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MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VITRÉ

Pelo presente instrumento os Condôminos do CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VITRÉ, na localizado na Rua Muniz, s/n – Bairro Recanto
dos Vinhais, São Luís - MA, de acordo com o Código Civil, a Lei 4.591/64 e a assembléia Geral realizada no dia 26 de Abril de 2010,
visando regular a Convenção do Condomínio, resolvem instituir o presente regimento interno.

CAPITULO I: CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 1 – O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VITRÉ, na localizado na Rua Muniz, s/n – Bairro Recanto dos Vinhais, São Luís - MA, constitui-
se de 11 blocos de Prédios, contendo 16 unidades cada prédio, totalizando 176 UNIDADES.

Art. 2 - Constituem a propriedade comum do condomínio, tidas e havidas como inalienáveis e indivisíveis, todas aquelas que por sua
natureza ou função sejam de uso comum, em especial os seguintes: O terreno, fundações, estruturas e coberturas, a guarita, o
jardim e seus canteiros, ruas, calçadas, a piscina, o salão de festas e demais áreas de lazer, de serviços ou de circulação, bem como
os bens posteriormente agregados ao patrimônio comum, todos com seus respectivos equipamentos, móveis, utensílios e
acessórios.

Art. 3 - Constituem partes autônomas as unidades de apartamentos com suas respectivas garagens, sendo uma para cada unidade
autônoma.
§ 1º - As vagas das garagens serão definidas por SORTEIO em assembléia.
§ 2º - As vagas de garagem destinam-se a veículos de passeio de pequeno e médio porte.
§ 3º - Cada unidade autônoma tem direito a uma vaga de garagem.

Art. 4 - O uso da quadra de esportes e demais áreas de lazer, deverá ocorrer exclusivamente por moradores, familiares e
convidados, sendo, no caso deste ultimo, com sua devida identificação.

§ 1º - A quadra de esportes se destinará exclusivamente para o lazer dos moradores e seus familiares, não sendo permitida
sua utilização para qualquer outro evento esportivo, como a realização de torneios com pessoas estranhas ao condomínio.

CAPITULO II: DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

Art. 5 - São direitos dos Condôminos:


a) Usar, gozar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com respectivo destino, respeitado este regulamento interno e
de modo que não prejudique o sossego, a salubridade, a segurança, não cause danos aos demais condôminos e não infrinjam as
normas legais ou as disposições deste Regimento;
b) Utilizar as áreas de lazer, como a piscina, o salão de festas a quadra de esporte, o playground e demais áreas comuns, de
conformidade com as normas estabelecidas pela Convenção e por este Regimento;
c) Participar das assembléias gerais expressando livremente sua opinião e manifestando seu voto nas questões em pauta, desde que
em dia com suas obrigações condominiais;
d) Pedir por escrito à direção do condomínio sobre qualquer assunto pertinente ao Condomínio, em formulário próprio e pré-
definido;
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Art. 6 - São deveres dos Condôminos, além dos previstos no art. 1.336, incisos I a IV do Código Civil :

a) Guardar o decoro e o respeito no uso das coisas e partes comuns, não as usando e nem permitindo que as usem, bem como as
respectivas unidades autônomas, para fins diversos daqueles que a se destinem;
b) Não usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las ou cedê-las para atividades ruidosas ou a pessoas de maus costumes,
ou para instalação de qualquer atividade ou depósito de qualquer objeto capaz de causar dano ou incômodo aos demais
comunheiros;
c) Não utilizar durante o horário de expediente, os empregados do Condomínio para serviços particulares;
d) Não manter nas respectivas unidades autônomas, substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança ou
incômodo aos demais Condôminos;
e) Não dar a sua unidade autônoma a destinação diversa das finalidades do imóvel, ou seja, a fins que não seja exclusivamente
residencial;
f) Contribuir para despesas comuns do Condomínio, efetuando os recolhimentos nas ocasiões e datas previamente definidas em
assembléia;
g) Contribuir para os custeios de obras necessárias definidas em Assembléia;

