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ESTADO DO PARANÁ

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Rua Dr. Cruz Machado, 205 – 3º e 4º Pavimentos
Fone: 42-3521-1200 e-mail: pmuva@uniaodavitoria.pr.gov.br
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à O DA VITÓ R
IA CNPJ 75.967.760/0001-71
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LEI Nº 4569, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2015.

FIXA NORMAS PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL NO


MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA, INSTITUI TAXAS
RELATIVAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL, ALTERA O
INCISO XVI, ARTIGO. 3º DA LEI MUNICIPAL Nº 4510 DE 16
DE JUNHO DE 2015, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE UNIÃO DA VITÓRIA, Estado do


Paraná, aprovou o PROJETO DE LEI N° 69/2015, e eu PEDRO IVO ILKIV,
Prefeito Municipal, sanciono a seguinte;

LEI:

Art. 1º Esta lei fixa normas para o LICENCIAMENTO


AMBIENTAL NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE UNIÃO DA VITÓRIA, institui
as respectivas taxas de licenciamento ambiental e altera o inciso XVI, do
artigo 3º, da Lei nº 4510 de 16 de junho de 2015 e demais disposições
aplicáveis.

Seção I – Disposições Gerais

Art. 2º Para os fins desta lei, consideram-se:


I – Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo
qual o órgão ambiental competente autoriza ou licencia a localização,
construção, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou
atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou utilizadoras
de recursos naturais, bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso;
II – Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de
controle ambiental, que deverão ser obedecidas pelo proprietário ou
empreendedor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, para
localizar, construir, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades
consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras ou utilizadoras de
recursos naturais, bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental;

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III – Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar de


planejamento do estabelecimento, empreendimento ou atividade, aprovando
sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos, condicionantes, restrições e medidas
de controle a serem atendidas nas próximas fases de sua implementação;
IV – Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do
estabelecimento, empreendimento ou atividade, de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual
constituem motivo determinante;
V – Licença de Operação (LO): autoriza a operação do
estabelecimento, empreendimento ou atividade, após a verificação do
efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas
de controle ambiental e condicionantes determinadas para a operação;
VI – Licença Simplificada (LS): aprova a localização e a
concepção do empreendimento, atividade ou obra de pequeno porte e/ou
que possua baixo potencial poluidor/degradador. Atesta a viabilidade
ambiental, estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos. Aprovam os planos, programas e/ou projetos, define as medidas
de controle ambiental e demais condicionantes determinadas pelo órgão
municipal competente.
VII – Autorização Ambiental: Aprova a localização e autoriza a
instalação, operação e/ou implementação de atividade que possa acarretar
alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de tempo, de caráter
temporário ou a execução de obras que não caracterizem instalações
permanentes, de acordo com as especificações constantes dos
requerimentos, cadastros, planos, programas e/ou projetos aprovados,
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes
determinadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
VIII – Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos
relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, construção,
instalação, ampliação, operação e funcionamento de estabelecimentos,
empreendimento ou atividades, apresentados como subsídio para a análise
da licença requerida, tais como:
a) Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA) e Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA), conforme definido em regulamento próprio e
termo de referência ou relatórios.
b) Plano de Controle Ambiental (PCA);
c) Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD);
d) Relatório Ambiental Preliminar (RAP);
e) Relatório Ambiental Simplificado (RÁS);
f) Relatório de Controle Ambiental (RCA);
g) Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental do
Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras (RADA);
h) Projeto de Monitoramento Ambiental (PMA);

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i) Estudo de Risco (ER);


j) Estudo de Passivo Ambiental (EPA);
k) Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);
l) Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS);
Parágrafo único. Poderão ser solicitados outros estudos,
planos ou relatórios que o órgão ambiental entender cabível.
IX – Impacto Ambiental: qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas e que,
direta ou indiretamente, afetem as atividades sociais e econômicas, a
saúde, a segurança ou o bem-estar da população, assim como os recursos
naturais, artificiais, culturais e do trabalho;
X – Impacto Ambiental Local: é todo e qualquer impacto
ambiental na área de influência direta da atividade ou empreendimento, que
afete diretamente, no todo ou em parte, exclusivamente, o território do
Município de União da Vitória;
XI – Termo de Referência (TR): roteiro apresentando o
conteúdo e tópicos mais importantes a serem tratados em determinado
estudo ambiental;
XII – Órgão Gestor: é o órgão executivo responsável pela
gestão, coordenação, controle e execução da política de meio ambiente no
Município de União da Vitória;
XIII – Empreendedor: pessoa física ou jurídica, de direito
público ou privado, responsável pela realização do empreendimento,
atividade ou obra sujeita a licenciamento ambiental;
XIV – Degradação ambiental: alteração adversa das
características do meio ambiente;
XV- Termo de Compromisso Ambiental (TCA): documento
firmado entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e as pessoas físicas
e/ou jurídicas que ao desenvolver atividade econômica gerou ou
supostamente provocará a degradação ambiental, permitindo que o
empreendimento possa promover as necessárias correções de suas
atividades, para o atendimento das exigências impostas pelo órgão
competente.
Art. 3º No que diz respeito ao licenciamento ambiental, são
ações administrativas do Município de União da Vitória, entre outras que
possam ser atribuídas:
I - exercer o controle e fiscalizar as atividades e
empreendimentos cuja atribuição para licenciar ou autorizar,
ambientalmente, for cometida ao Município;
II - observadas as atribuições dos demais entes federativos
previstas na lei, promover o licenciamento ambiental das atividades ou
empreendimentos:
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de
âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos

