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Keynes versus expectativas racionais MARio Henrique: SiMtoNsen * 1 — Do Ieiloeiro ao maxmin Qual a diferenca fundamental entre a macroeconomia keynesiana ¢ a das expectativas racionais? A resposta depende do que se pretenda abrigar sob 0 rétulo “expectativas racionais”. Se a idéia € a de que os agentes econdmicos tentam usar da melhor forma possivel as informacées de que dispéem para prever o futuro, tanto os novos clissicos quanto os keyne- sianos se enquadram na mesma moldura de racionalidade. Isso no chega a ser surpresa, pois nenhum economista respeitivel ergueria uma teoria sobre a hipdtese de que os futurdlogos errem de propésito. A diferenca 6 que os novos clissicos, que registraram para sia marca “expectativas racionais", admitem que a cartomancia econémica seja bem mais facil do que imaginou Keynes ao escrever 0 Capitulo 12 da Teoria Geral. Para tanto, os novos clissicos reconrem a ues hipéteses: a) os agentes econdinicos conhecem um modelo quentitativo que, salvo a ocor- réncia de perturbugdes estocistieus, determina 9 comportamento das variveis endégenas em fungio das exdgenas; 6) todos os agentes eco ndmicos dispoem do mesmo conjunto de informagies, formando por isso ‘as mesmas expectativas quanto ao comportamento das varkiveis exdgenas; © c) com essas expectativas € com © modelo, os agentes econdmicos cchegam as suas previsdes quanto a0 comportamento das variiveis en dégenas, Por tris dessas tres hipéteses bi uma quarta, com a qual os noves clissicos contornam 0 grande problema de interdependéncia estraiégica levantado no Capitulo 12 da Teoria Geral, qual seja, as piruetas intelec- necessirias @ cada agente econmica para descobrir @ que os outros pensam: a de que cada agente acredite que tolos os demais formulem suas previsoes com base no mesmo modelo e nas mesmas projecies das varidveis exigenas. Iss0 no apenas pressupde que os agentes econdmicos formulem as suas previsdes com 0 socorro de um econometrista, mas que no haja divergéncias entre os ceonomerristas, quer ios de equagées de especificagio, quer em termos de projegdes das varidveis exdgenas. Nese porto, a suposigio de amplo acesso as informagées dispo- niveis envalve outra hipdtese implicita: a de que essas informacées sejam + Da Escola de PovGraduacio em Economia da Fu Jago Getulio. Vargas. Peg Pin Hon Rio de Jancho, 16) «La BT interpretadas exatamente da mesina mancira. Isto posto, a comunidude dos econometristas desempenha o papel de um leilocira waltasiano capa de homogencizar as expectativas de todos os agentes econdmicos, 0 fato de que a macroeconomia dos novos classicos depende fundamen talmente dessa hipdtese de ample credibilidade e de unanimidade de opinides na comunidade de econometrisias € um ponto que deve set lamente sublinhado. Tome-se, por exemplo, 0 problema da inflacao Wra. OS novos chissicos, a auto-regressividade da inflagdo resulta Koregresividade da expansio monetiria. Para os neokeyne sianos, a inflagio € um processo auto-regressivo, ainda que a expansio monetiria nao 0 seja. Temse ai um divisor de figuas entre os econome tristas, com muitos nomes respeitiveis em cada lado da cerca. Com que grupo esta a razio? A resposta depende do modelo escolhide pelos agentes econémicos para fundamentar as suas previsdes. Se todos preferirem 0 conselho dos noves clissicos, a inflacZo inercial poder acabar por milagre, dando ampla razio aos novos clissicos. Se todos preferirem o conselho dos neokeynesianos, os salirios se reajustario pela inflagio passada, ja que esta bitolard as expectativas inflacionarias, tornando @ inflagao um processo autoregressivo, independentemente do que acontesa com a politics mone- ‘aria. Uma possibilidade é que alguns agentes ccondmicos sigam os palpites dos inercialistas, outros os dos monetaristas, tornando a inflagio excessi vamente auto-regressiva para o gosto dos segundos ¢ insuficientemente realimentada conforme as previses dos primeiros Em suma, a hipdtese central dos novos clissicos ¢ a de que todos penser como cles. F provavel que Keynes, se ressuscitasse, desve boas gangalhadas com tanta falta de acuidade psicaldgica, De fato, a grande percepgo Keynesiana nto foi apenas visualizar 0 mercado como um jozo mio cooperative, o que ja estava implicito no equilibrio walrasiano, mas sim como