Logística Empresarial e

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Profa : Elisangela Martins de Sá

CEFET MG

1o semestre, 2018

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 1 / 35

Apresentação da disciplina

Professora: Elisangela (elisangelamartins@cefetmg.br)

Disciplina: Logística (30 horas)
Distribuição de pontos:
Provas (25 + 25 + 25 )
Atividades avaliativas (25 pontos) - previsão de XX atividades

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Apresentação da disciplina

Ementa/Objetivos
Compreender a noção de processos e a necessidade do gerenciamento da informação
na cadeia de suprimentos; conhecer os fundamentos e as principais soluções logís-
ticas com ênfase no uso estratégico e empresarial; analisar problemas cujas soluções
passam pela utilização de soluções logísticas; avaliar os riscos e oportunidades na
implantação de uma estratégia logística e capacitar o administrador a elaborar uma
solução para a cadeia de suprimentos.

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Apresentação da disciplina

Bibliografia básica
BALLOU, Ronald. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, orga-
nização e logística empresarial: São Paulo, Bookman, 2006.
BOWERSOX, Donald; CLOSS David; COOPER M. Bixby. Gestão da cadeia de
suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CHOPRA, Sunil; MEINDL Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: es-
tratégia, planejamento e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
Bibliografia complementar
VIEIRA, Helio Flavio. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o fluxo
de produção nas obras. Pini, 2006.

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Apresentação da disciplina

Bibliografia básica
BALLOU, Ronald. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
organização e logística empresarial: São Paulo, Bookman, 2006.
BOWERSOX, Donald; CLOSS David; COOPER M. Bixby. Gestão da cadeia de
suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
CHOPRA, Sunil; MEINDL Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: es-
tratégia, planejamento e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
Bibliografia complementar
VIEIRA, Helio Flavio. Logística aplicada à construção civil: como melhorar o
fluxo de produção nas obras. Pini, 2006.

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Objetivos da aula

Ao final desta aula espera-se que o aluno possa:

Compreender o que é logística e cadeia de suprimentos.
Conhecer as principais atividades logísticas e estratificações destas atividades.
Entender a importância das atividades de planejamento logístico/gestão da cadeia
de suprimentos.

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Administração da produção: produção

Sistema produtivo
Um sistema produtivo transforma, via um processamento, entradas (insumos) em saí-
das (produtos) úteis aos clientes.

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Administração da produção: Processo produtivo

Sistema produtivo
transforma, via um processamento, entradas
(insumos) em saídas (produtos) úteis aos
clientes.

Processo produtivo
Um processo de transformação pode ser
vizualizado como o fluxo de materiais no
tempo e no espaço.

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Definições: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de
mercadorias, serviços e das informações relati-
vas desde o ponto de origem até o ponto de con-
sumo com o propósito de atender as exigências
dos clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

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Definições: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de
mercadorias, serviços e das informações rela-
tivas desde o ponto de origem até o ponto de con-
sumo com o propósito de atender as exigências
dos clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

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Definições: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mer-
cadorias, serviços e das informações relativas
desde o ponto de origem até o ponto de con-
sumo com o propósito de atender as exigências
dos clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 11 / 35

Definições: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mer-
cadorias, serviços e das informações relativas
desde o ponto de origem até o ponto de con-
sumo com o propósito de atender as exigências
dos clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

Logística reversa: gerenciamento do fluxo reverso

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 12 / 35

Definições: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de
mercadorias, serviços e das informações relativas
desde o ponto de origem até o ponto de consumo
com o propósito de atender as exigências dos
clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

Nível de serviços logísticos: a qualidade com que um fluxo de materiais, serviços

e informações é administrado para o atendimento das necessidades dos clientes
aos menores custos possíveis.

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 13 / 35

Definição: Logística

Definição
Logística é o processo de planejamento, implan-
tação e controle do fluxo eficiente e eficaz de
mercadorias, serviços e das informações relati-
vas desde o ponto de origem até o ponto de con-
sumo com o propósito de atender as exigências
dos clientes.

