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INTRODUÇÃO
FUNÇÕES DA CICLOSE
A ciclose aumenta a troca de material entre organelas, entre membranas e organelas e
entre células. Além disso, verifica-se que, graças à ciclose, as células vegetais são capazes de
aproveitar melhor a quantidade de luz, que recebem, espalhando seus cloroplastos uniformemente
no citoplasma, quando há pouca luz, agrupando-os, quando há excesso de luz.
MATERIAL
Microscópio óptico; Lâminas e lamínulas limpas;
Plantas de aquário Elodea sp. Água de torneira;
Becker; Placa de Petri;
Conta-gotas;
PROCEDIMENTO
1. Retire uma folha do ramo de Elodea e monte lâmina, com 1 a 2 gotas de água destilada. Leve ao
microscópio e observe.
2. Quais as estruturas visíveis ao microscópio que você está utilizando?
3. Aguarde cerca de 2 minutos e procure identificar o movimento de CICLOSE.
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O que é CICLOSE?
Explicar o movimento de Ciclose.
Explique de que maneira os microfilamentos participam da Ciclose.
Descreva sobre as funções da Ciclose.
Você acha que a luz exerce alguma influência neste movimento? Comente sobre este fato.
(a) Uma trilha seguida pela corrente citoplasmática numa célula gigante de alga. (b) Seção longitudinal de
parte da célula, mostrando o arranjo das camadas imóvel e em movimento do citoplasma. As proporções
foram distorcidas em ambos os diagramas para facilitar a compreensão.
CITOPLASMA: Os primeiros citologistas acreditavam que o interior da célula viva era preenchido por
um fluido homogêneo e viscoso, no qual estava mergulhado o núcleo. Esse fluido recebeu o nome de
citoplasma.
O maior volume de uma célula eucariótica é representado pela região compreendida entre a
membrana plasmática e a membrana nuclear. Nessa região, encontramos uma solução coloidal formada
principalmente por água e proteínas. Trata-se matriz citoplasmática, onde estão mergulhados uma série
de organelas, ribossomos e outras estruturas responsáveis por algumas funções importantes, tais como:
digestão, respiração, secreção, síntese de proteínas. As organelas membranosas dividem o citoplasma,
mas também formam uma complexa rede de comunicação e transporte, que compreende o envoltório
nuclear, o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi e os vacúolos. Pode-se encontrar também uma
série de microtúbulos (tubulina), além de microfilamentos protéicos (actina e miosina), que contribuem
para formar um citoesqueleto, auxiliando na manutenção da forma celular e apoiando o movimento das
organelas citoplasmáticas.
É principalmente no citoplasma que ocorrem as principais reações necessárias à manutenção da
vida. Por ser a célula uma estrutura dinâmica, o seu citoplasma não é estático, pois apresenta alguns
movimentos como aquele observado nas amebas para a emissão de pseudópodes
Movimento Amebóide: O movimento amebóide é a capacidade que alguns tipos de células têm de
alterar rapidamente a consistência de seu citosol, gerando fluxos internos que permitem à célula mudar
de forma e se movimentar. Podemos observar esse tipo de movimento em muitos protozoários e em
alguns tipos de células de animais multicelulares.
Além da parte fluida, o citoplasma contém bolsas e canais membranosos e organelas ou orgânulos
citoplasmáticos, que desempenham funções específicas no metabolismo da célula eucarionte.
Já por volta de 1929 foi proposto que o citoplasma consistia de uma grande malha extremamente
organizada que preenchia praticamente todos os espaços livres existentes no meio interno da célula,
deixando pequenos compartimentos intracelulares. Essa malha organizada recebeu a denominação de
Citoesqueleto, termo adotado pela comunidade científica internacional.
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Microtúbulos: São estruturas que apresentam um diâmetro de 25 nm, e como o próprio nome sugere
são tubulares. Esses microtúbulos são formados por uma proteína chamada tubulina, que apresenta dois
monômeros diferentes, a e b. Como funções dos microtúbulos podemos citar:
Função mecânica: estão envolvidos na rigidez celular e na estruturação de algumas
protuberâncias ou prolongamentos celulares. Um exemplo mais claro de tais tipos de estruturas
são os axônios e os dendritos dos neurônios. Morfogênese: observa-se também a presença de
microtúbulos na aquisição da forma da célula durante o processo de diferenciação celular.
Microfilamentos: São filamentos mias finos, estando seu diâmetro entre 6 e 8 nm. São principalmente
formados por actina ou miosina e estão basicamente envolvidos com sistemas contráteis da célula.
Motilidade celular: a motilidade proporcionada pelos microfilamentos ocorre tanto em células
musculares como em células de diferentes características. Movimento amebóide: esse movimento
é observado em certos protozoários (as amebas, das quais recebeu o nome) e em algumas células
animais, como os macrófagos. Caracteriza-se pelo fato de a célula emitir prolongamento
citoplasmáticos. Esses prolongamentos ainda conferem adesão da célula em um suporte sólido.
Filamentos Intermediários: Recebem esse nome por possuírem diâmetro intermediário (10 nm) entre
os microtúbulos e os microtúbulos. São compostos por diferentes tipos de proteínas e também possuem
funções heterogêneas. Alguns exemplos:
Filamentos de queratina: são proteínas fibrosas sintetizadas nas células das camadas vivas da
epiderme e formam a maior parte do produto do descamamento da epiderme.
Neurofilamentos: também estão envolvidos na estrutura dos neurônios e axônios.
Citoesqueleto: Estudos mais recentes mostraram que as três estruturas do citoesqueleto funcionam
conjuntamente, e organizam-se de forma similar a estruturas arquitetônicas como por exemplo as
cúpulas geodésicas e esculturas de Snelson.
Exemplos de estruturas do tipo cúpulas geodésicas podem ser observados em grãos de pólen e
estruturas como as esculturas de Snelson podem ser observadas no conjunto: ossos e músculos.
A integração entre essas estruturas é de enorme complexidade, atuando como uma rede global de
informações, que tanto recebe estímulos como também envia estímulos ou informações à periferia. Essas
informações são as mais diversas possíveis, como diferenciação, morfogênese, divisão e outras.
Constata-se que essa integração está ainda envolvida no processo de apoptose celular (também
conhecida como morte celular programada). Há também hipóteses sobre outras funções do
citoesqueleto, principalmente relacionadas à fisiologia celular, como o desenvolvimento de embriões
vegetais durante o processo de germinação das sementes.