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SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – SNCT

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE FEMAP 10.1.0

JOSÉ ALVES DE OLIVEIRA NETO


IGOR SCHMIDKE RIBEIRO

EUNÁPOLIS / 2011
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1. Introdução

Atualmente, com o desenvolvimento tecnológico e a redução dos custos de automação


industrial, é possível a integração das principais etapas empregadas na elaboração de um
produto. Para tanto, a moderna engenharia faz uso de três conceitos básicos: CAD, CAE e
CAM.

1.1. CAD

A sigla CAD, do inglês Computer Aided Design (projeto assistido por computador), é o
nome genérico dado aos sistemas computacionais (softwares) desenvolvidos para a elaboração
dos mais diversos tipos de projeto, sendo utilizados largamente nas diversas áreas da engenharia
(civil, mecânica, elétrica, naval), da arquitetura e até mesmo na concepção de cenários de jogos.

O conceito CAD foi desenvolvido por Ivan Sutherland (1938- .) e apresentado ao


Massachusetts Institute of Technology (MIT) em 1963 na forma de tese de doutorado. O
sistema criado por Sutherland foi chamado de Sketchpad (bloco de notas para esboços) e
consistia de um editor gráfico e uma caneta, chamada Light Pen, usada diretamente na tela
para editar objetos 2D. A evolução deste conceito levou à criação de softwares modernos nos
quais não só se desenha o produto concebido, em duas ou três dimensões, como também se
define o tipo de material, acabamento, sequência de montagem e até possibilita interações com
os programas de fabrico, denominados CAM (Computer Aided Manufacturing). O programa
Sketchpad é considerado o primeiro software de CAD e Sutherland o criador da Computação
Gráfica, tendo introduzido conceitos importantes como: modelagens 2D e 3D, simulação visual,
realidade virtual e o próprio CAD.

Figura 1 Figura 2
Ivan Sutherland no console do TX Peça de alta complexidade projetada
Projeto Sketchpad, MIT, 1963. no programa Inventor da Autodesk.
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Existem vários programas CAD disponíveis no mercado, podendo citar, entre outros:

Autocad, Catia, ProEngineer, Solidworks e SolidEdge.

1.2. CAE

Em determinada fase do processo de desenvolvimento de um novo produto, o projetista


percebe a necessidade de prever o comportamento real de seu projeto. Isso ocorre, por exemplo,
quando se projeta a suspensão de um automóvel, um quadro de uma motocicleta ou uma
estrutura metálica sujeita a cargas dinâmicas. Até meados do século passado, a solução
tradicional para este tipo de problema seria a construção de protótipos ou modelos reduzidos
para ensaios em laboratório, nos quais instrumentos de medição posicionados em locais
adequados coletariam dados como tensões, deformações, deslocamentos de apoios, frequência
natural, etc. Então, com base nos valores obtidos experimentalmente e na experiência do
engenheiro, os parâmetros seriam dimensionados conforme os requisitos de projeto.

Felizmente, o estado atual de desenvolvimento tecnológico permite a realização de


simulações computacionais de situações físicas complexas possibilitando a criação de protótipos
virtuais do produto e posterior avaliação das condições reais de uso do mesmo.

O termo CAE, do inglês Computer Aided Engineering (Engenharia Assistida por


Computador), designa um conjunto de programas utilizados no trabalho de análise em
engenharia. Tais programas possuem em suas bibliotecas uma série de modelos matemáticos que
são utilizados em análises pré-definidas, tais como: análise de tensões em cargas estáticas e
dinâmicas, análise acústica, deslocamentos, vibração, transferência de calor, escoamento de
fluidos, etc. Inicialmente uma descrição matemática dos fenômenos físicos a serem analisados é
escrita e o programa é alimentado com as informações geométricas da estrutura, a qual consistir
de curvas de duas ou três dimensões, superfícies ou elementos sólidos.

A metodologia dos programas CAE é baseada na Análise por Elementos Finitos (FEA),
o qual divide o modelo geométrico gerado no CAD em várias partes pequenas, resolvendo então
um conjunto de equações algébricas para obter os resultados desejados em função dos
carregamentos e das condições de contorno. Os resultados das análises são frequentemente
exibidos no modelo geométrico pela distribuição de faixas de cores mostrando-se a variação de
um parâmetro escalar.
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A ideia básica do MEF é subdividir o domínio do problema em um número finito de


pequenas regiões, de dimensões também finitas. Estas pequenas regiões podem ser
unidimensionais (retas), bidimensionais (triangulares, quadrangulares) ou tridimensionais
(cubos, tetraedros) e são denominadas elementos, sendo o conjunto finito formado por estes
elementos denominado partição ou discretização do domínio. Estes elementos são conectados nos
vértices ou nós e, em geral, dois elementos só se interceptam em um nó, uma aresta ou uma
face. As figuras 3 e 4 abaixo exibem, respectivamente, os principais elementos finitos utilizados
no processo de discretização e um domínio discretizado em elementos finitos triangulares. As
figuras 5 e 6 mostram resultados de análises realizadas em uma placa e em uma estrutura
tridimensional, respectivamente.