Council of Logistics Management (CLM)

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 14 / 35

Logística: mercado produtor e mercado consumidor

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 15 / 35

Logística: mercado produtor e mercado consumidor

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 16 / 35

Exemplo

Decisão logística:
Consumidor Gravador de DVD Software de Total
processamento de
texto
Córeia do sul US$ 250,00 US$ 500,00 US$ 750,00
EUA US$ 400,00 US$ 300,00 US$ 700,00
US$ 1450,00
Seria mais barato importar?

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 17 / 35

Exemplo

Decisão logística:
Consumidor Gravador de DVD Software de Total
processamento de
texto
Córeia do sul US$ 250,00 US$ 500,00 US$ 750,00
EUA US$ 400,00 US$ 300,00 US$ 700,00
US$ 1450,00
Seria mais barato importar?

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 17 / 35

Exemplo

Alternativa: comprar tudo no mercado doméstico

Consumidor Gravador de DVD Software de Total

processamento de
texto
Córeia do sul US$ 250,00 US$ 500,00 US$ 750,00
EUA US$ 400,00 US$ 300,00 US$ 700,00

Alternativa: importar o produto quando conveniente

Consumidor Gravador de DVD Software de Total

processamento de
texto
Córeia do sul US$ 250,00 US$ 350, 00a US$ 600,00
EUA US$ 300a ,00 US$ 300,00 US$ 600,00
a: importando do outro país

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 18 / 35

Composto de atividades

Componentes típicos
Os componentes de um sistema logístico típico são: serviços ao cliente, previsão de
demanda, comunicações de distribuição, controle de estoque, manuseio de materiais,
processamento de pedidos, peças de reposição e serviços de suporte, escolha de
locais para fábrica e armazenagem (análise de localização), embalagem, manuseio de
produtos devolvidos, reciclagem de sucata, tráfego e transporte, e armazenagem e
estocagem (CLM).

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Cadeia de suprimentos imediata da empresa

Logística empresarial foca na gestão coordenada de atividades interrelacionadas em

substituição a prática histórica de gerenciá-las separadamente.
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Cadeia de suprimentos imediata da empresa

Logística empresarial foca na gestão coordenada de atividades interrelacionadas em

substituição a prática histórica de gerenciá-las separadamente.
Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 20 / 35
Primeiros registros de logística coordenada (1844)

“O fato é que, sendo o transporte por terra mais

rápido, mais confiável e menos sujeito a perdas
ou danos, apresenta vantagens às quais os nego-
ciantes em geral atribuem considerável valor. Con-
tudo, pode ocorrer que uma diferença, para menos,
de 0,87 franco induza o comerciante a utilizar a via
aquática; ele consegue comprar armazéns e aumen-
tar seu capital flutuante de maneira a contar com
um abastecimento de mercadorias disponível e ade-
quado para precaver-se contra os efeitos da lentidão
e irregularidade da via aquática, e se, feitas as con-
tas, a economia de 0,87 franco no transporte servir
também para dar-lhe uma vantagem de poucos cên-
timos que seja, ele optará pela nova rota.. ”
Jules Dupuit, On the Measurernent of rhe Utility of Public Works.
reimpresso cm lnternational Eronomic Papers, n2, traduzido do
francês para o inglês por R. H. Barhack (Londres: Macmillan and
Co., Ltd., 1952), pág. 100

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 21 / 35

Definições: Cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimentos
A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e trans-
formação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima (extração) até o usuário
final, bem como os respectivos fluxos de informação. Materiais e informações fluem
tanto para baixo quanto para cima na cadeia de suprimentos.
Handfield, Robert B. and Ernest L. Nichols, Jr., Introduction to Supply Chain Management,. Prentice Hall, Inc.,
Upper Saddle River, New Jersey (1999)

Recorte:

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 22 / 35

Definições: Cadeia de suprimentos

Cadeia de suprimentos
A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e trans-
formação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima (extração) até o usuário
final, bem como os respectivos fluxos de informação.
Handfield, Robert B. and Ernest L. Nichols, Jr., Introduction to Supply Chain Management,. Prentice Hall, Inc.,
Upper Saddle River, New Jersey (1999)

