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Resumo
3
Sumário
1 Introdução........................................................................... 15
2 Revisão de literatura ........................................................... 16
2.1 Agricultura familiar .............................................................. 16
2.1.1 Mecanização agrícola ......................................................... 18
2.2 Semeadoras-adubadoras para tratores de baixa potência .. 20
2.3 Linha de semeadura e adubação ........................................ 22
2.3.1 Discos de corte ................................................................... 23
2.3.2 Sulcadores.......................................................................... 24
2.3.3 Recobridores ...................................................................... 29
2.3.4 Compactadores .................................................................. 32
2.4 Modelos de linhas para semeadura e adubação
existentes no mercado ........................................................ 34
2.5 Forças atuantes na linha de semeadura e adubação.......... 35
2.5.1 Molas planas ...................................................................... 38
2.6 Metodologia de projeto ....................................................... 40
2.7 Revisão sobre patentes ...................................................... 57
3 Material e métodos ............................................................. 60
3.1 Projeto informacional .......................................................... 61
3.2 Projeto conceitual ............................................................... 63
3.3 Projeto preliminar................................................................ 76
4 Resultados e discussão ...................................................... 88
4.1 Especificações do produto .................................................. 88
4.1.1 Necessidades dos clientes do projeto e requisitos dos
clientes ............................................................................... 88
4.1.2 Requisitos do projeto .......................................................... 90
4
4.1.3 Hierarquização dos requisitos de projeto ............................ 96
4.1.4 Especificações do projeto ................................................. 100
4.2 Concepção do produto...................................................... 101
4.2.1 Estrutura funcional ............................................................ 104
4.2.2 Pesquisa por princípios de soluções ................................. 113
4.2.3 Princípios de solução ........................................................ 118
4.2.4 Seleção das concepções .................................................. 122
4.2.5 Concepção selecionada.................................................... 126
4.3 Leiaute do produto ............................................................ 128
4.3.1 Elaborar leiautes de desenhos de formas ......................... 128
4.3.2 Etapa de detalhamento ..................................................... 128
4.3.3 Seleção e aquisição de materiais ..................................... 131
4.3.4 Teste e avaliação do protótipo .......................................... 136
5 Conclusões ....................................................................... 144
6 Sugestões para trabalhos futuros ..................................... 146
7 Referências ...................................................................... 147
Apêndices.................................................................................... 159
5
Lista de Figuras
6
Figura 19 - Patente de Johannaber e Hornsvhemeyer, 2005, sob
o número PI0400772-A, depositado no Brasil em 25
de Março de 2004. ....................................................... 59
Figura 20 - Patente de Rettig et al., 1987, sob o número
US4800964, depositado nos Estados Unidos em 01
de Maio de 1987. ......................................................... 60
Figura 21 - Fluxograma da fase de projeto informacional. ............. 62
Figura 22 - Fluxograma da fase do projeto conceitual. .................. 65
Figura 23 - Quadro de métodos utilizados na busca por
princípios de solução. .................................................. 68
Figura 24 - Equipamentos utilizados: AqDados (a), régua
graduada (b) e célula de carga (c). .............................. 69
Figura 25 - Máquina utilizada para ensaio de tração e
compreensão no IFSul................................................. 70
Figura 26 - Teste no IFSul, equipamento utilizado (a),
compressão das molas helicoidais (b). ........................ 71
Figura 27 - AqDados utilizados nas medições (a), método de
acoplagem (b), célula de carga (c) e medição da
deformação das molas planas (d). ............................... 72
Figura 28 - Ensaio de deformação da mola plana (Teste IFSul). ... 73
Figura 29 - Mecanismo com quatro barras articuladas. ................. 74
Figura 30 - Gráficos simulando os movimentos do mecanismo
com quatro barras. ...................................................... 74
Figura 31 - Arco formado com a mola plana utilizando o
elemento regulador de carga. ...................................... 75
Figura 32 - Fluxograma da fase de projeto preliminar.................... 78
7
Figura 33 - Degraus simulando relevos nos canteiros. .................. 80
Figura 34 - Vista em perspectiva do sulcador tipo haste utilizado
no ensaio (a) e alguns de seus parâmetros
geométricos (b)............................................................ 81
Figura 35 - Suporte para filmadoras (a), fixação da régua
graduada (b). ............................................................... 82
Figura 36 - Fixação da filmadora para filmagem transversal (a) e
filmagem vertical (b). ................................................... 83
Figura 37 - Preparo do solo com aração e gradagem (a) e
resultado após a gradagem (b). ................................... 83
Figura 38 - Preparo das linhas dos canteiros (a) e demarcação
dos canteiros (b). ......................................................... 84
Figura 39 - Visão longitudinal dos canteiros (a) e visão
transversal dos canteiros (b)........................................ 84
Figura 40 - Regulagem de profundidade do sulcador (a) e
balizamento de referência (b). ..................................... 85
Figura 41 - Medição do perfil de entrada do canteiro (a) e no
centro do canteiro (b)................................................... 86
Figura 42 - Medição da profundidade do sulco (a) e o uso do
penetrômetro (b). ......................................................... 86
Figura 43 - Necessidades dos clientes e sua classificação
segundo CV (Ciclo de vida). ........................................ 89
Figura 44 - Requisitos dos clientes e sua classificação segundo
as fases do CV (Ciclo de vida). .................................... 89
Figura 45 - Diagrama de Mudge .................................................... 93
Figura 46 - Quadro de resultado do Diagrama de Mudge. ............. 94
8
Figura 47 - Requisitos de projeto. .................................................. 95
Figura 48 - Matriz da casa da qualidade. ....................................... 97
Figura 49 - Terço superior da hierarquização dos requisitos do
projeto sem telhado. .................................................... 98
Figura 50 - Terço médio da hierarquização dos requisitos do
projeto sem telhado. .................................................... 98
Figura 51 - Terço inferior da hierarquização dos requisitos do
projeto sem telhado. .................................................... 98
Figura 52 - Especificações de projeto em ordem de importância. 102
Figura 53 - Esquema montado para verificação do escopo do
problema com os cinco passos.................................. 103
Figura 54 - Estrutura funcional global da linha de uma
semeadora-adubadora. ............................................. 105
Figura 55 - Primeiro nível de desdobramento da função global da
linha de semeadora-adubadora: funções parciais. .... 105
Figura 56 - Detalhamento das funções parciais. .......................... 107
Figura 57 - Estrutura funcional com transferência independente
de peso para corta palha, sulcador de adubo e
sulcador de semente. ................................................ 109
Figura 58 - Estrutura funcional com transferência de peso corta
palha e sulcador de adubo no mesmo sistema. ......... 110
Figura 59 - Estrutura funcional com transferência independente
de peso para sulcador de adubo e sulcador de
semente com corta palha fixo ao chassi. ................... 111
Figura 60 - Dimensões e esforços das molas helicoidais,
considerando deslocamento de 212,06mm. .............. 114
9
Figura 61 - Gráfico da média do esforço máximo para diferentes
deformações do conjunto formado pelas três molas
helicoidais (dimensões descritas na figura 60) em
paralelo e concêntricas. ............................................. 115
Figura 62 - Gráfico das médias do esforço máximo para
diferentes deformações do conjunto formado pelas
três molas helicoidais em paralelo e concêntricas e
de cada uma delas. ................................................... 115
Figura 63 - Gráficos das médias dos esforços máximos da mola
plana feitas no NIMEq, para os deslocamentos de
300 a 800mm............................................................. 116
Figura 64 - Quadro com os princípios de solução dispostos em
uma matriz morfológica. ............................................ 121
Figura 65 - Concepção 01 com molas de semeadura e adubação
sobrepostas e alinhadas, possui pula pedra com
mola helicoidal e o encaixe é fixado pela parte frontal
do chassi. .................................................................. 123
Figura 66 - Concepção 02 apresenta molas de semeadura e
adubação sobrepostas e alinhadas, possui pula
pedra com mola helicoidal e o encaixe é fixado pela
parte superior do chassi. ........................................... 123
Figura 67 - Concepção 03 apresenta molas de semeadura e
adubação sobrepostas e alinhadas, possui pula
pedra pantográfico e o encaixe é fixado pela parte de
traz do chassi. ........................................................... 124
10
Figura 68 - Concepção 04 apresenta molas de semeadura e
adubação sobrepostas e alinhadas, possui pula
pedra pantográfico e o encaixe é fixado pela parte
superior do chassi. .................................................... 124
Figura 69 - Quadro de resultados da aplicação da técnica do
julgamento de viabilidade das concepções. ............... 125
Figura 70 - Representação da concepção da linha de adubação
escolhida para a construção do protótipo. ................. 128
Figura 71 - )OX[RJUDPDGDVWHUPLQRORJLDVGRV66&¶V ................ 129
Figura 72 - Estudo dos esforços atuantes no suporte do
sulcador. .................................................................... 131
Figura 73 - Estudo dos esforços atuantes nas hastes. ................ 131
Figura 74 - Lista de materiais a serem adquiridos e fabricados. .. 133
Figura 75 - Linha de adubação montagem final. .......................... 134
Figura 76 - Tabela de custos da linha de adubação. ................... 136
Figura 77 - Gráfico de comportamento do sulcador. .................... 137
11
Lista de Tabelas
12
Lista de Abreviaturas e Siglas
13
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar
PRRT - Peso Relativo dos Requisitos Técnicos
QFD - Quality Function Deployment (Desdobramento da Função
Qualidade)
RT - Requisitos Técnicos
SPD - Sistema de Plantio Direto
SSC - Sistemas Subsistemas e Componentes
TDA - Tração Dianteira Auxiliar
UFPel - Universidade Federal de Pelotas
USPTO - United States Patent and Trademark Office (Escritório
Norte-Americano de Patentes e Marcas)
14
1 Introdução
2 Revisão de literatura
16
Na legislação brasileira a definição de propriedade familiar
consta no inciso II do artigo 4º do Estatuto da Terra, estabelecido
pela Lei nº 4.504 de 30 de novembro de 1964, com a seguinte
UHGDomR³SURSULHGDGHIDPLOLDURLPyYHOTXHGLUHWDHSHVVRDOPHQWH
é explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força
de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e
econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de
H[SORUDomRHHYHQWXDOPHQWHWUDEDOKDGRFRPDDMXGDGHWHUFHLURV´H
na definição da área máxima, a lei nº 8629, de 25 de fevereiro de
1993, estabelece como pequena propriedade os imóveis rurais com
até 4 módulos fiscais e, como média, aquelas entre 4 e 15 módulos
fiscais.
