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Fraturas e Luxações

Sistema Esquelético
 O Sistema Esquelético é composto de ossos e
cartilagens.

 Conceito de Ossos: Ossos são órgãos esbranquiçados,


muito duros, que unindo-se aos outros, por intermédio
de articulações constituem o esqueleto.

 É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a


principal característica é a mineralização (cálcio) de
sua matriz óssea.
 O osso é um tecido vivo, complexo e dinâmico.

 Uma forma sólida de tecido conjuntivo, altamente


especializado que forma a maior parte do esqueleto e é
o principal tecido de apoio do corpo.

 O tecido ósseo participa de um contínuo processo de


remodelamento dinâmico, produzindo osso novo e
degradando osso velho.
 O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido
ósseo, cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial,
adiposo, nervoso e vários tecidos formadores de
sangue.

 Quanto a irrigação do osso, temos os canais de


Volkman (vasos sanguíneos maiores) e os canais de
Havers (vasos sanguíneos menores). O tecido ósseo
não apresenta vasos linfáticos, apenas o tecido
periósteo tem drenagem linfática.
Funções do Sistema Esquelético
 Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
 Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões,
cérebro)
 Base mecânica para o movimento
 Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
 Hematopoiética (suprimento contínuo de células
sanguíneas novas)
Número de Ossos do Corpo Humano
 O número de ossos do corpo são de 206 ossos.
Cabeça = 22 Membro Superior = 32
Crânio = 08 Cintura Escapular = 2
Face = 14 Braço = 1
Antebraço = 2
Pescoço = 8 Mão = 27

Tórax = 37
24 costelas Membro Inferior = 31
12 vértebras Cintura Pélvica = 1
1 esterno Coxa = 1
Joelho = 1
Abdômen = 7 Perna = 2
5 vértebras lombares Pé = 26
1 sacro
1 cóccix Ossículos do Ouvido Médio = 3
As partes de um osso longo são as
seguintes:

Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é


constituída principalmente de tecido
ósseo compacto, proporcionando,
considerável resistência ao osso longo.

Epífise: as extremidades alargadas de um


osso longo. A epífise de um osso o articula,
ou une, a um segundo osso, em uma
articulação. Cada epífise consiste de uma
fina camada de osso compacto que reveste
o osso esponjoso e recobertas por
cartilagem

Metáfise: parte dilatada da diáfise mais


próxima da epífise.
Periósteo
 O Periósteo é uma membrana de
tecido conjuntivo denso, muito
fibroso, que reveste a superfície
externa da diáfise, fixando-se
firmemente a toda a superfície
externa do osso, exceto à cartilagem
articular. Protege o osso e serve como
ponto de fixação para os músculos e
contém os vasos sanguíneos que
nutrem o osso subjacente
Esqueleto
Fraturas e Luxações
 Fratura é a lesão óssea de origem traumática,
produzida por trauma direto ou indireto, de alta ou
baixa energia.

 O conjunto de fragmentos ósseos produzidos pela


fratura e os tecidos lesados em torno da contusão é
denominado foco de fratura.
 O osso é o único tecido do nosso organismo que
cicatriza com o mesmo tecido anterior à lesão.

 O processo de cicatrização óssea denomina-se


consolidação.
Fraturas e Luxações
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao Traço de Fratura

Incompleta
 Ocorre a lesão óssea, mas não rompe a
continuidade óssea; tipo de ocorrência comum
em crianças.
Fraturas e Luxações

Completa

 Os fragmentos ósseos perdem a continuidade,


ficando desviados ou não.

 O manuseio destas fraturas deve ser cuidadoso


e técnico, para evitar lesão nos tecidos vizinhos.
Tipos de fratura
1. Transversa;
2. Oblíqua;
3. Espiral;
4. Galho verde;
5. Impactada;
6. Cominutiva.
Fraturas e Luxações
Quanto à Exposição do Foco de Fratura

Fechada
 O foco de fratura está protegido por partes
moles e com pele íntegra
Fratura Fechada
Fraturas e Luxações
Aberta ou Exposta
 O foco de fratura está em contato com o meio
externo, com o osso exteriorizado ou não. A
pele, nestes casos, está sempre lesada.

