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PIGMENTOS CELULARES
INTRODUÇÃO
Os pigmentos vegetais são vários. Entre eles podemos citar a clorofila a, clorofila b, algumas
xantofilas, e carotenos, como os mais comuns nas plantas superiores. São insolúveis na água, mas se
dissolvem facilmente em alguns solventes orgânicos. Os pigmentos podem ser identificados pela cor;
as xantofilas são amareladas; os carotenos são alaranjados, as clorofilas a são azuladas e as clorofilas
b são verdes amareladas. Além desses pigmentos ocorrem outros que são muito mais comuns em
algas, como as ficoeritrinas, de cor avermelhadas e as ficocianinas que são arroxeadas.
Se os cloroplastos perdem parte de seu conteúdo em clorofilas, predominam os pigmentos
amarelados (como nos frutos, folhas envelhecidas, etc).
As clorofilas são pouco estáveis “ in vitro”, especialmente sob iluminação intensa. O átomo
central (magnésio) é facilmente deslocado pelo hidrogênio, dando lugar as feofitrinas correspondentes,
pigmentos de cor pardo-oliva; o cobre também pode deslocar o magnésio produzindo uma cor azulada
muito estável.
Para que a luz exerça qualquer efeito sobre a planta é condição essencial que exista uma
substância, um pigmento, capaz de absorvê-la e convertê-la numa outra forma de energia, a energia
química. Caso contrário à energia luminosa passaria despercebida através das células. Como a maior
ou menor eficiência das diversas radiações depende do fato de serem elas mais ou menos absorvidas
pelo pigmento, podemos imaginar que o espectro da ação da luz na fotossíntese deva coincidir
aproximadamente com o espectro de absorção da clorofila. No entanto esta coincidência nem sempre é
bem evidente, devido ao fato de outros pigmentos também participarem do processo fotossintético
(procure pesquisar e observar espectro de absorção e espectro de ação).
EXPERIMENTO Nº 01
EXTRAÇÃO DE PIGMENTOS DOS CLOROPLASTOS
MATERIAIS
01 funil 01 régua 02 grades para tubos de ensaio
01 Graal 01 lápis 02 lâminas de barbear
02 tubos de ensaio Areia 01 abajur de fundo preto
02 béqueres de 100ml Toalhas de papel Papel de filtro (pedaços esféricos)
02 provetas de 50cm Acetona 02 tiras de papel de filtro de 3,5cm x 30cm
02 vidros capilares 02 vidros de relógio 02 bastões de vidro
PROCEDIMENTO
Tome 2 ou 3 folhas de uma planta de preferência que tenha cores variadas. Pique as folhas com
uma tesoura e junte os pedaços com um pouco de areia num grall ou almofariz. Coloque um pouco de
acetona e homogenize. Filtre o homogenado em papel de filtro colocado em um funil de vidro. Apare o
filtrado num tubo de ensaio (extrato de pigmentos).
EXPERIMENTO Nº 02
SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE PIGMENTOS
POR CROMATOGRAFIA DE PAPEL
PROCEDIMENTO
Observe a coloração apresentada pelo extrato de folhas
verdes sob a ação da luz direta e refletida.
O verde é cor predominante do reino vegetal. Com poucas exceções as folhas são verdes,
assim como são outros órgãos vegetais, tais como caules herbáceos, caules jovens, frutos não maduros
e as sépalas das flores. O pigmento verde das plantas designa-se freqüentemente pelo termo
genérico de clorofila, embora ocorra de fato nas plantas, certo número de diferentes tipos de clorofila
a, b e c.
A clorofila é o principal pigmento envolvido na fotossíntese, porém existem outros pigmentos
acessórios como os carotenos e as xantofilas (carotenóides) que também participam da desse
processo.
A energia absorvida por estes pigmentos acessórios deve ser transferida para a clorofila a; tal
como as clorofilas b e c, estes pigmentos acessórios não podem substituir a clorofila a na
fotossíntese.
