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Barco

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Embarcação.

Pequenos barcos de pesca na Dinamarca.

Barco é um artefato construído por um ser humano, capaz de flutuar e se deslocar sobre
a água que envolve vários princípios da física e da geometria bem antes de Arquimedes
os antigos compreendiam a importância da relação entre o peso e deslocamento, as
transformações de energia e cedo perceberam a utilidade da física aplicada nesse tipo de
transporte.

Toda construção feita de madeira, ferro, aço, fibra de vidro, alumínio ou da combinação
desses e de outros materiais, com uma forma especial, servindo para transportar, pela
água, pessoas ou coisas é sinônimo de embarcação e designada de vários modos em
diversas culturas. Adaptado a vários tipos de propulsão, cedo na história se percebeu
que este meio de locomoção oferecia muitas vantagens.
Índice

 1 História
 2 Barcos notáveis
o 2.1 Naufrágios e resgates
 3 Tipos de barcos
o 3.1 Barcos tradicionais portugueses
 4 Tipos de propulsão
 5 Referências
 6 Bibliografia
 7 Ligações externas

História

Um barco em uma pintura, túmulo egípcio cerca de 1450 aC

Babur cruzando o rio Son; fólio de um manuscrito ilustrado de "Babur-Nama", Mughal,


Akbar Período 1598 aC

Desde os tempos mais remotos, os barcos têm sido usados para transporte de curta
distância.1 Evidências circunstanciais, como um primitivo acampamento da Austrália de
mais de 40 mil anos, e descobertas em Creta datadas de 130 mil anos2 sugerem que
barcos têm sido usado desde a Antiguidade. Considera-se3 que os primeiros barcos
tenham sido as canoas de tronco. Os mais antigos barcos descobertos por
escavações arqueológicas são canoas de tronco de 7.000-10.000 anos atrás. O mais
antigo barco recuperado no mundo é a canoa de Pesse, uma canoa de tronco escavado
de Pinus sylvestris, construída entre 8200 e 7600 a.C. Esta canoa está exibida no museu
Drents, na cidade holandesa de Assen. Muitas outras canoas de tronco antigas têm sido
descobertas. Um barco feito de junco de 7 000 anos foi encontrado no Kuwait.10
1
Entre 4000 e 3000 a.C., já eram utilizados na Suméria ancient Egypt11 e no Oceano
Índico.1 12

Os barcos representaram um importante papel no comércio entre as civilizações do vale


do Indo e da Mesopotâmia.13 Foram encontradas evidências de variados modelos de
barcos em vários pontos do vale do Indo.14 15
O uru, um grande barco de madeira feito
em Beypore, uma vila ao sul de Calcutá, no sudoeste da Índia, foi usado por árabes e
gregos desde tempos antigos, como navios comerciais. Este gigantesco navio de
madeira foi construído usando teca, sem qualquer ferro ou diagrama, e tem capacidade
de transporte de 400 toneladas.

Os registros dos historiadores Heródoto, Caio Plínio Segundo, e Estrabão sugerem o uso
de barcos em comércio e viagens.16

Barcos notáveis

Alguns barcos se tornaram famosos por um evento especial ou por suas características.
Pode-se categorizar alguns tipos de barcos que são particularmente conhecidos: os
relacionados a naufrágios e resgates; os navios com dimensões ou especificações
excepcionais; aqueles associados a uma descoberta humana ou a um recorde; e também
os barcos relacionados com um lenda ou uma estória.
Naufrágios e resgates

Desenho do naufrágio do RMS Titanic, por Willy Stöwer.

Todos os anos, acontecem dezenas de naufrágios,17 mas os mais notáveis são aqueles
que causam catástrofe ambiental ou humana. O maior desastre marítimo da história foi o
naufrágio do Wilhelm Gustloff que matou mais de 9 mil pessoas em 1945, no fim da
Segunda Guerra Mundial. Depois dele, segue o naufrágio do Cap Arcona, com cerca de
8 mil mortos. Em tempos de paz, o maior desastre foi o do Titanic, em 1912, que
vitimou mais de 1500 pessoas, e foi amplamente divulgado por ser um navio
supostamente "inafundável". A Imperatriz da Irlanda afundou em maio de 1914 em St.
Lawrence, causando a morte de 1.012 pessoas, tornando-se o segundo maior desastre
marítimo. No entanto, as tragédias de Joola em 2002 (cerca de 2000 vítimas) e Doña
Paz em 1987 (1565 vítimas oficialmente, ou 4 mil extra-oficialmente) teriam sido
piores.

Entre os naufrágios notáveis, também se pode citar o do Lancastria, que em 1940


causou pelo menos 5.200 mortos, o Blanche-Nef, em 1120, que carregava o herdeiro do
trono da Inglaterra, o Medusa, que inspirou o famoso quadro Vasa, que afundou na
inauguração, em 1628, por sobrecarga no convés. Outros naufrágios podem não ter
causado uma enorme catástrofe humana, mas trouxeram mudanças significativas na
regulamentação do transporte: além do Titanic, que provocou a introdução do código
Solas, há o Herald of Free Enterprise (portas estanques nos Supercargueiro Ro-Ro), o
Amoco Cadiz (contrato de resgate), o MV Derbyshire (estrutura de navios graneleiros)
e o Exxon Valdez (casco duplo para petroleiros).
O Blue Marlin carregando o USS Cole

Derramamentos de óleo causados pelo naufrágio de um navio petroleiro podem causar


graves danos ambientais. O maior derramamento de petróleo de um navio foi o do
Atlantic Empress, que em 1979 lançou 287 mil toneladas de petróleo no mar. No
entanto, os piores desastres são aqueles que ocorrem perto da costa, como o Amoco
Cadiz e o Erika, na França, o Exxon Valdez nos Estados Unidos, o Prestige na Espanha
ou o Torrey Canyon, na Inglaterra. Os navios-tanque químicos também representam um
grande risco para o ambiente como o Ievoli Sun, em 2004. Há também os submarinos
movidos a energia nuclear, que representam risco de contaminação, como o Koursk K-
141 ou o Komsomolets.