um jogo no cooperative onde cada patticipante desconhece os pay-offs dos demais ¢, por isso, nio ha como assegurar a convergencia para um equilibria de Nash, Nese quadro, os participantes mais prudentes excolhem a estratégia do maxmin, enquanto 05 prolissionais do mercado financeira dedicamn-se a0 exercicio de adivinhar (0 que os outros pensim. Psicologia de massas € um problema inexistente na teoria das expectativas racionais, onde cada um extrapola para @ coletividade as suas proprias opinides, mas esti sempre presente na Teoria Geral, onde cada participante procura sintonizar as suas expectativas com as dos demais agentes econbmicos. Sob esse aspecto, a teoria keynesiana das expectativas € incrivelmente mais densa do que a dos novos clissicos. Onde ela exagera € a0 esquecer que, fora de um equilibrie de Nash, 0s agentes econdmicos tém motives de sobra para mudar de estratégia apelando para um coeteris paribus, Implicitamente, Keynes supde que os agentes econdmicos nao se afastem n, imaginando que os demais contra-ataquem, 0 1m jogo de soma zero com ponto de sel m2 esq. Plan. Econ. 16(2) ago. 1986 Curiosamente, a sintese do otimisme dos novos cléssicos com 0 pest ‘mismo Keynesiano é uma hipotese que a teoria das expectativas racion tentow sepultar: a das expectativas adaptativas, ainda que numa nova roupagem teérica, Fsta presume que os agentes econdmicos, desconhiecendo as lunges de reagio dos demais participantes do jogo, continuem se encastelanco nas estratégias de maxmin, mas que, a partir da evidéncia empirica, estreitem gradativamente as opgdes estratégicas dos demais parti- Cipantes, mum processo de taténnement que pode levar a um equilibrio de Nash. Nessa versio, 0 maior ou menor grau de inércia das expectativas depende da velocidade com a qual cada participante do jogo estreite o \po estratégico dos demais, Essa velocidade pode ser auimentada tanto por medias cle sabor heterodexo, como as politicas de renda, quanto por outras de gosto ortodoxo, como a maior previsibilidade da politica eco- némica, 2 — Inéreia versus flexibilidade salarial A semente das teorias inerciais de salinios e pregos encontrase nos Capi talos Ze 19 da Teoria Geral, onde Keynes explica a rigider dos salérios rnominais em épocas de desemprego pela resiséncia dos trabalhadores 20 corte dos seus salérios relativos: os empregacios de uma empresa qualquer 5 a a redugio de seus salirios nominais se tivessem a garantia de ios dos empregados de todas 38 outras empresas fossem cortados proporgio. O sistema de mercado nio tem como sincronizar as decisdes de tadas as cmpresas, 0 que far com que nenhuma delas queira Sex a primeira a cortar os saldrios dos seus empregados. Isto posto, por falta de quem puxe a fila, aumenta o desemprego sein que caiam os salirios nominais. Keynes supe explicitamente que a mobifidade da indo-de-obra entre as diferentes empresas © ocupagoes seja bastante redu- vida curto prazo, hipétese indispensivel pata dar sustentagio & sua teoria da rigider salarial. Com eieito, se o trabalho fose um insumo fungivel, qualquer empresa, em épocas de desemprego, teria como baixar seus cusios despedindo todos os seus empregados e contratando substivutos mais baratos. A suposi¢io keynesiana em questio provavelmente exagera as friegdes no mercado de trabalho, subestimando a pressio do exército indusural de reserva, mas é certamente mais realista do que a hipotese neoelissiea de auséneia de aurito © ratiocinio Keynesiano, tipico da teoria dos jogos situa a inde salvil como © elo’ de Naxh de um jogo nko cooperaivo, oma linia tenelnante t do dilema dow prioneion, O fato de que «Teoria Gerat nfo tenha consegukio ssc a reisencia so corte! dot taliion Felaivos a algun proceso de ovimizagao das decsGes Gov trabalhadoves Tao € srpren, pois tc dos jogos fot desenvolvida oto anos depot da andi Leyueiana Vale desenvolver um modelo aualiico que exabecga Keynes versus expectetieas racionais 288 ess anociaclo, misturando alguns conceitos bisicos da teoria dos jogos com a anilise de Azariadis dos contratos implicitos de trabalho. O motlelo, que serve para contrasiar as concepgdes Keynesianas com as dos novos lissicos, baseiase nas seguintes hipoteses 4) Numa economia fechada ha m setores produtivos, cada qual empre- ganclo um tipo de miode-obra especializada ¢ operando competitivamente