Abordando o perfil da agricultura brasileira Carmo (2000)
refere-se à agricultura familiar como forma de organização produtiva
em que os critérios adotados para orientar as decisões relativas à
exploração agrícola não se subordinam unicamente pelo ângulo da
produção/rentabilidade econômica, mas levam em consideração
também as necessidades e objetivos da família.
Porto (2002) enfatiza que, apesar de ocuparem apenas algo
em torno de 40% da área total dos estabelecimentos pesquisados,
sua capacidade de gerar empregos por unidade de área era 7,3
vezes maior que a agricultura exercida nas propriedades não
familiares.
Os dados do último Censo Agropecuário do IBGE mostraram
que o Brasil possuía em 2006 um total de 5.175.489
estabelecimentos agropecuários dos quais 4.367.902 poderiam ser
classificados como de agricultores familiares. Guanzirolli et al.
(2012) compararam os censos de 1995/96 e 2006 e observaram
17
que houve pouca variação do número de estabelecimentos
classificados como agricultores familiares, houve também um
pequeno aumento no número de estabelecimentos com acréscimo
na proporção da área ocupada e no valor da unidade de produção.
Segundo os autores a estabilidade destes indicadores pode
ser comemorada, pois os Censos anteriores apontavam
invariavelmente a redução dos mesmos.
Schneider e Cassol (2013) apontam para a mesma análise,
que nos censos de 1995/96 e 2006 o uso de tecnologia aumentou
entre os agricultores familiares no Brasil, especialmente no que
concerne ao acesso à energia elétrica, uso de força motriz
mecânica e o acesso à assistência técnica, que passou de 16,67%
para 20,88%. Os mesmos autores enfatizam que não obstante a
este avanço, ainda há indicadores que surpreendem, como os
38,8% de estabelecimentos que declararam fazer uso da força
motriz animal.
20
De acordo com Coelho (1996), as semeadoras-adubadoras
são constituídas basicamente de chassi, depósitos de sementes e
de fertilizantes, mecanismos dosadores de sementes e de
fertilizantes, condutores de sementes e de fertilizantes, discos de
corte de resíduos e elementos sulcadores para deposição de
sementes e fertilizantes. Possuem ainda, mecanismos recobridores
de sulco, rodas compactadoras, rodas de controle de profundidade
de semeadura, rodas de sustentação e de acionamento dos
mecanismos de transmissão e marcadores de linhas.
Os componentes principais de uma semeadora podem ser
classificados em: componentes de abertura do sulco e de controle
de profundidade; componentes de dosagem de sementes e
fertilizantes; componentes de condução de sementes e fertilizantes
e componentes recobridores de sulco (MURRAY et al., 2006).
A adequação das máquinas às realidades regionais para
semeadura direta é importante para solucionar problemas por
ocasião de instalação das culturas como, por exemplo:
compactação do solo, baixos teores de matéria orgânica, baixa
fertilidade do solo, presença de plantas concorrentes e aumento do
consumo energético em função de uma seleção inadequada das
máquinas existentes no mercado (CASÃO JÚNIOR et al., 2000).
A função básica de uma semeadora-adubadora é dosar e
colocar no solo as sementes e fertilizantes para a implantação das
culturas (BALESTREIRE, 1990). O desempenho da mesma, a
correta regulagem e operação influenciam diretamente na
produtividade das culturas. O corte eficiente dos restos culturais, a
abertura do sulco e a deposição de sementes e fertilizante, em
profundidades corretas e em contato com o solo, juntamente com a
21
regularidade de dosagem de sementes, são essenciais à uma
eficiente operação de semeadura.
Atualmente, a maioria das máquinas disponíveis no mercado
são dotadas de mecanismos consecutivamente, ou seja,
desempenham as operações de adubação e semeadura
simultaneamente.
Analisando diversos modelos de chassis de semeadoras-
adubadoras existentes no mercado brasileiro Niemczewski et al.
(2011) determinaram as diferentes concepções existentes e que se
adéquam com as características da agricultura de base familiar.
Esta análise resultou na concepção de um chassi mais simplificado,
de menor custo final, mais adequada a tratores de baixa potência
de quatro rodas, com tração 4x2 e tração dianteira auxiliar (TDA).
23
Figura 1 - Discos de corte de palha.
Fonte: Baldan, 2014.
2.3.2 Sulcadores
24
De acordo com Sattler (1996), a eficiência no rompimento do
solo no sistema de semeadura direta, baseia-se em três aspectos,
que são: o corte da palha; o fluxo desta entre sulcadores e a
abertura dos sulcos de sementes e fertilizantes. O autor descreve
que o bom desempenho nesta função, será oriundo da combinação
entre a geometria dos elementos rompedores, com o arranjo e
distribuição destes na linha.
Para Delafosse (1985), o sulco ideal seria a formação de um
³9´FXMDEDVHIRVVHDGDSWDGDDRWDPDQKRGDVHPHQWHSRLV assim,
fixar-se-ia perfeitamente ao fundo.
Existem três tipos principais de sulcadores: hastes, discos
simples e discos duplos (BALASTREIRE, 1990). Para efetuar
corretamente suas funções, é necessário que os sulcadores
estejam em bom estado de conservação, pois desgastados, tendem
a abrir sulcos irregulares, tanto no formato, como na profundidade
(MACHADO et al., 1996).
Outro elemento rompedor é a enxada rotativa que é dotada de
lâminas (enxadas), ao longo de um eixo, que se movimentam
transversalmente no sentido de deslocamento da máquina. Este
sistema foi idealizado por Medeiros (2013), que desenvolveu uma
semeadora-adubadora com sulcador rotativo acoplado em tratores
de rabiças.
26
as semeadoras equipadas com este mecanismo, dependam
somente da transferência de peso da máquina para promover a
penetração dos discos de corte dos resíduos e dos sulcadores no
solo. Outro fator importante é que estes promoveram preparo
localizado, atingindo profundidades recomendadas entre 0,08m a
0,15m.
Segundo Balastreire (1990), os facões ou hastes são
normalmente utilizados em terrenos que já sofreram preparo e livre
de tocos, pedras ou restos de cultura sobre a superfície. A haste
promove um maior rompimento do solo nos sulcos de semeadura,
gerando sulcos mais profundos e resultando em maior área de solo
mobilizado, se comparado com os demais tipos de sulcadores.
Também resulta em maior profundidade de deposição de fertilizante
e de sementes (FEY et al., 2001) e menor número de sementes
expostas (SILVA et al., 2000).
Sulcadores de discos
28
Para Casão Júnior (2005), o uso de discos duplos é
recomendado para solos com baixa resistência à penetração,
caracterizados por apresentarem uma textura média ou arenosa,
baixa densidade ou que sejam ricos em matéria orgânica e sem
compactação superficial.
2.3.3 Recobridores
29
Figura 4 - Mecanismo recobridor de correntes.
Fonte: Garcia, 2006.
31
Figura 7 - Mecanismo recobridor de discos inclinados.
Fonte: Max, 2013.
2.3.4 Compactadores
32
Silva et al. (2005) avaliaram o perfil do solo após a passagem
de três tipos de rodas compactadoras (roda duplo-angulada, roda
convexa larga e roda dupla com nervura simples em V) com
diferentes cargas verticais (entre 75 e 475 N). Os perfis de solo
obtidos demonstraram que as rodas duplas provocaram a
compactação lateral do solo e a roda convexa larga exerceu uma
pressão de forma direta sobre a linha de semeadura. Os autores
verificaram também que a roda duplo-angulada, provocou uma
elevação central do solo na linha de semeadura (com a aplicação
de cargas estáticas de 75 a 325N). Pelos dados apresentados, o
perfil do solo que se manteve na profundidade regulada inicialmente
para qualquer carga aplicada foi com o uso da roda dupla com
nervura simples em V.
A figura 8 mostra alguns dos modelos de rodas
compactadoras existentes no mercado brasileiro.
33
2.4 Modelos de linhas para semeadura e adubação existentes
no mercado
Figura 9 - Detalhe conjunto de linha individual com rodas limitadoras em ferro fundido.
Fonte: Massey Ferguson, 2014.
34
Para obter uma maior penetração e maior profundidade do
fertilizante desloca-se a guia (A) da mola helicoidal (B) da figura
10a. Discos duplos desencontrados com recobridor de rodas duplas
de borracha e dLVFRV HP ³9´ TXH realizam a pressão do solo
lateralmente na semente e trabalham com várias regulagens de
pressão (Figura 10b), conforme condições do solo, palhada,
umidade, entre outros (VENCE TUDO, 2014).
(a) (b)
Figura 10 - Discos duplos para adubo (a), Discos duplos de sementes (b).
Fonte: Vence Tudo, 2014.
35
trabalhar em profundidades desejadas. Para Mion e Benez (2008),
a carga vertical influencia a profundidade de trabalho dos
mecanismos de abertura de sulco e, consequentemente, a área de
solo mobilizado. Salientam estes autores que, nas semeadoras
menores isso resulta em profundidades de sulco insuficientes ou
alta exigência de massa e, portanto, maior demanda de potência e
maior capacidade de levante do sistema de engate de três pontos
do trator.
Segundo Sattler (1996), para se obter um bom desempenho
no rompimento do solo, deve-se considerar a geometria dos
elementos rompedores, além do arranjo e a disposição desses ao
longo da semeadora. O elemento rompedor deverá ter um
deslocamento vertical amplo, independente e com carga uniforme,
para acompanhar adequadamente os micro relevos da superfície do
solo. O deslocamento vertical do sulcador está relacionado com o
curso do elemento de transferência de força, por meio do uso de
molas helicoidais de compressão ou de tração.
Nas semeadoras para o sistema de semeadura direta (para o
processo de abertura do sulco, corte da palha, deposição de
sementes e adubos), os principais mecanismos rompedores de solo
são os discos duplos desencontrados e as hastes sulcadoras, que
se diferenciam pela potência exigida, formato, tamanho e
profundidade do sulco. Discos demandam maior força vertical para
penetração, mas menor força horizontal e, enquanto que as hastes
exigem menor força vertical, porém demandam maior esforço de
tração. Contudo, os discos de corte com diâmetros inferiores a
400mm apresentam problemas no desempenho da máquina e
36
embuchamento com quantidades de restos culturais acima de
10ton.ha-1 (SATTLER, 1996).