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Estadual e Municipal de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte,


potencial poluidor e natureza da atividade;
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo
Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);
III - observadas as atribuições dos demais entes federativos
previstas na Lei, aprovar:
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e
formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de
conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção
Ambiental (APAs); e
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e
formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados,
ambientalmente, pelo Município.

Seção II – Do Licenciamento Ambiental

Art. 4º Competem à Prefeitura do Município de União da Vitória


a fiscalização, a autorização e o licenciamento ambientais de
empreendimentos e atividades de impacto ambiental local, de que trata esta
Lei e seus regulamentos, e daquelas que lhe forem delegadas pelos demais
entes federativos, por instrumento legal ou convênio.
Art. 5º A localização, construção, instalação, ampliação e
operação de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais, bem como
as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ou impacto
ambiental local no âmbito do Município de União da Vitória, dependerão de
prévio licenciamento ambiental, a ser realizado pela Prefeitura do Município
de União da Vitória, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.
§ 1º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os
empreendimentos e atividades definidos no ANEXO da Resolução nº
88/2013 do Conselho Estadual do Meio Ambiente do Estado do Paraná –
CEMA, considerando suas atualizações e alterações, ou outra norma que
venha a substituí-la, na forma da Política Municipal de Meio Ambiente e
através da legislação e regulamentação do Licenciamento Ambiental do
Município, inclusive aqueles já previstos em Leis Estaduais e Federais,
concedidos através de convênio específico com o órgão licenciador.
§ 2º Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os
empreendimentos e atividades definidos no ANEXO I desta lei.
§ 3º A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá licenciar
outras atividades não previstas no ANEXO I desta lei, de impacto ambiental
local que se entender relevante, ou aquelas atividades dispensadas de
licenciamento ambiental pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP, ou que
não seja de atribuição de tal órgão, mediante critério e enquadramento a ser
regulamentado pelo Órgão Gestor Municipal ou pelo Conselho Municipal de
Meio Ambiente.

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§ 4º Caberá a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por ato


próprio, definir os critérios de exigibilidade, os estudos ambientais
necessários, o detalhamento e demais complementações necessárias,
levando em consideração as especificidades, os fatores culturais, os riscos
ambientais, o porte, o grau de impacto e outras características dos
estabelecimentos, empreendimentos ou atividades.
Art. 6º A licença ambiental para estabelecimentos,
empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente
causadoras de significativo impacto ou degradação ambiental, dependerá de
prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre
o meio ambiente (EPIA/RIMA).
§ 1º O responsável pelo empreendimento, estabelecimento ou
atividade dará publicidade aos instrumentos de gestão de que trata o caput
deste artigo, garantindo a realização de audiências públicas, de acordo com
a regulamentação.
§ 2º Serão definidos pela Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, o respectivo processo de licenciamento e as condicionantes
ambientais para as atividades ou empreendimentos considerados não
potencialmente causadores de significativo impacto ou degradação
ambiental.
§ 3º A dispensa de apresentação do estudo de impacto
ambiental e o respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente
(EPIA/RIMA) no processo de licenciamento ambiental, definido na forma do
parágrafo anterior, implica na apresentação de Plano de Controle Ambiental
– (PCA) ou outro estudo previsto, a ser elaborado pelo próprio requerente da
licença ou por profissional por aquele escolhido, na forma do regulamento.
Art. 7º O órgão competente expedirá as seguintes licenças e
autorizações:
I – Licença Ambiental Municipal Prévia (LMP);
II – Licença Ambiental Municipal de Instalação (LMI);
III – Licença Ambiental Municipal de Operação (LMO);
IV – Licença Ambiental Municipal Simplificada (LMS);
V – Autorização Ambiental Municipal (AAM).
§ 1° As licenças ambientais poderão ser expedidas, isoladas
ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do
estabelecimento, empreendimento ou atividade.
§ 2° A expedição das licenças e autorizações nas modalidades
mencionadas nos incisos IV e V deste artigo, quando cabível, dispensam a
exigência das demais licenças ambientais.
§ 3º No caso de se evidenciar, em função de alguma
especificidade, potencial poluidor relevante para atividade sujeita a
Autorização Ambiental ou Licença Simplificada, o órgão ambiental
competente poderá determinar, nesse caso, que o licenciamento ambiental
seja realizado mediante Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de
Operação.

