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PROJETO DE REDES
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Sumário
Apresentação ........................................................................ 03
Tópico 1 - Componentes de redes ........................................ 04
1.1 Cabos .............................................................................. 08
Tópico 2 - Utilização dos meios físicos guiados ................... 08
2.1 Tipos de meios físicos guiados ....................................... 10
Tópico 3 - O que é um Sistema de Cabeamento
Estruturado? .......................................................................... 22
Tópico 4 - Um pouco de história do Sistema de
Cabeamento Estruturado ..................................................... 24
Tópico 5 - O porquê da padronização do Sistema de
Cabeamento Estruturado ..................................................... 25
Tópico 6 - Por que usar Sistema de Cabeamento
Estruturado? ......................................................................... 27
Tópico 7 - Estrutura do Sistema de Cabeamento
Estruturado ............................................................................ 29
7.1 Cabeamento Secundário (Horizontal) ............................ 30
7.2 Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling) .. 37
7.3 Área de Trabalho (Work Area) ........................................ 40
7.4 Armários de Telecomunicações
(Telecommunications Closets) .............................................. 41
7.5 Sala de equipamentos (SEQ) ......................................... 43
7.6 Entrada de facilidades (Entrance Facilities) ................. 43
7.7 A Importância da Certificação ......................................... 44
7.8 Infraestrutura ................................................................... 47
7.9 Documentação da Instalação.......................................... 56
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Apresentação
Objetivos
Entender a importância das normas de cabeamento estruturado
para uma rede de computadores;
Conhecer sobre as normas de cabeamento estruturado;
Conhecer o processo de homologação da rede, conhecido como
certificação da rede.
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Tópico 1 - Componentes de redes
4
A integração de voz, imagem e dados é uma consequência da
frequente necessidade de comunicação e interação. Para Pinheiro
(2003, p. 2):
5
Esse percentual não leva em conta ainda o custo do tempo que a
rede ficará inoperante devido aos problemas causados pelo
cabeamento não estruturado.
6
De acordo com as características da rede, uma mídia (cabo)
diferente deve ser escolhida. Os fatores que mais influenciam na
escolha do cabo são: o comprimento da rede (em metros ou
quilômetros), a quantidade de equipamentos, a facilidade e o local
de instalação e as taxas de transmissão que se pretende atingir.
Para cada tipo de escolha você pode utilizar um cabo diferente. E
não se preocupe: você pode fazer os trechos da rede com cabos
diferentes se comunicarem. Afinal, para isso servem os padrões,
não é mesmo?
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são motores elétricos ou campos eletromagnéticos próximos, ou
até mesmo transmissões de rádio, já que os cabos metálicos
podem funcionar como uma antena.
1.1 Cabos
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do seu tipo de cabo. Dessa forma, tornava-se difícil ao instalador
compreender as diversas técnicas de cada fabricante e a
interação dos componentes.
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Assim, cada utilização adota uma categoria diferente ou necessita
de uma categoria melhor à medida que evolui. Por exemplo, as
redes Ethernet de 10 Mbps necessitam de cabos categoria 3
(CAT3) no mínimo; ao evoluir para 100 Mbps, passam a
necessitar de cabos categoria 5 (CAT5). As categorias para
cabeamento de rede foram divididas em CAT 1, 2, 3, 4, 5, 5e, 6,
6a (e elas não param por aí, estão sempre evoluindo); cada
categoria tem suas especificações e medidas que veremos na
próxima seção.
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É o meio de transmissão mais antigo e ainda o mais comum. Esse
cabo consiste em dois fios entrelaçados em forma helicoidal. Os
cabos de par trançado atualmente possuem quatro pares
dispostos dentro de uma proteção externa de PVC. Cada par é
formado por dois fios entrelaçados.
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diferentes pares de fios tendem a se cancelar, o que significa
menor interferência. Essa técnica denomina-se Efeito
Cancelamento.
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Efeito cancelamento nos pares trançados
Fonte: Torres (2001, p. 219)
13
transmite sem interferências, possui peso menor e atinge maiores
taxas de transmissão.
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trançado CAT6 e CAT6a garantem melhor qualidade em
transmissões de 1 Gbps e permitem interligação de redes de 10
Gbps (10 GbE – Ethernet de 10 gigabits por segundo).
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Em uma transmissão óptica, três componentes são fundamentais:
uma fonte de luz, o meio de transmissão e um detector. A fonte de
luz (ou fototransmissor) recebe sinais elétricos e os convertem em
luminosos. O meio de transmissão é uma fibra ultrafina de vidro
(com menor espessura que um fio de cabelo) que consegue
carregar o sinal luminoso. O detector faz o processo inverso:
recebe sinais luminosos e os convertem em elétricos.
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refletidos pelas paredes da fibra, fazendo com que não se percam
pela capa.
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fibra é indicado para interligar campus de universidades e redes
locais que precisem ultrapassar 2 km de comprimento.