Figura 3
Principais elementos finitos.

Placa com um furo no centro Modelo de elementos finitos Refino da malha

Figura 4
Geometria, carregamentos e malhas de elementos finitos.
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Figura 5
Distribuição de temperatura em uma placa 2D.

Figura 6
Análise de tensões em uma estrutura tridimensional
submetida a carregamento termomecânico.

A evolução do MEF, bem como de todos os outros métodos numéricos, se confunde com
a própria evolução dos computadores. Assim, de 1965 até os dias atuais, o meio científico e
tecnológico têm assistido um a extraordinário avanço em pesquisas ligadas a estes temas e os
resultados destes esforços se traduzem principalmente pela oferta de produtos de alta qualidade,
grande sofisticação tecnológica, segurança e preços competitivos. Esta evolução pode ser
constatada, entre outras coisas, pela expressiva quantidade de pacotes comerciais de programas
CAE, tais como: NASTRAN, ANSYS, LS-DYNA, ABAQUS, ALGOR, FEMAP.
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1.3. CAM

Podemos definir o termo CAM (Computer Aided Manufacturing) como um conjunto de


ferramentas computacionais de auxílio à preparação da manufatura de um produto. Ele inclui as
tecnologias utilizadas na automação industrial, tais como: máquinas CNC (Comando Numérico
Computadorizado), programas CN (Controle Numérico), CLP (Controle Lógico Programável),
coletores de dados (DNC), etc.

A união das tecnologias CAD, CAE e CAM corresponde à integração das técnicas de
projeto, de análise e de produção num sistema único e completo. Isto significa, por exemplo, que
se pode projetar um componente qualquer na tela do computador, analisar o seu funcionamento
e comportamento frente aos diversos fenômenos físicos aos quais está sujeito, e transmitir a
informação por meio de interfaces de comunicação entre o computador e um sistema de
fabricação, no qual o dito componente pode ser produzido automaticamente numa máquina
CNC.
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2. Introdução ao Programa FEMAP versão 10.1.0

O principal objetivo destas notas é apresentar as principais ferramentas utilizadas na


modelagem e na análise de estruturas no ambiente computacional FEMAP 10.1.0. Para tanto,
vamos construir o modelo geométrico de uma estrutura, gerar a sua malha de elementos finitos,
realizar a análise do modelo e em seguida visualizar os resultados. Tomaremos como base a
seguinte estrutura:

Figura 7
Suporte

Serão realizadas duas análises, conforme figuras abaixo:

10kN

10 kN

Com a finalidade de explorar a modelagem em duas e três dimensões, serão feitas duas
representações da estrutura acima. Inicialmente será feita a representação 2D e em seguida
faremos a representação 3D.
Antes de passarmos à construção dos modelos registramos o seguinte:
1. Todos os comandos para criar geometria estão no menu Geometry;
2. Todos os comandos para aplicação das condições de contorno estão no menu Model;
3. Todos os comandos de geração de malha estão no menu Mesh.
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2.1 Modelagem 2D

• 1.1. Criando a viga:


Inicialmente vamos desenhar a viga. Isto será feito com o comando Geometry, Point…

Geometry, Point…
X(0), Y(0), Z(0) OK
X(10), Y(0), Z(0) OK
X(10), Y(1), Z(0) OK
X(0), Y(1), Z(0) OK
Cancel
• Para criar um retângulo selecionamos os comandos:
Geometry.Curve – Line.Points…
Selecione os pontos 1 e 2 e OK. Repita esta operação ligando os pontos 2-3, 3-4,..., obtendo:

• 1.2. Criando a base da viga


Para criar o suporte da barra, vamos criar outro retângulo. Utilizaremos agora os
comandos:

Geometry.Curve – Line.Rectangle…
First Corner: X(-1), Y(-2,5), Z(0)
Diagonally Opposite Corner: X(0), Y(0), Z(0)
OK
Geometry.Curve – Line.Rectangle…
First Corner: X(-1), Y(1), Z(0)
Diagonally Opposite: Corner: X(0), Y(3,5), Z(0)
OK
Geometry.Curve – Line.Points…
Create Line from Points.Select the points: X(-1), Y(0) and X(-1) Y(1).
OK
Cancel
Obteremos então o seguinte:
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• 2.1. Definindo um material

Model.Material…
Load…
AISI 4130 Steel (selecionar da lista)
OK
OK
Cancel

• 2.2. Definindo um conjunto de propriedades


Model.Property…
Title(1/4” Steel)
Material(selecionar AISI 4130 Steel)
Elem/Property Type…
Membrane(check)
OK
Thicknesses,Tavg or T1(0.25)
OK
Cancel.