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§ 4º Poderão ser dispensadas de licenciamento as atividade


de baixo impacto ambiental, conforme regulamento a ser estabelecido,
podendo e empreendedor requerer o documento de dispensa do
licenciamento ambiental.
Art. 8º O Poder Executivo, por meio da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente, editará ato regulamentar das etapas e procedimentos para
instrução e expedição da autorização ou do licenciamento ambiental, assim
como os documentos, projetos e estudos ambientais necessários para o
início do processo administrativo ambiental.
§ 1º Nos processos de licenciamento ambiental deverá
constar, obrigatoriamente, a certidão declarando o zoneamento do local,
quando for o caso, e a outorga para o uso da água, emitida pelo órgão
competente.
§ 2º O órgão competente poderá estabelecer prazos de análise
diferenciados para cada modalidade de licença, em função das
peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a
formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo
máximo de 6 (seis) meses, a contar do ato de protocolizar o requerimento
até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houve
EPIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze)
meses.
§ 3º A contagem do prazo previsto no parágrafo anterior deste
artigo poderá ser suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais,
solicitação de esclarecimentos, complementações e vistorias técnicas.
§ 4º Durante o procedimento de licenciamento ambiental,
poderá haver Audiência Pública, quando couber, de acordo com a
regulamentação pertinente.
§ 5º Os técnicos do órgão competente analisarão os
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, podendo, quando
necessário, solicitar esclarecimentos, outros estudos e informações.
§ 6º O processo administrativo de licenciamento será
arquivado, sem análise de mérito, quando o requerente, devidamente
notificado, deixar de prestar as informações, documentos e estudos
necessários ou não cumprir as determinações legais expedidas pelo órgão
competente no prazo estabelecido.
§ 7º O arquivamento, a que alude o parágrafo anterior, não
impedirá a apresentação de novo requerimento de licença, que deverá
obedecer aos procedimentos estabelecidos na forma deste artigo, mediante
novo pagamento dos custos e taxas cabíveis.
Art. 9º O órgão competente poderá definir, nas licenças
ambientais, determinadas condições, restrições, planos de monitoramento,
medidas de reparação e controle ambiental, medidas compensatórias e
mitigadoras a serem cumpridas e atendidas pelo requerente.

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Parágrafo único. A concessão ou renovação das licenças


ambientais ficam condicionadas ao cumprimento do disposto no caput deste
artigo.
Art. 10. O órgão competente poderá definir procedimentos
específicos para as licenças ambientais, observadas a natureza,
características e peculiaridades da atividade ou empreendimento e, ainda, a
compatibilização do processo de licenciamento, com as etapas de
planejamento, implantação e operação.
Art. 11. Os pedidos e recebimentos de licença ambiental, em
quaisquer de suas modalidades, bem como sua renovação, serão objeto de
publicação no Diário Oficial do Estado e em jornal local de circulação
periódica local, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da
data do pedido.
§ 1º A publicação de que trata o caput deste artigo deverá
seguir os critérios definidos na Resolução nº 6, de 24 de janeiro de 1986, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, ou do instrumento legal
que a vier substituir.
§ 2º É de responsabilidade do requerente do licenciamento a
promoção da publicação, de que trata o caput deste artigo, junto ao jornal de
circulação local e, em qualquer caso, as despesas correm às suas
expensas.
§ 3º Poderão ser dispensadas da publicação o pedido e o
recebimento das autorizações ambientais pelo empreendedor.
Art. 12. Além das taxas legalmente incidentes, correrão por
conta do proponente do projeto, se necessário, todas as despesas e custos
referentes à realização dos estudos ambientais, tais como: coleta e
aquisição de dados e informações, trabalhos e inspeções de campo,
análises de laboratório, estudos técnicos e científicos e acompanhamento e
monitoramento dos impactos, elaboração dos estudos e relatórios de
impacto ambientais (EPIA/RIMA) e fornecimento de, pelo menos, 2 (duas)
cópias impressas e 1 (uma) cópia em meio digital dos mesmos.
§ 1º Os estudos necessários ao processo de licenciamento
deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados.
§ 2º O empreendedor e os profissionais que subscrevem os
estudos, previstos no caput deste artigo, serão responsáveis pelas
informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e
penais.
Art. 13. O processo administrativo de licenciamento ambiental
encerrar-se-á com a emissão de parecer técnico conclusivo e, quando
couber, parecer jurídico, deferindo o requerimento, com a expedição do
respectivo ato de licenciamento, ou indeferindo o pedido.
Parágrafo único. As licenças ambientais, salvo as autorizações
ambientais e as licenças simplificadas, deverão ser analisadas e firmadas
por, no mínimo, 2 (dois) técnicos do quadro permanente do órgão
competente.

