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AS VARIAÇOES 00 PATRIM0NJO LIQUIDO 67

4 4. 1.3 Resultado
Ca.'Ul as receitas obtida< xuperem n.ç ru.spes.1s incorrldns. o Resuhado do perto-
As Variações do do contábil será positivo (lucro), que aumenta o Patrimônio Liquido. Se as despesas
forem maiores que as receitas, este fato ocasiona um prejulzo que diminuirá o Patri-
Patrimônio Líquido mônio Liquido.

4 . 1.4 Mecallismo de Débito e Crédito


Como já foi visto anteriormente. os registros de aumentos e de diminuições das
4. 1 Despesa, Receita c Resultado cont.'l.'l de Patrimônio Liquido obedecem à segui.ote regra: os Aumentos são registra-
dos por crédítos e as Di11únuiçiies por débitos.
As causas principais que fazem variar o Patrimônio Líquido são: Em decorrência dessa regra geral, as receitas obtidas, por aumentarem o Patri·
m6nio Liquido. deverão ser creditadas em comas de receita. As despesas incorridas.
a) o investimento inicial de capital e seus awnentos posteriores ou desinvesti- por diminuírem o Patrimônio Líquido. deverão ser debitadas em contas de despesa.
mentos (devoluções de capilal) feitos na entidade; Uma despesa é. portanto. elemento que diminui o resultado (e, conseqücnte-
b) o resultado obtido do confronto entre contas de receitas e despesas deor.ro meme, o patrimônio lfquido), enquanto uma receita é elemento que awnenm o resul·
do período contábil. tado (e o patrimônio liquido, por decorrência).
Para que haja condições de análise e infom~ações detalhadas dentro de uma em-
Como o primeiro item já foi exposto nos capltulos anteriores. diM:utiremos o presa, receitas c despesas coostiruem apenas os grupo> principais. sendo desdobra-
que cooceroe às receitas, despesas e resultado. das em cada classe. em diversas contas componentes, segundo a naiureza c o tipo de
ca<la uma <leias.
Exemplo:
4. 1.1 Receita
l «lilos
Entende-se por Receita a entrada de elementos para o arivo, sob a forma de di- - de Setví!01 - deA!upj
nheiro ou direitos a receber. correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, - de (omlslôes - de Sctlârios
-deJur01 -deJur01
de produtos ou à prestaÇão de serviços. Uma receita também pode derivar de juros - etc. -ett.
sobre depósitos bancários ou ótulos e de outros ganhos eventuais.
A obtenção de uma Receita resulta, pois. num aumento de Património Líquido.
4.1.5 Período Contábil

Entre os princípios contábeis. que veremos com maiores detalhes no Capítulo


4.1.2 Despesa lO, destacamos. para efeito deste capitulo, o Principio da Continuidade. o qual prc-
swne que a empresa, normalmenre, operará indefinidamenre.
Entende-se, por Despesa, o consumo de bens ou serviços, que, direta ou indire- O Resultado exato de uma empresa, ponanto, somente poderá ser apurado no
timente, l\juda a produzir uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando o Passi· final de sua vida, após a venda de rodo seu Ativo e o pagamento de suas obógaçOes
vo. uma Despesa é realizada com a finalidade de se obter uma Receita cujo valor se para com terceiros. O Resultado do empreendimento será medido pela diferença en·
espera seja superior à diminuição que provoca no Prurimónio Liquido. rre o Patrimônio Liquido apurado oo final <la sua vida e o Patrin1ônio Liquido lni·
68 CO:ol'ABIIJI)AJ>C INTROOl/TÓMlA

cial, c:onstderados cambtm aumentos de capilll e dl,tríbuições de lucro havidos du-


4
rame esse pcriodo
Entmamo, • admlnismoçlo nao pode espenr a1t que a ctnpn:so sep liquidada
ou encemdl: 1 mformaçJo do Resultado das vtnas opct1IÇ6cs deve - fornecida a
As Variações do
~los regulam, de lelllpO de um a.oo. de KIS mna. de um ~. Assim. a Coo- Patrimônio Líquido
14bthd3de rcaiStta e ~ IOdas as mud4nçu no Plltrunónto Líquulo que ocorrem
durnnte o pc:rlodo ~lhido e apresenta o resullado obcido
O pc:rlodo conulbil, espaço de tempo e5Colhido para que a Contabilid3de mostre
o sltuaç4o pwimoniru e financeira na evoluçfio dos negócios dll empresa. quando de
um ano, é mmbém denominado ext'rcfcio social.
Pnm linalldndcs c~temas. o per:íodo nonnalmente 6 de um uno e, muitas vezes. 4. 1 Oespcsu, Receita e Resultado
corrc:spontk: no amJ-c~lendilrio.
11ara finalidades internas. as infonnações dos rc~uiiJidu~ devem ser mostradas
As causas principais que fazem variar o Patrimônio Liquido são:
em intervalos rncno~s. por eJtemplo més a mês. a lirn de que a aclmhustração acom-
p;anhc mai~ amiúde o de_"'nvolvimmlo dos negõeio'i. por rneio das ~
elabonad:as •> o investimento inicial de capital e seus aUilltlllos posteriores ou desinvesti-
mentos (devoluções de apitai) feitOS na entidade,
b) o resultado obrido do conlronto entre conw de rn:tdtas e d'Sf"<or deniJo
4. 1.6 Enct"amtnto de Contas dt Rutila e Dtsptsa do periodo C()Qijbil.

TllCU empresa ncc=lta fazer a apuraçAo de ~suhados pelo menos uma v~ por Como o primeiro item já foi expostO nos capflulos anteriores, discutiremos o
ano. O lucro uu prcjul.lo de um exerclcio e~ul na dcpendencta do confronto das coo- que coooernc As rcc~:itas, despesas e resultado.
UIS de m :rlw e de dtSfHSO. e esse resultldo liquido é apurudo na COIIta denomitlllda
Rt'SIII/l/t/0.
J'aru cfcitu de upumr o Resultado da cmpresn, 11s con1us de receita e despesa 4. I • I Receita
são periódiCIIS, Isto é. somente deverão conter registros paro um rum ou perfodo me-
nor. conforme n duração do período contábil. o que slgnitlca que todas as cooUIS de
rcceit.a c de ílc>pcü devem possuir saldo zero no inlclu dos pcrlodos. Emende-se por Receita a entrada de elementos pam o ativo, sob a fonna de di-
P1ra que isro ooorra. no final de cada perlodo deve-~ proceder ao t!nctmm~n­ nheiro ou direitos a receber. coiTeSJlC)Ddentes. oormaiulc:lltc, 1 ~de mercadorias,
to dos comas de resultado. por meio dos laocamentos de enccrrameoto. O eocerra- de produtOS ou i preslaÇAo de serviços. Uma receita tam~m pode derivar de juros
meniO d.u conw de n:cc:aca ~ realizado pela ~fer~ (dtbno) de M:US saldos cre- sobre depósitos bandrios ou ú!Ulos e de outros glllbos eventuais.
dores para cmbtu lia COOia Ruuflodo_ As conw de dc:s~ $lo encerradas pela A obcençJo de lllm Receita resulta, pois, num aumento de P:ltrimóoio Liquido.
transftrmc&a (credito) de seus saldos devedores para ~b110 lia coota Reswltodo.

4. 1.7 Distribuição de Rtsu/Jados 4. 1.2 Dtsptsa


Pelo exposto no tópico anterior, a coma R, ,lultniln recehc. por ~rnnsfe.~ ncia. a
débito o volor dos saldos das comas da despesa c a crédito os saldos das comas de Entende-se. por Despesa, o consumo de bens ou serviços, que. direu. ou indire-
receita. Se o total dos créditos da coota Resultntlo for superior ao total dos débitos, làmcnt.c, l\iuda a produzir uma receim. Diminuindo o Ativo ou aumeotando o Passi-
teremos urn lucro liquido: se, ao contrário, o IOtuJ dt)l débitus ; uperar o toUil dos vo, uma Despesa é realizad3 com a finalid3de de se obter umn Receim cujo valor se
créditos. chcglll'l!ruos o wu prejuíz.ó. espera seja superior à diminuição que provoca no Património Liquido.
70 CONTABIUDADE IN1"R00tn'ÓRIA AS VARIAç0ES DO PATRIMÓNIO UQUIDO 71

a) os acionistas e quotistas são infonnados sobre os resultados das operações; 3- -- - - - -


b) os baocos podem apurar, por meio dele, a rentabilidade das empresas para De$pesas de Peças para Reparos
atender aos financiamentos solicir.ados pelas mesmas; a Fornecedores
a Silva & Cia.
c) ínreressa aos investidores de ações e debêntures; Compra de materiais conforme
d) aos próprios administradores para medirem sua efici!ncia e, quando neces- fatura o• l 32JO $ 1.100.000
sário, alterarem a politiea dos negócios da empre-~a. como, por exemplo:
alteração dos preços, aumenro de produção, expansão da propaganda eu:.
5-------
Caixa
Deve-se advertir que, para algumas das finalidades mencionadas. baverá a a Receita de Serviços
necessidade de um exame conjumo do balanço. Recebido de J. Alves Lida.,
confonne recibo o• 00335 $4.450.000
- - - - - - - 15 - - - - - - -
ConlllS a Receber
4.2 Registro das Operações Normais do Exercício Casa Penumbra L1da. 1
:• Receita de Serviços
4.2.1 Exemplificação Valor de o/fatura o• 0251 $5.800.000
- - - - - - -- 30 - - - - - - -
Despesas de Salários
Suponhamos que de1.e.rm.inada empresa, prestadora de serviços, encerre seu
a Caixa
C}(erc[cio a cada frnal de mês. apurando o resultado; não obstante muitas operações $4.500.000
Pago folha de pagamenro deste m!s
ocorram, vamos apenas ilustrar as relativas às despesas e receitas.
- - - - - - - 31 - - - - -- - -
Durante o mês de ourubro de 19X9, a empresa incorreu nas seguintes despesas
e receilas: De$pesas de Aluguel
a Caixa
dia 2 - pagamento de despesas de materiais de escritório . . . , . $ 250.000 Pago aluguel desre mês conforme recibo o• 201 S 400.000
dia 3 - compra, a prazo, de peças para reparos empregacL1s nos Transporte das Partidas para os Razonetes apenas das Contas de Despesa e Re-
serviços prestados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $ 1.100.000 ceita:
dia 5 - recebimemo de receita por se.rviços prestados . . . . . . . $ 4.450.000
dia 15 - emíssáo de uma fatura por serviços prestados ..... . . $5.800.000
4.450.000
dia 30 - pagamento de salários . . . . . . . . . . . , . . . . . . . , . , $ 4.500.000 250.000 u oo.ooo 1 5.800.000
dia 31 - pagamento de aluguel da loja ..... • .... , , . , . . . , $ 400.000 10.250.000

PartiiÚI$ 1k. DióriQ:

SAo Paulo, 2 de outubro de 19X9 4.SOO.OOO I 400.000 1

Despesas de Material de Escritório


a Caixa
l>ago à Papelaria Líder Ltda., conforme t. Esta especlf~QÇ~o de qual o devedor t útil c ncc<$$4rla parll ajudar no controle doolllldo• lllUIIúcos
sua nota fiSCal n• 00582 $ 250.000 nos I1U'.6eS aua.llla.ru. Isto i: sempre feho nas c:oow c:oletivu,
72 CONTAlliUOAD6 INTRODUTÓRIA AS VARIAÇ'OilS I)() PATRIMONIO ~IQUI OO 73

Como o cxerclcio ê eocerrodo todo mês, apura-se o resultado fazendo as parti· I


das de ence,rrnmemo e de di5tribuiçAo de rcsul1ado, transponando-as para os ra,m ne-
tes.
1. •. . ,
P..IJ'a as Contas de Despesa: . . . . WfÍ(III 10150
S.1o Paulo. 31 de outubro de t9X9 t ,.,....
Resultado ~ dollllllriol ,..I!OIIIrio 250
a Diversos Oo!fl!AS4o ,.s,.. ..,_ 1.100
~~o,.se•!Oinl 4.500
Encerramento das contas de Despem para apuração do n:suiJado, como segue: ~~o,.se•• «10 l'~

a Desp«>•a• de Material de Escritório 250.000


3. lNIUfol" 4.000
a Despesas de Peças para Reparos 1.100.000
a Oe.•pesas de Salários 4.500.000 Como o saldo f mal da conta Rtsultado é credor. o resul1ado do exercício é um
a Despesas de Aluguel 400.000 6.250.000 lucro e deverá ser traMferido para ú•cros ou Pujufz.ru Acwrutlados, encerrando-se,
pois, a con01 Ruulrado.

Para as Contas de Rcccilll: São P.Julo. 31 de outubro de t9X9


São P.dulo, 31 de ourubro de 19X9 Resullado
Receita de Serviços a Lucros ou Prejul't os Acumulados
a Resultado Lucro Liquido apurado no exerclcio 4.000.000
Encerramento da$ conla$ de Rcccirn pam

..,...
apuração de resultado 10.250.000 Como vemos, esta é a fonua de demonstrar o Resultado do Exercício. A de-
monstração é. pois, um desdobramento dn conrn do Razão Resultado, onde os regis·
O..,.S.s de Matllrial
dt(Kritótlo

~50.000
DtsptJOJ de ' • • ,....
--
Rt<titas de Stnlsol tros •parecem de fonu~ mais sintética.
Veja e acompanhe o cxcrclclo sobre o visto até aqui ao final deste Capítulo,
1.100.000 5.800.000 após o item 4.6.
250.000 1.100.000 10.250.000
1 ·-

4.3 Registro de Operações Decorrentes do Regime


0tsptsn 4t Solirios LNos .. Proj•ilos
de Competência de Exercícios

4.500.000 I
. 4.500.000
Ac ldu
6.250.000 10150.000
4.3.1 Regime de Competê11âa de Exercfâos
4.000.000
Outro principio contábil. de suma importâocia para este Capitulo, que aborda·
remos com mais de1alhes no Capitulo IO, E o Princípio Conuibil do Regime de Cem·
Dtsptsn .. Aloopel ~thrcia de Exercfcias.

400.000 De acordo com o Regime de Competêoci.a de Exercícios, as Receitas e as Des·


400.000 pesas sao considc.radas em funçlo do seu fato gerador c não em função do rec.ebi·
men10 da Receita ou pfigamento da Despesa. em dinheiro.
11~ V/IMI/1(111 ~ tXII'IIIRIM()NIO I fQIItf)() 75
74 CONTADtUOADUINTROOUTORIA

As Rccciw de um cxcrclcio Slo aquelas ganhas l'lCS$C periodo, não imponando al •se uma empresa obteve uma receita (,llanhou), mas alllcla não recebeu em
dltlhctto c r.nmpouen ftll fellu qtMiquer n:gr~trn com!bil, óebira-se wna
se tenham sido recebidas ou llAo.
~onlll de Auvo e crcdrlll ~ uma ~t>nta de Rtceua•.
As Despcw de um uen:lclo s5o IICJIIC'la.'l incorridas ~ perlodo, nllo impor-
b) "\C um.& emprn.o rnçorrcu nun1.1 tks!l"'iól a1nda não paga em dinhetro, e se
lalldo se ~nbam sido p;agu ou nlo.
nenhum regrltrO cool.tb1l lo1 rcal~ado. deb112·se uma conta de Despesa e
Difere. pob. do regime de caiu. em que do consideradas receitas c despesa• crtdii2·5C um1 coou t.k Pa'"'o"
do exercfc:10 u que efetivlU!ll:ntc do reccbldas e p3gas denrro desse período. Con-
forme vemnos adiante. um dlspfndlo poder.! ser tonSidcndo ou nJo como despesa llm e~mtplo de uma rtct'll<l u rt<~~r ~o pro•mJCOtc da prnl3Ç4o de um sa·
DO uercíc10 ms que E p;~~o. Da mesnu ronna. pode-se rec:onbccer ou nlo como re- vrço que não fo1 faturado itll de unatMto. e. conoeqlkntm~tt~tt, nlo recebido, uw
crita. deolro do uerckio em que ooorrcv um n:cd!imeoro de caixa. que ~cr.l ~r rtJI<trada pc>r me10 de uma panida de dlinco de IJuste. pa.nindrHe da
Uma adequada eocnpançlo e111re despcsU e f'CC<'itas de cada exercício. pma a regra ~ral antcnormrtrle e\ph<~da
apuraçiO de resultado. t coose:gwda por me10 da adoçio do rqime de c.uwpetiiLia
de eurcicios. que refletir.! ms dc:monst~ &lanço c Rt!PIIwdo do Exucfcio a Slu l'lluk•. 31 dc: dc:tmll>ro de 19X9
siwaçio mais próxirN po$Sh-el do real Sa •lços a Farurar (ç..nca de Au• oi
Patll mosuar a oecessulade de se adoiAr esse regcme. vejamos o exemplo da • Rta!lta de su~Jçoo.
ClO<npl"' de marerial de escril6cio a pruo, em julho. o qldl s"r6 consumido on agos- V;ol,>r do.. -.c~iç"' rr~w.lm ~·rc
ro c cujo p;agamrnro se dar.! em ourubm. Nlo 6 lógico tonSider.ar despesa no mês de periodo. 11ndi n.kl farurllllo• s 500.000
aquisição. nem no paJamcnto, mas no periOdo em que o rnarerial for consmn.ido. e
que, ne$le exemplo. E o mês de MJOStO O saldo de\1:\Jln dA wnr~ .Yn ''''' 11 f'oruror dt> Att•u ap;tJl'Ct'ri no balanço.
representando quanua a faturso rc:la emprc'WI por C4>nla de o,ervo~ jã prc.<llldos, no
No regime de eompet6ncla. atci\ÇAo especial deve ser dada ao rceoobcc:imtnto periodo que acaba de \Cr toll:crrullo
do ftJio gt!rodor da receita c da de~ pesa Por exemplo. o faro gerador da despesa de O ~loo credt>r oJa cuntu de reçe1ta Rfi t'ttll tlr Semços aparecerá n.a Dem(J!Urra-
material de escritório E o con~umo dele. e nao a compra ou pagamemo. Em algwu çdo do R~5u/1ado do F.rt>rcfcio. onde pe•ar6 posiuvamenre n.a apuraçlo do resultado
sistemas mais simples. todavia , pela imarcrialidadc dos valores envolvidos, pode-se do pcriodo que acabn de 'ler encerrado. (() faro gcrndor dA receita de serviço é, por-
aceitar o registro como despesa jll no 11to da aquisição. Entretanto, o correto é fazer tanto, a presr.açao de serviço.)
o registro pelo consumo. Quando o valor desse ICIVIÇO prc~uodo for rn1urndo no p.lríodo seguinte, o re·
glstro será:

4.3.2 Despesas a Pagar e Receitas n Receber S5v Poluho, ... '


Contas a Rectber
l'ara cfciro de uma &l>uroçuo maJS corMa de resulmdos dentro de um exercício
a Serviços" Futurur
social, ~ necessário que. além dos rcgi.srros das operações normais. sejam feitos lan- Faturado valor do ~c~1ÇO prcMado
çamentos de 3Ju:Jtcs. riO fim do pcrlodo, para a apropriaçlo das despcw a p;agar c no ll"riOOo .uucriur •nnfunrl<: r.uura n $500.000
rcccllas a receber
Uma despesa a pa&ar E a que rncorrc:u (o fato gerador ocorreu) deouo do pe- Pelo recrbimcnto tb r~tur~. dc:biiMi~m<.lll u1u a crtdno de comas a receber
óodo conlibd, mas ainda rdo foi paga: uma f'CC<'illl a receber l a que foi ganha (o ~ IIJ!O' de rcc.d"" podc:r•ll Jp.lrnorr """~ •Mia• operações de ajuste. como.
falo &t:rador ~) dc.ntrO do periodo conl4bll, mas ameia não foi recebida. POf" e'emplo: JU<~ wbfe ~111>\, wbre emprt>t~ ou sobre 111\CSDmeOIOS.
A ocoumcia dessas dtsptSU t rcail35 altcr.a o Palrimónio Líquido do periodo Como exemplo de de•~ a raxar, pode'"""' cu~r o ca.o;o elas despes<ls de uli-
comábíl a que se rcfuem, apesar de 1s vezes aiocl3 não haverem sido ~ rios 'ionnalmcntc, I folha de piJ.ametiiO de Wl\l <mprtU ~ p;aga DO IOÍCIO do mês
pela COOW11hdadc. quer pela fal12 de recebrmento ou p;agamento, quer pela &lia de 5CgWOIC. apesar dw<>, A de'PC.... dc:\e 'IO:r Jtnhultb ~· mês •cncido, porqur O f=
docul11alUÇJo de. origem ele é ~. potS. 10 fun de cada peóodo coodbil. o gcndo< cb de-~ de '-lLlritl f u \C~\<,0 l'fC'l.oOO ll"IOS fllllCiorWios naquele mês c
registro desse:s fàtos e. p;ara tanto. de•erto ser observadas as seguinteS regras gerais a segumr.c parucb de aJ~a«: ck•crá ter teru
para os lançamenros tk o;usuJ
AS Vi\RJAÇóES DO PATRIMÓNIO LIQUIDO 77
76 CONTABIUDADE INTRODliTÓRIA
4.3.3.1 Gastos Antecipados (Despesas do Exercício Seguime)
São Paulo•..........
Despesas de Salários
a Salários a Pagar (Conlll de Passivo) Existem cenos ativos oriundos de gastos realizados no período corrente que be·
Valor da folba de pagamen1o neficiam o exercfcio seguime ou subperíodos de laJ exercício. É o caso do prémio de
des1e mês a ser paga no mês seguime s 800.000 seguro pago antecipadamente, usualmente remunerando a seguradora por um ano de
cobenura de seguro. Nesse caso, temos um típico exemplo de Despesa Paga Ameci-
O saldo devedor de Despesa de Salários aparecerá como despesa oa Demo11s· padameme classificável ao Ativo Circulame (ai ivos realizáveis no curso do exercício
rraçao do Resultado do Exercfcio, onde pesará oegativameme 11a apuração do resul- social subseqüente ao do Balanço). A partida de Diário seria:
mdo do perlodo, c o saldo credor da co01a Saldrios a Pagar aparecerá no Passivo do
Balanço Patrimonial que esiá sendo encerrado. São Paulo, 30 de junho de 19X9
Quando a folha de pagamemo for paga no período seguinu~. a partida de difirio &guros a Vencer (Conta do A1ivo Circulante)
será feira na forma abaixo: a Caixa
Pago prêmio de seguro contra fogo à Seguradora
Nacional S.A .. conforme Apólice n• 00233. cuja
São Paulo . ...... . • . coberrura é de I-7-19X9 n 30-6- 19XI.O $400.000
Salários a Pagar
a Caixa Se o período contábil, uo caso, for de um ano c coincidente com o ano-calcndá·
Valc>r pago relaLivo ;i folha
rio, no último dia do exercício de 19X9 o contador deverá realizar um lançamemo
de pagamento do mês anterior $ 800.000
de ajuste, a fim de apropriar como despesa a parcela do prêmio que beneficiou o atual
exercício que está sendo encerrado:
Ourras despesas poderão ser objeto desse tipo de ajuste. tais como as incorridas
São Paulo. 3J de dezembro de t9X IO
com aluguéis. impostos e ~axas, juros etc.
Despesa.~ de Seguros (Conta de Despesa)
a Seguros a Vencer
Apropriação de pane proporcional do
4 . 3.3 Desembolsos que se J'ransformarào em Despesas: Regra Geral prêmio de seguro referente ao período
de 1-7 a 31-12-19X9 s 200.000
Se um desembolso beneficiar mais de um exercício contábil, deverá se.r debita·
do a uma conta de Ativo. Ao final de cada período, é necessário determinar qual a
pan:ela que foi usada ou consumida, considerando-a, pois, despesa (aparecendo na Em 3J-12-19X9 o Balanço apresentará a conta de Ativo - Seguros a Ve11cer -
Demonstrttçtio do Resultado do Exercfcio)_ c gual a parcela ainda não usada ou ooo- com um saldo de $ 200.000 e da Demonstração do Resultado do Exercfcio constará
sumida que se tomará despesa em perlodos fururos e a1~ lá continuará a aparecer no a coma Despesas de Seguros, também. nesse caso. de $ 200.000. afetando negativa-
Ativo do Balanço. mente o resultado.
O procedimento contábil mais apropriado a ser usado em tais ca.~os é o
seguinte:
4.3.3.2 Estoques de Produtos e de Outros Materiais
• na data do pagamento ou da criação da obrigação a pagar. debita-se o valor
lotai em uma conta de Alivo; Os estoques de produtos e mercadorias que figuram no Ativo de uma empresa
• no final de cada período beneficiado pelo gasto, c:ransfere-se. do valor da transfomta.u-se em despesas quando esses bens forem vendidos. pois são componen-
coma do Ativo. por um lançamento de ajuste, a parcela Jlroporciooal ao tes do custo das vendas. Como o custo dos produtos e das mercadorias vendidas en-
período beneficiado pard uma coma de Despesa. volve características especiais. será ampla.ucntc explicado em capítulo específico. a
78 CONTABlUDADI! lr.ITRODUl ÓRIA AS VAIUAÇÕES DO PATIUMÓ~IO IIOUIOO 79
se&utr. DtseuurtolOS neste capír.ulo os estoques de OUtro$ materiais, e como exemplo Como cssu inversOes sAo pel1lllllemes e lrto servir l empresa por vários exer-
bastante 'e~ttco dJsculiocmos sobre o estoque de: matetul de: cscmório. cidos, nJo 6 correto apropriar como despesa a tocahdade de seu valor no momentO
Por kn:m materiaí$ adquiridos em quanudadeo aufoctentcs para serem utiliza- da ~lslç.lo Todo item de ativo fixo possui um cempo de vida útil limi•ado e eszi.
!Mvel. que: servlnl de base para o rateio da despesa IUIQUCle espeço de 1empo.
dos ls •ezcs em IIWS de: um perlodo contilnl. 5lo rcgmndos por ocasião das com-
pras em coou de: Auvo. IOrl'laiXb-se iiespea quando comunudos. A diwibulç.lo da despesa por vários perlodos concJbcu. do valor do ativo fuo,
t fen~ pelo procedimcruo cootábil denomill3do d~pr«iOfl)o. especifJC~mente dos
Por oc:asoo da compra. t feito o seguinte rcgiJtro· bens do Ativo Imobilizado.
sao Paulo, . ... . ... .
Suponha!IIOS a compra de um cquipamcmo. por S 3.000.000. cuja vidl tltil foi
esrlmada em I Oanos. O rateio do custo para ser apropriado como despesa poderá ser
Est0(1ue de Mnlerllll de E.<;eritório (Conta de Ativo)
feito da seguinte fc>rma : ·~
3 000
a Cnlxn = $ 300.000 por 1111() ou$ 2S.OOO por mês.
Pagn peln compra feita a ABC & Cia.
A parcela de$ 300.000 é a despesa de dcprccioçAo de um a.no e deverá ser re-
conf. no111 fiSQI n• 743 s 200.000 gl$tradA por um lançamento de ajuste, porque, se ela for i&norada, o resultado líqui-
No Oltimo d1a dO perlodo, para se determinar o valor dos matrriais consumidos do periódico e~tari incorreto. Esse ajuste, bem como o de ouu-as apropriações, po-
- que scnl despesa 110 atual uerdcio - e o valor dos que: permanecem em estoque, denl ser mensal 111C$mo quando o exerclcio f<>r anual
para utiliuç.!oo nos períodos seguintes, a empresa de:• enl proeedc:r da seguinte forma O ajuste da depreciação é feito por mc10 de um dtbito nn wna coma de despe-
(desde que: nJo ~~doce in,·endrio permanente) <a - ~ de Ocprec:iaçioiEquipamentos - e o crtdno em uma conta separada -
De\;enl fuer um m•eotáno das existóxms lisiCIS em 31 de dc:umbro e valori- Oqlreeiaçao Acum~toS (RetifJCadon do Ativo Equipameotos).
ú -11$ pelo custo de aquisição: O crtdlto, ao contririo dos exemplos anteriores, nJo de~e ser feito dirdameme
custo dos materiats comprados 200.000 na coma de: ativo ( Eqwpamemos), porque t um valor calculado aproximadamente,
( ) custo dos materiais existentes em 31 - 12 50.000 atnbuldo e wnbtm para que não seja cancelado o cu5tO histórico do investimeoto.
( • ) custo dos materiais usado~. 110 período 150.000 O lançamento de ajUSte em 31 de deumbro será o <e&uinte:
ApM i•u o. ror se :i o seguinte l:.nç:nmc:OIC) de njuotu.::
Sao Paulo, 31 de dezembro de 19X9
Sôo Paulo. 31 de derembro de 19X9 Dtti~ de Depredoçlio/Equipameocos
Desr•esus COJU Moccrln1 de Escritório (Conln de Dcs,>esu) a lltpreclaçAo Ac.umulodo/Equipamencos
a l!..'iloque de Mocerilll de E..cric6rio (Conta de Ativo) Dcpn.-ciat;Jlo do equipamento para o ano de 19X9 $300.000
Valor do custo dos materia.is consumidos 110 periodo $ 150.000
O $lido de\'edor. de $ 50.000. da conca Mattrial dt Escrit6rio. aparec:enl 110 A despesa de: deprcciaçJo inlluiri oegallvamcme 110 resultado do perlodo, pois.
Ath·o do Balanço, e o saldo de\'edor da conta lkJfH'SM com Mawial tk EscriJório oo momento da apuraçio. será levada • dtbito da conta Rt.suiUJdc. A coma DqJrr-
constari 111 lkmonstroruo do RauluJdo do Exurlcio, onde pesart negaliv2mente dOfl)o A CU111U/odo - ~pammi()S não ~ et\CftTida 110 tim de cada petfodo; tem, ao
pata • oblroçto do resultado liquido. contnlno. seu saldo aumentado pelos lmçamentoS penódJCOS de depreciação e de\'e-
ri apili'CI:Cr 110 balanço 110 lado do Ativo, embora tenha saldo credor. da seguince
flli'IM.
4.3.3.3 Consumos d~ Ali1·os Pemlllllfllft.f
s s
Os ~tivos pemtanentes, constiruinOO-se em inversOe$ permanentes. São adquiri- (qu~ DrnetiiOI 3.000.000
dos para servir A empresa em vários periodos de >U3 existência. não sendo objeto H O.t<i'o!io~l~ 300.000 2.700.000
normal de compra e v"nda . A :~quisição do imóvel on\le n empresa se instala, a com-
prn do cqulpnrncncos. velculos. móveis c utcnsflios ele. necessários para atingir os Deve-se observar que, quando o saldo dn çomn Deprec/acáo Acumulacla
fins a que ela r.<: prop<)e, são ativos fixos que nao se dc~linam ~ venda. igualar-se ao valor -elo item do Ativo. objete> da depreciaçllo. o lançamento de ajuste
AS VARIAÇ()IlS ()() I'ATRJMÓNIO UQUII)() 81
80 CONTABlUDAOE INTRODtiTORIA

São Paulo. 30 de junho de 19X9


cessará porque já 1enl sido apropriado o 10011 de seu custo. Assim. desde que o item
Caixa
do Ath•o nAo seja alienado ou baixado e ainda esteja preslalldo serviços à empresa,
a Adiantamento de Clientes
deverá figurar oo balanço da seguinte forma:
(Conta de l'assi>'O) s
Recebido pelo serviço a ser presmdo à firma X.
s conforme recibo n• 0248 1.000.000
3.000.000
!QOO.OOO -0- No fim do período. deverá ser feito um lnnçamemo de ajuste. apropriando-se
como receita do exercício o valor dos serviços já prestados.
Se elemcmos do Ativo, sujeil05 à depreciação, forem adquiridos durante o perío-
do contábil, 11 dcprcciaçiiO dever:\ ser computada pnr11 um rerfodo fracionário. Já que São Paulo, 3t de deumbro de t9X9
o depreclaçcro é uma estlmnriva , parece desnecessMio que o cálculo do periodo frd- Adiantamento de Clientes
cionário sejn feito em 1ermos de dias. Pode-se calcular o perlodo fracionário em ter- a Receita de Serviços $
mos de meses e. no m.áximo. de 15 dias. como fracao de um mês. (A depreciação Apropriaçfto da receita, correspondente ~ pane
será !ralada, em deUIJhes. no caplrulo "Ativo lroobilitado".) dos serviços prestados neste período 600.000
Em 31 de dezembro. o balanço mostrará. ern seu Passivo, a conra Adiantn-
mmto dl' Clitm.tts, com saldo credor de S 400.000. q~~e correspoode Aobrigação de
4.3 .4 Passil•os que se Transfonnarão em Receitas: Regra Geral pn:slllr serviços naquele montante: e. na Dt!monstroÇt}o do Resultado do E.rercicio. a
COOUI Rtct!ita de St!niçw conterá o valor de S 600.000 pesando positiv~nle na
apuraçao do resultado liquido.
Ocorre, em ccrw ocasiões, o recebimento antcCopado de valo= por conta de
serviços a serem executados ou vendas de bens a serem atendidas.

4.4 Quadro - Resumo da Despesa e da Receita


4.3.4. 1 Adinmnmemo de Receitas

Adinlll(lllttlllos dt Cliemes representam recebimcnl05 ndiauUidos que vão gerar Bm re.~umo, podemos dizer que as Despesas podem ser classificadas de duas
um Passivo, por representarem a obrigação de prcsraçBo de serviço lu1uro. ou de en- formas:
U'ega posterior de bens. 11) quanto 30 pagamento: o Vi.trn t! a Praw
O valor dc!<Se recebimento deverá ser creditado em uma Cflntn d~ passii'O. cujo 21 ) quamo ao pcrlodo: Atual e FI/fura
llrulo expresse claramen1.e lrlltar·se de um adianuuno:nlo de clieme. com valor rece-
bido amecípadamcmc. O proccdímcmo eooiJibil =is correiO para o caso é o c 7 -
seguinte:
• na datA do recebimento do valor. credila·se uma conm de Passivo; a débito
de caixa: ~,_,,- ' '!AMI
• uo final de cada período. a parte do valor dos serviços prestados. ou o valor
dos beos entregues nesse exercício. devenl ser tronsfcrida. por meio de um
lunçamcmo de ajuste. da con1a de adiamamcnco de clience para a coam de
receita do exercício. Da mesma forma. as Receiw podem ser classificadas de duas formas:
Uma emllresa recebe S 1.000.000 amccipadurnemc pura pres tar serviços futu- 1°) quanto ao recebimento: n Visrn e a Pmw.
ros. l)csde que esse ro:cebimemo beoeficie nutis de um período contábil , ele deverá 2°) quanto ao perlodo: Atunle Fmuta .
ser creditado em uma çonm de Passivo. da seguime mancird:
CONTARILIOAI>I! INl"RO OI!I'ÓRJA AS VARIAÇÕES DO PATRlMÓNfO LIQUIDO 83

,,._ D ltlliw
anterior, corrigidas pelos ajustes, mais os saldos das comas abertas por
ocasião dos ajustes. As colunas deverão ser somadas para se verificar a
Coixo R•eila o Receber igualdade dos lados;
1oKe<tiro _ oKt<tll!! 3•) os saldos das contas de receita c despesa que figuram nas colunas do Baúm-
flll•o Coixo Valoteu ~ cete após os Ajustes serão distribuldos nas duas colunas Resultado, com os
-~1-·-Amonlamonl
_ o de (h~ o Adicmtumen!o de<lienlt saldos devedores - despesas - na coluna à esquerda e os saldos credores -
receitas - na coluna à direita. Somam-se as duas colunas e apura-se, desta
(+)Colxo (+) Direílas
fonna. o resul!a.do lfquido do período (soma provisória);
4°) como a função da conta Resultados é apurar resultados periódicos. ela deve
Veja o "Exercfcio. com solução, sobre os itens 4.2.e 4.3". ao final deste capi-
ser encerrada no fim do exercício. Se o resultado for lucro ou prejuiro.
tulo. transfere-se o resultado para Lucros ou Prejufzos Acumulados. Quando o
saldo da conta Resultados for credor, debita-se a conta Resultado e credita-
se a coma Lucros ou Prejuizos Acumulados e se o saldo da conm Resulta-
4.5. Quadro de Ajus tes dos for devedor. debita-se a coma Lucros ou Prejuizos Acumulados e credi-
ta-se a conta Re.wltados.
Quadro de ajustes é uma folha d~ papel com colunas cspecirus usada pelos con- Finalmente. as colunas do Balanço serão preenchidas com os saldos das comas
tadores para facilitar o rrabalho de upuração de r~'t1lwdos po:.riódicos e confecÇão de que restaram .
demonstrações contábeis. Se o Razão comém poucas contaS c também são poucos os
O quadro de ajustes é um meio extracontábil de se chegar ao resultado do perío·
lançamentos de ajustes. n1ío há o.x:cssidade da ulili7J1Çâo do quadro. Se. ao contrá-
do e à preparação das demonstrações. Os ajustes nele feitos deverão normalmente
rio, são muitas as comas c muitos os ajustes. o quadro em que>;tâo ser.l de grande
ser escriturados no livro Diário sob a forma de partidas de diário e com o devido
mi lidade.
lfansporte para as comas do Ro~fio.
As infom1ações para ajuste.~ pmvem de diversas romcs. Em primctro lugar. o
contador deve fazer uma revisão no último balancete de verificação. isto é. antes do
ajwstc c c:nt~rr<Ull('nto . a fin1 de: vcri ticar p<>ssfvcis aju.stan:u;:ntos . A ~imples consltita-
4.5.1 Exemplificação
ção de certas contas no balanceie pode sugerir a n.x:essidade de ajustes.
Por exemplo, as conms Equipamentos. Móvets e Utensflios e oul.fas de Ativo A seguir, apresem.1remos um exemplo completo para o preenchimento do qua-
Imobilizado sugerem registros de depreciação; as conms Bancos ou Hipotecas a Re- dro de ajuste. O balancete de verificação ames dos ajustes e encerramemo já está
t>eber sugerem a possibilidade de ajustes de juros n receber; a existência de coma 11- transcrito diretame01e no quadro, nas colunas do Balancete de Verijicaçllo.
tuloJ o Pagár pode implicar juros.a pagar: assim. todM as despesas e receitaS anteci-
padas e.~êlo sujeilaS a ajustes du.apropriaÇllo no fim do perfodo contábil. Os dados necessários para os ajustes de fim de período são os seguintes:
Uma revisão de ajustes feitos em perfodos anteriores pode mosuar a necess•- a) depreciaÇllo anual de veículos. 5% sobre o valor histórico:
dade de repetir alguns ou todos no antal periodn. b) juros sobre hipoteca, referentes ao ano findo, a pagar no exercício se-
Os passos paro a uúlização do quadro de Ajustes São os seguintes: guinte. no valor de$ 2.000.000:
I") rranscrever o balancete de v~rificaçllo do fim do pcriodo para as colunas do c) recei!as de juros bancários, referentes ao período. $ 1.500.000:
Balancete de Verijicaçlfo (débitos na colunn à esquerda e créditos l1ll coluna d) dos seguros pagos antecipadantente. 1/3 do saldo da conta é despesa do
à direita). puxando-se as somas dos dois lados; período;
2') registrar nas columrs Ajrwes rodos os ajustes necessáriO$ que. até o c) dos adiantamentos de clientes, 25% s.~o atribuíveis ao exercício findo;
momento, nãO haviam sido comal)ili7.ados. Devem-se usat letras entre f) inventário final de materiais de escritório tem o valor de $ 200.000.
parenteses para faeilitM n identificação das partida.~ e respectivas comrapar-
tidas. Após isto, serão preenchidas as coluna., do Balanc~te após os Ap•s- Para efeito de caberem todos os números no quadro de Ajustes. transcrevemos
t~s, que se comporão dos saldus das contas que já figur.tram no balancete no mesmo os valores em milhares de reais.
85

...... .....
84 CONTABIUI>AOh IN1 MOIJl I ÓMIA AS VARIAÇÓES DO PA IRIMÓNIO III)UIIXI

... ...... ...... ..... E\ercício, com Solução, sobre o ltcm 4.2
....
---
.,.. ~~- ,..
.............,.,. . ••
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M!!!l!!
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11.
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A \CI:Uir c:<itao menciOiladas a~ lr:lmii<;OI:> da
de \Cil'mhro> de 19X9. os valores ap,_,nlddt•
para fill:tht.tr o ...ntendtmento.
Se1emhrn
Ct~ Pelrópohs. organiada em I
$.lo hlpoctuco<~ e oom poucos dtj!.IIO\

15. 15. u.-


n• cnn\liluic;ao c imegrahz.aç5o em dmh~iru du capi13l soctal, $ 10.000:
"""" •o-
,.f I 10.110 1015Mt ~~-

-···-·
~

.....
-·*"""
-·Nttl
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111011
IOGOO ••
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101
IIGOO
101011
41101
1111111
S,SGO
101 4 - Jla~:am~nw de$ 220 por malcr inl cmpreAado nos trnhnlhos efetuados:
~ pa~:;uncmo de$ 5!Kl referentes a imposws c wxns <li versas;

.
S!Ot
41)1111
~· IO recebimento por rrabalho~ rcal iz:lllo~. $ 1.4211;
.............
.........
11111111 1111110
,.
••
1.1811

,.
18 pagamento de S 800 de aluj!uel. pelo u~n de um caminhão durante trê\
.,,. , t•
11111011

.....,.
........ IIIUW ,. d1as:

----·
......-..
.............
bolft

..........
U!L .. .
ld u.l
I•Dt• ,.
., ., • m• ,..• 1'1.
1.111

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.,._:-;. . __.=-=-
,.QM
l.lll

195JW
4lJII
lfSJW
23 compra de terreno c:le A & Cta.. ;a pram. pur S 200;
26 - pagamcmo de S 200 por despe.Q.• dtH:r-..,,
.30 - rtcellmJCnlo> por lr.lbalbos coocluidcl\ de S 3 500;
lU paJ:amcmo de S .3.000 em ordenado.)\ c ~!anos.
Pl'd~ rr
H) faLcr ~~~ pamdas de diário:
bl tr;msportá lns para o razão:
4.6 Seqüência dos Procedimentos Contábeis c) lcv;mwr o hnlnncetc de vcrilicaçào no dln 311-'J· I'JX9;
1.1) fa1er ns pnrtidas de ~ucermrnemo. lnn~á In' 1111 livro Diá.no e registrá-la~
0~ pruccuimclliOS contábeis vistos aU! O momentO devem obedecer à seguinte no J<a~~o;
orclcm: e) levantar n balanceie após o encerramc:mo.
I') I;IIIÇOrnenlos no Di1rio e respectivos rcei•1ros no ltuJo: I) prepamr u !Hm(llrstração do Huulwtlo do F•~rdrro para o mê:l; de wlcm-
2') levanurnento do balanceie de vcrifJQÇio (<~e posshel. direumente no qua· hr~>-19X9 c o Balanço no dia 10-9· 19'<9 'la ~uç3o do problema u-.c ;u
Uro de 3JUSICS). <oej!UIIIIC' ~-untas ;
)•) pn:cncbirncn10 toQ) do quadro de ajusees. C"a tu (qu1pa~n1~
4 ) lançarnentos de ajustes e de mcerrameoto c respccli•os regisaos no Razão C.lpilal Conta~ ~ Pasar
(c no D1,no). Oc>pc•.n de Matenal Despe~a~ de Saláncx
5') lcvMtlln~mo de balancere de verificaç.lo. aiJÓ' etnrnamenlo; 0c>J1C>:Ilo de lmpos10s Lucro~ ou PreJUi7o~ Acumulados
61 ) prcparnç4o das demonstrações: Balanço e Rcwllndo do Exerdcio. Rcccila> de Serviços J<esulllldn
Despesas de Aluguel de Veículos Dc~pcsn~ l>1vcrsas

rN\Jt~·"IC U.ti'IIO e~ IIU;ttlro t !IUM:CIÍVcl d(. utilit;t(SU lac llfJhC.IIIVO,'I \lnl mit:IOCôlllllUUidotC$, COil\0 Nntfl ! P11111 l'uci litar" solução. omitn hl~tôricu\ nas partidns de Diárin,
P\4.:el, Locu'i 1·2·1, Qu.urrrnPro e semelhames.
86 <"Ol'oõ1\BIUOIWE ll'o'TitOOIJ'IORIII 87

souIdo - 30
RC\.cl~ de ScJVJÇOS
a Rc-whado 4 920
Slo Paulo. I de ~tembro de 19X9
Catu -------30-------
• Capual 10.000 Rc:,uhado
4 a Lucros oo Prejull(K Acumulados 200
~pe~ de Matcnal
a Caiu 220
COifTAS DO UÚO