Embarcações usadas por equipas de resgate também podem impressionar pelos recursos
empregados: barcos de salvamento muitas vezes atraem a admiração do público, assim
como os rebocadores de alto-mar ou de salvamento, como os franceses Bourbon Abeille
e Flandre Abeille ou o semi-submersível Blue Marlin.

Tipos de barcos

Barco de turismo, rio Tietê em Barra Bonita.


 Balsa
 Barco a vapor
 Barco de pesca
 Barco de transporte passageiros, turismo e outros
 Canoa
 Iate
 Insuflável
 Navio
 Veleiro
 Aerobarco

Navio, nau e nave designam, em geral, embarcações de porte maior que 20m ou 65 pés.

Há, também, botes, chalanas, dingues, infláveis, etc que, apesar de também pertencerem
a família das embarcações, são embarcações miúdas, quase sempre a serviço das
maiores e que não tem mais do que 5m (15 pés) e obedecem a sua regulamentação
própria e mais simples.

Barcos tradicionais portugueses

Barco ancorado nos arredores de Alcobaça, Bahia.

Organizados por Norte, Centro, Sul e Ilhas

 Alvarenga
 Baleeira da Câmara de Lobos
 Baleeira do Pico
 Barca da Ericeira
 Barca da Pesca do Alto
 Barco da Pesca do Carapau
 Barco da Pescada
 Barco de Avintes
 Barco de Ílhavo
 Barco de Riba-Tejo
 Barco de Sesimbra
 Barco Moliceiro
 Barco Rabelo
 Barco Valboeiro
 Barquinho do Rio Minho
 Bateira da Figueira da Foz
 Bateira do Rio Voga
 Batel do Alto
 Batel do Tejo
 Bote Cacilheiro
 Bote da Arte da Tarantanha
 Bote do Pinho
 Caíque de Traquete
 Caíque do Algarve
 Traineira
 Cangueiro
 Canoa Caçadeira
 Canoa Cacilheira
 Canoa da Picada
 Canoa do Espinel
 Culé
 Enviada da Arte da Chávega
 Enviado do Atum
 Falua com Vela à Latina
 Falua
 Fragata
 Galeão (Nazaré)
 Lancha da Sardinha
 Lancha do Alto
 Lancha Poveira
 Maceira
 Mercantel
 Moliceiro
 Muleta de Arrasto
 Muleta do Seixal
 Praieira
 Rasca de Pesca
 Traineira de Peniche
 Varino

Tipos de propulsão

Para se fazer mover uma embarcação pode-se utilizar os remos, as velas, o motor - que
18
pode estar instalado fora da embarcação e é denominado de fora de bordo ou dentro
19
do barco, os inboard . Com a aparecimento das mota de água (Jet ski) um novo
sistema foi inventado, o jacto propulsor.

Referências

1. ↑ a b c Denemark 2000, page 208


2. ↑ Plakias Survey Finds Mesolithic and Palaeolithic Artifacts on Crete.
www.ascsa.edu.gr. Página visitada em 28 de outubro de 2011.
3. ↑ McGrail 2001, pp. 11
4. ↑ VAN DER HEIDE, G.D.. Scheepsarcheologie in Nederland (Archeology of Ships
in the Netherlands).. Naarden (HOL): [s.n.], 1974.
5. ↑ Worlds oldest boat. Página visitada em 14 de março de 2010[ligação inativa].
6. ↑ Oldest Boat Unearthed.
7. ↑ McGrail 2001, pp. 431
8. ↑ Africa's Oldest Known Boat. wysinger.homestead.com. Página visitada em 17
de agosto de 2008.
9. ↑ 8,000-year-old dug out canoe on show in Italy (em inglês). Stone Pages
Archeo News. Página visitada em 17 de agosto de 2008.
10. ↑ LAWLER, Andrew. (7 de junho de 2002). "Report of Oldest Boat Hints at Early
Trade Routes". Science 296 (5574): 1791–1792. AAAS.
DOI:10.1126/science.296.5574.1791. PMID 12052936. Página visitada em 5 de
maio de 2008.
11. ↑ McGrail 2001, pp. 17
12. ↑ McGrail 2001, pp. 17-18
13. ↑ McGrail 2001, pp. 251
14. ↑ McGrail 2001
15. ↑ Beypore History - The Dhows of Beypore. Maddy -
http://www.blogger.com/profile/18163804773843409980.
16. ↑ McGrail 2001, pp. 50-51
17. ↑ JOSEPH, N. Gores. Marine Salvage. [S.l.]: Newton Abbot, 1972. ISBN
071535454x
18. ↑ Motor fora de bordo (em inglês) - Abril 2012
19. ↑ Inboard Engine (em inglês) - Abril 2012

 BARROS, Geraldo Luiz Miranda de. Navegar é fácil. Editora Catau.

Bibliografia

 MCGRAIL. Boats of the World. Oxford: Oxford University Press, 2001. ISBN 0-
19-814468-7
Navio
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Nota: Para outros significados, veja Navio (desambiguação).