de acorcio com a seguinte fungio de producio: Y= Nt @ eR. No modelo apresentado & preciso recomer a_uma hipétese bastante autificial para explicar a absoluta rigidez pominal dos salirios quando R permanece constante € quando as taxas de desemprego se situam acima Go seu nivel natural: a de que os sindicatos insistam na sua estimativa inicial para Pay eibora a evidéncia empirica vevele que o indice efetive de preqos F se mantém constante ¢ inferior 2 Pua Apesir de artificial, cesta hipstese de rigides de expectativas esta amplamente incorporada & Teoria Geral, endo, de fato, a base da tcoria da procura especulativa da roeda, em que os agentes econdmicos ficam sempre & espera de uma alta dla taxa de juros que nunca ocorre Mais plousive, na discussio acim, € admitir que os agentes econémicos diminwam a sua estimativa para Pay, sempre que verificarem que ela se situa sistematicamente acima do indice efetivo de precos P, Uma forma- lizagio possivel basciase na seguinte equagio Pons) = Poa (8) © que equivale, formalmente, & hipétese de expectativas adaptativas. Pelas fequagies (16) ¢ (18), a dindmica dos presos sert deverminada pela equacio de diferencas finitas Pe Pat ag) € que, portanto, desde que R se mantenha constante no tempo, o indice de pregos € 0s salirios convergirio para o equilibrio de Nash, em que Pa Re = 1. A anilise acima mostra que a hipétese de expectativas adaptativas & bem menos irracional do que prestimem os novos clissices, Todos os (eR) Keyes versus expectations sacioneis sor sindicatos sabem que a melhor estratégia € fixar os salitios nominais proporcionaimente 20 produto nominal R, de acordo com a formula (13). Aesdle que os demais sindicatos fagam © mesino. Apenas, na ausencia garantia de que os demais sindicatos agitdo da mesma forma, tratise de uma estratégia altamente imprudenmte, Sevia o aiesmo que os Estados Unidos estruirem seus arsenais nucleares a espera de que 2 Unio Sovietica fizesse 9 mesmo. Valem, no entanto, és resalvas, por tris de uma lei adaptativa de formagio de expect Iguma hipétese implicita quanto & conducto das, politicas monetd ¢ fiscal. No caso acima discutido, # presungio € a de «ue R se mantenha constante, Se o governo expandiwe permanentemente « produto nominal, 08 sindicatos teriam raxies de sobra pura admitir que Px, aumentisie 10 Longo do tempo, o que tornaria serm sentido equaeao” (8). Umma lel possivel para a determinagio de Pax seria agora: Pros (Pans) + Pon) a 20) evando, pela equagio (16), & dindmica dos pregos: Pe 2D s E bY Gd — bin eR, onde: p= nF, 3 Desde que © produto nominal se expandise a uma taxa constante In Ry/R,, = 1,0 indice de pregos converyiria para 0 equilibrio de Nash P, = eR, com a taxa de inflagio converyindo para r. A diferenca entve a lei de formagio de expectativas (18) € (20) € que a primeita leva A autoregressividade dos pregos, enquanto segunda conus & auto vegies sividade da taxa de inflagio, ow seja, 2 inflagio. inercial, Por tris da equagio (20) esté a hipdtese de que o governo nao acelere permanente mente a taxa de expansio de R, pois se iso acontecese os sindieatos teria raxdes para embutir um fator de sccleracio da inflagso nas suas estimativas para Pas Em sma, as leis de formacio adaptativa de expectativas sio apenas uma descrigio do processo de taldnnement pelo qul os agentes econdmicos eatreitam o campo conjeturavel das estrategias dos adversirios, num jozo em que, por nio conhecer o payoff desses adversition, cada participate escolhe a estratégia do maxmin, A validade dessis leis dependde dle que 6s participantes tenhiam raz6es suficientes para adotélas, 0 que depenide da moldura monetiria e fiseal imposta pelo governo, Uma segunda resalva € que a credibilidade da politica econdmica desempenha um papel fundamental para apressar a convergéncia para 0 cquilibrio de Nash, Essa conclusio, amplamente sublinhada pelos novos a8 esq. Plan. Econ. 16(2) ago. 1986 clissicos, explica-se em nosso modelo por uma outra rardo. Na teoria das expeciativas racionais, 0 desemprego € 0 resultado de o produto nominal R ser fixade abaixo do nivel esperado, Em nosso modelo, isto pode aconiecer ainda que R coincida com a sua esperanca condicional: baste que se trate de uma variével aleatéria com ampla dispersio, pois isso aumnentt Pina A terceira ressalva diz respcito ao fato de que as