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Art. 14. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá


às seguintes etapas:
I – Definição pelo órgão ambiental competente, com a
participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos
ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento
correspondente à licença a ser requerida;
II – Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor,
acompanhado dos
documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes,
dando-se a devida publicidade;
III – Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do
SISNAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e
a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
IV – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo
órgão ambiental
competente, uma única vez, em decorrência da análise dos
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber,
podendo haver a reiteração da mesma solicitação, caso os esclarecimentos
e complementações não tenham sido satisfatórios;
V – Audiência pública, quando couber, de acordo com a
regulamentação pertinente;
VI – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo
órgão ambiental
competente, decorrentes de audiências públicas, quando
couber, podendo haver reiteração da solicitação, quando os esclarecimentos
e complementações não tenham sido satisfatórios;
VII – Emissão de parecer pelo Conselho Municipal de Meio
Ambiente ou outro órgão do SISNAMA, quando couber;
VIII – Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando
couber, parecer jurídico;
IX – Deferimento ou indeferimento do pedido de licença,
dando-se a devida publicidade.
Art. 15. O órgão municipal competente estabelecerá os prazos
de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo
documento, levando em consideração os seguintes aspectos:
I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no
mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos,
programas e projetos relativos ao estabelecimento, empreendimento ou
atividade, não sendo superior a 2 (dois) anos;
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá
ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de instalação do
empreendimento ou atividade, não sendo superior a 2 (dois) anos;

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III – O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá


considerar os planos de controle ambiental e será de, no máximo 4 (quatro)
anos.
IV – O prazo de validade da Licença Simplificada (LS) será de,
no máximo, 4 (quatro) anos;
V – Os prazos de validade das autorizações e certidões
ambientais variarão, em função de sua natureza e peculiaridade, não
podendo ser superior a 1 (um) ano.
§ 1º No caso de Autorização Ambiental, não cabe renovação.
§ 2º A Licença de Instalação (LI) poderá ter o prazo de
validade prorrogado, desde que não ultrapasse o prazo máximo
estabelecido no inciso II.
Art. 16. A renovação das licenças ambientais deverá ser
requerida com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, contados da
data da expiração de seu prazo de validade fixado na respectiva licença,
ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do
órgão municipal competente.
§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica à Licença
de Operação, que deverá ser requerida com antecedência mínima de 120
(cento e vinte) dias.
§ 2º Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma
atividade ou empreendimento, o órgão competente poderá, mediante
decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após
avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento, no
período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso
III do artigo anterior.
§ 3º A não renovação da Licença de Instalação (LI), Licença de
Operação (LO) e da Licença Simplificada (LS), na forma desta lei, seu
respectivo regulamento e de acordo com o estabelecido na própria licença,
torna o responsável pelo estabelecimento, empreendimento ou atividade,
passível das penalidades previstas na legislação ambiental vigente,
independente de notificação.
Art. 17. O órgão competente, mediante decisão fundamentada
em parecer técnico poderá modificar as condicionantes, as medidas de
controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença ambiental,
durante seu prazo de vigência, quando ocorrer:
I – Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou
normas legais;
II – Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a emissão da licença;
III – Desvirtuamento da licença, autorização, certidão e vistoria
ambiental;
IV – Superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

