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4 4. 1.3 Resultado
Ca.'Ul as receitas obtida< xuperem n.ç ru.spes.1s incorrldns. o Resuhado do perto-
As Variações do do contábil será positivo (lucro), que aumenta o Patrimônio Liquido. Se as despesas
forem maiores que as receitas, este fato ocasiona um prejulzo que diminuirá o Patri-
Patrimônio Líquido mônio Liquido.
TllCU empresa ncc=lta fazer a apuraçAo de ~suhados pelo menos uma v~ por Como o primeiro item já foi expostO nos capflulos anteriores, discutiremos o
ano. O lucro uu prcjul.lo de um exerclcio e~ul na dcpendencta do confronto das coo- que coooernc As rcc~:itas, despesas e resultado.
UIS de m :rlw e de dtSfHSO. e esse resultldo liquido é apurudo na COIIta denomitlllda
Rt'SIII/l/t/0.
J'aru cfcitu de upumr o Resultado da cmpresn, 11s con1us de receita e despesa 4. I • I Receita
são periódiCIIS, Isto é. somente deverão conter registros paro um rum ou perfodo me-
nor. conforme n duração do período contábil. o que slgnitlca que todas as cooUIS de
rcceit.a c de ílc>pcü devem possuir saldo zero no inlclu dos pcrlodos. Emende-se por Receita a entrada de elementos pam o ativo, sob a fonna de di-
P1ra que isro ooorra. no final de cada perlodo deve-~ proceder ao t!nctmm~n nheiro ou direitos a receber. coiTeSJlC)Ddentes. oormaiulc:lltc, 1 ~de mercadorias,
to dos comas de resultado. por meio dos laocamentos de enccrrameoto. O eocerra- de produtOS ou i preslaÇAo de serviços. Uma receita tam~m pode derivar de juros
meniO d.u conw de n:cc:aca ~ realizado pela ~fer~ (dtbno) de M:US saldos cre- sobre depósitos bandrios ou ú!Ulos e de outros glllbos eventuais.
dores para cmbtu lia COOia Ruuflodo_ As conw de dc:s~ $lo encerradas pela A obcençJo de lllm Receita resulta, pois, num aumento de P:ltrimóoio Liquido.
transftrmc&a (credito) de seus saldos devedores para ~b110 lia coota Reswltodo.
..,...
apuração de resultado 10.250.000 Como vemos, esta é a fonua de demonstrar o Resultado do Exercício. A de-
monstração é. pois, um desdobramento dn conrn do Razão Resultado, onde os regis·
O..,.S.s de Matllrial
dt(Kritótlo
~50.000
DtsptJOJ de ' • • ,....
--
Rt<titas de Stnlsol tros •parecem de fonu~ mais sintética.
Veja e acompanhe o cxcrclclo sobre o visto até aqui ao final deste Capítulo,
1.100.000 5.800.000 após o item 4.6.
250.000 1.100.000 10.250.000
1 ·-
4.500.000 I
. 4.500.000
Ac ldu
6.250.000 10150.000
4.3.1 Regime de Competê11âa de Exercfâos
4.000.000
Outro principio contábil. de suma importâocia para este Capitulo, que aborda·
remos com mais de1alhes no Capitulo IO, E o Princípio Conuibil do Regime de Cem·
Dtsptsn .. Aloopel ~thrcia de Exercfcias.
As Rccciw de um cxcrclcio Slo aquelas ganhas l'lCS$C periodo, não imponando al •se uma empresa obteve uma receita (,llanhou), mas alllcla não recebeu em
dltlhctto c r.nmpouen ftll fellu qtMiquer n:gr~trn com!bil, óebira-se wna
se tenham sido recebidas ou llAo.
~onlll de Auvo e crcdrlll ~ uma ~t>nta de Rtceua•.
As Despcw de um uen:lclo s5o IICJIIC'la.'l incorridas ~ perlodo, nllo impor-
b) "\C um.& emprn.o rnçorrcu nun1.1 tks!l"'iól a1nda não paga em dinhetro, e se
lalldo se ~nbam sido p;agu ou nlo.
nenhum regrltrO cool.tb1l lo1 rcal~ado. deb112·se uma conta de Despesa e
Difere. pob. do regime de caiu. em que do consideradas receitas c despesa• crtdii2·5C um1 coou t.k Pa'"'o"
do exercfc:10 u que efetivlU!ll:ntc do reccbldas e p3gas denrro desse período. Con-
forme vemnos adiante. um dlspfndlo poder.! ser tonSidcndo ou nJo como despesa llm e~mtplo de uma rtct'll<l u rt<~~r ~o pro•mJCOtc da prnl3Ç4o de um sa·
DO uercíc10 ms que E p;~~o. Da mesnu ronna. pode-se rec:onbccer ou nlo como re- vrço que não fo1 faturado itll de unatMto. e. conoeqlkntm~tt~tt, nlo recebido, uw
crita. deolro do uerckio em que ooorrcv um n:cd!imeoro de caixa. que ~cr.l ~r rtJI<trada pc>r me10 de uma panida de dlinco de IJuste. pa.nindrHe da
Uma adequada eocnpançlo e111re despcsU e f'CC<'itas de cada exercício. pma a regra ~ral antcnormrtrle e\ph<~da
apuraçiO de resultado. t coose:gwda por me10 da adoçio do rqime de c.uwpetiiLia
de eurcicios. que refletir.! ms dc:monst~ &lanço c Rt!PIIwdo do Exucfcio a Slu l'lluk•. 31 dc: dc:tmll>ro de 19X9
siwaçio mais próxirN po$Sh-el do real Sa •lços a Farurar (ç..nca de Au• oi
Patll mosuar a oecessulade de se adoiAr esse regcme. vejamos o exemplo da • Rta!lta de su~Jçoo.
ClO<npl"' de marerial de escril6cio a pruo, em julho. o qldl s"r6 consumido on agos- V;ol,>r do.. -.c~iç"' rr~w.lm ~·rc
ro c cujo p;agamrnro se dar.! em ourubm. Nlo 6 lógico tonSider.ar despesa no mês de periodo. 11ndi n.kl farurllllo• s 500.000
aquisição. nem no paJamcnto, mas no periOdo em que o rnarerial for consmn.ido. e
que, ne$le exemplo. E o mês de MJOStO O saldo de\1:\Jln dA wnr~ .Yn ''''' 11 f'oruror dt> Att•u ap;tJl'Ct'ri no balanço.
representando quanua a faturso rc:la emprc'WI por C4>nla de o,ervo~ jã prc.<llldos, no
No regime de eompet6ncla. atci\ÇAo especial deve ser dada ao rceoobcc:imtnto periodo que acaba de \Cr toll:crrullo
do ftJio gt!rodor da receita c da de~ pesa Por exemplo. o faro gerador da despesa de O ~loo credt>r oJa cuntu de reçe1ta Rfi t'ttll tlr Semços aparecerá n.a Dem(J!Urra-
material de escritório E o con~umo dele. e nao a compra ou pagamemo. Em algwu çdo do R~5u/1ado do F.rt>rcfcio. onde pe•ar6 posiuvamenre n.a apuraçlo do resultado
sistemas mais simples. todavia , pela imarcrialidadc dos valores envolvidos, pode-se do pcriodo que acabn de 'ler encerrado. (() faro gcrndor dA receita de serviço é, por-
aceitar o registro como despesa jll no 11to da aquisição. Entretanto, o correto é fazer tanto, a presr.açao de serviço.)
o registro pelo consumo. Quando o valor desse ICIVIÇO prc~uodo for rn1urndo no p.lríodo seguinte, o re·
glstro será:
Adinlll(lllttlllos dt Cliemes representam recebimcnl05 ndiauUidos que vão gerar Bm re.~umo, podemos dizer que as Despesas podem ser classificadas de duas
um Passivo, por representarem a obrigação de prcsraçBo de serviço lu1uro. ou de en- formas:
U'ega posterior de bens. 11) quanto 30 pagamento: o Vi.trn t! a Praw
O valor dc!<Se recebimento deverá ser creditado em uma Cflntn d~ passii'O. cujo 21 ) quamo ao pcrlodo: Atual e FI/fura
llrulo expresse claramen1.e lrlltar·se de um adianuuno:nlo de clieme. com valor rece-
bido amecípadamcmc. O proccdímcmo eooiJibil =is correiO para o caso é o c 7 -
seguinte:
• na datA do recebimento do valor. credila·se uma conm de Passivo; a débito
de caixa: ~,_,,- ' '!AMI
• uo final de cada período. a parte do valor dos serviços prestados. ou o valor
dos beos entregues nesse exercício. devenl ser tronsfcrida. por meio de um
lunçamcmo de ajuste. da con1a de adiamamcnco de clience para a coam de
receita do exercício. Da mesma forma. as Receiw podem ser classificadas de duas formas:
Uma emllresa recebe S 1.000.000 amccipadurnemc pura pres tar serviços futu- 1°) quanto ao recebimento: n Visrn e a Pmw.
ros. l)csde que esse ro:cebimemo beoeficie nutis de um período contábil , ele deverá 2°) quanto ao perlodo: Atunle Fmuta .
ser creditado em uma çonm de Passivo. da seguime mancird:
CONTARILIOAI>I! INl"RO OI!I'ÓRJA AS VARIAÇÕES DO PATRlMÓNfO LIQUIDO 83
,,._ D ltlliw
anterior, corrigidas pelos ajustes, mais os saldos das comas abertas por
ocasião dos ajustes. As colunas deverão ser somadas para se verificar a
Coixo R•eila o Receber igualdade dos lados;
1oKe<tiro _ oKt<tll!! 3•) os saldos das contas de receita c despesa que figuram nas colunas do Baúm-
flll•o Coixo Valoteu ~ cete após os Ajustes serão distribuldos nas duas colunas Resultado, com os
-~1-·-Amonlamonl
_ o de (h~ o Adicmtumen!o de<lienlt saldos devedores - despesas - na coluna à esquerda e os saldos credores -
receitas - na coluna à direita. Somam-se as duas colunas e apura-se, desta
(+)Colxo (+) Direílas
fonna. o resul!a.do lfquido do período (soma provisória);
4°) como a função da conta Resultados é apurar resultados periódicos. ela deve
Veja o "Exercfcio. com solução, sobre os itens 4.2.e 4.3". ao final deste capi-
ser encerrada no fim do exercício. Se o resultado for lucro ou prejuiro.
tulo. transfere-se o resultado para Lucros ou Prejufzos Acumulados. Quando o
saldo da conta Resultados for credor, debita-se a conta Resultado e credita-
se a coma Lucros ou Prejuizos Acumulados e se o saldo da conm Resulta-
4.5. Quadro de Ajus tes dos for devedor. debita-se a coma Lucros ou Prejuizos Acumulados e credi-
ta-se a conta Re.wltados.
Quadro de ajustes é uma folha d~ papel com colunas cspecirus usada pelos con- Finalmente. as colunas do Balanço serão preenchidas com os saldos das comas
tadores para facilitar o rrabalho de upuração de r~'t1lwdos po:.riódicos e confecÇão de que restaram .
demonstrações contábeis. Se o Razão comém poucas contaS c também são poucos os
O quadro de ajustes é um meio extracontábil de se chegar ao resultado do perío·
lançamentos de ajustes. n1ío há o.x:cssidade da ulili7J1Çâo do quadro. Se. ao contrá-
do e à preparação das demonstrações. Os ajustes nele feitos deverão normalmente
rio, são muitas as comas c muitos os ajustes. o quadro em que>;tâo ser.l de grande
ser escriturados no livro Diário sob a forma de partidas de diário e com o devido
mi lidade.
lfansporte para as comas do Ro~fio.
As infom1ações para ajuste.~ pmvem de diversas romcs. Em primctro lugar. o
contador deve fazer uma revisão no último balancete de verificação. isto é. antes do
ajwstc c c:nt~rr<Ull('nto . a fin1 de: vcri ticar p<>ssfvcis aju.stan:u;:ntos . A ~imples consltita-
4.5.1 Exemplificação
ção de certas contas no balanceie pode sugerir a n.x:essidade de ajustes.
