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SECRETARIA ESTADUAL DE EDUAÇÃO- SEE

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTO- EJA

Plano de Aula de Ciências


Escola:
Professora:
Módulo: V (E. F.) Disciplina: Ciências
Data: 12/03/2018
Tema Gerador:
• Evolução Humana;
• Conteúdos:
• Evolução dos seres vivos;
• Teorias de Lamarck, Darwin e Neodarwinismo;
• Seleção natural e adaptação;
• Órgãos vestigiais.
• Objetivos:
• Entender os conceitos evolutivos para explicar determinadas características dos seres
vivos.
• Apresentar o criacionismo como uma das linhas de pensamento a respeito da origem
das espécies.
• Compreender o que são os órgãos vestigiais e por que eles ainda existem.

• Metodologia
• Problematização:
• Analisar e dizer o que você consegue observar:


https://www.google.com.br/search?q=imagem+que+mostra+a+evolução+das+especie
acessado em 02/03/18
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www.google.com.br/search?q=imagem+que+mostra+a+evolução+das+especies+camuflag
em acessado em 02/03/18
(Respostas das imagens: imagino que terá diversas possíveis respostas mais o
interessante é eles consigam observar os processos evolutivos que ocorrem.)
Vocês sabem o que são órgãos vestigiais?
(São órgãos que desapareceram ou perderam suas funções e atrofiaram).
• Fundamentação Teórica:
• 1º MOMENTO: iniciaremos a aula com os questionamentos das imagens, para
verificar se os alunos conseguem compreender os processos evolutivos das espécies. E
pedir para que eles anotem em seu caderno sua resposta. Em seguida iremos socializar as
repostas.
• 2º MOMENTO:
• Neste momento irei anotar no quadro os conceitos a respeito das:
• As teorias evolutivas: do criacionismo ao neodarwinismo
• Criacionismo ou fixismo
Até o século XVIII predominava a ideia de que cada espécie teria surgido por um ato de
criação divina, de maneira independente, permanecendo sempre com as mesmas
características. Essa teoria filosófica (não científica) ficou conhecida como criacionismo
(uma referência à ideia da criação divina) ou fixismo (uma referência à ideia de que as
espécies permaneciam imutáveis, fixas).
• Lamarckismo
O primeiro a tentar explicar o processo da evolução foi Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829).
Segundo Lamarck, as transformações das espécies dependeriam de dois fatores
fundamentais, enunciados como leis do mecanismo da evolução. A primeira é a lei do uso
e desuso; a segunda, a lei da herança dos caracteres adquiridos.
• Darwinismo
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A teoria de seleção natural, na qual concluiu que todos os organismos que nascem nem
sempre apresentam condições de sobrevivência. Apenas sobrevivem os seres vivos que
têm maiores condições de adaptarem-se às condições ambientais, chamados por Darwin
de mais aptos, que se reproduzem deixando descendentes férteis. Anexo I
3º MOMENTO
Logo, serão distribuídos dois textos para completar a resolução da problematização.
Primeiro: “As cicatrizes da evolução”, este é um artigo que fala sobre as consequências
herdadas pela a espécie humana ocasionada por processos evolutivos (ANEXO II)
(observação distribuir um texto de cada vez). No primeiro texto, será realizada uma leitura
compartilhada, em seguida pedir para os alunos que eles anotem em seu caderno quais
seriam as conseqüências herdadas pela espécie humana durante os processos evolutivos.
O segundo: é um artigo que fala da principal função do apêndice vermiforme. Apêndice é
desnecessário, mas útil (Anexo III). Neste segundo texto, também terá uma leitura
compartilhada, depois realizar uma atividade individual. O aluno terá que fazer anotações
das funções perdidas e justificar por que este órgão é considerado útil.
Atividades contextualizadas:
• Anexo IV
• Socialização:
• A socialização será através de leituras compartilhadas e resolução das atividades
propostas durante a aula.
• Avaliação:
• A avaliação será através de textos e atividades com o objetivo de compreender os
conceitos evolutivos para explicar determinadas características dos seres vivos. Ainda
analisar se os alunos conseguiram entender o criacionismo como uma das linhas de
pensamento a respeito da origem das espécies. Podendo identificar que são os órgãos
vestigiais e por que eles ainda existem.
• Recursos Didáticos:
• Quadro branco;
• Pincel para quadro Branco e pincel;
• Data show;
• Notebook;
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• Textos (Internet)
• Referências:
• Teorias de Darwin e Lamarck– https://pt.scribd.com/document/20252858/Darwin-e-
Lamarck#download&from_embed Acessado em 03/03/18
• Cicatrizes da Evolução– https://veja.abril.com.br/ciencia/as-cicatrizes-da-evolucao/ acessado
em 25/02/18
• Apêndice desnecessário mais útil –
www2.uol.com.br/sciam/noticias/apendice_e_desnecessario_mas_util/ acessado em 25/02/18