• 3.1. Criando a malha de elementos finitos


Como o nosso modelo é composto de 5 partes criaremos a malha por etapas. Para tanto
utilizaremos o comando Mesh.Between…

Mesh.Between…
Node And Element Options.Property(1..1/4” Steel)
Mesh Size.#Nodes.Dir1(10)
Mesh Size.#Nodes.Dir2(5)
OK
X(-1), Y(1), Z(0) OK
X(-1), Y(3,5), Z(0) OK
X(0), Y(3,5), Z(0) OK
X(0), Y(1), Z(0) OK
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Mesh.Between…
Node And Element Options.Property(1..1/4” Steel)
Mesh Size.#Nodes.Dir1(5)
Mesh Size.#Nodes.Dir2(5)
OK
X(-1), Y(0), Z(0) OK
X(0), Y(0), Z(0) OK
X(0), Y(1), Z(0) OK
X(-1), Y(1), Z(0) OK

Mesh.Between…
Node And Element Options.Property(1..1/4” Steel)
Mesh Size.#Nodes.Dir1(10)
Mesh Size.#Nodes.Dir2(5)
OK
X(-1), Y(0), Z(0) OK
X(-1), Y(-2,5) Z(0) OK
X(0) Y(-2,5) Z(0) OK
X(0) Y(0) Z(0) OK

Após estas operações, teremos:

Continuando...

Mesh.Between…
Node And Element Options.Property(1..1/4” Steel)
Mesh Size.#Nodes.Dir1(30)
Mesh Size.#Nodes.Dir2(5)
OK
X(0), Y(0), Z(0) OK
X(10), Y(0), Z(0) OK
X(10), Y(1), Z(0) OK
X(0), Y(1), Z(0) OK.
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Malha completa

• 3.2. Combinando os elementos para formar uma única estrutura (Compatibilidade)

Tools.Check.Coincident Nodes…
Entity Selection.Select All
OK
OK to specify additional range of nodes to merge? Yes
Entity Selection.Select All
OK
Options.Merge Coincident Entities(check)
OK.

• 4. Definindo as Condições de Contorno

• 4.1. Criando um conjunto de restrições

Model.Constraint.Create/Manage.Set…
New Constraint.Set
Title(Deslocamentos Prescritos)
OK
Done.

• 4.2. Especificando as restrições

Model.Constraint.Nodal…
Entity Selection.Pressione shift e selecione os nós do lado esquerdo da base da estrutura.
Title(Fixação Lateral)
OK
DOF.TX(check)
DOF.TY(check)
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OK
Cancel
• 4.3. Criando um conjunto de carregamentos
Model.Load.Create/Manage Set…
New Load Set
Title (Carregamentos Prescritos)
Done.

• 4.4. Especificando o carregamento

Model.Load.Nodal…
Title (Tração)
Entity Selection. Selecione o nó central do lado direito.
OK
Load.FX.Value(10000)
OK
Cancel.

• 4.5. Analisando o Modelo

A análise do modelo é realizada utilizando-se os comandos:


Model, Analysis...
Analysis Set Manager
New
Title (teste)
OK
Analyze.
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• 4.6. Pós-Processamento

O pós-processamento fornece os dados brutos retornados pelo solver e o converte em


resultados visuais e quantitativoss, tais como deslocamentos, contornos de tensão, e os critérios
de tensão.
• Contorno de Tensões
A visualização dos contornos de tensão fornece uma vista sobre a distribuição de tensões em
toda a estrutura, mas ela não fornece detalhes específicos.
O resultado pode ser visualizado da seguinte forma:
View.Select…
Deformed Style.Deform(check)
Contour Style.Contour(check)
Deformed and Contour Data…
Output Set
Output Vectors.Deformation(1..Total Translation)
Output Vectors.Contour(7433..Plate Bot VonMises Stress)
OK, OK.

Refaça o modelo seguindo as mesmas instruções acima aplique a carga vertical de 5kN
no nó superior da extremidade direita. Faça a análise e obterá o resultado seguinte:
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2.2. Modelagem 3D

Para construir a versão 3D do modelo em estudo iremos proceder conforme os comandos


abaixo. Inicialmente será criado o suporte da viga.

Geometry.solid – Primitives…
Solid Primitives
Block-corner
X(1), Y(6), Z(4) (estamos construindo um bloco 1x6x4)
OK
Na barra Orient selecione a vista Isometric e no menu view faça: View.autoscale. – all.

