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JOAO AUGUSTO Assinado de forma digital por JOAO AUGUSTO

BARBOSA DIAS:9042610

BARBOSA
DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Autoridade Certificadora
da Justica - AC-JUS, ou=Cert-JUS Institucional - A3,
ou=Tribunal de Justica Bahia - TJBA, ou=SERVIDOR,

DIAS:9042610
cn=JOAO AUGUSTO BARBOSA DIAS:9042610
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página
Dados: 2018.03.13 05:18:31 -03'00' 1

DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO


Data da disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018. Edição nº 2.099

COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA


MESA DIRETORA
Presidente:
Des. GESIVALDO Nascimento BRITTO

1º Vice-Presidente:
Des. AUGUSTO DE LIMA BISPO

2ª Vice-Presidente:
Desa. MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL

Corregedora-Geral:
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS

Corregedor das Comarcas do Interior


Des. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ

TRIBUNAL PLENO

Sessões Ordinárias
Às 2ªs, 3ªs e 4ªs quartas-feiras do mês, das 8h30 às 13h
Des. Des. GESIVALDO Nascimento BRITTO - Presidente Des. ALIOMAR SILVA BRITTO
Des. AUGUSTO DE LIMA BISPO - 1º Vice-Presidente Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO
Desa. MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL – 2ª Vice- Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL
Presidente Des. LUIZ FERNANDO LIMA
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS – Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR
Corregedora - Geral Des. MOACYR MONTENEGRO SOUTO
Des. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ – Corregedor das Des. OSVALDO de Almeida BOMFIM
Comarcas do Interior
Desa. IVONE BESSA RAMOS
Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF
Desa. LÍCIA de Castro Laranjeira CARVALHO Desa. ILONA MÁRCIA REIS
Desa. TELMA Laura Silva BRITTO Des. ROBERTO MAYNARD FRANK
Des. MARIO ALBERTO HIRS Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS
Des. ESERVAL ROCHA Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES FILGUEIRAS NUNES
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS
Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS
Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO
Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA
Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE
Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR
Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS
Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO Des. IVANILTON SANTOS DA SILVA
Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA Desa.MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA Desa. SORAYA MORADILLO PINTO
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA Desa. ARACY LIMA BORGES
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PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS

Dra. EDIENE SANTOS LOUSADO


(Sessões às 1ªs quintas-feiras do mês, às 8h30)
Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Desa. LÍCIA de Castro Laranjeira CARVALHO
Desa. TELMA Laura Silva BRITTO – Presidente
(Sessões às 2ªs e 4ªs segundas-feiras do mês, às 8h30)
Des. GESIVALDO Nascimento BRITTO - Presidente Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA
Des. AUGUSTO DE LIMA BISPO - 1º Vice-Presidente Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS
Desa. MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL – 2ª Vice- Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
Presidente
Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS – Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA
Corregedora - Geral Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Des. EMÍLIO SALOMÃO PINTO RESEDÁ – Corregedor das Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI
Comarcas do Interior
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE
Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER (ÁREA CÍVEL)
Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA (Suplente) Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE
Desa. ARACY LIMA BORGES (ÁREA CRIME) Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO
Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO (Suplente) Desa.MÁRCIA BORGES FARIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PRIVADO Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO
Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL
(Sessões às 3ªs quintas-feiras do mês, às 8h30) Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR
Desa. SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF Des. MOACYR MONTENEGRO SOUTO
Desa. LÍCIA de Castro Laranjeira CARVALHO Des. OSVALDO de Almeida BOMFIM
Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA Desa. ILONA MÁRCIA REIS
Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS Des. ROBERTO MAYNARD FRANK
Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI – Presidente
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE 1ª CÂMARA CÍVEL
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE
Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO (Sessões às segundas-feiras, às 13h30)
Des. OSVALDO de Almeida BOMFIM Desa. SÍLVIA Carneiro1ª CÂMARA
Santos ZARIF CÍVEL
Des. ROBERTO MAYNARD FRANK Desa. LÍCIA de Castro Laranjeira CARVALHO
Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA
Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO
Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO
Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR
Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR – Presidente
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO

(Sessões às 2ªs e 4ªs quintas-feiras do mês, às 8h30)


2ª CÂMARA CÍVEL
Desa. TELMA Laura Silva BRITTO
Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO (Sessões às terças-feiras, às 8h30)
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA Desa. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR
Desa.MÁRCIA BORGES FARIA Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS
Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER – Presidente
Des. Edmilson JATAHY Fonseca JÚNIOR – Presidente Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Des. MOACYR MONTENEGRO SOUTO
Desa. MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO
Desa. ILONA MÁRCIA REIS
Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS
3ª CÂMARA CÍVEL
Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS
(Sessões às terças-feiras, às 9h)
Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO
Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA Desa. TELMA Laura Silva BRITTO
Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA
Desa. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Des. IVANILTON SANTOS DA SILVA Des. MOACYR MONTENEGRO SOUTO
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS – Presidente
Desa. MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Des. IVANILTON SANTOS DA SILVA
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4ª CÂMARA CÍVEL 1ª CÂMARA CRIMINAL -1ª TURMA


(Sessões às terças-feiras, às 13h30)
Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS – Presidente (Sessões às 1ª, 2ª e 3ª terças-feiras de cada mês, às 13h30)
Desa. HELOISA Pinto de Freitas Vieira GRADDI Des. ESERVAL ROCHA – Presidente
Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE Des. ALIOMAR SILVA BRITTO
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE
Des. LUIZ FERNANDO LIMA
Des. JOÃO AUGUSTO Alves de Oliveira PINTO
Desa. IVONE BESSA RAMOS
Des. OSVALDO de Almeida BOMFIM
Des.ROBERTO MAYNARD FRANK Desa. ARACY LIMA BORGES

5ª CÂMARA CÍVEL 1ª CÂMARA CRIMINAL -2ª TURMA

(Sessões às terças-feiras, às 13h30) (Sessões às 1ª, 2ª e 3ª terças-feiras de cada mês, às 13h30)


Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE
Desa.MÁRCIA BORGES FARIA Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO
Desa. ILONA MÁRCIA REIS Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA
Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES FILGUEIRAS NUNES
Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA – Presidente Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO – Presidente
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
2ª CÂMARA CRIMINAL

SEÇÃO CRIMINAL (Sessões: 4ª quinta-feira de cada mês, às 13h30)


Des. MARIO ALBERTO HIRS
(Sessões: 1ª quarta-feira de cada mês, às 8h30) Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz
Des. MARIO ALBERTO HIRS Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO
Des. ESERVAL ROCHA Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS – Presidente
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO
Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA
Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS
Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO Desa. SORAYA MORADILLO PINTO
Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
2ª CÂMARA CRIMINAL -1ª TURMA
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA – Presidente
(Sessões às 1ª, 2ª e 3ª quintas-feiras de cada mês, às 13h30)
Des. ALIOMAR SILVA BRITTO
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz
Des. LUIZ FERNANDO LIMA
Desa. IVONE BESSA RAMOS Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO
Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS
Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES FILGUEIRAS NUNES Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA – Presidente
Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA Desa. SORAYA MORADILLO PINTO
Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO
Desa. SORAYA MORADILLO PINTO 2ª CÂMARA CRIMINAL -2ª TURMA
Desa. ARACY LIMA BORGES
(Sessões às 1ª, 2ª e 3ª quintas-feiras de cada mês, às 13h30)
1ª CÂMARA CRIMINAL Des. MARIO ALBERTO HIRS
Desa. NÁGILA MARIA SALES BRITO
(Sessões: última terça-feira de cada mês, às 8h30) Desa. INEZ MARIA BRITO SANTOS MIRANDA
Des. ESERVAL ROCHA Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA
Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE Des. JOÃO BÔSCO DE OLIVEIRA SEIXAS – Presidente
Des. NILSON SOARES CASTELO BRANCO
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA
CONSELHO SUPERIOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS
Des. ALIOMAR SILVA BRITTO
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz – Presidente
Des. LUIZ FERNANDO LIMA
Des.ROBERTO MAYNARD FRANK
Desa. IVONE BESSA RAMOS
Desa. CARMEM LÚCIA SANTOS PINHEIRO
Desa.RITADECÁSSIAMACHADOMAGALHÃESFILGUEIRASNUNES–Presidente
Desa. PILAR CÉLIA TOBIO DE CLARO (Suplente)
Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO Desa. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL (Suplente)
Desa. ARACY LIMA BORGES Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA (Suplente)
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COMISSÃO PERMANENTE DE MEMÓRIA TURMA DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA


DAS TURMAS RECURSAIS
Desa. MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA – Presidente
Desa. IVETE CALDAS Silva Freitas Muniz – Presidente
Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS
Dra. SANDRA SOUZA DO NASCIMENTO MORENO (Juíza de Direito)
Desa. REGINA HELENA RAMOS REIS Dra. MARIA LÚCIA COELHO MATOS (Juíza de Direito)
Desa. RITA DE CÁSSIA MACHADO MAGALHÃES FILGUEIRAS NUNES Dr. MARCELO SILVA BRITTO (Juiz de Direito)
Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE Dra. MARTHA CAVALCANTI SILVA DE OLIVEIRA (Juíza de Direito)
Desa. LÍCIA de Castro Laranjeira CARVALHO (Suplente) Dr. ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA (Juiz de Direito)
Dra. ANA CONCEIÇÃO BARBUDA SANCHES GUIMARÃES
Des. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO (Suplente)
FERREIRA (Juíza de Direito)
Desa. ILONA MÁRCIA REIS (Suplente)

COMISSÃO PERMANENTE DE REFORMA JUDICIÁRIA, COMISSÃO TEMPORÁRIA DE IGUALDADE, COMBATE À


ADMINISTRATIVA E REGIMENTO INTERNO DISCRIMINAÇÃO E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS - CIDIS:

Desa. CYNTHIA MARIA PINA RESENDE – Presidente Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO – Presidente
Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER
Desa.MÁRCIA BORGES FARIA
Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO
Des. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA
Des. LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTO Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE (Suplente)
Desa. IVONE BESSA RAMOS (Suplente) Des. IVANILTON SANTOS DA SILVA (Suplente)
Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS (Suplente) Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS (Suplente)

Desa. MARIA DE FÁTIMA SILVA CARVALHO (Suplente) COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO:


COMISSÃO PERMANENTE DE JURISPRUDÊNCIA,
Juiz de Direito Dr. HUMBERTO NOGUEIRA
REVISTA, DOCUMENTAÇÃO E BIBLIOTECA Diretora Geral Sra. IRAMAR VIANA MARTINEZ
Chefe de Gabinete Sra. LORENA NAVARRO
Des. MOACYR MONTENEGRO SOUTO – Presidente
Diretora de Recursos Humanos Sra. LEILA LIMA COSTA
Desa. ROSITA FALCÃO DE ALMEIDA MAIA Servidora da CGJ: Sra. CRISTIANE DOS SANTOS NASCIMENTO
Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR Servidor da CCI: Sr. PATRIC GUIMARÃES
ServidorSINTAJ: Sr. ANTONIO JAIR BATISTA SANTOS FILHO
Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA
Servidor SINPOJUD: Sr. ZENILDO CASTRO
Des. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO (Suplente)
COMISSÃO GESTORA DE PRECEDENTES
Desa. GARDÊNIA PEREIRA DUARTE (Suplente)
Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO (Suplente)
Des.ROBERTO MAYNARD FRANK (Seções Cíveis Reunidas)
COMISSÃO PERMANENTE DE SEGURANÇA Des. JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA (Seção Criminal)
Desa. MARIA DE LOURDES PINHO MEDAUAR (Seção Cível de
Direito Privado)
Des. JOSÉ ALFREDO CERQUEIRA DA SILVA – Presidente Desa. JOANICE MARIA GUIMARÃES DE JESUS (Seção Cível de
Des. JEFFERSON ALVES DE ASSIS Direito Público)
Des. JOÃO BÔSCO SEIXAS
COMISSÃO DE CONCURSO PARA OUTORGA DE
Des. ALIOMAR SILVA BRITTO
DELEGAÇÕES DE SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS:
Dr. CÁSSIO JOSÉ BARBOSA MIRANDA (Juiz de Direito)
Dra. ROSANA CRISTINA SOUZA P. FRAGOSO MODESTO CHAVES Des. JOSÉ EDIVALDO ROCHA ROTONDANO – Presidente
Rep. Presidência: Dr. JOSÉ REGINALDO COSTA RODRIGUES NOGUEIRA
(Juíza de Direito)
(Juiz de Direito)
Dra. ÂNCELA BACELLAR BATISTA (Juíza de Direito) Rep. CGJ: Dr. MOACIR REIS FERNANDES FILHO (Juiz de Direito)
Dr. JOSELITO RODRIGUES DE MIRANDA JÚNIOR (Juiz de Rep. CCI: Dr. MÁRCIO REINALDO MIRANDA BRAGA (Juiz de Direito)
Rep.MP: Dra. MARIA HELENA PORTO FAHEL
Direito - Rep.AMAB)
Rep. OAB: Dr. FRANCISCO BERTINO BEZERRA DE CARVALHO
COMISSÃO ESPECIAL DE CONCURSO Rep. Registrados: Sra. AVANI MARIA MACEDO GIARUSSO
PARA JUÍZES SUBSTITUTOS Rep. Notários: Sr. WALTER DA SILVA REIS

Desa.SÍLVIA Carneiro Santos ZARIF – Presidente COMISSÃO GESTORA DAS SERVENTIAS EXTRAJUDICIAIS
Desa. MÁRCIA BORGES FARIA
Des. MAURÍCIO KERTZMAN SZPORER Desa. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS
Dr. GILBERTO BAHIA DE OLIVEIRA ( Juiz de Direito )
Desa. SANDRA INÊS MORAES RUSCIOLELLI AZEVEDO (Suplente) Dr. MOACIR REIS FERNANDES FILHO (Juiz de Direito)
Des. LOURIVAL Almeida TRINDADE (Suplente) Rep. da CGJ: Sra. CRISTIANE DOS SANTOS NASCIMENTO
COMISSÃO ESPECIAL DE INFORMÁTICA Rep. da DPG: Sr. JOÃO FELIPE OLIVEIRA DE MENEZES

Des. MÁRIO Augusto ALBIANI Alves JÚNIOR


COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
DAS
COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO OBRAS
E ACOMPANHAMENTO DAS OBRAS
Dr. FRANCISCO MANUEL DA COSTA NASCIMENTO (Juiz de Direito)
Sr. LEANDRO SADY RODRIGUES (Servidor) Des. JOSÉ OLEGÁRIO MONÇÃO CALDAS – Presidente
Sr. MARCELO JOSÉ MONTEIRO MORENO (Servidor) Des. BALTAZAR Miranda SARAIVA
Sr. LEONARDO GONÇALVES LOPES (Suplente) Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
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PRESIDÊNCIA
GABINETE

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE

Exonerar o servidor ANTONIO LENINE DOS SANTOS, cadastro 968.925-7, do cargo em comissão de Coordenador de
Licitação, símbolo TJ-FC-3.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2018/11120,

RESOLVE

Exonerar, a pedido, a servidora ROSE MEIRE DAS MERCES, cadastro 225.433-6, do cargo em comissão de Assessor de
Juiz, símbolo TJ-FC-3.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do que consta
do processo TJ-ADM-2018/13111,

RESOLVE

Revogar a designação da servidora ANA TEREZA NEVES DA ROCHA MORELLI, cadastro 968.443-3, para a Função Gratificada
de Assessoramento Jurídico, símbolo TJ-FG.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO o que consta do processo TJ-ADM-2018/13111, que trata de pedido de designação para a Função Gratificada
de Assessoramento Jurídico, em substituição à servidora Ana Tereza Neves da Rocha Morelli,

RESOLVE

Designar o servidor ANATOLE EDUARDO QUEIROZ COUTINHO, cadastro 809.601-5, para exercer a Função Gratificada de
Assessoramento Jurídico, símbolo TJ-FG, no Gabinete da Desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, ficando revogada
sua designação anterior.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 6

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE

Designar o servidor DAVID RICARDO VIANA MARTINEZ, cadastro 501.126-4, para ter exercício na Diretoria de Primeiro Grau - DPG.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE

Nomear ANTONIO LENINE DOS SANTOS para exercer o cargo em comissão de Assessor de Supervisão Geral, símbolo TJ-FC-3.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

RESOLVE

Nomear MARIA DAS GRAÇAS FECHINE PIMENTEL para exercer o cargo em comissão de Coordenador de Licitação, símbolo TJ-FC-3.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO o que consta do processo TJ-ADM-2018/08235, que trata de pedido de nomeação para o cargo em
comissão de Assessor de Juiz, em substituição ao servidor Rubem Bittencourt Leite,

RESOLVE

Nomear o servidor MARCOS DA SILVA CARRILHO ROSA, cadastro 968.787-4, para exercer o cargo em comissão de Assessor
de Juiz, símbolo TJ-FC-3, designando-o para ter exercício no Gabinete do Magistrado Luís Roberto Cappio Guedes Pereira.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 12 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente

DECRETO JUDICIÁRIO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, à vista do disposto no art. 1º,
§3º, da Resolução nº 7, de 28 de julho de 2010 e alterações posteriores, e à vista do que consta do processo nº TJ-ADM-2018/12835,

RESOLVE

Nomear o candidato abaixo relacionado, habilitado como Conciliador para ter exercício na Comarca de Teofilândia:

CANDIDATO NOTA CLASSIFICAÇÃO


ALVARO LIMA CARVALHO 48 4º

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 09 de março de 2018.

Desembargador GESIVALDO BRITTO


Presidente
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 7

ATOS ADMINISTRATIVOS
DESPACHOS EXARADOS PELO DESEMBARGADOR GESIVALDO BRITTO, PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA
BAHIA, EM DE 12 MARÇO DE 2018.

TJ-ADM-2018/11119 Juiz de Direito SÉRGIO LUIZ RIBEIRO DE SOUZA - Presidente do Fórum Nacional de Justiça
Protetiva - FONAJUP - faz solicitação
Considerando a solicitação encaminhada, à fl. 2, AUTORIZO o afastamento das Magistradas ELKE FIGUEIREDO SCHUSTER
GORDILHO, GEORGIA QUADROS ALVES DE BRITTO e MARIA HELENA LORDELO DE SALLES RIBEIRO, no dia 30 de maio
de 2018, para participarem do V Encontro do Fórum Nacional de Justiça Protetiva - FONAJUP, a realizar-se na cidade de
Bonito/MS. As magistradas deverão, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do evento, encaminhar comprovante de
comparecimento para fins de registro.
Comunique-se ao requerente, bem como as Magistradas indicadas para participação no evento mencionado.
Após, encaminhem-se os autos ao Cerimonial da Presidência para adoção das providências necessárias.

TJ-ADM-2018/11725 Juíza de Direito ADIANE JAQUELINE NEVES DA SILVA OLIVEIRA faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na 2ª Vara dos Feitos Relativos às
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Vitória da Conquista, tendo sido observada as disposições da
Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/10, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira, respeitada
a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2017/07044 Juíza de Direito ADRIANA TAVARES LIRA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 123,42 (cento e vinte e três reais e quarenta
e dois centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para
atuação na Comarca de Medeiros Neto, nos dias 24 e 31 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos
artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria
Jurídica da Presidência, de fls. 11/12.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2017/11780 Juíza de Direito AILZE BOTELHO ALMEIDA RODRIGUES faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na 1ª Vara dos Feitos Relativos aos
Crimes contra a Criança e o Adolescente da Comarca de Salvador, tendo sido observada as disposições da Resolução nº
20/2016, com as alterações trazidas pela Resolução nº 3, de 19 de abril de 2017 (DJE 24.4.2017), consoante documentos
de fls. 2/8, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11642 Juíza de Direito ALEXSANDRA SANTANA SOARES faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de janeiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Taperoá, consoante
documentos de fls. 2/6, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira, respeitada a disponibilidade orçamentária
e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/13064 Juíza de Direito ANA QUEILA LOULA faz solicitação


Considerando que as razões apresentadas, à fl. 02, justificam, excepcionalmente, o atendimento do pleito, DEFIRO O
PEDIDO na forma solicitada. Encaminhem-se os autos à SEAD para providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/06820 Juiz de Direito ANTONIO CARLOS RODRIGUES DE MORAESfaz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 324,36 (trezentos e vinte e quatro reais e trinta
e seis centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para
atuação na Comarca de Itagibá, nos dias 22/23 e 29/30 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos
artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria
Jurídica da Presidência, de fls. 10/11.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/11874 Juiz de Direito DANILO AUGUSTO E ARAUJO FRANCA faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Lapão, tendo sido
observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/5, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 8

TJ-ADM-2018/11617 Juíza de Direito EDNA DE ANDRADE NERY faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Sapeaçu, tendo sido
observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/6, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11922 Juiz de Direito ÉRICO RODRIGUES VIEIRA faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Vara dos Feitos Relativos às
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Itaparica, tendo sido observada as disposições da Resolução
nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/8, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11705 Juíza de Direito GELZI MARIA ALMEIDA SOUZA faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação no 2º Juízo da 1ª Vara do Tribunal do
Júri, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/8, com as alterações
trazidas pela Resolução nº 3, de 19 de abril de 2017 (DJE 24.4.2017), respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11680 Juiz de Direito GLEISON DOS SANTOS SOARES faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Paramirim, tendo sido
observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/6, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/09858 Juiz de Direito HEITOR AWI MACHADO DE ATTAYDE faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 89,34 (oitenta e nove reais e trinta e quatro centavos),
formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação na Comarca de
Itabela, nos dias 11, 18 e 26 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº
531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 12/13.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/07113Juiz de Direito HUMBERTO JOSÉ MARCAL faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 139,94 (cento e trinta e nove reais e noventa
e quatro centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça
para atuação na Comarca de Mucuri, nos dias 25 de janeiro e 01 de fevereiro de 2018, tendo sido observadas as disposições
dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria
Jurídica da Presidência, de fls. 11/12.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/07246 Juiz de Direito HUMBERTO JOSÉ MARCAL faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 130,56 (cento e trinta reais e cinquenta e seis
centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Nova Viçosa, no dia 23 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º, do
Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/07251 Juiz de Direito HUMBERTO JOSÉ MARCAL faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 130,56 (cento e trinta reais e cinquenta e seis
centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Nova Viçosa, no dia 30 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º, do
Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/10942 Juíza de Direito INDIRA FABIA DOS SANTOS MEIRELES faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício cumulativo
de jurisdição, relativo ao mês de janeiro/2018, em razão de sua atuação como Juíza Corregedora do 1° Cartório Integrado,
tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pela Resolução nº 8, de 05 de julho
de 2017 (DJE 06.7.2017), consoante documentos de fls. 2/3, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 9

TJ-ADM-2018/07042 Juiz de Direito JOÃO BATISTA BONFIM DANTAS faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 78,54 (setenta e oito reais e cinquenta e quatro
centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação na
Comarca de Iraquara, no dia 24 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário
nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/07764 Juiz de Direito JOSEMAR DIAS CERQUEIRA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 162,18 (cento e sessenta e dois reais e
dezoito centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para
atuação na Comarca de Rio Real, no dia 05 de fevereiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º,
do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/11683 Juiz de Direito JOSEVANDO SOUZA ANDRADE faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na 2ª Vara do Sistema dos Juizados
Especiais da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016,
consoante documentos de fls. 2/5, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11730 Juiz de Direito LÁZARO DE SOUZA SOBRINHO faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo aos meses de janeiro e fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Vara do Júri e
Execuções Penais da Comarca de Barreiras, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante
documentos de fls. 2/6, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11699 Juiz de Direito LEONARDO CARVALHO TENORIO DE ALBUQUERQUE faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Inhambupe, tendo sido
observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/9, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/07746 Juiz de Direito LEONARDO FONSECA ROCHA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 379,44 (trezentos e setenta e nove reais e
quarenta e quatro centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de
Justiça para atuação na Comarca de Riacho de Santana, nos dias 08 a 09 de novembro de 2017, tendo sido observadas as
disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação
da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 11/12.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/12560 Juíza de Direito LETÍCIA FERNANDES SILVA FREITAS faz solicitação


Considerando que as razões apresentadas, às fls. 2/3, justificam o deferimento do pleito, eis que a Magistrada requerente
encontra-se designada para ter exercício na Vara Criminal da Comarca de Morro do Chapéu, cujos processos são físicos,
DEFIRO O PEDIDO, nos termos do art. 5º, § 3º, do Decreto Judiciário nº 183, de 16 de fevereiro de 2018, observando as
alterações trazidas pelo Decreto Judiciário nº 237, de 28 de fevereiro de 2018.
Encaminhem-se os autos à Secretaria de Administração deste Tribunal - SEAD.

TJ-ADM-2018/06193 Juíza de Direito MARCELA BASTOS BARBALHO DA SILVA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 279,48 (duzentos e setenta e nove reais e
quarenta e oito centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de
Justiça para atuação na Comarca de Cachoeira, nos dias 06/07 e 13/15 de dezembro de 2017, tendo sido observadas as
disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação
da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 09/10.
Reconhecido o débito, encaminhem-se os autos à Diretoria de Finanças para liquidação e pagamento como despesa de
exercício anterior.

TJ-ADM-2018/06201 Juíza de Direito MARCELA BASTOS BARBALHO DA SILVA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 139,74 (cento e trinta e nove reais e setenta
e quatro centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça
para atuação na Comarca de Cachoeira, nos dias 29 de janeiro a 01 de fevereiro de 2018, tendo sido observadas as
disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação
da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 08/09.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 10

TJ-ADM-2018/13399 Juíza de Direito MÁRCIA CRISTIE VIEIRA MELGAÇO faz solicitação


AUTORIZO o afastamento da requerente, no período de 15 a 17 de março do corrente ano, para participar do II Fórum
Nacional de Juízes Criminais - FONAJUC, a realizar-se em Brasília, sem ônus para este Tribunal. Deverá a requerente, no
prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do evento, encaminhar comprovante de comparecimento.
Registre-se. Após, à Diretoria de Recursos Humanos para anotações.

TJ-ADM-2018/07360 Juíza de Direito MARINA LEMOS DE OLIVEIRA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 231,54 (duzentos e trinta e um reais e
cinquenta e quatro centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de
Justiça para atuação na Comarca de Barra do Mendes, nos dias 29 a 31 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as
disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação
da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 10/11.
À Diretoria de Finanças para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/07256 Juíza de Direito MARINEIS FREITAS CERQUEIRA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 193,80 (cento e noventa e três reais e oitenta
centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de São Felipe, nos dias 05 a 06 de fevereiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º,
do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 11/12.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/07064 Juiz de Direito MARIO JOSE BATISTA NETO faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 274,38 (duzentos e setenta e quatro reais e
trinta e oito centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça
para atuação nas Comarcas de Belo Campo e Itarantim, nos dias 08 e 15/16 de janeiro de 2018, respectivamente, tendo sido
observadas as disposições dos artigos 4º e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto,
a manifestação da Consultoria Jurídica da Presidência, de fls. 13/14.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.

TJ-ADM-2018/11737Juiz de Direito MARLEY CUNHA MEDEIROS faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Saúde, tendo sido
observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/6, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/13250 Juíza de Direito MARTHA CARNEIRO TERRIN E SOUZA faz solicitação


Cuida-se de pedido para suspensão do expediente forense e prazos processuais na Comarca de Seabra, nos dias 20 de
janeiro, 14 de maio, 25 de junho, 20 de novembro e 08 de dezembro do corrente ano. DECIDO.
Nos termos da Lei Federal nº 9.093/95, os feriados municipais devem ser declarados por Lei. Decreto municipal instituidor
de feriados não vincula o Poder Judiciário.
A Lei Orgânica do Município de Seabra estabelece como feriados os dias 20 de janeiro, 14 de maio e 08 de dezembro, em
comemoração ao Dia da Padroeira do Município, Dia da Emancipação Política e Dia de Nossa Senhora da Conceição de
Campestre, respectivamente. Relativamente ao dia 20 de novembro foi instituído feriado municipal, em razão do Dia da
Consciência Negra, consoante Lei nº 576, de 02 de janeiro de 2018. Já o dia 25 de junho é feriado, por meio de decreto
municipal nº 01/2018.
Nos termos do art. 291, da Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia, o Presidente do Tribunal de Justiça poderá
suspender o expediente forense, na ocorrência de motivo relevante para a Justiça ou de fato que perturbe o seu regular
funcionamento, no caso em apreciação, as razões apresentadas, às fls. 3/8, não justificam o deferimento do pleito.
Deste modo, consoante dispõe o artigo 291, da Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia, INDEFIRO O PEDIDO de
suspensão do expediente forense e dos prazos processuais, na Comarca de Seabra, no dia 25 de junho do corrente ano.
Em relação ao dias 20 de janeiro, 14 de maio, 20 de novembro e 08 de dezembro, aplicam-se as disposições das Leis
Municipais acima referidas, na forma do que dispõe a Lei Federal nº 9.093/95.
Arquivem-se.

TJ-ADM-2018/07493 Juiz de Direito MURILO DE CASTRO OLIVEIRA faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 47,32 (quarenta e sete reais e trinta e dois
centavos), formulado pelo Magistrado requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Inhambupe, nos dias 29 a 30 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 1º, 4º
e 5º, do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 09/10.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 11

TJ-ADM-2018/11723 Juíza de Direito NICIA OLGA ANDRADE DE SOUZA DANTAS faz solicitação
DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação no Comitê Executivo Estadual do
Fórum Nacional da Saúde, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, com as alterações trazidas pela
Resolução nº 8, de 05 de julho de 2017 (DJE 06.7.2017), consoante documentos de fls. 2/4, respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
Considerando que o pedido, por sua vez, no que diz respeito ao mês de março/2018, não atende as disposições do artigo
2º, §1º, da Resolução nº 20/2016, não há como acolher a solicitação da Magistrada requerente para esse período.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/05345 Juíza de Direito PATRICIA SOBRAL LOPES faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de novembro/2017, em razão de sua atuação na 14ª Vara Criminal da Comarca de
Salvador, e relativo ao mês de janeiro/2018, em razão de sua atuação no Grupo de Monitoramento e Fiscalização - GMF,
tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/17, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11813 Juíza de Direito RENATA MIRTES BENZANO DE CERQUEIRA faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na 6ª Vara do Sistema dos Juizados
Especiais de Causas Comuns da Comarca de Salvador, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016,
consoante documentos de fls. 2/7, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11799 Juiz de Direito RICARDO DIAS DE MEDEIROS NETO faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Vara do Júri e Execuções Penais da
Comarca de Camaçari, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/5,
respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11712 Juiz de Direito ROBERTO COSTA DE FREITAS JUNIOR faz solicitação


Considerando que não foram atendidas as disposições do artigo 2º, §1º, não há como acolher a solicitação do Magistrado requerente.
Arquivem-se os presentes autos.

TJ-ADM-2018/11640 Juiz de Direito ROSALVO AUGUSTO VIEIRA DA SILVA faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Turma de Admissibilidade de
Recursos Extraordinários, tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/
7, respeitada a disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11823 Juiz de Direito SERGIO HUMBERTO DE QUADROS SAMPAIO faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pelo Magistrado requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Formosa do Rio Preto,
tendo sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/8, respeitada a
disponibilidade orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/11950 Juíza de Direito SIRLEI CAROLINE ALVES SANTOS faz solicitação


DEFIRO O PEDIDO formulado pela Magistrada requerente, para determinar o pagamento da gratificação pelo exercício
cumulativo de jurisdição, relativo ao mês de fevereiro/2018, em razão de sua atuação na Comarca de Monte Santo, tendo
sido observada as disposições da Resolução nº 20/2016, consoante documentos de fls. 2/10 respeitada a disponibilidade
orçamentária e financeira.
À Coordenação de Pagamento para as providências cabíveis.

TJ-ADM-2018/07103 Juíza de Direito TARCISIA DE OLIVEIRA FONSECA ELIAS faz solicitação


DEFIRO o pedido de reembolso das despesas com transporte, no valor de R$ 316,20 (trezentos e dezesseis reais e vinte
centavos), formulado pela Magistrada requerente, que cumpriu a designação deste Egrégio Tribunal de Justiça para atuação
na Comarca de Mucuri, no período de 26 a 31 de janeiro de 2018, tendo sido observadas as disposições dos artigos 4º e 5º,
do Decreto Judiciário nº 531/2012, e da Portaria nº 1/2015. Acolho, portanto, a manifestação da Consultoria Jurídica da
Presidência, de fls. 10/11.
À Diretoria de Finanças para as providências necessárias.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 12

ASSESSORIA ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA II - ASSUNTOS INSTITUCIONAIS


DESPACHOS EXARADOS PELA JUÍZA DE DIREITO ASSESSORA ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA II, RITA DE CÁSSIA RAMOS DE
CARVALHO, EM 09 DE MARÇO 2018

TJ ADM 2018/13429 Juiz de Direito ANTÔNIO MÔNACO NETO faz solicitação.


Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado ANTONIO MONACO NETO da 5ª Vara de Família, Suces.
Órfãos da Comarca de Salvador, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no valor de R$
1.750,00 (Hum mil e setecentos e cinquenta reais), em favor da PSICÓLOGA CARLA PERPÉTUA RAMALHO DOS SANTOS, que
atuou como Perita do referido juízo nos processos judiciais nº 1. 0583817-28.2016.805.0001; 2. 0583817-28.2016.805.0001; 3.
0580521-61.2017.805.0001; 4. 0580521-61.2017.805.0001; 5. 0580521-61.2017.805.0001. Instruiu o pedido com documentos.
É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, criou o Programa de
Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à Presidência do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos magistrados em obter peritos que aceitassem
realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária
gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da
perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração
aceitando os termos da Resolução CM-01.Noutra banda, o profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que
motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução
CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o
processo e em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo
11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081,
AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à PSICÓLOGA CARLA PERPÉTUA RAMALHO DOS SANTOS, ao valor de R$
1.750,00 (Hum mil e setecentos e cinquenta reais). Publique-se.

TJ ADM 2018 / 13285 Juiz de Direito HELVÉCIO GIUDICE DE ARGOLLO faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado HELVECIO GIUDICE DE ARGOLLO da 1ª Vara de Família,
Órfão, Suces. e Interditos da Comarca de Ilhéus, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no
valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL TANIA SALES LINS, que atuou como Perita
do referido juízo no processo judicial nº 0500024-11.2018.805.0103. Instruiu o pedido com documentos. É o que importa
relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos
Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da
Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos magistrados em obter peritos que aceitassem realizar
seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária
gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização
da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração
aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que
motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução
CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o
processo e em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo
11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081,
AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à ASSISTENTE SOCIAL TANIA SALES LINS, ao valor de R$ 350,00
(trezentos e cinquenta reais).

TJ ADM 2018 / 13282 Juiz de Direito DÁRIO GURGEL DE CASTRO faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado DARIO GURGEL DE CASTRO da 11ª Vara de Família, Suces.
Órfãos da Comarca de Salvador, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no valor de R$
1.750,00 (Hum mil e setecentos e cinquenta reais), em favor da PSICÓLOGA IRANI ARAÚJO OLIVEIRA, que atuou como
Perita do referido juízo nos processos judiciais nº 1. 0505122-60.2016.805.0001; 2. 0546520-21.2015.805.0001; 3. 0557397-
54.2014.805.0001; 4. 0578766-70.2015.805.0001; 5. 0581006-95.2016.805.0001. Instruiu o pedido com documentos. É o
que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, criou o Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à Presidência do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos magistrados em obter peritos que aceitassem
realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde tenha ocorrido o deferimento da assistência
judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente do feito, por despacho nos autos, deferiu a
realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive
prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o profissional cumpriu seu mister e já apresentou
o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi
fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por processo. Nestas condições, encontrando-
se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado
no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à PSICÓLOGA IRANI ARAÚJO OLIVEIRA, ao valor de R$
1.750,00 (Hum mil e setecentos e cinquenta reais), que deverá ser atendida por DEA - Despesa do Exercício Anterior,
conforme o artigo 37, da Lei nº 4230/64 e dos arts. 1, I e III, e 9º do Decreto 181-A/91.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 13

TJ ADM 2018 / 13267 Juiz de Direito JOSE CARLOS RODRIGUES DO NASCIMENTO faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado JOSE CARLOS RODRIGUES DO NASCIMENTO da Vara da
Infância e da Juventude da Comarca de Juazeiro, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no
valor de R$ 1.050,00 (Hum mil e cinquenta reais), em favor da PSICÓLOGA ROSANE APARECIDA BERTIPALHA DE PAULA
MARTINS, que atuou como Perita do referido juízo nos processos judiciais nº 1. 0011764-69.2010.805.0146; 2. 0300049-
73.2018.805.0146; 3. 0502933-62.2016.805.0146. Instruiu o pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução
do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na
realização de periciais judiciais, diretamente ligado à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo
e diminuir as dificuldades encontradas pelos magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente
e só pode ser aplicada nas causas onde tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos
autos, observei que o magistrado presidente do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou
profissional cadastrado no Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os
termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a
solicitação do pagamento dos seus honorários. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03,
no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e
em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo 11, inciso
I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081, AUTORIZO
o pagamento dos honorários solicitados à PSICÓLOGA ROSANE APARECIDA BERTIPALHA DE PAULA MARTINS, ao valor de
R$ 1.050,00 (Hum mil e cinquenta reais). Publique-se.

TJ ADM 2018/13264 Juíza de Direito WILMA ALVES SANTOS VIVAS faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pela ilustre Magistrada WILMA ALVES SANTOS VIVAS da 2ª Vara de Família, Órfão,
Suces. e Interditos da Comarca de Ilhéus, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no valor
de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL ANDRÉA ANDRADE SAUER, que atuou como
Perita do referido juízo no processo judicial nº 0303155-12.2017.805.0103. Instruiu o pedido com documentos. É o que
importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, criou o Programa de Apoio aos
Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à Presidência do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos magistrados em obter peritos que aceitassem
realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde tenha ocorrido o deferimento da assistência
judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente do feito, por despacho nos autos, deferiu a
realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive
prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o profissional cumpriu seu mister e já apresentou
o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi
fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por processo. Nestas condições, encontrando-
se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado
no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à ASSISTENTE SOCIAL ANDRÉA ANDRADE SAUER, ao
valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais).

TJ ADM 2018/13258 Juiz de Direito RODRIGO MEDEIROS SALES faz solicitação.


Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado RODRIGO MEDEIROS SALES da 3ª Vara Feitos Relativos Rel.
de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Jequié, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de
custo, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE
ALMEIDA MOURA, que atuou como Perita do referido juízo no processo judicial nº 0008426-34.2012.805.0141. Instruiu o
pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à
Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos
magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde
tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente
do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o
profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários.
O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais)
por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho
da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário
nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à
ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE ALMEIDA MOURA, ao valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais).

TJ ADM 2018 / 13252 Juiz de Direito RODRIGO MEDEIROS SALES faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado RODRIGO MEDEIROS SALES da 3ª Vara Feitos Relativos Rel.
de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Jequié, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de
custo, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE
ALMEIDA MOURA, que atuou como Perita do referido juízo no processo judicial nº 0303289-90.2015.805.0141. Instruiu o
pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 14

Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos
magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde
tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente
do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o
profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários.
O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais)
por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho
da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário
nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à
ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE ALMEIDA MOURA, ao valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais),
que deverá ser atendida por DEA - Despesa do Exercício Anterior, conforme o artigo 37, da Lei nº 4230/64 e dos arts. 1, I e III,
e 9º do Decreto 181-A/91.

TJ ADM 2018 / 13192 Juiz de Direito RODRIGO MEDEIROS SALES faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado RODRIGO MEDEIROS SALES da 3ª Vara Feitos Relativos Rel.
de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Jequié, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de
custo, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE
ALMEIDA MOURA, que atuou como Perita do referido juízo no processo judicial nº 0303064-07.2014.805.0141. Instruiu o
pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à
Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos
magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde
tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente
do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o
profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários.
O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais)
por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho
da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário
nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à
ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE ALMEIDA MOURA, ao valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais),
que deverá ser atendida por DEA - Despesa do Exercício Anterior, conforme o artigo 37, da Lei nº 4230/64 e dos arts. 1, I e III,
e 9º do Decreto 181-A/91.

TJ ADM 2018 / 13191 Juiz de Direito RODRIGO MEDEIROS SALES faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pelo ilustre Magistrado RODRIGO MEDEIROS SALES da 3ª Vara Feitos Relativos Rel.
de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Jequié, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de
custo, no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais), em favor da ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE
ALMEIDA MOURA, que atuou como Perita do referido juízo no processo judicial nº 0301660-18.2014.805.0141. Instruiu o
pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à
Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos
magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde
tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente
do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o
profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários.
O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03, no caso, R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais)
por processo. Nestas condições, encontrando-se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho
da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário
nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à
ASSISTENTE SOCIAL CRISTIANE FIGUEIREDO DE ALMEIDA MOURA, ao valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais),
que deverá ser atendida por DEA - Despesa do Exercício Anterior, conforme o artigo 37, da Lei nº 4230/64 e dos arts. 1, I e III,
e 9º do Decreto 181-A/91.

TJ ADM 2018/13175 Juíza de Direito PATRÍCIA CERQUEIRA KERTZMAN SZPORER faz solicitação.
Cuida-se de expediente encaminhado pela ilustre Magistrada PATRICIA CERQUEIRA KERTZMAN SZPORER da 1ª Vara de
Família, Suces. Órfãos da Comarca de Salvador, na qual solicita o pagamento dos honorários, a título de ajuda de custo, no
valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), conforme despacho de fls. 05, em favor da PSIQUIATRA FERNANDA AMÁLIA
RAMOS DE CARVALHO, que atuou como Perita do referido juízo no processo judicial nº 0528654-97.2015.805.0001. Instruiu
o pedido com documentos. É o que importa relatar. A Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, criou o Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na realização de periciais judiciais, diretamente ligado à
Presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com o objetivo e diminuir as dificuldades encontradas pelos
magistrados em obter peritos que aceitassem realizar seu labor gratuitamente e só pode ser aplicada nas causas onde
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 15

tenha ocorrido o deferimento da assistência judiciária gratuita. A um cotejo dos autos, observei que o magistrado presidente
do feito, por despacho nos autos, deferiu a realização da perícia e nomeou profissional cadastrado no Programa de Apoio
aos Órgãos Jurisdicionais que inclusive prestou declaração aceitando os termos da Resolução CM-01. Noutra banda, o
profissional cumpriu seu mister e já apresentou o laudo, fato que motivou a solicitação do pagamento dos seus honorários.
A Resolução Nº CM 03, de 19 de setembro de 2011, que altera o Anexo I da Resolução nº CM-01, de 24 de janeiro de 2011,
fixa o valor máximo da remuneração básica, a título de ajuda de custo para realização de perícia judicial, do Programa de
Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na Realização de Perícias Judiciais, nos casos de perícia psiquiátrica em ações de
interdição, em R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por perícia realizada em audiência e R$ 250,00 (duzentos e cinquenta
reais) de local. O valor pleiteado se encontra dentro do que foi fixado na Resolução CM-03.Nestas condições, encontrando-
se em ordem o processo e em conformidade com Resolução do Conselho da Magistratura, nº CM-01, de 24 de janeiro de
2011, com o artigo 11, inciso I, da Lei nº 11.918/2010 e com o Decreto Judiciário nº 171, de 08 de fevereiro de 2018, publicado
no DJE nº 2.081, AUTORIZO o pagamento dos honorários solicitados à PSIQUIATRA FERNANDA AMÁLIA RAMOS DE CARVALHO,
ao valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais), que deverá ser atendida por DEA - Despesa do Exercício Anterior,
conforme o artigo 37, da Lei nº 4230/64 e dos arts. 1, I e III, e 9º do Decreto 181-A/91.

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
ORDEM DE SERVIÇO
Nº 063/2018-DEA

EMPRESA : MAINAN ENGENHARIA LTDA


CNPJ : 07.547.018/0001-57
ENDEREÇO: Rua Ewerton Visco, Nº 290 - Boulevard Side Empresarial - Sala 218 - Caminho das Árvores - Salvador/BA
CEP:41.820-022
OBJETO: REPAROS EM BANHEIROS DO EDIFICIO SEDE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PRAZO : 03 (três) dias
VALOR R$ : R$ 6.804,27 (seis mil, oitocentos e quatro reais e vinte e sete centavos).
CONTRATO: Nº 59/17-S
RECURSOS: ATIVIDADE 5435
ELEM. DE DESPESA 33.90.39
SUB-ELEMENTO 39.09
FONTES 113/120/313/320
UNIDADE GESTORA 0002/DEA
UNIDADE ORÇAMENTARIA 04601-FAJ
EMPENHO: 04601.0002.18.0000100-3
PROCESSO: TJ-COI-2018/02279

DEA, 12 de março de 2018.

Cláudia Nascimento
Diretora de Engenharia e Arquitetura

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS


PORTARIA Nº 033/2018

A DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições
legais,

RESOLVE:

Conceder à servidora a seguir discriminada o direito à Gratificação Adicional por Tempo de Serviço pelo efetivo exercício no
serviço público.

Beneficiário: RITA DE CÁSSIA PIMENTEL LIMA Cadastro: 801.346-2


Processo: TJ-ADM-2017/10284 Concessão: 1,00% Total: 26,00%
Vigência: Anuênio completado em 07/02/2018.
Revogando-se todos os atos relativos ao mesmo objeto.

Diretoria de Recursos Humanos, 12 de março de 2018.

Belª Leila Lima Costa


Diretora de Recursos Humanos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 16

DIRETORIA DE FINANÇAS
RELATÓRIO PARA CONFERÊNCIA DIÁRIAS PAGAS ANALÍTICO

Cadastro/Nome: 9028110 - EURIPEDES PEREIRA PINTO


Processo/GL: 00921/18 - 299/18 Período(s):
De 07/01/2018 17:30 a 09/01/2018 2.5 x 285 x 0% = 712.5
Qtde de Diárias: 2,5 Valor Recebido: R$ 712,50
DESTINO(S): SALVADOR
Cargo/Função: ATENDENTE JUDICIÁRIO
Motivo: CURSO
Detalhamento: Participar do curso de implantação do PJe 2.0 no 1° Grau de Jurisdição, consoante ofício circular
15/2017, cuja matricula/inscrição foi efetivada para o dia 09/01/2018.

Cadastro/Nome: 9679901 - FRANCISCO MOLEDA DE GODOI


Processo/GL: 00810/18 - 261/18 Período(s):
De 10/12/2017 13:25 a 12/12/2017 2.5 x 600 x 0% = 1500
Qtde de Diárias: 2,5 Valor Recebido: R$ 1.500,00
DESTINO(S): SALVADOR
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: TREINAMENTO
Detalhamento: Convocação para participação em curso PJe 1º grau 2.0 na capital do Estado

Cadastro/Nome: 302914193 - ANA ÁUREA DE SOUZA CIDREIRA


Processo/GL: 00063/18 - 244/18 Período(s):
De 14/12/2017 05:00 a 15/12/2017 1.5 x 900 x 0% = 1350
Qtde de Diárias: 1,5 Valor Recebido: R$ 1.350,00
DESTINO(S): JEQUIE
Cargo/Função: CAPITÃO
Motivo: INAUGURAÇÃO
Detalhamento: Acompanhamento da Excelentíssima senhora Maria Socorro Barreto Santiago, Presidente do
TJBA, a inauguração do Cejusc.

Cadastro/Nome: 9008845 - FERNANDA MARIA DE ARAUJO MELLO


Processo/GL: 04325/18 - 803/18 Período(s):
De 07/12/2017 08:00 a 07/12/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 1,0 Valor Recebido: R$ 600,00
DESTINO(S): LUIS EDUARDO MAGALHAES
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
De 15/12/2017 08:00 a 15/12/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
DESTINO(S): LUIS EDUARDO MAGALHAES
Detalhamento: substituição na comarca de Luis Eduardo Magalhaes, proferir despachos e decisoes, etc

Cadastro/Nome: 8016054 - CELIA SANTOS MENEZES


Processo/GL: 03964/18 - 714/18 Período(s):
De 13/12/2017 06:00 a 14/12/2017 1.5 x 260 x 0% = 390
Qtde de Diárias: 3,0 Valor Recebido: R$ 780,00
DESTINO(S): PAU A PIQUE
Cargo/Função: ESCREVENTE DE CARTÓRIO
De 20/12/2017 06:00 a 21/12/2017 1.5 x 260 x 0% = 390
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
DESTINO(S): PAU A PIQUE
Detalhamento: ATENDIMENTO NO CARTORIO DO REGISTRO CIVIL DO DISTRITO DE PAU-A-PIQUE COMARCA
DE CASA NOVA-BAHIA

Cadastro/Nome: 9679723 - RUY JOSE AMARAL ADAES JUNIOR


Processo/GL: 02924/18 - 510/18 Período(s):
De 08/01/2018 08:00 a 10/01/2018 2.5 x 600 x 0% = 1500
Qtde de Diárias: 2,5 Valor Recebido: R$ 1.500,00
DESTINO(S): CENTRAL
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
Detalhamento: SUBSTITUIÇÃO NA VARA DE JURISDIÇÃO PLENA DA COMARCA DE CENTRAL
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 17

Cadastro/Nome: 9679952 - GLEISON DOS SANTOS SOARES


Processo/GL: 02296/18 - 383/18 Período(s):
De 07/01/2018 08:00 a 09/01/2018 2.5 x 600 x 0% = 1500
Qtde de Diárias: 2,5 Valor Recebido: R$ 1.500,00
DESTINO(S): SALVADOR
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: CURSO
Detalhamento: Capacitação convocatória de Treinamento do PJE 1º GRAU 2.0.

Cadastro/Nome: 9038817 - WILIAM DE OLIVEIRA


Processo/GL: 03899/18 - 687/18 Período(s):
De 16/01/2018 10:50 a 17/01/2018 1.5 x 260 x 0% = 390
Qtde de Diárias: 1,5 Valor Recebido: R$ 390,00
DESTINO(S): SALVADOR
Cargo/Função: DIGITADOR
Motivo: OUTROS
Detalhamento: DECRETO JUDICIÁRIO Nº 27, DE 8 DE JANEIRO DE 2018.
Art. 3º Ficam convocados o magistrado e mais dois servidores de cada unidade premiada com o Selo Diamante a participarem
da cerimônia de premiação, que será realizada no dia 16 (dezesseis) de janeiro do corrente ano, às 16 (horas) no Auditório
do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Cadastro/Nome: 9684760 - ADSON BISPO DE ANDRADE


Processo/GL: 02063/18 - 345/18 Período(s):
De 15/01/2018 08:00 a 18/01/2018 3.5 x 260 x 0% = 910
Qtde de Diárias: 3,5 Valor Recebido: R$ 910,00
DESTINO(S): CHORROCHO, JUAZEIRO
Cargo/Função: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO
Motivo: OUTROS
Detalhamento: Viabilizar infraestrutura de rede para mudança do fórum de Juazeiro.

Cadastro/Nome: 9023135 - MARLEY CUNHA MEDEIROS


Processo/GL: 03891/18 - 689/18 Período(s):
De 10/01/2018 08:00 a 10/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 1,0 Valor Recebido: R$ 600,00
DESTINO(S): SAUDE
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
De 15/01/2018 08:00 a 15/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
DESTINO(S): SAUDE
Detalhamento: Deslocamento para a Comarca de Saúde a fim de proferir despachos, decisões e sentenças.

Cadastro/Nome: 9688315 - ALLAN ROSA MORENO


Processo/GL: 02049/18 - 344/18 Período(s):
De 12/01/2018 00:00 a 12/01/2018 0.5 x 900 x 0% = 450
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 450,00
DESTINO(S): JUAZEIRO
Cargo/Função: COORDENADOR DE OBRAS
Motivo: INAUGURAÇÃO
Detalhamento: INAUGURAÇÃO DO NOVO FÓRUM DE JUAZEIRO ACOMPANHANDO A COMITIVA DA PRESIDÊNCIA

Cadastro/Nome: 9679723 - RUY JOSE AMARAL ADAES JUNIOR


Processo/GL: 02924/18 - 510/18 Período(s):
De 15/01/2018 12:00 a 16/01/2018 1.5 x 600 x 0% = 900
Qtde de Diárias: 1,5 Valor Recebido: R$ 900,00
DESTINO(S): CENTRAL
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
Detalhamento: SUBSTITUIÇÃO NA VARA DE JURISDIÇÃO PLENA DA COMARCA DE CENTRAL

Cadastro/Nome: 8088365 - ANDRE ANDRADE VIEIRA


Processo/GL: 04293/18 - 799/18 Período(s):
De 11/01/2018 12:30 a 13/01/2018 2.5 x 600 x 0% = 1500
Qtde de Diárias: 2,5 Valor Recebido: R$ 1.500,00
DESTINO(S): SALVADOR
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: TREINAMENTO
Detalhamento: Treinamento PJE 1° Grau 2.0 - Juiz - Carga Horária: 8 horas
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 18

Cadastro/Nome: 9027572 - CELIA MARIA GOMES DE CARVALHO


Processo/GL: 03601/18 - 609/18 Período(s):
De 19/01/2018 08:00 a 19/01/2018 0.5 x 260 x 0% = 130
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 130,00
DESTINO(S): FEIRA DE SANTANA
Cargo/Função: CHEFE DE POSTO SETORIAL
Motivo: OUTROS
Detalhamento: Precursor na Comarca de Feira de Santana, preparar inauguração do Fórum e da Vara da Justiça
pela Paz em Casa.

Cadastro/Nome: 303383816 - ARNALDO DOS SANTOS RODRIGUES JUNIOR


Processo/GL: 05687/18 - 1078/18 Período(s):
De 25/01/2018 09:00 a 26/01/2018 1.5 x 900 x 0% = 1350
Qtde de Diárias: 1,5 Valor Recebido: R$ 1.350,00
DESTINO(S): VERA CRUZ
Cargo/Função: SOLDADO
Motivo: OUTROS
Detalhamento: SEGURANÇA ORGÂNICA PESSOAL DA PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA.

Cadastro/Nome: 5007984 - SANDRA MARY COUTO DIAS SANTOS DOS SANTOS


Processo/GL: 04175/18 - 781/18 Período(s):
De 23/01/2018 05:00 a 23/01/2018 0.5 x 900 x 0% = 450
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 450,00
DESTINO(S): SAO GONCALO DOS CAMPOS
Cargo/Função: DIGITADOR
Motivo: OUTROS
Detalhamento: ORGANIZAR E ACOMPANHAR A PRESIDENTE NA INAUGURAÇÃO DO FÓRUM SÃO GONÇALO
DOS CAMPOS

Cadastro/Nome: 9002197 - RODRIGO ALMEIDA CINTRA


Processo/GL: 05262/18 - 1472/18 Período(s):
De 21/01/2018 08:00 a 27/01/2018 6.5 x 600 x 0% = 3900
Qtde de Diárias: 6,5 Valor Recebido: R$ 3.900,00
DESTINO(S): SANTA CRUZ CABRALIA
Cargo/Função: OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR
Motivo: SANEAMENTO
Detalhamento: Saneamento da Comarca de Santa Cruz de Cabrália, conforme decreto Nº 57 de 16 de Janeiro de
2018

Cadastro/Nome: 9008799 - MURILO DE CASTRO OLIVEIRA


Processo/GL: 06110/18 - 1503/18 Período(s):
De 25/01/2018 09:00 a 25/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 300,00
DESTINO(S): INHAMBUPE
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
Detalhamento: Substituição em Inhambupe

Cadastro/Nome: 9679839 - AMANDA ANALGESINA RAMOS CARRILHO ANDRADE


Processo/GL: 71676/17 - 207/18 Período(s):
De 30/05/2017 08:00 a 30/05/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 7 Valor Recebido: R$ 4.200,00
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
De 20/06/2017 08:00 a 20/06/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
Motivo: DILIGÊNCIAS PROCESSUAIS E DECISOES JUDICIAIS
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
Detalhamento: Diligencias Processuais
De 27/06/2017 08:00 a 27/06/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 28/06/2017 08:00 a 28/06/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 04/07/2017 08:00 a 04/07/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 11/07/2017 08:00 a 11/07/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 18/07/2017 08:00 a 18/07/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 27/07/2017 08:00 a 27/07/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 19

DESTINO(S): MIGUEL CALMON


De 22/08/2017 08:00 a 22/08/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 29/08/2017 08:00 a 29/08/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 14/09/2017 08:00 a 14/09/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 20/09/2017 08:00 a 20/09/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 27/09/2017 08:00 a 27/09/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON
De 05/10/2017 08:00 a 05/10/2017 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): MIGUEL CALMON

Cadastro/Nome: 5012848 - NIVALDO FERREIRA PEREIRA


Processo/GL: 05466/18 - 1065/18 Período(s):
De 22/01/2018 08:00 a 26/01/2018 4.5 x 260 x 0% = 1170
Qtde de Diárias: 4,5 Valor Recebido: R$ 1.170,00
DESTINO(S): FEIRA DE SANTANA
Cargo/Função: MOTORISTA JUDICIÁRIO(EM EXTINÇÃO)
Motivo: CONDUZINDO SERVIDOR EM VIAGEM.
Detalhamento: Grupo de Saneamento da DPG, a serviço deste TJBA

Cadastro/Nome: 2062135 - JOSE JORGE MOURA DE SENA


Processo/GL: 05477/18 - 1100/18 Período(s):
De 16/01/2018 08:00 a 19/01/2018 3.5 x 260 x 0% = 910
Qtde de Diárias: 3,5 Valor Recebido: R$ 910,00
DESTINO(S): CONCEICAO DO COITE
Cargo/Função: MOTORISTA JUDICIÁRIO (EFETIVO DA LEI 6677/94)(EM
Motivo: CONDUZINDO SERVIDOR EM VIAGEM.
Detalhamento: Dra. Angela e Dra. Marta da Corregedoria das Comarcas do Interior, a serviço deste TJBA

Cadastro/Nome: 5004861 - MANUEL JOSE PEREIRA DA SILVA FILHO


Processo/GL: 05986/18 - 1493/18 Período(s):
De 19/02/2018 08:00 a 23/02/2018 4.5 x 285 x 0% = 1282.5
Qtde de Diárias: 4,5 Valor Recebido: R$ 1.282,50
DESTINO(S): BARREIRAS
Cargo/Função: ARQUITETO
Motivo: VISITA A COMARCAS
Detalhamento: Acompanhamento dos serviços que vem sido realizados nos Fóruns das CMC de Carinhanha,
Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães.

Cadastro/Nome: 9008772 - ANDRE LUIZ SANTOS BRITTO


Processo/GL: 06123/18 - 1498/18 Período(s):
De 15/01/2018 07:00 a 15/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 1,5 Valor Recebido: R$ 900,00
DESTINO(S): COARACI
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
De 22/01/2018 07:00 a 22/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
DESTINO(S): COARACI
Detalhamento: Designação para atuar na Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis, Comercial, Família,
Sucessões, Registros e Fazenda Púbica da Comarca de Coaraci, conforme Decreto Judiciário n° 627, de 17 de julho de
2017.
De 29/01/2018 07:00 a 29/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
DESTINO(S): COARACI

Cadastro/Nome: 8091269 - ADRIANA SILVEIRA BASTOS


Processo/GL: 06114/18 - 1876/18 Período(s):
De 26/01/2018 07:00 a 26/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 300,00
DESTINO(S): IGAPORA
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
Detalhamento: Comparecimento à Comarca de Igaporã para realização de audiências e práticas de atos
processuais.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 20

Cadastro/Nome: 9038841 - ROGERIO RANGEL DOS SANTOS


Processo/GL: 06500/18 - 1608/18 Período(s):
De 24/01/2018 07:00 a 24/01/2018 0.5 x 260 x 0% = 130
Qtde de Diárias: 0,5 Valor Recebido: R$ 130,00
DESTINO(S): SANTO ANTONIO DE JESUS
Cargo/Função: ATENDENTE DE RECEPÇÃO
Motivo: TREINAMENTO
Detalhamento: Participação, como multiplicador, do treinamento para manuseio do sistema GEFRE realizado
na comarca de Santo Antonio de Jesus em 24/01/2018.

Cadastro/Nome: 9681299 - CINTIA TOURINHO ARGOLO


Processo/GL: 05995/18 - 1523/18 Período(s):
De 26/01/2018 20:00 a 30/01/2018 4 x 900 x 0% = 3600
Qtde de Diárias: 4,0 Valor Recebido: R$ 3.600,00
DESTINO(S): ILHEUS
Cargo/Função: CHEFE DE SEÇÃO-FC6
Motivo: OUTROS
Detalhamento: organização da Solenidade e acompanhamento à Presidente do TJBA, nas Inaugurações do
Módulo II de Fórum de Itabuna, Pedra Fundamental de Ilhéus , Cejusc em Ilhéus e Cejusc em Itacaré

Cadastro/Nome: 5018137 - MARY JANE SANTOS BRANDAO


Processo/GL: 06190/18 - 1490/18 Período(s):
De 08/01/2018 08:00 a 11/01/2018 3.5 x 260 x 0% = 910
Qtde de Diárias: 3,5 Valor Recebido: R$ 910,00
DESTINO(S): RETIROLANDIA
Cargo/Função: DIGITADOR
Motivo: TREINAMENTO
Detalhamento: TREINAMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DA VERSÃO 2.0 DO PJE.

Cadastro/Nome: 9679391 - MARCELA BASTOS BARBALHO DA SILVA


Processo/GL: 06243/18 - 1499/18 Período(s):
De 29/01/2018 10:00 a 01/02/2018 3.5 x 600 x 0% = 2100
Qtde de Diárias: 3,5 Valor Recebido: R$ 2.100,00
DESTINO(S): CACHOEIRA
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
Detalhamento: Vara criminal de Cachoeira. Júri de réu preso no dia 01/02/2018.

Cadastro/Nome: 9008977 - BIANCA GOMES DA SILVA


Processo/GL: 06636/18 - 1604/18 Período(s):
De 26/01/2018 07:00 a 26/01/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Qtde de Diárias: 1,0 Valor Recebido: R$ 600,00
DESTINO(S): AMELIA RODRIGUES
Cargo/Função: JUIZ DE DIREITO
De 02/02/2018 07:00 a 02/02/2018 0.5 x 600 x 0% = 300
Motivo: SUBSTITUIÇÃO
DESTINO(S): AMELIA RODRIGUES
Detalhamento: Comarca vaga. Cumprimento de designação da E. Presidência do TJ/BA

DIRETORIA DE SUPRIMENTO E PATRIMÔNIO


AFM - Autorização de Fornecimento de Material nº 043/2018
Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e a empresa SUPREMA PAPELARIA
E SUPRIMENTOS-ME, inscrita no CNPJ/MF nº 26.321.176/0001-39, concernente ao Processo Administrativo nº TJ-ADM-
2018/10995. Objeto: Pincéis atômicos e Tesouras, através da Ata de Registro de Preços nº 013/2017, referente ao Pregão
Eletrônico nº 025/2017. Prazo de entrega até 15 (quinze) dias corridos, contados a partir da data desta publicação.

AFM - Autorização de Fornecimento de Material nº 044/2018


Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e a empresa ANGELA RAQUEL ALVES
TORO ME, inscrita no CNPJ/MF nº 23.449.261/0001-99, concernente ao Processo Administrativo nº TJ-ADM-2018/11679.
Objeto: Carimbos, através da Ata de Registro de Preços nº 042/2017, referente ao Pregão Eletrônico nº 086/2017. Prazo de
entrega até 03 (três) dias úteis, contados a partir da data desta publicação.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 21

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E MODERNIZAÇÃO


GABINETE

AFM - Autorização de Fornecimento de Material Nº 001/2018 - SETIM


Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e a empresa POSITIVO INFORMÁTICA
S/A., inscrita no CNPJ/MF nº 81.243.735/0019-77. Objeto: Fornecimento de 1500 (hum mil e quinhentos) Microcomputadores
Básicos com 02 (dois) monitores cada, modelo Positivo Master C820 MiniPro, com garantia de 60 (sessenta) meses,
referente ao Pregão Eletrônico nº 080/2016, Processo Administrativo nº TJ-ADM-2016/46477. Prazo de entrega até 30 (trinta)
dias corridos, contados a partir da data desta publicação. Data:12/03/2018.

AFM - Autorização de Fornecimento de Material Nº 002/2018 - SETIM


Partes: O ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e a empresa DECISION SERVIÇOS
DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA., inscrita no CNPJ/MF nº 03.535.902/0002-00. Objeto: Fornecimento de 25 (vinte e
cinco) Workstation, modelo Precision T3620, com 02 (dois) monitores cada, Modelo P2317, com garantia de 60 (sessenta)
meses, referente ao Pregão Eletrônico nº 080/2016, Processo Administrativo nº TJ-ADM-2016/46477. Prazo de entrega até 30
(trinta) dias corridos, contados a partir da data desta publicação. Data:12/03/2018.

NACP - NÚCLEO AUXILIAR DE CONCILIAÇÃO DE PRECATÓRIOS


0010629-67.2013.8.05.0000 Precatório
Credor : Antonio Carlos Ferreira da Paixão
Advogado : Jorge Luiz de Oliveira Fonseca Barroso (OAB: 701B/BA)
Advogado : Gilmar Marinho Santos (OAB: 15701/BA)
Devedor : Estado da Bahia
Proc. Estado : Ayrton Bittencourt Lobo Neto

Trata-se de Precatório oriundo da 7ª Vara da Fazenda Pública, sendo credor ANTÔNIO CARLOS FERREIRA DA PAIXÃO e
devedor o ESTADO DA BAHIA. Em análise dos autos, verificou-se que existem 02 ofícios requisitórios expedidos nos autos
(fls. 20 e 81) e que foi indeferido o pedido da parte credora de participar do procedimento de acordo, previsto no Edital nº 11/
2016 (fls. 84), considerando o vencimento do precatório para o final de 2018, conforme último ofício requisitório de fls. 81,
expedido equivocadamente. Posto isto, tendo em vista que este precatório encontrava-se vencido desde 2014, nos termos
do ofício de fls. 20, reconsidero a decisão de fls. 84 e determino a inclusão deste processo no referido procedimento de
acordo. Promova, outrossim, a Secretaria o cancelamento do oficio NACP nº 462/2017 de fls. 81, certificando o feito nos
autos. Por fim, aguarde-se o exame, em momento oportuno, do Lote respectivo do acordo, nos termos do Edital nº 11/2016.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018

JOSÉ REGINALDO COSTA RODRIGUES NOGUEIRA


Juiz Assessor do NACP - Biênio 2018/2020

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
NACP - Núcleo Auxiliar de Conciliação de Precatórios
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0012223-77.2017.8.05.0000 Precatório
Credora : Ady Câmara Pereira
Advogado : Nilvo Schwingel (OAB: 23387/BA)
Devedor : Município de Angical

R.H. Vistos, em inspeção. Trata-se de Precatório oriundo da Comarca de Angical, sendo credora ADY CÂMARA PEREIRA e
devedor o Município de ANGICAL. Verificou-se que este processo está baixado no Sistema SAJ, em razão de cancelamento
por falta de documento essencial (fls. 35) e que, em seguida, foi expedido ofício requisitório de inclusão, sem amparo em
nenhuma decisão (fls. 47). Posto isto, chamo o feito à ordem para declarar a regularidade formal deste Precatório,
considerando a juntada dos documentos de fls. 37/45 e a informação de fls. 46 dos autos. Desta forma, determino o regular
processamento deste Precatório, devendo a Secretaria promover a devida alteração no Sistema SAJ, cancelando a baixa.
Após, aguarde-se em escaninho próprio o pagamento, observada a ordem cronológica, nos termos do art. 100 caput da C.F.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018

JOSÉ REGINALDO COSTA RODRIGUES NOGUEIRA


Juiz Assessor do NACP - Biênio 2018/2020
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 22

0012087-80.2017.8.05.0000 Precatório
Credor : Cidalia dos Santos Trindade
Advogado : Ivan Maia Fachinetti (OAB: 684/BA)
Advogado : Nilvo Schwingel (OAB: 23387/BA)
Devedor : Município de Angical

R.H. Vistos, em inspeção. Trata-se de Precatório oriundo da Comarca de Angical, sendo credora CIDÁLIA DOS SANTOS TRINDADE
e devedor o Município de ANGICAL. Verificou-se que este processo está baixado no Sistema SAJ, em razão de cancelamento por
falta de documento essencial (fls. 34) e que, em seguida, foi expedido ofício requisitório de inclusão (fls. 46), sem amparo em
nenhuma decisão. Posto isto, chamo o feito à ordem para declarar a regularidade formal deste Precatório, considerando a juntada
dos documentos de fls. 36/43 e a informação de fls. 45 dos autos. Desta forma, determino o regular processamento deste
Precatório, devendo a Secretaria promover a devida alteração no Sistema SAJ, cancelando a baixa. Após, aguarde-se em escaninho
próprio o pagamento, observada a ordem cronológica, nos termos do art. 100 caput da C.F. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018

JOSÉ REGINALDO COSTA RODRIGUES NOGUEIRA


Juiz Assessor do NACP - Biênio 2018/2020

COORDENAÇÃO DOS JUIZADOS ESPECIAIS - COJE


GABINETE

PORTARIA Nº 225/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
122, de 18 de fevereiro de 2016,

RESOLVE

Designar a servidora MARIA EMÍLIA BASAÑEZ TEIXEIRA DA SILVA COSTA, cadastro nº 968.944-3, para ter exercício no Juizado
Especial Cível de Apoio - SAJ Cajazeiras, revogando-se as disposições em contrário.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PORTARIA Nº 226/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Desligar a prestadora de serviço voluntárioELLEN STEFANIE NASCIMENTO BARROS,portadora do RG nº 14.780.208-30 -


SSP/BA e do CPF nº 055.651.415-75, designada pela Portaria nº 776/2017-COJE, publicada no Diário da Justiça Eletrônico
de 18 de agostode 2017, para prestar tal serviço na 8ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Causas Comunsda
Comarca deSalvador, nos termos da Lei Federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de marçode 2018.

Bel. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PORTARIA Nº 227/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Designar JÉSSICA NASCIMENTO MARTINS ROCHA, portadora do RG nº 16.123.758-47 - SSP/BA e do CPF nº 034.851.405-
03, para prestar serviço voluntário pelo período de 01 (um) ano na 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca
de Feira de Santana, turno vespertino, nos termos da Lei Federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

Bel. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 23

PORTARIA Nº 228/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Designar CAMILA DA PURIFICAÇÃO DE JESUS, portadora do RG nº 14.330.193-45 - SSP/BA e do CPF nº 074.589.295-70,


para prestar serviço voluntário pelo período de 01 (um) ano na 8ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais do Consumidor
da Comarca de Salvador, turno vespertino, nos termos da Lei Federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

Bel. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PORTARIA Nº 229/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Designar JUSSIMARA MOREIRA SILVA, portadora do RG nº 0704806304 - SSP/BA e do CPF nº 914.152.505-10, para prestar
serviço voluntário pelo período de 01 (um) ano na 10ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais do Consumidor da Comarca
de Salvador, turno vespertino, nos termos da Lei Federal nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

Bel. PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PORTARIA Nº 230/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018, e à vista do que consta do processo nº TJ-ADM-2018/13667,

RESOLVE

Desligar, a pedido, o Juiz Leigo THIAGO MUNIZ FERREIRA PACHECO, em relação à Seleção de 2015, da 1ª Vara do Sistema
dos Juizados Especiais da Comarca de Itabuna.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PORTARIA Nº 231/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Designar a Juíza Leiga VÍRGINIA PRATES MACIEL, para, sem prejuízo da atual lotação, cooperar na 2ª Vara do Sistema dos
Juizados Especiais da Comarca de Camaçari, até o dia 25 de abril de 2018.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 24

PORTARIA Nº 232/2018-COJE

O JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, no uso de suas atribuições legais, advindas do Decreto Judiciário nº
119/2018,

RESOLVE

Designar a Conciliadora TANIA VIRGINIA LUCIA DOS SANTOS, para ter exercício na 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais
do Consumidor da Comarca de Salvador, pelo prazo de 02 (dois) anos.

Coordenação dos Juizados Especiais, em 12 de março de 2018.

PAULO ALBERTO NUNES CHENAUD


Juiz Coordenador dos Juizados Especiais

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/13659


INTERESSADO: IBISEN DE BRITO GONCALVES
ASSUNTO: Férias

Cuida-se de processo instaurado pelo(a) servidor(a) IBISEN DE BRITO GONCALVES, cadastro nº 902.608-8, lotado(a) na 1ª
Vara do Sistema dos Juizados Especiais, de Porto Seguro, solicitando alteração de suas férias, referentes ao período
aquisitivo de 16/06/2017 a 15/06/2018, agendadas para o período de 01/11/2018 a 30/11/2018, para serem usufruídas nos
períodos de 20/06/2018 a 29/06/2018 (10 dias) e de 07/01/2019 a 26/01/2019 (20 dias).

Considerando que os requisitos legais foram atendidos, e em razão da competência que me foi atribuída pelo Decreto
Judiciário nº 119, de 02/02/2018, DEFIRO o requerimento formulado pelo(a) servidor(a). Encaminhe-se o presente processo
à COREC, para as providências subsequentes.

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/13582


INTERESSADO: ANA LILIAN ROSA DE LINS SILVA
ASSUNTO: Férias

Cuida-se de processo instaurado pelo(a) servidor(a) ANA LILIAN ROSA DE LINS SILVA, cadastro nº 900.534-0, lotado(a) na 1ª
Vara do Sistema dos Juizados Especiais, de Eunápolis, solicitando alteração de suas férias, referentes ao período aquisitivo
de 08/08/2017 a 07/08/2018, agendadas para o período de 08/08/2018 a 06/09/2018, para serem usufruídas nos períodos
de 28/08/2018 a 06/09/2018 (10 dias) e de 07/01/2019 a 26/01/2019 (20 dias).

Considerando que os requisitos legais foram atendidos, e em razão da competência que me foi atribuída pelo Decreto
Judiciário nº 119, de 02/02/2018, DEFIRO o requerimento formulado pelo(a) servidor(a). Encaminhe-se o presente processo
à COREC, para as providências subsequentes.

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/13576


INTERESSADO: NUBIA SANTOS SOUZA BENTO
ASSUNTO: Férias

Cuida-se de processo instaurado pelo(a) servidor(a) NUBIA SANTOS SOUZA BENTO, cadastro nº 900.126-3, lotado(a) na 1ª
Vara do Sistema dos Juizados Especiais, de Eunápolis, solicitando alteração de suas férias, referentes ao período aquisitivo
de 30/05/2017 a 29/05/2018, agendadas para o período de 01/06/2018 a 30/06/2018, para serem usufruídas nos períodos
de 04/06/2018 a 13/06/2018 (10 dias) e de 06/08/2018 a 25/08/2018 (20 dias).

Considerando que os requisitos legais foram atendidos, e em razão da competência que me foi atribuída pelo Decreto
Judiciário nº 119, de 02/02/2018, DEFIRO o requerimento formulado pelo(a) servidor(a). Encaminhe-se o presente processo
à COREC, para as providências subsequentes.

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/13156


INTERESSADO: GRAZIELE PEREIRA FERREIRA
ASSUNTO: Licenças

Cuida-se de processo instaurado pelo(a) servidor(a) GRAZIELE PEREIRA FERREIRA, cadastro nº 902.348-8, Assessor de
Juiz, lotado(a) na 43ª Vara de Substituicoes, nesta Capital, solicitando alteração de suas férias, referentes ao período
aquisitivo de 28/04/2017 a 27/04/2018, agendadas para o período de 30/04/2018 a 29/05/2018, para serem usufruídas no
período de 08/05/2018 a 06/06/2018 (30 dias).

Considerando que os requisitos legais foram atendidos, e em razão da competência que me foi atribuída pelo Decreto
Judiciário nº 119, de 02/02/2018, DEFIRO o requerimento formulado pelo(a) servidor(a). Encaminhe-se o presente processo
à COREC, para as providências subsequentes.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 25

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/13099


INTERESSADO: RODRIGO PEREIRA DE BRITO
ASSUNTO: Férias
Cuida-se de processo instaurado pelo(a) servidor(a) RODRIGO PEREIRA DE BRITO, cadastro nº 900.080-1, lotado(a) na 2ª
Vara do Sistema dos Juizados Especiais, de Porto Seguro, solicitando alteração de suas férias, referentes ao período
aquisitivo de 03/05/2017 a 02/05/2018, agendadas para o período de 03/05/2018 a 01/06/2018, para serem usufruídas nos
períodos de 04/07/2018 a 13/07/2018 (10 dias) e de 07/01/2019 a 26/01/2019 (20 dias).
Considerando que os requisitos legais foram atendidos, e em razão da competência que me foi atribuída pelo Decreto
Judiciário nº 119, de 02/02/2018, DEFIRO o requerimento formulado pelo(a) servidor(a). Encaminhe-se o presente processo
à COREC, para as providências subsequentes.

DECISÕES/DESPACHOS EXARADOS PELO MM. JUIZ COORDENADOR DOS JUIZADOS ESPECIAIS, BEL. PAULO ALBERTO
NUNES CHENAUD, EM 12 DE MARÇO DE 2018:

Processo: TJ-ADM-2018/10.657-AP.: TJ-ADM-2018/11620


Interessado(a): ALMIR JOSÉ DA SILVA
Assunto: Folgas - Plantão Judiciário.
Trata-se de requerimento formulado pelo(a) servidor(a) ALMIR JOSÉ DA SILVA, cadastro 902.897-8, Técnico de Nível Médio, lotado
na 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Paulo Afonso, solicitando autorização para usufruir 05 (cinco) dias
de folga nas seguintes datas: 05, 06, 07, 08 e 09 de março de 2018, restando 03 (três) dias para gozo oportuno, referentes aos
serviços prestados no plantão judiciário do 1º Grau nas Comarcas integrantes da Região São Francisco da Bahia.
Conforme prevê o Parágrafo único do art. 8º da Resolução nº 6, de 15 de junho de 2011, serão concedidos 2 (dois) dias de
folga compensatória por dia de atuação dos servidores e juízes no Plantão Judiciário e quando o plantão for de 12 (doze)
horas, a folga compensatória será de 1 (um) dia.
Às fls. 03 e 04 do processo apensado consta informação prestada pelo Magistrado plantonista, Bel. Martinho Ferraz da
Nóbrega Júnior, de que "o servidor ficou exclusivamente à disposição do referido labor de 05/02/2018 a 08/02/2018 (segunda-
feira a quinta-feira) das 19:00 às 21:00h, totalizando 08 horas e de 09/02 a 11/02/2018 (sexta-feira a domingo) de forma
integral".
Pois bem, considerando que o dia 09/02/2018 foi uma sexta-feira de carnaval, que teve o expediente suspenso por força do
Decreto Judiciário nº 36, de 11/01/18, publicado no DJE de 12 de janeiro de 2018, e os demais dias, 10 e 11 de fevereiro,
sábado e domingo, o servidor ficou à disposição do Plantão Judiciário por 72 (setenta e duas) horas que, somadas as oito
horas dos dias úteis totalizam 80 (oitenta) horas.
Portanto, à luz da supracitada Resolução, o servidor tem direito a 06 (seis) dias de folga.
Do exame da Certidão e Mapa de Tempo de Serviço - SRH, verifica-se que não consta nenhuma folga usufruída por ter
participado de Plantão Judiciário.
Sendo assim, diante dos esclarecimentos prestados pelo nobre Magistrado e com respaldo na supracitada Resolução,
DEFIRO o pedido formulado pelo servidor, com a informação de que resta, apenas, 01 (uma) folga a ser usufruída.
Encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas anotações.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/12345


Interessado(a): HELENA PEREIRA CUNHA
Assunto: Abono de Falta.
Trata-se de pedido formulado por HELENA PEREIRA CUNHA, cadastro nº 968.930-3, Supervisora do Juizado Especial Cível
de Apoio - SAJ da Comarca de Vitória da Conquista, no sentido de serem abonadas as faltas referentes aos dias 20 e 21 de
fevereiro do corrente ano, em virtude de não ter comparecido ao trabalho por motivos particulares.
Diante da justificativa apresentada pela requerente e, em razão da competência que me foi conferida pelo Decreto Judiciário
nº 119, de 02/02/2018, publicado no DJE de 05 de fevereiro de 2018, DEFIRO O PEDIDO.
Encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas anotações.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/01573


Interessado(a): RODRIGO DUARTE BONATTI - Juiz de Direito
Assunto: Solicita equipamentos.
No presente processo, o Juiz de Direito da 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Porto Seguro, Bel.
RODRIGO DUARTE BONATTI, solicita equipamentos de informática para aquela Unidade.
O pedido foi encaminhado por esta Coordenação à Secretaria de Tecnologia da Informação e Modernização - SETIM que
retornou com a informação de fls. 17 e 18 da Coordenação de Atendimento Técnico - COATE.
Sendo assim, retorne-se o presente processo ao nobre Magistrado para ciência da informação, arquivando, em seguida.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/13101


Interessado(a): DANIELLE NASCIMENTO SOUZA
Assunto: Abono de Falta.
Trata-se de pedido formulado pela servidora DANIELLE NASCIMENTO SOUZA, cadastro nº 903.898-1, Técnica de Nível
Médio, lotada na 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Vitória da Conquista, no sentido de serem
abonadas as faltas referentes aos dias 17 e 18 de dezembro do corrente ano.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 26

A solicitação tem fulcro no art. 118 da Lei Estadual nº 6.677/1994 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado da Bahia ), o qual
assegura que "(...) são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: (…) VIII - abono de falta, a critério do
chefe imediato do servidor, no máximo de 3 (três) dias por mês, desde que não seja ultrapassado o limite de 12 (doze) por ano".
Conforme consulta realizada no Sistema de Recursos Humanos - SRH e no SIGA, verifica-se que não consta nenhuma folga
usufruída com respaldo no dispositivo supracitado no ano de 2018.
Consta dos autos a anuência da Magistrada da Unidade em que a servidora se encontra lotada, Belª. Arlinda Souza Moreira.
Considerando que todos os requisitos legais encontram-se preenchidose, em razão da competência que me foi conferida
pelo Decreto Judiciário nº 119, de 02/02/2018, publicado no DJE de 05 de fevereiro de 2018, DEFIRO O PEDIDO.
Encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas anotações.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/13304


Interessado(a): CHRISTI ANTÔNIA CERQUEIRA DE ALMEIDA SOUZA
Assunto: Licença Médica.
Trata-se de concessão de licença médica pelo período de 06 (seis) dias, de 28 de fevereiro a 05 de março de 2018, conforme
Atestado Médico anexado à fl. 03, em favor da servidora CHRISTI ANTÔNIA CERQUEIRA DE ALMEIDA SOUZA, cadastro nº
900.761-0, Digitadora, lotada na Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Gandu.
O requerimento tem fulcro no art. 146 da Lei Estadual nº 6.677/1994 (Estatuto do Servidor), modificado pela Lei nº 13.725, de
12 de junho de 2017, que assegura que "para licença até 10 (dez) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do Sistema
Unificado de Saúde, do setor de assistência médica estadual e de outros estabelecimentos da preferência do servidor, a
partir do décimo primeiro dia, através de perícia a ser realizada pela Junta Médica Oficial do Estado."
Desta forma, encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas
providências.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/11225


Interessado(a): MAIRA PAULA ALVES DE OLIVEIRA FREITAS LIMA DE CARVALHO
Assunto: Licença Médica.
Trata-se de concessão de licença médica pelo período de 02 (dois) dias, 26 e 27 de fevereiro de 2018, conforme Atestado
Médico anexado à fl. 03, em favor da servidora MAIRA PAULA ALVES DE OLIVEIRA FREITAS LIMA DE CARVALHO, cadastro nº
802.509-6, Atendente de Recepção, lotada na 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Vitória da Conquista.
O requerimento tem fulcro no art. 146 da Lei Estadual nº 6.677/1994 (Estatuto do Servidor), modificado pela Lei nº 13.725, de
12 de junho de 2017, que assegura que "para licença até 10 (dez) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do Sistema
Unificado de Saúde, do setor de assistência médica estadual e de outros estabelecimentos da preferência do servidor, a
partir do décimo primeiro dia, através de perícia a ser realizada pela Junta Médica Oficial do Estado."
Desta forma, encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas
providências.

Processo Nº: TJ-ADM-2018/13403


Interessado(a): TIAGO SILVA SOUZA
Assunto: Licença Médica.
Trata-se de concessão de licença médica pelo período de 01 (um) dia, 08 de março de 2018, conforme Atestado Médico
anexado à fl. 03, em favor do servidor TIAGO SILVA SOUZA, cadastro nº 900.931-0, Atendente de Recepção, lotado na 1ª Vara
dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Jequié.
O requerimento tem fulcro no art. 146 da Lei Estadual nº 6.677/1994 (Estatuto do Servidor), modificado pela Lei nº 13.725, de
12 de junho de 2017, que assegura que "para licença até 10 (dez) dias, a inspeção poderá ser feita por médico do Sistema
Unificado de Saúde, do setor de assistência médica estadual e de outros estabelecimentos da preferência do servidor, a
partir do décimo primeiro dia, através de perícia a ser realizada pela Junta Médica Oficial do Estado."
Desta forma, encaminhe-se o presente processo à Coordenação de Registros e Concessões - COREC, para as devidas
providências.

TRIBUNAL PLENO
EDITAL 008/2018*
*REPUBLICAÇÃO CORRETIVA

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições,

FAZ SABER, a quem interessar possa, especialmente aos senhores Desembargadores, que na sessão plenária ordinária administrativa
do próximo dia 21 (quarta-feira), com início às 08 horas e 30 minutos, serão apreciados, além dos processos constantes da pauta de
julgamento adiante publicada, o assunto a que se refere o Edital n. 208/2017 (acesso ao cargo de Desembargador, pelo critério de
MERECIMENTO, para a 4ª Câmara Cível, em razão da vaga instalada) e outros assuntos que ocorrerem.

SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, em 09 de março de 2018. Eu, Bel. Antônio
Roque do Nascimento Neves, Secretário Judiciário, subscrevi.

Desembargador GESIVALDO NASCIMENTO BRITTO


Presidente
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 27

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Telma Laura Silva Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000745-38.2018.8.05.0000 Cumprimento Provisório de Decisão


Exequente : Ana Karina Vasconcellos Fortuna
Advogado : Rafael de Jesus Gomes (OAB: 47496/BA)
Executado : Estado da Bahia
Considerando que funcionei como Autoridade Coatora no Mandado de Segurança Coletivo nº 0011782-43.2010.8.05.0000,
cujo cumprimento individual ora se busca, amparada no art. 144, do Código de Processo Civil, declaro meu impedimento para
processar e julgar o presente feito. Encaminhe-se os autos ao SECOMGE, para redistribuição. Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Telma Laura Silva Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0006044-64.2016.8.05.0000 Embargos à Execução


Embargante : Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Embargado : Eliane Fortaleza da Silva
Embargado : Danyelle Maranhao de Almeida
Advogado : Goya Lamartine da Costa E Silva (OAB: 10917/BA)
Advogado : Cleiseane Brito Daniel (OAB: 49569/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Diante da certidão de fl. 85, a qual informou que o alvará foi emitido utilizando-se o nome correto da parte, tal seja DANYELLE
MARANHÃO DE ALMEIDA, indefiro o pedido de fl. 87 e determino o arquivamento dos autos, dando-se baixa definitiva na
distribuição. Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0005548-35.2016.8.05.0000 Execução Contra a Fazenda Pública


Exequente : Joseli da Silva Passos Alves
Exequente : Marcos Barbosa de Castro
Exequente : Maria Carolina de Cerqueira Lima Ribeiro
Exequente : Maria Teresa Oliveira Pratt
Exequente : Zilene Victor de Oliveira
Advogado : José Leite Saraiva Filho (OAB: 19600/BA)
Advogado : Bianca Sena Pellegrino (OAB: 33419/BA)
Advogado : Felipe Almeida de Freitas (OAB: 46170/BA)
Executado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Procª. Estado : Nacha Guerreiro Souza Avena
Procª. Estado : Laiza Ornelas Lima
Silvia Carneiro Santos Zarif

Considerando a expedição, pela Secretaria do Tribunal Pleno, dos ofícios requisitórios em favor dos exequentes, determino
a intimação dos mesmos para que informem se tem interesse no prosseguimento do feito em relação à discussão dos
valores remanescentes controvertidos pelo Estado da Bahia. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 28

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0006350-33.2016.8.05.0000 Execução Contra a Fazenda Pública


Exequente : Adelia de Cerqueira Lima S. Lacerda
Exequente : Anselmo Figueiredo Correia da Rocha
Exequente : Arary Claudio Fontes Neri
Exequente : Carmem Silva Bonfim dos Santos
Exequente : Eliezer dos Reis Ferreira
Exequente : Fernanda Wanderley Sena
Exequente : Gilson Almeida da Silva
Exequente : Graça Wilma Pereira da Silva
Exequente : Hermenegildo Bastos Pita
Exequente : Jaciara Lobão de Souza Costa
Exequente : Jose Antonio Mota Silva
Exequente : Josiane Maria de Oliveira Silva
Exequente : Katia Virginia Dorea Vieira Almeida
Exequente : Elmo Raimundo Messias Silva
Exequente : Lucidalia Oliveira Leal Ribeiro
Exequente : Madson Castro Fahel da Silva
Exequente : Maise Grasiela Oliveira Freitas
Exequente : Miraci Menezes Santana
Exequente : Otaide Jacobina Alves Moitinho
Exequente : Rachel Riserio de Meira Mafra
Exequente : Solon Ivo da Silva
Exequente : Valdir Barbosa do Nascimento
Exequente : Virginia Maria Gomes da Silva
Exequente : Teresinha Alves Fonseca
Exequente : Zelia Alves Santos
Advogado : Jose Leite Saraiva Filho (OAB: 8242/DF)
Advogado : Bianca Sena Pellegrino (OAB: 33419/BA)
Advogado : Marcel Sampaio Sachini (OAB: 32760/BA)
Advogado : Felipe Almeida de Freitas (OAB: 46170/BA)
Executado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Djalma Silva Junior (OAB: 18157/BA)
Silvia Carneiro Santos Zarif

Defiro o pedido de prorrogação do prazo por mais 30 (trinta) dias para que os exequentes apresentem manifestação sobre
o prosseguimento da execução. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif

Processo nº: 0014552-04.2013.8.05.0000


Classe Assunto: Mandado de Segurança - Classificação e/ou Preterição
Impetrante : Manoel Lúcio Santos Estrela
Advogado : Priscila Marinho Santos Marques (OAB: 37422/BA)
Impetrado : Governador do Estado do Bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Interveniente : Estado da Bahia
Procurador : Sissi Andrade Macedo Vega (OAB: 19283/BA)
Relator: Des. Roberto Maynard Frank

DESPACHO
Intime-se o Impetrante sobre a manifestação do Estado de fls. 229, em especial se pretende prosseguir com a Execução
sob a forma de Requisição de Pequeno Valor, limitada ao teto Estadual, ou de Precatório referente ao valor total.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 29

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TRIBUNAL PLENO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 28 de Fevereiro de 2018

0001081-62.2006.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargado: Carlos Carvalho Ramos de Cerqueira Junior
Embargante: Estado da Bahia
Impetrado: Egregio Tribunal Pleno do Tribunal de Justica do Estado da Bahia
Advogado: Cesar Augusto de Castro Lima Prisco Paraiso (OAB : 2935/BA)
Advogado: Maria Amélia Maciel Machado (OAB : 21054/BA)
Advogado: João Daniel Jacobina Brandão de Carvalho (OAB : 22113/BA)
Procurador do Estado: Hélio Veiga
Procurador do Estado: Marcos Marcilio
Relator: Mário Alberto Simões Hirs
Decisão: "EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS, À UNANIMIDADE."
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO OPOSTOS À ACÓRDÃO PROFERIDO EM MANDADO DE SEGURANÇA, COM FINS
DE PREQUESTIONAMENTO, SUSCITANDO VÍCIO DA OMISSÃO NO ARESTO - IMPOSSIBILIDADE DE REDISCUSSÃO DA
MATÉRIA JÁ DECIDIDA. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE - MATÉRIA EXAUSTIVAMENTE
DEBATIDA. EMBARGOS REJEITADOS. Não há que se falar em omissão, obscuridade ou contradição quando inexistem as
apontadas lacunas a serem supridas ou pontos a serem aclarados no julgado e suficientemente debatida e expressamente
consignada toda matéria ventilada nos próprios embargos, remanescendo evidente o intento de provocar, mediante via
inadequada e imprópria, o reexame de questão já decidida soberanamente pelo plenário do Tribunal, calhando observar
que a Impetração se dirigiu contra ato da própria Corte de Justiça.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
TRIBUNAL PLENO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 28 de Fevereiro de 2018

0018246-73.2016.8.05.0000 Direta de Inconstitucionalidade


Comarca: Salvador
Requerente: Prefeito Municipal de Santo Antonio de Jesus- Ba
Procurador Jurídico: Humberto Soares Leite
Requerido: Câmara Municipal de Vereadores de Santo Antônio de Jesus, Em Face da Lei Municipal 1343 de 12/09/2016
Interveniente: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Paulo Moreno Carvalho
Procurador do Estado: Marcos Sampaio
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DO RITO CONSTANTE NO ART. 12 DA LEI Nº 9.868/99.
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA DEVIDAMENTE ASSEGURADOS. IMPUGNAÇÃO FORMULADA PELO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO LOCAL CONTRA LEI MUNICIPAL CUJA AUTORIA PERTENCE A VEREADOR. VIOLAÇÃO ÀS REGRAS DO
PROCESSO LEGISLATIVO FEDERAL DE OBSERVÂNCIA OBRIGATÓRIA PELOS ESTADOS E MUNICÍPIOS. NORMAS QUE
VERSEM SOBRE O REGIME JURÍDICO, PROVIMENTO DE CARGOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS E ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA, QUE IMPLIQUEM EM AUMENTO DE DESPESAS, SÃO DE INICIATIVA PRIVATIVA DO CHEFE DO PODER
EXECUTIVO MUNICIPAL. IN CASU, LEI QUE DISCIPLINA JORNADA DE TRABALHO DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E
AUXILIARES DE ENFERMAGEM, CONCURSADOS OU CONTRATADOS PELA PREFEITURA, ENSEJA OFENSA DIRETA AO
PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA SEPARAÇÃO E INDEPENDÊNCIA DOS PODERES. VIOLAÇÃO AO ART. 77, INCISO IV E VII DA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA. PROCEDÊNCIA DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. VÍCIO DE INICIATIVA
DO PROCESSO LEGISLATIVO. DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL SUBJETIVA DA LEI MUNICIPAL Nº.
1.343/16.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação Silva Tribunal Pleno
DECISÃO
8003355-37.2018.8.05.0000 Petição (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Larissa Santos Da Silva
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 30

Parte Ré: O Estado Da Bahia

Decisão:

Trata-se de "execução de ação mandamental", referente a "diferenças remuneratórias resultantes da implementação do


plano de Cargos e Salários( Lei Estadual 11.170/2008) a partir de julho de 2010 nas gratificações percebidas, como
determinado no acórdão exarado no autos de número 0011782- 43.2010.805.0000".

O processo foi inicialmente distribuído por sorteio para a Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho, que declarou a sua suspeição,
determinando a redistribuição do feito. Realizado novo sorteio, coube-me a relatoria, em substituição à Desa. Maria da
Purificação da Silva.

Todavia, tratando-se de ação que objetiva a execução de acórdão proferido em mandado de segurança coletivo, distribuída
ao Plenário desta Corte e em observância a regra inserida no §3º, do referido artigo 83, a qual dispõe que: "§ 3º - Os Juízes
Substitutos de Segundo Grau convocados poderão participar do julgamento, inclusive na condição de Relator,apenas dos
processos indicados no inciso XXIII do caput deste artigo.", abstenho-me de apreciar o feito e determino o encaminhamento
dos autos para nova distribuição, por sorteio ou prevenção, conforme seja o caso.

Salvador, 09 de março de 2018.

GUSTAVO SILVA PEQUENO


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação Silva Tribunal Pleno
DECISÃO
8004362-64.2018.8.05.0000 Reclamação
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reclamante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Jose Carlos Van Cleef De Almeida Santos (OAB:0273843/SP)
Reclamado: 04ª Turma Recursal Cível Do Estado Da Bahia

Decisão:

Os elementos constantes dos autos indicam que o caso, em princípio, não se enquadra nas hipóteses de competência
originária do Tribunal Pleno, a teor do disposto no art. 83, XII, alínea f, do RI/TJBA.

Todavia, tratando-se de Reclamação distribuída ao Plenário desta Corte e em observância a regra inserida no §3º, do
referido artigo 83, a qual dispõe que: "§ 3º - Os Juízes Substitutos de Segundo Grau convocados poderão participar do
julgamento, inclusive na condição de Relator, apenas dos processos indicados no inciso XXIII do caput deste artigo.",
abstenho-me de apreciar o feito e determino que o encaminhamento dos autos a distribuição para seja sorteado novo
Relator.
Publique-se.

Salvador/BA, 9 de março de 2018.

GUSTAVO SILVA PEQUENO


Juiz Substituto de 2º Grau - Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidente
DECISÃO
8000304-52.2017.8.05.0000 Suspensão De Liminar Ou Antecipação De Tutela
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Estado Da Bahia
Réu: Leonidas Barreto
Advogado: Juliana Rita De Souza Ourives (OAB:0020453/BA)

Decisão:

O ESTADO DA BAHIA, por seu procurador, formulou o presente pedido de suspensão dos efeitos da liminar concedida nos
autos da Ação Anulatória nº 8001400-86.2016.8.05.0243, ajuizada por LÊONIDAS BARRETO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 31

A decisão, cujos efeitos se pretende sustar, determinou ao Estado da Bahia o restabelecimento do pagamento do benefício
previdenciário do autor, ora requerido, sob pena de multa diária, nos seguintes termos:
"Isto posto DEFIRO PEDIDO LIMINAR para determinar ao ESTADO DA BAHIA, que REINTEGRE o Requerente Sr. LEÔNIDAS
BARRETO no cadastro de pensionista do SUPREV, restabelecendo imediatamente a sua Pensão por Morte, Matrícula sob nº
11.104586-0. No prazo máximo de 72 (setenta e duas horas) contadas da intimação. Sob pena de multa diária, que fixo em
R$ 2.000,00(dois mil reais), para o caso de descumprimento. Com prazo de incidência de até 30(trinta) dias.
Citem-se/intimem-se o requerido, na pessoa do seu representante legal, para contestarem no prazo de lei."
Ab initio, o Requerente sustenta a impossibilidade de concessão da medida liminar contra ato de autoridade sujeita, quando
na via de Mandado de Segurança, à competência original de Tribunal de Justiça da Bahia, consoante prevê o artigo 123,
alínea "b", da Constituição do Estado da Bahia.
Defende que não é possível a concessão de medida liminar que implique concessão de vantagens ou que esgote o objeto
da ação.
Alega que não se fazem presentes os requisitos para a concessão da tutela de urgência, ressaltando o risco de dano
inverso ao Requerente diante da impossibilidade de restabelecimento da situação anterior, haja vista a natureza alimentícia
da prestação.
Por fim, alega que o decisum causa grave lesão à ordem e economia públicas, uma vez que impõe ao Estado o pagamento
de proventos antes do trânsito em julgado, destacando o risco de efeito multiplicador.
Intimado, o Requerido se manifestou no ID nº 601110, defendendo a ausência dos requisitos necessários à suspensividade
perseguida, pugnando pela manutenção da decisão de primeiro grau.
O Ministério Público emitiu parecer n° 038/2018, opinando pelo indeferimento do pedido de suspensão de liminar porque
ausentes os elementos necessários para a sua concessão consoante ID nº 778197.
É o relatório.
DECIDO.
Com efeito, o pedido de Suspensão de Liminar caracteriza-se como instrumento previsto em lei para suspender a execução
de liminares nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, no caso de manifesto interesse público ou de
flagrante ilegitimidade e para salvaguardar a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas.
É o que se depreende da análise do artigo 4º da Lei 8.437/92. Confira-se:
"Art. 4° Compete ao presidente do tribunal, ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso, suspender, em despacho
fundamentado, a execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do
Ministério Público ou da pessoa jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse público ou de
flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas".
Outrossim, cumpre-me esclarecer que não cabe, no âmbito do pedido de suspensão, examinar o mérito do processo
principal, devendo a análise ater-se à verificação da existência de grave lesão aos bens tutelados pela norma de regência,
sob pena de torná-lo sucedâneo recursal.
Nesse sentido, os precedentes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça:
"AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA. NÃO OCORRÊNCIA DE LESÃO AOS VALORES TUTELADOS.
JUÍZO MÍNIMO DE DELIBAÇÃO. PROTEÇÃO AMBIENTAL. ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AGRAVO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. (...) Na suspensão de segurança não se aprecia o mérito do processo principal, mas tão somente a ocorrência
dos aspectos relacionados à potencialidade lesiva do ato decisório em face dos interesses públicos relevantes consagrados
em lei: a ordem, a saúde, a segurança e a economia públicas. (...) (STF AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 07/05/2015, Processo Eletrônico Dje-101, Divulgado em 28/05/2015, Publicado em
29/05/2015)."
"ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO EM PEDIDO DE SUSPENSÃO DE LIMINAR. DECISÃO COM NATUREZA
POLÍTICA. NÃO CABIMENTO DO APELO EXTREMO. 1 - A suspensão de liminar e de sentença limita-se a averiguar a
possibilidade de grave lesão à ordem, à segurança, à saúde e às economias públicas. Não se examinam, no pedido de
contracautela, os temas de mérito da demanda principal. (...)(AgRg no REsp 1207495/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, julgado em 14/04/2011, DJe 26/04/2011)."
Na hipótese posta para acertamento, insurge-se o Requerente contra a decisão proferida pelo Juízo de Primeiro Grau nos
autos da Ação Ordinária ajuizada por Lêonidas Barreto, que determinou a sua reintegração ao cadastro de pensionistas do
SUPREV, restabelecendo a sua pensão por morte, sob pena de multa diária, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil) reais, que,
"a posteriori" foi majorada para o montante de 5.000,00 (cinco mil) reais, em razão do seu descumprimento.
No caso, respeitados os limites cognitivos do pedido de suspensão, evidencia-se que a decisão que se pretende sustar não
tem potencial de causar lesão à ordem e economia públicas. Pois, em que pese o Estado alegar que a decisão lhe causaria
impacto nas finanças, não indica concretamente como o pagamento de um único beneficio previdenciário seria suficiente
para ultrapassar o limite de responsabilidade e ocasionar prejuízos de grande monta.
Logo, o Requerente não se desincumbiu do ônus de demonstrar, concretamente, o preenchimento dos requisitos estatuídos
na lei de regência.
Nesse sentido, válida a transcrição de trecho elucidativo constante do parecer exarado pelo Ministério Público. In verbis:
"No caso sub examine, é fácil constatar a inexistência de um risco evidente de prejuízo à ordem administrativa suscitada,
pois a decisão guerreada apenas concedeu o direito ao Requerido ter seu 'status quo' reestabelecido, em face da suspensão
realizada sem respeito ao contraditório, ampla defesa e da ausência de irreversibilidade dos efeitos desta decisão, uma vez
que poderia o Ente Estadual interpor o recurso agravo de instrumento.
[…]
Ademais, a fragilidade dos argumentos utilizados na suspensão da segurança, obsta, por consequência, a ampla deliberação
a respeito, tendo em vista ser o juízo do pedido de suspensão de liminar peculiar. É que nestes casos, repise-se, o pedido
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 32

deverá sempre demonstrar, exaustivamente, a ocorrência do risco aos interesses primários do poder público, - o que não
ocorreu no caso em Processo nº 8000304-52.2017.8.05.0000 7 exame, vez que o Ente Federativo declarou, laconicamente,
a possibilidade de ocorrência de prejuízo aos bens públicos supracitados. ". (fl. 95).
Por outro lado, a alegada impossibilidade de conceder-se medidas antecipatórias que impliquem em pagamento de
vencimentos, a teor das vedações impostas pela Lei nº 9.494/97, não se coaduna com a orientação dos Tribunais Superiores,
que excepcionam tal regra quando a lide envolva matéria previdenciária, justamente a hipótese dos autos.
No particular, a jurisprudência já foi cristalizada, com a edição da Súmula nº. 729, pelo Supremo Tribunal Federal, in verbis:
"A decisão na ADC-4 não se aplica à antecipação de tutela em causa de natureza previdenciária."
É o que também se depreende do seguinte julgado:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. FAZENDA
PÚBLICA. ART. 2º-B DA LEI Nº 9.494/97. ADC-4.SÚMULA 729/STF. RESTABELECIMENTO DE BENEFÍCIO. POSSIBILIDADE.
PRECEDENTES. EMBARGOS REJEITADOS.
I - (...)
II - Em relação à matéria em destaque, cumpre salientar o entendimento sedimentado nesse Superior Tribunal de Justiça
que aponta no sentido de que, tratando-se de causas de natureza previdenciária, é possível a antecipação de tutela contra
a Fazenda Pública, posicionamento este, em consonância com o Enunciado Sumular nº 729 do Supremo Tribunal Federal.
Precedentes.
III - Ainda que assim não fosse entendido, milita a favor do ora embargante o entendimento jurisprudencial desta Corte no
sentido de que o art. 2º-B da Lei 9.494/97 deve ser interpretado restritivamente, de modo que a restauração de benefício
outrora negado não se enquadra aos pleitos atinentes a liberação de recurso, inclusão em folha de pagamento, reclassificação,
equiparação, concessão de aumento ou extensão de vantagens a servidores. Precedentes.
IV - Embargos de declaração rejeitados.
(EDcl nos EDcl no AgRg no Ag 701.863/PE, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 18/05/2006, DJ 19/06/
2006 p. 183).
Isso posto, indefere-se o pedido de suspensão dos efeitos da decisão concedida no processo de nº 8001400-
86.2016.8.05.0243.
Publique-se.
Intimem-se.
Salvador/BA, março 12, 2018.

DES. GESIVALDO BRITTO,


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano Tribunal Pleno
DESPACHO
8001108-83.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Juarez Sento Se Fernandes Da Cunha
Advogado: Francisco Jose Bastos (OAB:0004281/BA)
Advogado: Larissa Ferreira Simoes De Oliveira (OAB:0021513/BA)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juiza Do Nucleo De Precatorios
Interessado: O Estado Da Bahia

Despacho:
Inexistindo pedido de medida liminar, notifique-se as autoridades apontadas como coatoras a fim de que, no prazo de 10
(dez) dias, prestem as necessárias informações, nos moldes prescritos no art. 7º, inciso I, da Lei n. 12.016/2009.

Dê-se ciência ao órgão de representação da pessoa jurídica interessada para que, querendo, ingresse no feito.

Após, remetam-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para que seja ofertado o indispensável parecer, no prazo de 10
(dez) dias.

Salvador/BA, 9 de março de 2018.


Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
Relator
JR 18

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidente
DESPACHO
8000074-10.2017.8.05.0000 Suspensão De Liminar Ou Antecipação De Tutela
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Réu: P L R Prestacao De Servicos Ltda
Advogado: Vagner Cerqueira Da Silva (OAB:0045223/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 33

Autor: Municipio De Simoes Filho


Advogado: Michel Soares Reis (OAB:0014620/BA)

Despacho:

Diante da certidão ID 770348 e uma vez já efetuada a retificação da autuação, intime-se o Requerido para ciência da decisão
ID 498162 para que, querendo, ofereça manifestação.

Salvador/BA, março 12, 2018.

DES. GESIVALDO BRITTO


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidente
DESPACHO
8002461-61.2018.8.05.0000 Suspensão De Liminar Ou Antecipação De Tutela
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Kasamar Ouro Comercial Eireli - Epp
Advogado: Luiz Sergio Porto Do Carmo (OAB:000715B/BA)
Réu: Jose Silmar Nogueira
Advogado: Marcio Rogerio De Souza (OAB:0016661/PR)

Despacho:

Em que pese o posterior pedido de desistência formulado pelo Requerente consoante ID nº 788015, já declinei da competência
para processar e julgar o presente feito em favor da Presidência do Superior Tribunal de Justiça.
Isso posto, cumpra-se a decisão ID nº 731426 e, por conseguinte, encaminhem-se-lhe os autos.
Publique-se.
Intimem-se
Cumpra-se

Salvador/BA, março 12, 2018.

DES. GESIVALDO BRITTO,


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidente
DESPACHO
8004400-76.2018.8.05.0000 Suspensão De Liminar Ou Antecipação De Tutela
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: Municipio De Buerarema
Advogado: Secy Joira Ramos De Oliveira (OAB:0036616/BA)
Réu: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Despacho:

Trata-se de Agravo de Instrumento autuado, equivocadamente, como Suspensão de Liminar e distribuído à Presidência
deste Tribunal.
Diante disso, devolvam-se os autos ao SECOMGE para as correções de autuação pertinentes e redistribuição.

Publique-se.
Intimem-se
Cumpra-se

Salvador/BA, março 12, 2018.

Des. GESIVALDO BRITTO,


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 34

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Presidente
DESPACHO
8004057-80.2018.8.05.0000 Suspensão De Liminar Ou Antecipação De Tutela
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Autor: C. M. D. S.
Advogado: Helder Lessa Freire (OAB:0018434/BA)
Advogado: Mila Sampaio Dos Humildes Oliveira (OAB:0027936/BA)
Réu: N. -. P. A. E. P. L. -. E.
Advogado: Andre Azevedo Najar (OAB:0045077/BA)

Despacho:

Defiro o requerimento de habilitação no processo formulado na petição ID 805251.

Publique-se.

Salvador/BA, março 12, 2018.

DES. GESIVALDO BRITTO


Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto Tribunal Pleno
DESPACHO
8004379-03.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Carlos Sandro Conceicao Dos Santos
Advogado: Damares Dos Anjos Costa (OAB:0038234/BA)
Impetrado: Excelentissimo Juiz De Direito Da Vara Do Júri Da Comarca De Feira De Santana

Despacho:

Vistos etc.,
Cuida-se de ação de Habeas Corpus impetrada pela advogada Bela. Damares dos Anjos Costa (OAB/BA 38.234), em favor
de Carlos Sandro Conceição dos Santos, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Júri da Comarca
de Feira de Santana/BA.
Consoante se verifica da certidão de ID. 796446, o presente feito foi distribuído por sorteio, a teor da classificação atribuída
pelo usuário que cadastrou o feito no sistema PJe, sendo identificada divergência entre a classe processual cadastrada e
o órgão competente para processamento do mandamus.
Nos termos do art. 99, inciso I, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, compete às Turmas
Criminais processar e julgar as ações de Habeas Corpus, excetuando-se quando o coator ou o paciente for membro do
Poder Legislativo Estadual, Servidor ou Autoridade, cujo ato esteja diretamente submetido à jurisdição do Tribunal de
Justiça, quando se tratar de infração penal sujeita à mesma jurisdição em única instância ou quando houver perigo de se
consumar a violência antes que outro Juiz ou Tribunal possa conhecer do pedido (art. 83, XXII, e, do RITJBA).
Assim, considerando que a presente ação mandamental não se coaduna com o dispositivo regimental
supramencionado,determino a remessa da presente ação ao SECOMGE para que promova a sua redistribuição a um dos
Desembargadores pertencentes às Turmas Criminais, desta E. Corte, verificando, se for o caso, as regras de prevenção.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 9 de março de 2018.

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto Tribunal Pleno


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima Tribunal Pleno
DESPACHO
8004322-82.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Jadir Ungaro
Advogado: Marcelo Feller (OAB:0296848/SP)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 35

Impetrado: Juiz De Direito De Teixeira De Freitas, 1ª Vara De Execuções Penais E Juri

Despacho:
Tendo em vista a incompetência deste Tribunal Pleno para apreciar o presente pedido de habeas corpus, determino a
remessa dos autos ao SECOMGE, para que redistribua o feito para uma das Turmas Criminais deste Tribunal de Justiça, na
forma do art. 99, I, do Regimento Interno do TJBA, observando-se a regra de prevenção, se houver.

Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Luiz Fernando Lima Tribunal Pleno


Relator
A07-LV

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho Tribunal Pleno
DECISÃO
8002046-78.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Cerqueira & Mota Advogados Associados
Advogado: Matheus De Cerqueira Y Costa (OAB:0014144/BA)
Advogado: Adriana Bouzas Seoane (OAB:0028230/BA)
Impetrado: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia

Decisão:
Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR impetrado por CERQUEIRA & MOTA ADVOGADOS
ASSOCIADOS, em face de suposto ato ilegal atribuído ao PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA.
A irresignação da impetrante consubstancia-se em suposto erro perpetrado pelo MM. Juízo Auxiliar de Conciliação de
Precatórios que exercendo atribuição delegada pela Presidência deste Egrégio Tribunal, revisou de ofício o cálculo que
lastreou o valor requisitado, com amparo no quantum determinado pelo Juízo de origem da ação nº 0001892-
51.1996.8.05.0039.
Alega que: "o Município de Camaçari ajuizou a ação ordinária, tombada sob o nº 0001892-51.1996.8.05.0039, objetivando a
declaração de inexistência de obrigação, contra as empresas CEM- COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AOS MUNICÍPIOS
LTDA e GIRAU-CONSTRUTORA LTDA, esta última patrocinada pela Sociedade de Advogados Impetrante e que o Juízo de
origem prolatou sentença julgando improcedente a ação declaratória do Ente Municipal e procedente a reconvenção da CEM
e GIRAU, oportunidade em que fixou o percentual de 5% sobre o valor do débito regularmente atualizado à título de honorários
advocatícios sucumbenciais. A sucumbência dos advogados da GIRAU foi dividida de comum acordo na proporção 1/3 para
Fonseca Cerqueira e Teixeira e 2/3 para Advocacia Wellington Cerqueira, esta última a sociedade Impetrante" ( ID 696702).
Sustenta que o ato coator modificou os critérios de cálculo originariamente reconhecidos e fixados, no exercício de atividade
jurisdicional pelo Juízo de Conhecimento e Execução, ofendendo, assim, a coisa julgada, bem como em afronta ao direito
adquirido, segurança jurídica e impessoalidade.
Defende que a ausência de expedição de ofício ao ente municipal para inclusão do valor no orçamento do Município de
Camaçari nos termos do art. 7º da Resolução 115 do CNJ impede o pagamento do Precatório da Impetrante, causando-lhe
prejuízos e, por consequência, impede o pagamento de toda a fila de Precatórios do referido Município de Camaçari.
Diante de tais considerações, entendendo presentes os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora, pugna pelo
deferimento de medida liminar, para determinar a expedição de ofício requisitório ao Chefe do Poder Municipal de Camaçari
no valor total do crédito da Impetrante, na forma definida pelo Juízo da Execução, para que sejam adotadas as providencias
cabíveis de previsão orçamentária. No mérito, pleiteia a confirmação da liminar para que seja concedida a segurança
vindicada (ID 696702).
É o que importa relatar.
DECIDO.
A concessão de medida liminar obriga o julgador quando presentes seus requisitos, relevantes os fundamentos da impetração
e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da decisão judicial, se concedida ao final, nos termos do artigo 7º, inciso III,
da Lei nº 12.016/09, in verbis:
"Art. 7º. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
(…)
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder
resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou
depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica."
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 36

Com propriedade, Hely Lopes Meirelles ensina que:


"A liminar não é uma liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do direito do impetrante, que não pode ser negada
quando ocorrerem seus pressupostos como, também, não deve ser concedida quando ausentes os requisitos de sua
admissibilidade." (in Mandado de Segurança, 28ª edição, atualizada por Arnoldo Wald e Gilmar Mendes, ano 2005)"

In casu, a despeito da relevância dos fundamentos suscitados pela impetrante, bem como da documentação que acompanha
o seu petitório, não vislumbro a existência da fumaça do bom direito (fumus boni iuris) capaz de embasar a concessão da
medida liminar ora vindicada, necessitando, nessas hipóteses, da abertura do contraditório para melhor elucidação dos
fatos.
Desta forma, não demonstrado pela parte, de forma nítida e cabal, a existência do fumus boni iuris, não deve ser acolhida a
sua pretensão pleiteada na exordial.
Neste sentido, traz-se à baila o seguinte precedente:
MANDADO DE SEGURANÇA. PRECATÓRIO. ATO DELEGADO DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REDUÇÃO DO
VALOR DOS CÁLCULOS APRESENTADOS PELO CREDOR. PRELIMINARES DE DECADÊNCIA, ILEGITIMIDADE PASSIVA E
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. REJEIÇÃO. MÉRITO. POSSIBILIDADE DE REVISÃO, PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL, DE
OFÍCIO OU A REQUERIMENTO DAS PARTES, DAS CONTAS ELABORADAS PARA AFERIR O VALOR DOS PRECATÓRIOS
ANTES DO SEU PAGAMENTO AO CREDOR. ART. 1º-E, DA LEI Nº 9.494/97. VERIFICAÇÃO DE INDEVIDA CAPITALIZAÇÃO DE
JUROS E EQUIVOCADA APLICAÇÃO DE CORREÇÃO MONETÁRIA, NÃO CONTEMPLADAS PELA SENTENÇA EXEQUENDA.
ERRO MATERIAL. CONFIGURAÇÃO. CORREÇÃO DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. REDUÇÃO DA QUANTIA. ACERTO.
INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO À COISA JULGADA. DESPROPORCIONALIDADE E FALTA DE RAZOABILIDADE NOS CÁLCULOS
DO CREDOR. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA. I - Preliminar de decadência.
Rejeição. Disponibilizado o ato combatido no DPJe em 17.09.2014, é tempestiva a impetração ocorrida em 10.12.2014. II -
Preliminares de ilegitimidade passiva e incompetência absoluta. Rejeição. O ato do Conselho Nacional de Justiça que
ordenou, de forma geral, a revisão dos precatórios expedidos pelas Cortes Estaduais não se consubstancia no ato questionado
no writ, mas sim o ato concreto do Juiz Presidente do Núcleo de Conciliação de Precatório do TJBA, que, em atividade
delegada, ao dar cumprimento àquela determinação superior, modificou o valor do precatório cujo pagamento visam os
impetrantes. Trata-se de ato específico, praticado por autoridade competente para tanto, no exercício de atividade delegada,
sendo o Órgão Plenário da Corte o competente, portanto, para apreciação da ação sob exame, consoante as normas
regimentais. III - Mérito. Na forma do art. 1º-E, da Lei nº 9.494/97, é admissível ao Presidente do Tribunal de Justiça, de ofício
ou a pedido das partes, a revisão de cálculos de precatórios, principalmente se houver suspeição de erros materiais e
inexatidões dos cálculos financeiros realizados pelo credor. IV - Por sua vez, o art. 35, da Resolução nº 115, do CNJ,
corroborando o disposto no art. 1º-E, da Lei nº 9.494/97, também autoriza o Presidente do Tribunal, ao rever as contas do
precatório, modificá-las quando verificada a ocorrência de defeitos nos cálculos por incorreção material ou adoção de
critérios divergentes com o texto legal ou o título em execução. Prerrogativa inerente à atividade administrativa. V - A inclusão
indevida de capitalização de juros, não contemplada pelo título executivo judicial, bem assim a aplicação de correção
monetária de forma diversa daquela determinada no título, configuram erro material, passível de correção. (Classe: Mandado
de Segurança, Número do Processo: 0021581-71.2014.8.05.0000, Relator(a): Gardenia Pereira Duarte, Tribunal Pleno,
Publicado em: 14/03/2017)

Ante o exposto, INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR vindicada.


Notifiquem-se as autoridades apontadas como coatora, comunicando-lhes o teor desta decisão, para que, no prazo de dez
(10) dias, prestem as informações que entenderem necessárias, nos moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal
n. 12.016/2009.
Cientifique-se o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Prestadas, ou não, as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria de Justiça.
Com fundamento nos arts. 154 e 244 do CPC/2015, atribui-se à presente decisão força de mandado para todos os fins,
estando dispensada a expedição de novo documento para a efetivação das notificações determinadas.
Após, retornem-me conclusos.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desª. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi Tribunal Pleno
DECISÃO
8004231-89.2018.8.05.0000 Reclamação
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reclamante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Jose Carlos Van Cleef De Almeida Santos (OAB:0273843/SP)
Reclamado: 03ª Turma Recursal Cível Da Comarca De Salvador- Ba

Decisão:

SUL AMÉRICA COMPANHIA DE SEGURO SAÚDE apresenta reclamação contra acórdão da 3ª TURMA RECURSAL DO SISTEMA
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS, exarado nos autos do processo nº 0117472-19.2014.8.05.0001, que manteve a sentença
de procedência parcial e confirmou a declaração de abusividade do reajuste decorrente da mudança de faixa etária (44
anos), aplicado ao contrato de plano de saúde da ex adversus.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 37

Alega que, de acordo com o entendimento firmado no julgamento do REsp 1.568.244/RJ (Tema 952), nas causas em que se
discute a abusividade ou a aleatoriedade do aumento aplicado às mensalidades do plano de saúde, o Julgador não deve
afastar ou reduzir o percentual, sem o amparo de prova técnica atuarial complexa, para garantir a observância ao mutualismo
e ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

Diz que, em razão daquele julgado, está caracterizada a inviabilidade da causa originária ser processada pelos Juizados
Especiais, "cujo rito é incompatível com a produção da imprescindível prova técnica" para apuração de percentual adequado
e razoável de majoração da mensalidade.

Conclui, neste particular, que "resta clara a manifesta incompetência absoluta deste D. Juízo, para processar a presente
demanda, cujo processo deve ser extinto de pronto, sem resolução de mérito, conforme preceito contido no art. 51, III da Lei
n.º 9.099/95.".

Afirma que o reajuste por mudança de faixa etária, impugnado na exordial da causa originária, observou todos os requisitos
exigidos pelo julgado paradigma já referido, bem como as regras do Código de Defesa do Consumidor.

Requer a concessão de tutela de urgência, a fim de ser determinada a suspensão do processo originário, e, ao final, a
procedência da Reclamação, para determinar a extinção do mesmo, sem resolução de mérito, ou decretar a sua
improcedência.

Instrui a exordial com os documentos de fls. 21/322 (autos em formato PDF).

É o relatório.

DECIDO

Perlustrando os autos, constatei que a Reclamação ora em análise tem dupla finalidade: de reconhecer a incompetência
dos Juizados Especiais para processar e julgar a ação originária e, consequentemente, de extinguir o respectivo sem
resolução de mérito; e de declarar a legalidade do reajuste aplicado à mensalidade do plano de saúde.

Observa-se que uma das referidas questões está afeta ao Direito Processual e, consequentemente, à competência das
Seções Cíveis Reunidas.

Quando a Reclamação tiver a finalidade de resolver controvérsia relacionada a Direito Material, deverá ser processada por
uma das Seções Cíveis, com base na respectiva natureza jurídica da lide, isto é, pela Seção Cível de Direito Privado, se
versar sobre Direito Material privado, e pela Seção Cível de Direito Público, se versar sobre Direito Material público.

As Cíveis Reunidas, por sua vez, têm competência para processar e julgar tais Reclamações, se o objeto litigioso tratar 1)
de questões de direito processual civil ou 2) de questões de direito, comuns àqueloutros órgãos julgadores.

É o que se infere das regras insertas nos artigos 92 e 92-A do Regimento Interno do Tribunal de Justiça, in verbis:

"Art. 92 - Compete a cada uma das Seções Cíveis, no âmbito da sua competência, definida nos artigos seguintes:
I - processar e julgar:
(...)
i) a reclamação destinada a dirimir divergência entre acórdão prolatado por Turma Recursal e a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, consolidada em incidente de assunção de competência e de resolução de demandas repetitivas, em
julgamento de recurso especial repetitivo e em enunciados das Súmulas do STJ, bem como para garantir a observância de
precedentes,em matérias da competência das Seções, com exceção das hipóteses em que o Regimento estabelecer a
competência de órgão diverso;"

"Art. 92-A - Compete às Seções Cíveis Reunidas:


IV - processar e julgar a reclamação destinada a dirimir divergência entre acórdão prolatado por Turma Recursal e a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada em incidente de assunção de competência e de resolução de
demandas repetitivas, em julgamento de recurso especial repetitivo e em enunciados das Súmulas do STJ, bem como para
garantir a observância de precedentes, envolvendo matéria processual civil ou questões de direito comuns à competência
das Seções Cíveis."

Ao se pronunciar sobre o tema, o Órgão Plenário desta Corte, à unanimidade, externou linha de intelecção que respalda tal
entendimento, como se infere da ementa do seguinte julgado:

"CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - RECLAMAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA RECURSAL - MATÉRIA DE


DIREITO DISCUTIDA NO RECURSO DE CUNHO MATERIAL - APLICAÇÃO DO ART. 92, INCISO I, ALÍNEA "i" do RITJ/BA -
COMPETÊNCIA DAS SEÇÕES CÍVEIS - CONFLITO CONHECIDO - IMPROCEDÊNCIA - RETORNO DOS AUTOS À SUSCITANTE.
1.- Reclamação contra Acórdão lavrado na 3ª Turma Recursal, que manteve a sentença que julgou abusiva as taxas de juros
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 38

aplicadas no contrato, sob alegação de estar conflitante com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça. 2. Competência
das Seções Cíveis para processar e julgar Reclamação desta natureza. 3. Quando a matéria de fundo do recurso for de
direito material a competência é das Seções Cíveis, sendo de matéria processual a competência é das Seções Cíveis
Reunidas. 4. Discussão sobre taxas de juros aplicadas em contrato é matéria de direito material. Observância do art. 92, I,
"i" do RITJ/BA. 5. Improcedência." Grifei
(Conflito de Competência nº 0007695-34.2016.8.05.0000, Rel. Desa. 1ª Vice-Presidente do TJBA, julgado em 12/4/2017)

Sendo assim, evidenciado que o objeto litigioso da Reclamação sob análise versa, também, sobre Direito eminentemente
Processual Civil, impõe-se o reconhecimento da incompetência do Tribunal Pleno, e também da Seção Cível de Direito
Privado, e a consequente declinação às Seções Cíveis Reunidas, a qual, dentre as Seções desta Corte, possui maior
composição de Julgadores e, portanto, pode apreciar a integralidade das questões a serem discutidas nesta Reclamação.

Com tais considerações, determino a remessa dos autos ao SECOMGE, a fim de que providencie a redistribuição, por
sorteio, para um dos Desembargadores componentes das Seções Cíveis Reunidas.

Publique-se.

