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Introdução ................................................................................................................... 2
Cronograma ................................................................................................................ 9
Referências ................................................................................................................. 9
Introdução
O íncio
Existem indícios que apontam para o uso do cacau por povos pré-colombianos no
século V.
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acreditaram que ele seria um enviado dos deuses. Por isso conseguiu estreitar
relações com membros da elite Asteca rapidamente.
Córtes foi recebido em Tenochtitlan por Montezuma II, com todas as honrarias de
um deus. Lá o espanhol teve acesso à bebida derivada do cacau pela primeira vez.
(Porro, 1997).
O contato dos espanhóis com a cultura recém descoberta possibilitou que a bebida
de cacau se tornasse consumida habitualmente pelos exploradores no Novo Mundo
e posteriormente alcançou a Europa através da Espanha.
Os nativos mesoamericanos consumiam uma bebida feita com água fria e o pó das
amêndoas de cacau torradas e moídas. Essa bebida possuía um sabor amargo e
uma capa de espuma que era a parte mais apreciada pelos astecas.
Uma possível origem do nome ‘chocolate’ é apontada por Porro como neologismo
espanhol resultante da junção do termo maya, chocol (quente) e do asteca, alt
(água).
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Do novo ao velho mundo
Somente no século XIX que o chocolate ganhou o formato de tablete sólido, como
se apresenta até hoje. O formato foi resultado de aprimoramentos tecnológicos que
permitiram a separação da gordura e os sólidos da amêndoa de cacau. O primeiro
passo para atingir esse resultado foi a utilização da prensa, o que possibilitou
separar a gordura da amêndoa, o que gera a manteiga de cacau. Outro fato que
marcou uma nova etapa na fabricação do chocolate foi o desenvolvimento do leite
em pó, por Henri Nestlé, em 1967. A mistura do pó de cacau com o leite em pó deu
origem ao chocolate ao leite.
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No início do século XX o chocolate era um produto industrializado e sua expansão
foi rápida. A redução dos custos de duas das principais matérias primas, o cacau e o
açúcar, possibilitaram que o chocolate deixasse de ser uma iguaria restrita à elite.
O doce foi utilizado na Segunda Guerra Mundial como alimento das tropas norte
americanas, integrou a chamada ração D por ser nutritivo e estimular os sentidos
dos soldados.
Justificativa do tema
A pesquisa em questão tem como objetivo analisar o projeto gráfico das embalagens
dos tabletes de chocolate da Espírito Cacau, empresa situada na cidade de Vitória,
Espírito Santo, que produz tabletes de chocolate com utilização de porções varias de
massa de cacau em sua composição.
Essa passa a ser uma tendência global, onde os fabricantes direcionam a produção
para produtos diferenciados e com maior retorno contra um menor volume
negociado.
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Delimitação do tema
Objetivo geral
Objetivos específicos
Metodologia da pesquisa
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Figura 1. Caixa com tabletes da Espírito Cacau
Uma pesquisa exploratória, de acordo com Antônio Carlos Gil, se trata de aprimorar
idéias ou descobrir intuições, através, por exemplo, de levantamento bibliográfico.
Referencial Teórico
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cacau teve início por volta de 1500 a.C. pelos olmecas. Ainda segundo o autor, o
chocolate era consumido líquido e frio.
As sementes de cacau eram trituradas, pulverizadas e deixadas de molho.
Adicionava-se, então, pouca água, e o preparado era ventilado, filtrado, e
coado. Em seguida o líquido era entornado repetidamente de uma vasilha
para outra, para que se formasse uma camada de espuma. Todas as
bebidas feitas com chocolate, anteriormente ao descobrimento, eram
preparadas dessa maneira (Maxwell, 1999, p. 61).
Não podemos deixar de apontar a função protetora da embalagem. Ela permitirá que
o produto chegue ao destino sem perder suas principais características, evitando a
contaminação e prolongando a validade do produto.
No Espírito Santo temos como referência na fabricação a Chocolates Garoto S.A.,
que foi fundada em solo capixaba, na cidade de Vila Velha e se tornou uma das
maiores empresas do setor no país.
Referências
COE, Sophie D.; COE, Michael D. La verdadera história del chocolate. México: Fondo de
Cultura Económica, 1999.
<http:// www.espiritocacau.com.br/>
G1. Produção de chocolates no Brasil diminui quase 10%, diz associação. Disponível
em 15 jul 2015. <http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/07/producao-de-chocolates-no-
brasil-diminui-quase-10-diz-associacao.html>. Acesso: 29 nov. 2016.
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. edição - São Paulo: Atlas,
2002.
IBOPE INTELIGÊNCIA. Estudo mostra que Brasília é a cidade que mais consome
chocolates. Disponibilizado em 4 de abr. 2012. Disponível em:
<http://www.ibopeinteligencia.com/noticias-e-pesquisas/estudo-mostra-que-brasilia-e-a-
cidade-que-mais-consome-chocolates/>. Acesso em 08 out. 2016
KANTAR IBOPE MEDIA. Marcas de chocolate veicularam 9 mil comerciais no mês que
antecedeu a Páscoa. Disponível em: 31 mar 2016.
<https://www.kantaribopemedia.com/marcas-de-chocolate-veicularam-9-mil-comerciais-no-
mes-que-antecedeu-a-pascoa/>. Acesso em 3 nov. 2016.
MAXWELL, Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros: ensaios tropicais. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
PORRO, Antonio. Cacau e chocolate: dos hieroglifos à cozinha ocidentel. An. mus. paul.,
São Paulo, v. 5, n. 1, p. 279-284, 1997 .
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