 O grau de lesão dessas partes moles permite


classificar as fraturas expostas.
Fratura aberta ( exposta )
Fraturas e Luxações

 A lesão da pele pode ocorrer pelo trauma, pelos


fragmentos ósseos e pelo manuseio
intempestivo da vítima, tornando uma fratura
fechada em aberta.
Fraturas e Luxações
 Devido à comunicação do foco de fratura com o
meio externo, as fraturas expostas são sempre
contaminadas, variando apenas o grau de
contaminação, podendo causar osteomielite
(infecção óssea), que retarda ou impede a
consolidação óssea; em casos extremos, causa a
perda do membro lesado.
Fraturas e Luxações
 Em casos mais graves, a infecção dissemina-se
pelo organismo (septicemia) e, em pacientes
debilitados, leva a óbito. A fratura exposta é
uma situação de urgência.
Fraturas e Luxações
Quanto à Presença de Lesões Associadas
Simples

 A fratura é uma lesão única, sem evidência de


lesão associada.
Fraturas e Luxações
Complicada
 Está acompanhada de lesões associadas.

 O trauma causador de fratura exposta é de alta


energia e velocidade, podendo ocorrer lesões
associadas locais, como as musculares,
tendinosas, nervosas, vasculares, bem como
lesões sistêmicas associadas (trauma
abdominal, torácico e craniano).
Fratura Complicada
Fraturas e Luxações
 SINAIS E SINTOMAS
Dor
 Devido ao trauma localizado, sempre haverá
dor no local da fratura, que variará muito de
um paciente para outro, sendo aliviada por
manobras de tração, alinhamento e
imobilização.
Fraturas e Luxações
Aumento de Volume
 Devido ao trauma, ocorre uma lesão dos
tecidos vizinhos à fratura, produzindo
sangramento local, detectado como um
aumento de volume, produzindo, com o passar
do tempo, edema localizado. Em algumas
fraturas, de fêmur e pelve, por exemplo, o
sangramento pode causar choque
hipovolêmico.
Fraturas e Luxações
Deformidade
 O segmento fraturado apresenta angulações,
rotações e encurtamentos evidentes à simples
observação da vítima, comparando-se o
membro lesado com o são.
Fraturas e Luxações
Impotência Funcional
 A fratura impede ou dificulta os movimentos,
devido à dor e à alteração musculoesquelética,
no que diz respeito à anatomia.
Fraturas e Luxações
Crepitação Óssea
 Sensação audível e palpável causada pelo atrito
entre os fragmentos ósseos. Não deve ser
reproduzida intencionalmente, porque provoca
dor e aumenta a lesão entre os tecidos vizinhos à
fratura.
Fraturas e Luxações
ATENDIMENTO
 Nas fraturas expostas, controle o sangramento e
proteja o ferimento, ocluindo-o com curativos
estéreis e bandagens.

 Em fratura dos ossos longos, execute manobras de


alinhamento e tração antes de imobilizá-los.
Examine a sensibilidade e os pulsos periféricos
antes e depois de tracionar e alinhar. Reveja seu
procedimento se esses parâmetros mostrarem
sinais de piora.
Fraturas e Luxações
 Mantenha a tração e o alinhamento até que a
tala de imobilização esteja posicionada e fixa.

 Imobilize deformidades situadas próximas a


articulações que não se corrijam com tração
suave, na posição em que se encontram.
Fraturas e Luxações
 Quando imobilizar uma fratura, inclua na tala a
articulação proximal e distal à lesão.

 As talas devem ser ajustadas e não apertadas,


de maneira a não interromper a circulação
local. Forre toda a tala e, nos pontos de
deformidade e nas saliências ósseas, coloque
estofamento extra.
Fraturas e Luxações
 Transporte a vítima de modo confortável e
seguro; o principal objetivo do resgate é não
agravar as lesões preexistentes.

 O atendimento correto evita o agravamento das


lesões, reduzindo a dor e o sangramento.
Luxações
Fraturas e Luxações
LUXAÇÕES

 Nas articulações existe uma congruência


articular entre as superfícies ósseas em contato.
Estas são recobertas por cartilagem articular e
mantidas por uma cápsula articular reforçada
por ligamentos.
Fraturas e Luxações
 Os traumas indiretos, normalmente produzidos
por quedas com apoio nas extremidades, fazem
com que essas superfícies articulares saiam de sua
posição, produzindo perda da congruência
articular e da função da articulação
correspondente.