Por exemplo, as conms Equipamentos. Móvets e Utensflios e oul.fas de Ativo A seguir, apresem.1remos um exemplo completo para o preenchimento do qua-
Imobilizado sugerem registros de depreciação; as conms Bancos ou Hipotecas a Re- dro de ajuste. O balancete de verificação ames dos ajustes e encerramemo já está
t>eber sugerem a possibilidade de ajustes de juros n receber; a existência de coma 11- transcrito diretame01e no quadro, nas colunas do Balancete de Verijicaçllo.
tuloJ o Pagár pode implicar juros.a pagar: assim. todM as despesas e receitaS anteci-
padas e.~êlo sujeilaS a ajustes du.apropriaÇllo no fim do perfodo contábil. Os dados necessários para os ajustes de fim de período são os seguintes:
Uma revisão de ajustes feitos em perfodos anteriores pode mosuar a necess•- a) depreciaÇllo anual de veículos. 5% sobre o valor histórico:
dade de repetir alguns ou todos no antal periodn. b) juros sobre hipoteca, referentes ao ano findo, a pagar no exercício se-
Os passos paro a uúlização do quadro de Ajustes São os seguintes: guinte. no valor de$ 2.000.000:
I") rranscrever o balancete de v~rificaçllo do fim do pcriodo para as colunas do c) recei!as de juros bancários, referentes ao período. $ 1.500.000:
Balancete de Verijicaçlfo (débitos na colunn à esquerda e créditos l1ll coluna d) dos seguros pagos antecipadantente. 1/3 do saldo da conta é despesa do
à direita). puxando-se as somas dos dois lados; período;
2') registrar nas columrs Ajrwes rodos os ajustes necessáriO$ que. até o c) dos adiantamentos de clientes, 25% s.~o atribuíveis ao exercício findo;
momento, nãO haviam sido comal)ili7.ados. Devem-se usat letras entre f) inventário final de materiais de escritório tem o valor de $ 200.000.
parenteses para faeilitM n identificação das partida.~ e respectivas comrapar-
tidas. Após isto, serão preenchidas as coluna., do Balanc~te após os Ap•s- Para efeito de caberem todos os números no quadro de Ajustes. transcrevemos
t~s, que se comporão dos saldus das contas que já figur.tram no balancete no mesmo os valores em milhares de reais.
85
...... .....
84 CONTABIUI>AOh IN1 MOIJl I ÓMIA AS VARIAÇÓES DO PA IRIMÓNIO III)UIIXI
... ...... ...... ..... E\ercício, com Solução, sobre o ltcm 4.2
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A \CI:Uir c:<itao menciOiladas a~ lr:lmii<;OI:> da
de \Cil'mhro> de 19X9. os valores ap,_,nlddt•
para fill:tht.tr o ...ntendtmento.
Se1emhrn
Ct~ Pelrópohs. organiada em I
$.lo hlpoctuco<~ e oom poucos dtj!.IIO\
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S,SGO
101 4 - Jla~:am~nw de$ 220 por malcr inl cmpreAado nos trnhnlhos efetuados:
~ pa~:;uncmo de$ 5!Kl referentes a imposws c wxns <li versas;
.
S!Ot
41)1111
~· IO recebimento por rrabalho~ rcal iz:lllo~. $ 1.4211;
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.........
11111111 1111110
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18 pagamento de S 800 de aluj!uel. pelo u~n de um caminhão durante trê\
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195JW
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23 compra de terreno c:le A & Cta.. ;a pram. pur S 200;
26 - pagamcmo de S 200 por despe.Q.• dtH:r-..,,
.30 - rtcellmJCnlo> por lr.lbalbos coocluidcl\ de S 3 500;
lU paJ:amcmo de S .3.000 em ordenado.)\ c ~!anos.
Pl'd~ rr
H) faLcr ~~~ pamdas de diário:
bl tr;msportá lns para o razão:
4.6 Seqüência dos Procedimentos Contábeis c) lcv;mwr o hnlnncetc de vcrilicaçào no dln 311-'J· I'JX9;
1.1) fa1er ns pnrtidas de ~ucermrnemo. lnn~á In' 1111 livro Diá.no e registrá-la~
0~ pruccuimclliOS contábeis vistos aU! O momentO devem obedecer à seguinte no J<a~~o;
orclcm: e) levantar n balanceie após o encerramc:mo.
I') I;IIIÇOrnenlos no Di1rio e respectivos rcei•1ros no ltuJo: I) prepamr u !Hm(llrstração do Huulwtlo do F•~rdrro para o mê:l; de wlcm-
2') levanurnento do balanceie de vcrifJQÇio (<~e posshel. direumente no qua· hr~>-19X9 c o Balanço no dia 10-9· 19'<9 'la ~uç3o do problema u-.c ;u
Uro de 3JUSICS). <oej!UIIIIC' ~-untas ;
)•) pn:cncbirncn10 toQ) do quadro de ajusees. C"a tu (qu1pa~n1~
4 ) lançarnentos de ajustes e de mcerrameoto c respccli•os regisaos no Razão C.lpilal Conta~ ~ Pasar
(c no D1,no). Oc>pc•.n de Matenal Despe~a~ de Saláncx
5') lcvMtlln~mo de balancere de verificaç.lo. aiJÓ' etnrnamenlo; 0c>J1C>:Ilo de lmpos10s Lucro~ ou PreJUi7o~ Acumulados
61 ) prcparnç4o das demonstrações: Balanço e Rcwllndo do Exerdcio. Rcccila> de Serviços J<esulllldn
Despesas de Aluguel de Veículos Dc~pcsn~ l>1vcrsas
rN\Jt~·"IC U.ti'IIO e~ IIU;ttlro t !IUM:CIÍVcl d(. utilit;t(SU lac llfJhC.IIIVO,'I \lnl mit:IOCôlllllUUidotC$, COil\0 Nntfl ! P11111 l'uci litar" solução. omitn hl~tôricu\ nas partidns de Diárin,
P\4.:el, Locu'i 1·2·1, Qu.urrrnPro e semelhames.
86 <"Ol'oõ1\BIUOIWE ll'o'TitOOIJ'IORIII 87
souIdo - 30
RC\.cl~ de ScJVJÇOS
a Rc-whado 4 920
Slo Paulo. I de ~tembro de 19X9
Catu -------30-------
• Capual 10.000 Rc:,uhado
4 a Lucros oo Prejull(K Acumulados 200
~pe~ de Matcnal
a Caiu 220
COifTAS DO UÚO
500
lO
CaJU Colu
a Re<:Cit.'l$ de ~iços I 420 10000
10000 210
18 147G soo
Des~w de Aluguél de Vdculos 3500 800
I Cltla 800 100
:!3 3.000 c..tasoPogcw
Tcrrtoo.
14970 4120 1000 I 1000
a Cont.l.\ ~ P~pr A &. C~. 200
26 IOlGO _L
~~rcsas D1 •er'<3S
a Ca1~a 200
o.s,_.... AJvvM
L
30 o..,..., dt Materlll O.sptsas de 1'"1"'1101 dt Vokvlos
Caix..t
soo
a Recelws d~ Serviço~
o.:,pc~a.s
a C'aua
de Sal4no~
30
3.500
3.000
220 220
I 500 800
r soo
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Dtl.lf'MS
.:.. DINMS ...... Soni!M ltnlt...
no 220 ua 1.420 •no U10
Rnultutln
j_ I 3.500 lGO
_I
a D1versos
a De\pts.l> de S.ll!ria,; 3.000
a Dc~'l."l.\
de Material 220 1.oufl .. ,.,......
a 0.:~'1.1~ de Impostos 500 Ac Idos
a Tk'J'C'U de Alugud de Veiculo~ 800
a ~pe>4S 0JVCN15 200
.j 720
A.~ VAMIAÇ()t;$ DO PATRIMÓ MO liQuiDO 89
CII.M'; I
............
c-
. •• •»9· 1919
Wàs
O balancete de •-enf~ de Oficina Mrclruca
19X9, era compm10 pelas segutmes conas:
C;uxa
~
Receita' de Scrv1ços
Josi L«b., em 30-11·
6.900 1.600
Dtvtàrts CtMwlt P•:çru. para Reparm J.m Despesa' de SaiArio<J 800
em 10200 Capital 8.000 Despe_<a< Gt:ra1~ 200
'-'
Telrenos 200
10000 Coow a Poaar 1.300 lk_~<a~ de PubliCidade 100
Adianllllnemo de Clíentes 600
Cantos o Pagar 200
luuos Awmufodos 200 A empresa em opreço. no mês de dezembro, realizou ti\ "'guimes OlltraçOes:
~ 10400 10400 Oczcmbro
1 - comprou velculos. a viSta. po.- S I 600,
S - liquidou conta.> a pagar. no valor de S 300:
a..'""'""
a-... b•dde
.... D '".... à lO - pagou nnrecipadamentc despesas de publicidade, no valor de S 200:
COIIWDOuzAo
A~ Vi>RV•ÇÓI!S DO I'A1'KIM0NIO U(lUIDO 93
Caixa Rt<lltos do Sorvi!••
6.900 1.600 2.800 1.600 I I
1.:~ I 2.800
A< "' Despesas de 0.,. edo!io
3. Luao Uquilo (1-2)
ill}
2.800 2.800
BALANÇO PATR IMONIAL F. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO .. 133
6 Balanço Patrimonial e A grande importância do BaJanço reside na visão que ele dá das aplicações de
recursos feitas pela empresa (Ativos) e quantos desses recursos são devidos a tercei-
Demonstração de Resultado ros (Passivos). Isso evidencia o nivel de endividamento, a liquidez da empresa, a
proporção do capitaJ próprio (Patrimônio Líquido) e outras análises a serem vistas
Aspectos Contábeis, Legais e no apêndice sobre Análise de Balanços. A visão de dois balanços consecutivos mos-
Societários tra facil mente a movimentação ocorrida no período e como a estrutura patrimoniaJ e
financeira se modificou no período.
c•., A8C
h!
11
CGC 00.000.000/00GO-OCI
~os Patrhnoliais
•31-12
EmSmil
Ativo 1912 19X1
Disponível s 1.264 s 960
dienles s 3.440 s 3.089
Estoques s 3.480 s 3.854
Despesas Anle<ipodos L__lli L_ill
134 CONTABILIDADE INTRODUTÓRJA Ativo Circvlante s8.434 s 8.127
Trtulos o Re<eber s 1.251 s 1.355
Portanto, o que segue aplica-se a todas as empresas obrigadas a elaborar de- Depósitos Judidois ~ ~
monsLrações financeiras. Ativo Recüaável o Longo Prazo s 1.337 s 1.435
Participações Sociel6rios ~ Ll.ill
Investimentos s3.495 s3.157
6. 1.3.2 Cowetído do Balanço Imóveis s 1.050 s 1.050
Móveis e Utensílios s 244 s 208
As contas do Balanço classificam-se em vários grupos e subgrupos , cujo esque- Vekulos s 1.336 s 1.078
ma é a seguir apresencado. Depredação Acumulada ~~ 4241 ($ 2981
lmobilzodo $2.206 s 2.038
Despesas Pré-operacionais L__ru ~
Diferido s 228 s 99
Ativt Ativo Per111011ente s 5.929 s 5.294
AtiYoOrcfll.te hssiYo Clrcrll.te
Totol do Ativo S 15JOO s 14.856
.j
..
.I:
Q
AtiYo RHiziv.l o LOIIfO Pruo
Atwo ,,.,.,, lvHIIdo -=
Posslvo úlgivelo LMgO Pmo
ResflltNo de Extrdclos Flllwos
fI' Salários e Encargos o Pagar
Passivo 19X2
s 150
19X1
s 159
- l.ves1#,.,tos P11trWftlo liqtlldo, flviflldo • : Fornecedores s 2.017 s 2.483
l -AIIvol,...zNo - Cllpitol SodGI Empréstimos
Dividendos Propostos oPogor
s 633 s 107
s 349
- Ativo Dilf1141o - RtHmll. Cllpitol LJJ1
-ReHmls·R~ Passivo Circvlante s 3.212 s 3.098
- RtHmls • Lwro Empr~mos s 2.805 s 2.560
- LIICIOs (• Prt/fláos} Ac•••iDIIos Impostos Parcelados o Pagar L1Zl ~
Exigível a Longo Prazo s 3.576 s3.593
Re<eitos de Luvas o Apropriar L__ru Lill
6. l.3.3 Balanro Palrimonial Comparath·o Resultado de b8fddos Futuros s 228 s 782
Capital Social s 1.640 s 1.240
A maneira de indicação do nome da demonstração. a expressão "em milhares Reservas de Capital s 4.666 s 4.266
de reais", a nomenclatura e disposição das concas, a apresentação comparativa dos
Reservas de Reovoliasão s 950 s 1.000
Reservas de Lucros s 588 s 298
valores do exercício encerrado com os do imediatamente anterior, a menção dos dois Lucros ou Prejuízos Acumulados ~ L.ill
exercícios encabeçando os valores, tudo isso obedece à Lei das Sociedades por PatrimÕIIio Liquido I s 8.684 $7.383
Ações - Lei n° 6 .404. de 15- 12-1976. Total do Passivo l s 15.700 $1_4.856
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 137
136 CONTABILIDADe INTRODUTÓRIA
grupo ficam valores que não mais representam obrigações de entregar bens ou servi- 4 11) Reservas de Lucros - As contas constituídas pela apropriação de lucros da
ços; no fundo, são lucros que, por algum problema de competência, só irão ao Re- empresa. Essas reservas podem ser constituídas por imposição legal
sultado mais à frente. (Reserva Legal), por determinação estarutária (Reservas Estatutárias) e
As principais características deste grupo de contas são: por propostas aprovadas pelos proprietários - sócios e acionistas - com
finalidades espec íficas (Reservas para Contingênc ias , Reservas para
• A inexigibilidade para com terceiros. Expansão etc.).