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Art., 1.336 São deveres dos Condôminos:
I - contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais;
II – não realizar obras que comprometam a segurança da edificação;
III – não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;
IV – dar as suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não utilizar de maneira prejudicial ao sossego, a salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.
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h) Permitir o ingresso, em suas unidades autônomas, da direção do condomínio ou prepostos seus, quando isso se tornar
indispensável à realização de obras relativas à segurança do prédio ou que seja indispensável à realização de quaisquer reparos de
natureza gerais;
i) Zelar pelo asseio do condomínio, obrigando-se os moradores de suas unidades a depositar o lixo, restos e detritos, devidamente
acondicionados, de acordo com as normas legais em compartimento próprio e para esse fim destinado (lixeira);
j) Evitar o acesso às escadarias e hall dos prédios com trajes molhados;
k) Não utilizar a parte externa das janelas com a finalidade de secar roupas ou qualquer outro fim, pendurar roupas na sacada,
devendo serem utilizados varais de chão ou internos. Assim como não alterar qualquer parte da fachada.
l) Cuidar para que o uso de aparelhos que produzam som ou ruídos não causem incômodos aos vizinhos, especialmente após as 22
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horas, nos termos do art. 42, incisos I a IV do Decreto-Lei 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais) ;
m) Solicitar com antecedência mínima de 5 (cinco) e máxima de 30 (trinta) dias a realização de qualquer evento na área destinada
ao lazer, observado o que dispõe o item anterior, bem como a precedência de pedidos;
n) A realização de qualquer evento festivo ou não no condomínio deverá ocorrer de forma a não perturbar o sossego dos
moradores;
o) Quando da colocação de quaisquer equipamentos externos na unidade autônoma, como grades ou qualquer outro aparato de
segurança, antenas, cabos, aparelhos de ar condicionado fora do padrão etc., será necessário que o condômino realize consulta
prévia à administração, sob pena de se ver obrigado a retirá-lo, quando considerada a instalação dos mesmos em desacordo com o
decidido em assembléia ou à revelia de autorização da direção, a fim de que seja adotado e obedecido modelo padrão pré-definido;
p) Registrar em livro do condomínio com antecedência, a realização de obras em suas unidades a fim de se evitar que a mesma
possa causar dano à estrutura do prédio, fornecendo na ocasião o nome e documento das pessoas contratadas para tal fim;
q) Contribuir para a efetiva segurança do prédio;
r) Cumprir e fazer cumprir, por seus dependentes, locatários, serviçais, sucessores ou procuradores, o disposto neste regimento e
demais normas aplicáveis.
s) A realização de reformas, conforme estabelecido no item “o”, ou qualquer conserto nos apartamentos, deverá ser feito de
segunda a sábado, no horário das 08:00 as 18:00 horas, exceto nos casos de emergência, observando-se ainda o horário de repouso
do almoço compreendido entre 12:00 e 14:00 horas;
t) Não jogar pelas janelas, nas escadarias e demais dependências comuns do condomínio, fragmentos de lixo, papeis, pontas de
cigarros ou quaisquer outros objetos suscetível de causar sujeiras ou danos ao condomínio;
u) Não forrar as janelas com papelão, papel alumínio ou outro tipo de papel, assim como não instalar grades fora do modelo e cor
padrão já existentes ou aprovadas em assembléia (fumê preto).
v) Não colocar quaisquer fiações por fora do apartamento. As instalações devem ser feitas pelas tubulações existentes, ou
especialmente criadas.
w) Não colocar quaisquer cartazes sem autorização do síndico.
x) Não exercer qualquer ato que ponha em risco a saúde ou vida de outros moradores, funcionários ou visitantes do condomínio.

Parágrafo único: O proprietário que alugar sua unidade, responderá pelos atos e omissões do inquilino no cumprimento das
normas estabelecidas neste Regimento.

CAPITULO III: DO INQUILINATO


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Art. 7 - O locador é obrigado a garantir durante o tempo da locação além do previsto na Lei nº 8245 de 18 de outubro de 1991 , o
uso pacífico do imóvel locado, cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos e pagar as despesas
ordinárias de condomínio.
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Art. 8 - Conforme a Lei 4.591/64, artigo 24, parágrafo 4 , nas decisões da assembléia que não envolvam despesas extraordinárias do
condomínio, o locatário poderá votar, caso o condômino-locador a ela não compareça. Inquilinos que desejem votar em
assembléias devem requerer aos proprietários de suas unidades procuração para votar em assuntos relativos a despesas

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Art. 42. Perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheio:
I – com gritaria ou algazarra;
II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;
III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animais de que tem guarda:
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Lei do Inquilinato Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991
SEÇÃO IV -> Dos Deveres do Locador
Art. 22 - O locador é obrigado a:
II - garantir, durante o tempo da locação, o uso pacífico do imóvel locado;
Art. 23 - O locatário é obrigado a:
VIII - pagar as despesas de telefone e de consumo de forca, luz e gás, água e esgoto;
X - cumprir integralmente a convenção de condomínio e os regulamentos internos;
XII - pagar as despesas ordinárias de condomínio.
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Lei 4.591/64, artigo 24, parágrafo 4: "Nas decisões da assembléia que não envolvam despesas extraordinárias do condomínio, o locatário poderá votar, caso o condômino-locador a ela
não compareça (acrescentado pela Lei 8.245/91 e alterado pela Lei nº 9.267/96).
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extraordinárias. De posse da referida procuração, o inquilino poderá não só participar e votar em todos os assuntos da assembléia,
como também, presidir ou secretariar os trabalhos.

Art. 9 - As multas por infração ao Regulamento Interno que não foram pagas pelo inquilino são de responsabilidade do proprietário,
cabendo a este Ação de Regresso contra o locatário.

Art. 10 - Em casos de inquilino anti-social, o condomínio pode solicitar intervenção ao proprietário, cabendo a este decidir qual
providência será tomada. Caso o inquilino ultrapasse ou abuse nos seus direitos, o proprietário, depois de notificado pelo
condomínio, pode renunciar o contrato e despejar o inquilino por descumprimento contratual e legal.

Art. 11 - O proprietário que efetua a locação do imóvel transfere todos os seus direitos e obrigações ao inquilino. Por isso, ao
proprietário fica vedado usar as dependências e benefícios oferecidos pelo Condomínio. O uso de áreas de lazer pelo proprietário
locador dependerá da administração (cortesia) ou por convite do locatário (inquilino).

Art. 12 - A unidade vazia continua pagando condomínio, o pagamento da taxa de condomínio independe do uso da unidade.

Parágrafo único: É dever do inquilino o pagamento das despesas ordinárias do condomínio, sendo do proprietário o dever de pagar
as despesas extraordinárias aprovadas em assembléia.

CAPITULO IV: DAS MUDANÇAS E TRANSPORTES DE OBJETOS

Art. 13 - Toda e qualquer mudança ou transporte de objetos de grande porte, para entrada ou saída, deverá ser comunicada ao
síndico (a) ou Administradora do Condomínio pelo proprietário (a) da unidade com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas.

Art. 14 - O transporte das mudanças obedecerá aos seguintes horários: das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às 18h00min de
segunda a sábado e das 08h00min às 11h00min aos feriados, sendo vedado nos domingos.