ANEXO I
Anexo: Teorias de Darwin e Lamarck
O que há em comum entre as idéias de Lamarck e Darwin?Ambos defendiam a
evolução. A idéia de que o ser vivo é adaptado ao ambiente em que vive é
comum no nosso dia-a-dia. A nossa mão tem o polegar opositor, porque ele
facilita o manuseio das ferramentas. Desde Grécia antiga se aceitava e se pensa
no conceito do ser vivo se adaptar ao meio. Com o advento do Cristianismo, se
aceitou que as espécies teriam sido criadas tal qual se parecem hoje: fixas e
imutáveis. Então, apareceram pensadores e cientistas dizendo o contrário: que as
espécies estariam em constante mudança, em uma resposta a adaptação ao
meio em que vivem.
Lamarck e os pescoços das girafas
Jean Baptiste Lamarck (1744-1829) propôs que uma grande mudança no
meio ambiente provocaria a necessidade das espécies mudarem. Seu exemplo
mais vive em nossas memórias seria das Girafas. Como no ambiente onde vivia,
mas Girafas ( que tinham pescoço bem curto) , as árvores teriam somente as
folhas no alto, o pescoço das girafas cresceram para que elas alcançassem as
folhas mais altas. Era como se o animal tivesse a necessidade de mudar o seu
órgão. O ambiente teria o poder de alterar o ser vivo, diretamente. E essa
mudança passaria de geração para geração. Lamarck pensou em duas leis. A
Primeira Lei ficou conhecida como Uso e Desuso
, que versava sobre as necessidades novas e os novos hábitos do ser vivo com a
mudança no meio ambiente. Com esses novos hábitos, o ser vivo passava o usar
mais um órgão, que se desenvolvia mais e menos outro, que atrofiava. Na
Segunda Lei, Lamarck disse que essas novas características passariam para as
novas gerações- Lei da
Herança dos Caracteres Adquiridos
. Ou seja: nas Girafas que esticaram o pescoço para alcançar as folhas do alto
das árvores, porque neste ambiente as folhas baixas secaram (o hábito teve que
mudar), o Pescoço esticado passava para a outra geração. Essa nova geração
nascia já de pescoço grande.
Darwin e a Seleção Natural
Então, aparece Charles Darwin. Um sujeito tranquilo e religioso, que ficou
atordoado com suas idéias. “Era como confessar um assassinato”
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- escreveu para um amigo. Você imagina: ele estava pensando em tudo aquilo
que a religião contentava. O próprio Lamarck tinha sofrido muito por causa das
suas idéias. Darwin pensou o seguinte: Se havia uma População de Girafas de
pescoço curto e, pela mutação das espécies, algumas tinham pescoço longo e o
ambiente mudasse; aquelas que tinham o pescoço longo e conseguissem se
alimentar melhor sobreviviam. As de pescoço curto morreriam de fome e não
passariam a sua característica para a próxima geração. Isso aconteceria
com todos os seres vivos. Ele chamou isso de Seleção Natural.
É como se o meio tivesse uma escolha a fazer e escolhesse os mais bem
adaptados
No caso as girafas de pescoço longo- que passariam para a próxima geração
aquela característica. Era o caso das mariposas na Inglaterra que eram claras e
se confundiam com os troncos das árvores. Assim, os predadores não as
enxergavam e não poderiam entrar no seu cardápio. Mas certamente, algumas
mariposas escuras desta espécie já existiam. Com a Revolução Industrial, os