• Ser considerado como lucro de exercícios futuros, em função do princípio 5!1) Lucros ou Preju{zos Acumulados - Os Lucros ou Prejuízos do Exercício
contábil do " Regime de Competência de Exercícios". são transferidos para a conta Lucros (Prejuízos) Acumulados e aí perma-
Este grupo é muito pouco utilizado na prática. No Bras il , seu uso é significa- necem até a destinação do lucro ou amortização do prejuízo.
tivo apenas na atividade imobiliária. 6°) Ações em Tesouraria - As contas representativas de Ações em Tesouraria
(ações emitidas pela própria empresa e por ela readquiridas) são destaca-
das no Balanço Patrimonial como redutoras das contas do Patrimônio
6.2.4 Critérios de Classificação do Patrimônio Líquido Líquido que registrarem a origem dos recursos aplicados em sua aquisi-
ção. Representam capital devolvido a certos sócios.
De acordo com a Lei nll 6.404/76, são classificadas no Patrimônio Líquido as
contas representativas:
• dos investimentos dos proprietários na sociedade; 6.3 Oportunidade do Balanço
• de valores recebidos como doações e subvenções para investimento:
• das reservas oriundas de lucros; e As empresas são obrigadas a levantar o balanço pelo menos uma vez em cada
• das reservas provenientes de reavaliação de Ativos. período de 12 meses, podendo esse período coincidir ou não com o ano civil.
Para fins de gestão administrativa, econômica e financeira dos negócios, quanto
As contas pertencentes ao Patrimônio Líquido estão distribuidas nos seguintes
maior número de balanços for levantado em um pe ríodo, tanto melhor para a empre-
grupos: sa e para as pessoas interessadas em suas atividades, pois estas terão oportunidade de
111) Capital Social - As contas representativas do Capital subscrito e, por conhecer , em menor intervalo de tempo, o patrimônio, suas variações, as causas
dedução, a parcela ainda não realizada. dessas variações e, como conseqüência, poderão verificar o grau de acerto ou desa-
As principais contas pertencentes a este grupo são: Capital e Capital a certo das decisões passadas, bem como fixar nova política para futuros negócios.
lntegralizar (esta como redutora daquela) . Normalmente, os balanços são feitos, para fins gerenciais, mensalmente.
Levanta-se o balanço, também, nos seguintes casos especiais: liquidações,
22) Reservas de Capital - As contas que registrarem : transformações, incorporações, fusões e cisões.
• os valores recebidos, a titulo de ágio na subscrição de ações, que ultra-
passarem a importância destinada à formação do Capital Social;
• o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 6.4 Finalidade Alcançada
• o prêmio recebido na emissão de debêntures;
• as doações e as subvenções para investimento; A finaJidade de mostrar a situação patrimonial em dado momento é alcançada
(Estas contas são estudadas no oivel da Contabilidade Intermediária.) com a indicação da natureza e o valor do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido
na data da feitura do balanço. Daí a necessidade de utilização de terminologia clara e
32 ) Reservas de Reavaliação - As contrapartidas de aumentos de valor atribuí- concisa.
dos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações, com base em A apresentação em colunas paralelas, dos valores apurados no último levanta-
laudo aprovado pela Assembléia Geral de A cionistas. mento com os do exercício imediatamente anterior, permite identificar os elementos
Exemplo : Reavaliação de Imóveis . do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido que sofreram variações, bem como a
140 CONTABIUDADE INTRODUTÓRIA BALANÇO PATRIMONLAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 141
que quantia atingem os aumentos ou diminuições, no período entre os dois balanços As demonstrações financeiras obtidas na escrituração contábil devem mostrar,
levantados. como conseqüência, o mais corretamente possível, a situação patrimonial e o resulta-
Contudo, se o balanço permite identificar as mutações, ele nem sempre esclare- do do período.
ce as causas. Estas são elucidadas por outros relatórios levantados pela contabilida- Para atingir esses objetivos são necessários , muitas vezes, lançamentos de ajus-
de, entre os quais se destaca o que demonstra o resultado do período. te, de complementação e de saneamento das contas que aparecem no balancete de
verificação, a fim de que todas elas indiquem os valores corretos.
Muito facilitará, no ajuste das contas, preparar adequadamente os inventários
6.5 Como se Levanta o Balanço de cada um dos elementos patrimoniais, atendendo às características do elemento pa-
trimonial inventariado, avaliados pelo custo histórico (e/ou custo histórico corrigido
quando em período inflacionário).
Já vimos nos capítulos precedemes como se levanta o Balanço. Mas, em virtu- O tem1o inventário, aqui utilizado, é no mais amplo sentido de informes docu-
de da importância que é atribuída ao Balanço e das particularidades técnico-legais mentados para fins de balanço, abrangendo os inventários propriamente ditos, os re-
cujo conhecimento é indispensável para seu levantamento, vamos voltar ao assunto, sumos, os quadros demonstrativos , os relatórios , os eslatutos, os comraws, os mapas
sistematizando-o um pouco mais. de apropriação, as publicações, as correspondências, os registros auxiliares e fiscais,
As etapas para a elaboração do Balanço são as seguintes: os extratos, as conciliações, as confirmações, as cotações de bolsa etc. necessários
para a correta avaliação das contas.
1!) levantamento do Balancete de Verificação do Razão do Último Mês;
Os inventários são juntados ao balancete de Verificação do Razão, ou coloca-
2•) ajustes das contas; dos à disposição dos interessados, para permitir a comparação com a escrituração
3<~) encerramento das Contas de Receitas e de Despesas; contábil, com a qual devem coincidir.
4i) elaboração das Demonstrações Financeiras e das Notas Explicativas. Apreciada, conta por conta, dentro de sua função , fazem-se os ajustes necessá-
rios. Assim, há que se verificar se o saldo de Caixa reflete o que realmente existe de
Observe que as etapas enumeradas integram a seqüência dos procedimentos dinheiro; se o saldo bancário confere com os extratos; se as contas a receber e a pa-
contábeis, conforme já visto. gar conferem com os registros analíticos e com os efetivos valores a receber e a pa-
gar etc.
Como regra, na hipótese de se constatarem irregularidades, procede-se a crite-
6.5. 1 Levantamento do Balancete de Verificação do riosa análise de identificação das causas e dos efeitos , após o que se efetuam os com-
Razão do Último Mês (1 a Etapa) petentes lançamentos de ajuste.
Para a determinação dos valores de balanço, de forma que espelhem o mais
O levantamento do Balancete de Verificação do Razão do Último Mês é o pon- corretamente possível o valor dos elementos patrimoniais, mencionam-se os seguin-
to de partida e consiste na verificação da exatidão matemática dos saldos das contas tes trabalhos auxiliares: de conversão e atualização cambial, contagem das disponibi-
e elaboração do Balancete de Verificação do Razão. lidades, controle e verificação dos contratos ativos e passivos; correção monetária e
A verificação abrange todas as contas. Se existir divergência nos saldos, serão juros de contratos ativos e passivos, quando houver; determinação do valor prová-
feitos os acertos respectivos. vel de realização dos valores a receber e dos estoques; atualização dos estoques e di-
reitos pelo critério de custo ou mercado, o que for menor; determinação da equiva-
lência patrimonial dos investimentos nas coligadas e controladas (assunto não visto
6.5.2 Ajustes das Contas (21!. Etapa) ainda); as depreciações, amortizações e exaustões, pelo que elas indicam; levanta-
mento das despesas incorridas a pagar e das receitas a receber etc.
Esta etapa se constitui no trabalho técnico-contábil mais importante do levanta- Da correta elaboração desses ''inventários" depende a justa avaliação do patri-
mento do balanço. mônio.
A escrituração contábil das operações realizadas pela empresa obedece a dispo- Destacam-se, também, os ajustes de enquadramento das contas patrimoniais
sitivos legais e aos princípios e convenções contábeis. Já vimos a imponância que o nos vários grupos em que se divide o Ativo e o Passivo, inclusive desdobramento de
Regime de Competência tem para bem se medir o Resultado e o Balanço. seus saldos, quando necessários.
142 CONTABlLIDADE INTRODUTÓRiA BALANÇO PATRJMONLAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO .. , 143
As contas das operações que afetam o Patrimônio Líquido, aqui sintetizadas 6.5 .3. 1 Apuração do Resultado Líquido do Exercício
como Receitas e Despesas, também têm seus saldos ajustados, complementados e sa-
neados. Obrigatoriamente, apura-se o resultado obtido pela empresa no término de cada
Muito importante assinalar que, simultaneamente com os lançamentos de ajus- exercício social, quando do encerramento de todas as contas de Resultado.
te, são preparadas as Notas Explicativas, que complementam as Demonstrações Fi- A critério da empresa, podem-se apurar resultados mensais, trimestrajs, semes-
nanceiras. trais, anuais etc. , sem necessidade de encerrarmos as contas de resultado.
As partidas de ajuste são escrituradas no livro Diário, transportadas para o Ra- Para efeito de apuração do Resultado obtido pela empresa , em determinado pe-
zão, e um novo Balancete de Verificação do Razão é elaborado, o de antes do encer- ríodo, transferimos todos os saldos das contas de Resultado para a conta de Apura-
ramento das contas de Receitas e Despesas, denominado Balancete de Verificação do ção do ResuJtado, que estamos chamando Resultado do Exercício.
Razão após os Ajustes. Essas transferências são processadas por meio de lançamemos contábeis nos
Livros Diário e Razão , da seguinte maneira:
Num Plano de Contas bem elaborado podem constar, opcionalmente. contaS O lançamento. obviamente. será feito mediante:
isoladas e/ou agrupadas de uso exclusivo para melhor demonstrar o Resultado do Débito à conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados e
Exercício.
Crédito às contas de Reservas e/ou
Para efeito na Demonstração do Resultado de um Exercício. podemos utilizar
títulos representativos de conjuntos de contas sem necessariamente precisar consti- Crédito à conta do Passivo "Lucros a Distribuir" ou " Dividendos Propostos"
tuir-se em contas. ou com outra denominação.
A título de exemplo, mencionamos alguns desses títulos: No caso de prejuízo do exercício, ele vai, obrigatoriamente, reduzir o saldo
positivo (se houver) de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Se essa conta ficar com
• Receita Líquida de Vendas e Serviços;
saldo devedor (Prejuízo Acumulado), obrigatoriamente são transferidos para ela sal-
• Resultado Bruw; dos das Reservas de Lucros (a última a ser usada será sempre a Reserva Legal) até
• Despesas Operacionais; que seu saldo fique zerado.
• Encargos Financeiros Líquidos: A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados somente pode ter saldo negativo
• Ouu·as Despesas e Receitas Operacionais; (Prejuízo Acumulado) num Balanço. se tiverem desaparecido todos os saldos de to-
• Resultado Operacional; das as Reservas de Lucros.
Após isso podem (não é obrigatório) também ser usados saldos das Reservas de
• Resultados Não Operacionais;
Capital para absorver os prejuízos acumulados.
• Resultado Antes do Imposto de Renda etc.
Concluída a escrituração dos üvros Diário c Razão, após o encerramcmo, apu-
ração e distribuição do Resultado do Exercício. é levantado o Balancete de Verifica-
ção do Razão e, em seguida. são elaborados os Relatórios contábeis:
6.5.3.2 Distribuição do Resulwdo do Etercício
• Balanço Patrimonial ;
O Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício, após a constituição da Provisão
• Demonstração do Resultado do Exercício;
para Imposto de Renda (e de Contribuição Social sobre o Lucro) e o abatimemo das
Participações e Contribuições com base no l..ucro, é transferido para a conta perten- • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; ou
cente ao grupo do Patrimônio Líquido , Lucros ou Prejuízos Acumulados. • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados é tão importante para a Contabilidade • DemonsLração de Origens e Aplicações de Recursos: c
que, muiro embora constitua uma Reserva de Lucro, recebe um tratamento especial, • Notas Explicativas.
sendo inclusive obrigatório, ao término de cada exercício social. que seja apresenta-
da numa Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados pode apresentar-se desdobrada por 6.6 Demonstração do Resultado do Exercício
ano de origem, o que é relevante para certos fins de distribuição dos sócios. como
no caso de impostos diferemes (conforme o ano de formação) sobre os dividendos. A Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada simultaneamente com o
Na hipótese de se apurar lucro em determinado exercício. após ele ser transfe- Balanço Patrimonial. constitui-se no relatório sucinto das operações realizadas pela
rido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados será distribuído desta para outras empresa durante dctem1inado período de tempo: nele sobressai um dos valores mais
contas, por meio de lançan1entos contábeis (livros Diário e Razão) de forma a aten- importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido do período, Lucro ou
der ao seguinte: Prejuízo.
111) normas legais, pela constituição da Reserva Legal; Ao mostrar como se formou o lucro ou o prejuízo. esclarece muitas da~ varia-
2 11
) normas estatutárias, pela constituição de Reservas Especiais, sem prejuí- ções do patrimônio líquido, no período entre dois balanços.
zos dos dividendos normais: A Contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço Patrimonial e a Demonstra-
311) proposta de distribuição da administração, ad referendum dos proprietá- ção do Resultado do Exercício, um completando o outro, atinge a finalidade de mos-
rios (sócios, acionistas). trar a situação patrimonial e econômico-financeira da empresa.