Art. 15 - O transporte de material de construção obedecerá aos seguintes horários: das 08h00min às 12h00min e das 14h00min às
18h00min de segunda a sexta e das 08h00min às 11h00min aos sábados, devendo o condômino se responsabilizar pela limpeza do
corredor, escadas e hall.

Art. 16 - Possíveis danos causados às partes comuns do prédio, com a chegada ou saída de mudança ou objetos, deverão ser
recuperados ou ressarcidos pelo condômino que der causa, devendo imediatamente corrigir o dano.

Art. 17 - Para o condômino/morador, que está chegando, o prazo máximo para executar espontaneamente os reparos necessários é
de 05 (cinco) dias.

Art. 18 - Após o prazo para reparo espontâneo dos danos, o condomínio emitirá notificação exigindo a imediata execução dos
serviços, dentro de novo prazo de no máximo 03 (três) dias.

Art. 19 - Caso o dano se trate de um problema de urgência ou o não cumprimento do condômino/morador aos prazos de reparos já
estipulados, estes serão automaticamente executados pelo condomínio e, seus custos, cobrados posteriormente da unidade
autônoma responsável.

Art. 20 - Para o condômino/morador, que está saindo, será cobrado um depósito/cheque-caução no valor de R$ 500,00, valor este
que será devolvido integralmente caso não haja danos de qualquer natureza a serem ressarcidos, e o morador tenha realizado
devidamente a limpeza do corredor, escadas e hall.

Art. 21 - Os reparos de danos causados ao condomínio em suas partes comuns deverão estar de acordo com as especificações
originais do empreendimento e ter a sua aprovação final pela Administração.

Art. 22 - Serão aplicadas multas do Capítulo XVI – DAS PENALIDADES, quando infringidas as recomendações contidas neste capítulo.

CAPITULO V: DO SALÃO DE FESTAS

Art. 23 - O salão de festas é de uso exclusivo dos moradores do condomínio, para festividades de cunho familiar, bem como
reuniões e Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias do condomínio.
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Art. 24 - É proibido a utilização do salão de festas para fins políticos, religiosos, comercias, leilões, reuniões com finalidades lucrativa
ou beneficente, bem como para depósito de pertences dos moradores, salvo expressa autorização do Colegiado Gestor.

Art. 25 - A requisição para uso do salão de festas deverá ser feita a Administração, através de formulário próprio existente na
portaria, com antecedência mínima de 05 (cinco) e máxima de 30 (trinta) dias, para evitar conflito de datas.

Art. 26 - A reserva somente será considerada após a aprovação do Colegiado Gestor, que avaliará o pedido de acordo com a
capacidade do local e conforme a natureza do evento. Será obedecida rigorosa ordem cronológica das reservas.

Art. 27 - Fica Determinado que o horário para realização de eventos no salão de festas será das 08:00 às 01:00 horas do dia
seguinte, respeitando o silêncio após as 22:00 horas, de maneira a não interferir na tranqüilidade e sossego dos demais moradores
do condomínio. É obrigatória a presença do requisitante no recinto durante o transcorrer do evento.

Art. 28 – Não poderão ser utilizados durante os eventos do salão de festas, os serviços dos empregados do condomínio, se dentro
de seu horário de trabalho.

Art. 29 – No ato do recebimento do salão de festas, o requisitante deverá, juntamente com o zelador, efetuar vistoria do recinto
para constatação de eventuais danos ou faltas nas instalações, móveis e complementos, registrando as irregularidades, devendo
ainda assinar o termo de responsabilidade de utilização.

Art. 30 – Na devolução do salão de festas, que deverá ocorrer até as 12 (doze) horas do dia seguinte ao do evento, deverá repetir-se
a vistoria e, se constatada qualquer irregularidade, o requisitante deverá saná-la no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena
de o condomínio mandar sana-la a expensas do requisitante.

Art. 31 – Todo o material não pertencente ao salão de festas deverá ser retirado, impreterivelmente, até as 12 (doze) horas do dia
seguinte ao do evento.

Art. 32 – A limpeza do salão de festas é de responsabilidade do condômino requisitante.

Art. 33 – Nenhum requisitante poderá invocar desconhecimento de qualquer ARTIGO deste REGIMENTO referente ao uso do salão
de festas e demais áreas de lazer pertinentes, declarando no termo de responsabilidade sua ciência com as normas desse recinto.

Art. 34 – O requisitante do salão de festas, que por ocasião da realização do evento, infringir qualquer dos ARTIGOS aqui
estabelecidos, permitir abuso de qualquer ordem por parte de seus convidados, desrespeitar a autoridade ou instrução da
administradora ou de seus prepostos ou de alguma forma vier a causar incômodo ou mal-estar dos demais moradores, ficará sujeito
à multa de dez vezes o valor do condomínio, sem prejuízo da adoção de medidas necessárias cabíveis para o fiel cumprimento deste
REGIMENTO.

Art. 35 – Os casos omissos serão resolvidos pela administradora, cuja resolução deverá ser acatada como se fizesse parte deste
REGIMENTO.

