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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO

Necessidade de
hidratação e
alimentação:
SNG, SNE, alimentação
enteral

Profa Dra Leila Maria Marchi Alves

2017
Hidratação
Hidratação

ü  A água é o principal
constituinte do organismo;

ü  % de água no organismo varia


de acordo com idade, sexo,
biotipo (quantidade de tecido
adiposo).
Hidratação

•  Proporcionalmente, a quantidade de água é maior na criança, e menor no idoso;


•  Em princípio, a água corporal varia em relação inversa à quantidade de gordura;
•  Mulheres, em geral, têm menos água total no organismo devido à maior
quantidade de tecido adiposo subcutâneo.
Hidratação

ü  O equilíbrio hidroeletrolítico, necessário para muitos


processos fisiológicos, é mantido pela entrada e
saída de água e eletrólitos pelo corpo e controlado
por sistemas corporais.

ü  Fatores físicos, comportamentais e ambientais afetam


a capacidade de controle (variações na ingestão e
perda).
Equilíbrio da água corporal

ENTRADA (ml) SAÍDA (ml)


l  FLUIDOS - 1200 a 1800 l  URINA - 1500 a 2000

l  ALIMENTOS - 700 a 1000 l  PELE - 300 a 600

l  OXIDAÇÃO* - 250 a 300 l  PULMÕES - 200 a 400


l  TRATO GI - 100
TOTAL : 2000 a 3000
TOTAL : 2000 a 3000
* Resultante do metabolismo de alimentos
Causas de déficit de água

ü  REDUÇÃO DA INGESTÃO AQUOSA

ü  DEFEITOS NO MECANISMO DA SEDE

ü  Inconsciência, torpor, coma, etc.


ü  EXCESSO DE SOLUTOS INGERIDOS

ü  Dieta hiperproteica
ü  SUDORESE EXCESSIVA

ü  Trabalhadores em caldeiras
ü  PERDA RENAL

ü  Diabetes
Causas de excesso de água

l  Ingestão compulsiva

l  Administração iatrogênica
l  Excreção inadequada

l  Insuficiência Renal

l  Baixo débito cardíaco (Ex.: ICC)


Balanço Hídrico

ü  Balanço hídrico é definido pela mensuração e registro


do total de líquidos ingeridos e eliminados pelo paciente
durante um período de 24 horas.

ü Sempre que possível, é importante que a administração


e a eliminação de líquidos sejam efetivamente medidas
e não apenas estimadas.
Balanço Hídrico
ü  O balanço hidroeletrolítico depende do ganho e da perda de
líquidos (avaliar volume e composição dos líquidos)

Ganhos

• Via oral, sondas (SNG, SNE, ostomias) ou via parenteral.

Perdas

• Mensuráveis (perda sensível): diurese, perdas gastrintestinais (vômitos,


drenagem gástrica, diarréia), drenagem de feridas, perdas sanguíneas.

• Não mensuráveis (perda insensível): transpiração, via respiratória


Balanço Hídrico

v  Indivíduo saudável: a ingestão de líquidos de todas as


fontes se equipara ao débito hídrico.

v  Indivíduo doente: alteração da ingesta ou excreção

maior necessidade de líquidos (ex: febre, perdas intestinais);

menor capacidade de excretar líquidos (ex: dça renal).


Balanço Hídrico
Balanço Hídrico

Ø  Líquidos Consumidos
Entrada (+)

Ø  Líquidos Excretados
Débito (-)
Balanço Hídrico

As alterações do BH devem servir de parâmetros de avaliação


para reposição ou restrição hídrica. A quantidade necessária ou
permitida de líquidos varia de acordo com a condição clínica.

ü  É a orientação médica que determina o volume total a ser


ingerido.
Restrição Hídrica
Considerar...
Balanço Hídrico

O peso corporal é uma medida que

deve ser incorporada à avaliação do

BH, porque as alterações AGUDAS

refletem aumentos ou diminuições

na água total do organismo.