Salvador, de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi Tribunal Pleno
DECISÃO
8003942-59.2018.8.05.0000 Reclamação
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Reclamante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Jose Carlos Van Cleef De Almeida Santos (OAB:0273843/SP)
Reclamado: 05ª Turma Recursal Cível Da Comarca Salvador - Ba

Decisão:

Conforme certificado nos autos, a distribuição do feito o foi de forma equivocada, pelo advogado peticionante, pois, direcionado
a órgão julgador incompetente para julgar o feito.
Trata-se de Reclamação Constitucional contra decisão proferida por Juiz de Direito, componente da Quinta Turma Recursal
dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, relator nos autos, por suposta violação à autoridade de
julgado do Egrégio Superior Tribunal de Justiça.
Contudo, em se tratando de Reclamação, onde se discute entre outras matérias, a incompetência absoluta do Juízo, afeta
ao direito processual, o órgão competente para processamento e julgamento do feito é das Seções Cíveis Reunidas,
consoante artigo 92-A do RI/TJBA.
Diante do exposto, determino o retorno do processo ao SECOMGE, a fim de que proceda à livre distribuição do presente feito,
diante do citado equívoco, no âmbito do órgão julgador competente, qual seja às Seções Cíveis Reunidas.

Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Tribunal Pleno
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi Tribunal Pleno
DECISÃO
8004395-54.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Wiltercia Silva De Souza Ribeiro
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia

Decisão:

WILTERCIA SILVA DE SOUZA RIBEIRO impetra mandado de segurança contra conduta do SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO
ESTADO DA BAHIA, consubstanciada na ausência de apreciação do pleito administrativo de alteração da jornada de trabalho
de 20 para 40 horas semanais.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 39

Requer a concessão de liminar, inaudita altera pars, a fim de ser o Impetrado compelido a deferir o pleito de alteração da
carga horária em questão.

Instrui a exordial com documentos.

É o relatório.

DECIDO.

Como se infere do relatório, o mandado de segurança ora em análise foi impetrado contra ato de Secretário de Estado, o
qual não está sujeito à competência de Câmara Cível ou do Tribunal Pleno e sim da Seção Cível de Direito Público, a teor das
regras insertas nos artigos 92, inciso I, alínea 'h', '7' e 94, inciso II, do Regimento Interno desta Corte.

Por tal motivo, declaro a incompetência do Tribunal Pleno e determino a imediata redistribuição destes autos, por sorteio,
para um dos Desembargadores componentes da Seção Cível de Direito Público.

Cumpra-se.

Salvador, de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


RELATORA

Conflito de competência nº 0013687-73.2016.8.05.0000 AP nº 0013688-58.2016.8.05.0000


Órgão: Tribunal Pleno
Suscitante: Des Relator do Agravo de Instrumento 0013687-73.2016.805.0000 5 ª Camara Civel
Suscitado: Des Relator do Agravo de Instrumento 0013687-73.2016.805.0000 1ª Camara Civel
Interessado : Qualicorp Administradora de Beneficios Ltda
Interessado : Marcos Antônio Pithon Nascimento
Vistos etc.
Trata-se de conflito negativo de competência nº 0013687-73.2016.8.05.0000 AP. nº 0013688-58.2016.8.05.0000, cuja relatoria
compete ao 1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, conforme dispõe o art. 85, III, b, do RITJ/BA, cargo no qual me encontro
em exercício desde 01/02/2018, para o biênio 2018/2019.
Entretanto, como o presente conflito de competência foi suscitado pelo Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano
em face de minha pessoa como Desembargador suscitado, a hipótese é de aplicação do art. 38, II, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça, devendo estes autos serem remetidos à 2ª Vice-Presidente do Tribunal de Justiça.
Destarte, seguem as informações solicitadas, através do despacho de fl. 648, por meio do ofício nº 06/2018 em anexo.
Salvador, 09 de março de 2018.
Des. Augusto de Lima Bispo
Relator

Classe : Mandado de Segurança nº 0317088-46.2012.8.05.0000


Origem : Salvador
Órgão : Tribunal Pleno
Impetrantes: Altamirando Loyola Chagas, Carlos Geraldo Viana Reuter, Emiliano Gonçalves dos Santos Filho e Hélia Barreto
Silva
Impetrado: Presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
Interveniente: Estado da Bahia
Advogado: Andressa Aparecida Juliatti Zamprogno
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Objeto : Impugnação ao Cumprimento de Sentença
DECISÃO
Trata-se de cumprimento da obrigação de pagar determinada em sentença que condenou o Estado da Bahia a incorporar
aos proventos de aposentadoria dos Impetrantes os valores relativos à Gratificação de Desempenho Funcional instituída
pela Lei n. 7.976/2001, retroagindo a 16/10/2012, quando impetrado o mandamus.
Os exequentes requereram a citação do Estado da Bahia para cumprimento da parcela obrigacional de pagar, apresentando
cálculos no valor total de R$859.627,39, conforme documentos por eles apresentados às fls. 342/519.
O Estado da Bahia, em impugnação de fls. 522/527, aponta que somente 3 (três) dos quatro Impetrantes teriam apresentados
cálculos para execução da obrigação de pagar. Aduz, em sede preliminar, que a execução deve ser extinta por necessidade
de liquidação para apurar os "pontos" de cada um dos autores para os cálculos da Gratificação de Desempenho.
No que toca aos cálculos em si, aponta que foi computada equivocadamente a diferença de proventos referente à parcela
Outubro de 2015 nos demonstrativos de fls. 352 e 359, gerando valor a maior em favor de um dos Impetrantes; que não foi
observada a aplicação da Lei n. 11.960/2009 a partir de sua vigência; aponta como devido o valor total de R$782.193,57.
Requer a extinção da execução por necessidade de liquidação dos pontos de promoção dos exequentes ou, sucessivamente,
a procedência da impugnação para acolhimento dos seus cálculos de fls. 524/527, com a condenação dos requerentes ao
pagamento de custas e honorários advocatícios.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 40

Determinei a intimação dos Exequentes para se manifestarem sobre as novas matérias aduzidas na impugnação, o que
fizeram às fls. 533/534.
Determinei a intimação das partes para se manifestarem sobre a fixação do tema de repercussão geral de n. 810, no
julgamento do RE 870.947 pelo Supremo Tribunal Federal, não havendo, no entanto, resposta de qualquer delas, conforme
certidões de fls. 545.
É o Relatório. Decido.
Esclareço, inicialmente, que o pedido de execução da obrigação de pagar e os cálculos apresentados correspondem aos
Impetrantes Altamirando Loyola Chagas, Carlos Viana Reuter e Hélia Barreto Silva, inexistindo, até o momento, nos autos
formulação de pedido executório desta obrigação quanto ao Impetrante Emiliano Gonçalves dos Santos Filho.
Outrossim, verifico que o Estado da Bahia apenas impugna parte do valor executado, restando incontroversa a quantia
reconhecida como devida às fls. 524, a qual pode ser obejto de imediato cumprimento, mediante expedição do respectivo
precatório, conforme determina o art. 535, §4º, do Código de Processo Civil.
Ingressando na apreciação da preliminar apontada pelo Estado da Bahia, denoto que a mesma não merece prosperar.
O executado alega que seria necessária a liquidação do feito para apurar os pontos que serviriam para cálculo dos valores
da Gratificação de Desempenho Funcional dos Impetrantes sem, no entanto, apontar como seria realizada tal liquidação e
sem apresentar quantitativos que consideraria cabível neste critério.
No ponto, percebe-se que a liquidação do julgado prescinde de nova apuração dos pontos atribuídos aos Impetrantes, tendo
em vista que os próprios exequentes apontam em seus cálculos de fls. 352/361 as pontuações que entendem aplicáveis, de
modo que a liquidação tanto é possível que já foi feita pelos Impetrantes.
O Estado da Bahia não apresenta valores diferentes ou contrapostos que entende deveriam ser utilizados, apenas indica a
"impossibilidade de auferir a quantidade de pontos referente à produtividade dos impetrantes", requerendo a liquidação do
julgado para apurar os pontos de cada um.
A alegada impossibilidade não se sustenta, tendo em vista que os próprios Impetrantes já trouxeram os valores referentes
aos pontos e o pedido de nova liquidação é desnecessário, já que não foi apontada qualquer irregularidade nos valores
trazidos pelos exequentes ou sugerida a maneira como deveria ter sido feita tal liquidação.
O argumento se reveste, portanto, do intuito de impedir o andamento da execução, posto que, caso houvesse outro meio de
apuração dos pontos, deveria o Estado executado tê-lo apresentado junto com a sua impugnação, o que não fez.
Por tais razões rejeito a preliminar de necessidade de liquidação.
Quanto aos cálculos executórios, denoto, inicialmente, que houve equívoco material na elaboração dos cálculos do Exequente
Carlos Geraldo Viana Reuter, especificamente no que toca à diferença da parcela de outubro de 2015, que numa das
planilhas (fl. 352) foi computada como R$6.106,78, enquanto na planilha final (fl. 359) foi computada como R$6.278,51,
gerando uma diferença a maior que deve ser corrigida.
Em segundo ponto, os cálculos dos exequentes indicam que foram utilizados a a TR a partir de julho/2009 e o IPCA a partir
de 26/03/2015, enquanto o executado entende que deveria ser observada a Lei n. 11.960/09 para aplicação da TR para todas
as parcelas posteriores a sua vigência (29/06/2009), afastando-se a aplicação do IPCA.
Quanto ao tema, o Supremo Tribunal Federal pacificou a matéria por meio do julgamento do Recurso Extraordinário
Representativo de n. 870.947, firmando tese que se alinha aos critérios de cálculos apresentados pelos Exequentes:
1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios
aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito
tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia (CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de
relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança
é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela
Lei nº 11.960/09; e 2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a
atualização monetária das condenações impostas à Fazenda Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de
poupança, revela-se inconstitucional ao impor restrição desproporcional ao direito de propriedade (CRFB, art. 5º, XXII), uma
vez que não se qualifica como medida adequada a capturar a variação de preços da economia, sendo inidônea a promover
os fins a que se destina.
(RE 870947, Relator(a): Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgado em 20/09/2017, Public. 20-11-2017)
Por oportuno esclareço que o mesmo entendimento já havia sido anteriormente adotado em anteriores julgamentos pelo
Supremo Tribunal Federal, mas agora foi apreciado por meio de Repercussão Geral, fixando tese a ser seguida, inexistindo
notícia de modulação temporal que limite a sua aplicabilidade.
Considerando que o Exequente restou vencido em parcela mínima do pedido, fica o Estado obrigado a responder por inteiro
pelos honorários de execução (art. 86, p. único, CPC/2015), que fixo em 10% sobre o valor controvertido, conforme dipõe o
artigo 85, §3º, inc. I, do Código de Processo Civil.
Diante do exposto, dou parcial provimento à impugnação para que seja decotada a diferença a maior observada na parcela
de outubro/2015, referente ao Exequente Carlos Geraldo Viana Reuter, condenando o Estado a pagar honorários de 10%
sobre o valor controvertido na impugnação e determino a expedição de precatório quanto à parcela incontroversa reconhecida
e descrita nas fls. 523v/524, com espeque no art. 535, §4º, do Código de Processo Civil.
Na ausência de recursos, fica a parte exequente intimada para apresentar cálculos que se adéquem ao quanto decidido e
suficientes para a adoção das providências relacionadas à expedição do precatório referente à parcela sob controvérsia.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargador Roberto Maynard Frank


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 41

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0004672-46.2017.8.05.0000 Incidente de Assunção de Competência


Suscitante : Desembargador Relator dos Embargos Á Execução de Nº 0002415-19.2015.8.05.0000/50000
Interessado : Estado da Bahia
Interessado : Juraci Leite Neves
Amicus Curiae : Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado da Bahia
Advogado : Francisco Bertino Bezerra de Carvalho (OAB: 11279/BA)
Advogado : Larissa Teixeira Argollo (OAB: 25863/BA)
Advogado : Davi Luz Britto (OAB: 41600/BA)
Advogado : Isabelle Borges E Silva (OAB: 16795/BA)
Verificada a tentativa frustrada de notificação da Associação Norte Nordeste de Professores de Processo - ANNEP, reitere-se
o ofício, de forma eletrônica, dirigido ao e-mail institucional annep@annep.org.br. Tendo em vista o avançado estágio do
incidente, fica estabelecido o prazo de 15 (dias) corridos, contados do envio do e-mail.

Processo nº: 0022507-86.2013.8.05.0000


Classe Assunto: Procedimento Comum - Liminar
Autor : Município de Nordestina
Advogado : Anderson Batista Rosário (OAB: 19353/BA)
Advogado : Vagner Bispo da Cunha (OAB: 16378/BA)
Advogado : Caroline Ayres Moreira (OAB: 29557/BA)
Advogado : Allan Oliveira Lima (OAB: 30276/BA)
Advogado : Bruno Muniz De Siqueira (OAB: 47459/BA)
Réu : Estado da Bahia
Procª. Estado : Mariana Matos de Oliveira (OAB: 12874/BA)
Réu : Sei - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia
Advogado : Rita Catarina Correia Santos (OAB: 9822/BA)
Réu : Município de Cansanção
Proc. Munícipio : Altamir Eduardo Santana Gomes (OAB: 25000/BA)
Interessado : Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Ibge
Procurador : Wenderson Gagliano de Alvarenga
Relator: Des. Roberto Maynard Frank
DESPACHO
Intime-se o Autor para se manifestar sobre a petição de fls. 688/692.
Ato contínuo, sigam os autos ao Ministério Público.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

TJ/BA - TRIBUNAL PLENO


AÇÃO PENAL Nº 0023108-24.2015.805.0000
AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
RÉU: JÂNIO NATAL ANDRADE BORGES, DEPUTADO ESTADUAL
ADVOGADOS: GAMIL FOPPEL EL HIRECHE (OAB/BA 17828), GISELA BORGES DE ARAÚJO (OAB/BA 27221), ALAN SIRAISI
(OAB/BA 51600) E THIAGO D'OLIVEIRA (OAB/BA 45617), GILSON CERQUEIRA (OAB/BA 53015)
RELATOR: DES. CARLOS ROBERTO SANTOS ARAÚJO

DECISÃO:

Chamo o feito à ordem para determinar à Secretaria do Tribunal Pleno que notifique o Juízo da Vara Criminal da Comarca de
Porto Seguro para que devolva, com a urgência que o caso reclama, no prazo máximo de 10 (dez) dias, a Carta de Ordem
(expedida àquela Comarca com fins à oitiva das testemunhas) devidamente cumprida ou, caso as referidas diligências não
tenham sido integralmente efetivadas, que apresente a este Tribunal os esclarecimentos necessários inclusive, se for o
caso, com a(s) nova(s) data(s) da(s) audiência(s) designada(s).

Após, certifique-se nos presentes autos de quais testemunhas reportadas na decisão de fl. 758 o Acusado desistiu da oitiva,
descriminando se todas as demais já foram ouvidas (e, em caso negativo, descriminem-se quais ainda não foram). Ao final,
encaminhem-se os autos imediatamente à Douta Procuradoria de Justiça para manifestação.

Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Carlos Roberto Santos Araújo


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 42

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICA

Classe : Mandado de Segurança n.º 0009349-22.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Tribunal Pleno
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Impetrante : Carolina Rusciolelli Cassano
Advogado : Rosemary Rodrigues de Moraes (OAB: 20712/BA)
Impetrado : Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior do TJBA
Interessado : Lara Mariane Santos Araújo
Advogado : Milton Correia Neto (OAB: 22955/BA)
Advogado : Manuela Oliveira Correia (OAB: 47029/BA)
Interveniente : Estado da Bahia
Procª. Estado: Ana Carla Pires Meira Cardoso

Vistos, etc.

Considerando o petitório e docs. de fls. 150/164, determino que sejam encaminhados os autos à douta Procuradoria de
Justiça para que manifeste parecer.

Após, voltem-me conclusos.

Publique-se, intimem-se e cumpra-se.

Salvador/BA, 06 de fevereiro de 2018.

DESA. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA


Relatora

1ª VICE-PRESIDÊNCIA
GABINETE

Classe : Habeas Corpus n.º 0000839-83.2018.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Uruçuca
Impetrante : Tiago Figueira Ramos
Paciente : Gilma Demétrio dos Santos
Advogado : Tiago Figueira Ramos (OAB: 133598/MG)
Impetrado : Juiz de Direito de Uruçuca - Vara Criminal
Assunto : Latrocínio

Decisão
Cuidam os autos de Habeas Corpus impetrado por Tiago Figueira Ramos, em favor do paciente Gilmar Demétrio dos
Santos, contra ato supostamente ilegal atribuído ao Juízo da Comarca de Uruçuca.

Às fls. 78, a Chefe do SECOMGE expediu certidão informando que os autos foram remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia, via correio, em 05/03/18, tendo sido recepcionado pelo Serviço de Comunicações Gerais (SECOMGE)
em 08/03/18, após a implantação da classe respectiva no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) no 2º grau.

É o relatório, no essencial. Decido.

A Resolução nº 04/2017 deste Tribunal de Justiça, disponibilizada no DJe em 19 de junho de 2017, regulamenta a implantação
do Processo Judicial Eletrônico- 2º Grau e dispõe expressamente em seu art. 2º, § 2º que, após a implantação da classe
processual pelo Sistema PJe, somente será admitido o seu peticionamento em meio eletrônico, ressalvadas as situações
de indisponibilidade do sistema, in verbis:
§2º Uma vez implantado o sistema PJe 2º Grau para as classes processuais informadas no cronograma anexo e nos
subsequentes, os atos processuais terão protocolo, registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente realizados
por meio eletrônico, sendo vedado o peticionamento de outro modo, ressalvados os casos de indisponibilidade do sistema.
(Grifos nossos).

Com efeito, a classe Habeas Corpus foi implantada no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) - 2º grau em 15 de
dezembro de 2017, nos termos do Decreto Judiciário nº 1.155/2017, disponibilizado no DJe de 12 de dezembro de 2017.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 43

Além disso, o Ato Conjunto nº 036/2017 TJBA (DJe 15.12.2017) flexibilizou o peticionamento da sobredita classe processual
por meio físico e através do Sistema SAJ-SG, até o dia 15.01.18.

Deste modo, o protocolo postal do writ realizado em 05.03.2018, após o ultrapasse do prazo conferido no supracitado Ato
Conjunto, impõe o indeferimento da distribuição do feito, a teor do seu art. 7º.

Em face do exposto, não tendo sido constatada nos autos indisponibilidade no sistema apta a autorizar o protocolo após o
prazo assinalado na norma reguladora, indefiro a distribuição do Habeas Corpus nº 0000839-83.2018.8.05.0000 no sistema
SAJ/SG e determino a intimação do Impetrante para que, querendo, impetre a referida ação constitucional através do
Sistema PJe - 2º Grau, com fulcro no art. 2º, § 2º da Resolução 04/2017 do Tribunal de Justiça da Bahia.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargador Augusto de Lima Bispo


1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia

Classe : Habeas Corpus n.º 0000838-98.2018.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Itapetinga
Impetrante : Sirlane Souza Santos
Paciente : James Lima Bezerra
Advogado : Sirlane Souza Santos (OAB: 36002/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Itapetinga - 1ª Vara Criminal
Assunto : Prisão em flagrante

Decisão
Cuidam os autos de Habeas Corpus impetrado por Sirlane Souza Santos, em favor do paciente James Lima Bezerra, contra
ato supostamente ilegal atribuído ao Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Itapetinga.

Às fls. 30, a Chefe do SECOMGE expediu certidão informando que os autos foram remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado da Bahia, via correio, em 07/03/18, tendo sido recepcionado pelo Serviço de Comunicações Gerais (SECOMGE)
em 08/03/18, após a implantação da classe respectiva no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) no 2º grau.

É o relatório, no essencial. Decido.

A Resolução nº 04/2017 deste Tribunal de Justiça, disponibilizada no DJe em 19 de junho de 2017, regulamenta a implantação
do Processo Judicial Eletrônico- 2º Grau e dispõe expressamente em seu art. 2º, § 2º que, após a implantação da classe
processual pelo Sistema PJe, somente será admitido o seu peticionamento em meio eletrônico, ressalvadas as situações
de indisponibilidade do sistema, in verbis:

§2º Uma vez implantado o sistema PJe 2º Grau para as classes processuais informadas no cronograma anexo e nos
subsequentes, os atos processuais terão protocolo, registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente realizados
por meio eletrônico, sendo vedado o peticionamento de outro modo, ressalvados os casos de indisponibilidade do sistema.
(Grifos nossos).

Com efeito, a classe Habeas Corpus foi implantada no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) - 2º grau em 15 de
dezembro de 2017, nos termos do Decreto Judiciário nº 1.155/2017, disponibilizado no DJe de 12 de dezembro de 2017.

Além disso, o Ato Conjunto nº 036/2017 TJBA (DJe 15.12.2017) flexibilizou o peticionamento da sobredita classe processual
por meio físico e através do Sistema SAJ-SG, até o dia 15.01.18.

Deste modo, o protocolo postal do writ realizado em 07.03.2018, após o ultrapasse do prazo conferido no supracitado Ato
Conjunto, impõe o indeferimento da distribuição do feito, a teor do seu art. 7º.

Em face do exposto, não tendo sido constatada nos autos indisponibilidade no sistema apta a autorizar o protocolo após o
prazo assinalado na norma reguladora, indefiro a distribuição do Habeas Corpus nº 0000838-98.2018.8.05.0000 no sistema
SAJ/SG e determino a intimação do Impetrante para que, querendo, impetre a referida ação constitucional através do
Sistema PJe - 2º Grau, com fulcro no art. 2º, § 2º da Resolução 04/2017 do Tribunal de Justiça da Bahia.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargador Augusto de Lima Bispo


1º Vice-Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 44

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0000700-34.2018.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Paulo Afonso
Agravante : Adriano Dni da Silva
Advogado : Joao Nunes da Mata (OAB: 41624/BA)
Agravado : Município de Glória
Assunto : Efeitos

Decisão

Cuidam os autos de Agravo de Instrumento interposto por Adriano Dni da Silva em face de interlocutória proferida pelo MM.
Juízo da 1ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo Cíveis e Comerciais da Comarca de Paulo Afonso, no bojo da Ação nº
8000573-03.2017.8.05.0191, ajuizada por Adriano Dni da Silva.

Às fls. 10, a Chefe do SECOMGE expediu certidão informando que os autos foram protocolizados em 28.02.2018, no posto
descentralizado do Serviço de Comunicações Gerais (SECOMGE), por meio físico, após a implantação da classe respectiva
no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) no 2º grau.

É o relatório, no essencial. Decido.

A Resolução nº 04/2017 deste Tribunal de Justiça, disponibilizada no DJe em 19 de junho de 2017, regulamenta a implantação
do Processo Judicial Eletrônico - 2º Grau e dispõe expressamente em seu art. 2º, § 2º que, após a implantação da classe
processual pelo Sistema PJe, somente será admitido o seu peticionamento em meio eletrônico, ressalvadas as situações
de indisponibilidade do sistema, in verbis:

§2º Uma vez implantado o sistema PJe 2º Grau para as classes processuais informadas no cronograma anexo e nos
subsequentes, os atos processuais terão protocolo, registro, visualização, tramitação e controle exclusivamente realizados
por meio eletrônico, sendo vedado o peticionamento de outro modo, ressalvados os casos de indisponibilidade do sistema.
(Grifos nossos).

Com efeito, a classe agravo de instrumento foi implantada no Sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) - 2º grau em 06 de
dezembro de 2017, nos termos do Decreto Judiciário nº 1.116/2017, disponibilizado no DJe de 04 de dezembro de 2017.

Além disso, o Ato Conjunto nº 036/2017 TJBA (DJe 15.12.2017) flexibilizou o peticionamento da sobredita classe processual
por meio físico e através do Sistema SAJ-SG, até 06.01.18.

Deste modo, o protocolo do recurso sob exame realizado em 28.02.2018, após o ultrapasse do prazo conferido no supracitado
Ato Conjunto, impõe o indeferimento da distribuição do feito, a teor do seu art. 7º.

Em face do exposto, não tendo sido constatada nos autos indisponibilidade no sistema apta a autorizar o protocolo após o
prazo assinalado na norma reguladora, indefiro a distribuição do Agravo de Instrumento nº 0000700-34.2018.8.05.0000 no
sistema SAJ/SG e determino a intimação do Agravante para, querendo, interpor o aludido recurso através do Sistema PJe -
2º Grau, com fulcro no art. 2º, § 2º da Resolução 04/2017 do Tribunal de Justiça da Bahia.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargador AUGUSTO DE LIMA BISPO


1º Vice-Presidente

SECOMGE - SERVIÇO DE COMUNICAÇÕES GERAIS


PUBLICAÇÃO PROCESSOS DISTRIBUIDOS NO PJe

Ratifico que os processos abaixo foram cadastrados pelo SECOMGE e distribuídos no sistema PJe 2º Grau, em cumprimento
ao art. 1º, II do Ato Conjunto nº 03, publicado no DJe em 01/11/2017.

Processo Número do processo: 8004619-89.2018.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime
1ª Turma Órgão julgador Colegiado: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: AGRAVO DE
EXECUÇÃO PENAL (413) Assunto principal: Progressão de Regime Valor da causa: R$ 0,00 Prioridades: Réu Preso Partes:
VANALDO MOREIRA DE SANTANA MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA

Processo Número do processo: 8004631-06.2018.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Órgão julgador Colegiado: Seção Cível de Direito Privado Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: MANDADO DE SEGURANÇA
(CÍVEL) (120) Assunto principal: Reajuste Salarial Valor da causa: R$ 0,00 Partes: ANDERSON MENEZES MAIA GOVERNADOR
DO ESTADO DA BAHIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 45

Processo Número do processo: 8004633-73.2018.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Lícia de Castro Laranjeira Órgão julgador
Colegiado: Primeira Câmara Cível Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto principal:
Antecipação de Tutela / Tutela Específica Valor da causa: R$ 0,00 Partes: ALINE JORDAO DOS SANTOS (029.431.435-02)
SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO, TECNOLOGIA E GESTÃO DO MUNICÍPIO DE SALVADOR

Processo Número do processo: 8004634-58.2018.8.05.0000 Órgão julgador: Des. Nilson Soares Castelo Branco - 1ª Câmara
Crime 2ª Turma Órgão julgador Colegiado: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe:
HABEAS CORPUS (307) Assunto principal: Prisão Preventiva Valor da causa: R$ 0,00 Prioridades: Réu Preso Partes: ROBSON
SILVA SANTOS e outro Juízo da 1ª Vara Criminal de Eunápolis-BA

Processo Número do processo: 8004642-35.2018.8.05.0000 Órgão julgador: Desa. Inez Maria Brito Santos Miranda Seção
Criminal Órgão julgador Colegiado: Seção Criminal Jurisdição: Tribunal de Justiça Classe: REVISÃO CRIMINAL (428)
Assunto principal: Substituição da Pena Valor da causa: R$ 0,00 Prioridades: Réu Preso Partes: SEBASTIÃO CÂNDIDO DE
JESUS MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA

MARIANA GUIMARÃES NUNES


Chefe do SECOMGE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO GERAL - SECOMGE
ATA DE DISTRIBUIÇÃO

Foram distribuídos eletronicamente os seguintes processos:

0000026-56.2018.8.05.0000 Habeas Corpus Ilhéus


Impetrante : Lucinéa Souza Cerqueira
Paciente : Marcelo Souza Bispo
Paciente : Anderson Santos Santana
Advogado : Lucinea Souza Cerqueira (OAB: 27466/BA)
Impetrado : Juiz de Direito Plantonista de Ilhéus
Procurador : Aurea Lucia Souza Sampaio Loepp
Relator : Nilson Soares Castelo Branco

0000217-04.2014.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Jussara
Advogado : Jaques Douglas Garaffa (OAB: 20050/BA)
Apelado : Silvanete Martins da Silva
Advogado : Denis Santos da Costa (OAB: 31210/BA)
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

0000244-59.2017.8.05.0052 Apelação Casa Nova


Apelante : Adail Nogueira dos Santos Neto
Apelante : Felipe Santos Passos
Advogado : Luiz Raimundo Do Nascimento Cunha (OAB: 750B/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Aline Curvêlo Tavares de Sá
Relator : Soraya Moradillo Pinto

0000275-07.2018.8.05.0000 Habeas Corpus Itaparica


Impetrante : Dermeval Oliveira Reis
Impetrante : Luiz Antônio Pereira da Fonseca
Paciente : Alex Santos Macedo
Advogado : Dermeval Oliveira Reis (OAB: 25942/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Itaparica, Vara Criminal
Relator : Soraya Moradillo Pinto

0000463-49.2007.8.05.0076 Apelação Entre Rios


Apelante : José dos Santos
Advogado : José Artur Fontes Pinto Cardoso (OAB: 9038/BA)
Apelante : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Paulo César de Azevedo
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Apelado : Nhailly Peretes dos Santos
Apelado : Paulo Sergio Peretes dos Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 46

Apelado : George Trindade Brunelli


Advogado : Valmir Dantas Assunção Júnior (OAB: 38290/BA)
Apelado : José dos Santos
Apelado : Jose Renilton Alves Lima
Relator : José Alfredo Cerqueira da Silva

0000561-69.2015.8.05.0200 Apelação Pojuca


Apelante : Antônio Dias de Jesus
Advogada : Thalita Coelho Duran (OAB: 35367/BA)
Apelado : Ministerio Público do Estado da Bahia
Relator : Soraya Moradillo Pinto

0000834-61.2014.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Ibitita
Advogado : Seniramis de Paulo Pereira (OAB: 43595/BA)
Apelado : Nanci Cardoso Dourado de Oliveuira
Advogado : Denis Santos da Costa (OAB: 31210/BA)
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

0000839-83.2014.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Município de Ibititá
Advogado : Seniramis de Paulo Pereira (OAB: 43595/BA)
Apelado : Jussileia da Silva Alencar Morais
Advogado : Denis Santos da Costa (OAB: 31210/BA)
Relator : Marcia Borges Faria

0000912-55.2014.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Jussara
Advogado : Jaques Douglas Garaffa (OAB: 20050/BA)
Apelado : Carlos Martiniano da Rocha
Advogado : Diana Durães de Carvalho (OAB: 32863/BA)
Relator : Ivanilton Santos da Silva

0001191-75.2013.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Cosmo Souza Rocha
Advogado : Denis Santos da Costa (OAB: 31210/BA)
Apelado : Municipio de Ibitita
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

0002399-94.2013.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Município de Irecê
Advogado : Carlos Larangeira Medeiros (OAB: 7792/BA)
Apelado : Robson Lopes Pereira
Advogado : Robson Oliveira da Silva (OAB: 37002/BA)
Advogado : Abdon Bruno Dourado Silva (OAB: 36519/BA)
Relator : Gardenia Pereira Duarte

0002475-66.2012.8.05.0074 Recurso em Sentido Estrito Dias D Ávila


Recorrente : José Arnaldo Feitosa
Advogado : José Rubens Bezerra de Souza (OAB: 11845/BA)
Recorrido : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Ana Isabela Ribeiro Souza
Relator : Ivone Bessa Ramos

0002948-96.2004.8.05.0150 Apelação Lauro de Freitas


Apelante : Roberto Andrade Garcia
Advogado : Débora de Santana Cerqueira (OAB: 31176/BA)
Advogado : Filipe Correia Penedo Cavalcanti de Albuquerque (OAB: 37383/BA)
Apelado : Isael Ribeiro Marques
Advogado : Francisco José Estrela Lopes (OAB: 37147/BA)
Relator : Silvia Carneiro Santos Zarif

0004001-32.2017.8.05.0191 Apelação Paulo Afonso


Apelante : Valdemir Eloi Bonfim
Def. Público : Ana Valéria Correia Brasil
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 47

Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia


Promotor : Renata Mamede Carneiro Aguiar
Relator : Ivete Caldas Silva Freitas Muniz

0005963-81.2013.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Jussara
Advogado : Jaques Douglas Garaffa (OAB: 20050/BA)
Apelado : Antonia Araujo da Rocha
Apelado : Nubia Arcanja Paulina da Silva
Apelado : Rozenilson Amorim Cedro
Advogado : Junior Gomes de Oliveira (OAB: 38864/BA)
Advogado : Arilson Aragão (OAB: 52050/BA)
Relator : Marcos Adriano Silva Ledo

0006354-36.2013.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Irece
Advogado : Carlos Larangeira Medeiros (OAB: 7792/BA)
Apelado : Marilia Almeida Assunção
Advogado : Ueslei Carvalho Melo (OAB: 38328/BA)
Relator : Marcia Borges Faria

0006382-04.2013.8.05.0110 Apelação Irecê


Apelante : Municipio de Jussara
Advogado : Jaques Douglas Garaffa (OAB: 20050/BA)
Apelado : Rivam Cleide Almeida Batista
Apelado : Sindalva Maria Machado da Rocha
Apelado : Gildario Izidorio Bispo
Advogado : Junior Gomes de Oliveira (OAB: 38864/BA)
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

0007102-75.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Sinesio Freitas de Jesus
Advogado : Morgana Bonifácio Brige Ferreira (OAB: 11888/BA)
Apelado : Massa Falida do Banco Cruzeiro do Sul S/A
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 24290/BA)
Advogado : Arthur Pimentel Diogo (OAB: 156788/RJ)
Advogado : Bruna Rodrigues de Oliveira (OAB: 145645/RJ)
Advogado : Michele Mendes Mattos Pereira (OAB: 152132/RJ)
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

0007767-30.2009.8.05.0141 Apelação Jequié


Apelante : Epaminondas Batista de Oliveira
Advogado : Isabela Gonçalves Santos (OAB: 26472/BA)
Apelado : Wesley Moraes Batista
Advogado : Jorgeane Nadege Mascarenhas Lyra (OAB: 22612/BA)
Relator : Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi

0017411-58.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : BV Financeira S/A Credito Financiamento e Investimento
Advogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 25579/BA)
Advogado : Ricardo Alexandre Peresi (OAB: 52374/BA)
Advogado : Virginia Neusa Costa Mazzucco (OAB: 42595/BA)
Apelado : Dierson Goncalves Borges
Advogado : Ciro Brito da Silva (OAB: 28279/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar

0022281-20.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Alessandro Silveira dos Santos
Advogado : Aristoteles Araujo de Aguiar (OAB: 19542/BA)
Apelado : Banco Bmg S/A
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

0022755-13.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento Correntina


Agravante : D'Artagnan Costamilan
Advogado : Alexandre Danilo Soares (OAB: 34323/DF)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 48

Advogado : Waldemar Alves de Sousa Camacho Junior (OAB: 20335/GO)


Agravado : Agropecuária Tapera Ltda
Advogado : José Renato Borges (OAB: 57904/RS)
Advogado : Antonio Boaventura Reis de Pinho (OAB: 10926/BA)
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

0028875-72.2017.8.05.0000 Habeas Corpus Itapetinga


Impetrante : Rodolfo Mascarenhas Leão
Impetrante : Jose Henrique Abbade dos Reis
Paciente : Gilberto Santos Rodrigues Filho
Advogado : Rodolfo Mascarenhas Leão (OAB: 28726/BA)
Advogado : Jose Henrique Abbade dos Reis (OAB: 35136/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Itapetinga, Plantão Judiciário
Procurador : Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Pedro Augusto Costa Guerra

0034992-57.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Joselita dos Santos Silva
Advogado : Eugenio Estrela Cordeiro (OAB: 16807/BA)
Apelado : Juistino de Jesus Costa Filho
Advogado : Agenor Augusto de Siqueira Junior (OAB: 8870/BA)
Relator : Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi

0040005-66.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Geap Fundação de Seguridade Social
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)
Apelante : Edson Silveira Filho
Def. Público : Iêda Maciel Guimarães
Apelado : Geap Fundação de Seguridade Social
Apelado : Edson Silveira Filho
Relator : Maurício Kertzman Szporer

0045830-59.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Transcon Transporte de Cargas Ltda.
Advogado : Daniel Martins Telles de Macedo (OAB: 21297/BA)
Apelado : Tecon Salvador S/A
Apelado : Wilport Operadores Portuários Ltda.
Advogado : Osman Tadeu de Almeida Bagdêde (OAB: 9973/BA)
Rec. Adesivo : Osman Tadeu de Almeida Bagdêde
Rec. Adesivo : Henrique Tanajura Silva
Advogado : Henrique Tanajura Silva (OAB: 27047/BA)
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

0049048-42.2002.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco do Nordeste do Brasil S/A
Advogado : Eduardo Argolo de Araujo Lima (OAB: 4403/BA)
Advogado : Ricardo Luiz Santos Mendonca (OAB: 13430/BA)
Advogado : Andréa Rodrigues Brito Fontes (OAB: 24205/BA)
Apelado : Alergo Center Comércio de Produtos para Alérgicos e Hospitales Ltda
Apelado : Carlos Roberto Lobo
Apelado : Marta Susana da Silva Lobo
Apelado : Conceição de Maria da Silva
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

0050127-12.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Unibanco S/A
Advogada : Roberta Beatriz do Nascimento (OAB: 46617/BA)
Advogado : Caroline da Silva Shindler (OAB: 52862/BA)
Apelado : Tania Suely Brites Alves
Advogado : Marcus Vinicius Cruz Mello da Silva (OAB: 16019/BA)
Relator : Moacyr Montenegro Souto

0054627-53.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Joice Aparecida Marcelino
Advogado : Adenilson Malheiros Santos Silva (OAB: 34111/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 49

Apelado : Banco Bfb Leasing S/A


Advogado : Antonio Braz da Silva (OAB: 25998/BA)
Relator : Cynthia Maria Pina Resende

0061200-10.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Unik Alimentos Ltda
Advogado : Liz Fonseca dos Santos (OAB: 54556/BA)
Apelado : Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A
Advogado : Reinaldo Luis Tadeu Rondina Mandaliti (OAB: 33408/BA)
Relator : José Cícero Landin Neto

0061216-52.1997.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Thais de Sá Pires Caldas
Apelado : Construtec Construções e Tecnologia Ltda
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

0087878-04.2007.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Bradesco S/A
Advogado : Sandra Helena Nascimento Pinto Leal (OAB: 8756/BA)
Apelado : Habitação e Urbanização da Bahia S/A - Urbis
Advogado : Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt (OAB: 6967/BA)
Advogado : Bruno Coni Rocha Santos (OAB: 45746/BA)
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

0090449-40.2010.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Tanivalda Santos da Silva
Def. Público : Tatiane Chagas Alves
Apelado : Angelo Augusto Decanio Neto
Advogado : Roberto Carvalhal Matos (OAB: 9843/BA)
Relator : Pilar Celia Tobio de Claro

0096033-54.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Lucínio Ramos Valinas
Advogado : Hildelicio Fiuza Guimarães de Sena (OAB: 10798/BA)
Apelado : Leonor Muniz Ferreira
Apelado : Neici Pinto Fonseca
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

0128750-27.2008.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Bradesco Seguros S/A e Seguradora Líder dos Consorcios Dpvat S/A
Advogado : Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB: 43925/BA)
Advogado : Fernanda Sampaio Campos Bohana (OAB: 39028/BA)
Apelante : Aurelina Lessa de Brito
Advogado : Jose Orisvaldo Brito da Silva (OAB: 29569/BA)
Advogado : Mayana Barreto de Carvalho (OAB: 36723/BA)
Apelado : Bradesco Seguros S/A e Seguradora Líder dos Consorcios Dpvat S/A
Apelado : Aurelina Lessa de Brito
Relator : Cynthia Maria Pina Resende

0142531-53.2007.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 26552/BA)
Apelado : Maria da Conceição Ribeiro Velloso
Advogado : Tania Maria Ferreira Bittencourt (OAB: 117B/BA)
Advogado : Carla Fagundes Sangiovanni (OAB: 32785/BA)
Relator : Silvia Carneiro Santos Zarif

0155575-71.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Sarti Mendonça Engenharia Ltda
Advogado : Danilo Muniz Dias Lima (OAB: 21554/BA)
Apelado : Dulce Barbosa Lima
Advogado : Geraldo Jerônimo Bastos (OAB: 3980/BA)
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 50

0157398-22.2005.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Master Center Materiais de Construção Ltda
Apelante : Beatriz Maria Carvalho de Santana
Apelante : Maria Hortencia Teixeira de Carvalho
Advogado : Fabrícia Silva de Cerqueira (OAB: 37270/BA)
Advogado : Bruna Holtz Carvalho (OAB: 47265/BA)
Apelado : Claro S/ A
Advogado : Ana Luiza de Oliveira Lédo Mendonça (OAB: 23338/BA)
Advogado : Nathalia Almeida Silva (OAB: 32782/BA)
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

0159893-97.2009.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Omr Construtora Ltda
Advogado : José Roberto Cajado de Menezes (OAB: 11332/BA)
Advogado : Thais Lesquives Leite Vieira (OAB: 36355/BA)
Apelado : Rama Construções Ltda
Advogado : Daiane Rosario da Purificação (OAB: 37034/BA)
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

0169568-94.2003.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Adriana Lopes Vianna
Apelado : Nina Comercio e Representações Ltda
Advogado : Sandra Carolina Borges Batista (OAB: 23640/BA)
Advogado : Lorena Borges Batista (OAB: 23134/BA)
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

0300515-47.2013.8.05.0080 Apelação Feira de Santana


Apelante : João dos Reis de Oliveira
Advogado : Pericles Novais Filho (OAB: 19531/BA)
Apelado : Bv Financeira S/A Crédito Financiamento e Investimento
Advogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 25579/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

0301318-39.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Acodoaldo João Coelho
Advogado : MAURICIO PROBST (OAB: 12779/SC)
Advogada : Vanessa Cristina Pasqualini (OAB: 40513/BA)
Apelado : Seguradora Líder do Consórcio do Seguro Dpvat
Advogado : Paloma Mimoso Deiró Santos (OAB: 24278/BA)
Relator : Marcia Borges Faria

0309335-98.2013.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Gisele Alves de Lima
Advogado : Narryma Kezia da Silva Jatoba (OAB: 25651/BA)
Apelado : Banco Bv Daycoval
Advogado : Rafael Antonio da Silva (OAB: 244223/SP)
Relator : José Olegário Monção Caldas

0316207-66.2012.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Roque Correira Bilitário
Apelante : Joselita Coelho de Amorim Oliveira
Apelante : Maria Conceição Oliveira
Apelante : Alcides Ramos de Jesus
Apelante : João Tertulaino de Almeida
Apelante : Ana Maria Pitta do Carmo
Apelante : Maria Sônia Rosa de Brito
Apelante : Joel Dias Freitas
Apelante : Eliezer Izidoro dos Santos
Apelante : Juçara Costa França
Apelante : Edinea Gusmão Bittencourt
Apelante : Maridalva Menezes Vieira Duarte
Apelante : Robson Ruy Carneiro Pinto
Apelante : Zoraide Cardosos Gomes Nunes
Apelante : Jose Moraes Aragao
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 51

Apelante : Lycia Isabel Maria de Melo


Apelante : Maria das Graças Pires Maciel Lemos
Apelante : Maria das Merces de Souza
Apelante : Paulo Oliveira Lima
Apelante : Francisco dos Santos
Apelante : Helton Carlos Leite Ramos
Apelante : Ildebrando Lessa
Apelante : Carlita Moraes Bastos
Apelante : Margarida Maria de Almeida Dourado
Apelante : Antonio Carlos Santos de Oliveira
Apelante : Sidália Souza Lemos
Apelante : Rubem Vieira Lima
Apelante : Jeruza Loureiro Cerqueira Lima
Apelante : Jacy Silva Lima Amorim
Apelante : Genaro da Silva Oliveira
Apelante : Fernando Henrique Oliveira Santos
Apelante : Anizio Dantas Torres
Apelante : Adnolia Sena Gomes de Souza
Apelante : Argeu Crissostomo Matos
Apelante : Jane Antonia Costa Dias Ferreira
Advogado : Marcos Wilson Ferreira Fontes (OAB: 11315/BA)
Apelado : Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - Previ
Advogado : Guilherme de Castro Barcellos (OAB: 56630/RS)
Relator : Ivanilton Santos da Silva

0322767-24.2012.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Unik Alimentos Ltda
Advogado : Liz Fonseca dos Santos (OAB: 54556/BA)
Apelado : Banco Safra S/A
Advogado : Italo Israel Santana Guimarães (OAB: 52131/BA)
Advogado : Ana Carolina Leite dos Santos Menezes (OAB: 36330/BA)
Advogada : Milena Gila Fontes (OAB: 25510/BA)
Advogado : Paula Fernanda Machado Borba (OAB: 21269/BA)
Relator : José Cícero Landin Neto

0323643-13.2011.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Bmg S/A
Advogado : Ana Tereza de Aguiar Valença (OAB: 33980/PE)
Advogado : Deborah Ingrid Marcelina de Medeiros (OAB: 40110/PE)
Advogado : Camila Maria Guerra Trigueiro (OAB: 31320/BA)
Advogado : Eduardo de Faria Loyo (OAB: 37467/BA)
Apelado : Silvano da Silva
Advogado : Otoni Barbosa Dórea Santana (OAB: 24297/BA)
Advogado : Fernando Raton Peixoto (OAB: 29873/BA)
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

0324686-14.2013.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Oas Empreendimentos Ltda
Apelante : Gafisa S/A
Advogado : Carlos Alberto Tourinho Filho (OAB: 16936/BA)
Apelado : Osvaldo José de Souza Júnior
Advogado : Paulo Henrique de Melo Coelho (OAB: 23471/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

0324724-55.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Geap Autogestão Em Saúde
Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)
Apelante : Armando Conceição Gonçalves Junior
Def. Público : Gabriela Bittencourt Faneca Trigueiro
Apelado : Geap Autogestão Em Saude
Apelado : Armando Conceição Gonçalves Junior
Relator : Regina Helena Ramos Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 52

0341786-11.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Arlon Dias Santos
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico
Relator : Jefferson Alves de Assis

0362675-54.2013.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : B. V Financeira S. A.
Advogado : Fernando Augusto de Faria Corbo (OAB: 25560/BA)
Apelante : Hamilton Rodrigues Barbosa
Advogado : Marcos Antonio Andrade (OAB: 30726/GO)
Apelado : Hamilton Rodrigues Barbosa
Apelado : B. V Financeira S. A.
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

0388727-87.2013.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Vanilda Jose Barbosa
Advogado : Daise Moreira mota (OAB: 45264/BA)
Apelado : Tim Nordeste S/A
Advogado : Mauricio Silva Leahy (OAB: 13907/BA)
Advogado : Humberto Graziano Valverde (OAB: 13908/BA)
Relator : Telma Laura Silva Britto

0409012-38.2012.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Amil Assistência Médica Internacional S/A
Advogado : Marcia Thalita Santos (OAB: 31656/BA)
Advogado : Matheus Bastos Alves D avila Teixeira (OAB: 41244/BA)
Apelante : Rosa Maria de Mello Ferreira
Def. Público : Iêda Maciel Guimarães
Apelado : Rosa Maria de Mello Ferreira
Def. Público : Iêda Maciel Guimarães
Apelado : Amil Assistência Médica Internacional S/A
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

0415229-97.2012.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Camed Operadora de Plano de Saude Ltda
Advogado : Danniel Allisson da Silva Costa (OAB: 20892/BA)
Advogado : Antonio Francisco Costa (OAB: 491A/BA)
Apelante : Thiago Borges Galvão de Araújo
Advogado : Ronaldo Mendes Dias (OAB: 27815/BA)
Apelado : Camed Operadora de Plano de Saude Ltda
Apelado : Thiago Borges Galvão de Araújo
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

0500878-61.2013.8.05.0141 Apelação Jequié


Apelante : Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador : Álisson Alves Sento-sé
Apelado : Eugeny Santos de Souza
Advogado : Ariane Barbosa Alves (OAB: 24666/BA)
Relator : Regina Helena Ramos Reis

0501645-63.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Santander Leasing S/A
Advogado : Marco Antonio Crespo Barbosa (OAB: 115665/SP)
Apelado : José Carlos Soares Gonçalves
Advogado : Edmundo Wally Afonso Oliveira (OAB: 23020/BA)
Relator : Telma Laura Silva Britto

0501822-58.2016.8.05.0141 Apelação Jequié


Apelante : José Carlos Almeida Silva Filho
Apelante : Milton Silva Santos Neto
Apelante : Karolina Ribeiro Paes Benevides Miranda
Advogado : Igor Santos Leite (OAB: 23092/BA)
Apelado : Município de Jequié
Advogado : Elio Manoel Ribeiro Ribeiro (OAB: 11821/BA)
Relator : Gardenia Pereira Duarte
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 53

0502268-68.2015.8.05.0150 Apelação Lauro de Freitas


Apelante : Tália Incorporadora Ltda
Apelante : PDG Realty S/A Empreendimentos e Participações
Advogado : Gustavo Almeida Marinho (OAB: 22003/BA)
Advogado : Maria Amélia Maciel Machado (OAB: 21054/BA)
Apelado : Jacson da Silva Rodrigues
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

0502450-95.2017.8.05.0146 Apelação Juazeiro


Apelante : Jonathan Silva de Araújo
Advogado : Jacson Bosco dos Santos (OAB: 49599/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Roberta Masunari
Relator : Ivete Caldas Silva Freitas Muniz

0502613-27.2016.8.05.0141 Apelação Jequié


Apelante : Jelsiene Daniele Fraga Figueiredo Sousa
Advogado : Cassi Said Silva Ferreira (OAB: 40800/BA)
Apelado : Prefeitura Municipal de Jequié
Advogado : Glaucio Silva Chaves (OAB: 22792/BA)
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

0503414-90.2017.8.05.0113 Apelação Itabuna


Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Thomaz Luz Raimundo Brito
Apelante : Rafael Lucas Silva de Santana
Advogado : Paulo José Suzart Feitosa (OAB: 26366/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Apelado : Rafael Lucas Silva de Santana
Relator : Nilson Soares Castelo Branco

0504648-55.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB: 16780/BA)
Apelado : Miguel Santos dos Anjos
Advogado : Dênio Vinicius de Alencar Silva (OAB: 26363/BA)
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

0504955-14.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Valdira Silva Santos
Advogado : Iran dos Santos Del- Rei (OAB: 19224/BA)
Apelado : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S. A
Advogado : Hudson José Ribeiro (OAB: 150060/SP)
Relator : João Augusto Alves de Oliveira Pinto

0505390-17.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Jose Carlos Pitanga Torres
Advogado : Igor Cláudio Raimundo Bomfim Filgueiras (OAB: 34790/BA)
Apelado : Empresa Baiana de Aguas e Saneamento S.a - Embasa
Advogado : Mila Leite Nascimento (OAB: 22204/BA)
Relator : José Olegário Monção Caldas

0506419-68.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Seguradora Lider dos Consorcios de Seguro Dpvat S/A
Advogado : Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB: 43925/BA)
Apelado : Wellington Teixeira de Oliveira
Advogado : Meriliquele Costa dos Santos (OAB: 37320/BA)
Relator : João Augusto Alves de Oliveira Pinto

0507656-11.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Lorena Celestino dos Santos
Advogado : Iran dos Santos Del- Rei (OAB: 19224/BA)
Apelado : Saraiva e Siciliano S/A
Advogado : Júlio Cesar Goulart Lanes (OAB: 22398/BA)
Relator : Marcos Adriano Silva Ledo
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 54

0508064-02.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Condominio Barra
Advogado : Aline Dêda Machado Santana (OAB: 18830/BA)
Advogado : Maria Cristina Lanza Lemos Deda (OAB: 10364/BA)
Apelado : Maria Aparecida Andrade de Oliveira Gonçalves
Advogado : Carlos Gustavo da Silva Gómez (OAB: 17437/BA)
Advogado : VALNEY BARROS RODRIGUES (OAB: 53128/BA)
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

0510280-33.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Companhia de Seguros Aliança da Bahia
Apelante : Seguradora Líder dos Consórcios Dpvat S/A
Advogado : Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB: 43925/BA)
Advogado : Fernanda Sampaio Campos Bohana (OAB: 39028/BA)
Apelado : Ivanildo Andrade dos Santos
Advogado : Jose Orisvaldo Brito da Silva (OAB: 29569/BA)
Relator : João Augusto Alves de Oliveira Pinto

0514137-19.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Bradesco Cartões S/A
Advogado : Waldemiro Lins de Albuquerque Neto (OAB: 11552/BA)
Apelado : Bruna Tatiana Santos Ribeiro
Advogado : Igor Fernando Contreiras Anjos (OAB: 47461/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar

0515201-64.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Bradesco S/A
Advogado : Waldemiro Lins de Albuquerque Neto (OAB: 11552/BA)
Apelado : Ubaldino Marques da Silva Júnior
Advogado : Ubaldino Marques da Silva Júnior (OAB: 31870/BA)
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

0515217-23.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Jose Homero S. Camara Filho
Apelado : Lenilson Silva Costa
Advogado : Bruno de Almeida Maia (OAB: 18921/BA)
Advogada : Carolina Cidrim de Oliva Santos (OAB: 53021/BA)
Advogado : Luana Teles Braga Leal (OAB: 38021/BA)
Relator : Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi

0518054-51.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Elaine Cristina Pereira Silva
Advogado : Igor Cláudio Raimundo Bomfim Filgueiras (OAB: 34790/BA)
Apelado : Banco Bradesco S/A
Advogado : Perpétua Leal Ivo Valadão (OAB: 10872/BA)
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

0518112-88.2013.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Estado da Bahia
Procª. Estado : Djalma Silva Junior (OAB: 18157/BA)
Apelado : Edla Dias Castro Serravale
Apelado : Ailton Rodrigues Moutinho
Apelado : Barbara Araujo Santana Alves Montes
Apelado : Celia Regina Pereira da Rocha
Apelado : Edileusa Ramos dos Santos Souza
Apelado : Jose Carlos Bittencourt Guimarães
Apelado : Luciene Nogueira Lima e Machado
Apelado : Maria das Neves Paiva de Andrade
Apelado : Silvio Antonio Borges da Silva
Apelado : Valdinete Maria Almeida
Advogado : José Antônio Ferreira Garrido (OAB: 18519/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 55

0521078-82.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Daniela Gonzaga Reis
Advogado : Rodrigo Santos Dutra (OAB: 49024/BA)
Apelado : Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros
Advogado : David Sombra Peixoto (OAB: 39585/BA)
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

0524501-84.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Itau Unibanco S/A
Advogado : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699/BA)
Apelado : Cassia Ferreira Silva
Advogado : Matheus de Macedo Nun' Alvares (OAB: 17588/BA)
Relator : Cynthia Maria Pina Resende

0525095-64.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : João Costa dos Santos
Advogado : Rodrigo Grise Costa Dias (OAB: 36415/BA)
Advogado : Roberta Grise Dias de Andrade (OAB: 38303/BA)
Apelado : Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

0525369-28.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Itau Bmg Consignado S/A
Advogado : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699/BA)
Apelado : Cristiniano Barbosa
Advogado : Sergio Egidio Tiago Pereira (OAB: 35219/BA)
Advogado : Silmara Cristine Tiago Pereira (OAB: 43151/BA)
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

0530535-12.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Daycoval S/A
Advogado : Rafael Antonio da Silva (OAB: 244223/SP)
Apelada : Isis Serafim Santos
Advogado : Jailton Barbosa Matos Andrade (OAB: 36555/BA)
Relator : Ilona Márcia Reis

0530817-84.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Bgn Mercantil e Serviços Ltda
Advogado : Paula Fernanda Machado Borba (OAB: 21269/BA)
Apelado : João Vitor de Souza Menezes Reis
Advogado : Diego Santos de Alcantara Tourinho (OAB: 38971/BA)
Relator : Ivanilton Santos da Silva

0531927-16.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil
Advogado : Mauricio Cunha Doria (OAB: 16541/BA)
Apelado : Maria do Carmo Oliveira Freitas
Advogado : Diego Lomanto Andrade (OAB: 27642/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar

0532638-55.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil -cassi
Advogado : Antonio Francisco Costa (OAB: 491A/BA)
Advogado : Danniel Allisson da Silva Costa (OAB: 20892/BA)
Apelado : Jose Wellington Andrade, Assistido Por Elenilde Carvalho Andrade
Advogado : Claudia Maria Fernandes de Souza Fontes (OAB: 15967/BA)
Relator : Lícia de Castro L. Carvalho

0534305-42.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Isaque de Souza Campos
Advogado : Matheus Pinheiro Vardanega Tourinho (OAB: 21507/BA)
Apelado : Banco do Brasil S/A
Advogado : Marcos Caldas Martins Chagas (OAB: 47104/BA)
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 56

0534491-65.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Jose Silva Franco,
Advogado : Wanderval Macedo da Silva Junior (OAB: 30432/BA)
Apelado : Banco Itauleasing S/A
Advogado : Flávia Presgrave Bruzdzensky (OAB: 14983/BA)
Relator : Pilar Celia Tobio de Claro

0534778-62.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Alane Correia da Silva Neves
Advogado : Cláudia Cristiane Ferreira (OAB: 50621/BA)
Apelado : Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Não Padronizados Fidc Npl I
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

0535329-08.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Marcelo Oliveira de Jesus
Advogado : Célia Terêsa Santos (OAB: 5558/BA)
Advogado : Maria da Saúde Brito Bomfim Rios (OAB: 19337/BA)
Advogado : Carolina Ribeiro Cavalcante (OAB: 19221/BA)
Apelado : Banco Itaucard S.A
Advogado : Larissa Sento Sé Rossi (OAB: 16330/BA)
Relator : Maurício Kertzman Szporer

0537022-95.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Seguradora Lider do Consorcio do Seguro Dpvat S/a. ( Portaria Susep Nº 34 de 02/08/2016)
Apelante : Companhia de Seguros Aliança da Bahia
Advogado : Paloma Mimoso Deiró Santos (OAB: 24278/BA)
Apelado : Maria de Lourdes Oliveira Macedo
Advogado : Jonatas Neves Marinho da Costa (OAB: 25893/BA)
Rec. Adesivo : Maria de Lourdes Oliveira Macedo
Relator : Gustavo Silva Pequeno

0538690-33.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Leandro N R Lopes
Advogado : Margarida Coelho de Andrade (OAB: 30449/BA)
Apelado : Banco Itauleasing S/A
Advogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 25579/BA)
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

0539282-77.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Volkswagen S/A
Advogado : Eduardo Ferraz Perez (OAB: 4586/BA)
Advogado : André Meyer Pinheiro (OAB: 24923/BA)
Apelado : Es Empreendimentos e Agroinvestimentos Ltda-me
Advogado : Adson Antonio Pinheiro da Silva (OAB: 29222/BA)
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

0539635-25.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Jose Oliveira da Silva
Advogado : Leon Souza Venas (OAB: 26715/BA)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Relator : Pilar Celia Tobio de Claro

0539808-44.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Unik S/A Administradora de Cartões de Crédito
Advogado : Gastao Meirelles Pereira (OAB: 130203/SP)
Advogado : Flavia Tiezzi Cotini de Azevedo Sodré (OAB: 253877/SP)
Advogado : Lucas do Nascimento Diniz (OAB: 375721/SP)
Advogado : Tiago Marques Cunha (OAB: 393480/SP)
Apelado : José Cícero Monteiro
Advogado : Marcelo Silva Minho Souza (OAB: 28622/BA)
Advogado : Matheus Pereira Couto (OAB: 40944/BA)
Relator : Roberto Maynard Frank
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 57

0540084-80.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco do Brasil
Advogado : Marcos Caldas Martins Chagas (OAB: 47104/BA)
Apelado : Leandro Gomes Souza dos Santos
Advogado : Igor Cláudio Raimundo Bomfim Filgueiras (OAB: 34790/BA)
Relator : Telma Laura Silva Britto

0540421-98.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Telefonica Brasil S/A
Advogado : Paulo Eduardo Prado (OAB: 33407/BA)
Apelado : Claudilene Almeida Rego
Advogado : Gabriela Gleizer Camoes Melo (OAB: 37624/BA)
Relator : Maurício Kertzman Szporer

0540498-73.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Itaucard S.A.
Advogado : Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB: 16780/BA)
Advogado : Celso David Antunes (OAB: 1141A/BA)
Apelado : Josenilda Borges dos Santos de Carvalho
Advogado : Poliana Rezende Maciel da Silva (OAB: 53332/BA)
Advogado : Eduardo Gonçalves de Amorim (OAB: 29317/BA)
Relator : Ilona Márcia Reis

0541128-32.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Rosemere dos Santos
Advogado : Josinaldo Leal de Oliveira (OAB: 21514/BA)
Apelado : Bompreço Bahia Supermercados Ltda
Advogado : Flávia Presgrave Bruzdzensky (OAB: 14983/BA)
Relator : Silvia Carneiro Santos Zarif

0542271-90.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Rafael Pordeus Costa Lima Neto (OAB: 23599/CE)
Apelado : Sandra Maria Souza Souza
Advogado : Tamiles Santana Luz (OAB: 48281/BA)
Relator : Roberto Maynard Frank

0542713-90.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : LUCIA MARIA DE SOUZA PEREZ
Advogado : Marcello Mousinho Junior (OAB: 30227/BA)
Apelado : Banco Itaucard SA
Advogado : Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB: 16780/BA)
Relator : Ilona Márcia Reis

0543104-74.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Marcio Pereira de Santana
Advogado : Guilherme de Moura Leal Valverde (OAB: 29243/BA)
Apelado : Banco Itau Unibanco S/A
Advogado : Carlos Alberto Baião (OAB: 48432/BA)
Relator : Moacyr Montenegro Souto

0545012-06.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Toyota do Brasil S/A
Advogado : Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB: 31661AB/A)
Apelado : José Raimundo Sampaio Oliveira
Advogado : Vitor Souza de Morais (OAB: 34549/BA)
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

0545935-66.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : HSBC BANK BRASIL S.A.
Advogado : Fernando Augusto de Faria Corbo (OAB: 25560/BA)
Advogado : Jaguayra Cerqueira da Silveira (OAB: 38534/BA)
Advogado : raul Tavares Junqueira (OAB: 115224/MG)
Apelado : Alves & Araujo Transportes Ltda ME
Advogado : Humphrey Rabelo Coite (OAB: 45400/BA)
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 58

0546148-04.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Marcelo Franco Barroso
Advogado : Leonardo de Sena Souza (OAB: 51432/BA)
Advogado : Rodrigo Nery Malta de Andrade (OAB: 49893/BA)
Advogado : Daniel Araújo Montenegro Duarte (OAB: 35076/BA)
Apelado : Bv Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Fernando Augusto de Faria Corbo (OAB: 25560/BA)
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

0546723-12.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Rodrigo Galeno Santos Fraga
Advogado : Gerson Flávio Fraga de Araújo Pereira (OAB: 21571/BA)
Apelado : Banco Santander Brasil S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

0547197-80.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Apelante : Giliandro de Jesus Santos
Advogado : Adriana Miranda Uzel (OAB: 30199/BA)
Apelado : Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Apelado : Giliandro de Jesus Santos
Relator : Telma Laura Silva Britto

0547684-55.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Sul América Companhia de Seguros Saúde
Advogado : Thiago Marques Domingues (OAB: 55343/BA)
Apelado : Pollyana Karolina Goveia da Silva
Advogado : Davi Luz Britto (OAB: 41600/BA)
Relator : Lícia de Castro L. Carvalho

0548240-86.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Vanilza Ribeiro Santos
Advogado : Rejane Ventura Batista (OAB: 15719/BA)
Apelante : Coelba Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogado : Paulo Abbehusen Junior (OAB: 28568/BA)
Advogado : Mariana Silva Campelo (OAB: 55078/BA)
Apelado : Coelba Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Apelado : Vanilza Ribeiro Santos
Relator : José Olegário Monção Caldas

0548788-48.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco do Brasil S. A.
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 26552/BA)
Advogado : Angello Ribeiro Angelo (OAB: 39592/BA)
Advogado : Luiz Fernando Rocha de Souza (OAB: 45322/BA)
Apelado : Tiago Carneiro Fraga Lima
Advogado : Jose Ferreira Filho (OAB: 4407/BA)
Relator : José Cícero Landin Neto

0549311-94.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Elson Nascimento dos Santos
Advogado : Célia Terêsa Santos (OAB: 5558/BA)
Apelado : Banco Volkswagen S/A
Advogado : Eduardo Ferraz Perez (OAB: 4586/BA)
Advogado : André Meyer Pinheiro (OAB: 24923/BA)
Relator : Cynthia Maria Pina Resende

0549531-92.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Joselito Bernardo dos Santos
Advogado : Antonio Cezar Chaves de Almeida (OAB: 46835/BA)
Apelado : Banco Itaú S/A
Advogado : Celso Marcon (OAB: 24460/BA)
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 59

0549794-22.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Conceição Soares Rosas
Advogado : Rodrigo Santos Dutra (OAB: 49024/BA)
Apelado : Perfumaria e Cosmeticos Ltda (O Boticário),
Advogado : Monada Maria Moura Lobo Moreira (OAB: 43055/BA)
Relator : Marcia Borges Faria

0550037-63.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Clóvis Clécio Carvalho
Advogado : Thiago Nunes de Oliveira Morais (OAB: 225901/SP)
Apelado : Banco Panamericano S/A
Advogado : Felipe Andres Acevedo Ibanez (OAB: 49817/BA)
Relator : Marcos Adriano Silva Ledo

0551138-38.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Jacira Santos Ramos
Advogado : Ana Cristina Moreira de Assis Távora (OAB: 13028/BA)
Apelado : Banco Santander Brasil S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Moacyr Montenegro Souto

0554203-41.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Andréia Barros da Silva
Advogado : André Corrêa Carvalho Pinelli (OAB: 33975/BA)
Advogado : Aline Passos Silva Pizzani (OAB: 28670/BA)
Apelado : Banco Santander Brasil S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Silvia Carneiro Santos Zarif

0554416-47.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Wendell Gonzaga Campos dos Santos
Advogado : Marlen Kell Cunha do Rosário (OAB: 34237/BA)
Apelante : Banco Pan S/A
Advogado : Felipe Andres Acevedo Ibanez (OAB: 49817/BA)
Apelado : Wendell Gonzaga Campos dos Santos
Apelado : Banco Pan S/A
Relator : Roberto Maynard Frank

0554462-41.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 26552/BA)
Apelado : Eduardo Jose Celestino de Melo
Advogado : Evandro José Lago (OAB: 32307/BA)
Relator : Maurício Kertzman Szporer

0554595-15.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Sabrina Almeida de Andrade
Advogado : Cícero Dias Barbosa (OAB: 17374/BA)
Advogado : Clécio da Rocha Reis (OAB: 16387/BA)
Apelado : Banco Gmac S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

0554905-21.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Daniel Requiao Rocha
Advogado : Vagna Patricia Alves de Souza (OAB: 27761/BA)
Apelado : Itaú Unibanco Veículos Administradora de Consórcios Ltda
Advogado : Pedro Roberto Romão (OAB: 209551/SP)
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

0555620-29.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Maria Amelia Cardoso de Oliveira
Advogado : Rodrigo Santos Dutra (OAB: 49024/BA)
Apelado : Oi Movel S/A
Advogada : Lia Maynard Frank Teixeira (OAB: 16891/BA)
Advogado : Carlos Henrique Santana Reis Lopes (OAB: 28240/BA)
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 60

0555878-73.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Itaucard S/A
Advogado : Claudio Kazuyoshi Kawasaki (OAB: 1110A/BA)
Apelado : Jose Carlos Ramos de Oliveira
Advogado : Liane Costa Reis (OAB: 17511/BA)
Relator : Lícia de Castro L. Carvalho

0556703-80.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Carlos Alberto dos Santos Trindade
Advogado : Anísio Araújo Neto (OAB: 26864/BA)
Apelado : Bv Financeira S/A Crédito Financiamento e Investimento
Advogado : Giulio Alvarenga Reale (OAB: 46669/BA)
Relator : José Cícero Landin Neto

0557894-97.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Empresa Baiana de Aguas e Saneamento S.a - Embasa
Advogado : Mila Leite Nascimento (OAB: 22204/BA)
Apelado : Catarina de Jesus
Advogado : Márcia Haidee Evangelista Bezerra (OAB: 49007/BA)
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

0557932-46.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : S/A Nacional de Veículos Ltda
Advogado : Silvio Avelino Pires Britto Junior (OAB: 8250/BA)
Apelante : Meire Jane Lima de Oliveira
Advogado : Joana Maria Voss Salinas (OAB: 27824/BA)
Apelado : Sa Nacional de Veículos Ltda
Apelado : Meire Jane Lima de Oliveira
Relator : José Olegário Monção Caldas

0559309-86.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Lorena Xisto da Costa
Advogado : Célia Terêsa Santos (OAB: 5558/BA)
Apelado : Banco Santander Brasil S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Relator : Ilona Márcia Reis

0560566-78.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Reginaldo de Oliveira Amaral
Advogado : Iran dos Santos Del- Rei (OAB: 19224/BA)
Apelado : Banco Volkswagen S/A
Advogado : André Meyer Pinheiro (OAB: 24923/BA)
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

0561778-03.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Bradesco Saúde S/A
Advogado : Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB: 25419/BA)
Apelada : Albertina dos Santos Hora
Advogado : Marcus Vinícius Almeida Magalhães (OAB: 17448/BA)
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

0562671-28.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Edilson José da Silva
Advogado : Thiago Nunes de Oliveira Morais (OAB: 225901/SP)
Apelado : Banco Bv Financeira Sa
Advogado : Fernando Augusto de Faria Corbo (OAB: 25560/BA)
Relator : Marcos Adriano Silva Ledo

0562996-71.2014.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Banco Santander Brasil S.a.
Advogado : CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR (OAB: 247319/SP)
Apelado : Andre Alves Moreira Me
Apelado : Andre Alves Moreira
Advogado : Ana Cristina Carvalho de Sousa (OAB: 8954/BA)
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 61

0564191-86.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Emerson Aparecido Alves Pereira
Advogado : Paulo Matheus Costa (OAB: 46043/BA)
Apelado : Bv Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado : Sergio Schulze (OAB: 42597/BA)
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

0570276-25.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Jaian Reis da Silva
Advogado : Débora Cristina Bispo dos Santos (OAB: 20197/BA)
Advogado : Rodrigo Viana Panzeri (OAB: 32817/BA)
Apelado : Banco Bonsucesso S/A
Advogado : Lourenço Gomes Gadelha de Moura (OAB: 21233/PE)
Relator : Gustavo Silva Pequeno

0572386-94.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Apelado : Egnaldo de Jesus
Advogado : Raimundo Freitas Araújo Júnior (OAB: 20950/BA)
Relator : Ivanilton Santos da Silva

0572480-08.2017.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Ivania Franca dos Santos
Advogado : André Luiz Nogueira dos Santos Novaes (OAB: 27845/BA)
Apelado : Banco Bv Financeira S/A - C.f.i
Advogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 25579/BA)
Relator : Pilar Celia Tobio de Claro

0572731-60.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Ualase de Souza Lima
Advogado : Rejane Ventura Batista (OAB: 15719/BA)
Apelado : Banco Bradesco S/a,
Advogado : Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB: 37489/BA)
Advogado : Alan Sampaio Campos (OAB: 37491/BA)
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

0575078-03.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Norma Lucia Oliveira
Advogado : Maria Adail Santos (OAB: 28661/BA)
Apelado : Estado da Bahia
Proc. Estado : José Homero Saraiva Câmara Filho
Relator : Regina Helena Ramos Reis

0578303-31.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Roberto Teles Mota
Advogado : Luiz Antonio de Barros (OAB: 11481/BA)
Apelado : Disal Administradora de Consórcio Ltda
Advogado : Edemilson Koji Motoda (OAB: 27750/BA)
Advogado : Mariana Godinho Araújo (OAB: 50916/BA)
Relator : Moacyr Montenegro Souto

0579862-23.2015.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e Investimentos
Advogado : Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB: 16780/BA)
Apelado : Maria Helena Rocha de Souza
Advogado : Leon Souza Venas (OAB: 26715/BA)
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

0582544-14.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Anderson Saturnino Santos
Advogado : Célia Terêsa Santos (OAB: 5558/BA)
Apelado : Itau Administardora de Consorcios Ltda
Advogado : Pedro Roberto Romão (OAB: 209551/SP)
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 62

0584507-57.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Alex Andrade Alves
Advogado : Epifânio Dias Filho (OAB: 11214/BA)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos S.a.
Advogado : Paulo Eduardo Prado (OAB: 33407/BA)
Relator : Regina Helena Ramos Reis

0796273-65.2012.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Procuradoria do Municipio
Apelado : Atila Brandao de Oliveira
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

0826605-73.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Procuradoria do Municipio
Apelado : Emp Carnes Verdes Ba Ltda
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

0828153-36.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Procuradoria do Municipio
Apelado : Antonio Bispo Nascimento
Relator : Gustavo Silva Pequeno

0828232-15.2016.8.05.0001 Apelação Salvador


Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Procuradoria do Municipio
Apelado : Maria C de Jesus Franco
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

Ratifico a distribuição na data de 12 de março de 2018.

Salvador, 12 de março de 2018.

Mariana Guimarães Nunes


Diretora do SECOMGE

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO GERAL - SECOMGE
PAUTA DE DISTRIBUIÇÃO
Processos tombados/recebidos nos dias 08, 09 e 12 de março de 2018 que deverão ser distribuídos em 14 de março de
2018, das 08:00 as 18:00hs, na Secretaria do SECOMGE, localizada no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, facultado às
PARTES E ADVOGADOS o acompanhamento do ato.

0000011-96.2017.8.05.0170
Apelante: Gustavo de Oliveira Santos
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Advogados: Diego Reis Valois Dourado Viena e Fânio Oliveira Souza

0000098-51.2017.8.05.0235
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Apelado: Matheus Amado Lima
Advogado: Alberto Carvalho Silva

0000109-03.2016.8.05.0175
Apelante: Renova Companhia Securitizadora de Creditos Financeiros S/A
Apelado: Leandro dos Santos
Rec. Adesivo: Leandro dos Santos
Advogados: Giza Helena Coelho e Thiago Peixoto de Almeida

0000134-78.2013.8.05.0156
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Vanilton Ribeiro Rego
Advogado: Osvira Larissa Silva Xavier
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 63

0000154-16.2007.8.05.0274
Apelante: Municipio de Vitoria da Conquista
Apelado: Roberval de Cassia Meira
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Marcone de Paiva Portela

0000182-08.2011.8.05.0156
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Jarisson Francisco Alves
Advogado: Osvira Larissa Silva Xavier

0000294-46.2013.8.05.0175
Apelante: Robson Nilton Oliveira Nery
Apelado: Multicar Locadora e Corretora de Veículos Ltda - Me
Advogados: Mônica Suely Oliveira Santos Filgueiras, Eliane Souza Rocha Rodrigues e Fábio Henrique Caetano Ribeiro

0000315-15.2012.8.05.0027
Apelante: Município de Sítio do Mato
Apelado: Fabio Ferreira de Souza
Advogados: Raul Estrela Machado e Mauro Magalhães de Moura

0000319-80.2017.8.05.0155
Apelante: Wanderlei Verdête da Silva
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Advogado: Vinicius Costa Silva

0000491-74.2011.8.05.0141
Apelante: B V Financeira S/A - Crédito, Financiamento e Investimento
Apelado: Jose Calasans Sampaio Neto
Advogados: Misael Barros Correia Junior, Ricardo Alexandre Peresi e Cristiane Belinati Garcia Lopes

0000498-42.2013.8.05.0191
Apelantes: Ace Seguradora S/A e Seguradora Lider dos Consorcios Dpvat S/A
Apelado: Thanize Farias de Sá Souza
Advogados: Maria Geanine Pereira Martins, Maria Auxiliadora Garcia Durán Alvarez e Rodrigo Ayres Martins de Oliveira

0000513-29.2016.8.05.0248
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Apelado: Hercules de Lima Ribeiro Filho

0000566-54.2001.8.05.0274
Apelante: Cooperativa de Crédito Rural Conquista Ltda - CREDIC
Apelados: João Batista Leme, Umberto Borges Sala e Tarcisio Magno Freire Silva
Advogados: Jorge Gomes Oliveira, Wilson Moreira dos Santos e Tharcio Augusto de Azevedo

0000572-61.2001.8.05.0274
Apelante: Cooperativa de Crédito Rural Conquista Ltda - Credic
Apelados: Agostinho Alves Sobrinho e Guilherme Gomes Lamego
Advogados: Antonio Sergio Lima Guimarães, Jorge Gomes Oliveira, Wilson Moreira dos Santos e Ruy Hermann Araujo
Medeiros

0000641-70.2015.8.05.0220
Recorrente: Auto Galdino e Lemos
Recorrido: Ministério Público do Estado da Bahia
Advogado: Sinnédria dos Santos Dias

0000708-04.2013.8.05.0156
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: José Ricardo dos Santos
Advogado: Osvira Larissa Silva Xavier

0000793-33.2012.8.05.0250
Apelante: Municipio de Simoes Filho
Apelado: Rosa Alves Torres
Advogados: Lucas Souto Avena e Lucia Magali Souto Avena
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 64

0000826-11.2009.8.05.0191
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Apelados: Edeildo Nascimento Silva e José Ednaldo da Silva
Advogado: Jane Maria Uchoa da Silva Gomes

0000891-08.2012.8.05.0027
Apelante: Município de Sítio do Mato
Apelado: Antonio Candido dos Santos
Advogados: Raul Estrela Machado e Mauro Magalhães de Moura

0001970-10.2008.8.05.0141
Apelante: Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Apelado: Renato Souza Santana
Advogados: Marcelo Salles de Mendonça e Hoyama Tourinho Simões de Carvalho

0001975-21.2016.8.05.0248
Apelante: Ana Maria Pereira dos Santos
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Advogado: Narciso Queiroz de Lima

0002011-34.2011.8.05.0088
Apelantes: Edite Gonçalves da Silva e Jose Pereira da Silva
Apelados: Osvaldo Teixeira de Azevedo e Jaine Silva Domingues Azevedo
Advogados: Wander Fábio Flores Moraes e Dimas Meira Malheiros

0002743-36.2007.8.05.0191
Apelantes: Israel Alcides dos Santos, Danilo Bruno Gonçalves Santos e Cristiano Alcides dos Santos
Apelados: Cláudia Gonçalves dos Santos, Elenildo Alveides dos Santos, Doris Day Gonçalves dos Santos, Cristiano Alcides
dos Santos, Elenilso Alcides dos Santos, Nair Gonçalves da Silva Filha, Cosmo Alcides dos Santos, Elaine Gonçalves dos
Santos Silva, João Alcides dos Santos Filho, Eliene Gonçalves da Silva, Nilson Alcides dos Santos, Elieide Gonçalves Lira,
Rejane Gonçalves dos Santos e Edilson Alcides dos Santos
Advogados: Isac de Oliveira e Jorge Pereira da Silva Neto

0002953-66.2006.8.05.0274
Apelante: Município de Vitória da Conquista
Apelado: Telemarques Silva Moreira
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fábio Santos Macêdo

0003291-21.2011.8.05.0256
Apelante: Katia Regina Pereira Correia
Apelado: Maria da Conceição Barros Guarino
Advogados: Alberto Gilson Barbosa Oliveira, Wlisses Lucas Paranhos, Amanda Ferreira Alcântara e Alberto Barbosa Rocha

0003497-54.2006.8.05.0274
Apelante: Município de Vitoria da Conquista
Apelado: Roberio de Matos Rodrigues
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fábio Santos Macêdo

0003598-61.2011.8.05.0001
Apelante: Carlos Augusto de Souza
Apelado: Faelba - Fundação Coelba de Previdência Complementar
Advogados: Silvio Das Merces Ramos, Érika Cassinelli Palma e Maria Cristina Firpo Mascarenhas Ribeiro

0003621-37.2006.8.05.0274
Apelante: Município de Vitoria da Conquista
Apelado: Leonardo Martins Melo
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fábio Santos Macêdo

0003624-15.2010.8.05.0027
Apelante: Municipio de Sitio do Mato
Apelado: Antero Jose de Almeida
Advogados: Raul Estrela Machado e Mauro Magalhães de Moura
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 65

0004064-85.2006.8.05.0274
Apelante: Municipio de Vitória da Conquista
Apelado: Mozart Bulhões Ferreira
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fábio Santos Macêdo

0004686-90.2009.8.05.0103
Apelante: Jair Vicente de Paula Filho
Apelados: Heloiso Carlos de Souza e Maria Angelica Cardoso da Silva
Advogados: Cleber Roriz Ferreira Filho e Ruy Everaldo de Abreu Farias

0005396-63.2001.8.05.0274
Apelante: Coopese - Cooperativa Crédito Mútuo dos Comerciantes de Autopeças V/c Ltda
Apelados: Auto Peças Mucuri Ltda, Welington Alves Souza e Vera Lucia Silva Souza
Advogados: Igor da Silva Sousa, Lucas M. M. Dias e José Claudio Pereira

0005722-71.2011.8.05.0274
Apelante: Municipio de Vitoria da Conquista
Apelado: Argemiro Correia Santos Junior
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fernando Mendes Mussy

0005787-19.2014.8.05.0191
Apelante: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro Dpvat S/A
Apelado: Clenilson Dantas de Oliveira
Advogados: Paloma Mimoso Deiró Santos, José Luiz Oliveira Neto e Jorge Pereira da Silva Neto

0007358-59.2013.8.05.0191
Apelante: Fábio Santos de França
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0007419-24.2012.8.05.0103
Apelante: Rodrigo Bonfim dos Santos
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0007806-45.2011.8.05.0274
Apelante: Bb Leasing S/A
Apelado: Zelia Alves Silveira
Advogados: Marcos Caldas Martins Chagas, Rafael Macedo da Rocha Loures e Janaína de Oliveira Barros

0008043-16.2010.8.05.0274
Apelante: Município de Vitória da Conquista
Apelado: André Nascimento Lima
Rec. Adesivo: André Nascimento Lima
Advogados: Erick Menezes de Oliveira Júnior e Gutemberg Santos Macedo

0009115-09.1995.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Construtora Erg Ltda
Advogados: Maurício Silvestre de Faria e Iva Costa Barreto

0013620-86.2008.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Jorge Bartolomeu Gordilho Pinheiro

0015902-20.2009.8.05.0274
Apelantes: Município de Vitória da Conquista e Marineide Alves Sousa Soares Queiroz
Apelados: Município de Vitória da Conquista e Marineide Alves Sousa Soares Queiroz
Advogado: Rejane Duarte de Almeida

0016290-20.2009.8.05.0274
Apelante: Município de Vitória da Conquista
Apelado: Btg Pactual Serviços Financeiros S/A
Advogados: Marcos Cesar da Silva Almeida e Fabrício Parzanese dos Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 66

0016746-67.2009.8.05.0274
Apelante: Cambuí Veículos Ltda
Apelado: Município de Vitória da Conquista
Advogados: João Daniel Nogueira Barros Cairo, Wilton dos Santos Mello Júnior e Marcos Cesar da Silva Almeida

0024473-57.2008.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Andre e Ricardo Serviços Odontologicos Ltda Epp

0026151-10.2008.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: JMS Administração e Participação S/A

0030383-60.2011.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Vitoria Glicia Nogueira de Lima Rep Por Maria Silvia Lima de Menezes
Advogado: Candice Santana Fernandes

0031207-87.2009.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Barcanae Comercio e Empreendimentos Artisticos Ltda
Advogado: Sergio Couto dos Santos

0034651-94.2010.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Francisco Aguiar da Silva Junior

0043457-89.2008.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Fonetec Serviços e Manuntenção Em Equipamentos Eletronicos Ltda

0057937-04.2010.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Rame Administradora e Corretora de Seguros Ltda

0059897-58.2011.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Locadora São Jorge Ltda

0059933-03.2011.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Eurico Rodrigues de Carvalho

0063134-08.2008.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Pekka Assessoria e Eventos Ltda

0063347-14.2008.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Soares Leone S/A Construtora e Pavimentadora

0064751-95.2011.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Rosa Vermelha Malhas e Confecções Ltda

0069453-84.2011.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Onix Consultoria Publicidade e Eventos Ltda

0074353-47.2010.8.05.0001
Apelantes: Paulo Cesar Vieira Barreto, Suzete Uzeda Rodrigues Barreto, José Aécio da Silva Romão e Ana Lúcia Santos
Vieira
Apelado: Mikatys Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado: Leticia Rodrigues de Almeida Lupatini Fois
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 67

0096584-10.2006.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Paulo Duarte Me

0096786-11.2011.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Veruschika Barros de Santana

0098505-96.2009.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Sinart - Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico Ltda

0099827-20.2010.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Roxo Representações Ltda

0102523-92.2011.8.05.0001
Apelante: Municipio do Salvador
Apelado: Alana Graziela Ribeiro Leite Barbosa

0102825-29.2008.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Orlando Rocha da Silva

0109491-80.2007.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Jose Chaisnk

0117887-12.2008.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Candido T Gonçalves Braga

0118085-54.2005.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Julio Benvenuto do Bomfim

0128595-05.2000.8.05.0001
Apelantes: Auricelia Brito Barbosa e Rivaldo Barbosa da Silva
Apelado: Banco Itaú S/A
Advogados: Michele Guimarães Conceição, Edenilson Bispo Sales e Thiago Roberto de Souza Gomes

0134657-46.2009.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Lizete Lima Vitoria, Rep. Por Lucio Carlos Lima Vitoria
Advogado: Agamenon Gomes da Silva

0143713-74.2007.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Hotel Paris Ltda

0144877-40.2008.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Clóvis da Silva Andrade
Advogado: Clóvis da Silva Andrade Júnior

0148619-49.2003.8.05.0001
Apelantes: Santa Casa de Misericórdia da Bahia, Waldicélia Lopes dos Santos e Valnísia Lopes dos Santos
Apelados: Santa Casa de Misericórdia da Bahia e Valnísia Lopes dos Santos
Advogados: Candice de Almeida Rocha Ledo, Gabriela Silva Sady e Álisson Cardoso Silva

0158875-51.2003.8.05.0001
Apelante: Comercial Lindauto de Veículos Ltda.
Apelado: Banco Dibens S/A
Advogados: José Vicente dos Santos, Carina Gil dos Santos e Marcelo Andrade Siqueira
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 68

0182797-82.2007.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: CST Expansão Urbana S/A

0196701-38.2008.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Dalva Maria Silva Magalhães

0300535-34.2016.8.05.0112
Apelante: Municipio de Boa Vista do Tupim
Apelado: Luzia Ramos da Silva
Advogados: Lorena Santos de Almeida e Daniel Vaz Sampaio Magalhães

0300982-37.2013.8.05.0141
Apelante: Valdelice Rocha dos Santos
Apelado: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Advogado: Ariane Barbosa Alves

0301630-53.2014.8.05.0150
Apelante: Vilma do Monte Santa Barbara
Apelado: Municipio de Lauro de Freitas
Advogados: Ligia de Oliveira Politano e Maria Orlani de Almeida Castro

0304493-09.2014.8.05.0141
Apelante: Municipio de Jequie
Apelado: Magnolia Silva Costa
Advogados: Elio Manoel Ribeiro Ribeiro e Luana Monteiro Macena

0304643-90.2012.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelados: Paulo Luiz dos Santos Cunha, Jonathas Matos de Santana e Domingos Savio França Dias de Souza
Advogado: Vitor dos Anjos Santos

0306943-41.2013.8.05.0146
Apelante: Antonio Ferreira Leite
Apelado: Ministerio Publico

0309591-95.2013.8.05.0080
Apelante: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Apelado: João Paulo Ferraz Santana
Advogado: Eusébio de Oliveira Carvalho Filho

0312637-67.2015.8.05.0001
Apelante: Telemar Norte Leste S/A
Apelado: Estado da Bahia
Advogados: Sacha Calmon Navarro Coelho, Misabel Abreu Machado Derzi, Andre Mendes Moreira e Alice Gontijo Santos
Teixeira

0320436-35.2013.8.05.0001
Apelantes: Andre Tavares Leite e Flavio Antonio Santos Rocha
Apelado: Estado da Bahia
Advogados: Maria Cristina Costa da Rocha e Maria Tereza Costa da Rocha

0322479-42.2013.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelados: Jose Almir da Silva, Josivaldo Fernandes da Cunha e Willian Luiz Silva Vilela
Advogado: Wagner Veloso Martins

0328126-52.2012.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Davi de Jesus dos Santos
Advogado: Maria de Fátima de Salles Brasil
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 69

0345427-75.2013.8.05.0001
Apelante: Dinah Maria Lis Moreira de Andrade
Apelado: Banco Bv Financeira S/A
Advogados: Antonio Carlos Souto Costa, João Rodrigues Vieira, Sophia Almeida P. Brust e Mauricio Coimbra Guilherme
Ferreira

0361202-33.2013.8.05.0001
Apelante: Elton Freitas Jesus Santos
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0368599-46.2013.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Maria Geruza Lima de Souza
Advogado: Sandro Notaroberto

0372928-38.2012.8.05.0001
Apelante: Bernadete Maria dos Santos Araujo
Apelado: Estado da Bahia
Advogado: Wagner Veloso Martins

0372934-45.2012.8.05.0001
Apelantes: Adailto Ventura da Fonseca, Antonilson Silva Simões, Dorival de Almeida Batista, Enaldo Oliveira Rocha Júnior,
Getulio de Jesus Teixeira, Jean Pereira de Menezes Costa, Marcelo do Nascimento Mattos, Marcial Cardoso de Freitas e
Vanyles Duarte Silva
Apelado: Estado da Bahia
Advogados: Vonnaire Santos Fonseca, André Calheira Menezes e Isabela Santos Maia

0406034-88.2012.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelados: Giovani Lima Luciano e Raimundo da Conceição
Advogados: Paloma Teixeira Rey e Max Weber Nobre de Castro

0500030-93.2015.8.05.0112
Apelante: Jane Jacqueline Santos Oliveira
Apelado: Weles Devanier de Queiroz Santana
Advogados: Jorge Antonio dos Santos Zuza e Marcelo Neeser Nogueira Reis

0500415-11.2013.8.05.0274
Apelante: Paloma Teixira Rocha
Apelado: Banco Panamericano S. A.
Advogados: Martinho Neves Cabral, Fernando Luz Pereira e Moisés Batista de Souza

0500896-75.2017.8.05.0001
Apelantes: Joseval da Silva Souza e Maria Rita Cardoso de Freitas
Apelado: Osvaldo Araujo dos Santos
Advogados: Luiz Alberto Lopes E Silva e Francisco de Assis Rigaud de Amorim

0501234-04.2017.8.05.0113
Apelante: Tatiana de Oliveira Santos
Apelado: Ministerio Publico

0501397-23.2013.8.05.0113
Apelante: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba
Apelado: Erivaldo Nunes de Oliveira
Advogados: Milena Gila Fontes, Rafael de Jesus Gomes e Paulo de Tarso de Andrade Ramos

0501413-77.2016.8.05.0078
Remetente: Juiz de Direito de Euclides da Cunha - 2ª Vara dos Feitos de Rel de Cons Civ e Comerciais
Interessados: Ministério Público do Estado da Bahia e Prefeitura Municípal de Quijingue

0502217-84.2015.8.05.0141
Apelante: Mateus Santos Souza
Apelado: Greice Souza Rotandano
Advogados: Gustavo Silva Andrade e Anderson Mendes Cruz Melo
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 70

0502245-69.2015.8.05.0103
Apelante: Espolio de Raymundo Napoleão Marques da Silva
Apelado: Brandão Filhos S/A - Comércio, Indústria e Lavoura
Advogados: Antonio Pinto Madureira e Deusdete Machado de Sena Filho

0502290-10.2014.8.05.0103
Apelante: Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI
Apelado: T. R de F, Rep Por. Ivonilde Bueno de Oliveira
Advogados: Rafaela Souza Tanuri Meirelles e José Aurélio Ferreira de Oliveira

0502449-20.2014.8.05.0113
Apelante: Banco Daycoval S/A
Apelado: Paulo Santos Aguiar
Advogados: Rafael Antonio da Silva e José Zacarias Pereira dos Santos

0503452-03.2017.8.05.0146
Apelante: Danilo de Carvalho Souza
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0504440-60.2016.8.05.0113
Apelantes: Daniela Mello Silva e Bb Leasing Arrendamento Mercantil S/A
Advogados: Julian Araújo de Andrade e Rafael Sganzerla Durand

0504608-35.2014.8.05.0274
Apelante: William Santos Ferraz
Apelado: Banco Panamericano S. A.
Advogados: Martinho Neves Cabral e Norberto Targino da Silva

0504716-64.2014.8.05.0274
Apelante: Juarez Vieira Cristiano
Apelado: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Advogado: Daniel Tamandaré Costa Sampaio

0505423-23.2017.8.05.0146
Apelante: Jorge Felipe Medrado dos Santos
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Advogado: Alisson Damasceno Amorim

0505462-54.2016.8.05.0146
Apelante: Marcelo Fernandes Tupiná Souza
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0506176-79.2017.8.05.0113
Apelante: Ayore Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Apelado: Grauciara Ribeiro do Prado de Jesus
Advogado: Marco Antonio Crespo Barbosa

0506366-76.2016.8.05.0113
Apelante: Alex de Jesus Goes
Apelado: Ministerio Publico

0507160-02.2016.8.05.0274
Apelante: Lazaro Francisco Neto
Apelado: Ministerio Publico

0514190-34.2016.8.05.0001
Apelante: Tiago Pereira dos Santos
Apelado: Renova Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S/A
Advogados: Cláudia Cristiane Ferreira e Henrique Jose Parada Simão

0515811-32.2017.8.05.0001
Apelante: Seguradora Lider dos Consorcios de Seguro Dpvat
Apelado: Ricardo Luiz Koch Araujo
Advogados: Fábio Gil Moreira Santiago e Jose Orisvaldo Brito da Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 71

0522101-63.2017.8.05.0001
Apelante: Leandro Santos Silva
Apelado: Ministerio Publico

0524890-35.2017.8.05.0001
Apelantes: Renato Cerqueiras Rodrigues e Banco Gmac S/A
Apelados: Renato Cerqueiras Rodrigues e Banco Gmac S/A
Advogados: Antonio Carlos Souto Costa, Vladimir Alencar Das Neves, Mauricio Silva Leahy e Humberto Graziano Valverde

0525248-97.2017.8.05.0001
Apelante: Erverson dos Santos Pereira
Apelado: Banco Bradesco S/A
Advogados: Gabriela Gleizer Camoes Melo e Tito Gabriel Batista Mondini

0525269-73.2017.8.05.0001
Apelante: Carla Braz Macedo
Apelado: Avista S/A Administradora de Cartões de Crédito
Advogados: Rodrigo Santos Dutra e José Campello Torres Neto

0528719-24.2017.8.05.0001
Apelante: João Batista Santos Neto
Apelado: Gmac Administradora de Consórsio Ltda (Consórcio Nacional Chevrolet)
Advogados: Fred Ferreira Leão e Adahilton de Oliveira Pinho

0530585-72.2014.8.05.0001
Apelante: Nilo Crusoe Filho
Apelado: Estado da Bahia
Advogado: Jose Carlos Teixeira Torres Junior

0539541-09.2016.8.05.0001
Apelante: Estado da Bahia
Apelado: Claro S/A
Advogados: Luciana Angeiras Ferreira e Mauricio Pedreira Xavier

0543414-80.2017.8.05.0001
Apelante: Jailson Delmiro Pereira
Apelado: Banco J. Safra S/A
Advogados: Katiuscia Saturnino Rodrigues e Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei

0544774-84.2016.8.05.0001
Apelante: Jessica Ramos Saldanha
Apelado: Banco Santander do Brasil S/A
Advogados: Rodrigo Santos Dutra, Carla dos Santos Fernandes, Nathalia Pereira Leite Vilela Teixeira, Alan Sampaio Campos
e Carlos Eduardo Cavalcante Ramos

0548725-52.2017.8.05.0001
Apelante: Luis Antonio Santos
Apelado: Banco Itaucard S/A
Advogados: Paulo Fernando Morais Mendonça e Antonio Braz da Silva

0549154-19.2017.8.05.0001
Apelante: Neide de Sousa Santos
Apelado: Banco do Brasil S/A
Advogados: Vitor Hugo Gomes da Silva, Rafael Sganzerla Durand, Angello Ribeiro Angelo e Sirlene Santos Almeida

0552842-91.2014.8.05.0001
Apelantes: Augusto Santana Damião, Clemens Pereira Guedes, Edmilson Silva Nogueira, Iranilton Andrade Cardoso, Joilton
Borges da Silva, José Carlos Nascimento Santos e Paulo Cesar Neris da Costa
Apelado: Estado da Bahia
Advogados: Nilson José Pinto e Ciro Tadeu Galvão da Silva

0556567-83.2017.8.05.0001
Apelante: José da Lapa dos Santos
Apelado: Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogados: Alexandre Ribeiro Caetano, Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro e Julio Cesar Cavalcante Oliveira
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 72

0557360-22.2017.8.05.0001
Apelante: Átila Pereira Souza
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia

0558112-91.2017.8.05.0001
Apelante: Vanusa Cavalcante dos Santos
Apelado: Pag S/A Meios de Pagamento
Advogados: Rodrigo Santos Dutra e José Campello Torres Neto

0568392-92.2015.8.05.0001
Apelante: Sul América Companhia de Seguro de Saúde S/A
Apelado: Evilásio Grassi
Advogados: Anderson Ferreira Souza, Lia Maynard Frank Teixeira e Ruyter Dourado

0754672-06.2017.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Maria Augusta Lopes Cordeiro de Almeida
Advogado: Maria Antonieta de Carvalho Lopes

0775562-05.2013.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Katia Rehm Pereira Galvão
Advogado: Nara Janine Magalhães Prates

0785526-22.2013.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelados: Helder Gomes Santos e Regina Lucia Pires Moreira
Advogado: Idevita Monteiro Cunha Gonçalves

0786976-34.2012.8.05.0001
Apelante: Município de Salvador
Apelado: Valéria Figueiredo Lima
Advogado: Leandro Vasconcelos de Rezende

0798993-97.2015.8.05.0001
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Almir Galdino de Oliveira

0820921-07.2015.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Maria Amelia Silva de Araujo

0821061-07.2016.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: André Guimarães Construções Ltda
Advogado: Luiz Felipe Garcia da Silva E Silva

0835508-97.2016.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Antonio Vieira

0836352-47.2016.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Enedina Maria de Jesus Nascimento
Advogado: Jane Aparecida Silva de Santana

0839304-33.2015.8.05.0001
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Janice de Jesus do Vale Micro Empresa - Me
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 73

PLANTÃO JUDICIÁRIO DE 2º GRAU


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO
8004588-69.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Artur Ferreira Dos Santos
Advogado: Caio Graco Braga Mascarenhas Pires (OAB:0040165/BA)
Impetrado: 3a. Vara Criminal Da Comarca De Salvador

Intimação:
Vistos, etc.
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pelos BÉIS. CAIO GRACO BRAGA MASCARENHAS PIRES e
GABRIEL MANHÃES SILVA, OAB/BA 40.165 e 53.252, respectivamente, em favor de ARTUR FERREIRA DOS SANTOS,
qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora o MM JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIME DESTA CAPITAL.

Relata o impetrante que o paciente foi preso no dia 09 de março de 2018, por força de mandado de prisão temporária,
havendo sido sua prisão decretada pela autoridade apontada como coatora em 01/03/2018, pelo prazo de 05 (cinco) dias, e
expedido mandado de busca e apreensão, nos termos da Lei nº 7960/89, ao fundamento da presença dos indícios de
autoria e de participação do paciente na conduta delituosa apontada na decisão a quo.
Sustenta que o paciente sofre constrangimento ilegal na medida em que o édito constritivo não apresenta fundamentação
idônea a justificar a manutenção do cárcere, uma vez que ausentes os requisitos autorizadores da prisão temporária, bem
como pelo fato de reunir o paciente condições subjetivas para permanecer em liberdade até o fim das investigações
policiais, já que tecnicamente primário, possuidor de atividade laborativa lícita - Delegado de Polícia Civil - além de endereço
certo, nada estando a indicar a intenção de evadir-se ou de dificultar a instrução processual, demonstrando-se, desse
modo, e a seu ver, a desnecessidade da manutenção da prisão temporária sob comento.
Requer, por fim, em sede liminar, a concessão da ordem de hc em favor do paciente e a imediata expedição de alvará de
soltura em favor do mesmo.
É o relatório.
Passo ao exame do pedido liminar.
Em que pesem os argumentos apresentados na inicial do writ, não subsistem elementos e razões suficientes para a
concessão liminar do pleito. Como é por demais sabido, a concessão de liminar em processo de h.c. é medida de
excepcionalidade e somente admissível quando, de forma inequívoca, encontra-se demonstrada a ilegalidade do ato
guerreado e evidenciados o periculum in mora, entendido como a efetiva possibilidade da ocorrência de grave lesão de
difícil e impossível reparação, e o fumus boni iuris, ou seja, a plausibilidade do direito subjetivo postulado.
Na hipótese dos autos, a ilegalidade do ato combatido estaria na ausência de fundamento para a manutenção da prisão
temporária decretada, uma vez que não haveria "elemento concreto capaz de referendar a determinação da prisão temporária".
Constata-se, ao contrário disso, que a decisão guerreada fundamentou-se nos preceitos legais que regem a espécie, tendo
a autoridade apontada como coatora decretado a prisão temporária do paciente "diante da necessidade de aprofundamento
das investigações envolvendo Autoridade da Polícia Civil, pela alegação de fundada razão quanto a autoria e participação do
Representado nos delitos indicados", não se verificando, na hipótese, qualquer ilegalidade a ser reparada pela via do h.c..
Ademais, o prazo de 05 (cinco) dias determinado na decisão a quo, iniciou-se na data da prisão, qual seja, 09/03/2018, razão
pela qual CONHEÇO da impetração para INDEFERIR A LIMINARpostulada.
Remetam-se os autos ao SECOMGE no primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no início do expediente, para regular
distribuição a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal de Justiça.
Publique-se. Intimem-se.

Salvador/BA, 10 de março de 2018.

Maria do Socorro Santa Rosa de Carvalho Habib


Juíza Plantonista

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Cível
INTIMAÇÃO
8004595-61.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Construtora Wm Industrial E Comercial Ltda.
Agravante: Joao Ami Tournillon
Advogado: Joao Ami Tournillon (OAB:0001411/BA)

Intimação:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 74

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
PLANTÃO JUDICIÁRIO DE SEGUNDO GRAU
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8004595-61.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Plantão Judiciário
AGRAVANTE: JOAO AMI TOURNILLON
Advogado(s): JOAO AMI TOURNILLON
AGRAVADO: Construtora WM Industrial e Comercial Ltda.

DECISÃO

Dispõe a Resolução nº 18/2009, do E. Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, com as alterações introduzidas pela Resolução
nº 24/2013, in verbis:

"Art. 1º O Plantão Judiciário em 2º grau de jurisdição será disciplinado pelas normas estabelecidas nesta Resolução,
destinando-se exclusivamente à prestação de tutela jurisdicional de urgência, fora do expediente forense, restringindo-se
ao exame das seguintes matérias:
I- pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar como coator autoridade submetida à competência
jurisdicional do Tribunal de Justiça;
II- comunicações de prisão em flagrante e a apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, nas hipóteses
previstas no Regimento Interno;
III- em caso de justificada urgência, de representação da autoridade policial ou do Ministério Público, visando à decretação
de prisão preventiva ou temporária, nas hipóteses previstas no Regimento Interno;
IV- pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens ou valores, desde que objetivamente comprovada a urgência; e
V- medida cautelar, de natureza cível ou criminal, que não possa ser realizada no horário normal de expediente ou de caso
em que da demora possa resultar risco de grave prejuízo ou de difícil reparação;
§ 1º O Plantão Judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão
anterior, nem à sua reconsideração ou reexame, ou à apreciação de solicitação de prorrogação de autorização judicial para
escuta telefônica.
§ 2º As medidas de comprovada urgência, que tenham por objeto o depósito de importância em dinheiro ou valores, serão
ordenadas por escrito pela autoridade judiciária competente e serão executadas ou efetivadas durante o expediente bancário
normal, por intermédio de servidor credenciado do juízo ou de outra autoridade, por expressa e justificada delegação do
magistrado.
§ 3º Durante o Plantão Judiciário, não serão apreciados pedidos de levantamento de importância em dinheiro ou valores
nem liberação de bens apreendidos.
§ 4º Caberá ao magistrado plantonista, em qualquer hipótese, avaliar e decidir de forma fundamentada a admissibilidade do
pedido, mediante verificação da urgência da medida pleiteada, a merecer atendimento imediato e extraordinário; caso
entenda que a prestação jurisdicional requerida não seja passível de apreciação no Plantão Judiciário, despachará
determinando a remessa das petições e documentos à distribuição, no primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no
início do expediente."(g.n.)

In casu, a Agravante apresentou, perante este Plantão de 2º Grau, o presente recurso contra decisão proferida por Juízo de
1º Grau, em, em cumprimento de sentença, determinou a expedição de mandado de imissão de posse em favor da autora,
ora recorrida, facultando ao demandado, recorrente, a desocupação voluntária no prazo de 15 dias. Requereu pedido liminar
para sua manutenção na posse do imóvel.
Evidentemente, o presente recurso não possui a urgência exigida pelo caput do art. 1º da Resolução nº 18/2009, a merecer
atendimento imediato e extraordinário (§ 4º do art. 1º), por parte deste Juízo. Com efeito, para justificar a excepcional
apreciação do pleito durante o Plantão Judiciário, a urgência deve ser objetivamente comprovada, algo que não ocorre na
espécie.
Em especial, observe-se que a decisão vergastada foi publicada em 1.3.2018, desde quando poderia o Impetrante ajuizar o
recurso, dispondo de todos os dias que se seguiram à referida publicação da decisão; não se desincumbindo de apresentar
qualquer justificativa para que a prestação jurisdicional seja feita em caráter imediato e justamente durante o Plantão do
Judiciário. Outrossim, constata-se que ainda não transcorreu o prazo de 15 dias para desocupação voluntária, o que
corrobora ao afastamento da alegada urgência utilizada pelo Impetrante para justificar a utilização da prestação jurisdicional
fora o expediente regular deste Tribunal, quando poderão ser analisados os pleitos do agravante, sem qualquer prejuízo.
Em assim sendo, na forma do §4º do art. 1º da Resolução TJ/BA nº 18/2009, -determino que, no início do próximo dia útil, os
autos sejam remetidos à distribuição.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 10 de março de 2018.

ARNALDO FREIRE FRANCO


Juiz Substituto de 2º Grau, em Plantão
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 75

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Plantão Judiciário - Crime
INTIMAÇÃO

8004590-39.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Jose Luiz De Jesus
Advogado: Andreia Lima Cerqueira De Hamburgo (OAB:0054056/BA)
Impetrado: Anna Ruth Nunes Menezes Bispo
Impetrado: Cartório Dos Feitos Criminais, Júri, Execuções Penais E De Infância E Juventude - Amélia Rodrigues

Intimação:

Vistos, etc.

Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela BELA. ANDREIA LIMA CERQUEIRA DE HAMBURGO,
OAB/BA 54.056, em favor de JOSÉ LUIZ DE JESUS, qualificado nos autos, apontando como autoridade coatora o MM
JUIZ DE DIREITO PLATONISTA DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA-BA.
Relata a impetrante que o paciente foi preso em flagrante no dia 26 de janeiro de 2018, pela suposta prática dos
delitos tipificados no art. 121, §2º, inciso I, c/c art. 14, inciso II, ambos do CP, havendo sido a prisão convertida em
prisão preventiva ao fundamento da garantia da ordem pública.
Sustenta que o paciente sofre constrangimento ilegal na medida em que o édito constritivo não apresenta
fundamentação idônea a justificar a manutenção do cárcere, eis que ausentes os requisitos autorizadores da prisão
preventiva, reunindo o paciente condições subjetivas para responder ao processo em liberdade, vez que tecnicamente
primário, e possuidor de endereço certo.
Requer, por fim, em sede liminar, a concessão da ordem de hc, e a imediata expedição de alvará de soltura em favor
do paciente.

É o relatório.

O Plantão Judiciário de Segundo Grau, instituído pela Resolução nº 19/2016, do Tribunal de Justiça da Bahia em
conformidade com a Resolução nº 71/2009, do CNJ, destina-se, exclusivamente, ao exame de matérias urgentes,
cuja análise não pôde ser feita durante o horário forense ordinário, ou cuja demora possa resultar em dano irreparável
para a parte.
Não é essa a hipótese adequadamente evidenciada nos autos.
É consabido que incumbe à parte demonstrar o caráter emergencial e urgente da medida, inclusive com a indicação
dos possíveis prejuízos irreparáveis a serem suportados caso a ordem venha a ser impetrada no expediente regular,
a fim de justificar-se a sua impetração durante o plantão judiciário.
Com efeito, o paciente, consoante documentos juntados aos autos, encontra-se preso desde o dia 26 de janeiro de
2018, havendo sido sua prisão em flagrante convertida em preventiva no dia 28 de janeiro do corrente ano, evidenciando
que a impetrante dispôs de lapso temporal hábil ao questionamento do ato impugnado no horário normal de
expediente, optando, porém, por impetrar o presente mandamus somente no dia 10 de março de 2018, em regime de
plantão. Logo, a apreciação extraordinária do feito, em sede de Plantão Judiciário de 2º grau, representaria afronta
aos princípios da livre distribuição por sorteio (arts. 284 e 285 c/c o art. 930 do CPC), da alternatividade (art. 930 do
CPC), do juízo natural (art. 5º, inc. XXXVII e LIII, da CF), da igualdade, da moralidade e da impessoalidade (art. 5º,
caput, c/c art. 37, caput, da CF), razão pela qual não pode o pedido prosperar.
Ante o exposto, considerando-se que o presente feito não está enquadrado nas hipóteses previstas no art. 1º da
Resolução nº 19/2016 do TJ/BA, e com fulcro no art. 258, RITJBA, NÃO CONHEÇO do presente writ.
Remetam-se os autos ao SECOMGE no primeiro dia útil que se seguir ao plantão, logo no início do expediente, para
regular distribuição a uma das Câmaras Criminais deste Tribunal de Justiça.

Publique-se. Intimem-se.

Salvador/BA, 11 de março de 2018.

Maria do Socorro Santa Rosa de Carvalho Habib


Juíza Plantonista
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 76

2ª VICE-PRESIDÊNCIA
ATOS ADMINISTRATIVOS

Despachos exarados pela Desembargadora MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL, 2ª Vice-Presidência do Tribunal de
Justiça da Bahia, em 12 de março de 2018.

TJ-ADM-2018/13642 ADMAR FERREIRA SOUSA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de transferência de licença, anteriormente deferida para 02/05/2018 a 31/05/2018, para fruição em data
oportuna.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13710 ADRIANA QUINTEIRO BASTOS SILVA RABELO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Defiro licença para tratamento de saúde no(s) dia(s) 12a19/03/2018, conforme atestado médico oficial em anexo, com base
no art. 69, I da Lei Complementar 35/79.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13537 AFRANIO DE ANDRADE FILHO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Ciente do pedido de afastamento no(s) dia(s) 20 e 21/03/2018, condicionando o deferimento à apresentação do atestado
médico correspondente, no prazo de 15 dias. Publique-se.

TJ-ADM-2017/71743 AILZE BOTELHO ALMEIDA RODRIGUES, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de férias relativas ao 2º período de 2011, anteriormente deferidas para data oportuna, para fruição de 25/06
a 14/07/2018. À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/03302 ALBERTO RAIMUNDO GOMES DOS SANTOS, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 25, 26 e 27/06/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13138 ALCINA MARIANA DA SILVA GOMES MARTINS, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Ciente do pedido de afastamento no(s) dia(s) 09/03/2018, condicionando o deferimento à apresentação do atestado médico
correspondente, no prazo de 15 dias.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13750 AMANDA ANALGESINA RAMOS CARRILHO ANDRADE, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 09 e
10/07/2017, para fruição no(s) dia(s) 25, 26, 27 e 28/06/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-
TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/09982 ANA QUEILA LOULA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 2º grau do(s) dia(s) 02,
03, 04 e 09/02/2018,para fruição em 16, 17, 18, 19, 20, 23 e 24/04/2018, com base no Art. 20º, caput da Resolução nº 19/2016-
TJ/BA. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/00855 ANDRE ANDRADE VIEIRA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 12,
13, 14 e 15/10/2017,para fruição em 25, 28, 29 e 30/05 e 04, 05, 06 e 07/06/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da
Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/02949 ANDREA TEIXEIRA LIMA SARMENTO NETO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Defiro o pedido de férias relativas ao 2º período de 2017, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição de 18/06/
2018 a 07/07/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/02256 ANTONIO SANTANA LOPES FILHO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 18,
19 e 20/08/2017,para fruição em 26, 27 e 28/03 e 02 e 03/04/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/
2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/12917 ARLINDO ALVES DOS SANTOS JUNIOR, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 12/
02/2018,para fruição em 26/03/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do
Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 77

TJ-ADM-2018/12647 AROLDO CARLOS BORGES DO NASCIMENTO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de férias relativas ao 2º período de 2017, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição de 14/05 a
02/06/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13308 BIANCA GOMES DA SILVA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de transferência de férias, relativas ao 1º período de 2017, anteriormente deferida para 07/05 a 26/05/2018,
publicado no DJE do dia 10/11/2017, para fruição em data oportuna.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/07682 CICERO DANTAS BISNETO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente ao recesso forense 2016/2017, publicado no DJE de 27/10/2016, para fruição nos
dias 12 a 29/06/2018, com base no art. 2º, § 3º - Resolução 04/2005, c/c art. 1º da Resolução 03/2006, publicada no DJP nº
3956 de 19/03/2006. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/07676 CICERO DANTAS BISNETO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Face o pedido de desistência as fls. 05,Arquive-se. Publique-se.

TJ-ADM-2018/07482 CLAUDIO SANTOS PANTOJA SOBRINHO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de licença, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição de 04/06 a 03/07/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/12944 DANIEL PEREIRA PONDÉ, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de licença paternidade por vinte dias, no período de 21/02 a 12/03/2018, consoante certidão de nascimento
anexa, com base na Lei Federal nº 11.770/2008, com as modificações decorrentes da Lei 13.257/2016.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13080 DANIELA PEREIRA GARRIDO PAZOS, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de transferência de férias relativas ao 1º período de 2018, anteriormente deferida para 18/06 a 07/07/2018,
publicada no DJE do dia 30/10/2017 (TJ-ADM-2017/52703), para fruição de 21/06 a 10/07/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/09292 DANIELLA OLIVEIRA KHOURI, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro licença para tratamento de saúde no(s) dia(s) 02/03/2018, conforme atestado médico oficial em anexo, com base no
art. 69, I da Lei Complementar 35/79.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13755 DANIELLA OLIVEIRA KHOURI, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 09,
12e 13/11/2017,para fruição em 23, 24, 25. 26 e27/04/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/
BA c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/09805 EDUARDA DE LIMA VIDAL, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Ciente. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/02477 EUCLIDES DOS SANTOS RIBEIRO ARRUDA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Defiro o pedido de férias relativas ao 1º período de 2017, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição de 18/06/
2018 a 07/07/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/12742 FABIO MARX SARAMAGO PINHEIRO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Solicitação atendida através do processo nº TJ-ADM-2018/12742, publicado no DJE em 09/03/2018. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13636 FERNANDA MARIA DE ARAÚJO MELLO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 18 a 20/04/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13638 FERNANDA MARIA DE ARAUJO MELLO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 11,
12e 13/08/2017,para fruição em data oportuna,com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º
§2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI.Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13641 FERNANDA MARIA DE ARAUJO MELLO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 12,
13, 14, 17 e 18/02/2018,para fruição em data oportuna, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/
c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 78

TJ-ADM-2018/13640 FERNANDA MARIA DE ARAUJO MELLO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 15,
18e 19/11/2017,para fruição em data oportuna,com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º
§2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI.Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/01035 GILBERTO BAHIA DE OLIVEIRA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 18/
08/2012,para fruição em 25/06/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do
Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/06447 GUSTAVO SILVA PEQUENO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Face ao pedido de desistência as fls. 03, Arquive-se. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13290 JACQUELINE DE ANDRADE CAMPOS, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 09/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13289 JOANISIO DE MATOS DANTAS JUNIOR, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 30/
07/2017,para fruição em 02/04/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do
Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13107 JOSE EDUARDO DAS NEVES BRITO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.
Ciente do pedido de afastamento no(s) dia(s) 22 e 23/03/2018, condicionando o deferimento à apresentação do atestado
médico oficial correspondente, no prazo de 15 dias. Publique-se.

TJ-ADM-2017/57064 KARLA KRISTIANY MORENO DE OLIVEIRA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de transferência de licença, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição em 04/06 a 03/07/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13306 LEONARDO BRUNO RODRIGUES DO CARMO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 15 e 16/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13762 LIVIA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 26, 27 e 28/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13469 LUIS HENRIQUE DE ALMEIDA ARAUJO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 19/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13437 MARCELE DE AZEVEDO RIOS COUTINHO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 15 e 16/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/08910 MARCELE DE AZEVEDO RIOS COUTINHO, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 05,
07, 08, 09, 10/09/2017,para fruição em data oportuna, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/
c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI.Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13104 MARCELO DE OLIVEIRA BRANDÃO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 19, 20 e 21/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/65382 MARCELO DE OLIVEIRA BRANDÃO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 09, 11
e 12/11/2017,para fruição em 20, 21, 22, 25 e 26/06/2018,com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA
c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI.Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13643 MARCON ROUBERT DA SILVA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 16/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/08940 MARIA CLAUDIA SALLES PARENTE, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido para tratamento de saude no(s) dia(s) 21/02 a 07/03/2018, conforme atestado médico oficial em anexo, com
base no art. 69, I, da Lei Complementar 35/79.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 79

TJ-ADM-2018/13068 MARIA CLAUDIA SALLES PARENTE, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Solicitação atendida através do processo nº TJ-ADM-2018/08940.. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/09930 MARIA CRISTINA LADEIA DE SOUZA, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente ao recesso forense 2017/2018, publicado no DJE de 24/10/2016, para fruição nos
dias 11 a 15/06, 18 a 22/06 e 25/06/2018, com base no art. 11º da Resolução 22/2016, publicada no DJE nº 1.809 de 20/12/
2016 c/c Portaria nº 10/SEMAG. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/04314 MARIA LUCIA COELHO MATOS, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de férias relativas ao 2º período de 2017, anteriormente deferida para data oportuna, para fruição de 17/05 a
05/06/2018.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13154 MATHEUS MARTINS MOITINHO, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 22 e
23/07/2017,para fruição em 02, 03, 04 e 05/04/2018,com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c
art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI.Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/12644 MAURICIO ANDRADE DE SALLES BRASIL, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 09/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/13112MONIQUE RIBEIRO DE CARVALHO GOMES, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente ao recesso forense 2016/2017, publicado no DJE de 27/10/2016, para fruição nos
dias 07 a 24/05/2018, com base no art. 2º, § 3º - Resolução 04/2005, c/c art. 1º da Resolução 03/2006, publicada no DJP nº
3956 de 19/03/2006. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13497 PEDRO HENRIQUE IZIDRO DA SILVA, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 30
e31/12/2017,para fruição em 22, 23, 26 e27/03/2018, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/
c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13748 RENATA DE MORAES ROCHA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 12/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se.

TJ-ADM-2018/13753 RENATA DE MORAES ROCHA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Solicitação idêntica ao processo nº TJ-ADM-2018/13748. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13435 RENATA MIRTES BENZANO DE CERQUEIRA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 26/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação. Publique-se.

TJ-ADM-2018/12442 RENATA MIRTES BENZANO DE CERQUEIRA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do(s) magistrado(a) referente ao Plantão Judiciário do Juizado Especial do Aeroporto do(s)
dia(s) 14/10, 15/10/2017, 14/01, 20/01/2018, para fruição em data oportuna, aplicando-se por analogia o Art. 8º, § único da
Resolução nº 6/2011-TJ/BA e o Provimento CGJ 09/2012.Publique-se, arquive-se.

TJ-ADM-2018/13079 RENATO CALDAS DO VALLE VIANA, Juiz(a) de Direito, faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente ao recesso forense 2017/2018, publicado no DJE de 24/10/2016, para fruição nos
dias 16 a 30/05/2018, com base no art. 11º da Resolução 22/2016, publicada no DJE nº 1.809 de 20/12/2016 c/c Portaria nº
10/SEMAG. Publique-se. Arquive-se.

TJ-ADM-2018/13074 RONEY JORGE CUNHA MOREIRA, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento do Magistrado(a) no(s) dia(s) 26, 27 e 28/03/2018, com base no Art. 168, V da Lei 10.845/
2007.
À COPAG - Coordenação de pagamento para anotação.Publique-se

TJ-ADM-2018/13081 RONEY JORGE CUNHA MOREIRA, Juiz(a) de Direito,faz solicitação.


Defiro o pedido de afastamento referente a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 12,
13, 14, 17 e 18/02/2018,para fruição no(s) dia(s) 02 a 06 e 09 a 13/04/2018. Defiro, ainda, o pedido de afastamento referente
a(s) compensação(ões) do(s) Plantão(ões) Judiciário de 1º grau do(s) dia(s) 15, 16/02/2018, 03 e 04/03/2018, para fruição
em data oportuna, com base no Art. 8º, Parágrafo único da Resolução nº 6/2011-TJ/BA c/c art.6º §2º e 3º do Provimento 005/
2012-CCI. Publique-se. Arquive-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 80

CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA


GABINETE

COMUNICAÇÃO CONJUNTA CGJ/CCI Nº 01/2018

A DESEMBARGADORA LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS, CORREGEDORA GERAL DA JUSTIÇA
DO ESTADO DA BAHIA, E O DESEMBARGADOR EMÍLIO SALOMÃO RESEDÁ, CORREGEDOR DAS COMARCAS DO
INTERIOR,

COMUNICAM

Aos senhores delegatários e/ou interinos/substitutos que encontra-se disponível no site das Corregedorias nova aplicação
para cadastramento no sistema SCC, em substituição ao formulário físico. Os pedidos de inscrição encaminhados
anteriormente devem ser renovados através da nova aplicação.

Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargadora LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS


Corregedora Geral da Justiça

Desembargador EMÍLIO SALOMÃO RESEDÁ


Corregedor das Comarcas do Interior

PORTARIA Nº. CGJ-120/2018-GSEC

A DESEMBARGADORA LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS, CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO
DA BAHIA, no uso de suas atribuições, nos termos do Provimento Conjunto nº. CGJ/CCI -003/2013, art. 1º, § 1º, e, considerando
o quanto consta no Processo nº. TJ-ADM-2017/50061,

RESOLVE:

Considerar Designada a servidora ELISÂNGELA BONFIM DOS SANTOS PIMENTEL, Escrevente de Cartório, cadastro nº.
804.016-8, para responder pela 16ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, retroativamente ao período de 01/10 a 20/10/
2017, em virtude do período de gozo de Licença Prêmio do Titular.

Secretaria da Corregedoria, 12 de março de 2018.

DESA. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS


CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA

PORTARIA Nº. CGJ-121/2018-GSEC

A DESEMBARGADORA LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS, CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO
DA BAHIA, no uso de suas atribuições, nos termos do Provimento Conjunto nº. CGJ/CCI -003/2013, art. 1º, § 1º, e, considerando
o quanto consta no Processo nº. TJ-ADM-2017/58544,

RESOLVE:

Considerar Designado o servidor RAFAEL CARVALHO AUGUSTO, Subescrivão, cadastro nº. 968.426-3, para responder
pela 9ª Vara Criminal da Comarca de Salvador, retroativamente aos períodos de 26/05 a 26/11/2017, 01 a 19/12/2017,
08 a 17/01/2018 e 18/01 a 06/02/2018, em virtude dos períodos de gozo de Licença Maternidade, Férias e Licença
Prêmio da Titular.

Secretaria da Corregedoria, 12 de março de 2018.

DESA. LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS


CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 81

ATOS ADMINISTRATIVOS
DECISÕES EXARADAS PELA DESEMBARGADORA LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS, CORREGEDORA
GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA:

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/69829
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: INSTITUTO CORPORE P/ DESENV DA QUALIDADE DE VIDA
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO/OFÍCIO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento acima, da Juíza Auxiliar da CGJ, Marta Moreira Santana, fazendo
integrar a este despacho a motivação ali exposta, para solicitar ao eminente Ministro João Otávio Noronha, Corregedor
Nacional de Justiça a dilação do prazo de 60 (sessenta dias) para a instrução e conclusão da Representação Disciplinar nº
0009054-24.2017.2.00.0000.
Publique-se. Cumpra-se. Intime-se.

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2018/07088
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTAVIO DE NORONHA
INTERESSADO: KARLHEINZ JOHANNES KREY
ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informação diversos
DESPACHO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento da Juíza Corregedora das Varas Cíveis e das Relações de
Consumo e, por conseguinte, determino o arquivamento do presente expediente haja vista que a inexistência da prática de
infração disciplinar por parte do/a Magistrado/a. Dê-se ciência à parte reclamante/denunciante e ao MM. Magistrado, mediante
comunicação eletrônica. Cumpra-se. Publique-se. Anote-se. Comunique-se.

COMARCA DE FEIRA DE SANTANA


PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/69908
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: MARIA DOS SANTOS OLIVEIRA
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO/OFÍCIO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento acima, da Juíza Auxiliar da CGJ, Marta Moreira Santana, fazendo
integrar a este despacho a motivação ali exposta, para solicitar ao eminente Ministro João Otávio Noronha, Corregedor
Nacional de Justiça a dilação do prazo de 60 (sessenta dias) para a instrução e conclusão da Representação Disciplinar nº
0009045-62.2017 .2.00.0000.
Publique-se. Cumpra-se. Intime-se.

COMARCA DE ITABUNA
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/67407
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: ANA LOUISE MENEZES BENEVIDES CUNHA
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO/OFÍCIO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento acima, da Juíza Auxiliar da CGJ, Marta Moreira Santana, fazendo
integrar a este despacho a motivação ali exposta, para determinar o arquivamento do presente protocolo administrativo.
Verifico que a pretensão da parte, apesar de dirigida à Corregedoria Nacional de Justiça, e desta, a determinação para que
esta CGJ informe a respeito do processo em destaque, foi atendida pelo Juízo representado, e o feito retomou a marcha
processual, motivo pelo qual determino o seu arquivamento, aqui, e, se a parte voltar a reclamar, que se desarquive para
movimentação regular, ficando esta decisão a ser referendada ou não pelo Corregedor Nacional de Justiça. Ciência ao
Ministro João Otávio de Noronha, Corregedor Nacional de Justiça. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.