MS Freedom of the Seas, o segundo maior navio de passageiros do mundo

O Queen Mary 2, o quarto maior navio de passageiros do mundo

Um navio é uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um


navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes
salva-vidas, botes ou lanchas. Geralmente, a lei local e orgãos de regulamentação irão
definir o tamanho ou o número de mastros que um barco deverá ter para ser elevado à
categoria de navio. Os submarinos não são referidos como "barcos", exceto os
submarinos nucleares, classificados como navios. As empresas sul-coreanas Hyundai,
Samsung e Daewoo são as principais construtoras de navios.
Outra definição para 'Navio' é qualquer embarcação que transporte carga com objectivo
comercial. Os navios de passageiros transportam 'supercarga' (outra designação para
passageiros e pessoas que não trabalham a bordo). Barcos de pesca nunca são
considerados 'navios', embora também transportem botes salva-vidas e carga (a pesca do
dia). Os Ferries de pequena dimensão também não são considerados 'navios', no entanto
a maioria dos ferries em serviço no mundo são navios de passageiros, com capacidade
para transportarem também veículos.

A Náutica refere-se aos navios e às práticas de navegação.

Índice

 1 História
o 1.1 Pré-História e Antiguidade
 2 Tipos de navio em uso
 3 Tipos de navios históricos
 4 Classificação dos navios
 5 Terminologia
 6 Terminologia náutica
 7 Propulsão
 8 Bibliografia
 9 Ver também
 10 Ligações externas
História

Pré-História e Antiguidade

A jangada é considerada um dos projetos mais simples de embarcação.

A história dos barcos vive paralelamente às histórias de aventuras dos seres humanos.
Os primeiros barcos conhecidos datam do Período Neolítico, à cerca de 10.000 anos
atrás. Estes barcos primitivos possuíam funções limitadas: eles conseguiam mover-se
sobre a água, conquanto, limitavam-se a isso. Inicialmente foram utilizados para caça e
pesca. O barco mais antigo descoberto pelos arqueólogos até então, é uma canoa. Foram
construídas com os troncos de árvores coníferas, utilizando Ferramentas de Pedra.

Por volta do século 30 a.C, no Antigo Egito, já se conhecia como montar cascos de
1
embarcações com tábuas de madeira. Eles usavam presilhas de tecido para juntar as
tábuas, 1 Cyperus papyrus, folhas compridas, grama para unir e selar as costuras entre as
tábuas.1 2
Na Grécia Antiga historiadores e geógrafos Agatharchides tinham
documentado ship-faring como os primeiros do Antigo Egito: "Durante o período
próspero do Reino Antigo/Império Antigo", entre os séculos 30 a.C e 25 a.C, no Rio
Nilo rotas foram estabelecidas, e no Antigo Egito há registros que navios navegaram
3
pelo Mar Vermelho até ao país Mirra. Sneferu's antigos navios de madeira cedro
Louvor das Duas Terras é a primeira referência registrada (2613 BCE) para navios
referenciados por nome. 4

Na Ásia Oriental, na época da Dinastia Zhou, foram desenvolvidas tecnologias nas


embarcações como o leme montado na popa, e da Dinastia Han, foi encontrada uma
frota de navios bem conservada, que fora empregada no campo militar. Tecnologia
naval avançada foi encontrada no período medieval, onde tais embarcações já possuíam
compartimentos estanques para armazenamento de água. Durante o século 15 na
Dinastia Ming, uma das maiores e mais poderosas frotas do mundo foi montada para as
viagens de diplomacia e projeções do poder de zheng He. Em algumas partes a Coreia,
no século 15, foi encontrado o primeiro barco que utilizou-se de ferro. Foi o Navio
Tartaruga, este foi desenvolvido com laminados de ferro.

Por volta de 2000 a.C, a Civilização Minoica em Creta tinham evoluído nos exercícios
5
de um controle efetivo da área naval, na parte leste do Mediterrâneo. Sabe-se que a
antiga Núbia/Axum negociava com a Índia, e há evidências que navios do Nordeste da
Africa podem ter navegado na região frontal e externa entre a Índia/Sri Lanka, fazendo
6
comércio com a Núbia e talvez até com os Persas, Himyar e com a Roma Antiga. O
Império Aksumite foi conhecido pela Antiga Grécia por disporem de portos para os
7
navios Gregos e Iêmen. Em outra parte Nordeste da África, o Périplo do Mar da
Eritreia relatam que Pessoas da Somália, atráves dos portos do norte como o Zeila e
Berbera, estavam negociando incenso e outros itens com habitantes da Península
Árabica bem antes da chegada de Islão, com também com o então Império Romano
controlado pelo Egito. 8

Mosaico Romano trireme de Cartago, Museu do Bardo, Tunis.

As Pessoas Suaíli tinham diversos extensos portos comerciais em pontos da costa da


África Oriental Medieval e o Grande Zimbabwe tinha grande contato comercial com a
África Central, e provavelmente importavam bens trazendo para África atráves da
margem comercial do Sudeste Africano Quíloa, atualmente chamada de Tanzânia 9

É sabido pelos historiadores que no auge do Império Mali foi construído uma grande
frota pelo Imperador Mansa Musa no século 13 e início do século 14. 10 Fontes arábicas
descrevem que alguns consideram ser os visitantes do Novo Mundo pela frota de Mali
em 1311. 11
Na mesma época, pessoas que viveram próximas a Kongens Lyngby na Dinamarca
inventaram o casco segregado, o que permitiu um aumento gradual das embarcações.
Logo os barcos passaram a serem desenvolvidos com quilha, semelhante aos barcos
atuais de madeira Embarcações de Recreio.