Nutrição
Nutrição

Alimentos: substâncias sólidas e líquidas que,


levadas ao TD, são degradadas e, posteriormente,
utilizadas p/ formar e/ou manter os tecidos do corpo,
regular processos e fornecer calor.

Nutrientes: substâncias químicas que constituem os


alimentos, com funções específicas indispensáveis
ao funcionamento orgânico.
Nutrição

ü  Classes de nutrientes

-  Carboidratos
-  Proteínas
-  Lipídios
-  Vitaminas
-  Minerais
-  Água
Balanço é a chave!!!
Acessibilidade
física e
financeira

Sabor,
Segurança
variedade, cor,
sanitária
harmonia

Alimentação
saudável
Fatores que afetam a Nutrição

ü  Idade
ü  Sexo
ü  Estado de saúde
ü  Abuso de álcool
ü  Medicação
ü  Fatores econômicos
ü  Cultura / Religião
ü  Padrões alimentares alternativos
Fatores que afetam a Nutrição

Idosos
ü  ↓ TMB, atividade física e massa magra: redução
gasto energético
ü  Perda dentes / periodontite: mastigação difícil
ü  ↓ peristaltismo: constipação
ü  Redução sentidos: visão, paladar, olfato
ü  Uso de medicamentos
ü  Doenças degenerativas
ü  Isolamento social, dependência
Fatores que afetam a Nutrição

Idosos

ü  ↓ necessidade calórica / ↑ necessidade nutrientes


Coleta de Dados

Dados subjetivos:

ü  Peso habitual
ü  Dados dietéticos: recordatório alimentar, diários alimentares
ü  Dados de saúde: doença atual, alergias, entre outros
ü  Dados socioeconômicos: recursos financeiros, influências
culturais ou religiosas.
Coleta de Dados

Dados objetivos:

ü  Dados Antropométricos: peso, altura, IMC,


circunferências corporais, medida da prega cutânea.

ü  Dados Clínicos: exame físico (inspeção da boca, avaliação da


deglutição, coloração de mucosas, condições da pele e mucosas, tônus muscular,
nível de consciência e vitalidade, função gastrointestinal,...)

ü  Dados Bioquímicos: exames laboratoriais (hemograma,


colesterol, hemoglobina...)
Problemas Nutricionais (exemplos)
Diagnósticos de Enfermagem
relacionados a problemas nutricionais

ü  Nutrição desequilibrada: menor/maior


que as necessidades corporais;
ü  Risco de aspiração;
ü  Constipação;
ü  Diarréia;
ü  Conhecimento deficiente;
ü  Déficit do autocuidado para
alimentação.
Vias de Administração de Dieta

ü  Via Oral
ü  Via Enteral
- Sonda Gástrica
- Sonda Enteral
- Gastrostomia
- Jejunostomia

ü  Via Parenteral
- Acesso Venoso
(central ou periférico)
Nutrição / Dieta Oral

ü  Dieta zero: nada por via oral.

ü  Dieta líquida leve ou clara:


inclui líquidos sem resíduos
(sucos sem polpa, chás, gelatinas, caldos
leves).
ü 
- Indicações: pós-operatório, preparo de
alguns exames diagnósticos, etc.
Nutrição / Dieta Oral

ü  Dieta pastosa: inclui alimentos


bem cozidos e ou amassados (ex:
purê de batatas, frutas amassadas).

ü  Dieta branda: inclui alimentos


macios e com conteúdo de fibras
reduzido (ex: carne moída ou desfiada,
frutas cozidas, sopas).

- Indicações: pacientes com disfagia,


dificuldade de mastigação.
Nutrição / Dieta Oral

ü  Dieta Geral: inclui todas as classes de


nutrientes.
- Indicações: pacientes sem restrição de nutrientes

ü  Outras dietas: Laxativa


Hipossódica
Hipocalórica
Pobre em resíduos
Nutrição Enteral / Nutrição Parenteral

Pode ser necessária a implementação de um


conjunto de procedimentos terapêuticos para
manutenção ou recuperação do estado
nutricional do paciente
Nutrição Enteral / Nutrição Parenteral

ü A via entérica geralmente é a primeira escolha para a


administração de nutrição artificial (mais fisiológica).