 As luxações ocorrem mais comumente em


articulações móveis (ombro, quadril, dedos da
mão).
Fraturas e Luxações
SINAIS E SINTOMAS
Dor
 Geralmente intensa devido à compressão de
estruturas locais; pode levar ao choque
neurogênico.

Deformidade
 Sinal evidente à simples inspeção da vítima;
deve ser comparada com o lado oposto.
Fraturas e Luxações
Impotência Funcional
 Devido à perda da congruência articular, existe
perda completa da função articular, e qualquer
tentativa de mobilidade é extremamente dolorosa.

Palidez Localizada
 Causada pela compressão do osso luxado sob a
pele.
Fraturas e Luxações
Edema
 Tardio, varia com o grau de deformidade e a
articulação luxada.

Encurtamento ou Alongamento
 Podem ocorrer devido à deformidade da
articulação luxada.
Fraturas e Luxações
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA

 A manipulação das luxações cabe


exclusivamente ao médico. Manobras
inadequadas e intempestivas podem agravar a
lesão já existente e produzir dano adicional aos
tecidos vizinhos, inclusive fraturas.
Fraturas e Luxações
 No atendimento pré-hospitalar, a imobilização
deve ser na posição de deformidade, buscando
oferecer o máximo de conforto à vítima.

 Ficar atento a sinais e sintomas de choque,


informando-os se ocorrerem.
Fraturas e Luxações
 Luxação Escapuloumeral

 Causada por trauma indireto, que ocorre em queda


com apoio sobre a mão ou o cotovelo. O ombro
mostra-se deformado, com o acrômio saliente; a
vítima queixa-se de dor intensa e impotência
funcional.

 No atendimento à vítima, apoie o antebraço em


tipóia feita com a bandagem triangular e imobilize o
braço contra o tórax usando bandagens.
Fraturas e Luxações
Luxação de Cotovelo

 Ocorre por trauma indireto causado por queda


com apoio sobre a mão. A vítima tem dor
intensa, com deformidade visível no nível da
articulação do cotovelo e impotência funcional.
Sempre examinar o vásculo nervoso para
detectar qualquer lesão dessas estruturas.
Fraturas e Luxações
Luxação do Punho
 Rara e normalmente associada ou confundida
com fraturas do radiodistal; tanto a fratura
como a luxação são causadas por trauma com
apoio sobre a mão.

 Imobilizar na posição da deformidade e sempre


examinar a sensibilidade e motricidade da mão.
Fraturas e Luxações
Luxação dos Dedos dos Pés e das Mãos

 Causada, na maioria das vezes, durante a


prática esportiva, manifesta-se por dor,
deformidade, encurtamento e impotência para
fletir o dedo.

 O segmento deve ser protegido, apoiado e


imobilizado em posição de deformidade.
Fraturas e Luxações
Luxação do Quadril
 Ocorre em traumas de alta energia e velocidade
em pacientes que sofreram quedas ou acidentes
de trânsito, muitos casos associados a fraturas.

 A vítima tem dor intensa, impotência funcional e


grande deformidade de todo o membro inferior
lesado. A deformidade caracteriza-se por rotação
e encurtamento de todo o segmento.
Fraturas e Luxações
A vítima de luxação do quadril deve ser
cuidadosamente rolada sobre uma tábua longa. Se
necessário, erguê-la apenas o necessário para
deslizar a tábua sob ela.

 Use almofadas e cobertores para acolchoar e apoiar


o membro lesado na posição de deformidade.
Fraturas e Luxações

 Fixe a vítima à tábua com cintos e bandagens.


Não esqueça de examinar o vásculo nervoso do
segmento lesado.

 Esteja atento a sinais de choque neurogênico e a


um possível choque hipovolêmico
Fraturas e Luxações
Luxação de Joelho
 Causada por trauma indireto que age no joelho.
A vítima apresenta grande deformidade, com
dor intensa e impotência funcional do seg-
mento.

 Examinar o vásculo nervoso, pois existe grande


incidência de lesão arterial associada à luxação
de joelho.
Fraturas e Luxações
 Imobilizar a articulação na posição de
deformidade, usando tala que se estenda do
quadril ao tornozelo e acolchoando o joelho de
forma a proteger a angulação local.
Fraturas e Luxações
Luxação de Tornozelo

 Causada por trauma indireto, apresenta


deformidade característica, às vezes associada a
grande aumento de volume, também com dor
intensa, impotência funcional, geralmente
associada à fratura.

 Imobilizar na posição de deformidade.

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