500
lO
CaJU Colu
a Re<:Cit.'l$ de ~iços I 420 10000
10000 210
18 147G soo
Des~w de Aluguél de Vdculos 3500 800
I Cltla 800 100
:!3 3.000 c..tasoPogcw
Tcrrtoo.
14970 4120 1000 I 1000
a Cont.l.\ ~ P~pr A &. C~. 200
26 IOlGO _L
~~rcsas D1 •er'<3S
a Ca1~a 200
o.s,_.... AJvvM
L
30 o..,..., dt Materlll O.sptsas de 1'"1"'1101 dt Vokvlos
Caix..t
soo
a Recelws d~ Serviço~

o.:,pc~a.s
a C'aua
de Sal4no~
30
3.500

3.000
220 220
I 500 800
r soo
__
Dtl.lf'MS
.:.. DINMS ...... Soni!M ltnlt...
no 220 ua 1.420 •no U10

Rnultutln
j_ I 3.500 lGO
_I
a D1versos
a De\pts.l> de S.ll!ria,; 3.000
a Dc~'l."l.\
de Material 220 1.oufl .. ,.,......
a 0.:~'1.1~ de Impostos 500 Ac Idos
a Tk'J'C'U de Alugud de Veiculo~ 800
a ~pe>4S 0JVCN15 200
.j 720
A.~ VAMIAÇ()t;$ DO PATRIMÓ MO liQuiDO 89

CII.M'; I

. . . . . . . v.~-30+1919 ......... l'•»+lfD


s.w.s
DtwWts CtMwts 10.200
Ccuo 10.200 100
(apdal 10.000 ,., , I I ~

Teneaas 200 c.,.. 10.0110


o.,_. Stliriol 3000 loowA< f f I 100
(0111115 o f'l9ar 200
Tolol
OespelCIS de Ma!e~lal 220 JJ).J!!l!~------
Oe!peSOI de Aluguel de Vekulos 800
~de lmposloS 500
o.s.-s Dktnls 200
1«11115·~ 4.920
Tolol IS120 1S 120 Exercfcio, com olução, sobre os Itens 4.2 e 4.3

............
c-
. •• •»9· 1919
Wàs
O balancete de •-enf~ de Oficina Mrclruca
19X9, era compm10 pelas segutmes conas:

C;uxa
~

Receita' de Scrv1ços
Josi L«b., em 30-11·

6.900 1.600
Dtvtàrts CtMwlt P•:çru. para Reparm J.m Despesa' de SaiArio<J 800
em 10200 Capital 8.000 Despe_<a< Gt:ra1~ 200
'-'
Telrenos 200
10000 Coow a Poaar 1.300 lk_~<a~ de PubliCidade 100
Adianllllnemo de Clíentes 600
Cantos o Pagar 200
luuos Awmufodos 200 A empresa em opreço. no mês de dezembro, realizou ti\ "'guimes OlltraçOes:
~ 10400 10400 Oczcmbro
1 - comprou velculos. a viSta. po.- S I 600,
S - liquidou conta.> a pagar. no valor de S 300:
a..'""'""
a-... b•dde
.... D '".... à lO - pagou nnrecipadamentc despesas de publicidade, no valor de S 200:

,.. . . . . . . . . 30+1919 22 - recebeu receitaS de serviços. oo valor de S 600;


30- paguu lbpaas gerais, no valor de S 100.
~ H20
2 o.r,- Os dados para njustes, re(ercmes ao mês de dezembro. '1:,0 os ~gulmes:
0.,.. de Solârim (3 0001 I . serviços prestados a receber, S 400;
.,..... Malnl (2201
De!peiGI de lmposlvJ (SOO) 2 despesas de salários a pagar, $ 200:
Oe!peSOl de AJugvel de Vekulos (800) 3 deprcclnçâo de veículos na base de I % ao mês:
Oospesos Diversos (200) !4.720) 4. das despesas pagas nmecipadamcmc. $ 50 sAo despes:" de publicidade do
3 lJm Uplo {/ - 2) 200 mês:
AS VARlA(:ÓilS DO I'A11UMÓNI0 UQUIOO 91
90 CONTABIUDAOE INTRODl!fÓRIA
- Registro elas operaçlJes dt ajustts:
5. das receitas de serviços recebidas antecipadamente dos clientes, $ 200 refe-
rem-se ao exercfcio; São Paulo, 31-12-19X9
6. o inventário final de peças para reparos totalizou $ 3.000. Contas a Receber
a Receitas de Serviços 400
Ped~·se:
31 - - --------
- pr~p2nr a Demons~r~~çAo do Resultado do exercício pan o período de 19X9 Despesas de Salários
e o Balanço em 31-12-19X9. a Salários a Pagar 200
Obsen·a;ão: --- -- -- - - - 31 --- - - - - - - -
Despesas de Deprecia;ão
- Além das que compOeru o balancete iuici.al. utili1.ar as seguintes contas: Des- a Depreciação Ac:ureulada-Vefculos
pesas Pagas Anteeipadamente, Veículos, Conras a Receber, Salários a Pagar, 16
Despesas de DeprcciaçAo, Depreciação Acumulada-Veículos, Despesas e/Pe- - -- - - - - - - - 31 - -- - - - - - - -
ças para Reparos. Resultado, Lucros ou Prejufzos Acumulados. Despesas de Publicidade
a Despesas Pagas Antecipadamente 50
31
Adiantamentos de Clientes
a Receitas de Serviços 200
- Registro elas op~raçlJes de dez.tmbro: 31 - - - -- - - - - -
Despesas com Peças para Reparos
SAo Paulo, IO· J2-19X9 a Peças para Reparos 500
Veículos
a Caixa 1.600 - Registro elas operaçtJes de encerramento:
5 São Paulo, 31-12-19X9
Contas a Pagar Resultado Em $ nü l
a CaiJla 300 a Diversos
a Despesa com PeçM para Reparos 500
---------- 10 ---------- a Despesa de Salários 1.000
Despesas Pagas Antecipadamente a Despesa.~ Gerais 300
a Caix.a 200 a Despesas de Publicidade 150
a Despesas de Depreciação 16 1.966
------- - - - 22 ---------- 31
CaiJla Receitas de Serviços
a Receitas de Serviços 600 a Resultado 2.800
31
---------- 30 ---------- Resultado
Despesas Gerais a Lucros ou Prejurzos Acumulados 834
a Caiu. 100
92 COI"TAUILIDADE INTRODUTÓRIA

COIIWDOuzAo
A~ Vi>RV•ÇÓI!S DO I'A1'KIM0NIO U(lUIDO 93
Caixa Rt<lltos do Sorvi!••
6.900 1.600 2.800 1.600 I I

600 300 600


200 400
100 200
7500 2.200 1.800 2.800
5.300
3.000
8.000
,~ •• ,.... os ..... Wirlos c..tiSeRecM 1.000
lSOO SOO 800 1.000 -400
Saldo =3.000 200 soo
2.800
1.000 1.000 1.000
300
150
Dts SIS Gtnois
1.600
200 300 ISO
100 400
300 300
14
Cooto< o P r Dts "'' de I'Aikldode 12.416
300 1.300 100 I 50
50
ISO ISO
...... , s...w ...
I ?ljlt .. IU.I.... Ianldl
,.... ......... tlt III·U·Itlt
o.pr.ciosõo Atm' ll~l
Adiaat-tos do <halos Vtbl.s Vtbl.s 1. leullm
200 1600
400 =Saldo
1.600 I bceiklsdes.ntços
2. ~
2.800

Despesas 1111 r..,....._


lltlpesas de Salórios
ISOOI
11 000)
l.toats .. Projlhts Despesas Gnis (300)
11t1pesas de P.MMa le (ISO)

1.:~ I 2.800
A< "' Despesas de 0.,. edo!io
3. Luao Uquilo (1-2)
ill}

2.800 2.800
BALANÇO PATR IMONIAL F. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO .. 133

6 Balanço Patrimonial e A grande importância do BaJanço reside na visão que ele dá das aplicações de
recursos feitas pela empresa (Ativos) e quantos desses recursos são devidos a tercei-
Demonstração de Resultado ros (Passivos). Isso evidencia o nivel de endividamento, a liquidez da empresa, a
proporção do capitaJ próprio (Patrimônio Líquido) e outras análises a serem vistas
Aspectos Contábeis, Legais e no apêndice sobre Análise de Balanços. A visão de dois balanços consecutivos mos-
Societários tra facil mente a movimentação ocorrida no período e como a estrutura patrimoniaJ e
financeira se modificou no período.

6. 1.3 Apresentação do Balanço

A apresentação dos elementos patrimoniais assume grande importância, pois se


6. 1 Balanço Patrimonial trata de peça contábil utilizada para revisão e anáJise dos negócios.
Com o propósito de reduzir excessos de heterogeneidades, caso os responsáveis
6. 1. 1 Conceito pela empresa agissem livremente na preparação da demonstração, são estabelecidos
certos princípios gerais sobre a forma de apresentação do BaJanço.
O Ativo é indicado no lado esquerdo ou na parte superior. O Passivo no lado
O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situa-
direito ou na inferior. O Patrimônio Líquido, que dá a informação adicional, mos-
ção patrimonial da empresa em dado momento, dentro de determinados critérios de trando o investimento e o lucro (ou prejuízo) acumulado, é indicado no lado direito
avaJiação.
ou inferior, somado ou subtraído do Passivo, conforme seja positivo ou negativo.
Por esse motivo, é chamado "Balanço Parrimonial". (Neste último caso, também pode ficar do lado esquerdo, mas isso não é comum.)
É a demonstração que encerra a seqüência dos procedimentos contábeis, apre- A classificação das contas depende da natureza da empresa e da função de cada
sentando de forma ordenada os três elementos componentes do patrimônio: Ativo. uma no conjunto. A liquidez é comumente utilizada como parâmetro. A lei brasileira
Passivo e Patrimônio Líquido. classifica os ativos dos mais líquidos aos menos líquidos. Os europeus costumam fa -
Uma vez bem estudada a natureza do Ativo (bens e direitos) , do Passivo (obri- zer o contrário.
gações). do Patrimônio Líquido (diferença entre o Ativo e o Passivo) e as rotinas e AJguns tipos jurídicos de sociedade têm o BaJaoço padronizado de acordo com
procedimemos contábeis, muito fáci l se torna entender o que é o Balanço. normas especiais e entre eles destacam-se as companhias seguradoras e as institui-
ções fmaoceiras.
A Lei n2 6.404176 regulamenta as sociedades por ações; introduziu inúmeras
6. 1.2 Importância do Balanço inovações na legislação societária do Brasil no que tange às normas e aos princípios
contábeis, inclusive na forma e conteúdo do BaJanço.
Obter dados do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, analisar suas variações
A adoção de agrupamentos padronizados e oticiais é útil, porque facilita a pre-
durante determinado período de tempo, por meio da verificação direta dos registros
paração das demonstrações, análises, interpretações, comparações e estudos estatísti-
contábeis, é tarefa trabalhosa . Mesmo nas pequenas empresas, podem ocorrer, diaria-
mente, inúmeras operações e seus registros contábeis comêm grande número de par- cos.
ticularidades.
Daí a necessidade de resumir e apresentar os dados de forma adt!quada, que 6. 1.3.1 Forma do Balanço
permitam às pessoas imeressadas conhecer a situação patrimonial da empresa e as
variações ocorridas durante certo período de tempo. É importante destacar que o Mirustério da Fazenda, pelo Decreto-lei n~
1.598177, estendeu as normas e os princípios contábeis, introduzidos pela Lei nu
A tarefa de resumir e apresentar os elementos para análise e imerpretação será 6.404176, Lei das Sociedades por Ações, às demais pessoas jurídicas que se subme-
simplificada se a contabilização das operações for feita com critério e calcada em um
tem à tributação do lmposto de Renda com base no Lucro ReaL
Plano de Contas bem elaborado .
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO . 135

c•., A8C
h!

11
CGC 00.000.000/00GO-OCI
~os Patrhnoliais
•31-12
EmSmil
Ativo 1912 19X1
Disponível s 1.264 s 960
dienles s 3.440 s 3.089
Estoques s 3.480 s 3.854
Despesas Anle<ipodos L__lli L_ill
134 CONTABILIDADE INTRODUTÓRJA Ativo Circvlante s8.434 s 8.127
Trtulos o Re<eber s 1.251 s 1.355
Portanto, o que segue aplica-se a todas as empresas obrigadas a elaborar de- Depósitos Judidois ~ ~
monsLrações financeiras. Ativo Recüaável o Longo Prazo s 1.337 s 1.435
Participações Sociel6rios ~ Ll.ill
Investimentos s3.495 s3.157
6. 1.3.2 Cowetído do Balanço Imóveis s 1.050 s 1.050
Móveis e Utensílios s 244 s 208
As contas do Balanço classificam-se em vários grupos e subgrupos , cujo esque- Vekulos s 1.336 s 1.078
ma é a seguir apresencado. Depredação Acumulada ~~ 4241 ($ 2981
lmobilzodo $2.206 s 2.038
Despesas Pré-operacionais L__ru ~
Diferido s 228 s 99
Ativt Ativo Per111011ente s 5.929 s 5.294
AtiYoOrcfll.te hssiYo Clrcrll.te
Totol do Ativo S 15JOO s 14.856
.j
..
.I:
Q
AtiYo RHiziv.l o LOIIfO Pruo
Atwo ,,.,.,, lvHIIdo -=
Posslvo úlgivelo LMgO Pmo
ResflltNo de Extrdclos Flllwos
fI' Salários e Encargos o Pagar
Passivo 19X2
s 150
19X1
s 159
- l.ves1#,.,tos P11trWftlo liqtlldo, flviflldo • : Fornecedores s 2.017 s 2.483
l -AIIvol,...zNo - Cllpitol SodGI Empréstimos
Dividendos Propostos oPogor
s 633 s 107
s 349
- Ativo Dilf1141o - RtHmll. Cllpitol LJJ1
-ReHmls·R~ Passivo Circvlante s 3.212 s 3.098
- RtHmls • Lwro Empr~mos s 2.805 s 2.560
- LIICIOs (• Prt/fláos} Ac•••iDIIos Impostos Parcelados o Pagar L1Zl ~
Exigível a Longo Prazo s 3.576 s3.593
Re<eitos de Luvas o Apropriar L__ru Lill
6. l.3.3 Balanro Palrimonial Comparath·o Resultado de b8fddos Futuros s 228 s 782
Capital Social s 1.640 s 1.240
A maneira de indicação do nome da demonstração. a expressão "em milhares Reservas de Capital s 4.666 s 4.266
de reais", a nomenclatura e disposição das concas, a apresentação comparativa dos
Reservas de Reovoliasão s 950 s 1.000
Reservas de Lucros s 588 s 298
valores do exercício encerrado com os do imediatamente anterior, a menção dos dois Lucros ou Prejuízos Acumulados ~ L.ill
exercícios encabeçando os valores, tudo isso obedece à Lei das Sociedades por PatrimÕIIio Liquido I s 8.684 $7.383
Ações - Lei n° 6 .404. de 15- 12-1976. Total do Passivo l s 15.700 $1_4.856
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 137
136 CONTABILIDADe INTRODUTÓRIA

Exemplos: Partic ipações em Coligadas , Provisões para Perdas ,


6.2 Critérios de Classificação dos Elementos Patrimoniais Obras de Arte, Imóveis não de Uso etc.
• No Ativo Imobilizado, as contas representativas dos direitos que
No Brasil , não há o uso obrigatório, pelas empresas, de um Plano de Contas tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da
padronizado. empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de proprie-
A lei apena<: di ciplina, genericamente, a função e a ordem das contas dos vá- dade industrial ou comercial.
rios grupos em que se divide o Ativo e o Passivo. Exemplos: Imóveis, Veículos, InstaJações, Móveis e Utensílios, Ben-
fe itorias em Propriedades de Terceiros, Depreciação,
As regras básicas de enquadramento dos elementos patrimoniais são resumidas
Exaustão e Amortização Acumulada , Marcas e Patentes
a seguir.
etc.
• No Ativo Diferido, as contas representativas das aplicações de recur-
6.2. 1 Critérios de Classificação do Ativo sos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de
exercício(s} futuro(s).
De acordo com a Lei n2 6.404, de 15- 12-1976, no Ativo as contas devem estar Exemplo: Despesas de Pré-operação.
dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos e lementos nela registrados,
nos seguintes grupos:
6.2.2 Critérios de Classificação do Passivo
I 11) Ativo Circulante
• As disponibilidades De acordo com a Lei n2 6.404176, no Passivo as contas devem estar dispostas
em ordem decrescente de grau de exigibilidade dos elementos nela registrados, nos
Exemplos: Caixa, Dancos e/Movimento, Aplicaf,:õt:s dt: Liquidez
Imediata. seguintes grupos:
• Os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüeme. L11) Passivo Circulante
Exemplos: Duplicatas a Receber , Duplicatas Descontadas, Provisão • As contas representativas das obrigações da sociedade que vencerem
p/Créditos Duvidosos, Títulos a Receber. Bancos e/Vin- no exercício social seguinte.
culada, Estoques etc. Exemplos: Fornecedores, Salários e Encargos a Pagar, Emprésti-
• As aplicações de recursos em despesas do exercíc io seguinte. mos, Debêntures, Encargos Financeiros a Pagar, Impos-
Exemplos: Despesas de Seguro a Apropriar. tos a Recolhe r, Provisão para Imposto de Renda etc.

211) Erigível a Longo Prazo


22 ) Ativo Realizável a Longo Prazo • As contas representativas das obrigações com vencimentos após o tér-
• As contas representativas dos bens e direitos realizáveis após o tér- mino do exercício social seguinte.
mino do exercício seguinte e as dos bens e direitos oriundos de negó- Exem plos: Financiamentos, Debêntures, Encargos Financeiros a Pa-
cios não operacionais realizados por coligadas, controladas, proprietá- gar, Retenções Contratuais etc.
rios, sócios, acionistas e diretores.
Exemplos: Contas a Receber a Longo Prazo, Empréstimos a Contro-
ladas, Depósitos Judiciais etc. 6.2.3 Critérios de Classificação dos Resultados de
32 ) Ativo Permanente Exercícios Futuros
• Em Investimentos - as contas representativas dos bens e direitos por
De acordo com a Lei n2 6.404/76, são c lassificadas como Resultado de Exercí-
participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qual-
cios Futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e das despesas a
quer natureza, não classificáveis no Ativo Circulante, que não se desti-
elas correspondentes. É preciso não confundir com antecipações de clientes. Neste
nem à manutenção da atividade da sociedade.
138 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 139

grupo ficam valores que não mais representam obrigações de entregar bens ou servi- 4 11) Reservas de Lucros - As contas constituídas pela apropriação de lucros da
ços; no fundo, são lucros que, por algum problema de competência, só irão ao Re- empresa. Essas reservas podem ser constituídas por imposição legal
sultado mais à frente. (Reserva Legal), por determinação estarutária (Reservas Estatutárias) e
As principais características deste grupo de contas são: por propostas aprovadas pelos proprietários - sócios e acionistas - com
finalidades espec íficas (Reservas para Contingênc ias , Reservas para
• A inexigibilidade para com terceiros. Expansão etc.).
• Ser considerado como lucro de exercícios futuros, em função do princípio 5!1) Lucros ou Preju{zos Acumulados - Os Lucros ou Prejuízos do Exercício
contábil do " Regime de Competência de Exercícios". são transferidos para a conta Lucros (Prejuízos) Acumulados e aí perma-
Este grupo é muito pouco utilizado na prática. No Bras il , seu uso é significa- necem até a destinação do lucro ou amortização do prejuízo.
tivo apenas na atividade imobiliária. 6°) Ações em Tesouraria - As contas representativas de Ações em Tesouraria
(ações emitidas pela própria empresa e por ela readquiridas) são destaca-
das no Balanço Patrimonial como redutoras das contas do Patrimônio
6.2.4 Critérios de Classificação do Patrimônio Líquido Líquido que registrarem a origem dos recursos aplicados em sua aquisi-
ção. Representam capital devolvido a certos sócios.
De acordo com a Lei nll 6.404/76, são classificadas no Patrimônio Líquido as
contas representativas:
• dos investimentos dos proprietários na sociedade; 6.3 Oportunidade do Balanço
• de valores recebidos como doações e subvenções para investimento:
• das reservas oriundas de lucros; e As empresas são obrigadas a levantar o balanço pelo menos uma vez em cada
• das reservas provenientes de reavaliação de Ativos. período de 12 meses, podendo esse período coincidir ou não com o ano civil.
Para fins de gestão administrativa, econômica e financeira dos negócios, quanto
As contas pertencentes ao Patrimônio Líquido estão distribuidas nos seguintes
maior número de balanços for levantado em um pe ríodo, tanto melhor para a empre-
grupos: sa e para as pessoas interessadas em suas atividades, pois estas terão oportunidade de
111) Capital Social - As contas representativas do Capital subscrito e, por conhecer , em menor intervalo de tempo, o patrimônio, suas variações, as causas
dedução, a parcela ainda não realizada. dessas variações e, como conseqüência, poderão verificar o grau de acerto ou desa-
As principais contas pertencentes a este grupo são: Capital e Capital a certo das decisões passadas, bem como fixar nova política para futuros negócios.
lntegralizar (esta como redutora daquela) . Normalmente, os balanços são feitos, para fins gerenciais, mensalmente.
Levanta-se o balanço, também, nos seguintes casos especiais: liquidações,
22) Reservas de Capital - As contas que registrarem : transformações, incorporações, fusões e cisões.
• os valores recebidos, a titulo de ágio na subscrição de ações, que ultra-
passarem a importância destinada à formação do Capital Social;
• o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; 6.4 Finalidade Alcançada
• o prêmio recebido na emissão de debêntures;
• as doações e as subvenções para investimento; A finaJidade de mostrar a situação patrimonial em dado momento é alcançada
(Estas contas são estudadas no oivel da Contabilidade Intermediária.) com a indicação da natureza e o valor do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido
na data da feitura do balanço. Daí a necessidade de utilização de terminologia clara e
32 ) Reservas de Reavaliação - As contrapartidas de aumentos de valor atribuí- concisa.
dos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações, com base em A apresentação em colunas paralelas, dos valores apurados no último levanta-
laudo aprovado pela Assembléia Geral de A cionistas. mento com os do exercício imediatamente anterior, permite identificar os elementos
Exemplo : Reavaliação de Imóveis . do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido que sofreram variações, bem como a
140 CONTABIUDADE INTRODUTÓRIA BALANÇO PATRIMONLAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 141