troncos das árvores ficaram escuros. E o resto você pode adivinhar! No tronco
escuro as mariposas escuras estavam em grande vantagem, mas as clara era
alvo dos seus predadores.
A NEXO II
As cicatrizes da evolução
O ser humano não é um projeto acabado. Ele é produto de milhões de anos de seleção
natural: uma sucessão de mudanças genéticas aleatórias que ajudaram na sobrevivência
do indivíduo e se acumula no DNA da espécie. As mudanças são lentas e nem sempre leva
em conta o bem-estar do indivíduo. A prova disso está no próprio corpo do Homo sapiens –
mais precisamente, nas falhas desse corpo. A dor de dente, a hérnia de disco, o joanete e
o complicado parto humano são algumas das mostras de que o homem surgiu a partir de
uma enorme sucessão de tentativas e erros – e não foi feito para durar muito. “Desde
Darwin sabemos que não somos perfeitos. A evolução produz função e não perfeição. Para
a espécie se desenvolver, basta que o organismo sobreviva o suficiente para passar seus
genes adiante”, afirma Jeremy de Silva, antropólogo da Universidade de Boston, nos
Estados Unidos.
As falhas de projeto começam na própria fundação do corpo humano: o esqueleto. As
espécies das quais o homem descende andavam sobre as quatro patas. Quando os
ancestrais humanos passaram a se locomover sobre os dois pés, adquiriram imensa
agilidade e ganharam uma liberdade inédita para suas mãos. Mas, para isso, sua coluna
vertebral teve de passar por um rearranjo radical. “A coluna de nossos ancestrais se
organizava na horizontal. Quando ficamos bípedes, tivemos de empilhar todos os ossos
que estavam nessa coluna, e ainda colocamos a cabeça no topo. Fazer com que esse
novo arranjo seja capaz de equilibrar todo o peso do corpo é pedir para ter problemas”, diz
Bruce Latimer, antropólogo na Universidade Case Western Reserve, nos Estados Unidos,
que também participou da palestra.
A dor na região lombar, por exemplo, está entre as mais comuns da espécie humana –
80% dos adultos vão senti-la em algum momento da vida -, e é causada diretamente por
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essa postura bípede. Segundo o antropólogo, a coluna humana adquiriu uma série de
curvas para equilibrar todo esse peso, resultando em um formato de S. Isso faz com que
alguns pontos acabem sofrendo mais pressão que outros, podendo levar à lordose, cifose e
escoliose, transtornos que acontecem, respectivamente, quando a coluna vertebral se
curva demais para dentro, fora ou para os lados, podendo provocar dor de forma crônica.
A espinha pode ser danificada pelo próprio modo como os seres humanos se locomovem:
colocando um pé para frente de cada vez e mexendo as mãos de forma inversa, para
manter o equilíbrio. “Ao fazer isso, torcemos a coluna milhões de vezes ao longo da vida”,
diz Bruce Latimer. A torção constante pode levar ao deslocamento de um dos discos
cartilaginosos que formam a coluna. Se esse deslocamento pressionar um dos nervos
locais, a dor pode se tornar insuportável – é a hérnia de disco. Segundo o antropólogo,
nenhum desses problemas é comum entre os outros primatas, que ainda mantêm a
locomoção sobre as quatro patas. Essas dores são parte da condição humana.

