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Caso Concreto Aula 1

Caso - Tema: Classificação das constituições


A Constituição de 1988 desenhou em seu texto um Estado de bem-estar social, consagrando
princípios próprios do modelo liberal clássico de forma conjugada com outros, típicos do
modelo socialista. Esse pluralismo principiológico se faz sentir ao longo de todo o texto
constitucional, especialmente no art. 170, CRFB, que adota a livre iniciativa como princípio da
ordem econômica, sem desprezar, no entanto, o papel do Estado na regulação do mercado.
Considerando tal constatação, responda:
a) Como o pluralismo principiológico pode favorecer a estabilidade da CRFB/88?
Resposta: Porque ela cria possibilidade de evolução ao longo do tempo, possibilitando
“acomodação” de mudanças de pensamentos da sociedade em função ter várias idéias dentro
dela. Ela é compromissória, assumindo compromisso com várias ideologias.

b) Diante de tal característica, como a doutrina classificaria a CRFB/88?


Resposta: Após os estudos apresentados pela disciplina Direito Constitucional, a Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988 se classifica como sendo formal utilizando-se de
normas; escrita sendo ela registrada; dogmática onde foi elaborada por meio de princípios;
promulgada com a participação do povo para a sua eleição (Assembléia Constituinte); super-
rígida podendo haver melhorias sem que altere seus princípios; analítica, pois busca
variedades; heterodoxa com vários estudos e por fim dirigente com aplicabilidade igualitária.
Por fim, a CRFB/88 busca igualdade social a todos aquele que residem em seu território

Caso Concreto Aula 2


Caso 1 – Tema: Aplicabilidades das normas constitucionais
Numa audiência no Juizado Especial Cível, em cujo processo o autor pleiteava uma
indenização por danos morais no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), o advogado da empresa
demandada, com amparo no art. 133 da Constituição da República, pleiteou a extinção do
processo sem apreciação de mérito (CPC, art. 267, IV), sob o fundamento de que o advogado
é essencial à administração da justiça. O autor, mesmo não tendo formação jurídica, ofereceu
defesa alegando que a Lei n.º 9.099/95 lhe garantia a possibilidade de postular em juízo sem
assistência de defensor técnico. Diante de tal hipótese, considerando a aplicabilidade do
art. 133, CRFB, seria correto afirmar que a Lei n.º 9.099/95 padece de vício de
inconstitucionalidade?
Resposta: O art. 133 da CRFB diz que: O advogado é indispensável à administração da
justiça..., a Lei n.º 9.099/95 no seu art. 9 Nas causas de valor ate vinte salários mínimos, as
partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogados; nas de valor
superior, a assistência é obrigatória. Por meio dessas afirmações, consta-se que a Lei n.º
9.099/95 torna-se inconstitucional, pois está ferindo aquilo que esta escrita na Constituição
sendo ela a lei maior de um ordenamento

Caso 2 – Tema: Recepção


A Emenda Constitucional nº 1/69 permitia a criação, em sede de Lei infraconstitucional, de
monopólios estatais. Com o advento da Constituição da República de 1988, a possibilidade de
criação de monopólios por lei não foi mais contemplada.
À luz da teoria da recepção, é possível sustentar a manutenção de monopólios estatais
criados em sede infraconstitucional pelo ordenamento pretérito e não reproduzidos pela
Constituição de 1988?