ü Por vezes o doente não tolera os volumes de dieta entérica


necessários para suprir as suas necessidades calóricas e
proteicas, sendo necessário recorrer à nutrição parenteral,
exclusivamente ou em associação com a entérica.
NUTRIÇÃO ENTERAL

Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes,


de forma isolada ou combinada, de composição definida ou
estimada, especialmente formulado e elaborado para uso por
sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizado exclusiva ou
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em
pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades
nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,
visando a manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
(Anvisa, 2000)
NUTRIÇÃO ENTERAL

ü  É indicada quando o paciente é incapaz


de ingerir o alimento, mas ainda é capaz
de digerir e absorver nutrientes;

ü  Uma sonda de alimentação é introduzida


através da narina e conduzida até o
estômago (sonda nasogástrica) ou o
intestino delgado (sonda nasoentérica).
SONDA
NASOGÁSTRICA
(SNG)
SONDA
NASOENTÉRICA
(SNE)
INDICAÇÕES - NUTRIÇÃO ENTERAL

ü  Neoplasias

ü  Cirurgias de cabeça, pescoço e TGI

ü  Traumas

ü  Desordens Neurológicas/ Musculares

ü  Desordens Gastrointestinais

ü  Intubação Prolongada

ü  Ingestão oral inadequada (dificuldade


na mastigação/deglutição)
TIPOS DE SONDA

ü  Sonda de Levine - manufaturada com


plástico ou borracha, com aberturas
localizadas próxima à ponta. Indicadas para
uso em um período inferior a 4 semanas;

ü  Sonda de Dobbhoff – manufaturada com


poliuretano e silicone, possui ponta pesada e
flexível (ogiva de tungstênio), acompanha fio-
guia em aço inox, suporta longos períodos
em contato com o suco gástrico, pode ser
usada por até 4 meses (enquanto estiver
íntegra, limpa e translúcida)
TIPOS DE SONDA
Sonda Gástrica (Levine): números 4 ao 20

4
PROCEDIMENTO SNG

ü  01 par de luvas de procedimento;


ü  01 sonda gástrica (Levine);
ü  Estetoscópio;
ü  01 cuba rim;
ü  01 tira reagente para análise de pH;
ü  Lubrificante hidrossolúvel ou anestésico gel 2%;
ü  01 pacote de gazes;
Materiais ü  01 seringa de 20 ml;
ü  Esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica;
ü  Toalha;
ü  Lenço de papel;
ü  Biombos;
ü  Fita métrica;
ü  Lanterna de bolso.
PROCEDIMENTO SNG

1. Higienizar as mãos;
2. Orientar o paciente e promover
privacidade;
3. Posicionar-se de pé no lado direito
do leito, se destro, e do lado
esquerdo, se canhoto;
4. Posicionar o paciente em Fowler
ou sentado;
5. Colocar a toalha sobre o tórax;
6. Verificar o uso de prótese dentária
e solicitar sua retirada;
PROCEDIMENTO SNG
1. Oferecer a lenço de papel e pedir que o cliente assoe as narinas;
2. Ocluir cada narina e verificar o fluxo de ar (selecione a narina mais
pérvia);
3. Inspecionar as narinas com o uso de lanterna;
PROCEDIMENTO SNG

10. Medir o comprimento da sonda:


da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e
descendo até o final do esterno (apêndice
xifóide ). Marcar esta distância com uma tira
de adesivo hipoalergênico;

11.Calçar as luvas de procedimento;

12. Lubrificar 10 cm iniciais da sonda com


água, SF ou gel anestésico;
PROCEDIMENTO SNG

13. Introduzir a SNG na narina


dirigindo-a para a nasofaringe posterior
e para baixo (em direção à orelha).
Após a introdução da parte lubrificada,
flexionar o pescoço de forma que o
queixo se aproxime do tórax;

14. Ao atingir a orofaringe peça para o paciente voltar a cabeça na


posição ereta;

