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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CAMPUS SENADOR HELVÍDIO NUNES DE BARROS – CSHNB
CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO E CICLO DE VIDA II

ALEITAMENTO
MATERNO

Profª: Esp. Laene Verucci


lalaverucci@Hotmail.com
Definições:

◦Aleitamento materno exclusivo

◦Aleitamento materno predominante

◦Aleitamento materno

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002

Aleitamento Materno
Aleitamento materno exclusivo

◦ Somente leite materno e nenhum outro líquido ou


sólido, com exceção de gotas ou xaropes de
vitaminas, minerais e/ou medicamentos

Aleitamento materno predominante

◦ Lactente recebe, além do leite materno, água ou


bebidas à base de água, como sucos de frutas e chás

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002

Aleitamento Materno
Aleitamento materno

◦ A criança recebe leite materno, independente de estar


recebendo qualquer alimento ou líquido, incluindo
leite não-humano

MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002

Aleitamento Materno
Anatomia da mama

Aleitamento materno
GESTAÇÃO:
◦ Aumento no volume da mama
◦ Aumento e hiperpigmentação da aréola
◦ Proliferação dos ductos e lóbulos
◦ Desenvolvimento completo do sistema alveolar

Último trimestre da gestação: mama apta a produzir leite

Progesterona (placenta) inibe a ação da


prolactina (produção do leite)

Aleitamento materno
PARTO

EXPULSÃO DA
PLACENTA

↓PROGESTERONA E
ESTROGÊNIO

PROLACTINA ATUA

Aleitamento materno
Bebê suga Água migra do interstício
(mamilo e aréola inervados)

Produção do leite
para dentro do alvéolo
Medula espinhal
Neurônios no hipotálamo Síntese de nutrientes pela
inibem a secreção do PIF g. mamária; migração de
nutrientes do plasma.(p/
Prolactina no
dentro do alvéolo)
Produção do leite

sangue
Prolactina se liga a

Descida do leite*
receptores específicos nos Leite é expulso dos alvéolos
alvéolos para luz dos ductos lactíferos

Leite segue pelos ductos até


A lactose é secretada para o os poros lactíferos, onde o
interior do alvéolo RN recebe o LM
Aleitamento materno
* Descida do leite
Sucção do bebê

espinhal
Medula Leite é expulso dos alvéolos
para luz dos ductos lactíferos
Hipotálamo

Leite segue para os poros


Hipófise posterior: Ocitocina lactíferos, onde o RN recebe
o LM
sangue

Células Mioepiteliais dos


alvéolos: contração

Aleitamento materno
Aleitamento materno
Aleitamento materno
Colostro Maduro:
•5d Transição • 5 -15 d • 15 d
54Kcal/dia 70Kcal/dia

Maduro:
Transição: • 1 – 1º
700 a 900mL/dia
Colostro:
600 a semestre5
2 a 20mL/mamada
700ml/dia 600mL – 2º semestre
d
550mL-dia – 2º ano
Aleitamento materno
Apresenta-se de cor amarelada
COLOSTRO pela elevada concentração de β
caroteno, com aspecto
cremoso/viscoso, muito rico em
proteínas, vitaminas
hidrossolúveis e lipossolúveis,
gordura, sais minerais, lactose;

Favorece a multiplicação de
lactobacillus bifidus, que por
sua vez favorece o crescimento
da flora intestinal e facilita a
expulsão do mecônio.
COLOSTRO Responsável por preparar o
intestino para digerir e absorver
o leite maduro, impedindo a
absorção de proteínas não
digeridas (outros tipo de leite
antes de receber o colostro,
estes alimentos podem lesar o
intestino e causar alergias);

Elevada concentração de
imunoglobulina A secretória,
lactoferrina e grande
quantidade de linfócitos e
macrofágos.
Período visto como apojadura
Leite de Transição (descida do leite);

Concentração e volume sofrem


modificações até atingirem as
características do leite maduro;

As concentrações de
imunoglobulinas e vitaminas
lipossolúveis tornam-se
menores, ao passo que o aporte
calórico e as concentrações de
vit. Hidrossolúveis, lipídios e
lactose aumentam
 É o que se segue
ao de transição;
Leite
Maduro Tem volume e
composição
estáveis.
Grande conteúdo de proteínas,
Leite de gorduras, calorias, vitaminas
Prematuro lipossolúveis, lactoferrina e vitamina E
e A (proteção do epitélio respiratório),
porém é mais pobre em vitamina C e
lactose;

 As concentrações de lactoferrina,
lisozima, IgA (bloquear a aderência de
diversos agentes infecciosos às células
intestinais) e complemento são maiores
no colostro de mães de recém-nascidos
com idade gestacional menor do que 37
semanas.
Elemento mais abundante,
Água sendo suficiente para
necessidade da criança;