que quantia atingem os aumentos ou diminuições, no período entre os dois balanços As demonstrações financeiras obtidas na escrituração contábil devem mostrar,
levantados. como conseqüência, o mais corretamente possível, a situação patrimonial e o resulta-
Contudo, se o balanço permite identificar as mutações, ele nem sempre esclare- do do período.
ce as causas. Estas são elucidadas por outros relatórios levantados pela contabilida- Para atingir esses objetivos são necessários , muitas vezes, lançamentos de ajus-
de, entre os quais se destaca o que demonstra o resultado do período. te, de complementação e de saneamento das contas que aparecem no balancete de
verificação, a fim de que todas elas indiquem os valores corretos.
Muito facilitará, no ajuste das contas, preparar adequadamente os inventários
6.5 Como se Levanta o Balanço de cada um dos elementos patrimoniais, atendendo às características do elemento pa-
trimonial inventariado, avaliados pelo custo histórico (e/ou custo histórico corrigido
quando em período inflacionário).
Já vimos nos capítulos precedemes como se levanta o Balanço. Mas, em virtu- O tem1o inventário, aqui utilizado, é no mais amplo sentido de informes docu-
de da importância que é atribuída ao Balanço e das particularidades técnico-legais mentados para fins de balanço, abrangendo os inventários propriamente ditos, os re-
cujo conhecimento é indispensável para seu levantamento, vamos voltar ao assunto, sumos, os quadros demonstrativos , os relatórios , os eslatutos, os comraws, os mapas
sistematizando-o um pouco mais. de apropriação, as publicações, as correspondências, os registros auxiliares e fiscais,
As etapas para a elaboração do Balanço são as seguintes: os extratos, as conciliações, as confirmações, as cotações de bolsa etc. necessários
para a correta avaliação das contas.
1!) levantamento do Balancete de Verificação do Razão do Último Mês;
Os inventários são juntados ao balancete de Verificação do Razão, ou coloca-
2•) ajustes das contas; dos à disposição dos interessados, para permitir a comparação com a escrituração
3<~) encerramento das Contas de Receitas e de Despesas; contábil, com a qual devem coincidir.
4i) elaboração das Demonstrações Financeiras e das Notas Explicativas. Apreciada, conta por conta, dentro de sua função , fazem-se os ajustes necessá-
rios. Assim, há que se verificar se o saldo de Caixa reflete o que realmente existe de
Observe que as etapas enumeradas integram a seqüência dos procedimentos dinheiro; se o saldo bancário confere com os extratos; se as contas a receber e a pa-
contábeis, conforme já visto. gar conferem com os registros analíticos e com os efetivos valores a receber e a pa-
gar etc.
Como regra, na hipótese de se constatarem irregularidades, procede-se a crite-
6.5. 1 Levantamento do Balancete de Verificação do riosa análise de identificação das causas e dos efeitos , após o que se efetuam os com-
Razão do Último Mês (1 a Etapa) petentes lançamentos de ajuste.
Para a determinação dos valores de balanço, de forma que espelhem o mais
O levantamento do Balancete de Verificação do Razão do Último Mês é o pon- corretamente possível o valor dos elementos patrimoniais, mencionam-se os seguin-
to de partida e consiste na verificação da exatidão matemática dos saldos das contas tes trabalhos auxiliares: de conversão e atualização cambial, contagem das disponibi-
e elaboração do Balancete de Verificação do Razão. lidades, controle e verificação dos contratos ativos e passivos; correção monetária e
A verificação abrange todas as contas. Se existir divergência nos saldos, serão juros de contratos ativos e passivos, quando houver; determinação do valor prová-
feitos os acertos respectivos. vel de realização dos valores a receber e dos estoques; atualização dos estoques e di-
reitos pelo critério de custo ou mercado, o que for menor; determinação da equiva-
lência patrimonial dos investimentos nas coligadas e controladas (assunto não visto
6.5.2 Ajustes das Contas (21!. Etapa) ainda); as depreciações, amortizações e exaustões, pelo que elas indicam; levanta-
mento das despesas incorridas a pagar e das receitas a receber etc.
Esta etapa se constitui no trabalho técnico-contábil mais importante do levanta- Da correta elaboração desses ''inventários" depende a justa avaliação do patri-
mento do balanço. mônio.
A escrituração contábil das operações realizadas pela empresa obedece a dispo- Destacam-se, também, os ajustes de enquadramento das contas patrimoniais
sitivos legais e aos princípios e convenções contábeis. Já vimos a imponância que o nos vários grupos em que se divide o Ativo e o Passivo, inclusive desdobramento de
Regime de Competência tem para bem se medir o Resultado e o Balanço. seus saldos, quando necessários.
142 CONTABlLIDADE INTRODUTÓRiA BALANÇO PATRJMONLAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO .. , 143

As contas das operações que afetam o Patrimônio Líquido, aqui sintetizadas 6.5 .3. 1 Apuração do Resultado Líquido do Exercício
como Receitas e Despesas, também têm seus saldos ajustados, complementados e sa-
neados. Obrigatoriamente, apura-se o resultado obtido pela empresa no término de cada
Muito importante assinalar que, simultaneamente com os lançamentos de ajus- exercício social, quando do encerramento de todas as contas de Resultado.
te, são preparadas as Notas Explicativas, que complementam as Demonstrações Fi- A critério da empresa, podem-se apurar resultados mensais, trimestrajs, semes-
nanceiras. trais, anuais etc. , sem necessidade de encerrarmos as contas de resultado.
As partidas de ajuste são escrituradas no livro Diário, transportadas para o Ra- Para efeito de apuração do Resultado obtido pela empresa , em determinado pe-
zão, e um novo Balancete de Verificação do Razão é elaborado, o de antes do encer- ríodo, transferimos todos os saldos das contas de Resultado para a conta de Apura-
ramento das contas de Receitas e Despesas, denominado Balancete de Verificação do ção do ResuJtado, que estamos chamando Resultado do Exercício.
Razão após os Ajustes. Essas transferências são processadas por meio de lançamemos contábeis nos
Livros Diário e Razão , da seguinte maneira:

6.5.3 Encerramento das Contas de Resultado (3ª Etapa) 12 ) Debita-se a conta


Resultado do Exercício
Como já visto, do ponto de vista contábil as contas dividem-se em dois grandes Cr editando-se
grupos: Cada uma das contas de resultado, com saldo devedor, por seu res-
pectivo saldo.
• as contas Patrimoniais; e
• as contas de Resultado. 22) Debita-se
Cada uma das contas de resultado, com saldo credor, por seu respec-
As contas Patrimoniais permanecem com seus respectivos saldos no início de tivo saldo,
um novo exercício social; podemos, inclusive, concluir que o saldo de qualquer Cr editando-se a conta
conta Patrimonial é o saldo acumulado de todos os lançamentos efetuados nessa Resultado do Exercício.
conta desde o inicio das atividades da empresa.
As contas de Resultado começam cada exercício social com saldo nulo, como 32 ) Debita-se a conta
se a conta ainda não tivesse sido movimentada. Para que essas contas comecem cada Resultado do Exercício
exercício com saldo nulo, é necessário que no úJtimo dia do exercício anterior o sal- Creditando-se
do existente seja encerrado. as contas do Passivo:
As contas de Resultado movimentadas en1 determinado exercício compõem o • Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social; e
que chamamos Demonstração do Resultado do Exercício. O encerramento das contas • Participações e Contribuição a Distribuir.
consiste na transferência dos saldos das contas de Resultado (Receitas, Despesas, O vaJor da Provisão para Imposto de Renda é obtido extraconta-
Ganhos, Perdas etc.) para a conta Resultado do Exercício, onde é apurado o resulta- bilmente, no Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR - , de
do daquele exercício. escrituração obrigatória, por todas as pessoas jurídicas contribuintes
O Resultado de um exercício poderá ser positivo (lucro), ou negativo (prejuízo) do Imposto de Renda na base do lucro real.
(ou nulo), dependendo de o saldo da conta ser respectivamente credor ou devedor.
Os valores das Participações e Contribuições são obtidos dos estatutos e contra-
O ponto de partida para o encerramento das contas de Resultado é o Balancete
tos.
de Verificação depois dos ajustes (Balancete Aj ustado), de acordo com os Princípios
e Convenções Contábeis e os Preceitos Legais. O saldo da conta Resultado do Exercício, que represema o Lucro (ou Prejuízo)
Líquido, é transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, pertencente ao
Para melhor entendermos o que esta etapa representa, vamos desdobrá-la em grupo Patrimônio Líquido. Essa partida de Diário, de transferência do Resultado Lí-
duas partes: quido, constitui-se no elo de união entre as contas Patrimoniais (demonstradas no
I ª) apuração do Resultado do Exercício; Balanço Patrimonial) e as de Resultado (apresentadas na Demonstração do Resultado
2i) distribuição do Resultado. do Exercício) .
144 CONT ADI!.IDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL F DEMONSTRAÇÃO DI· RFSl' l TADO 145

Num Plano de Contas bem elaborado podem constar, opcionalmente. contaS O lançamento. obviamente. será feito mediante:
isoladas e/ou agrupadas de uso exclusivo para melhor demonstrar o Resultado do Débito à conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados e
Exercício.
Crédito às contas de Reservas e/ou
Para efeito na Demonstração do Resultado de um Exercício. podemos utilizar
títulos representativos de conjuntos de contas sem necessariamente precisar consti- Crédito à conta do Passivo "Lucros a Distribuir" ou " Dividendos Propostos"
tuir-se em contas. ou com outra denominação.
A título de exemplo, mencionamos alguns desses títulos: No caso de prejuízo do exercício, ele vai, obrigatoriamente, reduzir o saldo
positivo (se houver) de Lucros ou Prejuízos Acumulados. Se essa conta ficar com
• Receita Líquida de Vendas e Serviços;
saldo devedor (Prejuízo Acumulado), obrigatoriamente são transferidos para ela sal-
• Resultado Bruw; dos das Reservas de Lucros (a última a ser usada será sempre a Reserva Legal) até
• Despesas Operacionais; que seu saldo fique zerado.
• Encargos Financeiros Líquidos: A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados somente pode ter saldo negativo
• Ouu·as Despesas e Receitas Operacionais; (Prejuízo Acumulado) num Balanço. se tiverem desaparecido todos os saldos de to-
• Resultado Operacional; das as Reservas de Lucros.
Após isso podem (não é obrigatório) também ser usados saldos das Reservas de
• Resultados Não Operacionais;
Capital para absorver os prejuízos acumulados.
• Resultado Antes do Imposto de Renda etc.
Concluída a escrituração dos üvros Diário c Razão, após o encerramcmo, apu-
ração e distribuição do Resultado do Exercício. é levantado o Balancete de Verifica-
ção do Razão e, em seguida. são elaborados os Relatórios contábeis:
6.5.3.2 Distribuição do Resulwdo do Etercício
• Balanço Patrimonial ;
O Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício, após a constituição da Provisão
• Demonstração do Resultado do Exercício;
para Imposto de Renda (e de Contribuição Social sobre o Lucro) e o abatimemo das
Participações e Contribuições com base no l..ucro, é transferido para a conta perten- • Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados; ou
cente ao grupo do Patrimônio Líquido , Lucros ou Prejuízos Acumulados. • Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados é tão importante para a Contabilidade • DemonsLração de Origens e Aplicações de Recursos: c
que, muiro embora constitua uma Reserva de Lucro, recebe um tratamento especial, • Notas Explicativas.
sendo inclusive obrigatório, ao término de cada exercício social. que seja apresenta-
da numa Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados pode apresentar-se desdobrada por 6.6 Demonstração do Resultado do Exercício
ano de origem, o que é relevante para certos fins de distribuição dos sócios. como
no caso de impostos diferemes (conforme o ano de formação) sobre os dividendos. A Demonstração do Resultado do Exercício, elaborada simultaneamente com o
Na hipótese de se apurar lucro em determinado exercício. após ele ser transfe- Balanço Patrimonial. constitui-se no relatório sucinto das operações realizadas pela
rido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados será distribuído desta para outras empresa durante dctem1inado período de tempo: nele sobressai um dos valores mais
contas, por meio de lançan1entos contábeis (livros Diário e Razão) de forma a aten- importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido do período, Lucro ou
der ao seguinte: Prejuízo.
111) normas legais, pela constituição da Reserva Legal; Ao mostrar como se formou o lucro ou o prejuízo. esclarece muitas da~ varia-
2 11
) normas estatutárias, pela constituição de Reservas Especiais, sem prejuí- ções do patrimônio líquido, no período entre dois balanços.
zos dos dividendos normais: A Contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço Patrimonial e a Demonstra-
311) proposta de distribuição da administração, ad referendum dos proprietá- ção do Resultado do Exercício, um completando o outro, atinge a finalidade de mos-
rios (sócios, acionistas). trar a situação patrimonial e econômico-financeira da empresa.
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 147
t46 CONTABILIDADF. rNTRODUTÓRIA

Com os dois relatório . qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa Rtslltaclo OperadoMI s 1.739 s1.875
tem condições de obter informações. fazer análises. estimar variações, tirar conclu- RtSIItaclo tlão O,.adotlal s 48 s 10
sões de ordem patrimonial e econômico-financeira, traçar novos rumos para futuras Gonhos nõo Operacionais (S 10) (S 85)
transações e. para tanto, é só praticar adequada técnica de Análise e Interpretação de Perdas não Opero<ionois
Balanços e outros processos fornecidos pela Con tabilidade.
Sem dúvida. quanto maior o número de informações que o analista dispuser,
ltslhlllo .tu M .,.sto . . . . . s \.777 $UOO
llllpOSfO de R- t COIIfrlllisão Social (S 586) ($ 594)
além do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício, tanto P~ões 10 RtSJftlflo
melhores e mais exatas são as análises e conclusões. Dos Empregodos ($ 119) ($ 121)
A Lei das Sociedades por Ações tom ou obrigatória a e laboração e publicação, Dos Administradores ($ 59) ($ 108)
além do ~Balanço''. da " Demonstração do Resultado", da " Demonstração de Lucros
ou Prejuízos Acumulados" , da " Demonstração de Origens e Aplicações de Recur-
llao Líquido s 1.013 s 977
sos" e de "Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras". (A Demonstração de Lucro por Ação $ 2,25 s 2,17
Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser substituída pe la de '' Mutações do Patri-
mônio Líquido" - da qual Lucros ou Prejuízos Acumulados é uma coluna específi-
ca.)
6.7 Outras Demonstrações Financeiras e as Notas
Essas peças muito contribuem, nas análises e in terpretações, para o conheci-
mento da situação da empresa.
Explicativas (4" etapa)
A Demonstração comparativa do Resultado do Exercício da Companhia ABC é
apresentada a seguir, na forma dedutiva, como determina a Lei das Sociedades por A e laboração das demonstrações contábeis (ou financeiras) e das notas explica-
Ações. tivas é a última etapa do levantamento do. Balanço e conseqüentemente da seqüência
dos procedimentos contábeis.
, ... I' AI( A Lei n° 6.404/76, como já falado, obriga que no final de cadà exercício, com
CGC_. 00.000.000/0GOO-OO
D•••atr._ t1e a-...
t1es Exerddes FWos • 31 t1e • ...,.
Em S..., exmo luao por ação
base na escritur ação mercantil, sejam elaborados e publicados, pelas sociedades por
ações, as seguintes demonstrações:

L2 ) Balanço Patrimonial;
1912 1911
2°) Demonstração do Resultado do Exercfcio;
Receita Brwta de v..-s 311) Demonstração de Lucros ou Prejufzos Acumulados, opcionalmente substi-
Mercodorios s 19.050 s 18.601 tuída pela Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Servifos s 2.155
s 21.205
ss19.111
1.210
4 2 ) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, que só é obrigatória
para todas as companhlas abertas e para as sociedades anônimas com
Impostos s/ Vendas ($ 3.130} LS 2.9011 patrimônio líquido superior a um milhão de reais.
Receita Uqukla de Vtndcrs s 18.075 s16.910
C1s1o MercaWias e Servl~os Vendidos ($ 14.087) ~~13.105} Ainda segundo a mesma lei, as demo nstrações financeiras são complementadas
Lucro Imo s 3.918 s 3.ao5 por Notas Explicativas e quadros, necessários para esclarecer as demonstrações
Despesas O,.odolois fi nanceiras e facilitar as análises da s ituação da em presa e do resuJtado do período.
Despesas com Vendas (S 606) ($ 619) O Decreto-le i n° 1.598/77 estendeu às demais pessoas jurídicas, que se subme-
Despesas Administrativos (S 993) ($ 969)
347) tem à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real, a obrigatoriedade de
Despesas Financeiras Uquldos ($ 525) (S
elaboração dos mesmos demonstrativos. respeitada a ressalva constante da Demons-
Outra Receitas e Despesos OptrodoMis rração das Origens e Aplicações de Recursos (não obrigatória para as sociedades por
Resuhodo de Porticipoções Sodetários ($ 125) s 5 quotas de responsabilidade limitada, po r exemplo).
148 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 149

A DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos), será vista no 6.7 .2 Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido
Capítulo 9. Vejamos agora as outras Demonstrações ainda não comentadas e as No-
tas Explicativas. A elaboração dessa demonstração é facultativa para a maioria das companhias
e, quando apresentada, substitui a obrigatoried ade da Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados. É obrigatór ia para as companhias abertas, instituições finan -
ceiras, seguradoras e algumas outras empresas.
6 .7 .1 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é mais importante que a
As causas e os efeitos, dos registros e do saldo, da conta Lucros ou Prejuízos anterior, tendo em vista informar resumidamente toda a movimentação o.co.rrida com
Acumulados, são de grande importância para as pessoas interessadas na empresa. as- cóÕtas integrantes do Patrimônio Líquido, com base no saldo inicial do exercício
Mostram as retenções de lucros, as distribuições de lucros aos sócios, os ajustes de anterior até o saldo final do exercício, contendo, portanto, além da demonstração da
exercícios anteriores, saldos ainda não destinados etc. conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, a Demonstração do que ocorreu com as de-
Daí a obrigatoriedade de elaboração da Demonstração dessa conta, desde o sal- mais contas do Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas de Capital. Reservas de
do inicial até o saldo final, apresentando sucintamente as operações registradas no Reavaliação, Reservas de Lucros e Ações em Tesouraria.
exercício. Cada conta é sucintamente analisada, por meio da ficha de razão, demonstran-
A ficha de razão dessa conta constitui-se no elemento básico e auxiliar para a do as operações que afetaram as contas do Patrimônio Líquido entre si e os efeitos
causados ao Patrimônio Líquido, aumentando-o ou diminuindo-o . Vejamos um
elaboração da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
exemplo:
Para efeito de publicação, devem-se incluir na Demonstração de Lucros ou Pre-
juízos Acumulados. também resumidamente, as operações ocorridas no exercício an-
terior. Vejamos um exemplo: Companhia AB<
CGC n! 00.000.000/ 0000·00
Demonstra~ão das Muta~ões do Patrimônio Uquido
Compcmhia ABC Exercidos findos em 31 de dezembro
CGC n1 00.000.000/0000-00 Em Smil, exceto dividendo por oçõo
Demonstr~io dé Lucros ou Prejuízos A(11111ulados
berádos findos em 31 ele clerélllbro I Cap1ta. ,c-
Reservas Reservas d~ Re~ -
Ésta~-- ~ Reserva Lucros r Total
Em_$~~~ e~~ndo p_or~~ Social L Copital jReovaliacão t ts!~- Legal Acumulados j
19X2 . 19X1 I __ · l u anos
Soldos Iniciais
~--~·-···~·--~~~--~-~~,;----~----
s
579
------~~
s180 Saldos em 31-12-XO s 940 $4.266 s 12 s 57 s 180 s5.455
Ajustes de Exercidos Anteriores $ ISO s o Aumentode Capital s 300 s 300
Incorporação ao Capital ($ 200) s o lucro liquido do Ano s 977 $977
Lu<ro Líquido do Exenído $ 1.013 s 977 Tronsferêndo JMira Reservas s180 s 49 ($ 229) s o
Transferência paro Reserva Legal ($ 51) 49) Dividendos Propostos ($349) ts 349) I
Transferência para Reservas Estatutárias ($ 23~)
($
($ 180) Saldos em 31-12·X1 s 1.240 s4.266 s 1.000 s 192 s 106- s s19 s 7.383 1
Dividendos Propostos 1Lilll (U,m,
Ajustes Exerc. Anteriores s 150 s 150
Saldos Finais s
840 s 579 Aumento de Capital com Ágio s 400 s 400 ($ 200) s 600
Baixa Reavaliacõo (S 50) ($ 50) 1
Dividendo por Ação s 0,92 s 0,78 Lucro Líquido d~ Ano s1.013 s 1.013
Transferência poro Reservas s 239 s 51 ($ 290) s o, I
A figura de Ajustes de Exercícios Anteriores, que aumentou o saldo de Lucros Dividendos Propostos {$ 412) ($ i!f)~
Acumulados em $ 150 mil, em 19X2, diz respeito a alguma mudança de critério Saldos em 31-12-X2 s 1.640 s~1.666 s 950 $432 s 156 s 840 s8.684 1
contábil (como de Peps para custo médio - na aval iação dos estoques) ou ao conserto Dividendos por A~ão
de algum erro grande e grosseiro acontecido no passado. Esse item exige sempre 19XI S0,78
uma Nota Explicativa para explicitar o que ocorreu. Ele é mais bem estudado em 19X2 S0,92
ContabiUdade lmermediária ou Avançada.
150 CONTABIUDADE INTRODUTÓRJA BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ... 151

Veja que a coluna Lucros Acumulados é a própria Demonstração que vimos no 52 ) financiamentos e empréstimos a longo prazo, especificando-os por espécie
item anterior. e indicando valores, garantias, juros, outras obrigações contratuais signifi-
cativas etc .;
Note que a leitura atenta mostra, por exemplo, que em 19Xl houve aumento de
capital ($ 300 mil). Em 19X2, o capital foi aumentado em $ 400 mil, mas desse va- 62 ) a composição do Capital Social, especificando classe, espécie e número de
lor$ 200 mil foram com incorporação de Lucros Acumulados. Por outro lado, o au- ações, participação de acionistas residentes no país e no exterior e tc.;
mento em Reservas de Capital de $ 400 mil mostra que houve "ágio" no aumento 7fl) os efeitos, positivos e negativos, da co nstatação de erros cometidos em
em dinheiro; com isso, o Patrimônio Líquido aumentou em$ 600 mil (coluna total): exercícios anteriores, devidamente especificados;
$ 200.000 no Capital e $ 400.000 na conta de Reserva de Capital. Esse ágio existe 811) fatos significativos que influenciaram ou influenc iarão negócios e resulta-
quando a empresa recebe de seus sócios, por ação, mais do que vai para a conta do dos;
Capital; daí o nome de "ágio" ou, tecnicamente mais correto, excedente ao capital. 92) enfim, qualquer informação importante sobre as demonstrações e a situa-
O aumento de capital com uso de Reservas não altera o Patrimônio Líquido. ção patrimonial econômico-financeira que deva ser oferecida às pessoas
Quanto à Reavaliação, não vamos aqui discuti-la, pois se trata também de as- interessadas na empresa.
sunto abordado de forma melhor em Contabilidade Intermediária ou Avançada.
Alguns exemplos simples de Notas Explicativas.
Veja-se também que a transferência de valores de Lucros Acumulados paraRe-
servas não altera o Patrimônio Líquido. Mas os dividendos o reduzem.