§ 1 º A fim de melhor visualização e aplicação do Regimento interno, deverá ser afixado no próprio salão de festas o seguinte
cartaz:
Regras para uso do Salão de festas
a) Criança com idade inferior a quatro anos deve estar acompanhada por seu responsável.
b) O condômino usuário do Salão de Festas deverá orientar seus convidados no sentido de que não utilizem outras áreas
comuns do condomínio, que evidentemente não fazem parte do Salão.
c) Recomenda-se evitar o consumo excessivo de bebida alcoólica.
d) O condômino assumirá a responsabilidade de manutenção do respeito e das boas normas de conduta e convivência social
no decorrer de suas atividades, comprometendo-se, a reprimir abusos e excessos e afastar pessoas cuja presença seja
considerada inconveniente.
e) Horário de funcionamento: dias sem reserva para eventos: das 08:00 às 22:00 e dias com reserva para eventos: das 08:00
às 01:00
Não é permitido
a) A utilização de qualquer brinquedo perigoso ou perturbador da boa ordem e sossego dos demais moradores.
b) A utilização de SOM AUTOMOTIVO em qualquer volume.
c) A colocação de cadeiras e mesas fora do SALÃO DE FESTAS e da ÁREA DE PISCINA.
d) Jogar lixo de qualquer espécie, fora dos recipientes coletores.
f) Utilizar-se de copos e garrafas de vidro ou material semelhante e quebradiço, nas áreas para prática de esportes.
g) Circular pela ÁREA DE LAZER portando objetos que ponham em risco a sua segurança e a de seu semelhante.
h) Usar aparelho eletro-eletrônico de qualquer origem e propriedade, que perturbe a ordem ambiente.
i) Trazer consigo, para uso próprio ou comercial, substância tóxica ou produtos proibidos por Lei.
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j) Fazer uso de qualquer tipo de fogos de artifício, em qualquer momento.


k) Circular nas dependências da Área de Lazer com trajes inadequados.
l) A manutenção de toda e quaisquer postura que represente ULTRAJE PÚBLICO AO PUDOR.

§ 2 º As reservas só podem ser realizadas nos dias de SEGUNDAS a SABADO, com exceção de FERIADOS, aos DOMINGOS a
reserva é vedada e o uso da área é comum.

CAPITULO VI: DAS GARAGENS

Art. 36 – A garagem destina-se à guarda de carros, utilitários e veículos de locomoção dos moradores, sendo uma para cada unidade
autônoma, definidas por sorteio.

Art. 37 – Os carros deverão ser estacionados de modo a ocupar apenas 01 (uma) vaga nas faixas limitadoras, e para proporcionar
maior segurança, fica estabelecido que deverão ser estacionado de ré.

Art. 38 – A localização das vagas das garagens serão pintadas com o número do apartamento e do bloco correspondente, conforme
definido no sorteio em assembléia.

Art. 39 – É proibida a guarda ou depósito de móveis e utensílios, ferramentas e outros objetos nos locais destinados a veículos.

Art. 40 – Não é permitida a lavagem de carros.

Art. 41 – É proibido qualquer tipo de brincadeira nas garagens (carrinho, bicicletas, patins, skates, etc.).
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Art. 42 – É proibido alugar ou sublocar a pessoas não moradoras do condomínio as vagas de garagem. Recomenda-se que o aluguel
de garagens entre condôminos seja realizado mediante contrato de locação.

Art. 43 – A velocidade máxima permitida no interior do condomínio é de 20 km p/hora.

Parágrafo único: É vedada a condução de veículos no recinto do condomínio por pessoa não habilitada.

Art. 44 – A entrada de automóveis de prestadores de serviços somente será permitida para cargas e descargas, sendo
terminantemente proibido permanecer estacionados nas garagens.

Art. 45 – É proibida a entrada ou saída de pedestres pelo portão destinado a veículos, salvo em casos de emergência.

§ 1. º - É proibida a utilização da garagem para quaisquer outros fins que não de guarda de carros, utilitários e veículos de
locomoção dos moradores.

§ 2. º - o Condomínio não se responsabiliza por quaisquer perdas ou danos causados a veículos estacionados em nossa área
privativa; sendo de responsabilidade do causador da perda ou dano o reparo do mesmo.

CAPITULO VII: DA LIXEIRA

Art. 46 – O lixo deve ser acondicionado em sacos plásticos devidamente fechados para que não haja vazamento, devendo ser
colocado somente na lixeira correspondente.

Parágrafo único: Não será permitido a colocação de lixo ou qualquer material destinado à lixeira, no saguão e vãos das
escadas.

Art. 47 – Entulhos provenientes de reformas deverão ser imediatamente removidos, em recipientes apropriados, para fora do
condomínio, sem deixar vestígios nas áreas comuns do condomínio.

Parágrafo único: Não será permitida a utilização das áreas comuns (entrada dos blocos) para a colocação de qualquer tipo de
material como cavaletes, escadas andaimes etc., ainda que temporariamente.

CAPITULO VIII: DA QUADRA DE ESPORTES

Art. 48 – A quadra de esportes funcionará diariamente até as 22:00 horas.

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Sobre a alienação de garagem, rege o artigo 1.339, parágrafo 2°, do Código Civil: “É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade imobiliária a outro condômino, só
podendo fazê-lo a terceiro se essa faculdade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela não se opuser à respectiva assembléia geral”.
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Art. 49 – Desde que acompanhado pelo morador, convidados poderão fazer uso da quadra de esportes, devidamente identificados.

Art. 50 – Na área da quadra fica expressamente proibido:


a) O uso de skates, patins, bicicletas e afins;
b) O consumo de alimentos e bebidas;
c) A organização de eventos esportivos ou campeonatos, a não ser aqueles organizados internamente pelo condomínio.

CAPITULO IX: DO USO DA PISCINA

Art. 51 - A piscina é de livre acesso de todos os Condôminos e seus familiares e convidados.

§ 1. º - A utilização da piscina nos horários compreendidos entre 22:00hs e 06:00hs da manhã, deverá ocorrer mediante
prévia identificação de todos os usuários junto à portaria, para fins de controle, sob pena de se considerar descumprindo as
disposições deste regimento sujeitando-se a multa e às demais penalidades imposta, sem prejuízo de eventual sanção penal
pela prática de qualquer ato definido como crime pela legislação penal.

