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Capítulo 6

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

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Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

Dimensionar um condutor é definir a sua seção mínima, de forma a


garantir que o mesmo suporte satisfatoriamente e simultaneamente as
seguintes condições :

 Limite de Temperatura, determinado pela Capacidade de


Condução de Corrente;

 Limite de Queda de Tensão;

Capacidade dos Dispositivos de Proteção contra Sobrecarga;


Capacidade de Condução da Corrente de Curto Circuito por tempo limitado.

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Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

3
C

Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

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Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

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Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

Este critério tem por objetivo dimensionar a seção nominal do condutor Fase.
O condutor Neutro e o de Proteção Equipotencial (PE), são definidos em função do condutor
Fase.

Informações necessárias para o desenvolvimento do dimensionamento :


 Tipo de Isolação;
 Maneira de Instalar;
 Corrente de Projeto;
 Número de Condutores Carregados;
 Fatores de Correção para o Dimensionamento de Condutores:
Fator de Correção de Temperatura;
Fator de Correção de Agrupamento;
Corrente Corrigida.

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

• Tipo de Isolação

O tipo de isolação determinará a temperatura máxima que os condutores


poderão estar submetidos em regime contínuo, em sobrecarga ou em
condições de curto-circuito.

Em geral, em instalações residenciais, utilizam-se condutores com isolação


de PVC.

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Tabela 35 – Tipos de isolação

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

 Maneira de Instalar

• A maneira segundo a qual os condutores serão instalados (em


eletrodutos embutidos ou aparentes, em canaletas ou bandejas,
subterrâneos ou ao ar livre, em cabos unipolares ou multipolares,
etc.).

• Influenciará na capacidade de troca térmica entre os condutores e


o ambiente e, em conseqüência, na capacidade condução de
corrente elétrica dos mesmos.

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Tabela 33 – Maneira de Instalar

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

• Corrente de Projeto – Ip

É a corrente do circuito, levando-se em consideração as características nominais do mesmo. Será calculada


considerando-se o tipo do circuito : monofásico, bifásico, trifásico.

c.1- Circuitos Monofásicos (Fase -Neutro) c.2 – Circuitos Bifásicos (2 Fases)


𝑷𝒏
𝑰𝒑 = 𝑽𝑭𝑭 𝒄𝒐𝒔𝝋 𝜼
A corrente de projeto é dada por:
𝑷𝒏 𝑽𝑭𝑭 = Tensão entre fases, em Volts (V) – 220 V;
𝑰𝒑 =
𝑽𝑭𝑵 𝒄𝒐𝒔𝝋 𝜼
c.3 – Circuitos Trifásicos (3 Fases)
𝑷𝒏
𝑰𝒑 = Corrente de projeto do circuito, em Ampère (A); 𝑰𝒑 =
𝟑𝑽𝑭𝑭 𝒄𝒐𝒔𝝋 𝜼
𝑷𝒏 = Potência nominal do circuito, em Watts (W); 𝑽𝑭𝑭 = Tensão entre fases, em Volts (V) – 220 V;
𝑽𝑭𝑵 = Tensão entre fase e neutro, em Volts (V) –
c.4 – Circuitos Trifásicos Desequilibrados (3 Fases e
127V;
Neutro)
𝒄𝒐𝒔𝝋 = Fator de potência, adimensional;
𝑷𝒏
𝑰𝒑 =
𝜼 = Rendimento – relação entre Potência de Saída Ps 𝟑𝑽𝑭𝑵 𝒄𝒐𝒔𝝋 𝜼
e Potência de Entrada de um equipamento 𝑽𝑭𝑵 = Tensão entre fase e neutro, em Volts (V) – 127 V;

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

 Número de Condutores Carregados

Considera-se condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela


corrente elétrica no funcionamento normal do circuito.

Neste caso consideram-se os condutores Fase e Neutro

Nota : Os condutores utilizados unicamente como condutores de proteção PE


não são considerados como condutores carregados.

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Tabela 46 – Número de condutores carregados

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

Exemplo:
Dimensionar os condutores para um circuito terminal (F-F) de um chuveiro elétrico, dados:
Pn=4500w; VFF=220V; isolação PVC, embutidos em alvenaria; temp. ambiente de 30°C.

QD 1

P = 4.500 W
Solução:
Tipo de isolação : PVC;
Maneira de instalar : B1, item 7, tab.33 (5410/2004)
Corrente de Projeto: Ip=4500 /220.1.1= 20,45 A
Nº condutores carregados: 2cc tab.46 (5410/2004)
Entrando com estes dados na tab.36 da (5410/2004), coluna B1, para 2cc; teremos o valor
S=2,5mm², In = 24 A
Este resultado não expressa o resultado final do dimensionamento do circuito, pois deve-se
levar em consideração a queda de tensão do circuito

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Tabela 36 – Capacidade de Condução de Corrente - PVC

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

 Fator de Correção para o dimensionamento de condutores


• Ao efetuarmos o dimensionamento dos condutores, será necessário aplicar fatores
de correção, de forma a adequar cada caso específico às condições para as quais
foram elaboradas as tabelas de capacidade de condução de corrente.