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Seção III – Das Taxas

Art. 18. Fica instituída a Taxa de Licenciamento Ambiental,


cujo fato gerador é o exercício do poder de polícia decorrente da emissão de
autorização ambiental, licença simplificada, licença prévia, de instalação e
de operação e respectivas renovações, para empreendimentos ou para o
exercício de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de
recursos naturais, no âmbito do Município e no interesse da proteção,
preservação e recuperação do meio ambiente.
§ 1º A base de cálculo da Taxa Ambiental é o custo do serviço
e o seu valor é apurado, mediante a aplicação das alíquotas próprias,
constantes no Anexo Único.
§ 2º A Taxa é devida por ocasião do requerimento, inclusive
por sua renovação, se cabível.
§ 3º São contribuintes da taxa a pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, responsável pelo pedido de licença ambiental, em
qualquer de suas modalidades.
Art. 19. Fica instituída a Taxa de Análise Ambiental, cujo fato
gerador é a prestação de serviços de análise e parecer sobre estudos de
impacto ambiental, tais como EPIA/RIMA,PRAD,PCA e outros decorrentes
do licenciamento de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de
recursos naturais, no âmbito do Município e no interesse da proteção,
preservação e recuperação do meio ambiente.
§ 1º A base de cálculo da taxa é o custo do serviço e o seu
valor é apurado, mediante a aplicação das alíquotas próprias, constantes no
ANEXO II.
§ 2º A Taxa é devida por ocasião do requerimento do
licenciamento e demais procedimentos a serem apurados pelo Órgão
Ambiental do Município.
§ 3º São contribuintes da taxa, a pessoa física ou jurídica,
pública ou privada, responsável pelo pedido de Licença Ambiental.
Art. 20. Os recursos oriundos das Taxas serão destinados á
Secretaria Municipal de Meio Ambiental - SEMMA, para o desenvolvimento
de sua capacidade técnica e operacional.
Art. 21. As taxas, objeto desta seção, serão calculadas de
acordo com a tabela contida no Anexo Único desta lei, sendo lançada com
base em enquadramento prévio declarado pelo requerente.
§ 1º Os critérios de cálculo das taxas variam, conforme o tipo
de licença e o porte do empreendimento e, conforme o caso, de acordo a
quantificação da atividade em unidades de medida ou utilização.
§ 2º Os parâmetros para definição do porte do
empreendimento e as demais taxas estão definidos no ANEXO II desta lei.
§ 3º Para a cobrança das taxas ambientais fica estabelecida a
Unidade Padrão Fiscal do Paraná - UPF/PR que estiver em exercício.

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§ 4º Caso, durante a análise dos documentos apresentados,


fique demonstrado que as informações para enquadramento, prestadas pelo
requerente, na forma do caput deste artigo, são falsas, será lançada de
ofício a diferença da Taxa Ambiental, para imediato recolhimento pelo
responsável pelo requerimento, e ainda a aplicação de multa no valor
correspondente a duas vezes o valor da taxa.
§ 5º O processo administrativo de licenciamento ficará
suspenso até o efetivo recolhimento da diferença de taxa apurada na forma
do parágrafo anterior.
Art. 22. As taxas deverão ser recolhidas previamente ao
pedido das licenças ou de sua renovação, sendo seu pagamento
pressuposto para análise dos projetos.
Parágrafo único. O prazo para recolhimento será o constante
no documento de arrecadação.
Art. 23. Aplica-se às taxas previstas na presente lei, no que
couber, a legislação tributária do Município de União da Vitória.
Art. 24. Estão isentas de cobrança da taxa ambiental todas as
pequenas propriedades, assim entendidas aquelas definidas no inciso I do
Art. 3º da Lei Federal nº 11.428/2006, observados os seguintes critérios:
I- Área rural igual ou menor que 50 (cinquenta) hectares;
II- Exploração mediante trabalho pessoal e de sua família,
admitida a ajuda eventual de terceiros;
III- Posses coletivas de terra, considerando-se a fração
individual não superior a 50,00 hectares;
IV – Renda bruta proveniente de atividades ou usos agrícolas,
pecuniários ou silviculturais ou do extrativismo rural em 80% (oitenta por
cento) no mínimo.
§ 1º A isenção prevista no “caput” deste artigo aplica-se a
todos os tipos de licenciamento ambiental, inclusive empreendimentos
agroindústrias de pequeno porte e empreendimentos habitacionais de cunho
social.
§ 2º Inclui-se na isenção, entre outras modalidades de
licenças, a licença prévia, licença de instalação, licença de operação,
autorização florestal e autorização ambiental.
§ 3º Os demais órgãos e entidades públicas estão sujeitos ao
pagamento da taxa ambiental prevista nessa lei.
§ 4º Para isenção da taxa na instrução do procedimento
administrativo de licenciamento, os interessados poderão solicitar
declaração de aptidão de posse emitida pela EMATER ou Sindicato Rural.