politicas de rendas poclem mudar as leis de formacio das expectativas apressando a localizacio lo equilibrio de Nash. Admitamos que © governo mantenha constante 0 prodtito nominal 2, mas que os salitios nominais estejam acima da posicio de pleno emprego. Isto pode estar ocorrendo niio porque os agentes eco \Smicos se comportem irracionalmente ou porque falte credibilidade ao governo, mas pura e simplesmente porque nenhum assalariado tem a garantia de que os demais baixario os seus sakirios para 0 equilibrio de Nash. Nese caso, um corte, por decreto, nos salizios nominais pode oferecer essa garantia ¢ levar imediatamente sistema econdmico para 0 equilibrie de Nash, Curiosamente, a anslise acima chega a uma conelusiio que provavel: mente horripilara os novos clissicos: a adocio de politicas de rendas pore ser indispensivel para que se verifiquem na pritica os models de expectativas racionais, Com efeito, o seu objetivo real nc é determinar © comportamento de cad a , mas o que cada agente imagina que serd 0 comportamento dos demais parceiros do jogo, resolvendo 0 problema de interdependéncia estratégica que os novos clissicos deixam 2 cargo do seu leiloeire-economet 3 — Profecias auto-realizavei © fato de que 0 comportamento de determinadas variiveis econdmicas é afetado pelas expectativas quanto 30 seu comportamento € uma questo aceita tanto pelos novos clissicos como pelos keynesianos. A diferenca € que cm Keynes as expectativas t&m vide propria, enquanto que na lite ratura de expectativas racionais elas resultam do comportamento esperado das variveis de politica econdmica, Nesse sentido, os novos clissicos procuram ser snuito mais fundamentalistas do que os keynesianos. Tomemos o mociclo da segio anterior, em que os assalariadas agem como se 0 nivel de pregos esperado fosse F, = Pye transformando a equacio (06) ‘em Ps (ky PE @) A formula acima, independentemente de qualquer especiticagao quanto 2 F,, afirma que o indice efetivo de presos scra uma média geométrica Keynes versus expectativas recionais 259 centre 0 seu equiltbrio de Nash eR € o nivel esperado P,, com pesos | — 6 € b, respectivamente, O fundamentalismo dos novos eliesicos presume que os agentes econémicos nao errem nas previsdes, tomando P. = P, 0 que leva a economia a acertar na mosca 0 equilfbrio de Nash P = eR, em gue o nivel de pregos é determinado exclusivamente pelo produto nominal © ‘subjetivismo Keynesiano ou toma b= 1 ow supde que 0 gove fato nfo consiga controlar 0 produto i tenha cR =F. Nesse caso, chegase a P =P, isto 6, & determinacio dos precos (e, comsegiientemente, dos salirios nominais)' apenas a partir das expectativas. * Esse € o caso em que os salérios nominais nio caem, ainda que a taxa de desemprego se sitte acima da natural, por falta de quem puxe a fila, Com efeito, hé uma infinidade de equilibrios de Nash para a economia, um para cada P — P, Os exayeros de lado a lado sio evidentes. Se os novos clissicos passam por cima dos problemas de interdependéncia estratégice, os Keynesianos pros generalizam. sitnagdes especialmente raras em que ndo hi forca econdmica capaa de ajustar as expectativas, A equacto (23) restabelece uum meio-termo de bom senso: uma variagio no indice esperado de precos afeta 0 indice efetivo em igual diregio, mas em menor proporsio. Em suma, as profecias se auto-ealizam apenas parcialmente, © fato de que a hipitese de expectativas racionals parece funcionar rethor em mercacls especializados, como o das taxas Mlutuantes de cimbio, do que em mercacos amplos, come o do trabalho, nfo € uma conclusse surpreendente: fiegio do leilocire € bem menos indigesta no. primel c2s0 do que no segundo, Ainda assim, 08 novos clissicos freqiientemente precisam de hipéteses complementares para justiliear o sew fundamen talismo. Tomemos um exemplo simples de determinagio de taxas flu: tuantes de clmbio, em que se abstraem perturbagOes estocisticas, isto & nude 2 hipétese de expectativas racionais equivale & de perfeita. previsdo. Indiquemos por r a taxa interna de juros de um pais, por 7a taxa inter nacional de juros e por ¢-0 logatiimo de sua taxa cambial {isto & 0 prego da mocda estrangeira). Se todas as moedas conversivels fossem == 0 (0 ponto em cima de un Warlivel tadica a sua derivada em relacfo ao tempo). Admitiremos que tal nfo acontega e que 0 prémio de risco