Vous êtes sur la page 1sur 16

Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de Taylor
Aplicação:
Analisar o comportamento de uma função f “perto” de um ponto
a, através da aproximação local de f , perto de a, a funções de
estudo simples, como por exemplo funções polinomiais. Espera-se
do exame feito a estas, tirar conclusões acerca de f . Os resultados
obtidos serão mais precisos quanto melhor seja a aproximação que
se faça, perto do ponto a.

Por exemplo, f (x) = e x e a = 0. A recta tangente ao gráfico de f


no ponto a tem equação y = f (0) + f 0 (0)(x − 0) = 1 + x. Se
quisermos calcular f (0, 5) = e 0,5 (na calculadora dá 1.64872), mas
usando a recta tangente, obtemos 1 + 0, 5 = 1, 5. Obtemos uma
aproximação de e 0,5 ≈ 1, 5.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de Taylor
Teorema (Teorema de Taylor)
Seja f uma função definida em [a, b] (a < b), com derivadas
contı́nuas até à ordem n − 1 em [a, b] e com derivada de ordem n
definida em ]a, b[. Então existe um ponto c ∈]a, b[ tal que

(b − a)2 00 (b − a)n−1 (n−1)


f (b) =f (a) + (b − a)f 0 (a) + f (a) + · · · + f (a)
2! (n − 1)!
(b − a)n (n)
+ f (c).
n!

A esta expressão
n
chama-se fórmula de Taylor de ordem n de f , ao
termo (b−a)
n! f (n) (c) chama-se resto de Lagrange de ordem n da

fórmula de Taylor.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de Taylor
A condição a < b é desnecessária, foi introduzida para facilitar o
enunciado.
Teorema (Teorema de Taylor)
Seja f uma função definida num intervalo I ⊂ Df , f ∈ C n−1 (I ),
a ∈ I e com derivada de ordem n definida em I . Então para todo
x ∈ I existe um ponto cx entre x e a tal que

(x − a)n (n)
f (x) = pn−1 (x) + f (cx ).
Onde n!
2 (x−a)n−1 (n−1)
pn−1 (x) = f (a)+(x −a)f 0 (a)+ (x−a) 00
2! f (a)+· · ·+ (n−1)! f (a)
é o polinómio de Taylor.
Também se pode tomar b = a + h com h ∈ R tal que o intervalo
entre a e b esteja contido em Df e, nesse caso, obtém-se, nas
condições do T. Taylor, que existe 0 < θ < 1 tal que f (a + h) =
2 hn−1 (n−1) n
f (a) + hf 0 (a) + h2! f 00 (a) + · · · + (n−1)! f (a) + hn! f (n) (a + θh).
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de MacLaurin
No caso em que a = 0, a fórmula de Taylor é conhecida por
fórmula de MacLaurin:
x2 x n−1 xn
f (x) = f (0)+f 0 (0)x +f 00 (0) +· · ·+f (n−1) (0) +f (n) (c)
2! (n − 1)! n!

sendo 0 < c < x ou x < c < 0.


Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de MacLaurin de e x

x2 x3 x (n−1) xn
ex = 1 + x + + + ··· + + f (n) (c).
2! 3! (n − 1)! n!
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de MacLaurin de sin x

x3 x5 x 2n−1 x 2n (n)
sin x = x − + − · · · + (−1)n−1 + f (c).
3! 5! (2n − 1)! n!
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Fórmula de MacLaurin de cos x

x2 x4 x 2n x 2n+1 (2n+1)
cos x = 1 − + − · · · + (−1)n + f (c).
2! 4! (2n)! (2n + 1)!
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Extremos relativos e derivadas de ordens superiores


Definição
Diz-se que a é um ponto de estacionaridade de f se f 0 (a) = 0.

Obs:Se a é um ponto de extremo de f e f é diferenciável em a,


então a é um ponto de estacionaridade. O recı́proco pode não ser
verdade.

Mas, se b for um ponto de estacionaridade de f e quisermos saber


se é um ponto de extremo relativo, podemos usar o sinal da 1a
derivada.