Exemplos e Comentários de Notas Explicativas


6.7 .3 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
A seguir, mostraremos vários exemplos de notas explicativas, procurando evi-
Essa Demonstração vai ser vista no Capítulo 9. denciar as mais comuns e efetuar, logo após cada urna delas, alguns comentários a
fim de facilitar seu entendimento.
Sugerimos a leitura ate nta desses exemplos, apesar de simples, para certa fami-
6.7 .4 Notas Explicativas
liarização com o assunto, e também porque eles evidenc iam o nivel mínimo pratica-
As Demonstrações Financeiras devem ser complementadas com Notas Explica- do hoje no Brasil para a empresa propiciar melhor condição de análise aos usuários
tivas, que em muitos casos exigem quadros demonstrativos auxiliares para melhor externos .
esclarecer aos interessados pelo Balanço da empresa.
"Nota n 2 1 - Contexto Operacional
As Notas Explicativas são elaboradas para destacar e interpretar detalhes rele-
vantes, informações adicionais sobre fatos passados, presentes e futuros , significati- A companhia dedica-se à comerc ialização de refrigerantes de diversas marcas,
vos nos negócios, e resultados da empresa, de importância para as pessoas nela inte- atuando como distribuidora no atacado para os Estados das Regiões Sul e Sudeste do
ressadas, entre os quais são mencionados os seguintes: Brasil."

12 ) os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais (ativos e passivos) e Comentários: Nessa nota a empresa deve mostrar a qual atividnde se
os efeitos, positivos e negativos, da mudança de critério de avaliação; dedica. de forma simética, de f orma que facilite o entendimento de suas pró-
2º) as participações relevantes em controladas e coligadas, especificando a prias demonstrações contábeis e a análise de seu desempenho econômico-fi-
participação, valor, avaliação etc.; nanceiro, inclusive dentro do segmento econômico em que atua.
32) as reavaliações facultativas efetuadas, especificando o ativo, os efeitos 11
líquidos da reavaliação etc.; "Nota D 2- Sumário das Principais Práticas Contábeis
42) as obrigações contraídas com a garantia de ativos, especificando-as pela a) Provisão para devedores Duvidosos
espécie de obrigação, garantia, valor, amortização, juros, vencimento e Constituída em montante considerado sufic iente para cobertura de possí-
outras cláusulas importantes etc. ; veis perdas, com base na experiência dos últimos dois anos e conside-
152 CONTADILIDADI:: I NTRODUTÓRJA BALANÇO PATRIMONIAl E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 153

rando um incremento da iliquidez atual em aproximadamente 30% sobre i) Apuração do Resultado


essa experiência anterior. Efetuada pelo regime de Competência, com as vendas registradas quando
b) Estoques da emissão das notas fiscais, que divergem em não mais do que três dia~
das datas de efetiva entrega das mercadorias. A empresa provisiona para
Avaliados pelo custo médio ponde rado móvel, por seu valor nominal de
férias e indenizações sobre FGTS, mas esses va lores, imateriais na data
aquisição; ajustados, no caso das mercadorias, a valor de mercado.
quando inferior, com base no valor líquido de realização que considera, desses balanços, estão integrados na conta de Salários e Encargos a Pagar.
além dos impostos, as comissões de vendedores e despesas com entrega. As despesas com propaganda são ativadas em Despesas Antecipadas até
sua efetiva veiculação.
Os de manutenção e consumo não excedem ao valor de reposição no mer-
cado. j) Imposto de Renda e Contribuição Social
c) Títulos a Receber A empresa não vem reconhecendo esses encargos sobre as diferenças tem-
porárias entre o regime comábil e o regime fiscal para certas despesas,
Derivados da venda a prazo, não excedente a três anos, de ativos não ope-
tendo em vista sua imaterialidade. Conseqüememente, os valores demons-
racionais, contabilizados pelo valor original da venda mais os rendimentos
trados correspondem aos apurados segundo os critérios fiscais e são pagos
financeiros peninentes, exceto os relativos à venda da amiga sede (aproxi-
substancialmente durante o próprio exercício.
madamente metade do saldo da conta) cujo rendimento, por estar em dis-
cussão quanto ao efetivo indexador a usar, será reconhecido apenas k) Participações no Resultado
quando acordado com o devedor ou quando de eventual decisão judicial a Os empregados têm direito a 20% do lucro após os encargos fisca is; os
esse respeito. pagamentos são semestrais e, em dezembro de cada ano, a empresa paga,
d) Investimentos Permanentes antes do Natal, a parcela estimada do segundo semestre; o saldo a liquidar
em janeiro encontra-se devidamente registrado. "
Os investimentos na Controlada Cia. DEF são avaliados pela equivalência
patrimonial; os demais, pelo custo. Não há ágio ou deságio a amorúzar. Comelllários: Essa nota. exigida inclusive legalmeme, possui certas
e) Imobilizado afirmações que poderiam ser evitadas, já que o pressuposto é o de sua efeti-
Avaliados pelo custo original mais reavaliação efetuada em 19XO, e va aplicação, como é o caso de dizer que o resultado é apurado pela Com-
depreciados pela vida útil mínima admitida fiscalmente, considerada razoa- petência. o Estoque está ao custo ou mercado - dos dois o menor - etc. To-
velmente próxima de sua vida útil econômica (taxas anuais: Imóveis, 4%; davia. tem sido prático essa menção como espécie de reforço.
Móveis e Utensíl ios. 10% e Veículos, 20%). O saldo da reavaliação de Note, no caso, que a empresa utiliza dos critérios fiscais para a deprecia-
imóvel construído foi revertido no período, remanescendo apenas reava- ção, justificando o proximidade com os critérios técnicos, mas não fa:. o
liações de Terrenos. A empresa decidiu, na AGO de 19X2, manter esse mesmo com a provisão para devedores duvidosos. onde uso de sua própria
saldo e não mais efetuar reavaliações em seus ativos. experiência; inclusive a empresa esrá informando sobre o incremenro do ina-
f) Ativo Diferido dimplência, o que é exceleme prárico de "rronsporêncio ".
Diz respeito às despesas pré-operacionais das filiais que são amortizadas Quanro às receitas financeiros de Títulos a Receber, a empresa afirmo
linearmente em cinco anos após sua inauguração. que possui pendências com o devedor e, por causo da dúvida, e em função,
é óbvio, do Conservadorismo (Prudência), não está apropriando essas recei-
g) Empréstimos tas até efetiva definição amigável ou judicial.
Registrados pelo valor original mais encargos financeiros apropriados por Não vamos comentar a porte relativa à reavaliação por não ser discuti-
competência, pelo regime exponencial , exceto os empréstimos externos da neste texto introdutório.
cujos juros são alocados por juros simples, conforme comrato.
lnceressante rombém notar que o registro das Vendas, que 1wrmalmeme
h) Resultados de Exercícios Futuros deveria ser, do ponto de vista mais técnico, no entrego dos mercadorias,
A empresa vem alugando imóveis de filiais cujas atividades foram encer- está sendo cotlSislemememe feito na emissão das notas fiscais - o que, se de-
radas e recebeu luvas que estão sendo apropriadas ao resultado em função vidamente apartadas as mercadorias e baixadas dos estoques, é procedimen-
dos respectivos prazos contratados. ro aceitável.
154 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 155

Quanto ao registro do Imposto de Renda e da contribuição social, há Informações sobre a DEF, companhia fechada:
pequenos problemas de alocação por Regime de Competência (não discuti-
l9X2 19Xl
dos neste livro introdurório), mas justificados pela imaterialidade; aliás, a
empresa poderia nem ter feito menção ao caso exatamente porque o valor é, Capital social $ 2 .000 $ 2 .000
segundo afirma. irrelevame. Ações (só ordinárias) da DEF lO.OOO 10.000
Note que nesta Nota praticamente não se fala em valores. quase só em Participação no capital 70% 70%
critérios. Patrimôruo líquido $ 4.036 $ 4.214
Lucro líquido $ (178) $ 7"
"Nota n 3 - Clientes
2
Comentários: Essas informações imediatamente acima são as mfnimas
exigidas Legal e tecnicamente para o caso de investimemo em controlada. Se
Detalhamento: houvesse transações entre controladora e controlada, deveria também ser in-
19X2 19Xl
$4.659 $ 4.463 formado o valor das receitas e despesas entre elas e o saldo, nos balanços, a
Duplicatas a Receber
($ 1.051) ($ 1.250) receber e a pagar.
Duplicatas Descomadas
Provisão para Devedores Duvidosos ($ 168) ($ 124)
"Nota n!l 6- Exigível a Longo Prazo
$3.440 $ 3.089"
Comentários: A empresa apenas preferiu mostrar os componentes em Os Empréstimos são vencíveis 40% em L9X5 e o restante em 19X6; $ 1.000
nota, em vez de no próprio balanço. Veja-se que ela detalhou em Nota a são em moeda estrangeira (marco alemão). com juros pagos semestralmente e ores-
conta de Clientes, e detalhou, no balanço, o Imobilizado, o que não é co- tante com o BNDES, com variação pela TJLP mais juros de lO% ao ano. Aqueles
mum. estão garantidos por hipoteca e estes por aval pessoal dos acionistas controladores e
também por hipoteca de bens particulares.
"Nota n2 4 - Estoques
Os impostos parcelados são oriundos de acordo com o fisco estadual da sede da
19X2 19Xl companhia, vencendo-se em 48 prestações mensais a partir de janeiro de 19X4;
Mercadorias para revenda nas filiais $ 1.683 $2.476 subordinam-se à variação da taxa Selic mais juros de l % ao mês. Os juros estão
Mercadorias no depósito central $ 1.069 $ 539 sendo pagos mensalmente."
Materiajs de manutenção $ 643 $ 849
Materiais de consumo administrativo $ 85 $ 110 Comentários: São exigidas noras que dêem idéia do perfil do endivi-
($ 120) damento a longo prazo, como encargos, vencimento, garantias etc.
Provisão para ajuste a mercado
$3.480 $ 3.854"
"Nota n 2 7 - Capital Social e Dividendos
Comemários: Também simples detalhamento, podendo-se notar que a
explicitação da localização das mercadorias (filiais ou depósito) é desneces- O capital da empresa é formado de 50.000 ações nominativas, metade orruná-
sária do ponto de visco legal e técnico; a empresa deve ter alguma razão rias; as preferenciais têm ilireito a 10% a mais de dividendos que as ordinárias e não
mercadológica ou estratégica para prover essa informação. têm direito a voto. O wvidendo mínimo obrigatório para a totalidade das ações é de
20% do lucro líquido, não cumulativo, mas a empresa vem, voluntariamente, distri-
"Nota n 2 S- Participações Societárias buindo acima desse piso."
A companhia possui os seguintes investimentos na Controlada DEF, que opera
Comentários: A sociedade anônima precisa mostrar a quantidade, es-
com compra e venda de madeira e com quem a companhia não transaciona nem pos-
sui qualquer saldo a receber ou a pagar, e em outras sociedades onde a participação pécie e classes das ações e deve também evidenciar sua norma estatutária,
é inferior a 10% do seu capital total e votante: bem como sua polftica de dividendos.

19X2 t9Xl Essas notas são apenas exemplos; na prática, outras são necessárias, mas não
DEr - Equivalência Patrimonial $ 2.825 $2.950 estão aqui sendo mostradas ou por serem muito específicas ou por se referirem a
Outras - Custo $ 670 $ 207 assuntos não discutidos neste livro (apesar de algumas delas haverem sido menciona-
$3.495 $ 3.157 das, mais para chamar a atenção). Por exemplo. são necessárias notas quando há
156 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 157

contingências (riscos) sobre o patrimônio da empresa, quando ela transaciona com 6.9 Sugestão de Plano de Contas
partes relacionadas (controladas, controladoras, administradores etc.), sobre os ins-
trumentos financeiros e várias outras. 6.9.1 Plano de Contas- Resumo

6. 8 Considerações Finais sobre Demonstrações


Financeiras e Notas Explicativas 1 - ATIVO
Ativo Circulante
Por vários motivos, como, por exemplo, economia de espaço em veículos de Ativo Realizável a Longo Prazo
publicação, apresentação etc .• podem-se agrupar contas, adaptá-las, resumi-las con- Ativo Permanente
venjememente, sem, contudo, prejudicar a clareza das demonstrações e sem ferir Investimentos
normas, princípios e convenções contábeis. Ativo Imobi lizado
Nas Demonstrações não se compensam saldos devedores com saldos credores, Ativo Diferido
até em contas de mesma natureza, sendo vedada a utilização das expressões Contas 11 - PASSIVO
Diversas e Contas Correntes.
Passivo Circulante
Nas Demonstrações Financeiras, os valores podem ser expressos em milhares
de reais, o que facilita a preparação, a leitura, as análises, as comparações etc. Passivo Exigível a Longo Prazo
Resultado de Exercícios Futuros
Obrigatoriamente, todas as adaptações feitas nas demonstrações, sempre porra-
Patrimônio Líquido
zões lógicas, devem ser comple mentadas por esclarecedoras Notas Explicativas.
Capital Social
No cabeçalho dos demonstrativos e nOlas explicativas, quando apresentados Reservas de Capital
isoladamente, deve ser indicado: Reservas de Reavaliação
111) nome da empresa e número do CGC do Ministério da Fazenda; Reservas de Lucros
Lucros ou Prejuízos Acumulados
211) a expressão "Companhia Abena", se sociedade nessa condição;
3 11) nome da demonstração; m - CONTAS DE RESULTADO
411) data do encerramento ou do período abrangido; Receita Bruta de Vendas
5 11) a expressão "em milhares de reais". quando utilizada a simplificação. Deduções da Receita Bruta
Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos
Como exemplo, na lúpótese de Balanço Patrimonial, pode ser: Despesas Operacionais
Administrativas
"'Companhia ABC" Com Vendas
CGC n1 00.000.00/ 0000-00- Companhia Aberta Encargos Financeiros Líquidos
Balanso Patrimonial Comparativo em 31·7·19X2 e 19X1 Despesas Financeiras
EmSmil Receitas Financeiras
Outras Despesas e Receitas Operacionais
No caso da Demonstração do Resultado do Exercício: Resultados de Participações Societárias
Outras
"'Companhia ABC" Resultados não Operacionais
CGC n1 00.000.000/ 0000·00- Companhia Aberta Perdas oão Operacionais
Demonstrasão Comparativa do Resuhado dos Exercídos Ganhos não Operacionais
f111dos em 30-6-19X2 e 19X1 Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social
Em Smil, exceto luuo por ação Participações e Contribuições
158 CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA
BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 159

6.9.2 Plano de Conta\ - Geral Plano de Contas - Geral

Depreciação Acumulada - (credora)


Benfeitorias em Propriedade de Terceiros
I - ATIVO Marcas e Patentes
Ativo Circulantt Amortização Acumulada - (credora)
Caixa Florestamento e Reflorestamemo
Bancos C/Movimemo Exaustão Acumulada - (credora)
Aplicaçõe de Liquidez Lmediat.a Ativo Diferido
Aplicações Temporárias Gastos Diferidos
Provisão para Perdas Aplicações- (credora) Amortização Acumulada - (credora)
Receitas Financeiras a Apropriar - (credora) H - PASSIVO
Duplicatas Descontadas - (credora) Passivo Circulante
Provisão para Devedores Duvidosos - (credora) Fornecedores
Estoques Contas a Pagar
Provisão para Perdas em Estoque- (credora) Obrigações Fiscais
Mercadorias com Terceiros Obrigações Sociais e Trabalhistas
Adiantamentos a Fornecedores Adiantamentos de Clientes
Contas a Receber Financiamento Capital de Giro
Adiantamentos a Pessoal Financiamento do Permanente
Impostos a Recuperar Financiamento - Outros
Despesas Antecipadas Títulos a Pagar
Ativo Rtaliz/lvel a Longo Prazo Encargos Financeiros a Transcorrer - (devedora)
Crédito Controladas-Coligadas Dividendos a Pagar
Créditos Diretores Provisões
Empréstimos Compulsórios Provisão para Imposto de Renda
Aplicações Financeiras Dividendos Propostos
Aplicações Incentivo Fiscal Passivo Exigível a Longo Prazo
Provisão para Perdas Aplicações- (credora) Financiamentos
Impostos a Recuperar Provisões
Despesas a Apropriar Resultado de Exerc{cios Futuros
Ativo Pennanente Receitas de Exercícios Futuros
Despesas Correspondentes
Investimentos
Patrimônio Lfquido
Participações Controladas-Coligadas
Capital Social
Participações - Outras
Capital Social
Imóveis não de Uso
Capital Subscrito
Ativo Imobilizado Capital a Integralizar - (devedora)
Lmóveis Reservas de Capital
Máquinas e Equipamentos Excedente de Capital
Instalações Doações e Subvenções para Investimentos
Veículos Reservas de Reavaliação
Móveis e UtensOios Reavaliações de Ativos Próprios
Ohnc: Pm A nrbmPntn
160 CONTABILIDADE INTROOUTÓRJA BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 161

Plano de Contas - Geral Plano de Contas - Geral

Reavaliações de Ativos Coligadas-Controladas Multas e Correções Monetárias


Reservas de Lucro Outros
Reserva Legal Outras
Reserva Estatutária Luz e Força
Outras Reservas de Lucros Telefone
Lucros ou Prejuízos Acumulados Telegramas, Correio e Portes
Lucros Acumulados Aluguéis
Prejuízos Acumulados Água
ill - CONTAS DE RESULTADO Donativos
Receita Bruta de Vendas Associação de Classe
Vendas Brutas de Mercadorias Assinaturas e Mensalidades
Receitas Brutas de Serviços Serviços Contratados de Terceiros
Deduções da Receita Bruta Taxas e Emolumentos
Devoluções e Abatimentos Conservação e Manutenção
Impostos sobre Vendas Combustível de Lubrificantes
Custo das Mercadorias e Serviços Vendidos Impressos e Materiais de Escritório
Custo das Mercadorias Ven<lidas Prêmios de Seguro
Custo dos Serviços Vendidos Propaganda e Publicidade
Despesas Operacionais Depreciação, Amortização e Exaustão
Despesas Administrativas Outras
Pessoal Despesas com Vendas
Honorários (mesmo detalhamento de Despesas Administrativas)
Salários e Ordenados Encargos Financeiros Líquidos
Férias Despesas Financeiras
132 Salário Despesas com Juros
Salário-familia Descontos Concedidos
A viso Prévio e Jnderuzações Despesas e Comissões Bancárias
Comissão sobre Vendas Despesas e Comissões sobre Financiamentos
Contribuições INSS Variações e Correções Monetárias sobre Obrigações
FGTS Outras
Reembolso INSS Autônomos Receitas Financeiras
Representação Receitas com Jums
Lanches e Refeições Descontos Obtidos
Viagens e Estadias Variações e Correções Monetárias s/Créditos
Condução Outras
Outras Outras Despesas e Receitas Operacionais
Impostos e Taxas Resultados de Participações Contábeis
Imposto Sin<lical Lucros ou Prejuízos de Controladas-Coligadas
Impostos e Taxas sobre Imóveis Lucros ou Prejuízos de Outras Participações
lmpostos e Taxas sobre Veículos Outras
lncra Resultados com Vendas não de Mercadorias
164 { llf\o f"IIIIIIM.UI I~ I JCUOI I rótUA
7
b1lh.lade i.la '"'''rê01.:a.• de prcJUll~. tfll vmude de- <kvçdores nãu liquidarem seus
COnl('lrt;IOlL"'"'n~ uun " cmprc:\a QuanM ~ tom<t compruvài.la a r~1 impossibilidade
<lu Jldg.:JIII<:ntll d< su~~ divida<. <11<1 ~· de>etl<!r<' <OIISukmd"' pela Conlllbilida<k
d~: ...·rtl~'rtt mstJiwu·eu
Problemas Contábeis Diversos O BQI~nçn <l:ulo m<mr3 11ue umcm dupllcnl>' :1 r<ctbcr no ,aJor global ck
~ 39 .000 A pr:í.ll<~ comcrc,;llln<lkn que é cumum n ap.1rec:unento de de•·~res .n-
'<liv.hco.;. <lc 1nodo que "" pode p«•tr. em tKK.W . .cmplo. o aparecim<nto <k al-
~um prcJ""" 1Je,u fomu. <c '"-" 00....-.mux na pmnisY de que u Balano;o olL-.'1: '"
trablr u rnau liclmcn1~ pot..~hd .1 ~HUJ.çJu firp:ll(earu c p;~uimonjaJ dr: Wltl t:nud:uk.
~ ututos A rt'Ctbcr dt\~t1am ~~p.ua:cr nu 8.1hlnçc' cnm o aiOO com:~tc .o
monum1e Uq.u100 c:io\ IIIUitl'\ •tuc fm)\tWt'lmi!nt~ st'rlio r«~bldnf; obvtamcntc. tal "•-
lor l>d':lont<rwr :.a \llldo <k .S 39 000 d.' cnnrn DtopltraltiJ " ~~~r.
7. I I Problema Cmrtábil Pm ouuo hulot. ct>nk> "' "'""· • conta RtsUhaoo d<vc ><r <kbitada nu lirn <lc
cJda pcrfW<l por ttll1l\ .., dc'!'<'>a.~ • (lerdas relrul\'as Bn período. A pe-rda derorr<ntc
Nu lím de 19X6. npó<. o primeiro hiKl <le •= auv•dades. a Empr= Comcn:ial de ~bu~ IHI;.('IIvj,, CI\ de\'C, pomuuu, pes3r »•.•·t:aliwmeruc nu rc.wltado de.ç-,e e.xercl-
cm.
Bras• I••"' S.A .• preparou oo; ..:gumte' relatnno$:
Como odenullc•r 1.11 <\c~tldll'l Se as Duplicatas 3 Receber rcsulmn da ventl:l a
...,._c-.w...... u.
.......... 11•31-IHtX6
prrun de ntcn..:.adur ...... t1 t.tuc \eti:. m"h' correio. ( t J :urihuir v pr~JUIW dt" d(bJtos m-
~lv(lve_,~ '"' pcríotlo ~m ql1~: ~~ r~)pccliva)!. mercadona\ f\1r'3rn vc1ldidas. ou cl) ao
pcriodo em (\Ué C.'~~ c.levc-dore" fonuu reconhecido' e(mlU tnsoJdvcis'l Ê óbVJo qu~
.............,I I .......
\C os tluls fums ucunlt..oc~nt no me.!\n\l1 (*er(odo, n petgunln não tc:m razão de ser, mas,
Caiao 11.000 Ouplkot111a Pop IS.OOO t1uamJu 11~0 e eM~ o ca~o. u rt!'SJlOStu tll!vc ruribuir fi perda ao período em que a r~
o..lkatot a Rt<Obol 39.000 ,,..,... u.,.lljo JX.'"tliVJ Vl·m.lu fui ft.lita. As~im, NC: dctt!nninndu m~Jrcadorin for vendJda a prar.o. em
~ai 7S.OOO 19X6. c ll~UIIIcntc em f\}X7 é qu.: .w vt'rilk;l n insolvabilldade de seu comprador, t1
Mettadoria! SJ.OOO lu<1111 Atumulados 24.000 99.000 perda dcvcrlo •c r cc>n•idwodto no ~xcrtfcio do 19X6.
~tal I I_!,Q® 1).: luúu u ''"" looexplocadc>, Jlfl<lcnw, ctmcluir que o Bal1111ço Patrimonial c a
Oemnn~lnu;au llo Rciultadn <.lo h~crcfciu s~rnu mcorretos, a mcno~ que nele~ sejam