Tröger et al. (2009) realizaram um levantamento bibliográfico
sobre os tipos de sulcadores de discos e hastes existentes no
mercado nacional onde observaram que as demandas mínimas,
médias e máximas da tração exigida pelo tipo disco duplo, foram
menores que o de haste. Embora os trabalhos pesquisados afirmem
que os esforços de tração nas linhas de semeadura que
apresentam sulcadores do tipo haste, sejam maiores que os do tipo
disco, é importante uma análise dessa variação na tentativa de
quantificar o consumo energético mínimo, médio e máximo de cada
tipo, como pode ser visto na tabela 1.
37
menores que Espírito Santo (2005) e para forças verticais (Fv) 32%
menores. Ainda comparando os resultados dos valores médios da
Fh com os valores médios da Fv, em todos os seis sulcadores tipo
haste pesquisados, verificaram que sempre os valores de Fh
superaram os valores de Fv, concordando com Sattler (1996).
Observando-se os resultados apresentados por esses
autores, nota-se que existe uma grande variação nas forças
horizontais e verticais. Segundo Tröger (2010), que pesquisou seis
diferentes tipos de sulcadores, se tem uma força horizontal mínima
de 1.034N e uma máxima de 1.755N, para a força vertical o valor
mínimo obtido foi de 477N e o máximo de 845N.
Segundo Espírito Santo (2005), o valore da força horizontal
numa ponteira sulcadora de adubo variaram de 1.683N para a
ponteira nova e 2.500N, na ponteira com 46% de desgaste. Já a
força vertical mínima foi de 990N e a máxima encontrada de
1.101N.
38
Figura 11 - Detalhamento da fixação e aplicações de carga.
Fonte: Morais et al., 2012.
ி
ܭൌ Equação universal (Eq.U)
௫
Onde:
F - Força aplicada (carga em kg)
x - Deslocamento (mm)
య
ܫൌ Equação do momento de inércia (I)
ଵଶ
Projeto informacional
41
Figura 12 - Fluxograma da fase de projeto informacional.
Fonte: Reis, 2003.
43
x frase composta por verbo que não seja ser, estar ou ter,
seguida de um ou mais substantivos (nesse caso,
possivelmente o requisito forma uma função do produto).
44
utilizadas as características que, segundo Roozenburg e Eekels
(1995), contemplem as especificações de projeto, que são:
x validade ± adaptação teórica de cada requisito. Os
projetistas devem possuir uma clara compreensão à
medida que a meta associada é atingida;
x completeza ± inclusão dos objetivos válidos ao longo das
fases do CV (ciclo de vida);
x operacionalidade ± mensurabilidade dos requisitos,
geração de critérios e análise quantitativa;
x não redundância ± evitar que determinado requisito seja
repetitivamente avaliado;
x concisão ± reduzir número de objetivos;
x praticabilidade ± possibilidade de implementação e teste.
x A elaboração dessa listagem tem como finalidade a
obtenção, de maneira sucinta, dos requisitos do projeto.
45
Legenda
1. Lista dos requisitos dos clientes, ou seja, O QUÊ
os clientes desejam ou esperam do produto.
2. Lista dos requisitos de projeto que irão atender as
necessidades, ou seja, COMO para atender O QUÊ.
3. Relacionamentos entre os requisitos dos clientes e
os requisitos de projeto, que podem ser forte, médio
ou fraco.
4. Valoração dos requisitos dos clientes.
5. Telhado da casa da qualidade, onde requisitos de
projeto são analisados entre si, na busca de
contradições.
6. Importância dos requisitos de projeto, obtido pela
consideração dos valores atribuídos em 4 e em 3
e/ou em 5.
Figura 13 - Esquema de construção da matriz da casa da qualidade.
Fonte: Adaptado de Medeiros, 2013.
46
Projeto conceitual
48
A função pode ser compreendida como uma relação entre
entrada e saída com a finalidade de obter uma determinada tarefa e
para buscar por soluções do problema de projeto, é necessário
definir o produto em termos funcionais, determinando a função ou
funções que o produto deve desempenhar (MEDEIROS, 2013). A
figura 15 apresenta as tarefas e processos envolvidos na análise
funcional.
49
Segundo Pahl et al. (2005), uma vez que tenha sido formulado
o cerne do problema, é possível identificar uma função global que,
baseada no fluxo de material, sinal e energia, possa com um
diagrama de bloco, expressar as relações entre as entradas e as
saídas do sistema independente de uma solução.
Tipo de Base de
compração Técnicas comparação
Muitas
concepções
Julgamento
da Experiência
viabilidade
Disponibilidade Revisão
Absoluta
técnologica bibliográfica
Exame
passa/não passa
Necessidades
dos clientes
Relativa Matriz de
ou absoluta avaliação
Poucas
Concepções
Projeto preliminar
54
A última etapa do projeto preliminar consta da preparação da
lista de partes preliminar e documentos iniciais para a produção,
que vem a ser o leiaute definitivo do produto com a lista de peças
especificadas (REIS, 2003).
Projeto Detalhado
Figura 18 - Patente de Kornelio van der Lely sob o número US4315549A, depositado
nos Estados Unidos em 30 de Maio de 1979.
Fonte: Google Patents.
58
Outro exemplo é a patente de Johannaber e Hornsvhemeyer
(2005) sob o número PI0400772-A, intitulada ³Máquina pneumática
para semear, em particular, máquina para semear grão a grão´
este sistema é composto de um dispositivo de fixação que
apresenta a forma de um paralelogramo, uma longarina transversal
que corre em sentido transversal em relação ao deslocamento. Este
sistema é auxiliado por um dispositivo pneumático para dar carga
(pressão) à linha (Figura 19).
59
solo, já que produz uma trajetória circular no deslocamento da
ferramenta (Figura 20).
Figura 20 - Patente de Rettig et al., 1987, sob o número US4800964, depositado nos
Estados Unidos em 01 de Maio de 1987.
Fonte: Google Patents.
3 Material e métodos
61
Projeto
inicial
Especialistas
Revisão
Necessidade da construção de uma linha diferenciada Bibliográfica
Especialistas
Identificar clientes
Revisão
Bibliográfica
Especificações
Revisão
Definir os requisitos de projeto Bibliográfica
Mudge
Revisão
Elaborar matriz da casa da qualidade Bibliográfica
Especificações de projeto
62
Para a utilização do Diagrama de Mudge formou-se uma
equipe de cinco pessoas composta por alunos de mestrado e
doutorado do Departamento de Engenharia Rural os quais aplicam
a técnica.
O ranqueamento obtido nessa matriz ordenou os requisitos de
cliente, definindo quais foram os mais importantes para o
desempenho do projeto.
Requisitos do projeto
64
Especificações de
projeto
Desenhos
Detalhar a concepção computacionais
Processo construtivo
66
c) índice de desempenho técnico: somatório do resultado da
multiplicação do valor do desempenho técnico de cada um dos
requisitos pelo seu relativo peso.
Para dar continuidade ao trabalho de projeto, selecionou-se a
melhor estrutura funcional. O primeiro passo foi então o
estabelecimento de critérios de seleção ou confronto das
alternativas com as especificações de projeto, procurando identificar
a estrutura que tinha o melhor potencial de atendimento futuro.
Na análise dos critérios, foi necessário um exame quantitativo,
a fim de eliminar soluções que proporcionassem maior demanda de
tempo e elementos complexos para execução do projeto. Utilizou-
se, então, a matriz de decisão, adaptada de Reis, Menegatti e
Forcellini (2003). A melhor concepção de equipamento foi aquela
que obteve a maior pontuação e, portanto, foi escolhida para a
continuidade do projeto, através da sua evolução e aprimoramento.
A tabela 3 apresenta o modelo de matriz de decisão para a
seleção da estrutura funcional do produto.
67
Princípios de solução
Classificação Métodos
Pesquisa bibliográfica; análise de sistemas naturais; análise de
Convencionais
sistemas técnicos existentes; analogias;
Intuitivos Brainstorming; analogia direta;
Estudo sistemático de sistemas técnicos; estudo sistemático com
Discursivos o uso de esquemas de classificação; método da matriz
morfológica.
Figura 23 - Quadro de métodos utilizados na busca por princípios de solução.
Fonte: Reis, 2003.
69
Os equipamentos utilizados foram: uma célula de carga marca
Alfa, com capacidade para 19,61kN e sensibilidade de 1,796 mV/V,
programa de aquisição de dados AqDados 7.02 da Lynx Tecnologia
Eletrônica Ltda. de propriedade do departamento de Engenharia
Rural da UFPel.
Para o ensaio realizado no IFSul foi utilizado o equipamento
denominado Máquina de Ensaio de Tração e Compressão, Marca
Mohr & Federhall A. G. capacidade de carga 29.420N (Figura 25).
70
(a) (b)
Figura 26 - Teste no IFSul, equipamento utilizado (a), compressão das molas
helicoidais (b).
71
construído um sistema de engate e acoplado na própria semeadora
(Semeato PH3), para que houvesse similaridade de condições nas
aplicações das cargas, ou seja, considerar a massa da semeadora.
Também limitou-se o deslocamento até a horizontalidade das
molas, conforme figura 27d embora a mola possuir um limite
superior (Lei de Hooke) para passagem a zona plástica.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 27 - AqDados utilizados nas medições (a), método de acoplagem (b), célula de
carga (c) e medição da deformação das molas planas (d).
72
Figura 28 - Ensaio de deformação da mola plana (Teste IFSul).
73
Primeiramente analisou-se o comportamento do sistema de
quatro barras articulado com hastes rígidas (Figura 29), para
garantir que os pontos de rotação estavam corretamente alocados,
verificável pela horizontalidade da barra inferior.
Figura 31 - Arco formado com a mola plana utilizando o elemento regulador de carga.
75
relação aos critérios técnicos que foram os requisitos de projeto. Foi
escolhida como referência uma concepção que foi comparada com
demais concepções.
Os pesos utilizados para a avaliação do atendimento dos
requisitos em relação à referência foram.
a) valor +2 quando a concepção atende de maneira muito
melhor;
b) valor +1 quando a concepção atende de maneira melhor;
c) valor 0 quando a concepção atende de maneira igual;
d) valor -1 quando a concepção atende de maneira pior;
e) valor -2 quando a concepção atende de maneira muito
pior.
A melhor concepção de equipamento foi aquela que obteve a
maior pontuação e, portanto, escolhida para a continuidade do
projeto, através da sua evolução e aprimoramento, finalizando a
fase de projeto conceitual.
