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Administrador Judicial

No PRJ é um procedimento judicial em que se possibilita que o empresário


continue trabalhando para pagar aos credores dele, e no determinado tempo que tem,
quando esse processo estiver acontecendo, essa atuação do empresário do mercado,
vai ser uma atuação meio regrada. Ele tem que de antemão dizer, como ele pretende
trabalhar e ganhar dinheiro o suficiente para pagar os credores dele, e de tempos em
tempos alguém tem que controlar essa atuação dele e verificar se ele está fazendo
aquilo que ele se comprometeu a fazer e se ele está adequadamente se colocando no
mercado para de fato conseguir dinheiro para pagar os credores que ele tem e que o
processo de recuperação judicial está segurando.
Imagine se um Juiz tivesse que fazer esse acompanhamento de mercado, este
acompanhemos de negócios do empresário. Se o juiz tivesse que saber quem são
todos os credores, qual é o valor atualizado de todos os créditos, tivessem que
organizar a lista, se tivesse que ficar fiscalizando o empresário, se tivesse que tomar
partido nas decisões negociais desse empresário, o juiz não faz mais nada a não ser
ficar olhando como está funcionando aquela determinada empresa que está em
recuperação. Em uma comarca grande como na cidade de São Paulo, existe vara que
e especializada nisso, então o juiz só faz recuperação em falência. Em comarca
pequena é vara única para fazer tudo.
É inviável que o juiz acompanhe a atividade e fiscalize o andamento da atividade
empresarial, por isso ele nomear alguém para que faça isso em sua assistência, é ele
quem nomear um auxiliar para fazer essa função em sua assistência. O juiz vai
nomear alguém que tem qualificação técnica, capacidade e expertise para fazer esse
tipo de coisa, e essa pessoa denominada “Administrador Judicial” faz esse
acompanhamento, tem essa fiscalização de como está sendo feita a gestão da
empresa em recuperação judicial. Esse administrador não é nem um representante da
empresa, nem dos credores, muitas vezes a gente pega um determinado processo de
recuperação judicial, e o administrador manda uma carta para o credor. O credor
quando recebe essa carta do administrador, tem de a achar que aquele cara é um
representante da empresa, mas na verdade o administrador é uma pessoa imparcial,
mas que auxilia o juiz nas questões, burocráticas e administrativas.
O administrador judicial ele existe, ele trabalha tanto no processo de recuperação,
quanto no processo de falência. Nos dois existe nomeação de administrador judicial,
com a diferença NO COMPORTAMENTO de:
1- Na recuperação a empresa está trabalhando então o administrador, ele
fiscalizar o trabalho da empresa apenas, para finalizar a atividade e a gestão
da empresa em recuperação.
2- Na falência quando a empresa tem sua falência decretada, eu fecho a
empresa, a empresa para de trabalhar e eu pego tudo que aquela empresa tem
para tentar fazer valer o maior dinheiro possível para pagar o maior número de
credores. A empresa não trabalha mais, o administrador judicial ele não vai
fiscalizar, mas sim gerir aquele tanto de bens que a empresa ainda tem que
conseguiram ser salvos, para que ele pague o maior número de credores.
Esse administrador/auxiliar é nomeada pelo juiz e tem que ser preferencialmente
uma pessoa qualificada técnica para fazer isso. Ele tem que ser preferencialmente, um
advogado, um administrador de empresas, preferencialmente um economista ou

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contador. Mas não necessariamente, pode ser que exista uma situação em que o juiz
não tem essa pessoa técnica para assumir o lugar do administrador, mas pode
conhecer alguém de sua confiança que tenha requisitos o suficiente, para poder tocar
aquele processo em seu auxilio.
Esse administrador pode trabalhar com auxiliares para ajuda-lo, com autorização
do juiz, esses auxiliares geralmente vão trabalhar na área contábil

 O administrador judicial tem deveres específicos (art. 22)

I- Surge no processo de falência ou de recuperação


II- Especifico no processo de recuperação
III- Especifico no processo de falência
OS DOIS IMPORTANTE PARA NÓS É O GENERICO E O DE RECUPERAÇÃO.