Resposta: Sim, a norma jurídica infraconstitucional criada na vigência do ordenamento


constitucional anterior que é interpretada como compatível com a nova constituição, Trata-se
pois de um principio de segurança jurídica, mas que também é de economia legislativa, porque
não há razão alguma para a retirada das normas em perfeita congruência com o ordenamento
constitucional vigente.
Caso Concreto Aula 3

Caso 1- Tema: Interpretação Constitucional


Ronaldo, militar do exército, estava matriculado no Curso de Direito numa Universidade
Particular de Pernambuco, quando foi transferido ex officio da Unidade sediada em Boa
Viagem para a Unidade localizada no Município do Rio de Janeiro.
Por conta do seu deslocamento e da necessidade de dar continuidade aos estudos na Cidade
do Rio de Janeiro, o militar solicitou à Sub-reitoria de Graduação da UERJ, transferência do
curso de Direito da referida Universidade Particular para o mesmo curso na Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, com base na Lei n° 9.536/97.
O pedido do militar foi indeferido pela Sub-reitora da UERJ, com fulcro no ato normativo interno
desta Universidade (Deliberação n° 28/2000), o qual regula esta matéria, uma vez que a
Universidade de origem do militar era uma instituição de ensino superior particular.
O militar impetra mandado de segurança alegando, em sua defesa, os seguintes argumentos:
I - que o seu direito está amparado pelo parágrafo único do artigo 49 da Lei Federal n° 9536/97
– dispositivo este que regulamenta o parágrafo único da Lei Federal n° 9.394/96 (estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional);
II - que a norma restritiva do art. 99 da Lei 8.112/90 (entidades congêneres) não se aplica aos
militares;
III - que o ato normativo n° 28/2000, no qual o sub-reitor se baseou para indeferir o pedido de
transferência, “tem vício de ilegalidade a negativa de matrícula”, pois contraria o conteúdo da
Lei nº 9536/97, uma vez que a Lei federal não exige o caráter congênere entre instituições de
ensino;
Diante da situação acima descrita, questiona-se: qual a interpretação constitucional mais
adequada para a solução deste conflito?
Resposta: Utiliza-se do principio da isonomia presente no art. 5° CF/88 caput,onde trata a
todos com igualdade sem apreciar as diferenças étnicas, entre outros artigos que são
distribuídos pelo ordenamento

Caso 2- Tema: Princípio da razoabilidade


O Estado do Tocantins publicou edital no Diário Oficial do Estado de concurso público para o
preenchimento de vagas para o cargo de policial. Uma das provas é a realização de testes
físicos e um dos testes exige que os candidatos façam a seguinte atividade: “Flexões
abdominais: consiste em o candidato executar exercícios abdominais, por flexão de braços,
deitado em decúbito ventral, em um maior número de repetições dentro de suas possibilidade,
no período de um minuto, obedecendo à tabela de pontuação abaixo: ...”
Em função da redação incoerente do texto desse teste, o Estado publicou uma errata do edital
no mesmo órgão oficial de imprensa, duas semanas antes de iniciarem as provas, com a
seguinte redação: “Flexões abdominais: consiste em o candidato executar exercícios
abdominais, por flexão de tronco, em decúbito dorsal em um maior número de repetições
tocando os cotovelos nos joelhos ou coxas, no período de um minuto.”
Como os candidatos já haviam se inscrito na prova no momento da percepção do equívoco da
referida redação, muitos deles se consideraram surpreendidos, no dia da realização desse
teste físico, pois não tomaram conhecimento da errata do edital.
Alguns desses, que não conseguiram passar na prova de esforço físico, ingressaram com
mandado de segurança com a alegação de que esse teste deve ser desconsiderado como
critério de aprovação, pois foi incluído após as inscrições, apenas duas semanas antes do
começo das provas e porque não foi publicado num jornal de grande circulação para que todos
tivessem a chance de tomar conhecimento da modificação. Assim, alegam que houve ofensa
ao princípio da razoabilidade.
A quem assiste razão no caso? Dê os fundamentos jurídicos cabíveis (fundamentos
normativos, jurisprudenciais e doutrinários).
Resposta: Aos candidatos. Em conformidade com o Decreto Lei 6.944/2009 onde o edital deve
ser publicado com seis meses de antecedência, e se caso ultrapasse esse período deve ser
cancelado o concurso e realizar novo pedido de autorização para organizar as pendências; o
art. 5° XXXIII CF/88 garante a todos o direito de informações sobre interesse próprio ou
coletivo.

