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8. AMOSTRAGEM
8.1. Introdução
Amostragem Sistemática
Trata-se de uma variação da amostragem simples ao acaso, muito conveniente, quando
a população esta naturalmente ordenada, como fichas em um fichário, listas telefônicas, etc.
Procedimento:
Amostragem Estratificada
Quando se tem uma população heterogênea, mas que quando dividida em
subpopulações, estas apresentam-se homogêneas, nesse caso tipo de amostragem mais indicado
é a amostragem estratificada. A amostragem estratificada divide uma população de “N”
elementos, em extratos compostos de N1, N2, ..., Nk elementos. Nesse caso considera-se cada
subconjunto da população como se fossem uma população em particular.
Os principais motivos para se usar a técnica de estratificação são:
a) Para obter-se maior precisão sobre certas subdivisões da população;
b) Porque os problemas de amostragem podem se apresentar sensivelmente diferentes
em partes diversas da população;
c) A estratificação pode proporcionar um aumento de precisão nas estimativas das
características da totalidade da população.
Tipos de Amostragem por Estratificação
a) Uniforme
A estratificação uniforme ocorre quando sorteia-se igual número de elementos em cada
estrato. Diga-se que:
NH = número de estratos;
Nh = número de unidades a serem observadas;
n = tamanho da amostra, então tem-se:
Nh = n /NH
Geralmente utilizada quando os estratos da população forem pelo menos
aproximadamente do mesmo tamanho.
b) Proporcional
A estratificação proporcional ocorre quando o número de unidades a serem sorteadas
por estrato é proporcional ao tamanho do estrato. Considerando-se:
N = tamanho da população;
n = tamanho da amostra;
Nh = tamanho do estrato;
nh = número de elementos a serem estudados, nesse caso temos
Nh
nh = n
N
c) Ótima
Nesse tipo de amostragem, toma-se em cada estrato um número de elementos
proporcional ao número de elementos do estrato e, também, a variação da variável de interesse
dentro do estrato, medida por um desvio padrão. Assim:
Nh h
nh = n, onde é o desvio padrão da variável em estudo dentro do estrato
Nh h
h.
Dada uma amostra de uma população qualquer, as estatísticas calculadas para descrever
a amostra são variáveis aleatórias, pois dependem dos valores numéricos contidos na amostra. A
média da amostra, por exemplo, é a média aritmética de um grupo de observações aleatórias e
seu valor depende dos elementos que forem
selecionados para constituírem a amostra. Uma amostra diferente terá, em geral, uma média
diferente.
Como a média e outras estatísticas são variáveis aleatórias, deverão as mesmas possuir
distribuições teóricas de probabilidades, consistidos de todos os valores possíveis da estatística
em questão, cada um dos quais com a sua probabilidade de ocorrência e, que, correspondem a
todas as amostras possíveis do mesmo tamanho que podem ser tiradas da população original ou
paterna. Tais distribuições são chamadas distribuições amostrais.
Admita-se que todas as amostras possíveis de tamanho N são retiradas, sem reposição,
de uma população finita de tamanho Np > N. Se a média e o desvio padrão da distribuição
amostral das médias forem designados por x e x, e os valores correspondentes da
população o forem por e , respectivamente, então:
Np N
x e x
n Np 1
1
(n ) =
n
c) multiplicando-se os valores de uma variável aleatória por uma constante, a variância
fica multiplicada pelo quadrado da constante;
d) a variância de uma soma de variáveis aleatórias independentes é igual a soma das
variâncias:
2
X i 1 1 2 ,
x V x V ( x12 x22 .... xn2 ) = 2 n 2
n n n n
se a amostragem for de população infinita ou com reposição.
p' p
Y 1 1
2p V P' V 2 V(Y) 2 n p (1 p)
n n n
p (1 p)
2p '
n
5.48,26 15 2 4.0,815
s2 0,815 x 2 3,26 é um valor da distribuição de x 2
5.4 1
com 4 graus de liberdade, caiam entre 0,484 e 11,143 quando 2 =1, o valor de x 2 calculado é
razoável. Portanto o fabricante, não tem razão para suspeitar que o desvio é diferente que 1 ano.
3 45 2 2 2
4 e 2 3 4 4 4 5 4 2
3 3 3
Uma segunda população com os valores 0 e 3 terão e 2 dados por:
2 2
03 3 3 3
0 3
e 2 2 2 9
2 2
2 4
Para a primeira população determina-se todas as amostras de tamanho n 1= 2 com
reposição e calcula-se suas médias x1 . Para a segunda população n2= 3, com reposição e
n1 amostra x1 n2 amostra x2
1 3;3 3,0 1 0;0;0 0
2 3;4 3,5 2 0;0;3 1
3 3;5 4,0 3 0;3;0 1
4 4;3 3,5 4 3;0;0 1
5 4;4 4,0 5 0;3;3 2
6 4;5 4,5 6 3;0;3 2
7 5;3 4,0 7 3;3;0 2
8 5;4 4,5 8 3;3;3 3
9 5;5 5,0
11
f x i 1 x2
x1 x2 11
2,5 4 1,5 1 2 ou pela propriedade das médias
f i 1
i
temos x x21 E x1 x 2 E x1 x 2 1 2 .
2 2
1 2
independentes, tem-se: 2
x1 x2 x x
1
2
2
2
n1
n2
. Portanto no exemplo anterior tem-se:
2 9
3 4 13 , sendo que esse resultado poderá ser facilmente verificado, calculando-
2
x1 x2
2 3 12
Z
x1 x2 1 2
1 2
2 2
com: x x 1 2 , x x então, 2
1 22 sendo Z a variável
1 2 1 2
n1 n2
n1 n2
normal reduzida.
x1 x2 1 2
Quando 1 2 1 2 , teremos Z = 1 1 desconhecendo-se a 2 , e quando
2
n1 n2
(n1, n2 <30), a mesma poderá ser substituída por uma combinação de s1 2 e s 2 2 dado por
2 n1 1 s1 n2 1 s 22
2
x1 x2 1 2
t
população N 2 , 2
2 , se 2
1 , então
2
2
2
sp
1 1
é uma variável t de
n1 n2
8.5. Exercícios
1. Um dos concentrados protéicos de peixe (FPC) obtido pelo método experimental apresentou
para a traíra os seguintes teores de cinza (%):
b) Determinar o IC sendo alfa = 0,05, a partir de uma amostra de 15 valores das 59 observados.
4. Duas rações devem ser comparadas em leitões, mantidos em baias individuais, sendo o
aumento de peso o atributo a ser medido. Quantos leitões devem ser usados nos dois grupos ?