Corrente Corrigida – I’p

É um valor fictício da corrente do circuito , obtida pela aplicação dos fatores de


correção FCT e FCA à corrente de projeto.

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

 Fator de Correção para o dimensionamento de condutores


• Ao efetuarmos o dimensionamento dos condutores, será necessário aplicar fatores
de correção, de forma a adequar cada caso específico às condições para as quais
foram elaboradas as tabelas de capacidade de condução de corrente.

a) Fator de Correção de Temperatura – FCT

É aplicável quando a temperatura ambiente for diferente de 30°C para condutores


não enterrados e a temperatura de 20°C, para condutores enterrados.

b) Fator de Agrupamento - FCA


É aplicável para circuitos que estejam instalados em conjunto com outros circuitos em
um mesmo eletroduto, calha, bloco alveolado, bandeja, agrupados sobre uma
superfície, ou ainda, para cabos em eletrodutos enterrados, ou cabos diretamente
enterrados no solo, apresentados na tabela 42 da NBR5410/2004 a seguir.

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Tabela 40 – Fatores de Correção de temperatura

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Tabela 42 – Fator de Correção de Agrupamento

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Cap.6 .1 – Capacidade de Condução de Corrente.

Dimensionar os condutores para um circuito terminal (F-F) de um chuveiro elétrico,


dados:
Pn = 4500W; VFF=220V; isolação PVC, embutidos em alvenaria; temp. ambiente 30°C.

QD 1 2 3 4 2 3 4

P = 4.500 W
Solução :
Corrente de Projeto : 20,45 A
Fator de Correção de temp.: FCT = 1,0 tab. 40(5410/2004)
Fator de Agrupamento : FCA = 0,65 tab.42(5410/2004)
Corrente Corrigida : I´p=20,45/(1,0. 0,65)=31,46 A
Entrando com estes dados na coluna B1, 2cc tab.36(5410/2004); teremos o valor S=4,0mm²,
In = 32 A.

Este resultado não expressa o resultado final do dimensionamento do circuito,pois levar em


consideração a queda de tensão do circuito.

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Cap.6 – Dimensionamento de Condutores

CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

• A queda de tensão em uma instalação, é considerada desde a origem da mesma


até o último ponto de utilização de qualquer circuito terminal e deverá estar
dentro dos limites prefixados pela NBR 5410/2004.

• Esta norma fixa valores percentuais máximos admissíveis para a queda de


tensão, em função do valor da tensão nominal, para os diversos tipos de
instalação e cargas.

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Cap.6 .2 – Critério de Queda de Tensão

• Sugestão de aplicação de percentuais de Queda de tensão nos diversos trechos de


uma instalação, conforme NBR 5410/2004, de forma a obter-se o limite máximo
admissível de 7% de Queda de Tensão e 5,5% de Queda de tensão conforme COPEL

NBR 5410/2004 NTC 9-01110 - COPEL

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Cap.6 .2 – Critério de Queda de Tensão

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Informações necessárias para o desenvolvimento do dimensionamento :

a- Dados

 Maneira de Instalar;
 Material do eletroduto (Magnético ou Não magnético);
 Tipo do circuito (monofásico, trifásico, etc)
 Corrente de Projeto, Ip (A);
 Fator de Potência Médio, cos φ, do circuito;
 Comprimento, ℓ, do circuito, em km;
 Tipo de isolação;
 Tensão, V, do circuito em Volts;
 Queda de tensão , e%, admissível

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

b. QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA

A queda de tensão unitária, ΔVunit, em Volts/Ampère.km do circuito é calculada pela expressão

Com o valor de ΔVunit calculado, entramos em tabelas de queda de tensão para condutores, de
empresas de cabos, que apresente as condições de instalações indicadas no item a,
encontramos o valor cuja queda de tensão seja igual ou imediatamente inferior à calculada,
encontrando a seção nominal do condutor correspondente.
Notas:
-O processo de cálculo indicado acima é usado para circuitos terminais que servem a uma única
carga.
-Em circuitos com várias cargas distribuídas, teremos que calcular a Queda de tensão Trecho a
Trecho ou aplicar o método simplificado Watts.Metro, conforme a seguir.

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Tabela 10 – Queda de Tensão

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

c. Método Watts . Metros


Este método pode ser aplicado a circuitos terminais com pequenas cargas (lâmpada +
tomadas), distribuídas ao longo do mesmo, em instalações de casas e apartamentos.
Inicialmente calcula-se

Σ P(Watts) . ℓ (metros),

onde: P = potência da carga em Watts;


ℓ = distância em metros, da carga ao quadro que alimenta a mesma.
Notas:
-Parte do princípio que a corrente elétrica distribui-se de forma homogênea, não
considerando o efeito pelicular;
-Este método considera apenas a resistência ôhmica dos condutores, não
considerando a reatância indutiva, que também influi na queda de tensão.