Caso Concreto Aula 4


Caso 1 – Tema: Cláusulas Pétreas ou Superconstitucionais
Tramita no Congresso Nacional proposta de Emenda Constitucional convocando uma nova
Revisão Constitucional nos moldes do artigo 3º da ADCT. A referida proposta de Emenda
Constitucional prevê a realização de Referendo para a entrada em vigor dos dispositivos
alterados pela Assembleia Revisora. É legítima tal proposta?
Resposta: Não pode mais ser revista a constituição. Abriu-se uma janela para se fazer uma
revisão em 1993 (5 anos após a promulgação do constituição de 1988).
Não se pode alterar as cláusulas pétreas implícitas, ou seja, não se pode alterar os critérios de
modificação da constituição e nem reviver ADCT (ato e disposições constitucionais transitórios)
art. 3o
Para alterar a constituição (cláusulas que não são pétreas) é necessário uma votação de no
mínimo ⅗ do total do congresso com votação em 2 turnos.

Caso 2 - Tema: Poder Constituinte Decorrente


A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no exercício do Poder Constituinte
Derivado Decorrente inseriu no texto da Constituição Estadual norma que assegurava aos
candidatos aprovados em concurso público, dentro do número de vagas obrigatoriamente
fixado no respectivo edital, o direito ao provimento no cargo no prazo máximo de cento e
oitenta dias, contado da homologação do resultado. É Constitucional a o artigo 77, VII da
Constituição do Estado do Rio de Janeiro?
Resposta: Não é constitucional, pois a iniciativa neste caso deve ser do chefe do executivo.
Tem vício de competência esta alteração, pois falta simetria. Violação do princípio de equilibrio
entre os poderes

Caso Concreto Aula 5

Caso 1 - A União Brasileira de Artesãos, sociedade civil sem fins lucrativos, por decisão de
sua diretoria determinou a exclusão de alguns de seus sócios sem garantia da ampla defesa e
do contraditório. Entendendo que os direitos fundamentais assegurados pela Constituição não
vinculam somente os poderes públicos, estando também direcionados à proteção dos
particulares nas relações privadas, tais sócios buscam tutela jurisdicional no sentido de
invalidar a referida decisão. Diante do que dispõe o art. 5º, XIX, CRFB, poderia o Poder
Judiciário invalidar a decisão da diretoria da entidade?

Resposta: Já que violado o direito fundamental no art. 5 & 55, e o nosso sistema aceita
eficácia, esta decisão teria que ser revogada.

Caso 2 – A ABRATI – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Rodoviário


Intermunicipal, Interestadual e Internacional de Passageiros - ajuizou Ação Direta de
Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal onde pedia a declaração de
inconstitucionalidade da Lei 8.899/1994.
Tal norma assegura o direito ao passe livre às pessoas portadoras de deficiência, desde que
comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual.
Segundo a ABRATI, a norma viola os seguintes dispositivos constitucionais: art. 1ª, IV; art. 5º,
XXII; art. 170, II e art. 195, § 5º. Alega, em síntese, violação do direito de propriedade e da livre
iniciativa, direitos fundamentais que devem ser protegidos pelo Supremo Tribunal Federal.
Em parecer, o Procurador-Geral da República manifestou-se pela improcedência da ação, uma
vez que a Constituição consagra como Direito Fundamental a proibição de discriminação e a
norma em xeque procura realizar a efetiva inclusão social dos deficientes físicos com carências
econômicas, razão pela qual, numa ponderação entre os direitos em conflitos estes deveriam
prevalecer em detrimento do direito à propriedade.
Analise o conflito acima, assinalando se a Lei 8.899/1994 deve realmente ser declarada
inconstitucional. Para a solução deste caso procure utilizar a técnica da ponderação de
interesses.
Resposta: Assinado o contrato, ele precisa ser respeitado, porém é razoável que a sociedade
pague por isto.

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