 Deveres Genéricos

I- Enviar correspondência aos credores


II- Prestar informações aos credores
III- Consolidar quadro geral dos credores.
O administrador tem obrigação de enviar carta ao credor sobre o andamento
processual (dever genérico). Além disso ele tem que está disponível para prestar
informação sempre que qualquer credor pedir.
Exemplo: Você como advogado entrou em um processo contra a OI. A OI que já
está em PRJ não vai te pagar no seu processo do Juizado das Pequenas Causas,
você vai ter que pegar aquele crédito, calcular, você vai pegar o movimento desse
processo e levar para o juiz da recuperação judicial da OI. O juiz a recuperação
judicial da OI, vai informar para o administrador “entrou um crédito de R$ 5 mil. É
do seu João e a advogada dele é Fulana” ele vai ficar sabendo disso e vai me
habilitar e me incluir entre os credores daquela recuperação. Sempre que seu João
e a Advogado. Quiser saber alguma coisa sobre o processo, eu mando um e-mail
para o administrador judicial e ele em que estar a disposição para me informar o
que eu preciso saber sobre aquele processo. A carta é uma obrigação que está
disponível para prestar informações superior necessárias e a segunda e maior de
todas as obrigações é a obrigação mais relevante é que o administrador judicial
consolide a lista de credores, é o administrador judicial que vai formar a fila de
credores, sempre que alguém fala” Eu lilian tenho um cliente que ganhou R$ 5 mil
reais dessa empresa que está em recuperação judicial e estou habilitando ele a
lista de credores”, é o administrador judicial que vai pear o nome do meu cliente, o
valor que ele tem pra receber e vai coloca-lo dentro dessa lista de credores. O
Administrador judicial é quem vai receber a impugnações sobre os valores que o
devedor deve aos credores.
O credor se reporta ao administrador e não ao juiz.

 Deveres Específicos em Recuperação Judicial:

I- Fiscalizar atividade do devedor e cumprimento do plano.


II- Requerer falência em caso de descumprimento do plano
III- Apresentar relatórios periodicamente ao juiz.

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- Fiscalizar o cumprimento do plano de recuperação.
- Se não cumprir o plano de recuperação, se a empresa fizer alguma coisa
contraria aquilo que ela se comprometeu e for ao juiz e pedir a falência da
empresa. Se a empresa se comprometer a fazer algo e não fez o administrador
pode pedir ao juiz que o processo vire de falência.
- É necessário também que o administrador apresente relatório para o juiz de
vez em quando.

 O administrador não precisa aceitar uma vez que foi nomeada para isso,
mas se ele aceitar pode deixar de ser o administrador de duas formas
diferentes:

1) Eu espontaneamente não quero mais ser administrador.


2) Eu sair do cargo por destituição, ou seja, o juiz que me tira. O juiz vai ter
que me dizer porque eu não vou mais poder ser administrador naquele
processo.
OBS.: Em qualquer caso o administrador vai receber para ser administrador. É
o juiz que decide quando e em quantas vezes ele vai receber. O juiz não pode
fixar a titulo de remuneração para o administrador um valor que seja maior do
que 5% do valor da divida da empresa. Então se a empresa está em
recuperação judicial, ela vai dizer para o juiz que quer passar por um processo
de recuperação judicial porque tem muitas dividas e quer renegociar essas
dividas e acalmar os meus credores para e continuar trabalhando e com isso
ganhar dinheiro e pagar esses credores. Se eu falo que preciso da ajuda do
juiz para me organizar, que eu tenho uma divida de um milhão essa é a
contabilidade final do meu debito, o juiz não pode pagar para o administrador
mais do que 5% de um milhão que é o valor das minhas dividas, o juiz pode
definir o valor da remuneração e a periodicidade que ele vai receber desde que
atenda esse valor de 5%. Esse limite também se aplica a falência, mas na
falência não é 5% do valor da divida do falido, é 5% do valor da massa
patrimonial que o falido deixou. Se for MICRO E PEQUENA EMPRESA O
LIMITE DA REMUNERAÇÃO É 2% DO VALOR.
Quem faz o pagamento é o próprio devedor, é a empresa que está em dívida
que faz o pagamento do administrador no processo de recuperação de debito.
Faz o pagamento do administrador e dos auxiliares caso haja nomeação de
auxiliar. Quem faz o pagamento não são os credores, quem paga é a empresa
devedora. Uma vez fixada o valor da remuneração do administrador exemplo
aquele administrador, naquele processo de recuperação judicial vai receber a
título de honorário de remuneração R$ 1 milhão, mas o juiz necessariamente
tem que deixar guardado uma parte para pagar só quando o processo acabar,
essa quantia é de 40% da recuperação, só será paga quando o administrador
apresentar o relatório final.
Só existe duas hipóteses do administrador não receber nada:
1º) Se ele for distinguir do cargo porque ele foi desidioso.
2º) Porque ele não cumpriu seus deveres por culpa ou por dolo.
Comitê de Credores