§ 2. º - Ao morador que possui qualquer enfermidade, lesão, ferimento ou alergia cutânea é proibido o banho na piscina a fim
de evitar quaisquer tipo de contaminação dos demais usuários.

Art. 52 - Fica estabelecido que o deslocamento até a área da piscina com trajes de banho deve ser evitado, devendo se restringir o
uso dos trajes à área da piscina.

Parágrafo único: Não será permitido o uso da piscina com trajes inadequados para banho.

Art. 53 - Fica estabelecido que antes de qualquer mergulho na piscina, deverão os usuários utilizar previamente o chuveiro.

§ 1º A fim de melhor visualização e aplicação do Regimento interno, deverá ser afixado área da piscina o seguinte cartaz:
Regras para uso da Piscina
a) A entrada nas piscinas só deverá ser feita em trajes de banho.
b) Criança menor de 10 (dez) anos deverá estar acompanhada de seus responsáveis. O Condomínio, não se responsabilizará
por quaisquer problemas causados às crianças desacompanhadas de seus responsáveis na área da piscina.
c) O horário de funcionamento será diariamente até as 22:00h.

Não é permitido
a) Levar à área interna das piscinas, frascos, copos, garrafas, metais, porcelana ou similar, sujeitos à quebra, que possam
atentar contra a segurança dos usuários;
b) O manuseio de materiais e utensílios, tais como: mesas, cadeiras e guarda-sol, de propriedade do condomínio, por
crianças, sendo que quando estas necessitarem deverão solicitar ajuda do empregado ou seus responsáveis;
c) Jogar lixo de qualquer espécie, fora dos recipientes coletores;
d) Trafegar na área das piscinas com bicicletas, patins, skates, triciclos, etc.;
e) Freqüentar a área da piscina em trajes de banho atentatórios à moral, ou assumir postura que fira o decoro e os bons
costumes;
f) Praticar quaisquer tipos de brincadeiras e jogos que possam prejudicar material ou moralmente os demais freqüentadores,
nas piscinas, no recinto ou similares, sendo necessário passar pela ducha antes de entrar na piscina, com uso de sabonete
após o uso de bronzeadores ou cremes;
g) É vedado levar à área das piscinas comestíveis e bebidas de qualquer espécie;
h) A utilização das piscinas por crianças menores de 10 (dez) anos desacompanhadas dos pais ou responsáveis.

CAPITULO X: DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS

Art. 54 - O Condomínio se reunirá:


a) Em Assembléia Geral Ordinária, na primeira quinzena do mês de dezembro de cada ano e a ela compete:
1. Discutir e votar o relatório e as contas da direção do condomínio relativas ao exercício findo;
2. Aprovar as programações orçamentárias proposta pela direção;
3. Eleger a nova direção do condomínio, quando for o caso;
4. Votar as demais matérias constantes da ordem do dia;
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b) Em Assembléias Gerais Extraordinárias, a qualquer tempo e a elas compete:


1. Deliberar sobre a matéria de interesse geral do Condomínio ou dos Condôminos;
2. Decidir em grau de recurso os assuntos que tenham sido deliberados pela Diretoria e a ela levados a pedido do interessado ou
dos interessados;
3. Apreciar as demais matérias constantes na ordem do dia;
4. Examinar assuntos de natureza relevante que lhes sejam propostos por qualquer condômino;
5. Destituir a direção do condomínio, a qualquer tempo, conforme estabelecido no contrato.

Parágrafo único - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo Presidente, ou por condôminos que
representem no mínimo 1/4 (um quarto) de unidades autônomas que constituem um Condomínio.

Art. 55 - A convocação para Assembléias Gerais será feita através de aviso anexado no quadro de avisos constante do térreo de cada
prédio, ou por carta protocolada a cada morador com determinação prévia de seus fins.

§ 1º - As convocações indicarão em resumo, a pauta do que será tratado, a data, a hora e o local de Assembléia, e serão
assinadas pelo Presidente ou pelos condôminos que se fizerem presentes.

§ 2º - As convocações para as Assembléias Gerais Ordinárias serão acompanhadas de cópias do relatório e contas da direção,
bem como da proposta de orçamento relativo ao exercício respectivo.

§ 3º - Entre a data de Convocação e das Assembléias deverá mediar um prazo de 8 (oito) dias, no mínimo.

§ 4º - As Assembléias Extraordinárias poderão ser convocadas com prazo mais curto do que o mencionado no parágrafo
anterior, quando houver comprovada urgência ou para tratar de assunto de interesse relevante.

§ 5º - A assembléia, especialmente convocada para o fim, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros (metade
mais um), destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o
condomínio.

Art. 56 - As Assembléias Gerais, em primeira convocação, não poderão deliberar se não com a presença de condôminos que
representem no mínimo 2/3 (dois terços) das unidades autônomas, e, com qualquer número, em Segunda convocação, 30 (trinta)
minutos após a primeira convocação. Guardados os respectivos quoruns mínimos estabelecidos em lei.

Art. 57 - As Assembléias serão presididas por um condômino especialmente aclamado o qual escolherá, entre os presentes, o
secretário que lavrará a ata dos trabalhos no livro próprio.
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Art. 58 - Fica vedado o uso do direito de voto ao condômino que esteja inadimplente, nos termos do art. 1335, III do Código civil .

CAPITULO XI: DAS DESPESAS

Art. 59 - Constituem despesas comuns do condomínio:


I - As relativas à conservação, manutenção, modernização, reparação ou reconstrução das coisas comuns;
II - Os impostos e taxas que incidam sobre as coisas comuns;
IIII - A remuneração de funcionários e respectivos encargos, ou empresa contratada para administração do condomínio;
IV - As relativas ao consumo de energia elétrica, água e telefone das coisas comuns;
V - As relativas à aquisição de bens e materiais ou contratação de serviços para melhorias e reparos, obedecendo-se as instruções
convencionadas.
VI - Outras despesas devidamente aprovadas em assembléias.

