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Tópicos da Aula
1. Introdução ................................................................................................ 02
2. Dos Crimes contra a Administração Pública ............................................... 04
2.1. Dos Crimes Praticados Por Funcionário Público Contra a Administração Em
Geral .............................................................................................................. 04
2.2. Dos Crimes Praticados por Particular Contra a Administração em Geral . 45
3. Lista das Questões Apresentadas .............................................................. 94
4. Gabarito .................................................................................................. 102
1. Introdução
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A remuneração inicial do seu futuro cargo público é de R$10.680,14,
passando para R$11.063,80, também em novembro/2016, e para R$11.405,77,
em junho/2017. A expectatica é a de que TRF2 - RJ/ES - realize um grande
número de contratações, não obstante o certame tenha como objetivo precípuo
a formação de cadastrão de reserva.
Muita atenção para a os crimes tipificados nos arts. 312, 316, 317, 319 e
320 (Crimes Praticados Por Funcionário Público contra a Administração em
Geral); 328, 330, 331, 332, 333, 334 e 334-A (Crimes Praticados por Particular
contra a Administração em Geral).
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Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no
estrangeiro:
I - os crimes:
(...)
Reclusão e detenção
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não tiver, devem ser aplicados os demais casos por analogia in bonam partem
protegendo quem não tem condições de pagar.
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SUBTRAIR OU CONCORRER COM A
APROPRIAR-SE DESVIAR
SUBTRAÇÃO
dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular em
proveito próprio ou alheio
tem a posse em razão do cargo não tendo a posse
valendo-se de facilidade que lhe
proporciona a qualidade de funcionário
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PECULATO DESVIO é criticado por ANÍBAL BRUNO, porque quem desvia
já se apropriou, não sendo necessária a segunda modalidade de peculato
desvio, bastava a primeira, peculato apropriação. Por isso é que na prática é
muito difícil separar o peculato desvio do peculato apropriação.
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Consumação. O crime de peculato consuma-se com a prática da
conduta, sendo irrelevante o real prejuízo para o sujeito passivo. No peculato
apropriação consuma-se com a inversão do animus da posse.
Tentativa: é admissível.
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Ø COISA INFUNGÍVEL: não há crime. A jurisprudência penal quando
fala de infungível está querendo dizer NÃO CONSUMÍVEL, será o peculato de
uso, sendo fato atípico. EXEMPLO: usar veículo automotor. Normalmente, o
tribunal não se importa com a gasolina.
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§ 1º Os crimes definidos neste artigo são de ação pública,
punidos os dos itens I e II, com a pena de reclusão, de dois a
doze anos, e os demais, com a pena de detenção, de três meses a
três anos.
§ 2º A condenação definitiva em qualquer dos crimes definidos
neste artigo, acarreta a perda de cargo e a inabilitação, pelo
prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública,
eletivo ou de nomeação, sem prejuízo da reparação civil do dano
causado ao patrimônio público ou particular.
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aplicação do referido princípio a diversas espécies criminosas, como a prática de
crime de responsabilidade, peculato praticado por militar e descaminho.
PECULATO CULPOSO
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se
precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é
posterior, reduz de metade a pena imposta.
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Reparação do dano. A previsão do §3o é aplicada somente para o
PECULATO CULPOSO.
PECULATO ELETRÔNICO
Tentativa. É admitida.
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Elemento subjetivo. Elemento doloso (NÃO há elemento subjetivo,
basta o dolo), NÃO existe finalidade específica descrita no tipo penal.
Tentativa. É admitida.
Conduta. Extraviar (fazer com que algo não chegue ao seu destino),
sonegar (ocultar, esconder) ou inutilizar (tornar imprestável, total ou
parcialmente) livro ou documento.
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Tentativa. É admitida.
Tentativa. É admitida.
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CONCUSSÃO
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,
ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
A vantagem exigida seguida de um mal prometido. Esse mal tem que ser
possível dentro de suas atribuições. Se não tiver é mera extorsão. Também
será extorsão se a pessoa particular se passar por uma coisa que não é. A
vantagem tem que ser indevida, se for devida será abuso de autoridade (art.
4º, h, da Lei 4.898).
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Essa vantagem tem qual natureza? A maioria da doutrina e da
jurisprudência entende que pode ser qualquer natureza inclusive sentimental e
sexual. A minoria entende que é somente natureza pecuniária.
Se o sujeito ativo for FISCAL DE RENDAS o crime é o artigo 3o, II, Lei
8137/90, não sendo o crime de concussão.
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Concurso de pessoas. É cabível nas duas modalidades, mas desde que
o particular saiba que está auxiliando um funcionário público.
