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Manaus
2017
ELAINE PRISCILA AMARO DE SÁ
HEWERTHON KLARCK SILVA DA COSTA
Manaus
2017
ELAINE PRISCILA AMARO DE SÁ
HEWERTHON KLARCK SILVA DA COSTA
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Prof.
Coordenadora
Prof.
Orientadora
_____________________________________
Prof.
Membro da Banca
Dedicatória
A Deus por ter mе dado saúde е força pаrа superar as dificuldades e desafios
e que permitiu qυе tudo isso acontecesse ао longo da minha vida, е não somente
nestes anos como universitário, mas que em todos os momentos é o maior mestre
qυе alguém pode conhecer.
Agradeço а minha mãe Sra. Raimunda Santos, heroína qυе mе dеυ apoio,
incentivo nas horas difíceis, de desânimo е cansaço.
Ao mеυ “PAIdrasto” Sr. Antonio Santos, qυе apesar de todas as dificuldades
mе fortaleceu е qυе pаrа mіm foi muito importante.
Ao meu irmão Rafael Santos, que nos momentos de minha ausência
dedicados ао estudo superior, sempre fez entender qυе о futuro é feito а partir da
constante dedicação no presente.
Meus agradecimentos а minha grande amiga Hellen Carolina, qυе fez parte
da minha formação е qυе vai continuar presente em minha vida com certeza.
À Instituição pelo ambiente amigável qυе proporciona.
A professora e coordenadora do curso de Ciências Contábeis MSc. Simone
Amâncio, pelo suporte e assistência prestado no período da minha graduação.
As minhas orientadoras professora MSc. Zuila Cavalcanti e professora MSc.
Ana Augusta Simas, pelo empenho e suporte dedicado à elaboração deste trabalho
no pouco tempo qυе lhes coube, pelas suas correções, incentivos e confiança.
Agradeço а todos os professores por mе proporcionar о conhecimento não
apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no
processo de formação profissional, por tanto qυе se dedicaram а mim, não somente
por terem mе ensinado, mas por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca
fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sem nominar terão os meus
eternos agradecimentos.
A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte da minha formação, о mеυ
muito obrigado.
Este estudo descreve como a Contabilidade de Custos pode ser uma ferramenta essencial e
grande aliada na administração do setor industrial e de como pode trazer benefícios como o
diagnóstico onde estão as possíveis fragilidades da empresa relativas a custos, que podem diminuir a
lucratividade. Nesses tempos de alta competitividade, as empresas podem ter na gestão de custos
um auxílio valoroso para melhor fundamentar a tomada de decisões, o que pode trazer um diferencial
junto aos concorrentes. A metodologia utilizada foi a qualitativa, por meio bibliográfico e com fins
exploratórios. A pesquisa apontou como resultados, que, sem as informações adequadas qualquer
entidade, nos dias atuais, poderá resultar no fracasso do negócio. Alguns dados como a fixação do
preço de venda e o cálculo da lucratividade de produtos são variáveis que fazem a diferença para
uma gestão de sucesso.
INTRODUÇÃO
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planejamento estratégico para a correta gestão da empresa. De que forma a gestão
de custos influencia os gestores a obter um bom desempenho estratégico e
operacional em uma indústria? De que maneira uma equipe especializada em apurar
custos pode auxiliar os sócios e acionistas na tomada de decisão? Como o
planejamento e o gerenciamento contribuirão para que a empresa se mantenha no
mercado competitivo?
A relevância desse estudo leva para a ciência contábil e para seus usuários
uma forma de se obter resultados e elaborar um planejamento a longo prazo bem
como estratégias a respeito da gestão de custos da entidade. Ou seja, a
contabilidade de custos e seu gerenciamento podem proporcionar para a classe
contábil, assim como para os usuários da contabilidade, gestores, sócios e
acionistas, uma vasta gama de informações a respeito do desempenho
administrativo e operacional da entidade, impondo aos contadores dessa área a
necessidade de o mesmo conhecer a empresa como um todo, como as
necessidades e os problemas de todos os níveis organizacionais.