15. Solicitar para o paciente que faça movimentos de deglutição durante


a passagem da sonda pelo esôfago; observar se a mesma não está na
cavidade bucal;
PROCEDIMENTO SNG

16. Introduzir a sonda até a


marca;

17. Fixar a sonda, após a


confirmação do seu correto
posicionamento.
PROCEDIMENTO SNG

18. Reposicionar o paciente;

19. Recolher o material e recompor a


unidade;

20. Retirar as luvas;

21. Higienizar as mãos;

22. Documentar o procedimento no


prontuário.
COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Teste da audição

colocar o diafragma do
OBS.: a ausculta
estetoscópio na não é considerada
altura do um método confiável para
verificar a introdução da sonda porque uma sonda colocada de
estômago do paciente e
forma descuidada nos pulmões, faringe ou esôfago transmite um
injetar rapidamente
som similar 10entrando
àquele do ar ml de no estômago (POTTER & PERRY,
ar pela sonda, sendo que o
2013)
correto é a audição do ruído
característico.
COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Aspiração do conteúdo

1)  aspirar com uma seringa o e determinar


o pH do conteúdo aspirado. O pH do
conteúdo gástrico é ácido ( ~3), do
aspirado intestinal é ~ 6,5.
COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG
Aspiração do conteúdo

Visualizar o conteúdo aspirado,


verificando cor e consistência:
presença de restos alimentares,
coloração esverdeada ou marrom
(líquido gástrico) ou coloração
amarelo palha, marrom ou dourado
(conteúdo intestinal).

* Secreção traqueobrônquica em geral é de cor branca com presença de muco


COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Verificação de sinais

Tosse, cianose e dispnéia.


COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Medição do comprimento e
Marcação da sonda

Medir o comprimento da sonda exposta após sua inserção e


documentar essa medida. Antes de cada alimentação, verificar o
comprimento da sonda exposta e comparar com a medida inicial,
para observar possível desalojamento
COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Monitoramento do dióxido de carbono

Envolve a utilização de um
capnógrafo ou um detector de CO2
expirado para indicar o
posicionamento da sonda nas VAs
COMPROVAÇÃO DE CORRETO
POSICIONAMENTO DA SNG

Exame radiográfico

Procedimento padrão para


verificar a colocação INICIAL de
uma sonda de alimentação.

Obs: custo elevado, não deve ser


repetida na frequência de
utilização da sonda (exposição do
paciente à radiação) , pode não
estar disponível
SNE
SONDA NASOENTÉRICA (SNE)

Procedimento similar ao da SNG –


particularidades:
ü  Medida: deve ser realizada colocando a
extremidade distal da sonda na ponta do
nariz do paciente, daí ao lóbulo da orelha e
para baixo até o apêndice xifóide. Para o
posicionamento na porção intestinal,
acrescentar mais 20 cm a esta medida.
Marcar este ponto com o adesivo.
ü  pH da secreção intestinal: ~ 6.5
SONDA NASOENTÉRICA (SNE)

Procedimento similar ao da SNG –


particularidades:
ü  Para a sonda migrar até o intestino delgado, a
alça que pode existir será desfeita
espontaneamente conforme os movimentos
peristálticos;
ü  Para que a chegada da sonda no intestino
seja mais rápida, pode-se estimular a
deambulação ou colocar o paciente em
decúbito lateral direito;
ü  Realizar Rx depois de 2 a 3 horas para
confirmar o posicionamento.
RECOMENDAÇÕES
• Em pacientes com suspeita de TCE, é
recomendado a sondagem oral gástrica;

• Em pacientes com suspeita de Trauma


raquimedular, não elevar o decúbito;

• Durante a passagem da sonda, o paciente


pode sentir náuseas por estimulação do
nervo vago. Caso isso ocorra, interromper o
procedimento temporariamente. Ocorrendo
vômito, retirar a sonda e atender o paciente,
retomando o procedimento mediante
avaliação
RECOMENDAÇÕES

• Para facilitar a saída do fio guia, lubrificar a sonda internamente com


10 ml de água ou SF antes da passagem da sonda;

