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Dieta
Está relacionado com os compostos N-nitrosados. Podem ser obtidos através da dieta (20%) ou produzidos
endogenamente (80%). A produção desses compostos N-nitrosados abre espaço para a produção de oxido
nítrico. Em tecidos com inflamação crônica, isso leva à geração de peroxinitrito, um agente de lesão oxidativa
no DNA.
Gastrite
A gastrite crônica atrófica está correlacionada com o risco elevado de lesões pré-malignas e adenocarcinomas.
H. pylori
A infecção por H. pylori causa proliferação celular, gastrite atrófica, diminuição da concentração de vitamina C
luminal, aumenta a geração de metabólitos de oxigênio. Todos esses fatores podem potencializar a
carcinogênese.
Estômago Operado
Vários fatores explicam o desenvolvimento de gastrite em estômagos operados que levam ao câncer, como: a
exposição da mucosa gástrica ao refluxo de bile e secreções pancreaticoduodenais, hipocloridria, população
bacteriana atípica, ação de compostos N-nitrosados e a junção de dois tipos de epitélio na linha de sutura.
Álcool
O álcool prejudica os mecanismos de defesa gástrica, interfere na renovação do epitélio gástrico e induz o
surgimento de úlceras. Além disso, ele causa danos no DNA provocados pelo aumento nos índices de
acetaldeído.
Tabagismo
O tabagismo prejudica o processo de cicatrização de úlceras, aumentando as chances de desenvolvimento de
um câncer
Outros
Vários outros fatores como, radiação história familiar, anemia perniciosa, sangue tipo A, polipose adenomatosa
do estômago, exposição ao asbesto e infecção pelo vírus Epstein-Barr. Todos possuem baixa ocorrência e
baixo risco.
3) DISCUTIR QUAIS SÃO OS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS/PROCEDIMENTOS PARA O CÂNCER
AVANÇADO
É possível utilizar desde o mais básico equipamento, até os mais avançados. Começamos com a radiografia,
através dos raios-x, passando pela TC com contraste, que podem ser bário ou iodo. Este é um dos
equipamentos mais importantes para o diagnóstico. Podemos utilizar também ultrassom em alguns tipos de
câncer, assim como a RM, que é muito bem empregada na procura de alguma neoplasia cefálica. Há ainda o
PET Scan, que é um tipo de TC, mas com uma espécie de contraste diferente, utilizando pósitrons. Além
desses, pode-se citar a endoscopia, como método para diagnosticar cancro do aparelho gastrointestinal e, por
último e mais importante, temos ainda a biópsia, que é responsável por fechar o diagnóstico.
4) EXPLANAR SOBRE OS MÉTODOS DE TRATAMENTO PARA NEOPLASIAS AVANÇADAS, DANDO
ÊNFASE NO TRATAMENTO PALIATIVO
Quando o câncer se reproduziu por metástese, pode ser tratado com a radioterapia, a cirurgia, a quimioterapia,
a terapia biológica, a terapia hormonal ou uma combinação destes. A escolha do tratamento depende
geralmente de fatores, como o tipo de câncer, o tamanho e lugar da metástase ou do tumor secundário, a saúde
geral e idade do paciente, os tipos de tratamentos oferecidos previamente e suas resposta e/ou resistência no
paciente e, por fim, a escolha pessoal do paciente. Com relação ao tratamento paliativo, são uma série de
cuidados realizados por uma equipe multidisciplinar (em teoria) com visão de diminuir os sintomas causados
por quaisquer doenças, sem fim curativos, objetivando a melhora da qualidade de vida do paciente.
5) DISCUTIR SOBRE A RESISTÊNCIA DOS PACIENTES NA REALIZAÇÃO DE
ENDOSCOPIAS/COLONOSCOPIAS
Isso está muito associado ao medo. Muitos pacientes não sabem ao certo como o exame é feito e suas reais
possibilidades de acontecer algo fora do esperado. Entretanto, aquilo que já conhecem causa medo. O fato de
ter um aparelho que invade o seu corpo, a necessidade do uso de anestesias, fora todas as regras de
alimentação que o paciente precisa seguir para poder realizar o exame, que já são bem irritantes. Tudo isso
gera um pouco de aflição. E quando o assunto é colonoscopia, ainda há o fator tabu, quando vamos avaliar
onde o colonoscópio deve ser inserido.