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1. Principais tipos de fundações.

Fundação é tudo aquilo que dá suporte para a implantação das mais variadas modalidades de
edificação, reforçando a superfície do terreno onde a edificação será implantada.

Diversos são os tipos de fundação existente no mercado da construção.

A escolha do tipo mais adequado varia em função de diversos fatores, a saber:

Tipo de estrutura (a ser suportada pela fundação);

Características do solo (topografia, classificação dos materiais, resistência, entre outros)

Expertise do profissional.

A escolha do tipo de fundação mais adequado para determinada obra é diretamente


relacionada com a economia e, principalmente, com a segurança da edificação. Por esse
motivo, um estudo detalhado para escolha do melhor método pode ser determinante para um
bom resultado técnico e financeiro de um empreendimento.

As fundações são classificadas em fundações rasas e fundações profundas (embora seja muito
subjetivo). Alguns profissionais afirmam que as fundações rasas são aquelas cuja profundidade
atinge 2 metros, outros alegam que fundações com até 3 metros são consideradas rasas.

Para dirimir essa dúvida, podemos adotar como fundações rasa aquelas em que as dimensões
no plano (largura e comprimento) sejam maiores que a profundidade.

A seguir veremos os tipos mais frequentes de fundações, de acordo com sua classificação.
Veremos também as condições favoráveis

a. Fundações Rasas

Definições

Também chamada fundação superficial ou direta, é definida no item 3.1 da NBR 6122 como o
“elemento de fundação em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob
a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à
fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação.” O elemento de fundação
superficial mais comum é a sapata, que pela área de contato base-solo transmite as cargas
verticais e demais ações para o solo, diretamente, conforme ilustrado na Figura 1.2, onde B é a
menor dimensão em planta.
A sapata é definida na NBR 6122 (item 3.2) como o “elemento de fundação superficial, de concre

to armado, dimensionado de modo que as tensões de tração nele resultantes sejam resistidas
pelo emprego de armadura especialmente disposta para esse fim.” Na NBR 6118 (item 22.6.1),
sapata é definida como as “estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de
fundação, no caso de fundação direta.”

Na superfície correspondente à base da sapata atua a máxima tensão de tração, que supera a
resistência do concreto à tração, de modo que torna-se necessário dispor uma armadura
resistente (Figura 1.4).

Quando o elemento é projetado com grande altura e a tensão de tração máxima diminui e pode
ser resistida apenas pelo concreto, sem necessidade de acrescentar armadura, o elemento é
chamado bloco de fundação direta, definido na NBR 6122 (item 3.3) com o “elemento de
fundação superficial de concreto, dimensionado de modo que as tensões de tração nele
resultantes sejam resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura.”

Para que as tensões de tração sejam resistidas pelo concreto, elas precisam ser baixas, de modo
que a altura do bloco necessita ser relativamente grande. O bloco assim trabalhará
preponderantemente à compressão. Para economia de concreto, os blocos têm geralmente a
forma de pedestal, ou as superfícies laterais inclinadas (Figura 1.5).
Um outro elemento, muito aplicado em edificações residenciais de pequeno porte em conjuntos
habitacionais, é o radier, definido na NBR 6122 (3.4) como o “elemento de fundação superficial
que abrange parte ou todos os pilares de uma estrutura, distribuindo os carregamentos.”

Quanto ao dimensionamento, as fundações superficiais devem ser definidas por meio de


dimensionamento geométrico e de cálculo estrutural.

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