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 147
t46 CONTABILIDADF. rNTRODUTÓRIA
Com os dois relatório . qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa Rtslltaclo OperadoMI s 1.739 s1.875
tem condições de obter informações. fazer análises. estimar variações, tirar conclu- RtSIItaclo tlão O,.adotlal s 48 s 10
sões de ordem patrimonial e econômico-financeira, traçar novos rumos para futuras Gonhos nõo Operacionais (S 10) (S 85)
transações e. para tanto, é só praticar adequada técnica de Análise e Interpretação de Perdas não Opero<ionois
Balanços e outros processos fornecidos pela Con tabilidade.
Sem dúvida. quanto maior o número de informações que o analista dispuser,
ltslhlllo .tu M .,.sto . . . . . s \.777 $UOO
llllpOSfO de R- t COIIfrlllisão Social (S 586) ($ 594)
além do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tanto P~ões 10 RtSJftlflo
melhores e mais exatas são as análises e conclusões. Dos Empregodos ($ 119) ($ 121)
A Lei das Sociedades por Ações tom ou obrigatória a e laboração e publicação, Dos Administradores ($ 59) ($ 108)
além do ~Balanço''. da " Demonstração do Resultado", da " Demonstração de Lucros
ou Prejuízos Acumulados" , da " Demonstração de Origens e Aplicações de Recur-
llao Líquido s 1.013 s 977
sos" e de "Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras". (A Demonstração de Lucro por Ação $ 2,25 s 2,17
Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser substituída pe la de '' Mutações do Patri-
mônio Líquido" - da qual Lucros ou Prejuízos Acumulados é uma coluna específi-
ca.)
6.7 Outras Demonstrações Financeiras e as Notas
Essas peças muito contribuem, nas análises e in terpretações, para o conheci-
mento da situação da empresa.
Explicativas (4" etapa)
A Demonstração comparativa do Resultado do Exercício da Companhia ABC é
apresentada a seguir, na forma dedutiva, como determina a Lei das Sociedades por A e laboração das demonstrações contábeis (ou financeiras) e das notas explica-
Ações. tivas é a última etapa do levantamento do. Balanço e conseqüentemente da seqüência
dos procedimentos contábeis.
, ... I' AI( A Lei n° 6.404/76, como já falado, obriga que no final de cadà exercício, com
CGC_. 00.000.000/0GOO-OO
D•••atr._ t1e a-...
t1es Exerddes FWos • 31 t1e • ...,.
Em S..., exmo luao por ação
base na escritur ação mercantil, sejam elaborados e publicados, pelas sociedades por
ações, as seguintes demonstrações:
L2 ) Balanço Patrimonial;
1912 1911
2°) Demonstração do Resultado do Exercfcio;
Receita Brwta de v..-s 311) Demonstração de Lucros ou Prejufzos Acumulados, opcionalmente substi-
Mercodorios s 19.050 s 18.601 tuída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Servifos s 2.155
s 21.205
ss19.111
1.210
4 2 ) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, que só é obrigatória
para todas as companhlas abertas e para as sociedades anônimas com
Impostos s/ Vendas ($ 3.130} LS 2.9011 patrimônio líquido superior a um milhão de reais.
Receita Uqukla de Vtndcrs s 18.075 s16.910
C1s1o MercaWias e Servl~os Vendidos ($ 14.087) ~~13.105} Ainda segundo a mesma lei, as demo nstrações financeiras são complementadas
Lucro Imo s 3.918 s 3.ao5 por Notas Explicativas e quadros, necessários para esclarecer as demonstrações
Despesas O,.odolois fi nanceiras e facilitar as análises da s ituação da em presa e do resuJtado do período.
Despesas com Vendas (S 606) ($ 619) O Decreto-le i n° 1.598/77 estendeu às demais pessoas jurídicas, que se subme-
Despesas Administrativos (S 993) ($ 969)
347) tem à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real, a obrigatoriedade de
Despesas Financeiras Uquldos ($ 525) (S
elaboração dos mesmos demonstrativos. respeitada a ressalva constante da Demons-
Outra Receitas e Despesos OptrodoMis rração das Origens e Aplicações de Recursos (não obrigatória para as sociedades por
Resuhodo de Porticipoções Sodetários ($ 125) s 5 quotas de responsabilidade limitada, po r exemplo).
148 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 149
A DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos), será vista no 6.7 .2 Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido
Capítulo 9. Vejamos agora as outras Demonstrações ainda não comentadas e as No-
tas Explicativas. A elaboração dessa demonstração é facultativa para a maioria das companhias
e, quando apresentada, substitui a obrigatoried ade da Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados. É obrigatór ia para as companhias abertas, instituições finan -
ceiras, seguradoras e algumas outras empresas.
6 .7 .1 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é mais importante que a
As causas e os efeitos, dos registros e do saldo, da conta Lucros ou Prejuízos anterior, tendo em vista informar resumidamente toda a movimentação o.co.rrida com
Acumulados, são de grande importância para as pessoas interessadas na empresa. as- cóÕtas integrantes do Patrimônio Líquido, com base no saldo inicial do exercício
Mostram as retenções de lucros, as distribuições de lucros aos sócios, os ajustes de anterior até o saldo final do exercício, contendo, portanto, além da demonstração da
exercícios anteriores, saldos ainda não destinados etc. conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, a Demonstração do que ocorreu com as de-
Daí a obrigatoriedade de elaboração da Demonstração dessa conta, desde o sal- mais contas do Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas de Capital. Reservas de
do inicial até o saldo final, apresentando sucintamente as operações registradas no Reavaliação, Reservas de Lucros e Ações em Tesouraria.
exercício. Cada conta é sucintamente analisada, por meio da ficha de razão, demonstran-
A ficha de razão dessa conta constitui-se no elemento básico e auxiliar para a do as operações que afetaram as contas do Patrimônio Líquido entre si e os efeitos
causados ao Patrimônio Líquido, aumentando-o ou diminuindo-o . Vejamos um
elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
exemplo:
Para efeito de publicação, devem-se incluir na Demonstração de Lucros ou Pre-
juízos Acumulados. também resumidamente, as operações ocorridas no exercício an-
terior. Vejamos um exemplo: Companhia AB<
CGC n! 00.000.000/ 0000·00
Demonstra~ão das Muta~ões do Patrimônio Uquido
Compcmhia ABC Exercidos findos em 31 de dezembro
CGC n1 00.000.000/0000-00 Em Smil, exceto dividendo por oçõo
Demonstr~io dé Lucros ou Prejuízos A(11111ulados
berádos findos em 31 ele clerélllbro I Cap1ta. ,c-
Reservas Reservas d~ Re~ -
Ésta~-- ~ Reserva Lucros r Total
Em_$~~~ e~~ndo p_or~~ Social L Copital jReovaliacão t ts!~- Legal Acumulados j
19X2 . 19X1 I __ · l u anos
Soldos Iniciais
~--~·-···~·--~~~--~-~~,;----~----
s
579
------~~
s180 Saldos em 31-12-XO s 940 $4.266 s 12 s 57 s 180 s5.455
Ajustes de Exercidos Anteriores $ ISO s o Aumentode Capital s 300 s 300
Incorporação ao Capital ($ 200) s o lucro liquido do Ano s 977 $977
Lu<ro Líquido do Exenído $ 1.013 s 977 Tronsferêndo JMira Reservas s180 s 49 ($ 229) s o
Transferência paro Reserva Legal ($ 51) 49) Dividendos Propostos ($349) ts 349) I
Transferência para Reservas Estatutárias ($ 23~)
($
($ 180) Saldos em 31-12·X1 s 1.240 s4.266 s 1.000 s 192 s 106- s s19 s 7.383 1
Dividendos Propostos 1Lilll (U,m,
Ajustes Exerc. Anteriores s 150 s 150
Saldos Finais s
840 s 579 Aumento de Capital com Ágio s 400 s 400 ($ 200) s 600
Baixa Reavaliacõo (S 50) ($ 50) 1
Dividendo por Ação s 0,92 s 0,78 Lucro Líquido d~ Ano s1.013 s 1.013
Transferência poro Reservas s 239 s 51 ($ 290) s o, I
A figura de Ajustes de Exercícios Anteriores, que aumentou o saldo de Lucros Dividendos Propostos {$ 412) ($ i!f)~
Acumulados em $ 150 mil, em 19X2, diz respeito a alguma mudança de critério Saldos em 31-12-X2 s 1.640 s~1.666 s 950 $432 s 156 s 840 s8.684 1
contábil (como de Peps para custo médio - na aval iação dos estoques) ou ao conserto Dividendos por A~ão
de algum erro grande e grosseiro acontecido no passado. Esse item exige sempre 19XI S0,78
uma Nota Explicativa para explicitar o que ocorreu. Ele é mais bem estudado em 19X2 S0,92
ContabiUdade lmermediária ou Avançada.
150 CONTABIUDADE INTRODUTÓRJA BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 151
Veja que a coluna Lucros Acumulados é a própria Demonstração que vimos no 52 ) financiamentos e empréstimos a longo prazo, especificando-os por espécie
item anterior. e indicando valores, garantias, juros, outras obrigações contratuais signifi-
cativas etc .;
Note que a leitura atenta mostra, por exemplo, que em 19Xl houve aumento de
capital ($ 300 mil). Em 19X2, o capital foi aumentado em $ 400 mil, mas desse va- 62 ) a composição do Capital Social, especificando classe, espécie e número de
lor$ 200 mil foram com incorporação de Lucros Acumulados. Por outro lado, o au- ações, participação de acionistas residentes no país e no exterior e tc.;
mento em Reservas de Capital de $ 400 mil mostra que houve "ágio" no aumento 7fl) os efeitos, positivos e negativos, da co nstatação de erros cometidos em
em dinheiro; com isso, o Patrimônio Líquido aumentou em$ 600 mil (coluna total): exercícios anteriores, devidamente especificados;
$ 200.000 no Capital e $ 400.000 na conta de Reserva de Capital. Esse ágio existe 811) fatos significativos que influenciaram ou influenc iarão negócios e resulta-
quando a empresa recebe de seus sócios, por ação, mais do que vai para a conta do dos;
Capital; daí o nome de "ágio" ou, tecnicamente mais correto, excedente ao capital. 92) enfim, qualquer informação importante sobre as demonstrações e a situa-
O aumento de capital com uso de Reservas não altera o Patrimônio Líquido. ção patrimonial econômico-financeira que deva ser oferecida às pessoas
Quanto à Reavaliação, não vamos aqui discuti-la, pois se trata também de as- interessadas na empresa.
sunto abordado de forma melhor em Contabilidade Intermediária ou Avançada.
Alguns exemplos simples de Notas Explicativas.
Veja-se também que a transferência de valores de Lucros Acumulados paraRe-
servas não altera o Patrimônio Líquido. Mas os dividendos o reduzem.
12 ) os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais (ativos e passivos) e Comentários: Nessa nota a empresa deve mostrar a qual atividnde se
os efeitos, positivos e negativos, da mudança de critério de avaliação; dedica. de forma simética, de f orma que facilite o entendimento de suas pró-
2º) as participações relevantes em controladas e coligadas, especificando a prias demonstrações contábeis e a análise de seu desempenho econômico-fi-
participação, valor, avaliação etc.; nanceiro, inclusive dentro do segmento econômico em que atua.
32) as reavaliações facultativas efetuadas, especificando o ativo, os efeitos 11
líquidos da reavaliação etc.; "Nota D 2- Sumário das Principais Práticas Contábeis
42) as obrigações contraídas com a garantia de ativos, especificando-as pela a) Provisão para devedores Duvidosos
espécie de obrigação, garantia, valor, amortização, juros, vencimento e Constituída em montante considerado sufic iente para cobertura de possí-
outras cláusulas importantes etc. ; veis perdas, com base na experiência dos últimos dois anos e conside-
152 CONTADILIDADI:: I NTRODUTÓRJA BALANÇO PATRIMONIAl E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 153
Quanto ao registro do Imposto de Renda e da contribuição social, há Informações sobre a DEF, companhia fechada:
pequenos problemas de alocação por Regime de Competência (não discuti-
l9X2 19Xl
dos neste livro introdurório), mas justificados pela imaterialidade; aliás, a
empresa poderia nem ter feito menção ao caso exatamente porque o valor é, Capital social $ 2 .000 $ 2 .000
segundo afirma. irrelevame. Ações (só ordinárias) da DEF lO.OOO 10.000
Note que nesta Nota praticamente não se fala em valores. quase só em Participação no capital 70% 70%
critérios. Patrimôruo líquido $ 4.036 $ 4.214
Lucro líquido $ (178) $ 7"
"Nota n 3 - Clientes
2
Comentários: Essas informações imediatamente acima são as mfnimas
exigidas Legal e tecnicamente para o caso de investimemo em controlada. Se
Detalhamento: houvesse transações entre controladora e controlada, deveria também ser in-
19X2 19Xl
$4.659 $ 4.463 formado o valor das receitas e despesas entre elas e o saldo, nos balanços, a
Duplicatas a Receber
($ 1.051) ($ 1.250) receber e a pagar.