77
Concepção
do produto
Equipe de projeto
Otimizar e completar os desenhos de formas
Especialistas
Revisão
Preparar lista de partes preliminar e documentos para
Bibliográfica
produção
Especialistas
Equipe
'HVPHPEUDURV66&¶6
Revisão
Bibliográfica
Pesquisa
Busca por componentes e materiais padronizados
Especialistas
Equipe
Seleção por processos usuais de fabricação
Técnicos
Construção e montagem
Equipe
Preparo de campo e testes finais do protótipo Especialistas
Análise dos resultados do ensaio de campo Revisão
bibliográfica
Protótipo
78
Avaliação do protótipo
Degrau de descida
Degrau de subida Sentido
Plano
80
Preparou-se o equipamento para que atingisse a profundidade
de sulco de 120mm, sendo que o ângulo de ataque utilizado na
ponteira do sulcador tipo haste foi de 22° e espessura da ponteira
de 12,8mm. Alguns parâmetros geométricos podem ser observados
na figura 34b.
(a) (b)
Figura 34 - Vista em perspectiva do sulcador tipo haste utilizado no ensaio (a) e alguns
de seus parâmetros geométricos (b).
Fonte: Tröger, 2010.
81
irregularidades do solo durante o processo de semeadura-
adubação.
Para as filmagens foi necessária a construção de suportes
para as filmadoras e de uma régua graduada para medir as
variações transversais e horizontais da linha em relação ao chassi
(Figura 35).
(a) (b)
Figura 35 - Suporte para filmadoras (a), fixação da régua graduada (b).
82
(a) (b)
Figura 36 - Fixação da filmadora para filmagem transversal (a) e filmagem vertical (b).
(a) (b)
Figura 37 - Preparo do solo com aração e gradagem (a) e resultado após a gradagem
(b).
(a) (b)
Figura 38 - Preparo das linhas dos canteiros (a) e demarcação dos canteiros (b).
(a) (b)
Figura 39 - Visão longitudinal dos canteiros (a) e visão transversal dos canteiros (b).
84
A linha de adubação foi regulada para proporcionar um sulco
no solo com 120mm de profundidade do sulcador. Os testes foram
realisados de acordo com o sorteio da ordem das linhas (Apêndice
A). Os canteiros foram balizados para identificar o inicio e fim de
cada parcela e para melhor visualização destas na filmagem (Figura
40).
(a) (b)
Figura 40 - Regulagem de profundidade do sulcador (a) e balizamento de referência
(b).
85
(a) (b)
Figura 41 - Medição do perfil de entrada do canteiro (a) e no centro do canteiro (b).
(a) (b)
Figura 42 - Medição da profundidade do sulco (a) e o uso do penetrômetro (b).
86
pontos centrais de cada canteiro e de cada intervalo entre canteiros.
Para isso, utilizou-se um penetrômetro digital, marca Falker, modelo
PLG 1020, com cone de 12,83mm de diâmetro, equipado com
sistema eletrônico de aquisição de dados.
4 Resultados e discussão
89
4.1.2 Requisitos do projeto
90
capacidade operacional, possibilitando sua utilização por várias
safras sem a necessidade de sua substituição;
Ter baixo custo: o valor de aquisição deve ser compatível
com a capacidade de endividamento do agricultor, viabilizando a
aquisição da máquina pelos agricultores familiares de baixa renda;
Ter peças padronizadas: utilização de peças padronizadas
por serem de fácil aquisição no mercado, diminuir os custos de
fabricação, manutenção acarretando ao produto um menor custo,
também facilitando a manutenção e montagem, bem como,
aceitação do produto no mercado;
Ter processo de fabricação simples: utilização de
processos de fabricação consagrados e empregados em pequenas
oficinas, requerendo um número reduzido de equipamentos,
materiais e ferramentas para a fabricação;
Ter largura reduzida: é importante que a linha tenha uma
largura que possibilite regulagens de espaçamento entre linhas para
diversas culturas;
Ser eficaz no corte da palha: quando utilizado em sistema
de semeadura direta com a presença de palha seca sobre a
superfície deve empregar um dispositivo adequado ao peso da
máquina, no sentido de proporcionar o corte da palha evitando
embuchamento;
Ser de simples manutenção/montagem: referente à
facilidade de lubrificação e montagem e desmontagem da máquina,
sem a necessidade de um grande número de ferramentas ou de
ferramentas especiais;
Ter baixa manutenção: a linha deverá exigir um número
reduzido de operações de lubrificação e troca de componentes;
91
Ser fácil de regular: contar com regulagens intuitivas
evitando erros;
Ter regulagem de pressão sobre as molas: possibilitar a
regulagem de cargas diferenciadas para os diversos tipos de solos
e suas características;
Ter baixa demanda de potência: a força de tração requerida,
deverá ser compatível com a faixa de potência dos tratores
utilizados pelos agricultores descritos na pesquisa.
Para o Diagrama de Mudge, cada célula foi preenchida com
um par composto por um número e uma letra. O número representa
qual dos requisitos de clientes em comparação é mais importante.
Cada letra representa o quanto o requisito escolhido é mais
importante que o outro, sendo atribuídos valores de A um pouco
mais importante, para B medianamente importante e para C muito
mais importante. A partir do somatório de pontos de cada requisito,
nas linhas e colunas, foi determinada a porcentagem da pontuação
de cada requisito em relação ao total de pontos.
A valoração dos requisitos dos clientes obtidos com o
diagrama de Mudge é apresentada na figura 45.
92
Ϯ ϯ ϰ ϱ ϲ ϳ ϴ ϵ ϭϬ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ^ й
ϭ Ϭϭ Ϭϯ Ϭϰ Ϭϱ Ϭϲ Ϭϳ Ϭϴ Ϭϭ Ϭϭ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϭϭ ϯ͕Ϯϱ
Ϯ Ϭϯ Ϭϰ Ϭϱ Ϭϲ Ϭϳ Ϭϴ Ϭϵ ϭϬ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ Ϭ Ϭ͕ϬϬ
ϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϴ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ Ϭϯ ϰϯ ϭϮ͕ϳϮ
ϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ Ϭϰ ϯϳ ϭϬ͕ϵϱ
ϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ Ϭϱ ϰϬ ϭϭ͕ϴϯ
ϲ Ϭϳ Ϭϴ Ϭϲ Ϭϲ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϴ Ϯ͕ϯϳ
ϳ Ϭϴ Ϭϵ Ϭϳ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϭϮ ϯ͕ϱϱ
ϴ Ϭϴ Ϭϴ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϭϵ ϱ͕ϲϮ
ϵ Ϭϵ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϳ Ϯ͕Ϭϳ
ϭϬ ϭϭ ϭϮ ϭϯ ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϭ Ϭ͕ϯϬ
ϭϭ ϭϭ ϭϭ ϭϭ ϭϱ ϭϭ ϭϭ ϯϬ ϴ͕ϴϴ
&Ă Ɛ Ğ ZĞ ƋƵŝ Ɛ ŝ ƚŽƐ ĚŽů ŝ Ğ ŶƚĞ ϭϮ ϭϮ ϭϮ ϭϮ ϭϮ ϭϮ Ϯϲ ϳ͕ϲϵ
01. Ter baixo peso ϭϯ ϭϯ ϭϱ ϭϲ ϭϯ ϭϵ ϱ͕ϲϮ
02. Ser resistente ao desgaste dos sulcadores ϭϰ ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϭϳ ϱ͕Ϭϯ
03. Ter presisão na profundidade de semeadura ϭϱ ϭϲ ϭϳ ϮϬ ϱ͕ϵϮ
Projeto 04. Ser eficaz na abertura de sulco ϭϲ ϭϲ Ϯϳ ϳ͕ϵϵ
05. Ser eficaz na cobertura de sementes/adubo ϭϳ Ϯϭ ϲ͕Ϯϭ
06. Ser seguro ao operador ϯϯϴ ϭϬϬ
07. Ter boa durabilidade
08. Ter baixo custo
Produção 09. Ter peças padronizadas KƐŶƷŵĞƌŽƐƉƌĞƐĞŶƚĞƐŶĂƚĂďĞůĂƌĞƉƌĞƐĞŶƚĂŵĂƐŶĞĐĞƐƐŝĚĂĚĞƐŵĂŝƐ ŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞƐ
10. Ter processo de fabricação simples
11. Ter largura reduzida sĂůŽƌĞƐĚĞŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂ
12. Ser eficaz no corte da palha сƵŵƉŽƵĐŽŵĂŝƐŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ
13. Ser de simples manutenção/montagem сŵĞĚŝĂŶĂŵĞŶƚĞŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ
Uso 14. Ter baixa manutenção сŵƵŝƚŽŵĂŝƐŝŵƉŽƌƚĂŶƚĞ
15. Ser fácil de regular
16. Ter regulagem de pressão sobre as molas
17. Ter baixa demanda de potência
93
O ranqueamento obtido nessa matriz ordenou os requisitos de
clientes, definindo quais foram os mais importantes para o
desempenho do projeto.
A pontuação máxima foi dividida em 5 intervalos, sendo cada
um deles composto por 8,60 pontos. A cada intervalo foi atribuída
uma pontuação que varia de 1 a 5. Desta forma, o maior intervalo
(de 43 a 34) corresponde ao valor 5. Este foi obtido pela pontuação
máxima subtraída de 8,60. O resultado foi arredondado para o
número inteiro mais próximo. O próximo intervalo começa do
próximo número inteiro inferior, subtraindo-se 8,60 e arredondando-
se para o inteiro mais próximo e assim sucessivamente (Ex: 34,41
para 34).
A figura 46 demonstra os resultados obtidos.
Valor
Descrição Pont. Intervalo
(1-5)
1 03. Ter precisão na profundidade de semeadura 43 5 43 ± 34
2 05. Ser eficaz na cobertura de sementes/adubo 40 5 43 ± 34
3 04. Ser eficaz na abertura de sulco 37 5 43 ± 34
4 11. Ter largura reduzida 30 4 26 ± 33
5 16. Ter regulagem de pressão sobre as molas 27 4 26 ± 33
6 12. Ser eficaz no corte da palha 26 4 26 ± 33
7 17. Ter baixa demanda de potência 21 3 17 ± 25
8 15. Ser fácil de regular 20 3 17 ± 25
9 08. Ter baixo custo 19 3 17 ± 25
10 13. Ser de simples manutenção/montagem 19 3 17 ± 25
11 14. Ter baixa manutenção 17 2 09 ± 16
12 07. Ter boa durabilidade 12 2 09 ± 16
13 01. Ter baixo peso 11 2 09 ± 16
14 06. Ser seguro ao operador 8 1 00 ± 08
15 09. Ter peças padronizadas 7 1 00 ± 08
16 10. Ter processo de fabricação simples 1 1 00 ± 08
17 02. Ser resistente ao desgaste dos sulcadores 0 1 00 ± 08
Figura 46 - Quadro de resultado do Diagrama de Mudge.