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Comitê é um órgão facultativa na recuperação judicial. Imagina que uma
determinada recuperação judicial tenha um zilhão de credores, tem gente que tem
crédito de R$ 400 e tem gente que tem crédito de milhões de reais. Não é viável
eu imaginar que sempre que eu precisar definir como é que esse processo vai
rolar eu tenha que chamar todos eles para votar, é muito mal razoável que possa
eleger alguns representantes para representar esses credores. Para que essa
representação seja democrática eu tenho que ter pelo menos 3 credores dentro
desse comitê, todas as classes de credores tem a oportunidade de indicar alguém
para representa-la nesse comitê. Então quando esse comitê vai falar com o
administrador por exemplo eu consigo ter certeza de que esse comitê representa
todos os credores, que existe gente de todas as classes que elegeu aqueles caras
para estarem lá dentro. São 4 classes mas eu não preciso ter necessariamente
representante de todos eles, tem que ser no mínimo 3.
O comitê tem algumas atribuições como fiscalizar o trabalho do administrador,
fiscalizar o que ele ta fazendo. Fiscalizar se é caso de convolação ou transformação e
falência, emitir parecer sempre que algum interessado pedir.
Deveres que são genérico serve para o comitê tanto na falência quanto na
recuperação ou deveres que são específicos que só funcionam para quem está na
recuperação. É importante saber que o comitê, diferente do administrador, o comitê as
pessoas que fazem parte do comitê não precisam ser necessariamente remuneradas,
a empresa devedora não paga esses caras para fiscalizar o trabalho do administrador,
se sobrar dinheiro (caixa) ele pode ser remunerado, então se eu tenho um comitê
formado por 3 credores se sobrar dinheiro em caixa pode ser que eles sejam
remunerados.
Oque vai fazer essa galera trabalhar sem que sejam remuneradas, se ele é credor
quanto mais ele trabalha, quanto melhor ele conduz a recuperação maior a
probabilidade dele receber o dinheiro dele.

Recuperação de Micro e Pequena Empresa

 Mais de 95% das empresas que existem hoje no Brasil, são micro e pequenas
empresas.
 Mais de 60% das pessoas que trabalham no país, trabalham para micro e
pequenas empresas.
 São essas empresas que fazem o ciclo de produção, que faz com que o
dinheiro gire.
 Essas micro e pequenas empresas são estruturalmente mais fracas em relação
as grandes e medias
 Essas micro e pequenas empresas são provavelmente s aloja de açaí. O cara
que trabalho a vida inteira em uma loja de construção civil e que foi mandando
embora e que levanto seu fundo de garantia, e pegou as economias para
montar o negocio dele. Se você falar para esse cara que ele tem excessivas
formalidades, se você exigir desse cara uma burocracia incrível, se você exigir
que ele tenha um advogado que manje de um monte de mercado e da melhoria
da administração dele, você pede que ele tenha acesso a um monte de
benefícios e de direito, porque eu não estou falando de um grande empresário,
mas sim do seu Zé que pegou R$ 70 mil e montou uma barraquinha, logo eu

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não posso exigir excessivamente, porque se não ele não consegue acessar os
direitos que ele precisa como empresário para que ele continue.
Considerando que você é pequeno e não tem toda essa estrutura, e que eu
entendo toda essa sua vulnerabilidade, como eu preciso de você, já que você é
95% de todas as empresas que eu tenho, como você é mais de 60% da mão de
obra disponível no país. Como eu estado9 preciso de você, eu vou fazer uma lei
que tenta facilitar sua vida.
Em inúmeras situações as micro e pequenas empresas tem vantagens,
inúmeros subsídios, tem uma forma simplificada de fazer sua contabilidade, de
fazer recolhimento de tributo, porque sem essas vantagens elas não sobrevivem.
Entre essas vantagens ela teria uma recuperação especial para ela, um plano
especial de recuperação para as micro e pequenas empresas.