Duplicatas Descomadas
Provisão para Devedores Duvidosos ($ 168) ($ 124)
"Nota n!l 6- Exigível a Longo Prazo
$3.440 $ 3.089"
Comentários: A empresa apenas preferiu mostrar os componentes em Os Empréstimos são vencíveis 40% em L9X5 e o restante em 19X6; $ 1.000
nota, em vez de no próprio balanço. Veja-se que ela detalhou em Nota a são em moeda estrangeira (marco alemão). com juros pagos semestralmente e ores-
conta de Clientes, e detalhou, no balanço, o Imobilizado, o que não é co- tante com o BNDES, com variação pela TJLP mais juros de lO% ao ano. Aqueles
mum. estão garantidos por hipoteca e estes por aval pessoal dos acionistas controladores e
também por hipoteca de bens particulares.
"Nota n2 4 - Estoques
Os impostos parcelados são oriundos de acordo com o fisco estadual da sede da
19X2 19Xl companhia, vencendo-se em 48 prestações mensais a partir de janeiro de 19X4;
Mercadorias para revenda nas filiais $ 1.683 $2.476 subordinam-se à variação da taxa Selic mais juros de l % ao mês. Os juros estão
Mercadorias no depósito central $ 1.069 $ 539 sendo pagos mensalmente."
Materiajs de manutenção $ 643 $ 849
Materiais de consumo administrativo $ 85 $ 110 Comentários: São exigidas noras que dêem idéia do perfil do endivi-
($ 120) damento a longo prazo, como encargos, vencimento, garantias etc.
Provisão para ajuste a mercado
$3.480 $ 3.854"
"Nota n 2 7 - Capital Social e Dividendos
Comemários: Também simples detalhamento, podendo-se notar que a
explicitação da localização das mercadorias (filiais ou depósito) é desneces- O capital da empresa é formado de 50.000 ações nominativas, metade orruná-
sária do ponto de visco legal e técnico; a empresa deve ter alguma razão rias; as preferenciais têm ilireito a 10% a mais de dividendos que as ordinárias e não
mercadológica ou estratégica para prover essa informação. têm direito a voto. O wvidendo mínimo obrigatório para a totalidade das ações é de
20% do lucro líquido, não cumulativo, mas a empresa vem, voluntariamente, distri-
"Nota n 2 S- Participações Societárias buindo acima desse piso."
A companhia possui os seguintes investimentos na Controlada DEF, que opera
Comentários: A sociedade anônima precisa mostrar a quantidade, es-
com compra e venda de madeira e com quem a companhia não transaciona nem pos-
sui qualquer saldo a receber ou a pagar, e em outras sociedades onde a participação pécie e classes das ações e deve também evidenciar sua norma estatutária,
é inferior a 10% do seu capital total e votante: bem como sua polftica de dividendos.
19X2 t9Xl Essas notas são apenas exemplos; na prática, outras são necessárias, mas não
DEr - Equivalência Patrimonial $ 2.825 $2.950 estão aqui sendo mostradas ou por serem muito específicas ou por se referirem a
Outras - Custo $ 670 $ 207 assuntos não discutidos neste livro (apesar de algumas delas haverem sido menciona-
$3.495 $ 3.157 das, mais para chamar a atenção). Por exemplo. são necessárias notas quando há
156 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 157
contingências (riscos) sobre o patrimônio da empresa, quando ela transaciona com 6.9 Sugestão de Plano de Contas
partes relacionadas (controladas, controladoras, administradores etc.), sobre os ins-
trumentos financeiros e várias outras. 6.9.1 Plano de Contas- Resumo
...-c-.w ...... u.
D _,.., trln
previstas as provdvci.s: pel'da' rdfiClf)llad.ls ~,;om crcdnos com 1crccirm.
Supunh~mo' que. por no~<n prcvi<ilo. do total de S 39.000 de duplicata.< a =c:-
,..._ .. I •SH2-ltl1:6
I
hcr. oomcntc $ 36 0()0 sen\o rceebld()s. 1\ p<rda. J>l>rtllnto. E estimada em S 3.0()(1 e
o ><'jlulnt< IJm;amcmo de ~ju,tc dever~ Sllr fcfiD. no fllll dt 19X6·
v..... 300.000
H <11110 lias iietiiiMII Vendidos 240.000
H.,.,_
1.iuo IMo.., Vtodos
Locro .....
~
60.000
_24.000 a
SJo Paulú. 31 <lc dc'tcmbro de I')X6
J)e, t d o..., nu' idu>OS
l'rnvl~in pnra L>e• cdorts llu• idoso.
E>úmatlv• das perdas corn
Os rclat6nt» expostos. multo simples, n.io apresentam qualquer novi<ladt tm ll<v<tktr•:> Owlllo>us S3000
1elaçáo aos demais nwoc10nado> .ontcríormentt. Qu<r<mos. no tmallto. clwnar atcn- O >:ddtl úa <t>nu D"tllorrs Du•'idosos, d3 mesou romu que o da coma de
ç.io para wn rato que nAo fo1 obJetO de cons1derações nest< tt..o. Trnta-se da possi- f)qJr~t:raçtJn.<en\ tr\\D>fcrooo p;~u o u•llll Rt:sultado.
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166 t 0'\ I AMIItnl\fll I ~ flCHnt I 0AI4
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\C'f feitO de dt\Cf).)\ mJJlCU'I..\, e a.~ m3t' U'\adas são as sqw:n.
rico dl> <q<HJ>diiiCOh> <. 00 MC'IOO 1<01!1<1, lkl •akll' Jtqvi.Jo ld<duzl<b l dcpl'tCldÇ!o
aomatbd.J, ~· mt\mU fti'Jfl'o'lnrrliO D.t n~ rorm:a. no tbO preseott. coosickr.l
"" • <001> l'rrfll•<"lt> paro /'N\rdtor,. lN•itlhJt>S uma COClQ subcnllv.l d:l coou DJ.pb·
rowJ "htt~r ou ,..,.. rqu,.•k'ntc A-.om. u. taldot dessas duas conus ~
11 Pl:l• wh<C ulll"kJU.illk" lk.-.<dr.lR:S, >erif~se em C3da caso a pos-
,,h,IKI.idc' de r«chuncnhl fUtUrn f\u milbC dn·c b-ar em~.
riO no b.lbno,u. WJW1do u >q1111U• Nl"'"''"
pnn<lpalrn.:n~< • .,. det-u... ~ •ta<ldo, c o. pnt....,..ues • ~'<""'"' ou J>urlk.u.l' ~ Rr<.n..r s 39000
cmprcv.• que e-le,- em llll~<ul.lido fi~"'"" E•Jdalciado!< os dd>t \ltn~.., p,,,.,-.lo poro O.•<dt«< Du"IIM<" t3 0001 s 36.000
''" ~'"""'"· ~~ ele• ..>mo.J..,., do.> que rnu!12 o •õlor a ser adocallo p:112
;a (.'llfl\IHU~l til Jlfllnl~t
1>1 Pda de1cnn1na.;;o,• do P<•" ,...._, rn.:ll~<lntc a :orhcaçio de uma perttn~~~
'Cibfc \Cllll.o• ,\ per•cnurcm de>e ..a c~-olhlda com lmc na tliJICitéo<Y
>n1<11<" 111 Cllll'f•" lKillUillwliO> ~ ccru ~ lenha rcóli!Udo. ~ I J /Jttuo dr Tutt/11\ luwhrri•l'i\
cluiOnlC u ...., de 19\8. um loW de S 100 000 de •cndils c que:. cUDD•
..
nat\Ôll 1<\h rc~l'lrtltt antcn,,rctt. ~ c;4..lf'btatou o segumlc; AJ!O> o r•ru.tro do lançamento "'l'f• ••• '" ro Razào • ., comas Dllphrouu o
,......._ ........a. ,. , .......... ll«r~r c """""" par.I/Hl~>rro IJttltdiiMII op~ll!rico os ~111<$ saldo.:
s
Ala v...
I li ,,,..,.....
lswtutu• OctrtWM • .-. .. v_.. DuphtlltliS a Rl'Ctb<r
1'1'<1\'1"0 !*111 !Xvedorcs l>uYIOOIOS
39 (lO() - Dcvcdo<
3.000- Cn:dor
ltx7 10000 ~ 0,801 SuponiMrnll'o, agur•, qu~ .c ltlmou lncobr!v<l um 1ilulo de rcsponsabílidade do
lfX6 so.ooo 310 0,6~
Sr Pedro Chov•'· nu vnlor de $ 75; por se 1rnmr do dircilo a uma qwuuia que 1\ãn
lfXS 10.000 210 o.~
1,190 OJOX 111als cutn.1rA nu~ CiJII'c~ da empH~!I.It , deve t1 C"onUib1hd:tde providenciar a baixa do CÍ·
170.000
oulo, por molo d.1 'egul111e p:ntldn de I)IAtlo:
l'..:rccmot).tCIIl médm du~ 1rê~ nno": O, 709' . Pro"l~ rw purn fk.·~,t~dm•t•s Uuvlttosos
AIJIIca~u 11 J!;l i <CIIIll~cm mé~i;, úc 0,70% <obre o v3lor d3s vcnd:os de :• f)uvlfl'nhl~ u t<c:oc~t.u~r
1'JXM. uhtCm '\C 11 mli)C)I I"ncw de S 700, que consrituirá a. provisão paro. Polu '"'I'" do liluln de rC'J>on<ubllldadc do
futcr lucc 11< pcrd:h ~c 19X9, Sr ~tdn1 ('h.tve~. L:.tm\lt14:rn0o lncOOr:\v\.'1 s 75
..: ) Pela dch.:rntnllt\-oiO t.l..l Jlrtl\'l~ol,, mediante :t aplicação de uma pcrcentngcm Ob,nve que • b•l•• "" litulo t feita m•d~>mc um lançamemo u débito '"' conta
+.4,lblt ~~ \\&1\k• dw. uéôihh ,1 r\."\:thcr nn fim do ano. Esta é a maneira utiJi~ Pm~..lscl(' pum Dt"''lort' Dtnillmm, t nJu t'lll urna Cl)fll;t de despes3 ou~ coma c.1<
IAW pcl.l sr.lnllc M3Ulrlol lU< cmprt<a> brasileiras. Re>ullddu, pob quO\Illlu ll.o ""'""ui~~" w provo<31l J:l foi nproptl:ld:l como Jal, ha••·
11111111 1\fl\-'\:111 11.1 Jlll'\:1\JU, U\ U\1;1\ Jlllllli:ll'liS lll3llCII'liS sãO as IIWS a«ttSelhá·
ru dupl• WIIA """".o.<
de'pt~;J• d.J cmp"'>a <a><> nJo UJII.n<-«:roo> a coo1a de Prrr
•r..Ult)
..ti\. ~mhur.i •• rrunetrot \Cj.J :h 'C/t~ lmpnUL.i\"cl Cqu;mdo for muito grande o
numcr•> de <l<>cdoft\1
A ...,.,....., do.,....., "''"'""' de>e >c' ~,jncg de uma DOI1llõl elo Com.to.b Como~ foo """•· • P<""•>oio• pon dc>cdores duvodcKos t sempn: UIDI cstirmô·
clodc QUC clc>;o.t,.,\Ciba I l!ll>dtfl<... iol ..... ICI!bli'O> bi>IUOOOS Umb<<tUO•OO\ do va c. por~ llftiA C'lll'll.lh•a. nu oi>•WllCI'IIC WJ<It.l a erros Tanto • pnl'isão podr
PROBlEMAS CO~'TÁ8ElS DIVERSOS 167 168 CUN'IAIJIIIOAO€ IN'TROI>li'I'ÓRIA
ser insutícieme como 1ambém pode ser mais do que suftcienle para cobrir as perdas l'rovisiio pura Devedores Duvidosos
com devedores in.solvãveis. Qua_ndo for insuficieme, não resta ourra ahernativa se· a DuJJiiC:.It.a.-s u RL'<:e.ht~r
não a de comabilizar o exees.s<> das perdas a débito de uma coma especrtlca de resul-
tado. como perda não esperada. Nes~1 hipótese. o saldo da provisão no fim do exer· c. posteri0m1erue, n clieolc: aC4lba conseguindo pagar sua tlívida.. ou pelo menos par·
cicio ~rá nulo. Quando é mais do que s·uficiente. haverá no fim do e'ercício um te dela. Ne.sse caso. quando do recebin1cn1o desse c rédito anteriormente bai.udo. há
saldo credor. correspondente ao excesso da provi~ão sobre as perdas realmente ocor· que se faU!r:
ridas. C.aixa
Que fazer com esse saldo? Pode-se proceder de duas maneiras: a Re.:upcmç:Oo d• Créditos Buixudos
I. Deixar simplesmente o saldo na coma. completando-o adequadameote. em E.s..~ Cl"tnla de R~uperaçJv é uma rt..-tdca 11 !<ier encerrada comrn o R~uhado.
face da nova estimativa para o próximo exercicio. Quando assim se pr~
Se a recuperaçao se dn denlro do mesmo períodu comábil da baixa, J)l.xle-se
cede, a concabilização da provisãn para o exercício seguinte se faz por um
~redil ar a própria conla de Provis.:to para Devedores OuvidoS()$.
valor que correspondc à diferença emre a nova es timativa e o saldo exis-
tente. Por exemplo:
Dt\'Cdorcs Du"idosos
à Provisão par'a. Oevedores Duvidosos Exercícios Rcsohidos
Pela COilSlituiç.ão da provisão para o próximo
exercício. como scgu..:: Exercício 1
s $
- estimaliva dos i>rcjufzos do próximo cxercfcio 1.000
(- ) - saldo não utilizado do exNcicio anterior 200 a] Foi c~ti rnado, "rn 31 · 12-19X7. que os dêbitos. incobrãve•s. dn LoJn
Parayba S.A. , nos úlrimos crch ano~ . corrc.s-pondiam a 0.5 % das vendas
2. Revener o saldQ não ulilizado para a coma Resuluulo com o seguinte Jan~ líquidas. Ncs.~ dia. o saldo da coma Provr#it>pam D~vt:tlores Dm1dusus .