94
SHQGR ³7HU SUHFLVmR QD SURIXQGLGDGH GH VHPHDGXUD´ , o
requisito que obteve a maior pontuação com 12,72% de importância
para o cliente, o que demonstra a importância deste fator para a
agricultura de precisão, já R ³6HU UHVLVWHQWH DR GHVJDVWH GRV
VXOFDGRUHV´ REWHYH GH LPSRUWkQFLD R TXH QmR TXHU GL]HU
que seja desnecessário, mas sim o menos importante.
Requisitos de projeto
95
4.1.3 Hierarquização dos requisitos de projeto
96
Figura 48 - Matriz da casa da qualidade.
97
As figuras a seguir apresentam a listagem dos requisitos de
projeto classificados conforme a aplicação da matriz casa da
qualidade. Os requisitos foram divididos em três partes: terço
superior (requisitos mais importantes) (Figura 49), terço médio
(requisitos importantes) (Figura 50) e terço inferior (requisitos
menos importantes) (Figura 51), conforme propõe Fonseca (2000).
98
Comparando-se as duas listas, hierarquização sem telhado e
hierarquização com telhado, optou-se por adotar a lista de
hierarquização dos requisitos do projeto obtida sem considerar o
telhado do QFD. Esta opção deveu-se ao fato de que a
hierarquização com telhado resultou em dados incoerentes, sendo
assim, descartados, conforme já relatado por Fonseca (2000).
Os itens de maior importância foram: o custo de fabricação,
número de componentes, número de regulagens, peso total da linha
e características da mola plana. Teixeira (2008), Stefanello et al.
(2011) e Niemczewski (2012), também obtiveram como resultado de
maior importância para o requisito custo de fabricação, sendo que
Teixeira (2008) e Niemczewski (2012) também obtiveram os itens
número de componentes e peso total como de maior importância,
concordando com o resultado do estudo.
No terço médio, foram classificados como importantes os
requisitos: velocidade de operação, regulagem de transferência de
força vertical, capacidade de corte de massa de cobertura, tempo
de montagem, profundidade do sulco do adubo e tempo de
manutenção. A mesma importância foi obtida por Teixeira (2008)
para a capacidade de corte de massa de cobertura.
No terço inferior os requisitos menos importantes foram:
profundidade do sulco de semente, tempo de regulagem, peças
padronizadas, potência, vida útil e tempo de fabricação. Sendo vida
útil concordante no terço inferior para os autores Teixeira (2008),
Stefanello et al. (2011) e Niemczewski (2012).
99
4.1.4 Especificações do projeto
100
4.2 Concepção do produto
101
Ordem Requisitos de projeto Meta Unid. Forma de avaliação Aspectos Indesejados
Soma dos custos de
Adequação aos valores que os
material, mão de obra, Comprometer a qualidade e o
1 Custo de fabricação produtores podem pagar R$
processos de desempenho da semeadora.
(R$ 400,00 ± 650,00)
fabricação.
Número demasiado de
2 Número de componentes Mínimo possível Peças Contagem.
componentes.
Regulage
3 Número de regulagens Mínimo possível Contagem. Aumento no custo de fabricação.
m
Comprometer o desempenho da
4 Massa total da linha <75 kg kg Pesagem.
máquina.
Transferência força vertical
5 0 a 2.500N (N) Medição em bancada. Necessidade de maior massa.
sobre a linha
- -1
6 Velocidade de operação Abaixo de 1,5 m s ¹ (m.s ) Medição. Baixa velocidade operacional.
Regulagem de transferência Distribuição adequada
7 500N (N) Alteração do centro de gravidade.
de força vertical de peso.
Capacidade de corte de -1 -1
8 > 5 t ha (t.ha ) Medição a campo. Entupimento da linha.
massa de cobertura
9 Tempo de montagem Menor possível (h) Cronometragem. Tempo excessivo de montagem.
Profundidade do sulco do Comprometer capacidade
10 De 0,10 a 0,15 metros (m) Medição a campo.
adubo operacional.
Ferramental inadequado à
11 Tempo de manutenção De 15 a 20 minutos (h) Cronometragem.
execução da manutenção.
Maior custo de fabricação e
13 Tempo de regulagem Menor possível (h) Cronometragem. menor intervalo entre
manutenções.
14 Peças padronizadas 60% em peças (%) Contagem Ajuste inadequado.
Empírica: Baseada no
Potência máxima requerida
15 Potência (kW) desempenho da Menor desempenho.
13,6 kW
semeadora.
Avaliação indireta
Uso de materiais caros, aumento
através do desgaste em
16 Vida útil 10 anos (anos) de dimensões e massa de
ensaios de campo e
componentes.
laboratório.
17 Tempo de fabricação Menor possível (h) Cronometragem. Aumentar custo de fabricação.
Figura 52 - Especificações de projeto em ordem de importância. 102
Primeiro passo Segundo passo Terceiro passo Quarto passo
Custo de fabricação
Número de componentes
Número de regulagens
Peso total de linha
Características Mola Quarto Elíptica Características Mola Quarto Elíptica Características Mola Quarto Elíptica Características Mola Quarto Elíptica
Velocidade de operação Velocidade de operação
Eficiência no corte da cobertura
Regulagem de transferência força vertical
vegetal
Capacidade de corte massa de cobertura Capacidade de corte massa de cobertura
Desenvolver sulco no solo adequado a
Tempo de montagem
fertilizante e semente com eficiência
Profundidade do sulco do adubo Profundidade do sulco do adubo
Formar sulco de adubo e
Tempo de manutenção
semente adequado
Profundidade do sulco de semente Profundidade do sulco de semente
Tempo de regulagem
Peças padronizadas
Potência
Vida ùtil
Tempo de fabricação Quinto passo Abrir sulco de fertilizante e sementes adequadamente com eficiência
Figura 53 - Esquema montado para verificação do escopo do problema com os cinco passos.
103
4.2.1 Estrutura funcional
104
Usuário
Fronteira do
Sistema
Acondicionar Sementes e
sementes e fertilizantes
Chassi fertilizantes acondicionados
adequadamente no adequadamente no
solo solo
Sinal
Energia
Ambiente
Material
(solo+palha
+raízes)
F2
F1 F3
Suportar
Fixar linha Transferir peso
mecanismos
106
Continuação
Função Descrição Entradas Saídas
F9 - Recobrir Mecanismo para Energia: sulco para Energia: sulco coberto
sulco cobrir sulco recobrimento com solo
Energia: dissipação no
solo;
Mecanismo para Energia: força Material: solo
F10 - Compactar
compactação do necessária compactado;
solo
solo Material: solo solto Sinal: solo
compactado
corretamente
Energia: força Energia: dissipação no
F11 - Controlar Mecanismo
necessária para solo;
profundidade regulador de
impedir maior Sinal: profundidade
corta palha profundidade
profundidade requerida
Energia: força Energia: dissipação no
F12 - Controlar Mecanismo
necessária para solo;
profundidade regulador de
impedir maior Sinal: profundidade
sulcador adubo profundidade
profundidade requerida
Energia: força Energia: dissipação no
F13 - Controlar Mecanismo
necessária para solo;
profundidade regulador de
impedir maior Sinal: profundidade
sulcador semente profundidade
profundidade requerida
Energia: força e
Mecanismo Energia: força profundidade
F14 - Regular
atuante nas necessária para necessárias para corta
pressão corta
direções verticais e penetração no solo palha;
palha
horizontais com estabilidade Sinal: estabilidade da
linha
Energia: força e
Mecanismo Energia: força profundidade
F15 - Regular
atuante nas necessária para necessárias para o
pressão sulcador
direções verticais e penetração no solo sulcador adubo;
adubo
horizontais com estabilidade Sinal: estabilidade da
linha
Energia: força e
Mecanismo Energia: força profundidade
F16 - Regular
atuante nas necessária para necessárias para
pressão sulcador
direções verticais e penetração no solo sulcador/semente;
semente
horizontais com estabilidade Sinal: estabilidade da
linha
Sinal: volume de solo
Sinal; Informação
Ajustar volume de recobrindo semente
F17 - Regular convertida em
cobrimento da Energia: dissipada
recobridor ajuste pelo
semente com solo pela movimentação do
operados
solo
Energia: força Ajuste para
F18 - Regular Ajustar pressão de
necessária para compactação
compactador compactação
compactar solo recomendada
Figura 56 - Detalhamento das funções parciais.
107
Com a continuidade do trabalho a equipe de projeto buscou
desenvolver estruturas funcionais alternativas para a concepção do
produto. Inicialmente, foi montada uma estrutura funcional para a
linha, sendo essa comum a todas as alternativas (Figura 57). Foram
desenvolvidas duas alternativas de estruturas funcionais com as
demais funções do sistema técnico (Figura 58 e Figura 59).
108
Estrutura funcional alternativa 1.
Figura 57 - Estrutura funcional com transferência independente de peso para corta palha, sulcador de adubo e sulcador de semente.
109
Estrutura funcional alternativa 2.
Figura 58 - Estrutura funcional com transferência de peso corta palha e sulcador de adubo no mesmo sistema.
110
Estrutura funcional alternativa 3.
Figura 59 - Estrutura funcional com transferência independente de peso para sulcador de adubo e sulcador de semente com corta palha
fixo ao chassi.
111
Estrutura funcional selecionada
$HVWUXWXUDIXQFLRQDO³(´IRLHVFROKLGDSRUDSUHVHQWDURPDLRU
índice de desempenho técnico.
112
4.2.2 Pesquisa por princípios de soluções
115
Observa-se que os resultados calculados e medidos possuem
valores aproximados, considera-se, portanto, que são equivalentes.
Estes resultados serviram de base para que fosse possível
escolher um modelo de mola plana existente no mercado nacional.
Com a aplicação de cargas na mola plana para o ensaio NIMEq,
obteve-se, para as distâncias de 300, 400, 500, 600, 700 e 800mm
(distâncias do ponto de apoio ao ponto de aplicação da carga), os
valores de 2.677, 2.206, 1.955, 1.079, 932 e 735N respectivamente,
considerando um deslocamento (deformação) de 370mm que é a
deformação máxima da mola a 300mm do ponto de apoio,
respeitado a limitação de horizontalidade da mola. A figura 63
apresenta os resultados das médias das cinco repetições para cada
deslocamento.