COMARCA DE VALENÇA
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/67401
INTERESSADO: JOIMAR DA HORA BOMFIM
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO
Acolho o pronunciamento da Juíza Assessora Especial desta CGJ, Andréa Paula Matos Rodrigues de Miranda, adotando
como razões de decidir a motivação ali exposta, para determinar que cópia do pronunciamento acolhido e dos documentos
acostados ao presente expediente sejam encaminhados à Colenda Corregedoria Nacional de Justiça, com o fito de atender
o quanto solicitado. Publique-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 82

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/43994
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: LUIZ CARLOS EVANGELISTA DOS REIS
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO/OFÍCIO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento acima, da Juíza Auxiliar da CGJ, Marta Moreira Santana, fazendo
integrar a este despacho a motivação ali exposta, para determinar o arquivamento do presente protocolo administrativo.
Verifico que não há fundamentos para a apuração de um mesmo objeto de presentação em dois protocolos administrativos
distintos. Fica esta decisão a ser referendada ou não pelo Corregedor Nacional de Justiça. Ciência ao Ministro João Otávio
de Noronha, Corregedor Nacional de Justiça. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2016/60804
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: AUGUSTO CESAR SILVA DUMAS
ASSUNTO: Denúncia. Sindicância. Inquérito. Reclamação. Representação
DECISÃO/OFÍCIO
Acolho, por seus próprios fundamentos, o pronunciamento acima, da Juíza Auxiliar da CGJ, Marta Moreira Santana, fazendo
integrar a este despacho a motivação ali exposta, para determinar o arquivamento do presente protocolo administrativo.
Verifico que a pretensão da parte, apesar de dirigida à Corregedoria Nacional de Justiça, e desta, a determinação para que
esta CGJ informe a respeito do processo em destaque, foi atendida pelo Juízo representado, e o feito retomou a marcha
processual, motivo pelo qual determino o seu arquivamento, aqui, e, se a parte voltar a reclamar, que se desarquive para
movimentação regular, ficando esta decisão a ser referendada ou não pelo Corregedor Nacional de Justiça. Ciência ao
Ministro João Otávio de Noronha, Corregedor Nacional de Justiça. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.

COMARCA DE ALAGOINHAS
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/03733
INTERESSADO: VASCO RUSCIOLELLI AZEVEDO
ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informação diversos
DECISÃO
Acolho o pronunciamento do M. M. Juiz Assessor Especial da Corregedoria, Bel. Moacir Reis Fernandes Filho, adotando
como razões de decidir a motivação ali exposta, para deferir o pedido formulado pelo Delegatário Vasco Rusciolelli Azevedo.
Para tanto, deve o M.M.Juiz da Vara de Registros Públicos da Comarca de Alagoinhas, baixar Portaria designando o Requerente
para responder pela interinidade do cartório do 2º Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais de Alagoinhas-Ba. Publique-
se. Cientifiquem-se os interessados. Após, arquive-se.

DECISÕES EXARADAS PELA BELA. ALÁDIA COELHO MOREIRA PINTO DANTAS, CHEFE DA ASSESSORIA JURÍDICA DA
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO:

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/27943
REQUERENTE: JUIZ DE DIREITO ÉRICO RODRIGUES VIEIRA
INTERESSADO: GESIEL LINO DOS SANTOS
ASSUNTO: Designação. Disponibilidade. Redistribuição. Substituição.
DECISÃO
Acolho a manifestação da Assessoria Jurídica da Corregedoria Geral de Justiça (Parecer nº CGJ-153/2018-ASJUC), nos
termos e fundamentação esposados e, no uso das atribuições delegadas através da Portaria n. CGJ-070/2018-GSEC,
determino o encaminhamento dos presentes autos à Presidência deste E. Tribunal de Justiça, para os fins de sua
competência, conforme dispõe o artigo 84, incisos XIII e XXIX - Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia; Provimento
Conjunto 003/2013-CGJ-CCI e Resolução n. 05/2013 - Tribunal Pleno - arts. 4º e 5º. Publique-se.

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/00221
INTERESSADO: HOSANA OLIVEIRA DE JESUS DA SILVA
ASSUNTO: Licenças
DECISÃO
Conforme atribuições delegadas por meio da Portaria Nº CGJ - 070/2018 - GSEC, e nos termos e fundamentação esposados
no PARECER ADITIVO Nº CGJ-253/2018-ASJUC,DEFIRO a LICENÇA GESTANTE da servidora HOSANA OLIVEIRA DE JESUS
DA SILVA, cadastro nº 903.960-0, Oficiala de Justiça Avaliadora desta Comarca de Salvador-Bahia, pelo período de 180 (cento
e oitenta) dias a partir de 20/12/2017, com base no art. 7º, XVIII da Constituição Federal; art. 1º e 2º da Lei 11.770/2008; art. 154
da Lei nº 6.677/1994, bem como da Resolução nº 04/2009 TJ-BA. Remetam-se os autos à COREC para as anotações de
praxe. Após, arquive-se. Publique-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 83

COMARCA DE SALVADOR
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/65013
INTERESSADO: ANA LUIZA DE PINNA SANTANA
ASSUNTO: Abono de permanência em serviço
DECISÃO
De ordem, acolho a manifestação da Assessoria Jurídica desta Corregedoria Geral (Parecer nº CGJ-1633-ASJUC), nos
termos e fundamentação esposados, que opinou pela concessão de abono de permanência em favor da servidora ANA
LUIZA DE PINNA SANTANA, cadastro nº 210.151-3, com fulcro no art. 2º, parágrafo 5º, da Emenda 41/2003 e art. 17 e 64 da Lei
Estadual nº 11.357/2009, devendo serem os autos encaminhados à DRH, para as necessárias anotações relativas à
conversão em dobro do período de licença prêmio, relativo aos quinquênios compreendidos entre 10/09/1987 a 09/09/1992
e 10/09/1992 a 09/09/1997, os quais não mais poderão ser usufruídos pela servidora. No uso das atribuições delegadas
através da Portaria nº CGJ - 070/2018 - GSEC, encaminhem-se os autos à Presidência deste E. Tribunal de Justiça, para os
devidos fins. Publique-se.

COMARCA DE VITÓRIA DA CONQUISTA


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/52091
REQUERENTE: JUIZ DE DIREITO CLAUDIO AUGUSTO DALTRO DE FREITAS
INTERESSADO: WAILLY JOSE DOS SANTOS FREITAS E OUTROS
ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informação diversos
DECISÃO
Acolho a manifestação da Assessoria Jurídica da Corregedoria Geral de Justiça (Parecer nº CGJ-1629/2017-ASJUC), nos
termos e fundamentação esposados e, no uso das atribuições delegadas através da Portaria nº CGJ - 070/2018 - GSEC,
determino o encaminhamento dos presentes autos à Egrégia Presidência deste Tribunal de Justiça, para os fins de sua
competência, conforme dispõe Art. 1º do Ato conjunto nº 3, de 9 de fevereiro de 2017, deste TJ/BA. Publique-se.

Secretaria da Corregedoria Geral da Justiça, 12 de março de 2018.

Bela. LUANA SILVA TROZZI CALHEIRA


Secretária das Corregedorias

CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR


GABINETE

COMUNICAÇÃO CONJUNTA CGJ/CCI Nº 01/2018

A DESEMBARGADORA LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS, CORREGEDORA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO
DA BAHIA, E O DESEMBARGADOR EMÍLIO SALOMÃO RESEDÁ, CORREGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR,

COMUNICAM

Aos senhores delegatários e/ou interinos/substitutos que encontra-se disponível no site das Corregedorias nova aplicação
para cadastramento no sistema SCC, em substituição ao formulário físico. Os pedidos de inscrição encaminhados
anteriormente devem ser renovados através da nova aplicação.

Salvador, 12 de março de 2018.

Desembargadora LISBETE MARIA TEIXEIRA ALMEIDA CÉZAR SANTOS


Corregedora Geral da Justiça

Desembargador EMÍLIO SALOMÃO RESEDÁ


Corregedor das Comarcas do Interior

ATOS ADMINISTRATIVOS
DESPACHOS E DECISÕES EXARADOS PELO DESEMBARGADOR EMÍLIO SALOMÃO RESEDÁ, CORREGEDOR DAS
COMARCAS DO INTERIOR:

COMARCA DE REMANSO
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/01395
INTERESSADO: DESA. IVETE CALDAS SILVA FREITAS MUNIZ
ASSUNTO: ENCAMINHAMENTO DE DESPACHO
DECISÃO/OFICIO
Cuida-se de expediente encaminhado a esta Corregedoria, oriundo da Segunda Câmara Criminal, por determinação da
Desembargadora Ivete Caldas Silva Freitas Muniz, relatora da Ação Penal originária sob o número 0300998-94.2011.8.05.0000,
a fim de dar conhecimento acerca do referido processo. Solicitadas informações ao Juiz reclamado, o mesmo apresentou
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 84

resposta a esta Corregedoria, relatando as dificuldades enfrentadas pelo mesmo desde o início da sua atuação à frente da
Vara Crime da Comarca de Remanso e até os dias atuais, notadamente, a sobrecarga de trabalho em razão das designações
do mesmo para atuar em substituição em outras comarcas, bem como apresentou os números representativos da sua
produtividade como magistrado e, por fim, negou com veemência a prática de qualquer ato passível de censura, seja na
esfera civil e/ou criminal. Em seu pronunciamento, o MM. Juiz Assessor Especial desta Corregedoria opinou pelo arquivamento
dos autos, fundamentando o seu entendimento na inexistência de elementos mínimos necessários à demonstração de
omissão e/ou desídia funcional por parte do magistrado reclamado. Entendo acertado o opinativo lançado pela assessoria
especial desta CCI, pelo que acolho o pronunciamento apresentado às fls. 72 a 76, por seus próprios fundamentos, fazendo
integrar a esta decisão a motivação ali exposta, haja vista a ausência de indícios mínimos de prática de ilícito administrativo
por parte do MM. Juiz de Direito Titular da Vara Crime da Comarca de Remanso/Ba, Bel. Dario Gurgel de Castro, razão pela
qual determino o arquivamento do presente protocolo administrativo. Dê-se ciência à Desembargadora Ivete Caldas Silva
Freitas Muniz, relatora da Ação Penal originária sob o número 0300998-94.2011.8.05.0000, bem como ao Magistrado de
Remanso, utilizando-se cópia desta decisão como ofício. À SERP. Publique-se. Cumpra-se. Após, arquive-se.

COMARCA DE UTINGA
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/60476
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: MARIA LUIZA LINS REUTER
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
DECISÃO/OFICIO
Trata-se de representação encaminhada pelo Corregedor Nacional de Justiça, e. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
formulada por Maria Luíza Lins Reuter, relativa ao Processo tombado sob nº 0558007-22.2014.805.0001, em trâmite, à
época, perante o MM. Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA, acerca do qual informou seu
Magistrado Titular, Bel. Manoel Ricardo D'Ávila, que, constatando ser referido Juízo incompetente para processar e julgar o
feito, nos termos da motivação exposta em sua decisão proferida, determinou a remessa dos autos à Comarca de Utinga.
Em que pese a notícia de tal decisão, declinatória da competência em favor da Comarca de Utinga/Ba, também determinando
a consequente remessa dos autos reclamados à esta Unidade Judiciária, verifico, entretanto, que o objeto do presente
expediente permanece inalterado, qual seja, o alegado excesso de prazo ocorrido durante a tramitação do feito junto ao MM.
Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública desta Capital, em desfavor do qual única e exclusivamente fora direcionada a queixa
formulada. Ante o exposto, e mais que dos autos consta, acolho o pronunciamento do Juiz Assessor Especial da Corregedoria
das Comarcas do Interior - 3ª Região, Bel. Antônio Maron Agle Filho, fazendo à presente integrar a motivação ali exposta, e
considerando, outrossim, não ser a Corregedoria das Comarcas do Interior órgão competente para apuração de possível
morosidade processual relacionada ao feito tombado sob nº 0558007-22.2014.8.05.0001, desídia ou falta funcional por
parte de Magistrado ou Servidor no período em que dito processo tramitou junto ao MM. Juízo de Direito da 5ª Vara da Fazenda
Pública da Comarca de Salvador, determino sejam os autos encaminhados à Secretária de Registros e Procedimentos
Disciplinares - SERP/Capital, para fim de possível redistribuição ao Juiz Assessor Especial da Corregedoria Geral competente
para processá-los. Anotações e registros de praxe. Publique-se. Cumpra-se.

COMARCA DE RIACHÃO DO JACUÍPE


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/54892
INTERESSADO: PATRIC SILVA GUIMARÃES
ASSUNTO: CUMPRIMENTO DE DESPACHO
DECISÃO/OFICIO
Cuidam os autos de Processo Administrativo Disciplinar - PAD, instaurado através da Portaria n° CCIN - 31/2017 - GSEC,
tendo sido designada a Bela. Ângela Bacellar Batista, então Juíza Assessora Especial da CCIN - 1ª Região, para conduzir e
presidir o feito. Constato, porém, que, além de expirado o prazo ali assinado, em razão da Portaria de n° 585/2018 - CCI,
publicada no DJE de 21/02/2018, passou a Comarca de Riachão do Jacuípe a integrar a 3ª Região, ficando, pois, subordinada
à responsabilidade do Juiz Assessor Especial da CCIN - 3ª Região, Bel. Antônio Maron Agle Filho. Assim sendo, então, do
exposto, determino a edição de nova Portaria, desta feita consignando a designação do Juiz Assessor Especial da CCIN - 3ª
Região, Bel. Antônio Maron Agle Filho, para conduzir o Processo Administrativo Disciplinar - PAD objeto do presente expediente,
assinalando-lhe o prazo de 30 (trinta ) dias para a conclusão dos trabalhos e consequente envio do respectivo Relatório
Conclusivo. Anotações e registros de praxe. Publique-se. Cumpra-se. Expeça-se o ato.

COMARCA DE SENHOR DO BONFIM


PROCESSO Nº: TJ-PAD-2015/50066
INTERESSADO: ARTUR SILVA FILHO
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO CONTRA SERVIDOR (ADV. GOYA LAMARTINE DA COSTA E SILVA - OAB/BA 10917)
DECISÃO
Trata-se de representação, formulada por Artur Silva Filho, contra o Servidor Hermógenes Gomes de Almeida, por meio da
qual solicita providências junto ao Cartório de Registro Civil com Funções Notariais do Distrito de Carrapichel, da Comarca
de Senhor do Bonfim/BA, para, em suma, apurar alegada irregularidade na lavratura de Escritura Pública de Cessão de
Direitos hereditários, sacramentada no referido Cartório. Citado, o processado não apresentou defesa dentro do prazo legal,
ensejando, assim, a nomeação de Advogado dativo, que, por sua vez, apresentou defesa prévia, acostada às fls. 122 a 125.
Instruído o presente processo, assegurando ao Servidor Processado o exercício da ampla defesa e do contraditório, concedeu-
se prazo de 15 dias para apresentação das alegações finais, atendido pelo processado, como se vê às fls. 146 a 170.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 85

Adveio, posteriormente, todavia, em 28 de novembro de 2017, a sanção da Lei Estadual nº 13.808, que, dentre outras, tratou
da elevação da Comarca de Senhor do Bonfim, de Entrância Intermediária, para Entrância Final, fazendo cessar
definitivamente, por conseguinte, a competência desta Corregedoria das Comarcas do Interior, deslocando-a, destarte, para
a Corregedoria Geral. Acolho, integralmente, no particular, o pronunciamento do Juiz Assessor Especial desta Corregedoria
das Comarcas do Interior, Bel. Antônio Maron Agle Filho, por seus próprios fundamentos, e, tendo em vista a sanção da Lei
Estadual nº 13.808/2017, que, dentre outras providências, elevou a Comarca de Senhor do Bonfim, de Entrância Intermediária
para Entrância Final, determino que os autos sejam encaminhados à Secretária da Seção de Registros e Procedimentos
Disciplinares - SERP/Capital, a fim de que seja procedida à sua redistribuição ao Juiz Assessor Especial da Corregedoria
Geral doravante competente para processá-los. Publique-se. Cumpra-se.

COMARCA DE IBIRATAIA
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/21317
INTERESSADO: DAVI SANTANA LOPES FERREIRA
ASSUNTO: DESIGNAÇÃO INTERINA
DESPACHO
Acolho o opinativo da Assessoria Jurídica desta Corregedoria, para reconhecer a perda do objeto do presente expediente,
determinando o ARQUIVAMENTO dos respectivos autos. Publique-se. Arquive-se.

COMARCA DE CÍCERO DANTAS


PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2018/07139
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTAVIO DE NORONHA
INTERESSADO: MANOEL JORGE SILVA
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
DECISÃO/OFÍCIO
Integro à presente, o relatório elaborado pelo Juiz Assessor Especial desta Corregedoria, acolho a sugestão de S.Exa. e
determino o encaminhamento das informações e cópias de documentos constantes deste feito à C. Corregedoria Nacional
de Justiça, aguardando-se, por 30 (trinta) dias, pronunciamento daquele Órgão, voltando-me após. Publique-se. Cumpra-
se, com cópia desta como ofício.

COMARCA DE SANTA RITA DE CÁSSIA


PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2018/05108
REQUERENTE: MINISTRO JOAO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: ALDO TAVARES DE JESUS
ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO POR EXCESSO DE PRAZO
DECISÃO/OFÍCIO
Como pontuado pela assessoria especial desta CCI, trata-se de representação por excesso de prazo, oriunda da Corregedoria
Nacional de Justiça, referente à tramitação do feito de nº 0000264-24.2014.805.0224, da Comarca de Santa Rita de Cássia,
deste Estado, informando o Juiz competente, o Bel. Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, após solicitação deste Órgão,
que proferiu despacho em 05/03/2018 concedendo o benefício da Gratuidade da Justiça à parte autora, além de designar
audiência de conciliação para o dia 10 de maio de 2018 em cumprimento ao que estabelece o artigo 334 do Código de
Processo Civil. Ressaltou ainda, o Juiz Assessor Especial desta Corregedoria, a inexistência de elementos mínimos
necessários à demonstração de omissão e/ou desídia funcional por parte dos magistrados que atuaram na Comarca de
Santa Rita de Cássia. Por fim, chamou a atenção para o fato que o Juiz representado, Bel. Fabio Marx Saramago Pinheiro,
não responde pela comarca de Santa Rita de Cássia desde 05/04/2015, data final do prazo para a sua designação naquela
unidade judicial. Oficie-se à Colenda Corregedoria Nacional de Justiça, dando-lhe ciência dos fatos aqui registrados, com
cópias da manifestação da assessoria desta Corregedoria, do despacho proferido pelo Juiz da referida Comarca e dos
documentos por S.Exa. encaminhados, fls. 16 a 19, utilizando-se cópia desta decisão como ofício. Determino, outrossim,
que novas informações em derredor desta representação sejam solicitadas ao Juiz da Comarca aludida, no prazo de 60 (
sessenta) dias, cabendo à Chefia de Gabinete desta Corregedoria, após o mencionado lapso temporal, informar o andamento
da representação no CNJ. à SERP. Publique-se. Cumpra-se.

COMARCAS DIVERSAS
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2018/04928
INTERESSADO: THIARA REGINA FERREIRA MONTEIRO BASSANI
ASSUNTO: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
DESPACHO
Trata-se de despacho exarado pelo Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Dr. Márcio Evangelista Ferreira da
Silva, nos autos do Pedido de Providências n. 0009820-77.2017.2.00.0000, por meio do qual demanda desta Corregedoria
a deflagração de providências para o cumprimento da Meta 5, referente aos serviços extrajudiciais que visa "- Realizar
fiscalização efetiva nos serviços extrajudiciais prestados de forma eletrônica e pelas centrais de forma eletrônica,
especialmente quanto à fixação de taxa administrativa que onere o cidadão (…)". Esta gestão inciou-se no dia 01/02/2017,
sendo que até o momento, tem 16 (dezesseis) dias úteis de intenso trabalho, a fim de atender, dentre todas as prioridades,
a formação e estruturação do Núcleo Extrajudicial, no âmbito das Corregedorias de Justiça da Bahia. Assim, verificadas as
vinte metas apresentadas no Encontro de Corregedores dos Serviços Extrajudiciais, o planejamento está pautado no
cumprimento das medidas ali apresentadas. Já foi instalado o Núcleo Extrajudicial, através do Provimento Conjunto n.3/
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 86

2018, assinado pela Corregedora Geral e pelo Corregedor do Interior, especializado na estrutura organizacional, servidores
para atender, orientar e fiscalizar os notários e registradores do Estado da Bahia. Reputando-se que as medidas necessárias
para o cumprimento da Meta 5 dos Serviços extrajudiciais, já foi realizado reunião com os chefes dos setores de fiscalização
e arrecadação deste Tribunal, a fim de adequar uma padronização para implementar a qualidade da fiscalização com
relação aos emolumentos cobrados e atos praticados pelos delegatários. Alertando que as correições já estão sendo
instaladas e iniciadas, objetivando a fiscalização contábil financeira, tributária e trabalhista, tando assim, que já iniciada as
orientações dos servidores do Núcleo com a Controladoria deste Tribunal de Justiça.Tendo em vista o exposto, entendendo
que a Meta 5, já está sendo efetivada por esta Corregedoria, requeiro apenas dilação do prazo para encaminhamento dos
documentos necessários para comprovação, objetivando a consolidação das informações aqui citadas e a otimização da
gestão das Metas Extrajudiciais Nacionais. Cópia desta servirá como meio de comunicação à Corregedoria Nacional de
Justiça. Cumpra-se.

COMARCAS DIVERSAS
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2018/04894
REQUERENTE: THIARA REGINA FERREIRA MONTEIRO BASSANI
INTERESSADO: CORREGEDORIA DO CNJ
ASSUNTO: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
DESPACHO
Trata-se de despacho exarado pelo Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Dr. Márcio Evangelista Ferreira da
Silva, nos autos do Pedido de Providências n. 0009809-48.2017.2.00.0000, por meio do qual demanda desta Corregedoria
a deflagração de providências para o cumprimento da Meta 9, referente aos serviços extrajudiciais, que visa "Entabular com
a ouvidoria do tribunal o detalhamento das reclamações acerca dos serviços extrajudiciais, apresentando, no site do
tribunal, estatísticas trimestrais". É preciso pontuar que a esta gestão inciou-se dia 01/02/2017, sendo que até o momento
tem apenas 16 (dezesseis) dias úteis de intenso trabalho, a fim de atender, dentre todas as prioridades, a formação e
estruturação do Núcleo Extrajudicial, no âmbito da Corregedoria Geral de Justiça da Bahia. Assim, verificada as vinte metas
apresentadas no Encontro de Corregedores dos Serviços Extrajudiciais, o planejamento está pautado em cumprir as
medidas ali apresentadas. Foi instalado o Núcleo Extrajudicial, através do Provimento Conjunto n.3/2018, assinado pela
Corregedora Geral e pelo Corregedor do Interior, especializado na estrutura organizacional, servidores para atender, orientar
e fiscalizar os notários e registradores do Estado da Bahia. Reputando-se que as medidas necessárias para o cumprimento
da Meta 9, dos Serviços extrajudiciais, está sendo reestruturado o site da Corregedoria e firmado-se um diálogo com a
ouvidoria do Tribunal, a fim de elencar estatisticamente o atendimento ao cidadão, quanto às reclamações dos serviços
extrajudiciais. Tendo em vista o exposto, entendendo que essa Meta 9 já está sendo efetivada por esta Corregedoria, com
planejamento devido, requer-se apenas dilação do prazo para encaminhamento dos documentos necessários para
comprovação, objetivando a consolidação das informações aqui citadas e a otimização da gestão das Metas Extrajudiciais
Nacionais. Cópia desta servirá como meio de comunicação à Corregedoria Nacional de Justiça. Cumpra-se.

COMARCAS DIVERSAS
PROCESSO Nº: TJ-CNJ-2017/70485
REQUERENTE: MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA
INTERESSADO: CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
ASSUNTO: PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
DESPACHO
Versam os autos sobre expediente oriundo do Conselho Nacional de Justiça, por meio do qual o Eminente Ministro João
Otávio de Noronha, solicita informações sobre os motivos que justificaram a designação de interinos para ficarem
responsáveis por serventias extrajudiciais desativadas. Inicialmente, cabe esclarecer que não houve concessão de serventias
extrajudiciais inativas para o exercício da interinidade por não concursados, porquanto o §2° do art. 1° do Edital Conjunto n.
CGJ/CCI - 03/2017 (anexo), vedou a participação dos responsáveis interinos, que foram designados por força do art. 39, § 2°,
da Lei n. 8.935/94. Logo, somente puderam se habilitar para gerir, precariamente, as as serventias extrajudiciais vagas, os
Delegatários aprovados por meio de concurso público de provas e títulos. Por certo, as serventias extrajudiciais não instaladas
não foram ofertadas para gestão interina, visto que ao longo de décadas, sequer foram implantadas e, portanto, se revelam
indiscutivelmente desnecessárias. Ocorre que, por conveniência administrativa, em situações excepcionais, que não
ultrapassaram 06 (seis) unidades extrajudiciais, tais quais ocorreram nos Cartórios de registro civil com funções notariais
dos Distritos de Bonito (Comarca de Pindaí), Canché (Comarca de Jeremoabo), Junco (Comarca de Jacobina), Novo Triunfo
(Comarca de Antas), Pilar (Comarca de Jaguarari) e Vereda (Comarca de Itanhém), observado o imperioso interesse
público, foram ofertadas serventias não instaladas, uma vez que constituem sede de Município, e/ou, atendiam a grande
concentração populacional residente na localidade. Acrescente-se, ainda, que consoante já informado nos autos deste
Pedido de Providências, foi aprovado pelo Tribunal Pleno deste Sodalício, proposta de Projeto de Lei que exclui do Anexo da
Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia Cartórios Extrajudiciais, não instalados, de Registro Civil de Pessoas
Naturais com Funções Notariais de Distritos. À vista das considerações postas, encaminhem-se estas informações à Douta
Corregedoria Nacional de Justiça. Publique-se. Cumpra-se, utilizando, se necessário, cópia deste despacho como ofício.
Após, arquive-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 87

DESPACHOS E DECISÕES EXARADOS PELA BELA. MARIA DE FÁTIMA BUARQUE BELLUCCI DA SILVA, CHEFE DA
ASSESSORIA JURÍDICA DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR:

COMARCA DE PARAMIRIM
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/08760
INTERESSADO: SUMARA MEIRA SILVA TANAJURA
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DESPACHO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente alterado
pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica, conforme
disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria nº.
CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO aservidora SUMARA MEIRA SILVA TANAJURA, cadastro nº. 802.261-5, Escrevente de Cartório,
lotada na Comarca de Paramirim, a usufruir, nos períodos de 16/04/2018 a 05/05/2018 e 14/06/2018 a 23/06/2018, 30(trinta)
dias de licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pela Portaria 172/2009, publicada na imprensa oficial no dia 04/09/2009,
remanescendo, nesta data, 150 (cento e cinquenta) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-se
os autos à DRH, para as devidas anotações.

COMARCA DE MACAÚBAS
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/54000
INTERESSADO: MARIA LOURDES ROQUE MALHEIRO LEAO
ASSUNTO: APOSENTADORIA
DESPACHO
O Parecer nº CCI-77/2018-ASJUC, que ora acolho, concluiu que a Servidora Maria Lourdes Roque Malheiro Leão, cadastro
nº 204.458-7, Escrevente de Cartório da Comarca de Macaúbas, preencheu os requisitos para a Aposentadoria Voluntária,
com fulcro no art. 3º, da Emenda Constitucional nº 47/2005, sendo-lhe devida a fixação dos proventos de inatividade na forma
constante da planilha de fl. 79. Ante o exposto, no uso das atribuições delegadas a esta ASJUC-CCI, conforme disposto no
inciso IV, do art. 1º, da Portaria CCI- 32/2016-GSEC, proceda-se à remessa do presente expediente à Presidência deste
Tribunal de Justiça, para os fins de sua competência. Publique-se. Cumpra-se.

COMARCA DE ITUBERÁ
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/53666
INTERESSADO: SELMA BOMFIM DE JESUS
ASSUNTO: APOSENTADORIA (LICENÇA PRÊMIO)
DECISÃO
Trata-se de pedido de aposentadoria voluntária formulado pela servidora Selma Bomfim de Jesus, ocupante do cargo de
Subescrivão, cadastro nº 225.241-4, nos termos do Requerimento de Direitos e Vantagens- RDV de fls. 02/03, com utilização
do período de licença-prêmio adquirido antes da EC n. 20/98. Instada a se manifestar sobre o saldo remanescente de
licença-prêmio, a servidora informou, fl. 60, que deseja usufruir os 90 (noventa) dias disponíveis, a partir do dia 12/03/2018,
vindo a retificar o seu pedido, às fls. 64/65, para que o usufruto da licença seja a partir de 19/03/2018, o que contou, inclusive,
com a anuência do seu chefe imediato. Desta forma, considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do
art. 1º, do Decreto Judiciário nº 473/2014 (parcialmente alterado pelos Decretos nºs 315/2016 e 462/2016), nos termos da
competência delegada a esta Assessoria Jurídica, conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº
CGJ/CCI-01/2016-GSEC, c/c o art.1º, inciso III, da Portaria nº CCI-32/2016-GSEC, AUTORIZO a servidora SELMA BOMFIM DE
JESUS, cadastro nº 225.241-4, a usufruir 90 (noventa) dias de licença-prêmio, que lhe foi deferida pela Portaria nº PORT SN,
publicada no DJE do dia 16/09/1999, no período de 19/03/2018 a 16/06/2018, e determino o sobrestamento do presente
feito, até o término da referida licença. Publique-se. Encaminhem-se os autos À COREC/DRH, para as anotações devidas.
Após, aguarde-se em arquivo provisório.

COMARCA DE PARIPIRANGA
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/12915
INTERESSADO: VILMA MARIA MAYNART RABELO
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente
alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica,
conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da
Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora VILMA MARIA MAYNART RABELO, cadastro nº. 801.122-2, Escrevente
de Cartório, lotada na Comarca de Paripiranga, a usufruir, no período de 04/06/2018 a 31/10/2018, 150 (cento e cinquenta
dias) dias de licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pelas Portarias Port. 300, 065/2009 e 032/2014, publicadas na
imprensa oficial, respectivamente, nos dias 13/06/2007, 02/04/2009 e 07/03/2014, não remanescendo, nesta data, dias de
saldo para gozo oportuno.Publique-se. Após, encaminhem-se os autos à DRH, para as devidas anotações.
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COMARCA DE ITAJUÍPE
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/59873
INTERESSADO: NIVALDA GOMES SANTANA
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Trata-se de expediente encaminhado pela servidora NIVALDA GOMES SANTANA, Oficial de Justiça Avaliador 1, cadastro
nº. 807.613-8, lotada na Comarca de Itajuípe, solicitando o gozo de 33 (trinta e três) dias de licença-prêmio, no período
de 08/01/2018 a 09/02/2018. Tendo em vista que somente implementará as condições para aposentadoria em 29/06/
2021, a servidora foi oficiada para adequar o requerimento de fl. 03 aos termos do art. 1º do Decreto Judiciário nº. 473/
2014 (alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016), o qual estabelece o período máximo de 30 (trinta) dias, por
exercício, para gozo de licença-prêmio, sob pena de indeferimento. (fl. 21) Posteriormente, a interessada pede a
desistência do pedido relativo ao presente expediente, conforme e-mail colacionado à fl.24. Considerando, assim, o
pedido de desistência formulado pela servidora, nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica,
conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III,
da Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, determino o arquivamento do processo. -se. Arquive-se.

COMARCA DE RIACHÃO DO JACUÍPE


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/11585
INTERESSADO: SUZANA MARIA SILVA SENA
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DESPACHO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014
(parcialmente alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta
Assessoria Jurídica, conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC,
c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora SUZANA MARIA SILVA SENA, cadastro
nº. 801.545-7, Subescrivã, lotada na Comarca de Riachão do Jacuípe, a usufruir, nos períodos de 02/04/2018 a 01/05/
2018, 02/05/2018 a 31/05/2018, 01/06/2018 a 30/06/2018 e 03/07/2018 a 01/08/2018, 120 (cento e vinte) dias de
licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pelas Portarias nºs 104/2017 e 160/2012, publicadas na imprensa oficial,
respectivamente, nos dias 02/11/2017 e 06/11/2012, não restando dias de saldo para gozo em data oportuna. Publique-
se. Após, encaminhem-se os autos à DRH, para as devidas anotações.

COMARCA DE GENTIO DO OURO


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/11149
INTERESSADO: EDUARDO GUEDES BARRETO
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DESPACHO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente alterado
pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica, conforme
disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria
nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO oservidor EDUARDO GUEDES BARRETO, cadastro nº. 801.615-1, Escrevente de
Cartório, lotado na Comarca de Gentio do Ouro, a usufruir, no período de 02/04/2018 a 01/05/2018, 30(trinta) dias de
licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pela Portaria PORT1335, publicada na imprensa oficial no dia 12/09/1999,
remanescendo, nesta data, 270 (duzentos e setenta) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-
se os autos à DRH, para as devidas anotações.

COMARCA DE SANTA LUZIA


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/12745
INTERESSADO: GILDETE LOPES MORAIS
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014
(parcialmente alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta
Assessoria Jurídica, conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC,
c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora GILDETE LOPES MORAIS, cadastro nº.
804.020-6, Administrador do Fórum, lotada na Comarca de Santa Luzia, a usufruir, nos períodos de 27/03/2018 a 25/06/
2018 e 26/07/2018 a 22/09/2018, 150 (cento e cinquenta dias) dias de licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pelas
Portarias 496/2007 e 136/2012, publicadas na imprensa oficial, respectivamente, no dia 01/10/2007 e 03/10/2012,
remanescendo, nesta data, 60 (sessenta) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-se os
autos à DRH, para as devidas anotações.
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COMARCA DE UBAITABA
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/11684
INTERESSADO: CARLISON PANFILO LEMOS DE SANTANA
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente alterado
pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica, conforme
disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria nº.
CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO o servidor CARLISON PANFILO LEMOS DE SANTANA, cadastro nº. 902.963-0, Escrevente
de Cartório, lotado na Comarca de Ubaitaba, a usufruir, no período de 14/06/2018 a 13/07/2018, 30 (trinta) dias de licença-
prêmio, cujo direito lhe foi deferido pela Portaria 146/2013, publicada na imprensa oficial no dia 01/10/2013, remanescendo,
nesta data, 11 (onze) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-se os autos à DRH, para as
devidas anotações.

COMARCA DE MUCURI
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/10481
INTERESSADO: AUREA CRISTINA DE OLIVEIRA
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente alterado
pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica, conforme
disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da Portaria nº.
CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora AUREA CRISTINA DE OLIVEIRA, cadastro nº. 809.936-7, Escrivã, lotada na
Comarca de Mucuri, a usufruir, no período de 02/04/2018 a 16/04/2018 e 08/10/2018 a 22/10/218, 30 (trinta) dias de licença-
prêmio, cujo direito lhe foi deferido pela Portaria 300, publicada na imprensa oficial no dia 12/06/2007, remanescendo, nesta
data, 180 (cento e oitenta) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-se os autos à DRH, para as
devidas anotações.

COMARCA DE SANTANA
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/09778
INTERESSADO: ZIZEUDA PEREIRA TONHA REIS BRANDAO
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente
alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica,
conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da
Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora ZIZEUDA PEREIRA TONHA REIS BRANDAO, cadastro nº. 224.668-
6, Escrivã, lotada na Comarca de Santana, a usufruir, no período de 02/04/2018 a 31/05/2018, 60 (sessenta) dias de licença-
prêmio, cujo direito lhe foi deferido pela Portaria 149/2014, publicada na imprensa oficial no dia 03/12/2014, remanescendo,
nesta data, 360 (trezentos e sessenta) dias de saldo para gozo oportuno. Publique-se. Após, encaminhem-se os autos à
DRH, para as devidas anotações.

COMARCA DE IPIRÁ
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/09609
INTERESSADO: EDILEIDE SANTANA LESSA MATOS
ASSUNTO: LICENÇA PRÊMIO
DECISÃO
Considerando que o pleito se enquadra na hipótese dos §§ 4º e 5º, do art. 1º, do Decreto Judiciário nº. 473/2014 (parcialmente
alterado pelos Decretos nºs. 315/2016 e 462/2016) e nos termos da competência delegada a esta Assessoria Jurídica,
conforme disposto no art. 1º, parágrafo único, da Portaria Conjunta nº. CGJ/CCI-01/2016 - GSEC, c/c o art. 1º, inciso III, da
Portaria nº. CCI-32/2016 - GSEC, AUTORIZO a servidora EDILEIDE SANTANA LESSA MATOS, cadastro nº. 207.289-0, Escrevente
de Cartório, lotada na Comarca de Ipirá, a usufruir, nos períodos de 02/04/2018 a 30/06/2018 e 03/07/2018 a 30/09/2018, 180
(cento e oitenta) dias de licença-prêmio, cujo direito lhe foi deferido pelas Portarias 300 e 036/2012, publicadas na imprensa
oficial, respectivamente, nos dias 12/06/2007 e 03/04/2012, não remanescendo, nesta data, dias de saldo para gozo oportuno.
Publique-se. Após, encaminhem-se os autos à DRH, para as devidas anotações.

COMARCA DE CARAVELAS
PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/68510
INTERESSADO: ANTONIO ROBERTO METZKER ALCANTARA
ASSUNTO: ABONO DE PERMANÊNCIA
DESPACHO
Acolho a manifestação de fls.26/29, da Assessoria Jurídica da Corregedoria das Comarcas do Interior (Parecer nº CCI-82/
2018-ASJUC), nos termos e fundamentação esposados, que opinou pela concessão de abono de permanência em favor do
servidor ANTONIO ROBERTO METZKER ALCANTARA, Oficial de Registros Públicos da Comarca de Caravelas, cadastro nº
150.765-6, com fulcro no art. 2º, § 5º, da Emenda Constitucional nº 41/03, c/c o art. 2º, parágrafo único, da Lei Estadual nº
9.003/2004, com retroação a 02/02/2018. No uso das atribuições delegadas a esta ASJUC-CCI, conforme disposto no art. 1º,
inciso V, da Portaria CCI-32/2016-GSEC, remetam-se os autos à Egrégia Presidência deste Tribunal de Justiça, para os fins
de sua competência. Publique-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 90

COMARCA DE RIO REAL


PROCESSO Nº: TJ-ADM-2018/05603
INTERESSADO: REGINALDO SOARES VALENCA
ASSUNTO: ABONO DE PERMANÊNCIA
DESPACHO
Acolho a manifestação da Assessoria Jurídica da Corregedoria das Comarcas do Interior, fls. 17/22 (Parecer nº CCI-71/
2018-ASJUC), nos termos e fundamentação esposados, que opinou peloindeferimento da concessão de Abono de
Permanência em favor do Servidor REGINALDO SOARES VALENÇA, cadastro nº 180.593-2, Administrador do Fórum, lotado
na Comarca de Rio Real-BA, com fulcro no art. 40, §19, da CF/88, arts. 3º, §1º, e 2º, § 5º, da EC nº 41/2003, e art. 64, da Lei
Estadual nº 11.357/2009. No uso das atribuições delegadas a esta ASJUC-CCI, conforme disciplinado no art. 1º, inciso V, da
Portaria nº CCI-32/2016-GSEC, proceda-se à remessa do presente expediente à Egrégia Presidência deste Tribunal de
Justiça, para os fins de sua competência. Publique-se.

Secretária das Corregedorias, 12 de março de 2018.

Bela. LUANA SILVA TROZZI CALHEIRA


Secretária das Corregedorias

SEÇÃO DE REGISTROS E PROCESSAMENTOS DISCIPLINARES - SERP


DECISÃO EXARADA(O) PELO JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR, BEL. MÁRCIO
REINALDO MIRANDA BRAGA, NO(S) PROCESSO(S) ABAIXO RELACIONADO(S):

PA Nº TJ-ADM-2017/20416
REQUERENTE: CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR
ASSUNTO: PAD - CRCPN DE SOBRADINHO
COMARCAS: SOBRADINHO
ADVOGADO: BEL. CLÁUDIO FABIANO BALTHAZAR - OAB /BA 10.901
DECISÃO
Trata-se de Processo Administrativo Disciplinar instaurado por esta Corregedoria das Comarcas do Interior, através da
Portaria CCI-03/2018-GSEC, em face da servidora Rosicléia Araújo Sá, do Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais
da Comarca de Sobradinho/BA, a fim de apurar suposta prática de infração administrativa disciplinar por parte da referida
servidora, à época dos fatos relatados pela Procuradoria do INSS, responsável pela referida Unidade Extrajudicial,
notadamente, irregularidades referentes à expedição das Certidões de Óbito de Antônia Lopes Sirino e Raimundo Antônio da
Silva, contendo informações incorretas quanto às datas dos respectivos falecimentos, tendo sido designada para presidir o
presente processo o Magistrado Aroldo Carlos Borges do Nascimento, fixando-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias para a
conclusão e apresentação de relatório final.
O supracitado Magistrado, após regular instrução do feito, apresentou Relatório às fls. 135/136, onde concluiu pelo
ARQUIVAMENTO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, justificando tal entendimento NA AUSÊNCIA DE PROVAS
SUFICIENTES A IMPOR A APLICAÇÃO DE QUALQUER SANÇÃO ADMINISTRATIVA À PROCESSADA.
Ressaltou o MM. Juiz que: "não há como se verificar o nexo de causalidade entre qualquer ato praticado pela servidora e a
data de óbito preenchida de forma equivocada às fls. 105. Ademais, de tudo que fora ouvido por esse Magistrado em sede
de sindicância ou nesta assentada, pode-se observar que a ora servidora sempre teve comportamento zeloso em sua
atividade. Se alguma desídia houve no presente caso, o mesmo não se pode extrair do quanto produzido nos presentes
autos. Isto posto, OPINA este magistrado pelo arquivamento do presente feito, sem aplicação de quaisquer das sanções
previstas em lei."
Da análise de tudo quanto consta nos autos, entendo acertado o posicionamento esposado pelo Magistrado da comarca,
eis que não há como este órgão Censor pretender aplicar qualquer penalidade à servidora processada, haja vista a
ausência de elementos mínimos que pudessem caracterizar uma conduta de desídia ou má-fé por parte da mesma, não
restando caracterizado, por conseqüência, a prática de ilícito administrativo no caso em apreço.
De igual forma, não vislumbro a ocorrência de qualquer vício de legalidade no curso do procedimento apuratório, assim
como a ausência de necessidade da realização de anotações na ficha funcional da servidora processada, razão pela qual,
determino o arquivamento dos presentes autos.

Publique-se. Cumpra-se.

Após, arquive-se.

Salvador, 08 de março de 2018.

MÁRCIO REINALDO MIRANDA BRAGA


Juiz Assessor Especial da CCIN - 2ª Região
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 91

DECISÕES EXARADAS PELO JUIZ ASSESSOR ESPECIAL DA CORREGEDORIA DAS COMARCAS DO INTERIOR, BEL.
ANTÔNIO MARON AGLE FILHO, NO(S) PROCESSO(S) ABAIXO RELACIONADO(S):

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/44225


INTERESSADO: DIEGO FERREIRA MENDES
ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informação diversos

DECISÃO

Trata-se de solicitação de cumprimento e devolução da Carta Precatória extraída dos autos da Ação De Divórcio Litigioso,
Processo nº 1000499-33.2015.8.26.0586, tendo como Requerente Maria de Fátima Silva, e, como Requerido, José Luiz da
Silva, oriunda do Juízo de Direito da 2° Vara Cível do Foro de São Roque da Comarca de São Roque/SP, encaminhada à
Comarca de João Dourado/BA.
Oficiada, informou referida Unidade Deprecada, através do MM. Juízo de Direito Danilo Augusto e Araújo França, que a Carta
Precatória objeto do presente expediente fora cumprida e devolvida à origem na data de 28/11/2017, conforme documentação
de fl. 39 a 41.
Disto cientificada, a Autoridade interessada manteve-se silente, conforme certificado na fl. 44.
Assim, considerando que a Carta Precatória foi cumprida e devolvida ao MM. Juízo deprecante, de acordo com a documentação
acostada aos autos, concluo pelo ARQUIVAMENTO do presente procedimento.
Comunique-se à Autoridade requerente.
Cumpra-se, cópia desta decisão servirá como ofício.

Publique-se.

Em 12/03/2018

ANTONIO MARON AGLE FILHO


JUIZ ASSESSOR ESPECIAL SERP-CCIN

PROCESSO Nº: TJ-ADM-2017/40280


REQUERENTE: DEPARTAMENTO DE OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
INTERESSADO: LUIS EDUARDO SANTOS DE JESUS MIRANDA
ASSUNTO: Pedido, oferecimento e informação diversos

DECISÃO / OFÍCIO

Trata-se de reclamação, encaminhada pelo Departamento de Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, versando sobre
apuração de suposta violência denominada institucional sofrida por Luís Eduardo Santos de Jesus Miranda na Comarca de
Saúde/BA.
Oficiado, informou o MM. Juízo de Direito desta Unidade Judiciária, através do Bel. Marley Cunha Medeiros, que, conquanto
nunca tenha tomado ciência de tais alegações, encaminhou dito expediente ao Órgão do Ministério Público Estadual para
adoção de providências cabíveis. Posteriormente, à fl. 38, acrescentou que a suposta vítima deste expediente, após apuração
da autoridade policial local, não mais reside ali, mas, sim, na Comarca de Euclides da Cunha, segundo informações do seu
genitor.
De tudo cientificados o Órgão comunicante e a parte interessada, mantiveram-se, ambos, silentes, conforme certidão à fl.
46.
Assim sendo, do exposto, ante a ausência de circunstâncias que permitam continue esta Corregedoria atuando no caso em
tela, não havendo indícios ou elementos justificadores de instauração de instância disciplinar administrativa em desfavor de
Magistrado e/ou Servidores, de acordo com a documentação acostada aos autos, determino o ARQUIVAMENTO do presente
procedimento, sem prejuízo, entretanto, possa a parte interessada voltar a manejar expediente reabrindo a queixa formulada,
desde que fatos novos assim justifique.
Anotações e registros de praxe.
Serve o presente, por cópia, como ofício, pelo que determino a cientificação do interessado.

Publique-se. Cumpra-se.

Em 12/03/2018

ANTONIO MARON AGLE FILHO


JUIZ ASSESSOR ESPECIAL SERP-CCIN
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 92

SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS

SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS

DECISÕES E DESPACHOS EXARADOS PELA DESEMBARGADORA MARIA DA GRAÇA OSÓRIO PIMENTEL LEAL, 2ª VICE-
PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, NOS PROCESSOS ABAIXO RELACIONADOS:

RECURSO ESPECIAL NA APELAÇÃO Nº 0006082-56.2007.8.05.0141, DE JEQUIÉ(*)


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE JEQUIÉ
ADVOGADO: RUYBERG VALENÇA OAB/BA 11300 / MARCO ANTONIO ADRY RAMOS OAB/BA 48896
RECORRIDO: OSVALDO SOUZA LIMA FILHO
ADVOGADO: BEL. ANTONIO ITALMAR PALMA NOGUEIRA FILHO (OAB/BA 13.487)
(*) Republicação corretiva

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto pelo Município de Jequié, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Const.
Federal, que, em face do acórdão da Quarta Câmara Cível, inserto às fls. 69/72, integrado pela decisão de fls. 84/89,
negou provimento ao recurso. Sustenta o recorrente, em breve síntese, que o acórdão recorrido violou o disposto no art.
535, II, do Código de Processo Civil de 1973. Não foram apresentadas as respectivas contrarrazões, de acordo com a
certidão de fls. 102. É o relatório. Inicialmente, cumpre-se ressaltar, que a análise dos pressupostos de admissibilidade
recursal, será realizada conforme a orientação contida no Enunciado Administrativo 2 do Superior Tribunal de Justiça -
STJ, segundo a qual "Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17
de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações
dadas, até então, pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça". No que se relaciona à alegada transgressão ao
art. 535, II, do CPC/73, não credencia a admissão do recurso especial, pois o acórdão recorrido tratou de forma clara e
precisa todas as matérias relevantes suscitadas no feito e, inclusive, em sede de embargos de declaração, concluindo
pela inexistência de qualquer deficiência de fundamentação que justificasse a interposição do presente recurso sob
exame. É pacífico na Corte Infraconstitucional que o magistrado não está obrigado a rebater um a um os argumentos
expendidos pelas partes, quando já encontrou fundamentação suficiente para decidir a lide. Exemplificativo, acerca da
questão, o julgado abaixo, in verbis: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. OMISSÃO INEXISTENTE.PRESCINDIBILIDADE
DE NFLD. SÚMULA 7/STJ. EXECUÇÃO FISCAL. EXCLUSÃO DE VALORES.PROSSEGUIMENTO PELOS VALORES
REMANESCENTES. VIABILIDADE.ENTENDIMENTO FIRMADO EM RECURSO REPETITIVO. RESP PARADIGMA 1115501/
SP. MULTA. 1. Não há violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida da pretensão
deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no recurso, sendo despicienda a manifestação
sobre todas as alegações das partes, nem é obrigado o magistrado a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou
a responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já encontrou motivo suficiente para fundamentar a decisão.
[…] Agravo regimental improvido, com aplicação de multa. (AgRg no REsp 1453310/CE, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/06/2014, DJe 01/07/2014) Ante o exposto, não admito o Recurso Especial.
Publique-se.

RECURSO ESPECIAL NA APELAÇÃO Nº 0000721-57.2013.8.05.0138, DE JAGUAQUARA


RECORRENTE: INDIANA VEICULOS LTDA
ADVOGADO: BEL. MAURÍCIO DANTAS GÓES E GÓES, OAB/BA 15.684
RECORRIDO: ALVARO SILVA SOUSA
ADVOGADO: BEL. CRISTIANO MOREIRA DA SILVA, OAB/BA 17.205

DECISÃO

Trata-se de Recurso Especial interposto por INDIANA VEÍCULOS LTDA, com fundamento no art. 105, III, alínea a e c, da
Constituição Federal, em face de acórdão da Segunda Câmara Cível, inserto às fls. 442-447, que negou provimento aos
Recursos de Apelação, integrado com o julgamento dos Embargos de Declaração às fls. 457-458. Aduz o recorrente,
em síntese, que o acórdão recorrido violou os arts. 186, 389, 884, 927 e 944 do Código Civil. Contrarrazões às fls. 583-
589. É o relatório. A análise da suposta infringência aos artigos 186, 389, 884, 927 e 944 do Código Civil, que disciplinam
a obrigação de reparar por parte daquele que comete ato ilícito e cause danos a outrem, bem como bem como a fixação
do quantum indenizatório, demandaria a imprescindível incursão na seara fático-probatória constante dos autos, o que
é vedado na via estreita do recurso especial, ante o teor da Súmula 07, do Superior Tribunal de Justiça. Ante o exposto,
inadmito o recurso especial. Publique-se.
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ATO ORDINATÓRIO - SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS

Em cumprimento ao disposto no art. 1030, caput, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Especial e/ou Extraordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

PROCESSOS:

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0546038-39.2016.805.0001


RECORRENTE: ADELMO CARDOSO DOS REIS
ADVOGADO: DIEGO FREITAS RIBEIRO (OAB: 22096/BA)
ADVOGADO: SERGIO CELSO NUNES SANTOS (OAB: 18667/BA)
RECORRIDO: BANCO SANTANDER DO BRASIL S/A
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (OAB: 13325/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0012851-64.2010.805.0080


RECORRENTE: JERÔNIMO NOVAES RIBEIRO NETO
ADVOGADO: GERALDO LOPES PORTUGAL NETO (OAB: 24977/BA)
ADVOGADO: THIAGO RIBEIRO DA SILVA (OAB: 47168/BA)
RECORRIDO: H. MARINHO EMPREENDIMENTOS LTDA
ADVOGADO: ARIVALDO MARQUES DO ESPIRITO SANTO JÚNIOR (OAB: 25970/BA)
ADVOGADO: ROGERIO DE ARAUJO MELO (OAB: 23805/BA)
ADVOGADO: GIVANILDO FERNANDES LEÔNIDAS (OAB: 42261/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0013820-34.2008.805.0150


RECORRENTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
PROCURADOR: ROSAMARIA DE MELO ASSUNÇÃO
RECORRIDO ALOISIO SILVA RIBEIRO
DEF. PÚBLICO: RODRIGO FERREIRA LIMA

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000071-45.2015.805.0136


RECORRENTE: OLAZIO DE SOUZA PEREIRA
ADVOGADO: MANOELITO XAVIER PAIXÃO JUNIOR (OAB: 28702/BA)
RECORRIDO: BANCO DO BRASIL S/A
ADVOGADO: RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 26552/BA)
ADVOGADO: ANGELLO RIBEIRO ANGELO (OAB: 39592/BA)
ADVOGADO: SIRLENE SANTOS ALMEIDA (OAB: 46796/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000309-22.2013.805.0205


RECORRENTE: ALOISIO DOS SANTOS DUTRA
ADVOGADO: NILTON DUTRA DE ALMEIDA (OAB: 29573/BA)
RECORRIDO: VONICLEUDE SILVA LIMA
ADVOGADO: ROSANE CUNHA DE MATOS (OAB: 38359/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0142728-42.2006.805.0001


RECORRENTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
PROCURADOR: RODRIGO DE MELO CABRAL
RECORRIDO: OIRES VALTER BARBOSA
ADVOGADO: JANE ROBELISA SANTOS CIRINO (OAB: 4977/BA)
ADVOGADO: VICTOR JOSÉ SANTOS CIRINO (OAB: 22097/BA)
ADVOGADO: ELIANE CIRINO RANGEL RAMOS (OAB: 18276/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0128883-45.2003.805.0001


RECORRENTE: MUNICIPIO DO SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: GISANE TOURINHO DANTAS
RECORRIDO: POTENCIAL ASSESSORIA E RECURSOS HUMANOS LTDA
DEF. PÚBLICO: ROSANE TEIXEIRA GARCIA ROSA

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0061150-91.2005.805.0001


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
PROCURADOR: HUGO NERY ROCHA
RECORRIDO: REGINA CELI MOURA DOS SANTOS
ADVOGADO: ADRIANO HIRAN PINTO SEPULVEDA (OAB: 23133/BA)
ADVOGADO: GERALDO OTACILIO ROCHA RAMOS (OAB: 23205/BA)
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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0788941-13.2013.805.0001


RECORRENTE: MUNICIPIO DE SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: FLÁVIA CARDOSO BORGES
RECORRIDO: PRIMA PARTICIPAÇÕES LTDA
ADVOGADO: MARCOS BARROS RODRIGUES (OAB: 30957/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0547494-24.2016.805.0001


RECORRENTE: JOSÉ MARIA CARDIAL DA SILVA
ADVOGADO: CLÁUDIA CRISTIANE FERREIRA (OAB: 50621/BA)
RECORRIDO: FINANCEIRA ITAÚ CBD- CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A
ADVOGADO: ANDRÉA FREIRE TYNAN (OAB: 10699/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0519392-89.2016.805.0001


RECORRENTE: MUNICIPIO DO SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: FLÁVIA CARDOSO BORGES
RECORRIDO: BOLSA IMOBILIARIA BRASILEIRA LTDA
ADVOGADO: CARLOS EDUARDO LEMOS DE OLIVEIRA (OAB: 18956/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0310618-16.2013.805.0080


RECORRENTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
PROCURADOR: HUGO NERY ROCHA
RECORRIDO: MAURICIO FARIAS DE SANTOS
ADVOGADO: JOSÉ LAÉRCIO CARNEIRO RIOS (OAB: 18163/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0537789-70.2014.805.0001


RECORRENTE: BANCO GMAC S/ A
ADVOGADO: ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO (OAB: 48727/BA)
RECORRIDO: SUELI ANTONIA MONTEIRO DOS SANTOS
ADVOGADO: JUCICELIA SANTOS PINTO (OAB: 32062/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0962113-75.2015.805.0146


RECORRENTE: BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (OAB: 13325/BA)
RECORRIDO: DILMA FERREIRA DA SILVA
ADVOGADO: FABIANO DE SOUZA MELO (OAB: 30826/PE)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0506216-77.2015.805.0001


RECORRENTE: PEDRO JOILSON DE JESUS
ADVOGADA: VANESSA CRISTINA PASQUALINI (OAB: 40513/BA)
RECORRIDO: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT
ADVOGADO: RODRIGO AYRES MARTINS DE OLIVEIRA (OAB: 43925/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0098501-11.1999.805.0001


RECORRENTE: BAPEL BAHIA PETROLEO LTDA.
ADVOGADO: INGRID RADEL RIBEIRO (OAB: 34269/BA)
ADVOGADO: GUTEMBERG BARROS CAVALCANTI (OAB: 1203A/BA)
ADVOGADO: MARCUS JOSÉ ANDRADE DE OLIVEIRA (OAB: 14456/BA)
RECORRIDO: MUNICIPIO DO SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: GISANE TOURINHO DANTAS

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0092257-85.2007.805.0001


RECORRENTE: JAGUARIPE AGRO IMDUSTRIAL S/A
RECORRENTE: ANTONIO CARLOS DE MENEZES
ADVOGADO: HAMILTON RIBEIRO JUNIOR (OAB: 16295/BA)
ADVOGADO: MÁRIO AUGUSTO ALBIANI ALVES (OAB: 16968/BA)
RECORRIDO: BANCO MERCANTIL DO BRASIL S/A
ADVOGADO: JOSÉ ROBERTO BURGOS FREIRE (OAB: 13538/BA)
ADVOGADO: VINICIUS COUTINHO ABDON (OAB: 39698/BA)
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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000258-12.2014.805.0258


RECORRENTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
PROCURADOR: RUY CARVALHO
RECORRIDO: MARY VÂNIA OLIVEIRA
ADVOGADO: GUSTAVO SANTANA OLIVEIRA (OAB: 21968/BA)
ADVOGADO: ÍTALO BRUNO SANTANA SILVA E SILVA (OAB: 23852/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0544998-90.2014.805.0001


RECORRENTE: RAMON ROMEU SILVA PINTO
ADVOGADO: IRAN DOS SANTOS DEL- REI (OAB: 19224/BA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO: PAOLLE OLIVEIRA FILOCRE RODRIGUES (OAB: 42267/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0563305-58.2015.805.0001


RECORRENTE: OSNIR CONCEIÇÃO BISPO
ADVOGADO: CLÍCIA SANDRA DE OLIVEIRA RIBEIRO (OAB: 30904/BA)
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: ZUNALDO DANTAS

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0793146-51.2014.805.0001


RECORRENTE: MUNICIPIO DO SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: PROCURADORIA GERAL DO MUNICIPIO
RECORRIDO: B J COMERCIO DE MODAS LTDA
ADVOGADO: EDUARDA PEREZ SANTANA (OAB: 17410/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0410561-49.2013.805.0001


RECORRENTE: IVO ALVES SOARES
DEF. PÚBLICO: MATHEUS GÓES SANTOS
RECORRIDO: BRADESCO CARTÕES S/A
ADVOGADO: WALTER CARDOSO FERREIRA (OAB: 29875/BA)
ADVOGADO: LARISSA SENTO SÉ ROSSI (OAB: 16330/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0521310-02.2014.805.0001


RECORRENTE: BANCO SANTANDER S. A.
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (OAB: 13325/BA)
RECORRIDO: FRANCISCO NILTON DA CRUZ
ADVOGADO: ANTONIO CEZAR CHAVES DE ALMEIDA (OAB: 46835/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0552665-59.2016.805.0001


RECORRENTE: BANCO SANTANDER DO BRASIL S.A
ADVOGADO: RAFAEL PORDEUS COSTA LIMA FILHO (OAB: 3432/CE)
ADVOGADO: RAFAEL PORDEUS COSTA LIMA NETO (OAB: 23599/CE)
RECORRIDO: LUIZ ALBERTO ALVES DOS SANTOS
ADVOGADO: SUÊDY AURELIANO DA SILVA DE MENEZES (OAB: 19199/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000362-42.2011.805.0150


RECORRENTE: ANTONIO JORGE ANDRADE DOS SANTOS
ADVOGADO: JACOPO ALBERTO PASI (OAB: 35285/BA)
RECORRIDO: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
PROCURADOR: RUY CARVALHO

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0302858-77.2014.805.0113


RECORRENTE: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
PROCURADOR: ALISSON ALVES SENTO SÉ
RECORRIDO: MARCIA MARIA DE JESUS
ADVOGADO: FRANKLIN MONTEIRO DE ALMEIDA LINS (OAB: 16408/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0568436-14.2015.805.0001


RECORRENTE: ATIVOS S/A SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS
ADVOGADO: RAFAEL FURTADO AYRES (OAB: 17380/DF)
RECORRIDO: TAMIRES CARDOSO DOS SANTOS
ADVOGADO: TULIO MIRANDA SANTOS SOUZA (OAB: 44209/BA)
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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0529619-07.2017.805.0001


RECORRENTE: EDUARDO SANTOS NERY
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS SOUTO COSTA (OAB: 16677/BA)
RECORRIDO: AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA
ADVOGADO: ANTONIO CARLOS DANTAS GOES MONTEIRO (OAB: 13325/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0537224-72.2015.805.0001


RECORRENTE: QUEIROZ GALVÃO BROTAS DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRI LTDA
ADVOGADO: MAURICIO BRITO PASSOS SILVA (OAB: 20770/BA)
ADVOGADO: FLÁVIA ISABEL SOUSA BASTOS DE LEMOS (OAB: 20733/BA)
ADVOGADO: THAMIRES CASALI DA ANUNCIAÇÃO (OAB: 51490/BA)
RECORRIDO: MARCOS AURÉLIO MARTINS TRAVESSA
ADVOGADO: GABRIEL BOTELHO NASCIMENTO (OAB: 42107/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000089-25.2012.805.0022


RECORRENTE: CAIXA SEGURADORA S/A
ADVOGADO: EDUARDO DE FARIA LOYO (OAB: 37467/BA)
RECORRIDO: MARIA APARECIDA DE SOUZA CEZAR
ADVOGADO: CÁSSIO SANTOS MACHADO (OAB: 14185/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0008090-53.2011.805.0080


RECORRENTE: CONSTRUTORA TENDA S/A
ADVOGADO: BRUNO DE ALMEIDA MAIA (OAB: 18921/BA)
ADVOGADO: VITOR BRAZ DA SILVA AZEVEDO (OAB: 35405/BA)
ADVOGADO: THAIS MAGALHÃES FONSECA (OAB: 31483/BA)
ADVOGADO: MARCEL TORRES DA SILVA (OAB: 45741/BA)
ADVOGADO: ANTONIO ROBERTO PRATES MAIA (OAB: 4266/BA)
ADVOGADO: CRISTIANE CATARINA CINTRA MAIA (OAB: 49159/BA)
RECORRIDO: ELINALDO DIAS SILVA
ADVOGADO: LORENA SIMÕES DO VALE (OAB: 22934/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000391-96.2010.805.0063


RECORRENTE: MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO COITÉ
ADVOGADO: EDINA CLAUDIA CARNEIRO MONTEIRO (OAB: 12080/BA)
RECORRIDO: LUCIVONE CARNEIRO DA SILVA
ADVOGADO: LEILA GORDIANO GOMES (OAB: 14642/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0044219-23.1999.805.0001


RECORRENTE: MUNICIPIO DO SALVADOR
PROC. MUNÍCIPIO: GISANE TOURINHO DANTAS
RECORRIDO: FEDERACAO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DA BAHIA -FETAG-BA
ADVOGADO: VANDILSON PEREIRA COSTA (OAB: 13481/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0040267-84.2009.805.0001


RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: ROBERTO FIGUEIREDO
RECORRENTE: JOSAFA DOS SANTOS VIEIRA
ADVOGADO: GUIDO MARIANO MACEDO DE SANTANA (OAB: 4729/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0534297-65.2017.805.0001


RECORRENTE: VERA LÚCIA SILVA SANTOS
ADVOGADO: MATHEUS PINHEIRO VARDANEGA TOURINHO (OAB: 21507/BA)
RECORRIDO: BANCO ITAÚ UNIBANCO SA
ADVOGADO: ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB: 25998/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 97

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0341755-93.2012.805.0001


RECORRENTE: WELINGTON MARIANO DE OLIVEIRA E OUTROS
ADVOGADO: ANDRÉ CALHEIRA MENEZES (OAB: 31260/BA)
ADVOGADO: VONNAIRE SANTOS FONSECA (OAB: 32507/BA)
ADVOGADO: ISABELA SANTOS MAIA (OAB: 26042/BA)
ADVOGADA: MEG LIMA DA CUNHA (OAB: 34847/BA)
INTERESSADO MANOEL LEONCIO GUIMARÃES PIMENTEL
ADVOGADA: ONILDE CAVALCANTE DE ANDRADE CARVALHO (OAB: 43447/BA)
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: FRANCISCO BORGES

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0301655-28.2014.805.0001


RECORRENTE: MANOEL ALVES DE MOURA
ADVOGADA: VANESSA CRISTINA PASQUALINI (OAB: 40513/BA)
ADVOGADO: CATIA REGINA DE SOUZA BOHNKE (OAB: 28497/BA)
RECORRIDO: SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DPVAT S/A
ADVOGADO: RODRIGO AYRES MARTINS DE OLIVEIRA (OAB: 43925/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0149298-10.2007.805.0001


RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: MARIANA CARDOSO WANDERLEY
RECORRENTES: MATIAS ALVES DA SILVA
ADVOGADO: JOÃO LAURINDO DA SILVA (OAB: 4141/BA)
ADVOGADA: IZABEL BATISTA URPIA (OAB: 12972/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0570795-97.2016.805.0001


RECORRENTE: ALOISIO SANTOS DO NASCIMENTO
ADVOGADO: DIEGO FREITAS RIBEIRO (OAB: 22096/BA)
ADVOGADO: SERGIO CELSO NUNES SANTOS (OAB: 18667/BA)
RECORRIDO: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A
ADVOGADO: PERPÉTUA LEAL IVO VALADÃO (OAB: 10872/BA)

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0550144-78.2015.805.0001


RECORRENTE: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: CRISTINA SACRAMENTO
RECORRIDO CDI BARREIRAS LTDA
ADVOGADO: CARLOS GUSTAVO FABIANO PIROLLA SENA (OAB: 37172/BA)

ATO ORDINATÓRIO - SECRETARIA DA SEÇÃO DE RECURSOS

Em cumprimento ao disposto no art. 1028, §2º, do Código de Processo Civil, tendo em vista a interposição de Recurso
Ordinário, fica(m) o(s) recorrido(s) intimado(s) a apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

PROCESSOS:

RECURSO ORDINÁRIO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0010166-86.2017.805.0000 DE SALVADOR
RECORRENTE: BRUNO ALMEIDA PAIXÃO
ADVOGADO: ADHEMAR SANTOS XAVIER (OAB/BA 15550)
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROCURADOR: ROBERTO FIGUEIREDO

RECURSO ORDINÁRIO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0016224-08.2017.805.0000 DE SALVADOR
RECORRENTE: ALEXANDRE SACRAMENTO MALAFAIA
ADVOGADO: ADHEMAR SANTOS XAVIER (OAB/BA 15550)
RECORRIDO: ESTADO DA BAHIA
PROCURADOR: ROBERTO FIGUEIREDO

Bela. Gabriela Ribeiro de Souza Figueira


Diretora de Secretaria
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 98

SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0026278-33.2017.8.05.0000 Cumprimento Provisório de Decisão


Autor : Carlos Alberto Barbosa dos Santos
Advogado : Antônio Américo Barbosa dos Santos (OAB: 15388/BA)
Advogado : Camila Mota Barbosa dos Santos (OAB: 27697/BA)
Réu : Estado da Bahia
Marcia Borges Faria

Intime-se o exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, manifestar-se sobre a impugnação e cálculos apresentados pelo
Estado da Bahia. Salvador, 8 de março de 2018. Desembargadora Marcia Borges Faria Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0004944-55.2008.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Claudia Maria Magalhaes Andrade
Advogado : Gustavo Ribeiro Gomes Brito (OAB: 24518/BA)
Advogado : Diego Lomanto Andrade (OAB: 27642/BA)
Advogado : Targino Machado Pedreira Neto (OAB: 26199/BA)
Advogada : Fernanda Brim Sampaio (OAB: 35434/BA)
Impetrado : Secretario de Seguranca Publica do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cristiane de Araujo Goes Magalhães
Proc. Justiça : Rita Maria Silva Rodrigues
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Tendo sido efetivamente cumprida pela Impetrante a decisão de fls. 497/498, com a juntada dos documentos de fls. 503/542,
determino à secretaria desta Seção Cível de Direito Público que adote as providências necessárias à expedição do precatório
para liberação exclusivamente do valor incontroverso, consoante já decidido nestes autos. Após, voltem os autos conclusos
para julgamento da impugnação de fls. 471/474. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0020281-69.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Carlos Samuel Alves de Oliveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Proc. Justiça : Jose Cupertino Aguiar Cunha
José Cícero Landin Neto

Intime-se o impetrante, através do seu representante judicial, para que se manifeste, no prazo de 10 (dez) dias acerca do
parecer ministerial de fls. 219/222. Ultimada a diligência, com devida certificação, retornem-me os autos conclusos. Publique-
se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Relator

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 99

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0332524-71.2014.8.05.0001 Exceção de Suspeição


Excipiente : TERRAMAR ADMINISTRADORA DE PLANO DE SAÚDE LTDA
Advogado : Eugenio Galdino Alves Vilela (OAB: 26062/BA)
Advogado : Elizabete Galdino Vilela Dourado (OAB: 26012/BA)
Advogado : Edilson Galdino Vilela de Souza (OAB: 8492/BA)
Excepto : Lemos Passos Alimentação e Terceirização de Serviços Administrativos
Advogado : Sergio Neeser Nogueira Reis (OAB: 8043/BA)
Interessado : Juiz de Direito da 19ª Vara de Relações de Consumo de Salvador - Moacir Reis Fernandes Filho
Ante o exposto, reconhece-se a incompetência da Seção Cível de Direito Público para processar e julgar o incidente,
determinando a redistribuição no âmbito da Seção Cível de Direito Privado.

Salvador, 12 de março de 2018


José Edivaldo Rocha Rotondano

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0000183-97.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Associação de Policia e Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia Aspra/ba
Advogado: Marcelle Menezes Maron (OAB : 12078/BA)
Advogado: Jackson da Silva Brito (OAB : 40122/BA)
Embargado: Governo do Estado da Bahia
Embargado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Marcos Marcilio
Procurador de Justiça: Itanhy Maceio Batista
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Embargos acolhidos, por unanimidade.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PEDIDO DE ADITAMENTO DA INICIAL. OMISSÃO NO JULGADO. OCORRÊNCIA.
DEMAIS QUESTÕES - INEXISTÊNCIA DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 1.022, DO CPC. PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO
DAS MATÉRIAS AVENTADAS NO RECURSO. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E
PARCIALMENTE ACOLHIDOS SEM EFEITOS INFRINGENTES. 1. Nos termos do artigo 1.022 do Código de Processo Civil, os
embargos de declaração configuram recurso de fundamentação vinculada, mostrando-se imprescindível que a parte
demonstre a existência de contradição, omissão ou obscuridade. 2. Devem ser acolhidos, em parte, os aclaratórios e
reconhecida a omissão quanto ao pronunciamento do aditamento da inicial solicitado. 3. In casu, verifica-se que o pedido de
aditamento restringe-se à inclusão no polo ativo de 54 policiais militares, a fim de que sejam promovidos na carreira. 4.
Ocorre que, cada policial militar associado possui peculiaridades agregadas à situação pessoal, conduzindo à conclusão
de que a pretensão da tutela mandamental não é veiculável em sede de writ coletivo, vez que demanda a análise de várias
situações individuais. 5. Assim, em que pese a diversidade das pretensões da Associação Impetrante, o pedido de aditamento
lastreado na inclusão de 54 policiais militares para a promoção funcional, expressa causa de pedir diferenciada, o que
demonstra o caráter heterogêneo dos direitos pleiteados, do qual não cabe discussão em sede de Mandado de Segurança
Coletivo. Pedido de aditamento indeferido. 6. Quanto as demais questões, os embargos não merecem acolhida, vez que
pretendem rediscutir questão já decidida pelo Tribunal. 7. EMBARGOS DECLARATÓRIOS PARCIALMENTE ACOLHIDOS SEM
EFEITOS INFRIGENTES. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL.
PROMOÇÃO DE POLICIAL MILITAR SUBMETIDO A PROCESSO CRIMINAL E ADMINISTRATIVO. DIREITOS INDIVIDUAIS
HETEROGÊNEOS E NÃO HOMOGÊNEOS. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL
CARACTERIZADA. ART. 485, VI, DO CPC. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0021029-04.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Nilo Alves dos Reis
Advogado: Ana Paula Santos Magalhães Neves (OAB : 28092/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 100

Advogado: Victor Soares de Andrade (OAB : 24998/BA)


Impetrado: Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado: Superintendente da Previdência do Estado da Bahia - SUPREV
Impetrado: Diretor da Junta Médica Oficial do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Zuval Gonçalves Ferreira
Procurador do Estado: Cláudio Cairo Gonçalves
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Segurança (Denegação). Maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL
APOSENTADO. ASSEGURADO O DIREITO À ISENÇÃO DO IRPF (IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA). PLEITO
RESSARCITÓRIO DE DESCONTOS JÁ EFETUADOS A ESSE TÍTULO ANTES DA IMPETRAÇÃO. DESCABIMENTO.
INADMISSIBILIDADE DO WRIT COMO MEIO DE COBRANÇA. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 271 DO STF. ORDEM DENEGADA.

0003101-74.2016.8.05.0000 Ação Rescisória


Comarca: Salvador
Autor: Mônica Picón Lage de Almeida
Advogado: Pedro Barachisio Lisboa (OAB : 5692/BA)
Advogado: Davi Luz Britto (OAB : 41600/BA)
Réu: Sul America Seguros de Saúde
Advogado: Carolina Cervenka Ferreira Isobe (OAB : 206610/SP)
Advogado: Leandro Coelho Diniz (OAB : 19802/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Suscitou-se o conflito nos termos do voto do relator. Declarado o impedimento da Desembargadora Ligia Maria.
Ementa: AÇÃO RESCISÓRIA. INTERESSE DO ESTADO QUE NÃO ATRAI A COMPETÊNCIA DA SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO
PÚBLICO. DEMANDA ORIGINÁRIA QUE ENVOLVE DIREITO DO CONSUMIDOR. COMPETÊNCIA DA SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO
PRIVADO. ART. 92, I, "D", E ART 93, V, DO RITJBA. SUSCITA CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA.

0003186-36.2011.8.05.0000/50006 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravado: Estado da Bahia
Agravante: Hely Magnavita Villela Filho
Agravante: Aureliano Raimundo de Souza
Agravante: Geraldo Luiz Pires Vitoria
Agravante: Humberto Ramos Santos
Agravante: Irany da Paixao Santos
Agravante: Paulino Alves Oliveira
Agravante: Onofre Dantas
Advogado: Roberto de Oliveira Aranha (OAB : 14903/BA)
Procurador do Estado: Andréa Gusmão
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pamponet
Procurador de Justiça: Regina Maria da Silva Carrilho
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por uanimidade
Ementa: AGRAVO INTERNO. ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO. AUSÊNCIA DE DECLARAÇÃO PELO RELATOR
ACERCA DOS EFEITOS EM QUE RECEBEU O INCIDENTE. SUSPENSÃO PROCESSUAL EM VIRTUDE DO ART. 339, §3º, DO
RITJBA. 1. Segundo determinação expressa do art. 339, §§3º e 4º, do RITJBA, suscitada a suspeição de desembargador e
havendo recusa, obrigatoriamente o processo deve permanecer na Secretaria do Órgão Julgador, com o seu trâmite suspenso,
até que a Presidente do TJBA (relatora) declare em que efeitos o incidente será recebido; apenas a tutela de urgência será
requerida ao sucessor do relator originário. 2. Referido regramento está em conformidade com os art. 146, §§1º a 3º, e art.
313, III, do CPC. 3. Como as próprias agravantes reconheceram, até este momento, a Presidente do TJBA não declarou em
que efeitos foi recebido o incidente, razão pela qual os autos desta demanda devem continuar na Secretaria da Seção Cível
de Direito Público, com tramitação suspensa. 4. Recurso conhecido e não provido.

0010148-65.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Alexandre Santos Noia
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Márcia Regina dos Santos Virgens
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Recurso prejudicado.UNANIMIDADE.
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO DO MÉRITO DA
IRRESIGNAÇÃO PRINCIPAL. PERDA DE OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 101

0018052-39.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Joel do Nascimento da Silva
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado: Comandante da Policia Militar do Estdo da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Recurso prejudicado, por unanimidade.
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO DO MÉRITO DA
IRRESIGNAÇÃO PRINCIPAL. PERDA DE OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.

0018052-39.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Joel do Nascimento da Silva
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado: Comandante da Policia Militar do Estdo da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Reconhecer a decadência e denegou-se a segurança, por unanimidade.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR.
SAEB/01/2012. DECADÊNCIA CONFIGURADA. ART. 23 DA LEI N. 12.016/2009. ATO ADMINISTRATIVO. EFEITO CONCRETO.
ELIMINAÇÃO DE CANDIDATO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZO DE 120 DIAS PARA IMPETRAÇÃO. DEMAIS ARGUMENTOS
PREJUDICADOS. SEGURANÇA DENEGADA.

0004150-19.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Solange Azeredo de Souza
Agravado: Secretário da Adminstração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Advogado: Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB : 52267/BA)
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Washington Araujo Carige
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Recurso prejudicado, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO DO MÉRITO DA
IRRESIGNAÇÃO PRINCIPAL. PERDA DE OBJETO. RECURSO PREJUDICADO.

0010148-65.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Agravante: Alexandre Santos Noia
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Maria das Graças Souza e Silva
Procurador de Justiça: Márcia Regina dos Santos Virgens
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Reconhecer a decadência e denegou-se a segurança, por maioria
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR.
SAEB/01/2012. DECADÊNCIA CONFIGURADA. ART. 23 DA LEI N. 12.016/2009. ATO ADMINISTRATIVO. EFEITO CONCRETO.
ELIMINAÇÃO DE CANDIDATO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZO DE 120 DIAS PARA IMPETRAÇÃO. DEMAIS ARGUMENTOS
PREJUDICADOS. SEGURANÇA DENEGADA.

0004150-19.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Solange Azeredo de Souza
Impetrado: Secretário da Adminstração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Advogado: Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB : 52267/BA)
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 102

Procurador de Justiça: Washigton Araujo Carige


Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Reconhecer a decadência e denegou-se a segurança, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR.
SAEB/01/2012. DECADÊNCIA CONFIGURADA. ART. 23 DA LEI N. 12.016/2009. ATO ADMINISTRATIVO. EFEITO CONCRETO.
ELIMINAÇÃO DE CANDIDATO. INOBSERVÂNCIA DO PRAZO DE 120 DIAS PARA IMPETRAÇÃO. DEMAIS ARGUMENTOS
PREJUDICADOS. SEGURANÇA DENEGADA.

0009411-62.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Evandro de Jesus Reis
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Achiles de Jesus Siquara
Procurador do Estado: Simone Silvany de Sousa Pamponet
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Reconhecer a decadência e denegou-se a segurança, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR. SAEB/01/2012. DECADÊNCIA
CONFIGURADA. ART. 23 DA LEI Nº 12.016/2009. ATO ADMINISTRATIVO. EFEITO CONCRETO. ELIMINAÇÃO DE CANDIDATO.
INOBSERVÂNCIA DO PRAZO DE 120 DIAS PARA IMPETRAÇÃO. PREJUDICADOS DEMAIS ARGUMENTOS. SEGURANÇA
DENEGADA. 1. Segundo o entendimento consolidado no Superior Tribunal de Justiça "O prazo decadencial para a impetração
de mandado de segurança somente se inicia com a ciência do ato administrativo, de efeitos concretos, que determina a
eliminação dos candidatos do certame, momento em que se efetiva o prejuízo, porquanto só a partir de então existe ato
operante e exequível, apto a provocar lesão a direito" (RMS 44408 / PA). 2. Nos termos do art. 23 da Lei 12.016/09, "O direito
de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado,
do ato impugnado". 3. Ocorrendo em 2013 o ato de reprovação do impetrante, patente a decadência da ação mandamental
impetrada em 16.05.2017. 4. Ainda que se considere como marco inicial o edital de reclassificação dos candidatos, publicado
em 02.12.2016, persiste flagrante a extemporaneidade do mandado de segurança.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 22 de Fevereiro de 2018

0008763-19.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Licia Maria Rosário do Nascimento
Advogado: Ivã Magali da Silva Neto (OAB : 30801/BA)
Agravado: Secretário de Planejamento, Tecnologia e Gestão do Município de Salvador
Agravado: Prefeito Municipal de Salvador
Procurador do Município: Wilson Chaves de França
Procurador de Justiça: Achiles Siquara Filho
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Recurso prejudicado,por maioria
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMINAR INDEFERIDA. ULTERIOR JULGAMENTO PELO
COLEGIADO. FATO SUPERVENIENTE. PERDA DO OBJETO. RECURSO PREJUDICADO. Tendo o mérito da ação mandamental
sido julgado pelo colegiado, a liminar anteriormente indeferida e atacada na ação mandamental foi substituída. Agravo
regimental conhecido e declarado prejudicado.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 22 de Fevereiro de 2018

0008763-19.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Licia Maria Rosário do Nascimento
Advogado: Ivã Magali da Silva Neto (OAB : 30801/BA)
Impetrado: Secretário de Planejamento, Tecnologia e Gestão do Município de Salvador
Impetrado: Prefeito Municipal de Salvador
Procurador do Município: Wilson Chaves de França
Procurador de Justiça: Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 103

Decisão: Denegou se a segurança, por maioria


Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO SEPLAG 01/2011.
AGRAVO INTERNO JULGADO PREJUDICADO. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA PREFEITO MUNICIPAL,
INCOMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE DEMANDA. REJEITADAS. MÉRITO.
CANDIDATA APROVADA FORA DO NÚMERO DE VAGAS. PLEITO DE CONVOCAÇÃO E NOMEAÇÃO. ALEGAÇÃO DE
PRETERIÇÃO. EXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO PRECÁRIA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA DA PRETERIÇÃO
ALEGADA. MERA EXPECTATIVA DE DIREITO. DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA . A Lei Complementar Municipal nº 01/91, em
seu art. 7º dispõe que o ato de nomeação é privativo do Chefe do Poder Executivo. Ainda, é pacífico o entendimento de que
as condições da ação, aí incluída a legitimidade para a causa, devem ser aferidas com base na teoria da asserção, isto é,
à luz das afirmações deduzidas na petição inicial. , a autoridade impetrada deve, então, ter competência para cumprir o
eventual mandamento ordenado pelo Judiciário, razão pela qual não há óbice ao Prefeito Municipal de Salvador figurar no
pólo passivo da demanda. Preliminar rejeitada. A competência para processamento do Mandado de Segurança pelo Tribunal
de Justiça do Estado Da Bahia decorre do quanto determinado pela Constituição Estadual em seu artigo 123, inciso I, alínea
"b". Como decorrência lógica, sendo um dos Impetrados o Prefeito da Capital torna-se competente o Tribunal de Justiça
para o processamento do presente Mandamus, ainda que tenha no Pólo Passivo o Secretário Municipal. Preliminares de
incompetência do Tribunal e cumulação da demanda rejeitadas. A orientação atual e predominante da jurisprudência, é no
sentido de somente reconhecer o direito subjetivo à nomeação em três hipóteses: quando o candidato é aprovado dentro do
número de vagas previstas no edital e vencido o prazo de validade do concurso; quando o candidato é preterido na ordem de
classificação (Súmula n.º 15 do STF); ou, ainda, quando a Administração Pública, havendo cargo vago apto a ser provido,
insiste em contratar servidores temporários para exercer as mesmas funções inerentes ao cargo oferecido. A ausência de
indicação precisa nos autos de que o Município necessite de mais candidatos dos que efetivamente contratou, compromete
a comprovação da ilegalidade alegada pela Impetrante, que não figura dentro do número de vagas previsto no edital, em
razão deste possuir apenas mera expectativa de direito. É preciso respeitar tanto o poder discricionário da Administração
Pública em realizar a convocação e a nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas no prazo de validade
do concurso, bem como do respeito ao Termos de Conciliação Judicial firmado com o Ministério Público do Trabalho, no
qual a Administração Pública se comprometeu a adequar a contratação de pessoal para atendimento dos serviços públicos
de saúde às normas constitucionais e legais aplicáveis à espécie, corrigindo histórica distorção decorrente da terceirização
dos serviços públicos de saúde, tendo em vista a inexistência de robusta prova pré-constituída que justifique a concessão
da segurança pretendida.

0023641-46.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Jadson Bispo Moura
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia- SAEB
Impetrado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Franklin Ouvires Dias da Silva
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pampnet
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Segurança concedida em parte, por unanimidade.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. POLICIAL MILITAR. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADAS.
PRELIMINAR DE INADEQUAÇÃO DA VIA REJEITADA. HORAS EXTRAORDINÁRIAS. CÁLCULO DE INCIDÊNCIA SOBRE O
SOLDO E GAP. APLICAÇÃO DO QUANTO DISPÕE O PRÓPRIO ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR. ADICIONAL NOTURNO.
BASE DE CÁLCULO INTEGRADA UNICAMENTE PELO SOLDO. ART. 109 DA LEI ESTADUAL Nº 7.990/01. ADICIONAL DE
PERICULOSIDADE. INEXISTÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. RE 870.847 - TEMA
810 DO STF. SEGURANÇA CONCEDIDA EM PARTE. - As autoridades coatoras são legítimas pois praticariam ou ordenariam
concreta e especificamente a execução ou inexecução do ato impugnado. Preliminares de ilegitimidade passiva rejeitadas.
- O objetivo é o percebimento de parcelas remuneratórias previstas em lei, não havendo qualquer empecilho ao Poder
Judiciário apreciar a demanda em sede de Mandado de Segurança, não havendo que se falar em inadequação da via eleita.
Preliminar de inadequação da via eleita rejeitada. - O cálculo da hora-extraordinária compreende o valor da hora normal
acrescido de 50%, levando-se em conta o soldo e a GAP ou vantagem que a substitua. - No tocante ao adicional noturno, não
merece prosperar a pretensão do Impetrante, pois visa a utilização do soldo e da GAP como base de cálculo do adicional
noturno, o que confronta diretamente com o disposto no art. 109, da Lei Estadual nº 7.990/01, que fixa como base de cálculo
do referido adicional somente o soldo. - Embora haja previsão de concessão do adicional de periculosidade aos policiais
militares na Lei nº 7.990/2001, o Decreto nº 9.967/2006 elenca, dentre os requisitos necessários à concessão da vantagem,
a existência de laudo atestando o trabalho em condições perigosas, exigência não atendida na hipótese. - A existência do
reconhecimento da atividade insalubre, periculosa, por si só, não é suficiente para o deferimento desse adicional, é preciso
que o Impetrante seja submetido a exame para emissão de laudo técnico emitido por engenheiro de segurança do trabalho
ou médico do trabalho, devidamente habilitados, atestar o exercício de condições de insalubridade e periculosidade, indicando,
quando cabível, o grau de risco correspondente. - Sobre o regime da correção e dos juros moratórios incidentes sobre
condenações impostas à Fazenda Pública, o STF, ao julgar o Recurso Extraordinário n. 870.847 - tema 810, em sede de
Repercussão Geral, estabeleceu que, quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos
juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido,
nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº 11.960/09. Como índice de correção
monetária, deverá ser adotado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), considerado mais adequado
para recompor a perda de poder de compra, ante a inconstitucionalidade do art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, na parte em que
disciplina a atualização monetária.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 104

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 22 de Fevereiro de 2018

0003699-91.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Pedro Alves de Menezes Neto
Advogado: Antonio João Gusmão Cunha (OAB : 18347/BA)
Embargado: Governador do Estado da Bahia
Embargado: Secretário da Administração do Estado da Bahia
Embargado: Delegado Geral da Policia Civil do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. APELAÇÃO. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA JÁ ANALISADA
E DECIDIDA. INOCORRÊNCIA DOS VÍCIOS APONTADOS. EMBARGOS REJEITADOS. - Com a natureza jurídica de recurso, os
embargos declaratórios têm por escopo o esclarecimento de algum ponto de um julgado, sua complementação se omisso,
e a correção de erro material, com base no artigo 1.022 do CPC/2015 (antigo artigo 535 do CPC/1973). - As omissões,
contradições, obscuridades ou erros materiais autorizadores da oposição deste recurso são aquelas havidas dentro do
corpo da decisão atacada ou verificadas da análise comparada entre o suscitado nas razões ou contrarrazões e a matéria
analisada pelo julgador. - Especificamente sobre a omissão, vale esclarecer que ao órgão jurisdicional é exigida a apreciação
dos pedidos e dos fundamentos de ambas as partes a respeito desses pedidos. - Incabíveis os embargos de declaração
para rediscutir matéria já analisada e decidida, bem como introduzir fatos e documentos novos, não trazidos anteriormente.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0009414-17.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Renivan Silva Santos
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Márcia Regina dos Santos Virgens
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Rita Maria Silva Rodrigues
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Denegou-se a segurança, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE SOLDADO DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DA BAHIA - ANULAÇÃO DE QUESTÕES POR DECISÃO JUDICIAL - EFEITO INTER PARTES - PRELIMINAR
DE DECADÊNCIA ACOLHIDA - PARECER MINISTERIAL PELO ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR E DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA
- PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL - AGRAVO INTERNO PREJUDICADO - PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. Seguindo remansoso entendimento das Cortes Superiores, este Tribunal de Justiça firmou pacífico entendimento
no sentido de que, o termo inicial para a contagem do prazo decadencial do mandado de segurança, contra a ausência de
nomeação de aprovados em concurso público, é a data do término do prazo de validade deste. Tratou a demanda paradigma
de interesse individual, postulado por determinados candidatos, sem qualquer oposição desta parte autora como terceiro
prejudicado, possuindo efeito inter partes. Noutra senda, o ato de convocação promovido por decisão judicial não implica
em preterição, não se constituindo como ato abusivo ou ilegal, nem deve ser tomado para fins de contagem prazal para
impetração, posto que o objetivo autoral é de rever sua nota e classificação. Decidido o mérito mandamental, resta prejudicado
o julgamento do agravo interno. Decadência acolhida, processo extinto com resolução do mérito.

0005546-31.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Ronilson dos Santos Souto
Advogado: Maiana da Silva Santana (OAB : 36615/BA)
Advogado: Josemar Santana (OAB : 18783/BA)
Advogado: Maraisa da Silva Santana (OAB : 28429/BA)
Impetrado: Secretario de Administração Penitenciária e Ressossialização do Estado da Bahia
Impetrado: Governador do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Ponte Simões
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 105

Procurador de Justiça: Natalina Maria Santana Bahia


Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança (Denegação). Maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE AGENTE PENITENCIÁRIO
- CADASTRO DE RESERVA - VACÂNCIA DE CANDIDATOS EM MELHOR POSIÇÃO - CONTRATAÇÃO PRECÁRIA - REGIME
CELETISTA - AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA - TEMA 784/STF - PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADA
- SEGURANÇA DENEGADA. A ação mandamental pressupõe sempre a existência de direito líquido e certo, que é justamente
aquele que se apresenta manifesto no momento da impetração. Neste sentido, entende o Supremo Tribunal Federal, com
tese fixada no Tema 784, que o candidato aprovado fora do número de vagas previstas no instrumento de convocação possui
direito subjetivo à nomeação, caso fique comprovado o surgimento de novas vagas durante o prazo de validade do certame
ou haja preterição imotivada. Na espécie, a alegada vacância de candidatos, decorre de juízo unilateral do candidato a partir
da valoração de provas, mais precisamente de tabelas genéricas, apresentadas em outras demandas judiciais, não sendo
possível extrair à exatidão a existência de tais vagas, demandando, portanto, instrução probatória. Não se depreende dos
autos, ainda, prova pré-constituída de contratos precários ou candidatos contratados pelo regime celetista, com a mesma
função/localidade/carga horária do cargo/função para a qual o impetrante concorreu. É legítima a inclusão do GOVERNADOR
DO ESTADO DA BAHIA no polo passivo da demanda, dado que o impetrado se apresenta como autoridade pública no regular
exercício de atribuições do Poder Público, possuindo legitimidade para prover o cargo buscado na vestibular tendo, inclusive,
oferecido defesa direta de mérito sobre a legalidade do ato administrativo. Proemial insubsistente. Segurança denegada.

0009414-17.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Renivan Silva Santos
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Rita Maria Silva Rodrigues
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Recurso prejudicado, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE SOLDADO DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DA BAHIA - ANULAÇÃO DE QUESTÕES POR DECISÃO JUDICIAL - EFEITO INTER PARTES - PRELIMINAR
DE DECADÊNCIA ACOLHIDA - PARECER MINISTERIAL PELO ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR E DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA
- PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL - AGRAVO INTERNO PREJUDICADO - PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO. Seguindo remansoso entendimento das Cortes Superiores, este Tribunal de Justiça firmou pacífico entendimento
no sentido de que, o termo inicial para a contagem do prazo decadencial do mandado de segurança, contra a ausência de
nomeação de aprovados em concurso público, é a data do término do prazo de validade deste. Tratou a demanda paradigma
de interesse individual, postulado por determinados candidatos, sem qualquer oposição desta parte autora como terceiro
prejudicado, possuindo efeito inter partes. Noutra senda, o ato de convocação promovido por decisão judicial não implica
em preterição, não se constituindo como ato abusivo ou ilegal, nem deve ser tomado para fins de contagem prazal para
impetração, posto que o objetivo autoral é de rever sua nota e classificação. Decidido o mérito mandamental, resta prejudicado
o julgamento do agravo interno. Decadência acolhida, processo extinto com resolução do mérito.

0014546-55.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Anthony Josean Cordeiro Caldas
Advogado: Antonio João Gusmão Cunha (OAB : 18347/BA)
Impetrado: Governador do Estado da Bahia
Impetrado: Secretario da Adminstraçao do Estado da Bahia
Impetrado: Secretario da Segurança Publica do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Itanhy Maceio Batista
Procurador do Estado: Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança denegada, por maioria
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE PERITO CRIMINALÍSTICO
DE POLÍCIA CIVIL - CADASTRO DE RESERVA - PREENCHIMENTO DE TODAS AS VAGAS DISPONIBILIZADAS NO EDITAL -
ATOS DE APOSENTAÇÃO, EXONERAÇÃO, READAPTAÇÃO E ÓBITO QUE NÃO IMPORTAM NO RECONHECIMENTO DA
NECESSIDADE DO SERVIÇO - REMOÇÃO DE SERVIDOR POR INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO - AUSÊNCIA DE PROVA
ACERCA DA INEQUÍVOCA NECESSIDADE DE NOMEAÇÃO DE MAIS UM CANDIDATO - AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA - TEMA 784/STF - PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADAS - SEGURANÇA
DENEGADA. 1. A ação mandamental pressupõe sempre a existência de direito líquido e certo, que é justamente aquele que
se apresenta manifesto no momento da impetração. 2. Neste sentido, entende o Supremo Tribunal Federal, com tese fixada
no Tema 784, que o candidato aprovado fora do número de vagas previstas no instrumento de convocação possui direito
subjetivo à nomeação, caso fique comprovado o surgimento de novas vagas durante o prazo de validade do certame ou haja
preterição imotivada. 3. Os atos de aposentação, exoneração, readaptação e óbito, que não apontam a lotação daqueles
servidores, impossibilitando a verificação acerca da identidade com a região para a qual o impetrante concorreu, não são
provas idôneas para demonstrar a necessidade do serviço, mormente quando o concurso fora celebrado para preencher
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 106

tais vagas. 4. A apontada remoção, ocorrera por prerrogativa legal e interesse da Administração Pública, não havendo
caracterização do comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de
nomeação de mais um candidato para labor na região em que o impetrante logrou aprovação em cadastro reserva,
nomeadamente quando destinadas e já preenchidas vagas para aquela lotação. 5. O prazo decadencial de 120 (cento e
vinte) dias, deve ser contado a partir da ciência, pelo interessado, do ato impugnado, ou violador do direito líquido e certo.
Decadência afastada. 6. É legítima a inclusão das autoridades coatoras qualificadas, no polo passivo da demanda, dado
que os impetrados se apresentam como autoridades públicas no regular exercício de atribuições do Poder Público, possuindo
legitimidade para proverem o cargo buscado na vestibular tendo, inclusive, oferecido defesas diretas de mérito sobre a
legalidade do ato administrativo. Proemiais insubsistentes. 7. Segurança denegada.

0008679-81.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Georgia Carolina Cachoeira dos Santos Cardoso
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Recurso prejudicado, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA - INICIAL INDEFERIDA - AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA
ACERCA DA CLASSIFICAÇÃO DA IMPETRANTE - CONVOCAÇÃO DECORRENTE DE DECISÃO JUDICIAL - INOCORRÊNCIA
DE PRETERIÇÃO - PRECEDENTES - DECADÊNCIA OPERADA - DECISÃO MANTIDA. 1. A ação mandamental só pode
subsistir mediante a comprovação efetiva da plausibilidade de afronta a direito líquido e certo, posto que incomportável
dilação probatória de modo à demonstrar a integridade de seu objeto. Inexistindo prova da classificação da impetrante, não
há como acolher o pedido de reclassificação, posto que esta é parâmetro indispensável à sua postulação. 2. Agindo a
Administração Pública em estrito cumprimento de ordem judicial, não resta caracterizada a alegada preterição, como
fartamente decidido pelo STJ. 3. No âmbito do Superior Tribunal de Justiça, firmou-se entendimento no sentido de que "o
termo inicial para a contagem do prazo decadencial do Mandado de Segurança contra a ausência de nomeação de aprovados
em concurso público é a data do término do prazo de validade deste" (STJ - AgRg no AREsp: 57493 BA 2011/0226893-5,
Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, DJe 24/02/2012). 4. Decisão mantida.

0020815-13.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Aladir Muniz Silva Junior
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Achiles de Jesus Siquara Filho
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança denegada, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DO CARGO DE SOLDADO DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DA BAHIA - ANULAÇÃO DE QUESTÕES POR DECISÃO JUDICIAL - EFEITO INTER PARTES - PRELIMINAR
DE DECADÊNCIA ACOLHIDA - PARECER MINISTERIAL PELO ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR E DENEGAÇÃO DA SEGURANÇA
- PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL - PROCESSO EXTINTO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Seguindo remansoso
entendimento das Cortes Superiores, este Tribunal de Justiça firmou pacífico entendimento no sentido de que, o termo
inicial para a contagem do prazo decadencial do mandado de segurança, contra a ausência de nomeação de aprovados em
concurso público, é a data do término do prazo de validade deste. Tratou a demanda paradigma de interesse individual,
postulado por determinados candidatos, sem qualquer oposição desta parte autora como terceiro prejudicado, possuindo
efeito inter partes. Noutra senda, o ato de convocação promovido por decisão judicial não implica em preterição, não se
constituindo como ato abusivo ou ilegal, nem deve ser tomado para fins de contagem prazal para impetração, posto que o
objetivo autoral é de rever sua nota e classificação. Decadência acolhida, processo extinto com resolução do mérito.

0011127-27.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Willian Guedes Martins Defensor Menezes
Impetrado: Secretário de Educação do Estado da Bahia
Advogado: Paulo Henrique Pinheiro Jacobina Santos (OAB : 40956/BA)
Advogado: Maria Alice Oliveira Menezes (OAB : 40120/BA)
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Maria Luisa Moreira da Silva
Advogado: Pedro Carneiro Sales (OAB : 39996/BA)
Procurador de Justiça: Natalina Maria Santana Bahia
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança (Concessão). Maioria.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 107

Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - PROFESSOR PÚBLICO ESTADUAL - LICENÇA REMUNERADA PARA CURSO DE
DOUTORADO - QUESTÃO SUBMETIDA AO JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
VINCULAÇÃO AOS MOTIVOS DETERMINANTES - ILEGALIDADE DA NEGATIVA FUNDADA EM CONCEITO ABSTRATO DE
INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO - VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO - DIREITO SOCIAL À EDUCAÇÃO -
FALTAS JUSTIFICADAS - AFASTAMENTO PELO PERÍODO PRESCRITO PELA NORMA DE REGÊNCIA - SEGURANÇA
CONCEDIDA. 1. Segundo o Estatuto do Magistério, as licenças dadas aos profissionais da educação, sem prejuízo da sua
remuneração, dependerá do juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública que, de forma motivada, poderá
deferir ou indeferir o pedido. 2. Consoante Teoria dos Motivos Determinantes, o administrador vincula-se aos motivos
elencados para a prática do ato administrativo, havendo vício de legalidade quando inexistentes ou inverídicos os motivos
suscitados pela Administração, bem como quando verificada a falta de congruência entre as razões embasadoras do ato e
o resultado nele contido. Precedentes. 3. Requerido o afastamento pelo período previsto pela norma de regência, bem como
comprovada a impropriedade das faltas apontadas nos assentamentos funcionais, eis que devidamente justificadas,
desarrazoado é o indeferimento do pedido de afastamento. 4. A valorização do profissional de educação, que é um dos
pilares da qualidade de ensino, prestigia os direitos sociais contidos nos art. 06, 205 e 206 da Constituição Federal e no art.
2º da Lei 8.261/02. 5. Decidido o mérito do mandamus, resta prejudicado o julgamento do agravo interno. 6. Segurança
concedida.

0011127-27.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Impetrante: Willian Guedes Martins Defensor Menezes
Impetrado: Secretário de Educação do Estado da Bahia
Advogado: Paulo Henrique Pinheiro Jacobina Santos (OAB : 40956/BA)
Advogado: Maria Alice Oliveira Menezes (OAB : 40120/BA)
Procurador de Justiça: Maria Luisa Moreira da Silva
Procurador do Estado: Daniela Ponte Simões
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Recurso prejudicado. Maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - PROFESSOR PÚBLICO ESTADUAL - LICENÇA REMUNERADA PARA CURSO DE
DOUTORADO - QUESTÃO SUBMETIDA AO JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
VINCULAÇÃO AOS MOTIVOS DETERMINANTES - ILEGALIDADE DA NEGATIVA FUNDADA EM CONCEITO ABSTRATO DE
INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO - VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO - DIREITO SOCIAL À EDUCAÇÃO -
FALTAS JUSTIFICADAS - AFASTAMENTO PELO PERÍODO PRESCRITO PELA NORMA DE REGÊNCIA - SEGURANÇA
CONCEDIDA. 1. Segundo o Estatuto do Magistério, as licenças dadas aos profissionais da educação, sem prejuízo da sua
remuneração, dependerá do juízo de conveniência e oportunidade da Administração Pública que, de forma motivada, poderá
deferir ou indeferir o pedido. 2. Consoante Teoria dos Motivos Determinantes, o administrador vincula-se aos motivos
elencados para a prática do ato administrativo, havendo vício de legalidade quando inexistentes ou inverídicos os motivos
suscitados pela Administração, bem como quando verificada a falta de congruência entre as razões embasadoras do ato e
o resultado nele contido. Precedentes. 3. Requerido o afastamento pelo período previsto pela norma de regência, bem como
comprovada a impropriedade das faltas apontadas nos assentamentos funcionais, eis que devidamente justificadas,
desarrazoado é o indeferimento do pedido de afastamento. 4. A valorização do profissional de educação, que é um dos
pilares da qualidade de ensino, prestigia os direitos sociais contidos nos art. 06, 205 e 206 da Constituição Federal e no art.
2º da Lei 8.261/02. 5. Decidido o mérito do mandamus, resta prejudicado o julgamento do agravo interno. 6. Segurança
concedida.

0011414-87.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Renato Pereira Ribeiro
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Andrea Gusmão
Procurador de Justiça: Maria das Graças Souza e Silva
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por unanime
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA - LIMINAR INDEFERIDA - NÃO DEMONSTRAÇÃO DA RELEVÂNCIA
DO FUNDAMENTO DA IMPETRAÇÃO E DA POSSIBILIDADE DE INEFICÁCIA DA MEDIDA - DECISÃO MANTIDA. 1. Conforme se
depreende do artigo 7°, inciso III da Lei 12.016/2009, o deferimento da liminar (parcial ou total) em sede de mandado de
segurança é medida excepcional, somente conferida mediante a ocorrência concomitante de dois requisitos: a relevância
do fundamento da impugnação e a possibilidade de ineficácia da medida, quando do provimento final; ônus do qual não se
desincumbiu o agravante. 2. Decisão mantida.

0016932-58.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Matheus Lima de Oliveira
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Governador do Estado da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 108

Agravado: Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB


Agravado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por unanimidade.
Ementa: AGRAVO INTERNO EM MANDADO DE SEGURANÇA - INDEFERIMENTO DA INICIAL - LITISPENDÊNCIA VERIFICADA
- NECESSÁRIA CORREÇÃO DO VÍCIO QUE LEVOU À SENTENÇA DE EXTINÇÃO - JUSTIÇA GRATUITA INDEFERIDA - AUSÊNCIA
DE PROVA DO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS - DECISÃO MANTIDA. 1. Existente ação anterior, com o mesmo
objeto, partes, causa de pedir, pedido e em prazo de recurso quando do ajuizamento desta nova ação, evidenciada está a
litispendência. 2. Nos termos do art. 486 do NCPC, o pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a
parte proponha de novo a ação. Todavia, no caso de extinção em razão de litispendência, a propositura da nova ação
depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito, bem como a prova do pagamento ou do
depósito das custas e dos honorários de advogado. 3. Decisão mantida.

0015170-07.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Luzinete da Silva Figueiredo
Advogado: Bruni Rocha Figueiredo (OAB : 31009/BA)
Impetrado: Secretário de Educação do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Procurador de Justiça: Franklin Ourives Dias da Silva
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança concedida, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - PROFESSOR PÚBLICO ESTADUAL - LICENÇA REMUNERADA PARA CURSO DE
DOUTORADO - QUESTÃO SUBMETIDA AO JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA -
VINCULAÇÃO AOS MOTIVOS DETERMINANTES - ILEGALIDADE DA NEGATIVA FUNDADA EM CONCEITO ABSTRATO DE
INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO - VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO - DIREITO SOCIAL À EDUCAÇÃO -
PARECER MINISTERIAL PELA CONCESSÃO - SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. Segundo o Estatuto do Magistério, as licenças
dadas aos profissionais da educação, sem prejuízo da sua remuneração, dependerá do juízo de conveniência e oportunidade
da Administração Pública que, de forma motivada, poderá deferir ou indeferir o pedido. 2. Consoante Teoria dos Motivos
Determinantes, o administrador vincula-se aos motivos elencados para a prática do ato administrativo, havendo vício de
legalidade quando inexistentes ou inverídicos os motivos suscitados pela Administração, bem como quando verificada a
falta de congruência entre as razões embasadoras do ato e o resultado nele contido. Precedentes. 3. A valorização do
profissional de educação, que é um dos pilares da qualidade de ensino, prestigia os direitos sociais contidos nos art. 06,
205 e 206 da Constituição Federal e no art. 2º da Lei 8.261/02. 4. Segurança concedida.

0023649-23.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Ingrid Santos Soares de Oliveira
Impetrante: Cleiton de Jesus Carvalho
Impetrante: Jessica Sacramento Silva
Impetrante: Jandir Silva de Jesus
Impetrante: Erica Cristina Evangelista Almeida
Impetrante: Jose Cendon Gonzalez Neto
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado: Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Procurador de Justiça: Márcia Regina dos Santos Virgens
Relator: Maurício Kertzman Szporer
Decisão: Segurança parcialmente concedida, por unanimidade. houve
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA - PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA RECHAÇADA POR SEREM OS IMPETRADOS
RESPONSÁVEIS PELO CUMPRIMENTO DA DECISÃO JUDICIAL - INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA QUE SE ACOLHE QUANTO
AO PLEITO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE EM VISTA DA NECESSÁRIA DILAÇÃO PROBATÓRIA PARA CONFIGURAR O
DIREITO À PERCEPÇÃO DO ADICIONAL - HORAS EXTRAS - CÁLCULOS SOBRE O SOLDO SOMADO À GAP - DEFERIMENTO
- EXPRESSA PREVISÃO LEGAL - INCONSTÂNCIA DE CÁLCULOS DEMONSTRADA NA PROVA DOS AUTOS - ADICIONAL
NOTURNO - INCIDÊNCIA EXCLUSIVAMENTE SOBRE O SOLDO - ALEGAÇÕES DE AUSÊNCIA DE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
E RESPONSABILIDADE FISCAL QUE NÃO SE APLICAM AO CASO EM TELA - PRECEDENTES DO STJ - SEGURANÇA
CONCEDIDA EM PARTE. 1. Litispendência no que se refere ao impetrante Cleiton de Jesus Carvalho que se reconhece para
extinguir a ação mandamental em relação ao mesmo diante de seu silêncio enquanto intimado para esclarece os fatos. 2.
Há legitimidade passiva do Secretário da Administração e do Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia na
forma do art. 1º, da lei 12.016/2009, por disporem os mesmos dos meios necessários para executar a ordem emanada no
caso de concessão da segurança pelo Judiciário. 3. Inadequação da via eleita que se reconhece quanto ao pleito de
adicional de periculosidade em vista da necessidade de dilação probatória já que dentre os requisitos necessários para
concessão do referido adicional previstos no Decreto nº 9.967/2006 encontra-se a existência de laudo atestando o trabalho
em condições perigosas não presente nos autos o que redunda no afastamento da via estreita do mandado de segurança.
4. Horas extras que devem se calculadas sob o somatório dos valores do soldo e GAP na forma legal restando demonstrado
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 109

pelos avisos de recebimento juntados aos autos a irregularidade e inconstância na forma do cálculo. 5. Adicional noturno
cujo cálculo deve ser realizado levando em conta apenas o valor do soldo por expressa previsão legal. 6. Inexistência de
afronta à separação dos Poderes, cabendo ao Judiciário corrigir ilegalidades praticadas pela administração pública, quando
devidamente provocado. 7. No mesmo diapasão não há que se falar em aflição ao art. 169, §1º, da CF/88 e aos dispositivos
da LC nº 101/2000 já havendo entendimento sedimentado junto ao STJ de que não estão abraçadas pela lei de
responsabilidade fiscal as despesas oriundas do cumprimento de decisões judiciais, razões pelas quais afasto ambas as
alegações. 8. Segurança concedida em parte.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0005870-21.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Rodrigo Neves dos Santos
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Paloma Teixeira Rey
Procurador de Justiça: Franklin Ourives Dias da Silva
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança denegada, por unanimidade.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO CURSO DE FORMAÇÃO
DE SOLDADOS DA POLÍCIA. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA. EDITAL SAEB 01/2012. VALIDADE DO CONCURSO EXPIRADA
EM 20/06/2015. TERMO INICIAL. DATA DA PUBLICAÇÃO DO RESULTADO FINAL DO CERTAME. IMPETRAÇÃO FORA DO
PRAZO DE 120 DIAS. DECADÊNCIA CONFIGURADA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. PERDA DO OBJETO. 1. O concurso
regido pelo edital SAEB 01/2012 fora homologado em 20/06/2013, com validade até 20/06/2015. Sem haver sido prorrogada
a sua validade, tem-se que a data de 20/06/2015 é o termo a quo do prazo para impetração, do mandamus, e sendo este
impetrado, tão somente em 30/03/2017, tem-se haver sido o direito à impugnação tragado pela decadência. 2. EXTINÇÃO do
Writ.

0012850-18.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Ramilton Francisco Pires
Advogado: Elaine Coutinho Moreira Vilela (OAB : 42285/BA)
Advogado: Andressa Raiane Vasconcelos Pinto (OAB : 43065/BA)
Impetrado: Secretário Estadual de Administração do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Ângeli Maria G. Feitosa
Procurador de Justiça: Marilia de Campos Souza
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. CARGO DE CONFIANÇA. EBAL EMPRESA BAIANA DE
ALIMENTOS. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA. PLANSERV. PEDIDO DE PERMANÊNCIA NO SEGURO SAÚDE COMO
BENEFICIÁRIO FACULTATIVO, MEDIANTE PAGAMENTO MENSAL. PLEITO INDEFERIDO ADMINISTRATIVAMENTE. APLICAÇÃO
DO CDC. PEÇA DE INTERVENÇÃO DO ESTADO NÃO CONHECIDA POR AUSÊNCIA DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA -
ARGUMENTOS DISSOCIADOS DO QUANTO ARGUIDO NA INICIAL. OPINATIVO DO PARQUET PELA CONFIRMAÇÃO DA
LIMINAR. SEGURANÇA CONCEDIDA. Impõe-se reconhecer a aplicação das normas do CDC, uma vez que ao assumir, o
Estado, a prestação de serviço de saúde suplementar, com contribuição mensal dos usuários, caracterizou-se como
fornecedor, nos termos no artigo 3º do CDC. Ademais, os documentos atestam a contribuição ininterrupta do autor ao
Planserv por mais de 15 (quinze) anos, estando sua permanência no aludido seguro saúde, garantida pelo conteúdo do
art.4º, X, da Lei Estadual nº9.258/2005(com a redação dada pela Lei nº12.918/2013), e do art.31 da Lei Federal nº9.656/98.
Não conheço das razões de defesa do ato, apresentadas pelo Estado, considerando que a narrativa em absolutamente
nada se coaduna com o caso concreto, inclusive sem pertinência com os próprios pedidos.

0021268-42.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Suelane Pereira dos Anjos Reis
Advogado: Andre Mariano Cunha (OAB : 40198/BA)
Impetrado: Governador do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Lilian de Novaes Coutinhi Fiuza
Procurador de Justiça: Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
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Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA CONTRATADA SOB "REDA". EXONERAÇÃO NO CURSO DA LICENÇA
MATERNIDADE. ILEGALIDADE. INOBSERVÂNCIA DA NORMA INSCULPIDA NO ART 10, II, "b" DA ADCT/88. INEXISTÊNCIA DE
LEGISLAÇÃO A EXCEPCIONAR AS SERVIDORAS EM "REDA". GARANTIA CONSTITUCIONAL. PRINCÍPIO DA ISONOMIA.
SEGURANÇA CONCEDIDA, confirmando-se a liminar nos seus exatos termos. Art. 10. Até que seja promulgada a lei
complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição: ... II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: ... b) da
empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. ... 1.Qualquer limitação tendente a
excepcionar as servidoras beneficiárias em virtude do regime sob o qual foram contratadas, tratando distintamente servidoras
públicas estaduais, em razão da temporariedade de sua contratação, com relação àquelas submetidas ao regime estatutário,
quando a legislação infraconstitucional assim não estabelece, importaria em manifesta contrariedade ao princípio
constitucional da isonomia conforme previsto no art. 5º da Constituição Federal. (A estabilidade provisória advinda de
licença-maternidade decorre de proteção constitucional às trabalhadoras em geral. O direito amparado pelo art. 7º, XVIII, da
CF, nos termos do art. 142, VIII, da CF/1988, alcança as militares. [RE 523.572 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 6-10-2009, 2ª T,
DJE de 29-10-2009.] AI 811.376 AgR, rel. min. Gilmar Mendes, j. 1º-3-2011, 2ª T, DJE de 23-3-2011)

0009837-11.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Debora Raquel da Silva
Defensor Público: Paloma Pina Rebouças Ayres
Impetrado: Secretario da Educação do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Itahy Maceio Batista
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. LICENÇA MATERNIDADE. PRORROGAÇÃO DA LICENÇA PARA 180 DIAS. INTELIGÊNCIA
DA LEI ESTADUAL 12.214/11. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL CONTRATADA SOB O REGIME ESPECIAL DE DIREITO
ADMINISTRATIVO (REDA). INEXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO A EXCEPCIONAR AS SERVIDORAS BENEFICIÁRIAS DA
PRORROGAÇÃO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. GARANTIA CONSTITUCIONAL. ART. 5º DA CARTA MAGNA. SEGURANÇA
CONCEDIDA. 1. No curso do contrato, a impetrante engravidou, em virtude do que requereu licença maternidade. Contudo,
em desrespeito à Lei Federal nº 12.214/2011, foram concedidos apenas 120 (cento e vinte) dias, quando o período adicional
de 60 (sessenta) dias é importantíssimo para a formação e o desenvolvimento saudável da criança, o que exige dedicação
exclusiva da genitora. 2.Qualquer limitação tendente a excepcionar as servidoras beneficiárias da prorrogação em virtude do
regime sob o qual foram contratadas, tratando distintamente servidoras públicas estaduais, em razão da temporariedade de
sua contratação, com relação àquelas submetidas ao regime estatutário, quando a legislação infraconstitucional assim não
estabelece, importaria em manifesta contrariedade ao princípio constitucional da isonomia conforme previsto no art. 5º da
Constituição Federal. 3. SEGURANÇA CONCEDIDA.

0009947-73.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Tarcisio Silva Barreto
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pamponet
Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança denegada, por unanimidade.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS AO CURSO DE FORMAÇÃO
DE SOLDADOS DA POLÍCIA. PRELIMINAR DE DECADÊNCIA. EDITAL SAEB 01/2012. VALIDADE DO CONCURSO EXPIRADA
EM 20/06/2015.TERMO INICIAL. DATA DA PUBLICAÇÃO DO RESULTADO FINAL DO CERTAME. IMPETRAÇÃO FORA DO
PRAZO DE 120 DIAS. DECADÊNCIA CONFIGURADA. 1. O concurso regido pelo edital SAEB 01/2012 fora homologado em
20/06/2013, com validade até 20/06/2015. Sem haver sido prorrogada a sua validade, tem-se que a data de 20/06/2015 é o
termo a quo do prazo para impetração do mandamus, e sendo este impetrado tão somente em 19/05/2017, tem-se haver
sido o direito à impetração tragado pela decadência. 2. EXTINÇÃO do Writ.

0011279-12.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Maria do Amparo Gomes Carvalho
Advogado: Aloísio Silveira Neto (OAB : 31527/BA)
Impetrado: Secretário da Educação do Estado da Bahia
Advogado: Giselle Belas de Oliveira Vieira (OAB : 49355/BA)
Procurador do Estado: Cimone Aparecida Henning Ramos de Aaujo
Procurador de Justiça: Cleonice de Souza Lima
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. LICENÇA MATERNIDADE. PRORROGAÇÃO DA LICENÇA PARA 180 DIAS. INTELIGÊNCIA
DA LEI ESTADUAL 12.214/11. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL CONTRATADA SOB O REGIME ESPECIAL DE DIREITO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 111

ADMINISTRATIVO (REDA). INEXISTÊNCIA DE LEGISLAÇÃO A EXCEPCIONAR AS SERVIDORAS BENEFICIÁRIAS DA


PRORROGAÇÃO. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. GARANTIA CONSTITUCIONAL. ART. 5º DA CARTA MAGNA. SEGURANÇA
CONCEDIDA.. 1. No curso do contrato, a impetrante engravidou, em virtude do que requereu licença maternidade. Contudo,
em desrespeito à Lei Federal nº 12.214/2011, foram concedidos apenas 120 (cento e vinte) dias, quando o período adicional
de 60 (sessenta) dias é importantíssimo para a formação e o desenvolvimento saudável da criança, o que exige dedicação
exclusiva da genitora. 2.Qualquer limitação tendente a excepcionar as servidoras beneficiárias da prorrogação em virtude do
regime sob o qual foram contratadas, tratando distintamente servidoras públicas estaduais, em razão da temporariedade de
sua contratação, com relação àquelas submetidas ao regime estatutário, quando a legislação infraconstitucional assim não
estabelece, importaria em manifesta contrariedade ao princípio constitucional da isonomia conforme previsto no art. 5º da
Constituição Federal. 3. SEGURANÇA CONCEDIDA.

0015562-44.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: B. P .O Representada Por Jaqueline Gleide Macêdo
Advogado: José Francisco de Carvalho (OAB : 2711/BA)
Impetrado: Secretário de Educação do Estado da Bahia
Impetrado: Diretor Regional de Educação
Impetrado: Centro Educacional de Educação Magalhães Neto - Cea
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pomponet
Procurador de Justiça: Marilia de Campos Souza
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL. FORNECIMENTO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO
DO ENSINO MÉDIO COM BASE NO DESEMPENHO DO ENEM. MENOR DE 18 ANOS. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. LIMITAÇÃO DE IDADE DEVE SER INTERPRETADA À LUZ DO ARTIGO 208, V, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Apesar do o art. 38, § 1º, inciso II, da Lei Federal 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educacao Nacional) prever a exigência de idade mínima de 18 (dezoito) anos para submissão a exame supletivo, não se
pode interpretar, de maneira isolada, o aludido dispositivo, sob pena de inadequação aos princípios da Constituição Federal
que asseguram o "acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um" (art. 208, V). 2. O Impetrante teve rendimento muito superior ao mínimo exigido para obtenção o mencionado
certificado, o que atesta a sua capacidade e desenvolvimento de autonomia intelectual, compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina, testados
por um exame nacionalmente reconhecido (ENEM). SEGURANÇA CONCEDIDA

0021510-98.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Gabriel Alberto Assemany Magalhães
Advogado: Adriano Balbino Santos Junior (OAB : 20150/BA)
Advogado: João Gabriel Bittencourt Galvão (OAB : 17832/BA)
Advogado: Sócrates de Pádua Barreto Correia (OAB : 19229/BA)
Impetrado: Diretor do Colégio Estadual de Educação Magalhães Netto - Cea
Impetrado: Secretário de Educação do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas
Procurador do Estado: Daniela Ponte Simões
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO ENSINO MÉDIO. APROVAÇÃO EM PROCESSO
SELETIVO PARA INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR. ALUNO CONCLUINTE DO ENSINO MÉDIO (2º GRAU). IDADE SUPERIOR
AOS 18 ANOS. DECISÃO QUE CONCEDEU LIMINAR PERMITINDO A MATRÍCULA, PARA REALIZAÇÃO DE EXAME NA COMISSÃO
PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DO ESTUDANTE. ADMISSIBILIDADE. PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA
LIMINAR. APTIDÃO AO INGRESSO/ACESSO A NÍVEIS ELEVADOS DO ENSINO SUPERIOR. EVOLUÇÃO COGNITIVA COMO
INSTRUMENTO À GARANTIA DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PRECEDENTES TJ BA. SEGURANÇA CONCEDIDA.
Cinge-se a controvérsia em torno de eventual existência de direito líquido e certo à emissão do certificado de Conclusão do
ensino Médio em favor da Impetrante, haja vista aprovação em Processo Seletivo para Ingresso no Ensino Superior na
Universidade Católica de Salvador - UCSAL, no curso de direito. Nessa intelectiva, a submissão ao Processo Seletivo para
Ingresso em Ensino Superior visa justamente avaliar a aprendizagem dos candidatos, evidenciando a sua condição de
submeter-se a exame para a aquisição do diploma de conclusão do ensino médio, não sendo razoável que fique
impossibilitado de fazê-lo, já que o estudante, à época da aprovação no vestibular, era maior de idade, obedecendo aos
ditames previstos na Portaria nº 16/2011, devendo a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional ser interpretada de
forma extensiva e em consonância com os princípios constitucionais que garantem o acesso às instituições de ensino,
sobremaneira de aporte acadêmico superior. Mostra-se absolutamente injustificado o atraso na realização do exame
organizado pela Comissão Permanente de Avaliação, sendo abusiva a exigência de parcelamento e demora, visto que o
Impetrante, já aprovado em exame vestibular, possui urgência para receber o certificado de conclusão do ensino médio.
SEGURANÇA CONCEDIDA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 112

0013937-09.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Reinaldo José de Matos
Advogado: Jorge Santos Rocha Junior (OAB : 12492/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Regina Maria da Silva Carrilho
Procurador do Estado: Maristela Barbosa Santos
Procurador de Justiça: Regina Maria da Silva Carrilho
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PRETENSÃO DE APOSENTAÇÃO.
INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO. POSSIBILIDADE. REQUISITOS ATENDIDOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 132, § 1º, DA LEI
6.677/1994. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. O direito à incorporação aos proventos das gratificações percebidas pelos
servidores públicos do Estado da Bahia tem como condição a percepção da vantagem por 5 (cinco) anos consecutivos ou 10
(dez) interpolados (art. 132, § 1º, Lei Estadual nº 6.677/1994). 2. No caso, a Impetrante faz jus à incorporação da gratificação
por produtividade, já que percebida por 5 (cinco) anos ininterruptos. 3. Segurança concedida.

0013341-25.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Carlos Alberto Sampaio Ferrari
Advogado: Evelin Dias Carvalho de Magalhães (OAB : 18624/BA)
Advogado: Leonardo Pereira de Matos (OAB : 22198/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado: Superintendente da Previdencia do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Marcus Vinícius Caminha
Procurador de Justiça: Franklin Ourives Dias da Silva
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Unânime.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. AGENTE DE TRIBUTOS DO ESTADO. APOSENTADORIA. EXIGÊNCIA DE
CINCO ANOS NA CLASSE OCUPADA. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. REQUISITO SEM FUNDAMENTO LEGAL.
INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA E PREJUDICIAL AO SERVIDOR. PRECEDENTE STJ. SEGURANÇA CONCEDIDA. A exigência
de que trata o inciso III do Art.40 da CF se refere ao Cargo que esteja exercendo o servidor, e não a Classe, vejamos: "...III -
voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no
cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:..." (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98) grifei 3. Precedentes desta Côrte "O cargo de Auditor Fiscal é único, distribuído em oito
classes. Por sua vez, a classe se relaciona com verdadeira ascensão dentro da mesma carreira. Ou seja, a denominada
"promoção por acesso" do servidor constitui forma de provimento derivado, que, segundo entendimento consolidado no STF,
não implica ascensão a cargo diferente daquele em que o servidor já estava efetivado. A propósito do tema, a orientação
jurisprudencial do STJ é exatamente no sentido de reconhecer que o servidor aposentado deverá receber os proventos
correspondentes à classe em que se encontrava no momento em que se aposentou, eis que o requisito temporal 05 (cinco)
anos diz respeito somente ao cargo por ele ocupado, e não à classe. (TJ-BA - MS: 0015715-87.2011.8.05.0000 BA, Data de
Julgamento: 28/08/2013, Tribunal Pleno, Rel. Des. José Cícero Landin Neto). 4. SEGURANÇA CONCEDIDA para obstar as
Coatoras da exigência da permanência do Impetrante, na última classe ocupada, por cinco anos, para efeito de aposentação
na mencionada classe.