çamento: a me~ de ser ajusuado. t:ra d~;: S 82.420. As \'cnda.~ liquidas. nc:ssc mesmo
Provisão para ~vedores Duvidosos ano. lomliz•ram S 8.634.000.
a Resultado b) Durame l9X8, ocorreram a~ s.cguimcs IJ'ansaç.õcs:
Pela reversão do saldo não utilizado
Janeiro l i - ll>i recehida a noticia de que n c111pre;a Julia & Cia.
Neste caso. é óbvio que o lançamento da provisão para o exercício seguinte se havia fali<I<J e. portamo. não pagaria seu débito.
dará pelo va.lor integral da nova estimativa. Júlln & Cia. devia uma duplicata no valur de S 13.800,
O segundo procedimento. além de ser o mais usado. é também o mais aconse- Marçc) 6 - a empresa Belll & Cia. lld:L enviou um cheque no
lhável sob o aspecto da t~cnica contábil. Seu uso permite que a Demonstração do valor de S 3.940. Sua coma havia s.ido considerada
R~su!Jado do Exercício seja mais clara a rc.spcito das provisões para devedores duvi· lncobrável e baix:•da 1'111 19X7;
dosos. demonstrando o saldo revenido e a nova previsão. determinando um resulta- Abríl 1 - :t empresa Cos1n & Cia . pHgou S 82.800, que foram
do operacional mais correto~ es~:1 t:vidcnciação de saldo inicial da Provisão. parcela creditlH.Ius c:m sua coma. cujo saldo devedor era de
u1ilizada para registro de perdas efetivadas, saldo não utilir..ado, nova despesa provi- S 88.000. Seus negócios não iam bem c a cobrança do
sionada e saldo final pode ser feita em nota expHcaü\•a. No Brasil as instituições fi- re.o,tautc da divida fui considerada tolaJmc.mc impnuicá·
nanceiras coscurnarn fazer isso. vtl;
Julho 4 - o débito da empresa Dardo & Cia .. no total de $ 5.240.
7. 1.6 Recuperação tfe Créditos A11teriormeute Baixatlos foi ba~xado como iocohrávcl;
I! - João da Silva. de João Silva & Cin. Ltda., informc.u a
Pode ocorrer de um crédito ser baixado por ser considerado incobrável. ou Lt1ja P:trayba S.A . tJUc seu sócio fugJra com o dlnbelw
seja. pode já ter ocorrido aquele lançamento mostr.ldo: de sua empresa e, por con.stguinlc:.. c.id forçado a enc~r·
I'ROBll , • ..._~r'~ f41U I .. I'M, t a..m 16'1 170
Caixa
São l'aulo, 11· 11· 19X8
O..o4of.. O..W.sos
43.170
-- """h,.. o......... o..w....
n(lO
a l'rovisão para IHvedores Ou•idosos
-13.110 (o) 43.110 (2)
N/recebomeoto da pane da duplicata 9S. consodemda.
em agosto p.p•• como incobr:lv<l s 1.520 (li) 69000 (b)
(Obs.: recuperação de crédito baixado no mesmo 4ll10
exercicio social.) (3) 73.100
(6) 5 200
a...ltodo 19X7 (1) 5140
r
Re..Jtodo 19X8
l.l9_0 _ (11)
69.000 (11)
1111 1190
2 ConStituiçiio da Provisão para o Extrddo de 19X9 (17) 69000
1940 (131 69.000
São Paulo. 31 -ll· 19X9.
Pro•isiio para IHvedores Ou• idosos
a Resultado :U-10 (4)
Reversão do saldo não utilizado em 19X8 daquela (ll) 3 940
para esta conta. a fim de npum~ilo de resuluulo s 1.190
Oc••edores Duvidosos
a Provisão para Devedores Ouvido..ws 7.2 Opcraçé"lcs Financeiras
EstiDintiva para 19X9. das perdas com devcdore<
duvidosos. na base de 0.5% do vulor das vendas de 19X8 $ 69.000
31 Qum1d0 uma empresa nce<:)'iua de funde•~.- adlclon;"~l~ para pros.-.eguuueulo ou
exp~m~.iu ôe MJ~ vperações. poderá rccom.:r .m, ·"'·tt.umtc~ C.\J)C-d•entes
(oixo õt) tom:u dmhetm empresado ck um hanro. \k un'4J comp:mhta de financJa ..
~c~~o~o .. ~c~~o~o .. ""'"'" ou de wn c<~poUll"ra p•notulnr. p~ro pagMllCtllO a cuno ou mêdto
17/TJ DX11 23.8CCI !31 )7/TJ rm pruo;
12.100(51 (41 3.940 b) tomar dinheiro tmprestado. gco:n~lmc.•nlc de um b.1nco go\·tmamc:nra1 por
5.200(6) (S) n100 p111Zu longo.
5.140 (7) (9) 1.520
2520(1) CI lanç:u lkbêwures. a médio oo lvngo pruo ("<' for -.oci..Jadc por ações);
6}40(10) d) ;tum..:ntar u eapu:.l .SOC:t.11
~ evodcme que mio for.1m só es,.s os látlÇanl<:II!Os efetuados nas duas contas Os empréstimos a cur1o prazo devem ser dcruado~ t:XtiUSJVtnueme para alender
apresentadas, pois qu.aJqucr rt."CcbimeniO oo pagamento em djn.heiro deveria pass;tr " nece.<<odade< que aparecem periodlcamemc dentro de c;uto coclo upcracioool. Isto
por Caixa, assiln como enússão de Duplica1a~ ck:vcria ser debitada em DuplictutlS a é. paro pagamentos de gasws que. nnmt!'thnt.!nh:, tor.O.o rt.-cupcrados com a veod:~ do~
RtctiH'r. produlob ou servi~tQ.S. Qutltle..lo, porém, a Cllll)rC\.'l planeja numcntar :,uas iustalnç:õe..\
l'kOIU I ,_tAS ('0to.:JÁ II U~ I)JVUt.SVS 173 174 ('ílN IAIUI.IIlAPb 11<1 RODUfÓRIA
p<tnllln<nle.l. o cmpri!<linl() a cun.1 ptat.ll 6 conua-indicado. Para cs.<e 1ipo de onv~ A demunslrnçAo desses I.,IÇ'Imemus é feita pelo Banco em um documento envia·
timcnto . .ct~Ím COillel poltll qualquer outro úe caráter perrrutneme. 3S demais ronta de do l emprtsa. em geral denon1111<1do Aviso de Lançamemo.
rrcurSI>l' clcll:b> s;ão óllo ooon,.lh$vels. de liCordo com as clrcunslllncias de cada caso. Ao re<:«bc:r o Aviso de Lançlltnento. a empresa proeedcrá em sua comabilidade
E•cmphlicareroo<> r>CSic IÓflt<O ~ <Olllabrhz.açàc! do dois lipos de cmprê>limo a aos seguintes lancamentos:
cunu pr.u..o
Sio P~ulo. 8· 11 - l9X8.
Sóo der•~mtwdu> cmpré>luno< a curto pr•zo aquele. cujo prazo de pagamcnm
Bancos c/M1n imt"nto
Ylli au! 120 ou ISO. oo no m.hin» MO di>.<. T;U, cmp~1imo.< podem ,.r feiiO> por
a Promlssórtas a h Kat
"''"" de um banco. de uma cumpanlu• de fi.-onc.anltnl\1 ou de um capilllhSia pani- Banco do Sul S.A.
cubr P.u;a .... mphfac:.r u t:l(tOCfmn. suponhõunos que OQ!oi;S3 empresa opere ç,orneruc.
a B:mro do Sul S.A.
com b.1neos Em conu-apartlcb ao ~presumo recebido. somos obrigados ~ r~ Valor da Not• Prorm<<ótia de nlo-emiSSão.
c.:n.-. p:a~nu~ .an tt.:mco 1).\3 ~;u:mu.1 pode çcr em bens (hipot«:ando-os ou rmpr- desconudo no 8aneo do Sul S.A .• conforme
nh.1ndoHO\I oo liduclárro (cnltet!llndo Duphcaw a Re«bef de nossos drtni<S ou avt<o de l:mçaniCTIIO clr t•· ll -19X8 s 2.000.000
emitindo promi~\dri:a\)
8
Diverso.oç
:a Bancos com Mo"imtnto
7 2. 1 Dtscomo tlc Noto /'rQmiss6ria - Operação Prefixado a Banco do Sul S.A.
Oe>pcsas Rancárht.<
Suponh;anlOii qu~ ., t:mprc.s" Cg1.;a.r~w S A. cfc.tué o dcsconco <k uma nota pw- Valor <las dc>p<Sfi> como dcseomo de Nou
mi),óri.l i.J~ '"·' cnti'~~(., ll r.tv(lr d<' anncô do Sul S.A .. ntiS segumles condicõcs: Promissória. no O:u1co d<> Sul S.A .• conforme
aviso de lançamemo de t•· II -19X8 a saber;
• tlatol d.l emí..,s.l~.t t cnuegn iJ.1 N\m' PróUIIMtélntJ ao Bancu: 31- I0-19X8~
- dc>pesn de comissao I % $20.000
• valor dn N<\111 t•r.unl\sórin S 1 .(100 ()(Kl. - despe.a< de cobrança $ 1.400 $ 21.400
• <lallt du VCIICIIII<IIIu ~a N.P.· 2'1-1- 19X9; Juros c J)('scontos t\ Vt:ru:er (Red uwr~l do Pas..~ivo)
• lrtx:-, de d('.scOnltl i.J:1CtU!II ttC c:llcul:- n valr.r du tlcscunto ;1 c:mpn:st.:u da Ofk"- Valor dos juro<de 12% a.n. rcf. ao período $360.000
ra~.;~o: 6% 11(' 111ús: de J•· ll - l9X8 a 29- 1- 19X9 SJ81.400
• despesas cobmda< p<hl llnnco: cornlssdo de I % sobre o valor da No1n Pro-
O valor c.Jo~ ju1·o~ nftn pode ser lan~·ado como ôespesa imediatamente. já que ele
mí'-'lÍI'Ill! tll'~fK'S~IS dt: cobruui;a: S 1..&00.
se refere ao 1cmpn n decorrer de hoje mé a dma do vcncirncmo. E essa coma de
fo__"ln opcr3ç~o é atpic;uuenh! cham~1da •prefixnda-, j:'i que estão, desde o init•lu, Juros c Dcscomos a Ventcr tica çomo redu10ra de Passivo para razer com que esse
llefinrdos c prcfixudns O< vnlor~< dos cncar~ns firutncelros e do momame mui n l'a.<Sivo liquc • v•lor preseme; nfinol. o valor da divida hoje ruiu é de S 2.000.000.
ll"lt'l' Ele irã uesccr por dccorrênt i<t do> juros e chogará aos 2.000.000 na dalll do vcnci-
A cfcli\'t'\"1&U t.Jn (lllprf,dmu irnt11icará V' .;cguimc~ lanç.arnentos (dto:;. ptlo mc mo
Brtn~.-o na Conlll Corremo d~ ernpro,;a. Ess.1 con1n de JurO< c D<scontos a Vencer não é uma Despesa Paga Antecipa·
damcnte porque. na v~rctack. d:. não fol rag.a ainda: seu pagameruo efetivo se dará
A clltorro na liquidaçao da divida.
Valor nom11ul <la N C>I~ l'ronu~>ana s 2.000.000 A conra das despesas de cornrs.<.'io e cobta11Ç11 cosruma ir dirttameole para coma
A DÉBITO de Rosuhado. já que esses valores ><'lo r....,.;upcri,·eis e não serão rcduz.idos se hoo-
Valor do ~on1o. a 6~ ao mês s/90 doas s 360.000 ver. por ..emplo. quuaçAo anltc<poda do cmprbtimo. difercnl~nlt dos juros.
Valor <la comru.u clr I 'X s 20.000 Como o de~lo se refere a um pcriodo que abrange dois exerctcios (taso o
Volor da' dcsp<5.l' de ool>r~ $-l_-100 ano c:omcn:ial cb empresa coincida com o >ltO<>Icndário). lolllll-sc occessãtio fazer
Soma s 381.-100 apropriaç!lo da pane <la dc>pc>a de 19X8. em 31-12-X8.