Figura 63 - Gráficos das médias dos esforços máximos da mola plana feitas no
NIMEq, para os deslocamentos de 300 a 800mm.
116
Conforme estabelecido pelas molas helicoidais estudadas o
valor de carga vertical máxima necessária para exercer carga sobre
a linha é de 2.975N, a mola plana obteve um valor máximo de
2.677N, suficiente para exercer a carga necessária quando
comparadas as das molas helicoidais e acima do valore de Tröger
(2010) e Espírito Santo (2005) que obtiveram o valor de 1.101N.
Constatou-se também que caso seja necessário uma carga
vertical maior sobre a linha, bastaria a utilização de uma segunda
mola plana quarto elíptica sobreposta a primeira, desta maneira
duplica-se a carga sobre a linha.
Os comprimentos do apoio (aplicação da carga) ao ponto de
fixação na haste inferior foram definidos em 335, 435 e 535mm,
constituindo três regulagens para a aplicação das cargas 2.677,
2.206 e 1.961N respectivamente. Estes comprimentos foram
utilizados para o desenvolvimento do projeto.
F1 - Fixar
linha
Suporte
Aparafusado aparafusado Aparafusado Tubo com
com perfil em com com perfil em Articulado no braçadeira e
CeI abraçadeira cantoneira suporte manípulo
F2 -
Suportar
mecanism
os Pivotamento
Pivotamento desencont. Soldado
no suporte no suporte Soldado duplo Soldado tipo
fixador fixador simples fêmea
118
Continuação
Função Princípios de solução
F4 - Cortar
palha
Disco duplo
Disco simples Disco Disco Disco (Diâmetros
ondulado corrugado recortado iguais)
F5 - Abrir
sulco de
adubo
Disco duplo Disco duplo
Tipo Haste Tipo (Diâmetros (Diâmetros Tipo Enxada
Guilhotina iguais) diferentes) rotativa
F6 - Depositar adubo
F6.1 -
Conduzir
adubo
F7 - Abrir
sulco de
semente
Disco duplo Disco duplo
(Diâmetros (Diâmetros Tipo Haste Tipo Tipo Enxada
diferentes) iguais) Guilhotina rotativa
F8 - Depositar sementes
F8.1 -
Conduzir
sementes
119
Continuação
Função Princípios de solução
Rodas de
F9 - Rodas Discos Discos Roda com borracha
inclinadas aterradores convergentes sulco central c/reentrância
Recobrir
sulco
Roda
metálica Chapas Corrente
aterradoras
F10 -
Compactar
solo
Rodas de Roda com
Rodas de borracha Roda com Roda resalto
borracha c/recesso sulco central abaulada central
F10 -
Compactar
solo (cont.)
F11 -
Controlar
profundida
de
mecanism
o Engate três
corta palha Pino Pino com pontos do Suporte Barra com
pivotante rosca Trator deslizante furos
120
Continuação
Função Princípios de solução
F12 -
Controlar
profundida
de sulco
adubo Engate três
Pino Pino com pontos do Suporte Barra com
pivotante rosca Trator deslizante furos
F13 -
Controlar
profundida
de sulco
semente Engate três
Rodas pontos do Discos Suporte Barra com
inclinadas Trator convergentes deslizante furos
F14 -
Regular
pressão
corta palha
e sulco de Engate três
adubo Pino Pino com pontos do Suporte Barra com
pivotante rosca Trator deslizante furos
F15 -
Regular
pressão
sulco de Rosca sobre
sementes
Engate três Roda roda
Com mola pontos do Rodas compactador compactador
plana Trator inclinadas a com pino a
F16 -
Regular
recobridor
Rodas Rodas
inclinadas inclinadas Suporte Barra com
rosca e pino com rosca deslizante furos
F17 -
Regular
compactad
or
Com mola Suporte Barra com
vertical deslizante furos
Figura 64 - Quadro com os princípios de solução dispostos em uma matriz
morfológica.
121
4.2.4 Seleção das concepções
122
Figura 65 - Concepção 01 com molas de semeadura e adubação sobrepostas e
alinhadas, possui pula pedra com mola helicoidal e o encaixe é fixado pela parte
frontal do chassi.
123
Figura 67 - Concepção 03 apresenta molas de semeadura e adubação sobrepostas e
alinhadas, possui pula pedra pantográfico e o encaixe é fixado pela parte de traz do
chassi.
124
A figura 69 apresenta os resultados da utilização da técnica
do julgamento da viabilidade, esta técnica possibilitou analisar as
quatro concepções e estas foram consideradas condicionalmente
viáveis. Este resultado demonstrou que as quatro concepções são
promissoras e possuem viabilidade construtiva, porém todas
possuem algumas características negativas como falta de
regulagem nas concepções 1 e 2, e dúvidas na eficiência das
aplicações de cargas verticais nas concepções 3 e 4.
Não viável
Viável
Cond.
viável
Concepções Observações
1. Molas sobrepostas
Inexistência de regulagem do
alinhadas, pula pedra mola X
sulcador e do disco de corte
helicoidal, encaixe frontal
Inexistência de regulagem do
2. Molas sobrepostas sulcador e do disco de corte, mas
alinhadas, pula pedra mola X com melhor posicionamento
helicoidal, encaixe superior (melhor distribuição de carga) em
relação a anterior
3. Molas sobrepostas
Sistema mais simples, porém com
alinhadas, pula pedra
X duvidas na eficiência na aplicação
pantográfico, encaixe
de cargas
invertido
Sistema mais simples, porém com
4. Molas sobrepostas duvidas na eficiência na aplicação
alinhadas, pula pedra de cargas, mas com melhor
X
pantográfico, encaixe posicionamento (melhor
superior distribuição de carga) em relação
a anterior
Figura 69 - Quadro de resultados da aplicação da técnica do julgamento de viabilidade
das concepções.
125
Tabela 7- Matriz de avaliação para escolha da melhor concepção
Critérios Técnicos Concepção
Requisitos de projeto 1 2 3 4
Custo de fabricação -2 -2 -1
Número de componentes -2 -2 0
Número de regulagens -1 -1 R 0
Peso total da linha -2 -2 E -1
Transferência força vertical adequada 0 0 F 0
Velocidade de operação 0 0 E 0
Regulagem de transferência de força vertical +1 +1 R 0
Capacidade de corte de massa de cobertura 0 0 Ê 0
Tempo de montagem -2 -2 N -1
Profundidade do sulco do adubo 0 0 C 0
Tempo de manutenção -2 -2 I 0
Profundidade do sulco de semente 0 0 A 0
Tempo de regulagem -2 -2 0
Peças padronizadas +2 +2 0
Potência 0 0 0
Vida útil -1 -1 0
Tempo de fabricação -2 -2 0
Soma total Critério Técnico -13 -13 -3
Pontuação das concepções: +2 = muito melhor, +1 = melhor, 0 = igual, -1 = pior e -2 =
muito pior.
126
à linha de adubação. Diante disso decidiu-se que o projeto deixaria
a linha de semeadura para um estudo posterior, complementando a
linha de adubação concebida neste projeto. Portanto este estudo se
limitou à concepção, construção e testes apenas da linha de
adubação com o sistema de transferência de carga exercida pela
mola plana quarto elíptica integrada ao mecanismo de quatro
barras, a qual se constitui de quatro elementos básicos:
elementos de fixação: definido pela interface entre chassi e
linhas de adubação;
elementos de estabilização da linha de adubação: mecanismo
pantográfico de quatro barras sendo uma das barras a mola plana
quarto elíptica;
elemento de regulagem de transferência de carga: pino que
limita o movimento vertical da mola plana, dispondo regulagens por
meio de diferentes posições ao longo da face superior da mola;
elementos da linha de adubação: mecanismos sulcador tipo
haste e corta palha, juntamente com a barra inferior horizontal do
sistema quatro barras.
A figura 70 representa as vistas da concepção escolhida.
127
Figura 70 - Representação da concepção da linha de adubação escolhida para a
construção do protótipo.
Linha de
semeadora
Detalhamento de
Sistema Subsistema Componentes
forma
Suporte das
- Fixar linhas ao chassi - Chapas soldadas
linhas
- Hastes móveis
- Estabilizar o
Mecanismo verticais
movimento vertical da
quatro barras - Haste (mola quarto
linha de adubação
elíptica)
- Mecanismo de
Sistema de - Dar carga à linha
fixação ao chassi
carga linha de - Regular profundidade
- Pino de engaste
adubação do sulco
- Mola quarto elíptica
Figura 71 - )OX[RJUDPDGDVWHUPLQRORJLDVGRV66&¶V
129
Dimensionamento de mecanismos e componentes
130
Figura 72 - Estudo dos esforços atuantes no suporte do sulcador.
132
Continuação
Nº Especificações Marca Unid. Quant.
2.16 Arruela M12 s/marca Peça 2
2.17 Anel de retenção para eixo 12mm s/marca Peça 2
2.18 Contrapino 20x2,9mm s/marca Peça 2
3 S4 - Elementos da linha de adubação
Longarina 76x13mm (já adquirido em
3.1 s/marca Metros -
S2)
Vence
3.2 Conjunto disco de corte 15" Conjunto 1
Tudo
Vence
3.3 Arruela lisa Peça 2
Tudo
Vence
3.4 Anel de retenção para eixo Peça 1
Tudo
Vence
3.5 CM Sulcador completo Peça 1
Tudo
3.6 Parafuso sextavado M12 x 110 - 8.8 s/marca Peça 2
3.7 Porca sextavada M12 s/marca Peça 2
3.8 Arruela de pressão B12 s/marca Peça 2
3.9 Parafuso sextavado M10 x 40 s/marca Peça 4
3.10 Porca sextavada autotravante M10 s/marca Peça 4
133
A figura 75 mostra a imagem da linha final depois dos
ensaios, montada e pintada.
134
controle de carga (esforços) com a simples mudança de posição de
um pino pivotante nos pontos de engaste. Em decorrência disso, o
mecanismo reduz de forma significativa o número de elementos
móveis da máquina, consequentemente, diminui o peso, sem alterar
o desempenho dos sulcadores/rompedores."
O custo da máquina foi determinado conforme a figura 76,
acrescentando-se todos os serviços. Pode-se estimar que o custo
total da linha seja inferior a R$ 570,00. Em pesquisa feita em
dezembro de 2015 de uma linha de adubação com os mecanismos
necessários para se equivaler a linha construída tem uma valor de
R$ 1.533,00 no comércio local.