CAPITULO XII: DO PROCEDIMENTO DE RATEIO E CONTROLE DAS DESPESAS

Art. 60 - O exercício financeiro será de 12 (doze) meses, tendo início em 1º de janeiro e término em 31 de dezembro, cabendo ao
Síndico ou a comissão especialmente eleita para esse fim preparar o orçamento para o exercício seguinte, estimando despesas e
fixando a receita do condomínio, apresentando-o para aprovação em Assembléia Geral Ordinária com antecedência mínima de 15
(quinze) dias do término do respectivo exercício.

Parágrafo único - A previsão poderá ser reajustada por Assembléia Geral Extraordinária com aprovação da maioria relativa,
ou seja, a metade e mais um dos presentes, para as despesas emergenciais.

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Art. 1.335. São direitos dos condôminos:
III – votar nas deliberações da assembléia e delas participar, estando quite.
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Art. 61 - Será decidido em assembléia sobre a possibilidade de ser mantido um fundo de reserva que corresponderá a um valor
entre 1% (um) a 5 % (cinco por cento) do orçamento, destinado à amortização das despesas não previstas que a Assembléia Geral
Extraordinária assim o designar.

§ 1º - O fundo de reserva será mantido em conta bancária remunerada ou fundo de investimento;

§ 2º - Esta conta será movimentada pelo síndico mediante autorização da assembléia, e sob posterior referendo desta, nos
casos de manifesta urgência.

Art. 62 – A quota-parte unitária, referente às despesas comuns de manutenção do condomínio será cobrada por unidades
autônomas.

Art. 63 - Os condôminos concorrerão para o custeio das despesas, ordinárias e extraordinárias, quando estabelecido, recolhendo a
cota parte que lhes couber mediante rateio em proporções iguais, para as 176 (cento e setenta e seis) unidades que integram o
condomínio, considerando-se nas despesas ordinárias a isenção do Síndico.

§ 1º – A falta de pagamento na data do vencimento sujeita o condômino ao pagamento juros moratórios fixados em até
0.33% por cento ao dia sobre o débito e multa de 1% (um por cento) ao mês, sem prejuízo de sua cobrança judicial por ação
7
executiva, nos termos do art. 1.336, § 1º do Código Civil [1].

§ 2º - Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas decorrentes de atos por eles praticados que impliquem em
prejuízo ao condomínio, bem como o aumento das despesas a que derem causa por dolo ou culpa, respondendo o
proprietário solidariamente pelos atos e omissões do inquilino quando da prática de tais atos.

§ 3º - Os boletos das despesas do condomínio serão expedidos obrigatoriamente em nome do proprietário do imóvel, que se
responsabilizará pela inadimplência de inquilino ou qualquer morador.

Art. 64 - O saldo remanescente do orçamento de um exercício será incorporado ao exercício seguinte, se outro destino não lhe for
dado pela assembléia geral ordinária. O "déficit" verificado será rateado pelos condôminos, proporcionalmente a fração ideal do
terreno e arrecadado no prazo de 15 dias ou outro prazo definido em assembléia, tudo sempre nas devidas proporções.

Art. 65 - O adquirente de unidade responderá pelos débitos existentes para com o condomínio nos termos do art. 1.345 do Código
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Civil

CAPITULO XIII: DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 66 - A administração do condomínio caberá a um síndico Geral, eleito anualmente entre os condôminos, podendo ser reeleito
em Assembléia Geral Ordinária.

§ 1. º - Será eleito juntamente com o síndico um suplente que o substituirá em suas ausências ou impedimentos.

§ 2. º - Poderão ser eleitos representantes por bloco para auxiliar o Sindico na administração do condomínio.

Art. 67 - O Síndico poderá propor para deliberação da Assembléia Geral Extraordinária a contratação de empresa especializada em
administração de condomínio, com qualificação técnico-jurídica para tanto, que o conduzirá de acordo com este Regimento Interno,
a convenção e demais normas aplicáveis.

Art. 68 - Não poderá candidatar-se ao cargo de síndico, suplente ou subsíndico o condômino que estiver em atraso com suas
obrigações condominiais, ou impedimentos gerais.

Art. 69 - O síndico poderá ser destituído pelo voto de representantes da maioria absoluta dos condôminos presentes, em
Assembléia Geral Extraordinária especialmente convocada.

Parágrafo único: No caso de destituição ou impedimento do síndico, o suplente deverá assumir e convocar assembléia para
eleição de outro síndico que completará o mandato do destituído.

7
Art. 1.336. São deveres do condômino:
§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de 1% (um por cento) ao mês e multa de até 2% (dois por
cento) sobre o débito.
8
Art. O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao condomínio, inclusive multa e juros moratórios.
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Art. 70 - O síndico é isento do pagamento mensal de sua quota-parte unitária, referente às despesas gerais ordinárias do
condomínio.

§1º - O Síndico deverá contribuir normalmente com os valores correspondentes a despesas extraordinárias definidas em
assembléia.

§2º - O suplente do Síndico Geral somente fará jus ao benefício de que trata o caput deste artigo quando efetivamente tenha
exercido a função de síndico em período igual ou superior a 30 (trinta dias).