 Tamanho da empresa
Micro empresa: faturamento anual R$ 360 mil
Pequena empresa: R$ 360 mil até R$3.600 milhões
Se você dividir isso pelo numero de meses e considerar que á um faturamento
relativamente baixo, quando se fala de investimento do mercado, quando se fala de
um investimento no negocio, é então que se está falando de pequenas empresas,
geralmente de pessoas que investem sozinhos, é um pequeno negocio que você vai
em um shopping em Santos e sabe que aquela loja só existe ali, DIFERENTE das
grandes marcas, como Renner, Riachuelo que crescem muito em relação ao
faturamento.
A recuperação facilitada especial dela, tem previsão a partir do art. 70 Lei de
Falência e Recuperação de Empresa e a partir dai existem algumas características
especificas, no que não tocar aqui é porque o plano delas é igual ao plano normal.
Exemplo: Não foi mencionado aqui quais são os requisitos da petição inicial
das pequenas empresas, sinal de que a mesma coisa que foi visto nas empresas de
grande ou médio porte.

 Características do plano especial.


Então aqui é destacado as características que divergem do plano normal. Ela
prevê um plano que abrange todos os créditos que aquela empresa tem no dia que ela
faz o pedido, sejam os créditos vencidos, sejam os créditos vincendos, todas elas
entram no plano de recuperação das micro e pequenas empresas. A única exceção,
só não entra como credito possível de ser negociado na recuperação dela só que está
no art. 42 §3º.
 Créditos que estão fora da recuperação das micro e pequenas empresas,
da recuperação normal e da extrajudicial:

o Créditos advindo de recursos oficiais: Dinheiro público. Pediu


empréstimo pro BNDS, pra que fizesse a minha micro pequena
empresa acontecer. Micro pequena empresa tem uma condição

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especial de negociar com o BNDS, ele vai ter que pagar o BNDS em
determinadas prestações, essas prestações tem que ser cumpridas
independente do plano, pois o BNDS não vai ficar esperando até que
eu negocie em quanto tempo eu vou pagar, de que forma eu vou pagar.
O crédito do BNDS por exemplo, ele vai receber da forma como ele
contratou, no prazo que ele contratou está fora da recuperação.
Alguns outros que são mais comuns: Arrendamento Mercantil, Lisi, A
venda com Alienação Fiduciária, Compra e Venda com reserva de
Domínio.
Exemplo: eu sou o banco Itaú, você empresa pediu para que eu
financiasse o seu carro. Eu financie e falei que dividira em 120 meses,
você só vai ficar com o carro efetivamente depois que você pagar a
ultima prestação, ante disso o carro fica travado em nosso contrato. Se
você não me pagar eu não me preocupo porque eu pego aquele carro
de volta, logo não sairei no prejuízo.
Fiz um contrato desse e estou na 20º prestação, sou micro
empresa e faço o pedido de recuperação. O Itaú que fez o contrato,
considerado que tinha a garantia de receber o carro de volta caso ele
não pagasse, não vai mais receber o carro de volta, o carro vai
continuar com o proprietário, e esses 100 meses que faltam ela promete
te pagar a metade desse valor, com um prazo maior e uma valor de
parcela menor.
É inadmissível que eu exija de alguém que teve cautela de se
manter dono da coisa enquanto a outra parte que compro a coisa não
terminou de cumprir o contrato, fique sem a coisa a cerca de garantia e
sem receber o contrato.
Por isso esse tipo de contrato que amarra a coisa como garantia,
está fora da recuperação.
o Compra e venda de imóvel com clausula de irretratabilidade ou
irrevogabilidade: Fiz uma compra de um imóvel e disse que ele não
poderia desistir e que nenhuma clausula poderia ser modificada, que a
gente se comprometia de forma definitiva em relação a ele, eu também
NÃO POSSO incluir esse contrato para que ele seja novado. Para que
aquela obrigação originaria acabe e surja uma nova obrigação por meio
da recuperação, por expressa disposição legal. Logo esse contrato não
pode ser alterado por meio de um pedido de recuperação.
o Adiantamento em Contrato de Cambio nos casos de exportação:
Exemplo: Eu exporto algodão para o EUA. Essa operação toda tem um
custo. Então eu posso fazer com o cara do EUA que comprou o meu
algodão, ele me paga mesmo antes do algodão chegar lá. Ele me
pagou por exemplo por 3 containers de algodão, só que o algodão não
chegou e ele já me pagou. Ele entra em contato comigo para devolver
os $ 100 mil e eu digo que não porque eu estou em recuperação
judicial, logo agora você que é credor de $ 100 mil tem que entrar na fila
com os outros credores para pegar de volta o dinheiro. PORÉM, esse
tipo de credito não entra na recuperação porque os $ 100 mil que ele
tem de crédito na verdade são $100 dele, ele só quer de volta o
pagamento que foi adiantado, de um contrato que "não foi cumprido"