EXCESSO DE EXAÇÃO
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§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que
sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na
cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem,
o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
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CORRUPÇÃO PASSIVA
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de
tal vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da
vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de
praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever
funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de
ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou
influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Se o sujeito ativo for FISCAL DE RENDAS o crime é o artigo 3o, II, Lei
8137/90, não sendo o crime de CORRUPÇÃO PASSIVA. O mesmo inciso da lei
especial pune os dois crimes: concussão e corrupção passiva.
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Transação
internacional
Solicitar DAR DAR
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Competência. O agente tem que ser competente para realização do ato
comercializado, se fingiu uma competência que não tem poderá ter a sua
conduta enquadrada em outro crime.
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independentemente do enriquecimento do agente. Mas na modalidade receber
é crime material, para a consumação depende de enriquecimento do agente.
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§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de
ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou
influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
CONTRABANDO DESCAMINHO
Introduzir ou daqui remeter Não há proibição de introdução
produto absoluta ou ou remessa. Mas há burla ao
relativamente impedido de aqui fisco.
entrar ou sair.
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Conduta. É a facilitação do contrabando ou do descaminho, ou seja, a
conduta pode ser omissiva ou comissiva.
PREVARICAÇÃO
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de
ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para
satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
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Definição. Trata-se de uma “auto-corrupção própria”. O funcionário
sozinho se corrompe, desgarrando-se dos seus deveres funcionais com vistas a
atender aos interesses ou sentimentos pessoais.
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Art. 317, § 2º - Se o funcionário Art. 319 - Retardar ou deixar
pratica, deixa de praticar ou de praticar, indevidamente,
retarda ato de ofício, com ato de ofício, ou praticá-lo
infração de dever funcional, contra disposição expressa de
cedendo a pedido ou influência lei, para satisfazer interesse
de outrem: ou sentimento pessoal:
CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de
responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício
do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao
conhecimento da autoridade competente:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
ADVOCACIA ADMINISTRATIVA
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado
perante a administração pública, valendo-se da qualidade de
funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo (advocacia
administrativa própria):
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA
Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto
de exercê-la:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena
correspondente à violência.
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Ø crime pluriofensivo;
Ø próprio;
Ø material;
Ø de dano;
Ø em regra comissivo;
Ø instantâneo;
Ø unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual
plurissubsistente.”
ABANDONO DE FUNÇÃO
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em
lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. (menor
potencial ofensivo)
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de
fronteira:
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
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Objeto jurídico. A Administração Pública, no tocante ao seu normal
funcionamento.
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PERGUNTA: e se um particular entrar no exercício da função pública?
Incorrerá ele no crime de usurpação de função pública (CP, art. 328).
Elemento subjetivo. Trata-se de crime doloso. O dolo é o direito,
caracterizado na expressão “depois de saber”.
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inseri-lo no artigo é analogia in malam partem. Trata-se de crime de mão
própria, de atuação pessoal ou de conduta infungível, pois somente pode ser
praticado pelo funcionário público que em razão do cargo tinha o dever de
guardar o segredo do Estado.
Figuras equiparadas:
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§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:
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Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.
Tal dispositivo foi tacitamente revogado pelo art. 94, da Lei 8666/93,
que tem uma redação mais abrangente, punindo com detenção, de dois a três
anos, e multa qualquer devassa em sigilo envolvendo procedimento licitatório.
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usurpada. É desnecessário qualquer outro resultado. O crime será qualificado
quando auferir vantagem.
RESISTÊNCIA
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe
esteja prestando auxílio: (resistência simples)
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
(resistência qualificada)
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência.
Sujeito ativo. Poderá ser qualquer pessoa. Mesmo que seja pessoa
diversa daquela a quem se dirige a execução do ato.
Qualquer pessoa pode praticar o crime ainda que alheia ao ato ilegal.
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PERGUNTA: Se o particular vai sozinho prender alguém em flagrante
sem estar auxiliando o funcionário público pode ser vítima de resistência? NÃO,
porque o particular somente será vítima de resistência quando preste auxílio ao
funcionário público competente.