Atualmente a contabilidade de custos deixou meramente de ser só uma
ferramenta de avaliação de estoques, mas, possui também duas funções
importantes como: o auxílio ao controle e a ajuda às tomadas de decisões,
fornecendo informações relevantes para seus administradores (MARTINS, 2010).
Vale ressaltar que muitas são as possibilidades de que a contabilidade de
custos possa auxiliar na tomada de decisões gerenciais. Dentre as mais comuns,
podem-se citar a fixação de preço de venda, o cálculo da lucratividade de produtos,
a seleção do mix de produtos, (Perez, Oliveira & Costa, 2010).
A gestão de custos é utilizada nas empresas através de seus usuários para
analisar a produção de bens ou serviços e os valores a eles alocados, assim
permitindo que se faça o uso de diferentes instrumentos de análise, através do
domínio das competências essenciais ao seu desenvolvimento e gestão, usando
métodos de apuração dos custos de produção que atenda às necessidades da
empresa. (OLIVEIRA, 2016).
O objetivo deste artigo é demonstrar a importância e eficiência da gestão de
custos para análise e apuração dos gastos realizados pela entidade empresarial.
Ademais, a pesquisa tem como objetivos específicos: realizar um levantamento
teórico sobre o tema; demonstrar a forma adequada de realizar um planejamento
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financeiro e por fim evidenciar o ponto de equilíbrio, do ponto de vista contábil,
econômico e financeiro para um bom gerenciamento empresarial.
1 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
Estoques são ativos: mantidos para venda no curso normal dos negócios;
em processo de produção para a venda; na forma de materiais ou
suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.
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utilizados para a sua obtenção, considerando como despesas do período todos os
gastos administrativos, de vendas e financeiros.
A contabilidade de custos tem papel determinante na correta apuração e
avaliação dos custos dos estoques, como contribuir para que a empresa modere os
gastos incorridos na produção, controlando também os estoques de matérias
primas, embalagens e demais materiais usados na fabricação. Para se avaliar os
estoques as empresas contam com alguns critérios a serem seguidos. A lei nº
6.404/76 diz que os estoques dos produtos em fabricação, produtos acabados,
matérias-primas, embalagens e de outros bens em almoxarifado devem ser
avaliados pelo o custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajuste
ao valor de mercado, quando este for inferior.
Ou seja, é por meio desse sistema que é possível obter um total controle das
informações dos seus produtos, para que a informação correta possa ser transmitida
entre os gestores e assim desenvolver melhor suas funções. Uma indústria não
pode mais se manter com o controle de seus estoques em sistemáticas antiquadas,
pois a era do capitalismo e concorrência altamente competitiva não mais permite tal
aspecto. Assim, é primordial que todos aqueles que estão ligados diretamente com o
setor de custo devem, constantemente, buscar qualificação e informação, no que
tange ao controle e planejamento.
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Para Bornia (2010, p. 32), “o sistema de custos deve estar em sintonia com o
de gestão, para que as informações geradas produzam bons resultados”. Ou seja,
os sistemas de custos devem atender as exigências do sistema de gestão, para que
os gerentes utilizem plenamente todas as informações fornecidas. Em face de essa
realidade, percebe-se que o controle de custo diminui consideravelmente
informações irrelevantes para a entidade na tomada de decisão.
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3.4 MÃO DE OBRA QUALIFICADA E ESPECIALIZADA EM GESTÃO DE CUSTO
Um fator que também contribui para uma boa gestão de custos é a empresa
investir em mão de obra especializada, uma vez que não basta somente investir em
tecnologia e instalação. Sem investir em mão de obra ou montar uma equipe
específica de custos, visto que são essas pessoas que irão está diariamente
alimentando todas as informações inerentes a indústria.
Para termos a qualificação dos profissionais é necessário um investimento
significativo na capacitação e também tempo para formação adequada para atender
as demandas do cliente. (Thomaz, 2015)
A empresa precisa também ter pessoal qualificado para que a informação
possa ser transmitida de forma adequada dentro de todos os setores envolvidos com
a indústria. Tanto os funcionários que prestam informações operacionais e
econômicos do sistema de informação como os que recebem seus relatórios devem
estar familiarizados com os critérios de acumulação e de classificação. Dessa forma
a equipe envolvida precisa saber tanto do processo em relação as atividades
operacionais quanto os termos usados. É importante então que aqueles que estão
envolvidos diretamente com esse setor, estejam capacitados e atualizados no
contexto mercadológico, visando alto conhecimento teórico prático para o sucesso
da organização.