...-c-.w ...... u.
D _,.., trln
previstas as provdvci.s: pel'da' rdfiClf)llad.ls ~,;om crcdnos com 1crccirm.
Supunh~mo' que. por no~<n prcvi<ilo. do total de S 39.000 de duplicata.< a =c:-
,..._ .. I •SH2-ltl1:6
I
hcr. oomcntc $ 36 0()0 sen\o rceebld()s. 1\ p<rda. J>l>rtllnto. E estimada em S 3.0()(1 e
o ><'jlulnt< IJm;amcmo de ~ju,tc dever~ Sllr fcfiD. no fllll dt 19X6·
v..... 300.000
H <11110 lias iietiiiMII Vendidos 240.000
H.,.,_
1.iuo IMo.., Vtodos

Locro .....
~
60.000

_24.000 a
SJo Paulú. 31 <lc dc'tcmbro de I')X6
J)e, t d o..., nu' idu>OS
l'rnvl~in pnra L>e• cdorts llu• idoso.
E>úmatlv• das perdas corn
Os rclat6nt» expostos. multo simples, n.io apresentam qualquer novi<ladt tm ll<v<tktr•:> Owlllo>us S3000
1elaçáo aos demais nwoc10nado> .ontcríormentt. Qu<r<mos. no tmallto. clwnar atcn- O >:ddtl úa <t>nu D"tllorrs Du•'idosos, d3 mesou romu que o da coma de
ç.io para wn rato que nAo fo1 obJetO de cons1derações nest< tt..o. Trnta-se da possi- f)qJr~t:raçtJn.<en\ tr\\D>fcrooo p;~u o u•llll Rt:sultado.
16~
166 t 0'\ I AMIItnl\fll I ~ flCHnt I 0AI4

71' Clilru/11 dn l'rfll•iwo pnro Dt•·edort'f Du•·idosos


a"1 w deJli«IJ<,lH J<umul.lú>, q~~<' opare~:eu 11(1 Balanço, de<Juzmdo o 5.'11do d3
()\ rrcíu'""' 1\Jtuh~ nJo puckm. x-r pn::,·i.stos com !r.mdc ptctl-
oh\ri.lm~nl('. coou FquJI"JJtl'nw~. fthll:rdlmrnco C"\U" que p:rmiuu a tvtdmc:Jatão do \"alot bisló-

dr\U C'IUTUU\',1
to
""'*
1'1<1 Par c<'\C ~~~~~"''· a prow•.lo t ...:ln{lrc l>a...::~d:l em um:J <Slimati\3 O cakulu
\C'f feitO de dt\Cf).)\ mJJlCU'I..\, e a.~ m3t' U'\adas são as sqw:n.
rico dl> <q<HJ>diiiCOh> <. 00 MC'IOO 1<01!1<1, lkl •akll' Jtqvi.Jo ld<duzl<b l dcpl'tCldÇ!o
aomatbd.J, ~· mt\mU fti'Jfl'o'lnrrliO D.t n~ rorm:a. no tbO preseott. coosickr.l
"" • <001> l'rrfll•<"lt> paro /'N\rdtor,. lN•itlhJt>S uma COClQ subcnllv.l d:l coou DJ.pb·
rowJ "htt~r ou ,..,.. rqu,.•k'ntc A-.om. u. taldot dessas duas conus ~
11 Pl:l• wh<C ulll"kJU.illk" lk.-.<dr.lR:S, >erif~se em C3da caso a pos-
,,h,IKI.idc' de r«chuncnhl fUtUrn f\u milbC dn·c b-ar em~.
riO no b.lbno,u. WJW1do u >q1111U• Nl"'"''"
pnn<lpalrn.:n~< • .,. det-u... ~ •ta<ldo, c o. pnt....,..ues • ~'<""'"' ou J>urlk.u.l' ~ Rr<.n..r s 39000
cmprcv.• que e-le,- em llll~<ul.lido fi~"'"" E•Jdalciado!< os dd>t \ltn~.., p,,,.,-.lo poro O.•<dt«< Du"IIM<" t3 0001 s 36.000
''" ~'"""'"· ~~ ele• ..>mo.J..,., do.> que rnu!12 o •õlor a ser adocallo p:112
;a (.'llfl\IHU~l til Jlfllnl~t
1>1 Pda de1cnn1na.;;o,• do P<•" ,...._, rn.:ll~<lntc a :orhcaçio de uma perttn~~~
'Cibfc \Cllll.o• ,\ per•cnurcm de>e ..a c~-olhlda com lmc na tliJICitéo<Y
>n1<11<" 111 Cllll'f•" lKillUillwliO> ~ ccru ~ lenha rcóli!Udo. ~ I J /Jttuo dr Tutt/11\ luwhrri•l'i\
cluiOnlC u ...., de 19\8. um loW de S 100 000 de •cndils c que:. cUDD•

..
nat\Ôll 1<\h rc~l'lrtltt antcn,,rctt. ~ c;4..lf'btatou o segumlc; AJ!O> o r•ru.tro do lançamento "'l'f• ••• '" ro Razào • ., comas Dllphrouu o

,......._ ........a. ,. , .......... ll«r~r c """""" par.I/Hl~>rro IJttltdiiMII op~ll!rico os ~111<$ saldo.:

s
Ala v...
I li ,,,..,.....
lswtutu• OctrtWM • .-. .. v_.. DuphtlltliS a Rl'Ctb<r
1'1'<1\'1"0 !*111 !Xvedorcs l>uYIOOIOS
39 (lO() - Dcvcdo<
3.000- Cn:dor
ltx7 10000 ~ 0,801 SuponiMrnll'o, agur•, qu~ .c ltlmou lncobr!v<l um 1ilulo de rcsponsabílidade do
lfX6 so.ooo 310 0,6~
Sr Pedro Chov•'· nu vnlor de $ 75; por se 1rnmr do dircilo a uma qwuuia que 1\ãn
lfXS 10.000 210 o.~
1,190 OJOX 111als cutn.1rA nu~ CiJII'c~ da empH~!I.It , deve t1 C"onUib1hd:tde providenciar a baixa do CÍ·
170.000
oulo, por molo d.1 'egul111e p:ntldn de I)IAtlo:
l'..:rccmot).tCIIl médm du~ 1rê~ nno": O, 709' . Pro"l~ rw purn fk.·~,t~dm•t•s Uuvlttosos
AIJIIca~u 11 J!;l i <CIIIll~cm mé~i;, úc 0,70% <obre o v3lor d3s vcnd:os de :• f)uvlfl'nhl~ u t<c:oc~t.u~r
1'JXM. uhtCm '\C 11 mli)C)I I"ncw de S 700, que consrituirá a. provisão paro. Polu '"'I'" do liluln de rC'J>on<ubllldadc do
futcr lucc 11< pcrd:h ~c 19X9, Sr ~tdn1 ('h.tve~. L:.tm\lt14:rn0o lncOOr:\v\.'1 s 75
..: ) Pela dch.:rntnllt\-oiO t.l..l Jlrtl\'l~ol,, mediante :t aplicação de uma pcrcentngcm Ob,nve que • b•l•• "" litulo t feita m•d~>mc um lançamemo u débito '"' conta
+.4,lblt ~~ \\&1\k• dw. uéôihh ,1 r\."\:thcr nn fim do ano. Esta é a maneira utiJi~ Pm~..lscl(' pum Dt"''lort' Dtnillmm, t nJu t'lll urna Cl)fll;t de despes3 ou~ coma c.1<
IAW pcl.l sr.lnllc M3Ulrlol lU< cmprt<a> brasileiras. Re>ullddu, pob quO\Illlu ll.o ""'""ui~~" w provo<31l J:l foi nproptl:ld:l como Jal, ha••·
11111111 1\fl\-'\:111 11.1 Jlll'\:1\JU, U\ U\1;1\ Jlllllli:ll'liS lll3llCII'liS sãO as IIWS a«ttSelhá·
ru dupl• WIIA """".o.<
de'pt~;J• d.J cmp"'>a <a><> nJo UJII.n<-«:roo> a coo1a de Prrr
•r..Ult)
..ti\. ~mhur.i •• rrunetrot \Cj.J :h 'C/t~ lmpnUL.i\"cl Cqu;mdo for muito grande o
numcr•> de <l<>cdoft\1

~ .. \"atur~;p tln Cmtla l'rmuiitl


7I ~ Cmn11 l'rlln·•lrr qmmdtt, 1111
LTt</lt \,r/tlrtltll ( 1111/o l'r<JU(tÍt> paro
fim do FJiucteto, ainiiD
fh•rdorrs Drrridoso•

A ...,.,....., do.,....., "''"'""' de>e >c' ~,jncg de uma DOI1llõl elo Com.to.b Como~ foo """•· • P<""•>oio• pon dc>cdores duvodcKos t sempn: UIDI cstirmô·
clodc QUC clc>;o.t,.,\Ciba I l!ll>dtfl<... iol ..... ICI!bli'O> bi>IUOOOS Umb<<tUO•OO\ do va c. por~ llftiA C'lll'll.lh•a. nu oi>•WllCI'IIC WJ<It.l a erros Tanto • pnl'isão podr
PROBlEMAS CO~'TÁ8ElS DIVERSOS 167 168 CUN'IAIJIIIOAO€ IN'TROI>li'I'ÓRIA

ser insutícieme como 1ambém pode ser mais do que suftcienle para cobrir as perdas l'rovisiio pura Devedores Duvidosos
com devedores in.solvãveis. Qua_ndo for insuficieme, não resta ourra ahernativa se· a DuJJiiC:.It.a.-s u RL'<:e.ht~r
não a de comabilizar o exees.s<> das perdas a débito de uma coma especrtlca de resul-
tado. como perda não esperada. Nes~1 hipótese. o saldo da provisão no fim do exer· c. posteri0m1erue, n clieolc: aC4lba conseguindo pagar sua tlívida.. ou pelo menos par·
cicio ~rá nulo. Quando é mais do que s·uficiente. haverá no fim do e'ercício um te dela. Ne.sse caso. quando do recebin1cn1o desse c rédito anteriormente bai.udo. há
saldo credor. correspondente ao excesso da provi~ão sobre as perdas realmente ocor· que se faU!r:
ridas. C.aixa
Que fazer com esse saldo? Pode-se proceder de duas maneiras: a Re.:upcmç:Oo d• Créditos Buixudos
I. Deixar simplesmente o saldo na coma. completando-o adequadameote. em E.s..~ Cl"tnla de R~uperaçJv é uma rt..-tdca 11 !<ier encerrada comrn o R~uhado.
face da nova estimativa para o próximo exercicio. Quando assim se pr~
Se a recuperaçao se dn denlro do mesmo períodu comábil da baixa, J)l.xle-se
cede, a concabilização da provisãn para o exercício seguinte se faz por um
~redil ar a própria conla de Provis.:to para Devedores OuvidoS()$.
valor que correspondc à diferença emre a nova es timativa e o saldo exis-
tente. Por exemplo:
Dt\'Cdorcs Du"idosos
à Provisão par'a. Oevedores Duvidosos Exercícios Rcsohidos
Pela COilSlituiç.ão da provisão para o próximo
exercício. como scgu..:: Exercício 1
s $
- estimaliva dos i>rcjufzos do próximo cxercfcio 1.000
(- ) - saldo não utilizado do exNcicio anterior 200 a] Foi c~ti rnado, "rn 31 · 12-19X7. que os dêbitos. incobrãve•s. dn LoJn
Parayba S.A. , nos úlrimos crch ano~ . corrc.s-pondiam a 0.5 % das vendas
2. Revener o saldQ não ulilizado para a coma Resuluulo com o seguinte Jan~ líquidas. Ncs.~ dia. o saldo da coma Provr#it>pam D~vt:tlores Dm1dusus .
çamento: a me~ de ser ajusuado. t:ra d~;: S 82.420. As \'cnda.~ liquidas. nc:ssc mesmo
Provisão para ~vedores Duvidosos ano. lomliz•ram S 8.634.000.
a Resultado b) Durame l9X8, ocorreram a~ s.cguimcs IJ'ansaç.õcs:
Pela reversão do saldo não utilizado
Janeiro l i - ll>i recehida a noticia de que n c111pre;a Julia & Cia.
Neste caso. é óbvio que o lançamento da provisão para o exercício seguinte se havia fali<I<J e. portamo. não pagaria seu débito.
dará pelo va.lor integral da nova estimativa. Júlln & Cia. devia uma duplicata no valur de S 13.800,
O segundo procedimento. além de ser o mais usado. é também o mais aconse- Marçc) 6 - a empresa Belll & Cia. lld:L enviou um cheque no
lhável sob o aspecto da t~cnica contábil. Seu uso permite que a Demonstração do valor de S 3.940. Sua coma havia s.ido considerada
R~su!Jado do Exercício seja mais clara a rc.spcito das provisões para devedores duvi· lncobrável e baix:•da 1'111 19X7;
dosos. demonstrando o saldo revenido e a nova previsão. determinando um resulta- Abríl 1 - :t empresa Cos1n & Cia . pHgou S 82.800, que foram
do operacional mais correto~ es~:1 t:vidcnciação de saldo inicial da Provisão. parcela creditlH.Ius c:m sua coma. cujo saldo devedor era de
u1ilizada para registro de perdas efetivadas, saldo não utilir..ado, nova despesa provi- S 88.000. Seus negócios não iam bem c a cobrança do
sionada e saldo final pode ser feita em nota expHcaü\•a. No Brasil as instituições fi- re.o,tautc da divida fui considerada tolaJmc.mc impnuicá·
nanceiras coscurnarn fazer isso. vtl;
Julho 4 - o débito da empresa Dardo & Cia .. no total de $ 5.240.
7. 1.6 Recuperação tfe Créditos A11teriormeute Baixatlos foi ba~xado como iocohrávcl;
I! - João da Silva. de João Silva & Cin. Ltda., informc.u a
Pode ocorrer de um crédito ser baixado por ser considerado incobrável. ou Lt1ja P:trayba S.A . tJUc seu sócio fugJra com o dlnbelw
seja. pode já ter ocorrido aquele lançamento mostr.ldo: de sua empresa e, por con.stguinlc:.. c.id forçado a enc~r·
I'ROBll , • ..._~r'~ f41U I .. I'M, t a..m 16'1 170

rar «U rqt<l<:IO. tem can.bç&s p>r.tlíquidar $eU del>tlu


de S ! SlO ln•nc•~'"" poslnUrs confinnoram UI\
mfOI'Ill>l,t'la,
Partlc!M do diArio das o~noções tm 19X8
No'<mbro li - f(>ram m:d>><IP\ S I S20 de Joio da Silva. po< aer •Kk>
recupt~ urna rwt< do c!Jnheiro roul>:ldo por ""'
-10. ~Paulo. 11 -1-19X8.
Oeumbro 31 Vin"' UU(llkol». uo di\ersos clicnt~. no 1(1tll do Pro•I•Ao paro Ot>tdort< Duvidosos
$ 6 740. hu ;tlll h.tl \3da\ como incobráveis; $ Outtli<Alos a Rooehtr
"' vcnll<<s lf4uldu' do exerctcio de 19X8 somnram llluxa dn dupli<ata 104. cons1deradn lucobr~vc l ,
$ 13.800.0C.Xl. em virmdc da falência da flnnn Sllcudu Jtlllu & C'l11. $ 23.800
Pnlr·sr:
Sâo P•ulu. 6-3·1 'IXN
•> preparar as partiuas <k di:lrio t••r;r :riu,mr a conta Pro•istio para Dt••ttfortJ
Coi<A
DtmdtWs. em 31-12· 19X7.
a RKUptraçAo do C rtdiiOS Baixados
b) rncr liS partidas de do.lr~) ... , vp<r.to,ün c de ajust.s da coou lle pro.."~~<• l'l' m:cblmcnlo de Bea & C•• , re( a Wplu:• L:I 90.
~lau,·as a 19X8 !nos ~niO\ li< <lo.ann t<>n\od<rar ap:nas """""de I" COI\\I.icr.kb oncobrivd. ml 19X7 s 3 9J()
''""· porumo...... b.i -~·i.bllo: li< tqll''"" -
" ~ransponar as partida> do llav•• pua n ...,.~ l l '<ar razoottts tm -r,
II'TOS m.\ÜW'CS),

S.O Pauk>. 7-4 19X8


t'al\a
1 OuplinW o Rl'<'diB'
\oluçüo do Exercício I Nmccbin~emo dt COSia & Cia .. rcr a pane o.b
duph<a~ 101 s 82.800
7
l'rm'l~no llnro r>eveclo~ Ou vIdosos
11 llUI>IICulM n Receber
l'nrtftln• tlt f)iftr/o poro Ajustur 11 Con/11 t•m,l.lfJo Saldo da duphc;ua 1OI. cou•itlcrada lllctthr!lvcl s 5.200
I Transferência para a comn Rt•wluu/o du ;.aldH n!io
ulihrado em 19X7 de Prm·t JdiiJHint 01'\fflou\ /)rwidosos.
São Paulo. 4~19X8
SJo Paulo. JI-12-19X7. Pl'ovi..Ao para De• tdorrs Ou >idosos
Pl'o>isi\o para De>~ D•n ido>o> I Ouplktlla.< a R-btr
a R"'uh:>do OurJoe>L:I 98. C'lllltlda contra Oanlu l!t ('Q boouda ,
Rt>tn.k> do saldo não uttlu<~olo tm I'IX7 do• ne<12 o.ba. po< ser COIISidcracb iDI:obri• ol S S.lJO
PfO''isões «JJISÚillidas Jl;l(a t--< ,.,., s 8~ Jl()
l Corurimiçio da Prm r<.l<> I"''~ I '1:\:M SOu Pauln, 8-ll 19X8
~~ Pauk>, 31 · 12· 19X7 Pl'o• l\lo para De• tdorrs Duvidosos
De• t d OrH Omi dosos a Oupllnnas • Recclln'
• l'rovi•oo para Oe•·tdores Ouvidows Botxl da duphCliUl 95. erniúda contl'll l~11 &
r:.<lomorova para 19X8. da> (!CrU·""""'
tlcvC"dwe,, Silva & CIA., considerada incobn\vd, ent vlnude
s 2.520
corro>pondoudo a 0.5% das vc11d." li4uiô11' $43 170 de Ull l \lo~ sócios havc:r roubado" empre~:•
PRORI EMAS C'O'<TAIIIIS DIVI.RS()S 171 172

Caixa
São l'aulo, 11· 11· 19X8
O..o4of.. O..W.sos
43.170
-- """h,.. o......... o..w....
n(lO
a l'rovisão para IHvedores Ou•idosos
-13.110 (o) 43.110 (2)
N/recebomeoto da pane da duplicata 9S. consodemda.
em agosto p.p•• como incobr:lv<l s 1.520 (li) 69000 (b)
(Obs.: recuperação de crédito baixado no mesmo 4ll10
exercicio social.) (3) 73.100
(6) 5 200
a...ltodo 19X7 (1) 5140

Provlsiio para Devedores Duvidosos


S~o
Paulo. 3H2 19X8. (2) 43.mr
I 82.470 (I)
181
(10)
1S70
I.S20 (9)
a Duplicatas u Receber
Baixa de diversas duplicaUls consideradas incobráveis. 43.500 ~H90
conf. processo 145/ 123 s 6.740 1.190

r
Re..Jtodo 19X8
l.l9_0 _ (11)
69.000 (11)
1111 1190
2 ConStituiçiio da Provisão para o Extrddo de 19X9 (17) 69000
1940 (131 69.000
São Paulo. 31 -ll· 19X9.
Pro•isiio para IHvedores Ou• idosos
a Resultado :U-10 (4)
Reversão do saldo não utilizado em 19X8 daquela (ll) 3 940
para esta conta. a fim de npum~ilo de resuluulo s 1.190

