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Estatística e Pesquisa - UVB

Aula 02
Distribuição de Freqüências e
Apresentação de Dados
Objetivos da Aula

•Apresentar os conceitos de Distribuição de Freqüência;


•Demonstrar modelos de Apresentação de Dados;
•Fixar os conceitos através de exercício.

Tipos de representação dos dados discretos


e contínuos
Na aula 1, aprendemos algumas definições sobre o que é estatística,
seus processos, seus conceitos, os tipos de dados, os tipos de
variáveis e os tipos de séries. Nesta aula, vamos conhecer as formas
de Distribuição de Freqüências e como pode ser feita a Apresentação
dos Dados.

Podemos dizer que Distribuição de Freqüências é uma forma


de apresentação dos dados “resumida” de maneira, que para um
determinado item, indica-se o número de observações efetuadas.

Vejamos o exemplo:

Consideremos a amostra de dados discretos formada por:


9, 8, 5, 4, 5, 6, 2, 2, 4, 3, 4, 7, 9, 5, 6, 7, 1, 4, 7, 2, 4, 6, 3, 5, 7, 9, 5, 1, 4, 8, 2, 9

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A Distribuição de Freqüência Simples Absoluta (fi) para o caso é:

A Distribuição de Freqüências é usada para racionalizar a apresentação


da informação, imagine se não fosse usado o recurso acima, quão
cansativa e repetitiva seria nossa tabela.

Para construção de uma Tabela de Distribuição de Freqüências


objetiva podemos adotar os seguintes passos:

1.Encontre os valores que podem ser assumidos pela variável;


2.Organize os valores da variável em ordem crescente, na
coluna da esquerda de sua tabela;
3.Faça uma consolidação do número de vezes que cada
valor aparece;
4.Insira os números encontrados no passo 3 na coluna ao lado
da coluna “Valores”, na coluna denominada “Freqüência”;
5.Faça uma checagem rápida somando a coluna “Freqüência”
e comparando com o total de itens de sua amostra.

Imediatamente junto à este conceito, vem o de Amplitude Amostral


(A), que é a diferença entre o menor e o maior valor da amostra, sendo
A=9–1 A=8

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As Freqüências são divididas em tipos conforme abaixo:

Com os dados do nosso quadro anterior podemos mostrar claramente:

Freqüência de uma classe: é o número de dados observados


naquela classe.

Freqüência relativa de uma classe :

Freqüência acumulada de uma classe: é a soma das freqüências


das classes anteriores e da classe atual.

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Até agora apresentamos a forma de se representar dados discretos,


os dados contínuos devem ser apresentados na forma de intervalos
(chamada de Distribuição Intervalar).

Freqüentemente no caso de grandes amostras de dados discretos


(com número de elementos maior que 30) a distribuição intervalar
também é usada.

Cada um dos grupos ou intervalos da distribuição intervalar, formados a


partir do agrupamento ou conjunto destes dados, é chamado de Classe.

O número de classes de uma representação pode ser obtido por vários


métodos, sendo mais usuais as Regras de Sturges e do Quadrado.

Onde:

K = número de classes
N = número total de observações

Se considerarmos um exemplo com 1000 observações, temos:

Pela Regra de Sturges:

Pela Regra do Quadrado:

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Podemos notar que os valores encontrados não são nem de perto


parecidos, por isso deve ser registrado que na organização e construção
de uma tabela de distribuição de freqüências, o que deve prevalecer é
o bom senso e não só e simplesmente o resultado encontrado, usando
os modelos matemáticos acima.

O importante é que a representação seja de fato esclarecedora com


elementos homogêneos.

Pessoalmente, penso que a Regra de Sturges tende a apontar um


número de classes com mais eficiência que a do Quadrado.

Uma regra de bolso diz que as tabelas de distribuição de


freqüências devem ter de 5 a 20 classes, pois abaixo de 5 está
se perdendo informação preciosa diluída nas classes e acima de
30 o nível de detalhamento torna-se exagerado e pouco eficaz.
Alguns autores sugerem que a distribuição intervalar tenha de 5
até 16 classes apenas.