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à forma da sua emissão; e (b) material ou substancial, vinculado ao seu
conteúdo. De fato, não se pode obrigar uma pessoa a cumprir um ato formal
e/ou materialmente ilegal. A oposição à execução de ato ilegal não abre espaço
para o crime de resistência, em obediência ao princípio da legalidade, delineado
no art. 5.º, inc. II, da Constituição Federal: “ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
Não se pode confundir o ato ilegal com o ato injusto. Como se sabe, os
valores de justiça e injustiça são variáveis e irrelevantes para os fins do art. 329
do Código Penal. O ato do Estado formal e materialmente legal deve ser
fielmente executado, nada obstante classificado como injusto pelo seu
destinatário. A título ilustrativo, verifica-se o crime de resistência quando uma
pessoa se opõe à execução de ordem judicial de prisão, mediante violência ou
ameaça a um policial, entendendo ter sido a sentença condenatória proferida
com base em elementos de convicção manifestamente contrários à prova dos
autos, e, portanto, injusta. Se legal o ato, eventual valoração do agente quanto
à sua injustiça não tem o condão de afastar o delito. Finalmente, é válido
destacar a necessidade de o ato legal ser concreto e específico, ou seja, capaz
de produzir efeitos imediatos e dirigido a pessoa ou pessoas determinadas.
RESISTÊNCIA SIMPLES
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe
esteja prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
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Tipo subjetivo. É o dolo e o elemento subjetivo especial é representado
pelo especial fim de agir para impedir a execução do ato legal, não há
previsão de modalidade culposa.
RESISTÊNCIA QUALIFICADA
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
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DESOBEDIÊNCIA
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.
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funções, porque se se tratar de suas funções específicas, pode ser configurada
um crime de prevaricação.
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DESACATO
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou
em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
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Exemplo: promotor e juiz que ofendem advogado podem ser sujeitos
ativos de crime de injúria, mas o advogado não pode ser sujeito passivo de
desacato, porque não é funcionário público.
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pelo especial fim de menosprezar a função pública da vítima. Não há
previsão de modalidade culposa.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para
outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de
influir em ato praticado por funcionário público no exercício da
função:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente
alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao
funcionário.
CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário
público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de
ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão
da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de
ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
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As corrupções ativa e passiva não dependem uma da outra para existir,
pois, se o funcionário público recusa a oferta não pratica a corrupção passiva,
mas aquele que ofereceu pratica a corrupção ativa.
CONTRABANDO E DESCAMINHO
DESCAMINHO
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Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou
imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de
mercadoria
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos
em lei
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer
forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência
estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou
fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução
clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta
por parte de outrem;
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no
exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de
procedência estrangeira, desacompanhada de documentação
legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.
§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste
artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de
mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é
praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
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Ø 1 - quando a pessoa traz para o Brasil (importa) uma mercadoria
permitida, mas, ao fazê-lo, engana as autoridades e com isso não paga (ilude) o
imposto devido; ou
Ø 2 - quando a pessoa manda para fora do Brasil (exporta) uma
mercadoria permitida, mas, ao fazê-lo, engana as autoridades e com isso não
paga (ilude) o imposto devido.
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Sujeito ativo. Trata-se de crime comum, ou seja, pode ser praticado
por qualquer pessoa. Para a configuração do descaminho previsto no caput, o
agente não precisa ser comerciante.
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Elemento subjetivo. Dolo (não admite forma culposa).
Nesse sentido, decidiu o STJ. 5ª Turma. RHC 43.558-SP, Rel. Min. Jorge
Mussi, julgado em 5/2/2015 (Info 555). Antes o STJ entendia que o crime de
descaminho era material. Ocorre que, em 2013, a Corte decidiu rever sua
posição e passou a decidir que o descaminho é delito formal. Essa é a posição
que vigora atualmente tanto no STJ como no STF. Desta forma, para que seja
proposta ação penal por descaminho não é necessária a prévia constituição
definitiva do crédito tributário. Não se aplica, portanto, a Súmula
Vinculante 24.
Tentativa. é possível.
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Ex: polícia encontra em Curitiba (PR) carro repleto de notebooks
importados sem pagamento do imposto devido. O condutor confessa que trouxe
os computadores do Paraguai por meio de Foz do Iguaçu (PR). A competência
para apurar esse delito será de uma das varas federais de Curitiba (e não de
Foz do Iguaçu).
CONTRABANDO
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 ( cinco) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem:
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que
dependa de registro, análise ou autorização de órgão público
competente
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira
destinada à exportação;
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer
forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei
brasileira;
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no
exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria
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proibida pela lei brasileira.
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste
artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de
mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é
praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
Redação anterior:
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Sujeito ativo. Pode ser praticado por qualquer pessoa (crime comum).
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Falha da Lei. Como vimos anteriormente, o contrabando agora não
mais está previsto no art. 334, mas sim no art. 334-A do CP. Diante disso,
constata-se que houve uma falha do legislador. Isso porque a Lei n.°
13.008/2014 deveria ter alterado também o art. 318 do CP, que tem a seguinte
redação:
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Revogado pela Lei 8.666/93, nos seus arts. 93 e 95, que pune as
mesmas condutas.