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Estrutura da fibra óptica multimodo
Fonte: CEAD/IFES (2011)
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Fibra multimodo de índice degrau – foi um dos primeiros
tipos de fibra a surgir. O termo ‘degrau’ designa e existência
de apenas um índice de refração entre o núcleo e a casca.
Como sofre maior atenuação por km (cerca de 5 dB/km), ela
atinge menores distâncias do que as fibras ópticas de índice
gradual. A Figura 4.10 exemplifica esse tipo de transmissão.
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É importante ressaltar que, assim como nos cabos metálicos, a
fibra óptica também sobre com os efeitos da atenuação.
Exercício
2. Uma rede usando cabos tipo par trançado UTP CAT5e a uma
taxa de 100 Mbps tem um tamanho máximo para o segmento do
cabo. Qual é esse tamanho? Por que não pode ser maior?
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4. Faça as devidas associações:
a) Fibras ópticas monomodais.
b) Fibras multimodais de índice degrau.
c) Fibras multimodais.
d) Fibras multimodais de índice gradual.
( ) Diâmetro do núcleo na ordem de 8 μm.
( ) Vários índices de refração entre o núcleo e a casca.
( ) Tem baixíssima atenuação e pode chegar a 50 km.
( ) Tem apenas um índice de refração entre o núcleo e a casca.
( ) Tem diâmetros que podem variar de 50 a 62 μm.
Arquitetura aberta
Disposição física e meio de transmissão padronizados
Conformidade a padrões internacionais
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Suporte a diversos padrões de aplicações, dados, voz,
imagem etc.
Suporte a diversos padrões de transmissão, cabo metálico,
fibra óptica, rádio etc.
Assegurar expansão, sem prejuízo da instalação existente.
Permitir migração para tecnologias emergentes.
Características
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Tópico 4 - Um pouco de história do Sistema de
Cabeamento Estruturado
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elétrico de um edifício ou residência, no qual o cabeamento
instalado proporciona ao usuário a possibilidade de utilizar
diversos aparelhos elétricos tais como rádio, televisor, secador de
cabelos, entre outros; bastando, para tanto, que o cabo de
alimentação destes equipamentos seja "plugado" na tomada que
se encontra na parede ou piso do local.
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Estruturado é baseado na área em m2 do local a ser cabeado
ao invés do número de usuários);
Alteração de layout dos usuários (em média 25% dos
funcionários sofrem mudanças dentro da empresa no prazo
de um ano);
Evolução de tecnologias emergentes rumo a aplicações com
taxas de transmissão maiores;
Minimização de falhas nos cabos ou nas conexões, entre
outros.
Reconhecendo a necessidade de padronizar o Sistema de
Cabeamento Estruturado diversos profissionais, fabricantes,
consultores e usuários reuniram-se sob a orientação de
organizações como ISO/IEC, TIA/EIA, CSA, ANSI, BICSI e
outras para desenvolver normas que garantissem a
implementação do conceito do mesmo. As normas mais
comuns são:
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TSB67 (Testes realizados em campo no cabeamento UTP);
TSB72 (Cabeamento óptico centralizado);
TSB75 (Práticas do cabeamento por zonas - Zone Wiring);
TSB95 (Diretrizes adicionais da performance de transmissão
do cabeamento UTP 4P Cat. 5).
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De acordo com pesquisas realizadas nos últimos anos, os
problemas de gerenciamento da camada física contabilizam mais
de 50% dos problemas de rede e o Sistema de Cabeamento
Estruturado consiste apenas de 2 a 5% do investimento na rede.
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Tópico 7 - Estrutura do Sistema de Cabeamento
Estruturado
29
de telecomunicações, rotas secundarias (horizontais) e áreas de
trabalho.
30
sofre ao circular num circuito, sendo medida em Ohm), em
conformidade com o padrão ANSI/TIA/EIA-568-C categoria 5E ou
superior. Também pode ser usado cabo de fibra óptica, com no
mínimo 2 fibras multímodo 62,5/125 micrômetros em
conformidade com o padrão EIA 492-AAAA.
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7.1.2 - Componentes do cabeamento secundário
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Pode-se adotar uma codificação de cores na capa externa do
cabo prevendo uma diferenciação visual para as várias
funções/aplicações existente, por exemplo:
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Recomenda-se utilizar a cor cinza ou branca para a capa externa.
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do cabo na cor azul. Ponto de telecomunicações: também
conhecido por tomada de estação, trata-se de um sub-sistema
composto por um espelho com previsão para instalação de, no
mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea.
Uma tomada pode ser associada com voz e a outra com dados. A
primeira tomada será um cabo UTP 4 pares 100Ω, categoria 5e
(enhanced) ou superior.
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Devemos ter 2 pontos de tomada a cada 10 m², estes pontos
podem ser juntos ou não, é claro que fica mais econômico e
prático juntá-los em uma única caixa.