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Conclusão: Esses créditos estão fora da recuperação
extrajudicial, fora da recuperação normal e ordinária, judicial e judicial
das micro e pequenas empresas.
 Outra característica. O parcelamento que ela pode propor no plano de
recuperação dela é de no máximo de 36 meses. O parcelamento máximo do
plano NORMAL das médias e grande empresas, não existe. Então se eu sou
uma grande empresa, se eu sou uma OI, que tem bastante dinheiro, ela pode
propor o parcelamento das dividas, pode dizer aos credores, "olha eu não
consigo pagar vocês agora no valor que vocês tem direito, mas se vocês
diminuírem os meus juros, vocês tirarem eventualmente uma multa do meu
contrato, eu consigo pagar vocês parcelado em 5 anos" então a OI vai ter 5
anos para pagar, mas em compensação a mercearia do seu Zé, que é uma
Micro e pequena empresa, ela só vai poder propor para os credores que
facilitem a vida dele que aceitem parcelar em no máximo 36 meses, que
podem significar 36 prestações que vão ser no mesmo valor, sucessiva e que
todas elas serão remuneradas mensalmente, remuneração mensal pela SELIC.
Se eu for uma grande empresa, eu posso propor o parcelamento das
minhas dividas em 8 anos, e posso propor a taxa de juros que os meus
credores aceitarem. A SELIC é uma taxa cara de juros, é uma remuneração
boa. A micro e pequenas empresas tem que pagar para os outros essa taxa
(SELIC) e ainda tem que dividir só em 36 vezes. A OI por exemplo, pode pagar
outro tipo de juros e pode dividir em 8 anos se quiser. A critica a ser feita ao
monte de itens e características desse plano, é que na tentativa de simplificar o
procedimento.
Essa recuperação especial, não é aconselhável as micro e pequenas
empresas, mas ela é opcional.
 Pagamento da primeira prestação em até 180 dias até distribuir a inicial:
Eu que sou micro empresário, fiz o pedido hoje, eu tenho que apresentar o
plano que preveja que no máximo daqui a 180 dias eu esteja fazendo o meu
primeiro pagamento para os meus credores. Eu posso dividir em 36 vezes a
minha divida, a primeira dessas 36 tem que ser em até 180 dias do dia que eu
dei entrada no meu pedido. Além disso eu que sou micro pequena empresa em
recuperação judicial preciso pedir para o juiz deixar eu aumentar as minhas
despesas, deixar eu contratar mais gente. Uma vez que eu sou micro e
pequena empresa e pedi recuperação, qualquer alteração eu tenho que fazer
no meu gasto precisa ser autorizada pelo juiz.

 Não se tem suspensas as ações e execuções que são movidas contra


mim: Na recuperação normal quando você faz pedido de recuperação, tem
até 180 dias, improrrogáveis e no máximo todas as ações contra mim ficam
suspensas, isso é chamado de prazo de suspiro. É como se juiz disse ou a lei
previsse "olha se esse cara está pedindo ajuda pra se recuperar e não ta
conseguindo pagar todo mundo, e ele precisa de um aumento para organizar
as finanças dele", todas as cobranças que estão sendo feitas contra ele tem
que parar, então interrompe as execuções, da para essa pessoa 6 meses para
ele se recuperar. As micro e pequenas empresas não tem isso que é chamado
de prazo de suspiro, elas pedem recuperação judicial e no mesmo momento as