CAPITULO XIV: DA COMPETÊNCIA DO SÍNDICO


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Art. 71 - Compete ao síndico, além do estabelecido no art. 1.348, incisos I a IX do Código Civil :
I. Cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o Regulamento Interno e as deliberações das Assembléias Gerais
Ordinárias e Extraordinárias;
II. Exercer os atos de gestão do condomínio no que concerne à administração de funcionários ou terceirizados, e do patrimônio
comum; à manutenção e aperfeiçoamento das condições de segurança, disciplina, ordem e moralidade do condomínio, e, ainda, à
boa execução e funcionalidade dos serviços comuns;
III. Coordenar o Colegiado Gestor em suas deliberações e votações;
IV. Executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pelas assembléias;
V. Representar ativa e passivamente o condomínio, em juízo ou fora dele, e praticar todos os atos em defesa da Lei, da Convenção,
dos Regulamentos Interno, de fundo reserva, e das deliberações das assembléias;
VI. Submeter à aprovação da maioria, em Assembléia Geral previamente convocada, os orçamentos para quaisquer aquisições de
bens ou contratação de serviços comuns, incluindo-se deliberações sobre contratar e despedir funcionários, transigir sobre matéria
de indenizações trabalhistas e substituições de empresas contratadas por questões de melhoria da qualidade dos serviços ou
custos;
VII. Disponibilizar para o condômino que a solicite, a pasta de documentos mensais do condomínio contendo notas fiscais, recibos,
editais, orçamentos, guias de recolhimento de impostos ou taxas, extratos bancários e demais documentos do mês. O exame dos
documentos será agendado em local definido pelo síndico;
VIII. Encaminhar juntamente ao boleto de cobrança condominial, e quando solicitado, o balancete mensal referente ao mês anterior
ao do envio da cobrança, para todos os condôminos;
IX. Cobrar, inclusive em juízo, as contribuições devidas pelos condôminos sejam de natureza normal ou extraordinária, e dar-lhes a
aplicação necessária ao bom funcionamento dos serviços do condomínio;
X. Prestar contas de sua gestão à assembléia e apresentar para aprovação da Assembléia Geral Ordinária o orçamento para o
exercício seguinte;
XI. Recolher todos os tributos e taxas que incidam sobre o condomínio;
XII. Ordenar após análise prévia de três orçamentos a realização de obras e serviços emergenciais para manutenção que não possam
aguardar por deliberação de Assembléia Geral Extraordinária, que não importem em gastos vultosos;
XIII. Obter no mínimo três orçamentos quando das aquisições de bens ou contratação de serviços. Em seguida deverá submetê-los à
aprovação da Assembléia Geral Extraordinária;
XIV. Convocar Assembléias Ordinária e/ou Extraordinária, quando necessária, ou lhe for requerido por um grupo de no mínimo 1/4
(um quarto) dos condôminos;
XV. Prestar informações a qualquer tempo, sobre os atos da sua administração;
XVI. Procurar por meios amigáveis e cordiais dirimir as divergências entre os condôminos;
XX. Entregar aos respectivos sucessores todos os documentos e pertences do condomínio que se encontrar em seu poder;

Art. 72 - Compete ao representante de bloco, guardadas as identidades de situações atribuídas ao síndico, zelar pela higidez do
respectivo prédio que representa.

CAPITULO XV: DO CONSELHO FISCAL

Art. 73 - A assembléia geral ordinária elegerá, anualmente, o Conselho Fiscal, composto de 03 (três) membros efetivos e 03 (três)
membros suplentes, dentre os condôminos, os quais exercerão gratuitamente suas funções.

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[1] Art. 1.348. Compete ao síndico:
I - convocar a assembléia dos condôminos;
II - representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns;
III - dar imediato conhecimento à assembléia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio;
IV - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembléia;
V - diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores;
VI - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano;
VII - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas;
VIII - prestar contas à assembléia, anualmente e quando exigidas;
IX - realizar o seguro da edificação.
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Art. 74 - Compete ao Conselho Fiscal:


a) Fiscalizar as atividades do síndico e examinar as suas contas, relatórios e comprovantes;
b) Comunicar aos condôminos, por qualquer meio, as irregularidades havidas na gestão do síndico, dar parecer sobre as contas do
síndico, bem como a proposta do orçamento para o exercício subseqüente, informando a assembléia geral;
c) Abrir, encerrar e rubricar o livro "caixa";
d) Assessorar o síndico na solução dos problemas do condomínio;
e) Opinar nos assuntos pessoais entre o síndico e os condôminos;
f) Dar parecer em matéria relativa às despesas extraordinárias.

CAPITULO XVI: DAS PENALIDADES

Art. 75 - Pelo não cumprimento das disposições deste regimento e demais normas legais aplicáveis ao condomínio, ficam os
condôminos sujeitos às seguintes penalidades:
a) Perda do direito de voto e de representação nas assembléias por inadimplência de suas quotas condominiais, ordinárias ou
extraordinárias;
b) Encargos pelo inadimplemento das quotas condominiais estabelecidas;
c) Advertência formal como primeiro aviso pelo não cumprimento deste regimento;
d) Custos dos reparos por estragos ou danos à propriedade comum, por culpa ou negligência de condômino, inquilino seu,
empregados, dependentes ou visitantes, ou por força de defeitos das instalações internas em unidade autônoma, os quais serão
mandados executar pelo síndico;
e) Pagamento de multa equivalente ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para despesas condominiais pelo não
cumprimento reiterados de seus deveres perante o condomínio, por deliberação de ¾ (três quartos) dos condôminos restantes, nos
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termos do art. 1.337 do Código Civil ;
f) Multa de até dez vezes do valor de contribuição condominial, por seu reiterado comportamento anti-social, gerador de
incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou possuidores, nos termos do art. 1.337, parágrafo único do Código
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Civil [2];

§ 1 º A reincidência, em qualquer penalidade acima sujeitará o infrator ao pagamento de nova multa, sem prejuízo das
demais conseqüências cíveis e criminais de seu ato. Por ato do Síndico e Colegiado Gestor, sendo dispensada deliberação em
assembléia para tal.