Outra maneira é usar o T. Taylor:


Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Extremos relativos e derivadas de ordens superiores


Teorema
Seja f uma função de classe C n num intervalo I e a um ponto
interior a I . Se

f 0 (a) = f 00 (a) = · · · = f (n−1) (a) = 0, f (n) (a) 6= 0

então
1. se n é ı́mpar, f não tem extremo relativo em a;
2. se n é par,
- f tem máximo relativo em a se f (n) (a) < 0
- f tem mı́nimo relativo em a se f (n) (a) > 0.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Teste de segunda derivada


Corolário
Seja f uma função de classe C 2 num intervalo I e a um ponto
interior a I .
• Se
f 0 (a) = 0, f 00 (a) < 0,
então f tem máximo relativo em a.
• Se
f 0 (a) = 0, f 00 (a) > 0,
então f tem mı́nimo relativo em a.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Concavidade
Sejam f uma função diferenciável em I e a um ponto interior a I .
Diz-se que f tem a concavidade voltada para cima (resp. baixo) em
a se existir uma vizinhança V (a) ⊂ I , tal que
f (x) > f (a) + f 0 (a)(x − a) ( f (x) < f (a) + f 0 (a)(x − a) )
para todos os x ∈ V (a) \ {a}.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Ponto de inflexão
Se existir uma vizinhança V (a) =]a − ε, a + ε[⊂ I de a tal que

∀x ∈]a − ε, a[ f (x) > f (a) + f 0 (a)(x − a),

∀x ∈]a, a + ε[ f (x) < f (a) + f 0 (a)(x − a)


ou
∀x ∈]a − ε, a[ f (x) < f (a) + f 0 (a)(x − a),

∀x ∈]a, a + ε[ f (x) > f (a) + f 0 (a)(x − a)


diz-se que o gráfico de f tem um ponto de inflexão em (a, f (a)).
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

2a Derivada - Concavidades

Teorema
Sejam I um intervalo e f ∈ C 2 (I ).
• O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em todos
os pontos x, interiores a I , tais que f 00 (x) > 0.
• O gráfico de f tem a concavidade voltada para para baixo em
todos os pontos x, interiores a I , tais que f 00 (x) < 0.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Concavidade e derivadas de ordens superiores


Corolário
Se f ∈ C 2 (I ) e tem um ponto de inflexão num ponto a, interior a
I , então
f 00 (a) = 0.

Teorema
Sejam I um intervalo e f ∈ C n (I ), n > 2. Se a é um ponto interior
a I tal que

f 00 (a) = f 000 (a) = · · · = f (n−1) (a) = 0, f (n) (a) 6= 0

então
1. se n é ı́mpar, a é ponto de inflexão;
2. se n é par,
• f tem a concavidade voltada para cima se f (n) (a) > 0
• f tem a concavidade voltada para baixo se f (n) (a) < 0.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Assı́ntotas
f : Df → R tal que ]a, +∞[⊂ Df (ou, ] − ∞, a[⊂ Df ).
r reta de equação y = mx + p.
Diz-se que r é uma assı́ntota de f à direita (ou à esquerda)
quando x → +∞ (ou x → −∞) se a distância do ponto (x, f (x))
à reta r tende para 0 quando x → +∞ (ou x → −∞), ou seja

lim [f (x) − mx − p] = 0 (ou lim [f (x) − mx − p] = 0)


x→+∞ x→+∞

Teorema
Para que o gráfico de f tenha uma assı́ntota à direita (ou à
esquerda), é necessário e suficiente que existam e sejam finitos
f (x) f (x)
1. limx→+∞ x = m (ou limx→−∞ x = m);
2. limx→+∞ [f (x) − mx] = p (ou limx→+∞ [f (x) − mx] = p).
Neste caso, a assı́ntota é única e tem equação y = mx + p.
Teorema de Taylor e aplicações Assı́ntotas

Assı́ntotas Verticais
Seja a ∈ R tal que uma das seguintes situações ocorre:
• limx→a− f (x) = +∞
• limx→a+ f (x) = +∞
• limx→a− f (x) = −∞
• limx→a+ f (x) = −∞
A reta x = a é uma assı́ntota vertical do gráfico de f .

Vous aimerez peut-être aussi