Os primeiros navegadores começaram a usar peles de animais ou tecidos para


fabricarem as velas. Fixaram na parte superior do barco um mastro, e assim foi possível
a fabricação de embarcações maiores. Essa invenção permitiu ao homem ampliar a
exploração, reconhecendo, por exemplo, o termo Oceania, cerca de 3000 anos atrás.

O Antigo Egito já estava construíndo veleiros perfeitamente. Um exemplo notável de


sua habilidade de construção foi o Navio Khufu, um navio de 143 pés de comprimento,
enterrada ao pé da Grande Pirâmide de Gizé, por volta de 2500 a.C. e achada intacta em
1954. De acordo com Heródoto, os Egípcios fizeram a primeira circum-navegação em
torno da África por volta de 600 a.C.

Os Fenícios e a Grécia Antiga gradualmente dominaram a navegação marítima a bordo


dos trirremes, explorando e colonizando o Mediterrâneo com suas embarcações. Por
volta de 340 a.C, o navegador grego Píteas de Massalia aventurou-se da Grécia para
Europa Ocidental e Inglaterra. 12 No decorrer do século 2 a.C, a Roma Antiga começou
a destruir Cartago e subjugar os reinos Helenismo do leste do Mediterrâneo, alcançando
o completo domínio do mar interno, que eles chamaram de "Mar Nostrum". A monção,
sistema de vento do Oceano Índico foi o primeiramente navegado pelo navegador Grego
Eudoxo de Cyzicus em 118 aC. 13 Com 300 navios gregos navegando anualmente entre
o Império Romano e a Índia, o comércio anual pode ter atingido 300,000 toneladas. 14

A Batalha de Lepanto, 1571, batalha naval entre as forças aliadas Cristã e a Marinha
Otomana.
Antes da introdução da bússola, a navegação espacial foi o principal método para a
navegação marítima. Na china, as primeiras versões da bussola magnética estavam
15
sendo desenvolvidas e usadas na navegação entre 1040 e 1117. A verdadeira
navegação bússola, usando uma agulha de giro em uma caixa seca, foi inventada na
Europa mais tarde, em 1300. 16 17

Tipos de navio em uso

Navio de Cruzeiro em Seattle, EUA

 Navio de carga
 Navio para carga pesada
 Navio de cruzeiro
 Navio hidrográfico
 Navio porta-contentores
 Navio de vela

O veleiro Amerigo Vespucci, navio escola da Marinha Italiana


 Panamax
 Gaseiros
 Aframax
 Suezmax
 Petroleiro
 Porta-aviões
 Porta-helicópteros
 Quebra-gelo
 Rebocador

 Supercargueiro "Ro-Ro"
 Supertanque
 Superpetroleiro
 Super-porta-aviões
 Transatlântico

Tipos de navios históricos

Réplica de caravela portuguesa (foto da Marinha do Brasil)

 Aviso
 Balandro
 Barco carvoeiro
 Birremo
 Birlinn
 Brigue
 Bergantim
 Canhoneira
 Caravela
 Carraca
 Chalupa
 Clipper
 Coca
 Drakkar
 Dreadnought
 Galé
 Couraçado
 Cruzador
 Galeão
 Galeote
 Goleta
 Nau
 Monitor Encouraçado
 Knarr
 Pentecognter
 Pentarremo
 Quinquarremo
 Barco a vapor
 Navio de linha
 Torpedeiro
 Trirremo
 Xaveco

Classificação dos navios

Oficialmente os navios são classificados pelas sociedades classificadoras, tais como a


Lloyd's Register ou o Bureau Veritas, que emitem os certificados de conformidade que
garantem às seguradoras e autoridades portuárias que o navio se encontra dentro dos
padrões exigidos para o tipo de navegação, carga a transportar e a tripulação é
qualificada. Os navios que não estão dentro destes padrões, que na sua maioria navegam
com bandeiras de conveniência são designados substandard.
Paralelamente é também frequente classificar os navios pelo tipo de carga que
transportam; como exemplo temos os graneleiros (que transportam cargas a granel
como cereais ou minério), os petroleiros (que transportam petróleo), os porta-
contentores, etc.

Outra forma de classificar os navios, hoje menos usada, era pelo tipo de navegação que
faziam; assim temos os navios de cabotagem e os de longo curso.

A principal classificação dos navios é a seguinte: trasportadores de passageiros,


cargueiros, exploradores e patrulhadores.

Terminologia

Os navios podem-se agrupar constituindo frotas, flotilhas, esquadras, esquadrilhas ou


esquadrões.

Os submarinos (particularmente os U-Boot alemães nos anos 40) podem operar em


grupos, chamando-se alcateias (termo derivado de "alcateias de lobos").
Terminologia náutica

Ver artigo principal: Terminologia náutica

Esquema de um navio civil moderno:


1. Proa;
2. Bulbo;
3. Âncora;
4. Casco;
5. Hélice;
6. Popa;
7. Chaminé;
8. Ponte;
9. Convés.

Os navios, em particular os navios de vela, envolvem um rico e variado vocabulário,


repleto de termos técnicos. Muitos deles ligam-se a discussões mais alargadas do jargão
náutico.