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Pena. A pena cominada é de detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Trata- se de infrações de menor potencial ofensivo, sujeitando-se as disposições
da Lei n. 9.099/95.
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Pena. A pena cominada é de reclusão, de dois a cinco anos, se o fato
não constitui crime mais grave. Aplica-se o procedimento comum ordinário
previsto nos arts. 394 a 405 do Código de Processo Penal.
Com advento da Lei 9.983/2000, que trouxe o art. 337-A, não subsiste
dúvida quanto à derrogação do art. 1º, I, da Lei 8.137/90, no que tange à
contribuição previdenciária.
Aqui cabe salientar que esse valor para o perdão judicial não se confunde
com o valor que se considera extinto o próprio crédito tributário. Nesta última
hipótese, cujo valor até pouco tempo era de R$ 1.000,00 (Lei 9441/97, art. 1º),
aplica-se o princípio da insignificância.
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II. Equipara-se a funcionário público a pessoa que trabalha para
empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a
execução de atividade típica da Administração.
III. Não configura desacato a ofensa dirigida a funcionário
público em razão de suas funções se não estiver no exercício dessas
funções no momento da ofensa.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) III.
e) II.
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Gabarito: D. Trata-se de uma condição objetiva da progressão neste
tipo de crime, prevista no art. 33, § 4o, CP.
§ 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a
progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação
do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com
os acréscimos legais.
Análise dos demais itens.
Item A ERRADO. Os crimes de peculato, corrupção passiva, concussão
e excesso de exação são hediondos. Os delitos mencionados não se
encontram no rol taxativo de delitos hediondos, previstos no art. 1º da Lei
n. 8.072/90.
Item B ERRADO. Nos crimes funcionais próprios a ausência da
qualidade de funcionário do agente torna o fato atípico.
Item C ERRADO. O item traz, na verdade, a definição de crimes
funcionais próprios e não impróprios.
Item E ERRADO. O rito, nos crimes praticados por funcionário publico,
após o recebimento da denúncia seguirá o rito comum, nos termos do art. 513 e
seguintes do CPP.
Definição
1. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse
em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
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2. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
3. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe
falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente.
A correta relação entre o crime e sua definição, de cima para
baixo, está em:
a) 1, 2 e 3.
b) 2, 1 e 3.
c) 3, 2 e 1.
d) 2, 3 e 1.
e) 3, 1 e 2.
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Item II ERRADO. Na modalidade de aceitar e solicitar promessa de
vantagem, o crime de corrupção passiva é crime de formal, não exigindo o
efetivo recebimento da vantagem. Na modalidade de receber vantagem
ilícita, o crime é material, exigindo-se o efetivo recebimento da vantagem.
Registre-se que em todos esses casos não se exige que o funcionário
público efetivamente pratique ou deixe de praticar o ato em razão da
vantagem ou promessa de vantagem recebida.
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jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir, a
respeito dos crimes contra a administração pública.
O agente público que ordena despesa para utilizar-se ilegalmente
de passagens aéreas e diárias pagas pelos cofres públicos comete o
crime de prevaricação.
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Gabarito. E. O item “E” encontra seu fundamento no art. 30, CPB: “Não
se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime.”
Quanto aos demais itens:
Item “A” – ERRADO. O item descreve o crime de concussão.
Item “B” – ERRADO. O item descreve o crime de prevaricação.
Item “C” – ERRADO. O item descreve o crime de emprego irregular de
verbas públicas
Item “D” – ERRADO. Haverá, Segundo o disposto no art. 327, aumento
de 1/3 da pena.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos
crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão
ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação
instituída
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3. Lista das Questões Apresentadas
Definição
1. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse
em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
2. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em
razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
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3. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe
falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente.
A correta relação entre o crime e sua definição, de cima para
baixo, está em:
a) 1, 2 e 3.
b) 2, 1 e 3.
c) 3, 2 e 1.
d) 2, 3 e 1.
e) 3, 1 e 2.
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I. Caracteriza-se mesmo que o interesse privado patrocinado seja
legítimo.
II. Não se caracteriza se o patrocínio for feito por terceira pessoa
que apareça como procurador.
III. Só pode ser cometido por advogado.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) I.
c) I e III.
d) II e III.
e) III.
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assim o subtraiu, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de
facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
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4. Gabarito
01 – D
02 – A
03 – D
04 – E
05 – D
06 – B
07 - E
08 - D
09 - CERTO
10 - ERRADO
11 - B
12 - E
13 - D
14 - ERRADO
15 - CERTO
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