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O desenvolvimento do
pensamento
escatológico
nos textos canônicos e apócrifos do AT
Jones F. Mendonça
Capa:
Jones F. Mendonça
abr/2013
2
Índice
Introdução ................................................................................. 4
Escatologia e messianismo......................................................... 5
Da profecia à apocalíptica ........................................................... 6
As muitas faces da expectativa messiânica ................................ 9
Conclusão ................................................................................ 15
Referências bibliográficas ........................................................ 16
3
INTRODUÇÃO
Jones F. Mendonça
4
1. ESCATOLOGIA E MESSIANISMO
1.1 Escatologia
Geralmente se diz que a escatologia é a doutrina ou o discurso das últimas coisas. Mas há
quem prefira definir o termo como sendo o “discurso sobre as coisas últimas”. Na primeira
definição a ênfase está na dimensão temporal (a história do mundo). A segunda mostra-se
mais interessada no aspecto existencial da mensagem escatológica (a vida e a morte, o bem
e o mal, etc.). Abaixo uma definição que busca englobar esses dois aspectos da dimensão
escatológica (os grifos são meus):
Escatológico é o que definitivo e que acontece de uma vez por todas. Desse modo,
Cristo é acontecimento “escatológico”: com ele o Reino de Deus já chegou (cf. Lc
11,20). Ao mesmo tempo, o adjetivo se refere também aos “„últimos acontecimentos
do mundo e da história”. Desse modo, a escatologia é a reflexão sobre as últimas
coisas, tanto referentes à pessoa (morte, juízo, vida com Deus, condenação), como ao
mundo inteiro (fim do mundo, volta a Deus)1.
5
morte expiatória, ressurreição, imortalidade e salvação. Em outras correntes doutrinárias:
purgatório (catolicismo), iluminação (budismo) e reencarnação (espiritismo).
1.2 Messianismo
2. DA PROFECIA À APOCALÍPTICA
4 OUTHWAILE, William (Edit.). Dicionário do pensamento social do século XX, 1996, p. 462-463
5 VALLE, Edênio. Milenarismos e messianismos ontem e hoje. 2001, p. 72
6 É o que pensa, por exemplo, Antonius Gunneweg, cf. GUNNEWEG, Antonius. Teologia bíblica do Antigo
6
Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu
um como filho de homem [...]. E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino, para
que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio
eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
Tem sido motivo de muito debate se Jesus utilizou a expressão aramaica bar esnah como
título messiânico ou como sinônimo de “humanidade”7. A questão ainda está longe de
um consenso.
O termo “profetismo clássico”9 refere-se aos profetas que atuaram desde meados do século
VIII a.C., como Oséias, Amós e o proto-Isaías (Is 1-39) a Jeremias e Ezequiel, no século VI
a.C.. Eles denunciavam abusos religiosos, faziam exortações diretas, recordando sua
vocação e seu destino privilegiado como o “povo escolhido de Yahweh”. Na perspectiva
desses profetas o anúncio do juízo poderia ser desfeito diante da resposta humana. Ênfase
na mudança da história e no apelo à conversão do povo.
7 Para uma ampla discussão sobre o tema ver: VERMES, Geza. Jesus e o mundo do judaísmo, 1996, pp. 109-
121 e CROSSAN, Dominic. Jesus, uma biografia revolucionária, 1995, p. 62-67.
8 S Mowinckel, He that Cometh, 125.261 apud LIMA, Maria de Lourdes Corrêa. Salvação entre juízo,
escatológico, ver: LIMA, Maria de Lourdes Corrêa. Salvação entre juízo, conversão e graça: a perspectiva
escatológica de Os 14,2-9, 1998, p. 17.
7
etc. A ruptura entre o “tempo antigo” e o “novo tempo” é mais dramática. O Trito-Isaías
(Is 55-66) chega a falar de “um novo céu e uma nova terra”. Nas palavras do teólogo
americano T. D. Hanson: “A escatologia profética torna-se apocalíptica tão logo não se
observe a tarefa de traduzir a visão cósmica em categorias de realidade terrena” 11.
8
O esquema abaixo talvez ajude o leitor a compreender melhor das diferenças entre
profetismo clássico, profetismo escatológico e apocaliptismo:
Período pré-exílico (séc. VIII – 587 a.C.) – dos primeiros profetas escritores à
destruição de Jerusalém e a deportação da classe dirigente para a Babilônia. Judá sob
o governo da dinastia davídica. Período proto-escatológico.