 Proa - A frente do navio. Comparar com vante. Também conhecido em senso de


direção como sendo o rumo momentâneo em que se encontra o navio,
geralmente em graus, em relação ao norte.
 Popa - a traseira do navio. Comparar com ré.
 Estibordo - O lado do navio que está à direita quando o observador olha para a
proa.
 Boreste - Termo utilizado no Brasil em substituição de Estibordo.
 Bombordo - O lado do navio que está à esquerda quando olhando para proa.
(Um método mnemônico para distinguir um do outro é que a esquerda possui o
mesmo número de letras de bombordo e estibordo se refere ao leste.)
 Âncora ou Ferro - Instrumento metálico pesado utilizado para fixar
temporáriamente a embarcação em local desejado.
 Ponte de comando - o centro de comando da navegação.
 Passadiço - Termo usado no Brasil em vez de Ponte de Comando.
 Superstrutura - Qualquer estrutura acima do convés da embarcação, contendo,
geralmente, a ponte e alojamentos.
 Cabine - Um quarto fechado num deque.
 Deques - Os "pisos" e diferentes pavimentos do navio. Em alguns navios novos
são chamados de "ponte(s)".
 Casco - A estrutura de flutuação que suporta o navio.
 Mastro - um poste concebido para a suspensão das velas.

Propulsão

Até à aplicação do motor a vapor, no século XIX, os navios moviam-se através da força
do vento nas velas.

Antes da mecanização os navios mercantes sempre usaram velas, mas à medida que a
guerra naval tornou-se dependente da aproximação dos navios para a abordagem e
invasão ou da luta corpo a corpo, as galeras passaram a dominar os conflitos navais
devido a sua manobrabilidade e velocidade. Os navios gregos que lutaram na Guerra do
Peloponeso usaram triremos, do mesmo modo que haviam feito os Romanos na Batalha
de Actium. A partir do século XVI, o grande número de canhões tornaram a
manobrabilidade uma característica secundária comparado ao peso; o que levou a total
predominância de navios de guerra a vela.

O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio


comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont")
creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o
PS Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente
durante o século XIX. Os principais desenvolvimentos foram o condensador, o que
reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que
obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao bem mais
potente propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no
desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a
primeira demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto
facilitou o desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta
velocidade na primeira metade do século XX. O motor a diesel marítimo foi introduzido
por volta de 1912.

Bibliografia

 Atlas dos Oceanos, Anita Ganeri, ISBN 927-26-1041-4

1. ↑ a b c Ward, Cheryl. "World's Oldest Planked Boats," in Archaeology (Volume


54, Number 3, May/June 2001). Archaeological Institute of America.
Archaeology.org
2. ↑ Os primeiros barcos Egípcios conhecidos datam de terceiro milénio a.C. e
foram encontrados em Abidos, em 1991. Estes foram construídos com tábuas,
unidas por cordas, que passam por encaixes talhados na madeira. Barcos
semelhantes datam de 2600 a.C e foram achados em 1954 e 1987 nas covas da
Grande Piramide de Quéops em Gizé. Em 1894, barcos Egípcios compostos de
tábuas unidas por encaixes e cavilhas (pino de madeira) foram encontrados em
Dahshur. Veja: ABC.se
3. ↑ Agatharchides, in Wilfred Harvey Schoff (Secretary of the Commercial
Museum of Philadelphia) with a foreword by W. P. Wilson, Sc. Director, The
Philadelphia Museums. Periplus of the Erythraean Sea: Travel and Trade in the
Indian Ocean by a Merchant of the First Century, Translated from the Greek
and Annotated (1912). New York, New York: Longmans, Green, and Co., pages
50 (for attribution) and 57 (for quote).
4. ↑ Anzovin, item 5393, page 385 Reference to a ship with a name appears in an
inscription of 2613 BCE that recounts the shipbuilding achievements of the
fourth-dynasty Egyptian pharaoh Sneferu. He was recorded as the builder of a
cedarwood vessel called "Praise of the Two Lands."
5. ↑ "Minoan civilization". Encyclopædia Britannica.
6. ↑ Aksum An African Civilization of Late Antiquity by Stuart Munro-Hay
7. ↑ "Aksum by MSN Encarta".. Encarta.msn.com. Consultado em 2009-04-21.
8. ↑ Cultures and Customs of Somalia. [S.l.]: Books.google.com, 2001. ISBN
9780313313332 Página visitada em 2009-04-21.
9. ↑ HALL, Martin; Silliman, Stephen W.. In: Martin. Historical Archaeology.
[S.l.]: Books.google.com, 2006. ISBN 9781405107518 Página visitada em 2009-04-
21.
10. ↑ Texancultures.utsa.edu
11. ↑ Joan Baxter (13 December 2000). Africa's 'greatest explorer'. BBC News.
Página visitada em 2008-02-12.
12. ↑ Chisholm, 1911:703.
13. ↑ Greatest emporium in the world, CSI, UNESCO.
14. ↑ "The Origins of Globalization", Ivey Business Journal.
15. ↑ Li Shu-hua, “Origine de la Boussole 11. Aimant et Boussole,” Isis, Vol. 45,
No. 2. (Jul., 1954), p.181
16. ↑ Frederic C. Lane, “The Economic Meaning of the Invention of the Compass,”
The American Historical Review, Vol. 68, No. 3. (Apr., 1963), p.615ff.
17. ↑ Chisholm, 1911:284.

Ver também

O Commons possui multimídias sobre Navio

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Navio

 Lista de navios
 Indústria naval

 Para uma lista de prefixos utilizados nos nomes dos navios (HMS, USS, etc)
consulte prefixos dos navios.

Ligações externas

 De passageiros e navios de carga, com tripulação.