Gerenciamento da cadeia de suprimentos

O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é a integração dessas atividades,
mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de
conquistar uma vantagem sustentável.
Handfield, Robert B. and Ernest L. Nichols, Jr., Introduction to Supply Chain Management,. Prentice Hall, Inc.,
Upper Saddle River, New Jersey (1999)

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 23 / 35

Cadeia de suprimentos imediata: evolução logística logísticas

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 24 / 35

Cadeia de suprimentos imediata da empresa

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 25 / 35

Cadeia de suprimentos imediata: atividades logísticas

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 26 / 35

Composto de atividades

Atividades-chave
O serviços ao cliente padronizados
Transporte
Gerência de estoques
Fluxo de informações e processamento de pedidos

Atividades de suporte
Armazenagem
Manuseio de materiais
Compras
Embalagem
Cooperação com produção/operações
Manutenção de informações

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 27 / 35

Atividades-chave → Circuito crítico

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 28 / 35

Composto de atividades: Atividades-chave

Serviço ao cliente
Serviço ao cliente padronizados cooperam com o mar-
keting para
Determinar as necessidades e desejos dos clientes
em serviços logísticos.
Determinar a reação dos clientes ao serviço.
Estabelecer níveis de serviços ao cliente.

Transporte
Seleção do modal e serviço de transporte
Consolidação de fretes
Roteiração
Programação de veículos
Seleção do equipamento
Processamento de reclamações
Auditoria de fretes

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 29 / 35

Composto de atividades: Atividades-chave

Gerência de estoques
Política de estocagem de matérias-prima e produtos
acabado
Previsão de vendas a curto prazo
Variedade de produtos nos pontos de estocagem
Número, tamanho e localização de pontos de es-
tocagem
Estratégia just-in-time, de empurrar e de puxar

Fluxo de informação e processamento de pedidos

Procedimento de interface entre de pedidos de com-

pra e estoque
Métodos de transmissão de informação sobre pedi-
dos
Regras sobre pedidos.

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 30 / 35

Composto de atividades: Atividades de suporte

Armazenagem

Determinação de espaço
Leiaute do estoque e desenho das docas
Configuração do armazém
Localização do estoque

Manuseio de materiais

Seleção do equipamento
Normas de substituição de equipamento
Procedimentos para separação de pedidos
Alocação e recuperação de materiais

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 31 / 35

Composto de atividades: Atividades de suporte

Compras Embalagem
Seleção da fonte de Manuseio
suprimentos
Estocagem
Quando e quanto
comprar Proteção

Cooperação com Manutenção de informações

produção/operações Coleta
Quantidade agregada Armazenamento
Sequência de produção Manipulação
Prazo de produção Análise de dados
Programação de suprimentos Controle

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 32 / 35

Interfaces da logística com outras áreas

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 33 / 35

A importância da logística/cadeia de suprimentos

A logística trata da criação de valor.

Valor de tempo
Valor de lugar
Importância da logística na cadeia de suprimentos
Os custos são significativos
As expectativas do serviço logístico ao cliente estão aumentando
Os clientes querem cada vez mais resposta rápida e padronizada
As linhas de suprimentos e distribuição vão se estendendo com maior complexidades
Importância da logística para a estratégia
Logística/CS agregam importante valor ao cliente

Elisangela Martins de Sá (CEFET) 1o semestre, 2018 34 / 35

Questões

1 Considerando os seguintes tipos de organização, (i) uma pizzaria, (ii) uma

indústria automobilística e (iii) uma fábrica de queijos, apresente exemplos de
atividades-chave e atividades de apoio.
2 O que é gerenciamento de suprimentos? Compare-o com a gestão da logística
empresarial.
3 Apresente fatores e forças que dão a logística a importância que ostenta entre
outras áreas funcionais.
4 Discuta o papel que os sistemas logísticos eficazes e eficientes desempenham na
concretização de um alto nível de comércio exterior.
5 Quais são as atividades-chave da função da logística empresarial? Debata a sua
existência e grau de importância para a gestão de: (i) uma empresa de
televisores, (ii) um grupo musical, (iii) um hospital, (iv ) um governo municipal, (v )
uma rede de fast food.
6 Indique produtos que conseguem se beneficiar claramente com maior valor de
tempo e lugar.

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