Peças para aquisição
Custo Custo
Nº Especificações Marca Unid. Q unit. total
(R$) (R$)
1 S1 - Elementos de fixação
1.1 Chapa 10mm SAE 1020 s/marca Kg 21 3,50 73,50
1.2 Parafuso sextavado M10x40mm s/marca Peça 4 0,48 1,92
1.3 Porca sextavada M10 s/marca Peça 4 0,25 1,00
1.4 Arruela M10 s/marca Peça 4 0,07 0,28
2 S2 - Elementos de carga
Mola F-600 K-FO. 92,16 92,16
2.1 s/marca Peça 1
63,5x7,94x1303mm
2.2 Bucha de bronze 18x65mm s/marca Peça 1 8,50 8,50
2.3 Longarina 38,1x10mm s/marca m 1,5 46,15 15,38
2.4 Barra circular de 250mm s/marca m 1 18,90 18,90
Parafuso sextavado 1,89 1,89
2.5 s/marca Peça 1
M14x120mm
2.6 Porca sextavada M14 s/marca Peça 1 0,38 0,38
2.7 Arruela M14 s/marca Peça 1 0,14 0,14
Parafuso sextavado 1,57 3,14
2.8 s/marca Peça 2
M12x120mm
Parafuso sextavado 1,35 8,10
2.9 s/marca Peça 6
M12x100mm
2.10 Parafuso sextavado M12x90mm s/marca Peça 1 1,22 1,22
2.11 Porca sextavada M12 s/marca Peça 7 0,43 3,01
2.12 Arruela M12 s/marca Peça 9 0,17 1,53
2.13 Parafuso sextavado M10x30mm s/marca Peça 2 0,45 0,90
2.14 Porca sextavada M10 s/marca Peça 2 0,25 0,50
135
Continuação
Custo Custo
Nº Especificações Marca Unid. Q unit. total
(R$) (R$)
2.15 Arruela M10 s/marca Peça 2 0,07 0,14
2.16 Arruela M12 s/marca Peça 2 0,17 0,34
Anel de retenção para eixo 0,17 0,34
2.17 s/marca Peça 2
12mm
2.18 Contrapino 5x32x1 s/marca Peça 2 0,25 0,50
S4 - Elementos da linha de
3
adubação
Vence 180,00 180,00
3.2 Conjunto disco de corte 15" Conj. 1
Tudo
Vence 0,50 1,00
3.3 Arruela lisa 1" Peça 2
Tudo
Vence 1,30 1,30
3.4 Anel de retenção para eixo Peça 1
Tudo
Vence 140,00 140,00
3.5 CM Sulcador completo Peça 1
Tudo
Parafuso sextavado M12 x 110 - 1,40 2,80
3.6 s/marca Peça 2
8.8
3.7 Porca sextavada M12 s/marca Peça 2 0,43 0,86
3.8 Arruela de pressão B12 s/marca Peça 2 0,25 0,50
3.9 Parafuso sextavado M10 x 40 s/marca Peça 4 0,48 0,96
Porca sextavada autotravante 0,25 1,00
3.10 s/marca Peça 4
M10
Custo total da linha de adubação R$ 452,19
Figura 76 - Tabela de custos da linha de adubação.
136
do sulcador, proporciona trabalhos em solos com diferentes teores
de água.
Além disso, o sistema construtivo do mecanismo de quatro
barras apresentou problemas no transporte e na elevação da linha
durante as manobras no trabalho. Isso pôde ser resolvido com
alguns ajustes, porém o ideal seria uma modificação no leiaute do
chassi.
Os resultados do ensaio de campo estão apresentados no
apêndice E, estes demonstram o comportamento do sulcador
durante a operação, a figura 77 é um exemplo dos resultados deste
comportamento. Observa-se que a linha vermelha denominada de
canteiro demonstra o perfil real do canteiro, a linha azul demonstra
as profundidades em relação ao perfil do canteiro medidos no local
feitas manualmente, a linha tracejada em preto seria o
deslocamento ideal do sulcador no solo, já a linha pontilhada em
marrom é o erro médio resultante entre os dados medidos em
campo e o deslocamento ideal.
137
Ao analisar os gráficos como um todo, percebeu-se que os
erros médios foram baixos sobre os canteiros e maiores nos
intervalos entre canteiros, isso em grande parte foi influenciado pelo
IC do solo, pois são menores nos canteiros e maiores nos intervalos
entre canteiros.
Durante o processo de filmagem percebeu-se que o ideal
seria fixar a régua graduada a um sistema que utilizasse uma roda
que acompanhasse o nível do solo para comparar a posição desta
com a linha e não ao chassi como executado, pois esta condição
impossibilitou medições corretas quando a força vertical que atuou
sobre o sulcador não foi maior que a força de resistência do solo a
penetração da ferramenta, isto dificultou o rompimento do solo.
O teste final foi realizado no dia 16 de novembro de 2015 e os
resultados dos ensaios de solo determinaram que a densidade
aparente do solo na camada de solo entre 0 e 120mm foi de
1,9g.cm-3, sendo a umidade gravimétrica média, no momentos dos
testes de 0,10kg.kg-1.
Quanto à textura, o solo foi caracterizado utilizando o
Diagrama triangular para a classificação textural do solo (Atterbeg),
resultando como franco arenoso, já que apresentou teores de areia,
silte e argila de: 64,10kg.kg-1, 17,96kg.kg-1 e 17,57kg.kg-1,
respectivamente.
Os dados referentes às características físicas do solo da área
do ensaio são apresentados na tabela 8. Têm-se os resultados
médios para textura, índice de cone (Apêndice F) e do teor de água
das parcelas utilizadas nos testes de campo.
138
Tabela 8 - Dados médios de textura, índice de cone e teor de água da camada
de solo presente na área do experimento
Índice de Cone
Textura (kg.kg-1) Teor de água 0-
Parcelas (kPa)
120mm (kg.kg-1)
Areia Silte Argila 0-200mm
V1P1R5 57,12 24,03 18,85 821 0,116
V1P1R3 64,74 16,42 18,84 479 0,074
V1P1R1 65,19 15,37 19,44 331 0,070
V2P2R5 60,95 17,58 21,47 410 0,139
V2P2R3 62,95 20,69 16,36 328 0,090
V2P2R1 64,81 16,15 19,04 260 0,088
V3P3R5 67,18 16,44 16,38 573 0,126
V3P3R3 69,85 16,22 13,93 439 0,112
V3P3R1 67,44 18,77 13,79 615 0,110
Médias 64,10 17,96 17,57 0,103
139
probabilidade (Apêndice G). A tabela 9 demonstra que o menor erro
ocorreu na velocidade intermediária, porém sendo igual ao
observado na V3. Nota-se, também, que ao aumentar-se a
velocidade do nível um para o nível dois, o erro médio medido teve
uma redução significativa ao nível de 5% de probabilidade.
O fator pressão não afetou de forma significativa o erro médio
medido antes do canteiro.
140
Tabela 10 - Médias dos erros (m) nos tratamentos no canteiro
Fator Velocidade x Fator Pressão (V x P)
P (N)
V (km/h) Médias do fator
P1 P2 P3
V
V1 0,109 0,069 0,071 0,083 a
V2 0,085 0,049 0,051 0,062 a
V3 0,066 0,088 0,052 0,069 a
Médias do fator P 0,087 a 0,069 ab ,058 b
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si.
141
Tabela 11 - Médias dos erros (m) nos tratamentos depois do canteiro
Fator Velocidade x Fator Pressão (V x P)
P (N)
V (km/h) Médias do fator
P1 P2 P3
V
V1 0,080 0,101 0,066 0,082 a
V2 0,079 0,066 0,034 0,060 b
V3 0,063 0,074 0,059 0,065 ab
Médias do fator P 0,074 a 0,080 a 0,053 b
As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si.
143
5 Conclusões
144
existentes no mercado, demonstrando viabilidade para a
comercialização do produto.
O sistema desenvolvido, empregando mola plana, consiste
em inovação tecnológica, pois apresentou resultados satisfatórios
quanto à estabilidade longitudinal e transversal e profundidade de
sulcos, proporcionando um novo mecanismo em termos
tecnológicos a disposição da sociedade, tanto na área agrícola
como em outras áreas que possam utilizá-la.
145
6 Sugestões para trabalhos futuros
146
7 Referências
148
CHAUDHURI, D. Performance evaluation of various types of
furrow openers on seed drills. A review. Silsoe Research Institute.
Bhopal. India, 2001.
DELAFOSSE, R. M. 0iTXLQDVVHPEUDGRUDVGHJUDQRJUXHVRௗ:
GHVFULSFLyQ\XVRௗ>$SXQWHVGH0DTXLQDULD$JUtFROD@Santiago de
Chile: [s.n.], 1985. p. 48.
149
FEY, E.; SANTOS, S. R.; WEIRICH NETO, P. H.; PEREIRA J. O.
Rendimento de milho (Zeamays L.) utilizando 3 mecanismos
sulcadores na semeadura, com 3 teores de água do solo, em
plantio direto. In: Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, 30,
2001, Foz do Iguaçu. Anais ...Foz do Iguaçu: Sociedade Brasileira
de Engenharia Agrícola, 2001. 1 CD ROM.
150
IBGE, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
Censo Agropecuário 2006 - Brasil, Grandes Regiões e Unidades da
Federação: Notas Técnicas. IBGE. Rio de Janeiro. 2009.
IMASA. Plantio direto. Prospecto. Jan. 2014. Disponível em:
<http://www.imasa.com.br/produto/download_arquivo/49/238>.
Acesso em 21 de Nov. 2014.
153
PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Viçosa, MG:
Ed. Aprenda Fácil Ltda, 2001. p. 252.
154
Brasileiro de Gestão de Desenvolvimento de Produto, 4., 2003,
Gramado. Anais..., Gramado, RS, Brasil.:, v. 1, p. IV CBGDP, 6 a 8
de out de 2003.
156
<http://www.iapar.br/arquivos/File/semeadora-adubadora para
sistema de plantio direto com qualidade.pdf>. Acesso em: 20 jun.
2014.
158
Apêndices
159
Apêndice A - Croqui de ordenação das linhas.
160
Apêndice B - Coleta de solo.