A primeira etapa da conversão da energia luminosa em energia química é a absorção da luz. Um
pigmento é qualquer substância que absorve luz visível. Alguns pigmentos absorvem todos
comprimentos de onda da luz e, portanto apresentam-se negros. Entretanto, a maior parte absorve
apenas certos comprimentos de onda, transmitindo ou refletindo os comprimentos de onda não
absorvidos. A clorofila, o pigmento que confere a cor verde às folhas absorve principalmente a luz nos
comprimentos de onda violeta e azul bem como o vermelho; devido ao fato de ela refletir a luz
verde, a clorofila se apresenta verde.
Quando os pigmentos absorvem a luz, os elétrons são temporariamente impulsionados ao
nível de energia mais alto. Quando os elétrons retornam para o nível mais baixo de energia, podem
ocorrem três resultados:
1. A energia pode ser dissipada com o calor;
2. A energia pode ser reemitida quase que instantaneamente como energia luminosa de
comprimento de onda mais longo, um fenômeno conhecido como fluorescência; ou
3. A energia pode ser capturada para formação de ligações químicas, como ocorre na
fotossíntese.
Se a clorofila é isolada, colocada em um tubo de ensaio e exposta à luz, ela irá fluorescer. Isso
porque as moléculas dos pigmentos absorvem a energia da luz, elevando, momentaneamente, os
elétrons para níveis mais altos de energia, e depois estes (elétrons) retornam outra vez para o nível de
energia mais baixo. Quando os elétrons se movimentam para o nível mais baixo de energia,
eles liberam a maior parte desta energia como luz.
Atenção, a energia absorvida pelas moléculas de clorofila isoladas não pode ser convertida
em qualquer forma de energia útil para os sistemas vivos. A clorofila pode converter energia
luminosa em energia química apenas quando as moléculas de clorofila estão associadas a certas
proteínas e embebidas nas membranas especializadas dos tilacóides.
Todas as clorofilas exibem fluorescência.
A clorofila, quando em solução em etanol, exibe fluorescência vermelho sangüíneo
escuro, que se vê melhor ao observar a solução em luz refletida. Idêntica solução de clorofila b exibe
fluorescência vermelho-acastanhada.
CROMATOGRAFIA
As técnicas cromatografia são usadas para separar compostos baseando-se em suas relativas
afinidades a serem absorvidos por uma matriz sólida. São úteis na separação de proteínas, aminoácidos
ou nucleotídeos. Pode ser utilizada para separar pigmentos vegetais.
Há diferentes métodos cromatográficos, distinguidos pela natureza da matriz sólida. Na
cromatografia em papel, a matriz é uma tira de papel de filtro. Uma amostra dos compostos a serem
analisados é colocada numa das extremidades da tira de papel que é, então, eluída (separada),
embebendo-se uma solução aquosa ou orgânica (o solvente). À medida que o solvente encharca a tira,
carrega consigo os compostos em quantidades relativas ao serem adsorvidos pela matriz.
Cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois líquidos (líquido-líquido),
sendo um fixado em um suporte sólido (papel de filtro). Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da
fase estacionária por ação da capilaridade (nos poros de um papel) ou sob a influência da gravidade. Útil
em separação de compostos polares. Devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo,
encontra-se bastante difundida. Um bom exemplo:a separação da tinta verde. Com o processo de
cromatografia é possível verificar que a cor verde é uma mistura de tintura azul e amarela.
