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CURSO DE
PROGRAMA 5S´s
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
PROGRAMA 5S´s
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
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do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO IV
9 PROCESSO DE AUDITORIA
AUDITORIA
Evidência da auditoria:
Registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes aos itens de
verificação da auditoria (AMBROZEWICZ, 2003).
Constatação da auditoria:
Resultados da avaliação da evidência da auditoria coletada, comparada com os
itens de verificação da auditoria (AMBROZEWICZ, 2003).
Conclusão da auditoria:
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Resultado de uma auditoria apresentada pela equipe de auditoria após levar em
consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações
(AMBROZEWICZ, 2003).
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BENEFÍCIOS DA AUDITORIA
Uma medida de como o atual Programa 5S’s atende aos itens de verificação e
prática diária.
A base e incentivo para ação corretiva de quaisquer desvios observados.
Verificação que a ação corretiva eficaz foi executada em tempo hábil e de
maneira eficaz.
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9.2 PRINCÍPIOS DA AUDITORIA
Conduta ética
O auditor deve se pautar pelo profissionalismo.
Apresentação justa
O auditor deve sempre reportar os fatos com veracidade e exatidão.
Devido cuidado profissional
O auditor deve buscar a aplicação de diligência e julgamento.
Independência
O auditor deve manter a imparcialidade e a objetividade.
Abordagem baseada em evidência
O auditor deve apresentar conclusões confiáveis.
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ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
PREPARAÇÃO INICIAL
Analisar preliminarmente:
Itens de verificação;
Eventuais documentos que possam ser analisados;
Ambientes que serão verificados;
Pendências e desvios da última auditoria realizada no setor;
Disponibilidade de agenda dos auditores;
Disponibilidade de agenda dos auditados;
Necessidades de materiais de apoio.
COORDENAÇÃO PRELIMINAR
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PREPARAÇÃO DETALHADA DA AUDITORIA
NOTIFICAÇÃO
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AUDITOR QUALIFICADO
AUDITOR LÍDER
1. Competência geral;
2. Boa capacitação gerencial;
3. Grande habilidade para se ajustar rapidamente às mudanças de
situações;
4. Habilidade de trabalhar sob pressão;
5. Habilidade analítica.
PLANO DE AUDITORIA
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Designação de auditores para áreas específicas;
Horário da auditoria;
Documentos aplicáveis.
LISTAS DE VERIFICAÇÃO
DEFINIÇÃO:
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auditor poderá retornar, se o rumo da auditoria sobre uma pergunta se tornar longo e
confuso.
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Local adequado para guarda de objetos Guardados e organizados de modo a
pessoais. não darem má impressão (armários,
gavetas, etc.), e não colocados sobre
a mesa.
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VA
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Os equipamentos, máquinas e Pinturas, vazamentos,
instrumentos estão em perfeitas funcionamento, segurança, manchas,
condições de funcionamento e parafusos soltos, etc.
conservação.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
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NOTIFICAÇÃO
CONDUÇÃO DA AUDITORIA
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g. As verificações podem ser feitas por amostragem. O tamanho da
amostragem deve variar de caso para caso, podendo ser utilizadas tabelas de
amostragem ou outras técnicas. A amostra colhida deve ser mais "ao acaso"
possível;
h. Evitar relacionar pessoas com não conformidades ou com deficiências;
i. Dar atenção concentrada em itens não conformes, revelados em
auditorias anteriores;
j. Mostrar respeito pelo profissional que está sendo auditado. O fato de
ser um auditor não o coloca em posição superior. Em qualquer auditoria todos
aprendem alguma coisa;
k. Fazer anotações as mais detalhadas e claras possíveis, no momento
da auditoria para evitar dúvidas posteriores. Informar ao auditado que anotações
serão feitas;
l. Evitar se mostrar impaciente ou aborrecido ao longo da auditoria, não
importa o quão maçante ela possa ser; fornecer as explicações necessárias e
importantes sem, contudo, comprometer o cumprimento do horário estabelecido;
m. Quando analisar determinado item que requeira verificação
subsequente, destacar este fato nas anotações para evitar esquecimento posterior;
n. Ser flexível quando necessário;
o. Indícios de não conformidades são: falta de organização em mesas e
bancadas de trabalhos e demora na apresentação de documentos ou evidências
solicitadas;
p. Fazer suas perguntas, durante as entrevistas, de modo claro e preciso,
e estar certo de que elas foram entendidas pelo auditado; evitar usar linguagem
muito técnica, de difícil entendimento para o auditado;
q. Obter respostas não só do responsável da área, mas também da
pessoa que realiza a tarefa;
r. Realizar as verificações sempre nos locais onde os trabalhos são realizados;
s. Não é necessário fazer todas as perguntas do check-list, pois algumas
respostas saem por observação direta;
t. Comprovar pessoalmente as informações verbais recebidas;
u. Avaliar periodicamente o progresso do trabalho e o que falta a fazer, para
manter o prazo conforme planejado;
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v. Evitar fazer comentários sobre as respostas; não fazer críticas;
w. Estar seguro das suas conclusões antes de registrar uma não conformidade.