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Fundamento do Método

A queda de tensão percentual pode ser expressa por:

𝑹𝑰
𝜟𝑽% = . 𝟏𝟎𝟎
𝑽

Para circuitos a 2 condutores tem-se:

𝟐𝓵 𝑷
𝑹= e 𝑰=
𝝈𝑺 𝑽

Substituindo R e I na 1a expressão, tem-se:

𝟐𝟎𝟎 𝓵 𝑷
𝜟𝑽% =
𝑺𝝈 𝑽𝟐
𝒏
𝟐𝟎𝟎 𝒊 𝑷𝒊 𝓵𝒊
Logo, 𝑺=
𝝈 𝑽𝟐 𝜟𝑽%

Esta equação é utilizada para a elaboração das tabelas 3.4 e 3.5, (CREDER,1995), considerando a
Condutividade do Cobre, na temperatura de trabalho do condutor, como

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Tabelas 3.4 e 3.5 – Método Watts. Metro (Prof. Hélio Creder)

Tensão 127 V Tensão 220 V

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

d. Método Queda de Tensão Trecho a Trecho


Este método pode ser aplicado a circuitos terminais com cargas (lâmpada + tomadas),
distribuídas ao longo do mesmo, em instalações de casas e apartamentos.

 Inicialmente calcula-se a corrente de cada trecho do circuito;


 Calcula-se a queda de tensão trecho a trecho, através da expressão:

ΔV = ΔVunit . I (trecho, A) . ℓ (trecho,km)

 Soma-se no final a queda de todos os trechos e teremos a queda acumulada ΔV


 A queda total (percentual) do circuito será :

e% = ΔV . 100 / V

Com este resultado verifica-se se e% é ≤ a 2% , definido pela NBR5410/2009

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Exemplo:
Dimensionar o circuito terminal de um apartamento cujas cargas estão representadas
na figura a seguir, pelos dois métodos apresentados anteriormente.
Instalação em eletroduto de PVC embutido em alvenaria; temperatura ambiente de
30°C; isolação de PVC, tensão 127 V.

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Solução A :
Método Simplificado Watts.Metro

a- Capacidade de Corrente :
Ip = 2000 W/127 V = 15,7 A (FCT = 1,0 e FCA = 1,0)
Maneira de Instalar – B1
Número de Cond. Carregados =2cc
Tab. 36 (NBR5410/2004), S= 1,5mm².
Circuito de tomadas, tab.47 (NBR5410/2004); S=2,5mm² In = 24 A
b- Queda de Tensão:
Σ P(Watts) . ℓ (metros)=600.8+600.11+6 00.15+100.18+100.20
Σ P(Watts) . ℓ (metros) = 24200 Watts.metros
Utilizando tab. 3.4 para 110 V, e coluna % de queda de tensão de 2% (circuito
terminal), tem-se S = 4 mm² , In = 32 A
Será adotado para fase, neutro e PE, condutor de 4 mm²
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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Solução B :
Queda Tensão trecho a trecho
Calculando a corrente em cada trecho do circuito, tem-se a seguinte representação :

a- Capacidade de Corrente:
a mesma solução anterior S = 2,5 mm² ; In = 24 A tab. 36 (NBR 5410/2004)

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

b - Queda de Tensão:

Dados:

Maneira de Instalar : eletroduto de PVC, embutido em alvenaria;


Material: Não Magnético;
Tipo de Circuito : Monofásico;
Condutor calculado pela capacidade de corrente : S=2,5 mm²;
Fator de potência : FP=0,8 (eletrodomésticos);
Queda de tensão unitária : ΔVun. = 14V/A.km – tab. 10 para S=2,5 mm²;
Queda por trecho : ΔV = Δvunit. I (trecho,A).ℓ( trecho,km);

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

c - Calculo : Queda por trecho


ΔV = Δvunit. I (trecho,A).ℓ( trecho,km);

OA = 14 . 15,74 . 8/1000 = 1,76 V


AB = 14 . 11,02 . 3/1000 = 0,46 V
BC = 14 . 6,30 . 4/1000 = 0,35 V
CD = 14 . 1,58. 3/1000 = 0,07 V
DE = 14 . 0,79 . 3/1000 = 0,03 V

Queda Acumulada (ΔV) = 2,67 Volts.


Trecho Corrente
Queda Total (%) do circuito : ℓ (km) (A)
(e%) = ΔV . 100/V =2,67.100/127 = 2,10%. OA 15,74
AB 11,02
Excedeu limite máximo da NBR5410/2004. BC 6,30
CD 1,58
DE 0,79

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Cap.6.2 – Critério de Queda de Tensão

Novo cálculo
Assumindo nova queda de tensão unitária, para S=4mm² , ΔVunit = 9 V/A.km.
tab. 10

OA = 9 . 15,74 . 8/1000 = 1,13 V


AB = 9 . 11,02 . 3/1000 = 0,30 V
BC = 9 . 6,30 . 4/1000 = 0,23 V
CD = 9 . 1,58. 3/1000 = 0,04 V
DE = 9 . 0,79 . 3/1000 = 0,02 V

Queda Acumulada (ΔV) = 1,72 Volts.

Queda Total (%) do circuito :


(e%) = ΔV . 100/V =1,72.100/127 = 1,35% < 2%.

Conclusão : Será adotado : fase, neutro e PE S= 4mm², In=32A

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