7.1.3 - Distâncias
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7.2 - Cabeamento Principal (Vertical, Backbone Cabling)
37
Como padrão mínimo aceitável deve-se prever, na interligação
entre os Armários e a Sala de Equipamento, a utilização de dois
cabos para cada tipo de meio físico (metálico ou óptico) utilizado,
devendo ser estudada durante o projeto a viabilidade técnica e
financeira de um desses cabos passar através de um trajeto
alternativo.
7.2.2 - Distâncias
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empregados no sistema de distribuição secundário (cabos, cabos
de manobra etc.). Além disso, outros padrões de cabeamento
alternativo existentes (por exemplo, TSB-72 ) podem alterar essas
distâncias. Assim, os valores a seguir são adotados para
preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas
diversas modalidades:
Topologia em estrela;
Não possuir mais de dois níveis hierárquicos de conectores
de cruzamento (cross-connect);
Evitar instalações em áreas onde existam interferências
eletromagnéticas e rádio frequência;
As instalações devem ser aterradas seguindo a norma
EIA/TIA 607.
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7.3 - Área de Trabalho (Work Area)
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(eletrocalhas nos corredores); assim, será relativamente fácil
alterar esse posicionamento, pois não será necessária a
passagem de novo cabo secundário.
7.4.1 - Funções
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A técnica de conexão adotada, isto é, a maneira como serão
interligados os componentes ativos e passivos, será a da
interconexão, ou seja, os cabos terminados em um painel de
distribuição (patch panel) serão interligados diretamente aos
equipamentos por um cordão adaptador (patch cord).
7.4.3.1 - “Cross-Connects”
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7.4.3.2 – Interconexões
7.5.1 Funções
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instalações externas ao sistema de cabos local. O aterramento
deve estar conforme ANSI/TIA/EIA-607.
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7.7.1 - Paradas na Rede
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apenas 5% do custo total de uma rede e que, portanto, merece a
nossa maior atenção.
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Delay skew – retorna o valor de retardo de cada par.
7.8 - Infraestrutura
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Fazem parte dessa classificação os seguintes materiais:
eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes,
suportes de fixação, buchas, parafusos etc.
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zincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).
7.8.1 - Racks
Racks são gabinetes com largura padrão de 19' que poderão ser
abertos ou fechados onde serão fixados os equipamentos ativos
de rede, patch panels e demais acessórios.
7.8.2 – Eletrodutos
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Tabela 3 - Capacidade de eletrodutos
NOTAS:
7.8.3 – Eletrocalhas
50
Para as eletrocalhas, recomenda-se preferencialmente as do tipo
lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se deve
instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou
incineradores.
NOTAS:
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Para a fixação das eletrocalhas, existem vários dispositivos,
destacando-se os ganchos suspensos e a mão francesa. A
distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros.
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Nos cabos ópticos, utilize o elemento de tração e/ou o kevlar
(cordões "plásticos" amarelos) para travamento do guia. Após a
instalação, despreze cerca de 1 metro do cabo óptico.
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Devem ser deixadas sobras de cabos após a montagem das
tomadas, para futuras intervenções de manutenção ou
reposicionamento. Essas sobras devem estar dentro do cálculo de
distância máxima do meio físico instalado:
Nos pontos de telecomunicações (tomadas das salas) 30 cm
para cabos UTP e 1 metro para cabos ópticos.
Nos armários de telecomunicações: 3 metros para ambos os
cabos.
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a) Exista uma separação física entre as duas redes dentro da
canaleta;
b) Na rede elétrica a corrente total não poderá ser superior a 20 A.
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concordância com a norma TIA/EIA 606. Esta identificação é
válida para qualquer componente do sistema, independentemente
do meio físico.
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7.9.2 - Descrição funcional da Rede Lógica
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Planta baixa de infraestrutura, indicando as dimensões da
tubulação;
Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o
número de cabos UTP e/ou fibra por segmento da tubulação;
Relatório dos testes de certificação de todos os pontos
instalados;
Relatório de testes dos segmentos de fibra óptica;
Layout dos Armários de Telecomunicações;
Mapa de inter-conexão dos componentes ativos e passivos,
isto é, lista de todas as tomadas RJ45 de cada painel de
conexão e das portas dos equipamentos;
Código de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou
dispositivos especiais (exemplo cabo em "Y").
Conclusão
58
As normas de cabeamento estruturado permitem um melhor uso
da rede, não só pela organização oferecida. Também por oferecer
ao administrador da rede física uma facilidade na manutenção da
mesma, seja de forma preventiva ou corretiva.
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REFERÊNCIA
http://instrutherim.com.br/testador-cabos-testadores-cabos.php.
2013
http://myaccount.flukenetworks.com/fnet_www/Search/playflash.a
spx?p=%2ffnet_
www%2fdownload%2fvirtualdemo%2fLINKRUNNER-AT-
ENGLISH-PROMO%2fLR-AT-EN.SWF. 2013.
http://pt.flukenetworks.com/datacom-cabling/Versiv/DSX-5000-
Cableanalyzer. 2013.
http://www.suportegratuito.com.br/2012/12/22/certificacao-de-
cabeamento/. 2013.
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