PRQ8f..EMAS CO!I.'TÂ.llE'IS OIVERSOS 1.75 176 CON'f AiilliOAOf! l.STRôULn'ÓRIA
Quando d3 liquidação do tflulo. no dla 29- I-19X9, se o pagamento for em di- Em 31 · 12- 19X8. será neccss~rio apropriar ns despesa" com a variação cambial
nheiro. o ·lançamento será simplesmente de crédilo à conta Caixa (Bancos) e de débi· c com os juros . já iuc~)rridâ.~ e não pagas. cujo teor será o scguime:
10 à C(lnta Promi$sdrt'n.t o Pagor. É 1ambêm costume as empresas li,luidarem s uas
Primcir.tmcntc. o registro dit variação cambiaJ , que se incorpora à própria con-
obrigações ordenando ou autorizando o BRoco a (.)cbit::tr o valor do título em cunta
la original da dívidu:
corrcnre.
Nessas condições. qunndo d:1 quit:lção, o e-r~di10 é fci1o na con1a llunras c/M~~ S•o P;wlo. 31-12-19X8.
\'imemo. e não tw cont:.t Cai.xn. Nesse dia. também, :apropria.rcmos o reswnte do saJ· Oespl-sa co111 V:triaç.~o C:unbinl
do da conta Juros e Descontos a Ve-ncer para Despesa. a Prom issóriia em Moeda Estrangeir-a
É importante atcntllt para o fato de que umn bon Contabilidade exige di:mllll<· Pelo rcgislrQ d:l v;lri:,ção cambial de 0,5 %
trações levantad3s todo o mês. e oão só no finai do ;UJo. Com i.sso. a apropriação dos nest~ mê..' SQbre o cmprés1imo com o Banco
e ncargos financeiros. por regime de competência. mês a més, é cs..~ncial para- a cor· South de 1'·12-19X8 $ 10.000
n:1a mensuraÇfto do resultado.
Depois, o registro dos juros em comas separada,;:
7l l Rmpré.llim() Pús-ji:cat!Q
A operação financeira pode ter o encargo financeiro vinculado à conjugaçáo de DesJ>('Sll de J uros
juros oom algum outro fator cujo valor só serã conheeido no futuro. como variaçAo a Juros a Pagur
do d6lat, d3 TR (taxa de referência). do IGP-M etc. Ncs""s casos, dizemos que é Valor de juro~ referentes ào empréstjmo fe ito
uma operação pós-fixad3. já que. só após ceno tempo, ter-s.o-á condição de conhecer jomo ao BnncoSoUth, em 1' - 12- 19X8 s 20. l00
o vaJor dos Gncargos totais. Isso podt:- ocorrer até com Nota Promissória: no rmal ~
me!nh! essa c:ondi~o pós:.. fixada ocorn: nos empréstimos de longo prazo, a não ser
quanc;k) :;~ inOação é muit(J alta. 7.2.3 Desconto lie Duplicatas 11 Receber
Por exemplo, se a opcraç.olo for feita à base de variação cambial mais I% ao Conlo ,~'lbe.rru)~ . as duplicatas ~do úmlos c.mit id~ pelas empresas o.as opcntçôt.s
més de j uros: de vendo de morcadorias o prazo. Após emitir uma duplicata . a cmpr~a pllde adntar
Sôo Paulo, 1•- 12- 19X8. uma das rrós seguintes atitudes:
Bancos - c/Mo••hnento
1~,~) títuJo em seu poder até qu~: u nn:.smo sejn pago pchl devedor:
Eicar comt)
o Pro01Jssórias em Moeda Estrangeira
Baneo South 2(1) cndns.~ar c enviar u trtu1o n um banco para que se promova a cobrança c:m
a Ba.n<:o South nome da e mpresa:
Valor da Nota Pronüssôri(t em dólares 3°) endossar e envmr o titulo a um banco, 1ransrerindo ao mesmo .~ua proprie·
norte-americanos de não-e miss~o entregue dade e r<cebcndo em troca o valor do título. deduzidas as despesas mci-
;u) Banco SQ.ulh, ccJilf. avíso de lançamento dcntcs snbrc a upcraç:lo. Esta operação é denominada "desconto de dupli·
de I"· 12· 19X8 S2.000.000 c3ra ...
PMOOll MJo.S (.'ONTADUS 01\'~Fl~ 177 178 C:ONTAUIUOADL I Nf~OL>UTORJA
AS uuas prnncorns Allfildes não envolvem qualquer problema contábil. pois o ti- Títulos Descontados
lUio pennJJlt(t como propriedade cb empresa até $Ua liquidação. Com r(Speiro ~ 3 Clientes
ltansfer~nc,. de posse do tíMn. na segund.1 ahcmativa. costuma-se ãs ve2es registrar Pela bmxa da duphcutn n• 00 l hquodaU:o eonf.
este fa10 em urn Sl)lcm;l de conta..; denommado "'Sistem.a de Compensação". imeira~ oviso do 83JtcO dó Sul. de I 1 s 20.000
menlc mdependcnte do sostema fin.1ru:eiro pammomal que estud.1mos. Este assun1o. O....p. " " Juros e De>contos
emrl!unco. <e~ abord.t.OO com mal\ detalhe~ em ou1ro tópico deste capítulo. a. JurM ~ l>tttcontOS a V~ncxr
1\ tcree1ra outude 1mpli<:a • lt3nsfer~ia da posse c da propriedade do título Apropruçio das ~ de JUIUS e dc:>cotll"" do p<Ó<tdo s 2.400
pan. \) bôtlteO A rorma nl;uç ~nuple~ de cocuabi1i7,ar tSSt: falO seria dar baixa do V!l•
lor do título. no auvo. em contrapanu.b com • entrado do dinheiro. Todavia. como
.., uhe, o cncJo.:io de umll duplicaa nlo c.<imc • cmpn:s.t de ~ilidade de pa· 72 \plicaçÕ{><, Financcint~
~ar o Ululo. na c•cmuolid.1de de <I mesmo nAn >er liquid.1dó pelo de\-edor (sacodo).
1\s empresas normalmtnte procuram manter em Ca1xa ou 83Jxos apenas o ••·
Por esse n>()lovo e CArnbEon por unu que_<do de eomrole da próprio empneso. a k>r CSlntametliC OCCA:•-iri<J a SU2S atiVidlld<:l.. 0 rtSW!Ie e gcraltnutC oplkado em
contabilt7.açiio do <lcscooro de um:a duplicaw é feua dll seguinte maneira: Bancos, em operaçOe< de cunc ""'" ou aono prazo, dn úpo COB (Ceniroca<~o de
O.pó;ito Banclrio). RDB IR«:1bo de IX)IOOito B;uxáno). em Fundos 011 outras for-
Oht.~ ~ paru rt':ndc:r rect'nil> financeira'
a 1'1tulos Oeswnt•dos Tai< opeBÇ<'-:s linanccim. como ~~o conhocida.<. podem ser realizadas a taXaS
Pelo de~onto de nidupllcat> n• 001. no Banco prefiJCAdas ou pÔs·li••d••
do Sul. como ><:J:uc: Como J~ dllo. ch•m•m-se operaçoo a tax>s pr<fixadas aquelas em que. oo mo-
Uauros e/Movimento ""'"'" da aplicaç4o. os cantra!Ant~ ~~bem n Uoxa nonunal Aqual está sendo realizado
Banco llo Sul S./\. o negócio.
Valor lfquodc, creditado em nlconca conf. "''<O de l i S 16.600 Na opcraç~o • uou, J)Ó>· fixuda>, t comratada a operaçAo nom•almcme a uma
Jui"05 e Oe.<e:outos 11 Vencer (Conta de Ath"o) l.llX3 de juro ckLcrmhmds, m:us um fnd1ct de preços. uma moeda estrangeira e1c.
Valtlt' <lo> Juros de 6% ao mes ref. ao 1>erfodo de l i S 2.400 Ncstt casô 1 no•·mnlmente os conlrntos ~ll.o por prazos longos.
Débpt.".)liS Uuncdrilt.i
Valor das de;pçs:os
.. c.JesJ>cs:ts tJc corn is~ao c cobr3 n~~~ Exemplo d~ t>ptra(IJr> 11 T<tl<" Pás-Jixtttlfls
com Aor>eraçr.n de descoruo S l .OOO s 20.000 1\dnulindu.~<c que o Ciro AIJ(; (••. no dia 1'·12-l99X, uma aplicaçãO de S
Como M! vÇ, J)~lr ocnsiau do dcs.eonto, o coma Cliemes ou Duplicauu a Receber 100.00(),00 no Hnncu llu. ô lll<rt de 1\t no mês. mnis a variação do poder aqu\suivo
da moeda m"dldo I~" um indice gcrol de preços. será n«:essário calcular o rendi·
nao é tlf(ada . A vnnH\gcm dc~lc procedimen10 reside no fato de a etnJ)rcsa poder
111cnto ganho pelo cmprcS<o r.té 3 I I2· 199X, paro que no fccbamemo dO bal:onço pa·
mamer urn contmlc ndt!qundu n~• liquid:u;.ao de todas as duplicatas emitid~. descon·
trimonial nqueltt opç ra~;Gu tJparcça por .st:u valor :atu11liudo Assim. considerando-se
tada.' ou u~o. O Mldo <LI conta Clit•lllf.f reOcte o montante da.< duplicatas a receber.
que a inOaçno <1<1 mtl~ íle dé7.C.mbro sejn de 2%. Jer·se-~ que registrar a n:ccita fUl311·
<o saldo da coma Dllplicorml)e><WtWtiiiS ou TlwloJ DescomMos. a parcela daque· ceird (nominal) ganha. mas rulo recebida, como segue:
las duplienta' de5<:olllad:u pçln cmprcs.1. Quando da elaboração do balanço. a conta
7iw/Qs Dts<·tmtmlos devcn5 apar«er no :uivo como subtrativa de Clitnus, da se· Regimoda llphcaça"·""' IS·I2·199X:
gun11e furm.;t i\pllc•çt"Jeli Flnanct[r:l<
• 8"n«K (ou Caíxat s 100.000.00
Clientes s 101.550 Rc~iwo du Reccit• Fit~niCt:ora I!Jinh.oatf 31·12·199X.
TitulO< De'Conta<h< s 20.000 s 81.550 l\pU<:aç6es Flnanctlrn.•
Quando unu duplkat3 cks<ont•da t hquodada pelo devedór junco ao banco. este a DivC:rsos
cn"1a uma cumunN::.çJo de ml falo a cmp~ Em face ckssa comunicação. a empre- a R«dta de Variação Montúrl ~ s 2.000.00
sa prOmO\.., a balu d<> thulo dll <egoume fornu· a R«dta de Juro.s SI 020,00 s 3.010,00
Pfi:OOU.MA.S CONTAUl:.IS O I VI~RSOS 179 180 CONTAKIUDAOI~ INTROI>lfrt>RIA
Dessa forma. o saldo de Aplicações Financeiras que a Cia. ABC apresentará 7.3 Disponibilidades
em seu balanço parrimonial de 31-12-199X :;crá de$ 103.020.00.
Nute ~u• GS coow de lkspc.as \3o tkhtt.cd." (em cnnuaranida com a cont>
7 ;\ 1 I E1ta1Nleôm1'1llo da Fwtdo &mcmJ tJIH'Ittlf qmmdo o jwtdo ~ rrtt'mVHHIO. ~ n.to -awmUo m Uc:sembol:sos da
can• fllfllm .rcu~'fUé re:li.IZldos A v:u1u~cm r"llk 1111 (;uo lk d,..,._ pap
fn:od> irucsahnmtr drtrmlln.l<b cmpo!Uno;ll para r.- fxe ao pagamento da.<> mco<o• "'mn cflbc-nos por apcDlllo um cbcquc r pot unu un...-a pattado de diáno
lk~• mni<bs por razcca•cl pcriodo lk """"" cS. lO ou IS cllasJ. a refendo qu>nl>~ 1. ~ tnteress:utk: ob5a\;u que a cUIIQ Cuuu tou rqui~l é debtt;oda
~ rettr:od> <lo bC1nco mrdiante a em,,,.., • ~..:~cmtnll> de
um cheque. OOIISUN~ \11\o.:llmCt\l< qwndu " fuodo é Oln>lttutdó 011111)0 bn(.unento. nessa <OOil SOIIldlle
l"lm l> fundo crucial, que é tefl'tr..Jot Jl<U KfUUlle ponkillk diário: ...,..., (rtl<>< "'1 quanra ideal <lo fuodn ftll' ••llll'tll.ldo '"'
dJmlliJ1lb L ma •a que"
Cuu<~ n.1o trm ~ ~ ai~ flclo papn~Cll(O ftllo • tampOUCO peb rec<Jal~Xt'•
Cal\a (OU Ca..u Pequom. ou 1-Wldo "'"'de Cacu. OU <qwnlmtrl çlc• cio f\11\dn rm c.lmhctro. <$Se sal<lo """""ncn1< lk•c """P'" COII<SJM>Odcr.., dr·
1 Banros -e/Mo' im~nto nhtlm ~m rspHu aurrnr• cn qUQ/qu., r.t11(1<1. m.ut r> "alr>r do< ~<""fJTO•ome> dm
a Bo""o tio Sul S.A.
