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O mestre dos mestres tinha muita energia e sabia como direcioná-la, ele evitava
desperdícios de energia. Embora ele fosse um recrutador de pessoas nunca
perdia energia chamando por adeptos ou manipulando os outros a seguirem-no.
Ele chegou até mesmo a treinar sua equipe a tirar a poeira dos pés, se as
pessoas fossem resistentes as suas idéias. Orientou seus discípulos a não lançar
pérolas aos porcos, um exemplo vivo e forte, sobre a importância de saber onde e
com quem compartilhar o nosso maior tesouro de nossa existência, nossa âncora
interna.
Na jornada de manter essa âncora é preciso estar consciente dos recursos que
temos e usamos através de um espírito criativo, esse espírito criativo vem de um
profundo conhecimento sobre nossa âncora, Jesus. Ele tinha profundo
conhecimento dos recursos que possuía.
Se formos fazer uma lista dos recursos que temos, iremos ver que o dinheiro é o
menos importante. Levamos algum tempo para descobrir que nossos maiores
recursos, com freqüência são as pessoas com quem convivemos e conhecemos.
Quando encontramos nossa verdadeira âncora, temos um coração agradecido.
Gratidão é um elemento-chave de quem vive e respira sua âncora, porque
significa ter um coração aberto, um coração que ouve, um coração cheio de fé.
É preciso saber agradecer, é preciso saber dizer obrigado. Ter a nossa âncora
interna significa não estar a todo instante procurando a aprovação das pessoas,
mas essa aprovação maior, vem da própria âncora; sentimo-nos em estado de
graça, é como se nossa espinha dorsal tivesse uma haste de aço, a sensação é
igual a de fazer as coisas certas, de encontrar o “dó harmônico”, a nota que se
encaixa perfeitamente com nossa alma, nós, Deus e o destino serão um som
harmonioso, os outros pararão, aguçaram os ouvidos e começaram a se juntar a
nós. Só conseguiremos agir dessa forma se formos envolvidos por uma real
certeza de que nunca estamos sozinhos. Enquanto aprecio o poder que cada um
de nós tem dentro de si, para criar nossa própria história, não posso fugir da
noção de que acima de nós paira uma presença benevolente, onisciente e
intensamente cheia de bondade, uma personalidade da bondade.
Ser uma benção é fazer jorrar um rio de possibilidades em uma vida que era um
verdadeiro deserto árido, fazer leões se juntarem a carneiro, os campos de trigo
dançarem e cantarem a brisa, é fazer com que todas as pessoas que convivem
com a gente possam ter sua sombra e sua árvore frutífera.
DEUSILENE LEÃO
Texto de apoio ao trabalho “Espiritualidade na Empresa”
Sob o tema: “Espiritualidade – A Busca do Caminho para Ser Completo”