§ 2 º - A tolerância do síndico para com a impontualidade na satisfação de quaisquer prestações de caráter pecuniário
previstas neste regimento e, bem assim, a sua eventual transigência no que tange ao tempestivo e cabal cumprimento dos
deveres que se acham definidos neste regulamento interno, não implicarão, em nenhuma hipótese, no reconhecimento,
expresso ou tácito, de haver-se operado novação ou alteração de normas que regem o condomínio, cujos dispositivos, a
despeito da ocorrência de qualquer uma das situações aqui enunciadas, permanecerão íntegras e válidas para todos os
efeitos, devendo, como tais ser fielmente observadas pelos condôminos.

§ 3 º - O valor arrecadado com as multas, caso haja, serão para cobrir os danos e/ou prejuízos causados pelo infrator, do
contrário o dinheiro da multa será revertido em prol do condomínio, devendo compor um fundo de obras e melhorias.

Art. 76 - O presente Regimento Interno sujeita todos ocupantes, ainda que eventual, do condomínio ou de qualquer de suas partes,
obrigando a todos os condôminos, sub-rogados e sucessores, a título universal, e somente poderá ser alterada ou modificada em
assembléia geral pelo voto de 2/3 (dois terços) dos condôminos nos termos do art. 1.351 do Código Civil.

CAPITULO XVII: DA POSSE DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Art. 77 - Não há impedimento legal à permanência de animais domésticos inofensivos e sossegados em unidades condominiais.
Cada condômino tem o direito de usar e usufruir com exclusividade de sua unidade autônoma segundo suas conveniências e
interesses, condicionais às normas de boa vizinhança. Serão permitidos animais domésticos nos termos abaixo:

a) É proibida a circulação de cachorros sem coleira pelas áreas comuns do condomínio como também é proibida a permanência de
animais de estimação em área de lazer, sendo permitida a circulação apenas do apartamento ou elevador de serviço direto para a
rua e vice-versa e devem obrigatoriamente serem transportados no colo da pessoa.

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Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de três quartos dos condôminos restantes, ser
constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurem.
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Art. 1337. Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com os demais condôminos ou
possuidores, poderá ser constrangido a pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais, até anterior deliberação da assembléia.
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b) A Posse Responsável de animais de estimação obrigam os proprietários a identificarem os mesmos e a providenciarem o cadastro
junto à Administração do Condomínio.

c) É obrigatória a vacinação contra raiva, cinomose e tratamento de verminoses, todos os anos, a partir dos três (03) meses de
idade, de cães e gatos sem exceção, incluindo lactantes, prenhes ou no cio, e, no caso das aves vacinação contra psitacose, cujo
atestado de vacina emitido deverá ser assinado por médico veterinário ou comprovante do Centro de Controle de Zoonoses do
município e apresentado à Administração do Condomínio no mês de setembro de cada ano ou sempre que for solicitado.

d) É proibido ter mais de dois animais de estimação por apartamento.

e) É considerado mau trato ao animal doméstico ou domesticado, deixá-lo trancado sozinho na unidade condominial por mais de
duas horas.

f) É obrigatório o uso de KATA-KAKA no interior das áreas comuns do condomínio onde é permitido o trânsito com o animal de
estimação.

g) É proibido deixar trancado o animal de estimação nas sacadas das unidades condominiais.

h) O animal de estimação deverá: ser de pequeno porte; ter boa saúde; ser dócil; permanecer na unidade autônoma; não ser
nocivo; não atentar contra a segurança, a higiene, a saúde e o sossego dos demais condôminos.

i) Podem ser criados em apartamentos os seguintes animais de estimação: Gatos – porque são silenciosos, são mais higiênicos,
independentes, comem pouco, não fazem barulho e conseguem viver trancados.
Cachorros de pequeno porte como bichon frisé, maltês, poodle, schnauzer mini, Shi-tzu, lhasa apso, pequinês, yorkshire e
chihuahuas, não ocupam muito espaço. Animais que tenham que ficar em gaiolas como pássaros e hamster são ótimos porque
quase não fazem barulho, ocupam pouco espaço, comem pouco e a sujeira é sempre fácil de limpar. E os de aquário como
tartarugas e peixes.

j) O descumprimento das regras implicam em responsabilidade administrativa, civil e criminal dos proprietários do imóvel, conforme
o artigo XVI deste regimento (DAS PENALIDADES).

l) Pode ser exigida a retirada do animal que ameaça a segurança, a salubridade ou a tranqüilidade dos outros moradores do prédio.

m) São proibidos, em qualquer hipótese, cães da raça pitbull, hotwailler, Harrier, Pastor alemão e outros semelhantes e de mesmo
porte.

e) São proibidos animais exóticos que possam causar pânico ou tumulto em caso de fuga, tais como cobras, lagartos, iguanas,
aracnídeos e semelhantes.

CAPITULO XVIII: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 78 – Após a aprovação pela comissão provisória, este Regimento foi submetida à apreciação e aprovação em assembléia com a
presença dos demais condôminos, realizada no dia 26 de Abril de 2010, cujas cópia da ATA subscritas pelos participantes integrarão
o presente Regimento.

Art. 79 - Fica eleito o foro da Comarca da Comarca de São Luis - MA, para conhecer e julgar qualquer ação ou, execução decorrente
da aplicação dos dispositivos deste Regimento.

São Luís (MA), 26 de Abril de 2010

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