Regula a temperatura
corporal;

Meio de dissolução, suspensão


ou dispersão das proteínas,
compostos nitrogenados não
protéicos, CHO, minerais e
Vit. hidrossolúveis (C e
complexo B).
Aumenta com a
maturação do leite, de
acordo com a demanda
Energia
da criança;

Oferta suficiente para


adequação de
crescimento.
Proteínas
◦ Funções Nutritivas (peptídios, aa e N para cresc.)
◦ Funções não nutritivas:

TGI:
Fatores de crescimento: promovem maturação da
mucosa gastrointestinal, restringem a penetração de
substâncias antigênicas potencialmente lesivas e
demonstram ainda atividade anti-inflamatória.

Outros hormônios: citocinas, prostaglandinas,


somatostatina e muitos outros, que possuem funções
imunomoduladoras e antiinflamatórias
◦ Funções não nutritivas:

TGI:
Peptídios: os opióides e beta-casamorfinas regulam a
motilidade gastrointestinal; outros como peptídio
inibidor da gastrina, a bombesina, a colescistoquinina e a
neurotensina atuam sobre o crescimento, maturação e
regulação gastrointestinal.
 Lactose (70%, fornecendo 45 a 50% das Kcal
do LM);
C Glicose;
H Galactose;
O Oligossacarídeos complexos (fatores de
crescimento para bifidobactérias e inibidores
da adesão bacteriana às superfícies
epiteliais);
Glicoproteínas.
 Aumentam com o tempo;
 Triglicerídeos: 50% da energia;
“A maior parte  Ac. Graxos monoinsaturados de cadeia
da gordura longa: participam do processo de
láctea é formada
a partir dos mielinização;
lipídios  Ac. Graxos essenciais – linoleico e
circulantes
linolênico – desenvolvimento do sistema
derivados da
dieta e/ou nervoso e função retiniana;
depósitos  Colesterol: mielinização do SN, produção
maternos”
de ac. biliares e também da vit. D.
 O baixo conteúdo de ferro no LH é desejável
Quantidade
suficiente nos para permitir que a lactoferrina permaneça,
primeiros seis em sua maior parte, sob forma insaturada,
meses de vida
em lactentes mantendo suas propriedades bacteriostáticas;
nascidos a  A suplementação vitamínica materna só
termo de peso
normal, cujas aumenta a concentração láctea com oferta
mães insuficiente de tais substâncias;
apresentem
uma dieta  B12 x vegetarias estritas; B6 x contraceptivos
saudável orais; Vit. C e Ac. Fólico x pasteurização;
 Vit K (nascimento e com dois meses).
– No geral, independe do EN materno
– Exceção: conteúdo de vitaminas e minerais →ingestão
materna;

– Composição varia de uma mãe para outra, de um


período de lactação para outro e até mesmo durante as
horas do dia;

– Fatores que afetam a composição: idade materna,


paridade, saúde e classe social, bem como a idade
gestacional.
- Criança

- Mãe

- Sociedade
◦ São aqueles que podem preocupar a mãe e o
profissional de saúde, levam a suspeitar que o leite
materno não está em quantidade adequada, e podem
até significar que o bebê está recebendo pouco leite,
mas não se pode está seguro sobre isso e necessita-se
verificar se sinais confiáveis estão presentes.

Sinais não confiáveis de pouco leite


SINAIS NÃO CONFIÁVEIS DE POUCO LEITE

Bebê não satisfeito após a Evacuações pouco frequentes


mamada ou em pequena quantidade
Bebê chora muito Fezes duras e secas

Mamadas muito frequentes Fezes verdes

Mamadas muito longas Leite não sai quando a mãe


tenta ordenhar
Bebê se recusa a mamar A apojadura demora

Sensação de a mama está vazia A descida do leite demora

Sinais não confiáveis de pouco leite


Importante....