Exílio (586-537)
Período pós-exílico (537 a.C. – 332 a.C.) – do decreto de Ciro até Alexandre
Magno. Influência da cultura persa. Ageu e Zacarias depositam sua esperança em
um descendente davídico concreto: Zorobabel, neto de Jeconias. Profetismo
escatológico.
Judaísmo tardio (332 a.C. – 135 d.C.) – da conquista da Palestina por Alexandre
Magno à revolta de Bar-Kokhba. Período helenístico e romano. Com a expectativa
frustrada da coroação de Zorobabel as esperanças messiânicas são projetadas para o
futuro. Apocaliptismo escatológico.
9
Is 40,9-10 Tu, anunciador de boas-novas a Sião, sobe a um monte alto. Tu,
anunciador de boas-novas a Jerusalém, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não
temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. 10 Eis que o Senhor Deus
virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e
a sua recompensa diante dele.
A expectativa por um messias régio aparece nos textos de alguns profetas (p. ex. Is 7,10-16;
8,23-9,6; 11,1-5; Mq 5,1-5) e em alguns Salmos (p. ex. 2; 89; 110; 130). Na época dos
hasmoneus (164-63 a.C.) ela é novamente atualizada, sendo retomada também no NT. A
crença na vinda de um messias descendente davídivo que promoverá a restauração Israel e
destruirá seus inimigos parece ter crescido em torno de dois textos (mais tarde
interpretados como messiânicos): Gn 49,10 e Nm 24,17:
Nm 24,17 Eu o vejo, mas não no presente; eu o contemplo, mas não de perto; de Jacó
procederá uma estrela, de Israel se levantará um cetro que ferirá os termos de Moabe, e
destruirá todos os filhos de orgulho.
Um indício de que Nm 24,17 foi interpretado mais tarde como tendo caráter messiânico é
a mudança de nome do líder da última revolta judaica (132-135 d.C.), Simon bar Koziba,
para Shimeon Bar Kokhba (do aramaico, filho de uma estrela). Mas de acordo com Von
Rad, o texto que marca a origem histórica da expectativa messiânica no AT encontra-se
em 2Sm, capítulo sete13:
2Sm 7,4.8b.12.13.16 Mas naquela mesma noite a palavra do Senhor veio a Natã,
dizendo: 8b Eu te tomei da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe
sobre o meu povo, sobre Israel; 12 Quando teus dias forem completos, e vieres a
dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência,
que sair das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino. 13 Este edificará uma casa ao
meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. 16 A tua casa, porém,
e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para
sempre.
No capítulo 9,1-6 de Isaías a “estrela que procederá de Jacó” (cf. Nm 24,17), reaparece14:
13 Gerhard von rad, Theologie des Alten Testaments, 4. Ed., v.1, p. 323 apud SCHIMIDT, Werner H. A fé do
Antigo Testamento, 2004, p. 298.
14 Antonius Gunneweg pensa ser de redação secundária (possuiriam caráter escatológico-messiânica que não
surgiram antes do Dêutero-Isaías), ao lado das seguintes passagens Is 11,1-10; 16,5; Jr 16,5s; 33,15s; Ez 17,22-
24; Mq 5,1-3, cf. GUNNERWE, Antonius. Teologia bíblica do Antigo testamento, 2005, p. 298.
10
Is 9,1 Mas para a que estava aflita não haverá escuridão. Nos primeiros tempos, ele
envileceu a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos fará
glorioso o caminho do mar, além do Jordão, a Galiléia dos gentios. 2 O povo que
andava em trevas viu uma grande luz; e sobre os que habitavam na terra de profunda
escuridão resplandeceu a luz.[...] 6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos
deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso
Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz. 7 Do aumento do seu governo e
da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o estabelecer e o
fortificar em retidão e em justiça, desde agora e para sempre; o zelo do Senhor dos
exércitos fará isso.
Num texto tardio (oriundo do Sul) atribuído ao profeta Oséias aparece a esperança pela
restauração da dinastia davídica:
Os 3,5 Depois disso os israelitas voltarão e buscarão o Senhor, o seu Deus, e Davi, seu
rei. Virão tremendo atrás do Senhor e das suas bênçãos, nos últimos dias.
O capítulo 11 do profeta Isaías brinda o leitor com essa bela passagem poética que
apresenta um cenário paradisíaco onde convivem pacificamente inimigos naturais.