As classes encontradas podem ser representadas pela forma


tradicional ou pela moderna.

Para a Forma Tradicional veja o exemplo:

Esta representação utiliza o conceito de limites aparentes e reais


das classes, assim:

10 – é o limite inferior aparente da 1ª classe


19 – é o limite superior aparente da 1ª classe
20 – é o limite inferior aparente da 2ª classe, e assim por diante

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Os limites reais são calculados utilizando-se a média aritmética


simples dos limites chamados diagonais, veja:

Então os limites reais são:

9,5 inclusive até 19,5 exclusive


19,5 inclusive até 29,5 exclusive

Dessa forma:

9,5 – é o limite inferior real da 1ª classe


19,5 (exclusive) – é o limite superior real da 1ª classe
19,5 (inclusive) – é o limite inferior real da 2ª classe, e assim por diante.

Vale ressaltar que o limite inferior real da 1ª classe é a metade do primeiro


valor disponível na diagonal (número 19).

A Representação Moderna, usa a simbologia de intervalo aberto ou


fechado, veja:

Portanto temos:

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Conhecendo os limites inferiores e superiores de uma classe, obtemos


mais uma informação importante que é a Amplitude do Intervalo de
Classe “(C)”, que nada mais é que a diferença entre os limites superiores
e os inferiores sucessivos.

Então: C = 360-320 = 40 ou C = 399-359 = 40, portanto C = 40.

Para a forma de representação moderna de classes, a Amplitude


de Intervalo de Classes pode ser obtida apenas subtraindo o limite
inferior do limite superior dentro da mesma classe.

Uma Classe também possui um Ponto Médio (Pm), que é calculado


pela média aritmética simples dos limites (superior e inferior) de
cada classe.

Conhecendo-se as técnicas de Distribuição de Freqüência, temos


que dar o passo seguinte no sentido de fazer uma Apresentação
de dados correta e clara.

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A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publica normas


nacionais para a organização e apresentação de tabelas, mas de forma
geral uma tabela deve conter:

Título: precede a tabela e explica, resumidamente, o dado


em estudo, aponta também o tempo (data) e o lugar a que
os dados se referem;
Cabeçalho: especifica o conteúdo de cada coluna;
Coluna Indicadora: especifica o conteúdo de cada linha;
Corpo da Tabela: apresenta os dados.

Existem alguns elementos que auxiliam o entendimento e situam a


tabela no contexto. E seu uso também é importante. São eles:

Fonte: o nome da Entidade, Órgão ou outro que forneceu


os dados.
Notas: são esclarecimentos de maneira geral
Chamadas: são esclarecimentos de maneira específica

Preferencialmente Fonte, Notas e Chamadas são colocadas no rodapé


da tabela.
Exemplo 1:

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Exemplo 2:

Para finalizarmos a aula, seguem abaixo algumas dicas para construção


de uma tabela.

1.Delimite a tabela, no alto e embaixo, por traços horizontais;


2.Se existir mais de uma tabela no texto, numere-as;
3.Escreva na tabela os totais das linhas e colunas, ou as médias, ou
qualquer outro resultado que possa ajudar o leitor;
4.Delimite o total por um traço horizontal;
5.Faça traços verticais no interior da tabela se isso trouxer maior
clareza;
6.Separe o cabeçalho do corpo da tabela por um traço horizontal;
7.Sempre inclua a fonte de origem dos dados;
8.Havendo necessidade, inclua as notas e chamadas;
9.Use letras maiúsculas apenas no início das palavras de uma linha ou
de uma coluna;
10.Se o dado não existir, faça um traço no campo da tabela onde este
dado deveria ser inserido.

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Referência Bibliográfica:
MANDIM, Daniel. Estatística Descomplicada. 10. ed. Brasília: Vestcon
Editora Ltda., 2003.

COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 12. ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher Ltda., 1992.

Sites
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/

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