• Se houver resistência, girar a sonda e ver se ela avança. Se ainda


houver resistência, retirar a sonda, deixar que o paciente descanse,
lubrificar novamente a sonda e passar pela outra narina;

• Guardar o fio guia em uma embalagem limpa e mantê-la junto aos


pertences do paciente, caso a sonda atual precise ser repassada.
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS COM A NE

GIT MECÂNICAS INFECCIOSAS METABÓLICAS

Distensão Obstrução Pneumonia Sobrecarga


Abdominal aspirativa hídrica

Vômitos Perfuração órgão Sinusite Hiperglicemia

Diarréia Posição incorreta Otite Superalimentação


da sonda
Esofagite Infusão venosa Desequilíbrio
hidroeletrolítico
Potencial Complicação Intervenções preventivas e terapêuticas
Aspiração Verificar
*Verifica-se o resíduo antes deposicionamento
cada alimentaçãoda sonda;
ou a cada 4 a 6 h
durante uma alimentação contínua, de acordo com aa alimentação
Elevar a cabeceira da cama durante política dae 1h
após;
instituição, para identificar o esvaziamento gástrico retardado.
Oferecer pequenas porções, frequentes;
Prosseguir com a alimentação se a excessiva
Verificar sedação quantidade de resíduo não
exceder ao preconizadoVerificar
(400 ml – Taylor
o volume de/ resíduo*;
Lillis / LeMone & Lynn)
Obstrução da sonda Lavar a sonda antes e após a alimentação ou a cada 4
horas na alimentação contínua
Trauma nasal Observar sinais de pressão nas narinas;
Limpar e umedecer as narinas a cada 4 /8 horas
Sintomas digestivos Higienizar adequadamente as mãos;
(náuseas, vômitos, diarréia, Prevenir contaminação no sistema (mudar o equipo de
distensão) acordo com a política da instituição; refrigerar alimentos
e limitar o tempo de exposição);
Investigar impactação fecal;
Verificar resíduo alimentar;
Medicamentos s/n (melhorar motilidade /promover
esvaziamento gástrico)
Extubação não planejada Fixação adequada da sonda;
Medir comprimento externo
Localização Gástrica Localização Enteral

Vantagens Desvantagens Vantagens Desvantagens

Pouca tolerância a
Maior tolerância a Alto risco de Menor risco de formulas
formulas variadas aspiração aspiração
hiperosmóticas

Tosse, náuseas e
Maior volume em vômitos favorecem Maior dificuldade de Maior dificuldade de
menor tempo a saída acidental saída acidental posicionamento
da sonda

Permite nutrição Desalojamento


Fácil enteral quando a acidental pode
posicionamento alimentação gástrica causar refluxo
é inconveniente gástrico
REGISTRO DE ENFERMAGEM

12/04/2017 - 16h. Realizada sondagem nasogástrica, com


inserção de sonda de Levine número 14 através da narina
direita. Certificado o adequado posicionamento da sonda
por meio dos testes de ausculta, refluxo, pH aspirado = 3,
presença de restos alimentares. Da narina até a
extremidade: 15 cm de sonda exposta. Paciente colaborou
com o procedimento. Assinatura, função e número inscrição COREn
Quando a alimentação enteral deve ser prolongada, ela
pode ser colocada diretamente no estômago ou no intestino
delgado através de cirurgia ou procedimento endoscópico

Gastrostomia: Jejunostomia:
a sonda é colocada
diretamente no estômago; a sonda é colocada no
intestino (jejuno).
Nutrição Parenteral

n  S u p r i m e n t o d a s
necessidades nutricionais
por via intravenosa, em
pacientes que não podem
ser alimentados por via oral
ou enteral adequadamente:
–  Ingestão insuficiente
–  I n c a p a c i d a d e d e
utilização dos nutrientes
adequadamente
TIPOS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Dieta caseira
•  É chamada in natura e preparada com os alimentos
usuais como legumes, verduras, arroz, carne, frango,
leite etc. Orientada pelo nutricionista, deve ser
completa e equilibrada.