Oc••edores Duvidosos
a Provisão para Devedores Ouvido..ws 7.2 Opcraçé"lcs Financeiras
EstiDintiva para 19X9. das perdas com devcdore<
duvidosos. na base de 0.5% do vulor das vendas de 19X8 $ 69.000
31 Qum1d0 uma empresa nce<:)'iua de funde•~.- adlclon;"~l~ para pros.-.eguuueulo ou
exp~m~.iu ôe MJ~ vperações. poderá rccom.:r .m, ·"'·tt.umtc~ C.\J)C-d•entes
(oixo õt) tom:u dmhetm empresado ck um hanro. \k un'4J comp:mhta de financJa ..
~c~~o~o .. ~c~~o~o .. ""'"'" ou de wn c<~poUll"ra p•notulnr. p~ro pagMllCtllO a cuno ou mêdto
17/TJ DX11 23.8CCI !31 )7/TJ rm pruo;
12.100(51 (41 3.940 b) tomar dinheiro tmprestado. gco:n~lmc.•nlc de um b.1nco go\·tmamc:nra1 por
5.200(6) (S) n100 p111Zu longo.
5.140 (7) (9) 1.520
2520(1) CI lanç:u lkbêwures. a médio oo lvngo pruo ("<' for -.oci..Jadc por ações);
6}40(10) d) ;tum..:ntar u eapu:.l .SOC:t.11
~ evodcme que mio for.1m só es,.s os látlÇanl<:II!Os efetuados nas duas contas Os empréstimos a cur1o prazo devem ser dcruado~ t:XtiUSJVtnueme para alender
apresentadas, pois qu.aJqucr rt."CcbimeniO oo pagamento em djn.heiro deveria pass;tr " nece.<<odade< que aparecem periodlcamemc dentro de c;uto coclo upcracioool. Isto
por Caixa, assiln como enússão de Duplica1a~ ck:vcria ser debitada em DuplictutlS a é. paro pagamentos de gasws que. nnmt!'thnt.!nh:, tor.O.o rt.-cupcrados com a veod:~ do~
RtctiH'r. produlob ou servi~tQ.S. Qutltle..lo, porém, a Cllll)rC\.'l planeja numcntar :,uas iustalnç:õe..\
l'kOIU I ,_tAS ('0to.:JÁ II U~ I)JVUt.SVS 173 174 ('ílN IAIUI.IIlAPb 11<1 RODUfÓRIA

p<tnllln<nle.l. o cmpri!<linl() a cun.1 ptat.ll 6 conua-indicado. Para cs.<e 1ipo de onv~ A demunslrnçAo desses I.,IÇ'Imemus é feita pelo Banco em um documento envia·
timcnto . .ct~Ím COillel poltll qualquer outro úe caráter perrrutneme. 3S demais ronta de do l emprtsa. em geral denon1111<1do Aviso de Lançamemo.
rrcurSI>l' clcll:b> s;ão óllo ooon,.lh$vels. de liCordo com as clrcunslllncias de cada caso. Ao re<:«bc:r o Aviso de Lançlltnento. a empresa proeedcrá em sua comabilidade
E•cmphlicareroo<> r>CSic IÓflt<O ~ <Olllabrhz.açàc! do dois lipos de cmprê>limo a aos seguintes lancamentos:
cunu pr.u..o
Sio P~ulo. 8· 11 - l9X8.
Sóo der•~mtwdu> cmpré>luno< a curto pr•zo aquele. cujo prazo de pagamcnm
Bancos c/M1n imt"nto
Ylli au! 120 ou ISO. oo no m.hin» MO di>.<. T;U, cmp~1imo.< podem ,.r feiiO> por
a Promlssórtas a h Kat
"''"" de um banco. de uma cumpanlu• de fi.-onc.anltnl\1 ou de um capilllhSia pani- Banco do Sul S.A.
cubr P.u;a .... mphfac:.r u t:l(tOCfmn. suponhõunos que OQ!oi;S3 empresa opere ç,orneruc.
a B:mro do Sul S.A.
com b.1neos Em conu-apartlcb ao ~presumo recebido. somos obrigados ~ r~ Valor da Not• Prorm<<ótia de nlo-emiSSão.
c.:n.-. p:a~nu~ .an tt.:mco 1).\3 ~;u:mu.1 pode çcr em bens (hipot«:ando-os ou rmpr- desconudo no 8aneo do Sul S.A .• conforme
nh.1ndoHO\I oo liduclárro (cnltet!llndo Duphcaw a Re«bef de nossos drtni<S ou avt<o de l:mçaniCTIIO clr t•· ll -19X8 s 2.000.000
emitindo promi~\dri:a\)
8
Diverso.oç
:a Bancos com Mo"imtnto
7 2. 1 Dtscomo tlc Noto /'rQmiss6ria - Operação Prefixado a Banco do Sul S.A.
Oe>pcsas Rancárht.<
Suponh;anlOii qu~ ., t:mprc.s" Cg1.;a.r~w S A. cfc.tué o dcsconco <k uma nota pw- Valor <las dc>p<Sfi> como dcseomo de Nou
mi),óri.l i.J~ '"·' cnti'~~(., ll r.tv(lr d<' anncô do Sul S.A .. ntiS segumles condicõcs: Promissória. no O:u1co d<> Sul S.A .• conforme
aviso de lançamemo de t•· II -19X8 a saber;
• tlatol d.l emí..,s.l~.t t cnuegn iJ.1 N\m' PróUIIMtélntJ ao Bancu: 31- I0-19X8~
- dc>pesn de comissao I % $20.000
• valor dn N<\111 t•r.unl\sórin S 1 .(100 ()(Kl. - despe.a< de cobrança $ 1.400 $ 21.400
• <lallt du VCIICIIII<IIIu ~a N.P.· 2'1-1- 19X9; Juros c J)('scontos t\ Vt:ru:er (Red uwr~l do Pas..~ivo)
• lrtx:-, de d('.scOnltl i.J:1CtU!II ttC c:llcul:- n valr.r du tlcscunto ;1 c:mpn:st.:u da Ofk"- Valor dos juro<de 12% a.n. rcf. ao período $360.000
ra~.;~o: 6% 11(' 111ús: de J•· ll - l9X8 a 29- 1- 19X9 SJ81.400
• despesas cobmda< p<hl llnnco: cornlssdo de I % sobre o valor da No1n Pro-
O valor c.Jo~ ju1·o~ nftn pode ser lan~·ado como ôespesa imediatamente. já que ele
mí'-'lÍI'Ill! tll'~fK'S~IS dt: cobruui;a: S 1..&00.
se refere ao 1cmpn n decorrer de hoje mé a dma do vcncirncmo. E essa coma de
fo__"ln opcr3ç~o é atpic;uuenh! cham~1da •prefixnda-, j:'i que estão, desde o init•lu, Juros c Dcscomos a Ventcr tica çomo redu10ra de Passivo para razer com que esse
llefinrdos c prcfixudns O< vnlor~< dos cncar~ns firutncelros e do momame mui n l'a.<Sivo liquc • v•lor preseme; nfinol. o valor da divida hoje ruiu é de S 2.000.000.
ll"lt'l' Ele irã uesccr por dccorrênt i<t do> juros e chogará aos 2.000.000 na dalll do vcnci-
A cfcli\'t'\"1&U t.Jn (lllprf,dmu irnt11icará V' .;cguimc~ lanç.arnentos (dto:;. ptlo mc mo
Brtn~.-o na Conlll Corremo d~ ernpro,;a. Ess.1 con1n de JurO< c D<scontos a Vencer não é uma Despesa Paga Antecipa·
damcnte porque. na v~rctack. d:. não fol rag.a ainda: seu pagameruo efetivo se dará
A clltorro na liquidaçao da divida.
Valor nom11ul <la N C>I~ l'ronu~>ana s 2.000.000 A conra das despesas de cornrs.<.'io e cobta11Ç11 cosruma ir dirttameole para coma
A DÉBITO de Rosuhado. já que esses valores ><'lo r....,.;upcri,·eis e não serão rcduz.idos se hoo-
Valor do ~on1o. a 6~ ao mês s/90 doas s 360.000 ver. por ..emplo. quuaçAo anltc<poda do cmprbtimo. difercnl~nlt dos juros.
Valor <la comru.u clr I 'X s 20.000 Como o de~lo se refere a um pcriodo que abrange dois exerctcios (taso o
Volor da' dcsp<5.l' de ool>r~ $-l_-100 ano c:omcn:ial cb empresa coincida com o >ltO<>Icndário). lolllll-sc occessãtio fazer
Soma s 381.-100 apropriaç!lo da pane <la dc>pc>a de 19X8. em 31-12-X8.
PRQ8f..EMAS CO!I.'TÂ.llE'IS OIVERSOS 1.75 176 CON'f AiilliOAOf! l.STRôULn'ÓRIA

São Paulo. l"·ll-19X8.


O lançamemo em 3 I-12-XS será o seguinte:
Oe>pesas Bancárias
São Paulo. Jl-12-19X8. 3 Bancos - e/Movimento
Despesas de Juros e Oes.:ontos :a Banco SouLh
a Juros e Descontos a Vencer Valor da.< despesas corn o empréstimo oblido.
trnnsfercneia de pane do saldo dMtll conta conr. a\•iso de lançamcoro de J"- ll-19X8, u •abcr:
para aquela. a fim de apropriacio de - despesas de comissão de I% S 20.000
resultados $240.000 - de$Jle$llS de cobrança $ 1.400 $21.400

Quando d3 liquidação do tflulo. no dla 29- I-19X9, se o pagamento for em di- Em 31 · 12- 19X8. será neccss~rio apropriar ns despesa" com a variação cambial
nheiro. o ·lançamento será simplesmente de crédilo à conta Caixa (Bancos) e de débi· c com os juros . já iuc~)rridâ.~ e não pagas. cujo teor será o scguime:
10 à C(lnta Promi$sdrt'n.t o Pagor. É 1ambêm costume as empresas li,luidarem s uas
Primcir.tmcntc. o registro dit variação cambiaJ , que se incorpora à própria con-
obrigações ordenando ou autorizando o BRoco a (.)cbit::tr o valor do título em cunta
la original da dívidu:
corrcnre.
Nessas condições. qunndo d:1 quit:lção, o e-r~di10 é fci1o na con1a llunras c/M~~ S•o P;wlo. 31-12-19X8.
\'imemo. e não tw cont:.t Cai.xn. Nesse dia. também, :apropria.rcmos o reswnte do saJ· Oespl-sa co111 V:triaç.~o C:unbinl
do da conta Juros e Descontos a Ve-ncer para Despesa. a Prom issóriia em Moeda Estrangeir-a
É importante atcntllt para o fato de que umn bon Contabilidade exige di:mllll<· Pelo rcgislrQ d:l v;lri:,ção cambial de 0,5 %
trações levantad3s todo o mês. e oão só no finai do ;UJo. Com i.sso. a apropriação dos nest~ mê..' SQbre o cmprés1imo com o Banco
e ncargos financeiros. por regime de competência. mês a més, é cs..~ncial para- a cor· South de 1'·12-19X8 $ 10.000
n:1a mensuraÇfto do resultado.
Depois, o registro dos juros em comas separada,;:
7l l Rmpré.llim() Pús-ji:cat!Q
A operação financeira pode ter o encargo financeiro vinculado à conjugaçáo de DesJ>('Sll de J uros
juros oom algum outro fator cujo valor só serã conheeido no futuro. como variaçAo a Juros a Pagur
do d6lat, d3 TR (taxa de referência). do IGP-M etc. Ncs""s casos, dizemos que é Valor de juro~ referentes ào empréstjmo fe ito
uma operação pós-fixad3. já que. só após ceno tempo, ter-s.o-á condição de conhecer jomo ao BnncoSoUth, em 1' - 12- 19X8 s 20. l00
o vaJor dos Gncargos totais. Isso podt:- ocorrer até com Nota Promissória: no rmal ~
me!nh! essa c:ondi~o pós:.. fixada ocorn: nos empréstimos de longo prazo, a não ser
quanc;k) :;~ inOação é muit(J alta. 7.2.3 Desconto lie Duplicatas 11 Receber
Por exemplo, se a opcraç.olo for feita à base de variação cambial mais I% ao Conlo ,~'lbe.rru)~ . as duplicatas ~do úmlos c.mit id~ pelas empresas o.as opcntçôt.s
més de j uros: de vendo de morcadorias o prazo. Após emitir uma duplicata . a cmpr~a pllde adntar
Sôo Paulo, 1•- 12- 19X8. uma das rrós seguintes atitudes:
Bancos - c/Mo••hnento
1~,~) títuJo em seu poder até qu~: u nn:.smo sejn pago pchl devedor:
Eicar comt)
o Pro01Jssórias em Moeda Estrangeira
Baneo South 2(1) cndns.~ar c enviar u trtu1o n um banco para que se promova a cobrança c:m
a Ba.n<:o South nome da e mpresa:
Valor da Nota Pronüssôri(t em dólares 3°) endossar e envmr o titulo a um banco, 1ransrerindo ao mesmo .~ua proprie·
norte-americanos de não-e miss~o entregue dade e r<cebcndo em troca o valor do título. deduzidas as despesas mci-
;u) Banco SQ.ulh, ccJilf. avíso de lançamento dcntcs snbrc a upcraç:lo. Esta operação é denominada "desconto de dupli·
de I"· 12· 19X8 S2.000.000 c3ra ...
PMOOll MJo.S (.'ONTADUS 01\'~Fl~ 177 178 C:ONTAUIUOADL I Nf~OL>UTORJA

AS uuas prnncorns Allfildes não envolvem qualquer problema contábil. pois o ti- Títulos Descontados
lUio pennJJlt(t como propriedade cb empresa até $Ua liquidação. Com r(Speiro ~ 3 Clientes
ltansfer~nc,. de posse do tíMn. na segund.1 ahcmativa. costuma-se ãs ve2es registrar Pela bmxa da duphcutn n• 00 l hquodaU:o eonf.
este fa10 em urn Sl)lcm;l de conta..; denommado "'Sistem.a de Compensação". imeira~ oviso do 83JtcO dó Sul. de I 1 s 20.000
menlc mdependcnte do sostema fin.1ru:eiro pammomal que estud.1mos. Este assun1o. O....p. " " Juros e De>contos
emrl!unco. <e~ abord.t.OO com mal\ detalhe~ em ou1ro tópico deste capítulo. a. JurM ~ l>tttcontOS a V~ncxr

1\ tcree1ra outude 1mpli<:a • lt3nsfer~ia da posse c da propriedade do título Apropruçio das ~ de JUIUS e dc:>cotll"" do p<Ó<tdo s 2.400
pan. \) bôtlteO A rorma nl;uç ~nuple~ de cocuabi1i7,ar tSSt: falO seria dar baixa do V!l•
lor do título. no auvo. em contrapanu.b com • entrado do dinheiro. Todavia. como
.., uhe, o cncJo.:io de umll duplicaa nlo c.<imc • cmpn:s.t de ~ilidade de pa· 72 \plicaçÕ{><, Financcint~
~ar o Ululo. na c•cmuolid.1de de <I mesmo nAn >er liquid.1dó pelo de\-edor (sacodo).
1\s empresas normalmtnte procuram manter em Ca1xa ou 83Jxos apenas o ••·
Por esse n>()lovo e CArnbEon por unu que_<do de eomrole da próprio empneso. a k>r CSlntametliC OCCA:•-iri<J a SU2S atiVidlld<:l.. 0 rtSW!Ie e gcraltnutC oplkado em
contabilt7.açiio do <lcscooro de um:a duplicaw é feua dll seguinte maneira: Bancos, em operaçOe< de cunc ""'" ou aono prazo, dn úpo COB (Ceniroca<~o de
O.pó;ito Banclrio). RDB IR«:1bo de IX)IOOito B;uxáno). em Fundos 011 outras for-
Oht.~ ~ paru rt':ndc:r rect'nil> financeira'
a 1'1tulos Oeswnt•dos Tai< opeBÇ<'-:s linanccim. como ~~o conhocida.<. podem ser realizadas a taXaS
Pelo de~onto de nidupllcat> n• 001. no Banco prefiJCAdas ou pÔs·li••d••
do Sul. como ><:J:uc: Como J~ dllo. ch•m•m-se operaçoo a tax>s pr<fixadas aquelas em que. oo mo-
Uauros e/Movimento ""'"'" da aplicaç4o. os cantra!Ant~ ~~bem n Uoxa nonunal Aqual está sendo realizado
Banco llo Sul S./\. o negócio.
Valor lfquodc, creditado em nlconca conf. "''<O de l i S 16.600 Na opcraç~o • uou, J)Ó>· fixuda>, t comratada a operaçAo nom•almcme a uma
Jui"05 e Oe.<e:outos 11 Vencer (Conta de Ath"o) l.llX3 de juro ckLcrmhmds, m:us um fnd1ct de preços. uma moeda estrangeira e1c.
Valtlt' <lo> Juros de 6% ao mes ref. ao 1>erfodo de l i S 2.400 Ncstt casô 1 no•·mnlmente os conlrntos ~ll.o por prazos longos.
Débpt.".)liS Uuncdrilt.i
Valor das de;pçs:os
.. c.JesJ>cs:ts tJc corn is~ao c cobr3 n~~~ Exemplo d~ t>ptra(IJr> 11 T<tl<" Pás-Jixtttlfls
com Aor>eraçr.n de descoruo S l .OOO s 20.000 1\dnulindu.~<c que o Ciro AIJ(; (••. no dia 1'·12-l99X, uma aplicaçãO de S
Como M! vÇ, J)~lr ocnsiau do dcs.eonto, o coma Cliemes ou Duplicauu a Receber 100.00(),00 no Hnncu llu. ô lll<rt de 1\t no mês. mnis a variação do poder aqu\suivo
da moeda m"dldo I~" um indice gcrol de preços. será n«:essário calcular o rendi·
nao é tlf(ada . A vnnH\gcm dc~lc procedimen10 reside no fato de a etnJ)rcsa poder
111cnto ganho pelo cmprcS<o r.té 3 I I2· 199X, paro que no fccbamemo dO bal:onço pa·
mamer urn contmlc ndt!qundu n~• liquid:u;.ao de todas as duplicatas emitid~. descon·
trimonial nqueltt opç ra~;Gu tJparcça por .st:u valor :atu11liudo Assim. considerando-se
tada.' ou u~o. O Mldo <LI conta Clit•lllf.f reOcte o montante da.< duplicatas a receber.
que a inOaçno <1<1 mtl~ íle dé7.C.mbro sejn de 2%. Jer·se-~ que registrar a n:ccita fUl311·
<o saldo da coma Dllplicorml)e><WtWtiiiS ou TlwloJ DescomMos. a parcela daque· ceird (nominal) ganha. mas rulo recebida, como segue:
las duplienta' de5<:olllad:u pçln cmprcs.1. Quando da elaboração do balanço. a conta
7iw/Qs Dts<·tmtmlos devcn5 apar«er no :uivo como subtrativa de Clitnus, da se· Regimoda llphcaça"·""' IS·I2·199X:
gun11e furm.;t i\pllc•çt"Jeli Flnanct[r:l<
• 8"n«K (ou Caíxat s 100.000.00
Clientes s 101.550 Rc~iwo du Reccit• Fit~niCt:ora I!Jinh.oatf 31·12·199X.
TitulO< De'Conta<h< s 20.000 s 81.550 l\pU<:aç6es Flnanctlrn.•
Quando unu duplkat3 cks<ont•da t hquodada pelo devedór junco ao banco. este a DivC:rsos
cn"1a uma cumunN::.çJo de ml falo a cmp~ Em face ckssa comunicação. a empre- a R«dta de Variação Montúrl ~ s 2.000.00
sa prOmO\.., a balu d<> thulo dll <egoume fornu· a R«dta de Juro.s SI 020,00 s 3.010,00
Pfi:OOU.MA.S CONTAUl:.IS O I VI~RSOS 179 180 CONTAKIUDAOI~ INTROI>lfrt>RIA

Dessa forma. o saldo de Aplicações Financeiras que a Cia. ABC apresentará 7.3 Disponibilidades
em seu balanço parrimonial de 31-12-199X :;crá de$ 103.020.00.

Exemplo de operução (I fit((JJ prl(flxiulus 7.3. 1 Conceito de Disponível


Suben<k)-.'IC <tu• a Cia. ABC fez nu Banco dn Sul uma uplicação fimmceir• de S Esta 1>anc do ativo deve abranger cxctusivameme o dinheiro em espécie e ou-
100.000,00, em 20-l2-l99X, á 1axa de 2:,5% ao mês, p<lo pcriodo de 20 dias, será lros haveres da empresa que possam ser convertidos imediauunent~ t!m dinheiro. a
necessário fazer-se o seguinte regimo conlábil: exemplo dos depósitos bancários a vista . t por essa raz.io que a palavra di.<ponil>ili·
dade. em Contabilidade, já por si significa disponibilidade imMiata.
Regislro da Aplicação. em 20-12- 199X:
Aplicações Flllàncciros
a Bancos (ou Caixa I $ I 00.000.00 7.3.2 Controle llllem o das Disponibi/ic/(rt/es
Registro d:l Receita Finor1cc.rfoGanha 111c! 31 · 12- 199X:
O disponiveJ. por sua natureza. precisa sempre de urna arençfio especial ~ por
Aplicações Financeiras isso, vamos falar especificamerHt! sobre se~o.1 controle.
a Rt<"eitas Ji).nancciras 909.50 s Os objcLivos de um bom sistema de conLrolc intcmo de luweres de uma enti·
Desse modo, o .saldo da conta ApUcaçõcs Financeira~ no balanço de 31-l2· tlade qu;_1tquer podem ser resumidos nos ~eguinrcs:
i99X será de$ 100.909,50.
Outra forma <lc se rcgiSitar 11 opcm~o pode s;:r • segui rue: :1)prmeçãu desses h:lve:rcs: I!
Rcgi~tro da aplicação, co1 20- 12· 199X . com a explicitação do valor d:. Receita b) coroar a Contabilidade o mais exata possivd.
Financeit'3 que será ganha durame a oper3ç?lo: Os objetivos apresemados são t3cilmente àtingiveis quando é possrvel tornar a
Aplicações Financeiras s 101.659.80 cuslódia dos elementos do ;uivo indepcndcme da função dl· registro das operações
a Bancos (ou Caixa) $ 100.000.00 que afetam esses elementos: ou seja. quem controla o caixa não tem acesso a seu re-
a Receitas Fimlnctirns a Apropriar $ 1.659,80 gislro contábil ~ vice ~versa. Melhor ainda: quando o lr~lbàlho de rcg,is1ro for dividido
de m~11)eira 1al que :.. tarefa de um funcionário ~eja postcriormcme verificada por ou·
Neste ca:so, 11 oonUt Rc.t:cital!l PioMcd.na..s a Apropri;,.r- funcit;ma como redutora
tro. Nessas condiç()cs ideais. só ocorreriam irregularidades quando houvesse un1
tL1 conla de ative) ApliC<'"lÇôes rifllmctirn~ c:() S:altlo de Aplicações Finaoec:ira.:t DO dla
conluio de duas ou mais pessoas. De maneira geral . um sistema básico de controlt
da aplicaçtto é exatamen~o de S I 00.000.00. pois· intcmo de disponibilidades incluiria o seguimc:
Aplicações Fin:lncciras $ LOL .659.80
{-) Reccil3s Financeiras a Aprnpriar $ 1.659,80 $ ICXl.OOO.OO I. estabelecimento de uma rotina de trabalho defmida para o registro das ope-
rações de caixa c ban<:os. com uma divis(io de lrafx,fho que permitO a (/ts·
Em 31 de dezembro faz-se "' apropri:aç5o da p:trcela pertencente a esse mês: cobeJ·tn outomáticn de erros e que previna a ocflrrência de desvio de
Re<:eilus •'ínanceinJS a Apropriar diulleim:
a Receitas Financeiras S 90'J.50 2. s.t-paraç5o do lrdbalhu de m~H1US~;:io de disponibilidades da função de regis·
rro. Funcionários que fazem recebimemos ou pagamcmos não devem rer
Assim. l!m observáncia do Principio de: Compctéoci.a Ue Exercícios c: ReaJi.
acesso aos registros e aqueles encarregados dos regis1ros. por seu rumo.
taçãç, da Receira, o valor dt: Receitas Pinan1!eiras n Apropriar vai sendo tránsrerido
não devem ter a seu alcance as disponibilidades:
p:ara a coma de rec~ha efe1iva, chamada Rcct::il.a.~ Finant...-ciras c é cvidenci;l.dO da se·
guimc forma na data do balanço: 3. separação, se possivcl, das atividades que estejam associadas com os paga-
memos daquelas que estejam ligadas aos recebimemos:
Aplicações Fina11ceiras s 101.659,80 4. exigência para que todos os rccebimemos em dinheiro sejam depositados
(-) Receitas Financeiras a Apropr.lar s 750.30 s 100.909.50 djariamt:nte nos bancos; e
No resgate da aplicação. em l0+L99X. o saldo de Aplicações Financeiras ser:l S. cx i g~oc i a para que todos os pagamentos sejam feitos em cheque nomina-
de S 101 .659.80. pois todo o valor de RCCC'ilaS a Apropriar já se tomou rcceila efetiva. livo.
Jltt08ll \I"' ( fJ' f \ltl\ 01\lR\c.Jil) 181 181