DICAS
O que o auditor do Programa 5S’s pode fazer:
recomende/comente conceitos e não a forma operacional;
reconheça que o auditor é uma imposição, não torne o trabalho um
policiamento ou fiscalização;
esteja preparado;
mantenha o controle da entrevista;
seja um bom ouvinte;
seja profissional;
faça perguntas curtas e objetivas;
mantenha a pontualidade.
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RELATÓRIO DA AUDITORIA
AÇÕES CORRETIVAS
AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO
11 QUALIFICAÇÃO DO AUDITOR
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tem início a investigação do funcionamento do Programa 5S’s. O auditor é um
avaliador, com a missão específica de percorrer todo o Programa e verificar as áreas
de conformidades. Nesse processo, eventualmente ele pode identificar não
conformidades.
O auditor estabelece uma relação de apoio para os setores da empresa, pois
deve atuar imparcialmente e objetivando a melhoria contínua do Programa 5S’s. As
auditorias são um instrumento de gestão para assegurar que o pessoal, os
processos e a cultura do Programa 5S’s estejam em funcionamento conforme os
conceitos e diretrizes preestabelecidos.
Compete ao auditor verificar, com competência, se os elementos do
Programa 5S’s existem e foram adequadamente implementados, comunicar
claramente os resultados da auditoria e não ultrapassar os limites do objetivo da
auditoria.
Os auditores do Programa 5S’s devem:
- Documentar todas as observações;
- Comunicar as conclusões da auditoria;
- Confirmar a eficácia das ações corretivas;
- Ser discretos a respeito de informações privilegiadas;
- Ser objetivos e imparciais;
- Comunicar quaisquer obstáculos importantes encontrados durante a
realização da auditoria;
- Agir de forma honesta e ética;
- familiarizar-se antecipadamente com o material do trabalho;
- Controlar a auditoria;
- Auxiliar em áreas em que haja um mal-entendido ou uma má compreensão
sobre o Programa 5S’s;
- Escutar o que o auditado está dizendo, ou seja, ser um bom ouvinte;
- Obter evidências objetivas;
- Utilizar de cortesia e firmeza nas abordagens;
- Ser educado e ter paciência, insistindo na obtenção de detalhes para
responder as questões;
- Não se deixar enganar por respostas evasivas ou que contenham
irrelevâncias;
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- Prestar atenção ao auditado e manter-se dentro do objetivo da auditoria;
- Fazer perguntas abertas. Evitar perguntas que permitam respostas binárias
(sim / não);
- Deixar o auditado à vontade;
- Elogiar o auditado; e
- Ser consiso, utilizando perguntas curtas e que vão direto ao assunto.
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DICAS IMPORTANTES
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11.1.1 Conhecimentos e habilidades de líderes de equipe da auditoria (Auditor
Líder);
11.2.1 Percepção
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com os estímulos sensoriais que possuem. Ainda segundo o autor, o processo de
percepção é caracterizado por dois grandes aspectos: com os dados disponíveis a
pessoa seleciona aqueles que melhor se adéquam a sua realidade e capacidade; e
as pessoas completam as suas percepções acrescentando informações para
complementar a sua análise e poder assim formar interpretações próprias.
Todos os fatores sociais desempenham um importante papel na definição
dos sentidos e tudo aquilo que se percebe. A realidade não pode ser percebida
apenas como se vê ou se entende. Não é possível se basear apenas por fatores
superficiais e subjetivos, pois as percepções devem ser entendidas e aceitas pela
sociedade.
Thomas A. Case (1997), coloca que para ser auditor são necessárias
algumas características:
1. Boa saúde física e mental;
2. Ética profissional e cortesia;
3. Estabilidade de comportamento e ação;
4. Autoconfiança;
5. Eficácia pessoal (ímpeto + energia);
6. Integridade;
7. Independência;
8. Competência;
9. Bom discernimento;
10. Habilidade analítica;
11. Imaginação criativa;
12. Perícia em relações interpessoais:
a. Orientação para o aspecto humano dos problemas.
b. Receptividade.
c. Habilidade para ganhar a confiança e o respeito.
d. Habilidade em conquistar a colaboração do cliente.
e. Habilidade em transferir conhecimento.
13. Habilidade em comunicação e persuasão (acima da média);
14. Maturidade psicológica.
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Pode ser que você não tenha uma ou mais destas características, o
importante é perceber quais e buscar desenvolver-se.
11.2.3 Atitude
O estudo da atitude, bem como Modelos Mentais (SENGE, 1998), faz parte
de um ramo da psicologia denominado Psicologia Social. O ser humano pode ser
estudado em dois âmbitos diferentes: no âmbito individual e no âmbito grupal.