Seção IV – Disposições Finais e Transitórias

Art. 25. Os estabelecimentos, empreendimentos ou atividades,


licenciados ou não, que já se encontrarem em fase de implantação ou de
operação no Município de União da Vitória até 90 (noventa) dias contados

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da data de publicação desta lei, devem, no que couber, adequar-se ao


disposto na presente norma.
Art. 26. Sujeitam-se à autorização ambiental, definida nesta lei,
a supressão de vegetação ou replantio e o exercício de atividades
dependentes do ato regulatório, que tiverem início a partir da vigência da
presente norma.
Art. 27. Terão eficácia, no âmbito municipal, as licenças
concedidas pelo Órgão Estadual de Meio Ambiente, antes da data de
publicação desta lei, passando as atividades a submeterem-se ao
regulamento municipal, depois de expirado o prazo de validade das
mesmas, ou excedidos 2 (dois) anos da concessão da licença, o que ocorrer
primeiro.
Art. 28. O empreendedor licenciado fica obrigado a comunicar
o encerramento de sua atividade ao Órgão Gestor.
Art. 29. O descumprimento do disposto nesta lei torna os
responsáveis pelo estabelecimento, empreendimento ou atividade, passíveis
das penalidades previstas na legislação ambiental.
Art. 30. O Poder Executivo e o Conselho Municipal de Meio
Ambiente regulamentarão a presente lei no prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, considerando as atividades propostas de âmbito municipal, e aquelas
que forem delegadas pelos demais órgãos licenciadores.
Art. 31. Caberá ao Executivo baixar normas para criação de
conta específica para o recebimento da taxa, e implementação do serviço de
licenciamento ambiental, tendo em vista a sua qualidade, eficiência e
continuidade.
Art. 32. São consideradas partes integrantes desta Lei o
ANEXO I e II, e as disposições neles previstas.
Art. 33. O inciso XVI do artigo 3º da Lei Municipal nº 4510 de
16 de junho de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: “recebimento
de parte dos recursos da Taxa de Controle e Fiscalização cobrada pelo
IBAMA ou órgãos estaduais, ou repassadas pelo Fundo Estadual do Meio
Ambiente;”
Art. 34. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
União da Vitória, 24 de novembro de 2015.

PEDRO IVO ILKIV ERALDO ANTONIO DE CASTRO


Prefeito Municipal Secretário Municipal de Administração

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ANEXO I

1.1. Cascalheira Todos Baixo

1. Extração mineral 1.2. Extração de pedras


irregulares, de modo Todos Baixo
artesanal

Produção de
Até 100 matrizes Alto
leitões
2 . 1 .
C i c l o
Suinocultura Até 50 matrizes Alto
completo

2. Atividades Terminação Até 500 animais Alto


agropecuárias e
silviculturais 2.2. Empreendimento de
Até 10.000 m2 de área construída Médio
avicultura

2.3. Piscicultura- cultivo de Viveiros escavados cuja somatória de


peixes em águas superfície de lâmina d’água, seja inferior a
Baixo
continentais nos sistemas de 2,0 ha (Dois hectares) e produção anual de
açudes e viveiros de terra pescado inferior ao 5.000 kg/hectare/ano.

Até 2.000 m2 de área construída


3. Atividades 3.1. Empreendimento Alto/Médio/
- Até 8.000 Investimento total em UPF/PR
industriais industrial Baixo
- Até 50 empregados

4.1. Construção,
p a v i m e n t a ç ã o ,
recapeamento asfáltico e Todos Médio
micro drenagem urbana de
águas pluviais

4.2. Conservação,
4. Construção civil
manutenção e restauração Todos Médio
de estrada municipal

4.3. Terraplenagem Em
obras e atividades
Médio
específicas licenciadas pelo
município

5. Serviços de 5.1. Eletrificação rural Todos Médio


infraestrutura
5.2. Estrutura para a
captação superficial (rios e
minas) e subterrânea, como
Todos, exceto no aqüífero Karst Médio
também perfuração e
operação de poço tubular
raso

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5.3. Rede de distribuição,


adutora, reservatório e
Todos Baixo
elevatória de sistemas de
abastecimento de água

5.4. Coletor tronco e rede


Todos Médio
coletora de esgoto

5.5. Unidade de tratamento


simplificado das águas de
(apenas cloração + fluoretação) Baixo
captações superficiais e
subterrâneas

5.6. Estações Comercias


Emissoras de Campos
Eletromagnéticos, utilizadas Uso do espectro eletromagnético na faixa
para sistemas de de freqüência de 9kHz (nove quilohertz) a Médio
telecomunicações dos 300GHz (trezentos gigahertz).
serviços regulamentados
pela ANATEL

6.1. Serviço de coleta e


transporte, tratamento e Classes A, B e C (conforme Resolução
Médio
disposição final de resíduos CONAMA 307/2002)
6. Gestão de da construção civil
resíduos sólidos
6.2. Barracão para triagem
de resíduos urbanos Todos Médio
recicláveis