ŽůĞƚĂƉĂƌĂƵŵŝĚĂĚĞ
>ŝŶŚĂϱ sϭWϭZϱ ϭϳϮ sϭWϭZϯ ϭϰϰ sϭWϭZϭ ϭϮϳ ŽŵĞĕŽ
>ŝŶŚĂϵ hс Ϭ͕ϭϭϲ ϭϰϬ͕ϴϱ hс Ϭ͕Ϭϳϰ ϭϬϳ͕Ϭϳ hс Ϭ͕ϬϳϬ ϭϬϬ͕Ϯϭ
>ŝŶŚĂϰ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϮϲ͕ϭϴ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϵϵ͕ϲϴ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϵϯ͕ϲϳ
>ŝŶŚĂϳ ϰϯ͕ϵϳ ϰϲ͕ϳϳ ϰϱ͕ϭϮ
>ŝŶŚĂϲ sϮWϮZϱ ϭϮϴ sϮWϮZϯ ϭϮϭ sϮWϮZϭ ϭϭϬ
>ŝŶŚĂϯ hс Ϭ͕ϭϯϵ Ϯϲϴ͕ϲϰ hс Ϭ͕ϬϵϬ ϭϮϱ͕ϱ hс Ϭ͕Ϭϴϴ ϭϯϱ͕Ϯϵ ƵŵŝĚŽ
>ŝŶŚĂϭ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ Ϯϯϱ͕ϴϰ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϭϱ͕ϭϵ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϮϰ͕ϯ ƐĞĐŽ
>ŝŶŚĂϴ ϰϳ͕Ϯϳ ϰϰ͕ϵ ϰϲ͕ϯϴ ƚĂƌĂ
>ŝŶŚĂϮ sϯWϯZϱ ϭϰϴ sϯWϯZϯ ϭϰϭ sϯWϯZϭ ϭϱϮ
>ŝŶŚĂϯ hс Ϭ͕ϭϮϲ ϭϭϳ͕ϳϴ hс Ϭ͕ϭϭϮ ϭϰϱ͕ϴϮ hс Ϭ͕ϭϭϬ ϭϮϳ͕Ϭϱ
>ŝŶŚĂϳ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϬϰ͕ϲϮ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϯϭ͕ϭϵ Ő,ϮKͬŐ^ŽůŽƐĞĐŽ ϭϭϰ͕ϰϲ
>ŝŶŚĂϰ ϰϱ͕ϳϰ ϰϱ͕ϭϵ ϰϱ͕ϱϳ
sĞƌĚĞсŶƷŵĞƌŽĚŽƐĐŝůŝŶĚƌŽƐĞͬŽƵĚŽƐĂĐŽ
161
Apêndice C - Ensaio textura do solo.
TEMPERATURA
24 1,44
LPB
2
Amostra Tara T+SU T+SS TFSA TFSE 2º L Tara T+Areia areia desvpad silte argila desvpad ǻarg_areia Tipo
40,00 39,47 8 15,57 38,23 57,40 23,75 18,85 38,56 2
9,66 18,92 18,80 40,00 39,47 8 15,36 38,25 57,99 23,17 18,85 39,14 2
V1P1R5 1,04 0,00
40,00 39,47 8 16,38 38,47 55,96 25,18 18,85 37,11 2
Média 57,12 24,03 18,85 38,27 2
40,00 39,45 6 16,86 41,13 61,53 24,68 13,79 47,74 1
6,92 16,43 16,30 40,00 39,45 6 14,66 42,55 70,70 15,50 13,79 56,91 1
V3P3R1 5,13 0,00
40,00 39,45 6 15,62 43,27 70,10 16,11 13,79 56,31 1
Média 67,44 18,77 13,79 53,65 1
40 39,05 6 15,93 43,18 69,79 16,28 13,93 55,85 1
9,16 19,05 18,82 40 39,05 6 17,08 44,58 70,43 15,64 13,93 56,50 1
V3P3R3 0,54 0,00
40 39,05 6 16,22 43,3 69,35 16,73 13,93 55,42 1
Média 69,85 16,22 13,93 55,92 1
40 39,36 7 16,4 40,98 62,44 21,20 16,36 46,08 2
8,12 17,06 16,92 40 39,36 7 14,95 40,13 63,97 19,67 16,36 47,61 2
V2P2R3 0,88 0,00
40 39,36 7 15,01 39,59 62,44 21,20 16,36 46,08 2
Média 62,95 20,69 16,36 46,59 2
40 39,31 7 17,78 44,4 67,71 15,91 16,38 51,33 1
9,52 18,4 18,25 40 39,31 7 15,71 41,92 66,67 16,95 16,38 50,29 1
V3P3R5 0,52 0,00
40 39,31 7 15,38 41,78 67,15 16,46 16,38 50,77 1
Média 67,18 16,44 16,38 50,80 1
40 39,31 9 15,97 40,31 61,93 16,60 21,47 40,45 2
8,88 18,25 18,09 40 39,31 9 15,77 39,65 60,76 17,77 21,47 39,28 2
V2P2R5 0,89 0,00
40 39,31 9 17,95 41,6 60,17 18,36 21,47 38,70 2
Média 60,95 17,58 21,47 39,48 2
40 39,49 8 17,05 42,55 64,57 16,59 18,84 45,73 2
8,40 18 17,88 40 39,49 8 17,62 43,38 65,23 15,94 18,84 46,39 2
V1P1R3 0,43 0,00
40 39,49 8 14,66 40,1 64,42 16,74 18,84 45,58 2
Média 64,74 16,42 18,84 45,90 2
40 39,08 8 15,61 40,58 63,90 17,06 19,04 44,86 2
9,73 20,35 20,11 40 39,08 8 15,7 41,38 65,72 15,24 19,04 46,68 2
V2P2R1 0,91 0,00
40 39,08 8 16,09 41,41 64,80 16,16 19,04 45,76 2
Média 64,81 16,15 19,04 45,77 2
40 38,26 8 32,31 57,86 66,77 13,78 19,44 47,33 2
8,98 18,6 18,20 40 38,26 8 15,3 40,51 65,88 14,67 19,44 46,44 2
V1P1R1 2,03 0,00
40 38,26 8 17,69 41,76 62,90 17,65 19,44 43,46 2
Média 65,19 15,37 19,44 45,74 2
Média total 64,10 17,96 17,57
162
Apêndice D - Desenhos da linha de adubação.
163
Apêndice E - Gráficos das linhas.
164
Gráficos das parcelas com pressão P1
165
Gráfico das parcelas com pressão P2
166
Gráfico das parcelas com pressão P3
167
Apêndice F - Valores para o índice de cone coletados pelo
penetrômetro.
Repetição V1P1R1 V1P1R2 V1P1R3 V1P1R4 V1P1R5
Parcela 132 133 134 135 136 137 138 139 140
Valor kPa 331 578 528 501 479 456 500 1172 821
V. Prof. 7,70 7,93 15,03 2,03 13,67 4,50 11,03 7,60 4,00
Repetição V2P1R1 V2P1R2 V2P1R3 V2P1R4 V2P1R5
Parcela 141 142 143 144 145 146 147 148 149
Valor kPa 541 1155 546 973 345 1069 631 983 609
14,30 2,13 14,57 2,67 11,77 2,10 13,27 2,50 10,93
Repetição V3P1R1 V3P1R2 V3P1R3 V3P1R4 V3P1R5
Parcela 150 151 152 153 154 155 156 157 158
Valor kPa 387 1243 474 1290 482 959 549 695 568
11,37 4,73 10,00 4,80 15,00 5,03 15,50 8,80 12,00
Repetição V1P2R1 V1P2R2 V1P2R3 V1P2R4 V1P2R5
Parcela 159 160 161 162 163 164 165 166 167
Valor kPa 550 1093 428 1212 540 1364 646 1577 497
12,37 4,37 13,10 4,67 9,73 3,70 10,43 4,60 7,90
Repetição V2P2R1 V2P2R2 V2P2R3 V2P2R4 V2P2R5
Parcela 168 169 170 171 172 173 174 175 176
Valor kPa 260 717 580 682 328 1127 220 1357 410
12,87 4,77 13,60 4,67 18,63 8,13 18,47 6,33 10,23
Repetição V3P2R1 V3P2R2 V3P2R3 V3P2R4 V3P2R5
Parcela 177 178 179 180 181 182 183 184 185
Valor kPa 415 1005 303 992 777 1338 697 1518 785
12,60 10,00 16,70 11,47 14,70 7,33 17,53 6,03 9,80
Repetição V1P3R1 V1P3R2 V1P3R3 V1P3R4 V1P3R5
Parcela 186 187 188 189 190 191 192 193 194
Valor kPa 570 1068 328 920 502 711 453 578 398
14,70 3,73 10,77 5,50 15,67 2,47 11,43 8,60 12,83
Repetição V2P3R1 V2P3R2 V2P3R3 V2P3R4 V2P3R5
Parcela 195 196 197 198 199 200 201 202 203
Valor kPa 313 317 183 425 271 517 264 720 207
14,07 4,90 11,57 6,57 10,17 4,23 9,37 3,70 8,83
Repetição V3P3R1 V3P3R2 V3P3R3 V3P3R4 V3P3R5
Parcela 204 205 206 207 208 209 210 211 212
Valor kPa 615 1579 392 812 439 1006 163 1575 576
ϭϰ͕ϳϳ ϰ͕ϬϬ ϭϮ͕ϳϯ ϲ͕ϭϬ ϭϱ͕ϳϯ ϳ͕ϮϬ ϭϰ͕ϳϳ ϲ͕ϴϯ ϭϱ͕Ϭϳ
168
Apêndice G - Teste de Tukey - ANOVA, aplicada as médias do
erro na entrada dos canteiros. (resultados da análise do
programa Assistat)
169
Apêndice H - Teste de Tukey - ANOVA, aplicada as médias do
erro nos canteiros. (resultados da análise do programa
Assistat)
170
Apêndice I - Teste de Tukey - ANOVA, aplicada as médias do
erro na saída dos canteiros. (resultados da análise do
programa Assistat)
171
Apêndice J - Teste-t: duas amostras presumindo variâncias
equivalentes.
Variável 1 Variável 2
Média 464,4666667 980,1111111
Variância 11362,5 74437,68924
Observações 9 9
Variância agrupada 42900,09462
Hipótese da diferença de média 0
gl 16
Stat t -5,281137499
P(T<=t) uni-caudal 3,72866E-05
t crítico uni-caudal 1,745883669
P(T<=t) bi-caudal 7,45732E-05
t crítico bi-caudal 2,119905285
172
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