7 ' 3 Fnndo Fi:co dt Cotxo o;,,.,_


a 8.;ux>CK"- c.~'lo,imeato
Como Ji expos110. de K«<lo com "' oc\ltcna• lk wntrok miemo em p:raJll<k,. • RaMo tio Sul S. A.
~~~ t111t<>Ô<I e n:ce~t~mrnro do tbrque n" 00'1'16
u.J." tc.OO.. o> r=bi!D('III()S lk\tnt \tt r«c~hcdn\ dl.lri.>-..,. bancos r !Ode."'" fWt.r.& rtc4lm~ do fuJ)do; de eaLU. at)OC
p:lflmtnlM <Je\•em ser fenos em <h<q\1( (~r- ando rcgldamrnte <S~ nc.>m>l\,
paurncmos fOf!llll os seguintrs
ultnll ~ri.am fdros. então. 0\ p.;~g..antot:ntc'' l.k ck'-1~" mrUdu. coroo as ck tx_tlldU <:ormu s
ç&ll, p<>nc<. telegramas. I!OrJelll< etc • <IUC evidentemente náo podem ~r ftH<>< cn1 Dlvcr>t>s comprovantes
d1cquc? O problema é reMJlvido cu1n a m!tnulcn<;lHl de 01na ~ma razoa\'elntemc pe ~htlrrhth rle F.serlt6rlo
qucna de dinheiro (em espécie) em c:ouw. A m~ci1uiç1io de um '"fundo de carxt, .. lcm ld~m. hlcm 197.00
d:tdo ólimoo.: resultados na prática. ~oh u u'pccw ti(• com role. l)cSI"'" " de Condução
Idem . 1dcm ISS .00 387.00

Nute ~u• GS coow de lkspc.as \3o tkhtt.cd." (em cnnuaranida com a cont>
7 ;\ 1 I E1ta1Nleôm1'1llo da Fwtdo &mcmJ tJIH'Ittlf qmmdo o jwtdo ~ rrtt'mVHHIO. ~ n.to -awmUo m Uc:sembol:sos da
can• fllfllm .rcu~'fUé re:li.IZldos A v:u1u~cm r"llk 1111 (;uo lk d,..,._ pap
fn:od> irucsahnmtr drtrmlln.l<b cmpo!Uno;ll para r.- fxe ao pagamento da.<> mco<o• "'mn cflbc-nos por apcDlllo um cbcquc r pot unu un...-a pattado de diáno
lk~• mni<bs por razcca•cl pcriodo lk """"" cS. lO ou IS cllasJ. a refendo qu>nl>~ 1. ~ tnteress:utk: ob5a\;u que a cUIIQ Cuuu tou rqui~l é debtt;oda
~ rettr:od> <lo bC1nco mrdiante a em,,,.., • ~..:~cmtnll> de
um cheque. OOIISUN~ \11\o.:llmCt\l< qwndu " fuodo é Oln>lttutdó 011111)0 bn(.unento. nessa <OOil SOIIldlle
l"lm l> fundo crucial, que é tefl'tr..Jot Jl<U KfUUlle ponkillk diário: ...,..., (rtl<>< "'1 quanra ideal <lo fuodn ftll' ••llll'tll.ldo '"'
dJmlliJ1lb L ma •a que"
Cuu<~ n.1o trm ~ ~ ai~ flclo papn~Cll(O ftllo • tampOUCO peb rec<Jal~Xt'•
Cal\a (OU Ca..u Pequom. ou 1-Wldo "'"'de Cacu. OU <qwnlmtrl çlc• cio f\11\dn rm c.lmhctro. <$Se sal<lo """""ncn1< lk•c """P'" COII<SJM>Odcr.., dr·
1 Banros -e/Mo' im~nto nhtlm ~m rspHu aurrnr• cn qUQ/qu., r.t11(1<1. m.ut r> "alr>r do< ~<""fJTO•ome> dm
a Bo""o tio Sul S.A.
Pela cmi<SAO e recebimento elo CheQUe n oosg7.
l"'lt""'"'""' tf~wt>dos.
Nu 1 m de cadA percodo coot!bcl. eleve r-o ter o cucdAdo ele contabclizar as de•·
1
rara con..~iruição do funOO in1ci111 de n/Crtl\l• $ 500.00 p<:\.'l\. ~'lljc" ct>mprovnnres estão oo CuLlu. tl.'\.'1/llllll.IIIW,. ...-u rc;-pc:çdvo fundo, 3 flnl
de \C evuur C.ltliC as reft".ridas dts~ M:j.ml cx~.-luit~" "'·• Aptu)tçAo t5o' resulm~.

7 1 12 lltili~ação do Fundo
E\crcício lt~~oh ido
0 fun<lo é utilizado Jl<I<X r•&Mll!llh>< ~UC ••in fctllh pela caixa. que fico COOI "'
"'rrc;thO\ compmv;m~es. cNrnhum l.utÇ:Utll!ntO ~ lclll> 113 c0013bilid:lcle por ot;l)c;lll O .tM fi \Cal da Oa Cb:uoool •nc•m "' cm lI do: lkt•mbru Pn:p;ue a> Jl'lfU·
lk 1.11\ ""'amcntos.I dou de dtJrkl p>ra rq:tSUar os sqwnu:s '"'"
19XR
ntt\cmhn.l
"'.3.3.3 R6mbelecimentu do Funil<• 11- Nobcl«nncmo lk um funclu de atu pajUd'lc> nn ·~~,..
de S HlO.OO.
$cmprr que as disporuhohdodc< C<t<Jam rn\URU\ do éUU<âo c:ornpleu. ll>t'RI
19X8
.c lll!(o<;\jrio rucompor o fundo '""''•I '>uf'<>nlY ~ que. com o fuodo truetal de S nn\tnlbro
~.00. for.un feitos plgamenJO< oo total de S 1R7.00 O fundo deve Stf rte001P."'I"
3(1 a ~ot np<><cçA<> dt> fundo clc t.a1llJI peq~nn tnl ~ "'gulnle~
medl3ntc a cmiss~o de um cheque nc~<n lmportânc•a () lançamento. por """""" IL• 1 em mocd:l corrente $~2.10
cnlrl•da do dinheiro e saída (~Wo cnmpruvMnlc' tla caha, deve ~r o seguinte; 2 em comp:rovantcs de despesas :
ck:speus de C!CJlk.'OOU s 9.20
• ~dcCorrn.> s 111." 1 Jl.u>n)o ( \10\- ·
•i..espMu com rdcttOC\ s 1 ~>.•" .o folu
~ ....... ~ s 4_<o
- ~dl''frs;b s 8. S S7.90 rllr1... ~.... t'tc1Ji~Jr.k• ~ ,..J., ~·r,.,-..,,''"'',~<~..." ..
s 100.00 JJI

1<Í 11 ..ldu (mocdo tofft'nl~l (k) fUOO.t dc _.,.. J'<'ll>nMt f<ll cuo>tdc~ 11\UIIO lhO. llhtl'\&o
M"IH.Iu 1~uJo para$ 70.00 nctu d.1U• c:. •m~a. fu~ fctl.lt"' f'C'u•mhluh,J,-.I.k.-'1 A lhmut'll' • ,·/M u' hU\1t1IU
luru.ln, l'cl,o Cllll\1-l<• t I<I.<UUII<IIIV tlo d""fiJ< 11 lXII lXI,
<lrwnhro J"ilrll frLl'lllJ'kl'lt.;.tí' dit fUnllll de Ul~lt \ Uj1.1·
10 4 Ultll~ do tunda dC' CJUJCI JlC'qUCIMI CU • '-C~UIUk r.a~IHH."1114h h'JõUll ~"" 'C',!--u.utt.o.
I em rnucd:a c:urrc.ntt s 14.1!7 I ~ PI"'A-~ 11<' - r i f 6no ~ 11.1'1
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s 70,00 7, 4 8<Jih ' "
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S~u Pltulu 12 li I YXg 0; dqlc••uu~~' ~loU':k:ano... a ,.,,.u,


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Pd.t muuio c rwd11mcmo• du tl>njt,. u 1 ~1'/H ,
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lO 7 ) 4 ~ At...flum Jr Cc'flla Bunumu
f)j, ........
• I!Mtos -C "Io\-....• I nrn' •• ,,...,...~ C\lf'dH !>'k>t Nllo;•>J. rm a -"nura de <-.a I"" pant
~Lo .......a.. c rtállllD<tiiO do dl<qut II"IIIY'iH. .Jr .....u na--rn-.... . tu"" -......-et- tk ..,,nw:ur.,., •rc ~"em !'ll'1" ""-<""~ ~
"""' ~ dn {tmdtt dc .,.... ...,......, ........ (h>Jtft 'I h W, ~a> as.s--..s .- rn-• UJo•ll.o.iM !>'~ .. «lGUaltM --....
ftlf1IIJI 06 ~ ' " ~~"'• OI ftnlht \.~ C' • •, \ . . . , IDo ~1'\ Ja,~ ~~-... ...
ltw>:o:l
Ot!lpnM dt toeril<lrio s 910
O..~W-"" dc Condo s 11! 91 \,t~,t ~kil... Ymt.an t'\ Cltr.fbt!l. ttf"'-1-'11\ ~""'',.f.Ih.,. UU OüCUtl"Jo C d.;b po51C
I ,..pe.<»< com r• f tl(ôts s lll 49 nvro o~lwr~'11C'' fl\U.I ;r .-..u• U." Jk~tnn \J..t,, J'C-'"'"'' que: .._"\.,m.am
"'•llf":lcna.r \-c:nn....
~~~'" rom conduçllo s 4.~ r<l• rml'f<>·• 'luiTIJ ""ICdadc •nooanu. f•r.ln~tmt '" <llf<l•or•• uo ;u pessoas que
lkll~•• dln rsaJ s 8.80 ,7.90 k"m lh\lll..ilur.. , o.UimÜ.lll.l..ate Orh ha ri!I,;H:<~. ~ t:nrnum IA0\1'\t.-n\ ·l' ~tt.JCV...uit:-c )UHJn7.artTQ
r\III('Hln~f~"' <k CQI~Jnftl t O.<SIMI\'111 pt'i11 <llltdilk, "' <jUAI\, Clll illl\ .:.11""'· ~~· cl...
"""'"' pru. Ofntlcvn (Ju..,aRJ.t i"l.l &\lCitn.f'. , .. hlracl-. .k\.rltl G..:.~~ ~ .Jr rm
~r.t\•'M tl•IUW<rt J'l'~\. (1ft ..:at1tftt

·~
\n1\1Wntmtr. t tC)G!Um e•Ntltm r~1Wol!\ rncn..!Mado< no c:xtr.doil boDaJl(\,
O (toe,U•~ _." "''"'- tw.;..,.,,. < L>t<IJ que .!<>r <er fSI'CO(ouommJc lllibuid.o """' ...kl.l al<• k,.....,. • cfc110 ~··""'I''"" llcpuwtal'llt, la!• <umõ
a Ct-r.UI'tthtladc> \ ~,.,... ''tl<tt\lll.mri•u-, \f..,u~''· ·~· ,tmpk:sl::ot:uLI:. llaJrJfJl
c \k~tbt~"'-' em \UN.-n. u.' .t't"f\;1."" \lkl.l uru di ... "":me""
com que .a rti1JIJ't":Q tr.w.-...· • IH\4" ..,.......,..,. rt1Crt1111" 1 u!l>r11JO;I de IIN ..... .uncb ~ C<'Olutl'ohJ.odo.'ll
c••u p:t. rMf>t'~.
acnhukLt um.t 1tl"k' w Luctn \k\U..:..UkkJ
,,, Nn.,;., ~ \C ~ cb.\. ~ tk u .. • ~pc~~ b;on...jn.&.\ lic jUIO'I , .. , .... llc ta:pcdi0\1< Ul(f\t>5Ôe$. CUJO' ........
hr.t-".t ,k tuuk~ uu f4Jt~t(JS u Rf't ,.,, d.t ctupr<'-'
atn.l.o ' "'" •hq,aram ~ ""'I"~ oo nSo lt>r~~m "'"'"'btlrudo$
\ nnrrN rk•rn~Jmmu: dr:btll a 4o-4rtii.J lltl"':lf pelt'l\ • tlebt\06 rcltmo" " •bnfut'
!oCID h.,,.., >ufOLttl\lt cotrquo ao banco pu•
.u *P""Iti)( c:m dtnhrtrc-. t1U tm t.brcf.K'" (tll>r.l....'-1

b1 n•'~"'"""' tlbtld&- ~ h-if'II.'OS '>c: un11 nnrcna llWltw~ lkr<"'•k" tm O.'tf"" ~~ t comum ,.,,trr«tm
" ~,,..,. Jc ""'""..,crer~ rc•• ~~.a;., .,...,,.. .Jr\ldll ~ bno;ammlu' 'I"" dr\tn&m rn " lk' frtiO. na"'"'''"-' dr ~l'llllllllk•
0<rt uNIIM"' t.:.•lfU ll..8tu 1 f UI• em f:CUJ, ft:lll" rd.n u:uporur..:.u' dPti dJt hanl:u, ma\ tjUt •ode•
ld.imtJXC l11~m fetlllll 111 ~htctlll.l dr llllllV
'f'<> ...... ~ .. c ~ ...~ "'"'··- ~......... ~...... ('<11y......., c ~--... .Jr ...... <>- h.m.c,. umbtm "~'•'""lmo:llk tuol'ICt= nn ... "tdlt.onoiQ uu ddliw.Jo -
. . " hlPC.l"i.lu..M..&• .Jc,...., ~' « fcu.a rue n...,, ....... C"W"1lL"' uu avi~ anau 41kh&.C em\...., de c1Ulltt Pur h.'<b.J C'"'-~" r4t"c't. u t\tntH tk .,;c'IJW baouru .Jr.e,c""
~~o.. !'<~ .. " - " ' cmc•l,....t ''''" ,,. rc,mn" tl.t ••nrt<w , ...., lt'f" "'"' p<Ml\'tl Nn mmOJJO. nltnw

""'"'"O rc...,lr..lk• .U tonc:tluçiu .Jr urn.a tOOIJI ba~~~:•n• cctn>Uibt~r:t-<e em um r~lt

\"ta t.tlttlp.Ultt.k.tJ. C~IUUIWI ( 411JCH1 çk. lii\ ClllJ"fl'~" ttltt .!4-C\\tl J. UW &'-..umcn '"""'I"" dr•e tomc..cr "' ••flwlllts dcmcnu» dw.t<buvos·
Ul dc'UUIIIIn,aJH ·c,IIAII• \k \.(tUIH 11<1 'fU,\1 ,,\41 ltMn\\:rll:a\ hJI.lit, ltt.\ \'J):fi)Ct\tt t:fr:tu.a
111 tJ;~nindo de" rc~:i''"'~ .!3 cmJirt"' c ' '""rArando-<"' ''""' ..,~ fPrncc••k" r<~•
1lM 0~ C.IHUkt\ 1.'\CfdlOII \.\11 4.ÜI'I"l \1,,,
ph'\pfhl~ '-Unta\ lÍU~ du:riiC~ I)CHCI"k'C1UL"' oi
~.tncu
UIC111biiH.IJtk Ült hMl\"f)
• •aloo d.t çunt.l dn h.&u<e<J u~·• reM'''"" oJ.. cmvrçsa,
o ckmc:I\UI\ de C(lf'l(lltlt.. An I(II.U«l\k'r déi>IUI\ IIU CrtduOS ktllh p:lll
l>.lftCO. IIUI 1\lel rc~t\IUdo$ pcl.l Cml'fC'ol. <
lÃ- li'""' Uol C\lr>lu de tl'llt.l h.ino:o"• · I tmpt<.- d<JV"tWlk .Jr>~ rn,<.Jrr J O Q(;jot aju\U.J.I
tJrdl .t.h.h nlUih• u.'tuu.~u cuhc- ~~~ J"f\'W.t'llllf11t"t1tt"' '"'"'tJt":n Jr: Cl111C11Jar a u'Rt.l W
rftll"'t"U l:(tf!l a utrU.i 4j.1 NllcO 1 '~ lf .. ~1 qut" oi J'nmctr.! 'Uil.l rAI\.'Ct' Nsunlc bt panu>oln ,.,. "'~IWOS d<• "-""" rrncn.klCI.Ick" nn uuato) e rompor11nd.H"
\l~n p-Jr Ar• , .....~ k•nut'"'C" ~''''
'"'"""-..:""'"'· r'fth , ~'r., IUIO ~s;a em• '"" ......... "" (Uljm<3
tmb.,J,.J. Uük• Jr UIJ\I t..Anll ~ uu1r~ ~'~"" •"" ...aJ."'
dr,., c\lroth• ~nn c da ('llftü
• uh),• c.b ....... dJ tll1j.'f~ ""' rq:t>tll" do lwlc01.
111t ~ nn.rnttllc- u.• li'Mh
Qlu..ãul&:a 'fUC ~(\;<m nu' fC,P4fhl' d, cmrrcJ~t, 1DU 'lUt ~ ft_ruum nu • cknc•~·" de cooul..,..:iot - ~"" do."ht~" "" cndito< '""'" p:la
uu.... h""" I"" r>t>drm rrlmr ~a cmpr~. ma•.,.., rquurW.. ~k• lwiLll t

• l ~ J""l..Jt'~Jl("\., ... CrTU\1~"'· """"' ;.tiQt.b U.)n ~~ DtiD p..lt"..:'ll\ J'CkJ


• wdc• "I"~'
l\llw..U , ('OQ!oJ.Jrra·<oc " u>IUJ buàrUI """'tft.Mla qiUIAdo M .Jou Wdos a~ ~
• U..~ltlJ\ .a1nd.a ~' IC\..chtJi" ~,., t'\uk1•. P'' 'V: atfurt'm em uin\lk' 'JW" u...,.,. a l<'fUU um cumpro de cooulu.,J.• .Ir ~ocn baoc1N.:
187

(.l. . . a.. ...... ,.,...


c.o_ .... "X·
S. um cl~«ju< ••• ••lnr do:$ 725 111 C••· ~e~titO! (Oi tn;)U\lalllCcntC <!.!bJI~do
na c\lnt.'l dl Cill Zui!J ,
o um dt..'f'tl~nn r(t'JuJttlt1 c:m 30 de junhH, n11 \'aL.u de S t 756. nAu (oi c-uuta

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..».22 163,00 Jt)
llllo conlabthzad:t> :x:a t1m1>.
d1frrcnç:n 1.k' JUn"- cnhr.u:lf'" a m~tior em n~t\e' antr:nure... a~ura. (rn.fllackl!l
Soldo~ào
I!ololo ~I GCOrolo <... I - ' - * l o
91}.!1
T90,1X1 ptlu b:tne<l tutalltar.un S S (• CiA Zulu não luvtu n:cdmlo n r<•pa:tlv(•
tWI"-1l) 1

~ ........."""
.MJour. 116 .. *-• ... do loanal••
0.... ..oou •UOSI, IIIIiiollle nio
~ .. boM.
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11 W\1\U &Jr &.tthiOII'\,J t'l('lu.eJ:i
~,1011(1 ~ ~ na~
f~lu hrllkU U.\LJ C.Oiltabth.tilda pela fimt.1, lotah-

I s.ltieljMtlo il!1! Íl ,.'"'"''h.t~._tn h.HM.:ltrlll que ll11)\lrr: ,, to~ldu ...:nnetu t:m )()-4 I'JX9
,! Ih ronii.bç dt dtArl,t U«!(.1!(s.íriM para corragtr O~ h\·ros da finn.ot CNiio hJI:
f"K'C'("~\utm:lc de u11h1~1r ~0011*" \k: 1" gr.tu.)
1:: ~c reicio Kcsuh idu

A f'ta. Zulu rnruutm um.a umu. h.mdn:n com l.'t O:ut~..u Uu lbmu S.A l'm..t Rrsolução rlf! F.trrriciiJ
J.nâlLSC das tt:ans~l't(J>t rd~tlt'-~:>- :w mê's dr JUI1hl.l Jc 19XCI re\·C'lou o ~Ruune-
a.. w.
o soldo. pel"' """' lb C'm. Zulu. em 30 .1< Junho. foi de S 74 74:; Ca<llopM .. C.oto <
• o ' - 4o . .,. s.A.
'2 ,, c•cr.no banc3ti~, moMru. nu me1010 d1a. um "'~ldu Jc S ~7 .Ji5:
J um Lhequc. ~cbido de um rlic-nlc. na irnponSnci3 de S ti7.S. f1Ji dcposi s 74 7~ 2
v-do em 27 de- junhu F.~"e cl'tcquc foi de'·"I ~•Un nn cxtr:uG b:ul('.áriu lk: MtNJS Déb•l•>~ reiti>' :xln t>anco. uão <onst•ndo ~Uldl
1unhl•. ct>rn n lnOCac.ao "' hbufidincu• de: rufld,M ... ak" noo.:SCI~ hvrt~ .

4 OS c.btquc:~ n:Ltc;iun.:ttlos I )C.@Uit (Or:.ru ~nith,k,~- l)ln'l pa.game-mu., lt U:rctl f>e.,pe'lat- llllu....ln....., r: la \ .li$ 3~
~: todlVU\ 0$ m.e..tmo:. aindn não tmvrrun sido apre..'"C:nutdos a.o N.nt.;o p;ar11 C'OO;liC5 sem l\ln<JQ$ 1>75 71:1
~~lh; ' 7402Y
Ch<QUi' n• Mnn. C"rc..tn..,s fcllí.t." pt:lu hanco. n.i'io cousmndo amda
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2035 s ~ $76 luhruu"u.' eftltlit\.b' 8 02S
1037 ~ ! .035 Cru>tclruntoto llc llc~pc:s<IS 5 R 030
Tom! S R 835 8HI59
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Cheque o' 1028 ~.982
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