0005664-07.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Jackson de Jesus Azevedo Britto
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado: Secretário da Administração Penitenciária
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Advogado: Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB : 52267/BA)
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Zuval Gonçalves Ferreira
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança denega, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. AGENTE PENITENCIÁRIO. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
DO SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO. REJEITADA. CANDIDATO APROVADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS. PRETERIÇÃO
NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE PROVA DE CONTRATAÇÕES PRECÁRIAS EM NÚMERO SUFICIENTE PARA ALCANÇAR
A CLASSIFICAÇÃO DO IMPETRANTE. Não há que se falar em ilegitimidade do Secretário da Administração do Estado da
Bahia isso considerando que o mesmo, juntamente com o Secretário da Administração Penitenciária, abriram o edital objeto
do writ, como se vê à fl. 16. Preliminar rejeitada. No mérito, em que pese o Impetrante asseverar a existência de contratações
precárias de agentes penitenciários, olvidou de colacionar a lista dos mesmos, acostando tão somente uma cópia de ofício
da Procuradora do Trabalho para aferição de possíveis agentes penitenciários vinculados por empresas privadas. 4. No
caso dos autos o Impetrante não se desincumbiu de comprovar a existência de preterição à sua convocação, não há prova
de contratação precária de agentes penitenciários em número suficiente para alcançar sua classificação. SEGURANÇA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 113

DENEGADA. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE GUARDA MUNICIPAL.
CANDIDATO APROVADO FORA DO LIMITE DO NÚMERO DE VAGAS OFERTADAS EM EDITAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO
DA CONTRATAÇÃO DE SERVIDORES TEMPORÁRIOS PARA EXERCEREM AS FUNÇÕES DOS CANDIDATOS APROVADOS
NO CERTAME DURANTE O PERÍODO DE VALIDADE DO CONCURSO. PRETERIÇÃO NÃO CONFIGURADA. EXPECTATIVA DE
DIREITO SE CONVOLA EM DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. ATO VINCULADO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SUJEITO AO
CONTROLE JURISDICIONAL. PRECEDENTES DO STF E STJ. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (TJBA. AP
0303035-95.2012.8.05.0001. Relator: Des. Gesivaldo Brito. Julgado em 19/09/2017). MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO
ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. EDITAL SEPLAG 01/2011. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE
PASSIVA DO PREFEITO MUNICIPAL. REJEITADA. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO. REJEITADA. MÉRITO.
CANDIDATA APROVADA NA 10ª COLOCAÇÃO. PREVISÃO DE 6 (SEIS) VAGAS INICIALMENTE DISPONIBILIZADAS PARA O
CARGO DE FISCAL DE CONTROLE SANITÁRIO - FISIOTERAPEUTA - 40 HORAS. INEXISTÊNCIA DE PROVAS DA OCORRÊNCIA
DE PRETERIÇÃO. COMPROVAÇÃO DE DESCLASSIFICAÇÃO DE APENAS 2 (DUAS) CANDIDATAS. MERA EXPECTATIVA DE
DIREITO NÃO CONVERTIDA EM DIREITO E LÍQUIDO E CERTO À NOMEAÇÃO. SEGURANÇA DENEGADA. AGRAVO
REGIMENTAL PREJUDICADO. (TJBA. MS 0001223-17.2016.8.05.0000. relatora: Des. Ilona Reis. Julgamento: 19/09/2017).
No caso dos autos o Impetrante não se desincumbiu de comprovar a existência de preterição à sua convocação, porquanto
não provou a desclassificação de candidatos, ou mesmo a contratação precária de agentes penitenciários em número
suficiente para alcançar sua classificação. Diante do exposto, rejeitada a preliminar, DENEGA-SE A SEGURANÇA. Sem
custas e honorários, consoante entendimento Sumulado dos Tribunais. Sala da Sessões de de 2018.

0011012-06.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Rodrigo Augusto Santos Silva
Advogado: Altamirando Bispo De Lima Junior (OAB : 39694/BA)
Impetrado: Secretario da Educação do Estado da Bahia
Procurador de Justiça: Zuval Gonçalves Ferreira
Procurador do Estado: Ângeli Maria G. Feitosa
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança (Concessão). Maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. PROFESSOR DA REDE ESTADUAL DE ENSINO - MATEMÁTICA. AFASTAMENTO PARA
CAPACITAÇÃO. VALORIZAÇÃO CONSTITUCIONALMENTE GARANTIDA AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO. INTELIGÊNCIA
DO ART. 206, V. CAPACITAÇÃO PERMANENTE E CONTINUADA. TERMOS DO ARTIGO 67, II DA LEI 9394/1996.
INDEFERIMENTO ADMINISTRATIVO FUNDAMENTADO NO DECRETO ESTADUAL 16.417/2015, ART. 7º, IX. LIMITE
PRUDENCIAL DE GASTOS COM PESSOAL. INEXISTÊNCIA DE PROFESSORES APTOS À SUBSTITUIÇÃO DO IMPETRANTE
NÃO COMPROVADA PELO ESTADO. 1. O ato coator confronta a norma insculpida no art. 206, V da nossa carta Magna, no
tocante à valorização dos profissionais da educação escolar que, nos termos da lei federal nº 9394/1996, passa, não
somente pela formação de plano de carreira, mas do investimento permanente e contínuo na capacitação e aperfeiçoamento
profissional, consoante art. 67, II. 2. Não pode, pois, o Estado da Bahia através de decreto, legislação hierarquicamente
inferior, ir de encontro às determinações da legislação federal, muito menos criar exceções a princípios e garantias
constitucionais. 3. Não existem provas nos autos de que a concessão da aludida licença feriria a lei de responsabilidade
fiscal, bem assim ao art. 7º do decreto estadual 16.417, porquanto a substituição do professor, servidor público, dar-se-ia
pela designação de outro servidor público, sem necessidade de criar ônus ao erário, inexistindo prova nos autos de
inexistência de professores substitutos, ou aptos à substituição nos quadros do funcionalismo estadual que justifiquem a
alegada necessidade de contratação. SEGURANÇA CONCEDIDA.

0004038-50.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Maria das Graças Silva Lopes
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Advogado: Lucas Lopes Menezes (OAB : 25980/BA)
Procurador do Estado: Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Procurador de Justiça: Margareth Pinheiro de Souza
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança concedida, por maioria.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. PRELIMINAR REJEITADA. APLICAÇÃO DO CDC. EBAL -
EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS. DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA. PLANSERV. PEDIDO DE PERMANÊNCIA NO SEGURO
SAÚDE COMO BENEFICIÁRIO FACULTATIVO, MEDIANTE PAGAMENTO MENSAL. PLEITO INDEFERIDO
ADMINISTRATIVAMENTE. LEI ESTADUAL 9.528/05, ACRESCIDA PELA LEI 12.918/2013. ATENDIMENTO AOS REQUISITOS.
OPINATIVO DO PARQUET PELA CONFIRMAÇÃO DA LIMINAR. SEGURANÇA CONCEDIDA. Impõe-se reconhecer a aplicação
das normas do CDC, uma vez que ao assumir, o Estado, a prestação de serviço de saúde suplementar, com contribuição
mensal dos usuários, caracterizou-se como fornecedor, nos termos no artigo 3º do CDC. "Interpretação das leis ordinárias
para dar máxima eficácia ao direito fundamental à saúde, assegurado no art. 196 da CF. - O art. 30 da Lei n.° 9.656/98 confere
ao consumidor o direito de contribuir para plano ou seguro privado coletivo de assistência à saúde, decorrente de vínculo
empregatício, no caso de rescisão ou exoneração do contrato de trabalho sem justa causa, assegurado-lhe o direito de
manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho,
desde que assuma também o pagamento da parcela anteriormente de responsabilidade patronal. - O art. 30 da Lei n.°
9.656/98 é norma auto-aplicável, razão pela qual não tem sua eficácia condicionada à ulterior edição de qualquer instrumento
normativo para produzir todos os seus efeitos, não havendo qualquer óbice à sua imediata e plena aplicabilidade..." REsp
820379 / DF. Ministra NANCY ANDRIGHI.
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0023674-36.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Jorge Luiz Bispo dos Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB : 37160/BA)
Impetrado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Simone Silvany de Souza Pamponet
Procurador de Justiça: Marilia de Campos Souza
Relator: Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Decisão: Segurança concedida, por unanimidade
Ementa: CONSTITUCIONAL. MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. SÚMULA 85/STJ. PARIDADE
CONSTITUCIONAL. IMPLEMENTAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR - GAP NA REFERÊNCIA V A
PROVENTOS DE INATIVOS. LEI ESTADUAL N. 12.566/2012. CARÁTER GENÉRICO. AUSÊNCIA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS
PARA A SUA CONCESSÃO. INGRESSO NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DA EC 41/03. PARIDADE DE VENCIMENTOS
CONSTITUCIONALMENTE ASSEGURADA. REJEITADA A PREJUDICIAL. SEGURANÇA CONCEDIDA. Atuação omissiva da
Fazenda Pública na aplicação da paridade ao Impetrante, omissão mês a mês, trato sucessivo, aplicação do entendimento
da Súmula 85 do STJ. Prejudicial de mérito rejeitada. A GAP, como vem sendo concedida, consiste, inegavelmente, numa
vantagem de caráter geral, pois não está estabelecido pela lei instituidora critérios específicos para sua concessão. Uma
vez paga indistintamente a todos os policiais militares em atividade, de rigor a sua extensão aos policiais inativos se impõe.
Considerando haver o Impetrante ingressado no serviço público antes da Emenda Constitucional n. 41/2003, a ele deve ser
assegurado a paridade remuneratória constitucional, disposta no art. 7o. da reportada Emenda. Segurança concedida,
determinando-se à autoridade coatora que proceda na majoração da GAP, nos proventos do impetrante, para o nível V, com
efeitos patrimoniais a partir da impetração do writ, conforme art. 14, § 4º, da Lei nº 12.016/2009, acrescidos de correção
monetária e juros de mora.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0005379-14.2017.8.05.0000/50001 Cumprimento de sentença


Comarca: Salvador
Impugnado: Eina Maria Gantois Novis
Impugnado: Robson Ramon Souza de Aguiar
Impugnado: Afonso José Barros Valente
Impugnado: Augusto Tadeu Andrade Rodrigues
Impugnado: Cleuza Clarice Souza Moura
Impugnado: Eliana Almeida Brito
Impugnado: Humberto Pereira Filho
Impugnado: Nancy de Almeida Ribeiro
Impugnado: Nivaldo dos Santos Cordeiro
Impugnado: Valdeci Nogueira Oliveira Dantas
Advogado: Evelin Dias Carvalho de Magalhães (OAB : 18624/BA)
Advogado: Leonardo Pereira de Matos (OAB : 22198/BA)
Impugnante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Adriano Carvalho Ahringsmann
Relator: Telma Laura Silva Britto
Decisão: Acolhida parcialmente, por unanimidade.
Ementa: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. IMPUGNAÇÃO. GRUPO OCUPACIONAL DO FISCO. DIFERENÇAS DA
GRATIFICAÇÃO CET. BASE DE CÁLCULO. PLANILHA. ERROS NUMÉRICOS. NOVA PLANILHA. FAZENDA PÚBLICA. CORREÇÃO
MONETÁRIA E JUROS. ÍNDICES E PERCENTUAL. IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO ACOLHIDA PARCIALMENTE. As diferenças
da gratificação da CET a serem pagas a servidor público estadual integrante do Grupo Ocupacional Fisco devem ter como
base de cálculo o vencimento do servidor, correspondente ao somatório da parte fixa (padrão) e da parte variável (gratificação
fiscal). Inteligência do art. 15, da Lei Estadual nº 8210/2002. Detectada a presença de erros numéricos, deve a parte
exeqüente apresentar nova planilha de cálculo, com observância aos valores constantes dos contracheques dos Exequentes.
Os débitos da Fazenda Pública devem sofrer correção monetária pelo IPCA-E, por ser o índice que melhor reflete a inflação,
e incidência de juros, no percentual de 0,5% ao mês, até a entrada em vigor da Lei 11.960/2009, que deu nova redação ao art.
1º-F, da Lei 9494/1997, quando, então, incidem os juros segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança.
Impugnação à execução contra a Fazenda Pública acolhida parcialmente.

0001756-39.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Estado da Bahia
Embargado: Janete Rodrigues de Menezeas
Advogado: Maria Cristiane Santos Silva (OAB : 46490/BA)
Procurador do Estado: Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
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Procurador de Justiça: Lucy Mary Thomas


Relator: Telma Laura Silva Britto
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO. EDITAL 04/
2013. CANDIDATA APROVADA DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS. DIREITO LÍQUIDO E CERTO DEMONSTRADO.
DEFLAGRAÇÃO DE NOVO CONCURSO. PRETERIÇÃO CONFIGURADA. OMISSÃO. CONTRADIÇÃO. INOCORRÊNCIA.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE. EMBARGOS NÃO ACOLHIDOS. Não padece de
omissão ou contradição a decisão que, mesmo de forma sucinta, analisa e deslinda todas as questões que poderiam influir
no resultado do julgamento, possibilitando às partes identificar os motivos de convencimento do órgão julgador. Caso em
que o acórdão embargado tratou expressamente acerca das teses ventiladas pelas partes, dispondo a respeito da
necessidade de nomeação da Impetrante, haja vista que o edital previu duas vagas para Professor de Geografia do Município
de Rodelas e foi aberto novo processo seletivo sem a convocação da Impetrante, em que pese classificada dentro do
número de vagas. Não se prestam os embargos de declaração para rediscutir a matéria posta em Juízo. A pretensão de
prequestionamento resta atendida quando examinados todos os temas trazidos pelo recorrente na peça recursal e nos
aclaratórios. Embargos não acolhidos.

0009456-37.2015.8.05.0000/50003 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargado: Ramon de Jesus Santana
Advogado: Ivã Magali da Silva Neto (OAB : 30801/BA)
Procurador do Estado: Eliane Andrade Leite Rodrigues
Procurador de Justiça: Itanhy Maceió Batista
Embargante: O Estado da Bahia
Relator: Telma Laura Silva Britto
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. LIMITE ETÁRIO. CANDIDATO INTEGRANTE DE
CADASTRO RESERVA. CURSO DE FORMAÇÃO JÁ CONCLUÍDO. RECEIO DE EXCLUSÃO POR ATINGIMENTO DA IDADE
MÁXIMA. AFERIÇÃO NO MOMENTO DA INSCRIÇÃO NO CONCURSO. PRECEDENTES DESTA CORTE E DO STF. OMISSÃO.
INOCORRÊNCIA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE. EMBARGOS NÃO ACOLHIDOS.
Não padece de omissão a decisão que, mesmo de forma sucinta, analisa e deslinda todas as questões que poderiam influir
no resultado do julgamento, possibilitando às partes identificar os motivos de convencimento do órgão julgador. Caso em
que o acórdão embargado tratou expressamente acerca das teses ventiladas pelas partes, dispondo, em consonância com
a jurisprudência firmada no Supremo Tribunal Federal, que o momento para aferição da idade mínima para ingresso nos
quadros da Polícia Militar do Estado da Bahia é o da inscrição no concurso, assim considerado o último dia das inscrições.
Não se prestam os embargos de declaração para rediscutir a matéria posta em Juízo. A pretensão de prequestionamento
resta atendida quando examinados todos os temas trazidos pelo recorrente na peça recursal e nos aclaratórios. Embargos
não acolhidos.

0004745-52.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargado: Patrick Allyson Sousa Santana
Advogado: alanna rodrigues santana (OAB : 36326/BA)
Embargante: Prefeito Municipal do Salvador
Procurador de Justiça: Adivaldo Guimarães Cidade
Procurador do Município: Roberto O Dwyer
Relator: Telma Laura Silva Britto
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. MUNICÍPIO DE SALVADOR.
EDITAL 01/2011-SEPLAG. FISCAL DE CONTROLE SANITÁRIO - FISCAL SANITÁRIO FARMACÊUTICO - SMS / - / 40 HORAS.
CANDIDATO CLASSIFICADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS. CONCESSÃO DA SEGURANÇA. OMISSÃO. INOCORRÊNCIA.
PREQUESTIONAMENTO. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS NÃO ACOLHIDOS. Não padece de
omissão a decisão que, mesmo de forma sucinta, analisa e deslinda todas as questões que poderiam influir no resultado
do julgamento, possibilitando às partes identificar os motivos de convencimento do órgão julgador. Caso em que o acórdão
embargado tratou expressamente acerca das teses ventiladas na intervenção e pelos Impetrados, assentando a existência
do direito líquido e certo do candidato à nomeação e convocação, consoante entendimento sedimentado no STF e dada a
não comprovação da ocorrência de circunstâncias excepcionais que autorizariam a conduta em sentido contrário, dispondo,
ainda, de forma de expressa a respeito da legitimidade do Prefeito de Salvador para figurar como autoridade coatora. Não se
prestam os embargos de declaração para rediscutir a matéria posta em Juízo. A pretensão de prequestionamento resta
atendida quando examinados todos os temas trazidos pelo recorrente na intervenção e nos aclaratórios. Não sendo os
embargos de declaração dotados de efeito suspensivo automático e havendo obrigatoriedade, em se tratando de mandado
de segurança, de cumprimento imediato da decisão concessiva, independente de qualquer requerimento, incumbe ao
Município e aos Impetrados o cumprimento integral e imediato do acórdão. Embargos não acolhidos.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0016930-88.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Danilo Silva dos Santos
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado: Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A INICIAL. PETIÇÃO
INICIAL. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS. AUSÊNCIA DE ATO ILEGAL DA AUTORIDADE COATORA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO AR.1.021, §1º, CPC/2015. INEXISTÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. MANIFESTA INADIMISSIBILIDADE. AGRAVO NÃO CONHECIDO. - A norma processual estabelece
que , na petição do agravo interno, o recorrente impugnará especificamente os fundamentos da decisão agravada - art.1.021,
§1º, do CPC/2015. - Não atendida à exigência legal de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada, o
Agravo Interno será declarado manifestamente inadmissível.

0003923-29.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Lucas Vieira da Silva
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretario da Administração do Estado da Bahia
Agravado: Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A INICIAL. PETIÇÃO
INICIAL. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS. AUSÊNCIA DE ATO ILEGAL DA AUTORIDADE COATORA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO AR.1.021, §1º, CPC/2015. INEXISTÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. MANIFESTA INADIMISSIBILIDADE. AGRAVO NÃO CONHECIDO. - A norma processual estabelece
que , na petição do agravo interno, o recorrente impugnará especificamente os fundamentos da decisão agravada - art.1.021,
§1º. - Não atendida à exigência legal de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada, o Agravo Interno
será declarado manifestamente inadmissível.

0014569-98.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Rafael Rangel dos Santos
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Agravado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado: Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A INICIAL. PETIÇÃO
INICIAL. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS. AUSÊNCIA DE ATO ILEGAL DA AUTORIDADE COATORA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO AR.1.021, §1º, CPC/2015. INEXISTÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. MANIFESTA INADIMISSIBILIDADE. AGRAVO NÃO CONHECIDO. - A norma processual estabelece
que , na petição do agravo interno, o recorrente impugnará especificamente os fundamentos da decisão agravada - art.1.021,
§1º, do CPC/2015. - Não atendida à exigência legal de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada, o
Agravo Interno será declarado manifestamente inadmissível.

0016109-84.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Cleidson Maia
Agravado: Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado: Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Advogado: Adhemar Santos Xavier (OAB : 15550/BA)
Relator: Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos
Decisão: Negou-se provimento ao recurso, por maioria.
Ementa: AGRAVO INTERNO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE INDEFERIU A INICIAL. PETIÇÃO
INICIAL. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS. AUSÊNCIA DE ATO ILEGAL DA AUTORIDADE COATORA. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-
CONSTITUÍDA. REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO AR.1.021, §1º, CPC/2015. INEXISTÊNCIA DE
IMPUGNAÇÃO ESPECÍFICA. MANIFESTA INADIMISSIBILIDADE. AGRAVO NÃO CONHECIDO. - A norma processual estabelece
que , na petição do agravo interno, o recorrente impugnará especificamente os fundamentos da decisão agravada - art.1.021,
§1º, do CPC/2015. - Não atendida à exigência legal de impugnação específica dos fundamentos da decisão agravada, o
Agravo Interno será declarado manifestamente inadmissível.
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PODER JUDICIÁRIO
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SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0005000-73.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca: Salvador
Impetrante: Maria da Conceição Almeida
Impetrante: Maria José Conceição Santos
Impetrante: Valfredo de Jesus Souza
Advogado: Robertto Lemos e Correia (OAB : 7672/BA)
Impetrado: Estado da Bahia
Impetrado: Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Procurador de Justiça: Paulo Marcelo Costa
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Segurança parcialmente concedida, por maioria. Nos termos do voto da relatora.
Ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRELIMINARES DE CARÊNCIA DE
AÇÃO, POR INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA; DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DE FUNDO DO DIREITO REJEITADAS.
IMPETRANTES PENSIONISTAS E POLICIAL MILITAR APOSENTADO. PEDIDO DE RECEBIMENTO DA GRATIFICAÇÃO DE
ATIVIDADE POLICIAL MILITAR (GAPM) NA REFERÊNCIA III. COMPROVAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DE 40 HORAS
SEMANAIS QUANDO EM ATIVIDADE. REGRA DE PARIDADE ENTRE ATIVOS E INATIVOS COM BASE NA PREVISÃO CONTIDA
NO ART. 121 DO ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES. PRELIMINARES REJEITADAS. SEGURANÇA CONCEDIDA EM
RELAÇÃO A UM IMPETRANTE E PARCIALMENTE QUANTO AS DEMAIS, ANTE A IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DA GAP
COM A GFPM. I. Preliminares de carência de ação, por inadequação da via eleita; de decadência e de prescrição de fundo do
direito rejeitadas. II. Impetrantes que pretendem a revisão dos proventos e pensões, com a implementação da Gratificação
de Atividade Policial na referência III. III. Comprovação do exercício de carga horária de 40h semanais pelos servidores
quando em atividade. IV. Estabelecida tal premissa, resta assegurada a possibilidade de extensão do pagamento aos
servidores inativos, com base na paridade prevista no art. 121 do Estatuto dos Policiais Militares da Bahia (Lei 7.990/2001).
V. Evolução do entendimento anteriormente adotado para considerar que o raciocínio aplicado parte do argumento de que
aos policiais militares não se aplicam as regras de transição contidas nas Emendas Constitucionais 41/03 e 47/05, uma vez
que o próprio texto Constitucional cuidou de remeter à lei estadual específica a disciplina dos direitos de pensionistas e
militares estaduais. VI. Na espécie, a legislação estadual, qual seja o Estatuto dos Policiais Militares, Lei 7990/2001,
continua a replicar a regra de paridade entre ativos e inativos. VII. Contudo, quanto as requerentes Maria da Conceição
Almeida e Maria José Conceição Santos, verifica-se também a percepção da GFPM, de modo que a GAP deverá ser implantada
em sua substituição, ante a impossibilidade de cumulação de ambas gratificações. VIII. REJEITAR AS PRELIMINARES E
CONCEDER A SEGURANÇA a Valfredo de Jesus Souza e CONCEDER PARCIALMENTE COM RELAÇÃO AS DEMAIS, uma vez
que a GAP deverá ser implementada em substituição a GFPM.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Edmilson Jatahy Fonseca Júnior
DECISÃO
8003782-34.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Dafne Laedja Ramos Souza
Advogado: Livia Da Silva Pastor (OAB:0042363/BA)
Advogado: Livia Do Carmo Faustini De Araujo (OAB:0041765/PE)
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Da Bahia
Impetrado: Écio Marlon Souza Gusmão
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia

Decisão:

Cuida-se de Mandado de Segurança com pedido liminar impetrado por Dáfne Laedja Ramos Souza , contra ato do Secretário
de Administração do Estado da Bahia, do Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia e do Coordenador do
Centro de Recrutamento e Seleção do Departamento Pessoal da Polícia Militar da Bahia, consistente em assegurar a
matrícula do candidato no Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar da Bahia, com apresentação posterior da
Carteira Nacional de Habilitação - Categoria B.
Assevera que participou do Concurso Público para Seleção de candidatos ao Curso de Formação de Soldado da Polícia
Militar da Bahia - Edital SAEB nº 001/2017, tendo sido aprovada, conquistando o 5º. lugar no referido certame, dentre as
vagas destinadas às mulheres, conforme atesta a publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia, ocorrida em 07 de
outubro de 2017.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 118

Sustenta que, em 20 de outubro de 2017, foi convocada para a realização dos exames pré-admissionais (avaliação psicológica,
exames médicos-odontológicos, teste de aptidão física - TAF e exame de documentos), conforme o Edital de Convocação
22.283, de 20 de outubro de 2017, tendo sido aprovado em todos eles, exceto no que tange aos exame de documentos,
sendo considerada inapta por deixar de apresentar a cópia de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), válida, na
categoria B.

Defende que a exigência de entrega da CNH para ingresso no Curso de Formação é desproporcional e desarrazoada, visto
que afronta princípios constitucionais, mormente os da proporcionalidade e da razoabilidade, não havendo sentido que tal
exigência se faça antes do momento da posse do candidato.
Assim, alegando que a exigência de apresentar a CNH em sede de exames pré-admissionais caracteriza ato abusivo da
autoridade coatora e considerando, ainda, a proximidade do Curso de Formação previsto para ter início em 27/03/2018,
conclui que fica patente o perigo de sofrer prejuízos irreparáveis se excluída do curso.
Desta forma, liminarmente, requer a concessão de liminar, com a suspensão do ato impugnado a fim de que seja determinada
a sua matrícula no Curso de Formação de Soldados, previsto para acontecer no dia 27/03/2018, e, ao final, pleiteia a
concessão da segurança definitiva.

A inicial restou instruída com os documentos constantes nos ID's 764228, 764203, 764230, 764231, 764186, 764212,
764227, 764239, 764243, 764257, 764259, 764262, 764267, 764283, 764294, 764302 e 764328.
É o relatório. Decido.
Ab initio, apreciando a postulação de concessão da gratuidade de justiça, entendo que merece guarida, pois inexistem nos
autos elementos suficientes que indiquem a capacidade financeira da impetrante para custear as despesas processuais,
sem afetar diretamente a sua subsistência.

A concessão de liminar mandamental, expressamente prevista pelo art. 7.º, inciso III, da Lei n.º 12.016/09, está condicionada
à caracterização dos requisitos de relevância da fundamentação e do risco de ineficiência da medida postulada, os quais
devem ser aferidos pelo cotejo das alegações formuladas na inicial com a documentação carreada aos autos.

No caso vertente, observa-se a coexistência dos pressupostos autorizadores da liminar, ora pleiteada, uma vez que a
requerente quando da apresentação de documentos não portava cópia válida da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), na
categoria B, contudo, atualmente já encontra-se na posse da mesma.

Tem-se, assim, que a exigência de apresentar tal documento na etapa de exames pré-admissionais mostra-se dessarroada,
pois em momento anterior àquele reservado para a posse do candidato.

Com esse entendimento as seguintes jurisprudências do TJBA:

DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. APELAÇÃO. CONCURSO PÚBLICO OFICIAL DA PM/BA. EDITAL CFOPM/
2011. ANTECIPAÇÃO DA MATRÍCULA DO CURSO DE FORMAÇÃO. CANDIDATO MENOR DE 18 ANOS. NECESSIDADE DE
APRESENTAÇÃO DA CNH E DO CERTIFICADO DE ALISTAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. ANTECIPAÇÃO QUE GERA
INSEGURANÇA JURÍDICA. EXIGÊNCIA DE HABILITAÇÃO LEGAL É CABÍVEL POR OCASIÃO DA POSSE. ORIENTAÇÃO DO
STJ - SÚMULA 266. LIMINAR DEFERIDA. PROGRESSÃO NA CARREIRA INVIABILIZADA. FIXAÇÃO DE ASTREINTES. VALOR
EXCESSIVO. POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJBA - Classe: Apelação,Número do
Processo: 0001393-75.2012.8.05.0146, Relator (a): Regina Helena Ramos Reis, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 08/
03/2017 ).

MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. POLICIAL MILITAR. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD


CAUSAM DO GOVERNADOR DO ESTADO E DO SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO E CONSEQUENTE INCOMPETÊNCIA
ABSOLUTA DESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. REJEIÇÃO. MÉRITO. LIMITE ETÁRIO PARA INGRESSO NA CARREIRA MILITAR.
MOMENTO DA AFERIÇÃO. DATA DA INSCRIÇÃO NO CERTAME. JURISPRUDÊNCIA DO STF. CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO. NÃO EXIBIÇÃO DO DOCUMENTO NO MOMENTO DA CONVOCAÇÃO. INDEFERIMENTO DA MATRÍCULA NO
CURSO DE FORMAÇÃO. APRESENTAÇÃO POSTERIOR. SATISFAÇÃO DO REQUISITO EDITALÍCIO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO
DA RAZOABILIDADE. PRECEDENTES DESTA SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO. SEGURANÇA PARCIALMENTE
CONCEDIDA. I - Preliminares de ilegitimidade passiva ad causam e de incompetência absoluta deste Tribunal de Justiça.
Rejeição. Objetivando o impetrante a nomeação e posse em cargo público, resta flagrante a legitimidade do Governador do
Estado para figurar no polo passivo da ação mandamental, uma vez que as providências pretendidas inserem-se no plexo
de atribuições da referida autoridade, a teor do disposto no inciso XIII, do art. 105, da Constituição do Estado da Bahia. Do
mesmo modo, tendo sido o edital impugnado pelo impetrante, por conduto do presente mandamus, exarado conjuntamente
pelo Secretário da Administração e pelo Comandante Geral da Polícia Militar, salta aos olhos a legitimidade daquele para
responder à demanda. Via consequencial, queda-se prejudicada a alegação de incompetência absoluta desta Corte,
mormente em face da manutenção das referidas autoridades coatoras no polo passivo do writ, em ordem a ratificar o seu
julgamento por esta Seção Cível de Direito Público. II - Mérito. Seguindo orientação jurisprudencial do STF, esta Seção Cível
de Direito Público alterou seu posicionamento no sentido de que a aferição do preenchimento do requisito etário deve ser
procedido no momento da inscrição no concurso. III - Quando da inscrição no certame, o impetrante ainda não havia
alcançado 31 (trinta e um) anos completos, razão por que atendida a idade exigida na espécie. IV - Quanto à não apresentação
da Carteira Nacional de Habilitação no momento da convocação, tenho que, em que pese as alegações estatais,
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especialmente aquelas pertinentes ao princípio da vinculação ao edital, a casuística comporta temperamentos, sobretudo
em face da ausência de qualquer prejuízo aos demais concorrentes e à Administração Pública, prestigiando, por outro lado,
o cunho razoável e proporcional ínsito à atividade judicante. V - No caso concreto, demonstrou o impetrante, com a inicial, já
haver iniciado os trâmites formais para a expedição da CNH e, posteriormente, a obtenção da habilitação exigida, de modo
que não se pode desconsiderar o preenchimento do requisito supra, porquanto, reitere-se, ausente qualquer gravame ao
interesse público. Precedentes desta Seção Cível de Direito Público. VI - Segurança parcialmente concedida, para fim de
determinar que não seja o impetrante excluído do certame exclusivamente em razão dos óbices apontados. (TJBA - Classe:
Mandado de Segurança,Número do Processo: 0012951-89.2015.8.05.0000, Relator (a): Marcia Borges Faria, Seção Cível de
Direito Público, Publicado em: 24/03/2016 ).
Assim, evidencia-se a presença do fumus boni iuris, posto que tal exigência afronta os princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade, restando clarividente o direito da autora de não ser declarada inapta em sede dos exames pré- admissionais
tão somente pela não apresentação na CNH.
Noutra banda, de fato, o Curso de Formação está previsto para ter início em 27/03/2018, restando patente o perigo iminente
de a candidata sofrer prejuízos irreparáveis, se acaso for excluída indevidamente do Curso de Formação.

Ante o exposto, DEFIRO A LIMINAR para determinar que apresentação da Carteira Nacional de Habilitação - Categoria B, pela
impetrante, somente seja exigida após a conclusão do Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar da Bahia, caso
atendidos todos os outros requisitos editalícios.
Notifiquem-se as autoridades coatoras, comunicando-lhes o teor desta decisão e solicitando-lhe a apresentação das
informações que entender pertinente, no prazo de 10 (dez) dias.

Cientifique-se o Estado da Bahia para que, querendo, integre a lide.

Decorrido o prazo, ou recebidas as informações, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para opinar.

Diante da urgência que o caso requer, sirva esta decisão como mandado/ofício.

Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 05 de Março de 2018.

Desembargador Jatahy Júnior


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8004502-98.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretario De Educação Do Estado Da Bahia
Impetrante: Ciranilia Cardoso Da Silva
Advogado: Valdete Gonzaga Jorge (OAB:0048654/DF)

Decisão:

Cuida-se de Mandado de Segurança, com pedido liminar, impetrado por CIRANILIA CARDOSO DA SILVA, contra ato
supostamente ilegal atribuído ao Secretário da Educação do Estado da Bahia, consubstanciado no indeferimento do pedido
de afastamento temporário para a realização de curso de Doutorado do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em
Cultura e Sociedade, na Universidade Federal da Bahia, realizado na modalidade presencial, no período vespertino, com
duração de 48 meses.

Afirma a Impetrante que se encontra no segundo semestre do curso de doutorado e simultaneamente cumpre 40 horas
semanais de trabalho docente em sala de aula, provocando um acúmulo de atividades que acarreta baixo desempenho
acadêmico e profissional.

Diante disso, em 06 de dezembro de 2017 requereu licença remunerada para se dedicar integralmente às atividades
acadêmicas, mas teve o seu pedido indeferido sob a justificativa de "proibição de concessão de afastamentos que demandem
ônus para o Estado, nos termos do Decreto 16.417/2015". Também serviu como base ao indeferimento, "registro de faltas
injustificadas em seu histórico funcional ".

Defende o amparo legal que cerca a sua pretensão e apresenta os atestados médicos entregues à administração em
referência às supostas ausências injustificadas.

Junta documentos alusivos à pretensão e precedentes favoráveis ao seu pleito.


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Requer assistência judiciária gratuita.

É o relatório. Contextualizada a controvérsia, passo a decidir.

Inicialmente é de se ver que a boa doutrina afasta, de pronto, a possibilidade da existência de poder discricionário do juiz nas
concessões de liminares em sede de mandados de segurança, ao menos no sentido em que rotineiramente se utiliza a
expressão. Com efeito, trata-se, indiscutivelmente, de ato vinculado, adstrito à lei. A preservação da discricionariedade
facultada ao juiz se configura na aferição da existência ou não dos fundamentos para concessão da medida preventiva ou
antecipatória. Entretanto, uma vez constatada a presença concomitante do periculum in mora e do fumus boni iuris, impõe-
se o deferimento da liminar, até porque esta não representa um prejulgamento da lide, mas simples medida de preservação
do direito material sub judice.

Da análise que se faz das peças dos autos, tem-se como justo o receio aventado pela Impetrante, visto que o curso já foi
iniciado e o semestre letivo terá início em abril/2018, conforme calendário acadêmico anexado aos autos. Por conseguinte,
a negativa da medida de urgência pretendida, em juízo de cognição sumária, poderá ocasionar prejuízo de difícil e incerta
reparação à Impetrante.

Com relação à plausibilidade jurídica do pleito, além dos precedentes deste Colegiado, de se considerar que a Constituição
Federal, em seu artigo 206, inciso V, garante a valorização dos profissionais da área de educação, enquanto a Lei Federal
nº 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, em seu artigo 67, inciso II, assegura aos profissionais
de educação:

"Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos
termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público: (...) II - aperfeiçoamento profissional continuado,
inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;"

Ademais, a existência de ônus para os cofres públicos e a constatação de faltas injustificadas foram os motivos expressamente
apontados pela Administração para indeferir a pretensão da servidora. Ocorre que esta formalmente se responsabilizou
pela assunção das despesas relacionadas ao curso pretendido, bem como demonstrou a presença de afastamentos
médicos contemporâneos aos períodos em que foram registradas suas ausências do trabalho.

Assim, ao menos nesta fase de delibação prefacial de natureza cautelar, a discricionariedade do ente público não se mostra
subjugada pela imposição judicial, visto que não se percebe motivação substancial que a ampare. Somando-se a isso, o
fato de que a preservação do direito material em risco não obstará a livre manifestação do Estado, a participação do Órgão
Ministerial e a posterior deliberação meritória exauriente, se tem como razoável a concessão da medida antecipatória que,
ao fim das contas, tem como escopo o aprimoramento do servidor que busca qualificação em curso de doutorado em área
afeta ao seu campo de atuação, circunstância que, por lógica consequência, depõe a favor de uma melhor prestação do
serviço público.

Forte nas razões acima, vislumbrando a presença dos requisitos necessários à concessão da medida postulada pela parte
impetrante, CONCEDO A LIMINAR para determinar à autoridade coatora que conceda a licença remunerada em questão, de
modo a viabilizar o afastamento da impetrante de suas atividades laborais, para participar do curso de Doutorado do
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade, na Universidade Federal da Bahia, até março de
2021, devendo a Impetrante a cada semestre apresentar à Secretaria de Educação do Estado - formalmente - comprovante
de frequência regular ou documento outro que demonstre a sua participação continuada e efetiva no aludido curso, pena de
revogação da medida antecipatória.

Defiro o pedido assistencial, ante os elementos indicados nos autos.


Notifique-se a autoridade apontada como coatora do inteiro teor da presente decisão, mediante ofício, para que apresente,
no prazo de 10 (dez) dias, as informações que entenda necessárias.

Cumprida a diligência, citem-se na forma da lei. Em caso de inércia, venham conclusos com a certidão devida.

Colhidas as manifestações ou decorridos os prazos, ao MP.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se com urgência. Confiro a esta decisão força de mandado.

Salvador/BA, 10 de março de 2018.

Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago


Relator
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
DECISÃO
8001461-26.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança Coletivo
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Hildebrando Mauricio Lima De Jesus Junior
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Ismael Santos Cerqueira
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Ivone Borges Lopes
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Jailton Bispo Lopes
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Mario Sergio Araujo Silva
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Nelson Machado Filho
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Ramon Freitas De Sousa
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Rogerio Santos Vasconcelos
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Sandro Rogerio Lima Da Paixao
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Tatiano Sena Dourado
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrante: Luciano De Santana Santos
Advogado: Rodrigo Viana Panzeri (OAB:3281700A/BA)
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Da Bahia

Decisão:

Tratam-se de Embargos de Declaração opostos por HILDEBRANDO MAURICIO LIMA DE JESUS JUNIOR E OUTROS,
impetrantes do mandado de segurança em epígrafe, impugnando a decisão de id. 677255, que extinguiu o feito sem
resolução do mérito, denegando, por conseguinte, a segurança postulada para o recebimento do adicional de periculosidade
pelos ora embargantes.
Em suas razões, id. 689566, sustentaram, em síntese, que a decisão embargada quedou-se contraditório, uma vez que
julgou extinto o mandado de segurança sem análise do mérito por ausência de prova pré-constituída, deixando de analisar
laudo pericial contido nos autos.
Nesse contexto, asseverou que "em que pese não haja laudo pericial atualizado nos autos, uma vez que a Autoridade
Coatora até a presente data, e após o Estatuto da Polícia Militar de 2001 jamais regulamentou o instituto da Periculosidade
aos Policiais e Bombeiros Militares e assim, até a presente data não se preocupou em determinar as áreas de atuação
Militar Estadual para aferição de grau de periculosidade/insalubridade, há sim, laudo confeccionado e acostado ao presente
mandamus que confere o direito àqueles com atuação policial/bombeiro militar o recebimento do adicional de periculosidade
no percentual de 30% de sua remuneração, conforme pode se observar do laudo acostado ao ID 668765 "
Ao final, pugnou pelo acolhimento dos aclaratórios, com efeitos modificativos, para que sejam sanadas as omissões e
contradições apontadas e, por conseguinte, determinado o prosseguimento do feito.
É o breve relatório.
Passo a decidir.
Examinando o que dos autos consta, observa-se que o recurso atende às formalidades legais devendo, portanto, ser
conhecido.
Inicialmente, cumpre esclarecer que a presente decisão encontra respaldo no regimento interno desta Corte de Justiça que,
no seu art. 162, atribui ao relator a competência de julgar os Embargos de Declaração opostos contra decisões monocráticas,
conforme transcrição a seguir:
Art. 162 - Além dos poderes previstos no Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal e na legislação extravagante,
compete ao Relator: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 09/2016, DE 16 DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/
2016).
(…)
XX - decidir monocraticamente os embargos de declaração opostos contra decisão unipessoal; (Grifos adicionados)
Passando à análise do recurso horizontal empregado, vale frisar que os Embargos Declaratórios são espécie de recurso de
fundamentação vinculada, de modo que o seu provimento depende da efetiva ocorrência de pelo menos um dos vícios
elencados no art. 1.022, do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
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II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Todavia, da leitura dos fundamentos trazidos pelos embargantes, verifica-se que a decisão ora atacada não apresenta
quaisquer das omissões e contradições apontadas.
In casu, observa-se que a decisão impugnada expôs, de forma clara e coerente, os motivos que levaram à conclusão
adotada. Neste sentido, frisou-se que não se está denegando o direito em si, mas apenas discorrendo acerca da necessidade
de laudo pericial apto a amparar a concessão do adicional de periculosidade requestado.
Ressalte-se que se trata de exigência legal, não podendo ser afastada como pretende o embargante. Neste contexto,
cumpre transcrever trecho da decisão embargada:
"Nesta toada, tem-se que a situação em debate representa uma excepcionalidade, que permite a atuação do Poder Judiciário,
em sede de Mandado de Segurança, face à omissão do Chefe do Poder Executivo em fixar a forma, o valor e o prazo para o
pagamento do adicional de periculosidade, previsto no artigo 92, inciso V, alínea "p" da Lei nº. 7990/2001 (Estatuto dos
Policiais Militares do Estado da Bahia), notadamente porquanto o direito já está legitimamente assegurado ao Impetrante,
na condição de policial militar.
No entanto, o caso sub judice encontra óbice diverso, que impende a extinção do mandamus sem resolução do mérito, por
inadequação da via eleita.
Com efeito, o Decreto nº 9.967/06, que regulamenta o adicional aos servidores civis, aplicado analogamente ao presente
caso, prevê expressamente a necessidade de comprovação da periculosidade por meio de laudos técnicos. Assim, revela-
se necessária a instrução probatória, que é incompatível com o rito mandamental [...]"
Vale ressaltar que o laudo pericial mencionado pelos embargantes não se presta ao fim colimado, seja porque realizado há
mais de 20 anos atrás, seja porque não leva em conta a situação e ambiente de trabalho específica de cada um dos
servidores impetrantes do writ.
Assim, considerando a impossibilidade de se proceder com dilação probatória na via mandamental eleita, não resta outra
alternativa senão extinguir o feito, sem resolução de mérito, conforme restou claramente consignado no decisum embargado.
Ante o exposto, e diante da ausência dos requisitos previstos no multicitado art. 1.022, do CPC, não existindo necessidade
de nova manifestação expressa acerca de todas as alegações apresentadas pela Embargante, REJEITAM-SE os Embargos
de Declaração.
Salvador, Bahia, 02 de março de 2018
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
DESPACHO
8000270-77.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Sergio Valentim Da Hora
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia

Despacho:
Considerando que a última movimentação processual refere-se a interposição de Recurso Ordinário pelo impetrante,
encaminhem-se os autos à Secretaria da Seção de Recursos, nos termos do art. 86-B do RITJBA, uma vez que o
processamento do Recurso aviado compete a 2ª Vice-Presidente desta Corte (art. 86, RITJBA).
P.I.
Salvador, 12 de março de 2018
Desa. Carmem Lucia Santos Pinheiro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
DESPACHO
8000308-89.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Italo Pablo Teles Piaui
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia

Despacho:
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Considerando que a última movimentação processual refere-se a interposição de Recurso Ordinário pelo impetrante,
encaminhem-se os autos à Secretaria da Seção de Recursos, nos termos do art. 86-B do RITJBA, uma vez que o
processamento do Recurso aviado compete a 2ª Vice-Presidente desta Corte (art. 86, RITJBA).
P.I.
Salvador, 12 de março de 2018
Desa. Carmem Lucia Santos Pinheiro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
DESPACHO
8000276-84.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Jilmar Bispo Da Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Administração Do Estado Da Bahia

Despacho:
Considerando que a última movimentação processual refere-se a interposição de Recurso Ordinário pelo impetrante,
encaminhem-se os autos à Secretaria da Seção de Recursos, nos termos do art. 86-B do RITJBA, uma vez que o
processamento do Recurso aviado compete a 2ª Vice-Presidente desta Corte (art. 86, RITJBA).
P.I.
Salvador, 12 de março de 2018
Desa. Carmem Lucia Santos Pinheiro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8004539-28.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Maciel Vinicius Santos Nascimento
Advogado: Jose Ademario Dos Santos Junior (OAB:0048588/BA)
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Da Bahia
Impetrado: O Estado Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Seção Cível de Direito Público
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA (CÍVEL) n. 8004539-28.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Seção Cível de Direito Público
IMPETRANTE: MACIEL VINICIUS SANTOS NASCIMENTO
Advogado(s): JOSE ADEMARIO DOS SANTOS JUNIOR (OAB:0048588/BA)
IMPETRADO: SECRETARIO DA ADMINSTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
TEMA Nº 01
DESPACHO
Em razão da instauração do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas - IRDR nº 0007725-69.2016.8.05.0000, que
versa sobre "a concessão de auxílio-transporte aos policiais militares, nos moldes previstos no art. 92, inciso V, letra "h", da
Lei Estadual nº 7.9990/2001", determino a suspensão do trâmite do presente feito, tendo em vista que nele se discute tese
tratada no aludido incidente.
Outrossim, ficam intimadas as partes para o fim do disposto nos arts. 983 do CPC, e 219,§ 10, do RITJBA.
Aguardem-se os autos na Secretaria da Seção Cível de Direito Público.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 124

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DESPACHO
8004214-53.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretário De Administraçao Do Estado Da Bahia - Saeb
Impetrante: Guilherme De Carvalho Kiyungu
Advogado: Thais De Carvalho Andrade (OAB:0031348/PE)

Despacho:
Vistos, etc.
Verifica-se que o impetrante pleiteia os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita (Id. nº 784464, fl. 02).
Compulsando os autos, observa-se que inexiste declaração de pobreza anexa, bem como qualquer documento que comprove
a hipossuficiência alegada.
Cumpre destacar que o valor das custas e emolumentos no Mandado de Segurança é meramente simbólico, ante a
natureza constitucional da ação, não havendo condenação ao pagamento de honorários advocatícios ou despesas eventuais.
Nestas condições, intime-se o requerente para comprovar a impossibilidade de arcar com os encargos processuais,
juntando os documentos que entender pertinentes, no prazo máximo de 10 (dez) dias, sob pena de indeferimento do
benefício pretendido, com fundamento no §2º, do art. 99, do CPC/2015.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8003423-84.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Carmen Rocha Santos Silva
Advogado: Claudio Fabiano Boamorte Balthazar (OAB:0010901/BA)
Impetrante: Antonia Batista De Franca
Advogado: Claudio Fabiano Boamorte Balthazar (OAB:0010901/BA)
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia

Decisão:

Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA com pedido de medida liminar impetrado por CARMEN ROCHA SANTOS SILVA e
ANTÔNIA BATISTA FRANÇA, em face de ato omissivo reputado ilegal, cuja prática foi atribuída ao SECRETÁRIO DE
ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA.
Aduzem em síntese, que são pensionistas de servidores públicos vinculados aos serviços auxiliares do Poder Judiciário do
Estado da Bahia. Afirmam que recebem valores absolutamente inferiores quando comparados a remuneração de servidor
na ativa exercendo as mesmas funções.
Sustentam que com o recebimento do benefício a menor, atrelado ao Fundo de Custeio e Previdência Social dos Servidores
Públicos do Estado da Bahia, passaram ter francos prejuízos, em afronta ao princípio da irredutibilidade de vencimentos
insculpido no art. 40, §4º e 5º da Constituição federal, deixando inclusive de incorporar adicionais de tempo de serviço.
Defendem que a limitação da pensão por morte pelo impetrado trata-se de ato revertido de ilegalidade em face da norma
jurídica vigente à época de sua constituição, ou seja, na data do falecimento dos servidores públicos, devendo a pensão por
morte corresponder à totalidade da remuneração do servidor, como se vivo fosse, em face da norma jurídica vigente à época
do óbito.
Por entenderem presentes os requisitos legais do fumus boni iuris e periculum in mora, pugnam pela concessão de medida
liminar, a fim de que a autoridade coatora proceda com a imediata equiparação das pensões à remuneração integral dos de
cujus, sem prejuízo da incorporação das gratificações em especial a CET. Requerem os benefícios da assistência judiciária
gratuita. No mérito, pleiteiam a confirmação da tutela liminar para que seja concedida a segurança vindicada (ID 747331).
Anexaram documentos (ID's 747335, 747336 e 747338).
É o que importa relatar.
DECIDO.
De início, defiro os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, uma vez que restaram preenchidos os requisitos do artigo
4º da Lei Federal 1.060/50.
Nesta oportunidade, insta apreciar o pedido de medida liminar.
A Lei nº 12.016/2009, que disciplina o Mandado de Segurança, dispõe em seu artigo 7º, § 2º, sobre os casos onde restará
impossibilitada a concessão da medida liminar:
"Art. 7º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
(…)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 125

§2º Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias
e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a
extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza."

Nestas condições, verifica-se que a medida liminar pretendida pelas impetrantes encontra óbice legal, uma vez que possui
como finalidade precípua "a equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagem ou
pagamento."
Ademais, não há possibilidade de perecimento da tutela requerida, que poderá ser deferida a qualquer tempo na hipótese
de contemplação dos requisitos legais posteriormente, inclusive com efeitos retroativos à data da impetração.
Ante o exposto, diante da vedação legal, INDEFIRO o pedido liminar formulado.
Notifique-se a Autoridade apontada como coatora para, no prazo de dez (10) dias, prestar as necessárias informações, nos
moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal n. 12.016/2009.
Cientifique-se também o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Transcorrido o prazo anteriormente fixado, com ou sem manifestação da Autoridade Impetrada, remetam-se os presentes
autos, em ato contínuo, ao Ministério Público, em atenção e para os fins previstos no art. 12 da Lei de Mandado de Segurança.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8002098-74.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Camila Paixao Ladislau
Advogado: Manuela Castor Dos Santos (OAB:3440900A/BA)
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar No Estado Da Bahia

Decisão:

Vistos, etc.
Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de medida liminar impetrado por CAMILA PAIXAO LADISLAU contra ato
supostamente ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO e ao COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DA
BAHIA (ID 698351).
Intimada para recolher as custas processuais, a impetrante peticionou requerendo a homologação da desistência desta
ação mandamental (ID's 725936 e 739410).
É o relatório.
DECIDO.
Cumpre ressaltar que a impetrante pode desistir do Mandado de Segurança a qualquer tempo, sendo dispensável a
anuência da parte contrária, consoante orientação firmada pelo Supremo Tribunal Federal, senão vejamos:
"DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DESISTÊNCIA DE MANDADO DE SEGURANÇA. O impetrante pode desistir de mandado de
segurança sem a anuência do impetrado mesmo após a prolação da sentença de mérito. Esse entendimento foi definido
como plenamente admissível pelo STF. De fato, por ser o mandado de segurança uma garantia conferida pela CF ao
particular, indeferir o pedido de desistência para supostamente preservar interesses do Estado contra o próprio destinatário
da garantia constitucional configuraria patente desvirtuamento do instituto. Essa a razão por que não se aplica, ao processo
de mandado de segurança, o que dispõe o art. 267, § 4º, do CPC ("Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não
poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação."). Precedentes citados do STF: RE 669.367-RJ, Pleno, DJe 9/8/2012;
e RE-AgR 550.258-PR, Primeira Turma, DJe 26/8/2013. (STJ, Resp 1.405.532-SP, Relatora Ministra Eliana Calmon, julgado
em 10/12/2013)."

Outrossim, o artigo 162, inciso XXV, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça estabelece que:
"Art. 162 - Além dos poderes previstos no Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal e na legislação extravagante,
compete ao Relator: (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 09/2016, DE 16 DE MARÇO DE 2016, DJe 17/03/
2016).
(…)
XXV - decidir pedido de homologação de desistência de processos de competência originária do Tribunal;"

De outro modo, verifica-se que o advogado da parte Impetrante tem poder especial para desistir, conforme procuração
acostada (ID 698354 - fl. 1).
Nestas condições, HOMOLOGO a desistência do feito e julgo EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO,
DENEGANDO A SEGURANÇA, com fulcro no art. 6º, § 5º, da Lei nº 12.016/09 c/c o art. 485, inciso VIII, do atual Código de
Processo Civil.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 126

Decorrido o prazo legal sem manifestação das partes, proceda-se à baixa na distribuição e, em seguida, o arquivamento
dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desª. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8000951-13.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Crisnanda De Oliveira Lago
Advogado: Bruno Leandro De Macedo (OAB:0037651/BA)
Impetrado: Edelvino Da Silva Góes Filho
Impetrado: Anselmo Alves Brandão
Impetrado: Luiz Telles De Macedo

Decisão:
Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA com pedido de medida liminar impetrado por CRISNANDA DE OLIVEIRA LAGO em
face de ato omissivo reputado ilegal atribuído ao SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, ao COMANDANTE
GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA e o COMANDANTE GERAL DO BOMBEIRO MILITAR DO ESTADO DA
BAHIA, consistente na ausência de correção da prova discursiva da impetrante.
Aduz que se inscreveu e realizou as provas do Concurso Público para Seleção de Candidatos ao Curso de Formação de
Soldado da Polícia Militar da Bahia e do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia do quadro de pessoal da Polícia Militar da
Bahia, instituído pelo EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIÇÕES - SAEB - 01/2017, DE 09 DE MAIO DE 2017.
Assevera que o item 9.3.3 do edital estabelecia que as listas de ampla concorrência/cotas seriam independentes e não se
comunicariam e desta forma optou por concorrer entre as vagas de ampla concorrência onde o número de vagas era maior,
mesmo tendo o direito de concorrer entre as cotistas.
Alega o descumprimento por parte da Administração Pública, visto que deveriam ser corrigidas 103 provas objetivas na
região 04 - interior Ilhéus - masculino - negros e no entanto foram corrigidas 214 provas utilizando-se um coeficiente de 3,10
ao invés 1,5 como previsto.
Sustenta que o "Excelentíssimo Senhor Governador Rui Costa anunciou e concretizou o acréscimo de 25% das vagas para
os candidatos a policial militar do Estado da Bahia, deixando os candidatos a bombeiro militar do Estado da Bahia à deriva"
(ID 649216)
Acrescenta que sendo o concurso único para ambas as instituições devem os concorrentes serem tratados de maneira
isonômica.
Por entender presentes os requisitos legais do fumus boni iuris e periculum in mora, pugna pela concessão da medida
liminar, a fim de que as autoridades coatoras adotem as providências necessárias para a correção da prova discursiva da
impetrante, atribuindo uma nova classificação, e que caso consiga ficar dentre os classificados que seja feita a sua convocação
para as demais etapas do certame. Ato contínuo, após sua aprovação, que se proceda a sua imediata matrícula no curso de
formação e nomeação como bombeiro da polícia militar, até ulterior deliberação, com estipulação de astreintes diários em
valor superior a R$ 1.000,00 (um mil reais) em caso de descumprimento da decisão. Requer os benefícios da Assistência
Judiciária Gratuita. No mérito, pleiteia pela confirmação da liminar para que seja concedida a segurança vindicada (ID
644016).
Instruiu o pedido com os documentos (ID 649217, ID 649218, ID 649219, ID 649220, ID 649221, ID 649222, ID 649223, ID
649224, ID 649225, ID 649226, ID 649227, ID 649228, ID 649229, ID 649230, ID 649233, ID 649234 e ID 649238)
Consta do autos despacho intimando a impetrante para comprovar a impossibilidade de arcar com os encargos processuais
(ID'S 676992).
É o que importa relatar.
DECIDO.
Inicialmente, defiro os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, uma vez que restaram preenchidos os requisitos do
artigo 4º da Lei Federal 1.060/50.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço o Mandado de Segurança.
Nesta oportunidade, insta apreciar o pedido de medida liminar.
O mandamus caracteriza-se como meio processual que vincula pretensão na qual o direito das partes deve ser,
necessariamente, líquido e certo, de forma a restar documentalmente provado o quanto sustentado.
A concessão de medida liminar obriga o julgador, nos termos do art. 7º, inciso III, da Lei nº 12.016/09, quando presentes seus
requisitos, relevantes os fundamentos da impetração e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da decisão judicial, se
concedida ao final.
Com propriedade, Hely Lopes Meirelles ensina que:
"A liminar não é uma liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do direito do impetrante, que não pode ser negada
quando ocorrerem seus pressupostos como, também, não deve ser concedida quando ausentes os requisitos de sua
admissibilidade." (in Mandado de Segurança, 28ª edição, atualizada por Arnoldo Wald e Gilmar Mendes, ano 2005)"
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 127

Neste sentido, a medida liminar em sede de mandado de segurança será sempre ínsita à finalidade constitucionalmente
assegurada de proteção de um direito líquido e certo. E, como toda e qualquer liminar, exige-se a verificação inequívoca,
prévia e cumulativa dos requisitos da probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do (periculum in mora), elencados no artigo 300 do CPC em vigor.
Ocorre que, da leitura das razões apresentadas pela impetrante, bem como da documentação que acompanha o petitório,
não vislumbro a existência da fumaça do bom direito (fumus boni iuris) capaz de fundamentar a concessão da medida
liminar ora vindicada, notadamente em razão da regra editalícia contida no item 9.3.3, que prevê que não será avaliada a
prova discursiva do candidato que ficar classificado além do número de vagas indicado, ficando automaticamente reprovado
e eliminado do concurso para todos os efeitos.
Ante o exposto, indefiro o pleito de tutela liminar.
Notifiquem-se as autoridades apontadas como coatoras, comunicando-lhes o teor desta decisão, para que, no prazo de dez
(10) dias, prestem as informações que entenderem necessárias, nos moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal
n. 12.016/2009.
Cientifique-se o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Prestadas, ou não, as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria de Justiça.
Após, retornem-me conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desª. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8001327-33.2017.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Moabe Santos Da Silva
Advogado: Paulo Sergio De Araujo Macedo (OAB:4196400A/BA)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario Da Adminstração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Da Policia Militar Do Estado Da Bahia - Coronel Pm Anselmo Alves Brandão

Decisão:
Vistos, etc.
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA com pedido de medida liminar impetrado por MOABE SANTOS DA SILVA, em face de
suposto ato ilegal atribuído ao GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, ao SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA
BAHIA e ao COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DA BAHIA.
Aduz o impetrante, em síntese, que prestou concurso público para seleção de candidatos ao cargo de Soldado da Polícia
Militar do Estado da Bahia, conforme Edital de abertura SAEB/01/2017, publicado em 09/05/2017. Informa que se inscreveu
para a Região 7 (Itaberaba) e foi aprovado na classificação n.º 225, nas vagas destinadas à ampla concorrência.
Sustenta que existiu uma ilegalidade em relação à questão n.º 19 da prova objetiva, uma vez que o conteúdo cobrado não
constava no Edital. Assevera que inicialmente "(…) a banca deu à alternativa "D" como verdadeira, ou seja, alternativa
marcada pelo impetrante que alcançaria a pontuação 76.20, no entanto com o recurso a banca trocou para a alternativa "A",
tirando o ponto do impetrante e o colocando fora do concurso, pois o mesmo só precisaria de 0,6 décimos para ter sua
redação corrigida, ou seja, ele ficou com 75.20 pontos."
Ressalta que com a anulação da referida questão passaria a ocupar a classificação que o deixaria dentro do número de
vagas para correção de sua redação, pois foi a nota alcançada pelo último colocado para a correção da redação. Pontua que
o parecer técnico anexado demonstra claramente a ilegalidade do quesito, em razão de ter narrando fatos que nunca
existiram.
Diante de tais considerações, entendendo presentes os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora, pugna pela
concessão de medida liminar a fim de que a autoridade coatora corrija a redação e sendo aprovado dentro do número de
vagas, convoque o impetrante para as próximas etapas do certame. Requer também os benefícios da Assistência Judiciária
Gratuita. No mérito, pleiteia a confirmação da liminar e concessão da segurança (ID 590068).
É o que importa relatar.
DECIDO.
De início, defiro os benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, uma vez que restaram preenchidos os requisitos do artigo
4º da Lei Federal 1.060/50.
O mandamus caracteriza-se como meio processual que vincula pretensão na qual o direito das partes deve ser,
necessariamente, líquido e certo, de forma a restar documentalmente provado o quanto sustentado.
A concessão de medida liminar condiciona o julgador quando presentes seus requisitos, relevantes os fundamentos da
impetração e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da decisão judicial, se concedida ao final, nos termos do artigo
7º, inciso III, da Lei nº 12.016/09.
Com propriedade, Hely Lopes Meirelles ensina que:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 128

"A liminar não é uma liberalidade da Justiça; é medida acauteladora do direito do impetrante, que não pode ser negada
quando ocorrerem seus pressupostos como, também, não deve ser concedida quando ausentes os requisitos de sua
admissibilidade." (in Mandado de Segurança, 28ª edição, atualizada por Arnoldo Wald e Gilmar Mendes, ano 2005)"

Neste sentido, a tutela antecipatória em sede de mandado de segurança será sempre ínsita à finalidade constitucionalmente
assegurada de proteção de um direito líquido e certo. E, como toda e qualquer liminar, exige-se a verificação inequívoca,
prévia e cumulativa dos requisitos da probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do (periculum in mora), elencados no artigo 300 do CPC em vigor.
A jurisprudência tem linha de intelecção que respalda esse entendimento, conforme se infere dos seguintes julgados:
"(...) 1. A análise do pedido, no âmbito liminar, demanda a observância dos requisitos autorizadores para a concessão da
medida, quais sejam, o fumus bonis juris e o periculum in mora. (...)" (STJ, AgRg no MS 15.104/DF, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 08/09/2010, DJe 17/09/2010)
"(...) 1. A concessão da medida liminar requisita a satisfação cumulativa dos requisitos do periculum in mora e do fumus boni
iuris, impondo-se o desacolhimento do pedido quando ausentes, nos autos, elementos que evidenciem, de plano, a alegada
violação do princípio constitucional da ampla defesa ou outra irregularidade apontada pelo impetrante que acarrete a efetiva
nulidade do processo disciplinar. (...)." (STJ, AgRg no MS 15.224/DF, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 25/08/2010, DJe 05/10/2010)

Após leitura das razões apresentadas pelo impetrante, bem como da documentação que acompanha o seu petitório, não
vislumbro a existência da fumaça do bom direito (fumus boni iuris) capaz de embasar a concessão da medida liminar ora
vindicada, necessitando da abertura do contraditório para melhor elucidação dos fatos.
Nestas condições, inexistindo demonstração pela parte da existência do fumus boni iuris, de forma nítida e cabal, não deve
ser acolhida a sua pretensão liminarmente.
Ante o exposto, indefiro o pleito de tutela liminar.
Notifiquem-se as autoridades apontadas como coatoras, comunicando-lhes o teor desta decisão, para que, no prazo de dez
(10) dias, prestem as informações que entenderem necessárias, nos moldes do quanto prescrito no art. 7º, I, da Lei Federal
n. 12.016/2009.
Cientifique-se o Estado da Bahia para, querendo, integrar a lide (art. 7º, inciso II, da Lei n.º 12.016/2009).
Prestadas ou não as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria de Justiça.
Após, retornem-me conclusos.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8004309-83.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Serve Mais Refeicoes Eireli - Me
Advogado: Diego Valadao Lauar (OAB:0035101/BA)
Impetrado: Secretário De Saúde Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretário Da Fazenda Pública Do Estado Da Bahia
Impetrado: Bahia Secretaria Da Fazenda

Decisão:
O presente Mandado de Segurança, com pedido liminar, foi impetrado por SERVE MAIS REFEIÇÕES EIRELI -ME, contra
suposto ato ilegal praticado pelo SECRETÁRIO DE SAUDE DO ESTADO DA BAHIA, SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO
DA BAHIA e SUPERINTENDENTE DE AÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SAIS, consubstanciado em suposta desobediência à
ordem cronológica de pagamento (art. 5º da Lei Federal nº 8.666/93), acarretando no pagamento de determinadas empresas
em detrimento da impetrante, que, por vezes, sofre com a inadimplência no contrato em prazo igual ou superior a 3 (três)
meses.
Em suas razões, alegou, em síntese, que "possui diversos contratos com a Administração Pública para a prestação do
serviço de fornecimento de refeições coletivas e alimentação para hospitais públicos do Estado da Bahia. Em que pese os
contratos possuírem a previsão de pagamento em 08 (oito) dias após a emissão e atesto da nota fiscal de fatura, é habitual
o Estado da Bahia ficar inadimplente, com atrasos, inclusive, superiores a 60 (sessenta) dias. Reiteradamente, o Estado
devedor tem informado que existe uma escassez de recurso para liquidar as suas faturas. Ocorre que a Impetrante descobriu
que o Estado da Bahia vem concedendo preferência no pagamento das faturas da empresa SABORE CIA (que também
fornece refeições coletivas e alimentos para hospitais estaduais), visto que essa tem recebido suas faturas rigorosamente
em dia, sem qualquer atraso, por quanto a Impetrante sequer tenha recebido os valores referentes às faturas de novembro/
2017, dezembro/2017, janeiro/2018 e 1ª quinzena de fevereiro/2018. O que se percebe é a inversão da ordem cronológica de
pagamentos, apenas com o condão de beneficiar determinado particular, não tendo restado alternativa senão a impetração
do presente writ para obstar a ilegalidade praticada pelas autoridades coatoras, pleiteando a segurança para que seja
determinado que os Impetrados obedeçam a ordem cronológica dos pagamentos".
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 129

Sustentou que a ordem cronológica é instituto previsto no art. 5º da Lei 8.666/93, vinculando a Administração Pública a
efetuar os pagamentos aos fornecedores em conformidade com a exigibilidade dos créditos que se apresentem ao
pagamento.
Acresceu que a Administração Pública do Estado da Bahia privilegia pagamentos da empresa SABORE CIA em detrimento
das faturas da Impetrante, prestadora do mesmo serviço que a referida empresa.
Relatou que "possui faturas em aberto (notas fiscais) emitidas no ano de 2016 que até o presente momento não foram
liquidadas. Tais notas são referente reajustes dos contratos celebrados e, ainda que não levemos em consideração essas
notas emitidas em 2016 por se tratarem de reajustes, a Impetrante têm ainda notas fiscais não liquidadas referente à
prestação de serviço de fornecimento de refeições (faturas mensais) que não foram pagas de Novembro/2017, Dezembro/
2017, Janeiro/2018 e 1ª quinzena de Fevereiro/2018. O questionamento acerca da preterição na ordem cronológica das
notas fiscais se dá, pois os mesmos pagamentos, referente a notas fiscais dos mesmos meses, já foram liquidados para
a empresa SABORE CIA, conforme extratos emitidos pelo portal da transparência em anexo".
Por fim, defende que tal ato "deve ser repudiado por ofensa expressa ao princípio da isonomia, impessoalidade e moralidade,
devendo ensejar na responsabilidade cível, administrativa (improbidade administrativa) e criminal (incidência do art. 92 da
lei 8.666/93) do agente que deu causa a tais privilégios".
Apoiado em tais razões, rogou pelo deferimento de liminar initio littis e inaudita altera pars, "para determinar às autoridades
coatoras que se abstenha de realizar os pagamentos a empresa SABORE E CIA porquanto não proceder com a liquidação
das faturas em aberto da Impetrante, sob pena de serem aplicadas as sanções previstas no art. 26 da Lei Federal nº 12.016/
09".
Também requereu, preliminarmente, "com base no art. 6º, § 1º, da Lei nº 12.016/09, a exibição pelas autoridades coatoras da
relação cronológica dos pagamentos realizados às empresas de refeições coletivas prestadoras de serviço do Estado da
Bahia nos últimos 02 (dois) anos, em que conste o descritivo do objeto do pagamento, assim como a data de recebimento
da respectiva fatura no prazo de 10 (dez) dias".
No mérito, postulou " pela procedência dos pedidos, tornando a medida liminar definitiva, e concedendo a segurança, para
determinar às autoridades coatoras que realizem o pagamento das faturas em ordem cronológica, conforme determina o
art. 5º da Lei 8.666/93".
Para provar o alegado, juntou aos autos os documentos ID 789123 a 789290.
Da análise das provas coligidas aos autos, verifica-se, primus ictus oculi, que não foi preenchido um dos requisitos
autorizadores da concessão do pedido liminar formulado, qual seja, o fumus boni iuris.
Isto porque, em primeira ordem, há que se observar que todo o ato administrativo tem presunção de legitimidade e legalidade.
Como consequência desse atributo, até prova em contrário, presume-se que todos os atos administrativos são emitidos de
acordo com a lei.
Em segundo plano, denota-se que a concessão da medida liminar, conforme pleiteada, desencadearia restrição na esfera
de direito de terceiro, sem que a este fosse facultada a chance de se defender, haja vista não fazer parte da relação
processual.
Assim, diante da inexistência de um dos pressupostos, sequer há a necessidade de análise acerca da presença do outro
requisito, que é periculum in mora, porque a medida liminar só pode ser deferida quando manifesta a coexistência
concomitante de ambos os pressupostos.
Em sendo assim, indefiro a liminar pleiteada.
Determino a notificação do SECRETÁRIO DE SAUDE DO ESTADO DA BAHIA, do SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DA
BAHIA e do SUPERINTENDENTE DE AÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SAIS acerca do conteúdo deste Mandado de Segurança, a
fim de que no prazo de 10 dias prestem as informações que acharem necessárias (artigo 7º, I, da Lei nº 12016/2009).
Determino, de logo, a intimação pessoal do representante judicial do Estado da Bahia para que intervenha no feito, querendo,
e apresente defesa, no prazo de lei (artigo 7º, II, da Lei nº 12.016/2009).
Após, remetam-se os autos a douta Procuradoria de Justiça nos termos do art. 12 da Lei nº 12.016/2009.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0003694-11.2013.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Iracelia Santos de Pinho
Advogado : Jorge Luiz de Oliveira Fonseca Barroso (OAB: 701B/BA)
Advogado : Luciana Helena Almeida de Lima E Silva (OAB: 18079/BA)
Impetrado : Secretario de Administração do Estado da Bahia
Proc. Estado : Djalma Silva Júnior
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siqueira Filho
D E S PAC H O
Manifeste-se a impetrante, querendo, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre os documentos acostados pelo Estado da Bahia às
fls. 243/249, requerendo o que melhor lhe aprouver.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 130

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0024636-25.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Leonardo de Souza Barbosa
Advogado : Isaac Matienzo Villarpando Neto (OAB: 22214/BA)
Advogado : Jessica Pessoa Possato (OAB: 48523/BA)
Impetrado : Município do Salvador
Impetrado : Comissão Avaliadora à Condição de Afrodescendente do Processo Seletivo Simplificado nº 05/2017
Impetrado : Prefeito de Salvador
Impetrado : Secretário Municipal de Gestão de Salvador - SEMGE
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
D E S PAC H O
Certifique a Secretaria se o terceiro impetrado prestou as informações que lhe foram requisitadas por conduto do ofício de
fls. 115, bem assim se o Município do Salvador, intimado pessoalmente por meio de carga dos autos certificada às fls. 117,
apresentou manifestação, nos respectivos prazos legais.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0011088-98.2015.8.05.0000 Embargos à Execução


Embargante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Andrea Gusmao Santos
Embargado : Maria da Graças Lemos Carvalho
Advogado : Roberto Araujo Cabral Gomes (OAB: 23791/BA)
Considerando o quanto disposto no parágrafo 4º do art. 78 da Constituição Federal, remetam-se os autos à DD. Presidência
desta eg. Corte, a quem compete promover o cumprimento da decisão prolatada nestes autos, quanto à obrigação pecuniária,
na forma do art. 84, XXIV do RITJB, para apreciação do pleito formulado pelo exequente às fls. 154.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0011088-98.2015.8.05.0000 Embargos à Execução


Embargante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Andrea Gusmao Santos
Embargado : Maria da Graças Lemos Carvalho
Advogado : Roberto Araujo Cabral Gomes (OAB: 23791/BA)

Considerando o quanto disposto no parágrafo 4º do art. 78 da Constituição Federal, remetam-se os autos à DD. Presidência
desta eg. Corte, a quem compete promover o cumprimento da decisão prolatada nestes autos, quanto à obrigação pecuniária,
na forma do art. 84, XXIV do RITJB, para apreciação do pleito formulado pelo exequente às fls. 154.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0015993-15.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Antônia do Nascimento Santana
Advogado : Robertto Lemos e Correia (OAB: 7672/BA)
Advogada : Diana Perez Rios (OAB: 22371/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 131

Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia


Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Proc. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Sobre a Impugnação oposta pelo Estado da Bahia, diga o Exequente em 15 (quinze) dias.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0011091-53.2015.8.05.0000/50000 Cumprimento de sentença


Autor : Estado da Bahia
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Réu : José Raimundo de Souza Mota
Advogado : Roberto Araujo Cabral Gomes (OAB: 23791/BA)
Considerando o quanto disposto no parágrafo 4º do art. 78 da Constituição Federal, remetam-se os autos à DD. Presidência
desta eg. Corte, a quem compete promover o cumprimento da decisão prolatada nestes autos, quanto à obrigação pecuniária,
na forma do art. 84, XXIV do RITJB, para apreciação do pleito formulado pelo exequente às fls. 154. Salvador, 9 de março de
2018. Desembargadora Marcia Borges Faria Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0312498-26.2012.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Daniela de Oliveira Passos
Advogado : Kroiff Freitas Araujo (OAB: 32694/BA)
Impetrado : Secretario de Saúde do Estado da Bahia
Proc. Estado : Deyse Deda Catharino Gardilho
Procª. Justiça : Maria das Graças Souza e Silva

Determino a intimação do Estado da Bahia e dos Impetrados para, em 10 (dez) dias, comprovarem o cumprimento da ordem
mandamental, sob pena de multa-diária que fixo em R$ 500,00 (quinhentos reais).

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

Classe : Mandado de Segurança n.º 0013127-97.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relatora : Desª. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Impetrante : L. A. T. Assistida Por Lisiane de Lima Arouca
Advogado : Matheus Azevedo Paes Mendonça (OAB: 46807/BA)
Advogado : Luis Gustavo Souza dos Santos (OAB: 51406/BA)
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Impetrado : Diretor Regional de Educação - DIREC Salvador
Impetrado : Diretor da Comissão Permanente de Avaliação - CPA
Lit. Ps. : Faculdade Baiana de Direito
Advogado : Antonio Adonias Aguiar Bastos (OAB: 16815/BA)
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Assunto : Ensino Superior
DESPACHO
Vistos, etc...
Encaminhe-se ao SECOMGE para que proceda a correção da relatoria no sistema, isso considerando que a relatoria
anterior (Desa Ligia Maria Ramos Cunha Lima) fora interina e apenas enquanto estive em período de férias no ano de 2017.
Após, retornem conclusos.
Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 132

Classe : Procedimento Comum n.º 0005820-92.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Candeias
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relator : Des. Desª. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Autor : Município de Candeias
Advogado : Fernanda Pinto Dantas Braga de Souza (OAB: 14254/BA)
Réu : SISEMC Sindicato dos Servidores do Municipio de Candeias
Assunto : Direito de Greve
DESPACHO
Em virtude da possível perda de objeto da presente ação, manifestem-se as partes sobre o interesse no prosseguimento do
feito.
P.I.
Des. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Relatora

Classe : Agravo Regimental n.º 0014571-68.2017.8.05.0000/50000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relatora : Desª. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Agravante : Adalberto Santos de Jesus
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Assunto : Curso de Formação
DESPACHO
Vista dos Autos à Douta Procuradoria de Justiça.
P.I
Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Relatora

Classe : Embargos de Declaração n.º 0003730-48.2016.8.05.0000/50000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relator : Des. Desª. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Embargante : Leticia Silva de Jesus
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Embargado : Prefeito Municipal do Salvador
Embargado : Secretario do Planejamento Tecnologia e Gestão do Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Rafael Alexandria de Oliveira
Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Assunto : Liminar
DESPACHO
Intime-se o embargado para contrarrazões, Após Vista dos Autos à Douta Procuradoria de Justiça.
P.I.
Des. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Relatora

Classe : Mandado de Segurança n.º 0013428-44.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Impetrante : Luiz Alexandre Fonseca de Ávila
Advogado : Antonio Oliveira de Jesus (OAB: 41754/BA)
Advogado : Cláudio Fonseca de Oliveira (OAB: 51750/BA)
Advogado : Rafael Fraga Bernardo (OAB: 46765/BA)
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Proc. Estado : Zunaldo Dantas
DESPACHO
Vistos.
Retornem os autos ao Ministério Público, conforme requerido às fls. 128/129.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 133

Classe : Mandado de Segurança nº 0001994-58.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Público
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Impetrante : Thiago de Brito Santana
Advogado : Jennifer Ceu dos Santos (OAB: 44802/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Sercretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização - SEAP
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
DECISÃO
Vistos, etc.
Tratam os autos de Mandado de Segurança impetrado por Thiago de Brito Santana, conta ato atribuído ao Governador do
Estado da Bahia, ao Secretário de Estado da Administração e ao Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização.
Formulou o Acionante, todavia, pedido de desistência (fl. 376).
É o que importa circunstanciar.
DECIDO.
O pedido de desistência formulado pelo Impetrante deve ser acolhido, por não ter sido resolvido o mérito do mandamus.
Por outro lado, encontra amparo na recente jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que assim vem manifestando-se
em casos análogos:
EMENTA RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL ADMITIDA. PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA.
PEDIDO DE DESISTÊNCIA DEDUZIDO APÓS A PROLAÇÃO DE SENTENÇA. ADMISSIBILIDADE. "É lícito ao impetrante desistir
da ação de mandado de segurança, independentemente de aquiescência da autoridade apontada como coatora ou da
entidade estatal interessada ou, ainda, quando for o caso, dos litisconsortes passivos necessários" (MS 26.890-AgR/DF,
Pleno, Ministro Celso de Mello, DJe de 23.10.2009), "a qualquer momento antes do término do julgamento" (MS 24.584-AgR/
DF, Pleno, Ministro Ricardo Lewandowski, DJe de 20.6.2008), "mesmo após eventual sentença concessiva do 'writ'
constitucional, (…) não se aplicando, em tal hipótese, a norma inscrita no art. 267, § 4º, do CPC" (RE 255.837-AgR/PR, 2ª
Turma, Ministro Celso de Mello, DJe de 27.11.2009).
Jurisprudência desta Suprema Corte reiterada em repercussão geral (Tema 530 - Desistência em mandado de segurança,
sem aquiescência da parte contrária, após prolação de sentença de mérito, ainda que favorável ao impetrante). Recurso
extraordinário provido.
(RE 669367, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 02/05/2013,
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)
Ante o exposto e por tudo o mais que dos autos transparece, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA, na forma requerida pelo Impetrante,
para extinguir o feito, sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VIII, do Código de Processo Civil.
Pelos mesmos motivos acima expostos, declaro prejudicado o Agravo Interno.
Sem condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nos termos das Súmulas 105 do STJ e 512 do STF.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Relator

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA


SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0018897-13.2013.8.05.0000
IMPETRANTE: NEIDE BARRETO SANTANA
ADVOGADO: JORGE SANTOS ROCHA JÚNIOR e outro
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
RELATOR: DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
DESPACHO
Dê-se ciência ao ESTADO DA BAHIA da petição ofertada pela Exequente às fls. 351/352 para, querendo, apresentar
manifestação, no prazo de quinze dias.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSE CICERO LANDIN NETO
RELATOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA


SEÇÃO CIVEL DE DIREITO PUBLICO
AÇÃO RESCISÓRIA Nº 0009642-31.2013.805.0000-0
AUTOR: JENELICIO GOMES ROCHA
ADVOGADO: BARTOLOMEU JOSE SERAFIM SENA GOMES e outro
RÉU: ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO: ADRIANO FERRARI SANTANA
RELATOR: DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 134

DESPACHO
Determino a intimação das partes para que tomem conhecimento do retorno dos autos do STJ, e, querendo, no prazo de 15
(quinze) dias, efetivem os requerimentos que entenderem pertinentes.
Caso não haja manifestação no prazo acima, arquive-se com a respectiva baixa na distribuição.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA


SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0024590-70.2016.8.05.0000
IMPETRANTES: ALANA DE JESUS MATOS SANTANA e outros
IMPETRADOS: SECRETARIO DE SEGURANÇA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
DELEGADO GERAL DA POLICIA CIVIL DA BAHIA
INTEVENIENTE: ESTADO DA BAHIA
RELATOR: DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
DECISÃO
ALANA DE JESUS MATOS SANTANA e OUTROS, através de advogado regularmente constituído, impetraram o presente
Mandado de Segurança, com pedido de decisão liminar, indicando como autoridades coatoras o SECRETARIO DE
SEGURANÇA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA e o DELEGADO GERAL DA POLICIA CIVIL DA BAHIA.
Inicialmente, requerem o benefício da gratuidade de justiça, o qual restou deferido às fls. 176 dos autos.
Os Impetrantes aduzem que, participaram do Concurso Público para provimento de vagas dos cargos de Investigador,
Escrivão e Delegado de Polícia Civil do Estado da
Bahia (Edital publicado em 14/01/2013), sendo posteriormente convocados para o Curso de Formação em maio/2015, e
devidamente aprovados em janeiro/2016.
Alegam que "no dia 03/08/2016 quase todos os aprovados foram nomeados, a exceção dos Impetrantes, preteridos tão
somente por terem ingressado com ações
mandamentais perante essa Egrégia Corte em razão de injustas eliminações. A justificativa foi de que os acórdãos e
liminares dos candidatos não continham a
expressão 'nomeação e posse'."
Sustentam que "em virtude da não nomeação, foram informados, na noite do dia 13 de dezembro de 2016, que não
participariam da audiência pública para escolha de
lotação, a ser realizada nos dias 14 e 15 de dezembro".
Defendem a existência de direito líquido e certo à nomeação e posse, em atenção aos princípios da legalidade, da igualdade,
da moralidade, da segurança jurídica, da
impessoalidade e da publicidade e motivação, requerendo a concessão de liminar no sentido de "possibilitar a participação,
em condições de igualdade com os demais
aprovados e com a fiel observância da lista de classificação final da ACADEPOL, para audiência pública, a ser realizada nos
dias 14 e 15 de dezembro, no auditório
da Secretaria de Infraestrutura -SEINFRA, de todos os candidatos aprovados em Curso de Formação e considerados aptos
pela junta médica para o exercício do cargo
pleiteado, devendo este último requisito ser preenchido com a era apresentação de copia dos laudos fornecidos aos
candidatos".
No mérito, pleiteiam "a confirmação da liminar pleiteada para que, em definitivo, tenha assegurado o direito à reserva de
vaga, a participação em condições de
igualdade em audiência pública, adaptação funcional e/ou qualquer procedimento administrativo que venha a definir a
lotação dos candidatos nomeados, bem como
o direito à nomeação e posse".
A Juíza Plantonista, às fls. 175/180, indeferiu o pedido liminar.
O Secretário de Administração do Estado da Bahia e o Delegado Geral prestaram informações solicitadas, às fls. 190/191 e
192/193, respectivamente, sendo certificada a
ausência de informações do Secretário de Segurança Pública do Estado.
Às fls. 194/203, o ESTADO DA BAHIA interveio no feito, oferecendo defesa contra o ato impugnado. Aduziu, em sede preliminar,
a ilegitimidade passiva das autoridades coatoras e a litispendência desta ação com outros mandados de segurança
ajuizados por uma parcela de impetrantes.
No mérito, sustentou a inexistência de direito líquido e certo, posto que não há sentença com trânsito em julgado a justificar
a nomeação e posse no cargo. Prequestionou artigos constitucionais e infraconstitucionais. Por fim, requereu o acolhimento
das questões preliminares aventadas e, no mérito, a denegação da segurança.
Em razão das preliminares suscitadas e, com base nos arts. 9º e 10 do CPC, foi determinada a intimação dos impetrantes
para se manifestarem, porém os mesmos quedaram-se inertes (certidão às fls.339).
A douta Procuradoria de Justiça manifestou-se às fls. 341/344, opinando pela extinção do feito sem resolução do mérito, em
relação aos impetrantes Alessandro Barros Pinheiro, Claudia Lidiane Rafael Pereira, Daniela Tavares Menezes, Janderson
Barcelos Duarte da Silva, Micael Feitoza da Silva, Michelle Martins de Andrade e Renata Luisa de Carvalho Silva Oliveira, com
fulcro no reconhecimento de litispendência, e; em relação aos demais impetrantes, pela ausência de prova pré-constituída
acerca da ilegalidade do ato combatido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 135

Ab initio, observa-se a existência de litispendência alegada pelo ESTADO DA BAHIA em relação aos impetrantes Alessandro
Barros Pinheiro, Claudia Lidiane Rafael Pereira, Daniela Tavares Menezes, Janderson Barcelos Duarte da Silva, Micael
Feitoza da Silva, Michelle Martins de Andrade e Renata Luisa de Carvalho Silva Oliveira.
Traçando-se um comparativo entre o presente writ e a documentação apresentada pelo ESTADO DA BAHIA (fls. 204/330),
que colaciona aos autos petições iniciais de outros mandados de segurança ajuizados pelos impetrantes retro mencionados,
denota-se que as ações possuem mesmas partes, pedido e causa de pedir, o que, por conseguinte, impõe a observância
do art. 337, §§ 1º e 3º c/c art. 485, V, ambos do CPC.
Neste sentido:
AGRAVO REGIMENTAL NA PETIÇÃO. SERVENTIA EXTRAJUDICIAL. INGRESSO. SUBSTITUTO EFETIVADO COMO TITULAR
DE SERVENTIA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. LITISPENDÊNCIA COM MANDADO DE
SEGURANÇA. PRECEDENTES. EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE
SE NEGA PROVIMENTO. 1. A tríplice identidade das ações, na jurisprudência deste Tribunal, enseja a caracterização da
litispendência entre Mandado de Segurança e ação ordinária. 2. In casu, o autor desta ação, ora agravante, figura como
impetrante no MS 26.889, no qual formulou o mesmo pedido, com a mesma causa de pedir, configurando-se a tríplice
identidade definidora da litispendência. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF - Pet: 4481 MS, Relator: Min.
LUIZ FUX, Data de Julgamento: 02/12/2014, Primeira Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-248 DIVULG
16-12-2014 PUBLIC 17-12-2014)
De outra sorte, nos termos do art. 5º, da CF, e do art. 1º, da Lei 12.016/09, o mandado de segurança é o meio constitucional
posto à disposição de toda pessoa física ou jurídica, para a proteção de direito individual ou coletivo, líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado de lesão, por autoridade, seja de que categoria for ou
funções que exerça.
Quando a lei alude a direito líquido e certo, como bem ensina Hely Lopes Meirelles, "está exigindo que esse direito se
apresente com todos os requisitos para seu
reconhecimento e exercício no momento da impetração. Em última análise, direito líquido e certo é direito comprovado de
plano" (Mandado de Segurança, Ação
Popular, Ação Civil Pública, Mandado de Injunção, "Habeas Data", 14ª Ed. Malheiros, pag. 26).
Assim, exatamente por exigir situações e fatos comprovados de plano, na ação mandamental não há dilação probatória. Há,
apenas, uma dilação para informações do
impetrado sobre as alegações e provas oferecidas pelo impetrante, com subsequente manifestação do Ministério Público
sobre a pretensão do postulante e, fixada a lide
nestes termos, advirá a sentença considerando unicamente o direito e os fatos comprovados com a inicial e as informações
(Hely Lopes Meirelles, obra citada acima, pág.
26).
Por conseguinte, nas palavras de Hely Lopes Meireles: "O Mandado de Segurança individual é o meio constitucional (artigo
5º, LXIX) posto à disposição de toda pessoa
física ou jurídica, órgão com capacidade processual, ou universalidade reconhecida por lei para proteger direito individual,
próprio, líquido e certo, não amparado por
habeas corpus, lesado ou ameaçado de lesão, por ato de qualquer autoridade, seja de que categoria for e sejam quais
forem as funções que exerça. Está regulado
pela Lei 1.533, de 31.12.51 e legislação subseqüente" (Direito Administrativo Brasileiro, 30ª ed., São Paulo: Malheiros).
Destarte, do quanto exposto, denota-se que um dos requisitos essenciais para conhecimento da Ação constitucional é o
direito líquido e certo.
"Direito líquido e certo é o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado
no momento da impetração. Por outras
palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em
si todos os requisitos e condições de sua
aplicação ao impetrante: se a sua existência for duvidosa; se a sua extensão ainda não estiver delimitada; se o seu exercício
depender de situações e fatos ainda
indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais" (MEIRELLES, Hely
Lopes. Direito administrativo brasileiro.
São Paulo: Malheiros).
A respeito do direito líquido e certo, leciona Seabra Fagundes:
"Assim, ter-se-á como líquido e certo o direito cujos aspectos de fato se possam provar, documentalmente, fora de toda a
dúvida, o direito cujos pressupostos materiais
se possam constatar pelo exame da prova oferecida com o pedido, ou de palavras ou omissões da informação da autoridade
impetrada" (O controle dos atos
administrativos pelo Poder Judiciário. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense).
Por conseguinte, em razão da natureza da ação mandamental, com a inicial deve o impetrante fazer prova indiscutível, uma
vez que essa via processual não comporta
dilação probatória.
Na hipótese vertente, os impetrantes sustentaram que o ESTADO DA BAHIA - através das autoridades apontadas como
coatoras -, violou seu direito líquido e certo à
nomeação e posse nos cargos para os quais foram aprovados, sob o fundamento de que tal conduta se deu em razão de
terem ajuizado outras ações mandamentais contra
o certame.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 136

Todavia, como bem pontuado pela Douta Procuradoria de Justiça, valendo a transcrição, "os impetrantes deixaram de
colacionar aos autos, os documentos
imprescindíveis à análise do direito líquido e certo alegado, notadamente os atos constitutivos do direito à nomeação, tais
como a nomeação dos demais candidatos
em preterição dos autores, a negativa de nomeação dos mesmos em razão do argumento apresentado, ou ainda, o fato de
terem sido aprovados dentro do
quantitativo de vagas previstas no edital. Na verdade, colacionaram os próprios impetrantes decisões liminares e acórdãos
que depõem contra os mesmos (fls.
93/166), na medida em que demonstram que impetraram o presente mandado de segurança objetivando o mesmo fim de
outros writs anteriormente ajuizados, qual
seja, a nomeação e posse nos cargos para os quais foram aprovados, sem informar o desfecho final de tais processos" -
grifos acrescidos.
Destarte, "a presente ação depende do trânsito em julgado favorável das demais ações anteriormente ajuizadas, tendo em
vista que o prosseguimento no certame se
deu através de decisões proferidas em tais ações, informação que não consta documentada nos autos".
Por fim, cumpre relembrar que, no momento da impetração do remédio constitucional deve ser comprovada a aptidão do
impetrante para exercer o suposto direito
vindicado, a fim de que se configure a liquidez e certeza do mesmo.
Neste diapasão:
AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. ALEGAÇÕES
NÃO PROVADAS. INVIABILIDADE DA CONCESSÃO DA ORDEM. O mandado de segurança não comporta dilação probatória
e requer prova robusta do direito vindicado, condição que não se satisfaz com meras alegações das partes. Agravo regimental
improvido. (AgRg no RMS 33.698/DF, Segunda Turma, Rel. Min. Cesar Asfor Rocha, DJe 6.6.2012)
PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. POLICIAL MILITAR. PROMOÇÃO. PRETERIÇÃO.
PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. DILAÇÃO PROBATÓRIA. VIAS ORDINÁRIAS. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
RECURSO ORDINÁRIO NÃO PROVIDO. 1. Cuida-se, na origem, de Mandado de Segurança impetrado por Francisco Gustavo
Guimarães Machado Albuquerque, ora recorrente, contra ato do Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão,
ora recorrido, visando à sua promoção a Cabo da Polícia Militar em 2009, a 3º Sargento da Polícia Militar em 2012 e a 2º
Sargento da Polícia Militar em 2015. Alega que foi preterido diversas vezes. 2. O Tribunal a quo denegou a segurança e assim
consignou: "Conforme análise realizada no presente conjunto probatório, o impetrante não comprovou a existência/
disponibilidade de vagas para a que a sua promoção a cabo PM tivesse ocorrido no ano de 2009. De maneira similar, os
documentos acostados à inicial, especialmente os de fls. 44-134, que tratam das promoções no ano de 2006 em diante
trazem como critério a modalidade"bravura', que não ocorre por tempo de serviço, mas sim por elementos discricionários e
subjetivos como se pode inferir do art. 25 do, já citado, decreto de nº 19.833/03, adlitteram: (...) Nesse sentido, não comprovada
nos autos a existência de vagas disponíveis à promoção a Cabo no ano de 2009, bem como, verificado que as promoções
listadas referentes ao ano de 2006 em diante se deram pelo critério de bravura, tem-se que o impetrante não trouxe provas
suficientes à concessão da segurança. Por outro lado, como bem salientado pelo Ministério Público, não restou evidenciado
nos autos que as promoções por tempo de serviço alcançaram praças mais modernos que o impetrante, pois nas listas de
promoção não constam as datas de ingresso dos promovidos. Verifica-se, portanto, que o caso ora discutido necessitaria
de maior dilação probatória, o que, por si só, é incompatível com a via mandamental eleita". (fls. 232-233, e-STJ, grifei). 3.
Esclareça-se que o Mandado de Segurança detém entre seus requisitos a demonstração inequívoca de direito líquido e
certo pela parte impetrante, por meio da chamada prova pré-constituída, inexistindo espaço para dilação probatória na
célere via do mandamus. Nesse sentido: RMS 52.637/MA, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 20.4.2017.
4. Assim, não há direito líquido e certo a ser amparado pelo Mandado de Segurança. 5. Recurso Ordinário não provido. (STJ
- RMS: 54388 MA 2017/0144179-1, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 19/09/2017, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 09/10/2017) - grifos acrescidos.
Diante do exposto, acolho a preliminar de litispendência suscitada pelo Estado da Bahia em relação aos impetrantes
Alessandro Barros Pinheiro, Claudia Lidiane Rafael Pereira, Daniela Tavares Menezes, Janderson Barcelos Duarte da Silva,
Micael Feitoza da Silva, Michelle Martins de Andrade e Renata Luisa de Carvalho Silva Oliveira, extinguindo o feito, sem
resolução do mérito, neste particular, com fulcro no art. 6º,§5º, da Lei 12.016/09 c/c o art. 485, V, do CPC, e; em relação aos
demais impetrantes, em razão da ausência de prova pré-constituída, extingo o feito, sem resolução do mérito, com fulcro no
art. 6º,§5º, da Lei 12.016/09 c/c o art. 485, VI, do CPC.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO


IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0001220-82.2004.8.05.0000
IMPUGNANTE:ESTADO DA BAHIA
PROC. ESTADO:NACHA GUERREIRO SOUZA AVENA
IMPUGNADA:MARIA LEONIDIA FONSECA PASSO
ADVOGADO:EDILENE COELHO REINEL
RELATOR:DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 137

Tendo em vista a desativação do Setor de Cálculos do Tribunal de Justiça da Bahia, conforme noticiado às fls.261, concedo
à parte exequente prazo de 60 (sessenta) dias
para que possa contratar profissional especializado ou recorra a um setor de cálculos públicos, a fim de que seja confeccionada
respectiva memória de cálculo, nos moldes
delineados na decisão de fls. 163/165 dos Embargos à Execução nº 0017057-31.2014.8.05.0000, os quais encontram-se
apensos ao presente Mandado de Segurança.
Apresentados os cálculos, ouça-se o ESTADO DA BAHIA no prazo que a lei o confere.
Após, retornem-me os autos conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0007647-12.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Embargante : Adpeb - Sindicato dos Delegados de Policia do Estado da Bahia
Advogado : Gustavo Ribeiro Gomes Brito (OAB: 24518/BA)
Embargado : 'Estado da Bahia
Proc. Estado : Adriano Carvalho Ahringsmann (OAB: 16335/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa, fica a parte embargada intimada a se manifestar, no prazo de
10 (dez) dias, sobre os embargos de declaração de fls. 200/209.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0018578-06.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Impetrante : Pedro Rodrigues Lima
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Alexandra Maria da Silva Martins (OAB: 42905/BA)
Advogado : Débora Aline Veloso Martins Gomes (OAB: 48952/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Proc. Estado : Renata Viana Neri
Procª. Justiça : Elna Leite Avila Rosa
Acolho o pronunciamento prévio da Procuradoria de Justiça e assinalo o prazo de 05 (cinco) dias para o impetrante se
manifestar sobre eventuais preliminares suscitadas pelo Estado da Bahia e autoridade coatora. Após, retornem os autos ao
parquet.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA


SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0000234-26.2007.8.05.0000
IMPETRANTE: MARIA ADELIA BEZERRA MORAIS e Outros
ADVOGADO: JOSÉ CARLOS TEIXEIRA TORRES JUNIOR e Outro
IMPETRADO: SECRETÁRIO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA
PROCURADOR: CAIO DRUSO DE CASTROPENALVA VITA e Outro
RELATOR: DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
DESPACHO
Defiro o pedido das Impetrantes, determinando a manutenção dos autos na Secretaria da Seção Cível de Direito Público até
o deslinde da fase executória do presente Mandado de Segurança.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA


SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
MANDADO DE SEGURANÇA Nº 0016228-55.2011.805.0000
IMPETRANTE: RAILUCIA PEREIRA DE CASTRO NERY SILVA
ADVOGADO: VANESKA SILVA SOUZA e outro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 138

IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA


BAHIA
INTERVENIENTE: ESTADO DA BAHIA
PROCURADOR: ELIANE ANDRADE LEITE RODRIGUES
RELATOR: DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
DESPACHO
Em virtude do trânsito em julgado do acórdão de fls. 419/423 (certidão de fl. 525), manifestem-se as partes acerca do retorno
dos autos, no prazo de 05 dias, sob pena de arquivamento.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PÚBLICO
PAUTA DE JULGAMENTO
Processos que deverão ser julgados pelo(a) Seção Cível de Direito Público, em sessão Ordinária que será realizada em 22/
03/2018 às 08:30, no Tribunal de Justiça da Bahia, 5ª Av. do CAB, nº 560. Salvador/BA - Brasil - CEP 41745-971.
Na forma do art. 183, §2º, do RITJBA, com a redação dada pela emenda regimental n. 12, disponibilizada no DJe de 31 de
março de 2016, os advogados poderão apresentar pedido de julgamento presencial, com ou sem sustentação oral, até 30
(trinta) minutos antes do início da sessão de julgamento, dirigido ao Presidente do Órgão Julgador e entregue ao Diretor da
respectiva Secretaria.

1 - 0022196-27.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alberto Correia Santos Junior
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Proc. Estado : Simone Pamponet
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

2 - 0022196-27.2015.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Alberto Correia Santos Junior
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Proc. Estado : Simone Pamponet
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

3 - 0003921-59.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Everton Conceição Passos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Miria Valença Gois
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

4 - 0001988-51.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Danilo Encarnação dos Santos
Advogado : Jennifer Ceu dos Santos (OAB: 44802/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Advogado : Daniella Silva Viterbo Sá (OAB: 46958/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização - SEAP
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 139

5 - 0001988-51.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Danilo Encarnação dos Santos
Advogado : Jennifer Ceu dos Santos (OAB: 44802/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização - SEAP
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

6 - 0020278-17.2017.8.05.0000/50001 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Ronilson Araujo Machado
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

7 - 0013406-83.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Marcio Rene Soares da Silva
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

8 - 0011412-20.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Eduardo da Silva Souza
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

9 - 0010261-19.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : João Damasceno dos Santos Ferreira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

10 - 0008731-77.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Leonardo Tadeu de Lima
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

11 - 0012175-21.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Fernando Diego Cardim Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

12 - 0010147-80.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Bruno Theodoro da Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 140

Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)


Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

13 - 0020814-28.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Lucas Tercio Alves Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

14 - 0018549-53.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Edileuza Francisca Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia-SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

15 - 0017753-62.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Caroline Ramos Cruz
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

16 - 0016110-69.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Willian da Silva Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

17 - 0004714-95.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Adilson da Costa Garcia
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

18 - 0021693-06.2015.8.05.0000/50006 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Andreza Priscila Perera e Outros
Embargado : Defensor Publico Geral da Defensoria Publica do Estado da Bahia
Embargado : Presidente do Conselho Superior da Defensoria Publica do Estado da Bahia
Lit. Ps. : Adriana Gomes Laranjeira Pimentel e Outros
Advogado : Tiago Leal Ayres (OAB: 22219/BA)
Advogado : Thiago Franco Possidio (OAB: 39912/BA)
Advogado : Ciro Rocha Soares (OAB: 17309/BA)
Advogado : Bruno Jorge Mota dos Santos (OAB: 49250/BA)
Def. Público : Cleriston Cavalcante de Macedo
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 141

19 - 0021693-06.2015.8.05.0000/50007 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Felipe Silva Noya
Advogado : Simone Thay Wey Lee (OAB: 28680/BA)
Impetrado : Presidente do Conselho Superior da Defensoria Publica do Estado da Bahia
Lit. Ps. : Adriana Gomes Laranjeira Pimentel e Outros
Advogado : Tiago Leal Ayres (OAB: 22219/BA)
Advogado : Thiago Franco Possidio (OAB: 39912/BA)
Advogado : Ciro Rocha Soares (OAB: 17309/BA)
Advogado : Bruno Jorge Mota dos Santos (OAB: 49250/BA)
Def. Público : Cleriston Cavalcante de Macedo
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

20 - 0021693-06.2015.8.05.0000/50008 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Felipe Silva Noya
Advogado : Simone Thay Wey Lee (OAB: 28680/BA)
Lit. Ps. : Adriana Gomes Laranjeira Pimentel e Outros
Advogado : Tiago Leal Ayres (OAB: 22219/BA)
Advogado : Thiago Franco Possidio (OAB: 39912/BA)
Advogado : Ciro Rocha Soares (OAB: 17309/BA)
Advogado : Bruno Jorge Mota dos Santos (OAB: 49250/BA)
Def. Público : Cleriston Cavalcante de Macedo
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Proc. Estado : Adriano Ferrari Santana
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

21 - 0003758-79.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Helder Torres de Oliveira
Advogado : Rita de Cássia Lopes de Oliveira (OAB: 21917/BA)
Procª. Estado : PALOMA TEIXEIRA REY
Proc. Justiça : Zuzal Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretário da Educação do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

22 - 0026828-96.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Carlos Marques dos Santos Filho
Advogado : Wilix Gabriel Pastor Silva (OAB: 44550/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretario de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Natalina Maria Santana Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

23 - 0013036-41.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Fabiano Maia Souza
Advogado : Isabela Gonçalves Santos (OAB: 26472/BA)
Proc. Estado : Zunaldo Dantas
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Aurisvaldo Melo Sampaio
Relator : Ilona Márcia Reis

24 - 0013036-41.2016.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Fabiano Maia Souza
Advogado : Isabela Gonçalves Santos (OAB: 26472/BA)
Proc. Estado : Zunaldo Dantas
Proc. Justiça : Auirisvlado Melo Sampaio
Relator : Ilona Márcia Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 142

25 - 0010172-93.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Jardson Souza Barbosa
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

26 - 0009406-40.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Edjan de Oliveira Brito
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

27 - 0004052-34.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Anderson Carlos de Jesus
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

28 - 0013413-75.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Marcos Vinicius da Silva Souza
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

29 - 0017752-77.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Nayara Batista Saldanha dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

30 - 0010165-04.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Aurelino Gonçalves de Freitas
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

31 - 0025240-20.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Maria do Amparo Ribeiro Barbosa
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogado : Maraisa da Silva Santana (OAB: 28429/BA)
Impetrado : Secretário de Administração Peniteciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Maristela Barbosa Santos
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

32 - 0005859-89.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Ory Ramos Neto
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Elna Leite Ávila Rosa
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 143

33 - 0009952-95.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Lazaro Prates Moitinho Mendes Pereira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

34 - 0010155-57.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Eleilson da Silva Araujo
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Zuzal Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

35 - 0010161-64.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Cristopher Brito Soares
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

36 - 0005860-74.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Cleber Tosta Marques
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário da Admistração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

37 - 0016928-21.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Jailton Barreto dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos Dse Araujo
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

38 - 0016928-21.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Jailton Barreto dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Cimone Silvany
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

39 - 0009424-61.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Braz Bispo dos Santos Filho
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Washington Araújo Carigé
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 144

40 - 0008682-36.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Cristiane Souza Coelho
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Jose Cupertino Aguiar Cunha
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

41 - 0010253-42.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Sinalva de Oliveira Fernandes
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Maria Alice da Silva Miranda
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

42 - 0010253-42.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Sinalva de Oliveira Fernandes
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

43 - 0008686-73.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alexandre de Jesus Oliveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

44 - 0003910-30.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Clovis Gonçalves Silva Filho
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

45 - 0010052-50.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : M.de .S Harb
Advogado : Diego Valadão Lauar (OAB: 35101/BA)
Advogado : Gabriella Maia Moraes Sales (OAB: 47066/BA)
Procª. Estado : Flávia de Almeida Beserra
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

46 - 0024831-44.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Sabore Cia Comércio e Serviços de Alimentos LTDA
Advogado : Carlos Martins Souto Neto (OAB: 43425/BA)
Advogado : Thiago Phileto Pugliese (OAB: 24720/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 145

Advogado : Milena Ramos Oliveira (OAB: 45314/BA)


Impetrado : Secretário de Saúde do Estado da Bahia
Impetrado : Diretora de Gestão e Contratos da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Impetrado : Pregoeiro da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Proc. Estado : Eugênio Kruscheswsky
Procª. Justiça : Margareth Pinheiro de Souza
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

47 - 0005341-02.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Djalma Moreira dos Santos
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Jessica Fonseca Teles (OAB: 42464/BA)
Impetrado : Secretário de Administração Penitênciaria e Ressossialização do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Procª. Justiça : Márcia Regina dos Santos Virgens
Relator : Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos

48 - 0016419-27.2016.8.05.0000 Procedimento Comum


Comarca : Salvador
Autor : Estado da Bahia
Proc. Estado : Silvio Avelino Pires Britto Junior (OAB: 8250/BA)
Réu : Sindicato dos Servidores Penitenciarios da Bahia
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

49 - 0008728-25.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Kraelski Dias Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Proc. Justiça : Adivaldo Guimar~s Cidade
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : José Cícero Landin Neto

50 - 0003913-82.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Arivaldo Silva Nery
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Maria Alice Miranda Silva
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : José Cícero Landin Neto

51 - 0008728-25.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Kraelski Dias Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : José Cícero Landin Neto

52 - 0004153-71.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : André Silva Silveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Natalina Maria Santana Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : José Cícero Landin Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 146

53 - 0004153-71.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : André Silva Silveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Natalina Maria Santana Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : José Cícero Landin Neto

54 - 0018743-53.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Guilherme Batista de Carvalho
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Telma Laura Silva Britto

55 - 0017456-89.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Serve Mais Reifeições Eirelli
Advogado : Gabriella Maia Moraes Sales (OAB: 47066/BA)
Impetrado : Secretário de Saúde do Estado da Bahia
Impetrado : Diretor do Hospital Ana Nery
Lit. Ps. : Sabore Cia Comércio e Serviço de Alimentos Ltda
Advogado : Carlos Martins Souto Neto (OAB: 43425/BA)
Advogado : Milena Ramos Oliveira (OAB: 45314/BA)
Lit. Ps. : M. de S. Harb
Procª. Estado : Flavia de Almeida Beserra
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

56 - 0023497-72.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Agnaldo José Galvão Babosa
Impetrante : Ana Claudia Oliveira Almeida
Impetrante : Ana Paula Azevedo dos Santos
Impetrante : Andreia de Melo Santos
Impetrante : Anibal Picanço Bentes
Impetrante : Antonio Cesar Rodrigues Souza
Impetrante : Claudia Maria Durão Guimaraes Menezes
Impetrante : Cristina Carvalho Cruz Burgos Lessa
Impetrante : Fabiane Louise Bitencourt Pinto
Impetrante : Fábio de Oliveira Reis
Impetrante : Fabricio Ferreira de Souza
Impetrante : Fernando Merces Guimaraes
Impetrante : Gabriela Mattos Diniz da Silva
Impetrante : Gerson de Barros Galvão Silva
Impetrante : Ivone Maria Silva Miranda
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho do Estado da Bahia
Proc. Estado : Claudia Souza Aragão
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Telma Laura Silva Britto

57 - 0023497-72.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Agnaldo José Galvão Babosa
Agravante : Ana Claudia Oliveira Almeida
Agravante : Ana Paula Azevedo dos Santos
Agravante : Andreia de Melo Santos
Agravante : Anibal Picanço Bentes
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 147

Agravante : Antonio Cesar Rodrigues Souza


Agravante : Claudia Maria Durão Guimaraes Menezes
Agravante : Cristina Carvalho Cruz Burgos Lessa
Agravante : Fabiane Louise Bitencourt Pinto
Agravante : Fábio de Oliveira Reis
Agravante : Fabricio Ferreira de Souza
Agravante : Fernando Merces Guimaraes
Agravante : Gabriela Mattos Diniz da Silva
Agravante : Gerson de Barros Galvão Silva
Agravante : Ivone Maria Silva Miranda
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho do Estado da Bahia
Proc. Estado : Claudia Souza Aragão
Relator : Telma Laura Silva Britto

58 - 0001775-45.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Aparecida Ramos dos Santos Silva
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Advogado : Leonardo de Almeida Azi (OAB: 16821/BA)
Advogado : Diego Luiz Lima de Castro (OAB: 20116/BA)
Advogado : Allan Habib Teixeira (OAB: 19452/BA)
Advogado : Priscila Souza Pinto (OAB: 23395/BA)
Advogado : Leticia Rodrigues de Almeida Lupatini Fois (OAB: 33229/BA)
Advogado : Tiago Vilan Monteiro (OAB: 28729/BA)
Advogado : Willy Teixeira (OAB: 43306/BA)
Advogado : Priscila Lima Almeida (OAB: 43590/BA)
Advogado : André Neves Esequiel Cavalcanti (OAB: 41021/BA)
Advogado : Anne Rose Santana Cavalcanti dos Santos (OAB: 46818/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Superintendente da SUPREV,Gestor do Fundo Financeiro de Prev. Social dos Servidores Pub. do Estado da
Bahia - FUNPREV
Proc. Justiça : Terezinha Maria Lobo Santos
Procª. Estado : Maristela Barbosa Santos
Relator : Telma Laura Silva Britto

59 - 0001775-45.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Aparecida Ramos dos Santos Silva
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Advogado : Leonardo de Almeida Azi (OAB: 16821/BA)
Advogado : Diego Luiz Lima de Castro (OAB: 20116/BA)
Advogado : Allan Habib Teixeira (OAB: 19452/BA)
Advogado : Priscila Souza Pinto (OAB: 23395/BA)
Advogado : Leticia Rodrigues de Almeida Lupatini Fois (OAB: 33229/BA)
Advogado : Tiago Vilan Monteiro (OAB: 28729/BA)
Advogado : Willy Teixeira (OAB: 43306/BA)
Advogado : Priscila Lima Almeida (OAB: 43590/BA)
Advogado : André Neves Esequiel Cavalcanti (OAB: 41021/BA)
Advogado : Anne Rose Santana Cavalcanti dos Santos (OAB: 46818/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Agravado : Superintendente da SUPREV,Gestor do Fundo Financeiro de Prev. Social dos Servidores Pub. do Estado da Bahia
- FUNPREV
Proc. Justiça : Terezinha Maria Lobo Santos
Procª. Estado : Maristela Barbosa Santos
Relator : Telma Laura Silva Britto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 148

60 - 0008660-12.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Linsmar Rodrigo Estrela de Oliveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Maria das Graças Souza e Silva
Procª. Estado : Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

61 - 0023625-92.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Rudney Daltro de Macedo
Impetrante : Edenilton Silva Santos
Impetrante : Edinaldo Lazaro Ribeiro dos Santos
Impetrante : Paulo Roberto Ribeiro dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar da Bahia
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Adivaldo Guimaraes Cidade
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

62 - 0011408-51.2015.8.05.0000 Procedimento Comum


Comarca : Salvador
Autor : Sinspeb - Sindicato dos Servidores Penitenciários da Bahia
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Réu : Estado da Bahia
Proc. Estado : Miguel Calmon Teixeira de Carvalho Dantas
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

63 - 0018311-68.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Geolinda Marques Silva Souza
Advogado : Vânia Maria Sodré Silva Correia (OAB: 30258/BA)
Advogado : Robertto Lemos e Correia (OAB: 7672/BA)
Advogada : Diana Perez Rios (OAB: 22371/BA)
Embargado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Paulo Marcelo Costa
Relator : Regina Helena Ramos Reis

64 - 0317928-56.2012.8.05.0000/50002 Cumprimento de sentença


Comarca : Salvador
Impugnante : Estado da Bahia
Impugnado : José Carlos da Silva
Advogado : Maria Adail Santos (OAB: 28661/BA)
Advogado : Adriana Rios Almeida (OAB: 27700/BA)
Advogado : Gustavo Pacheco Bispo (OAB: 35170/BA)
Procª. Justiça : Maria Ivone Souza Rocha
Proc. Estado : Marcos Marcilio
Relator : Telma Laura Silva Britto

65 - 0014924-11.2017.8.05.0000 Execução de Título Extajudicial contra a Fazenda Pública


Comarca : Salvador
Exequente : Ademar Simoes de Azevedo
Exequente : Alexandre Alcantara da Silva
Exequente : Angela Maria Menezes Barros
Exequente : Augusto de Oliveira Monteiro
Exequente : Carlos Henrique Campos de Oliveira
Exequente : Edinaldo Avelino de Paiva
Exequente : Emilio Alves de Souza Filho
Exequente : Eudaldo Almeida de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 149

Exequente : Janmes Barbosa da Silva


Exequente : Joao Batista Aslan Ribeiro
Exequente : Jose Antonio Soares Freitas
Exequente : Jose Arnaldo Brito Moitinho
Exequente : Jose Luiz Santos Souza
Exequente : Jossimar Carvalho da Cruz
Exequente : Leila Maria Passos Souza
Exequente : Lucia Garrido Carreiro
Exequente : Marlon Antonio Lima Regis
Exequente : Raul da Costa Vitoria Neto
Exequente : Rommel Cavalcante Silva Araújo
Exequente : Edmario de Jesus Santos
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Executado : Estado da Bahia
Relator : José Olegário Monção Caldas

66 - 0013890-98.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Alan Conceição dos Santos Costa
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

67 - 0010901-90.2015.8.05.0000/50001 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Joevando Rosario dos Santos
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Procª. Estado : Eliane Andrade Leite Rodrigues
Procª. Justiça : Terezinha Maria Lôbo Santos
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

68 - 0004364-44.2016.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Município do Salvador
Embargado : Priscila Florêncio Azevedo
Advogado : Isaac Matienzo Villarpando Neto (OAB: 22214/BA)
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

69 - 0014112-66.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alisson Souza de Oliveira
Advogado : Antonio João Gusmão Cunha (OAB: 18347/BA)
Advogado : Genivaldo Araujo dos Santos (OAB: 37311/BA)
Advogado : Augusto Sousa Rebouças Freire (OAB: 44787/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Adivaldo Guimães Cidade
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

70 - 0026275-49.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Município do Salvador
Embargado : Erica Moura Barreto
Advogado : Mariana de Teixeira Viana (OAB: 39944/BA)
Advogado : Lívia Maria Pugliesi Ribeiro (OAB: 30878/BA)
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 150

71 - 0004513-74.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Aspra - Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares do Estado da Bahia
Advogado : Marcelle Menezes Maron (OAB: 12078/BA)
Advogado : Jackson da Silva Brito (OAB: 40122/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretario de Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

72 - 0019089-38.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Adailton Santos Marques
Embargante : Antônio Carlos Ferreira dos Santos
Embargante : Antônio Oliveira dos Santos
Embargante : Francisco Ferreira Nascimento
Embargante : Gerson Oliveira
Embargante : Helenita Souza Cerqueira da Silva
Embargante : José Carlios Conceição Reis
Embargante : Lourival Silva Conceição
Embargante : Luiz Ramos da Silva
Embargante : Maria Rodrigues Sobrinho dos Santos
Embargante : Raimundo Freitas dos Santos
Embargante : Sérgio Santiago Barbosa
Embargante : Vandivaldo Ferreira dos Santos
Embargante : Vanmilton Rodrigues Gonzaga
Advogado : Daniel de Araujo Paranhos (OAB: 38429/BA)
Advogado : Silvino de Alencar Barros (OAB: 29233/BA)
Embargado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Embargado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

73 - 0019455-14.2015.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Genesio Ferreira da Costa Neto
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Agravado : Estado da Bahia
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Proc. Justiça : Marco Antônio Chaves da Silva
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

74 - 0013362-35.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alan Santos de Souza
Advogado : Antonio Lopes Neto (OAB: 31807/BA)
Advogado : Helvécio Modesto Coelho Neto (OAB: 41526/BA)
Advogada : ANTONIELLA CARNEIRO DEVANIER LOPES (OAB: 47222/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : José Cupertino Aguiar Cunha
Proc. Estado : Mariana Cardoso Wanderley
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

75 - 0022583-42.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Daniel Machado de Medeiros
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 151

Proc. Estado : Eliane Andrade Leite Rodrigues


Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

76 - 0023690-87.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Juliana Araujo dos Santos
Advogado : Michelle Bastos Alves (OAB: 32964/BA)
Proc. Estado : Marcos Marcilio
Procª. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

77 - 0000516-83.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Miler da Silva Carvalho
Advogado : Lorena Cunha Rios Ferreira (OAB: 43754/BA)
Advogado : José Carlos Ribeiro dos Santos (OAB: 19557/BA)
Impetrado : Secretário de Administraçao do Estado da Bahia
Proc. Estado : Mariana Cardoso Wanderley
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

78 - 0003506-13.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Emerson Santos Miguel Junior
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Djalma Silva Júnior
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

79 - 0017020-96.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Wescley Costa Oliveira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

80 - 0004709-73.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Carolina Ferreira dos Santos Soares
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Elna Leite Ávila Rosa
Relator : Ivanilton Santos da Silva

81 - 0015054-35.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Astrogildo Coutinho de Souza
Impetrante : Edgar Antonio Barros dos Reis
Impetrante : Maria Lucia Silva dos Reis
Impetrante : Gerson Augusto de Oliveira Monteiro
Impetrante : Helenice Matos Horácio
Advogado : Robertto Lemos e Correia (OAB: 7672/BA)
Advogado : Jamile Joazeiro Queiroz (OAB: 48144/BA)
Impetrado : Estado da Bahia
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Moacyr Montenegro Souto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 152

82 - 0004071-74.2016.8.05.0000/50002 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Rita Virgínia Marques Ribeiro
Advogado : Claudia Bezerra Batista Neves (OAB: 14768/BA)
Advogado : Renato Marcio Araújo Passos Duarte (OAB: 13943/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia S/a
Proc. Estado : Marcus Vinícius Caminha
Procª. Justiça : LUCY MARY FREITAS CONCEIÇÃO THOMAS
Relator : Moacyr Montenegro Souto

83 - 0021549-32.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Linaldo Neri Brito
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Embargado : Governador do Estado da Bahia
Embargado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Embargado : Comandante Geral da Polícia Militar
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

84 - 0022170-29.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Josiane de Oliveira Nascimento
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Embargado : Governador do Estado da Bahia
Embargado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Embargado : Comandante Geral da Polícia Militar
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

85 - 0004105-49.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Wellington Pereira da Fonseca
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretario de Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Moacyr Montenegro Souto

86 - 0021175-45.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Reinaldo Rocha Portela
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Moacyr Montenegro Souto

87 - 0008544-40.2015.8.05.0000 Ação Rescisória


Comarca : Salvador
Autor : Matias de Almeida Santos
Advogado : Matias de Almeida Santos (OAB: 18199/BA)
Réu : Estado da Bahia
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Proc. Justiça : Maria das Graças Souza e Silva
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

88 - 0018050-69.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca : Salvador
Agravante : Ione dos Santos Nascimento
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia- Saeb
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Moacyr Montenegro Souto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 153

89 - 0018553-90.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Cleidson de Jesus Santana
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Ponte Simões
Relator : Moacyr Montenegro Souto

90 - 0008681-51.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Tarcizio Rodrigues Nascimento
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Moacyr Montenegro Souto

91 - 0024261-58.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Claudio José Lima Santos
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogado : Maraisa da Silva Santana (OAB: 28429/BA)
Advogado : Carlos Alberto Soares Quadros (OAB: 53417/BA)
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Relator : Moacyr Montenegro Souto

92 - 0024259-88.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : José Alex da Silva Almeida
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Maraisa da Silva Santana (OAB: 28429/BA)
Advogado : Jessica Fonseca Teles (OAB: 42464/BA)
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciário e Ressossialização do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Relator : Moacyr Montenegro Souto

93 - 0020241-58.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Paula Barbosa de Miranda
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogado : Carlos Alberto Soares Quadros (OAB: 53417/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Proc. Estado : Walsimar dos Santos Brandão
Proc. Justiça : Elna Leite Avila Rosa
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago

94 - 0020241-58.2015.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Paula Barbosa de Miranda
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Proc. Estado : Walsimar dos Santos Brandão
Proc. Justiça : Elna Leite Avila Rosa
Relator : Maria do Socorro Barreto Santiago
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 154

95 - 0000402-76.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alan Alves dos Santos
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Jose Cupertino Aguiar Cunha
Relator : Moacyr Montenegro Souto

96 - 0023651-90.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Giomara Machado da Silva
Impetrante : André Luis Matos Oliveira
Impetrante : Daniel Borges Santana
Impetrante : Henrique Souza Barreto
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante do Corpo de Bombeiro Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

97 - 0021923-48.2015.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Jefferson Barbosa Souza
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Estado da Bahia
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Relator : Ilona Márcia Reis

98 - 0025149-27.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Cleiton Tadeu Pharaoh Gibaut Barbosa de Almeida
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Procª. Justiça : LUCY MARY FREITAS CONCEIÇÃO THOMAS
Impetrado : Secretario de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : José Cícero Landin Neto

99 - 0025145-87.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Weldisnei Manoel de Jesus
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Impetrado : Secretario da Administração Pública do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : José Cícero Landin Neto

100 - 0005551-53.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Tassia Priscila Goes da Costa
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Advogado : Rodrigo Almeida Francisco (OAB: 49515/BA)
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Impetrado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Relator : José Cícero Landin Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 155

101 - 0005551-53.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Tassia Priscila Goes da Costa
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Advogado : Rodrigo Almeida Francisco (OAB: 49515/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da bahia
Agravado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Agravado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Relator : José Cícero Landin Neto

102 - 0020275-62.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Gabriel Almeida Barreto dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

103 - 0004152-86.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Marcio Oney Ribeiro da Rocha
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

104 - 0005960-29.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Iuna Rodrigues Brandão
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

105 - 0009940-81.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Alex Santos Couto
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administrção do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar Estado da Bahia
Relator : Ilona Márcia Reis

106 - 0009410-77.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Alex Uilliam Pessoa Pinheiro
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

107 - 0005966-36.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Juliane Ferreira Silva
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia -SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Rita Maria Silva Rodrigues
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

108 - 0010961-92.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Leandro Paris Santana
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 156

Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)


Procª. Justiça : Margareth Pinheiro de Souza
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

109 - 0010961-92.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Leandro Paris Santana
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Agravado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Miria Valença Gois
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

110 - 0024515-31.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Nova Cozinha Alimentação e Serviços Ltda
Advogado : Alessandra Priscila Alves de Faria Moura Silva Araújo (OAB: 46743/BA)
Impetrado : Secretario da Saude do Estado da Bahia
Proc. Estado : André Monteiro Do Rego
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

111 - 0015712-25.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Gabriela da Costa Andrade
Advogado : João Gabriel Bittencourt Galvão (OAB: 17832/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Superintendente de Recursos Humanos da Secretaria de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia
Impetrado : Diretor Geral do Ibfc Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação
Advogado : Caroline de Oliveira Pampado Casquel Berloffa (OAB: 203166/SP)
Advogado : Ricardo Ribas da Costa Berloffa (OAB: 185064/SP)
Advogado : Lucas Torres Alves (OAB: 37990/BA)
Procª. Estado : Ãngeli Marcia G Feitosa
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

112 - 0004971-23.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Lucas Oliveira Sacramento
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

113 - 0004971-23.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Lucas Oliveira Sacramento
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Maria Alice da Silva Miranda
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

114 - 0010956-70.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Thiago Victor Barbosa Lima
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 157

Procª. Estado : Daniela Pontes Simões


Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

115 - 0010956-70.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Thiago Victor Barbosa Lima
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

116 - 0005962-96.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Maurilio Nascimento Purificação
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogada : Carine Souza e Sousa (OAB: 32081/BA)
Procª. Justiça : Margareth Pinheiro de Souza
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Ponte Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

117 - 0005962-96.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Maurilio Nascimento Purificação
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Advogada : Carine Souza e Sousa (OAB: 32081/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

118 - 0019970-15.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia - Iaf Sindical
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Impetrado : Secretário da Fazenda
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Superintendente da Suprev, Gestora do Fundo Financeiro da Previdência Social dos Serv. Púb. do Estado da
Bahia - FUNPREV
Proc. Justiça : Itanhy Maceió Batista
Proc. Estado : Ângeli Maria Gruimarães Feitosa
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

