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O Estado é o foco de tal corrente, sendo este sujeito das relações internacionais, indo de
encontro com o interesse da nação, como a manutenção do poder, instrumento que garante
sua sobrevivência nas relações internacionais, e internamente na manutenção de suas
instituições. Para a sobrevivência internacional, uma tática comum é a cooperação, assim
como também produz equilíbrio do poder em escala internacional. A ética quanto ao Estado
dentro do realismo é mínimo, já que a busca pela sobrevivência pode-se ser usado como
argumento para não obedecer acordos ou regras de ética e moralidade, descrevendo assim
um egoísmo excessivo e a própria conservação ou busca por interesses pessoais em
decadência da cooperação possível com outros Estados.
Dentre as correntes no realismo, podemos observar a de Hans Morgenthau, tendo alguns dos
princípios que direcionam a sua forma de lidar com outros Estados, ou seja a política externa.
Ele vê na própria natureza humana um referencial para política, assim Estados assim como
pessoas possuem interesses, dentre eles o poder, que é usado como meio para assim servir os
interesses da nação, e assim como a intenção principal de seres vivos, a própria conservação é
objetivo central.
Na corrente de John Herz, houve a adição, têm com Mortenthau mesmo conceito geral, sendo
que ele admitia o valor da ética e moral nas relações internacionais, e também trazendo o
problema da segurança para discussão, como a corrida armamentista, como o caso da Guerra
Fria, e muitos acontecimentos atuais, quando um Estado adquire e investe em poder
armamentista, e isso gera regionalmente e mundialmente uma reação idêntica por risco de
ameaça gerado, assim o risco mundial de perigo gera tal reforço em segurança.