QUESTIONÁRIO
1. Quais pigmentos foram identificados pelo cromatograma e qual a seqüência dos mesmos?
A vida na terra depende no final das contas da energia derivada do sol. A fotossíntese é o único
processo de importância biológica que pode colher esta energia. Além disso, uma grande fração dos
recursos de energia do planeta é resultado de atividades fotossintéticas recentes (biomassa) ou antigas
(combustível fóssil). O termo “fotossíntese” significa “síntese que usa luz” literalmente. Organismos
fotossintéticos usam energia solar para sintetizar combinações orgânicas que não podem ser formadas
sem a contribuição de energia. Energia armazenada nestas moléculas pode ser usada depois como fonte
de energia a processos celulares na planta e pode servir como recurso de energia para todas as formas
de vida. Aqui, será tratado o papel da luz na fotossíntese, a estrutura do aparato fotossintético, e os
processos que começam com a excitação da clorofila através da luz e culminam na síntese de ATP e
NADPH.
O tecido fotossintético mais ativo em plantas superiores é o mesófilo das folhas. Células do
Mesofilo têm muitos cloroplastos que contém os pigmentos verdes especializados na absorção de luz, as
clorofilas. Na fotossíntese, a planta usa a energia solar para oxidar a água, enquanto liberam oxigênio, e
reduzem o gás carbônico em combinações orgânicas, principalmente açúcares. A série complexa de
reações que culminam na redução do CO2 incluem as reações de tilacóide e as reações de fixação de
carbono. As reações de tilacóide da fotossíntese ocorrem em uma membrana interna especializada do
cloroplasto chamada tilacóide (figura 1). Os produtos finais destas reações no são a alta-energia que
compõem o ATP e o NADPH que são usados para a síntese de açúcares nas reações de fixação de
carbono. Estes processos acontecem no estroma dos cloroplastos, a região aquosa que cerca o tilacóides.
A luz
Luz tem características tanto de uma partícula quanto de uma onda. Um triunfo de físicos no
princípio do século foi à descoberta de que a luz tem propriedades de partículas e de ondas. Uma onda é
caracterizada por um comprimento de onda, denotado lambda (l) que é a distância entre cristas de onda
sucessivas. A freqüência representada pela letra grega nu (n), é o número de cristas de onda nas que
passam por um observador num determinado tempo. Uma equação simples (equação 1) relaciona o
comprimento de onda, a freqüência, e a velocidade de qualquer onda:
(equação 1) c = ln
Onde c é a velocidade da onda — no presente caso, a velocidade da luz (3.0 x 108 m s-1). A onda de luz
é uma onda eletromagnética transversal (lado-a-lado) na qual campos elétricos e magnéticos oscilam
perpendicularmente à direção de propagação da onda e a 90° com relação um ao outro.
Luz também é uma partícula, que nós chamamos fóton. Cada fóton contém uma quantia de
energia que é chamada quantum (quanta plural). O conteúdo de energia de luz não é contínuo, mas
preferencialmente é entregue nestes discretos pacotes, o quanta. A energia (E) (equação 2) de um fóton
depende da freqüência da luz de acordo com uma relação conhecida como a lei de Planck:
(equação 2) E = hn
Onde h é a constante de Planck (6,626 x 10-34 J s). Luz solar é como uma chuva de fótons de
freqüências diferentes. Nossos olhos são sensíveis a só uma gama pequena de frequência — a região de
luz visível do espectro eletromagnético (figura2).
PLANTAS C3
Possuem apenas o Ciclo C3 (Ciclo de Calvin) de fixação do CO2, onde a Ribulose bi fosfato carboxilase, a
Rubisco, fixa o CO2 na ribulose bi fosfato , produzindo duas moléculas de gliceraldeido 3 fosfato (3C).
PLANTAS C4
Possuem a enzima ativa de fixação a PEP carboxilase = fosfoenol piruvato carboxilase. Que possuem o
ciclo C4 de fixação, pois o primeiro composto formado é o oxaloacetato com 4 C.
PLANTAS CAM
Plantas que apresentam metabolismo ácido das crassuláceas, abrem o estômato á noite, para fixar o
CO2, e acumulam acido málico. Durante o dia, fecham os estômato e transformam o ácido málico em
amido.
Fonte: www.ciagri.usp.br