Is 11,1.2.6-10 Então brotará um rebento do toco de Jessé, e das suas raízes um renovo
frutificará. 2 E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, 6 Morará o lobo com o
cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal
cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. 7 A vaca e a ursa pastarão
juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. 8 A
criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na
cova do basilisco. [...]9 a terra se encherá do conhecimento do Senhor [...] 10
Naquele dia a raiz de Jessé será posta por estandarte dos povos, à qual recorrerão as
nações;
Ag 2,9.21-23 A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor
dos exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos exércitos. 21 Fala a Zorobabel,
governador de Judá, dizendo: Abalarei os céus e a terra; 22 e derrubarei o trono dos
reinos, e destruirei a força dos reinos das nações; destruirei o carro e os que nele
andam; os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão. 23
Naquele dia, diz o Senhor dos exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, servo meu, filho
de Sealtiel, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar; porque te escolhi, diz o
Senhor dos exércitos.
11
Como não tiveram uma dinastia como a de Judá, entre os samaritanos as esperanças de
salvação foram depositadas num messias profeta, uma espécie de novo Moisés (veja Jo
4,25). Mas figura de Moisés como aquele que fala com Deus “face a face” (Ex 33,11)
também permaneceu vívida em Judá. Com o fim da monarquia, em 587 a.C., a imagem do
profeta ideal ressurgiu e começou a se falar (Cf. Dêutero-Isaías, Jeremias e Ezequiel) num
“novo Êxodo”, “nova aliança”, “nova terra prometida”, etc. O núcleo dessa tradição
encontra-se em Dt 8,16-18:
Dt 18,15-18 O Senhor teu Deus te suscitará do meio de ti, dentre teus irmãos, um
profeta semelhante a mim; a ele ouvirás; 16 conforme tudo o que pediste ao Senhor
teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor
meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. 17 Então o Senhor
me disse: Falaram bem naquilo que disseram. 18 Do meio de seus irmãos lhes suscitarei
um profeta semelhante a ti; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará
tudo o que eu lhe ordenar.
Flávio Josefo, historiador judeu do primeiro século, fala de um “falso profeta” egípcio que
liderou uma multidão que alimentava esperanças de libertar Jerusalém do jugo romano:
Um golpe ainda pior foi desferido contra os judeus pelo falso profeta egípcio. Um
charlatão, que obtivera fama de profeta, este homem apareceu no país, reuniu cerca de
trinta mil seguidores ingênuos, e conduziu-os por um caminho tortuoso do deserto
até o monte chamado Monte das Oliveiras. Daí propôs forçar uma entrada em
Jerusalém e, depois de dominar a guarnição romana, estabelecer-se como tirano do
povo, empregando aqueles que entraram com ele como sua escolta (Guerra 2.261-
262).
É possível o relato lucano presente em Atos dos apóstolos seja o reflexo desse episódio:
At 21,38 Não és porventura o egípcio [referindo-se a Paulo] que há poucos dias fez
uma sedição e levou ao deserto os quatro mil sicários?
Nos círculos sacerdotais pós-exílio, após a decepção pela não coroação de Zorobabel,
surgiu uma corrente que alimentava esperanças num messias sacerdote. Por vezes ela
aparece ao lado de um segundo messias, neste caso um descendente de Davi. A fonte dessa
tradição (em relação ao sacerdote) encontra-se em Lv 4,3:
Lv 4,3 se for o sacerdote ungido que pecar, assim tornando o povo culpado, oferecerá
ao Senhor, pelo pecado que cometeu, um novilho sem defeito como oferta pelo
pecado.
12
Num Salmo o messias é apresentado como sacerdote da ordem de Melquisedeque:
Sl 110 1,4 Disse o Yahweh a Adonai: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus
inimigos por escabelo dos teus pés. Jurou o Senhor, e não se arrependerá: Tu és
sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
Zc 4,14 Então ele disse: Estes são os dois ungidos (lit. “filhos do azeite”), que assistem
junto ao Senhor de toda a terra.
Zc 6,11-13 recebe, digo, prata e ouro, e faze coroas, e põe-nas na cabeça do sumo
sacerdote Josué, filho de Jeozadaque; 12 e fala-lhe, dizendo: Assim diz o Senhor dos
exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo [referindo-se a Zorobabel]; ele
brotará do seu lugar, e edificará o templo do Senhor. 13 Ele mesmo edificará o templo
do Senhor; receberá a honra real, assentar-se-á no seu trono, e dominará. E Josué, o
sacerdote, ficará à sua direita; e haverá entre os dois o conselho de paz.