O resultado será:

Figura
Bloco retangular 1x6x4

Para facilitar a visualização e a construção do modelo, secione: View Style.Transparency. O


próximo passo é criar um retângulo no centro da superfície direita do bloco a fim de criarmos a viga da
estrutura.

Geometry.Point…
X(1), Y(2,6), Z(1,6)
X(1), Y(3,4), Z(1,6)
X(1), Y(3,4), Z(2,4)
X(0), Y(2,6), Z(2,4)
OK, Cancel

Geometry.Curve-Line.Points…
Selecione os pontos 1-2,OK; selecione os pontos 2-3, OK; selecione os pontos 3-4, OK; selecione
os pontos 4-1, OK.
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Cancel
Agora vamos extrudar o retângulo criado a fim de construímos a viga. Para tanto vamos aplicar os
seguintes comandos:

Geometry.Boundary Surface.From Curves…


Selecione as linhas criadas no passo anterior
OK
Cancel.

Agora a criação da viga...

Geometry.Solid.Extrude
Extrusion Options
Direction
Negative
Length
To Depth
OK

Veremos o seguinte:

Agora vamos criar quatro regiões na superfície esquerda para fixar a estrutura. Aplique os
seguintes comandos:
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Geometry.Surface.Corners...
X(0), Y(0), Z(0) X(0), Y(0), Z(3)
X(0), Y(1), Z(0) X(0), Y(1), Z(3)
X(0), Y(1), Z(1) X(0), Y(1), Z(4)
X(0), Y(0), Z(1) X(0), Y(0), Z(4)
OK, Cancel OK, Cancel

X(0), Y(5), Z(0) X(0), Y(5), Z(3)


X(0), Y(6), Z(0) X(0), Y(6), Z(3)
X(0), Y(6), Z(1) X(0), Y(6), Z(4)
X(0), Y(5), Z(1) X(0), Y(5), Z(4)
OK, Cancel OK, Cancel

Agora vamos anexar as superfícies acima criadas ao sólido. Os comandos são:

Geometry.Surface.NonManifold Add…
Selecione as quatro superfícies criadas e ao final selecione o bloco.
OK.

O próximo passo é criar uma região na superfície superior da extremidade direita da viga, a fim
de aplicarmos a carga vertical.

Selecione

Geometry.Surface.Corners...

X(10,5), Y(3,4), Z(1,6)


X(11), Y(3,4), Z(1,6)
X(11), Y(3,4), Z(2,4)
X(10,5), Y(3,4), Z(2,4)
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OK, Cancel.

Geometry.Surface.NonManifold Add…
Selecione a superfície criada no passo anterior e em seguida o bloco.
OK.

• 2. Definindo as Condições de Contorno


• 2.1. Criando um conjunto de restrições

Model.Constraint.Create/Manage.Set…
New Constraint.Set
Title (Deslocamentos Prescritos)
OK
Done.

Model. Constraint. On Surface


Selecione as quatro regiões da face esquerda
OK
Title (Fixação)
OK
Cancel.

• 2.2. Criando um conjunto de carregamentos

Model.Load.Create/Manage Set…
New Load Set
Title (Carregamentos Prescritos)
Done.
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• 2.3. Especificando o carregamento

Model.Load.On Surface…
Selecione a região de aplicação da carga
Title (Carga vertical)
Force
Force Per Area
Load
FY: -10000
OK
Cancel

• 2.4. Gerando a Malha

Os comandos para gerar a malha de elementos finitos seguem abaixo:

Mesh.Geometry.Solids
Define-Material Isotropic
Load
AISI 4130 Steel
OK
OK
Automesh Solids
Midside Nodes (desmarcar)
OK.
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• 2.5. Analisando o Modelo

A análise do modelo é realizada utilizando-se os comandos:


Model, Analysis...
Analysis Set Manager
New
Title (Teste)
OK
Analyze.

• 2.6. Pós-Processamento
Aplique os mesmos comandos utilizados no caso 2D para visualizar os resultados.
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Refaça o modelo seguindo as mesmas instruções acima e aplique uma carga de tração de
10 kN em uma região quadrangular 0,4x0,4 no centro da extremidade direita da viga. Faça a
análise e verifique o resultado:

3. Bibliografia

1. FISH, Jacob and BELYTSCHKO, Ted. A First Course in Finite Elements. John Wiley &
Sons Ltd, The Atrium, Southern Gate, Chichester, West Sussex PO19 8SQ, England, 2007.

2. Apostila: O Método dos Elementos Finitos Aplicado ao Problema de Condução de Calor.


www.inf.ufes.br/~luciac/fem/livros-fem/ApostilaElementosFinitosNiCAE.pdf.

3.http://aeweb.tamu.edu/Haisler/AERO405/FEMAP_Tutorials/Sheryl_Younger/Tutorial_3_
2005.pdf.

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