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execuções que são movidas contra elas continuam correndo, então eu posso
pedir uma recuperação judicial hoje como micro e pequena empresa e ter um
bloqueio pelo BACENJUD na minha conta dois dias depois porque as vezes as
execuções não foram suspensas. Então as ações e execuções não ficam
suspensas nesse plano especial.
 Juiz pode julgar procedente o plano, pode prorrogar aquele plano mesmo
que não haja assembleia de credores dizendo que concordam ou não:
Aqui as pessoas tem que apresentar plano de recuperação assim como na
recuperação normal, o juiz publica o edital e os credores tem um prazo para se
manifestar. Se mais da metade dos créditos de uma determinada classe
levantar a mão nesse prazo pro juiz e dizer que não concorda com o plano
especial que essa micro ou pequena empresa apresentou, ele (o juiz) não
precisa convocar assembleia julga procedente. Agora, se for um numero menor
que esse, se houver algumas objeções mas elas não forem maiores que a
maioria, o juiz mesmo havendo objeções pode prorrogar o plano. Na normal se
o cara fara que não concorda, o juiz chama o administrador judicial para
convocar uma assembleia, no entanto aqui, se UM falar que não concorda,
esse um ficou vencido, e o juiz mesmo sem convocar assembleia pode de
credores pode homologar esse plano e fazer com que ele valha daqui pra
frente.

Recuperação Extrajudicial

A recuperação extrajudicial, é a possibilidade que uma empresa tem de se


reorganizar economicamente sem a intervenção da justiça. Menos intervenção
estatal e mais força pra autonomia provada. Reduz empresa, eles próprios sem
processo decidem oque é melhor pra eles.
Uma vez que eu decido o que é melhor pra mim com os meus credores, eu
coloco isso no papel, e levo isso para que o juiz homologue aquilo que a gente
já decidiu que é melhor para nós, ou seja, o papel do juiz fica encurtado e o
processo não toma o tamanho que teria uma recuperação judicial comum.
♦ Observações:
o Essa recuperação não pode abranger determinados créditos como:
CRÉDITO TRABALHISTA (porque por exemplo eu não posso negociar
o pagamento do meu IPTU de 5 anos atrasados) , ACIDENTES DE
TRABALHO E FISCAIS.
o Quando eu vejo que existe algum indicio dos patrimônios estão
misturados eu posso pedir desconsideração da personalidade jurídica.
Basicamente a desconsideração da personalidade jurídica, daquelas
relações que são entre iguais, pra que você desconsidere a
personalidade jurídica da minha empresa que foi quem vendeu pra você
o celular você precisa mostrar mais requisitos, isso se chamada
TEORIA MAIOR DA DESCONSIDERAÇÃO.
Nas relações que são desiguais, que uma está em um patamar
maior do que a outra, por exemplo fiscal, trabalhista, consumidor, é
adotado a TEORIA MENOR, eu tenho um menor numero de requisitos.
Nesses casos eu não preciso demonstrar tanto que houve fraude.

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o Para a empresa (privada) devedora ter a recuperação extrajudicial, ela
precisa cumprir todos os pressupostos do art. 42.

♦ Existem duas formas de recuperação extrajudicial:


HOMOLOGATÓRIA onde eu posso chamar os credores de todas as
classes e grupo ou de uma, a recuperação extrajudicial não precisa
abranger todo mundo que eu devo. Quando há unanimidade e o juiz só
homologa.
IMPOSITIVA, onde eu chamo uma classe, todas as classes de
credores que eu devo, e 60% dos credores falam que aceitam a proposta
que eu ofereci (3/5) o juiz recebe a aprovação desses 3/5 e homologa esse
plano e os outros 40% que foram contrario ao plano tem que aceitar.
OBS: Se eu sou um credor comum, o plano extrajudicial que foi
homologado foi só para os credores que tinham garantia real, então esse
plano pra mim não se aplica. A minha divida é comum e o cara não pagou,
eu tenho os pressupostos requisitos então eu posso pedir a falência desse
devedor, porque o fato de ter uma recuperação pra eles, não impõe pra
mim nenhum efeito.
Quando eu sou o credor que tem a garantia real, quando o juiz
homologa esse plano eu tenho um titulo executivo judicial, se o devedor
que fez a proposta extrajudicial não me pagar, eu posso pedir a falência
dele ou executar esse plano.
Art. 47/Art. 966 CC e § único/Art. 48/Art. 51 Lei de Falência/Art. 49/Art.
6/Art. 21 e SS ADM JUD/Art. 45

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