TM
Ml 3,1-2 Eis que eu envio o meu mensageiro, e ele há de preparar o caminho diante de
mim; e de repente virá ao seu templo o adonai, a quem vós buscais, e o mensageiro do
pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos. Mas quem
poderá suportar o dia da vinda dele?
MMM
Ml 3,1-2 Portanto eis que eu envio o meu mensageiro, e ele há de preparar o caminho
diante de mim; e de repente virão ao seu templo o adonai, a quem vós buscais, e o
mensageiro do pacto, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos exércitos.
Mas quem poderá suportá-los quando vierem?
Numa refeição comum mencionada em 1QSa 2,11-22 fica evidente a esperança de dois
messias15. Um detalhe particularmente surpreendente no texto é que o sacerdote
desempenha um papel superior ao do messias davídico:
13
nov[o e estenderá] a mão para o pão primeiro. Depois di[sso], o Messias de Israel
[estender]á a mão para o pão.
Ao que aparece a tradição de um messias sacerdote deixou marcas bem visíveis no livro de
Hebreus, que declara que Jesus é sacerdote da linhagem de Melquisedeque, ou seja, é
sacerdote por unção divina direta e não por linhagem, da mesma forma que o rei-
sacerdote jebuseu. Diz-nos ainda o autor de Hebreus:
No livro de Daniel, que faz mais sentido quando situado no contexto do final do II século
a.C. e não no VI a.C., como parece sugerir o livro (é reflexão sobre o passado próximo e
não profecia sobre o futuro), o messias ganha cores transcendentais. Daniel é considerado
por muitos estudiosos como primeiro a adotar um gênero literário genuinamente
apocalíptico. Em Dn 7 uma figura semelhante ao filho de um homem celeste contrapõe-se
às quatro bestas feras (babilônia, medos, persas, macedônios?) que oprimiram Israel:
Dn 7,13-14 Eu estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as
nuvens do céu um como filho de homem (aram. kevar enash); e dirigiu-se ao ancião
de dias, e foi apresentado diante dele. 14 E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino,
para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio
eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.
IV Ed 7,30-31: “Então o mundo será devolvido ao silêncio primitivo por sete dias,
assim como os primeiros começos, de forma que nenhum homem seja abandonado. E
acontecerá, após sete dias, que a Era a qual ainda não está despertada será acordada e
aquilo que é corruptível perecerá”.
14
O princípio dualista, manifesto na crença das duas eras (éons), uma presente (de
impiedade) que se opõe a uma futura (de justiça) carrega muitas semelhanças com a
religião persa: No fim, através da obra de um mediador (Saoshyant), Ahura Mazda lança
Angra Mainyu no abismo, vindo em seguida o fim do mundo, com a ressurreição dos
mortos e o juízo. Inicia-se então a nova era em uma nova Terra. Em IV Esdras a crença em
dois éons é bem nítida:
O livro da Ascensão de Moisés, com redação datada para o início do I século, descreve o
fim dos tempos com cores muito parecidas com as do apocalipse de João:
Moisés 10,1ss E então o reino dele aparecerá através de toda a Sua criação, e então
Satanás não mais existirá, e a tristeza partirá com ele. [...] Porque o Único Divino
surgirá do seu trono real, e Ele sairá de sua santa habitação com indignação e ira por
causa dos Seus filhos. [...] Porque Altíssimo surgirá, o único Deus eterno, e Ele
aparecerá para castigar os gentios, e destruirá todos os seus ídolos. Então tu, ó Israel,
ficará contente [...]. E Deus te exaltará, e o fará se aproximar do céu das estrelas, no
lugar as Sua habitação. E tu olharás do alto e verás teus inimigos no Geena.
4. CONCLUSÃO
Em construção...
15
Referências:
CROSSAN, Dominic. Jesus, uma biografia revolucionária. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995.
LA DUE, Willian J. O guia trinitário para a escatologia. São Paulo: Loyola, 2007.
LIMA, Maria de Lourdes Corrêa. Salvação entre juízo, conversão e graça: a perspectiva
escatológica de Os 14,2-9. Roma: Editrice Pontificia Università Gregoriana, 1998.
MACHO, Alejandro Diez. Apocrifos del Antiguo Testamento, Tomo I. Madrid. Ediciones
Cristantad, 1984.
STENDEBACH, Franz Josef. Israel e seu Deus. São Paulo: Loyola, 2001.
VV. AA. Lexicon: dicionário teológico enciclopédico. São Paulo: Loyola, 2003.
VV. AA. Milenarismos e messianismos ontem e hoje. São Paulo: Loyola, 2001.
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