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PRELIRMINARMENTE:
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA:
Destaca-se aqui que a autora busca a ajuda da justiça para obter seu
histórico escolar para conseguir concluir seu curso de graduação em administração de
empresas e, finalmente, entrar no mercado de trabalho para possuir uma renda.
II – DA TUTELA ANTECIPADA
“Art. 84. Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer
ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao
do adimplemento...”
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Administração de Empresas, principalmente por nos encontrar no período de matrículas do segundo
semestre nas universidades.
Assim, temos que o “fumus boni iuris” se encontra mais do que evidenciado,
pois o que a autora alega e, em momento nenhum, a parte ré impugna suas alegações em sede
administrativa.
Destaca-se ainda que, a parte autora, tendo concluído seu Curso Superior,
haveria candidatado-se em diversos concursos públicos os quais, em sua maioria, só exigem
formação em Curso Superior, bem como ingresso durante o curso em estágios que jpa garantiria a
Autora alguma renda, pois, conta com um filho menor para criar, e sua gravidez foi um dos motivos
pelo qual foi obrigada a trancar o curso.
Mais que demonstrado o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”, temos que
a tutela se faz estritamente necessária para que a instituição ré promova a imediata entrega do
Histórico Escolar onde conste até a conclusão do 7º Semestre.
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histórico, geram os mesmos prejuízos, principalmente ao considerar que a Autora estaria formada
neste momento:
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contestação, e com base no que foi exposto, afigura-se cabível, na espécie
dos autos, a concessão da tutela antecipada para determinar que
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP mantida pela ANHANGUERA
EDUCACIONAL LTDA. promova a expedição e entrega do diploma a que
faz jus a autora.Com efeito, vejo que a pretensão aduzida pelo demandante
encontra arrimo no inciso I do artigo 273, razão pela qual, em não sendo
concedida a antecipação nessa oportunidade, estar-se-á diante de fundado
receio de dano irreparável ou de difícil reparação, em uma relação jurídica na
qual a parte demandante possui legítimo interesse a ser resguardado pela via
jurisdicional, frente à demora na expedição e entrega do diploma.Elenca-se
que, apesar de não existir lei que determine um prazo específico para a
expedição de diploma por parte das instituições de ensino, após o
cumprimento das exigências pelos estudantes e alunos destas instituições,
considera-se, no caso em tela, que não pode a autora ficar em uma espera
indeterminada pelo recebimento do mesmo, há de se haver uma
razoabilidade no prazo de expedição do documento. Salienta-se ainda que o
diploma é documento hábil para que a autora possa exercer sua
profissão em caráter especializado, consubstanciando significativa
majoração na possibilidade de que a autora possa adentrar no mercado
de trabalho concorrendo a cargos dignos de sua graduação. Analisando
a inicial e os documentos que a instruem, entendo que existe verossimilhança
do direito alegado pela parte autora, que diante da situação fática narrada
bem como dos documentos anexados à inicial, fls. 25 a 50.Além da
verossimilhança, entendo haver perigo na demora do provimento jurisdicional
final, tendo em vista que o transcurso da ação pode demorar até que se
obtenha decisão a cerca da obrigação, de forma que a não entrega do
referido diploma pode vir a causar prejuízos, inclusive de ordem financeira, à
requerente.Além disso, não há perigo de irreversibilidade do provimento,
tendo em vista que tão logo reste demonstrada nos autos, através da
instrução adequada, documento hábil que comprove que a autora não faz jus
ao referido (...)”
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verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiência"
Em maio de 2014, necessitando obter alguma renda, pois conta agora com
um filho para sustentar, a Autora resolveu retornar seus estudos. Então, fez o Requerimento de
Matrícula no 8º Semestre e, para sua surpresa, foi informada de que não poderiam atender a sua
solicitação vez que a Autora constava no sistema como estudante do 3º Semestre Do curso de
Administração. Aí então iniciou-se todo seu tormento!
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Não mais satisfeita com a DESORGANIZAÇÃO e DESCASO por parte das
Rés que empurravam de uma para outra o problema em questão, a Autora resolveu requisitar logo o
histórico escolar para matricular-se em outra Universidade por não haver mais relação de confiança,
mas não obteve êxito por que até hoje não localizaram suas provas e notas, nem ao menos lista de
presença nas aulas; ABSOLUTAMENTE NADA pode ser fornecido. E, apesar de toda essa situação
vexatória e descabida para uma Universidade, todas as vezes que a Autora compareceu ou
comparece na filial nesta cidade, já foi/é tratada como motivo de comédia e recepcionada com
risadas e piadas do tipo “ – você! de novo?” pelos funcionários e até mesmo pela Coordenadora da
Instituição.
Quão absurda cobrança indevida e ser perseguida com cobranças até chegar
a pronto de ser Cobrada por Escritório de Advocacia e nem ter seu Histórico disponível e nem a
rematrícula na Universidade. Mais de 1 ano de perdas, só perdas! Perdas de chance, de
oportunidades, de dinheiro, de saúde, pois conta com o emocional amplamente abalado. Não existe
cálculo perfeito sobre o que a Autora poderia ter usufruído ou conquistado. Poderia estar estagiando
e ser aproveitada no quadro de funcionários. Como estaria formada, poderia ter conseguido um bom
emprego. Esse prejuízo deve ser ressarcido pelas Rés!
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acerca da UNIVERSIDADE ANHANGUERA, no que junta um gráfico de um único site de
reclamações e pasme, V. Exa., 449 em menos de 2 meses!
Tem-se aqui evidente o dano material e moral sofrido pela Autora que não
teve OUTRA ALTERNATIVA senão propor a presente ação.
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que cursou regularmente e foi devidamente aprovado, pois deixou de
receber remuneração pelo período de duração do contrato que não se
perfectibilizou, ou seja, pelo período de um ano. Aliás, é possível
constatar dos elementos dos autos, que se o autor tivesse sido
contratado para ministrar 20 horas-aulas por semana, durante um ano
(março de 2009 a março de 2010), pelo valor de R$ 15,00 a hora-aula,
teria auferido remuneração, ao final do contrato, o montante de R$
14.400,00.
8. Dessa feita, tenho como possível e imperiosa a condenação da
universidade demandada ao pagamento dos lucros cessantes
postulados, cujo valor efetivamente devido deverá ser apurado em
liquidação de sentença, tendo em vista a necessidade de correção
mensal da remuneração que deixou de ser auferida pelo autor.
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Assim, se faz estritamente necessária a intervenção judicial no
presente caso, uma vez que parte autora já esgotou os recursos
administrativos que lhe cabiam para a obtenção de seu certificado de
conclusão de ensino médio, não restando artifícios, se não a
movimentação do judiciário para a obtenção de nada mais do que um
direito seu, que lhe é negado pela empresa Ré.
(DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 13. Ed. São
Paulo: Saraiva, 1999, v.2)
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A tormenta maior que cerca o dano moral, diz respeito a sua quantificação,
pois o dano moral atinge o intimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não depende de prova
de prejuízo de ordem material.
O dano moral sofrido pela Autora ficou claramente demonstrado, vez que há
um ano vem sofrendo inúmeros constrangimentos em razão da DESORGANIZAÇÃO da
Universidade com a PERDA de suas informações acadêmicas, desencadeando do não fornecimento
do Histórico Escolar, o que IMPOSSIBILITOU a Autora de REMATRICULAR-SE na referida
Instituição ou MATRICULAR-SE em outra.
VI - DO PEDIDO
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4º. Que seja estipulada multa cominatória diária à ré, consoante prescrição
legal, no caso de descumprimento da medida, se concedida, nos termos da lei;
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