119 - 0019970-15.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia - Iaf Sindical
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Agravado : Secretário da Fazenda
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Agravado : Superintendente da Suprev, Gestora do Fundo Financeiro da Previdência Social dos Serv. Púb. do Estado da
Bahia - FUNPREV
Proc. Estado : Angeli Maria Guimaes Feitosa
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

120 - 0019904-69.2015.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Ministério Público do Estado da Bahia
Embargado : Josemar Passos da Silva
Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)
Embargado : Governador do Estado da Bahia
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 158

Embargado : Secretário de Administração do Estado da Bahia


Embargado : Comandante Geral da Polícia Militar
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Procª. Justiça : Elna Leite Ávila Rosa
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

121 - 0004933-11.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca :
Impetrante : Luciene de Carvalho Mendes
Advogado : Iruman Ramos Contreiras (OAB: 10889/BA)
Proc. Justiça : Maria das Graças Souza e Silva
Advogado : Jose Leonardo Ramos Contreiras (OAB: 38084/BA)
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Moacyr Montenegro Souto

122 - 0023500-27.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Aristeu Fernandes Badaró Neto
Proc. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Impetrante : Celso Reinaldo Cavalcante Rodrigues
Impetrante : Daniel do Espirito Santo Carneiro
Impetrante : José Tadeu Félix Pereira dos Santos
Impetrante : Nilson Pedro Neves Galvão
Impetrante : Paulo Emanuel Pimenta dos Santos
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comissão Central de Acompanhamento da Avaliação de Desempenho
Procª. Estado : Lílian de Novaes Coutinho Fiuza
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

123 - 0025194-31.2016.8.05.0000 Ação Rescisória


Comarca : Salvador
Autor : Reinaldo do Nascimento Barbosa
Proc. Justiça : Washington Araujo Carige
Autor : Alex da Cruz Lima
Advogado : Abdon Antonio Abbade dos Reis (OAB: 8976/BA)
Réu : Estado da Bahia
Proc. Estado : Adriano Ferrari Santana
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

124 - 0019082-12.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Pedro Rodrigues dos Santos Filho
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Alexandra Maria da Silva Martins (OAB: 42905/BA)
Advogado : Débora Aline Veloso Martins Gomes (OAB: 48952/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

125 - 0003211-39.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Tais de Souza Benevides
Advogado : Marcos Vinícius Benevides Muniz (OAB: 35723/BA)
Impetrado : Secretário de Seguraça Pública do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Procª. Justiça : Maria Luisa Moreira da Silva
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

126 - 0024261-24.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Rodrigo Cardoso Pinheiro
Advogado : Ary Cleviston Almeida de Santana (OAB: 22980/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 159

Advogado : Paulo Sérgio de Araújo Macedo (OAB: 41964/BA)


Agravado : Governador do Estado da Bahia
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Agravado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ângeli Maria G. Feitosa
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

127 - 0009644-59.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Maíra dos Anjos
Advogado : Marx Portella Pinto Fontes (OAB: 25426/BA)
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Márcia Regina dos Santos Virgens
Relator : Telma Laura Silva Britto

128 - 0024945-17.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Gilvan Silva de Jesus
Advogado : Helvécio Modesto Coelho Neto (OAB: 41526/BA)
Advogada : ANTONIELLA CARNEIRO DEVANIER LOPES (OAB: 47222/BA)
Advogado : Antonio Lopes Neto (OAB: 31807/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar
Procª. Justiça : Jacqueline Menezes Holanda
Procª. Estado : Ângeli Maria Guimarães Feitosa
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

129 - 0004713-13.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Welber Santos da Conceição
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Justiça : Elna Leite Á Vila Rosa
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

130 - 0004713-13.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Welber Santos da Conceição
Advogado : Aneilson Cerqueira de Oliveira (OAB: 52267/BA)
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Proc. Justiça : Elna Leite Avila Rosa
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

131 - 0005718-70.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Luis Carlos Adriano Brandão dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

132 - 0005718-70.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Luis Carlos Adriano Brandão dos Santos
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Relator : Baltazar Miranda Saraiva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 160

133 - 0008726-55.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Christiano Fernandes Rocha
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - Saeb
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

134 - 0008726-55.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Christiano Fernandes Rocha
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

135 - 0018232-55.2017.8.05.0000/50000 Agravo


Comarca : Salvador
Agravante : Cicero Reis de Almeida
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia MIlitar do Estado da Bahia
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

136 - 0006841-06.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Josefa Rosimeire Lira da Silva
Advogado : Mariana Cruz da Silva (OAB: 51431/BA)
Impetrado : Prefeito do Municipio do Salvador
Impetrado : Secretário de Gestão do Municipio do Salvador
Impetrado : Secretário de Educação do Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

137 - 0006841-06.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Josefa Rosimeire Lira da Silva
Advogado : Mariana Cruz da Silva (OAB: 51431/BA)
Agravado : Prefeito do Municipio do Salvador
Agravado : Secretário de Gestão do Municipio do Salvador
Agravado : Secretário de Educação do Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

138 - 0015309-56.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Aurelito Avelar dos Santos
Advogado : Max Weber Nobre de Castro (OAB: 13774/BA)
Procª. Justiça : Márcia Regina dos Santos Virgens
Impetrado : Planserv- Plano de Saúde do Servidor Público do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Manuela Tapioca de Rezende Maia
Relator : Telma Laura Silva Britto

139 - 0015402-53.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : E M S Rep Por Julianna Silva Muniz
Advogado : Rafael Campos Leite (OAB: 47845/BA)
Advogado : José Martins da Costa Neto (OAB: 32502/BA)
Embargado : Secretário da Fazenda do Estado da Bahia
Embargado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Proc. Justiça : Aurisvaldo Melo Sampaio
Relator : Telma Laura Silva Britto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 161

140 - 0018600-64.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Beatriz Leite da Silva
Advogado : Cristiane Santana Matos (OAB: 38339/BA)
Advogado : Rosimario Carvalho da Silva (OAB: 35114/BA)
Proc. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Impetrado : Secretario da Educação do Estado da Bahia
Impetrado : Diretor do Colegio Estadual Agostinho Froes da Mota
Proc. Estado : Cimoine Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

141 - 0019053-93.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Ademir Rocha da Silva
Proc. Justiça : Elma Leite Avila Rosa
Impetrante : Ana Claudia Meireles Martins Silva
Impetrante : Bruno Santos Alves
Impetrante : Cesar Leonardo Barbosa da Silva
Impetrante : Daniel Frankowicz de Andrade
Impetrante : Daniela Soares Aguiar Queiroz
Impetrante : Davi de Lima Silva
Impetrante : Davi Guimaraes Duraes
Impetrante : Eber Luz Farias
Impetrante : Fabio Montenegro Pontes
Impetrante : Felipe West Conceição
Impetrante : Francisco Junior Macedo de Castro
Impetrante : Frederico Alexandre Reis Santos Barroso
Impetrante : Geraldo Lucas Argolo Cafezeiro
Impetrante : Gessica Goes Ferrari
Impetrante : Geysa Silva Santos
Impetrante : Glaucia Barcelos
Impetrante : João Henrique de Oliveira Reis
Impetrante : Karl Eduard Schleu Lopes
Impetrante : Kayo Emannuel Morais David Silva
Impetrante : Henrique Ribeiro de Oliveira
Impetrante : Lorena Silva Nunes
Impetrante : Lucas Britto Rodrigues
Impetrante : Luiz Clodoaldo de Souza Evangelista
Impetrante : Plinio Sandes dos Santos
Impetrante : Rodrigo Mariano Moreira Soares
Impetrante : Tallys Silva Trancoso
Advogado : Alexandre da Silva Medeiros Santos (OAB: 20535/BA)
Advogado : Cristiane da Silva Medeiros Santos (OAB: 42484/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Esdado da Bahia
Impetrado : Secretario da Segurança Publica do Estado da Bahia
Procª. Estado : Nacha Guerreiro Souza Avena
Relator : Rosita Falcão de Almeida Maia

142 - 0010809-44.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Leonir Barros Souza Cerqueira
Advogado : Paulo Renato Portugal de Almeida (OAB: 52970/BA)
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : José Cícero Landin Neto

143 - 0012615-51.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Bruno Luís Amorim Pinto
Advogado : Ciro Tadeu Galvão da Silva (OAB: 36025/BA)
Advogado : Nilson José Pinto (OAB: 10492/BA)
Impetrado : Municipio do Salvador
Impetrado : Procuradora - Geral do Municipio do Salvador, Em Exercicio
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 162

Impetrado : Procuradora - Geral do Municipio do Salvador


Impetrado : Presidente da Comissao do Concurso
Proc. Munícipio : Fabiana Duarte Almeida
Proc. Justiça : Ricardo Regis Dourado
Relator : José Cícero Landin Neto

144 - 0012615-51.2016.8.05.0000/50001 Agravo


Comarca : Salvador
Agravante : Bruno Luís Amorim Pinto
Advogado : Ciro Tadeu Galvão da Silva (OAB: 36025/BA)
Advogado : Nilson José Pinto (OAB: 10492/BA)
Agravado : Municipio do Salvador
Agravado : Procuradora - Geral do Municipio do Salvador, Em Exercicio
Agravado : Procuradora - Geral do Municipio do Salvador
Agravado : Presidente da Comissao do Concurso
Proc. Munícipio : Fabiana Duarte Almeida
Proc. Justiça : Ricardo Regis Dourado
Relator : José Cícero Landin Neto

145 - 0012615-51.2016.8.05.0000/50002 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Procuradoria do Município
Agravado : Bruno Luís Amorim Pinto
Advogado : Ciro Tadeu Galvão da Silva (OAB: 36025/BA)
Advogado : Nilson José Pinto (OAB: 10492/BA)
Proc. Munícipio : Fabiana Duarte Almeida
Proc. Justiça : Ricardo Regis Dourado
Relator : José Cícero Landin Neto

146 - 0025664-96.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Município do Salvador
Embargado : Daniela Seifarth Miranda
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Proc. Justiça : Luciano Taques Chignone
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Proc. Justiça : Paulo Marcelo Costa
Relator : José Cícero Landin Neto

147 - 0017430-57.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Agildo Nascimento Budera
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Alexandra Maria da Silva Martins (OAB: 42905/BA)
Proc. Justiça : Achiles de Jesus Siquara Filho
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Relator : José Cícero Landin Neto

148 - 0005971-58.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Samuel Fernando Ribeiro da Silva
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Simone Silvany de Souza Pamponet
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano

149 - 0017944-10.2017.8.05.0000/50000 Agravo


Comarca : Salvador
Agravante : Carlos Augusto Santos Vasconcelos
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Débora Aline Veloso Martins Gomes (OAB: 48952/BA)
Agravado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 163

150 - 0021902-72.2015.8.05.0000/50001 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Município do Salvador
Agravado : Juliana Sacramento Piedade
Advogado : Marcos Sampaio de Souza (OAB: 15899/BA)
Advogado : Cecília Lemos Machado (OAB: 28396/BA)
Proc. Justiça : Paulo Marcelo Costa
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Relator : Marcia Borges Faria

151 - 0007505-37.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : João Freire de Lima Filho
Advogado : Adelmo Luciano Itaparica (OAB: 27148/BA)
Advogado : Diego de Oliveira dos Santos (OAB: 45623/BA)
Advogado : Rafael Oliveira Freire de Lima (OAB: 27266/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Relator : Marcia Borges Faria

152 - 0019705-13.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Daniela Zoila Ribeiro Chong
Advogada : Daniela Zoila Ribeiro Chong (OAB: 38040/BA)
Impetrado : Procurador Geral de Justiça do Estado da Bahia
Procª. Justiça : Zuval Gonçalves Ferreira
Relator : Marcia Borges Faria

153 - 0012261-60.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Marcos Nascimento de Almeida
Advogado : Antonio João Gusmão Cunha (OAB: 18347/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Proc. Justiça : Zurval Gonçalves Ferreira
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

154 - 0000454-72.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Rozenade Sobreira Santos
Advogado : Isaias Andrade Lins Filho (OAB: 5038/BA)
Advogado : Adriana Oliveira Gonçalves (OAB: 43742/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Lilian de Novaes Coutinho Fiuza
Proc. Justiça : Terezinha Maria Lobo Santos
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

155 - 0001614-69.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Aline Franco Pritsch
Advogado : Nanci Tatiane Bastos Calmon (OAB: 43319/BA)
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia
Proc. Estado : Marcus Vinicius Caminha
Proc. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

156 - 0002046-88.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Marcio Antonio Valença Bove
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Proc. Justiça : Paulo Marcelo Costa
Impetrado : Prefeito Municipal de Salvador
Impetrado : Secretário de Planejamento, Tecnologia e Gestão do Municipio de Salvador
Proc. Munícipio : Roberto O´dwyer
Proc. Justiça : Paulo Marcelo Costa
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 164

157 - 0005034-48.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Glaucya Chaves Barbosa da Matta
Def. Público : Pedro Paulo Casali Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Ponte Simões
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

158 - 0005063-98.2017.8.05.0000 Conflito de competência


Comarca : Salvador
Suscitante : Juiz de Direito de Salvador 11ª Vara da Fazenda Pública
Suscitado : Juiz de Direito de Salvador 8ª Vara da Fazenda Pública
Interessado : Josemário Santiago dos Santos
Interessado : Estado da Bahia
Relator : Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

159 - 0017182-28.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Phablo de Castro Ribeiro
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Perito Examinador da Junta Médica do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Procª. Justiça : Sara Mandra Moraes Rusciolelli Souza
Relator : Ilona Márcia Reis

160 - 0017182-28.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Phablo de Castro Ribeiro
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Procª. Justiça : Sara Mandra Moraes Rusciolelli Souza
Relator : Ilona Márcia Reis

161 - 0016075-80.2015.8.05.0000/50002 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Aldemário Brito de Carvalho
Advogado : Antonio João Gusmão Cunha (OAB: 18347/BA)
Agravado : Governador do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Proc. Justiça : Aurisvaldo Melo Sampaio
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

162 - 0003706-83.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Thiago Silva Souza
Embargado : Jadson Jatoba de Carvalho
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Proc. Estado : Jose Cupertino Aguiar Cunha
Proc. Justiça : Jose Cupertino Aguiar Cunha
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior

163 - 0020283-39.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Carlos Bispo dos Santos Filho
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Agravado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Agravado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Edmilson Jatahy Fonseca Júnior
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 165

164 - 0014033-87.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Carlos Augusto Pereira de Jesus
Advogado : Thais Lesquives Leite Vieira (OAB: 36355/BA)
Advogado : Ramom Edson Carneiro dos Santos (OAB: 41222/BA)
Advogado : José Roberto Cajado de Menezes (OAB: 11332/BA)
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia
Impetrado : Estado da Bahia
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Procª. Estado : Maristela Barbosa Santos
Relator : Maurício Kertzman Szporer

165 - 0005794-31.2016.8.05.0000/50002 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Municipio do Salvador
Embargado : Éric de Jesus Oliveira
Advogado : Cecília Lemos Machado (OAB: 28396/BA)
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Luci Mary Thomas
Relator : Maurício Kertzman Szporer

166 - 0017950-17.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Edmilson Barreto França
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Débora Aline Veloso Martins Gomes (OAB: 48952/BA)
Proc. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Impetrado : Secretário da Administração do Estado da Bahia - SAEB
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Relator : Maurício Kertzman Szporer

167 - 0009598-07.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Maria Carolina Bacelar Viana
Proc. Justiça : Washington Araujo Carige
Embargante : Maria Tereza Carneiro Lopes Maciel
Advogado : Nilza Helena Freire Costa (OAB: 25840/BA)
Advogado : José Alexandrino Costa Filho (OAB: 25382/BA)
Embargado : Governador do Estado da Bahia
Embargado : Secretário de Agricultura Pecuaria Irrigação e Aquicultura do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Carla Pires Meira Cardoso
Relator : Maurício Kertzman Szporer

168 - 0010439-65.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Manuela de Jesus Silva Santos
Advogado : Wendel Lopes Pedreira (OAB: 14029/BA)
Advogado : Glaucia Lopes Pedreira (OAB: 24412/BA)
Procª. Justiça : Lilian de Novaes Coutinho Fiuza (OAB: 13003/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário da Educação do Estado da Bahia
Proc. Estado : Lília de Novaes Coutinho Fiuza
Proc. Justiça : Itanhy Maceió Batista
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

169 - 0019138-79.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Nayara Silva Lima
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Advogado : Rodrigo Almeida Francisco (OAB: 49515/BA)
Embargado : Prefeito do Municipio do Salvador
Embargado : Secretário de Planejamento , Tecnologia e Gestão do Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 166

170 - 0019138-79.2016.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Município do Salvador
Embargado : Nayara Silva Lima
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Advogado : Rodrigo Almeida Francisco (OAB: 49515/BA)
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Maria Alice Miranda da Silva
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

171 - 0023208-76.2015.8.05.0000 Conflito de competência


Comarca : Salvador
Suscitante : Juiz de Direito da 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais
Suscitado : Juiz de Direito da 8ª Vara da Fazenda Pública
Interessado : Natia de Arruda Pereira
Interessado : Estado da Bahia
Procª. Justiça : Maria Valença Gois
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

172 - 0025986-19.2015.8.05.0000/50002 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Municipio do Salvador
Embargado : Neiana Carolina Rios Ribeiro
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Proc. Justiça : Jose Cupértino Aguiar Cunha
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

173 - 0002926-85.2013.8.05.0000/50002 Cumprimento de sentença


Comarca : Salvador
Impugnante : Estado da Bahia
Impugnado : Demosthenes Farias
Advogado : Antônio Américo Barbosa dos Santos (OAB: 15388/BA)
Advogado : Camila Mota Barbosa dos Santos (OAB: 27697/BA)
Proc. Estado : Djalma Silva Júnior
Procª. Justiça : Maria Ivone Souza Rocha
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

174 - 0024172-69.2015.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Obeed Barbosa Grigorio
Advogado : Márcia Ribeiro Leal (OAB: 9143/BA)
Advogado : Thiago Rodrigues Pedra (OAB: 36065/BA)
Advogado : Dalmo Luiz Cavalcante Ribeiro Filho (OAB: 37748/BA)
Impetrado : Presidente da Comissão de Concurso para Ingresso Na Carreira do Ministério Público do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ângeli Maria Guimarães Feitosa
Proc. Justiça : Rita Maria Silva Rodrigues
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

175 - 0016742-95.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : M. S. O. assistida por Jeronimo Araújo de Oliveira
Advogado : Claudia Cerqueira Lima (OAB: 21883/BA)
Advogado : Jhonatan Araújo Boaventura dos Santos (OAB: 44572/BA)
Proc. Justiça : Jose Cupertino Aguiar Cunha
Impetrado : Secretário de Educação do Estado da Bahia
Impetrado : Reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana- Ba
Impetrado : Diretor do Colégio Estadual Agostinho Fróes da Mota
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos Dse Araujo
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

176 - 0024209-62.2016.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Adelino Caldas Ribeiro
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Embargado : Cleibson Nairo Barreto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 167

Embargado : Hamilton Lima Brito


Embargado : Helio de Oliveira Peixoto
Embargado : Geni Guimaraes Costa
Embargado : João Batista de Santana
Embargado : Jorge Almeida Nunes
Embargado : Juarez Evangelista Nery
Embargado : Malaquias dos Anjos Dias
Embargado : Maria José Rodrigues Oliveira
Embargado : Paulo de Souza
Embargado : Pedro Rodrigues da Silva
Advogado : Robertto Lemos e Correia (OAB: 7672/BA)
Advogado : Jamile Joazeiro Queiroz (OAB: 48144/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

177 - 0002620-77.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Roque de Jesus Dórea
Advogado : Antonio João Gusmão Cunha (OAB: 18347/BA)
Advogado : Genivaldo Araujo dos Santos (OAB: 37311/BA)
Advogado : Augusto Sousa Rebouças Freire (OAB: 44787/BA)
Proc. Justiça : Rita Maria Silva Rodrigues
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Policia Militar do Estado da Bahia
Proc. Estado : Zunaldo Dantas
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

178 - 0002620-77.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Roque de Jesus Dórea
Advogado : Antonio João Gusmão Cunha (OAB: 18347/BA)
Advogado : Genivaldo Araujo dos Santos (OAB: 37311/BA)
Advogado : Augusto Sousa Rebouças Freire (OAB: 44787/BA)
Proc. Estado : Zunaldo Dantas
Proc. Justiça : Rita Maria Silva Rodrigues
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

179 - 0022439-68.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Ministério Público do Estado da Bahia
Embargado : Eder dos Santos Nascimento
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Embargado : Governador do Estado da Bahia
Embargado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Embargado : Comandante Geral da Polícia Militar
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

180 - 0014636-63.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Ana Cristina Farias Lima
Advogado : Utamar Santos Gonçalves (OAB: 41480/BA)
Procª. Justiça : Maria Luisa Moreira da Silva
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Diretora Geral Instituto do Meio Ambiente e Recurso Hídricos - Inema
Advogado : Leonardo Melo Sepúlveda (OAB: 7506/BA)
Impetrado : Secretario do Meio Ambiente do Estado da Bahia
Proc. Estado : Claudia Souza Aragão
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

181 - 0024161-06.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Terencio Pereira de Almeida Junior
Advogado : Mila Mesquita de Souza (OAB: 41336/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 168

Proc. Justiça : Adivaldo Guimarães Cidade


Impetrado : Secretário de Administraçãodo Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

182 - 0027531-27.2015.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Município do Salvador
Lit. Ps. : Associação dos Decentes da Universidade do Estado da Bahia
Advogado : Vitor Fonseca Santos (OAB: 26806/BA)
Embargado : Dejinara de Jesus Oliveira
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto (OAB: 30801/BA)
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Procª. Justiça : Luci Mary Thomas
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

183 - 0020840-60.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Alexandra de Melo Santos Gomes
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Proc. Estado : Claudia Souza Aragão
Procª. Justiça : Jacqueline Menezes Holanda
Relator : Baltazar Miranda Saraiva

184 - 0008387-96.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Gerson Cruz Souza
Advogado : Jorge Santos Rocha Junior (OAB: 12492/BA)
Advogado : Manuela Castor dos Santos (OAB: 34409/BA)
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

185 - 0012047-98.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Edmilson Vieira de Andrade
Advogado : Jorge Santos Rocha Junior (OAB: 12492/BA)
Advogado : Manuela Castor dos Santos (OAB: 34409/BA)
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

186 - 0018481-40.2016.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Proc. Justiça : Washington Araújo Carigé
Embargado : Agnaldo Guedes
Embargado : Alípio Barreto Santos
Embargado : Carlos Manoel Silva
Embargado : Celidalva Pinto dos Santos Brito
Embargado : Elisio Silva Santos
Embargado : Everaldo Ferreira Matos
Embargado : Francisco Cardoso dos Santos
Embargado : João Patrício Luz
Embargado : José Fernando Batista Ramos
Embargado : José Ângelo Almeida
Embargado : Maria Auxiliadora Mascarenhas Fernandes
Embargado : Maria da Conceição Souza Santos
Embargado : Marizete Vasques de Jesus
Embargado : Messias Braga de Santana
Embargado : Orlando Matos de Almeida Filho
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 169

Embargado : Oscar Barreto de Almeida


Embargado : Raimundo Neves da Boa Morte Freitas
Embargado : Roque Aragão Pedreira
Embargado : Ubirajara dos Santos Araújo
Embargado : Ubirajara dos Santos
Embargado : Valdete Lima da Silva
Advogado : Robertto Lemos e Correia (OAB: 7672/BA)
Advogada : Diana Perez Rios (OAB: 22371/BA)
Advogado : Bruno Pinho Oliveira Rosa (OAB: 29540/BA)
Procª. Estado : Andréa Gusmão Santos
Relator : Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo

187 - 0010039-85.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Associação dos Servidores Em Transporte e Trânsito do Município - Astram
Procª. Justiça : Maria Luisa Moreira da Silva
Advogado : Ana Paula Moura Ferreira (OAB: 40821/BA)
Advogado : Aline Santos da Silva (OAB: 45164/BA)
Impetrado : Prefeito do Município de Salvador
Proc. Munícipio : Wilson Chaves de França
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

188 - 0023442-24.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Soraia Dias Almeida
Advogado : THIAGO SANTOS CASTILHO FONTOURA (OAB: 38806/BA)
Advogado : Wilson Bispo dos Santos (OAB: 37144/BA)
Impetrado : Estado da Bahia
Impetrado : Secretário Estadual de Educação do Estado da Bahia
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Procª. Justiça : Lucy Mary Thomas
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

189 - 0000527-44.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Tiago Simoes Fonseca
Advogada : Maiana da Silva Santana (OAB: 36615/BA)
Advogado : Josemar Santana (OAB: 18783/BA)
Advogado : Maraisa da Silva Santana (OAB: 28429/BA)
Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araujo
Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Relator : Lígia Maria Ramos Cunha Lima

190 - 0003294-60.2014.8.05.0000 Ação Rescisória


Comarca : Salvador
Autora : Estado da Bahia
Proc. Estado : Lorena Miranda Santos
Réu : Therezinha de Santana Barbosa
Réu : Maria Carolina Souto Soares
Réu : Marize Matheus de Castro Sarmento
Réu : Norma Neyde Queiroz de Moraes
Réu : Ana Maria Souto da Silva
Réu : Jane Lúcia Rosário Oliveira
Réu : Ivone Santos Prado
Réu : Maria Angélica Moreira Rocha
Réu : Maria de Lourdes Souza e Souza
Réu : Noélia Alves Pessoa
Réu : Regina Maria Robatto Nunes
Réu : Marilene Robatto de Ramalho Sampaio
Réu : Maria Madalena Duarte Curvelo
Réu : Janes Gonçalves Brito
Réu : Marly Costa Saphira Andrade
Réu : Maria Conceição Costa e Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 170

Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)


Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Procª. Estado : Nacha Guerreiro Souza Avena
Proc. Justiça : Ricardo Regis Dourado
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

191 - 0008153-22.2014.8.05.0000 Impugnação ao Valor da Causa


Comarca : Salvador
Impugnante : Regina Maria Robatto Nunes
Impugnante : Maria Madalena Duarte Curvelo
Impugnante : Ana Maria Souto da Silva
Impugnante : Marly Costa Saphira Andrade
Impugnante : Noelia Alves Pessoa
Impugnante : Ivone Santos Prado
Impugnante : Norma Neyde Queiroz de Moraes
Impugnante : Maria Angelica Moreira Rocha
Impugnante : Maria Carolina Souto Santos Soares
Impugnante : Janes Gonçalves Brito
Impugnante : Therezinha de Santana Barbosa
Impugnante : Marize Matheus de Castro Sarmento
Impugnante : Jane Lucia Rosario Oliveira
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Impugnado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Relator : Carmem Lucia Santos Pinheiro

192 - 0010925-50.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa Tecnologia e Inovação da Gestão Pública- INTS
Advogado : Antonio Lucas Lima Macêdo (OAB: 45352/BA)
Advogado : Murilo Figueiredo Nogueira Santos (OAB: 41524/BA)
Proc. Justiça : Washington Araújo Carigé
Impetrado : Diretor de Licitações e Contratos Sa Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Impetrado : Secretário de Saúde do Estado da Bahia
Relator : Ivanilton Santos da Silva

193 - 0010925-50.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa Tecnologia e Inovação da Gestão Pública- INTS
Advogado : Antonio Lucas Lima Macêdo (OAB: 45352/BA)
Advogado : Murilo Figueiredo Nogueira Santos (OAB: 41524/BA)
Agravado : Diretor de Licitações e Contratos Sa Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Agravado : Secretário de Saúde do Estado da Bahia
Proc. Estado : Flávia de Almeida Beserra
Proc. Justiça : Washington Araujo Carigé
Relator : Ivanilton Santos da Silva

194 - 0005970-73.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Cleber Nunes Teixeira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Impetrado : Secretario da Administração do Estado da Bahia SAEB
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Procª. Justiça : Marilia de Campos Souza
Relator : Ivanilton Santos da Silva

195 - 0005970-73.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Estado da Bahia
Agravado : Cleber Nunes Teixeira
Advogado : Adhemar Santos Xavier (OAB: 15550/BA)
Procª. Estado : Daniela Pontes Simões
Relator : Ivanilton Santos da Silva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 171

196 - 0023489-95.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : C M T de M Rep Por Sue Almeida Midlej Silva
Advogado : José Martins da Costa Neto (OAB: 32502/BA)
Impetrado : Secretario da Educação do Estado da Bahia
Impetrado : Diretora da Comissão Permanente de Avaliação CPA do Centro Estadual de Educação Magalhâes Netto
Impetrado : Unifacs - Universidade Salvador
Proc. Justiça : Itanhy Maceio Batista
Procª. Estado : Cimone Aparecida Henning Ramos de Araújo
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

197 - 0020737-19.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Antonio Francisco de Oliveira Teles
Advogado : Rogério Rodrigues Santos (OAB: 32720/BA)
Advogado : Likem Edson Silva de Jesus (OAB: 45192/BA)
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia - SAEB
Impetrado : Comandante da Polícia Militar do Estado da Bahia
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Procª. Justiça : Miria Valença Gois
Relator : Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro

198 - 0015082-66.2017.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Kleber Luciano dos Santos
Advogado : José Luiz Machado Cafezeiro Júnior (OAB: 22338/BA)
Advogado : Jose Nilton Cardoso de Assis (OAB: 33062/BA)
Procª. Justiça : Maria Luisa Moreira da Silva
Impetrado : Secretário de Administração do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante Geral da Polícia Militar do Estado da Bahia
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Relator : Maria de Fátima Silva Carvalho

199 - 0018015-46.2016.8.05.0000 Mandado de Segurança


Comarca : Salvador
Impetrante : Marcus Vinicius da Silva Santos
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Impetrado : Governador do Estado da Bahia
Impetrado : Comandante da Policia Militar do Estado da Bahia
Impetrado : Coronel PM - Diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa
Procª. Estado : Claudia Souza Aragão
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

200 - 0024291-30.2015.8.05.0000/50001 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargado : Edna Maria de Araujo
Advogado : Liz Costa de Santana Pereira (OAB: 20518/BA)
Proc. Justiça : Elna Leite Avil A Rosa
Procª. Estado : Mariana Cardoso Wanderley
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

201 - 0017780-26.2009.8.05.0000 Ação Rescisória


Comarca :
Autor : Paulo Porto Maciel
Autor : Julio Cesar Oliveira de Magalhaes
Autor : Ayrton Sa de Faria
Autor : Kamal Emilio Chaoui
Autor : Luiz Carlos de Araujo Azevedo
Autor : Olavo Freire da Fonseca
Autor : Maria Dulce Vianna Tanajura
Advogado : Euripedes Brito Cunha (OAB: 1710/BA)
Advogado : Edmundo Sampaio Jones (OAB: 9474/BA)
Autor : Francisco Amado Bahia Diniz Borges Junior
Autor : Roberto Barreto Pereira
Autor : Alfredo Rego Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 172

Autor : Heitor da Silva Portugal


Autor : Zoroastro da Costa Almeida
Autor : Arnobio de Araujo Duarte
Autor : Mario Jose de Souza Gomes
Autor : Cley Andrade
Autor : Afonso Bastos de Amorim
Autor : Fernando Pericles Bahiense Guimaraes
Autor : Maria Lucia Bacelar Berenguer
Autor : Guilherme Jose Berenguer
Autor : Heleno Ubirajara Lacerda Coelho
Autor : Jorge Adler
Autor : Jose Fernando Nascimento
Autor : Marita Lima Andrade
Autor : Thiago Napoleão Santos
Autor : Jose Wilson Amorim de Almeida
Autor : Amaury Nader de Aquino
Autor : Antonio Carlos Reis Laranjeira
Autor : Benjamim Antonio de Souza Dantas Fontes
Autor : Jose Raimundo Cajazeiro Rego
Autor : Joao Paulo Mendes Penha de Carvalho
Autor : Antonio da Costa Braga
Autor : Helio Wense de Mendonca
Autor : Edvalda Bastos Pereira
Autor : Joaquim Alberto Reis Moreira Sampaio
Autor : Durval Ubiratan Oliveira Bahiense
Autor : Mauricio Jacobina Franco
Réu : Derba Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia
Advogado : Luiz Carlos Souza Cunha (OAB: 3440/BA)
Procª. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

202 - 0300017-31.2012.8.05.0000 Embargos à Execução


Comarca : Salvador
Embargante : Estado da Bahia
Embargados : Maria Eulina Mangabeira França e outros
Advogado : Jose Carlos Teixeira Torres Junior (OAB: 17799/BA)
Advogado : Allan Habib Teixeira (OAB: 19452/BA)
Advogado : Michael Nery Fahel (OAB: 27013/BA)
Advogado : Victor Costa Campelo (OAB: 39708/BA)
Advogado : Pedro Carneiro Sales (OAB: 39996/BA)
Procª. Estado : Deyse Deda Catharino Gordilho
Procª. Justiça : Cleonice de Souza Lima
Relator : Joanice Maria Guimarães de Jesus

SEÇÃO CÍVEL DE DIREITO PRIVADO


Classe : Reclamação nº 0021765-22.2017.8.05.0000
Foro de Origem : Salvador
Órgão : Seção Cível de Direito Privado
Relator(a) : Des. Augusto de Lima Bispo
Reclamante : Jhsf Salvador Empreendimentos e Incorporações S/A
Advogado : Gyzella Paranhos dos Santos Sousa (OAB: 25357/BA)
Advogado : Bruno de Almeida Maia (OAB: 18921/BA)
Advogado : Tâmara Barbosa São Paulo (OAB: 47737/BA)
Reclamado : 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Civeis e Criminais
Assunto : Indenização por Dano Moral
Compulsando os autos, verifica-se que em cumprimento ao despacho de fl. 440, o reclamante juntou aos autos, as cópias
necessárias para instrução do processo.
Destarte, determino o retorno dos autos à Secretaria, para prosseguimento do feito.
Após, voltem-me conclusos os autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 09 de março de 2018.
Des. Augusto de Lima Bispo
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 173

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000245-69.2018.8.05.0000 Reclamação
Reclamante : Unimed- Rio Cooperativa de Trabalho do Rio de Janeiro Ltda.
Advogado : Armando Miceli Filho (OAB: 48237/RJ)
Advogado : Juliana Machado Raupp (OAB: 72878/RS)
Reclamado : 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais
Silvia Carneiro Santos Zarif

Em petição de fl.71, o Reclamante requereu a desistência da presente ação. O art. 485, § 5º, do CPC, institui que a parte
poderá desistir da ação até a prolação da sentença. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, também tem sido nesse
sentido. Vejamos: Mandado de segurança: desistência que independe da anuência do impetrado ou da pessoa jurídica de
Direito Público, de que haja emanado o ato coator sem distinção, na jurisprudência do STF, entre a hipótese de impetração
de competência originária e aquela pendente do julgamento de recurso.(STF - AI-AgR: 419258 DF, Relator: SEPÚLVEDA
PERTENCE, Data de Julgamento: 25/06/2007, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-082 DIVULG 16-08-2007 PUBLIC
17-08-2007 DJ 17-08-2007 PP-00038 EMENT VOL-02285-06 PP-01236) Ante o exposto, HOMOLOGO O PEDIDO DE
DESISTÊNCIA formulado com fulcro nos art. 485, § 5º e art. 162, XVI, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia.
Publique-se. Intimem-se. Transitado em julgado, dê-se baixa. Salvador, 9 de março de 2018. Desª. Silvia Carneiro Santos
Zarif Relatora

0022311-77.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Agravante : MD BA Dubeux Empreendimentos Ltda
Advogado : Diego Lima Antunes (OAB: 39636/BA)
Advogado : Bruno de Almeida Maia (OAB: 18921/BA)
Advogado : Izayhara Katherine Dantas Nunes (OAB: 31568/BA)
Agravado : Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais de Salvador
Silvia Carneiro Santos Zarif

Intime(m)-se o(s) Recorrido(s) para, querendo, oferecer(em) defesa ao presente Agravo Interno no prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Salvador/BA, 9 de março de 2018 Des. Silvia Carneiro Santos Zarif Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Olegário Monção Caldas
DECISÃO
8002241-63.2018.8.05.0000 Ação Rescisória
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Réu: Jose V Suoza & Cia Ltda - Epp
Advogado: Julio Calmon De Passos Ramos (OAB:0021000/BA)
Autor: Norsa Refrigerantes S.a
Advogado: Jose Manoel De Arruda Alvim Netto (OAB:0012363/SP)
Advogado: Felipe Jose Meinberg Garcia (OAB:0358709/SP)
Advogado: Leandro Andrade Coelho Rodrigues (OAB:0237733/SP)
Advogado: Melina Lemos Vilela (OAB:2432830A/SP)

Decisão:
NORSA REFRIGERANTES LTDA apresenta ação rescisória contra JOSÉ VIEIRA DE SOUSA E CIA LTDA - EPP, com a finalidade
de desconstituir acórdão exarado pela 2ª Câmara Cível desta Corte, nos autos da ação indenizatória nº 0004482-
95.2006.805.0250 ajuizada pela ora Acionada, que deu provimento à apelação desta e improveu o apelo da ora Autora,
majorando o quantum indenizatório fixado pela sentença.
Assevera que foi intimada, na fase de cumprimento de sentença definitiva, para pagar a indenização imposta, no valor de R$
12.037.322,30 (doze milhões, trinta e sete mil, trezentos e vinte e dois reais e trinta centavos), sob pena de multa de 10%
prevista no artigo 523 do CPC, "tendo constado do referido requerimento que, para a hipótese de não pagamento, a Ré
pretende o bloqueio e penhora de valores e/ou ativos financeiros, o que absolutamente não pode ser permitido".
Afirma que a acórdão rescindendo se baseou em erro de fato, em razão de ter desconsiderado que no primeiro contrato de
concessão de crédito, cujas previsões foram mantidas pelos outros dois subsequentes, as partes pactuaram que a sorte do
contrato acessório estava atrelada à do principal e que este, por sua vez, possuía cláusula que admitia a resilição unilateral,
cuja validade foi expressamente reconhecida pelo julgado em questão.
Diz que o acórdão ora censurado admitiu como ocorridos fatos que não existiram, tanto em relação à abusividade, como
também ao desconsiderar que o crédito rotativo concedido à Ré perdurou por tempo suficiente para que esta comercializasse
os produtos eventualmente adquiridos dela, Autora, com o referido crédito.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 174

Alega que "reforçar o erro de fato quanto a esse ponto, os vv. Acórdãos rescindendos reformaram a r. sentença na parte
relativa a indenização por perda da margem de lucro operacional, acolhendo ainda o valor constante da inicial da ação
matriz, que contempla toda a relação contratual (1995-2005). No entanto, a cláusula que dá respaldo a esse pleito (5.1)
somente foi inseria na relação contratual em 1998. Ou seja, aí os vv. acórdãos admitiram como existente, o que, de fato,
inexistia (de 1995-1998 não há respaldo para o pleito de perda de lucro operacional)."
Acrescenta que "Ao reformar a r. sentença e acolher os valores constantes do laudo pericial, os vv. acórdãos consideraram
fundados e corretos aqueles valores, desconsiderando o que o próprio perito argumentou em seu laudo em relação à
insuficiência de dados objetivos, tratando-se, claramente, de mera estimativa. A gravidade daí decorrente: entendeu-se
provado, o que provado não está!
Argumenta que o erro de fato também se configura na consideração, pelo acórdão rescindendo, de operação estranha ao
contrato de distribuição, para estimar a verba indenizatória relativa à perda da margem de lucro operacional, desprezando
que o laudo que embasou o decisum computou dados financeiros de operações que não têm relação como o contrato de
distribuição "distorcendo a realidade, resultando em indenização que implica enriquecimento sem causa."
Alega que o acórdão rescindendo violou os artigos 178, inciso II, 184, 187; 188, inciso I, 189, 206, § 3º, 402, 403, 422, 473,
713, 715, 720, 721, 884, 1.179, 1.180, 1.182, 1.183, 1.184, 1.188, 1.189 e 2.028, todos do Código Civil, bem como os artigos
333, inciso I, 458, 475-A a 475-G e 489 do CPC/73 e 93, inciso IX, da Constituição federal, apresentando os respectivos
argumentos de fato e de direito, para tentar convencer da ocorrência de tais violações.
Enfatiza que o acórdão embargado é desprovido de fundamentação, ao ter reformado a improcedência do pedido de
indenização por alegada perda de margem de lucro operacional, em dissonância com as normas insertas nos artigos 93,
IX, da CF/88 e 458 do CPC/73, destacando a diferenciação, neste particular, a diferenciação do ato colegiado sob censura
com a sentença que, "com larga e robusta fundamentação", não acolheu tal pretensão.
Defende que a os requisitos para a concessão da tutela de urgência estão atendidos, vez que, de acordo com a Autora,
inegáveis são probabilidade da rescisória vir a ser julgada procedente e o risco de ocorrer dano irreparável, consubstanciado
na possibilidade do seguro dado e aceito como garantia do Juízo originário (apólice nº 1979295 no valor de R$ 16.000.000,00),
ser indevidamente convertido em pagamento do valor executado e inviabilizar, em tal hipótese, o ressarcimento do quantum
no caso de procedência da rescisória.
Destaca que "Na hipótese de ser concedida a tutela de urgência aqui requerida, nenhum prejuízo trará à Ré e ao cumprimento
de sentença de primeira instância, considerando o seguro garantia - apólice nº 1979295 - no valor de R$ 16.000.000,00
apresentado (...) E, se por absurdo a ação rescisória vier a ser julgada improcedente, o que se cogita somente para
argumentar, bastará a ora Ré dar prosseguimento ao cumprimento de sentença, com a persecução do crédito".
Pede a tutela provisória de urgência, a fim de ser 1) determinada a suspensão da "exigibilidade dos vv. acórdãos rescindendos,
paralisando o curso o cumprimento de sentença já iniciado pela ora Ré [e da Impugnação ao cumprimento de sentença já
apresentada pela ora Autora], tornando sem efeito, até final julgamento da ação rescisória, a decisão que determinou a
intimação da Autora para pagamento do valor de R$ 12.037.322,30, sob pena de incidência da multa prevista no artigo 523,
§1º do CPC;" ou, caso assim não se entenda 2)"vedada, no curso do cumprimento de sentença e até final julgamento da
presente ação rescisória, a conversão do seguro garantia apresentado pela Autora em espécie e/ou o bloqueio/levantamento
de valores a ela pertencentes."
Requer, ao final, a procedência da ação, a fim de ser declarada a ocorrência dos vícios rescisórios suscitados e, em
consequência, julgada improcedente a causa originária.
Instrui a exordial com documentos.
Os autos foram distribuídos à Relatoria do Des. José Olegário Monção Caldas, vindo-me conclusos para apreciação do
pleito de tutela de urgência, com base no artigo 41 do RITJBA, em razão do Eminente Magistrado estar afastado das funções
(certidão - Id. 765566).
Em despacho (Id. 766751), concedi prazo à Acionante para recolher a importância de 5% sobre o valor da causa, prevista no
inciso II do artigo 968 do CPC, tendo a mesma colacionado o respectivo comprovante e reiterado o pleito de tutela provisória
(Id's. 791703/ 791739/ 791741).
A empresa Acionada apresentou contestação antecipadamente (Id. 795235), instruída com documentos, voltando-me
novamente conclusos os autos para apreciação do pleito de tutela de urgência, tão somente.
É o relatório.
DECIDO.
O artigo 969 do Código de Processo Civil permite ao julgador deferir a tutela provisória, para impedir o cumprimento da
decisão rescindenda.
Advirta-se, todavia, que o simples ajuizamento da rescisória não conduz ao sobrestamento da fase de execução e de
efetivação do julgado rescindendo, sendo indispensável, para tanto, a demonstração do preenchimento dos requisitos
previstos no referido Diploma legal, para a concessão da referida tutela.
Lecionando sobre o tema, HUMBERTO THEODORO JUNIOR externa raciocínio que respalda tal entendimento:
"O que a regra do art. 969 deixa claro é que o simples ajuizamento da rescisória não tem o condão de suspender a execução
da decisão nela atacada. Uma vez, porém, que os pressupostos da tutela provisória se façam presentes, claro é que a
competente medida de urgência haverá de ser tomada, para impedir que o resultado da ação rescisória perca sua utilidade
para a parte e para a própria jurisdição."
(in 'Curso de Direito Processual Civil - Vol. III', 50ª edição, 2017, Editora Forense, pagina 892)
Sendo assim, deve existir ao menos indícios com força propulsora de um razoável estado de convicção para o Julgador
decidir sobre os fatos e as conseqüências jurídicas suscitados, conduzindo-o para uma aparência de veracidade e de
probabilidade de que os mesmos se subsumem à norma jurídica invocada no feito rescisório.
Ao discorrer sobre a tutela provisória, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES esclarece:
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"A concessão da tutela provisória é fundada em um juízo de probabilidade, ou seja, não há certeza da existência do direito da
parte, mas uma aparência de que esse direito exista. É consequência natural da cognição sumária realizada pelo juiz na
concessão dessa espécie de tutela. Se ainda não teve acesso a todos os elementos de convicção, a sua decisão não será
fundada na certeza, mas na mera aparência - ou probabilidade - de o direito existir."
(in 'Novo Código de Processo Civil Comentado artigo por artigo', edição 2016, Editora Juspodivm, pág. 461)
Exige-se, ainda, o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, bem como a ausência de irreversibilidade do
provimento antecipatório almejado.
A parte autora tem, portanto, o ônus de evidenciar a coexistência de tais pressupostos, sob pena de indeferimento da medida
liminarmente solicitada.
O Superior Tribunal de Justiça tem linha intelectiva que respalda esse entendimento, bem resumida nos seguintes precedentes:
"PROCESSUAL CIVIL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO RECEBIDO COMO AGRAVO INTERNO. AÇÃO RESCISÓRIA (ART.
966, VIII, § 2º, DO CPC/2015). (...). AÇÃO INDENIZATÓRIA. PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA (ART. 300 DO CPC/2015).
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE PERICULUM IN MORA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA.
(...) 2. Na hipótese em análise, o requerente busca a concessão de tutela de urgência nos termos do art. 300 do Código de
Processo Civil de 2015 para que sejam suspensos os processos de execução do julgado que visa rescindir por meio da
ação rescisória. A propósito, sustenta a plausibilidade do direito invocado na ação rescisória e a existência de prejuízo
irreversível inerente à continuidade dos processos de execução.
3. O artigo 300 do Código de Processo Civil de 2015 exige para a concessão da tutela de urgência a presença cumulativa dos
requisitos do fumus boni iuris e do periculum in mora, sendo que a ausência de qualquer dos requisitos referidos obsta a
referida pretensão.
4. Ademais, impende destacar que o ajuizamento de ação rescisória não impede o prosseguimento da decisão que visa ser
rescindida, nos termos do artigo 966 Código de Processo Civil de 2015: "A propositura da ação rescisória não impede o
cumprimento da decisão rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória."
5. O requerente, entretanto, não comprovou o periculum in mora, apto a determinar a suspensão da execução do julgado. A
simples alegação no sentido de que os valores executados equivalem a mais de oitenta por cento do valor de sua folha de
pagamento pessoal, isso num momento terrível por que passa a economia do país" (fl. 129 e-STJ), não é suficiente para
comprovar o referido requisito, principalmente quando não apresentado nenhum documento que comprove tais alegações.
Não obstante, como cediço, a alegação da ocorrência de atos de execução do julgado, por si só, não é suficiente para a
configuração de risco de dano jurídico irreversível.
6. Agravo interno não provido." Grifei
(RCD na AR 5.879/SE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/10/2016)
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO - AGRAVO INTERNO - AÇÃO RESCISÓRIA - MANDADO DE SEGURANÇA -
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - LICITAÇÃO CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO - TRANSPORTE RODOVIÁRIO - LINHA DE
ÔNIBUS - ART. 485, INCISOS VII E IX, CPC - AUSÊNCIA DOS REQUISITOS.
1. Pedido de antecipação de tutela em ação rescisória destinada a desconstituir julgamento proferido em mandado de
segurança, em que se discutia a validade de ato administrativo do Ministro de Estado dos Transportes, consistente em
licitação de serviço público.
2. Na antecipação de tutela em rescisória, seus requisitos autorizadores assumem contornos de maior especificidade e
excepcionalidade, a saber: a) a verossimilhança será tanto mais reconhecível quanto a ação estiver fundada em teses
jurídicas de fácil distinção e de notório descompasso com o resultado do julgamento rescindendo; b) o receio de dano
assume relevo sobrenormal, pois há em favor da decisão rescindenda uma presunção de legitimidade, além do que, a
suspensão de seus efeitos deverá trazer um resultado útil à parte, assim entendido, sobrestar danos ou padecimentos.
Precedentes do STJ e do STF.
3. Na espécie, não estão devidamente configurados os requisitos jurídicos e fáticos para a antecipação de tutela.
Especialmente quanto ao periculum in mora, ainda que existisse, a Corte tem assinalado a necessidade de se manter as
situações consolidadas, em nome da presunção de legitimidade da decisão rescindenda e de se evitar danos invertidos ao
réu, que já obteve tutela favorável transitada em julgado.
Agravo regimental improvido." Grifei
(AgRg na AR 3210/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 23/05/2007)
No caso sob exame, constato a coexistência dos pressupostos legais exigidos para a concessão da tutela provisória.
Em cognição provisória e não exauriente, própria desta etapa inicial, parece, a priori, existir probabilidade de acolhimento de
uma das teses jurídicas articuladas na exordial, qual seja, a de que o acórdão rescindendo não observou as normas
insertas nos artigos 93, IX, da CF/88 e 458 do CPC/73.
Isto porque, à primeira vista, e tão somente em decorrência do exame superficial e precário dos autos, reitere-se, próprio
desta fase, visualizei que o acórdão rescindendo reformou o tópico sentencial desacolhedor do pleito de indenização por
alegada perda de margem de lucro operacional, sem, a priori, se pronunciar sobre as questões de fato controvertidas
relevantes e capazes de, em tese, viabilizar solução diversa, relacionadas à tal pretensão.
Enquanto o Juízo de primeiro grau decidiu com razoável dose de detalhes a intensa controvérsia instaurada em torno da
mencionada pretensão indenizatória, o acórdão rescindendo parece ter se limitado a acolher o laudo pericial, com simples
transcrição de excerto das impressões do experto, sem apontar motivos para rejeitar as refutações opostas à tal pleito, bem
como para declarar a lesividade da cláusula discutida.
Confira-se o que asseverou a sentença:
"(...) 02 - ANÁLISE DA SEGUNDA CAUSA DE PEDIR: INVALIDADE DA "CLÁUSULA" QUE POSSIBILITAVA A RÉ FIXAR A TABELA
DE PREÇOS A SER PRATICADA PELA DEMANDANTE.
Vislumbro, todavia, sorte diversa à requerente no tocante a esta segunda "causa de pedir remota".
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É que, recapitulando, como tal, arguiu, a demandante, o exercício, pela demandada, ao longo de toda a execução de contrato
resilido, da "cláusula contratual" que lhe permitia fixar o "valor da revenda" dos produtos distribuídos, asfixiando-lhe
financeiramente e estrangulando-lhe a "margem de lucro operacional". "Não obstante, manteve-se", como "distribuidora"
exclusiva da suplicada, na região que lhe foi reservada, por mais de 11 (onze) anos.
Agora, resilido o contrato, argui a ilicitude da prática, pretendendo recompor-se, financeiramente, cogitando ressarcimento
pelo quanto deixou de lucrar durante toda a vigência do pacto.
Como índice da defasagem lamentada, tomando como base para a explicitação da "margem de lucro" que pretende ressarcida,
indicou, a autora, consoante se infere do "laudo" que serviu de lastro a tal pretensão, o desempenho do ano de 1998, o dito
"ano dourado" (vide fls. 5/06 e 22), sendo de destacar, inclusive, que tal particular eleição restou criticada pelo "laudo oficial"
(fls. 413/414).
Entretanto, não especificou quais os fatores concretos que deixaram de ser impostos, naquele ano, pela demandada, com
fulcro na hostilizada "cláusula de comando" (arbitrária e lesiva), de modo a permitir a elevação dos lucros registrados no
período - e que não se repetiram nos demais - e que pretende sejam reproduzidos por todos os demais meses, tanque que
requereu a sua retroação até o instante inicial do contrato (dias ad quo), nos idos de 1995, e a sua retrooperância, até a sua
final execução (dias ad qum), em 2005, por força de "resilição unilateral" já analisada.
A cláusula hostilizada, que consagrou a "lesão" ora arguida, teve a seguinte redação:
"A tabela de preços a ser praticada pela CONTRATADA será fornecida pela CONTRATANTE, a qual deverá ser cumprida
integralmente, sob pena de ser considerada infração contratual passível de justificar rescisão motivada do contrato." (cláusula
5.1)
Consigno, de pronto, que não vislumbro qualquer vício, especificamente "lesão", na pactuação da impugnada cláusula.
Em contrato que tais (de distribuição), onde o "distribuidor" vai difundir, vendendo a "marca" do fabricante, em dada região
geográfica, entendo assista mesmo a este a possibilidade da fixação dos preços máximos dos seus produtos.
É que a fixação do preço final, a ser praticado junto ao "consumidor", decorre das condições do mercado, apurados, pelo
fabricante dentro de uma visão macro. Daí porque a diferenciação de preço praticado de uma região para a outra, atendidas
as peculiaridades locais, o que somente é possível dentro de estudos, projeções e avaliações mercadológicas sobre a
perspectiva mais ampla que só o "fabricante" pode efetuar.
Deixar que cada "distribuidor" venha fixar, a seu talante, livremente, o "preço" do produto a ser praticado por cada um deles,
objetivando aumento das respectivas margens de lucro, além de importar na quebra dos critérios que presidiram o abrangente
"estudo mercadológico", poderá levar a perda da competitividade do produto naquela região, com reflexos detrimentosos
futuros para ambos os contratantes e afetando - o que é mais grave - o interesse do consumidor.
Há de se reconhecer, pois, a necessidade de um certo controle por parte do "fabricante" com relação ao "distribuidor", visto
que este lida com a marca e nome daquele, devendo, por conseguinte, observar o mesmo padrão de revenda dos demais
"distribuidores" integrantes da rede. Trata-se, na verdade, de uma uniformização da política empresarial visando o
estabelecimento do mesmo padrão de qualidade, tanto nos serviços, quanto nas vendas dos produtos - observe-se que as
Tabelas de Preços eram fixadas para diversas regiões do Estado da Bahia (fls. 177/179) -.
Daí porque assinalam HUMBERTO THEODOR JUNIOR E ADRIANA MANDIM THEODORO DE MELO (in Apontamentos sobre
Responsabilidade Civil na Denúncia dos Contratos de Distribuição, Franquia e Concessão Comercial, Revista dos Tribunais,
Nº 790, agosto de 2001, p. 18):
"... não se pode alcançar a identidade própria, característica da rede de distribuição, bem como o padrão de qualidade de
bens e serviços idealizado pelo fabricante, senão pela imposição de sistemas, métodos e comportamentos que confiram
aos vários integrantes autônomos de uma rede uma imagem unitária".
Não identifico, reitero, qualquer "lesividade" na hostilizada "cláusula contratual".
Todavia, ainda que se admitisse contivesse a questionada "cláusula" o vício da "lesão" ...
Não pode, agora, após tantos anos, quando o contrato já restou resilido, pretender arguir a invalidade (anulabilidade) da
"cláusula" impugnada, suposto, como visto, do pleito de ressarcimento da "margem de lucro" que alega ter deixado de
auferir.
É que, além da "decadência", fulmina a pretensão invalidante, suposto de ressarcitória, a aplicação da mesma teoria da
proibição do "venire contra factum proprium", que, na análise da causa petendi" anterior, militou a seu favor.
Com efeito, tendo pactuado, admitido, assimilado e praticado a "cláusula" hostilizada, que conferia a ré a possibilidade de
fixar a TABELA DE PREÇOS na região de sua "distribuição", por mais de 11 (onze) anos, não pode, agora, não só pela
"decadência", mas, sobretudo, por força de seu próprio comportamento, gerando justas expectativas no espírito da ré no que
concerne a aplicabilidade da "cláusula", cogitar da sua invalidação, suposto do pleito ressarcitório, sob pena de incorrer na
proibição do comportamento contraditório decorrente da função integrativa da "boa-fé" objetiva (C Civil, art. 422), vulnerando
a vedação do "venire contra factum proprium".
(...)
Por fim, há um quarto fundamento a embasar a rejeição do aludido pleito invalidatório, suposto do ressarcitório: não
explicou, nem muito menos comprovou, a requerente, de que maneira, razão, forma ou modo a hostilizada "cláusula contratual"
repercutiu negativamente nos anos de 1995 até 1997 e de 1999 até 2005, nem, diversamente, como a mesma operou
positivamente no "ano de ouro" de 1998, eleito paradigma do ressarcimento pretendido.
No particular, considerando a "prova oral" produzida, é de se registrar que subsistiu a controvérsia, visto que, se, por um lado,
como se colheu do depoimento de uma testemunha da autora, ADEMIR GUIMARÃES (fls. 479), - "rectius": - "recorda-se que
o autor sempre comentava que os produtos estavam aumentando, mas a coca-cola não deixava o autor repassar os
aumentos" (sic)-, e do próprio "depoimento pessoal" do presentante da autora, Sr. JOSÉ VIEIRA DE SOUZA - "rectius": "-que
a NORSA ditava a política de preço e, frequentemente, o produto aumentava de custo, mas não era permitido o repasse ao
consumidor final, o que acarretava a perda da margem de lucro" (sic) - houve referência a um certo descompasso entre o
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preço do produto na "fábrica" e o praticado junto ao consumidor final, desequilibrando a "equação-financeira" do contrato, por
outro lado, tal referência restou, todavia, refutada quer pela testemunha JOAQUIM FILHO (fls. 477) - "rectius" "- até onde se
recorda os aumentos de preços do produto na fábrica implicavam, também, no aumento da tabela sugerida" (sic)-, quer pelo
depoimento pessoal do "preposto" da ré, Sr. GLAUCO ARAUJO (fls. 483) - "rectius" "- que a tabela apresentada sempre
incluía a sugestão de preço no varejo e, quando havia aumento de preço na fábrica, o preço sugerido também aumentava,
geralmente no mesmo percentual" (sic)-.
Abstrai-se, daí, que a autora não se desincumbiu, no particular, do ônus da prova do "descompasso" alegado (CPC, Art. 333, I)
Seja como for, não obstante a controvérsia quanto a política de preços praticada pela ré, ao longo de todo contrato, em função
do quanto assegurava-lhe a debatida "claúsula 5.1", o certo é que não se produziu qualquer prova no sentido de demonstração
da concreta ou efetiva insurgência da demandante, por tão largo período (mais de 11 anos), quanto a prática que ora
impugna, o que sinaliza no sentido da admissibilidade da tese da proibição do "venire contra factum proprium".
Assim, pelos 5 (cinco) motivos ressaltados, rejeito, como rejeitado fica, o pedido ora examinado de ressarcimento da
margem de lucro reclamada."
O acórdão rescindendo, por sua vez, ao decidir especificamente a pretensão ressarcitória acima indicada, consignou que:
"(...) Assim, passo à análise do mérito da irresignação recursal apresentada pelo Autor.
Pleiteia o Recorrente a reforma da sentença no ponto em que indeferiu o pedido constante no item b.1 da inicial, referente à
indenização dos prejuízos sofridos em consequência da perda da margem de lucro operacional.
Conforme assentado no laudo pericial, durante a vigência da relação contratual a empresa Ré impôs o preço de compra e
venda dos produtos, ocasionando perdas financeiras ao Apelante, cujo valor foi devidamente apurado pelo expert.
Veja-se:
"(...) Assim, o prejuízos acumulados podem ser mensurados, ao longo dos anos de 1995 a 2005, pelo resultado negativo
das Margens de Lucro (Margem de Contribuição diminuída das Despesas Operacionais) das operações com bebidas,
estimados a valor histórico em R$1.247.272,55 (um milhão, duzentos e quarenta e sete mil, duzentos e setenta e dois reais
e cinquenta e cinco centavos), conforme Tabela 2 da resposta ao quesito 06 da Autora." fl. 399
Assim, tendo a Ré o controle do preço de compra e venda dos produtos, por certo gerou para o Autor, parte mais frágil na
relação, uma situação de lesividade. (...)"
Há, portanto, razoável aparência da falta de fundamentação no acórdão rescindendo, a indicar a plausibilidade de parte dos
argumentos articulados na exordial rescisória, suficiente ao acolhimento de suspensão da causa originária.
O perigo de dano também está configurado, vez que em recente determinação, exarada pelo a quo já na fase de cumprimento
de sentença, foi concedido prazo de 5 (cinco) dias para que a ora Acionante deposite em Juízo "o valor incontroverso (R$
11.753,997,00), sob pena de bloqueio via bacenjud."
Sabe-se que o capital de giro é instrumento essencial à saúde financeira do empreendedor.
Em regra, o bloqueio de ativos e de bens enseja prejuízo à atividade da empresa, dificultando o reinvestimento e o
desenvolvimento dinâmico do capital.
O vulto da indisponibilização, como na espécie sub judice, provoca inúmeros contratempos, imobilizando, durante um
razoável interregno, quantum que poderia destinar aos fins empresariais, com embaraços econômicos à ele e à toda
sociedade que, indiretamente, dele depende, sobretudo em tempo de crise/fragilidade pela qual ainda passa a economia
do país.
Às vezes, difícil se torna a recuperação do ritmo anterior dos negócios e eventual indenização futura se revela incapaz de
repor o status quo ante.
Por estas razões, recomendável é o sobrestamento do curso da fase executiva, para evitar, por enquanto, que resulte na
transferência de vultoso numerário para o patrimônio disponível da ex adversus e, consequentemente, o risco ao resultado
útil do processo rescisório.
Todavia, e ainda amparada no poder geral de cautela que o ordenamento processual confere ao Julgador, entendo que é
salutar, também, garantir o resultado útil do processo originário, para a hipótese de insucesso do intento rescisório, devendo,
para tanto, ser mantido o seguro-garantia já admitido pelo Juízo a quo, consubstanciada na Apólice Seguro Garantia nº 04-
0775-0257902, emitida pela J. Malucelli Seguradora S/A, inscrita no CNPJ 84.948.157/0001-33 (parágrafo 1º do artigo 300
do CPC).
Destarte, configurados, a uma primeira vista superficial e não exauriente, os requisitos para a concessão da tutela provisória
indicada na parte final do artigo 969 do CPC, imperioso é o deferimento liminar da referida providência, para determinar,
como determinado fica, a imediata suspensão da fase de cumprimento de sentença, nos autos do processo nº 0004482-
95.2006.805.0250, com a manutenção da garantia do Juízo já admitida na origem.
Nestes termos, DEFIRO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA POSTULADA.
Oficie-se o Juízo da 1ª Vara de Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Simões Filho.
Retornem estes autos ao gabinete do Eminente Relator, conforme previsão contida no parágrafo 4º, parte final, do artigo 41
do RITJBA.
ATRIBUO À ESTA DECISÃO A FORÇA DE OFÍCIO/MANDADO.

Publique-se.

Salvador, 12 de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


Desembargadora Substituta
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SEÇÕES CÍVEIS REUNIDAS


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000239-62.2018.8.05.0000 Reclamação
Reclamante : Guilherme Franco
Advogado : Guilherme Franco (OAB: 9595/BA)
Reclamado : Juiz de Direito de Salvador, 7ª VSJE de Causas Comuns (matutino)
Silvia Carneiro Santos Zarif

Trata-se de reclamação em face de decisão da 7ª Vara Cível da Relação de Consumo da Comarca de Salvador, objetivando
reformar a decisão que inadmitiu o recurso inominado. Alega o Reclamante, em síntese, que: I) o texto normativo do art. 42, § 1º,
da lei 9.099/95, utilizado pelo Fonaje para afastar a aplicabilidade do art. 511, § 2º do CPC, não consta no dispositivo a previsão de
insuficiência de recurso; II) que a decisão proferida pela douta magistrada com base no enunciado 80 do Fonaje afronta o princípio
constitucional da separação de poderes; III) a reclamação 3887/PR provocou posicionamento do STJ quanto à matéria, da
complementação de custas em sede de Juizado Especiais Estaduais, que proferiu decisão que vai de encontro ao entendimento
praticado pelo Fonaje. Requereu a concessão de medida liminar suspendendo os efeitos da decisão proferida pelo Juíz da 7º
Vara do Sistema do Juizado Especial do Estado da Bahia. É o relatório. Decido. Analisando os pressupostos de admissibilidade,
verifico que a presente reclamação não se amolda a qualquer das hipóteses legais objetivamente dispostas em art. 989, do CPC,
in verbis: Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para: I - preservar a competência do tribunal;
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do
Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)(Vigência)
IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente
de assunção de competência;(Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)(Vigência) § 1o A reclamação pode ser proposta perante
qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se
pretenda garantir. § 2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal. § 3o Assim
que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. § 4o As hipóteses
dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.
§ 5º É inadmissível a reclamação: (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) I - proposta após o trânsito em julgado
da decisão reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) Outrossim, aplicável ao presente caso, por analogia, a
Súmula nº 734 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe: "Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato
judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal". Nesse linha de entendimento, colaciono
precedentes do Superior Tribunal de Justiça: CONSTITUCIONAL, PROCESSUAL CIVIL E PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO
CONTRA SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA PELO JUÍZO DE DIREITO DA AUDITORIA MILITAR DO ESTADO DO MATO
GROSSO DO SUL. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DE HABEAS CORPUS DESTA CORTE QUE RECONHECERAA INCOMPETÊNCIA
DE UM DOS MAGISTRADOS COMPONENTES DO CONSELHO ESPECIAL DE JUSTIÇA MILITAR, RESPONSÁVEL PELA PRIMEIRA
CONDENAÇÃO, ANULADA POR ESTA CORTE. ALEGAÇÃO DE QUE O NOVO JULGAMENTO TAMBÉM DEVERIA SER EFETUADO
PELO ÓRGÃO COLEGIADO MILITAR.RECLAMAÇÃO CONTRA DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO HÁ MAIS DE 8
ANOS.INCIDÊNCIA DA SÚMULA 734/STF: NÃO CONHECIMENTO. PROLAÇÃO DE NOVA SENTENÇA POR JUÍZO SINGULAR NÃO
IMPEDIDO: OBEDIÊNCIA À MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA INTRODUZIDA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004 - ART.
125, § 5º, CF.INEXISTÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO DE ACÓRDÃO DESTA CORTE SUPERIOR.RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA.
1. Nos termos da Súmula 734 do STF, não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato que se alega tenha
desrespeitado a decisão objeto da reclamação. Precedentes desta Corte. 2. Ainda que assim não fosse, a alegação não teria
melhor sorte no mérito. Isso porque a prolação de nova sentença condenatória por juízo militar singular não impedido, em atenção
à modificação de competência promovida pelo § 5º do art. 125 da CF/88, na redação da Emenda Constitucional n. 45/2004, não
implica em descumprimento de acórdão desta Corte Superior (HC 41.217/MS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 06/04/2006, DJ 02/05/2006, p. 343), que se limitara a anular acórdão do Conselho Especial de Justiça Militar ao
fundamento de que um de seus membros era mais moderno que o Paciente e, por isso, estava impedido. 3. Situação em que,
após a realização do julgamento pelo Conselho Especial de Justiça (09.11.04), anulado por esta Corte em acórdão de 06/04/
2006, a Constituição Federal, por meio da Emenda nº 45, que incluiu o § 5º, no art. 125, atribuiu aos juízes de direito do juízo militar
a competência para processar e julgar, singularmente, os crimes militares praticados contra civis. Caso dos autos. 4. No Processo
Penal, especialmente no constitucional, vige o princípio da aplicação imediata da lei processual, inclusive em matéria de jurisdição
e competência, a qual regulará o restante do processo (CPPM, art. 5o e CPM, art. 2o). 5. Acerca da aplicação das alterações de
competência promovidas pela Emenda Constitucional n. 45/04, esta Corte estabeleceu que os processos ainda não sentenciados
são atingidos pela alteração constitucional e devem ser encaminhados ao Juízo competente, sob pena de nulidade. Precedentes.
6.Reclamação não conhecida.(Rcl 26.500/MS, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em
10/08/2016, DJe16/08/2016). (Grifei).EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECLAMAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. SÚMULA 734 DO
STF. No caso concreto, o reclamante não comprovou a violação de nenhuma das hipóteses citadas acima, mostrando inadmissível
o ajuizamento da presente reclamação, impondo-se a extinção do feito, sem resolução do mérito. Do exposto, ante a manifesta
inadmissibilidade, EXTINGO A PRESENTE RECLAMAÇÃO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Salvador, 9 de março de 2018. Desª.
Silvia Carneiro Santos Zarif Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 179

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000239-62.2018.8.05.0000 Reclamação
Reclamante : Guilherme Franco
Advogado : Guilherme Franco (OAB: 9595/BA)
Reclamado : Juiz de Direito de Salvador, 7ª VSJE de Causas Comuns (matutino)
Silvia Carneiro Santos Zarif

Trata-se de reclamação em face de decisão da 7ª Vara Cível da Relação de Consumo da Comarca de Salvador, objetivando
reformar a decisão que inadmitiu o recurso inominado. Alega o Reclamante, em síntese, que: I) o texto normativo do art. 42,
§ 1º, da lei 9.099/95, utilizado pelo Fonaje para afastar a aplicabilidade do art. 511, § 2º do CPC, não consta no dispositivo a
previsão de insuficiência de recurso; II) que a decisão proferida pela douta magistrada com base no enunciado 80 do Fonaje
afronta o princípio constitucional da separação de poderes; III) a reclamação 3887/PR provocou posicionamento do STJ
quanto à matéria, da complementação de custas em sede de Juizado Especiais Estaduais, que proferiu decisão que vai de
encontro ao entendimento praticado pelo Fonaje. Requereu a concessão de medida liminar suspendendo os efeitos da
decisão proferida pelo Juíz da 7º Vara do Sistema do Juizado Especial do Estado da Bahia. É o relatório. Decido. Analisando
os pressupostos de admissibilidade, verifico que a presente reclamação não se amolda a qualquer das hipóteses legais
objetivamente dispostas em art. 989, do CPC, in verbis: Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério
Público para: I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; III - garantir a
observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)(Vigência) IV - garantir a observância de acórdão proferido
em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência;(Redação
dada pela Lei nº 13.256, de 2016)(Vigência) § 1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento
compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir. § 2o A reclamação
deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal. § 3o Assim que recebida, a reclamação será
autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. § 4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem
a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam. § 5º É inadmissível a
reclamação: (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) I - proposta após o trânsito em julgado da decisão
reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) Outrossim, aplicável ao presente caso, por analogia, a Súmula
nº 734 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe: "Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato
judicial que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal". Nesse linha de entendimento, colaciono
precedentes do Superior Tribunal de Justiça: CONSTITUCIONAL, PROCESSUAL CIVIL E PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO
CONTRA SENTENÇA CONDENATÓRIA PROFERIDA PELO JUÍZO DE DIREITO DA AUDITORIA MILITAR DO ESTADO DO MATO
GROSSO DO SUL. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO DE HABEAS CORPUS DESTA CORTE QUE RECONHECERA A
INCOMPETÊNCIA DE UM DOS MAGISTRADOS COMPONENTES DO CONSELHO ESPECIAL DE JUSTIÇA MILITAR,
RESPONSÁVEL PELA PRIMEIRA CONDENAÇÃO, ANULADA POR ESTA CORTE. ALEGAÇÃO DE QUE O NOVO JULGAMENTO
TAMBÉM DEVERIA SER EFETUADO PELO ÓRGÃO COLEGIADO MILITAR.RECLAMAÇÃO CONTRA DECISÃO TRANSITADA EM
JULGADO HÁ MAIS DE 8 ANOS.INCIDÊNCIA DA SÚMULA 734/STF: NÃO CONHECIMENTO. PROLAÇÃO DE NOVA SENTENÇA
POR JUÍZO SINGULAR NÃO IMPEDIDO: OBEDIÊNCIA À MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA INTRODUZIDA PELA EMENDA
CONSTITUCIONAL 45/2004 - ART. 125, § 5º, CF.INEXISTÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO DE ACÓRDÃO DESTA CORTE
SUPERIOR.RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA. 1. Nos termos da Súmula 734 do STF, não cabe reclamação quando já houver
transitado em julgado o ato que se alega tenha desrespeitado a decisão objeto da reclamação. Precedentes desta Corte. 2.
Ainda que assim não fosse, a alegação não teria melhor sorte no mérito. Isso porque a prolação de nova sentença condenatória
por juízo militar singular não impedido, em atenção à modificação de competência promovida pelo § 5º do art. 125 da CF/88,
na redação da Emenda Constitucional n. 45/2004, não implica em descumprimento de acórdão desta Corte Superior (HC
41.217/MS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 06/04/2006, DJ 02/05/2006, p. 343), que se limitara a
anular acórdão do Conselho Especial de Justiça Militar ao fundamento de que um de seus membros era mais moderno que
o Paciente e, por isso, estava impedido. 3. Situação em que, após a realização do julgamento pelo Conselho Especial de
Justiça (09.11.04), anulado por esta Corte em acórdão de 06/04/2006, a Constituição Federal, por meio da Emenda nº 45,
que incluiu o § 5º, no art. 125, atribuiu aos juízes de direito do juízo militar a competência para processar e julgar, singularmente,
os crimes militares praticados contra civis. Caso dos autos. 4. No Processo Penal, especialmente no constitucional, vige o
princípio da aplicação imediata da lei processual, inclusive em matéria de jurisdição e competência, a qual regulará o
restante do processo (CPPM, art. 5o e CPM, art. 2o). 5. Acerca da aplicação das alterações de competência promovidas pela
Emenda Constitucional n. 45/04, esta Corte estabeleceu que os processos ainda não sentenciados são atingidos pela
alteração constitucional e devem ser encaminhados ao Juízo competente, sob pena de nulidade. Precedentes. 6.Reclamação
não conhecida.(Rcl 26.500/MS, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 10/08/
2016, DJe16/08/2016). (Grifei).EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECLAMAÇÃO. JUIZADOS ESPECIAIS. SÚMULA 734 DO STF.
No caso concreto, o reclamante não comprovou a violação de nenhuma das hipóteses citadas acima, mostrando inadmissível
o ajuizamento da presente reclamação, impondo-se a extinção do feito, sem resolução do mérito. Do exposto, ante a
manifesta inadmissibilidade, EXTINGO A PRESENTE RECLAMAÇÃO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Salvador, 9 de março
de 2018. Desª. Silvia Carneiro Santos Zarif Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 180

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Telma Laura Silva Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0532413-98.2017.8.05.0001 Conflito de competência


Suscitante : Juiz de Direito do Salvador, 5° Vara da Fazenda Pública
Suscitado : Juiz de Direito do Salvador, 8° Vara da Fazenda Pública
Interessado : Liga Engenharia Ltda
Interessado : Desal - Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador

Vistos etc. Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo MM. Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador
nos autos da ação ordinária proposta por Liga Engenharia Ltda. em face da DESAL - Companhia de Desenvolvimento Urbano de
Salvador. Dispõe o art. 953 do CPC/2015: "Art. 953. O conflito será suscitado ao tribunal: I - pelo juiz, por ofício; II - pela parte e pelo
Ministério Público, por petição. Parágrafo único. O ofício e a petição serão instruídos com os documentos necessários à prova do
conflito. Art. 954. Após a distribuição, o relator determinará a oitiva dos juízes em conflito ou, se um deles for suscitante, apenas do
suscitado. Ocorre que, no caso em exame, o incidente foi instaurado nos autos principais, inobservando a regra acima aludida,
tanto que utilizado, para o conflito de competência, o mesmo número da ação ordinária (0532413-98.2017.8.05.0001). Equivocada
também se afigura a autuação, uma vez que consta como Juízo Suscitante o da 5ª da Fazenda Pública, quando, efetivamente
assim o é o da 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador. Ante o exposto, chamo o feito à ordem, para determinar a devolução dos
autos digitais ao Juízo suscitante - 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador -, a fim de que proceda à regularização do presente
conflito de competência, na forma do art. 953 do CPC/2015, remetendo a esta segunda instância tão somente o ofício em que
suscita o conflito, instruído com as cópias necessárias. Os presentes autos, por conseguinte, devem aguardar na Vara de origem,
no caso a 5ª Vara Cível e Comercial de Salvador, até o deslinde do incidente. Entrementes, para evitar autuação em duplicidade,
o que não é impossível à vista da permanência dos autos de origem, autuados como "Conflito de Competência", nesta Corte,
cancele-se a distribuição, procedendo-se, quando e se for o caso, a nova autuação, constando como juízo suscitante a 5ª Vara
Cível e Comercial de Salvador. Publique-se Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Telma Laura Silva Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi Cíveis Reunidas

DESPACHO
8004243-06.2018.8.05.0000 Conflito De Competência
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 6ª Vara De Relações De Consumo Da Comarca De Salvador
Suscitado: Juiz De Direito Da 12ª Vara Cível E Comercial De Salvador

Despacho:

Trata-se de Conflito de Competência suscitado na Ação de Cobrança de Seguro DPVAT em que são partes JULIANA SILVA
SOUZA e COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA.
Inicialmente, o processo foi distribuído para a 12ª Vara Cível e Comercial de Salvador, sendo que, ao receber os autos, o
magistrado determinou a sua redistribuição, em razão da Resolução 15/2015, para uma das Varas de Relações de Consumo,
por entender se tratar de relação consumerista.
Ao receber os autos, a Juíza da 6ª Vara de Relações de Consumo suscitou o presente conflito de competência, cabendo-me
a relatoria.
Nos termos do artigo 955 do Código de Processo Civil, fica designado o Juízo da 12ª Vara Cível e Comercial de Salvador para
apreciar as medidas urgentes, até que se julgue o feito. Notifique-se o Juízo Suscitado acerca da sua designação e para
prestar informações, conforme artigo 954 do Código de Ritos.
Oficie-se o Juízo Suscitante, dando-lhe ciência deste despacho.

Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 181

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Silvia Carneiro Santos Zarif
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000045-88.2015.8.05.0187 Apelação
Apelante : Luciano Conceição dos Santos
Advogado : Antonio Gilvandro Martins Neves (OAB: 6664/BA)
Proc. Justiça : Franklin Ourives Dias da Silva
Silvia Carneiro Santos Zarif

Compulsando os autos, verifica-se que o processo foi encaminhado à Comarca de Governador Mangabeira quando deveria
ter sido encaminhada à Comarca de origem, ou seja , de Paramirim. Assim, devolvo os autos à Secretaria da Câmara para
que providencie, com a máxima urgência, para fazer cumprir o quanto determinado em despacho de fl.59, encaminhando o
processo à Comarca de Paramirim, para certificar acerca da apresentação ou não das contrarrazões do recurso. Após,
retorne-me concluso. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

0007520-17.2012.8.05.0150 Apelação
Apelante : Unime - União Metropolitana para O Desenvolvimento da Educação e Cultura Ltda
Advogado : Max Alves Carvalho (OAB: 238869/SP)
Advogado : Sabrina Baik Cho (OAB: 228480/SP)
Apelado : União - Fazenda Nacional
Proc. Faz. Nac. : Maria Luisa Magalhães Teixeira da Silva
Trata-se de apelações cíveis simultâneas, interpostas pela União Federal e pela UNIME - União Metropolitana para o
Desenvolvimento da Educação e Cultura Ltda., em face da sentença (fls. 176/180) que declarou nula a execução em razão
da ausência de exigibilidade do título executivo cobrado na presente ação executiva proposta pela União Federal. Decido.
Impõe-se, no caso em tela, a declaração de incompetência absoluta deste Tribunal de Justiça para apreciar e julgar o apelo.
Compulsando os autos, verifica-se que a União ajuizou execução fiscal em face da executada/apelada perante a Justiça
Estadual, na Comarca de Lauro de Freitas-BA, visto que este é o foro de domicilio da Ré e em virtude do referido Município
não ser sede de vara federal, consoante estabelecem os §§3º e 4º do artigo 109 da Constituição Federal de 1988: "Art.109.
Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública
federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes
de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho; (...) § 1º As causas em que a União for autora serão
aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte. § 3º - Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no
foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado,
sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras
causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. § 4º - Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso
cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau". Consoante estabelece
os §4º do artigo 109 da Constituição Federal de 1988, nesta situação específica, o recurso deverá ser encaminhado ao
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, contudo, o juízo de primeira instância, equivocadamente, encaminhou os autos
oriundos da Comarca de Lauro de Freitas-BA para o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Diante do exposto, DECLARO
A incompetência absoluta desta Corte Estadual de Justiça para apreciar e julgar o presente recurso, determinando a
imediata remessa desses autos ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

0030127-20.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Apelado : Raimundo Jose da Silva
Advogada : Onilde Cavalcante de Andrade Carvalho (OAB: 43447/BA)
O cotejo dos autos revela que a pretensão veiculada no presente recurso diz respeito à matéria abordada no IRDR - Incidente
de Resolução de Demandas Repetitivas nº 0006411-88.2016.8.05.0000, suscitado pela Desembargadora Márcia Borges
Faria, em relação ao qual será discutida a questão relativa à "natureza jurídica do ato que extinguiu a Gratificação de
Habilitação Policial Militar - GHPM, substituindo-a pela Gratificação de Atividade Policial - GAP, através da Lei Estadual nº
7.145/1997, se seria ato de efeitos concretos, de modo a estabelecer o marco prescricional para o ajuizamento das ações
que visem a manutenção do pagamento da referida gratificação como a data em que promulgada a norma que a suprimiu,
ou seria o caso de reconhecer tratar-se de ato omissivo, que se renova mês a mês, em ordem a viabilizar a aplicação da
Súmula nº 85 do Superior Tribunal de Justiça". Nesse sentido, atendendo ao quanto disposto no art. 982, I, do CPC,
determino a suspensão do presente feito até o julgamento definitivo do sobredito incidente por esta Egrégia Corte. Tendo o
Código de Processo Civil instituído um microssistema jurídico de precedentes, revela-se oportuna a aplicação, in casu, dos
§§8º e 9º do art. 1037 do CPC, a possibilitar a demonstração da distinção entre a questão discutida no processo e o tema
discutido no IRDR, o que pode levar ao prosseguimento do feito, razão pela qual, com fulcro naqueles dispositivos, e como
asseverado na decisão que suscitou o incidente, determino a intimação das partes para que tomem ciência desta
determinação de suspensão, no prazo de 5 (cinco) dias. Decorrido o prazo sem qualquer manifestação, devem os autos ser
mantidos na Secretaria até o pronunciamento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia acerca do IRDR,
observado o prazo previsto no art. 980 do CPC. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 182

0078979-75.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Edson Soares Nascimento
Apelante : Gleybson Calado do Nascimento
Apelante : Hermes Souza da Silva Filho
Apelante : Jailton Santos Silva
Apelante : Jucilene da Silva Santos
Apelante : Manuvaldo Cláudio Santos Oliveira
Apelante : Mário Sérgio Oliveira de Jesus
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Alexandra Maria da Silva Martins (OAB: 42905/BA)
Advogado : Flávia da Silva Nunes (OAB: 28975/BA)
Advogado : Indira Najara Viana Vieira (OAB: 45718/BA)
Advogado : Ruan Jadai Costa Ribeiro (OAB: 44616/BA)
Apelante : Valdir Domitilo Esteves Costa
Apelante : Wesley Carvalho Braga
Apelante : Ricardo de Franca Araujo
Advogada : Onilde Cavalcante de Andrade Carvalho (OAB: 43447/BA)
Apelado : Estado da Bahia
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Proc. Estado : Djalma Silva Junior
O cotejo dos autos revela que a matéria tratada no presente recurso versa sobre a extensão de reajustes dos soldos/
proventos de policiais militares, de acordo com os índices e percentuais da "tabela de escalonamento vertical". As questões
de fundo do direito aqui discutidas, acerca da análise, incidência e limite de aplicação das Leis Estaduais nº 7.145/1997 e
nº 7.622/2000 é tema admitido sob o rito de Incidente de Demanda Repetitiva - IRDR nº. 0011517-31.2016.8.05.0000, Tema
6 - sob a relatoria do Des. José Edivaldo Rocha Rotondano. Nesse sentido, atendendo ao quanto disposto no art. 982, I, do
CPC, determino a suspensão do presente feito até o julgamento definitivo do sobredito incidente por esta Egrégia Corte.
Tendo o Código de Processo Civil de 2015 instituído um microssistema jurídico de precedentes, revela-se oportuna a
aplicação in casu dos §§8º e 9º do art. 1037 do CPC, a possibilitar a demonstração da distinção entre a questão discutida no
processo e o tema discutido no IRDR, o que pode levar ao prosseguimento do feito, razão pela qual, com fulcro naqueles
dispositivos, determino seja procedida a intimação das partes para que tomem ciência da determinação de suspensão, no
prazo de 5 (cinco) dias. Decorrido o prazo sem qualquer manifestação, devem os autos ser mantidos na Secretaria até o
pronunciamento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia acerca do IRDR, observado o prazo previsto no art.
980 do CPC. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

0105772-51.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Paloma Teixeira Rey
Apelado : Firmino José dos Santos
Advogado : Maria Cristina Costa da Rocha (OAB: 24717/BA)
Advogado : Maria Tereza Costa da Rocha (OAB: 25329/BA)
O cotejo dos autos revela que a matéria tratada no presente recurso versa sobre a extensão de reajustes dos soldos/
proventos de policiais militares, de acordo com os índices e percentuais da "tabela de escalonamento vertical". As questões
de fundo do direito aqui discutidas, acerca da análise, incidência e limite de aplicação das Leis Estaduais nº 7.145/1997 e
nº 7.622/2000 é tema admitido sob o rito de Incidente de Demanda Repetitiva - IRDR nº. 0011517-31.2016.8.05.0000, Tema
6 - sob a relatoria do Des. José Edivaldo Rocha Rotondano. Nesse sentido, atendendo ao quanto disposto no art. 982, I, do
CPC, determino a suspensão do presente feito até o julgamento definitivo do sobredito incidente por esta Egrégia Corte.
Tendo o Código de Processo Civil de 2015 instituído um microssistema jurídico de precedentes, revela-se oportuna a
aplicação in casu dos §§8º e 9º do art. 1037 do CPC, a possibilitar a demonstração da distinção entre a questão discutida no
processo e o tema discutido no IRDR, o que pode levar ao prosseguimento do feito, razão pela qual, com fulcro naqueles
dispositivos, determino seja procedida a intimação das partes para que tomem ciência da determinação de suspensão, no
prazo de 5 (cinco) dias. Decorrido o prazo sem qualquer manifestação, devem os autos ser mantidos na Secretaria até o
pronunciamento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia acerca do IRDR, observado o prazo previsto no art.
980 do CPC. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

0109160-59.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Hildebrando Maurício Lima de Jesus Júnior
Advogado : Débora Cristina Bispo dos Santos (OAB: 20197/BA)
Advogado : Rodrigo Viana Panzeri (OAB: 32817/BA)
Apelado : Estado da Bahia
Proc. Estado : Patricia Lisbôa Costa Aboulhalage
O cotejo dos autos revela que a matéria tratada no presente recurso versa sobre a extensão de reajustes dos soldos/
proventos de policiais militares, de acordo com os índices e percentuais da "tabela de escalonamento vertical". As questões
de fundo do direito aqui discutidas, acerca da análise, incidência e limite de aplicação das Leis Estaduais nº 7.145/1997 e
nº 7.622/2000 é tema admitido sob o rito de Incidente de Demanda Repetitiva - IRDR nº. 0011517-31.2016.8.05.0000, Tema
6 - sob a relatoria do Des. José Edivaldo Rocha Rotondano. Nesse sentido, atendendo ao quanto disposto no art. 982, I, do
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 183

CPC, determino a suspensão do presente feito até o julgamento definitivo do sobredito incidente por esta Egrégia Corte.
Tendo o Código de Processo Civil de 2015 instituído um microssistema jurídico de precedentes, revela-se oportuna a
aplicação in casu dos §§8º e 9º do art. 1037 do CPC, a possibilitar a demonstração da distinção entre a questão discutida no
processo e o tema discutido no IRDR, o que pode levar ao prosseguimento do feito, razão pela qual, com fulcro naqueles
dispositivos, determino seja procedida a intimação das partes para que tomem ciência da determinação de suspensão, no
prazo de 5 (cinco) dias. Decorrido o prazo sem qualquer manifestação, devem os autos ser mantidos na Secretaria até o
pronunciamento deste Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia acerca do IRDR, observado o prazo previsto no art.
980 do CPC. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

0567555-71.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : José Luiz Santos Silveira
Apelante : Eliene Costa Silveira
Apelante : Jorge Caetano Costa
Apelante : Luciana Moreira Costa
Apelante : Luis Edson Barrteo de Souza
Advogado : Henrique Borges Guimarães Neto (OAB: 17056/BA)
Advogado : Márcio Beserra Guimarães (OAB: 21323/BA)
Apelante : Bni Báltico Desenvolvimento Imobiliário Ltda.
Apelante : Pdg Realty S.a. Empreendimentos e Participações
Advogado : Fabio Rivelli (OAB: 34908/BA)
Advogado : Fabio Santos Pedroso (OAB: 295660/SP)
Apelado : José Luiz Santos Silveira
Apelado : Eliene Costa Silveira
Apelado : Jorge Caetano Costa
Apelado : Luciana Moreira Costa
Apelado : Luis Edson Barrteo de Souza
Apelado : Bni Báltico Desenvolvimento Imobiliário Ltda.
Apelado : Pdg Realty S.a. Empreendimentos e Participações
Nos termos do art. 144, inciso VIII, do Código de Processo Civil, declaro o meu impedimento para funcionar no presente
recurso. Devolvam-se os autos ao SECOMGE, para os fins pertinentes. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Salvador, 9 de
março de 2018. Desª. Silvia Carneiro Santos Zarif Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Silvia Carneiro Santos Zarif

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0014852-24.2017.8.05.0000/50001 Agravo Regimental


Agravante : Monike Cruz Cavalcante
Advogado : Adriana Dias de Farias (OAB: 29994/BA)
Agravado : Empresa Gontijo de Transportes Limitada
Advogado : Claudinei Raimundo Sampaio (OAB: 106782/MG)
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

Determino a intimação da Agravada, para, querendo, apresentar contrarrazões, ex vi do art. 1.021, §2º, do NCPC. Salvador, 9
de março de 2018. Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Gustavo Silva Pequeno
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000312-75.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Maria Delsa Alves dos Santos
Advogado : Vokton Jorge Ribeiro Almeida (OAB: 11425/BA)
Advogado : Leandro Tourinho Dantas (OAB: 23742/BA)
Apelado : Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Proc. Rep. : Pablo Salgado Zenha Fernandez
Trata-se de apelação cível interposta por MARIA DELSA ALVES DOS SANTOS, contra sentença proferida pelo MM. Juiz de
Direito da Vara de Acidente do Trabalho de Salvador, nos autos da Ação Ordinária n. 0000312-75.2011.8.05.0001. Recebidos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 184

os autos pelo SECOMGE, foram os mesmos distribuídos à Primeira Câmara Cível, cabendo a Relatoria à Desa. Maria da
Purificação da Silva por prevenção, na medida em que a mesma foi Relatora do Agravo de Instrumento nº 0005259-
78.2011.8.05.0000, originário da presente ação. Entendo, contudo, que não deve prevalecer a distribuição realizada na forma
do art. 160, caput do RITJ/BA, por ser aplicável a norma específica, do §6º, do referido artigo, o qual dispõe que: Art. 160 - A
distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna prevento o
Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de segurança
contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença ou na
execução, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil. (ALTERADO
CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 11/2016, DE 30 DE MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016). (...) § 6º - Se o Relator deixar
o Tribunal ou transferir-se de Órgão fracionário, a prevenção permanece no Órgão Julgador originário, cabendo a distribuição
ao seu sucessor, observadas as regras de conexão. (ALTERADO CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 11/2016, DE 30 DE
MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016). No caso em tela, após o julgamento do mencionado agravo a eminente Relatora deixou
a 1ª Câmara Cível para compor a Mesa Diretora do TJBA por dois biênios e, embora tenha recentemente retornado ao
mesmo Órgão Julgador, passou a ocupar vaga distinta deixada pelo Desembargador Augusto de Lima Bispo, já estando
inclusive a receber os processos relacionados à prevenção deste na condição de sua sucessora. Por tais motivos, determino
o retorno dos autos ao SECOMGE para a redistribuição do feito nos moldes do mencionado §6º. Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Salvador/BA, 9 de março de 2018 Gustavo Silva Pequeno RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


Gustavo Silva Pequeno

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Gustavo Silva Pequeno
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0099609-55.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Daniela Pontes Simões
Apelado : Antônio Carlos Moraes
Advogado : Abdias Amancio dos Santos Filho (OAB: 10870/BA)
Cuida-se de ação ordinária proposta por Antônio Carlos Moraes contra o Estado da Bahia, na qual requereu a implementação,
em seus proventos, reajuste no percentual de 34,06%, por força da Lei 7.622/2000, bem como no percentual de 17,28%, em
razão da Lei 10.558/2007, além da incidência do reajuste na GAP III e o pagamento das parcelas retroativas. A sentença
apelada, de fls. 73/76, julgou parcialmente procedente o pedido, limitando-se a condenar o Estado da Bahia a "implementar
na Gratificação de Atividade policial Militar (GAPM) o reajuste proporcional ao percentual de aumento autorizado aos respectivos
soldos pela Lei n.º 7.622/2000, bem como a Lei n.º 10.558/2007". O Estado da Bahia interpôs recurso de apelação, de fls. 80/
94, aduzindo preliminar de prescrição de fundo de direito. Aduz a revogação expressa do §1º do art. 7º, da Lei 7.145/1997,
pela Lei 10.962/2008. Afirma a inocorrência de reajuste geral na Lei 7.622/2000. Sustenta a constitucionalidade dos reajustes
setoriais. Alega a existência de acordo extrajudicial firmado relativo ao reajuste da GAP. Aduz afronta à separação dos
poderes e violação ao art. 160, §1º, da CRFB. Supletivamente, argui a existência de limitação temporal dos efeitos financeiros
dos reajustes, pela fixação de novo padrão remuneratório. Requer o provimento do apelo. O apelado apresentou contrarrazões,
aduzindo a existência de relação de trato sucessivo. Aduz a inexistência de prova quanto ao alegado acordo extrajudicial.
Defende a existência de reajuste geral anual na Lei 10.558/2007. Defende a existência de vinculação entre reajuste de soldo
e GAP. Requer o não provimento do recurso. É o relatório. Analisando-se os autos, observa-se que a sentença apelada
restou fundamentada na aplicação ao caso do art. 7º, §1º, da Lei 7.145/1997, o qual previa que "os valores de gratificação
estabelecidos no Anexo II serão revistos na mesma época e no mesmo percentual de reajuste dos soldos". Tal matéria,
contudo, encontra-se inserida na controvérsia delimitada pelo Tema n.º 2, relativo ao Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas (IRDR) nº 0006410-06.2016.8.05.0000, instaurado neste Tribunal, cuja descrição é a seguinte: "A controvérsia
quanto à aplicação dos arts.7.º, §1.º, da Lei n.º 7.145/1997 e 110, §3.º, da Lei n.º 7.990/2001, que dispunham sobre a garantia
de revisão dos valores da Gratificação de Atividade Policial - GAP na mesma época e no mesmo percentual de reajuste do
soldo, quando se tratar de ato normativo que incorpore parcela da referida vantagem pessoal ao vencimento básico do
Policial Militar. A revogação tácita ou não do art. 110, §3.º, da Lei n.º 7.990/2001, que tinha idêntica redação do art. 7.º, §1.º, da
Lei n.º 7.145/1997, após este último ter sido suprimido expressamente por ocasião da promulgação da Lei n.º 10.962/2008".
Esse Tema está atrelado às Apelações Cíveis nº 0509156-49.2014.8.05.0001 e 0078960-69.2011.8.05.0001, tendo sido
determinado, na decisão monocrática que instaurou o Incidente, proferida em 04 de julho de 2016, a suspensão, pelo prazo
de um ano, dos demais recursos que versem sobre a matéria em questão. Em 28 de junho de 2017, foi proferida nova
decisão renovando por mais um ano o prazo de suspensão processual. Ante todo o exposto, determino o sobrestamento
deste recurso de apelação, em virtude da sistemática do IRDR, por força do Tema n.º 2, delineado no incidente nº 0006410-
06.2016.8.05.0000, instaurado, por seu turno, nas Apelações Cíveis nº 0509156-49.2014.8.05.0001 e 0078960-
69.2011.8.05.0001. P. I. Salvador, 09 de março de 2018. Gustavo Silva Pequeno Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Gustavo Silva Pequeno
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 185

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DECISÃO
8004420-67.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Procuradoria Geral Do Município De Teixeira De Freitas
Advogado: Ivan Guilherme Da Rocha Junior (OAB:0021056/BA)
Agravado: Cleide Nascimento Dos Santos
Advogado: Carla Rodrigues Costa (OAB:0022651/BA)

Decisão:

O agravante interpôs o presente recurso, ao qual pediu que fosse atribuído efeito suspensivo, contra decisão do Juízo da
Vara da Fazenda Pública de Teixeira de Freitas (id 794767) que, nos autos do mandado de segurança impetrado pela
agravada, deferiu a liminar para compelir o recorrente a convocar a agravada para nomeação e posse no cargo de operária
para o qual foi aprovada e classificada em concurso público, no número de vagas previstas no edital, no prazo de 48 horas,
sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais).
Sustentou que o STJ tem entendimento consolidado segundo o qual a decisão que determina a nomeação de candidatos
aprovados em concurso público somente pode ser executada após o trânsito em julgado, conforme o art. 2º-B da Lei nº
9.494/97.

Conheço do recurso, porque presentes os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade.

Permitem os artigos 995, parágrafo único, e 1.019, I, do Novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18.03.2016, a
atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, desde que presentes os requisitos autorizadores, "se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso".
Contudo, dos argumentos aduzidos nas razões recursais e da documentação acostada não se vislumbram os requisitos
necessários para concessão da suspensividade pleiteada, mormente ante a total falta de especificação do dano a que está
sujeito o recorrente caso seja mantido o interlocutório agravado. Ademais, vale ressaltar ademais que o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, ao contrário do que afirmado pelo agravante, vai no sentido de considerar cabível a execução
provisória de decisão que garante a nomeação e posse de candidato a cargo público efetivo antes do trânsito em julgado,
pois não haveria que se falar em pagamentos pretéritos, mas em contraprestação pelo efetivo serviço prestado.
Veja-se:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CONTADOR. CANDIDATA CLASSIFICADA FORA DO
NÚMERO DE VAGAS PREVISTO NO EDITAL. NOMEAÇÃO. PRETERIÇÃO ARBITRÁRIA RECONHECIDA PELO TRIBUNAL DE
ORIGEM. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA. NOMEAÇÃO
E POSSE DE CANDIDATO EM CARGO PÚBLICO EFETIVO. POSSIBILIDADE. 1. O STJ firmou a orientação de que o candidato
não classificado dentro do número de vagas deve demonstrar cumulativamente, durante a validade do concurso em que
obteve aprovação, a existência de vaga a ser preenchida e a necessidade inequívoca da Administração Pública em preenchê-
la, configurando preterição arbitrária e imotivada praticada pela Administração não proceder à sua nomeação. Precedentes:
AgRg no RMS 46.249/PA, Rel. Ministro Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 22/4/2016; MS 17.147/DF, Rel. Ministro Benedito
Gonçalves, Primeira Seção, DJe 1º/8/2012. 2. Na hipótese dos autos, o Tribunal de origem reconheceu expressamente a
existência de preterição (fl. 237, e-STJ): 'Assim, tendo sido demonstrados nos autos que foram criadas novos cargos
durante o prazo de validade do concurso regido pelo Edital n. 01/2012, que foi aberto novo certame (Edital n. 026/2013) dentro
do prazo de validade do primeiro com vistas ao preenchimento dos cargos criados, a necessidade de contratação como
motivo para a abertura de novo concurso pela Administração, a existência de candidatos aprovados no certame anterior,
provado ficou o direito de a Impetrante ser nomeada e empossada no cargo pretendido, devendo ser mantida a sentença
que reconheceu o seu direito, conforme entendimento o jurisprudencial transcrito'. 3. A alteração das conclusões adotadas
pela Corte de origem, como defendida nas razões recursais, demanda novo exame do acervo fático-probatório constante
dos autos, providência vedada em Recurso Especial, conforme o óbice previsto na Súmula 7/STJ. 4. Quanto à suposta
violação dos arts. 7º, § 2º, e 14, § 3º, da Lei 12.016/2009, o acórdão recorrido está em consonância com orientação do STJ
no sentido de que é cabível a execução provisória de sentença que garante a nomeação e posse de candidato a cargo
público efetivo antes do trânsito em julgado, porquanto, nesse caso, não há pagamentos pretéritos, mas apenas a retribuição
pelo efetivo serviço prestado. 5. Recurso Especial não conhecido. (REsp 1705490/AM, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 05/12/2017, DJe 01/02/2018)". Grifos nossos.
Por tais motivos, indefiro a suspensividade requerida.
Cientifique-se o juiz da causa do teor dessa decisão, e intime-se a agravada para contraminutar o recurso, no prazo legal.
P. I.

Salvador, 9 de março de 2018.

Gustavo Silva Pequeno


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 186

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DECISÃO
8004270-86.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Emilio Teixeira Santos Neto
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.

Decisão:
Interpôs o agravante EMÍLIO TEIXEIRA SANTOS NETO o presente recurso contra decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara das
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais de Santo Antônio de Jesus que, nos Autos nº 0500516-13.2018.8.05.0229,
indeferiu a tutela provisória de urgência requerida em ação de revisão contratual proposta contra AYMORÉ CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, para que se mantivesse na posse do veículo, vinculada ao depósito do valores
incontroversos, e ainda para determinar que a recorrida fosse compelida a não inserir ou excluir seu nome dos órgãos de
restrições de crédito, bem como excluir ou não promover informações à Central de Risco do Bacen, em face do contrato sub
judice.
Em suas razões, aduziu que se encontram presentes os requisitos fumus boni iuris e periculum in mora a autorizar a
concessão da liminar, e que a manutenção da decisão vai lhe causar graves danos, com a possibilidade de perda do veículo
financiado caso não seja autorizado o depósito do valor incontroverso das parcelas, pois não conseguirá adimplir com os
pagamentos nos valores pactuados, abusiva e excessivamente onerosos. Ao final, pediu que fosse atribuído efeito suspensivo
ativo ao presente agravo.
É o relatório. Decido.
Sendo próprio e tempestivo, e dispensado o preparo, face à gratuidade previamente concedida ao Recorrente, conheço do
Recurso.
Permitem os artigos 995, parágrafo único, e 1.019, I, do Novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18.03.2016, a
atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, desde que presentes os requisitos autorizadores, "se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso".
Neste contexto, é sabido que a concessão da tutela recursal de urgência, no ordenamento jurídico brasileiro, requer que
reste evidenciada a probabilidade do direito perseguido, além de exigir o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo em caso de delonga na sua concessão.

Contudo, o exame dos autos se constata que o agravante não trouxe cópia do contrato supostamente eivado de cláusulas
abusivas, circunstância que, como bem destacado pela magistrada a quo, fragiliza a probabilidade do direito por ele
alegado, mormente a falta de mínimos elementos que demonstrem a ocorrência das violações narradas na inicial. Note-se,
aliás, que a decisão hostilizada inclusive inverteu o ônus da prova de modo que a parte agravada, quando de sua contestação,
apresente a mencionada peça.
Observe-se ainda que o entendimento que atualmente predomina é o de que, no caso de ações revisionais, a tutela de
urgência para garantir o depósito no valor que o consumidor entende devido e a ordem para impedir que a parte contrária
lance o nome deste nos cadastros de inadimplência, deve ser concedida tão somente quanto o autor trouxer elementos
concretos a indicar que foi vítima de onerosidade excessiva e que o direito exposto na sua tese esteja dotado de plausibilidade,
o que ora não se evidencia. Corroborando tal posicionamento, trago o seguinte julgado:
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
ALEGADA COBRANÇA/NEGATIVAÇÃO INDEVIDA. DECISÃO AGRAVADA QUE INDEFERIU O PROVIMENTO ANTECIPADO.
NÃO CONCESSÃO DA EXCLUSÃO DOS DADOS DO AUTOR DOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO. AUSÊNCIA DE
PROVA INEQUÍVOCA A DENOTAR A VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES. IMPOSSIBILIDADE DE DEFERIMENTO DA TUTELA
ANTECIPADA SEM A COEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS LEGAIS. CONCESSÃO DA GRATUIDADE APENAS PARA ISENTAR O
AGRAVANTE DO RECOLHIMENTO DO PREPARO DA PRESENTE DEMANDA RECURSAL. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.
(Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0014765-68.2017.8.05.0000, Relator(a): Pilar Celia Tobio de Claro,
Primeira Câmara Cível, Publicado em: 06/02/2018 )
Portanto, considerando que a ausência do contrato impede a verificação das taxas remuneratórias da disponibilização do
capital financiado, circunstância que afasta a possibilidade de análise da eventual abusividade alegada, não se vislumbram
os requisitos ensejadores para a concessão da pretendida tutela recursal de urgência, ficando a mesma indeferida.

Intime-se o agravado para oferecer resposta. Comunique-se esta decisão ao juiz da causa.

Publique-se.
Salvador, 09 de março de 2018.

Gustavo Silva Pequeno


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 187

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DECISÃO
8004411-08.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Unime - Uniao Metropolitana Para O Desenvolvimento Da Educacao E Cultura Ltda.
Agravante: Nicolle Gomes Nascimento
Advogado: Priscila Goes De Oliveira Andrade (OAB:0032849/BA)

Decisão:
Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto por Nicolle Gomes Nascimento, contra decisão proferida pelo Juiz de Direito
da 14ª Vara das Relações de Consumo da Capital que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer C/C Tutela Antecipada
ajuizada contra a União Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e Cultura LTDA (UNIME), indeferiu a tutela
antecipada pleiteada pelo autor por entender ausente indício de suposta propaganda enganosa.
Irresignada, a agravante sustenta que, após aprovação no vestibular para o curso de medicina, foi surpreendida com
negativa, pela agravada, do pagamento da matrícula inicial do curso (2018.1) e mensalidades de acordo com o Programa de
Parcelamento UNIME - PEP, nos moldes da oferta publicitária veiculada pela Agravada, em face do que reputa evidenciada a
prática da propaganda enganosa.
Requer, a agravante, a concessão de efeito suspensivo ao recurso, para determinar o pagamento das mensalidades do
curso aludido com base no programa de parcelamento divulgado pela agravada, e o final provimento do recurso para
reformar a decisão agravada em sua integralidade.
É o relatório. Passo a decidir.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, conheço do recurso e passo a analisar a suspensividade requerida.
Na atual sistemática recursal, sabe-se que a pretensão de obter a antecipação da tutela recursal submete-se às regras do
art. 1.019, I, combinado com o art. 932, II, e parágrafo único do art. 995, todos do CPC, quais sejam, a probabilidade de
provimento do recurso e o perigo de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação.
In casu, a pretensão do Agravante posta sob exame nesse momento processual consiste, em síntese, na obtenção da
antecipação da tutela recursal para que seja sustada a decisão indeferitória recorrida, e que seja determinado à agravada
a inclusão da agravante no programa de parcelamento privado divulgado pela Instituição agravada.
Em análise dos autos virtuais, observa-se a propaganda do PEP (Parcelamento Estudantil Privado), amplamente divulgada
em diversos veículos publicitários, de forma atrativa, prevendo a possibilidade de parcelamento gradativo de até 70 % do
curso, sem qualquer clareza quanto à ressalva ao curso de medicina oferecido pela instituição.
A par de tais circunstâncias fáticas, colhe-se do Código de Defesa do Consumidor, a expressa vedação de publicidade
enganosa, inserida no seu art. 37, e o correlato direito do consumidor à informação adequada e clara, previsto no inciso I do
art. 6º do aludido diploma, com vistas a garantir ao consumidor a compreensão da exata dimensão e especificação das
características do produto ou serviço que almeja adquirir ou contratar. Vejamos:
"Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade,
características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem."
Assim, em uma análise apriorística da documentação acostada, dos argumentos expendidos nesta instância e das normas
que regem a matéria, afere-se a existência dos requisitos legais para a antecipação da tutela recursal requerida, porquanto
vislumbrada a plausibilidade do direito invocado e a correlata probabilidade de êxito do recurso, decorrente de suposta burla
ao dispositivo legal acima transcrito, ao lado de evidente risco ao resultado útil do processo e de dano à agravante, que pode
sucumbir em inadimplência capaz de comprometer a viabilidade da continuidade da graduação.
Por essa razão, com fulcro no art. 1.019, I, do CPC, defiro a antecipação da tutela recursal requerida para sustar os efeitos
da decisão recorrida, determinando que a agravada possibilite a inclusão da agravante no programa de Parcelamento
Especial Privado (PEP) que disponibilizou, observando o parcelamento nos moldes de suaoferta publicitária, até ulterior
deliberação.
Dê-se ciência do teor desta decisão ao juízo de origem.
Intime-se a agravada para contraminutar o recurso, no prazo legal, na forma do art. 1019, II, do CPC.

P. I.

ATRIBUI-SE À PRESENTE DECISÃO FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO.

Salvador, 09 de março de 2018.

GUSTAVO SILVA PEQUENO


RELATOR
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 188

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DESPACHO
8000775-36.2016.8.05.0119 Apelação (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Apelante: Paulo Roberto Pereira Barbosa
Advogado: Caroline Da Silva Hage (OAB:4192200A/BA)
Apelado: Municipio De Itajuipe
Advogado: Ana Clara Andrade Adry (OAB:4443100A/BA)
Advogado: Pedro Augusto Vivas Araujo Dos Santos (OAB:1608000A/BA)

Despacho:
Trata-se de recurso de apelação interposto por meio do Sistema do Processo Judicial Eletrônico - PJE, em 05/03/2018.

Ocorre que a peça recursal e outros documentos essenciais estão com visualização indisponível no mencionado sistema,
o que inviabiliza a análise do recurso desde as providências preliminares à sua distribuição, porquanto prejudicada a
aferição da prevenção para correta distribuição, conforme certificado pelo SECOMGE, no Id 777921.

Assim, constatada a irregularidade na formação do processo eletrônico, nesta instância, a inviabilizar a sua análise, intime-
se o recorrente para que, na forma do art. 3º, § 2º da Resolução n. 04/2017 deste Tribunal de Justiça, promova a regularização
da juntada da peça recursal e demais documentos vinculados aos ID(s) 774467, 774457, 774451, 774447, 774428, 774442,
no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Gustavo Silva Pequeno


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DECISÃO
8004443-13.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Itabuna
Advogado: Wanderley Rodrigues Porto Filho (OAB:0015837/BA)
Agravado: Francisca Silva Santos

Decisão:

Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo MUNICÍPIO DE ITABUNA contra decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara da
Fazenda Pública da Comarca de Itabuna/BA nos Autos nº 050050915.2017.8.05.0113, que, considerando o fato de que a
autora é portadora de patologia que impede a mesma controlar os esfincteres, concedeu em parte a tutela antecipada
pleiteada, a fim de que o Estado da Bahia e o Município de Itabuna, no prazo máximo de 20 dias, disponibilizassem a
requerente de forma contínua e mensal 180 unidades de fraldas geriátricas tamanho G, de acordo com pareceres anteriores
do órgão consultivo (NAT DO TJBA), até o período que for julgado necessário pelo médico, sob pena de multa diária, no valor
de R$ 300,00 (trezentos reais), limitada a R$3.000,00 (três mil reais) em caso de descumprimento.

Afirma a agravante que situações como a dos autos geram incontáveis demandas judiciais semelhantes, e, por vezes, na
nobre tentativa de sanar as possíveis carências sociais, o magistrado decide em favor daqueles que exigem providências
da Administração Pública, esquecendo contudo, que tais providências poderão não gerar a efetividade pretendida, tendo em
vista a ausência de condições materiais necessárias para que este anseio se concretize, até porque, em não raros casos,
a satisfação de uns implica o sacrifício de outros, em razão da limitação econômica do Estado. Entende não ser papel do
Poder Judiciário criar medidas com o objetivo de efetivar direitos sociais, e que a atuação deve se pautar na reserva do
possível. Se insurgiu contra o valor arbitrado a título de multa diária. Pede a concessão do efeito suspensivo. Pugna pela
reforma da decisão agravada.

É o relatório. Decido.

Sendo próprio e tempestivo, e dispensado o preparo, face à isenção legal de que goza a Recorrente, conheço do Recurso.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 189

Permitem os artigos 995, parágrafo único, e 1.019, I, do Novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18.03.2016, a
atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, desde que presentes os requisitos autorizadores, "se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso".

Do exame dos autos, conclui-se que no caso sub judice a parte agravante não logrou êxito em evidenciar qualquer risco de
lesão grave ou de difícil reparação a que estaria sujeito até o julgamento final do recurso e que resultaria na ineficácia da
decisão atacada.

Isto porque, apesar de ter o agravante apresentado escusas para não fornecer as fraldas geriátricas, não existe demonstração
de que o insumo reclamado não seria necessário à manutenção da saúde da agravada. Ao reverso, o relatório médico que
consta dos autos de origem aponta que a agravada é pessoa idosa (86 anos), que se encontra acamada, diabética,
hipertensa, sendo portadora de litíase biliar e com sequela de AVE, sem condições de deambulação e autocuidado,
necessitando do uso contínuo de fraldas descartáveis.

Como se vê, ainda que tal material não seja um medicamento, representa insumo indispensável para saúde da paciente,
considerando sua atual condição e os cuidados especiais de higiene que estão sendo exigidos no seu caso.

Vislumbra-se também, no caso, a necessidade de se preservar a higidez física da recorrida, a qual, caso não protegida,
poderia sofrer piora do seu estado de saúde. E em que pese o agravante ter narrado o receio de que a decisão hostilizada
venha a lhe trazer danos irreparáveis, inexistem elementos concretos a indicar que o custo dos insumos objeto da decisão
hostilizada seja capaz de comprometer a agenda orçamentária do Município.

Destaca-se ainda que o direito à saúde é garantido a todos, tratando-se de obrigação do Estado, aqui alcançando todas as
esferas federativas, por força dos artigos 196 e 198, da Constituição Federal, associado à disciplina da Lei 8.080/90.

Desta forma, constatada a verossimilhança das alegações da paciente, que trouxe aos autos comprovação da patologia e
da prescrição médica, bem como evidenciado o perigo de dano irreparável que se relaciona à sua saúde e higidez física,
recomenda-se a manutenção da decisão objurgada até julgamento definitivo deste recurso.

Diante do exposto, indefiro a tutela recursal de urgência requerida, mantendo a decisão agravada por seus próprios
fundamentos.
Intime-se o agravado para oferecer resposta. Comunique-se esta decisão ao Juízo da causa.

Salvador/BA, 9 de março de 2018.

GUSTAVO SILVA PEQUENO


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DECISÃO
8003540-75.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Clayton Barbosa Gomes
Advogado: Munique Fernanda Neves Barboza (OAB:0033020/PE)
Agravante: Munique Fernanda Neves Barboza
Advogado: Munique Fernanda Neves Barboza (OAB:0033020/PE)
Agravado: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Rafael Martinez Veiga (OAB:2463700A/BA)
Advogado: Bruno Nascimento De Mendonca (OAB:2144900A/BA)
Advogado: Marcelo Salles De Mendonca (OAB:1747600A/BA)

Decisão:
Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 1ª Vara dos Feitos de
Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Juazeiro que, nos autos da Ação de Servidão nº 0506411-
44.2017.8.05.0146, proposta por Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba, deferiu o pedido liminar requerido
pela parte autora, "determinando a imissão provisória na posse, a ser cumprida, após o depósito judicial, no valor de R$
3.156,20 (três mil, cento e cinquenta e seis reais e vinte centavos), que deverá ser depositado judicialmente, em 05 (cinco)
dias".
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Inconformados, os Agravantes sustentam, em síntese, que a decisão impugnada teria sido emitida levando-se em conta a
falsa afirmação de que a Agravada teria tentado negociar amigavelmente a instituição da servidão, ressaltando que apenas
após a instauração do feito teriam sido procurados para entabular algum tipo de acordo. Salienta que o valor da indenização
seria irrisório, não cobrindo os prejuízos decorrentes da servidão, notadamente porque esta poderá inviabilizar ou reduzirá
o potencial da área para produção de energia solar, de maneira que os lucros cessantes deveriam integrar o valor indenizatório.
Ainda sobre a indenização, asseveram que, além de limitar futura exploração econômica, a própria redução em si da área de
sua propriedade deveria ser considerada no arbitramento, bem como os estragos decorrentes de sua instituição. Salienta,
por fim, que o ônus imposto tem caráter de irreversibilidade.
Requerem, assim, a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, para que seja suspensa a decisão agravada, e, no mérito,
que seja dado provimento ao agravo, com a reforma do comando judicial hostilizado.
É o relatório. Decido.
Sendo próprio e tempestivo, e recolhido o preparo, conheço do Recurso interposto.
Permitem os artigos 995, parágrafo único, e 1.019, I, do Novo Código de Processo Civil, em vigor desde 18.03.2016, a
atribuição de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, desde que presentes os requisitos autorizadores, "se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso".
No caso dos autos, entendo que as razões tecidas pelos Agravantes não são hábeis a demonstrar o preenchimento dos
requisitos legais indispensáveis à concessão do efeito suspensivo ativo pleiteado.
Sobre o dano grave ou de difícil reparação, aduzem os Recorrentes que, para além dos prejuízos decorrentes da própria
redução da área de sua propriedade, experimentariam perdas financeiras decorrentes da vedação à exploração de negócios
de energia solar que teriam no local.
Em relação ao primeiro argumento, cabe destacar que a indenização a ser paga pela instituição da servidão visa justamente
o ressarcimento deste dano, salientando-se que o Juízo a quo, atento a esta circunstância, condicionou o cumprimento da
imissão à efetivação do depósito do valor da indenização apurado. Ademais, a razoabilidade de tal indenização poderá ser
debatida nos autos da ação de origem, não se revelando, neste momento processual, como argumento idôneo a respaldar
o pleito suspensivo, notadamente face à demonstração, na instância de origem, dos parâmetros que ensejaram sua
fixação.
No mesmo sentido, os Agravantes não se desincumbiram de comprovar que a privação instituída pela servidão impactaria
nos negócios de energia solar que explorariam na área embaraçada, referindo-se de modo genérico a eventuais prejuízos
que não chegam a ser delineados. Outrossim, impende destacar que o contrato constante do ID 754310, firmado no ano de
2015, a priori, apenas assenta que a Agravante Munique Fernanda Neves Barboza e a empresa Superficiária Paes Neves
Serviço de Energia Ltda possuem o comum intuito de "avaliar o potencial solar e/ou eólico do imóvel e, caso verifique a
visibilidade da exploração no mesmo, poderá realizar a implantação de instalações de energia solar e/ou eólica, como
também de transmissão no referido imóvel denominado Projeto Fazenda KM 36", constando também de sua Cláusula
Quarta que "A Superfície será concedida pelo proprietário à Superificiária pelo prazo de 30 (trinta) anos a partir da lavratura
da Escritura", não sendo o recurso munido com documentos outros que revelem o atual estágio da contratação.
Registre-se, ainda sobre este ponto, que tal ajuste contempla toda a região da Fazenda KM 36, consistente em 63,6846
hectares, não logrando os Recorrentes comprovarem que a área pertinente à servidão, de apenas 1.211,48 metros por 15 de
largura, ensejaria limitações significativas na consecução do aludido empreendimento.
Sobre a plausibilidade do direito à suspensão da decisão de imissão, entendo que os Agravantes também não conseguiram
demonstrar sua verificação in casu, sendo inservível o argumento de que a instância administrativa não teria sido instaurada,
quando a legislação de regência, a saber, o Decreto 35.851/54, prevê a possibilidade de manejo de ação judicial para lograr
a instituição do ônus.
Ausentes, assim, os requisitos necessários à concessão do efeito ativo vindicado, e observando-se que a ação de origem
foi instruída com o Decreto de Utilidade Pública, a respaldar a pretensão da concessionária Agravada, tem-se que a decisão
interlocutória que deferiu a imissão de posse em sede liminar é possível e não merece reforma, estando respaldada
também pela jurisprudência, conforme demonstram os arestos abaixo:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. SERVIDÃO ADMINISTRATIVA. LINHA DE TRANSMISSÃO. INTERESSE
PÚBLICO. URGÊNCIA. REALIZAÇÃO DE DEPÓSITO PRÉVIO. DESNECESSIDADE DE PERÍCIA PRÉVIA. DEFERIMENTO DA
IMISSÃO PROVISÓRIA DA POSSE. PRESENÇA DOS REQUISITOS LEGAIS. RECURSO NÃO PROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
1. Em caso de servidão administrativa de linha de transmissão de energia elétrica, em que há supremacia do interesse
público sobre o privado, uma vez efetuado o depósito da indenização tida por devida, a liminar de imissão de posse em
imóvel rural, requerida em caráter de urgência, deve ser concedida independentemente de perícia, relegando-se a apuração
do valor real para fase processual futura. 2. Não conseguiu a sociedade recorrente afastar, não obstante as afirmações
deduzidas em suas razões recursais, a alegada urgência da concessionária mediante a comprovação de que o requerimento
de imissão provisória não foi feito dentro do prazo improrrogável de 120 (cento e vinte), conforme disposto no § 2º do art. 15
do Decreto-Lei nº 3365/1941. 3. Noutra senda, a questão posta à apreciação pela agravante configura matéria controversa,
a qual se confunde com o próprio mérito da demanda originária, devendo com ele ser apreciada, por ser nítida a pretensão
da empresa agravante de receber o valor indenizatório a ser apurado após a realização da perícia e instrução processual. 4.
Acresça-se que, como a companhia expropriante é pessoa jurídica de direito privado, eventual divergência entre o preço
ofertado em juízo e aquele a ser fixado na sentença não se submeterá ao regime de precatórios e sofrerá a incidência dos
juros compensatórios previstos no artigo 15-A do Decreto-Lei nº 3.365/1941. 5. Presentes os requisitos autorizadores,
impõe-se a manutenção da decisão questionada, negando-se provimento ao agravo de instrumento. ( Classe: Agravo de
Instrumento,Número do Processo: 0012402-45.2016.8.05.0000, Relator(a): Pilar Celia Tobio de Claro, Primeira Câmara
Cível, Publicado em: 17/12/2016 )
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AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO PARA CONSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO ADMINISTRATIVA. EXISTÊNCIA DA DOCUMENTAÇÃO


NECESSÁRIA. DEPÓSITO DA PROPOSTA DE INDENIZAÇÃO. IMPORTE PROVISÓRIO SUJEITO À REAVALIAÇÃO. AUSÊNCIA
DE PREJUÍZO À HABITAÇÃO. 1. No caso, a recorrente apresentou a documentação suficiente para a concessão da imissão
na posse pleiteada na ação originária, que objetiva a constituição de servidão administrativa em imóvel de propriedade da
agravada: contrato de concessão de serviço público, resolução da ANEEL que declara a utilidade pública, licença ambiental
válida, laudo técnico de avaliação, memorial descritivo de toda a área envolvida no projeto e depósito do valor proposto a
título de indenização. 2. Não há elementos nos autos a indicar prejuízo ao direito de habitação da agravada - transformando-
se em desapropriação indireta -, uma vez que a servidão será instituída na área não edificada, relativa a aproximadamente
1% de todo o imóvel. 3. A medida de imissão na posse não inviabiliza a posterior análise do efetivo dano suportado pela parte
contrária, que poderá ser estabelecido por perícia, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. Logo, o valor depositado
a título de indenização não é absoluto e definitivo. 4. Recurso conhecido e provido. (Processo : Agravo de Instrumento n.
0025329-43.2016.8.05.0000. Foro de Origem : Comarca de Maragogipe Órgão Julgador : Quinta Câmara Cível. Agravante :
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba. Advogado : Irismar Souza de Almeida (OAB: 39164/BA). Advogada
: Milena Gila Fontes (OAB: 25510/BA). Advogado : Umberto Lucas de Oliveira Filho (OAB: 30603/BA). Agravado : Marcia Luzia
Guedes de Lima. Advogado : Joel Meireles Duarte (OAB: 29521/BA). Relator : José Edivaldo Rocha Rotondano).
Portanto, ausentes os requisitos previstos no art. 995, parágrafo único, do CPC/2015, e 1.019, I, do CPC, INDEFIRO O
PEDIDO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO.
À Secretaria da Câmara, para intimar a parte agravada para que ofereça contrarrazões, no prazo legal. Dispensadas as
informações do Juízo de origem.`

Com as contrarrazões, ou certificado o decurso do prazo, retornem-me os autos conclusos.


Cópia desta servirá como mandado e ofício.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.

Salvador, 9 de Março de 2018

Gustavo Silva Pequeno


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria da Purificação da Silva
DESPACHO
8002938-84.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: E. C. R.
Advogado: Savio Mahmed Qasem Menin (OAB:2227400A/BA)
Agravado: P. D. C. P. N. 0. -. J. Z. D. A.