Na visão de Leone (2009, p. 44), “somente desse modo, através de uma
linguagem entendida por todos, é que esta terá sucesso e seus relatórios serão de
utilidade para os diversos níveis gerenciais de planejamento, controle e de decisão.”
O autor ainda afirma que as informações somente serão relevantes se no
planejamento de sua produção o usuário tiver participação ativa. Informação não
significativas degradam todas as demais informações que as acompanham. A
indiferença do usuário é altamente negativa em qualquer processo de produção de
informações.
Neste sentido, todos os funcionários assim, como os setores envolvidos
precisam falar uma mesma linguagem técnica e operacional, para que as
informações possam servir de apoio para a gestão de custo da empresa como um
todo.
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4 DISCUSSÃO DE DADOS
Um empresário pode ter uma grande ideia para empreender, mas assim como
a elaboração de estratégias de mercado, recursos humanos, a engenharia de
produtos, o processo produtivo, marketing, a aplicação de finanças e investimentos
são importantes para o funcionamento da empresa, porém, o gerenciamento dos
custos para controlar, analisar, apurar e estimar os custos é essencial para que este
alcance sucesso nos negócios.
Bruni & Famá (2007, p. 1) afirmam que, “de modo geral, custos podem ser
definidos como medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização
tem que arcar a fim de atingir seus objetivos”.
Gestores de custos registram, determinam, apuram e analisam custos e
devem constantemente analisar as operações contábeis, a fim de identificar como as
operações de custeio e qualidade dos produtos podem ser melhoradas, ao tempo
em que os custos e despesas são reduzidos através de planejamento e avaliação de
desempenho. Deste modo, permite que os administradores tenham como avaliar
consequências, tais como: se a capacidade de produção da fábrica é suficiente para
atender a todos os pedidos dos clientes, quais produtos ou linha de produtos não
atendem o planejamento de faturamento da entidade; como fixar o preço de venda
de um produto e a escolha da compra de matérias-primas, de terceiros ou interessa
fabrica-los na empresa.
Através da gestão de custos, os empreendedores podem tomar decisões
estratégicas para aumentar a margem de lucro e identificar oportunidades de
investimentos, além orienta-los a usar os recursos financeiros da entidade de forma
consciente e segura.
De acordo com Souza & Clemente (2011, p.15), “A administração de uma
empresa, seja ela indústria ou comércio, tem função importante de maximizar a
criação de valores para essa empresa e tomar decisões importantes para que a
entidade não venha a declínio”.
Uma das tarefas mais difíceis no cálculo das consequências é estimar os
impactos contábeis de cada custo e despesa em cada curso de ação. Suponhamos
que a administração de uma indústria esteja planejando produzir novos produtos e é
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através da avaliação de desempenho que será possível saber qual será a alternativa
mais rentável e lucrativa desde a aquisição de novos ativos até a fabricação do
produto final.
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4.2 O PONTO DE EQUILÍBRIO, DO PONTO DE VISTA CONTÁBIL, ECONÔMICOE
FINANCEIRO PARA UM BOM GERENCIAMENTO EMPRESARIAL.
PEC = CF + DF
MCu
Onde:
PEC: Ponto de Equilíbrio.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.
PEE = CF + DF + Rendimentos
MCu
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Onde:
PEE: Ponto de Equilíbrio Econômico.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.
PEF = CF + DF - Depreciação
MCu
Onde:
PEF: Ponto de Equilíbrio Financeiro.
CF: Custo Fixo.
DF: Despesa Fixa.
MCu: Margem de Contribuição Unitária.
Ribeiro (2009, p. 486, 488 e 494) afirma que:
5 CONCLUSÃO
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORNIA, Antonio. Análise Gerencial de Custos. 3º ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antonio. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5º ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: Análise e Gestão. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall,
2011.
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<http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/10822103.pdf> Acesso em:
13/06/2017.
SANTOS, José. Contabilidade e Análise de Custos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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