7. Comerciais e 7.1. Lavador de veículos Todos Médio


Serviços
7.2. Prestador de serviço de
controle fitossanitário e de Todos Médio
vetores e pragas urbanas

7.3. Transportadora de
cargas, exceto de resíduos
Todos Baixo
perigosos e produtos
perigosos

7.4. Oficina mecânica e


estabelecimento para
Todos Médio
manutenção e reparo de
veículo automotor

Até 50 000 m2 de área construída e/ou


7.5. Supermercado Médio
impermeabilizada

Até 100 000 m2 de área construída e/ou


7.6. Shopping center Médio
impermeabilizada

Todos, desde que localizados em área


7.7. Meios de hospedagem Médio
urbana consolidada

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7.8. Estabelecimento de
Todos Baixo
ensino público e privado

7.9. Comércio varejista de


gás liquefeito de petróleo Todos Alto
(GLP)

7.10. Gráfica Até 2.000 m2 de área construída Médio

7.11. Lavanderia Todos, exceto lavanderia industrial Médio

7.12. Postos de
Novos empreendimentos a partir da
Combustíveis e/ou Alto
publicação desta resolução
Retalhistas de Combustíveis

8. Serviços 8.1. Hospital Até 80 leitos Alto

médico, hospitalar, Com volume de geração de resíduos até 30


8.2. Empreendimentos de
laboratorial e litros/dia, exceto os que produzem resíduos Médio
serviços de saúde
veterinário quimioterápicos

9.1. Kartódromo,
9. Atividades autódromo, pista de
Todos até 10.000 m2 Médio
turísticas de lazer motocross, ciclovia, entre
outras

Todos, desde que localizados em área


10.1. Loteamentos; urbana ou de expansão urbana, assim Alto
definidas pelo Plano Diretor Municipal
1 0 .
10.2. Implantação de
Empreendimentos
conjuntos habitacionais
imobiliários
10.3. Parcelamento do solo
urbano para fins
habitacionais e comerciais

11. Atividade 11.1. Supressão de


florestal vegetação secundaria em
Todas em área urbana Alto
estágio inicial de
regeneração

11.2. Aproveitamento de
material lenhoso, para
exemplares secos, em pé Até 100 m3 e para as espécies ameaçadas
e/ou caídos naturalmente, de extinção volume de 15 m³ a cada 5 Alto
em áreas de ocorrência de (cinco) anos sem fins comerciais por imóvel
acidente natural em área
urbana

11.3. Corte de espécies


Somente para fins de edificações e árvores
florestais nativas isoladas
que ponham em risco a vida e o patrimônio Alto
em áreas urbanas
público ou privado
consolidadas

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11.4. Supressão de
vegetação secundaria em Para fins de
estágio inicial de construções/edificações/empreendimentos Alto
regeneração em áreas imobiliários em perímetros urbanos
urbanas

11.5. Corte de espécies Todos, exceto espécies ameaçadas de


nativas plantadas em imóvel extinção e integrantes de remanescentes Alto
urbano florestais

11.6. Supressão de espécies


florestais exóticas em área
de preservação permanente,
Todos os casos Médio
para substituição com
espécies florestais nativas,
através de Projeto Técnico

ANEXO II

I. TAXAS PARA EMISSÃO DE LICENÇA SIMPLIFICADA, PRÉVIA, DE


INSTALAÇÃO E DE OPERAÇÃO E RESPECTIVAS RENOVAÇÕES (EM
UPF, UNIDADE FISCAL DO PARANÁ). A FIXAÇÃO DE VALORES PARA
UPF SERÃO FEITAS DE ACORDO POR INSTRUÇÃO DA SEFA
(SECRETARIA DO ESTADO DA FAZENDA) OU OUTRA ESPÉCIE DE
REGULAMENTO.

PORTE DO EMPREENDIMENTO: PEQUENO MÉDIO G GRANDE EXCEPCIONAL


LICENÇA SIMPLIFICADA 3,0 - - - -
LICENÇA PRÉVIA 3,0 4,0 10,5 18,5
LICENÇA DE INSTALAÇÃO 3,0 4,0 10,5 18,5
LICENÇA DE OPERAÇÃO 5,0 7,5 12,5 24,5

II. TAXAS PARA EMISSÃO DE DISPENSA DE LICENÇA AMBIENTAL


MUNICIPAL (DLAM), AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL, CERTIDÕES E
OUTROS PROCEDIMENTOS (EM UPF).