Despacho:
Cuida-se de Recurso de Agravo de Instrumento interposto por Everton Carvalho Rocha contra decisão interlocutória proferida
nos autos do Mandado de Seguança de nº 8000036-32.2018.8.05.0139, impetrado pelo então Agravante contra ato praticado
pelo Presidente da Comissão Processante nº 01/2017, Josimar Zuza de Araújo, em trâmite na Vara dos Feitos de Relações
de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Jaguarari.
Observa-se que o intrótio da peça recursal contempla pedido de distribuição por dependência, justificada pela anterior
interposição dos Agravos de Instrumento de nº 8001279-40.2018.805.0000 e nº 8001280-25.2018.805.0000, os quais,
segundo o Agravante, tornariam o Desembargador Roberto Frank Maynard prevento para o conhecimento da questão, "por
ter tido o primeiro contato com a matéria".
Verificando que a aferição da prevenção, nos moldes suscitados pelo Recorrente, requer a análise da conexão a partir da
afinidade de matérias envolvidas no presente Agravo e naqueles acima mencionados, porquanto os três recursos não se
refiram à mesma ação de origem, adoto, em precedência, o critério objetivo primeiramente referenciado no art. 160 do RITJ/
BA, passando a analisar a prevenção sob o prisma da similaridade das ações de origem. Nesse sentido, observo que,
relativamente ao Mandado de Segurança de nº 8000036-32.2018.8.05.0139, de onde provém o comando judicial vergastado,
também foi interposto o Agravo de Instrumento de nº 8002857-38.2018.8.050000, em 18/02/2018, data anterior ao manejo do
recurso em exame, circunstância que, a priori, enseja a aplicação do art. 160 do RITJ/BA.
Ressalte-se, ademais, que o exame mais acurado das razões do Agravo de Instrumento de nº 8002857-38.2018.8.050000
revela indícios de violação ao princípio da unirrecorribilidade recursal, por se vislumbrar que tal Agravo, interposto em sede
de Plantão Judiciário em 18/02/2018, visa a reforma da mesma decisão combatida por meio do presente recurso, interposto,
por sua vez, em 19/02/2018, o que poderá ser oportunamente apreciado pelo Relator que, nos termos da aludida norma
regimental, revela-se competente para o conhecimento de ambos os feitos.
Ante ao exposto, encaminhem-se os autos ao SECOMGE, a fim de que sejam os autos redistribuídos para a Relatoria do
Desembargador Roberto Frank Maynard, no âmbito da Quarta Câmara Cível, nos termos do art. 160 do Regimento Interno
desta Corte.
Salvador, 12 de março de 2018
Gustavo Silva Pequeno
Relator
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DECISÃO
8001764-40.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Mario Herbert Souza Da Silva - Me
Advogado: Jackson Pereira Gomes (OAB:0010254/BA)
Advogado: Bernardo Pereira Gomes (OAB:0017131/BA)
Advogado: Moises Gomes De Oliveira Neto (OAB:0045214/BA)
Agravado: Banco Bradesco Sa

Decisão:
Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto por Mário Heebert Souza Silva Me contra a decisão proferida pelo Juízo de
Direito da 2ª Vara de Feitos de Rel de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Itapetinga, nos autos da ação revisional
de contrato nº 0500077-20.2018.8.05.0126, que indefere o pedido de tutela de urgência.
Em suas razões recursais (Id. 681961), assevera que contratou operação de empréstimo, denominada "CAGIRO", no valor
de R$ 44.252,00 (quarenta e quatro mil reais, duzentos e cinquenta e dois reais), oferecendo como garantia seu único imóvel
residencial. Contudo, a instituição financeira elevara a dívida para patamares impagáveis, qual seja, R$ 80.264,40 (oitenta
mil, duzentos e sessenta e quatro reais e quarenta centavos), ocasionando a adimplência do negócio, a consolidação da
propriedade do imóvel em favor do banco e a designação de data para leilão.
Sustenta a superveniente onerosidade excessiva em razão da cobrança de taxa de juros superior à previsão contratual; a
impenhorabilidade do bem de família e a irregularidade da notificação do leilão por ter sido informada data diversa da sua
realização.
Ao final, pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao presente agravo, dando-lhe, enfim, provimento, para que seja
reformada a decisão a quo, no sentido de anular o leilão designado para a venda do imóvel em questão e uma eventual
arrematação, bem como a suspensão dos atos expropriatórios, em razão da consolidação padecer de vício insanável.
Juntou documentos (Id 682037 e 682041). Sem custas em razão do deferimento da assistência judiciária gratuita em
primeiro grau, a qual se mantém nessa instância.
Examinados, passo a decidir.
Estão presentes os requisitos de admissibilidade, de modo que o recurso merece ser conhecido e processado.
O art. 1.019, inciso I do CPC prevê que o relator "poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de
tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão". Trata-se, no particular, de tutela
provisória de urgência no bojo do próprio recurso, que, na esteira do art. 300 do diploma processual civil, "será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo", em semelhante acepção ao quanto disposto no art. 995, parágrafo único da mesma lei codificada.
Destarte, a concessão da tutela de urgência, na forma requerida, depende da presença concomitante de dois requisitos: a
relevância das alegações, consubstanciada na probabilidade de provimento do recurso, e o perigo de lesão grave em
decorrência da demora. In casu, em juízo de cognição sumária e perfunctória do feito recursal, próprio do momento processual
em que é apreciado, entendo estarem presentes, no caso dos autos, os requisitos autorizadores da concessão da medida.
Em que pese o ajuizamento de ação revisional não suspender o trâmite da execução extrajudicial, especialmente quando
não oferecido caução, como na hipótese, não se vislumbrando, contudo, nesse momento processual, nenhum prejuízo ao
resultado útil do processo a suspensão do leilão do imóvel objeto do feito originário, por ser mera postergação do evento
expropriatório que não coibirá o credor a receber o crédito atualizado até a data da realização, quando autorizado.
Por outro lado, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça se posicionou no sentido de que:
RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE COISA IMÓVEL. LEI N. 9.514/1997. QUITAÇÃO DO DÉBITO APÓS A
CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE EM NOME DO CREDOR FIDUCIÁRIO. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO
DECRETO-LEI N. 70/1966. PROTEÇÃO DO DEVEDOR. ABUSO DE DIREITO. EXERCÍCIO EM MANIFESTO DESCOMPASSO
COM A FINALIDADE.
1. É possível a quitação de débito decorrente de contrato de alienação fiduciária de bem imóvel (Lei nº 9.514/1997), após a
consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário. Precedentes.
2. No âmbito da alienação fiduciária de imóveis em garantia, o contrato não se extingue por força da consolidação da
propriedade em nome do credor fiduciário, mas, sim, pela alienação em leilão público do bem objeto da alienação fiduciária,
após a lavratura do auto de arrematação.
3. A garantia do direito de quitação do débito antes da assinatura do auto de arrematação protege o devedor da onerosidade
do meio executivo e garante ao credor a realização de sua legítima expectativa - recebimento do débito contratado.
4. Todavia, caracterizada a utilização abusiva do direito, diante da utilização da inadimplência contratual de forma consciente
para ao final cumprir o contrato por forma diversa daquela contratada, frustrando intencionalmente as expectativas do agente
financeiro contratante e do terceiro de boa-fé, que arrematou o imóvel, afasta-se a incidência dos dispositivos legais
mencionados.
5. A propositura de ação de consignação, sem prévia recusa do recebimento, inviabilizou o oportuno conhecimento da
pretensão de pagamento pelo credor, ensejando o prosseguimento da alienação do imóvel ao arrematante de boa-fé.
6. Recurso especial não provido.
STJ, 3ªTurma, REsp 1518085/RS, Relator Ministro Marco Aurélio Bellizze, DJe 20/05/2015, com "destaques acrescidos".
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 193

RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE COISA IMÓVEL. LEI Nº 9.514/1997. PURGAÇÃO DA MORA APÓS A
CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE EM NOME DO CREDOR FIDUCIÁRIO. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO
DECRETO-LEI Nº 70/1966.
1.Cinge-se a controvérsia a examinar se é possível a purga da mora em contrato de alienação fiduciária de bem imóvel (Lei
nº 9.514/1997) quando já consolidada a propriedade em nome do credor fiduciário.
2.No âmbito da alienação fiduciária de imóveis em garantia, o contrato não se extingue por força da consolidação da
propriedade em nome do credor fiduciário, mas, sim, pela alienação em leilão público do bem objeto da alienação fiduciária,
após a lavratura do auto de arrematação.
3. Considerando-se que o credor fiduciário, nos termos do art. 27 da Lei nº 9.514/1997, não incorpora o bem alienado em
seu patrimônio, que o contrato de mútuo não se extingue com a consolidação da propriedade em nome do fiduciário, que a
principal finalidade da alienação fiduciária é o adimplemento da dívida e a ausência de prejuízo para o credor, a purgação da
mora até a arrematação não encontra nenhum entrave procedimental, desde que cumpridas todas as exigências previstas
no art. 34 do Decreto-Lei nº 70/1966.
4. O devedor pode purgar a mora em 15 (quinze) dias após a intimação prevista no art. 26, § 1º, da Lei nº 9.514/1997, ou a
qualquer momento, até a assinatura do auto de arrematação (art. 34 do Decreto-Lei nº 70/1966). Aplicação subsidiária do
Decreto-Lei nº 70/1966 às operações de financiamento imobiliário a que se refere a Lei nº 9.514/1997.
5. Recurso especial provido.
STJ, 3ªTurma, REsp 1462210/RS, Relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, DJe 25/11/2014, com "destaques acrescidos".
Ressalve-se, apenas, a possibilidade de, após a angularização da relação jurídica processual nesta instância recursal, e
submissão do feito aos argumentos jurídicos da parte adversa, entender-se de modo diferente do indicado retro, quando da
cognição exauriente do feito, debruçando-se sobre a matéria em discussão com maior profundidade.
Com essas considerações, sem prejuízo de uma melhor análise quando do julgamento do mérito, DEFIRO O PEDIDO DE
EFEITO SUSPENSIVO ATIVO ao presente Agravo de Instrumento para tão somente suspender o leilão do imóvel objeto do
feito originário até o pronunciamento definitivo da Câmara, dando-se ciência do inteiro teor desta decisão ao ilustre Juiz a
quo.
Intime-se a parte Agravada para responder, querendo, aos termos do presente recurso de Agravo de Instrumento, no prazo
de 15 (quinze) dias, na forma prevista no inciso II do art. 1019, do CPC/2015.
Após, à conclusão.
PIC.
Salvador, 19 de fevereiro de 2018.
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DECISÃO
8001064-64.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Wilson Cardoso Dos Reis
Advogado: Adriana Miranda Uzel Costa (OAB:0030199/BA)
Agravado: Bv Financeira Sa Credito Financiamento E Investimento
Advogado: Giulio Alvarenga Reale (OAB:0046669/BA)

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Wilson Cardoso dos Reis contra decisão de lavra do MM. Juízo da 1ª Vara
Cível da Comarca de Santo Antônio de Jesus, que nos autos da Ação Revisional n. 0503502-71.2017.8.05.0229 ajuizada em
face do Banco BV Financeira S/A, ora agravado, indeferiu a tutela de urgência nos seguintes termos:
No caso em exame, observo que a parte autora, ao menos em sede de cognição sumária, não logrou demonstrar que os
encargos cobrados no período da normalidade apresentam abusividade. Verifico que a taxa de juros remuneratórios pactuada
na cédula de crédito bancário objeto da revisão foi de 2,09% ao mês e 28,12% ao ano, abaixo da média divulgada pelo
BACEN para esse tipo de contrato, evidenciado a ausência de probabilidade do direito pleiteado.
Por fim, o ajuizamento de demanda com pretensão de revisão de contrato firmado entre as partes não tem o condão, por si
só, de vedar ou excluir a inscrição do nome da parte devedora nos cadastros de inadimplentes. No caso em exame, também
não preenchidos integralmente os requisitos exigidos pelo STJ para a vedação da inscrição do nome do devedor em
cadastros restritivos de crédito.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência.
Em suas razões recursais (ID 653156), o agravante sustenta, em suma, que celebrou contrato de financiamento de veículo
com o agravado, o qual padece de ilegalidades e irrazoabilidade, tornando, em razão da abusividade dos juros cobrados,
insustentável o pagamento das prestações.
Pleiteia a concessão do efeito suspensivo para que lhe seja autorizado depositar apenas as parcelas incontroversas da
dívida (R$ 525,76), devendo o agravante ser mantido na posse do veículo e ter impedida a inserção do seu nome e CPF nos
órgãos de proteção ao crédito.
Não houve recolhimento das custas por ser o agravante beneficiário da justiça gratuita.
Distribuído o feito por sorteio, coube-me a sua Relatoria.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 194

É o relatório. Decido.
O artigo 932, inciso III do CPC preconiza que compete ao relator "não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que
não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida".
Com efeito da análise dos autos principais, observa-se que o agravante, após o indeferimento da liminar, requereu
expressamente, às fls. 96, a desistência da ação, tendo a parte contrária anuído com tal pleito (fls. 99), estando os autos
conclusos para homologação da desistência.
Posteriormente a tal requerimento, interpôs o presente recurso.
Ora, a conduta adotada pelo agravante se consubstancia em verdadeiro comportamento contraditório, o qual encontra
vedação pelo princípio do venire contra factum proprium.
Com efeito, a intenção recursal é absolutamente incompatível e contraditória com o desejo de desistir da lide, ato praticado
antes mesmo da interposição do recurso, esbarrando-se na cognominada preclusão lógica, além de ensejar violação à
boa-fé processual.
Nesse sentido, o magistério de Fredie Didier Jr.1, aproveitando-se das lições de Ovídio Baptista da Silva:
A preclusão lógica consiste na perda de faculdade/poder processual em razão da prática anterior de ato incompatível com
exercício desse poder. Advém, assim, da prática de ato incompatível com o exercício da faculdade/poder processual. Trata-
se da "impossibilidade em que se encontra a parte de praticar determinado ato ou postular certa providência judicial em
razão da incompatibilidade existente entre aquilo que agora a parte pretende e sua própria conduta processual anterior"
(SILVA, Ovídio Baptista da. Curso de Processo Civil. 5ª ed. São Paulo: RT, v. 1, p. 209)
(...)
Importante que se perceba que a preclusão lógica está intimamente ligada à vedação ao venire contra factum proprium
(regra que proíbe o comportamento contraditório), inerente à cláusula geral de proteção da boa-fé. Considera-se ilícito o
comportamento contraditório por ofender o princípio da boa-fé processual.
E também o entendimento do STJ:
PROCESSUAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. LEVANTAMENTO DOS VALORES DEPOSITADOS. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO
DO DEPOSITANTE. NULIDADE. ART. 245, DO CPC. OCORRÊNCIA DE PRECLUSÃO LÓGICA.
1. Há preclusão lógica quando se pretende praticar ato incompatível com outro anteriormente praticado.
(...)
(REsp 748.259/RS, Rel. Min. LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJ 11/06/2007)
A realidade é que a agravante carece de interesse recursal, na medida em que praticou ato incompatível (desistência da
ação) com a vontade de recorrer. A discrepância entre a petição de fls. 96 e o ato de recorrer obsta o conhecimento do
presente agravo de instrumento.
Assim, nos termos do art. 932, inciso III do CPC, NÃO CONHEÇO do presente recurso.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 08 de fevereiro de 2018.
Desª. Pilar Célia Tobio de Claro
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DECISÃO
8001272-48.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Itaucard S.a.
Advogado: Antonio Braz Da Silva (OAB:0012450/PE)
Agravado: Argemiro Costa

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco Itaucard S/A contra decisão de lavra do MM. Juízo da 3ª Vara Cível da
Comarca de Santo Antônio de Jesus, que, nos autos da Ação Revisional n. 8001272-48.2018.8.05.0000 ajuizada por Argemiro
Costa, ora agravado, em desfavor do agravante, deferiu parcialmente a tutela de urgência nos seguintes termos:
1. Isto posto, DEFIRO, liminar e "inaudita altera pars", parcialmente a tutela de urgência para:
1.1 AUTORIZAR à parte autora a efetuar o depósito em Juízo das parcelas vencidas, mais juros moratórios de 1% ao mês,
correção monetária e multa de mora, no valor original e fórmula de cálculo previstos no contrato, mediante depósito e
comprovação nos autos no prazo de 10 dias, sendo deferido desde já o levantamento pelo réu, mediante alvará de tais
parcelas;
1.2 E INDEFERIR o depósito em Juízo da parcelas vincendas, que devem, pois, continuar sendo pagas nas datas e forma
previstas no contrato;
1.3 E efetuados os depósitos judiciais ora autorizados e pagamentos, fica garantida a posse do veículo ao(à) autor(a) e
impedido o demandado de proceder à inclusão do nome da parte autora em cadastros de inadimplentes, sob pena de
pagamento de multa diária no importe de R$ 50,00
Em suas razões recursais (ID 662253), o Agravante sustenta, em suma, que não restaram preenchidos os requisitos que
autorizam o adiantamento da tutela, qual seja, verossimilhança das alegações.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 195

Assevera, ainda, que "somente o pagamento do valor integral das parcelas na forma pactuada, ou seja, no modo contratado,
via boleto, que importa no valor mensal de R$ 431,46 (quatrocentos e trinta e um reais e quarenta e seis centavos) com
vencimento todo dia 8 (oito), tem o efeito de impedir a caraterização da mora".
Pleiteia a concessão do efeito suspensivo para permitir a cobrança no valor devido no tempo e modo contratado e, no mérito,
a revogação da liminar.
Preparo verificado nos IDs 662255, 662256, 662257, 662258.
É o relatório. Decido.
A pretensão do agravante merece acolhimento, porém, não exatamente como requerido, posto que contrário ao artigo 330,
§§2º e 3º do CPC.
No particular, o art. 1.019, inciso I do CPC/2015 prevê que o relator "poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir,
em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão", ao passo em que,
na forma do art. 995, parágrafo único do mesmo diploma legal, "a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por
decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso".
Destarte, a suspensão dos efeitos da decisão agravada, na forma requerida, depende da presença concomitante de dois
requisitos: a relevância das alegações, consubstanciada na probabilidade de provimento do recurso, e o perigo de lesão
grave em decorrência da demora.
In casu, em juízo de cognição sumária e perfunctória do feito recursal, próprio do momento processual em que é apreciado,
entendo terem restado demonstrados os requisitos legais indispensáveis ao deferimento do efeito suspensivo pleiteado,
porém, de forma parcial (e não conforme requerido pelo agravante). Isto porque não se mostra plausível negar ao credor o
acesso à quantia cuja exigibilidade não se discute.
O artigo 330, §§ 2º do Código de Processo Civil assim dispõe:
Art. 330. […]
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação
de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que
pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.
Nessa esteira, há de se destacar que as parcelas incontroversas devem ser pagas diretamente ao credor, na data e forma
contratadas (boleto bancário, consignação em folha, débito automático, etc). Já o com relação aos valores controvertidos,
estes devem ser depositados judicialmente, isto porque, as alegações quanto à existência de abusividade contratual só
podem ser validadas, ou não, depois de submetidas ao crivo do contraditório e ter-se imergido nos termos do contrato
questionado, devendo, até então, prevalecer o quanto livremente ajustado entre as partes.
Com efeito, a referida norma de regência é clara ao dispor que o recorrido deve proceder ao pagamento da fração incontroversa
diretamente à instituição financeira, na forma contratada, mesmo porque não se mostra plausível a interrupção do pagamento
cuja exigibilidade não se discute. Já no tocante à fração controvertida, seu valor deverá ser depositado em conta judicial para
a garantia do Juízo de piso, vez que os termos convencionados, até o pronunciamento final do feito originário, devem ser
respeitados, sob pena de ofensa à boa-fé e proibição ao comportamento contraditório.
Desse modo, afigura-se inegável que o afastamento da mora, após a edição da Lei nº 12.810/2013, a qual introduziu o art.
285-B do CPC/1973, cujas disposições são replicadas no art. 330, §§ 2º e 3º do CPC/2015, poderá se dar liminarmente, mas
somente mediante o pagamento do valor incontroverso diretamente à Instituição Financeira na data do vencimento e o
depósito em juízo do valor controvertido, de modo que os argumentos recursais são apenas parcialmente relevantes.
Ilide-se, com esse raciocínio, o fundado receio de sobrevir dano irreparável ao recorrente, na forma como sustentada no
presente recurso, resultante da não percepção de qualquer contraprestação decorrente da pactuação celebrada entre as
partes, o que não ocorrerá com o pagamento direto das parcelas incontroversas.
Ante o exposto, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO, na modalidade ativa, para antecipar parcialmente os
efeitos da tutela recursal, na forma do art. 1.019, I do CPC, condicionando a abstenção de negativação do nome do agravado
e a manutenção na posse do bem, na forma determinada na decisão recorrida, à quitação das parcelas porventura atrasadas
e ao pagamento direta e mensalmente ao credor, ora agravante, das parcelas vincendas no valor tido como incontroverso, no
tempo e modo contratados, desde que a instituição financeira referida disponibilize boletos nos respectivos valores. Os
valores controvertidos das parcelas mensais vincendas deverão ser depositados em juízo, nos termos da decisão recorrida.
Acaso a instituição financeira agravante não propicie meios para recebimento direto dos valores incontroversos,
disponibilizando os boletos na forma mencionada, poderá o autor, ora agravado, manter os efeitos do provimento recorrido
depositando em juízo as parcelas na totalidade do valor contratado, conforme já deferido no primeiro grau.
Dê-se ciência da presente decisão ao juízo a quo.
Fica o agravado intimado via AR, para, querendo, responder ao recurso no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a juntada
da documentação que entender pertinente, nos termos do art. 1.019, II do CPC/2015.
Após o decurso do prazo assinalado, retornem conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 08 de fevereiro de 2018.

Desª. Pilar Celia Tobio de Claro


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 196

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DESPACHO
8000804-84.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Adoracion Carballo Tombo
Advogado: Ana Beatriz Alvares Travassos (OAB:0026351/BA)
Agravado: Associacao Projeto Ideal
Agravado: Igreja Batista Do Caminho Das Arvores

Despacho:
A despeito das alegações da agravante, há de se ressaltar que a presunção de veracidade da declaração de hipossuficiência
fora afastada pelo juízo de primeiro grau, na decisão ora recorrida.
Assim, ao requerer o deferimento da gratuidade judiciária no recurso de Agravo de Instrumento e uma vez afastada a
presunção de veracidade da declaração de hipossuficiência, compete ao requerente comprovar que atende aos requisitos
autorizadores da concessão da benesse.
Na hipótese dos autos, a autora limita-se a afirmar que é pessoa idosa e que recebe renda proveniente de aluguel de
imóveis, fundamentando apenas que devido a crise mercado, encontra-se com dificuldades financeiras.
Os documentos acostados aos autos, por si só, não são suficientes para demonstrar a hipossuficiência financeira da
agravante, ainda mais quando se percebe que a está a cobrar aluguel no valor mensal de R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Assim, nos termos do artigo 99, §2º do CPC, determino a intimação da agravante para que, no prazo de 5 (cinco) dias,
comprove a real necessidade de deferimento da gratuidade, através da juntada de declaração de imposto de renda ou outro
documento que demonstre a declaração de pobreza feita.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 15 de fevereiro de 2018.


Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DECISÃO
8001457-86.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Roberto Alves Lima
Advogado: Ruan Lobo Ferreira Gomes (OAB:0041401/BA)
Agravado: Ympactus Comercial S/a

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de concessão do efeito suspensivo interposto por Roberto Alves Lima contra
decisão interlocutória proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 3ª Vara dos Feitos de Rel. Consumo, Cível e Comercial da
comarca de Feira de Santana/Ba, que, nos autos da ação de liquidação de sentença nº. 0513231-83.2017.8.05.0080 movida
contra Ympactus Comercial S/A - Telexfree, indefere a pretensão autoral de concessão do benefício da gratuidade judiciária.
Argui o agravante, em síntese, não possuir condições financeiras para arcar com as despesas processuais, sem prejuízo
de seu próprio sustento e de sua família, tendo em vista que o valor a ser desembolsado corresponde a quase 70% (setenta
por cento) de seus parcos rendimentos mensais. Afirma ter acostado os contracheques dos últimos 10 (dez) meses, os
extratos bancários e as faturas de cartão de crédito dos últimos 03 (três) meses; e a declaração de hipossuficiência para
comprovar sua impossibilidade de pagamento das custas.
Assevera ser suficiente para o deferimento a simples declaração de hipossuficiência desnecessária (art. 98 do CPC/2015)
e que o entendimento adotado na decisão agravada é contrário ao adotado pela jurisprudência pátria, no sentido de ser
deferido o beneplácito para rendas líquidas inferiores ao patamar de 10 (dez) salários-mínimos.
Ao final, pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao presente agravo, dando-lhe, enfim, provimento, para que seja
reformada a decisão a quo, no sentido de conceder-lhe os benefícios da gratuidade judiciária; ou, alternativamente, o
recolhimento das custas ao final.
Deixou de efetuar o preparo por versar o presente recurso sobre o pedido de concessão da gratuidade de justiça.
É o relatório. Decido.
O agravo de instrumento é cabível (art. 1.015, inciso V, do CPC), o agravante possui legitimidade e interesse recursal, e não
há fato aparente impeditivo ou extintivo do direito de recorrer; além de se constatar a dispensa do preparo (art. 99, § 7º, do
CPC/2015), a tempestividade e a regularidade formal da insurgência; de sorte que, presentes os pressupostos intrínsecos
e extrínsecos de admissibilidade, conheço do recurso interposto.
Trata a demanda recursal acerca da análise da existência ou não dos requisitos legais para a concessão da gratuidade de
justiça pleiteada pela parte autora, ora agravante.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 197

O tema em análise está disposto nos artigos 98 à 102, do novo Código de Processo Civil, a seguir parcialmente transcritos:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
§ 1º (...)
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
Com efeito, da leitura dos dispositivos supracitados, é possível concluir que se inexistirem nos autos qualquer indício
probatório que justifique a negativa da assistência judiciária, não há como se deixar de concedê-la ao postulante.
Daí depreende-se a gratuidade possui presunção iuris tantum, que pode ser ilidida a qualquer tempo, mediante prova em
contrário1, o que não se verificou nos autos do processo em questão.
Fato é que essa relatora não encontrou nos autos qualquer elemento contrastante com a alegação de hipossuficiência,
capaz de afastar a sua presunção de veracidade. Pelo contrário, observa-se dos documentos que instruem o presente
recurso, especialmente os contracheques (ID 668681) e os extratos bancários (ID 668685) que o agravante recebe quase
R$ 1.000,00 (um mil reais).
Da análise da petição inicial, o valor atribuído à causa na ação ordinária de origem (nº. 0513231-83.2017.8.05.0080) é de R$
12.099,78 (doze mil, noventa e nove reais e setenta e oito centavos), perfazendo as custas iniciais exigidas a importância de
R$ 1.129,98 (um mil cento e vinte e nove reais e noventa e oito centavos).
Verifica-se, portanto, que as custas iniciais superam toda a renda do agravante, o que certamente comprometeria o seu
próprio sustento.
De toda a sorte, conforme já mencionado alhures, por possuir presunção iuris tantum, a gratuidade de justiça pode ser
ilidida a qualquer tempo, mediante prova em contrário, consoante entendimento reiterado pelo Superior Tribunal de Justiça
(STJ), conforme Precedentes: AgRg no AREsp 576573/SP, julgado em 14/10/2014; REsp 1324434/BA, julgado em 18/10/
2012; AgRg no REsp 1122012/RS, julgado em 06/10/2009.
Como ainda não ocorreu a angularização da relação jurídica processual no primeiro grau de jurisdição, apresenta-se
pertinente a aplicação do disposto no enunciado nº 81 do Fórum Permanente de Processualistas Civil, que chancela a
possibilidade de provimento monocrático do recurso quando a decisão recorrida indeferir liminarmente a gratuidade judiciária,
diante da inexistência de qualquer prejuízo ao contraditório, uma vez que o réu poderá impugnar a concessão do benefício
do diferimento tão logo integrar o polo passivo da demanda. Vejamos o teor do dispositivo, in verbis:
Enunciado nº 81. Por não haver prejuízo ao contraditório, é dispensável a oitiva do recorrido antes do provimento monocrático
do recurso, quando a decisão recorrida: (a) indeferir a inicial; (b) indeferir liminarmente a justiça gratuita; ou (c) alterar
liminarmente o valor da causa. (destaques acrescidos)
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO ao agravo de instrumento, concedendo à parte agravante os benefícios da gratuidade de
justiça.
Cientifique-se o juízo a quo do inteiro teor da presente decisão.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 15 de fevereiro de 2018.
Desª. Pilar Celia Tobio de Claro
Relatora
______________________________________________________________________________________
1 STJ, REsp 1324434/BA, et al.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Pilar Célia Tobio de Claro
DECISÃO
8001753-11.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jailza Sinara De Aguiar Nascimento
Advogado: Jackson Silva Barros Leal (OAB:4212400A/BA)
Advogado: Matheus Ian Telles Freitas (OAB:4282200A/BA)
Agravante: Laurindo Jose Do Nascimento
Advogado: Jackson Silva Barros Leal (OAB:4212400A/BA)
Advogado: Matheus Ian Telles Freitas (OAB:4282200A/BA)
Agravado: Clivida Clinica Da Vida Ltda - Me
Agravado: Renato Assis Silva

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de concessão do efeito suspensivo interposto por Jaílza Sinara de Aguiar
Nascimento e Laurindo José do Nascimento contra decisão interlocutória proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 2ª Vara dos
Feitos de Rel. Consumo, Cível e Comercial da comarca de Lauro de Freitas/Ba, que, nos autos da ação indenizatória nº.
0518809-11.2017.8.05.0150 movida contra Clivida Clínica da Vita Ltda. - ME e Renato Assis Silva, indefere a pretensão
autoral de concessão do benefício da gratuidade judiciária.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 198

Arguem os agravantes, em síntese, não possuírem condições financeiras para arcar com as despesas processuais, sem
prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Afirmam que a decisão agravada contraria o conjunto probatório constante
nos autos, tendo procedido a emenda da inicial para reforçar, com novos documentos, a necessidade de acolhimento do
seu pleito pela gratuidade de justiça.
Asseveram ser suficiente para o deferimento a simples declaração de hipossuficiência, razão pela qual pugnam pela
atribuição de efeito suspensivo ao presente agravo, dando-lhe, enfim, provimento, para que seja reformada a decisão a quo,
no sentido de conceder-lhes os benefícios da gratuidade judiciária.
Deixou de efetuar o preparo por versar o presente recurso sobre o pedido de concessão da gratuidade de justiça.
É o relatório. Decido.
O agravo de instrumento é cabível (art. 1.015, inciso V, do CPC), o agravante possui legitimidade e interesse recursal, e não
há fato aparente impeditivo ou extintivo do direito de recorrer; além de se constatar a dispensa do preparo (art. 99, § 7º, do
CPC/2015), a tempestividade e a regularidade formal da insurgência; de sorte que, presentes os pressupostos intrínsecos
e extrínsecos de admissibilidade, conheço do recurso interposto.
Trata a demanda recursal acerca da análise da existência ou não dos requisitos legais para a concessão da gratuidade de
justiça pleiteada pela parte autora, ora agravante.
O tema em análise está disposto nos artigos 98 à 102, do novo Código de Processo Civil, a seguir parcialmente transcritos:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
§ 1º (...)
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
Com efeito, da leitura dos dispositivos supracitados, é possível concluir que se inexistirem nos autos qualquer indício
probatório que justifique a negativa da assistência judiciária, não há como se deixar de concedê-la aos postulantes.
Daí depreende-se a gratuidade possui presunção iuris tantum, que pode ser ilidida a qualquer tempo, mediante prova em
contrário1, o que não se verificou nos autos do processo em questão.
Fato é que não se encontrou nos autos qualquer elemento contrastante com a alegação de hipossuficiência, capaz de
afastar a sua presunção de veracidade, tampouco resta evidenciado que os autores possuam uma renda capaz de suportar
o valor das custas iniciais, sem comprometer o seu próprio sustento e o de sua família, considerando que o valor atribuído
à causa na ação ordinária de origem (nº. 0518809-11.2017.8.05.0150) é de R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil
reais), perfazendo as custas iniciais exigidas a importância de R$ 11.250,00 (onze mil duzentos e cinquenta reais).
Registre-se, ainda, que para a concessão do benefício não importa que o postulante possua bens, inclusive de raiz, ou
receba alguma renda mensal, pois que não se exige miserabilidade, basta que a parte não tenha condições de arcar com
as despesas processuais.
De toda a sorte, conforme já mencionado alhures, por possuir presunção iuris tantum, a gratuidade de justiça pode ser
ilidida a qualquer tempo, mediante prova em contrário, consoante entendimento reiterado pelo Superior Tribunal de Justiça
(STJ), conforme Precedentes: AgRg no AREsp 576573/SP, julgado em 14/10/2014; REsp 1324434/BA, julgado em 18/10/
2012; AgRg no REsp 1122012/RS, julgado em 06/10/2009.
Como ainda não ocorreu a angularização da relação jurídica processual no primeiro grau de jurisdição, apresenta-se
pertinente a aplicação do disposto no enunciado nº 81 do Fórum Permanente de Processualistas Civil, que chancela a
possibilidade de provimento monocrático do recurso quando a decisão recorrida indeferir liminarmente a gratuidade judiciária,
diante da inexistência de qualquer prejuízo ao contraditório, uma vez que o réu poderá impugnar a concessão do benefício
do diferimento tão logo integrar o polo passivo da demanda. Vejamos o teor do dispositivo, in verbis:
Enunciado nº 81. Por não haver prejuízo ao contraditório, é dispensável a oitiva do recorrido antes do provimento monocrático
do recurso, quando a decisão recorrida: (a) indeferir a inicial; (b) indeferir liminarmente a justiça gratuita; ou (c) alterar
liminarmente o valor da causa. (destaques acrescidos)
Ante o exposto, DOU PROVIMENTO ao agravo de instrumento, concedendo à parte agravante os benefícios da gratuidade de
justiça.
Cientifique-se o juízo a quo do inteiro teor da presente decisão.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 15 de fevereiro de 2018.
Desª. Pilar Celia Tobio de Claro
Relatora
_________________________
1 STJ, REsp 1324434/BA, et al.

Processo: Apelação nº 0408113-40.2012.8.05.0001


Apelante: Sonia Regina da Silva Behrens
Apelado: Município do Salvador
Advogado: Marcelo Luis Abreu E Silva
Relator: Des. Augusto de Lima Bispo
Assunto: Obrigação de Fazer / Não Fazer
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 199

Vistos etc.
Dê-se vista à Douta Procuradoria de Justiça para que, querendo, possa ofertar parecer, nos termos do art. 53, XI, do
Regimento Interno deste Tribunal.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 7 de março de 2018.
Des. Augusto de Lima Bispo
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0010472-89.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Embasa- Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.a
Advogado : Iracema Macedo Santana de Souza Neta (OAB: 22165/BA)
Advogado : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699/BA)
Agravado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Graziella Junqueira Pereira
Proc. Justiça : Regina Maria da Silva Carrilho

À Douta Procuradoria de Justiça. Após, retornem os fólios conclusos. Cumpra-se.


Salvador, 12 de março de 2018
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0501066-32.2014.8.05.0137/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Jose Antonio de Oliveira
Advogado : Aloisio Oliveira Dornellas (OAB: 22874/BA)
Embargado : Municipio de Serrolandia
Advogado : Michel Soares Reis (OAB: 14620/BA)
Compulsando-se os autos, verifica-se que os Embargos de Declaração sugerem efeito modificativo ao acórdão de fls. 06/
07-v. Ante o exposto, intime-se o Embargado, para, no prazo de 05(cinco dias), manifestar-se sobre os aludidos aclaratórios
(fls. 10/12). À Secretaria da 1ª Câmara Cível, para que desentranhe a petição de fls. 14/20, porquanto estranha aos autos.
Após, voltem-me conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000496-51.2015.8.05.0240 Apelação
Apelante : Claro S/A
Advogado : Gleidson Rodrigo da Rocha Charão (OAB: 27072/BA)
Advogado : Ana Luiza de Oliveira Lédo Mendonça (OAB: 23338/BA)
Apelado : Selma Ventena da Silva
Advogado : José Joaquim Sousa Ferreira (OAB: 23596/BA)
Tendo em vista a informação do Apelante quanto à exclusão do Causídico da Recorrida do quadro da OAB, determino sua
intimação pessoal, a fim de constituir outro Procurador, no prazo de cinco dias, sob pena de extinção. Após, retornem-me à
conclusão.

0061916-37.2011.8.05.0001/50000 Agravo
Agravante : Maria de Fatima Oliveira do Carmo
Agravante : Naira Oliveira do Carmo Cunha
Agravante : Sandra Maria Oliveira do Carmo
Agravante : Marcos Vinicius Rodrigues de Oliveira
Def. Público : Anderson Grecchi
Agravado : Familia Bandeirante de Previdencia Privada
Advogado : Antonio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE)
Advogado : Hugo Neves de M. Andrade (OAB: 23798/PE)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 200

Advogada : Renata D oliveira Carneiro Lins de Moraes (OAB: 20714/BA)


Observando-se as disposições do art. 1.021, § 2º, do NCPC, em aplicação combinada com o art. 320, § 1º, do Regimento
Interno deste Egrégio Tribunal de Justiça, intime-se o Agravado, para, querendo, manifestar-se acerca do recurso, no prazo
de 15 (quinze) dias. Após, retornem os fólios conclusos. P.I.C.

0168318-26.2003.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Patricia Lobo da Rosa Borges
Apelado : Maria de Lurdes Alves de Araujo
Def. Público : Rosane Teixeira Garcia-rosa

Ex positis, renove-se o expediente de fl.194, noticiando ao destinatário que, na Execução fiscal aforada pelo Município do
Salvador, a Executada Maria de Lurdes Alves de Araújo está representada pela Defensoria Pública do Estado da Bahia,
havendo perda do objeto da Ação Executiva, em razão do pagamento do IPTU dos anos de 1998 a 2000. Ato contínuo,
devolvam-se os fólios, com brevidade, conforme determinado à fl. 181.

0381392-51.2012.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Saphir Veículos Ltda
Advogado : Antonio Carlos Sarmento Junior (OAB: 18001/BA)
Embargado : Neuza Lima Queiroz
Advogado : Luciano Lima Queiroz (OAB: 9034/BA)
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

Assumindo os Declaratórios caráter infringente, determino a intimação da Embargada, para, querendo, e no prazo legal,
manifestar-se acerca do recurso, ex vi do disposto no §2º do art. 1.023 da atual Lei Adjetiva Civil. Em seguida, voltem-me
conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Salvador, 12 de março de 2018. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto Relator

0500656-11.2013.8.05.0039 Apelação
Apelante : Banco Volkswagen S/A
Advogado : Aldenira Gomes Diniz (OAB: 9259A/PB)
Apelado : João Bosco do Santos
Perlustrando-se os fólios, constata-se que o Processo que tramitou no primeiro grau, sob o número 0500656-
11.2013.8.05.0039, possui partes diversas das que constam no presente Apelo, devendo a Secretaria promover a devida
correção, procedendo, inclusive, à nova autuação. Após, retornem-me conclusos Destarte, cumpra-se, com a urgência que
o caso requer. Publique-se. Cumpra-se. Arquive-se. Salvador - BA, de março de 2018. Des. Lidivaldo Reaiche Raimundo
Britto Relator

0538118-48.2015.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Consil Empreedimentos Ltda
Advogado : Adriano Almeida Fonseca (OAB: 13868/BA)
Embargado : Edilene Alves Ferreira
Advogado : Edilene Alves Ferreira (OAB: 31729/BA)
Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

Assumindo os Declaratórios caráter infringente, determino a intimação da Embargada, para, querendo, e no prazo legal,
manifestar-se acerca do recurso, ex vi do disposto no §2º do art. 1.023 da atual Lei Adjetiva Civil. Em seguida, voltem-me
conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Salvador, 12 de março de 2018. Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª Câmara Cível

PAUTA COMPLEMENTAR (Art. 172, §2º, do RITJBA)

Processos que deverão ser julgados pelo(a) Primeira Câmara Cível, em sessão Ordinária que será realizada em 19 de
março às 13:30, no Tribunal de Justiça da Bahia, 5ª Av. do CAB, nº 560. Salvador/BA - Brasil - CEP 41745-971.

Na forma do art. 183, §2º, do RITJBA, com a redação dada pela emenda regimental n. 12, disponibilizada no DJe de 31 de
março de 2016, os advogados poderão apresentar pedido de julgamento presencial, com ou sem sustentação oral, por e-
mail: 1camaracivel@tjba.jus.br ou até 30 (trinta) minutos antes do início da sessão de julgamento, dirigido ao Presidente do
Órgão Julgador e entregue ao Diretor da respectiva Secretaria.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 201

A turma julgadora será composta pelo Relator e pelos dois Desembargadores que o seguirem na ordem decrescente de
antiguidade, ressalvadas as hipóteses de ausência, afastamento, suspeição ou impedimento. No julgamento de ação
rescisória, a turma julgadora será composta pelo Relator e pelos quatro Desembargadores que o seguirem na ordem
decrescente de antiguidade, ressalvadas as hipóteses de ausência, afastamento, suspeição ou impedimento.

265 - 0544899-23.2014.8.05.0001 Apelação


Comarca : Salvador
Apelante : Miguel Rodrigues Brandão
Advogado : Eugênio de Souza Kruschewsky (OAB: 13851/BA)
Apelado : Susane Marie Gesteira Brandão
Advogado : Diego Carmo de Sousa (OAB: 38663/BA)
Relator : Silvia Carneiro Santos Zarif

266 - 0016235-37.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Tolentino Ferreira da Silva
Advogado : Helder Amaral de Araújo Silva (OAB: 50205/BA)
Embargado : Banco Bradesco S/A
Advogado : Fernando Augusto de Faria Corbo (OAB: 67987/RJ)
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

267 - 0000490-69.2006.8.05.0172/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Mucuri
Apelante : Embasa Empresa Baiana de Aguas e Saneamento S/A
Advogado : Jefferson Messias (OAB: 33402/BA)
Advogado : Fabrício Novais Silva (OAB: 20570/BA)
Apelado : José Calixto dos Santos
Apelado : Jose Zenilda Frazão dos Santos
Advogada : Lucilia Osório Moreira (OAB: 19424/BA)
Advogado : Antônio Luciano Moreira (OAB: 18216/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar

268 - 0313339-81.2013.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca : Salvador
Embargante : Banco Bradesco
Advogado : Joice Sena de Jesus (OAB: 46961/BA)
Advogado : Fábio de Souza Gonçalves (OAB: 20386/BA)
Advogado : Verônica Sales Santana (OAB: 40549/BA)
Advogado : Ezio Pedro Fulan (OAB: 1089A/BA)
Advogada : Matilde Duarte Gonçalves (OAB: 1082A/BA)
Embargado : Albene Seuly Mascarenhas Araújo
Advogado : Antonio Carlos Souto Costa (OAB: 16677/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

269 - 0012072-14.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca : Salvador
Agravante : Vanessa da Silva Santos
Advogado : Revardiere Rodrigues Assunção (OAB: 31608/BA)
Agravado : Estado da Bahia
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

270 - 0542840-91.2016.8.05.0001 Apelação


Comarca : Salvador
Apelante : Andrea Santana Silva
Advogado : Gabriela Gleizer Camoes Melo (OAB: 37624/BA)
Apelado : A Vista S/A Administradora de Cartoes de Crédito
Advogado : Alexandre Fonseca de Melo (OAB: 37906/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar

271- 0022195-71.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca : Salvador
Agravante : Juraci Queiroz da Silva
Advogado : Eduardo Gonçalves de Amorim (OAB: 29317/BA)
Agravado : Banco Itau Unibanco S/A
Advogado : André Luiz Pedroso Marques (OAB: 52945/BA)
Relator : Maria de Lourdes Pinho Medauar
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 202

272 - 0514618-70.2016.8.05.0080 Apelação


Comarca : Feira de Santana
Apelante : Banco Volkswagen S/A
Advogado : Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB: 31661AB/A)
Advogado : Maria Lucilia Gomes (OAB: 1095A/BA)
Apelado : Geferson dos Reis Lima
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

273 - 0303960-05.2015.8.05.0274 Apelação


Comarca : Vitória da Conquista
Apelante : Ilma Gonçalves Sousa
Advogado : Fernando de Cássia Meira Oliveira (OAB: 29816/BA)
Apelado : Instituto Nacional do Seguro Social - Inss
Procurador : Procurador Federal
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

274- 0012072-14.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca : Salvador
Agravante : Vanessa da Silva Santos
Advogado : Revardiere Rodrigues Assunção (OAB: 31608/BA)
Agravado : Estado da Bahia
Procª. Estado : Paloma Teixeira Rey
Procª. Justiça : Matia Luisa Moreira da Silva
Relator : Lidivaldo Reaiche Raimundo Britto

275 - 0326173-19.2013.8.05.0001 Apelação


Comarca : Salvador
Apelante : Luiz Claudio Silva
Advogado : Poliana Rezende Maciel da Silva (OAB: 53332/BA)
Advogado : Eduardo Gonçalves de Amorim (OAB: 29317/BA)
Apelado : Banco Bradesco Financiamentos/ Finasa SA
Advogada : Ana Paula C. A. Santos (OAB: 45554/BA)
Advogado : Renata Barbosa Ferreira Sari (OAB: 37864/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

276 - 0500910-30.2015.8.05.0001 Apelação


Comarca : Salvador
Apelante : Companhia de Seguro Aliança da Bahia
Apelante : Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro Dpvat S/A
Advogado : Paloma Mimoso Deiró Santos (OAB: 24278/BA)
Apelado : Sandro Cavalcante Reis
Advogado : Alex Gonçalves de Jesus (OAB: 30489/BA)
Advogado : Daniela Muniz Gonçalves (OAB: 26423/BA)
Advogado : Vanessa de Souza Santos (OAB: 36890/BA)
Relator : Mário Augusto Albiani Alves Junior

Salvador, 12 de março de 2018.


Ana Cristina Santos Silva
Diretor(a) da Secretaria da Primeira Câmara Cível

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA
PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL
EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE LEI

Processo nº: 0030373-84.2009.8.05.0001


Classe - Assunto: Apelação - Prescrição
Apelante: Município do Salvador
Apelado: Crisfiuza Empreendimentos Ltda
A Desembargadora Sílvia Carneiro Santos Zarif, Relatora da Apelação nº 0030373-84.2009.8.05.0001 de Salvador, em que
é Apelante Município do Salvador e Apelada Crisfiuza Empreendimentos Ltda, na forma da lei, etc.

FAZ SABER a todos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente o representante legal da
Crisfiuza Empreendimentos Ltda., que se encontram em lugar incerto e não sabido, que por este Tribunal,na Primeira
Câmara Cível tramita os autos da Apelação nº 0030373-84.2009.8.05.0001, de Salvador, pelo que fica intimado para no prazo
(20) vinte dias, responder ao presente Recurso, para que chegue ao conhecimento de todos, vai o presente afixado e
publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade de Salvador, Capital do Estado da Bahia, aos 8 de março de 2018.
Eu, ....................................................... Ana Cristina Santos Silva - Diretora de Secretaria, conferi e assino.

Desembargadora Sílvia Carneiro Santos Zarif


RELATORA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 203

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Gustavo Silva Pequeno
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0141535-84.2009.8.05.0001 Apelação
Apelante : Roberto Alexandre Schaleapfer Fadul
Advogado : Antonio Cesar Carvalho de Magaldi (OAB: 4841/BA)
Apelada : Celene Seixas Viana
Advogado : José Rubem Marques Costa (OAB: 6658/BA)

Ante todo o exposto, tendo o processo sido indevidamente distribuído ao Gabinete da Desa. Maria da Purificação da Silva,
encontrando-me em substituição à mesma, suscito CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA e determino a remessa dos
autos ao Serviço de Comunicações Gerais - SECOMGE, a fim de que sejam distribuídos ao Tribunal Pleno, sob a relatoria
da 1ª Vice- Presidência, com fundamento nos arts. 83, inciso XXII, alínea l, e 85, inciso III, alínea b, do RI/TJBA. Salvador, 12
de março de 2018.

Salvador, 12 de março de 2018


Gustavo Silva Pequeno

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Maria do Socorro Barreto Santiago
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0110640-09.2010.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Proc. Munícipio : Gisane Tourinho Dantas
Apelado : Jorge Bahia de Carvalho
Diante do exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o pronunciamento em definitivo do Superior Tribunal de
Justiça. Remetam-se os autos à Secretaria da Câmara.

Salvador, 12 de março de 2018


Maria do Socorro Barreto Santiago

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Maria do Socorro Barreto Santiago
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0011878-22.1991.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Procurador : Flávia Cardoso Borges Andrade
Procurador : Daniel Souza Tourinho
Apelado : CTD Const Treinamento e Desenv de Recursos Humanos LTDA
Diante do exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o pronunciamento em definitivo do Superior Tribunal de
Justiça. Remetam-se os autos à Secretaria da Câmara. Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Maria do Socorro Barreto Santiago

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DESPACHO
8004193-77.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Espólio: Livia Carla Cruz Mascarenhas
Advogado: Samuel Cordeiro Fahel (OAB:0011306/BA)
Agravado: Jbs S/a
Advogado: Antonio Roberto Prates Maia (OAB:0004266/BA)
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Agravado: Campelo Industria E Comercio Ltda.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 204

Advogado: Antonio Roberto Prates Maia (OAB:0004266/BA)


Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)

Despacho:
Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto por ESPÓLIO DE LUCIENE RIBEIRO DOS SANTOS CRUZ em face de JBS S/
A e CAMPELO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA, nos autos do Incidente de Suspeição Nº 03004992-83.2018.8.05.0001
manejado no bojo dos Embargos de Terceiro Nº 0577078-05.2017.8.05.0001, inconformado com a decisão proferida pelo
Juízo da 1ª Vara Empresarial de Salvador, que, ao encaminhar o Incidente de Suspeição a este E. Tribunal de Justiça,
determinou a suspensão dos autos originários e demais apensos, todos em tramite no mencionado Juízo.
Da análise dos documentos carreados aos autos, infere-se que a petição alegando a suspeição do Juízo de primeiro grau
foi manejada nos autos dos Embargos de Terceiros tombado sob o Nº 0577078-05.2017.8.05.0001, frise-se, apensados ao
feito principal de Execução/Cumprimento de Sentença de Nº 0021901-85.1995.8.05.0000, repita-se, todos em tramite perante
a 1ª Vara Empresarial desta Capital.
De igual maneira, à luz da petição de ID 794134, protocolada em 08/03/2018, depreende-se que anteriores Agravos de
Instrumento de Nº 0023081-70.8.05.0000 e Nº 0026987-68.2017.8.05.0000, relacionados à Execução/Cumprimento de
Sentença acima referido, tramitam perante a 3ª Câmara Cível deste E. Tribunal, sob a relatoria do E. Des. Ivanilton Santos da
Silva.
Por sua vez, o art. 160, do RITJ/BA dispõe que, com arrimo no art. 930, Parágrafo Único do Código de Processo Civil, os feitos
serão distribuídos, por dependência, ao mesmo Órgão Julgador.
Assim, nos lindes da petição de ID 794134 e com a finalidade de evitar julgamentos contraditórios, determino o retorno dos
autos ao SECOMGE para fins de distribuição dos mesmos ao Ilustre Des. Ivanilton Santos da Silva, por se tratar de Julgador
prevento.
Publique-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
DESª MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8003656-81.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Advogado: Claudio Cairo Goncalves (OAB:0013012/BA)
Agravado: Bahialub Comercio De Produtos Automotivos Ltda. - Me
Agravado: Mtl Distribuicao E Importacao De Lubrificantes Ltda

Decisão:
Cuida-se de agravo de instrumento interposto pelo Estado da Bahia em face de decisão proferida pelo juízo da 3ª Vara da
Fazenda Pública da Capital, que, em sede de Mandado de Segurança, concedeu liminar para determinar à autoridade
coatora que se abstenha de impedir a restituição da diferença do ICMS pago a maior pelas impetrantes no regime de
substituição tributária progressiva, nas hipóteses em que a base de cálculo da operação final por inferior àquela presumida
pelo Fisco.

Em suas razões recursais, o agravante sustenta, em síntese, que a decisão trará sérios prejuízos ao erário caso seja
mantida e representa grave ofensa à ordem jurídica tributária interna, assim como a princípios basilares do ordenamento
jurídico, constitucional e processual, com potencial multiplicador, ante o precedente criado para outros contribuintes.

Defende a constitucionalidade do regime de substituição tributária e a impossibilidade de creditação de diferença entre o


valor presumido ou sugerido e aquele efetivamente praticado.

Sustenta que a lei estadual que regulou o ICMS, oriunda da competência tributária outorgada pela CF, definiu como fato
gerador a realização de operação relativa à circulação de mercadorias, além de estabelecer os critérios da base de cálculo,
tudo em consonância com a LC 87/96.

Considera que o contribuinte não pode modificar a base de cálculo prevista em lei para reclamar ajuste posterior, pena de
subverte o regime de substituição tributária.
Refere o efeito erga omnes decorrente do julgamento da ADIN 1851/2002 pelo STF e a inexistência de trânsito em julgado do
RE 593849 - MG, circunstância que imporia a suspensão do presente feito até definição conclusiva do STF.

Não tem como presentes o periculum in mora e a fumus boni juris em relação às Impetrantes no mandado de segurança
originário.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 205

Afirma a irreversibilidade do direito postulado pela parte Agravada e pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao agravo e
posterior revogação da decisão agravada.

É o breve relatório.

Decido.

O agravo é cabível, tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade dos arts. 1.016 e 1.017 do CPC/2015, razão pela
qual defiro o seu processamento.

Passo, portanto, à análise do pedido de tutela recursal de urgência. A respeito, em seu inciso I, dispõe o artigo 1019 do CPC:

"Art. 1019 (...)

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;".

Acerca da suspensividade, ensina Nelson Nery Júnior:


"o agravo não tem efeito suspensivo, a menos que feito o requerimento e atendidos os requisitos do CPC 995"1

Por sua vez, assim estabelece o citado artigo 995 do diploma adjetivo:

"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso.

À luz dos pressupostos processuais para a concessão do efeito suspensivo, os elementos encartados aos autos não
abonam a tese defendida pelo Agravante. Com efeito, neste momento de cognição sumária não exauriente, não se constata
a presença simultânea dos dois pressupostos indispensáveis à sustação dos efeitos de decisão atacada, quais sejam, a
relevância da fundamentação do pleito (fumus boni juris) e a potencialidade lesiva do provimento recorrido (periculum in
mora).

O instituto da substituição tributária progressiva tem previsão Constitucional, consoante artigo 150, §7º, Carta Magna.
Todavia, embora o texto constitucional preveja restituição do imposto pago antecipadamente na hipótese de não ocorrência
do fato gerador, não define o que deve ser feito quando houver imposto pago a maior em razão da venda final do produto em
valor inferior à base de cálculo presumida para o adiantamento. A discussão permite abordagens diversas e nos autos se
tem posições contrárias, assumidas pelos litigantes.

Ocorre que o Supremo Tribunal Federal, no recente julgamento RE 593849, submetido à sistemática da repercussão geral,
fixou a tese jurídica (Tema 201) nos seguintes termos:

"É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS pago a mais no regime
de substituição tributária para frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida".

A tese resultou do Acórdão assim ementado:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE


MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PROGRESSIVA OU PARA FRENTE. CLÁUSULA DE
RESTITUIÇÃO DO EXCESSO. BASE DE CÁLCULO PRESUMIDA. BASE DE CÁLCULO REAL. RESTITUIÇÃO DA DIFERENÇA.
ART. 150, §7º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. REVOGAÇÃO PARCIAL DE PRECEDENTE. ADI 1.851. 1. Fixação de tese
jurídica ao Tema 201 da sistemática da repercussão geral: "É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços - ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para frente se a base de cálculo efetiva
da operação for inferior à presumida". 2. A garantia do direito à restituição do excesso não inviabiliza a substituição tributária
progressiva, à luz da manutenção das vantagens pragmáticas hauridas do sistema de cobrança de impostos e contribuições.
3. O princípio da praticidade tributária não prepondera na hipótese de violação de direitos e garantias dos contribuintes,
notadamente os princípios da igualdade, capacidade contributiva e vedação ao confisco, bem como a arquitetura de
neutralidade fiscal do ICMS. 4. O modo de raciocinar "tipificante" na seara tributária não deve ser alheio à narrativa extraída
da realidade do processo econômico, de maneira a transformar uma ficção jurídica em uma presunção absoluta. 5. De
acordo com o art. 150, §7º, in fine, da Constituição da República, a cláusula de restituição do excesso e respectivo direito à
restituição se aplicam a todos os casos em que o fato gerador presumido não se concretize empiricamente da forma como
antecipadamente tributado. 6. Altera-se parcialmente o precedente firmado na ADI 1.851, de relatoria do Ministro Ilmar
Galvão, de modo que os efeitos jurídicos desse novo entendimento orientam apenas os litígios judiciais futuros e os
pendentes submetidos à sistemática da repercussão geral. 7. Declaração incidental de inconstitucionalidade dos artigos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 206

22, §10, da Lei 6.763/1975, e 21 do Decreto 43.080/2002, ambos do Estado de Minas Gerais, e fixação de interpretação
conforme à Constituição em relação aos arts. 22, §11, do referido diploma legal, e 22 do decreto indigitado. 8. Recurso
extraordinário a que se dá provimento.
(RE 593849, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 19/10/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-065 DIVULG 30-03-2017 PUBLIC 31-03-2017 REPUBLICAÇÃO: DJe-068 DIVULG
04-04-2017 PUBLIC 05-04-2017)".

Assim, ao interpretar soberanamente a Constituição, a Corte Maior entendeu que, além da hipótese de inocorrência do fato
gerador, é devida a restituição do valor do tributo pago antecipadamente também quando a operação de circulação de
mercadoria se concretize com a adoção de uma base de cálculo inferior à presumida, caso em que a restituição será parcial.
O Agravante sustenta a inexistência de trânsito em julgado da decisão paradigma e a necessidade de sobrestamento do
feito ante a repercussão geral reconhecida no STF. Ocorre que ambos os embargos de declaração opostos no RE 593.849
foram rejeitados, e, com isso, vencidas se encontram as teses defendidas pelo Estado da Bahia, ora Recorrente. Por
conseguinte, não mais há se falar em manutenção do sobrestamento do feito. Seguem as ementas dos acórdãos nos
embargos:

"SEGUNDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE


CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PROGRESSIVA. SÚMULA DE
JULGAMENTO. ATA DE JULGAMENTO. PREMISSAS FÁTICAS. SUPORTE NORMATIVO. EFEITOS INFRINGENTES.
IMPOSSIBILIDADE. CONTRADIÇÃO. OMISSÃO. NÃO CONFIGURADA. ESCLARECIMENTO. POSSIBILIDADE. 1. Nos termos
do artigo 1.022 do Código de Processo Civil, os embargos de declaração não constituem meio hábil para reforma do
julgado, sendo cabíveis somente nos casos de obscuridade, contradição ou omissão da decisão impugnada, bem como
para corrigir eventual erro material. 2. Os embargos declaratórios não se prestam à rediscussão do assentado em paradigma
de repercussão geral, com pretensão de efeitos infringentes, mesmo que a título de reparar equívocos fáticos e normativos,
os quais foram suscitados no curso do processo e devidamente enfrentados e valorados pela corrente majoritária do STF.
3. A despeito de veicular pretensões estranhas às hipóteses legais de cabimento de embargos de declaração, a jurisprudência
do STF admite o acolhimento de embargos declaratórios tão somente para prestação de esclarecimento reputado necessário,
sem quaisquer efeitos infringentes. 4. A tese de julgamento que consta em ata de julgamento publicada no Diário Oficial
possui força de acórdão, até a publicação deste. Assim, o marco temporal de observância da orientação jurisprudencial para
casos futuros ajuizados após o julgamento do paradigma deve ser considerado a partir da publicação da tese ou súmula da
decisão em meio oficial. Arts. 1.035, §11, e 1.040 do CPC. 5. Não há omissão na súmula da decisão, por não abarcar os
casos em que a base presumida é menor do que a base real, porquanto se trata de inovação processual posterior ao
julgamento, não requerida ou aventada no curso do processo. De todo modo, a atividade da Administração Tributária é
plenamente vinculada ao arcabouço legal, independentemente de autorização ou explicitação interpretativa do Poder Judiciário,
nos termos do art. 3º do CTN. 6. Não há contradição na modulação de efeitos da decisão recorrida realizada, pois se trata de
faculdade processual conferida ao STF, em caso de alteração da jurisprudência dominante, condicionada à presença de
interesse social e em prol da segurança jurídica. Não há, então, relação de causalidade entre a mudança de entendimento
jurisprudencial e a adoção da técnica de superação prospectiva de precedente (prospective overruling). Art. 927, §3º, do CPC.
7. O comando dispositivo do acórdão detém densidade suficiente para a satisfação executiva da pretensão deduzida em
juízo, sendo assim o montante e as parcelas devidas ultrapassam o âmbito de cognoscibilidade do recurso extraordinário
e de conveniência da sistemática da repercussão geral. RE-QO 593.995, de relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, Tribunal
Pleno, DJe 17.06.2014. 8. Embargos declaratórios rejeitados" (RE 593.849 ED-segundos, Relator Min. EDSON FACHIN,
Tribunal Pleno, julgado em 8/11/2017, processo eletrônico DJe-263, divulgado em 20/11/2017, publicado em 21/11/2017.);
"EMBARGOS DECLARATÓRIOS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. DIREITO TRIBUTÁRIO.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PROGRESSIVA. ESCRITURAÇÃO FISCAL. COMPENSAÇÃO COM DÉBITOS RECOLHIDOS POR
TERCEIROS. 1. Inexiste omissão da decisão quanto ao pedido, dado que o acórdão comporta comando suficiente para a
satisfação executiva da pretensão da parte Embargante. 2. Há compreensão iterativa do STF segundo a qual questões
relativas ao critério de compensação tributária encontram-se no âmbito infraconstitucional. Precedentes: AI-AgR 617806, de
relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJe 22.06.2012; RE-ED 327677, de relatoria do ministro Gilmar
Mendes, Segunda Turma, DJ 26.05.2006. 3. A análise da matéria submetida à sistemática da repercussão geral possui
caráter geral e amplo, de modo a não ser missão da Corte Constitucional resolver detalhes subsidiários ou sucessivos da
lide, notadamente aqueles de estatura infraconstitucional. Precedente: RE-QO 593.995, de relatoria do Ministro Joaquim
Barbosa, Tribunal Pleno, DJe 17.06.2014. 4. Embargos de declaração rejeitados" (RE 593.849 ED, Relator Min. EDSON
FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 8/11/2017, processo eletrônico DJe-263, divulgado em 20/11/2017, publicado em 21/11/
2017.)."

Em movimentação posterior no sítio do STF consta:

"Decisão: O Tribunal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração, e determinou a baixa imediata dos autos, nos
termos do voto do Relator. Plenário, Sessão Virtual de 16.2.2018 a 22.2.2018.".

Nesse contexto, afastada o pretenso sobrestamento do feito, de se reconhecer que a decisão do STF fulmina um dos
pressupostos para a suspensividade pretendida, in casu, a fumus boni juris, ou aparência de razão, ou probabilidade do
direito. A constatação inequívoca, por si só, já impossibilita o acolhimento da suspensão dos efeitos do provimento de
origem, nos exatos termos dos artigos 995, Parágrafo único e 1019, I, ambos do CPC.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 207

Ante o exposto, com arrimo na legislação citada e na recente decisão exauriente da Suprema Corte Constitucional, indefiro
o efeito suspensivo pleiteado pelo agravante.

Cumpra-se o disposto no artigo 1.019, II, do CPC/15.

Intimem-se.
1(in, Comentários ao Código de Processo Civil, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015, p. 2103)

Salvador/BA, 11 de março de 2018.

Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago
DECISÃO
8004571-33.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Maria Do Perpetuo Socorro Magalhaes Da Silva
Advogado: Cecilia Lemos Machado (OAB:2839600A/BA)
Agravado: Estado Da Bahia

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO
MAGALHÃES DA SILVA, hostilizando decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos autos do
Cumprimento Individual de Sentença oriunda de Ação Coletiva, movida em face do ESTADO DA BAHIA, ora agravado.
Insurge-se a requerente, ora agravante, em face de decisão que declinou da competência para conhecer do Cumprimento
de Sentença e determinou a redistribuição do feito ao Juízo da 7ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Juízo que processou
e julgou a Ação Coletiva, verbis:
"No caso em espeque, a ação coletiva foi julgada pelo MM. Juízo da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca desta Capital,
nº 0102836-92.2007.8.05.0001.
Diante da situação fática, não há razão para se afastar a regra geral disposta no art. 516, inciso II do CPC.
Como se trata de competência funcional, absoluta, portanto, só me cumpre proceder A DECLINAÇÃO DA COMPETÊNCIA
para conhecer da presente execução (cumprimento de sentença individual do julgado coletivo) para o MM. Juízo da 7º Vara da
Fazenda Pública desta Comarca."
Em síntese, a agravante alega a necessidade de reforma da decisão agravada, sob o argumento de que inexiste interesse
apto a justificar a prevenção do Juízo da 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, Juízo que examinou o mérito da Ação
Coletiva, uma vez que a Execução Individual de Sentença Condenatória proferida em sede de Ação Coletiva não segue a
regra geral dos artigos 509 e 516 do CPC.
Outrosim, assevera que a decisão agravada vai de encontro aos posicionamentos do STJ e deste E. Tribunal de Justiça, que
têm firmado o entendimento de ser cabível a livre distribuição do feito em casos deste jaez. Ao final, pugna pela concessão
da assistência judiciária gratuita, pela atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, pelo provimento do Agravo,
com o reconhecimento da obrigatoriedade da livre distribuição do Cumprimento de Sentença, com a consequente declaração
da competência do Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador para processar e julgar a demanda originária.
Acostou os documentos de fls.
Após distribuição por livre sorteio, coube-me a relatoria do feito.
É o relatório.
De logo, defiro o pedido de gratuidade de justiça, por não vislumbrar nos autos a falta dos pressupostos legais para a sua
concessão, nos lindes do Caput do art. 98 e §2º do art. 99, ambos do Código de Processo Civil.
Na sequência, não se olvida que a possibilidade de atribuição do efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento possui
previsão no inciso I do Art. 1.019, quando, nos termos do Art. 995, Parágrafo Único, todos do CPC, da imediata produção dos
efeitos da decisão recorrida "houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade
de provimento do recurso".
Destarte, para que o Julgador obste a eficácia da decisão recorrida, devem estar simultaneamente presentes os citados
pressupostos.
Em juízo perfunctório, próprio deste momento processual, infere-se os requisitos para a concessão suspensividade
pretendida.
Na hipótese, após cotejo dos autos, vislumbra-se que a agravante, no Cumprimento de Sentença, busca o recebimento de
verbas alimentares, de modo que, eventual conflito negativo entre os Juízos da 5ª e 7ª Varas da Fazenda Pública poderá, sem
dúvidas, acarretar em risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, com o sobrestamento do feito.
Ademais, não se olvida o entendimento deste Tribunal de Justiça, no sentido de que a execução individual de sentença
coletiva não poderá ficar adstrita ao Órgão jurisdicional onde foi processada e julgada a demanda condenatória, sob pena
de desnaturar o instituto. Corroborando, transcreve-se, a seguir, julgados deste Tribunal, verbis:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 208

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA.


INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA DEMANDA COLETIVA. PRECEDENTES DO STJ E
DO TJ/BA. AGRAVO PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
1. A jurisprudência da Corte Superior de Justiça entende que o julgamento de demanda coletiva não torna prevento o Juízo
para eventual execução individual deste título judicial.
2.Precedentes do STJ e do TJ/BA
3. Recurso Provido. (TJ/BA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0009809-09.2017.8.05.0000, Relator(a):
Joanice Maria Guimarães de Jesus, Terceira Câmara Cível, Publicado em: 31/01/2018 )
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA.
INEXISTÊNCIA DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA DEMANDA COLETIVA. AGRAVO PROVIDO. DECISÃO
REFORMADA. A jurisprudência da Corte Superior de Justiça entende que o julgamento de demanda coletiva não torna
prevento o Juízo para eventual execução individual deste título judicial. (TJ/BA. Classe: Agravo de Instrumento,Número do
Processo: 0022925-19.2016.8.05.0000, Relator(a): Edmilson Jatahy Fonseca Júnior, Segunda Câmara Cível, Publicado em:
22/03/2017 )."
Sendo assim, DEFIRO o pleito de atribuição de EFEITO SUSPENSIVO ao recurso e determino a permanência do feito
originário perante o Juízo da 5ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, para seu regular processamento, até ulterior decisão
pelo Órgão Colegiado.
Dê-se ciência ao Juízo da causa.
Intimem-se o agravado para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, responder ao recurso, nos termos do artigo 1.019, II,
do CPC.
Atribuo força de mandado/ofício à presente decisão.
Após, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
DES. MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
8003972-94.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Claro S.a.
Advogado: Luciana Kruschewsky Mattos Cerqueira (OAB:0038916/BA)
Agravado: Instituto Do Meio Ambiente E Recursos Hidricos

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Claro S/A em face da decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 5ª Vara
da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da ação anulatória por ela proposta, reservou-se para apreciação
do pedido de tutela de urgência após a formação do contraditório.
Esclareceu ter sido notificado da aplicação de multa administrativa de R$10.000,00 em seu desfavor, pelo agravado.
Aduziu que, no endereço indicado no auto de infração não há qualquer infraestrutura de telefonia móvel instalada.
Alegou que "no caso concreto sem sombra de dúvidas restou violado o princípio da motivação, pois injustificado e sem
qualquer razão a aplicação da suposta penalidade, uma vez não existir no local indicado qualquer infraestrutura da empresa
Agravante".
Salientou que a multa administrativa que lhe fora cominada está em vias de ser inscrita em dívida ativa.
Requereu a concessão do efeito suspensivo ao recurso, para que seja suspensa a exigibilidade da multa administrativa que
lhe foi aplicada pelo INEMA. Ao final, pugnou pelo provimento do recurso.
É o breve relatório. Passo a decidir.
O Código de Processo Civil de 2015, em seu art.995, aboliu o efeito suspensivo como regra recursal e transformou-o em
exceção. Dentre essas exceções está o caso em que os efeitos da decisão recorrida puderem causar dano grave e de difícil
reparação e houver probabilidade de provimento do recurso. A propósito, veja-se o teor do art. 995,parágrafo único, do CPC/
2015, in verbis:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso.
Examinando os autos, mormente os documentos acostados à ação originária, observa-se que a multa de R$10.000,00 (dez
mil reais) que foi aplicada ao agravante, pelo INEMA, refere-se a infração ocorrida em 01/09/2014, conforme notificação nº.
2014-010031 (fl.18).
Dessa forma, não há como acolher, nesse momento processual, a alegação de que no local não funciona qualquer
infraestrutura de telefonia da agravante, uma vez que o registro referente à id. nº. 770812, fl.04 refere-se à situação atual do
imóvel e não ao ano de 2014.
Ausentes, portanto, os requisitos para deferimento da tutela de urgência. Nesse sentido:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 209

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. TUTELA DE URGÊNCIA. ART. 300 DO NCPC. REQUISITO.
PROBABILIDADE DO DIREITO. AUSÊNCIA. - Nos termos da norma estabelecida no caput do art. 300 do Novo Código de
Processo Civil (Lei nº. 13.105/2015), poderá ser liminarmente deferida a tutela de urgência quando "houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo".
(TJ-MG - AI: 10000160728127001 MG, Relator: Cláudia Maia, Data de Julgamento: 04/07/0017, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 07/07/2017)
Nessa toada, prudente a decisão do Magistrado a quo em aguardar manifestação do ora recorrida, para decidir acerca da
tutela de urgência.
Conclusão
Isto posto, indefiro o pedido de concessão de efeito suspensivo.
Comunique-se ao juízo de primeiro grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-se-lhe cópia do seu inteiro teor (art.
1019, I, CPC/2015 ).
Intime-se a parte agravada, na forma do art. 1019, II, do diploma processual, para, querendo, apresentar contrarrazões, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
8003460-14.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: E. M. D. S. S.
Advogado: Lorena Cunha Do Nascimento (OAB:0043611/BA)

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Estado da Bahia em face da decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara dos
feitos de Rel. de Cons. Cível e Comerciais da Comarca de Santo Antônio de Jesus (BA), nos autos da Ação Ordinária
tombada sob o nº0503683-72.2017.805.0229, em que o juízo a quo, deferiu a tutela de urgência para "a determinar que o
Estado da Bahia e o Município de Santo Antônio de Jesus adotem, no prazo de 05 (cinco) dias, as medidas administrativas
necessárias: a) à disponibilização imediata à parte autora do medicamento SAIZEN 20mg ou outro que tenha por princípio
ativo a somatropina, na mesma dosagem (20mg), na quantidade discriminada em prescrição médica (fls. 38 e 68), sendo
que o fornecimento de demais ampolas/frascos dependerá de receituário a ser apresentado pela parte autora; b) ao
fornecimento do aparelho CPAP nasal, com a respectiva máscara necessária para sua utilização, conforme prescrição
médica (fl. 21).". Fixou-se multa diária no valor de R$500,00 (quinhentos reais em caso de descumprimento.
Insurgiu-se o agravante (ID 749484), asseverando que a obrigação determinada na origem deve ser atribuída apenas ao
Município, pois ele é quem detém a gestão plena do sistema público de saúde, de modo que aos Estados caberia, no que
se refere às prestações de serviços na área de saúde pública (assistência médica: realização de procedimentos; e
farmacêutica: fornecimento de medicamentos), promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações
de saúde, de lhes prestar apoio técnico e financeiro, e de executar supletivamente ações e serviços de saúde (art. 17, I e III
da Lei n° 8.080/90). Noutro giro, afirma que não está comprovado que o tratamento mais indicado para a Autora seja a
administração do medicamento pleiteado, nem que esse seja o único tratamento indicado para o seu caso clínico, muito
menos restou demonstrado que as regras para recebimento do medicamento previsto em protocolo específico foram
seguidas; sendo imprescindível a observância do protocolo para fornecimento do medicamento, inclusive para a segurança
da saúde da paciente. Afirma que o dever do Estado de prestar saúde refere-se apenas a instituição de políticas públicas e
que o Poder Público possui discricionariedade para gerir a saúde, pois os recursos públicos não seriam inesgotáveis.
Ao fim, requereu que fosse atribuído efeito suspensivo ao presente recurso para determinar a suspensão do cumprimento
da decisão liminar até o pronunciamento definitivo desse juízo ad quem.
É o breve relatório. Decido.
Para que seja deferido o efeito suspensivo pleiteado, nos termos do artigo 995, parágrafo único, do CPC/2015, mister se faz
a demonstração cabal de prejuízo grave e de difícil reparação que a decisão hostilizada tem causado à parte ou poderá ainda
causar, caso não seja suspensa, bem como a probabilidade de provimento do recurso. Acerca do CPC de 1973, era o
magistério de Araken de Assis:
"Por conseguinte, só cabe ao relator suspender os efeitos da decisão e, a fortiori, antecipar os efeitos da pretensão recursal,
respeitando dois pressupostos simultâneos: a relevância da motivação do agravo, o que implica prognóstico acerca do
futuro julgamento do recurso no órgão fracionário, e o receio de lesão grave e de difícil reparação resultante do cumprimento
da decisão agravada até o julgamento definitivo do agravo (Manual de Recursos, 6ª edição, Revista dos Tribunais).
Assim, cabe ao recorrente demonstrar (i) o risco de lesão grave e de difícil reparação ao seu direito e (ii) a probabilidade de
provimento do recurso. A propósito, veja-se o teor do art. 995, parágrafo único, do CPC, in verbis:
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 210

Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso.
In casu, a ação de origem trata do fornecimento de medicamento (Saizen 20mg) e do fornecimento de aparelho CPAP nasal
c/ máscara para paciente adolescente, diagnosticada por equipe multidisciplinar (otorrinolaringologistas, endocrinologista
e neurologista) com "síndrome de Apnéia do Sono (SAHOS) de grau severo", com impacto na curva do crescimento (pgs.20,
21, dos autos digitais da origem) e prejuízos de ordem cognitiva (pg. 64).
Frisa-se que a despeito das afirmações genéricas sobre a não comprovação de que o tratamento indicado nos relatórios
médicos acostados à inicial seria o único ou o mais indicado para os sintomas/patologia apresentada, verifica-se que além
do recorrente não ter sido capaz de demonstrar outras alternativas, antes de deferir a tutela o juízo a quo teve o cuidado de
submeter o caso ao plantão médico, cujo parecer foi favorável ao deferimento da pretensão (conforme pgs.86/87, dos autos
digitais da origem).
Ademais, vê-se que não incide a vedação contida na Lei nº 8.437/92, uma vez que o caso concreto reclama a primazia do
direito à vida e à saúde de adolescente, que se encontra em desenvolvimento, devendo ser tratada com absoluta prioridade,
nos termos dos arts. 3º, 4º e 11 do ECA c/c art. 227 da CF/88 - a sendo certo que, a teor do art. 196 da CF/88, a saúde é direito
de todos e dever do Estado, por meio de seus diversos entes, cuja responsabilidade, ao contrário do quanto aduz o
recorrente, é solidária, conforme reiteradamente pontuado pelas Cortes Superiores, senão vide o seguinte aresto:
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL CIVIL. DIREITO À
SAÚDE (ART. 196, CF). FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE PASSIVA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS.
CHAMAMENTO AO PROCESSO. DESLOCAMENTO DO FEITO PARA JUSTIÇA FEDERAL. MEDIDA PROTELATÓRIA.
IMPOSSIBILIDADE. 1. O artigo 196 da CF impõe o dever estatal de implementação das políticas públicas, no sentido de
conferir efetividade ao acesso da população à redução dos riscos de doenças e às medidas necessárias para proteção e
recuperação dos cidadãos. 2. O Estado deve criar meios para prover serviços médico-hospitalares e fornecimento de
medicamentos, além da implementação de políticas públicas preventivas, mercê de os entes federativos garantirem recursos
em seus orçamentos para implementação das mesmas. (arts. 23, II, e 198, § 1º, da CF). 3. O recebimento de medicamentos
pelo Estado é direito fundamental, podendo o requerente pleiteá-los de qualquer um dos entes federativos, desde que
demonstrada sua necessidade e a impossibilidade de custeá-los com recursos próprios. Isto por que, uma vez satisfeitos
tais requisitos, o ente federativo deve se pautar no espírito de solidariedade para conferir efetividade ao direito garantido pela
Constituição, e não criar entraves jurídicos para postergar a devida prestação jurisdicional. 4. In casu, o chamamento ao
processo da União pelo Estado de Santa Catarina revela-se medida meramente protelatória que não traz nenhuma utilidade
ao processo, além de atrasar a resolução do feito, revelando-se meio inconstitucional para evitar o acesso aos remédios
necessários para o restabelecimento da saúde da recorrida. 5. Agravo regimental no recurso extraordinário desprovido.
(STF, RE 607381 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 31/05/2011, DJe-116 DIVULG 16-06-2011
PUBLIC 17-06-2011 EMENT VOL-02546-01 PP-00209 RTJ VOL-00218-01 PP-00589). (negritou-se).
Portanto, tanto a probabilidade do direito quanto o perigo de dano, afiguram-se pender em favor da parte agravada, uma vez
que se trata da saúde e do regular desenvolvimento de uma adolescente, não tendo sido comprovado nos autos grave risco
de lesão à ordem e à economia públicas, sendo certo que o tardio diagnóstico e intervenção médica reparadora da patologia
que acomete a agravante poderá custar muito mais caro ao Estado, diante do risco de desenvolvimento de síndrome
metabólica e doenças cardíacas.
Nem se diga que o valor da multa diária fixada para o descumprimento, configuraria o perigo de lesão que reclame uma
suspensividade imediata, porquanto poderá ser revisto (art. 537, §1º do CPC/2015) até mesmo na fase executória, caso se
verifique excessivo.
De modo que a decisão combatida parece ter observado a contento os requisitos legais para o deferimento do pleito, não
tendo se prestado a realizar qualquer ingerência indevida, mas tão somente observado o constitucional dever de
inafastabilidade jurisdicional. Logo, em análise perfunctória, já se mostra comprometido o requisito de probabilidade de
provimento do recurso, pois não se mostra de provável acolhimento das teses aduzidas pelo Estado agravante.
Assim é que, ao menos nesse momento processual, a decisão combatida, que teve por escopo efetivar tratamento de saúde
e direito ao regular desenvolvimento e à vida da adolescente, não comporta a suspensão pretendida à luz do art. 995,
parágrafo único, do CPC.
Conclusão
Ante o exposto, NEGO O EFEITO SUSPENSIVO PLEITEADO, mantendo incólume a decisão agravada.
Comunique-se ao juízo de primeiro grau o conteúdo desta decisão, encaminhando-se-lhe cópia do seu inteiro teor (art.
1019, I, CPC/2015).
Intime-se a parte agravada, na forma do art. 1.019, II, do diploma processual, para, querendo, apresentar contrarrazões, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Cumpridos os atos acima, remetam os autos ao Ministério Público em atenção ao art. 53, IX, X e XI do RITJ/BA c/cart. 178, II
do CPC.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Regina Helena Ramos Reis


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 211

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Maurício Kertzman Szporer
DESPACHO
8003957-28.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Angelo Calmon De Sa
Advogado: Helio Santos Menezes Junior (OAB:0007339/BA)
Advogado: Gabriela Paixao Suarez (OAB:0032933/BA)
Agravado: Agricola Provisao Ltda
Agravado: Mário Ângelo Carvalho Fernandez
Agravado: Claudia Tavares Da Silva Fernandez

Despacho:
Inobstante as razões encetadas pelo agravante, julgo que o objeto do presente recurso carece da realização do contraditório,
razão pela qual, em prestígio a segurança jurídica, reservo-me a apreciar o pedido de atribuição de efeito suspensivo ativo
após a formalização do contraditório.
Intimem-se os agravados para que, querendo, ofereçam suas respostas, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.019, II, do
NCPC).
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 5 de março de 2018.

Des. Maurício Kertzman Szporer


Relator
MK1

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho
DECISÃO
8004149-58.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Santa Cruz Da Vitoria
Advogado: Higor Santana Guimaraes (OAB:0053080/BA)
Agravado: Fabricio Nascimento Da Silva
Advogado: Amanda Kalayane Moraes De Assis (OAB:0037829/BA)

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto pelo MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DA VITÓRIA,
irresignado com a decisão proferida pelo M.M. Juiz da Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cível e Comerciais da
Comarca de Ibicara, no Mandado de Segurança Preventivo nº 8000114-10.2017.8.05.0091, em favor de FABRÍCIO NASCIMENTO
DA SILVA e OUTROS, nos seguintes termos:
"Posto isso, CONCEDO a medida liminar para determinar que a autoridade coatora se abstenha de exonerar os impetrantes
Barbara Sales Gonçalves, Naumara dos Santos Pereira e Andreza dos Santos de Castro, sem observância do devido
processo legal, assegurado o contraditório e a ampla defesa, sob pena de multa diária e pessoal de R$ 10.000,00 (dez mil
reais). Quanto aos impetrantes Fabricio Nascimento da Silva, Adilson dos Santos, Melissa Ingrid Nunes Barbosa Revert,
Vanusa Mafra Aquino, João Batista Jesus de Oliveira, Gersica Franca Sousa e Adriana Rodrigues de Araújo Coutinho, com
lastro no art. 485, VI, do Código de Processo Civil, EXTINGO o processo sem resolução do mérito, em decorrência da falta de
interesse processual. Dê-se vista ao Ministério Público nos termos do art. 12 da Lei n.º 12.016/2009. Intime-se. Esta decisão
tem força de mandados de intimação. Alysson Floriano, Juiz de Direito." (ID 781810)
Alega o agravante que "Tramita perante o Egrégio Juízo Fazendário da Comarca de Ibicaraí, o Mandado de Segurança
tombado sob o n.º 80000114-10.2017.8.05.0091 (DOC. 004), postulando a concessão de Medida Liminar, ajuizada pelo Sr.
Fabrício Nascimento da Silva e Outros, aduzindo, em síntese, que o Município de Santa Cruz da Vitória, no ano de 2015,
realizou concurso público para o preenchimento de cargos vagos em diversos órgãos da administração pública municipal,
na forma da Lei Municipal." (ID 78259, fl. 02)
Ressalta que "Após as eleições de 2016, quando teve conhecimento da sua derrota nas urnas, o Ex-Prefeito, a fim de
prejudicar o atual gestor, que assumiria o cargo de Chefe do Executivo em Janeiro de 2017, resolveu convocar, nomear e
empossar, no final de sua Gestão, os Impetrantes, mesmo sem que o Município necessitasse de servidores, haja vista que
o quadro de pessoal encontrava-se totalmente preenchido e sem vagas." (ID 78259, fl. 03)
Assevera que "O r. Juízo a quo, por sua vez, entendeu por bem conceder a liminar pleiteada, para tornar sem efeito o Decreto
Municipal n. 78/2017, no que tange à demissão dos Impetrantes, sem que fosse observado o devido processo legal,
determinando, ainda, a reintegração aos cargos anteriormente ocupados pelos servidores, no prazo de 48 horas, sob pena
de multa diária e pessoal de R$ 10.000,00 (dez mil reais), até o limite de 500.000,00 (quinhentos mil)." (ID 78259, fl. 03)
Pontua que "Em outro vértice, a decisão combatida, traz graves prejuízos para a economia e a Ordem Pública do Município
de Santa Cruz da Vitória, uma vez que o Município necessitará efetuar pagamentos dos salários dos servidores admitidos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 212

pelos Decretos NULOS, bem como os encargos sociais e previdenciários, mesmo sem haver dotação orçamentária suficiente,
como retro explicado, o que ocasionará, por certo, dificuldade ou prejuízo para manter os serviços públicos essenciais,
inviabilizando, até mesmo, o fechamento das contas públicas municipais, em razão do alto percentual das despesas com
pessoal, problema fiscal este herdado da antiga administração." (ID 781259, fls. 16)
Por tais considerações, entendendo presentes os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora, requer que a concessão
de medida liminar para suspender os efeitos da decisão agravada. No mérito, pleiteia o provimento do recurso. (ID 781259).
É o relatório.
DECIDO.
Presentes os requisitos de admissibilidade, conheço o recurso.
Estabelece o artigo 1.019, inciso I do novo Código de Processo Civil:
Art. 1.019. Recebido o Agravo de Instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 05 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou definir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

O dispositivo legal supra deve ser interpretado conjuntamente com o artigo 300 do CPC em vigor, referente à tutela de
urgência. Esta norma condiciona a concessão de efeito suspensivo aos seguintes requisitos: "quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo."
Após análise sumária dos autos, afere-se, ao menos a priori, a ausência dos requisitos legais para a concessão da
suspensividade pleiteada, sintetizados nos conceitos do fumus boni juris e do periculum in mora, necessitando nestas
hipóteses da abertura do contraditório para melhor elucidação dos fatos.
A probabilidade do direito (fumus boni iuris) não se confunde com a irresignação da parte ante a decisão proferida pelo Juízo
a quo. A concessão de efeito suspensivo atrela-se à demonstração da legitimidade do pleito, mediante relevante
fundamentação, capaz de, prima facie, suspender os efeitos do decisum impugnado, o que não ocorre nos presentes autos.
Quanto ao perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora), também não demonstrou o agravante.
É que o perigo da demora não é aquele perigo abstrato, mas o que, concretamente, pode resultar, a um só tempo, lesão
grave e de difícil reparação.
Ante ao exposto, deixo de atribuir o efeito suspensivo pretendido pela parte agravante.
Em face do Princípio Constitucional do Contraditório, intime-se a parte agravada, para responder ao presente recurso, no
prazo de 15 (quinze) dias, haja vista a norma contida no artigo 1.019, inciso II do novo CPC.
Sendo facultativa a requisição de informações ao digno Juiz de Direito prolator da decisão guerreada, solicite-lhe a comunicação
de eventuais fatos novos relacionados com o presente recurso e que tenha repercussão no seu desate.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Maria de Fátima Silva Carvalho


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8004101-02.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Santa Cruz Da Vitoria
Advogado: Higor Santana Guimaraes (OAB:0053080/BA)
Agravado: Marcos Antonio Freitas Sales
Advogado: Ubirajara Dos Santos Nascimento (OAB:0012219/BA)

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8004101-02.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DA VITORIA
Advogado(s): HIGOR SANTANA GUIMARAES
AGRAVADO: MARCOS ANTONIO FREITAS SALES
Advogado(s): UBIRAJARA DOS SANTOS NASCIMENTO

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Município de Santa Cruz da Vitória, contra decisão do Juízo de Direito da
Vara Cível da Comarca de Ibicaraí, que, nos autos do mandado de segurança de origem, ajuizado por Marcos Antonio Freitas
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Sales e outra, deferiu a liminar vindicada, para suspender os efeitos do Decreto Municipal nº 78/2017, determinando "a
reintegração aos cargos anteriormente ocupados pelos servidores, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária e
pessoal de R$ 10.000,00 (dez mil reais)".
Segundo o julgador primevo, os recorridos comprovaram, por conduto dos documentos colacionados à exordial, que o ora
agravante não teria respeitado o contraditório e a ampla defesa dos servidores, no processo administrativo instaurado com
a finalidade de afastá-los das funções exercidas, por supostos vícios no certame público a que se submeteram e nos atos
de nomeação subsequentes.
Em seu arrazoado, suscita, o agravante, que os fatos apurados no curso do processo administrativo que resultou na edição
do Decreto Municipal nº 78/2017, instaurado contra os servidores impetrantes, demonstram a ocorrência de ilegalidades no
concurso público que resultou na aprovação dos recorridos, donde emerge a lisura do ato administrativo farpeado.
Dentre os diversos vícios apontados no certame objeto da lide e nos atos de nomeação dos candidatos aprovados, o
recorrente indica o preenchimento de vagas inexistentes e o desrespeito às normas da Lei de Responsabilidade Fiscal,
pelo antigo gestor, especialmente o aumento de despesa com pessoal no período vedado pela aludida legislação.
Argumenta que o Município encontra-se em estado de calamidade e, com esteio nesses argumentos, pede a atribuição de
efeito suspensivo ao recurso. No mérito, requer o provimento da insurgência, com a reforma da decisão vergastada.
É o relatório.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.
Entendo satisfeitos, em análise preliminar, os requisitos de admissibilidade da insurgência, pelo que passo ao enfrentamento
do pedido de suspensão da decisão impugnada.
Como cediço, a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do recurso e do
risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado, nos termos
do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
Da análise dos autos, verifica-se que os fundamentos invocados pelo recorrente, no presente agravo de instrumento, não
são relevantes, porquanto deixou de comprovar, o Ente Municipal, que o processo administrativo instaurado para apurar os
fatos relativos ao Decreto Municipal nº 78/2017 respeitou, integralmente, os primados constitucionais do contraditório e da
ampla defesa.
Ao revés, da mera leitura do referido ato constata-se a ressalva de que "está em curso processo administrativo para
oportunizar ampla defesa aos atingidos pelo presente decreto" (ID 778744), donde emerge que a suspensão das respectivas
nomeações deu-se ao arrepio da lei, pouco importando, nas circunstâncias, os vícios que se pretende atribuir aos atos de
nomeação dos recorridos.
A matéria, aliás, não é nova a este Tribunal de Justiça, que já decidiu, em caso análogo ao presente, pela anulação do
processo administrativo instaurado por outro Ente Municipal, justamente por desrespeito aos mandamentos nucleares em
epígrafe, consoante se infere do aresto a seguir transcrito:
DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE DETERMINOU A
REINTEGRAÇÃO DE SERVIDORA PÚBLICA. EXONERAÇÃO DE CANDIDATA APROVADA E EM EXERCÍCIO. INOBSERVÂNCIA
DOS PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO PELA MUNICIPALIDADE. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO NÃO
PROVIDO.
Servidora exonerada pela municipalidade sob alegação de fraude em concurso.
O processo administrativo deixou de preencher os requisitos legais, não oportunizando de forma ampla a defesa da agravada,
mediante a sua oitiva acerca dos fatos sob comento.
O agravante não observou os princípios da ampla defesa e do contraditório com as suas garantias inerentes.
In casu, a agravada foi aprovada, nomeada e empossada no cargo, em razão de concurso público, significando a sua
exoneração, sem o devido processo legal, desmedida, mormente quando já se encontrava no exercício de suas atividades.
(TJ/BA, AI nº 0000399-29.2014.8.05.0000, Relator Desembargador Jatahy Júnior, J. 18/03/2014)
Ademais, o risco de lesão grave, acaso existente, milita em favor dos agravados, que, na hipótese de concessão do efeito
suspensivo vindicado, deixarão de perceber a renda proveniente do exercício de cargos para os quais foram aprovados em
concurso público - cuja suposta nulidade deve ser objeto de apuração administrativa e judicial, porém sem ofensa ao
princípio constitucional do devido processo legal.
Assim, não havendo nos autos demonstração da relevância da fundamentação emprestada ao recurso, INDEFIRO a
suspensividade requerida.
Intimem-se os agravados para, querendo, responderem ao recurso, no prazo legal.
Comunique-se ao Juiz da causa, facultando-se a apresentação de informações tidas como relevantes.
Após, remeta-se o feito à Douta Procuradoria de Justiça, para emissão de opinativo.
Publique-se. Cumpra-se. Intimem-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 07 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
01
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 214

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8001494-50.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jamille Pinheiro Freire Lima
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Janeclar Ferreira Dos Santos
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Janne Sueli Santos Ventura
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Joanita Do Carmo Carvalho
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravado: O Estado Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001494-50.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: JAMILLE PINHEIRO FREIRE LIMA e outros (3)
Advogado(s): RAFAEL DE JESUS GOMES, JOANNY DOS SANTOS MUNIZ BATISTA
AGRAVADO: O ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Jamille Pinheiro Freire Lima e outros, contra decisão proferida pelo MM.
Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do
Estado da Bahia, determinou o imediato pagamento de metade do valor das custas judiciais, que havia sido postergado
para o final do processo, caso fossem vencidos os demandantes.
Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, os autores, ora agravantes, apresentaram sua postulação em juízo,
requerendo o deferimento do adimplemento das custas ao final da lide, diante do seu elevado valor e por não possuírem, os
recorrentes, condições de suportar os ônus relativos ao processo sem comprometimento do sustento próprio e de seus
familiares.
A pretensão foi deferida e posteriormente modificada pelo juízo de primeira instância, após determinar o desmembramento
dos autos para redução do número de litigantes, alterando o entendimento primevo que havia sido no sentido de acatar o
pleito autoral. Contra essa nova decisão é que se insurge o presente recurso.
Com esteio nesse argumento, pugnam pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada, para que as custas processuais sejam impostas ao final do processo.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.
A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência (efeito suspensivo) pretendida pelos agravantes.
Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 215

Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, embora se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão grave
a exsugir aos agravantes (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de urgência) e a
probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:
"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".
No caso em comento, os litigantes não se declararam pobres, de outro vértice, pleitearam a postergação do pagamento das
custas ao final da ação, para que arcassem sem prejuízos econômicos do sustendo próprio e de seus familiares.
Trata-se, portanto, de um pedido que visa somente adiar no tempo o pagamento, não havendo, a priori, prejuízo ao Erário,
pois não há exoneração do recolhimento das custas judiciais. Dessa forma, fazendo-se uma ponderação de interesses, e,
atentando-se aos princípios constitucionais, afigura-se possível o deferimento do pleito autoral, para dilatar o prazo do
pagamento das custas judiciais. Ademais, caso fosse negado o pedido da parte agravante, haveria um cerceamento à
possibilidade de acionar o Poder Judiciário, sem graves prejuízos financeiros, o que representaria uma verdadeira afronta
à nossa Carta Magna.
Insta ressaltar que o pedido em comento já havia sido autorizado pelo juízo a quo e que a análise nesta instância limita-se
à sua reapreciação, à guisa de evitar danos financeiros as partes recorrentes.
A própria jurisprudência pátria já se manifestou a respeito do tema em questão:
E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO
PROCESSO. I - É possível o deferimento do pedido de recolhimento das custas ao final do processo, na prática, significa a
concessão provisória da gratuidade da justiça, sendo, pois, bem aceito pela jurisprudência pátria.
(TJ-MA - AI: 0636522015 MA 0011295-59.2015.8.10.0000, Relator: JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF, Data de Julgamento:
17/03/2016, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 21/03/2016)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA.
PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. POSSIBILIDADE.
- Possibilidade de postergação do pagamento das custas ao final do processo. Garantia constitucional do acesso à Justiça.
- Entretanto, as despesas processuais devem ser antecipadas quando e se necessárias. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70058351933, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Gelson Rolim Stocker, Julgado em 30/01/2014)
(TJ-RS - AI: 70058351933 RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Data de Julgamento: 30/01/2014, Décima Sétima Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/02/2014)
Sendo assim, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que
num juízo de cognição sumária, o pleito dos recorrentes, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º, XXXV.
O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis aos demandantes, que terão que suportar
o cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do
feito.
A partir de tais elementos, entendo provável o provimento do presente agravo, cujo julgamento monocrático, apesar da
relevância das alegações recursais, resta por ora obstado, diante do regramento inserto no art. 932, V do NCPC, que exige
a intimação prévia da parte agravada, para apresentar contrarrazões a esta insurgência.
Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA, para conceder, aos agravantes, a postergação do pagamento das custas judiciais para o final da presente
demanda.
Intime-se o agravado para oferta de contrarrazões, no prazo legal.
Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão.
Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.
Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 15 de fevereiro de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|01
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 216

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8002770-82.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Unimed Norte Nordeste-federacao Interfederativa Das Sociedades Cooperativas De Trabalho Medico
Advogado: Thiago Giullio De Sales Germoglio (OAB:0014370/PB)
Agravado: Marcia Gardenia Souza Pires
Advogado: Eriksson Vinicius Moraes Bastos (OAB:0041870/BA)

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8002770-82.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: UNIMED NORTE NORDESTE-FEDERACAO INTERFEDERATIVA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE
TRABALHO MEDICO
Advogado(s): THIAGO GIULLIO DE SALES GERMOGLIO
AGRAVADO: MARCIA GARDENIA SOUZA PIRES
Advogado(s): ERIKSSON VINICIUS MORAES BASTOS

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela UNIMED NORTE/NORDESTE - FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS
SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO, contra a decisão interlocutória prolatada pela MM. Juíza da 4ª Vara de Relações
de Consumo da Comarca de Salvador, que, nos autos da Ação Ordinária, ajuizada por Márcia Gardênia Souza Pires, concedeu
a medida liminar pleiteada na inaugural, determinando "que a empresa acionada arque com os custos do internamento e
tratamento da autora na Clínica de Obesidade Ltda, inclusive fisioterapia dermato funcional, em acomodações, de acordo
com o plano de saúde coletivo que aderiu, pelo período de 60 (sessenta dias), que poderá ser prorrogado, desde que
devidamente comprovado e justificada a sua extrema necessidade. E ao final do tratamento, determino que a parte acionada
também venha a autorizar e arcar com os custos do retorno por um período de dois dias no mês, para manutenção, limitado
ao período de mais sessenta (60) dias, sob pena de multa diária em caso de descumprimento no valor de R$ 1.000,00 (mil
reais)".
Irresignada, a Recorrente sustentou o equívoco da decisão agravada, por defender que não restaram preenchidos os
requisitos necessários à concessão da tutela antecipada.
Assevera que a responsabilidade da ré encontra-se limitada às previsões contratuais, sendo certo que, no contrato firmado
entre as partes, inexiste cobertura para internação do segurado em clínica de estética (SPA) de altíssimo padrão.
Sustenta, outrossim, que a agravada não logrou comprovar que o tratamento recomendado pela equipe médica possa ser
realizado em clínicas ambulatoriais ou hospitais da rede credenciada.
Desenvolvendo seus argumentos nesse sentido, pugnou pela concessão do efeito suspensivo, por entender que, caso seja
mantida a decisão agravada, advir-lhe-á risco de lesão grave e de difícil reparação, em face dos dispêndios financeiros
empreendidos em favor do Agravado gerar um desequilíbrio contratual.
Ao final, requereu o provimento do agravo, com a reforma da decisão objurgada.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar. Decido.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não sujeitando, sua apreciação, à regra
de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, § 2º, IV, circunstância que autoriza a
imediata apreciação da matéria.
Outrossim, entendo satisfeitos, à luz dos artigos 1.015, I, e 1.017, do CPC de 2015, os pressupostos para a admissibilidade
do recurso.
Quanto ao mérito, tenho que a concessão da medida de urgência vindicada pressupõe a verificação simultânea da
probabilidade de provimento do recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia
imediata do decisum impugnado, nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de
2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
Dito isto, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, reputo inexistente a presença de requisito
indispensável ao deferimento do efeito pretendido neste recurso.
Da análise dos autos, verifica-se que a autora, ora agravada, é portadora de obesidade mórbida, com diversas patologias
associadas, a exemplo de artropatia grave degenerativa em tornozelo, joelho e coluna.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 217

A fragilidade da saúde da segurada recomenda não apenas a perda de peso, como também o rigoroso acompanhamento
multiprofissional da evolução de seu quadro, circunstâncias que demonstram a verossimilhança das alegações que
lastrearam a medida antecipatória vergastada pela agravante.
Diante desse panorama fático, resta evidente que a recorrente não logrou comprovar, para fins de deferimento do efeito
suspensivo vindicado, a relevância da fundamentação emprestada ao agravo de instrumento, requisito inserto no art. 995,
parágrafo único, do Código de Processo Civil pátrio.
Ademais, o perigo na demora da prestação jurisdicional pretendida pela seguradora é eminentemente financeiro, ao passo
que a recorrida está sujeita a elevado risco de agravamento de sua saúde na hipótese de suspensão do tratamento deferido
em primeiro grau de jurisdição.
Cabe ao julgador, diante do aparente conflito de interesses, ponderar, com base na legislação pátria e nos princípios
constitucionais, qual tutela de urgência se mostra mais efetiva, sendo certo que o direito do consumidor à saúde, amparado
na verossimilhança de suas alegações, deve prevalecer sobre os interesses financeiros da empresa prestadora de serviço
de assistência à saúde, entendimento consolidado na jurisprudência pátria, ex vi do aresto a seguir transcrito:
"TUTELA ANTECIPADA. Deferimento. Plano de saúde. Ação de obrigação de fazer. (…) Risco à saúde e vida do beneficiário
que se sobrepõe a eventual prejuízo de ordem patrimonial da agravante. Princípio da proporcionalidade. Reversibilidade da
medida. Recurso desprovido." (TJ/SP, AI 5034479020108260000, Relator(a): Teixeira Leite, J. 03/02/2011)
Nesse sentir, ainda que mediante um juízo de cognição sumária, infiro não configurado o necessário periculum in mora, a
justificar a concessão do efeito suspensivo a este agravo, mas sim o periculum in mora inverso, a socorrer os interesses da
Recorrida, porquanto o perecimento da sua saúde se perfaz inequívoco pelos relatórios médicos juntados nos autos da
ação de origem.
Assim, não havendo nos autos demonstração da relevância da fundamentação do agravo, tampouco do risco de lesão grave
a que estaria sujeita a recorrente, INDEFIRO a suspensividade requerida.
Intime-se a agravada para, querendo, responder ao recurso, no prazo de lei.
Findo os prazos, com ou sem manifestação da parte agravada, voltem-me os autos conclusos para julgamento final.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em, 2 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
06

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8003137-09.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Sul America Companhia De Seguro Saude
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:1689100A/BA)
Agravado: Armando Barral Martinez
Advogado: Manuela Bezerra Motta De Oliveira (OAB:0019985/BA)

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003137-09.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Advogado(s): LIA MAYNARD FRANK TEIXEIRA
AGRAVADO: ARMANDO BARRAL MARTINEZ
Advogado(s): MANUELA BEZERRA MOTTA DE OLIVEIRA

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Sul América Cia de Seguro Saúde S/A, contra a decisão interlocutória
prolatada pelo MM. Juiz da 14ª Vara dos feitos de Relação de Consumo da Comarca de Salvador, que, nos autos da Ação
Ordinária ajuizada por Armando Barral Martinez, em desfavor da agravante, concedeu a antecipação de tutela pleiteada na
inaugural, determinando "que a ré autorize e custeie, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, tratamento em regime de home
care, na forma requerida na inicial (período de 12 horas), pelo prazo que se fizer necessário - a critério do médico assistente
-, sob pena de multa diária ora fixada em R$ 500,00 (quinhentos reais)".
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 218

Irresignada, a seguradora requerida sustentou o equívoco da decisão agravada, por defender que não restaram preenchidos
os requisitos necessários à concessão da tutela antecipada.
Assevera, em síntese, que a responsabilidade da ré encontra-se limitada às previsões contratuais, sendo certo que, no
contrato firmado entre as partes, inexiste cobertura para internação domiciliar, que, inclusive, não é obrigatória pela Lei
9.656/98.
Desenvolvendo seus argumentos nesse sentido, pugnou pela concessão do efeito suspensivo, por entender que, caso seja
mantida a decisão agravada, advir-lhe-á risco de lesão grave e de difícil reparação, em face dos dispêndios financeiros
empreendidos em favor do Agravado gerar um desequilíbrio contratual.
Ao final, requereu o provimento do agravo, com a reforma da decisão objurgada.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar. Decido.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não sujeitando, sua apreciação, à regra
de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que autoriza a
imediata apreciação da matéria.
Outrossim, entendo satisfeitos, numa análise preliminar e à luz dos artigos 1.015, parágrafo único e 1.017, I, do CPC/2015,
os pressupostos para a admissibilidade do recurso.
Quanto ao mérito da irresignação, tenho que a concessão do efeito suspensivo vindicado pressupõe a verificação simultânea
da probabilidade de provimento do recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da
eficácia imediata do decisum impugnado, nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo
Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
Dito isto, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, reputo inexistente a presença de requisito
indispensável ao deferimento do efeito pretendido neste recurso.
Com efeito, conforme relatado, a decisão hostilizada determinou que a seguradora agravante adotasse as providências
necessárias para a realização do tratamento domiciliar (home care), conforme expresso em relatório médico juntado nos
autos de origem, diante do delicado quadro de saúde do recorrido, que é portador de doença neurodegenerativa em estágio
avançado, associado com imobilidade (ID 735558 - fls. 17).
Assim, ao revés do quanto aduzido pelo recorrente, o efetivo perigo de ineficácia do provimento final milita tão somente em
favor da parte agravada, haja vista o seu estado de saúde, razão pela qual se constata a prudência do julgador a quo quando
do deferimento da tutela antecipatória, ora questionada.
Ademais, a operadora de plano de saúde em momento algum comprovou que no contrato firmado entre as partes há
cláusula restritiva ao tratamento requisitado, ônus que lhe incumbia. Vale registrar que a documentação constante no ID
735549, não serve para tal desiderato, tendo em vista que foi produzida unilateralmente.
Registre-se, ainda, que o provimento liminar não acarreta irreversibilidade em relação à agravante que, na hipótese de
improcedência da demanda, terá resguardada a possibilidade de promoção das Ações cabíveis no intento de ser ressarcida
pelas despesas realizadas, ao passo que o recorrido mostra-se notória a inexistência de outra solução remediável.
Nesse sentir, ainda que mediante um juízo de cognição sumária, infiro não configurado o necessário periculum in mora, a
justificar a concessão do efeito suspensivo a este agravo, mas sim o periculum in mora inverso, a socorrer os interesses do
Recorrido, porquanto o perecimento da sua saúde se perfaz inequívoco pelos relatórios médicos colacionados nos autos.
Resta descaracterizada, pois, a necessidade da provisão de urgência, a embasar a pretensão recursal sub oculis, por não
exsurgir da decisão fustigada, ao menos por ora, qualquer risco de prejuízo irreversível ao Agravante.
Desse modo, não havendo nos autos demonstração dos requisitos previstos no art. 995, parágrafo único, do Código de
Processo Civil de 2015, INDEFIRO a suspensividade requerida.
Intime-se a agravada, para, querendo, responder ao recurso, no prazo legal.
Cumpra-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em, 2 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
06

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8002016-43.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Robson Casaes Ferreira
Advogado: Paulo Israel Ferreira Carvalho (OAB:0055307/BA)
Agravado: Gleiber Da Cruz De Jesus

Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 219

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8002016-43.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ROBSON CASAES FERREIRA
Advogado(s): PAULO ISRAEL FERREIRA CARVALHO
AGRAVADO: GLEIBER DA CRUZ DE JESUS
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Robson Casaes Ferreira, contra decisão proferida pelo MM. Juízo da 9ª
Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação de execução de fazer e não fazer com pedido de
tutela antecipada, ajuizada em desfavor de Gleiber da Cruz de Jesus, indeferiu a assistência judiciária gratuita pleiteada pelo
demandante.

Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, o autor, ora agravante, apresentou sua postulação em juízo, requerendo
seu processamento sob os auspícios da gratuidade de justiça, tendo declarado, na inicial, não possuir condições de
suportar os ônus relativos ao processo.

A pretensão foi indeferida pelo MM. Juízo a quo, que entendeu não configurada a condição de insuficiência econômica do
agravante. É contra essa decisão que se insurge o recurso, ao argumento basilar de que a concessão dos benefícios da
gratuidade de justiça se operaria pela tão só declaração da condição de insuficiência econômica do postulante, em face da
presunção juris tantum que sobre ela incide, elidível apenas por comprovação em contrário.

Com esteio nesse argumento, pugna pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada.

No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.

Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.

A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência pretendida pelo agravante.

Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:

"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, porquanto se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão
grave a exsurgir ao agravante (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de urgência)
e a probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:

"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 220

A priori, a simples alegação de insuficiência basta para o deferimento da gratuidade da justiça. Entretanto, tal declaração
goza de presunção relativa, razão pela qual o requerimento da benesse pode ser indeferido, se houver, nos autos, instrumentos
aptos a afastá-lo.

Não é o caso em análise, pois inexiste elemento capaz de suprimir a presunção de veracidade da declaração de
hipossuficiência colacionada aos autos pelo insurgente (ID 695501), demonstrando que, se o autor não for beneficiado com
a gratuidade pretendida, provavelmente não conseguirá acessar o Poder Judiciário, ao menos sem prejuízo do seu próprio
sustento.

Ademais, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que num
juízo de cognição sumária, a gratuidade de justiça ao recorrente, sob o fundamento de que "importa observar que a simples
presença de dívidas e protestos não se relevam suficientes para demonstrar a 'impossibilidade' no recolhimento das custas
e despesas, já que não descarta a existência de bens suficientes para saldá-las" (ID 695483).

O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis ao autor, que terá que suportar cerceamento
ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do feito.

Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA RECURSAL, para, presente o requisito inserto no art. 99, §3º do Novel Codex, conceder, ao agravante, o benefício
da gratuidade de justiça, isentando-lhe, integralmente, do dispêndio das custas processuais e das verbas listadas no art.
98, §1º do NCPC, observando-se, no entanto, o quanto disposto nos §§2º, 3º, 4º e 6º do retrocitado dispositivo legal.

Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo legal.

Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão.

Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.

Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 26 de fevereiro de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|04

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8003493-04.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Mara Rubia Bastos Aelo
Advogado: Wang Iu Bastos Aelo (OAB:3548300A/BA)
Agravado: Banco Citibank S A

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003493-04.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: MARA RUBIA BASTOS AELO
Advogado(s): WANG IU BASTOS AELO
AGRAVADO: BANCO CITIBANK S A
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 221

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Maria Rubia Bastos Aelo, contra decisão proferida pelo MM. Juízo da 4ª Vara
de Relações de Consumo da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação de obrigação de fazer c/c pedido de liminar
ajuizada em desfavor de Banco Citibank S.A, indeferiu a assistência judiciária gratuita pleiteada pela demandante.
Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, a autora, ora agravante, apresentou sua postulação em juízo, requerendo
seu processamento sob os auspícios da gratuidade de justiça, tendo declarado, na inicial, não possuir condições de
suportar os ônus relativos ao processo.
A pretensão foi indeferida pelo MM. Juízo a quo, que entendeu não configurada a condição de insuficiência econômica da
agravante. É contra essa decisão que se insurge o recurso, ao argumento basilar de que a concessão dos benefícios da
gratuidade de justiça se operaria pela tão só declaração da condição de insuficiência econômica da postulante, em face da
presunção juris tantum que sobre ela incide, elidível apenas por comprovação em contrário.
Com esteio nesse argumento, pugna pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão vergastada.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, à regra de cronologia
prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que autoriza a imediata
apreciação da matéria.
A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência pretendida pela agravante.
Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, porquanto se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão
grave a exsurgir a agravante (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de urgência)
e a probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:
"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".
A priori, a simples alegação de insuficiência basta para o deferimento da gratuidade da justiça. Entretanto, tal declaração
goza de presunção relativa, razão pela qual o requerimento da benesse pode ser indeferido, se houver nos autos elementos
capazes de afastá-lo.
Não é o caso em análise, pois inexiste elemento capaz de suprimir a presunção de veracidade da declaração de
hipossuficiência (fl. 10 ID 713570) acostada pela requerente, de forma que se afigura possível o deferimento do pleito do
benefício da justiça gratuita. Ademais, os documentos colacionados aos autos pela insurgente demonstram que, se a
autora não for beneficiada com a gratuidade pretendida, provavelmente não conseguirá acessar o Poder Judiciário, ao
menos sem prejuízo do seu próprio sustento.
Outrossim, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que
num juízo de cognição sumária, a gratuidade de justiça à recorrente, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º,
XXXV.
O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis à agravante, que terá que suportar
cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do
feito.
Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA RECURSAL, para, presente o requisito inserto no art. 99, §3º do Novel Codex, conceder, à agravante, o benefício
da gratuidade de justiça, isentando-a, integralmente, do dispêndio das custas processuais e das verbas listadas no art. 98,
§1º do NCPC, observando-se, no entanto, o quanto disposto nos §§2º, 3º, 4º e 6º do retrocitado dispositivo legal.
Intime-se o agravado, para querendo, oferecer manifestação no prazo legal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 222

Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão, bem como para, querendo, prestar
informações.
Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.
Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 5 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|05

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8001513-56.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Samuel Oliveira Cersosimo
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Samylla Pinto De Queiroz Barreto
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Soraya Cardoso De Oliveira
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Suian Alencar Sobrinho
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Talia Dantas Carvalho
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravado: O Estado Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001513-56.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: SAMUEL OLIVEIRA CERSOSIMO e outros (4)
Advogado(s): RAFAEL DE JESUS GOMES, JOANNY DOS SANTOS MUNIZ BATISTA
AGRAVADO: O ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Samuel Oliveira Cersosimo e outros, contra decisão proferida pelo MM.
Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do
Estado da Bahia, determinou o imediato pagamento de metade do valor das custas judiciais, que havia sido postergado
para o final do processo, caso fossem vencidos os demandantes.
Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, os autores, ora agravantes, apresentaram sua postulação em juízo,
requerendo o deferimento do adimplemento das custas ao final da lide, diante do seu elevado valor e por não possuírem, os
recorrentes, condições de suportar os ônus relativos ao processo sem comprometimento do sustento próprio e de seus
familiares.
A pretensão foi deferida e posteriormente modificada pelo juízo de primeira instância, após determinar o desmembramento
dos autos para redução do número de litigantes, alterando o entendimento primevo que havia sido no sentido de acatar o
pleito autoral. Contra essa nova decisão é que se insurge o presente recurso.
Com esteio nesse argumento, pugnam pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada, para que as custas processuais sejam impostas ao final do processo.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 223

A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência (efeito suspensivo) pretendida pelos agravantes.
Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, embora se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão grave
a exsugir aos agravantes (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de urgência) e a
probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:
"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".
No caso em comento, os litigantes não se declararam pobres, de outro vértice, pleitearam a postergação do pagamento das
custas ao final da ação, para que arcassem sem prejuízos econômicos do sustendo próprio e de seus familiares.
Trata-se, portanto, de um pedido que visa somente adiar no tempo o pagamento, não havendo, a priori, prejuízo ao Erário,
pois não há exoneração do recolhimento das custas judiciais. Dessa forma, fazendo-se uma ponderação de interesses, e,
atentando-se aos princípios constitucionais, afigura-se possível o deferimento do pleito autoral, para dilatar o prazo do
pagamento das custas judiciais. Ademais, caso fosse negado o pedido da parte agravante, haveria um cerceamento à
possibilidade de acionar o Poder Judiciário, sem graves prejuízos financeiros, o que representaria uma verdadeira afronta
à nossa Carta Magna.
Insta ressaltar que o pedido em comento já havia sido autorizado pelo juízo a quo e que a análise nesta instância limita-se
à sua reapreciação, à guisa de evitar danos financeiros as partes recorrentes.
A própria jurisprudência pátria já se manifestou a respeito do tema em questão:
E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO
PROCESSO. I - É possível o deferimento do pedido de recolhimento das custas ao final do processo, na prática, significa a
concessão provisória da gratuidade da justiça, sendo, pois, bem aceito pela jurisprudência pátria.
(TJ-MA - AI: 0636522015 MA 0011295-59.2015.8.10.0000, Relator: JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF, Data de Julgamento:
17/03/2016, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 21/03/2016)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA.
PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. POSSIBILIDADE.
- Possibilidade de postergação do pagamento das custas ao final do processo. Garantia constitucional do acesso à Justiça.
- Entretanto, as despesas processuais devem ser antecipadas quando e se necessárias. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70058351933, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Gelson Rolim Stocker, Julgado em 30/01/2014)
(TJ-RS - AI: 70058351933 RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Data de Julgamento: 30/01/2014, Décima Sétima Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/02/2014)
Sendo assim, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que
num juízo de cognição sumária, o pleito dos recorrentes, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º, XXXV.
O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis aos demandantes, que terão que suportar
o cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do
feito.
A partir de tais elementos, entendo provável o provimento do presente agravo, cujo julgamento monocrático, apesar da
relevância das alegações recursais, resta por ora obstado, diante do regramento inserto no art. 932, V do NCPC, que exige
a intimação prévia da parte agravada, para apresentar contrarrazões a esta insurgência.
Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA, para conceder, aos agravantes, a postergação do pagamento das custas judiciais para o final da presente
demanda.
Intime-se o agravado para oferta de contrarrazões, no prazo legal.
Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 224

Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.


Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 15 de fevereiro de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|01

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8001223-41.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Bruno Sampaio De Carvalho
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Bruno Souza Lima Napoli
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Camila Menezes
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Celia Marly De Oliveira
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Cid Carlos Santos Souto
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravado: O Estado Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001223-41.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BRUNO SAMPAIO DE CARVALHO e outros (4)
Advogado(s): RAFAEL DE JESUS GOMES, JOANNY DOS SANTOS MUNIZ BATISTA
AGRAVADO: O ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Bruno Sampaio de Carvalho e outros, contra decisão proferida pelo MM.
Juízo da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do
Estado da Bahia, determinou o imediato pagamento de metade do valor das custas judiciais, que havia sido postergado
para o final do processo, caso fossem vencidos os demandantes.
Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, os autores, ora agravantes, apresentaram sua postulação em juízo,
requerendo o deferimento do adimplemento das custas ao final da lide, diante do seu elevado valor e por não possuírem, os
recorrentes, condições de suportar os ônus relativos ao processo sem comprometimento do sustento próprio e de seus
familiares.
A pretensão foi deferida e posteriormente modificada pelo juízo de primeira instância, após determinar o desmembramento
dos autos para redução do número de litigantes, alterando o entendimento primevo que havia sido no sentido de acatar o
pleito autoral. Contra essa nova decisão é que se insurge o presente recurso.
Com esteio nesse argumento, pugnam pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada, para que as custas processuais sejam impostas ao final do processo.
No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.
A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência (efeito suspensivo) pretendida pelos agravantes.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 225

Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, embora se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão grave
a exsugir aos agravantes (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de urgência) e a
probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:
"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".
No caso em comento, os litigantes não se declararam pobres, de outro vértice, pleitearam a postergação do pagamento das
custas ao final da ação, para que arcassem sem prejuízos econômicos do sustendo próprio e de seus familiares.
Trata-se, portanto, de um pedido que visa somente adiar no tempo o pagamento, não havendo, a priori, prejuízo ao Erário,
pois não há exoneração do recolhimento das custas judiciais. Dessa forma, fazendo-se uma ponderação de interesses, e,
atentando-se aos princípios constitucionais, afigura-se possível o deferimento do pleito autoral, para dilatar o prazo do
pagamento das custas judiciais. Ademais, caso fosse negado o pedido da parte agravante, haveria um cerceamento à
possibilidade de acionar o Poder Judiciário, sem graves prejuízos financeiros, o que representaria uma verdadeira afronta
à nossa Carta Magna.
Insta ressaltar que o pedido em comento já havia sido autorizado pelo juízo a quo e que a análise nesta instância limita-se
à sua reapreciação, à guisa de evitar danos financeiros as partes recorrentes.
A própria jurisprudência pátria já se manifestou a respeito do tema em questão:

E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO


PROCESSO. I - É possível o deferimento do pedido de recolhimento das custas ao final do processo, na prática, significa a
concessão provisória da gratuidade da justiça, sendo, pois, bem aceito pela jurisprudência pátria.
(TJ-MA - AI: 0636522015 MA 0011295-59.2015.8.10.0000, Relator: JORGE RACHID MUBÁRACK MALUF, Data de Julgamento:
17/03/2016, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 21/03/2016)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA.
PAGAMENTO DAS CUSTAS AO FINAL DO PROCESSO. POSSIBILIDADE.
- Possibilidade de postergação do pagamento das custas ao final do processo. Garantia constitucional do acesso à Justiça.
- Entretanto, as despesas processuais devem ser antecipadas quando e se necessárias. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70058351933, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Gelson Rolim Stocker, Julgado em 30/01/2014)
(TJ-RS - AI: 70058351933 RS, Relator: Gelson Rolim Stocker, Data de Julgamento: 30/01/2014, Décima Sétima Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 03/02/2014)
Sendo assim, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que
num juízo de cognição sumária, o pleito dos recorrentes, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º, XXXV.
O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis aos demandantes, que terão que suportar
o cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do
feito.
A partir de tais elementos, entendo provável o provimento do presente agravo, cujo julgamento monocrático, apesar da
relevância das alegações recursais, resta por ora obstado, diante do regramento inserto no art. 932, V do NCPC, que exige
a intimação prévia da parte agravada, para apresentar contrarrazões a esta insurgência.
Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA, para conceder, aos agravantes, a postergação do pagamento das custas judiciais para o final da presente
demanda.
Intime-se o agravado para oferta de contrarrazões, no prazo legal.
Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 226

Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.


Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em, 15 de fevereiro de 2018.
DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL
Relatora
10|01

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8003928-75.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Azlonn Silva Amorim
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003928-75.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: AZLONN SILVA AMORIM
Advogado(s): ANTONIO CARLOS SOUTO COSTA
AGRAVADO: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Azlonn Silva Amorim, contra a decisão proferida pela Juíza da 4ª Vara de
Consumo de Salvador, que, nos autos da revisional intentada contra o Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A,
deferiu a tutela de urgência, para determinar que o Réu se abstenha de negativar o nome do hipossuficiente, condicionando
a eficácia da medida ao depósito das parcelas contratadas em atraso.
Irresignada, a parte consumidora arguiu a abusividade dos juros remuneratórios e encargos contratuais exigidos no contrato
bancário submetido à revisão judicial, a autorizar a incidência das normas protetivas do CDC.
Suscitou, para tanto: a ilegalidade do índice de juros, por suplantar a taxa média de mercado; a ausência de contratação da
capitalização de juros; a ilicitude dos encargos e multa de 1%, por não se encontrar em mora, e; serem indevidas as
cobranças de seguro, IOF e taxa de administração de 2%.
Por tais razões, requereu o depósito da quantia que infere devida, de acordo com a planilha de cálculos apresentada desde
a inicial, a fim de lhe assegurar a posse do bem, à luz de precedente obrigatório do STJ.
Com esteio nesses argumentos, pugnou pela concessão da tutela de urgência, e, ao final, requereu o provimento do agravo,
com a reforma da decisão objurgada. Juntou documentos.
É o que impunha relatar. Decido.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não sujeitando, sua apreciação, à regra
de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV e IX, circunstância que autoriza
a imediata análise da matéria.
Entendo satisfeitos, numa análise preliminar e à luz dos artigos 1.015, I, e 1.017, do CPC de 2015, os pressupostos para a
admissibilidade do recurso, porquanto o agravante logrou colacionar ao caderno processual os documentos tidos por
obrigatórios, extraídos dos autos da ação originária, bem como apresentou sua irresignação tempestivamente e ser
beneficiária da justiça gratuita, consoante se infere da decisão agravada de fl.71 da demanda de origem.
Com relação à tutela de urgência, tenho que sua concessão pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de
provimento do recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do
decisum impugnado, nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in
verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 227

Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância da alegação autoral, porquanto se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão grave
a exsurgir ao Agravante (restrições creditícias) e a probabilidade de êxito desta insurgência, diante das orientações firmadas
pelo STJ, em recurso especial representativo de controvérsia.
Com efeito, a Corte Cidadã, no julgamento do REsp n.º 1.061.530, submetido à sistemática de Recursos Repetitivos,
posicionou-se no sentido de não admitir a inscrição dos dados do consumidor, em cadastros de inadimplentes, desde que:
1) esteja contestando através da ação a existência integral ou parcial do débito; 2) demonstre efetivamente que a cobrança
é indevida, com amparo em jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, e 3)
realize o depósito judicialmente das prestações vencidas e vincendas no valor incontroverso. Nesse sentido:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇAO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO
BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONFIGURAÇÃO DA MORA. JUROS
MORATÓRIOS. INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSIÇÕES DE OFÍCIO. (...) Para os
efeitos do § 7º do art. 543-C do CPC, a questão de direito idêntica, além de estar selecionada na decisão que instaurou o
incidente de processo repetitivo, deve ter sido expressamente debatida no acórdão recorrido e nas razões do recurso
especial, preenchendo todos os requisitos de admissibilidade. Neste julgamento, os requisitos específicos do incidente
foram verificados quanto às seguintes questões: i) juros remuneratórios; ii) configuração da mora; iii) juros moratórios; iv)
inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes e v) disposições de ofício.
ORIENTAÇÃO 4 - INSCRIÇÃO/MANUTENÇÃO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES.
a) A abstenção da inscrição/manutenção em cadastro de inadimplentes, requerida em antecipação de tutela e/ou medida
cautelar, somente será deferida se, cumulativamente: i) a ação for fundada em questionamento integral ou parcial do débito;
ii) houver demonstração de que a cobrança indevida se funda na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada
do STF ou STJ; iii) houver depósito da parcela incontroversa ou for prestada a caução fixada conforme o prudente arbítrio do
juiz; [...] Recurso especial parcialmente conhecido e, nesta parte, provido, para declarar a legalidade da cobrança dos juros
remuneratórios, como pactuados, e ainda decotar do julgamento as disposições de ofício. Ônus sucumbenciais redistribuídos.
(STJ, Resp n. 1061530, do Rio Grande do Sul. Rela. Mina. Nancy Andrighi. Julgado em 22.10.2008) (grifei).
Assim, ao menos neste estágio processual, infiro demonstrada a verossimilhança da tese recursal, haja vista que a planilha
de cálculos, por ele apresentada, demonstra, a priori, a abusividade de encargos e dos juros exigidos -, fundamentando-se,
assim, a sua irresignação na aparência do bom direito e em jurisprudência consolidada das Cortes Superiores.
Insta salientar que a decisão agravada já conferiu, ao autor, a tutela de urgência, para garantir que seu nome e dados não
sejam incluídos nem permaneçam em órgãos de proteção creditícia, restringindo-se, portanto, esta via instrumental à
posse do veículo e consignação do importe reconhecido pelo hipossuficiente.
Destarte, à primeira vista, denota-se plausível o direito invocado pelo Recorrente, porquanto se evidencie a impossibilidade
de ser tolhido da posse do veículo que originou o contrato litigado, mediante o depósito judicial (perante o Juízo de origem)
dos valores que a parte autora inferir devidos, com base em seu demonstrativo contábil, que foram minuciosamente
elaborados no parecer de fls.05/14 do doc.769359, com base na taxa média de mercado obtida perante o Banco Central.
O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis ao recorrente, que terá que suportar
medidas coercitivas de cobrança pelo Banco, como negativações indevidas e risco de ser acionada em busca e apreensão
do veículo.
A partir de tais elementos, entendo provável o provimento do presente agravo, cujo julgamento monocrático, apesar da
relevância das alegações recursais, resta por ora obstado, diante do regramento inserto no art.932, V do NCPC, que exige
a intimação prévia da parte agravada, para apresentar contrarrazões a esta insurgência.
Forte em tais razões, com fulcro no art.995, parágrafo único c/c art.1.019, I e art.932, II todos do NCPC, DEFIRO A TUTELA DE
URGÊNCIA postulada na seara recursal, para garantir a posse do veículo em favor do consumidor, com base no Recurso
Especial representativo de controvérsia n.º 1.048.043 do STJ, condicionando, no entanto, a eficácia da medida ao depósito
judicial das prestações vencidas e vincendas pelo consumidor, de acordo com o valor incontroverso, até a efetiva liquidação
do julgado, mantendo os demais termos da decisão agravada, que não contrariem o quanto retro determinado.
Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.
Intime-se a parte agravada para, querendo, responder no prazo de lei.
Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão, bem como, querendo, prestar informações.
Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em, 7 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
05
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 228

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8003788-41.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Pan S.a.
Advogado: Ivo Pereira (OAB:0143801/SP)
Agravado: Ivana Ferreira De Araujo

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003788-41.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO PAN S.A.
Advogado(s): IVO PEREIRA
AGRAVADO: IVANA FERREIRA DE ARAUJO
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de agravo de instrumento interposto pelo Banco PAN S/A, contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 7ª Vara
das Relações de Consumo da Comarca de Feira de Santana, que indeferiu a liminar vindicada, pela ora agravante, nos
autos da ação de busca e apreensão ajuizada em face de Ivana Ferreira de Araújo, por ausência de constituição válida da
devedora em mora.
Inconformada, agravou a instituição financeira, defendendo a validade da notificação extrajudicial empreendida, por conter
declaração expressa de que a correspondência foi recebida pela própria recorrida.
Desenvolvendo seus argumentos nesse sentido, pugnou pelo provimento do recurso, com a reforma da decisão vergastada.
É o relatório. Passo a decidir.
O presente recurso envolve questão que legitima o julgamento monocrático pelo Relator, porquanto compreende a
excepcionalidade disposta no art. 932, IV, "a" e "b", do Novo Código de Processo Civil, não sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista na aludida Legislação Processual, em seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que autoriza a
imediata apreciação da matéria.
Pois bem. A questão ventilada no recurso refere-se ao atendimento, ou não, pela agravante, dos requisitos necessários à
concessão de liminar na Ação de Busca e Apreensão de origem, especificamente no que tange à validade da notificação
extrajudicial empreendida às fls. 24, daqueles autos, com a consequente constituição em mora da devedora, ora apelada.
Como cediço, para a concessão de liminar em ação de busca e apreensão é requisito essencial a comprovação documental
da mora, no intuito de prevenir que o suposto devedor venha a ser surpreendido com a subtração repentina do bem alienado,
sem antes, inequivocamente cientificado, ter oportunidade de, desejando, saldar a dívida garantida e, assim, retomar-lhe a
propriedade plena.
Nessa linha de raciocínio, o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula nº 72, estabelecendo que "a comprovação da mora
é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente".
Tal exigência decorre do artigo 3º do Decreto Lei nº 911/1969, que assim dispõe:
Art. 3º. O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º,
ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual
será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043/2014).
Registre-se, a propósito, que, em decorrência de alteração legislativa advinda com a sanção da Lei nº 13.043, de 13 de
novembro de 2014, é facultado ao credor comprovar a mora por simples envio de carta registrada com aviso de recebimento
ao endereço do devedor.
Confira-se a nova redação do artigo 2º, § 2º, do Decreto-Lei 911/69:
"Art. 2º - No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o
proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação
prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato,
devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo
apurado, se houver, com a devida prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043/14). (...).
§ 2º - A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com
aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação
dada pela Lei nº 13.043, de 2014). [...]."
Logo, a carta pode ser, apenas, entregue no endereço do domicílio do devedor, constante no contrato entabulado, sendo
desnecessária a notificação pessoal, conforme dispositivo supra mencionado e precedentes do colendo STJ:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 229

AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA MEDIANTE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO
PESSOAL. SUFICIENTE A ENTREGA NO ENDEREÇO DO DEVEDOR. PRECEDENTES. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7 DO STJ.
DECISÃO MANTIDA. 1. Esta Corte consolidou entendimento no sentido de que, para a constituição em mora por meio de
notificação extrajudicial, é suficiente que seja entregue no endereço do devedor, ainda que não pessoalmente. Precedentes.
2. Na presente hipótese, o acórdão recorrido informa que a notificação extrajudicial foi entregue no endereço da devedora.
Rever esta conclusão importaria no reexame do conteúdo fático-provatório dos autos, o que é vedado pelo teor da Súmula 7
deste Superior Tribunal. 3. Não tendo o agravante trazido qualquer razão jurídica capaz de alterar o entendimento sobre a
causa, mantenho a decisão agravada pelos seus próprios fundamentos. 4. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no
AREsp: 419667 MS 2013/0361176-3, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 06/05/2014, T4 - QUARTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 13/05/2014) (grifei).
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. CONTRATO DE
FINANCIAMENTO. ALEGAÇÃO DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INEXISTÊNCIA. NOTIFICAÇÃO
EXTRAJUDICIAL REALIZADA POR INTERMÉDIO DE CARTÓRIO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS ENTREGUE NO DOMICÍLIO
DA DEVEDORA. DESNECESSÁRIA A NOTIFICAÇÃO PESSOAL. MORA COMPROVADA. 1. O acórdão recorrido analisou todas
as questões necessárias ao deslinde da controvérsia, não se configurando qualquer omissão ou negativa de prestação
jurisdicional. 2. A jurisprudência desta Corte é pacífica no sentido de que, para a constituição em mora, é desnecessária a
notificação pessoal do devedor, bastando que seja feita via cartório e no endereço declinado no contrato, o que ocorreu no
caso dos autos. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 365.039/DF, Rel. Ministra MARIA ISABEL
GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 08/10/2013, DJe 17/10/2013)
Não obstante tal fato, infere-se dos autos de origem, notadamente dos documentos de fls. 24, que a correspondência
colacionada pela casa bancária fora expedida eletronicamente, não havendo qualquer assinatura em aviso de recebimento,
seja da devedora ou de terceiro, como bem verificado pelo douto julgador primevo.
Pois bem. Conquanto fosse possível, para a validade do ato, o recebimento da notificação por terceiros, exige-se, ao menos,
a comprovação de que efetivamente a comunicação foi entregue no endereço do devedor, informado no instrumento contratual
celebrado entre os litigantes, fato que não se verifica na espécie, porquanto o agente dos Correios responsável pela
declaração de que "o recibo de entrega foi assinado por Ivana Ferreira de Araújo" (fls. 24) não detém fé pública para substituir
a prova da assinatura em aviso de recebimento, como expressamente exige a lei de regência da matéria.
Acerca da matéria, é pacífica a jurisprudência deste egrégio Tribunal de Justiça:
PROCESSUAL CIVIL. BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. ENDEREÇO. CONTRATO. ENTREGA. NÃO
COMPROVAÇÃO. MORA. CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA. INICIAL. INDEFERIMENTO. PROCESSO. EXTINÇÃO. I - De acordo
com a intelecção do Superior Tribunal de Justiça, manifestada no julgamento do Resp nº 1,184.570, pela sistemática do
artigo 543-C do Código de Processo Civil, válida é a notificação extrajudicial entregue no endereço do devedor. II - Embora
desnecessário o recebimento da notificação pelo próprio arrendatário, exige-se, pelo menos, a comprovação de que
efetivamente houve o recebimento no endereço do seu domicílio. III - Ante a ausência de constituição em mora do devedor,
impositiva é a manutenção da sentença que indeferiu a inicial e extinguiu o feito, nos termos do artigo 267, I e IV do Código
de Processo Civil. RECURSO NÃO PROVIDO. (TJ-BA -APL: 00226909320098050001 BA, Relator: Heloísa Pinto de Freitas
Vieira Graddi, Data de Julgamento: 18/12/2012, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: 06/08/2013)
Ao contrário do que imagina a agravante, o ato dos correios, que aponta a informação de recebimento da comunicação, não
substitui o aviso de recebimento assinado de próprio punho, seja pelo devedor ou por terceiro presente em sua residência.
Por tais razões, inexistente a comprovação da mora da devedora, ora recorrida, é de ser mantido o indeferimento da liminar
de busca e apreensão, nos termos fixados no decisum vergastado.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, IV, "a", do Novo Código de Processo Civil, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO,
com esteio na Súmula nº 72, do STJ, para manter inalterada a decisão recorrida, por estes e pelos seus próprios fundamentos.
Publique-se. Intime-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 07 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
01

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8001375-89.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Facil Solucao Em Servicos - Eireli - Epp
Advogado: Bernardo Santana Alves Nascimento (OAB:0026737/BA)
Advogado: Rodrigo Fernandes Penha (OAB:0047577/BA)
Agravado: Facil Solucao Em Servicos - Eireli - Epp

Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 230

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001375-89.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: FACIL SOLUCAO EM SERVICOS - EIRELI - EPP
Advogado(s): RODRIGO FERNANDES PENHA, BERNARDO SANTANA ALVES NASCIMENTO
AGRAVADO: FACIL SOLUCAO EM SERVICOS - EIRELI - EPP
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Facil Solução em Serviços - Eireli - EPP, contra decisão proferida pelo MM.
Juízo da 8ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador, que, nos autos do pedido de auto-falência, indeferiu a assistência
judiciária gratuita pleiteada pelo recorrente.

Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, o autor, ora agravante, apresentou sua postulação em juízo, requerendo
o processamento dos autos sob os auspícios da gratuidade de justiça, tendo declarado, na inicial, não possuir condições
de suportar os ônus relativos ao processo.

A pretensão foi indeferida pelo juízo de primeira instância, que entendeu não configurada a condição de insuficiência
econômica do agravante. É contra essa decisão que se insurge o recurso.

Com esteio nesse argumento, pugna pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada.

Este é o relatório. Decido.

Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.

A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis devem ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência (efeito suspensivo) pretendida pelo agravante.

Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:

"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".

Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.

Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro que, a despeito de não haver relevância na tese recursal em relação à total isenção das despesas processuais
(gratuidade de justiça), há a possibilidade de postergar o pagamento das custas ao final da lide, para que o agravante não
sofra, de imediato, o risco de grave lesão com o possível cancelamento da distribuição do feito.

Ressalte-se que, em uma análise apriorística, o litigante não é pessoa natural, razão pela qual é afastada a presunção juris
tantum de insuficiência econômica.

Nesse caso, observando a peculiaridade do caso concreto, os Tribunais Pátrios possuem decisões no sentido de que deve
haver a comprovação da impossibilidade da pessoa jurídica em custear o processo, mesmo nos casos de auto-falência,
conforme se depreende dos julgados a seguir transcritos:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. FALÊNCIA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. BENEFÍCIO NÃO
CONCEDIDO. Trata-se de recurso de agravo de instrumento interposto em face da decisão que não concedeu o benefício de
gratuidade de justiça em favor da agravante em incidente de habilitação de crédito em processo de autofalência. É sabido
que o acesso à jurisdição e a prestação da assistência judiciária são direitos fundamentais assegurados pela constituição
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 231

federal, consoante preleciona o artigo 5º, incisos XXXV e LXXIV. Todavia, segundo entendimento adotado por este relator, a
rigor, ressalvadas as situações excepcionais cabalmente demonstradas, o que não se revela no caso em testilha, o instituto
do benefício da assistência judiciária gratuita não pode ser estendido a pessoas jurídicas, ainda que tal entender contrarie
posição jurisprudencial permissiva. AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70057403735,
Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sylvio José Costa da Silva Tavares, Julgado em 31/07/2014)
(TJ-RS - AI: 70057403735 RS, Relator: Sylvio José Costa da Silva Tavares, Data de Julgamento: 31/07/2014, Sexta Câmara
Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 11/08/2014)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA PLEITEADA POR PESSOA JURÍDICA APÓS A PROLAÇÃO DA SENTENÇA.
Se pleiteada a justiça gratuita pela pessoa jurídica, na petição inicial, em caso do autor, há possibilidade de concessão
desde que comprovada a situação econômica desfavorável. Ultrapassado esse momento, não basta a comprovação da
hipossuficiência financeira, é necessária a comprovação da mudança da situação econômica em relação ao momento em
que ingressou nos autos sem pleitear a concessão da benesse. O simples fato de a empresa ter pedido a autofalência após
o ajuizamento da ação não implica na automática concessão do benefício da gratuidade da justiça. Ausência de comprovação
da mudança da situação financeira que justificasse a concessão do benefício nesta avançada fase processual. A jurisprudência
dominante desta Corte entende que a deserção da apelação somente ocorre caso o apelante, ciente do indeferimento
definitivo da assistência judiciária gratuita, não efetua o preparo do recurso no prazo assinalado pelo Juiz. Recurso provido,
com observação.
(TJ-SP - AI: 20082824220138260000 SP 2008282-42.2013.8.26.0000, Relator: Gilberto Leme, Data de Julgamento: 24/09/
2013, 27ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 30/09/2013)

Agravo Regimental - Assistência judiciária Pedido - Pessoa jurídica - Indeferimento - Decisão mantida - O benefício da
gratuidade é destinado, em princípio, apenas a pessoas físicas. Ainda que tal entendimento possa sofrer temperanças,
caberia à parte comprovar sua condição de miserabilidade, o que não ficou demonstrado nos autos. Somente em casos
absolutamente excepcionais (v.g., pessoa jurídica beneficente, que presta serviços gratuitos à população) é que se concede
tal benefício a pessoas jurídicas. - Ademais, pessoa jurídica em situação de miserabilidade deve requerer sua auto-falência,
nos termos do art. 105 da Lei 11.101/05 Recurso não provido, com observação, por decisão monocrática - - Agravo Regimental
não provido-
(TJ-SP - AGR: 22170608020148260000 SP 2217060-80.2014.8.26.0000, Relator: Manoel Justino Bezerra Filho, Data de
Julgamento: 27/01/2015, 28ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 29/01/2015)

Todavia, no caso em comento, o autor não comprovou a sua hipossuficiência, podendo as custas processuais serem pagas
ao final do processo.

Por outro lado, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar totalmente,
ainda que num juízo de cognição sumária, o pleito do recorrente, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º, XXXV.

O periculum in mora, por sua vez, mostra-se razoavelmente configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem
que sejam parcialmente antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis ao demandante, que
terá que suportar o cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a
extinção terminativa do feito.

Destarte, tratando-se de pessoa jurídica, defiro, por ora, apenas o pagamento das custas ao final do processo, em razão da
própria natureza jurídica do agravante.

Forte em tais razões, com fulcro no art. 300 c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO, EM PARTE, A TUTELA DE
URGÊNCIA, para conceder, ao agravante, apenas a postergação do pagamento das custas judiciais para o final da originária
demanda.

Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão. Após, voltem-me conclusos os autos.

Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.

Publique-se. Intime-se. Comunique-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 5 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|04
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 232

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8001506-64.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ademario Freitas Da Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Aderivaldo Dos Santos Diogo
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Juvencio Santos Silva
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Wielio Barbosa
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravado: Estado Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8001506-64.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: ADEMARIO FREITAS DA SILVA e outros (3)
Advogado(s): WAGNER VELOSO MARTINS
AGRAVADO: ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Ademario Freitas da Silva e outros, contra decisão proferida pelo MM. Juízo
da 8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que, nos autos da ação ordinária ajuizada em desfavor do Estado
da Bahia, indeferiu a assistência judiciária gratuita pleiteada pelos demandantes, ao argumento de que os servidores
públicos possuem o dever de arcar com as custas processuais, na medida de suas possibilidades.

Do que se extrai dos autos, em condensada síntese, os autores, ora agravantes, apresentaram sua postulação em juízo,
requerendo seu processamento sob os auspícios da gratuidade de justiça, tendo declarado, na inicial, não possuírem
condições de suportar os ônus relativos ao processo.

A pretensão foi indeferida pelo MM. Juízo a quo, que entendeu não configurada a condição de insuficiência econômica dos
agravantes. É contra essa decisão que se insurge o recurso, ao argumento basilar de que a concessão dos benefícios da
gratuidade de justiça se operaria pela tão só declaração da condição de insuficiência econômica dos postulantes, em face
da presunção juris tantum que sobre ela incide, elidível apenas por comprovação em contrário.

Com esteio nesse argumento, pugnam pela antecipação da tutela recursal e, ao final, pelo provimento do recurso, com a
reforma da decisão agravada.

No que relevante se apresenta, é o que se impunha relatar.

Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.

A análise das demais questões referentes ao recurso sub oculis deve ser realizada à luz da legislação processual vigente,
porquanto se volte contra decisão interlocutória posterior à entrada em vigor do novo CPC, notadamente, no que interessa à
presente decisão, com relação à tutela de urgência (efeito suspensivo) pretendida pelos agravantes.

Nestes termos, tenho que a concessão da medida pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de provimento do
recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do decisum impugnado,
nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in verbis:

"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso".
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 233

Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.

Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
vislumbro a relevância jurídica da tese recursal, posto que se evidencie, num juízo de cognição sumária, o risco de lesão
grave a exsurgir aos recorrentes (possível cancelamento da distribuição do feito, caso não seja concedida a tutela de
urgência) e a probabilidade de êxito desta insurgência, diante das disposições do novel art. 99, §3º do CPC de 2015, a saber:

"Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
§ 3º - Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
§ 4o - A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.(...)
§ 7o- Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento".

A priori, a simples alegação de insuficiência basta para o deferimento da gratuidade da justiça. Entretanto, tal declaração
goza de presunção relativa, razão pela qual o requerimento da benesse pode ser indeferido, se houver nos autos elementos
capazes de afastá-lo.

Não é o caso em análise, pois inexiste elemento capaz de suprimir a presunção de veracidade dos documentos acostados
pelos requerentes, de forma que se afigura possível o deferimento do pleito do benefício da justiça gratuita. Muito ao revés,
as declarações de pobreza colacionadas aos autos pelos insurgentes demonstram que, se os autores não forem beneficiados
com a gratuidade pretendida, provavelmente não conseguirão acessar o Poder Judiciário, ao menos sem prejuízo do seu
próprio sustento.

Ademais, ainda que sob uma análise perfunctória da questão posta sub judice, não se revela razoável obstar, ainda que num
juízo de cognição sumária, a gratuidade de justiça aos recorrentes, preconizada na Constituição Federal, em seu art. 5.º,
XXXV, sob o único fundamento de que os autores possuem condições de arcar com as despesas processuais.

O periculum in mora, por sua vez, mostra-se de pronto configurado, haja vista que o prosseguimento da demanda, sem que
sejam antecipados os efeitos da tutela recursal, poderá causar danos irreparáveis aos agravantes, que terão que suportar
cerceamento ao seu direito fundamental de acesso à Justiça (art. 5º, XXXV da Carta Magna), com a extinção terminativa do
feito.

A partir de tais elementos, entendo provável o provimento do presente agravo, havendo, todavia, necessidade de intimação
prévia da parte agravada, para apresentar contrarrazões a esta insurgência.

Forte em tais razões, com fulcro no art. 995, parágrafo único c/c art. 1.019, I e art. 932, II do NCPC, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO
DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL, para, presente o requisito inserto no art. 99, §3º do Novel Codex, conceder, aos
agravantes, o benefício da gratuidade de justiça, isentando-lhes, integralmente, do dispêndio das custas processuais e das
verbas listadas no art. 98, §1º do NCPC, observando-se, no entanto, o quanto disposto nos §§2º, 3º, 4º e 6º do retrocitado
dispositivo legal.

Intime-se pessoalmente o agravado, através do seu órgão de representação, para oferta de contrarrazões, no prazo legal.

Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado conhecimento da presente decisão.

Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.

Atribuo à presente decisão, por cópia, força de mandado.

Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 15 de fevereiro de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
10|04
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 234

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8002212-13.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Companhia De Engenharia Hidrica E De Saneamento Da Bahia Cerb
Advogado: Eveline Aguiar Dos Santos Alves (OAB:0033783/BA)
Agravado: Thiago Mota De Almeida
Advogado: Roseano Francisco Beserra (OAB:0032423/BA)

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8002212-13.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: COMPANHIA DE ENGENHARIA HIDRICA E DE SANEAMENTO DA BAHIA CERB
Advogado(s): EVELINE AGUIAR DOS SANTOS ALVES
AGRAVADO: THIAGO MOTA DE ALMEIDA
Advogado(s): ROSEANO FRANCISCO BESERRA

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo COMPANHIA DE ENGENHARIA HÍDRICA E DE SANEAMENTO DA BAHIA
(CERB), contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 6ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais
da Comarca de Feira de Santana, que nos autos do Mandado de Segurança impetrado por THIAGO MOTA DE ALMEIDA,
concedeu parcialmente a liminar para determinar a autoridade impetrada, que proceda, em favor do autor, a reserva da vaga
para o cargo almejado.
Prefacialmente, o agravante apresentou postulação em juízo, pleiteando seu processamento sob os benefícios da assistência
judiciária gratuita, para tanto declarando, em sua peça petitória, não possuir condições de suportar os ônus relativos às
despesas processuais, uma vez que é uma "sociedade de economia mista vinculada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica
e Saneamento do Estado da Bahia, empresa integrante da administração indireta do Estado e não possui renda própria e
nem finalidade lucrativa, tendo sua mantença garantida por repasses do Governo do Estado".
Irresignado, interpôs o recorrente o presente recurso objetivando a atribuição de efeito suspensivo, haja vista a possibilidade
de dano irreparável ou de difícil reparação, uma vez que considerara inadmissível a nomeação e posse do candidato, ora
agravado, sem levar em consideração a "grave recessão econômica enfrentada pela maioria dos Estados brasileiros, fato
superveniente a publicação do concurso público, não se afigurando como razoável exigir da Administração Pública a nomeação
de novos servidores, tampouco a reserva de vaga"
Com base nesses argumentos, pugna pela atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, por fim, por seu provimento, para
que seja reformada a decisão recorrida, por defender que, caso seja mantido o referido decisum, advir-lhe-á lesão grave e
de difícil reparação, diante do impacto financeiro que teria que suportar.
A pretensão recursal foi instruída com documentos (ID 703314, 703325, 703330, 703339, 703329, 703352,
703359,703392,703412, 703418, 703422,703427,703430 e 703434).
Prima facie, defiro o requerimento do agravante de isenção do pagamento das despesas processuais, por ser o recorrente
isento de preparo, nos termos do art. 153, I, do RITJBA.
No que relevante se apresenta, é o bastante a relatar.
Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso eis que tempestivo e municiado com as peças
indispensáveis nos termos do art. 1.017, inciso I, do NCPC.
Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, §2º, IV, circunstância que
autoriza a imediata apreciação da matéria.
Prosseguindo na análise do pleito recursal, tenho que a concessão do efeito suspensivo vindicado pressupõe a verificação
simultânea da probabilidade de provimento do recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em
virtude da eficácia imediata do decisum impugnado, nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de
Processo Civil de 2015, in verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 235

Com efeito, como se pode observar do artigo supra referido, para a concessão do efeito suspensivo, impõe-se a presença
de dois pressupostos, simultaneamente, quais sejam: quando a fundamentação for relevante ou, quando a decisão recorrida
puder causar ao Recorrente lesão grave ou de difícil reparação.
A respeito do tema, o ilustre doutrinador Araken de Assis destaca:
"O efeito suspensivo é a qualidade atribuída ao recurso que, a partir de certo momento, inibe a eficácia do provimento
impugnado.
Em razão da diferença quanto ao termo inicial do efeito suspensivo, o conceito ministrado busca a devida fidelidade aos
subsídios já expostos e aos dados hauridos do ius positum. Nos recursos que tem efeito suspensivo, ope legis, o provimento
já nasce ineficaz, cessando a ineficácia; nos recursos que não têm semelhante efeito, ele pode ser atribuído, ope iudicis, no
ato da interposição ou posteriormente, e, neste último caso, também retirado por decisão ulterior. Não basta, pois, dizer que
o efeito suspensivo 'perdura até que transite em julgado a decisão sobre o recurso'. Essa característica respeita só ao efeito
suspensivo ope legis" (Manual dos Recursos, Editora Revista dos Tribunais, 5ª edição, página 265, ano 2012).
Dito isso, analisando os documentos que instruem estes autos e considerando, à primeira vista, a legislação aplicável,
entendo que o agravante não comprovou a relevância jurídica de suas argumentações, apta a ensejar a atribuição do efeito
suspensivo pleiteado, isto porque, a despeito de alegar que a "vaga pretendida pelo Autor não foi preenchida diante da
indisponibilidade de recursos públicos", não demonstrou fato superveniente que justificasse a impossibilidade de nomear
o candidato para o cargo almejado.
Forte em tais razões, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO vindicado.
Intime-se o agravado para, querendo, responder ao recurso, no prazo de lei. Oficie-se o MM. Juízo a quo, a fim de ser dado
conhecimento da presente decisão, bem como para, querendo, prestar informações.
Findo os prazos, voltem-me conclusos os autos.
Publique-se. Intimem-se. Comunique-se.
Tribunal de Justiça da Bahia,
em, 8 de março de 2018.

DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL


Relatora
07

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
DECISÃO
8003729-53.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: O Estado Da Bahia
Agravado: Joao Dos Santos

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Cível
Gabinete da Desª. Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003729-53.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
AGRAVANTE: O ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: JOAO DOS SANTOS
Advogado(s):

DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Estado da Bahia, contra a decisão interlocutória prolatada pelo Juiz da
Vara Cível da comarca de Santo Amaro, que, nos autos da Ação Ordinária ajuizada por João dos Santos, concedeu a
antecipação de tutela pleiteada na inaugural, para determinar que o PLANSERV autorize e custeie terapia anti-angiogênica
mesal do paciente, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e até o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Irresignado, o Agravante sustentou o equívoco da decisão agravada, por defender não preenchidos os requisitos necessários
à concessão da liminar. Alegou, para tanto, a desarrazoabilidade da astreinte cominada, bem assim, que a decisão agravada
exaure o objeto da ação de origem, a encontrar óbice no art.1º da Lei n.º8.437/92 c/c art.2-B da Lei n.º9.494/2007.
Defendeu, ainda, que tal procedimento não é coberto pelo plano de saúde do Planserv, diante do art.16, V do Decreto
n.º9.552/05, porquanto o idoso não preencha os critérios clínicos para a sua autorização.
Pugnou, ao final, pela concessão de efeito suspensivo ao recurso, por entender que, caso seja mantida a decisão agravada,
advir-lhe-á risco de lesão grave e de difícil reparação, ante o perigo de irreversibilidade da medida e os dispêndios financeiros
empreendidos em favor da Agravada. Ao final, visa ao provimento do recurso, com a cassação da tutela de urgência concedida.
Juntou documentos.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 236

Este é o relatório. Decido.


Inicialmente, registro que o presente recurso envolve pedido de tutela de urgência, não se sujeitando, sua apreciação, à
regra de cronologia prevista no Novo Código de Processo Civil, nos termos de seu artigo 12, § 2º, IV e IX, circunstância que
autoriza a imediata análise da matéria.
Com efeito, entendo que a concessão da tutela de urgência pressupõe a verificação simultânea da probabilidade de
provimento do recurso e do risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, em virtude da eficácia imediata do
decisum impugnado, nos termos do que preceitua o art. 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil de 2015, in
verbis:
"Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
Extrai-se, daí, que os recursos não são mais dotados, em regra, de efeito suspensivo, cuja aplicabilidade ao caso concreto
somente será possível quando expressamente prevista pela norma.
Da atenta leitura dos argumentos deduzidos na irresignação recursal, não vislumbro, em juízo de cognição precária, nenhum
dos requisitos legais exigidos para a concessão da suspensividade recursal.
Com efeito, o Juiz Primevo determinou, na decisão recorrida, a autorização do tratamento do idoso enfermo, pelo PLANSERV,
com o custeio de terapia anti-angiogênica mesal, sob pena de multa diária de R$5.000,00.
Dito isso, à primeira vista, observa-se que a decisão objurgada se perfilha ao entendimento jurisprudencial, desta Corte
Baiana, acerca do tema, que, em casos idênticos ao presente, estabelece astreintes em valor consentâneo ao arbitrado, a
fim de impelir o cumprimento da liminar, em face do alto risco imprimido à saúde da parte agravada.
Ademais, a probabilidade do direito invocado pelo Recorrido - que subsidiara a decisão primeva - encontra respaldo no
fundamento basilar da dignidade da pessoa humana, previsto no art.1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988, de modo
a autorizar, inclusive, o Juiz a se valer do poder geral de cautela, fixando multa diária em valor que obrigue a execução de
todas as medidas de caráter urgente.
Nesse sentir, num juízo de cognição sumária, infiro não configurado o necessário risco de inutilidade do provimento final
quanto ao valor da astreinte, mas sim o periculum in mora inverso, a socorrer os interesses do recorrido, haja vista que o
risco a ser impelido ao enfermo se mostra, neste momento, prevalente àqueles de ordem financeira ou burocrática suscitados
pelo Estado da Bahia. Isto porque, o Agravado seria imediatamente privado dos meios de assistência médica e hospitalar,
indispensáveis à preservação do seu bem estar.
Resta descaracterizada, pois, a necessidade da provisão de urgência, a embasar a pretensão recursal sub oculis, por não
exsurgir da decisão fustigada, ao menos por ora, qualquer risco de prejuízo irreversível ao Agravante, devendo-se, em
contrapartida, privilegiar o princípio constitucional protetivo à vida e à dignidade da pessoa humana, que favorecem os
interesses da recorrida.
Não vislumbro, pois, em análise superficial, a probabilidade de êxito da pretensão recursal, que autorizaria a concessão
extraordinária do efeito suspensivo vindicado.
Desse modo, não havendo nos autos demonstração dos requisitos previstos no art. 995, parágrafo único, do Código de
Processo Civil de 2015, INDEFIRO a suspensividade requerida.
Requisitem-se informações ao Juiz da causa e intime-se a agravada, para, querendo, responder ao recurso, no prazo legal.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Tribunal de Justiça da Bahia,


em, 7 de março de 2018.
DESª. DINALVA GOMES LARANJEIRA PIMENTEL
Relatora
05

Processo: Apelação n. 0089898-36.2005.8.05.0001


Foro de origem: Comarca de Salvador
Órgão Julgador: Segunda Câmara Cível
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Gisane Tourinho Dantas
Apelado : Copycenter Comercio e Serviços Ltda
Relatora : Desa. Regina Helena Ramos Reis
DECISÃO
O presente Recurso de Apelação foi interposto pelo Município do Salvador contra sentença proferida pelo Juiz de Direito da
2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, nos dos autos da Execução Fiscal n.º 0089898-36.2005.8.05.0001,
ajuizada após a vigência da LC n.º 118/2005, extinguiu o feito por reconhecer a consumação da prescrição intercorrente.
Em suas razões recursais, a Fazenda Pública Estadual suscita, dentre outros argumentos, que foram descumpridas as
exigências do art. 40 da Lei n.º 6.830/80, sendo, portanto, descabida a declaração da prescrição intercorrente.
Isso posto, cumpre verificar que o objeto do presente recurso guarda relação com o Recurso Especial n.º 1340553/RS, em
julgamento sob a sistemática dos recursos representativos de controvérsia, referente às seguintes questões:
Tema 566: "Discute-se a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação)
prevista no art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80): qual o pedido de suspensão por parte da
Fazenda Pública que inaugura o prazo de 1 (um) ano previsto no art. 40, § 2º, da LEF."
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Tema 567: "Discute-se a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação)
prevista no art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80): Se o prazo de 1 (um) ano de suspensão somado
aos outros 5 (cinco) anos de arquivamento pode ser contado em 6 (seis) anos por inteiro para fins de decretar a prescrição
intercorrente."
Tema 568: "Discute-se a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação)
prevista no art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80): quais são os obstáculos ao curso do prazo
prescricional da prescrição prevista no art. 40, da LEF."
Tema 569: "Discute-se a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação)
prevista no art. 40 e parágrafos da Lei da Execução Fiscal (Lei n. 6.830/80): se a ausência de intimação da Fazenda Pública
quanto ao despacho que determina a suspensão da execução fiscal (art. 40, § 1º) ilide a decretação da prescrição
intercorrente."(grifos nossos)
Ademais, o objeto do presente recurso guarda relação direta com Incidente de Assunção de Competência n.º 01, instaurado
recentemente no Recurso Especial n.º 1.604.412/SC, também no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, em que se discute
as seguintes questões:
"1.1. Cabimento de prescrição intercorrente e eventual imprescindibilidade de intimação prévia do credor;
1.2. Necessidade de oportunidade para o autor dar andamento ao processo paralisado por prazo superior àquele previsto
para a prescrição da pretensão veiculada na demanda."
Desse modo, a fim de evitar decisões conflitantes, tendo em vista que se encontram pendentes de julgamento o Recurso
Especial n.º 1.340.553/RS, sob a sistemática dos recursos representativos de controvérsia, e considerando ainda a divergência
recente instaurada pelo IAC n.º 01, no bojo do Recurso Especial n.º 1.604.412/SC, SUSPENDO O TRÂMITE do presente
recurso, com fundamento no art. 1.036, §1º, do CPC/2015, até o julgamento definitivo dos referidos recursos pela Superior
instância, devendo o processo aguardar em Secretaria.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relatora

Processo : Agravo de Instrumento n.0005896-19.2017.8.05.0000


Foro de origem : Comarca de Jaguarari
Órgão Julgador : Segunda Câmara Cível
Agravante : Dilma Ramos da Silva
Advogado : Fernando Antonio Maciel Dultra Sobrinho (OAB: 47963/BA)
Agravado : Prefeito do Municipio de Jaguarari
Advogado : Fernando Grisi Júnior (OAB: 19794/BA)
Relatora : Desa. Regina Helena Ramos Reis
DESPACHO
Compulsando-se os autos, verifica-se que as partes não interpuseram recurso em face do decisão de fls. 71/72v, que negou
seguimento ao presente agravo de instrumento. Desse modo, à Secretaria para certificar o trânsito em julgado do julgado e,
ato contínuo, proceder com a baixa e arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 09 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relatora

Processo : Embargos de Declaração n.0505820-66.2016.8.05.0001/50000


Foro de origem : Comarca de Salvador
Órgão Julgador : Segunda Câmara Cível
Embargante : Allianz Seguros S/A
Advogado : Denise Elaine Santos de Meirelles (OAB: 12188/BA)
Advogado : Michel Guimarães da Silva (OAB: 17318/BA)
Embargado : José Gabriel de Sá
Advogado : Fernando Antonio de Lima Menezes (OAB: 23292/BA)
Relatora : Desa. Regina Helena Ramos Reis
DESPACHO
Considerando a pretensão recursal da parte embargante, Allianz Seguros S/A, de imprimir efeitos modificativos aos embargos
de declaração opostos em face do acórdão de fls. 10/13v, intime-se a parte embargada, para, querendo, manifestar-se, no
prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do artigo 1.023, §2º, do Código de Processo Civil de 2015.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 09 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 238

Processo : Apelação n.0542976-59.2014.8.05.0001


Foro de origem : Comarca de Salvador
Órgão Julgador : Segunda Câmara Cível
Apelante : Recovery do Brasil Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Não Padronizados Multisetorial, Na Pessoa de Seu
Advogado : Henrique Jose Parada Simão (OAB: 221386/SP)
Apelante : Carlos Costa Filho
Apelante : Sonia Lima Costa
Advogado : Tania Maria Ferreira Bittencourt (OAB: 117B/BA)
Apelado : Recovery do Brasil Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Não Padronizados Multisetorial, Na Pessoa de Seu
Apelado : Carlos Alberto Costa Filho
Apelado : Sonia Lima Costa
Apelado : Globex Utilidades S.a. (Fantasia: "ponto Frio" e "pontocred"), Na Pessoa de Seu Representante Legal
Apelado : Global Recuperadora de Ativos Ltda, Na Pessoa de Seu Representante Legal
Advogado : Paulo Eduardo Dias de Carvalho (OAB: 12199/SP)
Rec. Adesivo : Carlos Alberto Costa Filho
Relatora : Desa. Regina Helena Ramos Reis
DESPACHO
Tendo em vista que o feito envolve interesse de incapaz, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para pronunciamento,
se for o caso, com espeque no artigo 178, inciso II, do Código de Processo Civil de 2015.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 09 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relatora

Processo : Apelação n.0528184-32.2016.8.05.0001


Foro de origem : Comarca de Salvador
Órgão Julgador : Segunda Câmara Cível
Apelante : Capri Empreendimento Imobiliário Ltda.
Apelante : Fator Realty Participacoes S/A
Advogado : Ricardo Gesteira Ramos de Almeida (OAB: 20328/BA)
Advogado : André Brandão Fialho Ribeiro (OAB: 22894/BA)
Advogado : Rodrigo do Valle Oliveira (OAB: 35038/BA)
Apelante : Rebeca Araujo Passos
Apelante : Jorge Luis Alves Passos
Advogado : Fabio de Andrade Moura (OAB: 18376/BA)
Apelado : Capri Empreendimento Imobiliário Ltda.
Apelado : Fator Realty Participacoes S/A
Apelado : Rebeca Araujo Passos
Apelado : Jorge Luis Alves Passos
Relatora : Desa. Regina Helena Ramos Reis
DESPACHO
Tratam-se de apelações simultâneas buscando a reforma de sentença proferida pelo juízo da 3ª Vara de Relações de
Consumo da Comarca de Salvador, que julgou parcialmente procedentes os pedidos consignados na ação ordinária.
Compulsando os autos, observa-se que, em que pese os Autores informarem nas razões da sua apelação a existência de
Emenda à Inicial, com a alteração/majoração do valor dado à causa, efetuaram o recolhimento das custas judiciais à menor.
Assim, em face da insuficiência no valor do preparo do recurso de apelação interposto por REBECA ARAÚJO PASSOS e
JORGE LUIS ALVES PASSOS (fls. 342/367), cabe a conversão do feito em diligência e, na forma do parágrafo 2º do art. 1007,
do CPC, intimar os apelantes para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar as custas judiciais.
Ante o exposto, intime-se o recorrente para, no prazo de 05 (cinco) dias, complementar o preparo, na forma do art. 1.007, §
2º, do CPC, sob pena de deserção.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Regina Helena Ramos Reis
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICA
Classe : Remessa Necessária n.º 0000706-30.2009.8.05.0235
Foro de Origem : Foro de comarca São Francisco Do Conde
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Remetente : Juiz de Direito de São Francisco do Conde, V dos Feitos de Rel de Cons Civ e Comerciais
Interessado : Municipio de São Francisco do Conde
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 239

Advogado : Anderson Plinio da Silva Alves (OAB: 24147/BA)


Interessado : Madfasp Serviços e Comercio Ltda
Advogado : Flavia Larissa Cavalcanti de Oliveira (OAB: 16794/BA)
Advogado : Pedro José Souza de Oliveira Junior (OAB: 12746/BA)
Vistos, etc.
Considerando que a presente causa envolve interesse público e houve intervenção do órgão do Ministério Público em
primeira instância (fls. 231/237), a teor do art. 178, inciso I, do Novel Código de Processo Civil, e art. 53, inciso v, do RITJ/BA,
determino que sejam encaminhados os autos à douta Procuradoria de Justiça para que manifeste parecer.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Salvador/BA, 20 de fevereiro de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0151870-75.2003.8.05.0001


Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Felipe Santiago Filho
Apelado : Maria A Curi Xara
Assunto : Extinção do Processo Sem Resolução de Mérito
DO EXPOSTO, em consonância com o artigo 932, III, do CPC/2015, NÃO CONHEÇO DA APELAÇÃO interposta, por considerá-
la intempestiva.
Intimem-se. Publique-se.
Salvador, 21 de fevereiro de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Remessa Necessária n.º 0559425-58.2015.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Remetente : Juiz de Direito de Salvador, 8ª Vara da Fazenda Publica
Interessado : Otto Jose Pimenta Teixeira
Advogado : Manuela Castor dos Santos (OAB: 34409/BA)
Interessado : Direitor do Departa Mento de Policia Tecnica Dpt do Estado da Bahia
Advogada : Djalma Silva Junior (OAB: 18157/BA)
Vistos, etc.
Considerando que a presente causa envolve interesse público e houve intervenção do órgão do Ministério Público em
primeira instância (fls. 31/38), a teor do art. 178, inciso I, do Novel Código de Processo Civil, e art. 53, inciso v, do RITJ/BA,
determino que sejam encaminhados os autos à douta Procuradoria de Justiça para que manifeste parecer.
Após, voltem-me conclusos.
Publique-se, intimem-se e cumpra-se.
Salvador/BA, 19 de fevereiro de 2018.
DESA. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Relatora

Classe : Apelação n.º 0097676-28.2003.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Gisofredo Alves dos Santos
Advogado : Daniela Correia Torres (OAB: 12722/BA)
Apelado : Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador : Hugo Nery Rocha
Intime-se pessoalmente o Autor/Apelante Gisofredo Alves dos Santos para que, no prazo de 10 (dez) dias, regularize a
representação processual de seu advogado, tendo em vista que inexiste Procuração acostada aos autos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 21 de fevereiro de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 240

Classe : Apelação n.º 0500343-19.2016.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : MFP Construtora Ltda
Advogado : José Roberto Cajado de Menezes (OAB: 11332/BA)
Advogado : Alessia Pamela Bertuleza Santos (OAB: 41997/BA)
Apelado : Edson Alves dos Santos
Apelado : Sueli Melo Rocha Santos
Advogado : Ronnie Peterson Soares Silva (OAB: 44104/BA)
Vistos, etc.
Intime-se a Apelante para, no prazo de 05 (cinco) dias, colacionar aos autos cópia legível do balanço patrimonial da empresa
e demonstrações contábeis referente aos últimos 03 anos, cópia da declaração do imposto de renda pessoa jurídica
exercícios 2015, 2016 e 2017, cópia dos extratos bancários dos últimos 03 (três) meses referente às contas da pessoa
jurídica e/ou outros documentos hábeis à comprovação do preenchimento dos pressupostos legais à concessão do benefício
da gratuidade judiciária, a teor dos §§ 2º e 3º, do art. 99, do Novel Código de Ritos Pátrio.
Após, retornem os autos conclusos.
Intime-se. Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 21 de fevereiro de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0010500-64.2011.8.05.0022


Foro de Origem : Foro de comarca Barreiras
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relator : Desª. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Zilma Lacerda de Souza Bezerra
Advogado : Francisco Etelvir Dantas Neto (OAB: 28307/BA)
Advogado : Maximino Monteiro Junior (OAB: 274A/BA)
Apelante : Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A
Advogado : Karina Pinto Andrade da Silva (OAB: 18143/BA)
Advogado : Luciana da Silva Bitencourt (OAB: 24900/BA)
Advogado : Fábio da Silva Carvalho (OAB: 27302/BA)
Advogado : Otávio Alexandre Magalhães de Oliveira Filho (OAB: 25333/BA)
Advogado : Rafael Rocha Carvalho (OAB: 34918/BA)
Advogado : Betina Santrovitsch Possato (OAB: 24035/BA)
Advogado : Marco Roberto Costa Pires de Macedo (OAB: 16021/BA)
Advogado : Domingos Carlos Pinto (OAB: 28427/BA)
Apelado : Zilma Lacerda de Souza Bezerra
Apelado : Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A
Remetam-se os autos ao SECOMGE a fim de que seja retificado no sistema as partes cadastradas no presente processo, fazendo
constar como Apelante a Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S/A e, como Apelada, Zilma Lacerda de Souza Bezerra.
Publique-se. Cumpra-se.
Após, retorne-me.
Salvador/BA, 20 de fevereiro de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0000287-77.2012.8.05.0114


Foro de Origem : Foro de comarca Itacaré
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Luis Jose Costa Setubal
Advogado : Gustavo Setúbal Sousa (OAB: 25154/BA)
Apelado : Serasa Expeian
Advogado : Cristiano Mota Pereira (OAB: 22741/BA)
Vistos, etc.
Trata-se de Recurso Inominado interposto por LUIS JOSÉ COSTA SETÚBAL em face da Sentença proferida pelo Juízo da
Comarca de Itacaré em Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Indenização por danos morais
Compulsando-se os autos, verifica-se que o processo tramitou pelo rito da Lei Federal nº 9.099/1995.
Desta forma, remetam-se os autos ao SECOMGE para as providencias de praxe e envio à Turma Recursal.
Publique-se, intime-se e cumpra-se.
Dou ao presente FORÇA DE MANDADO/OFÍCIO, o que dispensa a prática de quaisquer outros atos pela Secretaria da
Segunda Câmara Cível.
Salvador/BA, 23 de fevereiro de 2018.
DESA. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 241

Classe : Apelação n.º 0772436-44.2013.8.05.0001


Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Município de Salvador
Proc. Munícipio : Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Proc. Munícipio : Geórgia Teixeira Jezler Campello
Apelado : Paulo Cesar dos Santos Oliveira
Assunto : ISS/ Imposto sobre Serviços
Sendo assim, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, nos termos do art. 932, III, do NCPC.
Salvador, 20 de fevereiro de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação nº 0371196-85.2013.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Arlindo Gomes da Paixao
Apelante : Lisa Maria de Andrade Biao de Cerqueira
Apelante : Evilasio Santos Conrado Mendes
Apelante : Jose Umberto de Lucena
Apelante : Lucia Jose Falck Souza
Apelante : Silvestre Sobrinho Mascarenhas de Souza
Apelante : Roberto Dantas de Almeida
Advogado : Antonio Otto Correia Pipolo (OAB: 6973/BA)
Apelado : Estado da Bahia
Apelado : Tribunal de Contas do Estado da Bahia
Procª. Estado : Ana Celeste Brito do Lago
Assunto : DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO
Vistos, etc.
Trata-se de Apelação interposta, em litisconsórcio, em face da Decisão proferida (autos digitais fls. 90/93).
Passo à análise do pleito de gratuidade recursal.
Os Recorrentes afirmam ter direito ao benefício de gratuidade na fase recursal.
Regularmente distribuídos, vieram os autos à minha Relatoria.
A CF/88 prevê a garantia da assistência jurídica integral e gratuita em seu art. 5º, LXXIV: "o Estado prestará assistência
jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos".
O Código de Processo Civil dispõe que tem direito à gratuidade da justiça a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios
(art. 98 do CPC-2015).
Contudo, compulsando os autos, em análise aos contracheques juntados, considero que os recorrentes, por atuarem em
litisconsórcio, possuem condições de pagar as custas recursais, tendo em vista que estas podem ser rateadas.
Portanto, indefiro o pedido.
Ante o exposto, com fulcro no art.1.007, § 4º, do CPC/2015, converto o julgamento em diligência, a fim de que os Apelantes
sejam intimados para o recolhimento do preparo no prazo de 5 dias, sob pena de deserção.
Diligência ultimada, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, 20 de fevereiro de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0792091-65.2014.8.05.0001


Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Município do Salvador
Proc. Município : Procuradoria do Município
Apelado : Antônio Fernandes Neves
Assunto : IPTU/ Imposto Predial e Territorial Urbano
Exsurge, assim, a manifesta inadmissibilidade da Apelação interposta pelo Recorrente, porquanto voltada contra sentença
proferida em execução fiscal de pequena monta (inferior a 50 ORTN), cujos proclames apenas poderiam ser revisados
através dos recursos previstos no art. 34 da lei 6.830/80, dirigidos, no entanto, ao Juiz primevo.
Sendo assim, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, nos termos do art. 932, III, do NCPC.
Salvador, 21 de fevereiro de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 242

Classe : Apelação n.º 0001296-05.2013.8.05.0158


Origem : Foro de comarca Mairi
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desª. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Município de Várzea do Poço
Advogado : Camila Matos Ferreira (OAB: 39792/BA)
Advogado : Manuella Lima Abrantes (OAB: 31232/BA)
Advogado : Cirlanio Camilo Moreira de Almeida Silva (OAB: 43740/BA)
Apelado : Maria Lucia Gomes da Silva
Assunto : Extinção do Processo Sem Resolução de Mérito
Sendo assim, NÃO CONHEÇO DO RECURSO, nos termos do art. 932, III, do NCPC.
Salvador, 21 de fevereiro de 2018.
Des. Desª. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0501043-22.2015.8.05.0244


Foro de Origem : Foro de comarca Senhor Do Bonfim
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Luiz Eduardo Uzêda Sande
Advogado : Sergio Celso Nunes Santos (OAB: 18667/BA)
Apelado : Pedro Nascimento Sande
Advogado : José Ricardo Castro da Silva (OAB: 18890/BA)
Vistos, etc.
Existindo interesse de incapaz, remetam-se os autos à ilustre Procuradoria de Justiça para oferta de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 2 de março de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação nº 0802488-86.2014.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Município de Salvador
Advogado : Procurador do Município de Salvador
Apelado : Lopes Comércio Representações de Materias Médicos Cirúrgicos Ltda
Advogado :
Trata-se de Apelação interposta contra Sentença que, com fulcro no art. 485, IV, CPC/15, extinguiu o processo sem resolução
do mérito, ante a ausência de endereço correto do contribuinte.
Outrossim, sabe-se que foi admitido, contudo ainda pendente de distribuição, nos autos da Apelação nº 0799182-
12.2014.8.05.0001, Incidente de Assunção de Competência abordando exatamente esta tese.
Ante o exposto, SUSPENDO O JULGAMENTO da presente Apelação, determinando que o processo fique sobrestado até o
julgamento definitivo do referido Incidente.
Ainda, determino a intimação das partes para fins de viabilizar, querendo, sua participação no aludido Incidente de Assunção
de Competência.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 2 de março de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora

Classe : Apelação n.º 0005201-89.2010.8.05.0039


Foro de Origem : Foro de comarca Camaçari
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : J V N da S Rep Por Luciana Nunes da Silva
Advogado : Antonio Gil Luz (OAB: 27745/BA)
Advogado : Naiara Oliveira Mascarenhas (OAB: 44410/BA)
Apelado : Tone Fernandes Silva Brito
Vistos, etc.
Existindo interesse de incapaz, remetam-se os autos à ilustre Procuradoria de Justiça para oferta de parecer.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, 1 de março de 2018
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 243

Classe : Apelação n.º 0116020-86.2005.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Apelado : Pinto Auto Eletrica Ltda
Assunto : Prescrição
Ante o exposto, SUSPENDO O JULGAMENTO da presente Apelação, determinando que o processo fique sobrestado na
Secretaria da Segunda Câmara até o julgamento definitivo pelo Superior Tribunal de Justiça do Recurso Especial nº 1.340.553/
RS, da relatoria do eminente Min. Mauro Campbell Marques.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 01 de março de 2018.
Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Relatora
Classe : Apelação nº 0111520-64.2011.8.05.0001
Foro de Origem : Salvador
Órgão : Segunda Câmara Cível
Relatora : Desa. Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Impetrante : Estado da Bahia
Advogado :
Impetrado : Adauto de Souza Santos, Adelmario Santos, Adilson de Jesus Santos, Alan Leonardo de Santana Santos,
Ancelmo Cardoso, Antonio Araujo da Cruz, Antonio Figueredo Machado, Arnaldo Pereira Silva, Aroldo Oliveira do Nascimento,
Artur Casaes da Silva, Augusto Cesar Nobre de Matos, Bernardino Sales dos Santos, Carlos Soares Bomfim, Carmecita de
Sousa Callisaya, Claudemario Alves Mendonça, Claudemiro de Assis Moraes, Claudio Conceição de Oliveira, Cremilda
Martins de Lima, Denis Anderson de Almeida Barbosa, Edson Pinheiro Matos, Eloi Camacho Garcia, Everaldo Cerqueira
Dias, Everaldo França da Conceição, Everaldo Rosa Santos, Evaraldo Serafim de Santana Junior, Fabio Alexsandro Rodrigues
de Oliveira, Fabio Oliveira do Espirito Santo, Gilberto Sampaio Santos Filho, Gildasio Pinheiro Matos, Humberto Pereira da
Silva, Jose Carlos Alves da Silva, Jose Francisco Paim Nascimento, Jose Renato Pereira Freire, Jose Renildo Azevedo,
Josias Franco de Azevedo, Lucineide Silva de Jesus, Lucio Jose Fonseca da Silva, Manoel Miranda Neto, Marcio Cesar
Freitas Almeida, Marcos Jose Nascimento, Mario Augusto Baeta da Silva, Miguel de Jesus Barreto, Milton Dias dos Santos,
Pedro Augusto Macedo de Queiroz, Rafael Machado Nascimento, Rosangela Nunes Bastos Ribeiro, Rubem do Espirito
Santo, Rubem Pereira Arouca Filho, Sebastião Cardoso de Souza, Sergio Costa Nogueira, Silvio Pereira da Silva, Teomario
Carvalho dos Santos, Themistocles de Jesus Porto, Thiago Roberto Basto Cidreira, Ubalgo Santos de Jesus, Ubiraci Barros
de Santana, Valdemiro Lobo Soares, Valmir Ferreira Suzart, Valter Santos, Venilton Ribeiro Carvalho, Victor Luis Maciel
Santos, Edson João Lima, Jose Farias de Alencar
Advogado : Paulo José Campos Lôbo, Onilde Cavalcante de Andrade Carvalho
Trata-se de Ação Ordinária em que se discute, dentre outras questões, a definição do marco temporal final para a aplicação
do percentual decorrente da equivocada conversão do Cruzeiro Real em URV sobre a remuneração e proventos dos servidores
públicos estaduais, ativos e inativos, e pensionistas.
Outrossim, sabe-se que tramita neste Tribunal de Justiça da Bahia, o Incidente de Resolução de Demanda Repetitiva nº
0011517-31.2016.805.0000, sob a relatoria do eminente Desembargador José Edvaldo Rocha Rotondano, abordando
exatamente esta tese (Tema 06. Processo Paradigma 0018000-84.2010.805.0001).
Ante o exposto, SUSPENDO O JULGAMENTO da presente Apelação, determinando que o processo fique sobrestado até o
julgamento definitivo pela Seção Cível de Direito Público do referido Incidente (IRDR nº 0011517-31.2016.805.0000. Tema
06. Processo Paradigma 0018000-84.2010.805.0001).
Ainda determino a intimação das partes para fins de viabilizar, querendo, sua participação no aludido Incidente de Resolução
de Demanda Repetitiva nº 0011517-31.2016.805.0000.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 05 de março de 2018.
DESA. LÍGIA MARIA RAMOS CUNHA LIMA
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0025669-50.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : E.LR.D representado por Caliandra Lima Rodrigues Duarte
Agravante : Caliandra Lima Rodrigues Duarte
Advogado : Lucas Lopes Menezes (OAB: 25980/BA)
Agravado : Pedro Henrique Silveira Ferreira do Amaral Duarte
Advogado : Roque da Silva Mota (OAB: 41084/BA)
Advogada : Salma Fouad Kodsi (OAB: 52971/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 244

Certifique a Secretaria da Segunda Câmara Cível se o agravado ofereceu resposta ao agravo interno em análise, nos termos
do despacho de fl. 568, assim como, se o magistrado de piso apresentou informações, como determinado à fl. 389-v, no
prazo ali estabelecido. Ademais, em atenção aos princípios do contraditório e da ampla defesa, intime-se o agravado para,
querendo, manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a petição e documentos de fls. 593/600, diante das considerações
ali expendidas, sob pena de preclusão. Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

0025715-39.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Pedro Henrique Silveira Ferreira do Amaral Duarte
Advogado : Guilherme Viana Mercuri (OAB: 18945/BA)
Agravada : Caliandra Lima Rodrigues Duarte
Agravado : E.L.R.D. representado por Caliandra Lima Rodrigues Duarte
Advogado : Lucas Lopes Menezes (OAB: 25980/BA)

À vista do efeito modificativo perseguido nos embargos de declaração opostos nos autos e em observância aos princípios
constitucionais do contraditório e da ampla defesa, enfocados sob o prisma de garantia fundamental dos litigantes em
processo judicial, intime-se a parte embargada para ter vista do recurso horizontal, bem assim para, querendo, quanto a ele
se manifestar, em prazo idêntico ao de sua interposição. Diante das determinações elencadas no presente recurso e no
agravo de instrumento de nº. 0025669-50.2017.8.05.0000, deve a Secretaria da Segunda Câmara Cível proceder o
desapensamento destes autos daqueles, a fim de possibilitar às partes cumprirem o quanto lhes foram determinado.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, reúnam-se novamente os cadernos processuais e voltem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Dinalva Gomes Laranjeira Pimentel

TERCEIRA CÂMARA CÍVEL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Telma Laura Silva Britto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0002166-44.1998.8.05.0039 Apelação
Apelante : Lindia Paixao Maia
Advogado : Paulo Sergio Dias Nunes (OAB: 31405/BA)
Apelado : Espolio de Adilson Silva Paolilo Rep. Por Arilene Sena Paolilo
Advogado : Alfredo Cachoeira Mueller (OAB: 38593/BA)
Telma Laura Silva Britto

De acordo com o disposto no Código de Processo Civil, "Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: (...) VII
- o espólio, pelo inventariante; (...) Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da
parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. (...) § 2º Descumprida a
determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: I - não
conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;..." No caso dos autos, noticiado o falecimento da Apelante (fls.
226/228), tentou-se a regularização da representação processual, com intimação do subscritor da petição de apelo (fls. 230/
231) e também dos herdeiros conhecidos da Apelante (fls. 234/235), sem atendimento (fls. 233) ou atendimento incompleto,
com apresentação apenas da "declaração de inventariante" (fls. 255/256). Intimado mais duas vezes para regularizar a
representação processual do Espólio (fls. 259/260 e 265/266), o advogado Bel. Paulo Nunes atravessou as petições de fls.
261 e 268, porém não trouxe aos autos o instrumento de mandato mediante o qual a inventariante (fls. 256) lhe outorgaria
poderes para representar o espólio em Juízo (CPC, art. 75, VII), inclusive com ratificação dos atos praticados desde o
falecimento da Apelante (CPC, art. 104, § 2º), o que impede seja conhecido o recurso. Não conheço, pois, do apelo de fls.
209/216. Publique-se. Intimem-se.

0016409-17.2015.8.05.0000/50004 Embargos de Declaração


Embargante : Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogada : Milena Gila Fontes (OAB: 25510/BA)
Advogado : Erico Vinicius Varjão Alves Evangelista (OAB: 20586/BA)
Advogado : Umberto Lucas de Oliveira Filho (OAB: 30603/BA)
Embargado : Carlos Augusto Dias Kanthack
Advogado : Amélia Cristina Soares Santana (OAB: 10090/BA)
Advogado : Rodrigo Santana Garcia (OAB: 38615/BA)
Telma Laura Silva Britto

Sobre os documentos de fls. 821/824 e a certidão de fls. 825, manifestem-se as partes, sucessivamente, em cinco dias,
iniciando-se por Carlos Augusto Dias Kanthack e, após, pela Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia. À
conclusão, depois. Publique-se. Intimem-se.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 245

0016409-17.2015.8.05.0000/50005 Embargos de Declaração


Embargante : Carlos Augusto Dias Kanthack
Advogado : Amélia Cristina Soares Santana (OAB: 10090/BA)
Advogado : Rodrigo Santana Garcia (OAB: 38615/BA)
Embargado : Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogada : Milena Gila Fontes (OAB: 25510/BA)
Advogado : Erico Vinicius Varjão Alves Evangelista (OAB: 20586/BA)
Advogado : Umberto Lucas de Oliveira Filho (OAB: 30603/BA)
Telma Laura Silva Britto

Sobre os documentos de fls. 821/824 e a certidão de fls. 825, manifestem-se as partes, sucessivamente, em cinco dias,
iniciando-se por Carlos Augusto Dias Kanthack e, após, pela Coelba - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia. À
conclusão, depois. Publique-se. Intimem-se.

0102552-65.1999.8.05.0001 Apelação
Apelante : Tecnologia Bancária S/A
Advogado : Henrique Silva de Oliveira (OAB: 18433/BA)
Advogado : Roberto Trigueiro Fontes (OAB: 1009A/BA)
Apelado : Município do Salvador
Proc. Munícipio : Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Telma Laura Silva Britto

Compulsando-se os autos, verifica-se que o despacho determinando a intimação do Município Recorrido para apresentar
contrarrazões (fls. 399) foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico do dia 09.09.2015 (fls. 400), com nova disponibilização
em 30.09.2015 (fls. 402). Ocorre que a intimação do Município do Salvador por meio do DJe não atinge o seu desiderato, na
medida em que a legislação em vigor determina seja o mesmo intimado pessoalmente: "Art. 25 - Na execução fiscal,
qualquer intimação ao representante judicial da Fazenda Pública será feita pessoalmente. Parágrafo Único - A intimação de
que trata este artigo poderá ser feita mediante vista dos autos, com imediata remessa ao representante judicial da Fazenda
Pública, pelo cartório ou secretaria." (LEF) E essa intimação pessoal deve ocorrer inclusive nos autos dos embargos à
execução fiscal, conforme entendimento do STJ, ao apreciar o REsp 1268324/PA (Tema 508), submetido ao rito dos recursos
repetitivos: "PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL E EMBARGOS DO DEVEDOR. INTIMAÇÃO
PESSOAL DO REPRESENTANTE DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL. PRERROGATIVA QUE TAMBÉM É ASSEGURADA NO
SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO. 1. O representante da Fazenda Pública Municipal (caso dos autos), em sede de execução
fiscal e respectivos embargos, possui a prerrogativa de ser intimado pessoalmente, em virtude do disposto no art. 25 da Lei
6.830/80, sendo que tal prerrogativa também é assegurada no segundo grau de jurisdição, razão pela qual não é válida,
nessa situação, a intimação efetuada, exclusivamente, por meio da imprensa oficial ou carta registrada. 2. Recurso especial
provido. Acórdão sujeito ao regime previsto no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 - Presidência/STJ" (STJ, Corte
Especial, REsp 1268324/PA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, j. 17/10/2012, DJe 21/11/2012) Assim, para evitar
eventual argüição de nulidade, converto o julgamento em diligência, determinando a baixa dos autos ao Juízo de origem
para que ali se proceda à intimação pessoal do Município do Salvador para, querendo, oferecer contrarrazões ao recurso da
Embargante (fls. 388/392). Após, com as contrarrazões respectivas e/ou a certidão de decurso de prazo, voltem-me conclusos
para análise do recurso. Cumpra-se. Publique-se. Intimem-se.

0154673-60.2005.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Cristiiane Nolasco Moreira do Rego
Apelado : Mcd Cds Nacionais e Importados Ltda
Há equívoco na autuação do processo, porquanto consta como Apelado parte diversa daquela que figurou no processo de
origem. A ação foi proposta pelo Município do Salvador contra RAD SOFTWARE LTDA. Assim, retornem os autos ao SECOMGE
para as providências pertinentes. Publique-se. Intimem-se.

0373648-68.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Helio da Silva Macedo
Advogado : Jaqueline Macedo Barboza de Barros (OAB: 17173/BA)
Apelado : Fiat Automoveis S/A
Advogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 34730/BA)
Apelado : Fiori Veiculo Ltda
Advogado : Henrique Buril Weber (OAB: 14900/PE)
Vistos etc. Cuidam os autos de Apelação Cível interposta por Helio da Silva Macedo contra a sentença de fls. 128/133,
proferida pelo Juiz da 15ª Vara de Relações de Consumo de Salvador, que, nos autos da "ação indenizatória por danos
morais e materiais", julgou improcedente o pedido, sem condenação do Autor ao pagamento de custas processuais e
honorários advocatícios, em razão do benefício da gratuidade que lhe foi deferido. O recurso de fls. 138/146 não merece
prosseguir, dada a sua manifesta intempestividade. A sentença de fls. 128/133 foi disponibilizada no DJe de 18.04.2017 (fls.
134/137), considerando-se publicada em 19.04.2017, iniciando-se a contagem do prazo de quinze dias úteis (arts. 219 e
1003, § 5º, do CPC/2015) em 20.04.2017 e findando-se em 12.05.2017. O recurso, contudo, somente foi protocolado em
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 246

15.05.2017. Assim, evidenciada a intempestividade do recurso, não tem ele como prosseguir, sabido que a tempestividade,
qualquer que seja o recurso, constitui pressuposto objetivo de admissibilidade, a ser examinado pelo Tribunal antes
mesmo de adentrar no exame do mérito, ainda que o recorrido não tenha tecido qualquer comentário a respeito: "O Tribunal
pode agir assim, porque os requisitos de admissibilidade constituem matéria de ordem pública, devendo ser examinados
"ex-officio" pelo juiz originário, provisoriamente, e pelo tribunal destinatário de modo definitivo, independentemente de
pedido do recorrido" (Nelson Nery Júnior, "Princípios Fundamentais - Teoria Geral dos Recursos"; ed. RT; 1990; págs. 52 e
53) Este também é o entendimento esposado pelo STF: "Os pressupostos recursais, notadamente aquele concernente ao
requisito da tempestividade, traduzem matéria de ordem pública, razão pela qual mostra-se insuscetível de preclusão o
exame de sua ocorrência pelo tribunal ad quem, ainda que tenha sido provisoriamente admitido o recurso pelo juiz a quo"
(AgRg. AI 128.990-2/SP; 1a T.; j. 14.08.90, rel. Min. Celso de Melo, in RT 661/531) Não discrepa o Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul: "APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA. INSTRUMENTO PARTICULAR
DE CONSOLIDAÇÃO E ALTERAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL. PRESCRIÇÃO. EXTINÇÃO. EXEGESE DO ART. 206, §5º, I, DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL DESCUMPRIDO. PRAZO. INTERPOSIÇÃO A
DESTEMPO. NÃO CONHECIMENTO. INTERPOSTO O RECURSO DE APELAÇÃO DEPOIS DE ESGOTADO O PRAZO LEGAL
ESTABELECIDO PELO ART. 1.003, §5°, DO CPC/2015, VEDADO É O SEU CONHECIMENTO. INTEMPESTIVIDADE
RECONHECIDA. APELO NÃO CONHECIDO. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO POR MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL"
(TJRS, 18ª CC, APC n. 70074947391, Relator: Pedro Celso Dal Pra, j. 20/11/2017) Por estas razões, flagrante a
intempestividade, nego seguimento ao apelo. Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Telma Laura Silva Britto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0018938-38.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Ueliton Calixto dos Santos
Advogado : Max Weber Nobre de Castro (OAB: 13774/BA)
Agravado : Banco Bradesco Financiamentos S/A
Advogado : Carla Passos Melhado (OAB: 30616/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Assim, constatada a perda de objeto do agravo de instrumento, por falta de interesse recursal, dele não conheço, e o faço
com fulcro no arts. 485, VI e 932, III, do Código de Processo Civil/2015. Publique-se. Dê-se baixa.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0504536-91.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Reserva das Tribos Incorporadora Ltda
Apelante : Pdg Realty S/A Empreendimentos e Participações
Advogado : Gustavo Almeida Marinho (OAB: 22003/BA)
Apelado : Jaqueline Gomes Machado
Advogado : Anderson Magalhães de Oliveira Borges (OAB: 34740/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Considerando que a matéria discutida nos autos é objeto de apreciação pelo Superior Tribunal de Justiça no Recurso
Especial nº 1.614.721/DF e 1.631.485/DF, TEMA 971, submetido ao Rito dos Recursos Repetitivos (Art. 543-C § 1º do CPC),
deve-se aguardar o pronunciamento daquela Corte, que decidirá acerca da possibilidade ou não de inversão, em desfavor
da construtora (fornecedor), da cláusula penal estipulada exclusivamente para o adquirente (consumidor), nos casos de
inadimplemento em virtude de atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou de promessa de compra e
venda. Pelo exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO do presente feito até o julgamento do recurso paradigma pertinente.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 247

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0008247-62.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Companhia do Metro da Bahia
Advogada : Tricia Brito Do Vale Bahia (OAB: 20710/BA)
Agravado : Patrimonial Saraiba Ltda
Advogado : Carlos Alberto Perrelli Fernandes (OAB: 8649/BA)
Ex positis, não vislumbrando a presença dos requisitos autorizadores da concessão da medida requestada, INDEFIRO O
EFEITO SUSPENSIVO, mantendo a decisão vergastada em todos os seus termos, pelo menos até o julgamento definitivo
deste recurso pelo órgão colegiado da Terceira Câmara Cível deste Tribunal. Cientifique-se o Douto a quo sobre a presente
decisão. Intime-se a Agravada para, querendo, responder no prazo legal. Após, voltem-me conclusos para elaboração de
voto e inclusão do feito em pauta de julgamento. Publique-se. Intime-se.

Joanice Maria Guimarães de Jesus

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0008247-62.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Companhia do Metro da Bahia
Advogada : Tricia Brito Do Vale Bahia (OAB: 20710/BA)
Agravado : Patrimonial Saraiba Ltda
Advogado : Carlos Alberto Perrelli Fernandes (OAB: 8649/BA)
Ex positis, não vislumbrando a presença dos requisitos autorizadores da concessão da medida requestada, INDEFIRO O
EFEITO SUSPENSIVO, mantendo a decisão vergastada em todos os seus termos, pelo menos até o julgamento definitivo
deste recurso pelo órgão colegiado da Terceira Câmara Cível deste Tribunal. Cientifique-se o Douto a quo sobre a presente
decisão. Intime-se a Agravada para, querendo, responder no prazo legal. Após, voltem-me conclusos para elaboração de
voto e inclusão do feito em pauta de julgamento. Publique-se. Intime-se.

Joanice Maria Guimarães de Jesus

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0008247-62.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Agravante : Companhia do Metro da Bahia
Advogada : Tricia Brito Do Vale Bahia (OAB: 20710/BA)
Agravado : Patrimonial Saraiba Ltda
Advogado : Carlos Alberto Perrelli Fernandes (OAB: 8649/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Assim, constatada a perda de objeto do agravo interno interposto no agravo de instrumento não conhecido, dele também
NÃO CONHEÇO, e o faço com fulcro no art. 932, III, do Código de Processo Civil. Após o decurso do prazo recursal, certifique-
se e dê-se baixa, tanto no recurso instrumental, quanto neste Agravo Interno. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000631-22.2014.8.05.0168 Apelação
Apelante : Município de Monte Santo
Advogado : Aderaldo Borges dos Santos (OAB: 9599/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 248

Apelante : Maria da Paz Ferreira Santos


Advogada : Thyara Bulhões Mendes (OAB: 18768/BA)
Apelado : Município de Monte Santo
Apelado : Maria da Paz Ferreira Santos
Considerando que a parte autora, Maria da Paz Ferreira Santos, foi devidamente intimada para apresentação de contrarrazões
ao recurso de apelação interposto pelo Município de Monte Santo, consoante se depreende da certidão de fls. 154, determino
sejam os autos remetidos ao Juízo de origem para que seja certificada a apresentação ou não de defesa em sede recursal
pela demandante. Após o que, retornem-me conclusos os autos para apreciação.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0390135-16.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Marla Ferreira Cerqueira Vasconcelos
Advogado : Carlos Alberto Pessoa Silva (OAB: 7306/BA)
Apelado : Carla Ferreira Cerqueira
Advogado : Armando da Costa Tourinho Júnior (OAB: 17655/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Em virtude da certidão de fl. 08 (dos autos físicos), não tendo sido comprovado o preenchimento dos pressupostos legais
para a concessão da gratuidade pelos apelantes, determino a intimação do mesmo para que efetue o recolhimento as
custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do recurso, com fulcro no art. 101, § 2º do
NCPC. Após, voltem-me os autos conclusos. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0549718-03.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Procurador do Estado da Bahia
Apelado : Banco Itaucard S/A
Advogado : Adriana Serrano Cavassani (OAB: 43212/BA)
Determino que o SECOMGE faça o cadastramento do Procurador do Estado da Bahia (apelante) - JOÃO SAMPAIO REGO
NETO (OAB/BA 9.855) - conforme pg. 158 dos autos digitais, com consequente substituição da capa dos autos. Após, voltem-
me conclusos. Salvador, 12 de março de 2018. José Cícero Landin Neto Desembargador Relator

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0306654-92.2012.8.05.0001 Apelação
Apelante : Ademar Brito Oliveira
Advogado : Izabel de Magalhães Araújo Abreu Nascimento (OAB: 14253/BA)
Advogado : Juraci Manoel de Carvalho (OAB: 7149/BA)
Advogado : Léa Márcia Britto Mesquita (OAB: 11364/BA)
Apelado : Alexsandra Macedo Medeiros de Oliveira
Advogado : Ernani Pinto Varjão Filho (OAB: 27939/BA)
Advogado : Jacqueline Soares de Moraes (OAB: 23397/BA)
Advogado : Marcelo Soares de Cerqueira (OAB: 30350/BA)
Advogado : Natália Rêgo Marchesini (OAB: 39983/BA)
Para comprovar o cumprimento dos pressupostos necessário à concessão da gratuidade da justiça, não basta apenas a
declaração nos autos de que a parte não dispõe de condições financeiras para arcar com as custas processuais sem o
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 249

prejuízo próprio e sustento da sua família, devendo o apelante trazer elementos probatórios a amparar a declaração, o que
não verifica nos autos. Neste prisma, indefiro o pleito de assistência judiciária gratuita e concedo o prazo legal para recolher
as custas processuais, sob pena de não conhecimento do recurso interposto. Intime-se o apelante para recolher as custas
processuais no prazo de 05(cinco) dias, conforme dispõe o art. 101, § 2º, do CPC/2015. Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

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Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0015760-81.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Embargante : JHSF Salvador Empreendimentos e Incorporações LTDA
Advogado : Gyzella Paranhos dos Santos Sousa (OAB: 25357/BA)
Advogado : Bruno de Almeida Maia (OAB: 18921/BA)
Advogado : Tâmara Barbosa São Paulo (OAB: 47737/BA)
Embargado : PLANEM Engenharia e Eletricidade LTDA
Advogado : Igor Henry Bicudo (OAB: 222546/SP)
Advogado : Luiz Geraldo de Oliveira Sampaio Junior (OAB: 19658/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

À vista do pedido de concessão de efeito modificativo ao acórdão, contido nos embargos de declaração opostos, proceda-
se a intimação do(a) embargado(a), para querendo, se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

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José Cícero Landin Neto
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0029987-54.2009.8.05.0001/50000 Agravo Regimental


Agravante : Banco Itauleansing S/A
Advogado : Thiago Gama de Aveloes (OAB: 31556/BA)
Advogado : Antonio Braz da Silva (OAB: 25998/BA)
Agravado : Andrelino Ferreira Bispo
Advogado : Horlan Real Mota (OAB: 26171/BA)
Advogado : Alexandre Figueiredo Lemos (OAB: 45100/BA)
José Cícero Landin Neto

Manifeste-se o Agravado sobre o presente recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ex vi, artigo 320, § 1º, do RITJBA c/c o artigo
1.021, §2º, do CPC/2015, contados na forma do artigo 219, caput, c/c com o artigo 224 e seus parágrafos, c/c com artigos 230
e 231, VII, tudo do CPC/2015. Após, com devida certificação, voltem-me conclusos. Publique-se para efeito de intimação.
Cumpra-se. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO Relator

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

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José Cícero Landin Neto
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0013426-74.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Islandia Santana dos Reis
Def. Público : Yana de Araujo Melo
Agravado : Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/BA
Proc. Jurídico : Maria Auxiliadora Torres Rocha
José Cícero Landin Neto

Determino que a Secretaria da Terceira Câmara Cível certifique, no autos, acerca da apresentação, ou não, de contrarrazões
recursais. Publique-se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 250

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José Cícero Landin Neto
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0006734-59.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Agravante : Brb Banco de Brasília S/A
Advogado : Gustavo Dal Bosco (OAB: 42435/BA)
Agravado : Aprodicon - Associação de Direitos do Consumidor
Advogado : Paulo Santos da Silva (OAB: 43525/BA)
Advogado : Denis Welson de Oliveira Fontana Rosa (OAB: 156991/SP)
José Cícero Landin Neto

O presente Agravo Interno foi interposto por BRB BANCO DE BRASILIA S/A contra decisão monocrática de fls. 143/148 deste
Relator que deu provimento parcial ao Agravo de Instrumento nº 0006734-59.2017.8.05.0000. O atual Código Adjetivo estabelece
a obrigatoriedade da intimação do agravado para manifestar-se sobre o Agravo Interno no prazo de 15 (quinze) dias. Não se
pode olvidar que todos os atos processuais que vierem a ser praticados por julgadores, partes, procuradores, MP serventuários
e auxiliares da Justiça a partir de 18 de março de 2016, deverão observar os novos procedimentos trazidos pelo CPC/2015,
sem prejuízo do disposto em legislação processual especial, tal como especificado, inclusive, no Enunciado Administrativo
nº 4 do STJ. Pelo exposto e com fundamento no artigo 1.021, §2º, do CPC/2015, determino a intimação da parte agravada,
para manifestar-se sobre o presente Agravo Interno, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do artigo 183, cumulado
com o artigo 219, caput, ambos do CPC. Publique-se para efeito de intimação.

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

8000363-33.2016.8.05.0240 Apelação
Apelante : Aplb - Sind. dos Trab. Em Educ. das Red. Púb. Est. e Mun. do Ens. Pré-esc. Fund. e Méd. do Est. da Bah. Nuc. de
Sapeaçu
Advogado : Mariana Ceuta de Lacerda (OAB: 28518/BA)
Advogado : Francine Mariolga dos Reis Guedes (OAB: 23291/BA)
Apelado : Município de Sapeaçu
O presente feito foi catalogado no SAJ como Ação Cautelar Inominada. Todavia, ao compulsar os autos, verifica-se que a
ação corresponde a um Mandado de Segurança. Desta feita, encaminhem-se os presentes autos à Terceira Câmara Cível,
a fim de que seja realizada a retificação da autuação processual. Após, encaminhem-se estes autos à douta Procuradoria de
Justiça para pronunciamento. Publique-se para efeito de intimação.

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

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Joanice Maria Guimarães de Jesus
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0536664-67.2014.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : José Evangelista Paulo dos Santos
Embargante : Wilton Marques dos Santos
Advogado : Wagner Veloso Martins (OAB: 37160/BA)
Advogado : Marcelle Menezes Maron (OAB: 12078/BA)
Advogado : Fabiano Samartin Fernandes (OAB: 21439/BA)
Advogado : Thiago Fernandes Matias (OAB: 27823/BA)
Advogado : Rafael Ferreira Costa (OAB: 45891/BA)
Embargado : Estado da Bahia
Proc. Estado : Daniela Pontes Simões
Embargado : Arnaldo Correia da Silva
Embargado : Luciano Sampaio Caldas
Embargado : Ronaldo de Azevedo dos Santos
Joanice Maria Guimarães de Jesus
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 251

À vista do pedido de concessão de efeito modificativo ao acórdão, contido nos embargos de declaração opostos, proceda-
se a intimação do(a) embargado(a), para querendo, se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Joanice Maria Guimarães de Jesus
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0002378-49.2012.8.05.0112 Apelação
Apelante : Fernanda Magalhães Martins de Queiroz
Advogado : Danielle Mascarenhas Leal (OAB: 27981/BA)
Advogado : André Almeida Matos de Oliveira Pinto (OAB: 24950/BA)
Advogado : José Cândido dos Santos (OAB: 47148/BA)
Advogado : Wagner Duarte Carneiro Vilela (OAB: 21267/BA)
Apelado : Eduardo Santos Queiroz
Apelado : Juracy dos Santos Queiroz
Apelada : Maria Solange Santos Queiroz
Advogado : Achibaldo Nunes dos Santos (OAB: 14389/BA)
Apelado : Ivamberg Oliveira Ribeiro
Advogado : Jorge Antonio dos Santos Zuza (OAB: 43168/BA)
Joanice Maria Guimarães de Jesus

Tendo em vista a petição e documentos de fls. 08/09 protocolada em 12/03/2018, requerendo adiamento da Sessão designada
para o dia 13/03/2018, defiro o pedido de adiamento formulado pelo Bel.José Cândido dos Santos representante da Apelante,
constituído nesta data, para que, querendo, possa ter acesso aos autos. Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Joanice Maria Guimarães de Jesus

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
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0064119-06.2010.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Apelante : Itaú Seguros S/A
Advogado : Marconi d'Arce Lucio Junior (OAB: 35094/PE)
Advogado : Catarina Bezerra Alves (OAB: 29373/PE)
Advogado : Tania Vainsencher (OAB: 20124/PE)
Apelada : Angela Maria Dantas Fernandes
Advogado : Roberto Soares Marinho (OAB: 12047/BA)
Nos termos do art. 1023, § 2º do CPC/2015, fica intimada a parte embargada, para, querendo, no prazo de 05 dias, se
manifestar acerca dos embargos de declaração interpostos. Publique-se para efeito de intimação.

José Cícero Landin Neto

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0501383-36.2016.8.05.0080/50000 Agravo
Agravante : Jenivaldo Nogueira da Rosa
Advogado : Geraldo Vale Do Espirito Santo Junior (OAB: 32253/BA)
Agravado : Banco Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
José Cícero Landin Neto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 252

Nos termos do art.1.021, §2º, do CPC/2015, determino a intimação da instituição financeira agravada para manifestar-se
sobre o presente Agravo Interno, no prazo de 15 (quinze) dias. Após o decurso do prazo, com ou sem resposta, determino à
Secretaria que faça os autos conclusos para julgamento. Publique-se para efeito de intimação

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0408339-11.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Manhattan Square Empreendimentos Imobiliários Comercial 01 Spe Ltda
Advogado : Sylvio Garcez Junior (OAB: 7510/BA)
Advogado : Andre Barachisio Lisboa (OAB: 3608/BA)
Apelado : Paulo Marcelo de Santana Costa
Apelado : Neuzimar Trindade Oliveira Lisboa
Advogado : Euvaldo Teixeira de Matos Filho (OAB: 11962/BA)
Advogado : Ricardo Sérgio Muniz Pereira (OAB: 45290/BA)
José Cícero Landin Neto

TEMAS 970 E 971 DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pela MANHATTAN SQUARE EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS COMERCIAL 01 SPE LTDA contra Sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 13ª Vara das Relações de
Consumo da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação Ordinária n.º 0408339-11.2013.805.0001, ajuizada por PAULO
MARCELO DE SANTANA e NEUZIMAR TRINDADE DE OLIVEIRA LISBOA, julgou parcialmente procedente o pedido, assim
dispondo: "Ante o exposto, considerando o que mais dos autos consta, confirmado a tutela de urgência deferida liminarmente,
julgo PROCEDENTE EM PARTE a ação para condenar a ré: a) ao pagamento de multa por mês de atraso da obra, até efetiva
entrega das chaves, no percentual de 1% sobre o valor do bem; b) no pagamento aos autores de indenização por lucros
cessantes devidos a partir de Abril de 2012, até a data da efetiva entrega do imóvel, em quantia mensal correspondente a 1%
do valor do imóvel previsto no contrato, acrescido de correção monetária pela variação do INPC, a contar de cada mês, e
juros de 1% ao mês, a contar da citação; c) ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) para cada autor, com correção monetária pelo INPC a partir desta data e juros de 1% ao mês a contar da citação;
ao pagamento de honorários advocatícios sucumbências, que fixo em 15% do valor da condenação, bem como no pagamento
das custas processuais." O Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, do STJ, determinou a suspensão do trâmite de todos os
processos que discutam: a) "Acerca da possibilidade ou não de cumulação da indenização por lucros cessantes com a
cláusula penal, nos casos de inadimplemento do vendedor em virtude do atraso na entrega de imóvel em construção objeto
de contrato ou promessa de compra e venda"; e b) "Acerca da possibilidade ou não de inversão, em desfavor da construtora
(fornecedor), da cláusula penal estipulada exclusivamente para o adquirente (consumidor), nos casos de inadimplemento
da construtora em virtude de atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou de promessa de compra e
venda". Os assuntos foram catalogados como TEMA 970, em razão de afetação do REsp 1635428/SC, REsp 1498484/DF; e
TEMA 971, em razão de afetação do REsp 1614721/DF, REsp 1631485/DF, para julgamento pelo sistema dos recursos
repetitivos. Desta forma, tendo em vista que o deslinde do presente recurso perpassa pela análise da matéria aventada nos
Recursos Especiais acima citados, suspendo o julgamento deste Embargos de Declaração, ficando os autos na Secretaria
da 3ª Câmara Cível até o julgamento final da controvérsia pelo STJ, quando deverão retornar-me conclusos. Determino,
assim, à Secretaria que proceda às devidas anotações na capa dos autos no que se refere ao sobrestamento. Publique-se
para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0321159-54.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Manhattan Square Empreendimentos Imobiliários Comercial 01 Spe Ltda
Advogado : Daniel Almeida Garcez (OAB: 40252/BA)
Advogado : Ana Carolina Alves Barreto (OAB: 18476/BA)
Advogado : Sylvio Garcez Junior (OAB: 7510/BA)
Advogado : Francisco Bertino Bezerra de Carvalho (OAB: 11279/BA)
Apelada : Liane Freire de Almeida
Advogado : Gabriel Amorim Santos Silva (OAB: 38934/BA)
DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pela MANHATTAN SQUARE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
COMERCIAL 01 SPE LTDA contra Sentença prolatada pelo MM. Juiz de Direito da 5ª Vara das Relações de Consumo da
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 253

Comarca de Salvador que, nos autos da Ação Ordinária n.º 0321159-54.2013.805.0001, ajuizada por LIANE FREIRE DE
ALMEIDA, julgou parcialmente procedente o pedido, assim dispondo: "Ex positis, e tudo mais que dos autos constam, com
base no artigo 93, inciso IX da CF, julgo procedentes em parte os pedidos constantes da inicial, condenando a ré ao
pagamento da multa contratual de 2%, sobre o valor do saldo devedor, em razão do atraso na entrega da obra e lucros
cessantes, aqui fixado no percentual de 1%, por mês de atraso, a contar de Março de 2012 até a data efetiva da entrega das
chaves do imóvel. O saldo devedor deverá ser corrigido pelo IGPM a partir de Março de 2012 até a data do financiamento.
Julgo Procedente o pedido de dano moral, com base na razões apontadas e arbitro o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
Condeno a Parte Ré em custas e honorários, no valor de R$ 10% sobre o valor da causa.." O Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO,
do STJ, determinou a suspensão do trâmite de todos os processos que discutam: a) "Acerca da possibilidade ou não de
cumulação da indenização por lucros cessantes com a cláusula penal, nos casos de inadimplemento do vendedor em
virtude do atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou promessa de compra e venda"; e b) "Acerca da
possibilidade ou não de inversão, em desfavor da construtora (fornecedor), da cláusula penal estipulada exclusivamente
para o adquirente (consumidor), nos casos de inadimplemento da construtora em virtude de atraso na entrega de imóvel em
construção objeto de contrato ou de promessa de compra e venda". Os assuntos foram catalogados como TEMA 970, em
razão de afetação do REsp 1635428/SC, REsp 1498484/DF; e TEMA 971, em razão de afetação do REsp 1614721/DF, REsp
1631485/DF, para julgamento pelo sistema dos recursos repetitivos. Desta forma, tendo em vista que o deslinde do presente
recurso perpassa pela análise da matéria aventada nos Recursos Especiais acima citados, suspendo o julgamento deste
Embargos de Declaração, ficando os autos na Secretaria da 3ª Câmara Cível até o julgamento final da controvérsia pelo STJ,
quando deverão retornar-me conclusos. Determino, assim, à Secretaria que proceda às devidas anotações na capa dos
autos no que se refere ao sobrestamento. Publique-se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ
CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

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José Cícero Landin Neto
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0530639-38.2014.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Brf Empreendimentos Imobiliarios Ltda
Advogado : Pedro Abreu Goes de Araujo (OAB: 35095/BA)
Embargado : Tiago Moitinho Alves Sousa Carvalho
Advogado : Marcello Albuquerque de Miranda (OAB: 34148/BA)
Advogado : José Davi Ribeiro Vidal (OAB: 28389/BA)
José Cícero Landin Neto

DECISÃO O presente Embargos de Declaração foi interposto pela BRF EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA contra
Acórdão de fls. 11/29, que assim dispôs: "Diante do exposto, rejeita-se a preliminar suscitada pelo apelante TIAGO MOITINHO
ALVES DE SOUSA CARVALHO e, no mérito, dá-se parcial provimento ao recurso por ele interposto para condenar a BRF
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA a pagar ao consumidor indenização a título de lucros cessantes, ora fixado no
percentual de 1,0% sobre o valor do imóvel atualizado, a partir de 28/09/2013 - data correspondente a prevista para entrega
do bem contabilizado o prazo de tolerância de 90 dias - até a data do efetivo recebimento do imóvel (10/04/2014), bem como
para majorar a indenização por danos morais de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para 20.000,00 (vinte mil reais), com fluência
dos juros de mora de 1% a.m. desde a citação, corrigidos monetariamente pelo INPC a partir deste decisum (Súmula 362
do STJ). Em relação à Apelação Cível interposta pela BRF EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA, nega-se provimento.
Diante da sucumbência mínima do apelante TIAGO MOITINHO ALVES DE SOUSA CARVALHO, condena-se, ainda, a BRF
EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA ao pagamento integral das custas processuais e dos honorários advocatícios,
estes ora fixados em 20% sobre o valor da condenação. Mantém-se a Sentença recorrida em seus demais termos." O
Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, do STJ, determinou a suspensão do trâmite de todos os processos que discutam: a)
"Acerca da possibilidade ou não de cumulação da indenização por lucros cessantes com a cláusula penal, nos casos de
inadimplemento do vendedor em virtude do atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou promessa de
compra e venda"; e b) "Acerca da possibilidade ou não de inversão, em desfavor da construtora (fornecedor), da cláusula
penal estipulada exclusivamente para o adquirente (consumidor), nos casos de inadimplemento da construtora em virtude
de atraso na entrega de imóvel em construção objeto de contrato ou de promessa de compra e venda". Os assuntos foram
catalogados como TEMA 970, em razão de afetação do REsp 1635428/SC, REsp 1498484/DF; e TEMA 971, em razão de
afetação do REsp 1614721/DF, REsp 1631485/DF, para julgamento pelo sistema dos recursos repetitivos. Desta forma,
tendo em vista que o deslinde do presente recurso perpassa pela análise da matéria aventada nos Recursos Especiais
acima citados, suspendo o julgamento deste Embargos de Declaração, ficando os autos na Secretaria da 3ª Câmara Cível
até o julgamento final da controvérsia pelo STJ, quando deverão retornar-me conclusos. Determino, assim, à Secretaria que
proceda às devidas anotações na capa dos autos no que se refere ao sobrestamento. Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0767495-17.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Procuradora : Gisane Tourinho Dantas
Apelado : Vanessa Paes Oliveira Vieira da Silva
DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR em face da Sentença prolatada pela MM.
Juíza de Direito da 9ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Execução Fiscal n.º
00767495-31.2014.8.05.0001, ajuizada contra VANESSA PAES OLIVEIRA VIEIRA DA SILVA - ora apelada -reconheceu, ex
officio, a prescrição do débito tributário extinguindo, por conseguinte, a referida Ação de Execução Fiscal. Em suas razões,
sustentou o apelante, com fulcro no art. 40, § 4º, da Lei nº 6.830/80, que não foi intimada para se manifestar acerca de
eventual causa suspensiva ou interruptiva do prazo extintivo, o que acarretaria, assim, a nulidade da sentença. Aduziu que "O
Decreto municipal nº 17.671/2007, com a redação original do art. 6º, vigente na época do fato gerador, estabelece o calendário
fiscal, e, em relação ao recolhimento do ISS, estabelece que o prazo, para pagamento da cota única, é o dia 20 de março".
Asseverou que "o contribuinte que não efetuar o pagamento do ISS relativo a atividade sujeita a alíquota fixa anual de uma só
vez, até a data de 20 de março, poderá fazê-lo em até 4 (quatro) parcelas trimestrais, com vencimentos no dia 20 dos meses
de março, junho, setembro e dezembro do exercício". Alegou que "Trata-se de parcelamento ex legis, plenamente assimilável
à hipótese abstratamente prevista no art. 151, VI, do Código Tributário Nacional. Com efeito, à falta do recolhimento dos
referidos tributos em cota única, fica automaticamente implantado o parcelamento, mesmo porque apenas duas
possibilidades, excludentes entre si, são franqueadas ao contribuinte: pagamento em cota única ou pagamento de forma
parcelada." Argumentou que "como se depreende do art. 174 do CTN, a prescrição só tem início com a constituição definitiva
do crédito. No caso dos autos, considerando o parcelamento automático concedido pelo Município do Salvador, o crédito
somente se constitui definitivamente com o vencimento da última parcela do indigitado parcelamento, já que antes, o crédito
encontra-se com sua exigibilidade suspensa, nos termos do art. 151, VI do CTN". Afirmou que "considerando que o objeto da
execução é a cobrança de ISS do exercício de 2009, que o apelado pagou a 1ª cota (vide CDA), faltando apenas o pagamento
das cotas 2, 3 e 4, que o vencimento das mesmas seria 20/06/2009, 20/09/2009 e 20/12/2009, respectivamente, e que a
execução fiscal foi ajuizada em 18/09/2014, quando já vigente a LC 118/2005 (de acordo com a qual o despacho do juiz que
ordenar a citação em execução fiscal interrompe o prazo prescricional), não há que se falar em prescrição das cotas 3 e 4,
isto porque a execução o termo ad quem para ajuizamento seria 20/09/2014 e 20/12/2014, respectivamente." Alegou, deste
modo, a inexistência de prescrição. Assim, requereu o apelante a "a invalidação da sentença ou a sua reforma, tendo em
vista que não resta configurada a prescrição do CRÉDITO TRIBUTÁRIO referente às cotas 03 e 04 do exercício de 2009,
determinando-se, por conseguinte, o prosseguimento da execução fiscal em relação às mesmas." O apelo foi recebido em
ambos os efeitos, e sendo a ação extinta antes da citação da parte contrária, descabe a intimação da apelada para apresentar
contrarrazões. Inicialmente, cumpre registrar que não há que se falar em nulidade da sentença decorrente da ausência de
intimação pessoal da Fazenda Pública Municipal para se manifestar sobre o decurso do prazo prescricional, nos termos do
§ 4º do art. 40 da Lei nº 6.830/80. Isto porque não se trata de prescrição intercorrente, mas, sim, de prescrição advinda do
parágrafo único do art. 487 do CPC/2015, que remete ao disposto no art. 332, §1º do CPC/2015. Senão vejamos: "Art. 487.
Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir,
de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; III - homologar: a) o reconhecimento da
procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; b) a transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação
ou na reconvenção. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão
reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se." Art. 332. Nas causas que dispensem a
fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: (...)
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência
ou de prescrição." Neste sentido, afasta-se a preliminar suscitada. No mérito, cumpre registrar que cinge a controvérsia
recursal à análise da ocorrência ou não de prescrição do crédito tributário executado. Como cediço, o fenômeno prescricional
é causa de extinção do próprio crédito tributário, com fulcro no art. 156, inciso V, do Código Tributário Nacional, in litteris: "Art.
156. Extinguem o crédito tributário: () V - a prescrição e a decadência;..." Acerca da questão, é importante esclarecer que,
tratando-se de execuções fiscais, há duas hipóteses em que a prescrição pode ser declarada de ofício pelo magistrado. A
primeira está disciplinada no caput do art. 174 do CTN, que dispõe que a "ação para a cobrança do crédito tributário
prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva", e incide quando o julgador apura que a pretensão
do credor já havia sido fulminada pela prescrição antes mesmo do ajuizamento da demanda ou no transcurso desta, se não
ocorreu qualquer causa suspensiva ou interruptiva, tornando inexigível o direito subjetivo do exequente. Por sua vez, a
segunda situação é a denominada prescrição intercorrente, que ocasiona a extinção da execução em virtude do decurso do
lapso temporal de 05 anos sem que o credor tenha providenciado o regular prosseguimento do feito, ficando, pois,
completamente inerte. Insta salientar que a prescrição intercorrente não se encontra adstrita à hipótese do art. 40, § 4º, da
LEF, podendo ser declarada em decorrência da inércia do exequente em proceder às medidas necessárias à obtenção de
êxito no processo executivo. Realizadas tais considerações, destaca-se que o ISS é tributo sujeito a lançamento por
homologação, no qual o sujeito passivo se antecipa ao Fisco, e entrega à Administração declaração informando o valor dos
tributos devidos, e antecipando o pagamento, que, apenas em momento posterior será homologado, na forma do art. 150 e
parágrafos do CTN. Quanto aos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, o Superior Tribunal de Justiça consolidou
o entendimento no sentido de que a entrega da declaração de débito pelo contribuinte é suficiente para constituir definitivamente
o crédito tributário. A declaração do contribuinte elide, portanto, a necessidade da constituição formal do débito pelo Fisco,
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não se falando em decadência, mas em prescrição. E neste sentido é o enunciado da Súmula 436 do STJ, in verbis: "A
entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra
providência por parte do fisco". Sendo certo, também, que "o dies a quo do prazo prescricional para o Fisco exercer a
pretensão de cobrança judicial do crédito tributário declarado, mas não pago, é a data do vencimento da obrigação tributária
expressamente reconhecida" (AgRg no Ag 1213774/SP). Outrossim, considerando que a presente ação foi distribuída
depois da edição da LC 118/05, aplica-se ao caso vertente a nova redação do art. 174, I, do CTN : "Art. 174 (...) Parágrafo
único. A prescrição se interrompe: I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;". Na hipótese, verifica-
se da análise da CDA de fl. 03, que se executa crédito de ISS relativo ao exercício de 2009, cota 2, 3 e 4. Extrai-se, então, que
o prazo prescricional para o Município de Salvador cobrar o seu crédito começou a fluir, exatamente, na data do vencimento
de tais parcelas e que não foram pagas. Assim, considerando que na época o fato gerador, possível era o recolhimento
trimestral, até o dia 20 (vinte) nos meses de março, junho, setembro e dezembro de acordo com a redação originária do art.
6º do Decreto Municipal nº 17.671/2007, verifica-se a configuração da prescrição em relação à cota 2, vencida em 20/06/
2009, vez que entre tal vencimento e o ajuizamento da ação (18/09/2014), ultrapassou-se o prazo estipulado no art. 174,
caput, do CTN. Nesse contexto, não há que se falar em prescrição intercorrente mas, em prescrição originária, pois, não se
materializaram qualquer das causas interruptivas do lapso prescricional estatuídas no parágrafo único do artigo 174 do
CTN. E, por tal motivo, quanto à mencionada cota, deve ser mantida a decisão recorrida, vez que está em consonância com
a interpretação do Superior Tribunal de Justiça quanto ao tema em discussão neste recurso. E, por não se tratar de
prescrição intercorrente, mas sim de prescrição da pretensão executiva de cobrança do crédito tributário, que, a teor do art.
332, § 1º, do CPC/2015, pode ser pronunciada de ofício pelo Magistrado, não há que se falar em observância da regra
contida no art. 40 da Lei 6830/80. Logo, verifica-se que a presente Apelação, no que tange à cota 2 do exercício de 2009, é
contrária à Súmula n.º 436 do STJ, o que enseja a incidência do art. 932, IV, alínea a, do CPC/2015, que possibilita o
julgamento monocrático do recurso, nos seguintes termos: "Art. 932. Incumbe ao relator: () IV - negar provimento a recurso
que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; ...". No
entanto, ao minucioso exame dos autos, no que se refere à cotas 03 e 04, vencidas em 20/09/2009 e 20/12/2009, verifica-se
a inocorrência da prescrição, tendo em vista a redação originária do art. 6º do Decreto Municipal nº 17.671/2007, bem como
o disposto na Súmula 436 do STJ. A propositura da execução fiscal se deu em 18/09/2014, ou seja, após 04 anos, 11 meses
e 28 dias e 04 anos, 03 meses e 28 dias da constituição definitiva do IPTU/TL referentes, respectivamente, às cotas 03 e 04
do exercício de 2009. Portanto, vê-se, claramente, que o prazo fixado no art. 174, caput, do CTN não foi ultrapassado. À vista
do delineado, verifica-se que a Sentença apelada, no que tange às cotas 03 e 04 do exercício de 2009, encontra-se em
confronto com a Súmula n.º 436 do STJ e, por tal razão, abre-se a oportunidade ao próprio Relator de dar provimento ao
recurso se a decisão recorrida for contrária a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal, nos termos do art. 932, inciso V, alínea a. Diante do exposto, com fundamento no art. 932, IV, a e b, V, a, do
CPC/2015, dou provimento parcial à Apelação Cível interposta para anular, em parte, a Sentença, em virtude da inocorrência
da prescrição dos créditos tributários vencidos no exercício de 2009, cotas 03 e 04, com a consequente remessa dos autos
ao juízo de origem para que dê regular andamento a execução fiscal, objeto deste recurso, mantendo, no mais, o
reconhecimento da prescrição da cobrança referente à cota 02. Publique-se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março
de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

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José Cícero Landin Neto
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0008978-36.2009.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges Andrade
Proc. Munícipio : Gisane Tourinho Dantas
Apelado : Bartolomeu Nunes Soares
DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR em face da Sentença prolatada pela MM.
Juíza de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Execução Fiscal n.º
0008978-36.2009.8.05.0001, ajuizada contra BARTOLOMEU NUNES SOARES - ora apelado - reconheceu, ex officio, a
prescrição intercorrente do débito tributário extinguindo, por conseguinte, a referida Ação de Execução Fiscal. Em suas
razões, sustentou o apelante, com fulcro no art. 10 do CPC/2015, que não foi intimada para se manifestar acerca de eventual
causa suspensiva ou interruptiva do prazo extintivo, o que acarretaria, assim, a nulidade da sentença. Aduziu que, "tendo sido
constituído o crédito exequendo através de Auto de Infração/Notificação Fiscal de Lançamento, faz-se necessário examinar
não somente a data de sua lavratura, mas também a data da sua decisão final, a data de publicação no Diário Oficial, bem
como a data de notificação da decisão definitiva ao contribuinte, a fim de fixar o termo inicial do prazo de prescrição".
Argumentou que "a Corte do STJ entende que, se o crédito tributário não for impugnado, ocorrerá a constituição definitiva
desse crédito trinta dias depois da notificação do lançamento, contando-se, a partir daí, o prazo prescricional". Afirmou que
"imperioso saber a data da constituição definitiva do crédito tributário a fim de se efetuar a contagem do lapso prescricional,
o somente seria possível mediante análise do procedimento administrativo". Salientou que "o fato de o auto de infração ter
sido lavrado na data indicada na CDA não significa que sua constituição definitiva se deu neste exercício, posto que esta - a
constituição definitiva - somente ocorrerá com a notificação da última decisão administrativa, da qual não caiba mais
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recurso". Alegou, deste modo, a inexistência de prescrição. Asseverou, também, que não há razão para ser decretada a
prescrição intercorrente por não ter restado caracterizada a desídia da Fazenda Pública e que a paralisação do processo
decorreu de falha nos mecanismos da Justiça. Assim, requereu o apelante a "invalidação da sentença ou a sua reforma,
tendo em vista que não resta configurada a prescrição direta ou intercorrente do crédito tributário, determinado-se, por
conseguinte, o prosseguimento da execução fiscal". O apelo foi recebido em ambos os efeitos, e sendo a ação extinta antes
da citação da parte contrária, descabe a intimação da apelada para apresentar contrarrazões. Inicialmente, cumpre apreciar
a preliminar de nulidade da sentença para se manifestar acerca da prescrição arguida pelo apelante. Quanto à referida
preliminar, deve-se destacar que, na hipótese, aplica-se a exceção prevista no parágrafo único do art. 487 do CPC/2015, que
remete ao disposto no art. 332, §1º do CPC/2015. Senão vejamos: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I -
acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência
de decadência ou prescrição; III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na
reconvenção; b) a transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Parágrafo único. Ressalvada
a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes
oportunidade de manifestar-se." Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: (...) § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente
improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição." Neste sentido, afasta-se a
preliminar suscitada. No mérito, cumpre registrar que cinge a controvérsia recursal à análise da ocorrência ou não de
prescrição intercorrente do crédito tributário executado. Como cediço, o fenômeno prescricional é causa de extinção do
próprio crédito tributário, com fulcro no art. 156, inciso V, do Código Tributário Nacional, in litteris: "Art. 156. Extinguem o
crédito tributário: () V - a prescrição e a decadência;..." Acerca da questão, é importante esclarecer que, tratando-se de
execuções fiscais, há duas hipóteses em que a prescrição pode ser declarada de ofício pelo magistrado. A primeira está
disciplinada no caput do art. 174 do CTN, que dispõe que a "ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco
anos, contados da data da sua constituição definitiva", e incide quando o julgador apura que a pretensão do credor já havia
sido fulminada pela prescrição antes mesmo do ajuizamento da demanda ou no transcurso desta, se não ocorreu qualquer
causa suspensiva ou interruptiva, tornando inexigível o direito subjetivo do exequente. Por sua vez, a segunda situação é a
denominada prescrição intercorrente, que ocasiona a extinção da execução em virtude do decurso do lapso temporal de 05
anos sem que o credor tenha providenciado o regular prosseguimento do feito, ficando, pois, completamente inerte. Insta
salientar que a prescrição intercorrente não se encontra adstrita à hipótese do art. 40, § 4º, da LEF, podendo ser declarada
em decorrência da inércia do exequente em proceder às medidas necessárias à obtenção de êxito no processo executivo.
Na hipótese vertente, tem-se que, em 22/01/2009, o MUNICÍPIO DO SALVADOR - recorrente - propôs contra a apelada Ação
de Execução Fiscal, objetivando a cobrança judicial de MULTA DE INFRAÇÃO referente aos exercícios de 2004/2005. Vale
ressaltar que, sendo a referida ação ajuizada depois da Lei Complementar nº. 118/2005, o lapso prescricional do crédito
tributário foi interrompido pelo despacho citatório, proferido em 03/05/2011 (art. 174, parágrafo único, I, CTN, com a redação
dado pela LC 118/2005). Outrossim, na espécie, verifica-se que foi proferido despacho citatório em 23/03/2009. Em 29/07/
2009, foi expedida carta de citação, tendo retornado o AR com êxito (fls. 07/08). Contudo, o apelante requereu a suspensão
do feito em razão de parcelamento administrativo em 13/10/2009 (fl. 09/12), o que foi deferido em 22/10/2009, conforme fl. 14.
Em 05/08/2011, o apelante ingressou com petição (fl. 16), requerendo o prosseguimento do feito , tendo em vista a
inadimplência do executado quanto ao parcelamento administrativo. Posteriormente, conclusos os autos, foi proferida a
sentença em 12/07/2017. Destarte, é certo que os autos não ficaram paralisados por desídia exclusiva do exequente. E,
conforme entendimento sufragado pelo STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso temporal,
mas também de outro requisito indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. Neste sentido:
"ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. REQUISITOS: LAPSO TEMPORAL E INÉRCIA DO
CREDOR. DESÍDIA DO EXEQUENTE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ.
1. Nos termos da jurisprudência do STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso temporal, mas
também de outro requisito indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. 2. O Tribunal de origem,
ao analisar a matéria, afastou a ocorrência de prescrição por reconhecer a ausência de inércia da exequente. Dessa forma,
desconstituir tal premissa requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, por esbarrar no
óbice da Súmula 7/STJ. 3. Recurso Especial não provido." (REsp 1656898/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, DJ 20/
04/2017 e DJe 05/05/2017) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PRINCÍPIO DA
FUNGIBILIDADE - PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - DEMORA ATRIBUÍDA AO MECANISMO JUDICIAL PELA INSTÂNCIA DE
ORIGEM - DIVERGÊNCIA FÁTICA ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E A INSURGÊNCIA RECURSAL - SÚMULA 7/STJ. 1.
Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. Aplicação do princípio da fungibilidade recursal. 2. A configuração
da prescrição intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após o despacho que ordenou
arquivamento nos termos do art. 40, § 4º, da Lei n. 6.830/80. Antes, também, deve ficar caracterizada a inércia da Fazenda
exequente. 3. O Tribunal de origem, com base no arcabouço probatório, concluiu que a demora no andamento do feito se deu
por motivos inerentes ao próprio mecanismo judiciário. Rever essa afirmação implica adentrar em matéria fática, vedada
pela Súmula 7 do STJ. 4. Agravo regimental não provido. (Edcl no AREsp 370925/PE, Rel. Min. Eliana Calmon, 2ª Turma, DJ
12/11/2013 e DJe 20/11/2013) TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA 284 DO STF. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL. INCIDÊNCIA
DO DECRETO 20.910/32. MATÉRIA SUBMETIDA AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. PRESCRIÇÃO. INÉRCIA DA
FAZENDA PÚBLICA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. A alegação
genérica de violação do art. 535 do CPC, sem especificar os pontos que o acórdão recorrido encontra-se omisso, atrai a
incidência, por analogia, da Súmula 284 do STF. 2. A Primeira Seção desta Corte, ao apreciar o REsp 1.105.442/RJ (recurso
submetido à sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 - Presidência/STJ), pacificou entendimento
no sentido de ser "de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de
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natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32)". 3. Nos
termos da jurisprudência pacífica do STJ, a configuração da prescrição não se faz apenas com a aferição do decurso do
lapso quinquenal, sendo necessário que fique caracterizada também a inércia da Fazenda exequente. 4. Hipótese em que
Tribunal de origem, ao analisar a matéria, afastou a ocorrência de prescrição por ausência de inércia da Fazenda Pública.
Dessa forma, desconstituir tal premissa requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, por
esbarrar no óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1384835/RS, Rel. Min. Humberto Martins,
2ª Turma, DJ 03/09/2013 e DJe 11/09/2013) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO. TRIBUTÁRIO.
EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE INÉRCIA DA EXEQUENTE.
1. A configuração da prescrição intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após a data
da citação, sendo necessário que reste caracterizada também a inércia da Fazenda exequente. 2. Precedentes: REsp
1222444/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 25.4.2012; AgRg no REsp 1274618/RR, Rel. Min.
Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 23.2.2012; e AgRg no AREsp 12.788/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Primeira
Turma, DJe 21.10.2011. (...) 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 175.193/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 27/06/2012). PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DO PROCESSO E PARALISAÇÃO POR MAIS DE CINCO
ANOS IMPUTÁVEL À EXEQUENTE. SÚMULA 314/STJ. INÉRCIA DA FAZENDA PÚBLICA NÃO CONFIGURADA. (...) 2. Sustenta
a agravante que a decisão monocrática afrontou o disposto no art. 40 da Lei 6.830/1980, aduzindo que a inércia da Fazenda
Pública corresponderia à incapacidade de localizar bens no prazo de cinco anos. 3. Hipótese na qual o Tribunal a quo, ao
considerar ocorrida a prescrição intercorrente durante o trâmite da Execução Fiscal, assentou o entendimento de que, uma
vez citado o executado, tem início, de plano, o prazo prescricional. 4. Em conformidade com o art. 40, § 4º, da LEF, a prescrição
intercorrente ocorre se a inércia da exequente provocar a paralisação da marcha processual por mais de cinco anos após
decorrido um ano da suspensão do feito. Súmula 314/STJ. Precedentes do STJ. 5. Não se pode equiparar a falta de
efetividade do processo executivo à inércia da Fazenda Pública, sem a qual é incabível a decretação da prescrição
intercorrente. 6. Agravo Regimental não provido. (AgRg no REsp 1274618/RR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, DJe 23/02/2012). PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA.
ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. VIABILIDADE. ART.
219, §5º, DO CPC. CITAÇÃO. INÉRCIA DA FAZENDA PÚBLICA. SÚMULA 7 DO STJ. 1. A configuração da prescrição intercorrente
não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após a data da citação. Antes, também deve ficar
caracterizada a inércia da Fazenda exequente. 2. A Primeira Seção desta Corte também já se pronunciou sobre o tema em
questão, entendendo que 'a perda da pretensão executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do
credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário' (REsp n.
1102431 / RJ, DJe 1.2.10 - regido pela sistemática do art. 543-C, do CPC). Tal entendimento, mutatis mutandis, também se
aplica na presente lide. 3. A verificação acerca da inércia da Fazenda Pública implica indispensável reexame de matéria
fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/
STJ. (...) 5. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido. (REsp 1222444/RS, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 25/04/2012). ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/
STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Não ocorre prescrição intercorrente se a parte não deu causa à paralisação do feito.
Precedentes do STJ. 2. Infirmar os fundamentos do acórdão recorrido e acolher a tese da agravante, no sentido de que a
paralisação do feito decorreu exclusivamente da inércia da parte agravada, demandaria o reexame de matéria fática, o que
é vedado em recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 12788/SP,
Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, DJe 21/10/2011). ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. REQUISITOS: LAPSO TEMPORAL E INÉRCIA DO CREDOR. DESÍDIA DO EXEQUENTE.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Nos termos da jurisprudência do
STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso temporal, mas se conjuga com outro requisito
indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. 2. O Tribunal de origem, ao analisar a matéria,
afastou a ocorrência de prescrição por reconhecer culpa exclusiva da máquina judiciária e ausência de inércia da exequente.
Dessa forma, desconstituir tal premissa Documento: 73439451 - RELATÓRIO E VOTO - Site certificado Página 9 de 10
Superior Tribunal de Justiça requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, por esbarrar no
óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 459.937/GO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe 31/03/2014)." Diante disso, conclui-se que a falta de tramitação do processo não pode ser imputada
exclusivamente à Fazenda Pública. Tal inércia demonstra uma nítida falha no mecanismo da Justiça. Por isso, não há de se
falar em prescrição intercorrente. Em casos idênticos ao que se apresenta, a jurisprudência tem reiteradamente proclamado
ser impossível a extinção do crédito tributário pela ocorrência da prescrição quando a demora na citação do executado é
imputável unicamente ao aparelho judiciário: A demora na citação do executado quando imputável ao Poder Judiciário exime
o credor da mora, causa de reconhecimento da prescrição. Inteligência da Súmula n. 106/STJ (RESP - RECURSO ESPECIAL
- 1065139. Relatora: Min. ELIANA CALMON. Data da decisão: 10/02/2009). PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO. DEMORA NA CITAÇÃO NÃO IMPUTÁVEL AO EXEQÜENTE. SÚMULA 106/STJ.
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO (REsp 1040301 / SP. Relator: Ministro
TEORI ALBINO ZAVASCKI. DJe 05/03/2009). TRF1 - PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO FISCAL - EXCEÇÃO DE PRÉ
EXECUTIVIDADE - PRESCRIÇÃO (NÃO INÉRCIA DA EXEQUENTE) - SÚMULA 106/STJ - SEGUIMENTO NEGADO AO AGRAVO
- AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1 - Não há como reconhecer a prescrição quando a paralisação da execução fiscal, a
lentidão ou mesmo a demora na citação não ocorre por culpa da exeqüente, até porque a ela não compete realizar atos
processuais/cartoriais. 2 - Ocorrido atraso na citação em razão de múltiplas e frustradas tentativas de sua realização em
decorrência da não-informação ao fisco das alterações de endereço da devedora, não há falar em inércia da exeqüente
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indutora de prescrição (Súmula 106/STJ). Assim, ao minucioso exame dos autos, verifica-se que na hipótese vertente há um
óbice intransponível à extinção do crédito tributário, que é a Súmula nº. 106 do Superior Tribunal de Justiça, assim enunciada:
"Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça,
não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência". Além disso, não incide na espécie o enunciado da
súmula 314, do STJ, preconiza que "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por
um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente". Isto porque, entre o fim do prazo ânuo (22/10/
2010) e o requerimento para prosseguimento do feito (03/05/2011), não decorreu mais de 05 anos, tendo a Fazenda Pública
se manifestado, portanto, dentro do prazo quinquenal. Aqui, registre-se que o processo ficou paralisado em razão de nítida
falha no mecanismo da Justiça. À vista do delineado, verifica-se que a sentença apelada encontra-se em confronto com a
Súmula n.º 106 do STJ e, por tal razão, abre-se a oportunidade ao próprio Relator de dar provimento ao recurso se a decisão
recorrida for contrária a súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal, nos
termos do art. 932, inciso V, alínea a. Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, alínea a e na Súmula n.º 106 do STJ,
dou provimento ao presente Recurso para anular a Sentença, em virtude da inocorrência da prescrição do crédito tributário,
com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem para que dê regular andamento a execução fiscal, objeto deste
recurso. Publique-se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0037944-38.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : Cosnt. E. Incorporadora Nelmar Ltda
DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR em face da Sentença prolatada pela MM.
Juíza de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Execução Fiscal n.º
0037944-38.2011.8.05.0001, ajuizada contra COSNT E INCORPORADORA NELMAR LTDA - ora apelado - reconheceu, ex
officio, a prescrição intercorrente do débito tributário extinguindo, por conseguinte, a referida Ação de Execução Fiscal. Em
suas razões, alegou o apelante, com base no art. 10 e no art. 487, parágrafo único, ambos do CPC/2015, a nulidade da
sentença por ausência de prévia intimação do recorrente para se manifestar acerca da prescrição. Argumentou que a
presente ação foi ajuizada após a vigência da LC 118/2005 e que, assim, o despacho que determinou a citação interrompeu
o curso do prazo prescricional. Asseverou que "é notório que o termo inicial da prescrição de cobrança do IPTU é a data do
vencimento previsto no carnê de pagamento, que é modalidade de notificação do crédito tributário...". Aduziu, com base no
art. 201 do CTN, que "se só pode executar com lastro em título hábil (1), se o título só pode ser confeccionado depois da data
do vencimento do tributo (2) e, por fim, se o prazo prescricional só começa a fluir a partir de quando se detecta postura inerte
do credor (3), fácil inferir-se que os 05 (cinco) anos que dispõe a Fazenda Pública para ajuizamento da execução alusiva ao
IPTU tem sua contagem deflagrada após o último dia disponibilizado co contribuinte para pagamento do tributo, qual seja,
05 de fevereiro do respectivo exerício...". Alegou, assim, que "não se pode cogitar: (a) de prescrição direta, face ao ajuizamento
tempestivo da ação e a pronta interrupção do prazo prescricional, na forma do art. 174, parágrafo único, I do CTN, com
redação dada pela LC 118/2005; e (b) de prescrição intercorrente, seja porque não observadas as formalidades do art. 40 da
Lei Federal 6830/80 (a exemplo do decreto de suspensão do processo; abertura de vista dos autos à Fazenda Pública para
indicação de causas suspensivas e/ou interruptivas; e do arquivamento dos autos etc), seja porque a demora na concretização
do ato citatório decorre de inércia imputável ao mecanismo do Judiciário (Súmula 106 do STJ)". Assim, requereu o apelante
o provimento do presente recurso para invalidar ou reformar a Sentença, determinando o retorno dos autos para o seu
regular processamento. O apelo foi recebido em ambos os efeitos, e sendo a ação extinta antes da citação da parte
contrária, descabe a intimação da apelada para apresentar contrarrazões. Inicialmente, cumpre apreciar a preliminar de
nulidade da sentença para se manifestar acerca da prescrição arguida pelo apelante. Quanto à referida preliminar, deve-se
destacar que, na hipótese, aplica-se a exceção prevista no parágrafo único do art. 487 do CPC/2015, que remete ao disposto
no art. 332, §1º do CPC/2015. Senão vejamos: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o
pedido formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou
prescrição; III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; b) a
transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º
do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de
manifestar-se." Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que contrariar: (...) § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o
pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição." Neste sentido, afasta-se a preliminar suscitada.
No mérito, cumpre registrar que cinge a controvérsia recursal à análise da ocorrência ou não de prescrição intercorrente do
crédito tributário executado. Como cediço, o fenômeno prescricional é causa de extinção do próprio crédito tributário, com
fulcro no art. 156, inciso V, do Código Tributário Nacional, in litteris: "Art. 156. Extinguem o crédito tributário: () V - a prescrição
e a decadência;..." Acerca da questão, é importante esclarecer que, tratando-se de execuções fiscais, há duas hipóteses em
que a prescrição pode ser declarada de ofício pelo magistrado. A primeira está disciplinada no caput do art. 174 do CTN, que
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dispõe que a "ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva", e incide quando o julgador apura que a pretensão do credor já havia sido fulminada pela prescrição antes mesmo
do ajuizamento da demanda ou no transcurso desta, se não ocorreu qualquer causa suspensiva ou interruptiva, tornando
inexigível o direito subjetivo do exequente. Por sua vez, a segunda situação é a denominada prescrição intercorrente, que
ocasiona a extinção da execução em virtude do decurso do lapso temporal de 05 anos sem que o credor tenha providenciado
o regular prosseguimento do feito, ficando, pois, completamente inerte. Insta salientar que a prescrição intercorrente não se
encontra adstrita à hipótese do art. 40, § 4º, da LEF, podendo ser declarada em decorrência da inércia do exequente em
proceder às medidas necessárias à obtenção de êxito no processo executivo. Na hipótese vertente, tem-se que, em 20/04/
2011, o MUNICÍPIO DO SALVADOR - recorrente - propôs contra a apelada Ação de Execução Fiscal, objetivando a cobrança
judicial de IPTU/TL referente ao exercício de 2008. Vale ressaltar que, sendo a referida ação ajuizada depois da Lei
Complementar nº. 118/2005, o lapso prescricional do crédito tributário foi interrompido pelo despacho citatório, proferido em
03/05/2011 (art. 174, parágrafo único, I, CTN, com a redação dado pela LC 118/2005). Outrossim, na espécie, verifica-se que
foi proferido despacho citatório em 03/05/2011. Em 29/08/2014, foi expedida carta de citação, tendo retornado o AR com
informação de 'mudou-se' (fls. 06/07). Posteriormente, conclusos os autos, foi proferida sentença de extinção em 04/08/
2017. Destarte, é certo que os autos não ficaram paralisados por desídia exclusiva do exequente. E, conforme entendimento
sufragado pelo STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso temporal, mas também de outro
requisito indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. Neste sentido: "ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO
FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. REQUISITOS: LAPSO TEMPORAL E INÉRCIA DO CREDOR. DESÍDIA DO
EXEQUENTE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. Nos termos da
jurisprudência do STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso temporal, mas também de outro
requisito indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. 2. O Tribunal de origem, ao analisar a
matéria, afastou a ocorrência de prescrição por reconhecer a ausência de inércia da exequente. Dessa forma, desconstituir
tal premissa requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, por esbarrar no óbice da Súmula
7/STJ. 3. Recurso Especial não provido." (REsp 1656898/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, 2ª Turma, DJ 20/04/2017 e DJe 05/
05/2017) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE -
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE - DEMORA ATRIBUÍDA AO MECANISMO JUDICIAL PELA INSTÂNCIA DE ORIGEM -
DIVERGÊNCIA FÁTICA ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E A INSURGÊNCIA RECURSAL - SÚMULA 7/STJ. 1. Embargos de
declaração recebidos como agravo regimental. Aplicação do princípio da fungibilidade recursal. 2. A configuração da prescrição
intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após o despacho que ordenou arquivamento
nos termos do art. 40, § 4º, da Lei n. 6.830/80. Antes, também, deve ficar caracterizada a inércia da Fazenda exequente. 3. O
Tribunal de origem, com base no arcabouço probatório, concluiu que a demora no andamento do feito se deu por motivos
inerentes ao próprio mecanismo judiciário. Rever essa afirmação implica adentrar em matéria fática, vedada pela Súmula 7
do STJ. 4. Agravo regimental não provido. (Edcl no AREsp 370925/PE, Rel. Min. Eliana Calmon, 2ª Turma, DJ 12/11/2013 e
DJe 20/11/2013) TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. ART. 535 DO CPC. ALEGAÇÕES GENÉRICAS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA
284 DO STF. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA ADMINISTRATIVA. PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL. INCIDÊNCIA DO
DECRETO 20.910/32. MATÉRIA SUBMETIDA AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. PRESCRIÇÃO. INÉRCIA DA FAZENDA
PÚBLICA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. 1. A alegação genérica de
violação do art. 535 do CPC, sem especificar os pontos que o acórdão recorrido encontra-se omisso, atrai a incidência, por
analogia, da Súmula 284 do STF. 2. A Primeira Seção desta Corte, ao apreciar o REsp 1.105.442/RJ (recurso submetido à
sistemática prevista no art. 543-C do CPC, c/c a Resolução 8/2008 - Presidência/STJ), pacificou entendimento no sentido de
ser "de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa,
contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32)". 3. Nos termos da jurisprudência
pacífica do STJ, a configuração da prescrição não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal, sendo
necessário que fique caracterizada também a inércia da Fazenda exequente. 4. Hipótese em que Tribunal de origem, ao
analisar a matéria, afastou a ocorrência de prescrição por ausência de inércia da Fazenda Pública. Dessa forma, desconstituir
tal premissa requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, por esbarrar no óbice da Súmula
7/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1384835/RS, Rel. Min. Humberto Martins, 2ª Turma, DJ 03/09/2013 e DJe
11/09/2013) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE INÉRCIA DA EXEQUENTE. 1. A configuração da prescrição
intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após a data da citação, sendo necessário
que reste caracterizada também a inércia da Fazenda exequente. 2. Precedentes: REsp 1222444/RS, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 25.4.2012; AgRg no REsp 1274618/RR, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda
Turma, DJe 23.2.2012; e AgRg no AREsp 12.788/SP, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Primeira Turma, DJe 21.10.2011. (...) 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 175.193/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA,
DJe 27/06/2012). PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DO PROCESSO E PARALISAÇÃO POR MAIS DE CINCO ANOS IMPUTÁVEL À EXEQUENTE.
SÚMULA 314/STJ. INÉRCIA DA FAZENDA PÚBLICA NÃO CONFIGURADA. (...) 2. Sustenta a agravante que a decisão monocrática
afrontou o disposto no art. 40 da Lei 6.830/1980, aduzindo que a inércia da Fazenda Pública corresponderia à incapacidade
de localizar bens no prazo de cinco anos. 3. Hipótese na qual o Tribunal a quo, ao considerar ocorrida a prescrição intercorrente
durante o trâmite da Execução Fiscal, assentou o entendimento de que, uma vez citado o executado, tem início, de plano, o
prazo prescricional. 4. Em conformidade com o art. 40, § 4º, da LEF, a prescrição intercorrente ocorre se a inércia da
exequente provocar a paralisação da marcha processual por mais de cinco anos após decorrido um ano da suspensão do
feito. Súmula 314/STJ. Precedentes do STJ. 5. Não se pode equiparar a falta de efetividade do processo executivo à inércia
da Fazenda Pública, sem a qual é incabível a decretação da prescrição intercorrente. 6. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no REsp 1274618/RR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe 23/02/2012). PROCESSUAL CIVIL.
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TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. VIABILIDADE. ART. 219, §5º, DO CPC. CITAÇÃO. INÉRCIA DA
FAZENDA PÚBLICA. SÚMULA 7 DO STJ. 1. A configuração da prescrição intercorrente não se faz apenas com a aferição do
decurso do lapso quinquenal após a data da citação. Antes, também deve ficar caracterizada a inércia da Fazenda exequente.
2. A Primeira Seção desta Corte também já se pronunciou sobre o tema em questão, entendendo que 'a perda da pretensão
executiva tributária pelo decurso de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na
citação do executado decorre unicamente do aparelho judiciário' (REsp n. 1102431 / RJ, DJe 1.2.10 - regido pela sistemática
do art. 543-C, do CPC). Tal entendimento, mutatis mutandis, também se aplica na presente lide. 3. A verificação acerca da
inércia da Fazenda Pública implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta Corte Superior,
na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ. (...) 5. Recurso especial parcialmente conhecido e,
nessa parte, não provido. (REsp 1222444/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 25/04/
2012). ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
NÃO OCORRÊNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Não ocorre prescrição
intercorrente se a parte não deu causa à paralisação do feito. Precedentes do STJ. 2. Infirmar os fundamentos do acórdão
recorrido e acolher a tese da agravante, no sentido de que a paralisação do feito decorreu exclusivamente da inércia da parte
agravada, demandaria o reexame de matéria fática, o que é vedado em recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 3.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 12788/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, PRIMEIRA TURMA, DJe
21/10/2011). ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. REQUISITOS: LAPSO TEMPORAL E
INÉRCIA DO CREDOR. DESÍDIA DO EXEQUENTE. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 7/STJ. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, a prescrição intercorrente depende não só da análise fria do lapso
temporal, mas se conjuga com outro requisito indispensável, a prova da desídia do credor na diligência do processo. 2. O
Tribunal de origem, ao analisar a matéria, afastou a ocorrência de prescrição por reconhecer culpa exclusiva da máquina
judiciária e ausência de inércia da exequente. Dessa forma, desconstituir tal premissa Documento: 73439451 - RELATÓRIO
E VOTO - Site certificado Página 9 de 10 Superior Tribunal de Justiça requer, necessariamente, o reexame de fatos e provas,
o que é vedado ao STJ, por esbarrar no óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 459.937/GO,
Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe 31/03/2014)." Diante disso, conclui-se que a falta de tramitação
do processo não pode ser imputada exclusivamente à Fazenda Pública. Tal inércia demonstra uma nítida falha no mecanismo
da Justiça. Por isso, não há de se falar em prescrição intercorrente. Em casos idênticos ao que se apresenta, a jurisprudência
tem reiteradamente proclamado ser impossível a extinção do crédito tributário pela ocorrência da prescrição quando a
demora na citação do executado é imputável unicamente ao aparelho judiciário: A demora na citação do executado quando
imputável ao Poder Judiciário exime o credor da mora, causa de reconhecimento da prescrição. Inteligência da Súmula n.
106/STJ (RESP - RECURSO ESPECIAL - 1065139. Relatora: Min. ELIANA CALMON. Data da decisão: 10/02/2009).
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO. DEMORA NA CITAÇÃO NÃO IMPUTÁVEL AO
EXEQÜENTE. SÚMULA 106/STJ. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO
(REsp 1040301 / SP. Relator: Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI. DJe 05/03/2009). TRF1 - PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO
FISCAL - EXCEÇÃO DE PRÉ EXECUTIVIDADE - PRESCRIÇÃO (NÃO INÉRCIA DA EXEQUENTE) - SÚMULA 106/STJ -
SEGUIMENTO NEGADO AO AGRAVO - AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1 - Não há como reconhecer a prescrição quando
a paralisação da execução fiscal, a lentidão ou mesmo a demora na citação não ocorre por culpa da exeqüente, até porque
a ela não compete realizar atos processuais/cartoriais. 2 - Ocorrido atraso na citação em razão de múltiplas e frustradas
tentativas de sua realização em decorrência da não-informação ao fisco das alterações de endereço da devedora, não há
falar em inércia da exeqüente indutora de prescrição (Súmula 106/STJ). Assim, ao minucioso exame dos autos, verifica-se
que na hipótese vertente há um óbice intransponível à extinção do crédito tributário, que é a Súmula nº. 106 do Superior
Tribunal de Justiça, assim enunciada: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por
motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência". À vista
do delineado, verifica-se que a sentença apelada encontra-se em confronto com a Súmula n.º 106 do STJ e, por tal razão,
abre-se a oportunidade ao próprio Relator de dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a súmula do
Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal, nos termos do art. 932, inciso V, alínea a.
Diante do exposto, com fundamento no art. 932, V, alínea a e na Súmula n.º 106 do STJ, dou provimento ao presente Recurso
para anular a Sentença, em virtude da inocorrência da prescrição do crédito tributário, com a consequente remessa dos
autos ao juízo de origem para que dê regular andamento a execução fiscal, objeto deste recurso. Publique-se para efeito de
intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Cícero Landin Neto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0020721-43.2009.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Gisane Tourinho Dantas
Proc. Munícipio : Thaís de Sá Pires Caldas
Apelado : Maria dos Anjos Cunha
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DECISÃO A presente Apelação Cível foi interposta pelo MUNICÍPIO DO SALVADOR contra Sentença proferida pela MM. Juíza
de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública de Salvador que, nos autos da Ação de Execução Fiscal n.º 0020721-43.2009.805.0001,
ajuizada contra MARIA DOS ANJOS CUNHA ROCHA, ora apelado, reconheceu, ex officio, a prescrição do débito tributário,
extinguindo, por conseguinte, a referida Ação de Execução Fiscal. Em suas razões, suscitou o apelante, com base no art. 10
e no art. 487, parágrafo único, ambos do CPC/2015, a nulidade da sentença por ausência de prévia intimação do recorrente
para se manifestar acerca da prescrição. Salientou que a presente ação foi ajuizada após a vigência da LC 118/2005 e que,
assim, o despacho que determinou a citação interrompeu o curso do prazo prescricional. Asseverou que "é notório que o
termo inicial da prescrição da pretensão de cobrança do IPTU é a data do vencimento previsto no carnê de pagamento, que
é modalidade de notificação do crédito tributário...". Aduziu, com base no art. 201 do CTN, que "se só pode executar com
lastro em título hábil (1), se o título só pode ser confeccionado depois da data do vencimento do tributo (2) e, por fim, se o
prazo prescricional só começa a fluir a partir de quando se detecta postura inerte do credor (3), fácil inferir-se que os 05
(cinco) anos que dispõe a Fazenda Pública para ajuizamento da execução alusiva ao IPTU tem sua contagem deflagrada
após o último dia disponibilizado ao contribuinte para pagamento do tributo, qual seja, 05 de fevereiro do respectivo exercício...".
Alegou, ainda, que "a paralisação do processo ocorreu por culpa dos mecanismos do Poder Judiciário" e que, na hipótese,
incide a Súmula 106 do STJ. Alegou, assim, que "não se pode cogitar: (a) de prescrição direta, face ao ajuizamento tempestivo
da ação e a pronta interrupção do prazo prescricional, na forma do art. 174, parágrafo único, I do CTN, com redação dada pela
LC 118/2005; e (b) de prescrição intercorrente, seja porque não observadas as formalidades do art. 40 da Lei Federal 6830/
80 (a exemplo do decreto de suspensão do processo; abertura de vista dos autos à Fazenda Pública para indicação de
causas suspensivas e/ou interruptivas; e do arquivamento dos autos etc), seja porque a demora na concretização do ato
citatório decorre de inércia imputável ao mecanismo do Judiciário (Súmula 106 do STJ)". Assim, requereu o apelante o
provimento do presente recurso para invalidar ou reformar a Sentença, determinando o retorno dos autos para o seu regular
processamento. O apelo foi recebido em ambos os efeitos, e sendo a ação extinta antes da citação da parte contrária,
descabe a intimação da apelada para apresentar contrarrazões. Inicialmente, cumpre apreciar a preliminar de nulidade da
sentença para se manifestar acerca da prescrição arguida pelo apelante. Quanto à referida preliminar, deve-se destacar
que, na hipótese, aplica-se a exceção prevista no parágrafo único do art. 487 do CPC/2015, que remete ao disposto no art.
332, §1º do CPC/2015. Senão vejamos: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: I - acolher ou rejeitar o pedido
formulado na ação ou na reconvenção; II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou
prescrição; III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; b) a
transação; c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º
do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de
manifestar-se." Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que contrariar: (...) § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o
pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição." Neste sentido, afasta-se a preliminar suscitada.
No mérito, cumpre registrar que cinge a controvérsia recursal à análise da ocorrência ou não de prescrição intercorrente do
crédito tributário executado. Como cediço, o fenômeno prescricional é causa de extinção do próprio crédito tributário, com
fulcro no art. 156, inciso V, do Código Tributário Nacional, in litteris: "Art. 156. Extinguem o crédito tributário: () V - a prescrição
e a decadência;..." Acerca da questão, é importante esclarecer que, tratando-se de execuções fiscais, há duas hipóteses em
que a prescrição pode ser declarada de ofício pelo magistrado. A primeira está disciplinada no caput do art. 174 do CTN, que
dispõe que a "ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
definitiva", e incide quando o julgador apura que a pretensão do credor já havia sido fulminada pela prescrição antes mesmo
do ajuizamento da demanda ou no transcurso desta, se não ocorreu qualquer causa suspensiva ou interruptiva, tornando
inexigível o direito subjetivo do exequente. Por sua vez, a segunda situação é a denominada prescrição intercorrente, que
ocasiona a extinção da execução em virtude do decurso do lapso temporal de 05 anos sem que o credor tenha providenciado
o regular prosseguimento do feito, ficando, pois, completamente inerte. Insta salientar que a prescrição intercorrente não se
encontra adstrita à hipótese do art. 40, § 4º, da LEF, podendo ser declarada em decorrência da inércia do exequente em
proceder às medidas necessárias à obtenção de êxito no processo executivo. Na hipótese vertente, tem-se que, em 11/02/
2009, o MUNICÍPIO DO SALVADOR - recorrente - propôs contra a apelada Ação de Execução Fiscal, objetivando a cobrança
judicial de IPTU/TL referente aos exercícios de 2005 e 2006. Vale ressaltar que, sendo a referida ação ajuizada depois da Lei
Complementar nº. 118/2005, o lapso prescricional do crédito tributário foi interrompido pelo despacho citatório, proferido em
26/03/2009 (art. 174, parágrafo único, I, CTN, com a redação dado pela LC 118/2005). Registre-se que, expedida carta de
citação, o AR referente à citação retornou com êxito (fl. 17). Contudo, o apelante requereu a suspensão do feito em razão de
parcelamento administrativo em 24/08/2009 (fl. 09/12), o que foi deferido em 30/09/2009, conforme fl. 16. Posteriormente,
conclusos os autos, foi proferida a sentença em 09/03/2017. Como sabido, incumbe à parte Exequente promover o produtivo
andamento do feito, diligenciando e requerendo as providências que forem do seu interesse com vistas à satisfação do
crédito executado. Por consequência, no caso concreto, evidente a desídia da Fazenda Pública, uma vez que o feito permaneceu
sem qualquer movimentação por período superior a 07 anos e 06 meses. Por sua vez, a prévia intimação do apelante acerca
da suspensão do processo (por ela mesmo requerida - frise-se) e da consequente remessa dos autos ao arquivo provisório
não se revela necessária. Isto porque, além do arquivamento decorrer do transcurso do prazo de sobrestamento, na forma
disciplina pelo art. 40, §2º, da Lei n. 6.830/80, tais atos processuais constituem consequência legal e automática da inércia
da Fazenda Pública ou da impossibilidade de prosseguimento da execução. A propósito, o enunciado da súmula 314, do
STJ, preconiza que "Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o
qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente". Desta forma, nos termos do art. 40 da Lei n. 6.830/80, findo o
prazo ânuo de suspensão do processo, sem qualquer manifestação da Fazenda Pública, a remessa da ação executória ao
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arquivo é automática, revestindo-se de um despacho ordinatório que, por isso, é passível de ser praticado pelo escrivão
judicial, independentemente de despacho do Magistrado. Assinala-se, por fim, ter o Superior Tribunal de Justiça assimilado
o entendimento, no julgamento do REsp nº 1.222.444/RS, representativo de controvérsia, de que se revela possível o
reconhecimento ex officio da prescrição intercorrente: "PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C, DO CPC. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. VIABILIDADE. ART. 219, §5º, DO CPC. CITAÇÃO. INÉRCIA DA FAZENDA PÚBLICA. SÚMULA 7 DO
STJ. 1. A configuração da prescrição intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após a
data da citação. Antes, também deve ficar caracterizada a inércia da Fazenda exequente. 2. A Primeira Seção desta Corte
também já se pronunciou sobre o tema em questão, entendendo que "a perda da pretensão executiva tributária pelo decurso
de tempo é consequência da inércia do credor, que não se verifica quando a demora na citação do executado decorre 5
Tribunal de Justiça de Minas Gerais unicamente do aparelho judiciário" (REsp n. 1102431 / RJ, DJe 1.2.10 - regido pela
sistemática do art. 543-C, do CPC). Tal entendimento, mutatis mutandis, também se aplica na presente lide. 3. A verificação
acerca da inércia da Fazenda Pública implica indispensável reexame de matéria fático-probatória, o que é vedado a esta
Corte Superior, na estreita via do recurso especial, ante o disposto na Súmula 07/STJ. 4. Esta Corte firmou entendimento que
o regime do § 4º do art. 40 da Lei 6.830/80, que exige a prévia oitiva da Fazenda Pública, somente se aplica às hipóteses de
prescrição intercorrente nele indicadas, a saber: a prescrição intercorrente contra a Fazenda Pública na execução fiscal
arquivada com base no § 2º do mesmo artigo, quando não localizado o devedor ou não encontrados bens penhoráveis. Nos
demais casos, a prescrição, a favor ou contra a Fazenda Pública, pode ser decretada de ofício com base no art. 219, § 5º, do
CPC. 5. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, não provido. (REsp 1222444/RS, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/04/2012, DJe 25/04/2012) Neste mesmo sentido: APELAÇÃO
CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. SUSPENSÃO REQUERIDA PELA FAZENDA PÚBLICA.
PARALISAÇÃO DO FEITO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PARA PROMOVER ANDAMENTO. IRRELEVÂNCIA PARA CONTAGEM DA
PRESCRIÇÃO.- Mantendo-se paralisado o feito por período superior a cinco anos em razão de não terem sido encontrados
bens penhoráveis configura-se a prescrição intercorrente. - A ausência de intimação pessoal da Fazenda Pública do ato de
suspensão ou arquivamento do processo, quando decorrente de sua solicitação não acarreta qualquer nulidade, diante da
ausência de prejuízo. - Recai sobre o exeqüente o dever de 6 Tribunal de Justiça de Minas Gerais impulsionar o processo,
diligenciando para encontrar patrimônio passível de constrição, obrigação essa que já existia antes da suspensão, não
tendo qualquer influência no decurso do prazo prescricional a ausência de intimação da Fazenda Pública para promover o
andamento do feito.- Recurso improvido. (TJMG - Apelação Cível 1.0024.96.077770-4/001, Relator(a): Des.(a) Heloisa Combat
, 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 15/04/2008, publicação da súmula em 30/04/2008). EXECUÇÃO FISCAL - PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE - OCORRÊNCIA - DESÍDIA DA FAZENDA PÚBLICA ASSOCIADA À PARALISAÇÃO DO FEITO POR PRAZO
SUPERIOR A CINCO ANOS. RECURSO DESPROVIDO. - A prescrição intercorrente é criação doutrinária e jurisprudencial,
tendente a penalizar o credor inerte, que não adota postura ativa para buscar a satisfação de seu crédito, com a perda do
direito de cobrá-lo, diante de conduta desidiosa, em prol da não eternização do processo de cobrança, privilegiando, por
outro lado, a segurança jurídica das partes. - Recurso desprovido. (TJMG - Apelação Cível 1.0145.05.209079-5/001, Relator(a):
Des.(a) Eduardo Andrade , 1ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 08/10/2013, publicação da súmula em 16/10/2013) À vista do
delineado, verifica-se que a Apelação Cível, aqui discutida, encontra-se em confronto com a Súmula n.º 314 do STJ e, por tal
razão, abre-se a oportunidade ao próprio Relator de pôr fim a demanda recursal apreciando, monocraticamente, o seu
mérito. É o quanto disposto no art. 932, IV, alínea a, do CPC/20015, que estabelece: "Art. 932. Incumbe ao relator: () IV - negar
provimento a recurso que for contrário a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal;" . Diante do exposto, com fundamento no art. 932, IV, alínea a, do CPC/2015, nego provimento à presente
Apelação Cível por estar em confronto com a Súmula n.º 314 do STJ e, consequentemente, confirmo a Sentença recorrida.
Publique-se para efeito de intimação. Salvador, 12 de março de 2018. DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