Sofrimento antigo – Segundo os pesquisadores, se um engenheiro tivesse de

desenvolver o corpo humano, o resultado seria totalmente diferente do atual. Um exemplo

disso é o formato de seu pé. “O pé do atleta paralímpico Oscar Pistorius é um exemplo de

um órgão bem projetado: feito de uma simples lâmina, desenhado para suportar o peso e

perfeito para o movimento”, diz Jeremy de Silva.

O pé humano, ao contrário, não surgiu de uma prancheta, mas é o produto modificado de

seus ancestrais primatas. Ele é uma estrutura móvel, formada por 26 peças – os ossos –

presas em seus lugares pelos ligamentos e músculos. “É o equivalente evolutivo a clipes

de papel e fita adesiva”, diz de Silva. Se o pé se mantém assim até hoje, é porque cumpre

sua função, sustentando todo o peso do corpo e permitindo enorme mobilidade. “No

entanto, as consequências disso são entorses no tornozelo, inflamações nas plantas dos

pés, pés chatos e joanetes”.

Nenhum desses problemas, das dores nas costas às dos pés, é causado apenas pelo

estilo de vida moderno. Mesmo que o sedentarismo e o uso de calçados possam piorar

grande parte dessas condições, nenhuma é causada unicamente por isso. Diversos fósseis

antigos apresentam indícios de que o corpo humano sempre possuiu uma série de defeitos
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intrínsecos. “Lucy, o famoso fóssil de um Australopithecus afarensis que viveu há mais de

três milhões de anos, já apresentava sinais de problemas na coluna”, diz Bruce Latimer.

Pode parecer estranho o fato de esses defeitos serem tão antigos e, mesmo assim, não

terem sido eliminados durante a evolução da espécie humana. Mas a maioria desses

problemas só aparece tardiamente na vida do indivíduo, perto dos 50 anos, passada sua

idade reprodutiva. A partir do momento em que ele já transmitiu seus genes para a geração

seguinte, a seleção natural deixa o indivíduo por sua conta e risco. Hoje em dia, com a

humanidade vivendo cada vez mais, essas falhas ganham mais destaque.

Parteiras ancestrais – Os pesquisadores destacam, no entanto, que nem todas as marcas

da evolução aparecem depois da idade reprodutiva. O próprio parto humano é

extremamente perigoso, mais do que o dos outros primatas. “O jeito complicado pelo qual

temos bebês mostra como não existiu nenhum designer projetando nosso sistema

reprodutivo”, diz Karen Rosenberg, antropóloga da Universidade de Delaware,

organizadora da palestra.

Segundo os antropólogos, há cerca de dois milhões de anos a evolução tem selecionado

cérebros – e crânios – cada vez maiores nos ancestrais humanos. Hoje, seu cérebro chega

a ser três vezes maior do que era no começo desse processo. O problema é que isso vale

não só para os adultos, mas também para os bebês. Quando nasce, uma criança humana

tem, em relação ao corpo da mãe, a cabeça e o tronco duas vezes maior do que o dos

outros primatas. “Além disso, o canal de nascimento não é uma passagem simples, mas

muda de formato ao longo do percurso. O bebê tem de passar por passagens muito

apertadas, girando para encontrar seu caminho”, diz Karen.

Isso traz uma série de perigos no momento do parto, tanto para a mãe quanto para a

criança, incluindo danos neurológicos permanentes e até a morte. No entanto, a evolução

também equipou o ser humano para lidar com esse risco. “Isso poderia ser uma ameaça à
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sobrevivência da espécie humana, mas somos animais culturais. Assim, conseguimos a

ajuda de outras pessoas para diminuir o risco envolvido no momento do parto”, afirma

Karen.

Essa ajuda é clara nos tempos modernos, com a existência dos médicos obstetras e das

cesarianas (que, segundo Karen, salva vidas, mas estão sendo usadas em excesso em

diversas partes do mundo). Esse tipo de apoio, entretanto, não é novidade – é anterior à

própria medicina. “Basta à presença de alguém para ajudar a receber o bebê, auxiliar a

mulher a respirar, a segurar a criança no momento do parto. Isso não exige tecnologia.

Minha teoria é a de que esse tipo de ajuda existe desde os Australopithecus, há mais de

três milhões de anos.”

Projeto sem fim – A evolução não deixou apenas cicatrizes na espécie humana, mas

também feridas abertas. Os Homo sapiens atuais não são apenas produto da seleção

natural, mas seus agentes diretos – ela ainda está acontecendo em seus corpos. O

exemplo mais claro disso é a presença – e a ausência – dos dentes do siso.

Os ancestrais humanos possuíam grandes maxilares, com espaço suficiente para o

desenvolvimento completo dos dentes posteriores, como os molares e pré-molares. Com o

aumento progressivo do cérebro ao longo dos milênios, o crânio humano começou a se

organizar de modo diferente. O espaço destinado para a caixa craniana cresceu, à custa

das partes inferiores da cabeça. Com isso, o maxilar não era mais capaz de suportar os

antigos 32 dentes. Muitas vezes, o terceiro molar, o último dente a nascer, não conseguia

mais se desenvolver por completo. Em alguns casos, ele crescia na direção horizontal,

pressionando o resto da arcada dentária ou danificando o tecido mole da boca.

Fato é que a evolução humana ainda não acabou – e nunca vai acabar, enquanto a

espécie existir – , mas os cientistas não fazem ideia sobre o caminho que irá traçar daqui

para frente. As possibilidades são muitas e o processo é extremamente lento. “Sabemos


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que a evolução não cria características a partir do nada. Ela faz o melhor com o material

que já existe” diz Jeremy de Silva. A partir do material disponível, o que dá para adiantar é

que, independente da mudança a caminho, os humanos vão continuar funcionais, mas

imperfeitos.