Dieta industrializada em sistema aberto


•  Dieta pronta, balanceada, com todos os nutrientes
necessários, que requer manipulação prévia à sua
administração.

Dieta industrializada em sistema fechado


•  Pronta, balanceada, estéril, acondicionada em
recipiente hermeticamente fechado e apropriado para
conexão ao equipo de administração.

Anvisa, 2000
ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA

ü  Certificar-se da prescrição correta da dieta (volume/horário);


ü  Explicar o procedimento ao paciente;
ü  Higienizar as mãos;
ü  Identificar o frasco da dieta (hora, data, início da infusão, quem é o
responsável pela instalação e função);
ü  A dieta deve estar em
temperatura ambiente para
não causar desconforto ao
paciente;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA

ü  Calçar luvas de procedimento;


ü  Testar o posicionamento da SNG;
ü  Utilizar equipo específico para dieta;
ü  Instalar a dieta controlando o gotejamento do
equipo manualmente ou utilizar bomba de
infusão;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA

ü  Posicionar o paciente confortavelmente


no leito com a cabeceira elevada 30º (a
fim de evitar regurgitação) e proteger o
tórax com a toalha;
ü  Posicionar o frasco de dieta a 45cm
da cama do paciente;
ü  No término da infusão da dieta ou
após administração de
medicamentos, lavar a sonda com 30
a 50 ml de água filtrada;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
NA ADMINISTRAÇÃO DE DIETA POR SONDA

ü  Clampar a sonda imediatamente


sempre que for desconectar a seringa,
para evitar a entrada de ar e/ou refluxo
da dieta;
ü  Observar intercorrências durante a
infusão da dieta;
ü  Estimular ou realizar a higiene oral do
paciente;
ü  Checar na prescrição a instalação da
dieta e anotar no prontuário os
cuidados de enfermagem.
Registro de Enfermagem

12/04/2017 – 15h. A posição da SNG foi comparada com a medição


na inserção inicial. Abdome não distendido. Nega dor ou náusea.
Cabeceira do leito elevada a 45°C. Aspirado 2ml antes da
alimentação: pH=3,0. Volume de coloração amarelada. Administrado
150 ml de dieta por gotejamento. Sonda lavada com 50 ml de água.
Paciente instruído a comunicar episódio de náusea ou outro evento
relacionado à alimentação. Assinatura, função e número inscrição
COREn
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
POR SONDA
ü  Medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com
a seringa e injetar pela sonda;
ü  Comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água,
misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela
sonda;
ü  Administrar os medicamentos um a um;
ü  Injetar água após cada medicação, para evitar que se
misturem na sonda, podendo obstruir a mesma;
ü  Existem medicamentos que não devem ser
administrados pela sonda devido a problemas na
absorção.
Resolução COFEN Nº 453 DE 16/01/2014

Compete ao Enfermeiro :

a) Participar da escolha da via de administração da NE em consonância


com o médico responsável pelo atendimento ao paciente e a equipe TN;
b) Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica para a administração da
NE, conforme procedimentos pré-estabelecido;
c) Solicitar e encaminhar o paciente para exame radiológico visando a
confirmação da localização da sonda;
d) Garantir que a via de acesso da NE seja mantida;
e) Garantir que a administração da NE seja realizada no prazo
estabelecido, recomendando-se a utilização Bomba de infusão;
f) Garantir que a troca da NE, sondas e equipo seja realizada em
consonância com o pré-estabelecido pela equipe TN, em conjunto com a
CCIH;
g) Prescrever os cuidados de enfermagem.
h) Registrar em prontuário todas as ocorrências e dados referentes ao
paciente e à TNE.
Referências

Ø  COREN SP. Resolução COFEN N°


277-2003
Ø  Resolução COFEN Nº 453 - 16/01/2014
Ø  POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos
de enfermagem. 8ªed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
Ø  Taylor C; Lillis, C; Lemone, P.
Fundamentos de enfermagem. A arte
e a ciência do cuidado de enfermagem.
5ªed. Artmed, 2007.

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