DISPENSA DE LICENÇA AMBIENTAL 1,5


AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL 2,0
CERTIDÕES 0,50
PERMISSÕES 0,50
OUTORGAS 0,50

REGISTROS 0,50
ANUÊNCIAS 0,50
CONSULTAS DIVERSAS 0,50

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III. TAXA DE SERVIÇO PÚBLICO PARA ANÁLISES E VISTORIAS DE


PROJETOS,
EPIA/RIMA, ANÁLISE DE RISCO, DECLARAÇÕES DE IMPACTO
AMBIENTAL (EM UPF )

PORTE DO EMPREENDIMENTO: PEQUENO MÉDIO GRANDE EXCEPCIONAL

ESPÉCIES DE ESTUDOS AMBIENTAIS: - - - -


1)ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL
E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL 3,5 6,0 12,0 31,0
2) PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL 2,0 3,0 5,0 8,0
3) PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA
DEGRADADA 1,0 1,6 2,0 2,6
4) RELATÓRIO AMBIENTAL PRELIMINAR 1,0 1,6 2,0 2,6
5) RELATÓRIO SIMPLIFICADO 1,0 1,6 2,0 2,6
6) RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL 1,0 1,6 2,0 2,6
7) RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPE-
NHO AMBIENTAL DO SISTEMA DE CONTROLE
E DEMAIS MEDIDAS MITIGADORAS 1,6 2,0 2,6 3,0
8) PROJETO MONITORAMENTO AMBIENTAL 1,0 1,6 2,0 2,6
9) ESTUDO DE RISCO 1,0 1,6 2,0 2,6
10) ESTUDO PASSIVO AMBIENTAL 1,6 2,0 2,6 3,0
11) ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA 1,6 2,0 2,6 3,0
12) PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS 1,0 1,6 2,0 2,6

IV. PARÂMETROS PARA A CLASSIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO


SEGUNDO O PORTE.

PORTE DO PARÂMETROS (É NECESSÁRIA A CONFIRMAÇÃO DE


EMPREENDIMENTO APENAS
UM DOS ITENS PARA DETERMINAR O ENQUADRAMENTO)
ÁREA CONSTRUÍDA INVESTIMENTO NÚMERO DE
TOTAL (m²) TOTAL (R$) EMPREGOS
PEQUENO ATÉ 2.000 ATÉ 450.000 ATÉ 50
MÉDIO DE 2.000 À 10.000 DE 450.000 ATÉ DE 50 À 100
4.500.000
GRANDE DE 10.000 À 40.000 DE 4.500.000 ATÉ DE 100 À 1.000
45.000.000
EXCEPCIONAL ACIMA DE 40.000 ACIMA DE ACIMA DE 1.000
45.000.000

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V. INSPEÇÃO FLORESTAL COM QUALQUER FINALIDADE ÁREA DO


IMÓVEL (ha). E DISTÂNCIA (Km) ENTRE O IMÓVEL E A SEDE DA
SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE SEMMA.

DISTÂNCIA ÁREA DO
(Km) IMÓVEL(ha.)
0-20 21/50 51-100 101-200 201-500 500-100 +1000
COEFICIENTES SOBRE
A UPF/PR.
0-10 0,5 1,2 2,0 2,6 3,2 3,8 4,3
11-20 0,6 1,3 2,1 2,7 3,3 3,9 4,4
21-30 0,7 1,4 2,2 2,8 3,4 4,0 4,5
31-50 0,8 1,5 2,3 2,9 3,5 4,1 4,6
51-70 0,9 1,6 2,4 3,0 3,6 4,2 4,7
71-100 1,0 1,7 2,5 3,1 3,7 4,3 4,8
101-150 1,1 1,8 2,6 3,2 3,8 4,4 4,9
+ 150 1,2 1,9 2,7 3,3 3,9 4,5 5,0

VI. PARA ANÁLISES E VISTORIAS DE OUTROS ESTUDOS, PLANOS,


AVALIAÇÕES E RELATÓRIOS OS VALORES SERÃO DEFINIDOS
MEDIANTE A APLICAÇÃO DA SEGUINTE FÓRMULA:

FÓRMULA

Nº de UPF/PR = (A * B * C) + (D * A * E) onde:
A = Número de Técnicos Envolvidos.
B = Nº de horas/homem necessárias para a análise.
C = Valor em UPF/PR de parte do custo da hora/homem dos técnicos
convocados para análises, estipulado em 0,3 UPF/PR.
D = Valor das despesas com viagens, estipulados em 5 UPF/PR.
E = Nº de viagens necessárias.

União da Vitória, 24 de novembro de 2015.

PEDRO IVO ILKIV ERALDO ANTONIO DE CASTRO


Prefeito Municipal Secretário Municipal de Administração

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