 [1] - Transportes XXI - classificação mais abrangente, quanto tipo, dos navios
modernos
 [2] - informações sobre navios de cruzeiro
 [3] - Navios de Guerra Brasileiros

Veleiro
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Um grande veleiro a todo o pano


Um veleiro ligeiro - Laser

Um veleiro é uma embarcação propelida por um velame, conjunto de velas de tecido de


corte e cálculo apropriado, apoiado em um ou mais mastros e controlados por um
conjunto de cabos chamado cordoalha, todo esse sistema costuma denominar-se
armadoria.

Possui também um patilhão e um leme apropriado segundo sua armadoria, que impedem
à deriva e forçam o conjunto avante em sua derrota naval.

Índice

 1 Técnica
 2 História
 3 Tipo de veleiros
o 3.1 Tipo latino
o 3.2 Tipo redondo
o 3.3 Outros tipos
 4 Designação
 5 Ver também
 6 Referências
 7 Ligações externas
Técnica

O veleiro é propelido pela sustentação dinâmica que o vento produz entre as duas faces
da vela, como na asa de um avião. Adicionado ao trabalho da quilha, devidamente
calculada segundo sua armadoria, que evita a deriva, faz a embarcação obedecer ao
comando de seu comandante. É por isso que consegue navegar quase contra o vento (até
45 graus) e não apenas com vento a favor, e a navegação é mais produtiva no vento de
través que no de popa.

História

De invenção que se perde no tempo. Há notícias das primeiras embarcações a vela nas
redondezas do Mar Mediterrâneo, com gregos e depois os romanos utilizando barcos
que aproveitavam mais o vento a favor, com velas ainda não desenvolvidas. A vela
chamada latina, com um corte quase em forma de triangulo e manobrável, foi utilizada
em barcos pesqueiros ao fim da idade média, pelos genoveses em seu comércio com
Bizâncio, passando pelos Vikings, que aperfeiçoaram o sistema de quilha e vela,
utilizando-se tanto da forma de vela quadrada como de vela em forma de triangulo,
utilizado-as de conformidade com o mar enfrentado, e finalmente com os navegadores
ibéricos, que realizaram os grandes descobrimentos em suas caravelas.

Com seu apogeu no início do século XIX, quando os grandes clippers eram os reis dos
mares, foram superados como meio de transporte pelo barco a vapor, mas sobreviveram
como barco de lazer e esporte.

Os veleiros mais velozes são os multicascos, também conhecidos como catamarãs.

Existiram vários tipos de veleiros, maiores como os Clippers e Cutters, ou mais lentos
mas mais armados, como por exemplo o Victoria, navio almirante de Nelson.
Tipo de veleiros

Classificados segundo o numero majoritário do tipo de vela que utilizam como é o caso
da Barca 1 .

Ver artigo principal: Tipos de velas (náutica)

Tipo latino

Assim chamados porque usam a vela latina, triangular

Chalupa

Cúter

Iole ou Yaw

Ketch

Tipo redondo

Assim chamados porque usam a vela redonda ou quadrada

Barca

Brigue

Galera

Outros tipos

 Lugre
 Clipper
 Patacho
 Escuna
 Palhabote
 Iate
 Bergantim

Designação

Não há uma distinção oficial entre os pequenos veleiros, mas de uma maneira geral o
chamado veleiro ligeiro ou barco à/a vela é aquele que possui um patilhão em madeira
ou plástico que se pode levantar como no 420, Dingue , Laser, etc.

Aqueles já equipados de cabine, com acomodações interiores, com patilhão em aço e


um comprimento máximo - Length Over All (LOA) - a partir dos 6 m (20 ft) de
comprimento, são mais conhecidos como barcos de cruzeiro/de oceano ou cabinado e
para os ainda maiores, iates.

Ver também

 Barco
 Iate
 Vela
 Navio
 Clipper
 Terminologia_náutica
Referências

1. ↑ & Arquivo ANGE - Outubro 2011

Ligações externas

Arma de fogo
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Revólver: exemplo de uma arma de fogo, que utiliza a energia de um propelente para o
disparo.

Uma arma de fogo é um artefato que lança um ou muitos projéteis , geralmente sólidos,
em alta velocidade através da queima de um propelente confinado. Este processo de
queima subsonica é tecnicamente conhecido como deflagração, em oposição a
combustão supersônica conhecida como detonação. Em armas de fogo mais antigas, o
propulsor era tipicamente a pólvora negra ou a cordite, mas armas de fogo modernas
usam a pólvora sem fumaça ou outros propelentes. A maioria das armas de fogo mais
modernas (com a notável exceção das armas de alma lisa) tem canos estriados (ranhuras
internas) para dar giro ao projétil visando dar melhor estabilidade ao vôo do mesmo.1 É
imprescindível para o funcionamento letal da arma de fogo também a munição.1 O tiro
esportivo é praticado com armas de fogo e é uma modalidade olímpica.
Índice

 1 História
 2 Princípio de funcionamento
o 2.1 Partes de uma arma de fogo
o 2.2 Tipos de projéteis
 3 Tipos de armas de fogo
 4 Fabricantes de armas de fogo
 5 Notas
 6 Referências
 7 Ver também
 8 Ligações externas

História

Uma falange de carregamento de cabaça-de-fogo, um dos diversos tipos de lança de


fogo descarrega bolinhas de chumbo em uma explosão de pólvora, uma ilustração do
tratado Huolongjing do século XIV.