Pela cmi<SAO e recebimento elo CheQUe n oosg7.
l"'lt""'"'""' tf~wt>dos.
Nu 1 m de cadA percodo coot!bcl. eleve r-o ter o cucdAdo ele contabclizar as de•·
1
rara con..~iruição do funOO in1ci111 de n/Crtl\l• $ 500.00 p<:\.'l\. ~'lljc" ct>mprovnnres estão oo CuLlu. tl.'\.'1/llllll.IIIW,. ...-u rc;-pc:çdvo fundo, 3 flnl
de \C evuur C.ltliC as reft".ridas dts~ M:j.ml cx~.-luit~" "'·• Aptu)tçAo t5o' resulm~.
7 1 12 lltili~ação do Fundo
E\crcício lt~~oh ido
0 fun<lo é utilizado Jl<I<X r•&Mll!llh>< ~UC ••in fctllh pela caixa. que fico COOI "'
"'rrc;thO\ compmv;m~es. cNrnhum l.utÇ:Utll!ntO ~ lclll> 113 c0013bilid:lcle por ot;l)c;lll O .tM fi \Cal da Oa Cb:uoool •nc•m "' cm lI do: lkt•mbru Pn:p;ue a> Jl'lfU·
lk 1.11\ ""'amcntos.I dou de dtJrkl p>ra rq:tSUar os sqwnu:s '"'"
19XR
ntt\cmhn.l
"'.3.3.3 R6mbelecimentu do Funil<• 11- Nobcl«nncmo lk um funclu de atu pajUd'lc> nn ·~~,..
de S HlO.OO.
$cmprr que as disporuhohdodc< C<t<Jam rn\URU\ do éUU<âo c:ornpleu. ll>t'RI
19X8
.c lll!(o<;\jrio rucompor o fundo '""''•I '>uf'<>nlY ~ que. com o fuodo truetal de S nn\tnlbro
~.00. for.un feitos plgamenJO< oo total de S 1R7.00 O fundo deve Stf rte001P."'I"
3(1 a ~ot np<><cçA<> dt> fundo clc t.a1llJI peq~nn tnl ~ "'gulnle~
medl3ntc a cmiss~o de um cheque nc~<n lmportânc•a () lançamento. por """""" IL• 1 em mocd:l corrente $~2.10
cnlrl•da do dinheiro e saída (~Wo cnmpruvMnlc' tla caha, deve ~r o seguinte; 2 em comp:rovantcs de despesas :
ck:speus de C!CJlk.'OOU s 9.20
• ~dcCorrn.> s 111." 1 Jl.u>n)o ( \10\- ·
•i..espMu com rdcttOC\ s 1 ~>.•" .o folu
~ ....... ~ s 4_<o
- ~dl''frs;b s 8. S S7.90 rllr1... ~.... t'tc1Ji~Jr.k• ~ ,..J., ~·r,.,-..,,''"'',~<~..." ..
s 100.00 JJI
1<Í 11 ..ldu (mocdo tofft'nl~l (k) fUOO.t dc _.,.. J'<'ll>nMt f<ll cuo>tdc~ 11\UIIO lhO. llhtl'\&o
M"IH.Iu 1~uJo para$ 70.00 nctu d.1U• c:. •m~a. fu~ fctl.lt"' f'C'u•mhluh,J,-.I.k.-'1 A lhmut'll' • ,·/M u' hU\1t1IU
luru.ln, l'cl,o Cllll\1-l<• t I<I.<UUII<IIIV tlo d""fiJ< 11 lXII lXI,
<lrwnhro J"ilrll frLl'lllJ'kl'lt.;.tí' dit fUnllll de Ul~lt \ Uj1.1·
10 4 Ultll~ do tunda dC' CJUJCI JlC'qUCIMI CU • '-C~UIUk r.a~IHH."1114h h'JõUll ~"" 'C',!--u.utt.o.
I em rnucd:a c:urrc.ntt s 14.1!7 I ~ PI"'A-~ 11<' - r i f 6no ~ 11.1'1
em <•'"'J'ffi'-..o. dc .S..~
J
Da.,....... dt c-.........
~
drsprus de
ck c:oa.nlttn~t
c.......,.. $ II.J9
s 6~ I,....,._ C'Ofll n'ftl(óa
I""""" ....... . ....duçio
~ 1•.:11
' " .95
- •!Npra< eom rd~ s il9S llir<~d~-~
' J .lO
~
- .....,...... (llm s J ...O ' I '<JIU
~ch-~ s 18.00 I ......-...·- ""'~ ~ (>..Õ" s~s n
~ C()Oft ltnntleto. s 6.39 S SS.I)
s 70,00 7, 4 8<Jih ' "
A IIMtn<llTUOÇ.ln d.t funolot dc '"""~··I"' leal> tmJOilt<UO de 19A'I
Soturlln • 1 I I /~
·~
\n1\1Wntmtr. t tC)G!Um e•Ntltm r~1Wol!\ rncn..!Mado< no c:xtr.doil boDaJl(\,
O (toe,U•~ _." "''"'- tw.;..,.,,. < L>t<IJ que .!<>r <er fSI'CO(ouommJc lllibuid.o """' ...kl.l al<• k,.....,. • cfc110 ~··""'I''"" llcpuwtal'llt, la!• <umõ
a Ct-r.UI'tthtladc> \ ~,.,... ''tl<tt\lll.mri•u-, \f..,u~''· ·~· ,tmpk:sl::ot:uLI:. llaJrJfJl
c \k~tbt~"'-' em \UN.-n. u.' .t't"f\;1."" \lkl.l uru di ... "":me""
com que .a rti1JIJ't":Q tr.w.-...· • IH\4" ..,.......,..,. rt1Crt1111" 1 u!l>r11JO;I de IIN ..... .uncb ~ C<'Olutl'ohJ.odo.'ll
c••u p:t. rMf>t'~.
acnhukLt um.t 1tl"k' w Luctn \k\U..:..UkkJ
,,, Nn.,;., ~ \C ~ cb.\. ~ tk u .. • ~pc~~ b;on...jn.&.\ lic jUIO'I , .. , .... llc ta:pcdi0\1< Ul(f\t>5Ôe$. CUJO' ........
hr.t-".t ,k tuuk~ uu f4Jt~t(JS u Rf't ,.,, d.t ctupr<'-'
atn.l.o ' "'" •hq,aram ~ ""'I"~ oo nSo lt>r~~m "'"'"'btlrudo$
\ nnrrN rk•rn~Jmmu: dr:btll a 4o-4rtii.J lltl"':lf pelt'l\ • tlebt\06 rcltmo" " •bnfut'
!oCID h.,,.., >ufOLttl\lt cotrquo ao banco pu•
.u *P""Iti)( c:m dtnhrtrc-. t1U tm t.brcf.K'" (tll>r.l....'-1
b1 n•'~"'"""' tlbtld&- ~ h-if'II.'OS '>c: un11 nnrcna llWltw~ lkr<"'•k" tm O.'tf"" ~~ t comum ,.,,trr«tm
" ~,,..,. Jc ""'""..,crer~ rc•• ~~.a;., .,...,,.. .Jr\ldll ~ bno;ammlu' 'I"" dr\tn&m rn " lk' frtiO. na"'"'''"-' dr ~l'llllllllk•
0<rt uNIIM"' t.:.•lfU ll..8tu 1 f UI• em f:CUJ, ft:lll" rd.n u:uporur..:.u' dPti dJt hanl:u, ma\ tjUt •ode•
ld.imtJXC l11~m fetlllll 111 ~htctlll.l dr llllllV
'f'<> ...... ~ .. c ~ ...~ "'"'··- ~......... ~...... ('<11y......., c ~--... .Jr ...... <>- h.m.c,. umbtm "~'•'""lmo:llk tuol'ICt= nn ... "tdlt.onoiQ uu ddliw.Jo -
. . " hlPC.l"i.lu..M..&• .Jc,...., ~' « fcu.a rue n...,, ....... C"W"1lL"' uu avi~ anau 41kh&.C em\...., de c1Ulltt Pur h.'<b.J C'"'-~" r4t"c't. u t\tntH tk .,;c'IJW baouru .Jr.e,c""
~~o.. !'<~ .. " - " ' cmc•l,....t ''''" ,,. rc,mn" tl.t ••nrt<w , ...., lt'f" "'"' p<Ml\'tl Nn mmOJJO. nltnw
\"ta t.tlttlp.Ultt.k.tJ. C~IUUIWI ( 411JCH1 çk. lii\ ClllJ"fl'~" ttltt .!4-C\\tl J. UW &'-..umcn '"""'I"" dr•e tomc..cr "' ••flwlllts dcmcnu» dw.t<buvos·
Ul dc'UUIIIIn,aJH ·c,IIAII• \k \.(tUIH 11<1 'fU,\1 ,,\41 ltMn\\:rll:a\ hJI.lit, ltt.\ \'J):fi)Ct\tt t:fr:tu.a
111 tJ;~nindo de" rc~:i''"'~ .!3 cmJirt"' c ' '""rArando-<"' ''""' ..,~ fPrncc••k" r<~•
1lM 0~ C.IHUkt\ 1.'\CfdlOII \.\11 4.ÜI'I"l \1,,,
ph'\pfhl~ '-Unta\ lÍU~ du:riiC~ I)CHCI"k'C1UL"' oi
~.tncu
UIC111biiH.IJtk Ült hMl\"f)
• •aloo d.t çunt.l dn h.&u<e<J u~·• reM'''"" oJ.. cmvrçsa,
o ckmc:I\UI\ de C(lf'l(lltlt.. An I(II.U«l\k'r déi>IUI\ IIU CrtduOS ktllh p:lll
l>.lftCO. IIUI 1\lel rc~t\IUdo$ pcl.l Cml'fC'ol. <
lÃ- li'""' Uol C\lr>lu de tl'llt.l h.ino:o"• · I tmpt<.- d<JV"tWlk .Jr>~ rn,<.Jrr J O Q(;jot aju\U.J.I
tJrdl .t.h.h nlUih• u.'tuu.~u cuhc- ~~~ J"f\'W.t'llllf11t"t1tt"' '"'"'tJt":n Jr: Cl111C11Jar a u'Rt.l W
rftll"'t"U l:(tf!l a utrU.i 4j.1 NllcO 1 '~ lf .. ~1 qut" oi J'nmctr.! 'Uil.l rAI\.'Ct' Nsunlc bt panu>oln ,.,. "'~IWOS d<• "-""" rrncn.klCI.Ick" nn uuato) e rompor11nd.H"
\l~n p-Jr Ar• , .....~ k•nut'"'C" ~''''
'"'"""-..:""'"'· r'fth , ~'r., IUIO ~s;a em• '"" ......... "" (Uljm<3
tmb.,J,.J. Uük• Jr UIJ\I t..Anll ~ uu1r~ ~'~"" •"" ...aJ."'
dr,., c\lroth• ~nn c da ('llftü
• uh),• c.b ....... dJ tll1j.'f~ ""' rq:t>tll" do lwlc01.
111t ~ nn.rnttllc- u.• li'Mh
Qlu..ãul&:a 'fUC ~(\;<m nu' fC,P4fhl' d, cmrrcJ~t, 1DU 'lUt ~ ft_ruum nu • cknc•~·" de cooul..,..:iot - ~"" do."ht~" "" cndito< '""'" p:la
uu.... h""" I"" r>t>drm rrlmr ~a cmpr~. ma•.,.., rquurW.. ~k• lwiLll t
·---
Saldo, do.,. .... - .....
....,
I Oililz..... ""' boo<o,oit
~ ,. ........
(1. . . . . . .
110,00
1
bili1..:1d.~ ptlo h:u1Co. por <Star for• de e~p«<kntc ;
WU d~!IIIO clcru:.tdo C:nl 25 lic JUOh{l 1 IMI \llftlf de:$. 2J5, n.lu o1p..1Je(~ OlJ
c:xw.aut h;mc::irm I$.~ der'\..tiP fw tfntll(.•:m'k:me crednado 1'\A ttmm da
Cj3 Azul.
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C' ~beque n' ~.CtlK, oH v:dc'r üc S !.')8.?. cmstu.l•' pci;:L C1!1... Zuiu. t"n\ (~\'(lf
Ja Cw Trlrlótuo Br:wlttr•. fot rcgo.<tr.ukt por :!. ~.2SY ""' hvn>< ú•
«'"'l"'nhm.
nu c,tr:~lt• h.JnLarll\ atldJ~cm t.Se:pe~as baucirtiiiS r tlKM no ...alor de $ )H.
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.ti) p;J\lK' Que IS p~ SÁO COIUIIIU(W, lendo I em V!nll Olletl\f O re$\IIUkAI W' em ICO'l (1 'IJft.iflr:l~\ (k t/Uchrtnl 'lU I rr,/ltm ti r.-t~•ht-t t rnn,.ntn. fÜn rtm 0 ~n11Jo
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