de determinada mocda seja tao maior quanto ata valorzal clase encontre sto 6 quando menor € substitutos perfeitos, teriamos r be (2) + Com b = 1, 2 equagio @) leva a Wy = Pu, © que exige rE. 2 como condico de compatibildade ditributiva, Como se trata de muita coincidéncia pode-se readaptar 0 movlele supondo que ot presos se forme pelt rogra de matgens PL =i, Ainds asim, & preciso admits que x media geometren dor 7 sea menor flo que J'para que se teahe f > 260 esq. Plon. Econ. 16(2) apo. 1986 sendo b uma constante postive. Indicando por éy a expectaiva de desva Torizgio cambial no iofimte 0 ¢ suponde que 97" se mantenha cons fame no tempo, temee que eo AE + expon (25) (9 que indica que ha uma infinidade de trajetérias de perfeita previsio, q q i Pe P tuma para cada é © fondamentalisme dos novos clisicos apela agora para tima hipétese complementar, ou sea, de que os agentes econdmicos descartem a posibilidade de que a taxa de desvaloriagio cambial 2 sign tama trajetoriailimitada, 180 obrign a se ter Gy = 0, levundo 08 opera. dover dd chbio a acertar na fmonen »solugto etacio e-@—r) e 26) a qual parece inteiramente de acordo com o fundamentalism econdmica Giunta lnafor 0 diferencia entre as taran interna e externa de juros, als Oipalt ata capital eswangelror,o que valria a sun moata, ito 6 buixa 0 fofnitme eda tua tna de clmblo, Em sums, para jusifcar o funda Ientallomo, of novos csicos supbem que or agentes econbrnicos aa: nent que, sum uso inline’ as varives eeontimieas no. posam fender para o inno, ‘A ulilidade priica dessa hipdtese complementar & jusfiar analitice mente. porque cetas variiveis; determinadas pelas expectativay de sei Comportamento Tuturo, costar andar aos Salts. Na eqiaga0. (28), tim aumento do diferencia! entre a5 Taxas interna e externa de jos faz tom que'a taxa de chmblo se Yale abruptamente. tio @ muito iaeresante, mat alo muito convincente. Com elito, por tris da hipdtese de que os agentes econbmcos olhem para o ininito para ttocartar Wetennivades soluyées de muat equagBey de. perleliaprevislo (Gave # ocorrencia de perusbagdescotocisieay hi uma absurd presan Go anttReynes ou seja de que's longo prazo continuaremos todos vivos isto posto,» equagio. (23) limitase Marrar tres problemas embutidos ha tdpria das expeciaives taconais a) ‘que ea easima lev a sistemas Ginimicos ao tpenae insiveis mas também indetenninados; 8) que tla abre espago pura a5 proteus autovealizvels conta todos 03 rinciptos do findamtentaliano. {ao exemiplo em questae, se os ogentes econdmicos acreditarem que a taxa de ctmbio irk se desvaloriar, tomando éy > 0, fiona de cbse dewvalorieted cada vex suai numa ajetria de peiflta previo); <). que os agentes aconémicer It peas tantss podem mudar Be opine, aeedltando que o futuro seri complement diferente do fsio, ou sea, mudiado o sina! dee numa nove origem do 12m Fife 0 que of novos clawicosapelidage “egplosto das bola, wna idea Keynes versus expeetatioas recioneis 251 extremamente atrativa © amplamente confirmada pela evidéncia histéxica, ans que ainda no encontrou © necessitio lastto tedrico, Com elvito, seria precio explicar quando ¢ por que ravio as bolls exploden Em suina, a distancia entre a teoria keynesiana das expectativas © dlos novos elissicos € a de uma ela construcioincompleta ede wm conjunto acabado de residéncias populares. Aconsirwgio. keywesiana se alicerca numa profunda acuidade psicogica, mas no chega i juntar todos os fies do cireuito. Os novos elisscoy engacram i edlicio sbrane gente, mas com lostimavel indigencia pscologica O comrapomto tess dntitese ceitamente representa uma fonte de decepedes part on alininis tradores cle politica econdmica, quie pedem dos economistas profisionaie senos'controversia e melhores conselhos, mas estimula t coninadade dos sconomistas a buscar uma sintese, onde 0 fio da muda calves se encontre nna teoria los jogos Bibliografia Avaniapis, C_ On the incidence of unemployment. Review of Economie Studies, Edinburgh, 43 (188) 211526, few 1956 Kevnts, J. M, The general theory of employment, interest and money. Londres, Macmillan, 1936, Nuuwasn, J. von, € Moncensren, O. Theory uf games and economic behavior. Princeton, N. J., Princeton University Press, 1947. Sarcext, T. Macroeconomic theory. Academic Press, 1979, —— . 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