Começando por volta de 700 dC, cientistas e os inventores na China antiga


desenvolveram diferentes graduações de pólvora e inovaram diferentes tipos de armas
de fogo incluindo lanças de fogo de alma lisa de um único tiro, armas de canos
múltiplos, foguetes de artilharia de lançamento múltiplo e o primeiro canhão no mundo
feito de bronze modelado.
A mais antiga representação de uma arma de fogo é uma escultura de uma caverna em
Sichuan, na China. A escultura data do século XII e é de uma figura carregando um
vaso em forma de uma bombarda com chamas e um bala de canhão saindo dela.2 A
arma mais antiga, feita de bronze, foi datada de 1288, porque foi descoberta em um sítio
do atual distrito de Acheng, Heilongjiang, China, onde os Yuan Shi registraram que
batalhas foram travadas naquela época.3

Os europeus, árabes e coreanos, todos obtiveram armas de fogo no século XIV.Nota 2 Os


turcos, iranianos e os indianos, todos tinham armas de fogo o mais tardar no século XV,
em cada caso, direta ou indiretamente dos europeus. Os japoneses não as adquiriram até
o ano de 1500, quando as adquiriram dos portugueses.

No período da renascença foram introduzidas as primeiras armas de fogo para


combatentes individuais.4 Surgem armas como o arcabuz, o bacamarte e o canhão de
mão. No período pré-Napoleónico e na época das guerras Napoleónicas surgem o
mosquete e a espingarda de pederneira.4

O desenvolvimento concernente as armas de fogo foi acelerado durante os anos 1800 e


1900. O carregamento pela culatra tornou-se mais ou menos um padrão universal para o
recarregamento da maioria das armas de fogo de mão e continua a sê-lo com algumas
notáveis exceções (como os morteiros). Em vez de recarregar os cartuchos individuais
nas armas, cartuchos com várias munições foram adotados - esses proporcionavam um
rápido recarregamento. Mecanismos de disparo automáticos e semi-automáticos
significavam que um único soldado podia disparar muitas balas por minuto do que
podia uma arma de fogo antiga no decorrer de uma batalha.

Na Guerra Mexicano-Americana (1846-1848), ambos os exércitos, americano e


mexicano usavam mosquetes de alma lisa.5 Na Guerra da Secessão (1861-1865), foram
usados concomitantemente o mosquete, de carregamento pela boca, o rifle e a carabina,
de carregamento pela culatra.6 O Exército da União dispunha de mais rifles e carabinas,
ao passo que o Exército Confederado dispunha de mais mosquetes durante o conflito, o
que dava uma vantagem ao primeiro nas batalhas campais. No mesmo período, na
Guerra do Paraguai (1864-1870), uma espingarda muito usada pelo Exército Brasileiro
foi o Rifle Minié7 mas muitas tropas ainda usavam a espingarda de pederneira.7
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), todos os países incorporaram o mecanismo
de ação de ferrolho aos seus rifles.8 O rifle modelo 98 alemão é um exemplo deste tipo
de arma. Os canhões dispunham de munição especializada, com cápsulas de alta
explosão, tipo shrapnel, de gás e incendiárias.8 Mas a grande vedete deste conflito foi a
metralhadora.9 As pistolas de mão, como a Luger, se destacaram no conflito,
principalmente na guerra de trincheiras.10

Na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), houve um grande desenvolvimento das


armas de fogo. A submetralhadora, que já estava presente nos arsenais do mundo desde
a década de 1930, tornou-se um equipamento muito utilizado.9 Entre os modelos mais
populares citam-se as MP40 Schmeisser, Sten, Thompson, a finlandesa Suomi KP/-31 e
a russa PPSh-41.

Ao partir do fim da segunda guerra, o fuzil de assalto transformou radicalmente o poder


de fogo dos soldados de infantaria,11 Polímeros e ligas na construção de armas de fogo
tornaram, progressivamente, os armamentos mais leves e portanto mais fáceis de ser
transportados.11 A munição mudou ao longo dos séculos a partir de projéteis em forma
de uma simples bola de metal que sacudia o cano da arma a cartuchos fabricados com
altos padrões de tolerância. Especialmente no século passado, uma atenção especial foi
dedicada a precisão e a mira para fazer das armas de fogo no geral muito mais precisas
do que nunca. A precisão dos canhões foi melhorada significantemente com o advento
da revolução digital e eletrônica.12 Mais do que qualquer fator, porém, as armas de fogo
têm proliferado devido ao advento da produção em massa - permitindo que os
fabricantes de armas possam produzir grandes quantidades de armamento com um
padrão consistente.

Dito isto, o princípio básico por trás operação das armas de fogo permanece inalterado
até hoje. A espingarda de vários séculos atrás, ainda é semelhante em princípio a um
rifle de assalto moderno - usando a expansão dos gases para propelir projéteis a longas
distâncias - embora de forma menos precisa e rápida.
Princípio de funcionamento

Partes de uma arma de fogo

Um carregador para pistolas 9 milímetros.

São partes de uma arma de fogo:

 Cano ou tubo
 Câmara de expansão dos gases
 Culatra
 Sistema de disparo ou percussão
 Sistema de segurança
 Sistema de mira
 Cabo ou dispositivo de ancoragem
 Municiador ou carregador
 Tipo de ação

Tipos de projéteis

Os primeiros projéteis utilizados eram bolas inertes de ferro fundido ou de pedra. Então,
para as armas de menor calibre eram utilizados no tiro (pequenos pedaços de ferro ou
chumbo). São atualmente utilizados projéteis encapsulados em uma jaqueta contendo
tanto a parte útil (o projétil), quanto a propulsão (explosão mistura) e um gatilho inicia-
lo. Uma arma é compartimentada para munições definidas estritamente quanto a forma
e as dimensões (calibre, tamanho e morfologia, mas também o seu soquete) e o tipo de
fogo. Uma munição pode estar disponível em versões diferentes, incluindo cargas e
projéteis diferentes.