ANEXO III
Apêndice é desnecessário, mas útil
Servir de depósito de alimentos e de microrganismos digestivos benignos pode ter sido um
papel secundário do apêndice, pelo menos no início da evolução
Muitas pessoas acreditam que ele só serve para manter os cirurgiões ocupados.
Leonardo da Vinci acreditava que ele seria uma saída para “excesso de vento”, evitando
que o intestino explodisse. A ideia do grande artista e anatomista pode não ser tão
absurda, pois o apêndice humano parece ter se originado numa época em que os primatas
eram completamente vegetarianos, com dificuldades de digerir tanta fibra.

A parte do intestino, formalmente conhecida como apêndice vermiforme, é uma cavidade


oca, alongada e estreita, com uma extremidade fechada. Deriva do ceco, uma bolsa no
início do intestino grosso, que recebe alimentos parcialmente digeridos despejados do
intestino fino. Quando os alimentos param no beco sem saída ─ o ceco ─, microrganismos
benéficos ao intestino ajudam a triturá-los ainda mais. Alguns animais herbívoros como
coelhos e coalas têm um apêndice maior, onde vivem bactérias especializadas em digerir
celulose que executam a mesma função.

No entanto, vários animais que se alimentam de plantas, incluindo os macacos, não têm
apêndice, e precisam de um ceco mais longo para triturar os vegetais. Como o apêndice
parece ser opcional, mesmo entre primatas, os biólogos não podem simplesmente inferir
que o nosso seja uma herança regredida de um ancestral comum com os coelhos. Ao
contrário, o apêndice de primatas e os apêndices de outros mamíferos herbívoros parecem
ter evoluído independentemente como extensões do ceco – talvez com as mesmas
finalidades digestivas – mas o apêndice humano perdeu sua função há muito tempo.

Servir de depósito de alimentos e de microrganismos digestivos benignos, no entanto, pode


ter sido um papel secundário do apêndice, pelo menos no início da evolução. Seu
revestimento interno é rico em células imunes que monitoram o ambiente intestinal. Nas
primeiras semanas de vida, o intestino dos bebês é povoado pelos habituais micro-
organismos saudáveis e complementares simbióticos, o apêndice pode ser um centro de
treinamento para ajudar células imunes a aprender a identificar patógenos e tolerar
microrganismos prejudiciais. Se o apêndice ainda não tiver sido removido até a idade
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adulta, a abertura da cavidade se fecha completamente em algum momento na meia-idade.


Mas nessa época sua finalidade já foi cumprida.
ANEXO IV– Exercícios

I) Responda:
1) Como Lamarck explicava a evolução? _____________________________________________
____________________________ ___________________________________ ____________
2) Explique a Lei do Uso e Desuso de Lamarck . ___________________________________
________________________________ ____________________________________________
____________________________________________________________________________
II)Observe o esquema abaixo e responda :
1) Segundo a Seleção Natural, de Charles Darwin,as mariposas escuras teriam melhores
chances em qual tronco?
______________________________________________________________________
2) No caso de Lamarck, o que aconteceria as mariposasse o troco mudasse de claro para
escuro?_______________________________________________________ ______________
3) Segundo Darwin,o que aconteceria as mariposas claras no tronco escuro?
_____________________________________________________________________
III) Leia com atenção o quadro comparativo que se segue e responda: Idéia A Idéia B Meio cria
necessidades que induzem a espécime mudar. Meio muda e a espécime que tem
características que mais se adaptam ao meio, sobrevive .As características adquiridas
são passadas a nova geração.Os mais aptos vivem mais e têm mais chances de
se reproduzir, passando as suas características as novas gerações.
A. Qual das duas idéias (A ou B) acima são de Darwin e de Lamarck?
_____________________________________________________________________________
_____ _____________________________________________________________
B. Imagine o caso das Girafas. Como Lamarck explicaria o “alongamento de seu
pescoço”?______________________________________________ ______________________
_____________________________________________________________________________
C. E no caso de Darwin, como seria a explicação para o pescoço da girafa?
____________________________________________________________________
______________ ______________________________________________________

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