Os sinais não confiáveis de pouco leite devem ser


investigados pois podem ser sugestivos de causas
maternas de baixa produção de leite

Sinais não confiáveis de pouco leite


Sinais confiáveis de pouco leite

Ganho de peso Urina em pequena


insatisfatório: quantidade e
•Menos de 500g/mês nos concentrada:
6 primeiros meses •Menos de 6 vezes por dia,
•Peso inferior ao do amarela e com cheiro
nascimento após 2 forte
semanas de vida

Aleitamento materno
Causas maternas
Desnutrição grave Cansaço materno
Papel de vítima Cirurgia mamária prévia

Uso de pílula Estresse, dor


anticoncepcional
Uso de anti-histamínicos, Falta de confiança
diuréticos, anti-hipertensivos
Álcool Não querer amamentar
Fumo Rejeição ao bebê
Síndrome de Sheehan Retenção de restos
placentários
Hipotireoidismo
Como a Mãe Pode Aumentar a Produção de Leite

Entender como o leite é Manter o bebê próximo


produzido
Entender como o leite Repousar
“desce”
Extravasar sentimentos e Alimentar-se
emoções adequadamente

Desejar amamentar Ingerir quantidade


adequada de líquidos

Colocar o bebê no peito Massagear a mama


mais frequentemente
Importante....
- Aceite o que a mãe pensa e sente
- Reconheça e elogie o que a mãe e o
bebê estão fazendo certo
- Dê ajuda prática
- Dê pouca, mas relevante informação
- Use linguagem simples
- Dê uma ou mais sugestões, não
ordens.
 TRAUMAS MAMILARES

 INGURGITAMENTO

 MASTITE
TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO

O bebê deve ser amamentado numa posição que seja


confortável para ele e para a mãe, que não interfira com
a sua capacidade de abocanhar a mama, de retirar o
leite efetivamente, assim como de deglutir e respirar
livremente

A mãe deve estar relaxada e segurar o bebê


completamente voltado para si.
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR
 Posição sentada (forma tradicional): Na posição
sentada, o bebê está de frente para a mãe, de tal maneira
que seu abdômen está colocado próximo ao da mãe
(barriga com barriga). Quanto mais colados estiverem os
corpos, mais fácil para o bebê mamar.
 A cabeça do bebê deve estar
apoiada na altura do cotovelo da
mãe, mas livre para a movimentação, e o
bumbum em sua mão.
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR
 Posição sentada inversa (bola de futebol
americano): a posição sentada inversa consegue-se
colocando o corpo do bebê debaixo da axila materna, com
o ventre apoiado sobre as costelas da mãe (barriga-
costela).
 O corpo do bebê está apoiado pelo braço materno, e a
cabeça suspensa pela mão.
 Nesta posição, consegue-se que o bebê pegue uma boa
porção da aréola com a boca.
POSIÇÃO SENTADA INVERSA
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR

 Posição deitada: na posição deitada, a mãe e o


bebê estão frente a frente (barriga com barriga).
 A mãe oferece o peito do lado em que está
deitada.
 Esta posição e a sentada inversa são mais
apropriadas quando a mãe for submetida a uma
cesariana.
POSIÇÃO DEITADA
POSIÇÕES PARA AMAMENTAR
 Posição especial para gemelar: a maioria das
mulheres tem leite suficiente para alimentar
gêmeos.
 As dificuldades surgem porque é difícil cuidar de
duas crianças simultaneamente.
 Um modo de amamentar gêmeos ao mesmo tempo
é colocar as crianças com o corpo e pernas por
baixo dos braços da mãe.
AMAMENTAR GÊMEOS
Importante ...
Antes de dar o peito, é importante
esvaziar os seios lactíferos, pressionando a
aréola com o polegar e o indicador, para
facilitar a saída do leite e eliminar o
primeiro jato de leite, amolecendo o bico.
CONDIÇÃO ESPECIAL DE
AMAMENTAÇÃO
Sugar o peito, mesmo vazio, é quem determina
quase sempre a produção de mais leite.

Estratégia para o bebê sugar o peito vazio:


• Goteja-se leite com um conta-gotas na aréola, de tal forma que, ao
sugar a mama, o bebê receba algum leite, o que o estimula a
continuar sugando.
• Usar uma sonda para o leite chegar até a aréola: uma das
extremidades da sonda é adaptada uma seringa de 20 ml repleta
de leite, que pode ser fixada com esparadrapo na parte superior
do tórax ou na roupa da mãe.
• A outra extremidade da sonda é fixada no seio e sua ponta
colocada no mamilo.
OBRIGADA!!!
REFERÊNCIAS
ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E. M. A. Nutrição em obstetrícia e
pediatria. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CARVALHO, M. R.; TAVARES, L. A. M. Amamentação: bases científicas. 3. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

LANA, A. P. B. Aleitamento materno: como mantê-lo sempre abundante. 2. ed.


São Paulo: Atheneu, 2008.

ISSLER, H (coord.) O Aleitamento Materno no Contexto Atual. São Paulo: Savier,


2008.

VASCONCELOS, M. J. O. B. et al. Nutrição Clínica: Obstetrícia e Pediatria. Rio


de Janeiro: Medbook, 2011.

MELO, S. L. Amamentação: contínuo aprendizado. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo:


All Print Editora, 2010.
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12/10/2016 78

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