O conteúdo da parte útil pode variar muito dependendo do tipo de uso da arma:

Projéteis.

 metralha,
 bala apontou ponta. A ponta pode ser do tipo ogival, canto-vivo, semi canto-
vivo, ogival de ponta plana, cone truncado, semi-ogival e de ponta oca.
 bola redonda.
 bala jaqueta, encamisada.
 carga explosiva.
 carga moldada.
 carga química.
 carga biológica.
Tipos de armas de fogo

Pistola 45 no momento do disparo, ejetando a cápsula.

As armas de fogo, podem ser divididas em armas de artilharia, se a operação envolve


vários homens e a arma é dirigida não a um único adversário, como canhões e obuseiros
e armas de fogo portáteis como pistolas, fuzis, submetralhadoras e metralhadoras onde
as armas podem ser usadas e tomadas individualmente. Por definição, deve ser de um
tamanho inferior a 20 mm, e pesar menos de 20 kg e ter balas de fogo inertes.

Abaixo estão listados os diversos tipos de armas de fogo usados pelos exércitos, tanto
atuais quanto antigos:

Diversas armas de fogo com silenciadores.

 Arcabuz
 Bacamarte
 Bazuca
 Caçadeira
 Canhão
 Carabina
 Espingarda automática
 Espingarda
 Fuzil de assalto
 Garrucha
 Metralhadora
 Mosquete
 Obuseiro
 Pistola
 Pistola-metralhadora/Submetralhadora
 Revólver
 Revólver pimenteiro
 Rifle

Fabricantes de armas de fogo

Rifle AK-47.

 Beretta, Itália
 Boito, Brasil
 Browning, EUA
 CBC, Brasil
 Colt, EUA
 Fabrique Nationale de Herstal, Bélgica
 Glock, Áustria
 Heckler & Koch, Alemanha
 Imbel, Brasil
 INDEP, Portugal
 IMI , Israel
 IZH, URSS/Rússia
 Llama, Espanha
 Mauser, Alemanha
 Remington, EUA
 Rossi, Brasil
 Ruger, EUA
 Sharps, EUA
 Smith & Wesson, EUA
 Forjas Taurus, Brasil
 Urko, Brasil
 IWI, Israel
 Walther, Alemanha
 Winchester Repeating Arms Company, EUA
 WD, Brasil

Notas

1. ↑ Na maioria dos casos, a pólvora


2. ↑ Citação "Os europeus certamente tinha armas de fogo até o primeira metade
dos anos 1300. Os árabes obtiveram armas de fogo nos anos 1300 também, e os
turcos, iranianos e indianos, todos eles, as receberam, o mais tardar nos anos
1400, em cada caso, direta ou indiretamente dos europeus. Os coreanos
adotaram as armas de fogo dos chineses nos anos 1300, mas os japoneses não as
adquiriram até o ano de 1500, e então, dos portugueses, em vez de dos
chineses." em Chase, Kenneth. Firearms: A Global History to 1700.
Cambridge: Cambridge University Press, 2003. p. 1. ISBN 0-52182274-2
Referências

1. ↑ a b Abril coleções (organizador). Armas Portáteis: 1870-1950. São


Paulo: Abril, 2010. 174 p. p. 9-11. ISBN 978-85-7971-151-0
2. ↑ Chase, Kenneth. Firearms: A Global History to 1700. Cambridge: Cambridge
University Press, 2003. p. 31-32. ISBN 0-52182274-2
3. ↑ Needham, Joseph. Science & Civilisation in China. Cambridge: Cambridge
University Press, 1986. p. 293–294. vol. 7 The Gunpowder Epic. ISBN 0-
52130358-3
4. ↑ a b Dunnigan, James F.. Wargames Handbook, Third Edition: How to Play
and Design Commercial and Professional Wargames (em inglês). 3ª ed. San
Jose: Writers Club Press, 2000. 417 p. p. 1277-141. ISBN 0-595-15546-4
5. ↑ Berg, Richard; Balkoski, Joe. (julho/agosto 1981). "Veracruz - U.S. invasion
of Mexico 1847" (em inglês). Strategy & Tactics (63): 16-17. New York:
Simulations Publications. ISSN 0049-2310.
6. ↑ Davis, William C. Brothers in Arms: The Lives and Experiences of the Men
who Fought the Civil War - In their Own Words (em inglês). Nova
Iorque: Salamander Books, 2000. 144 p. p. 36. ISBN 0-8317-0768-2
7. ↑ a b Duarte, Paulo de Queiroz. Os Voluntários da Pátria na Guerra do
Paraguai. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1981. Capítulo: IV -
O Armamento da Infantaria, 280 p. p. 161-174. vol. I. CDD 981.04
8. ↑ a b Banks, Arthur. A Military Atlas of the First World War. South
Yorkshire: Pen & Sword Books, 2001. p. 219-234. ISBN 0-85052-791-0
9. ↑ a b Weeks, John. Armas de Infantaria. Rio de Janeiro: Renes, 1974. p. 36-71.
10. ↑ Willmott, H. P. World War I. London: Dorling Kindersley, 2008. p. 28. ISBN
978-1-4053-2986-6
11. ↑ a b Abril coleções (organizador). Armas Portáteis: Pós-1950. São
Paulo: Abril, 2010. 174 p. p. 9-22. ISBN 978-85-7971-152-7
12. ↑ Abril coleções (organizador). Artilharia: Pós-1945. São Paulo: Abril,
2010. 174 p. p. 14. ISBN 978-85-7971-150-3
Ver também

 Referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições


(Brasil)

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