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Quando nos referimos à Atitude, estamos falando em posicionamento. Para Robbins
(2002) "atitudes são constatações avaliadoras tanto favoráveis quanto desfavoráveis
em relação a objetos, pessoas ou eventos. Elas refletem como alguém se sente em
relação a algo". As formas como nos posicionamos diante do mundo realimentam e
redefinem nossas percepções, mudam nossos Modelos Mentais, que por sua vez
reorganizam nossos posicionamentos diante dos fatos. Podemos perceber que
estamos diante de um processo ativo, em constante movimento de realimentação,
redefinição e reorganização das representações do mundo.
As atitudes são expressas diante de fatos. Há três componentes de uma
atitude: cognitivo, afetivo e comportamental. O componente cognitivo se refere a
tudo que o indivíduo aprendeu em relação ao fato. O componente afetivo está
relacionado às emoções e sentimentos do indivíduo diante do fato.
E o componente comportamental refere-se à intenção pela forma como o
indivíduo irá se comportar diante do fato.
Poderíamos dizer que a atitude é o pré-requisito para o comportamento,
porque a maneira como eu me posiciono diante dos fatos irá definir a forma de
comportamento que terei.
Experiências
anteriores Atitude
Afeto Cognição
COMPORTAMENTO
Situação Comportamento
Contexto
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socialização. Existem duas etapas do processo de socialização, são elas:
socialização primária e socialização secundária.
A socialização primária vai do nascimento até a adolescência. Ela se
caracteriza por pequeno número de agentes (pessoas que exercem influência),
porém com um poder de influência para formação do indivíduo muito forte. Estes
agentes da socialização primária são principalmente os pais e professores. Já a
socialização secundária que ocorre na fase adulta existe um maior número de
agentes, porém com um poder de influência mais fraco que o percebido na
socialização primária. Os agentes que aparecem nesta fase são os colegas de
trabalho, pessoas conhecidas em academias de ginástica, festas, etc. Na
socialização primária, as atitudes, bem como os papéis sociais estão em fase de
formação, e na socialização secundária o que estava em fase de formação passa
para fase de estabilização.
De acordo com Robbin (2002), nas organizações, atitudes são importantes
porque afetam o comportamento no trabalho. Se trabalhadores acreditam, por
exemplo, que supervisores, auditores, chefes e engenheiros estão todos
conspirando para fazer os empregados trabalharem mais pelo mesmo salário ou por
menos, estes terão uma determinada atitude. Diferente da atitude que teriam se
acreditassem que a relação entre a remuneração e a função do trabalho que
executam é justa. Qualquer atitude irá refletir em um comportamento determinado.
Há muitos tipos de atitudes. Essas atitudes, relacionadas ao trabalho,
extraem avaliações positivas ou negativas. Robbin (2002) afirma que a maior parte
das pesquisas na área do Comportamento Organizacional têm se preocupado com
três tipos de atitudes: satisfação no trabalho, envolvimento no trabalho, e
compromisso organizacional. O termo satisfação no trabalho refere-se à atitude
geral do indivíduo em relação ao seu emprego. Uma pessoa com um alto nível de
satisfação no trabalho tem atitudes positivas em relação ao emprego, ao passo que
uma pessoa que está insatisfeita com seu trabalho tem atitudes negativas quanto ao
emprego (ROBBIN, 2002).
O envolvimento com o trabalho é definido como o grau com que uma
pessoa se identifica e participa das ações e avalia o nível do seu desempenho
durante a execução as atividades. Porém, mais importante de se envolver com o
trabalho é o compromisso com o trabalho.
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O compromisso organizacional pode ser definido como um estado em que
um empregado identifica-se com uma organização, suas metas, e deseja manter-se
ligado a ela.
É importante que saibamos quais são as nossas atitudes, valores e crenças
para termos mais clareza da causa dos nossos posicionamentos perceptivos em
relação ao mundo.
O exercício da auditoria do Programa 5S’s está sujeito a princípios de ética
profissional que o auditor tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente
nas suas relações com a organização. Os postulados básicos da ética profissional
dos auditores consideram como premissas (1) a atitude profissional, devendo o
auditor se concentrar nas atividades inerentes a função, não praticando atos
incompatíveis com as práticas preconizadas, (2) a independência de atitudes e de
decisão, seguindo as regras e regulamentos, independente da relação que possua
com a empresa ou setor auditado, (3) a intransferibilidade de função, assumindo
total responsabilidade pela execução das atividades, não permitindo que nenhuma
pessoa faça qualquer ação em seu nome, e (4) a integridade pessoal, não
praticando quaisquer atos que não sigam os princípios éticos relacionados à
execução de auditorias.
FIM DO MÓDULO IV
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