José Cícero Landin Neto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Moacyr Montenegro Souto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0501399-13.2016.8.05.0137 Apelação
Apelante : Ronaldo Carneiro de Souza
Advogado : Junior Gomes de Oliveira (OAB: 38864/BA)
Apelado : Municipio de Varzea Nova
Advogado : Leandro Almeida de Oliveira (OAB: 21879/BA)
Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para emissão do Parecer no prazo de 10 dias. Após, retornem os autos
conclusos para apreciação. Intime-se. Publique-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Moacyr Montenegro Souto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 263

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Moacyr Montenegro Souto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0558629-67.2015.8.05.0001 Apelação
Apelante : José Moutinho Bittencourt
Advogado : Marcus Vinicius Marques Gil (OAB: 25308/BA)
Moacyr Montenegro Souto

Manifeste-se o impetrado, Sr. José Moutinho Bittencourt Júnior, no prazo de dez dias, sobre a petição e documentos de fls. 04/
08. Em seguida, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Moacyr Montenegro Souto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Moacyr Montenegro Souto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0021661-30.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Agravante : Sandra Maria Ferreira Marinho
Advogado : Epifanio Araujo Nunes (OAB: 28293/BA)
Advogado : Célia Terêsa Santos (OAB: 5558/BA)
Agravado : Banco Itaucard S/A
Moacyr Montenegro Souto

Na forma do artigo 1.021, § 2° do Novo Código de Processo Civil, intime-se o agravado para contrarrazoar no prazo de 15 dias
úteis. Após, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Moacyr Montenegro Souto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Moacyr Montenegro Souto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0047244-58.2010.8.05.0001 Apelação
Apelante : Conselho Municipal do Carnaval
Advogado : Ana Emília Torres-Homem Giaretta (OAB: 20108/BA)
Apelado : Empresa Salvador Turismo S/A - Saltur
Advogado : Bruno Leal Abreu (OAB: 23978/BA)
Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para emissão do Parecer no prazo de 10 dias. Após, retornem os autos
conclusos para apreciação. Intime-se. Publique-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Moacyr Montenegro Souto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8001214-79.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Financiamentos S.a.
Advogado: Celso Marcon (OAB:2446000A/BA)
Agravado: Guimar Teixeira Dos Santos

Despacho:
Diante das peculiaridades que envolvem o caso concreto, reservo-me para apreciar o pedido de liminar após a manifestação
do agravado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 264

Intime-se o agravado, pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, já que não tem procurador constituído, para que
apresente, querendo, as suas contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, conforme dispõe o art. 1.019, II, do CPC/2015.
Vencido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 08 de janeiro de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8003239-31.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Antonio Paulo Arangio
Advogado: Mauricio Alves De Souza Moreira (OAB:0025362/BA)
Advogado: Aliana Alves De Souza (OAB:0012322/BA)
Advogado: Lucas Souza Da Matta Dos Reis (OAB:0055097/BA)
Agravante: Maria Das Gracas Souza Arangio
Advogado: Mauricio Alves De Souza Moreira (OAB:0025362/BA)
Advogado: Aliana Alves De Souza (OAB:0012322/BA)
Advogado: Lucas Souza Da Matta Dos Reis (OAB:0055097/BA)
Agravado: Gcacp S/a

Decisão:

Vistos etc.
Antonio Paulo Arangio e outros interpuseram o presente Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo,
inconformados com a decisão do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e
Comerciais de Camaçari que, nos autos do procedimento comum movido contra Goes Cohabita Administração Consultoria
e Planejamento Ltda., indeferiu pedido de parcelamento das custas processuais, nos seguintes termos:
"Vistos, etc.
A nova Lei Processual permite a redução percentual e o parcelamento das despesas processuais que o beneficiário tiver de
adiantar no curso do procedimento (§§ 5º e 6º do art. 98 do NCPC).
Todavia, referidas concessões se faz àquela parte merecedora ou beneficiária da gratuidade judiciária, conforme se
depreende do próprio texto legal. Inclusive, saliente-se, a aludida concessão resta prevista no Capítulo II - Seção IV "Da
Gratuidade de Justiça" (arts. 98/102) do CPC.
Assim, já tendo havido a denegação à concessão da gratuidade judiciária à parte autora (fl.48) e não havendo novos
elementos capazes de modificar essa questão jurídico-processual, não há se falar em parcelamento das despesas
processuais.
Indefere-se, devendo a parte autora ser intimada para, no prazo de 15 (quinze) dias, recolher as custas de forma integral, sob
pena de cancelamento da distribuição, na forma do art. 290 do CPC. P. I."
Requerem, inicialmente, os benefícios da gratuidade judiciária, sob alegação de não disporem de recursos financeiros para
custear o feito.
Relatam os Agravantes que, após o indeferimento da gratuidade judiciária, manejaram o Agravo de Instrumento nº 0024720-
26.2017.8.05.0000, de minha relatoria, em que não foi concedida a suspensividade requerida, motivo que ensejou o pedido
de parcelamento das custas processuais, que também lhe foi negada no Juízo de origem, motivando a presente interposição.
Sustentam que não possuem condições de custear o feito, sob alegação de serem idosos, aposentados, que sobrevivem
dos proventos do primeiro recorrente no valor mensal de R$ 1.813,52, já que sua esposa não aufere renda, sendo impossível
arcar com despesas processual no importe de R$ 1.795,44.
Pontuam que a Magistrada singular determinou fossem anexados aos autos os seus últimos comprovantes de declaração
de imposto de renda e de recebimentos mensais, para fins de análise do pedido de gratuidade judiciária, informando que
apenas o fizeram de relação ao comprovante de renda, já que são isentos de prestar informações ao fisco, mas, ainda
assim, não lhes foi deferida a benesse pleiteada.
Defendem a necessidade de suspensão da decisão impugnada, sob o argumento de que compromete toda renda mensal
auferida com as despesas básicas da família e que sua condição financeira precária não pode constituir óbice ao acesso
à justiça.
Requerem a análise do pedido liminar inaudita altera pars, em caráter de urgência, para suspender os efeitos da decisão de
fls. 48 do Processo 0502850-42.2017.8.05.0039 até o julgamento do Agravo de Instrumento nº 0024720-26.2017.8.05.0000.
No mérito, postulam a concessão dos "benefícios da gratuidade da justiça, com o processamento normal do processo
principal, e sucessivamente, caso não seja o entendimento desta E. Turma, que seja concedido o parcelamento das custas
judiciais em até 10 (dez) parcelas, tendo em vista a atual situação financeira da parte agravante"
É o relatório. Decido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 265

Inicialmente, defiro a gratuidade judiciária para processamento deste recurso, seguindo posicionamento firmado pela Corte
Especial do Superior Tribunal de Justiça, no AgRg nos EREsp 1222355/MG, que dispensa o recorrente da comprovação do
preparo quando o mérito do recurso versa sobre gratuidade da justiça.
Assim, presentes os requisitos de admissibilidade, passo a analisar o pedido de urgência requerido.
Saliente-se, de plano, que o pleito de suspensão da decisão de fls. 48 não pode ser analisado nesta via, porquanto já foi
objeto de apreciação no Agravo de Instrumento nº 0024720-26.2017.8.05.0000, em que indeferido o efeito suspensivo, e
está aguardando o posicionamento da Câmara.
A decisão aqui atacada é a que indefere o pedido de parcelamento e determina o pagamento integral das custas, sob pena
de cancelamento da distribuição.
Em análise apenas sumária, considerando o argumento esposado pela MM. Magistrada e à luz do disposto no art. 98, §§ 6]
e 8[ do CPC/2015. tenho que procede a irresignação da Agravante, tanto mais porque o indeferimento do parcelamento é
gravame suscetível de causar lesão grave e de difícil reparação, situação que respalda aprioristicamente a suspensão da
decisão de fls. 65, pelo menos até que esta Câmara Cível se pronuncie a respeito da matéria.
Sendo assim, concedo a suspensividade pleiteada.
Dê-se conhecimento desta decisão a MM. Juíza da causa.
Ato contínuo, intime-se a parte agravada para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/ notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8001242-13.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ailson Oliveira De Carvalho
Advogado: Fabiano Samartin Fernandes (OAB:2143900A/BA)
Agravado: Brf Empreendimentos Imobiliarios Ltda

Decisão:
Vistos, etc.
Alison Oliveira de Carvalho interpôs o presente Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, inconformado com
a decisão da MM. Juíza de Direito da 6ª Vara de Relação de Consumo de Salvador que, nos autos do Procedimento Comum
- Indenização por Dano Moral em que contende, indeferiu o pedido de gratuidade de justiça,
"...tendo em vista a profissão do autor e o bem objeto desta lide, circunstâncias que, de certa forma, demonstram sua
capacidade econômica.Nos termos do art. 334, do Novo Código de Processo Civil, designo audiência de tentativa de
conciliação entre as partes para o dia 23/01/2018, às 15:15 horas. Em não havendo conciliação, a parte Ré ficará desde já
intimada para oferecer sua defesa no prazo legal, sob pena de revelia. Contestado o feito com arguição de preliminares e/
ou juntada de documentos, à réplica." (fl. 01, ID 660664)
O Recorrente pugna pela reforma da decisão, sob o argumento de que, acaso mantida, sofrerá lesão grave, ante a negativa
de direito legalmente previsto, o que inviabilizará o exercício de seu direito de defesa.
Lastreia seu pedido no art. 98 do CPC, cuja eficácia somente é condicionada à simples declaração de que a parte não tem
condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo do próprio sustento e de sua família.
Nessa senda, requer, liminarmente, a concessão da justiça gratuita e, no mérito, o provimento do recurso.
É o relatório. Decido.
De início, ressalto que a jurisprudência atualmente firmada pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, escudando-
se em princípios constitucionais e coerente com o regramento do novo Código de Processo Civil, dispensa o recorrente da
comprovação do preparo quando o mérito do recurso versa sobre gratuidade da justiça (AgRg nos EREsp 1222355/MG, Rel.
Ministro RAUL ARAÚJO, CORTE ESPECIAL, julgado em 04/11/2015, DJe 25/11/2015).
Assim, preenchidos os requisitos de admissibilidade, passo à análise do pleito liminar.
Procede, à primeira vista, a irresignação do Agravante, porquanto, em análise apenas superficial, o indeferimento da assistência
é gravame suscetível de causar-lhe lesão grave e de difícil reparação, mormente se considerado que a parte afirmou não
possuir condições de arcar com as despesas do processo, juntando, inclusive, a Declaração Anual do Imposto de Renda
2016 (fls. 33-38 do processo orginário), documento que, aliado à presunção legal que milita em seu favor, respalda, em
sede de cognição sumária e ao menos provisoriamente, a concessão da benesse até que esta Câmara Cível se pronuncie
a respeito da matéria.
Assim, concedo a suspensividade pleiteada.
Dê-se conhecimento desta decisão a MM. Juíza da causa.
Ato contínuo, intime-se a Agravada para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 266

Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DESPACHO
8000772-16.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Elizabeth Mello De Mendonca
Advogado: Daniela Machado Barbosa (OAB:0013156/BA)
Agravado: Esequias Pereira De Oliveira
Advogado: Lucas Andrade Pereira De Oliveira (OAB:0022812/BA)

Despacho:

Vistos, etc.
Em face da certidão constante do ID 747784, intime-se a Agravante para que traga aos autos o endereço completo do
Agravado, de modo a possibilitar sua intimação para o oferecimento de contrarrazões, consoante determinado no despacho
constante do ID 573268.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8003071-29.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Petrobras Distribuidora S A
Advogado: Eduardo Silva Lemos (OAB:0024133/BA)
Agravado: Teixeira Derivados De Petroleo Ltda
Agravado: Elcior Piaggio De Oliveira
Agravado: Erotides Silva Oliveira

Decisão:

Petrobrás Distribuidora S/A interpôs o presente agravo de instrumento, inconformada com a decisão da MM. Juíza de Direito
da 1ª Vara Cível e Comercial desta Capital que, nos autos da Ação Ordinária de Rescisão Contratual c/c Cobrança de Multas
Contratuais nº 0501647-28.2018.8.05.0001, ajuizada em face de Teixeira Derivados de Petróleo Ltda e outros, indeferiu o
pedido de liminar.
A Agravante relata que a ação de origem busca a rescisão de contratos firmados entre as partes com a restituição de
equipamentos cedidos em comodato e a condenação das Agravadas por perdas e danos.
Reporta que o vínculo contratual estabelecia a obrigação de aquisição de produtos da BR, na área de combustíveis, em
quantidades dispostas na avença, obrigação esta que não foi cumprida, em que pese a empresa Agravada ter sido notificada
e advertida quanto ao risco de rescisão contratual e perdas e danos.
Afirma que o contrato faz "lei entre as partes", aludindo ao direito da Agravante de ser ressarcida pelos prejuízos que lhe
foram causados pela inadimplência dos negócios jurídicos.
Alega que a empresa Agravada descumpriu a cláusula III do contrato, ao deixar de adquirir os produtos da BR, conquanto
tenha sido cientificada, razão que justifica a rescisão do negócio.
Que, nos termos do item 9.2 da avença, a multa pela rescisão contratual expressa a quantia de R$1.000.000,00 (um milhão
de reais), corrigido monetariamente, desde o início da vigência do contrato até a data do efetivo pagamento.
Que também foram descumpridos os contratos de franquia de loja de conveniência BR Mania e franquia Lubrax +, motivando
a rescisão e o pagamento de multa compensatória.
Consigna que, uma vez inadimplido o contrato principal, restaria rescindido também o contrato de comodato de equipamentos,
cujos equipamentos permanecem em posse da empresa Agravada.
Pontua que o contrato de promessa de compra e venda mercantil estabelece, expressamente, a possibilidade de rescisão
de pleno direito do negócio assinado, havendo o inadimplemento das obrigações.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 267

Segundo a Agravante, "... ainda que desnecessária a notificação extrajudicial, tendo em vista a expressa dispensa nos
contratos avençados, a mora da Ré se encontra devidamente caracterizada, pois, mesmo tendo sido notificada
extrajudicialmente, deixou de cumprir as suas obrigações expressamente estipuladas, pelo que aplicável na hipótese
vertente a norma contida no art. 397 do Código Civil." (id. 732697)
Requereu a atribuição de efeito suspensivo/ativo ao presente agravo, para que seja autorizada a retirada dos equipamentos
elencados na cláusula 11ª do CPCVM - 06 (seis) bombas de abastecimento Gab. Eltr quadr Vn 2 pro, assim como os que
foram cedidos para a exibição da marca da Agravante, sob pena de multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais), sem prejuízo
de condenação posterior ao pagamento de R$1.000,00 (mil reais) a título de aluguel diário, nos termos da alínea "a" da
cláusula VIII do contrato.
Alternativamente, pleiteia, também em sede de liminar, que a empresa Agravada seja compelida a comprar produtos
somente da Agravante, em cumprimento da exclusividade contratual pactuada, sob pena de multa, e que, ao final, seja
confirmada a liminar com o provimento do recurso para reformar a decisão agravada.
É o relatório. Decido.
Em análise apenas superficial, a irresignação da Agravante não se mostra plausível para a concessão da suspensividade.
Isto porque, à primeira vista, a Agravante não cuidou de juntar a estes autos prova inequívoca de que a empresa Agravada
tenha descumprido os termos do contrato de promessa de compra e venda mercantil com licença de uso de marca e outros
pactos - fls. 52/110 (id 732697), seja na aquisição das quantidades pactuadas ou quanto à exclusividade da compra.
A cópia dos negócios jurídicos demonstra apenas que as partes celebraram o contrato para compra e venda mercantil de
produtos na área de combustíveis.
E a notificação extrajudicial de fls. 01/05 (id 732694), que, a priori, não foi juntada no processo de origem para a apreciação
inicial do Magistrado, somente vindo aos autos neste recurso, por se tratar de ato jurídico unilateral formalizado pela
Agravante, também não convence, de logo, da probabilidade do direito para justificar a determinação de imediata retirada
dos equipamentos elencados na cláusula 11ª do CPCVM - 06 (seis) bombas de abastecimento Gab. Eltr quadr Vn 2 pro ou
para o deferimento do pedido alternativo liminar de cumprimento da cláusula de exclusividade, ainda vigente.
Por fim, tampouco existem elementos que indiquem o risco de periculum in mora em desfavor da Agravante, uma vez que
não há indícios de que os bens estejam se deteriorando ou sendo mal utilizados.
Ante o exposto, indefiro a SUSPENSIVIDADE.
Dê-se conhecimento desta decisão à MM. Juíza da causa.
Ato contínuo, intimem-se os Agravados para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.
Salvador, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8002150-70.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Camila Maria Guerra Trigueiro (OAB:0031320/BA)
Agravado: Maristela Valderez Bastos Barbosa
Advogado: Marcio Moreira Ferreira (OAB:0018711/BA)
Advogado: Luiz Viana Queiroz (OAB:0008487/BA)

Decisão:

Vistos etc.
Banco Bradesco S/A interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito ativo, inconformado com a decisão do MM. Juiz de
Direito da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais, Registros Públicos e Acidentes de
Trabalho de Itaparica que, nos autos de Ação Ordinária movida por Maristela Valderez Bastos Barbosa, deferiu a liminar
pleiteada, para suspender, até decisão final, o leilão virtual de bem imóvel, que havia sido marcado para o dia 13/12/2017,
obstando qualquer possibilidade de arrematação ou adjudicação, bem como todo e qualquer ato que convalide o resultado
do leilão, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), limitado ao montante de R$
50.000,00 (cinquenta mil reais).
O Agravante afirma que, "... passados quase 18 anos do ajuizamento da ação, em que se viu uma total inércia por parte da
agravada em buscar impedir qualquer tentativa de venda do imóvel, já de propriedade da agravante (o que obviamente iria
acontecer, sobretudo porque não havia nada que impedisse tal ato, nem mesmo uma proposta de solução da pendência),
veio a agravada noticiar a designação de leilão virtual tendo como objeto o bem em questão e, no mesmo passo, requerer
a concessão de tutela que obstaculizasse tal ato, o que restou deferido." (ID nº 701152 - pág. 4)
Assevera que o imóvel foi levado a leilão, em razão do tempo decorrido desde o ajuizamento da ação principal, sem que
houvesse o julgamento, e da impossibilidade de o recorrente permanecer indefinidamente com o bem sem destinação em
seu patrimônio.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 268

Alega que a conduta do Banco não pode ser considerada desarrazoada ou ato atentatório à dignidade da Justiça, pois agiu
no exercício do seu direito de propriedade ao levar a leilão o imóvel por ele arrematado no ano de 1999.
Sustenta que a medida de urgência concedida quase dezoito anos depois da propositura da ação fere uma situação jurídica
já consolidada pelo tempo, sem que exista qualquer determinação judicial que tenha tornado sem efeito a arrematação ou
que impessa a instituição financeira de levar o imóvel a leilão.
Requer, ante tais razões, a concessão de efeito ativo ao agravo, para que o Agravante possa levar a leilão o bem de sua
propriedade e, no mérito, a cassação da decisão agravada.
É o relatório. Decido.
Em análise apenas superficial, verifico que a irresignação do Recorrente não se mostra plausível para a concessão do efeito
ativo pretendido, eis que, em casos como este, o risco de lesão recai sobre a Agravada, a qual pode perder o imóvel levado
a leilão antes que se decida de forma definitiva a respeito da nulidade da execução de título extrajudicial em trâmite na Vara
de origem, bem como o domínio e posse do bem.
Por outro lado, não configura situação passível de ocasionar à instituição financeira dano grave, de difícil ou impossível
reparação, mormente se considerado o fato de que a iniciativa do Banco de promover o leilão do bem somente se deu na
atualidade, passados quase dezoito anos do ajuizamento da ação, afigurando-se tênue o argumento de que o Agravante não
pode permanecer com o imóvel em seu patrimônio sem que seja dada destinação ao bem.
Ante o exposto, indefiro o efeito ativo perquirido.
Dê-se conhecimento desta decisão ao MM. Juiz da causa.
Ato contínuo, intime-se a Agravada para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, em 12 de março de 2018.
Telma Laura Silva Britto
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8004128-82.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Santa Cruz Da Vitoria
Advogado: Higor Santana Guimaraes (OAB:0053080/BA)
Agravado: Rosana Da Silva Vieira
Advogado: Amanda Kalayane Moraes De Assis (OAB:0037829/BA)

Decisão:
Vistos etc.
O Município de Santa Cruz da Vitória interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, inconformado com a
decisão do MM. Juiz de Direito da Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais de Ibicaraí que,
nos autos de Mandado de Segurança impetrado por Rosana da Silva Vieira e outros contra ato atribuído ao Prefeito do
Município de Santa Cruz da Vitória, deferiu a medida liminar pleiteada "... para tornar sem efeito os Decretos Municipais nº 12/
2017 e 13/2017 no que tange à demissão dos impetrantes, determinando, ainda, a reintegração aos cargos anteriormente
ocupados pelos servidores, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária e pessoal de R$ 10.000,00 (dez mil reais)" (ID
780837, fls. 16/19).
O Agravante postula a reforma do decisum, aduzindo que a medida concedida pelo MM. Juiz a quo diverge da legislação
aplicável à espécie e da jurisprudência firmada sobre a matéria, não tendo sido preenchidos os requisitos autorizadores da
tutela de urgência.
Afirma que, por meio do Decreto Municipal nº 78/2017, tornou sem efeito as convocações, nomeações e posses dos
candidatos classificados em concurso público realizado no ano de 2015, tendo sido o ato suficientemente fundamentado e
figurando, dentre os motivos, o fato de que grande parte das nomeações foi realizada nos meses de setembro a dezembro
de 2016, ou seja, nos 180 dias anteriores ao final do mandato do Prefeito anterior, bem como que as admissões ocorreram
sem a respectiva previsão orçamentária e sem que houvesse necessidade do serviço público, acarretando aumento das
despesas com pessoal.
Sustenta que os atos praticados pelo antigo Gestor são nulos de pleno direito, nos termos da Lei de Responsabilidade
Fiscal, e alega que, "... analisando os Pareceres Prévios do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia - TCM/BA,
relativos aos exercícios financeiros de 2013 e 2015 (DOC. 007), constata-se que durante toda a gestão sucedida os gastos
com pessoal extrapolaram irrazoavelmente os limites prescritos de 54% da Receita Corrente Líquida, imposto no art. 20,
inciso III, alínea "b" da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal)" (ID 779638, fls. 08/09, grifo e
destaque do original), não tendo o Gestor anterior adotado, à época, quaisquer medidas para reduzir as despesas com
pessoal, provocando, em verdade, o aumento dos gastos com as nomeações, em prejuízo à gestão atual.
Aduz que o ato impugnado pelos Agravados foi praticado em razão do excesso de pessoal no Município e a fim de adequar
as despesas com pessoal, que, à época, atingia 67,60% da receita do Ente Municipal, ao limite previsto na LRF, diante do
insucesso das outras medidas emergenciais já implementadas.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 269

Insurge-se o Agravante contra a decisão recorrida no ponto em que o MM. Juiz a quo afirma que o ato impugnado não possui
motivação, uma vez que o mesmo foi devidamente fundamentado, bem como porque a Administração revogou atos
administrativos que já eram nulos de pleno direito, no exercício do poder-dever de autotutela, consoante dispõe a Súmula nº
473 do STF.
Ressalta estar em curso processo administrativo no qual oportunizado o exercício do contraditório e da ampla defesa aos
servidores atingidos pelo ato, sustentando, contudo, que, não se tratando de imputação de fato ou irregularidade a servidor
público e tendo ocorrido grave violação à LRF, não há que se falar em instauração de processo administrativo com esta
finalidade, tanto mais quando os servidores estão em estágio probatório e ainda não gozam de situação jurídica consolidada.
Alega, por fim, que a decisão recorrida representa indevida ingerência do Poder Judiciário na esfera de atuação do Poder
Executivo e acarreta a obrigação de remunerar servidores admitidos por atos nulos, sem que haja suficiente dotação
orçamentária, inviabilizando o cumprimento dos compromissos econômico-financeiros da Municipalidade e o funcionamento
dos serviços públicos.
Requer o Recorrente, por tais razões, a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, a reforma da decisão
hostilizada.
É o relatório. Decido.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, passo a analisar o pedido de tutela de urgência.
Em exame superficial dos argumentos expendidos, verifico que a irresignação do Agravante não se mostra plausível para a
concessão da suspensividade pleiteada, pois, ainda que tenha a Administração o poder-dever de rever seus próprios atos
e desfazer aqueles eivados de ilegalidades, é preciso, ao mesmo tempo, assegurar o contraditório e a ampla defesa
àqueles indivíduos cujos interesses podem ser atingidos pelo exercício da autotutela - regra esta que, à primeira vista, não
parece ter sido plenamente atendida pelo Recorrente, notadamente porque o decreto municipal que suspendeu os efeitos
das nomeações e posses foi assinado em 30/11/2017, antes mesmo da citação dos servidores para que apresentassem
defesa no processo administrativo instaurado (ID 779641, fls. 22/25).
Ante o exposto, ausente a probabilidade do provimento do recurso, INDEFIRO a suspensividade perquirida.
Dê-se conhecimento desta decisão ao MM. Juiz da causa.
Ato contínuo, intimem-se os Agravados para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8004456-12.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Rozeany Maria Neto
Agravado: O Estado Da Bahia
Agravado: Município De Feira De Santana

Decisão:
Vistos etc.
Esther Neto de Sousa, representada por sua genitora Rozeany Maria Neto, por intermédio da Defensoria Pública, interpôs
Agravo de Instrumento, com pedido de efeito ativo, inconformada com a decisão da MM. Juíza de Direito da 1ª Vara da Infância
e Juventude de Feira de Santana que, nos autos de Ação de Obrigação de Fazer proposta contra o Estado da Bahia e o
Município de Feira de Santana, declinou da competência para processar e julgar o feito e determinou a sua remessa para
distribuição a uma das Varas da Fazenda Pública da Comarca, face à competência absoluta em razão da pessoa.
A Recorrente invoca os incisos I e III do art. 1.015 do CPC para afirmar o cabimento do agravo de instrumento contra a decisão
de primeira instância, sustentando, ainda, que, "... ao declarar sua INCOMPETÊNCIA e, consequentemente, ao POSTERGAR
O EXAME DA LIMINAR, deixando de conceder de imediato a tutela de urgência requerida, para a DISPONIBILIZAÇÃO DE
TRATAMENTO DE SAÚDE, tornou suscetível de causar à Parte Autora lesão grave e de difícil reparação..." (ID 795995, grifo e
destaque do original), acrescentando, nesse passo, ser também agravável a decisão que posterga o exame do pedido
liminar.
No mérito, a Agravante relata ser portadora de drenagem anômala total de veias pulmonares (DATVP) em seio coronário,
comunicação interatrial e persistência do canal arterial (CID: Q 21.1, Q 26.2), necessitando ser submetida a procedimento
cirúrgico de atriosseptoplastia.
Narra já ter sido submetida a cirurgia para correção da DATVP em 20/01/2012 e, em 20/03/2017, ter sido realizado
ecocardiograma "... no qual se constatou pós operatório tardio de drenagem anômala parcial de veias pulmonares, ligadura
do canal arterial e comunicação interarterial (CIA) com discreta repercussão hemodinâmica, necessitando fazer uso da
medicação furosemida, enquanto aguarda reabordagem cirúrgica" (ID 795995).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 270

Afirma, ainda, que o relatório médico é claro ao apontar a necessidade de realização da atriosseptoplastia, aludindo,
ademais, ao fato de que a Recorrente aguarda, desde março de 2017, 'Tratamento Fora do Domicílio - TFD'.
Aduz ter buscado administrativamente o acesso ao tratamento médico, por intermédio da Defensoria Pública, junto ao
Núcleo Regional de Saúde Macro Centro-Leste e à Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, contudo as respostas
aos ofícios, recebidos em 15/02/2018 nos aludidos órgãos, foram evasivas e um atribuiu ao outro a responsabilidade pelo
atendimento do pleito.
Assevera, ainda, haver urgência na realização do procedimento cirúrgico para combater o agravamento da sua enfermidade,
sob pena de resultados danosos e graves à sua saúde.
No que concerne à decisão recorrida, afirma que a demanda de origem não está relacionada à competência das Varas da
Fazenda Pública, face ao risco evidenciado nos autos, invocando os arts. 98, I, e 148, IV, do Estatuto da Criança e do
Adolescente para afirmar a competência absoluta da Vara da Infância e Juventude para processar e julgar o feito, por versar
sobre "interesses individuais das crianças e adolescentes".
Alega que o acesso dos cidadãos à saúde pública é dever dos Entes Federativos e constitui obrigação solidária, destacando,
ainda, que a postergação do exame do pleito liminar representa verdadeira denegação da tutela de urgência, capaz de
ensejar lesão grave e de difícil reparação e até mesmo prejudicar o resultado útil do processo, face ao risco de perecimento
do bem jurídico tutelado, que é o seu direito à vida.
Requer, por tais razões, a atribuição de efeito suspensivo ativo ao agravo, reformando-se a decisão interlocutória e mantendo-
se a tramitação do feito no MM. Juízo a quo; a anulação do decisum recorrido; e "... a CONCESSÃO da tutela de urgência,
obrigando os réus a fornecer o PROCEDIMENTO CIRÚRGICO DE ATRIOSSEPTOPLASTIA, bem como os demais tratamentos/
medicamentos que porventura venham se fazer necessários relacionados a moléstia apresentada pela autora, sob pena de
multa diária no valor de R$ 5.000,00" (ID 795995, destaque do original), bem como aplicação de outras medidas coercitivas.
Requer, ainda, cumulativamente, autorização para "... REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO indispensável e não disponibilizado
no âmbito do SUS, DIRETAMENTE perante Prestador PARTICULAR, às EXPENSAS DOS REQUERIDOS, inclusive, nos
termos do art. 249, caput e parágrafo único, do Código Civil; bem como, que seja autorizada a realização das despesas
IMEDIATAS e URGENTES, referentes ao tratamento não disponibilizado, garantindo-lhe RESSARCIMENTO/REEMBOLSO
posterior" (ID 795995).
Em caso de descumprimento, pede, por fim, o bloqueio de verbas públicas para custeio do tratamento.
No mérito, pugna pela confirmação da medida de urgência.
É o relatório. Decido.
Destaco, de logo, que a questão atinente ao cabimento de agravo de instrumento contra decisão que versa sobre competência
é objeto de discussão no Incidente de Assunção de Competência nº 0007667-32.2017.8.05.0000, de relatoria do
Desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano. No referido procedimento, o Relator ordenou a suspensão do trâmite de
todos os agravos de instrumento que tratassem sobre a matéria, ressalvando, contudo, a possibilidade de concessão de
tutela provisória de urgência se satisfeitos os requisitos do art. 300 do CPC.
É quanto basta para autorizar o exame do pedido de efeito ativo formulado pela Agravante no presente recurso, considerando
o objeto da ação ordinária, que é o acesso a tratamento médico, a urgência no processamento da demanda e a tenra idade
da Recorrente (06 anos).
Firmada esta premissa, sabe-se que a definição da competência para julgar as demandas em que são partes, de um lado,
a Fazenda Pública e, de outro, criança e adolescente, é objeto de controvérsia jurisprudencial.
Contudo, observa-se que o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de ser competente o Juízo da Vara
da Infância e Juventude para processar e julgar demanda "na qual se pleiteia acesso às ações ou serviços de saúde,
independentemente de o infante estar em situação de abandono ou risco, em razão do relevante interesse social e pela
importância do bem jurídico tutelado", restando assentada, na oportunidade, a prevalência da norma inserta no Estatuto da
Criança e do Adolescente em relação à regra geral de competência das Varas de Fazenda Pública (REsp 1684694/MA, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 21/11/2017, DJe 19/12/2017).
A decisão recorrida, portanto, à primeira vista, diverge da aludida jurisprudência, sendo impositiva, diante da natureza do
caso, a suspensão do decisum até que esta Câmara Cível se pronuncie sobre a matéria.
Revela-se inviável, contudo, conceder a tutela de urgência em sede recursal, para determinar que os Agravados forneçam de
imediato o tratamento médico pleiteado pela Recorrente, pois a decisão proferida na primeira instância tratou única e
exclusivamente a respeito da competência do Juízo para processar e julgar o feito, sendo defeso a esta Corte extrapolar, na
apreciação do agravo de instrumento, os limites daquilo que foi decidido no primeiro grau de jurisdição, inclusive a fim de
evitar supressão de instância de julgamento.
Assim, diante do óbice processual à concessão integral da tutela de urgência pleiteada, ATRIBUO EFEITO SUSPENSIVO ao
agravo de instrumento para determinar que o processo de origem permaneça tramitando no MM. Juízo de Direito da 1ª Vara
da Infância e Juventude de Feira de Santana até o julgamento do mérito recursal.
Diante da natureza da tutela provisória pleiteada pela Recorrente na petição inicial da ação ordinária, dê-se conhecimento
imediato desta decisão à MM. Juíza da causa.
Ato contínuo, intimem-se os Agravados para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entenderem necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 271

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8004459-64.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Rozeany Maria Neto
Agravado: O Estado Da Bahia
Agravado: Município De Feira De Santana

Decisão:

Vistos etc.
Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito ativo, interposto por Esther Neto de Sousa, representada por sua
genitora Rozeany Maria Neto, por intermédio da Defensoria Pública, inconformada com a decisão da MM. Juíza de Direito da
1ª Vara da Infância e Juventude de Feira de Santana que, nos autos de Ação de Obrigação de Fazer proposta contra o Estado
da Bahia e o Município de Feira de Santana, declinou da competência para processar e julgar o feito e determinou a sua
remessa para distribuição a uma das Varas da Fazenda Pública da Comarca, face à competência absoluta em razão da
pessoa.
Distribuídos inicialmente por sorteio, os autos foram redistribuídos pelo SECOMGE em razão da prevenção firmada pelo AI
nº 8004456-12.2018.8.05.0000, do qual sou Relatora, consoante indicado na certidão contante do ID 797925, cabendo-me,
também, a relatoria do presente feito.
Ocorre que, do exame destes autos, verifica-se que a peça recursal é idêntica àquela que originou o AI nº 8004456-
12.2018.8.05.0000, tendo sido protocolada no mesmo dia 09/03/2018, apenas 17 minutos após o protocolo da que deu
origem ao mencionado agravo, fatos que induzem à conclusão de que, por equívoco, o recurso foi interposto em duplicidade.
Diante disso, não conheço deste agravo de instrumento e determino o seu arquivamento, com baixa.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8004404-16.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Teixeira De Freitas
Advogado: Daniel Cardoso De Moraes (OAB:0022868/BA)
Agravado: Adenise Xavier Dos Santos

Decisão:

Vistos etc.
O Município de Teixeira de Freitas interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, inconformado com a
decisão do MM. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca que, nos autos do pedido de tutela antecipada em
caráter antecedente promovido por Adenise Xavier dos Santos, antecipou os efeitos da tutela pretendida, para determinar
que o Agravante restabeleça, de imediato, o pagamento do salário da Agravada, incluindo-a em folha de pagamento, a partir
do mês de novembro de 2017, sob pena de bloqueio de verba pública e configuração de crime de desobediência por parte
do gestor público.
O Agravante sustenta que a decisão recorrida está em desacordo com a regra inserta no art. 2º-B da Lei nº 9.494/97, a qual
veda a concessão de tutela de urgência cujo objeto implique em aumento de despesa mediante inclusão de servidor em
folha de pagamento, sendo imprescindível o trânsito em julgado da decisão.
Defendendo a inexistência de probabilidade do direito alegado pela parte agravada, afirma que os laudos médicos expedidos
atestando a necessidade de licença para tratamento, bem como o relatório elaborado pela Diretora da unidade de ensino de
sua lotação, dando conta do descontrole emocional da recorrida diante das situações cotidianas em sala de aula, demonstram
a sua impossibilidade momentânea de retornar ao exercício do cargo de professora.
Requer, ante tais razões, a concessão de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, o seu provimento, a fim de que seja
revogada a decisão.
É o relatório. Decido.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, passo a analisar o pedido de efeito suspensivo.
Em análise apenas superficial, verifico que a irresignação do Agravante não se mostra plausível para a concessão do efeito
suspensivo pleiteado, revelando-se em consonância com os princípios da dignidade da pessoa humana e do devido
processo legal a decisão do MM. Juiz a quo que assegurou o restabelecimento da remuneração da Agravada até decisão
final no processo administrativo, ou seja, durante o período em que ainda não constatada a incapacidade laborativa ou
impossibilidade de readaptação da servidora.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 272

Ante o exposto, INDEFIRO a suspensividade perquirida.


Dê-se conhecimento desta decisão ao MM. Juiz da causa.
Intime-se a Agravada para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que entender necessária
ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, em 12 de março 2018.
Telma Laura Silva Britto
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8004262-12.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Decisão:

Vistos etc.
O Estado da Bahia interpôs Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, inconformado com a decisão do MM.
Juiz de Direito da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais, Registros Públicos e Acidentes
do Trabalho da Comarca de Irecê que, nos autos da Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público do Estado da Bahia,
em defesa do direito individual indisponível de Marcela Guimarães Miranda, concedeu a tutela de urgência, para determinar
que o Agravante forneça à parte assistida, que sofre de cirrose biliar, o medicamento URSACOL 900 mg, no prazo de cinco
dias, enquanto perdurar a prescrição médica e nos moldes nela descritos, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil
reais), limitada ao montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem prejuízo de substituição por bloqueio de verbas e a
responsabilização pelo delito de desobediência dos gestores em caso de descumprimento.
Argui, de início, a ilegitimidade do Estado da Bahia para figurar no polo passivo da demanda, ao argumento de que "as
peculiaridades materiais e legais da causa petendi atraem para a União Federal ou para o município onde reside o paciente
a competência para o cumprimento de qualquer decisão judicial requerida naquele sentido". (ID 787406 - página 4)
Defendendo a impossibilidade de concessão de tutela de urgência contra a Fazenda Pública, afirma que a decisão agravada
vai de encontro às disposições do art. 1º da Lei nº 9.494/1997 e, por consequência, do art. 1º da Lei nº 8.437/1992.
Afirma que a determinação de que o Estado da Bahia arque com o tratamento prescrito, sob pena de multa diária de R$
1.000,00 (um mil reais), implicará satisfação plena do pedido, podendo, ainda, causar prejuízo às finanças públicas, caso
seja proferida sentença contrária à decisão preliminar.
Destaca que a Fazenda Pública Estadual não pode sofrer constrição judicial, sendo a expedição de precatório pelo Tribunal
a única forma de receber débitos, após o trânsito em julgado da ação competente.
Sustenta o impedimento do Estado da Bahia de realizar o pagamento do tratamento determinado, porquanto não previsto no
orçamento e por não haver prova científica de que o medicamento pleiteado surtirá o efeito esperado ou que outros
disponibilizados pela Secretaria de Saúde não são suficientes ao tratamento.
Insurge-se contra a fixação da multa, aduzindo que a sua finalidade deve ser a de compelir o recorrente ao cumprimento da
obrigação e não de produzir um enriquecimento indevido da parte agravada.
Requer, ante tais razões, a concessão de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, a anulação da decisão.
É o relatório. Decido.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, passo a analisar o pedido de efeito suspensivo.
Em análise apenas sumária, considerando a documentação acostada e as razões aduzidas pelo MM. Magistrado singular,
verifico que a irresignação do Agravante não se mostra plausível para a concessão da suspensividade pleiteada, uma vez
que, em casos desta natureza, o risco de irreversibilidade dos efeitos da concessão recai sobre os interesses da parte
assistida, portadora de cirrose biliar, que necessita do uso do medicamento prescrito para controle da patologia, consoante
relatório médico acostado nos autos de origem (ID 10195429 - página 3).
Ante o exposto, INDEFIRO a suspensividade perquirida.
Dê-se conhecimento desta decisão ao MM. Juiz da causa.
Intime-se o Agravado para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que entender necessária
ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.

Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de maeço de 2018.

Telma Laura Silva Britto


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 273

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Telma Laura Silva Britto
DECISÃO
8003948-66.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Manoel Alves Froes
Advogado: Epifanio Dias Filho (OAB:0011214/BA)
Agravado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.

Decisão:

Vistos etc.
Trata-se de agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por Manoel Alves Froes, inconformado com
a decisão da MM. Juíza de Direito da 4ª Vara de Relações de Consumo de Salvador que, nos autos de Ação Revisional
ajuizada em face de Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A, deferiu, em parte, o pedido de tutela de urgência, para
determinar que o Agravado se abstenha de inscrever o nome do Agravante nos cadastros dos órgãos de proteção ao crédito
ou retire, caso já inserido, sob pena de multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), bem como autorizar a permanência
do veículo na posse do recorrente, desde que efetuado depósito judicial das parcelas em atraso, sendo cada uma delas no
valor do contrato e, as vincendas, nas datas dos seus respectivos vencimentos.
Aduz que firmou contrato de financiamento com o Agravado, para pagamento em 36 prestações mensais, no valor de R$
1.167,00 (um mil, cento e sessenta e sete reais), para aquisição de veículo automotor.
Sustenta que o Agravado aplica juros ilegais, imorais, abusivos e inconstitucionais, conforme demonstra a memória de
cálculo acostada aos autos, a qual indica de forma inconteste o valor devido.
Afirma que os fatos e provas, bem como a matéria de direito trazida não deixam dúvidas acerca da veracidade do quanto
arguido, bem como das abusividades praticadas pelo Agravado, demonstrando a verossimilhança das alegações, razão
pela qual impõe-se a reforma da decisão para que seja deferida a tutela de urgência pretendida, a fim de possibilitar ao
Agravante o pagamento das parcelas do contrato, pelo valor incontroverso, apurado em laudo contábil extrajudicial.
Alega existir farta jurisprudência consolidando o entendimento de que a discussão judicial da dívida tem o condão de obstar
a inclusão do devedor no rol de inadimplentes até decisão final.
Defende, por fim, que "a instituição financeira Agravada utilizou taxas de juros desconhecidas e em desrespeito aos limites
legais, abusou da capitalização e da cobrança de "acessórios"", de modo que mister se faz a realização de perícia, a fim de
averiguar a evolução das mensalidades cobradas e dirimir as incertezas quanto aos índices aplicados pelo recorrido, para
o estabelecimento das diferenças cobradas a maior e o valor correto da mensalidade desde o primeiro pagamento.
Requer, ante tais razões, a atribuição de efeito suspensivo ao recurso, para que seja concedida a tutela de urgência,
determinando o depósito judicial das parcelas vencidas e vincendas, no valor mensal de R$ 824,69 (oitocentos e vinte e
quatro reais e sessenta e nove centavos). No mérito, pede o provimento do recurso, a fim de que seja reformada a decisão
hostilizada.
Preenchidos os requisitos de admissibilidade, passo a analisar o pedido de efeito suspensivo.
É o relatório. Decido.
O art. 1.019, I, c/c o art. 995, parágrafo único, do CPC/2015 admite a concessão de efeito suspensivo ao recurso de agravo,
quando os efeitos da decisão hostilizada puderem ocasionar risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação e ficar
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso, o que, em análise superficial dos argumentos expendidos na
petição recursal e dos documentos apresentados, não vislumbro.
Saliente-se que a pretensão do Agravante vai de encontro ao texto da Súmula 380 do STJ, assim como ao entendimento
desta Corte no sentido de que o depósito de prestações em valor diverso do pactuado não elide a ocorrência da mora,
inviabilizando a abstenção de inscrição ou retirada do nome do devedor dos cadastros de restrição ao crédito, bem assim a
manutenção na posse do bem.
À vista do exposto, nego o efeito suspensivo pretendido.
Dê-se conhecimento desta decisão à MM. Juíza da causa.
Ato contínuo, intime-se o Agravado para, em quinze dias, querendo, apresentar resposta e juntar a documentação que
entender necessária ao julgamento do recurso, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil de 2015.
Sirva o presente ato judicial como instrumento - ofício e ou mandado - para fins de intimação/notificação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Telma Laura Silva Britto
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Rosita Falcão de Almeida Maia
DECISÃO
8003615-17.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Flavia Costa Gomes Marangoni (OAB:0034404/DF)
Advogado: Nara Terumi Nishizawa (OAB:0028967/DF)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 274

Advogado: Hugo Mendes Plutarco (OAB:0025090/DF)


Agravado: Municipio De Salvador
Agravado: Secretário Municipal De Fazenda De Salvador

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Hapvida Assistência Médica Ltda., contra
decisão proferida pelo M.M. Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública desta Comarca, que, nos autos do Mandado de
Segurança Preventivo nº .0577727-67.2017.8.05.0001, impetrado contra o Secretário Municipal de Fazenda de Salvador, que,
acolhendo em parte os embargos de declaração opostos, mesmo considerando que a agravante depositaria os valores de
ISS discutidos na ação, deixou de desobrigar os tomadores de serviços de reterem aqueles valores que já seriam objeto de
depósito em juízo. (decisão ID. 756513 fls.588/590).
Em suas razões, informa em síntese, que impetrou o mandamus com o fim de realizar mês a mês o depósito dos valores
discutidos a título de ISS, bem como formulou pedido para que fosse determinado à autoridade coatora que desobrigasse
os tomadores de serviços do Impetrante de reterem/decotarem o ISS dos pagamentos realizados; que após ter sido indeferido
o pedido liminar, o juízo a quo acolhendo em parte os aclaratórios, deferiu parcialmente o pedido liminar, apenas para
suspender a exigibilidade dos créditos de ISS objeto de depósito.
Nesse sentido, advogada que a decisão merece reforma, porquanto, se o agravante estiver realizando os depósitos judiciais
e, por outro lado, os tomadores do serviço estiverem decotando (retendo) o valor do ISS dos pagamentos realizados ao
HAPVIDA, a suspensão da exigibilidade do tributo estará absolutamente esvaziada e o imposto será recolhido em duplicidade
sobre os mesmos fatos geradores.
Por fim, pugna pela concessão da tutela de urgência recursal para que a autoridade coatora desobrigue os tomadores de
serviço domiciliados no Município de Salvador/BA de reterem/decotarem o valor do ISS dos pagamentos realizados ao
agravante, enquanto realizados os depósitos judiciais, em decorrência da suspensão da exigibilidade dos créditos objeto
de depósito judicial.
É o sucinto relatório.
Conheço do agravo, pois presentes seus requisitos de admissibilidade.
Trata-se de insurgência contra a decisão que, entendeu possível a suspensão da exigibilidade dos créditos de ISS decorrente
de prestação de serviços pela ora agravante no Município de Salvador, mediante depósito judicial, integral e em dinheiro,
deixou, contudo, de desobrigar os tomadores de serviços de reterem aqueles valores que já seriam objeto de depósito em
juízo.
Como é cediço, o art. 1.019, I, do CPC/2015, prevê que, recebido o agravo de instrumento no tribunal, o relator poderá atribuir
efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando
ao juiz sua decisão; para tanto, faz-se necessária a demonstração da probabilidade do direito (fumus boni iuris) e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora):
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
O recorrente alega que o pedido formulado é para que as autoridades impetradas desobriguem os tomadores de serviços
domiciliados no Município de Salvador de reterem/descontarem o valor do ISS dos pagamentos realizados ao agravante,
enquanto realizados os depósitos judiciais.
Primeiramente, não vislumbro a probabilidade do direito invocado (fumus boni iuris), afinal, a decisão recorrida foi prolatada
em consonância com a sistemática adotada pela Lei Complementar
157/2016, que alterou o art. 3º, XXIII, da Lei Complementar 116/2003.
Por oportuno, trecho da decisão recorrida:
[…] No entanto, por ora, não se mostra viável determinar que o Município "desobrigue" os tomadores de serviço domiciliados
no Município de Salvador. Não há, a princípio, como informado em decisão de fls. 486/489, flagrante vício na exação em si,
sendo possível a suspensão da exigibilidade apenas em face da prometida garantia do débito por meio de depósito judicial
e em dinheiro.
Por outro lado, não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se nas questões contábeis de cada um dos eventuais tomadores de
serviço. Assiste à Impetrante, se for o caso, informar aos seus contratantes as peculiaridades da situação sub judice,
inclusive no que toca à suspensão da exigibilidade do crédito tributário. [...]
ISSO POSTO, acolho em parte os embargos declaratórios de fls. 493/498, para, reformando a decisão de fls. 486/489,
conceder parcialmente a liminar requerida em exordial, determinando a imediata suspensão da exigibilidade dos créditos
de ISS decorrente de prestações de serviços pela Impetrante no Município de Salvador. Tal suspensão, porém, fica
condicionada ao depósito judicial, integral e em dinheiro, do valor originalmente cobrado pelo Município de Salvador.[...]
Como disposto no art. 146, I e III, da CF/1988 - cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competências, em matéria
tributária e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.
Segundo o art. 156, III, da CF/1988, compete aos Municípios instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza não
compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
Da leitura do dispositivo constitucional acima, conclui-se que o ISS tem por fato gerador a prestação efetiva do serviço.
Com efeito, atinente a ocorrência do fato gerador, o art. 85 da Lei 7.186/2006 (Código Tributário do Município de Salvador),
com alteação dada pela Lei 9.279, de 28/09/2017, acrescentou o inciso VIII, segundo o qual considera-se prestado o serviço
e devido o imposto no domicílio do tomador. Verbis:
Art. 85. Para efeito da ocorrência do fato gerador considera-se prestado o serviço e devido o imposto:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 275

VIII - no domicílio do tomador, no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais
descritos no subitem 15.01;
Não vingam as alegações do agravante, no sentido de que o depósito judicial suspende a exigibilidade do crédito tributário,
bem como que esta é uma faculdade do contribuinte, que dispensaria autorização judicial, e que o depósito dos valores
controvertidos, em nada prejudicaria o Fisco.
Isso porque, o que busca o agravante não é simplesmente a suspensão da retenção por parte de um tomador, para fins de
possibilitar o depósito judicial de valores controvertidos, enquanto se discute no âmbito de uma relação processual, mas a
não retenção de valores a título de ISS pelos tomadores de serviços do Município de Salvador, junto ao agravante.
Vale gizar, ainda, que o pedido do agravante no sentido de determinar à autoridade coatora que desobrigue os seus
tomadores de serviços de reterem/decotarem o ISS dos pagamentos realizados, vai de encontro, salvo melhor juízo, a uma
Lei Complementar vigente.
Ademais, apesar da Confederação Nacional da Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNS) questionar, via
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 499 ) no Supremo Tribunal Federal, na qual formulou pedido
cautelar de suspensão da eficácia dos dispositivos (art. 3º, parte do inciso XXIII, da Lei Complementar 116/2003, com
redação dada pela Lei Complementar 157/2016), não obteve o deferimento do pedido cautelar de suspensão da eficácia
dos dispositivos questionados, como se infere de trecho da decisão baixo transcrita:
[…] Com essas considerações, CONHEÇO DA PRESENTE ARGUIÇÃO DE DESCUPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
COMO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. Nos termos do art. 7º, § 2º, da Lei 9.868/1999, DEFIRO OS PEDIDOS
DE INGRESSO COMO AMICI CURIAE formulados na presente ação. Diante da relevância da matéria constitucional suscitada
e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, mostra-se adequada a adoção do rito do art. 12 da
Lei 9.868/1999, pelo que determino: a) solicitem-se as informações, a serem prestadas pelo Congresso Nacional e pelo
Presidente da República, no prazo de 10 (dez) dias; e b) em seguida, remetam-se os autos ao Advogado-Geral da União e
ao Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, para a devida manifestação. Concluída a
instrução, a presente ação será submetida a julgamento conjunto com as demais ações a ela distribuídas por dependência
.
Ultrapassadas estas premissas, verifica-se que a matéria trazida a este Tribunal comporta análise que exige cautela e
prudência do magistrado, no sentido de determinar à autoridade coatora que desobrigue os tomadores de serviços do
agravante de reterem/decotarem o ISS dos pagamentos realizados.
Isso porque, ainda que o ora agravante efetive o depósito do imposto devido, e haja ao mesmo tempo uma retenção por
parte do tomador do mesmo imposto, este lhe será restituído, e o Município agravado não ficará impossibilitado de dar
efetivo cumprimento a sua legislação, que até prova em contrário se revela constitucional. Resguardados, portanto, os
direitos de ambas as partes.
Por fim, vale salientar que o poder do livre convencimento do juiz é o que deve prevalecer. Afinal, se o magistrado a quo
entendeu que não há elementos concretos que indiquem risco de perecimento do direito, até o julgamento do mérito, os
fatos e as provas o convenceram neste sentido. A sua proximidade com a realidade dos fatos a coloca em privilegiada
posição para aferir, com maior segurança, a verossimilhança das alegações da parte agravante, até porque, teve acesso
aos documentos para formação do seu convencimento.
Diante do exposto, INDEFIRO A TUTELA REQUERIDA, mantendo a decisão agravada nos termos em que foi proferida.
Intime-se o agravado para, querendo, apresentar contraminuta, na forma do art. 1.019, II, do CPC/2015.
Publique-se.

Salvador, 08 de março de 2018.


Rosita Falcão de Almeida Maia
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DECISÃO
8004068-12.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Adriano Carvalho Silva
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Agnaldo Baltar Dos Santos
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Cristiano Silva Coutinho
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Eriosvaldo Silva Nascimento
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Edivaldo Sampaio Vieira
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 276

Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)


Impetrante: Israel Araujo Dias De Oliveira
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Joeverton Silva Dos Santos
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Orlando Carneiro Dos Santos Junior
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Paulo Fernando Da Silva Dos Anjos
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Sandro Gama Almeida
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrante: Uaguedo Da Silva Bomfim
Advogado: Iare Samile Santana Guimaraes (OAB:0041389/BA)
Advogado: Mariana Sampaio Santana (OAB:0053844/BA)
Impetrado: Governador Do Estado Da Bahia
Impetrado: Secretario De Administração Do Estado Da Bahia
Impetrado: Comandante Geral Da Polícia Militar Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Terceira Câmara Cível
________________________________________
Processo: MANDADO DE SEGURANÇA (CÍVEL) n. 8004068-12.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Terceira Câmara Cível
IMPETRANTE: ADRIANO CARVALHO SILVA e outros (10)
Advogado(s): MARIANA SAMPAIO SANTANA (OAB:0053844/BA), IARE SAMILE SANTANA GUIMARAES (OAB:0041389/BA)
IMPETRADO: GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA e outros (2)
Advogado(s):
DECISÃO
Do detido exame dos autos, verifica-se que ADRIANO CARVALHO SILVA impetrou o presente Mandado de Segurança, com
pedido liminar, indicando como autoridades coatoras GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, COMANDANTE DA POLICIA
MILITAR DO ESTADO DA BAHIA e SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA.
Deve-se destacar que a hipótese vertente atrai a competência da Seção Cível de Direito Público, tendo em vista o disposto
nos arts. 92 e 94 do RITJBA.
Em sendo assim, determino o encaminhamento dos autos ao SECOMGE para livre redistribuição a Seção Cível de Direito
Público.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 07 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8000565-80.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Domingos Pereira Santos
Advogado: Fabianne De Oliveira Souza (OAB:0020252/BA)
Agravado: Municipio De Ilhéus
Agravado: O Estado Da Bahia

Despacho:

DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 277

Certifique-se a Secretaria da 3ª Câmara Cível se houve apresentação de contrarrazões pelas partes Agravadas, MUNICIPIO
DE ILHÉUS e ESTADO DA BAHIA, no prazo legal.
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 08 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto
DESPACHO
8002882-51.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Estado Da Bahia
Agravado: Layla Souza Brito

Despacho:
DECISÃO
O presente Agravo de Instrumento, com pedido de concessão de efeito suspensivo, foi interposto pelo ESTADO DA BAHIA
contra decisão proferida pela douta Juíza de Direito da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Jequié, que, nos
autos da Ação Ordinária nº 0500026-61.2018.8.05.0141, ajuizada por M. S. B representada por LAYLA SOUZA BRITO, ora
agravada, sob o patrocínio da DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, concedeu a liminar pleiteada na exordial, nos
seguintes termos: "ISTO POSTO, DEFIRO O PEDIDO FORMULADO NA INICIAL E CONCEDO tutela provisória de urgência à
autora, determinando que o Estado da Bahia adote as providências necessárias para a transferência e o internamento da
criança M. S. B, qualificada nos autos, em hospital, público ou particular, que disponha de serviço de UTI pediátrica e
neurocirurgia pediátrica, no prazo de até 48 horas, bem como que efetue o pagamento das despesas decorrentes da
internação, caso necessário, até final do tratamento, fixando multa diária de R$1.000,00 (mil reais), para a hipótese de
descumprimento injustificado da decisão.".
Em suas razões, o ESTADO DA BAHIA ressalta "que desde o conhecimento da demanda a Central de regulação tem feitos
buscas por leito com o perfil apresentado, diariamente. Todavia, ainda não foi encontrada a vaga que atenda ao perfil e ao
quadro clínico da Requerente. Além disso, no sistema da Central Estadual de Regulação existem 12 solicitações para
regulação com perfil semelhante, sendo 02 com liminar. Frise-se que, enquanto aguarda a regulação, a Autora encontra-se
internada na Santa Casa de Misericórdia São Judas Tadeu no Município de Jequié, sob cuidados médico e como todo o
suporte de vida".
Sustenta que "a multa aplicada, a qual frise-se, é completamente absurda e desproporcional, levando em consideração o
tratamento pleiteado, está violando o princípio da proporcionalidade, acarretando uma maior onerosidade para o Poder
Público".
Aduz que "não pode o Estado da Bahia ser penalizado com a imposição de uma multa diária no valor de R$ 1.000,00 (mil
reais), justamente porque a multa imposta para caso de descumprimento não pode ser fonte de enriquecimento de quem
quer que seja, desvirtuando o seu principal objetivo que é apenas garantir o cumprimento da obrigação".
Diante das razões expostas, requer o Estado da Bahia agravante que seja dado provimento ao Agravo de Instrumento,
reformando-se a decisão interlocutória, com a exclusão das astreintes, ou ao menos a redução do seu valor.
Como não houve formulação de pedido de efeito suspensivo ou de antecipação da tutela recursal, entendendo desnecessárias
as informações do Juiz da causa, determino, tão-somente, com fundamento no artigo 1.019, II, do CPC/2015, a intimação do
agravado, por seu procurador constituído, para, querendo, apresente contrarrazões no prazo de 15 dias.
Vencido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.
Retifique-se o cadastro dos presentes autos para constar o nome da da Defensora Pública e do Procurador do Estado.
Após, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Publique-se para efeitos de intimação.
Salvador, 08 de março de 2018.

DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Rosita Falcão de Almeida Maia
DECISÃO
8002552-54.2018.8.05.0000 Conflito De Competência
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Instituto Mantenedor De Ensino Superior Da Bahia Ltda - Me
Advogado: Saulo Veloso Silva (OAB:1502800A/BA)
Advogado: Hernani Lopes De Sa Neto (OAB:0015502/BA)
Suscitado: 15ª Vara De Relações De Consumo Da Comarca De Salvador/ba
Suscitado: Juízo Da 11ª Vara Cível E Comercial De Salvador
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 278

Suscitado: 11a Vara Cível Da Comarca De Salvador

Decisão:
Trata-se de conflito de competência suscitado por IMES - INSTITUTO MANTENEDOR DE ENSINO SUPERIOR DA BAHIA LTDA
(EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL) mantenedora da FTC - FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIENCIAS, da SOCIEDADE MANT.
EDUCAÇÃO SUPERIOR DA BAHIA - SOMESB e FACULDADE DA CIDADE DO SALVADOR, em face do D. Juízo da 15ª Vara de
Feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais de Salvador e do D. Juízo da 11ª Vara Cível e Comercial de Salvador.
Em suas razões, o suscitante afirma que, apesar da tramitação regular de seu processo de recuperação judicial no juízo da 11ª
Vara Cível e Comercial de Salvador, sob o n.º 0325337-17.2011.8.05.0001, o Juízo da 15ª Vara de Feitos de Relação de
Consumo, Cíveis e Comerciais de Salvador (suscitado), determinou a constrição de seu patrimônio, em virtude de crédito
sujeito aos efeitos da recuperação judicial.
Relatou que mesmo após plenamente cientificado do processamento de sua recuperação judicial fora deferido pelo juízo da
11ª Vara Cível e Comercial de Salvador, o juízo suscitado manteve a ordem de penhora sobre as contas e ativos no valor de
R$84.572,82(-), deferida no bojo da ação executória de nº 0551246-04.2016.8.05.0001; que referido crédito se sujeita aos
efeitos da recuperação judicial, atingindo indevidamente os ativos patrimoniais dos suscitantes, o que não se pode admitir.
Requereu a suspensão da ação de execução nº 0551246-04.2016.8.05.0001, que tramita na 15ª Vara de Feitos de Relação de
Consumo, Cíveis e Comerciais de Salvador (suscitado), e que seja estabelecido o Juízo da 11ª Vara Cível e Comercial de
Salvador, como o competente para dirimir, em caráter provisório, as questões consideradas urgentes, até o julgamento do
presente conflito. Ao final, pela procedência do conflito.
É o relatório.
Nos termos do artigo 955, do Código de Processo Civil, sem adentrar no exame do mérito do conflito suscitado, passo à
análise do pedido de sobrestamento do processo de execução. Dispõe o referido texto de lei:
O relator poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, o sobrestamento
do processo e, nesse caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as
medidas urgentes.
A teor do que estabelece o art. 49 da Lei 11.101/2005(Lei de Recuperação Judicial), estão sujeitos à recuperação judicial todos
os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.
Referido diploma legal trata, ainda, da suspensão do curso das ações e execuções em face do devedor, pelo prazo improrrogável
de 180(cento e oitenta) dias, contados do deferimento da recuperação judicial:
Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e
de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.
§ 4º Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma excederá o prazo improrrogável
de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso
do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento
judicial.
Observo dos autos que o deferimento do processamento da recuperação judicial e a determinação da suspensão das execuções
em curso pelo prazo de 180 dias, ocorreram em março de 2012 (pág. 55/56 do documento 713849).
Já a ação indenizatória, onde houve a constrição dos bens dos requerentes fora ajuizada em maio/2017, quando já ultrapassados
os 180 dias de suspensão determinados na decisão retro mencionada.
Por outro lado, observa-se à página 61 do documento 713849, que a recuperação foi concedida em fevereiro de 2017, há mais
de um ano, não havendo qualquer justificativa plausível para descumprir a lei e obstar a execução.
O princípio da preservação da empresa não pode desvirtuar o sentido da lei e convolar o prazo ali estabelecido em indeterminado,
sob o risco de manter os demais credores sem ação, surtindo consequência inversa, de contribuir para o aumento do passivo
que originou o pedido de recuperação judicial.
Na mesma esteira decidiu o Tribunal de São Paulo:
EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - Suspensão do processo - Decurso do prazo de 180 dias previsto no art. 6º, § 4º, da
Lei 11.101/2005 - Prosseguimento da execução - Cabimento - Decisão mantida - Recurso improvido. (TJ-SP
21279791820178260000 SP 2127979-18.2017.8.26.0000, Relator: Mario de Oliveira, Data de Julgamento: 21/08/2017, 19ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 23/08/2017).
Não se desconhece que o STJ possui entendimento no sentido de permitir a flexibilização do prazo de 180 dias, dependendo
da peculiaridade de cada caso. Ocorre que o executado não trouxe qualquer prova, para apreciação do seu pedido liminar, de
que assim procedeu o Juízo da Recuperação, nem qualquer outro elemento que justificasse afrontar a determinação legal de
improrrogabilidade do prazo e prosseguimento das execuções individuais, independente, inclusive, de pronunciamento judicial.
Diante das considerações acima, INDEFIRO O PEDIDO DE SUSPENSÃO DO PROCESSO 0551246-04.2016.8.05.0001.
Ademais, conforme regra inserta no art. 240 do RITJBA c/c art. 951/955, segunda parte, do NCPC, designo o Juízo da 15ª Vara
de Feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais de Salvador (suscitado), para seguir dirimindo e deliberando, em
caráter provisório, sobre as questões consideradas urgentes relativamente ao processo n. 0551246-04.2016.8.05.0001, até o
julgamento do presente conflito, devendo a Secretaria informar-lhe sobre o teor da presente decisão.
A teor do que estabelece o art. 239 do RITJBA, ouçam-se as autoridades em conflito (Juízo da 15ª Vara de Feitos de Relação de
Consumo, Cíveis e Comerciais de Salvador e do D. Juízo da 11ª Vara Cível e Comercial de Salvador), no prazo de 10(dez) dias.
Em seguida, decorrido o prazo, com informações ou sem elas, abra-se vista à Procuradoria de Justiça, pelo prazo de 5 (cinco)
dias.

Salvador/BA, 27 de fevereiro de 2018.


Desa. Rosita Falcão de Almeida Maia
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 279

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Cícero Landin Neto

DESPACHO
8004185-03.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Salvador
Agravado: Sartre Empreendimentos Educacionais Ltda
Advogado: Sergio Couto Dos Santos (OAB:1395900A/BA)

Despacho:
O presente Agravo de Instrumento, com pedido de atribuição de efeito suspensivo, foi interposto pelo MUNICIPIO DE SALVADOR
contra decisão do MM. Juiz de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que, na Ação Anulatória de
Débito Fiscal c/c Pedido de Tutela Provisória n.º 0568351-57.2017.8.05.0001, ajuizada por SARTRE EMPREENDIMENTOS
EDUCACIONAIS LTDA, assim dispôs: "Isto posto, CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIA requerida para suspender exigibilidade
do crédito fiscal em debate, até ulterior deliberação. Cite-se o réu. Intimem-se".
Diante das peculiaridades que envolvem o caso concreto, reservo-me para apreciar o pedido de efeito suspensivo após a
manifestação da parte agravada.
Em sendo assim, intime-se a parte agravada, através de seu procurador regularmente constituído, mediante publicação no
Diário de Justiça, para que apresente suas contrarrazões no prazo de lei (art. 1019, II, do CPC).
Publique-se para efeito de intimação.
Salvador, 12 de março de 2018.
DES. JOSÉ CÍCERO LANDIN NETO
RELATOR

Classe : Remessa Necessária n.º 0000354-96.2015.8.05.0062


Foro de Origem : Foro de comarca Conceição Do Almeida
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relatora : Desª. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Remetente : Juiz de Direito de Conceição do Almeida V dos Feitos de Rel de Cons Civ e Comerciais
Interessado : Carlos Antonio de Jesus Tiburcio
Advogado : Janaína Muniz da Silva (OAB: 30770/BA)
Advogado : Maiana Cristina de Souza Maciel Sobrinho (OAB: 30412/BA)
Interessado : Municipio de Conceição do Almeida
Advogado : Aline Santos Rodrigues (OAB: 28284/BA)
Advogado : Anísio Araújo Neto (OAB: 26864/BA)
Assunto : Adicional por Tempo de Serviço
DESPACHO
Vistos, etc.
Mantenha-se o feito em pauta.
Desa. Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo
Relator

Classe : Apelação nº 0008582-21.2006.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Des. Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Município de Vitoria da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Henrique Batista Soares
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 20 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 18/04/2017.
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 280

Classe : Apelação nº 0004983-16.2002.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Des. Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : João Oliveira Barros Junior
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 20 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 11/04/2017.
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Apelação nº 0011629-27.2011.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Des. Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Jose dos Reis
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 20 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 17/04/2017.
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0004466-32.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Ivanilton Santos da Silva
Agravante : Top Engenharia Ltda
Advogado : Sergio Thadeu Borges Dias (OAB: 23463/BA)
Advogado : Rodrigo Otávio Galvão Nonato Alves (OAB: 24734/BA)
Agravado : Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hidricos- Inema
Assunto : Efeitos
DESPACHO
Intime-se a agravante, Top Engenharia Ltda, para, querendo, apresentar contrarazões ao agravo interno de fls. 178/192.
Salvador/BA, 12 de março de 2018
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0001981-59.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Campo Formoso
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator :Des. Ivanilton Santos da Silva
Agravante : Fabricio Santos Costa
Advogado : Fabiana Santos da Silva (OAB: 47954/BA)
Advogado : Pollyana Manuella Pianco de Barros (OAB: 46550/BA)
Agravado : Gerlania Vieira Ramos Costa
Advogado : Jorge Marback Cardoso E Silva (OAB: 21939/BA)
Assunto : Efeitos
DESPACHO
Averiguando tratar-se de processo digital, PJE, sob segredo de justiça, determino a Secretaria desta Terceira Câmara Cível
que oficie ao Juízo a quo para que conceda o acesso aos autos por este Juízo ad quem.
Finda a diligência, retornem-me os autos conclusos.
Salvador/BA, 12 de março de 2018
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 281

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0016356-70.2014.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Baianópolis
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Ivanilton Santos da Silva
Agravante : Luís Fernando Pereira Miranda
Advogado : Verana Maques Rosa Matos (OAB: 39966/BA)
Agravado : Wilson Marcon
Advogado : Fernanda Souza Do Amaral (OAB: 28604/BA)
Advogado : Ruthson da Silva Dourado Castro (OAB: 29441/BA)
Assunto : Efeitos
DESPACHO
Do compulsar dos fólios, averiguando o trânsito em julgado do feito e o consequente arquivamento (fl. 349), frente a
inexistência de qualquer pendência apta a desencadear o desarquivamento destes autos, determino que se proceda com
a baixa do processo.
Salvador/BA, 12 de março de 2018
DES.Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Apelação nº 0013264-24.2003.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Auto Viação Camurugipe Ltda
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 20 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 18/04/2017.
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Apelação nº 0014530-36.2009.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. . Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Municipio de Vitoria da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Jose Felix dos Santos
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 20 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 17/04/2017
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator

Classe : Apelação nº 0008905-26.2006.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de comarca Vitória Da Conquista
Órgão : Terceira Câmara Cível
Relator : Des. Des. Ivanilton Santos da Silva
Apelante : Município de Vitoria da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Guilherme Cathala de Carvalho
Assunto : Prescrição
DESPACHO
Numa primeira análise do feito verifica-se que a sentença fora publicada no dia 23 de janeiro de 2017, sendo que o Recurso
somente fora protocolado em 18/04/2017.
Ante a possibilidade de reconhecimento de intempestividade e com fulcro no artigo 9 e 10 do Código de Processo Civil,
intime-se o Apelante para manifestar-se a respeito, fazendo-o no prazo de 10 (dez) dias.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Ivanilton Santos da Silva
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 282

QUARTA CÂMARA CÍVEL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Gardenia Pereira Duarte
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0564405-82.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Vanderlei Dias Feitosa
Advogado : Marcelo André Fontes (OAB: 47903/BA)
Apelante : Banco Aymore Credito Financiamento e Investimento S/A
Advogado : Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB: 13325/BA)
Apelado : Vanderlei Dias Feitosa
Apelado : Banco Aymore Credito Financiamento e Investimento S/A
O presente apelo discute, também a validade da cobrança de tarifa de registro de contrato, avaliação do bem e serviço de terceiros.
Com efeito, a questão referente à validade da cobrança, em contratos bancários, de despesas com serviços prestados por
terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem, foi submetida à apreciação do Superior Tribunal de Justiça através dos
recursos: REsp 1.578.526/SP, REsp 1.578.553/SP e REsp 1.578.490/SP, os quais foram afetados ao Tema / Repetitivos nº 958,
daquela Corte Superior. Vejamos: "verifica-se a existência de uma multiplicidade de recursos que ascendem a esta Corte com
fundamento na controvérsia acerca da abusividade da cobrança, em contratos bancários, de serviços prestados por terceiros,
registro do contrato e/ou avaliação do bem dado em garantia, o que justifica o julgamento do recurso pelo rito dos recursos
especiais repetitivos. Desse modo, afeto à SEGUNDA SEÇÃO o julgamento do presente recurso para, nos termos do art. 1.040 do
Código de Processo Civil, consolidar o entendimento desta Corte acerca da "validade da cobrança, em contratos bancários, de
despesas com serviços prestados por terceiros, registro do contrato e/ou avaliação do bem". Determino a suspensão, em todo o
território nacional, dos processos pendentes que versem sobre a questão ora afetada (cf. Art. 1.037, inciso II, do CPC/2015),
ressalvadas as hipóteses de autocomposição, tutela provisória, resolução parcial do mérito e coisa julgada, de acordo com as
circunstâncias de cada caso concreto, a critério do juízo. Assim, o Ministro Relator do Tema / Repetitivos nº 958 determinou "a
suspensão, em todo o território nacional, dos processos pendentes que versem sobre a questão, ora afetada, (cf. Art. 1.037, inciso
II, do CPC/2015), ressalvadas as hipóteses de autocomposição, tutela provisória, resolução parcial do mérito e coisa julgada, de
acordo com as circunstâncias de cada caso concreto, a critério do juízo" (decisão de afetação publicada no DJe de 02/09/2016).
Por tais razões, determino o sobrestamento do feito, aguardando-se na Secretaria da Quarta Câmara Cível a manifestação da
Corte Superior sobre o tema. Anote a Secretaria as informações pertinentes aos paradigmas: REsp 1.578.526, REsp 1.578.490
e REsp 1.578.553 (Tema 958). Publique-se. Intimem-se. Atribuo à presente decisão força de mandado/ofício.

Salvador, 12 de março de 2018


Gardenia Pereira Duarte

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Roberto Maynard Frank
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0789054-30.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Proc. Munícipio : Procurador do Município de Salvador
Apelado : Hildete Gomes da Silva
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município de Salvador em face da sentença de fls. 47/50, proferida pela MM. Juíza de
Direito da 13ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que extinguiu o processo, sem resolução de mérito, por faltar
requisito indispensável à sua propositura. Precede ao exame do mérito a análise formal da peça recursal. Analisando os autos,
denota-se o não cabimento do recurso interposto para a hipótese, porquanto viola o disposto no art. 34 da Lei 6.830/80, pois das
sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta) ORTNs só se admitirão
embargos infringentes (de alçada) e de declaração. No AgRg no Ag 952.119/PR da Relatoria da Ministra Eliana Calmon, Segunda
Turma, julgado em 19/02/2008, DJ 28/02/2008 p. 1, restou assentada a evolução dos 50 ORTN, qual seja, que era igual a 50 OTN
= 308,50 BTN = 308,50 UFIR = R$ 328,27 (trezentos e vinte e oito reais e vinte e sete centavos) a partir de janeiro/2001, quando foi
extinta a UFIR e desindexada a economia. Este entendimento restou consolidado no Resp 1168625 - MG (2009/0105570-4) que
foi submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 08/2008. O valor de alçada deve ser aferido por ocasião da
propositura da ação, considerando aquele atribuído à execução, que no caso representava R$ 619,46 (seiscentos e dezenove
reais e quarenta e seis centavos) e o valor das 50 ORTNs correspondia, em outubro de 2014, à quantia de R$ 779,89 (setecentos
e setenta e nove reais e oitenta e nove centavos). Assim, percebe-se claramente a inviabilidade da aplicação da fungibilidade
recursal, pois "A ratio essendi da norma é promover uma tramitação mais célere nas ações de execução fiscal com valores menos
expressivos, admitindo-se apenas embargos infringentes e de declaração a serem conhecidos e julgados pelo juízo prolator da
sentença, e vedando-se a interposição de recurso ordinário" (Min. Luiz Fux - Relator do Recurso Especial acima mencionado). Por
tais considerações, não conheço do recurso, nos termos do inciso III, do artigo 932 do CPC, pela manifesta inadmissibilidade.
Publique-se. Intimem-se. Salvador, 12 de março de 2018. Des.Roberto Maynard Frank Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Roberto Maynard Frank
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Roberto Maynard Frank
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0763441-37.2016.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Proc. Munícipio : Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Apelado : Renata Machado de Farias
Advogado : Alfredo Alves de Souza Neto (OAB: 38286/BA)
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município de Salvador em face da sentença de fls. 17/18, proferida pela MM. Juíza
de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que indeferiu a petição inicial e extinguiu o processo, sem
resolução de mérito, por faltar requisito indispensável à sua propositura. Precede ao exame do mérito a análise formal da
peça recursal. Analisando os autos, denota-se o não cabimento do recurso interposto para a hipótese, porquanto viola o
disposto no art. 34 da Lei 6.830/80, pois das sentenças de primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou
inferior a 50 (cinqüenta) ORTNs só se admitirão embargos infringentes (de alçada) e de declaração. No AgRg no Ag 952.119/
PR da Relatoria da Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 19/02/2008, DJ 28/02/2008 p. 1, restou assentada
a evolução dos 50 ORTN, qual seja, que era igual a 50 OTN = 308,50 BTN = 308,50 UFIR = R$ 328,27 (trezentos e vinte e oito
reais e vinte e sete centavos) a partir de janeiro/2001, quando foi extinta a UFIR e desindexada a economia. Este entendimento
restou consolidado no Resp 1168625 - MG (2009/0105570-4) que foi submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da
Resolução STJ 08/2008. O valor de alçada deve ser aferido por ocasião da propositura da ação, considerando aquele
atribuído à execução, que no caso representava R$ 773,58 (setecentos e setenta e três reais e cinquenta e oito centavos) e
o valor das 50 ORTNs correspondia, em março de 2016, à quantia de R$ 897,91 (oitocentos e noventa e sete reais e noventa
e um centavos). Assim, percebe-se claramente a inviabilidade da aplicação da fungibilidade recursal, pois "A ratio essendi
da norma é promover uma tramitação mais célere nas ações de execução fiscal com valores menos expressivos, admitindo-
se apenas embargos infringentes e de declaração a serem conhecidos e julgados pelo juízo prolator da sentença, e
vedando-se a interposição de recurso ordinário" (Min. Luiz Fux - Relator do Recurso Especial acima mencionado). Por tais
considerações, não conheço do recurso, nos termos do inciso III, do artigo 932 do CPC, pela manifesta inadmissibilidade.
Publique-se. Intimem-se. Salvador, 12 de março de 2018. Des. Roberto Maynard Frank Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Roberto Maynard Frank

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Roberto Maynard Frank
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0112666-53.2005.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : João Monteiro
Apelado : Baveima Bahaina Veiculos e Maquinas Sa
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Estado da Bahia, em face da sentença de fls. 27/29, proferida pela MM. Juíza de
Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que extinguiu o processo com julgamento do mérito,
decretando a prescrição intercorrente. No Apelo (fls. 31/37), o Recorrente pleiteia a reforma do pronunciamento judicial
vergastado com o devido prosseguimento da demanda, sustentando que inocorreu prescrição direta ou intercorrente no
processo, bem como em face da ausência de sua intimação acerca de causa suspensiva ou interruptiva do lustro prescricional
e incidência da súmula 106 do STJ, arguindo que a demora para concretização do ato citatório decorreu de inércia imputável
ao mecanismo do Judiciário. Consoante ato de fl. 38 foram os autos encaminhados a este Tribunal. Nesta Instância
Superior, distribuídos os autos, coube-me, por sorteio, o encargo de Relator. É o relatório. Decido. Analisando os autos,
denota-se que a ação de execução fiscal foi ajuizada em 08/09/2005 cobrando "multa aplicada em decorrência do fornecedor
incorrer no disposto no art. 35 do Código de Defesa do Consumidor" (consoante CDA de fl. 03). Acrescento que inocorreu a
prescrição intercorrente, porquanto em nenhum momento a Fazenda Pública deixou de dar o devido andamento à execução
fiscal, até porque sequer foi despachada a petição de fl. 22 (datada de 10/06/2014), que contém pedido de dilação de prazo
para manifestação acerca da impossibilidade de citação do Réu, de sorte que não podem as partes serem surpreendidas
com a sentença prolatada em 05/08/2014, pois tal situação viola o princípio da não surpresa, estampado no parágrafo único
do artigo 493 do CPC. Nesse sentido: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APLICABILIDADE DO ART. 40, § 4º, DA LEI N.
6.830/80. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. EXECUÇÃO FISCAL QUE PERDURA POR MAIS DE DEZ ANOS APÓS A CITAÇÃO
DO DEVEDOR. MATÉRIA SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. RESP 1.340.553-RS. AGUARDANDO JULGAMENTO.
SOBRESTAMENTO NA ORIGEM. NECESSIDADE. RETORNO DOS AUTOS. O núcleo da questão tratada no presente processo
- aplicabilidade do art. 40, § 4º, da Lei n. 6.830/80, que possibilita a decretação de ofício da prescrição intercorrente às
execuções fiscais sem movimentação relevante por mais de cinco anos - é o mesmo debatido no REsp 1.340.553-RS, da
relatoria Min. Mauro Campbell Marques, afetado à Primeira Seção, aguardando o julgamento sob o rito dos recursos
repetitivos (art. 543-C do CPC). Deve, portanto, ser mantida a decisão que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de
origem. Agravo regimental improvido.(STJ - AgRg no AREsp: 671734 RJ 2015/0045102-7, Relator: Ministro HUMBERTO
MARTINS, Data de Julgamento: 28/04/2015, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/05/2015) PROCESSUAL
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CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. DEMORA. CITAÇÃO. SETE ANOS PARA EXPEDIÇÃO DO MANDADO CITATÓRIO.
FALHA NO MECANISMO JUDICIÁRIO. SÚMULA 106/STJ. 1. É pacífica a orientação pela aplicabilidade do § 1° do art. 219 do CPC
às Execuções Fiscais para cobrança de crédito tributário. A Primeira Seção do STJ, ao julgar recurso sob o regime do art. 543-
C do CPC, firmou o entendimento de que, ajuizada tempestivamente a ação, a citação válida do demandado faz com que a
interrupção da prescrição retroaja ao momento da sua propositura (REsp 1.120.295/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Seção,
DJe 21.5.2010). 2. No aludido precedente, ficou ressalvado que, em conformidade com o disposto no art. 219, § 2°, do CPC,
incumbe à parte promover a citação no prazo legal, não ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço
judiciário (Súmula 106/STJ). 3. In casu, o crédito tributário foi constituído em 1996 e a Execução Fiscal, ajuizada antes do
transcurso do prazo quinquenal, em 10 de janeiro de 2000. Sucede que, somente em 4.12.2007 - mais de 7 (sete) anos após
a propositura da demanda -, é que fora expedido o mandado citatório. 4. Em tal hipótese, a demora para a efetivação da citação
deve ser imputada ao Poder Judiciário, pois a expedição de mandado citatório é ato de competência exclusiva de órgão da
Justiça. 5. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 661.584/PI, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA,
julgado em 02/06/2015, DJe 05/08/2015) Por tais considerações, dou provimento ao recurso, nos termos do artigo 932, V alínea
"b" do CPC. Publique-se. Intimem-se. Salvador, 12 de março de 2018. Des. Roberto Maynard Frank Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Roberto Maynard Frank

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Roberto Maynard Frank
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0041745-35.2006.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município do Salvador
Proc. Munícipio : Flávia Cardoso Borges Andrade
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : Raphemaster Comercial Grafica LTDA
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município do Salvador, em face da sentença de fls.35/43, proferida pela MM. Juíza
de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que extinguiu o processo com julgamento do mérito,
decretando a prescrição intercorrente. No Apelo (fls. 45/50), o Recorrente pleiteia a reforma do pronunciamento judicial
vergastado com o devido prosseguimento da demanda, em virtude da inocorrência da prescrição direta e intercorrente, bem
como da ausência de sua intimação acerca de causa suspensiva ou interruptiva do lustro prescricional e incidência da
súmula 106 do STJ. À fl. 51 a magistrada proferiu despacho. Nesta Instância Superior, distribuídos os autos, coube-me, por
sorteio, o encargo de Relator. É o relatório. Decido. Analisando os autos, denota-se que a ação de execução fiscal foi ajuizada
em 03/04/2006 cobrando ISS do exercício financeiro de 2001. Acrescento que não ocorreu a prescrição intercorrente, pois
não se verifica a inércia da Fazenda Pública, que em nenhum momento deixou de dar o devido andamento à execução fiscal,
até porque, devidamente intimada pelo juízo (fl. 31) para informar o endereço atualizado e o CNPJ da parte executada, o
Município ingressou com a petição de fl. 33, fornecendo as informações solicitadas, em petição protocolada dia 05/04/2016,
que não foi sequer despachada pela magistrada de origem, de sorte que não podem as partes serem surpreendidas com
a sentença, pois tal situação viola o princípio da não surpresa, estampado no parágrafo único do artigo 493 do CPC. Neste
sentido: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APLICABILIDADE DO ART. 40, § 4º, DA LEI N. 6.830/80. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE. EXECUÇÃO FISCAL QUE PERDURA POR MAIS DE DEZ ANOS APÓS A CITAÇÃO DO DEVEDOR. MATÉRIA
SUBMETIDA A RECURSO REPETITIVO. RESP 1.340.553-RS. AGUARDANDO JULGAMENTO. SOBRESTAMENTO NA ORIGEM.
NECESSIDADE. RETORNO DOS AUTOS. O núcleo da questão tratada no presente processo - aplicabilidade do art. 40, § 4º,
da Lei n. 6.830/80, que possibilita a decretação de ofício da prescrição intercorrente às execuções fiscais sem movimentação
relevante por mais de cinco anos - é o mesmo debatido no REsp 1.340.553-RS, da relatoria Min. Mauro Campbell Marques,
afetado à Primeira Seção, aguardando o julgamento sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC). Deve, portanto,
ser mantida a decisão que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem. Agravo regimental improvido.(STJ -
AgRg no AREsp: 671734 RJ 2015/0045102-7, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 28/04/2015, T2
- SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/05/2015). PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO.
DEMORA. CITAÇÃO. SETE ANOS PARA EXPEDIÇÃO DO MANDADO CITATÓRIO. FALHA NO MECANISMO JUDICIÁRIO. SÚMULA
106/STJ. 1. É pacífica a orientação pela aplicabilidade do § 1° do art. 219 do CPC às Execuções Fiscais para cobrança de
crédito tributário. A Primeira Seção do STJ, ao julgar recurso sob o regime do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de
que, ajuizada tempestivamente a ação, a citação válida do demandado faz com que a interrupção da prescrição retroaja ao
momento da sua propositura (REsp 1.120.295/SP, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Seção, DJe 21.5.2010). 2. No aludido
precedente, ficou ressalvado que, em conformidade com o disposto no art. 219, § 2°, do CPC, incumbe à parte promover a
citação no prazo legal, não ficando prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário (Súmula 106/
STJ). 3. In casu, o crédito tributário foi constituído em 1996 e a Execução Fiscal, ajuizada antes do transcurso do prazo
quinquenal, em 10 de janeiro de 2000. Sucede que, somente em 4.12.2007 - mais de 7 (sete) anos após a propositura da
demanda - é que fora expedido o mandado citatório. 4. Em tal hipótese, a demora para a efetivação da citação deve ser
imputada ao Poder Judiciário, pois a expedição de mandado citatório é ato de competência exclusiva de órgão da Justiça. 5.
Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 661.584/PI, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 02/06/2015, DJe 05/08/2015) Por tais considerações, dou provimento ao recurso, nos termos do artigo 932, V alínea "b"
do CPC. Publique-se. Intimem-se. Salvador, 12 de março de 2018. Des. Roberto Maynard Frank Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Roberto Maynard Frank
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004320-15.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Marcus Vinicius Brito Passos Silva (OAB:0020073/BA)
Agravado: Fernando Tadeu De Sousa Silva
Advogado: Leonardo Bamberg Cerqueira (OAB:0046279/BA)
Advogado: Maira Natacha De Araujo Santana (OAB:0040310/BA)

Decisão:
FERNANDO TADEU DE SOUSA SILVA, ajuizou ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela e indenização
por danos morais contra HAPVIDA ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA, processo n.º 8004320-15.2018.8.05.0000, objetivando
compelir a Acionada a custear o tratamento médico de emergência.
Mediante decisão constante do Doc. n.º 789596, o Juiz de 1º grau deferiu medida antecipatória de tutela requerida, para
determinar que a Acionada arque com os custos integrais do procedimento cirúrgico do autor, incluindo honorários médicos
e de anestesistas e demais despesas clínicas junto à Unidade da Rede Credenciada, com médico credenciado, no prazo
de 5 (cinco) dias, e, caso não disponha de profissionais e/ou hospital credenciado para a realização do procedimento, fica
autorizado que realize no Instituto de Olhos Freitas, pelo autor indicado, conforme orçamento e relatórios constante dos
autos, sob pena de multa diária.
Inconformada, a Acionada interpõe o agravo de instrumento, em análise, afirmando que a recusa foi consubstanciada no fato
de que o Acionante não possui plano hospitalar com a empresa Ré, mas plano ambulatorial, que compreende tão somente
consultas médicas em clínicas ou consultórios, exames e tratamentos e demais procedimentos ambulatoriais, com
atendimento de emergência limitado até as primeiras 12h do atendimento.
Sustenta que a concessão da medida causa insegurança jurídica e compromete a saúde financeira das operadoras de
plano de saúde. Além disso, afirma que o Acionante sequer cumpriu o prazo de carência para o procedimento cirúrgico e
internações clínicas, com previsão expressa no inciso V do art. 12 a Lei n.º 9.656/98, de modo que declara a inexistência de
verossimilhança de suas alegações.
Ante tais fundamentos, requer a atribuição de efeito suspensivo ao agravo, para sobrestar a eficácia da decisão recorrida, a
fim de evitar o perigo de dano irreparável e de difícil reparação à Agravante, e ao final, o provimento do recurso para
desobrigar a HAPVIDA da prestação de serviços não contratados pela parte agravada.
É o relatório.
DECIDO.
Da análise dos autos, constato que foram satisfeitos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade, assim
como a inicial veio instruída com os documentos exigidos no artigo 1.017 do NCPC, razão pela qual conheço do recurso e
passo a apreciar o pedido de suspensividade requerido pelo Agravante.
A teor do disposto no artigo 995 do Código de Processo Civil de 2015, a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito.
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Do exame perfunctório deste agravo, não verifico a presença concomitante dos requisitos supracitados, que possibilite a
concessão do efeito suspensivo.
Isto porque, é manifesto na espécie o "periculum in mora" inverso, na medida em que o Agravado, acometido de deslocamento
de retina, encontra-se em risco de perda da visão periférica, necessitando, com urgência, de procedimento cirúrgico em olho
direito, cuja demora no tratamento poderá acarretar-lhe piora significativa do prognóstico visual, conforme relatório médico
constante à fl. 22, doc. n.º 789596.
Outrossim, verifica-se a probabilidade do direito invocado pelo Agravado, pois a fundamentação recursal confronta com a Lei
dos Planos de Saúde (9.656/98), que em seu artigo 35-C disciplina:
"Art. 35-C. É obrigatória a cobertura do atendimento nos casos:
I - de emergência, como tal definidos os que implicarem risco imediato de vida ou de lesões irreparáveis para o paciente,
caracterizado em declaração do médico assistente; [...]"
Também a jurisprudência não ampara a pretensão do Agravante, conforme se pode aferir dos julgados dos nossos Tribunais,
confira-se:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 286

"CONSUMIDOR. CONSTITUCIONAL. PLANO DE SAÚDE. INTERNAÇÃO. PRAZO CARÊNCIA. LIMITAÇÃO. ATENDIMENTO.


EMERGÊNCIA. URGÊNCIA. ABUSIVIDADE CONFIGURADA. 1. A celebração de contrato de plano de saúde submete as
partes às normas da Lei 9.656/98 e, subsidiariamente, ao Código de Defesa do consumidor (art. 2º e 3º da Lei 8.078/90),
conforme Súmula 469 do STJ. 2. Configuram-se abusivas as cláusulas contratuais que limitam o atendimento em razão de
prazo de carência para tratamento de caráter emergencial ou de urgência (art. 35-C da Lei 9656/98), por violarem a função
primordial do serviço contratado (art. 1º, §º 3 da referida lei) e atentarem contra o direito à vida, à saúde e ao princípio da
dignidade da pessoa humana (art. 1º, inc. III da CF/88), o que impõe a mitigação da regra de obediência às regras livremente
pactuadas (pacta sunt servanda). 3. Revela-se injustificada a recusa de atendimento do plano de saúde a paciente com
comprovada necessidade de intervenção cirúrgica, por crise de cálculo renal e, como desdobramento indissociável, remoção
do "cateter duplo J". 4. Recurso conhecido e desprovido."
(TJ-DF - APC: 20130710430233, Relator: MARIA DE LOURDES ABREU, Data de Julgamento: 17/02/2016, 3ª Turma Cível,
Data de Publicação: Publicado no DJE : 11/03/2016 . Pág.: 243).
"APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE ATENDIMENTO. PRAZO DE CARÊNCIA. ATENDIMENTO DE URGÊNCIA/
EMERGÊNCIA. Inaplicabilidade do prazo de carência de 180 dias. Prazo máximo de carência de 24 horas para atendimentos
de urgência e emergência, situação ocorrente no caso, eis que constatada pelo médico responsável pelo tratamento da
parte autora. Inteligência dos arts. 12, inciso V, alínea c, e 35-C, ambos da Lei nº 9.656/98. RECURSO DESPROVIDO."
(Apelação Cível Nº 70055737993, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Isabel Dias Almeida, Julgado em
11/09/2013).
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a negativa de atribuição do efeito suspensivo ao recurso até decisão ulterior desta
Corte.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Notifique-se o Juízo de primeiro grau para que preste as informações de estilo. Intime-se a parte agravada para ofertar
contraminuta, na forma e no prazo legal da espécie.
Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Salvador, 08 de Março de 2018.
Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004042-14.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: C. D. S. F.
Advogado: Gustavo Moreira Ramiro (OAB:0017345/BA)
Agravado: M. F. M.
Advogado: Paulo Rodrigo Sandes Teixeira (OAB:0035631/BA)
Agravado: C. E. M. F.
Advogado: Paulo Rodrigo Sandes Teixeira (OAB:0035631/BA)

Decisão:
MIKELLY FERREIRA MATOS, por si e representando CLOVES EDUARDO MATOS FARIAS, ajuizou ação de alimentos contra
CLOVES DOS SANTOS FARIAS, requerendo, em tutela de urgência, o arbitramento dos alimentos provisórios no valor
equivalente a 03 (três) salários mínimos.
O julgador precedente deferiu o pleito nos moldes pleiteados.
Insatisfeito, o Réu interpõe o agravo de instrumento, argumentando que a obrigação alimentar deve ser fixada levando-se
em consideração a necessidade do alimentando e a possibilidade di alimentante, binômio não respeitado pelo magistrado
a quo.
Afirma que não tem condições econômicas de prestar os alimentos no patamar estipulado, ressaltando que já presta
alimentos a outro filho.
Sustenta que a primeira Agravada desenvolve atividade laborativa (empresária), com retorno financeiro elevado e estável,
tendo a mesma, portanto, condições econômicas de prover as próprias necessidades sem a sua ajuda.
Relara que, apesar de devido alimentos ao seu filho, o quantum estipulado é demasiadamente elevado, sobretudo porque
não levou em consideração que o custo de vida na cidade de Tucano é inferior ao da capital paulista.
Alega que o rito processual previsto na Lei nº 5.478/68 não pode ser aplicado à hipótese em análise, pois o pedido de
alimentos está cumulado com o de divórcio e partilha de bens, devendo, por tal razão, ser adotado o procedimento comum.
Requer, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao recurso e, ao final, o seu provimento, a fim de afastar a obrigação
de prestar alimento à Primeira Agravada; reduzir o quantum arbitrado para valor não superior ao equivalente a 01 (um) salário
mínimo, suficiente para suprir as necessidades do Segundo Agravado e; o prosseguimento do feito pelo rito comum.
Instrui a minuta com os documentos de fls. 16/155 (autos em PDF)
É o relatório.
DECIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 287

Na hipótese, constata-se a presença das condições de admissibilidade do recurso, razão do seu conhecimento.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, não vislumbro, por ora, a coexistência dos requisitos exigidos para
o deferimento do efeito suspensivo ao recurso.
A fundamentação recursal é aparentemente irrelevante porque, duma primeira e não aprofundada análise, verifico que a
decisão agravada, ao arbitrar os alimentos provisórios no valor equivalente a 03 (três) salários mínimos, o fez em atenção
aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, atendendo ao binômio necessidade versus capacidade.
Os documentos apresentados pelos Agravados com a exordial, sobretudo os recibos emitidos por psicóloga, a declaração
do Colégio Carlos Brunetti e do curso de idiomas FISK, bem como o relatório elaborado por professora de reforço escolar,
indicam que a despesas do Segundo Agravado, antes da separação de fato do casal, eram suportadas integralmente pelo
Agravante, demonstrando, portanto, a possibilidade deste prestar os alimentos no quantum estipulado, razoável a garantir
os gastos do menor.
Ademais, a alegação da Primeira Agravada, no sentido de que o Agravante era o único provedor do lar, aparenta ser verossímil,
conforme aponta o relatório emitido por psicóloga (fls. 82/83), revelando-se, por ora, a necessidade do recebimento da verba
alimentar, para o provimento das suas necessidades básicas.
Pelas razões expostas, não há, em princípio, probabilidade de provimento do recurso a ensejar a concessão do efeito
suspensivo postulado.
A ausência de um dos requisitos é o bastante para o indeferimento da pretensão.
Saliente-se, por fim, que os alimentos provisórios têm caráter liminar, podendo sofrer modificações após a instrução do feito
na origem.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão agravada.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO AO RECURSO.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 09 de março de 2018.


Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004037-89.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Jucurucu
Advogado: Joel De Souza Neiva Junior (OAB:0021118/BA)
Advogado: Romeu Ramos Moreira Junior (OAB:0048522/BA)
Agravante: Uberlandia Carmos Pereira
Advogado: Joel De Souza Neiva Junior (OAB:0021118/BA)
Advogado: Romeu Ramos Moreira Junior (OAB:0048522/BA)
Agravado: Marta Goltara Cardoso
Advogado: Artur Monteiro Araujo (OAB:0042062/BA)

Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 288

MARTA GOLTARA CARDOSO ingressou com Ação de Reparação de Danos por Acidente de Trânsito, contra o MUNICÍPIO DE
JUCURUÇU E OUTROS, com pedido de gratuidade da Justiça e tutela de urgência, processo autuado sob o nº 8001345-
82.2017.8.05.0120, com trâmite na Comarca de Itamaraju.
Relatou que era contratada do Município de Jucuruçu e, em julho de 2015, quando se dirigia ao local de trabalho, sofreu
acidente provocado por um dos Réus, que estava dirigindo veículo a serviço da administração local, apesar de não ter
habilitação adequada.
Alegou que houve omissão de socorro e durante todo o antendimento em unidades hospitalares não houve qualquer auxílio
por parte dos Acionados. E as sequelas a deixaram incapacitada para o trabalho e para a vida social, encontrando-se com
diagnóstico de parcial paraplegia.
Para o tratamento médico contraiu despesas que chegam à média de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), além de
custos com deslocamento para a cidade de Salvador, sendo que o Município arca apenas com as passagens de ida e volta.
Requereu, a título de medida de urgência, a determinação para que o Município Réu passe a arcar com o valor mensal de
R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), além de todo o tratamento médico e fisioterápico da Autora na cidade do Salvador,
pagando, inclusive, as suas despesas de viagem e alimentação e do seu acompanhante, até o final do tratamento.
A magistrada precedente deferiu a tutela de urgência, impondo ao Município de Jucuruçu o pagamento mensal da quantia
indicada, bem como a responsabilidade pelo custeio de tratamento médico e fisioterápico da Autora, além das despesas de
transporte, hospedagem e alimentação da mesma e acompanhante, até o final do tratamento. Fixou multa diária de R$1.000,00
(mil reais), no caso de descumprimento de quaisquer dos pontos da medida concedida. Determinou, ainda, a realização de
estudo social no endereço da Demandante, devendos ser oficiado o Município para que indique assistente social para tal
intento.
Contra essa decisão, o Município Réu interpõe o agravo de instrumento.
Afirma que a medida, deferida sem oportunizar o contraditório, implica diretamente no equilíbrio do orçamento do Município,
cuja arrecadação é pequena, podendo ocasionar prejuízos à comunidade local.
Refuta alegações formuladas na inicial da ação, sustentando que já tem prestado assistência à Agravada, desde o acidente,
inclusive com passagem aérea para desloca-la com o maximo de conforto até a cidade do Salvador, onde ficou internada no
Hospital Manoel Victorino.
Aduz que fornece transporte para deslocamento e alimentação, além de moradia, sendo descabida a imposição de arcar
com pagamento de mais despesas médicas, requeridas sem comprovação.
Insurge-se, ainda, contra o valor da multa, arbitrada sem motivação justa e razoável.
Requer a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, ao fim, o seu provimento, com a reforma da decisão.
É o relatório.
DECIDO.
Adequada a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versa sobre tutela provisória, nos
termos do artigo 1.015, inciso I, do Código de Ritos de 2015, que estabelece:
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;"
A tempestividade recursal foi atendida, vez que interposto o recurso dentro do prazo legalmente estabelecido pelo Código de
Processo Civil.
O Município é isento de preparo recursal, a teor do artigo 1.007, parágrafo 1º, do Código de processo Civil.
Atendidos os demais requisitos exigidos nos artigos 1.016 e 1.017 do Código de Ritos, admito o recurso.
Conforme dispõe o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
("in" Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para a suspensão
da decisão, ainda que de forma parcial.
A fundamentação recursal parece relevante, considerando que a Agravada recebe benefício previdenciário e já tem sido
assistida pelo Município, com o custeio dos deslocamentos e respecitvas despesas necessárias ao tratamento médico,
além de arcar com aluguel de imóvel para moradia da acidentada, como se infere dos documentos juntados ao recurso.
Impor, de imediato, o pagamento da quantia mensal no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), bem como o
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 289

custeio de tratamento médico e fisioterápico da Autora, além das despesas de transporte, hospedagem e alimentação da
mesma e acompanhante, até o final do tratamento, induz à situação de medida satisfativa e pode gerar prejuízo ao orçamento
do Município. Ademais, não consta, nestes autos, a comprovação da alegada despesa informada pela Demandante.
Por outro lado, não há como afastar, neste momento, a responsabilidade do Município para arcar com o tratamento médico
e fisioterápico necessários ao possível restabelecimento da parta agravada, considerando tratar-se de responsabilidade
objetiva. A culpa da Administração Pública, no acidente que provocou as sequelas na Recorrida, parece ser indiscutível,
conforme se depreende pela documentação apresentada e afirmativas expressadas pelo próprio Recorrente.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar à conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a suspensão parcial da decisão agravada, suspendendo tão somente a determinação
para pagamento da quantia mensal no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), mantendo as demais obrigações
ali dispostas, até ulterior deliberação.
Nestes termos, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Oficie-se à Douta Juíza precedente, dando-lhe ciência desta decisão.
Intimem-se a parte Agravada para oferecer as contrarrazões, no prazo legal da espécie.
ATRIBUO À PRESENTE DECISÃO A FORÇA DE MANDADO OU OFÍCIO.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8002547-32.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jose Mauricio Vasconcelos Coqueiro
Advogado: Adilma Da Silva Goncalves (OAB:4228900A/BA)
Advogado: Cleosmar Pereira Matos (OAB:0044001/BA)
Agravado: Municipio De Salvador

Decisão:

JOSÉ MAURÍCIO VASCONCELOS COQUEIRO ajuizou ação anulatória de crédito c/c repetição de indébito tributário contra o
MUNICÍPIO DO SALVADOR, processo nº 0580572-72.2017.8.05.0001, com o objetivo de ser reconhecida a invalidade dos
lançamentos fiscais efetivados em relação aos imóveis indicados na exordial, nos exercícios 2011/2012/2013, com base na
suscitada inconstitucionalidade da tabela de progressividade com base na extensão e no padrão construtivo.
O Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador indeferiu o pleito de intimação do Réu para juntar a
notificação de lançamento do exercício 2013, determinou a retificação do valor da causa e concedeu prazo para o Acionante
se manifestar acerca da possibilidade de declinação da competência para o Juizado Especial da Fazenda Pública, na
hipótese do valor da causa não superar 60 salários mínimos.
O Autor interpôs o agravo de instrumento em exame, alegando que o decisum agravado está em desconformidade com as
normas processuais e constitucionais que regem a questão e que, em consequência, deve ser revista, a fim de ser mantida
a competência do Juízo recorrido.
Afirmou que a causa originária tem as finalidades de declarar a inconstitucionalidade da Lei Municipal 7.952/2010, que
alterou as disposições de regência do IPTU, e de compelir o Réu a restituir o indébito tributário do exercício 2013, em razão
da prescrição dos demais exercícios.
Relatou que "Para a determinação do valor da causa, o Autor requereu em sede de liminar a disponibilização do documento
"Notificação de Lançamento", para que o Agravante procedesse com o regular pagamento das custas judicias, e a
disponibilização da planilha de valores a serem restituídos nos autos.".
Argumentou que "o direcionamento do presente processo ao Juizado Especial da Fazenda Pública pode ferir o Princípio de
Economia Processual, visto que, uma vez comprovada que o valor da causa supera o seu teto, o processo deverá retornar à
competência da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador."
Reforçou que o "processo é da competência da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, mas não possui os
meios necessários para determinar o correto valor da causa, pois necessita elaborar planilha que, por sua vez, requer o
documento "Notificação de Lançamento" relativa ao exercício 2013."
Requereu, sucessivamente, em antecipação de tutela recursal, a reforma do decisum, a fim de que, verbis:
"a) Seja apreciado o pedido liminar de apresentação de documento, notificação de lançamento exercício 2013, para que o
Autor tenha a possibilidade de informar ao juízo o valor a ser restituído, o valor correto da causa e não meramente com efeitos
fiscais e proceder com o pagamento real das custas judiciais de ingresso.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 290

b) Ainda, o direito ao processamento do feito pelo rito ordinário, através da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de
Salvador/Bahia.
c) Bem como, seja aceito o valor da custa de ingresso, a ser calculado sobre a importância de R$ 1.000,00 (mil reais), quanto
a ser complementado após a juntada pela Autarquia Ré do documento "Notificação de Lançamento exercício 2013"."
Instruiu a minuta com documentos e, em seguida, apresentou os comprovantes de recolhimento em dobro do preparo, no
prazo concedido para tanto.
É o relatório.
DECIDO
Frise-se, de logo, que o agravo deve ser conhecido, tão somente, em relação ao pleito recursal indicado no item 'a' dos
pedidos acima transcritos, vez que os demais (itens 'b' e 'c') não se enquadram no rol dos pronunciamentos judiciais
agraváveis, previstos no artigo 1.015 do CPC, sendo imperioso destacar que, quanto à competência, o Juízo precedente
sequer ainda declinou da mesma, não havendo, neste particular, o respectivo interesse recursal.
Sendo assim, conheço parcialmente do agravo, apenas quanto à pretensão de compelir o Agravado a apresentar o documento
mencionado na exordial, ante a agravabilidade prevista no artigo 1.015, VI, do referido Diploma Processual.
Em regra, "só cabe ao relator suspender os efeitos da decisão e, a fortiori, antecipar os efeitos da pretensão recursal,
respeitando dois pressupostos: a relevância da motivação do agravo, o que implica prognóstico acerca do futuro julgamento
do recurso no órgão fracionário, e o receio de lesão grave e de difícil reparação resultante do cumprimento da decisão
agravada até o julgamento definitivo do agravo ..." (in "Manual dos Recursos", ARAKEN DE ASSIS, edição 2007, pág. 516)
Os Tribunais têm o mesmo raciocínio:
"(...) 1. Compete ao relator antecipar a pretensão recursal se presentes a relevância do fundamento jurídico e o perigo de
dano irreparável ou de difícil reparação. (...)" Grifei
(REsp 953.896/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, 2ª Turma, julgado em 19/08/2008)
"(...) 1. Para a concessão da antecipação da tutela da pretensão recursal ou para atribuir efeito suspensivo ao agravo de
instrumento é necessária a coexistência dos requisitos da relevância da fundamentação e de que haja perigo de lesão grave
e de difícil reparação (CPC, artigos 527, III, e 558). (...)" Grifei
(TRF-1, AGI nº 2008.01.00.070837-9/PA, Rel. Desa. Maria Isabel Gallotti Rodrigues, 6ª Turma, e-DJF1 p.263 de 13/10/2009)
"(...) 1. Com base no disposto nos art. 273, 527, inciso III, e 558, todos do Código de Processo Civil, pode o Relator,
excepcionalmente, conferir efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal cautelar, se presente o requerimento expresso do agravante e satisfeitos os pressupostos
autorizadores, que correspondem ao fumus boni iuris, consistente na plausibilidade do direito alegado, e ao periculum in
mora, que se traduz na urgência da prestação jurisdicional, devendo, ainda, existir prova inequívoca da verossimilhança da
alegação. (...)" Grifei
(TJDFT, AGI nº 20090020135525, Relator Flavio Rostirola, 1ª Turma Cível, julgado em 27/01/2010, DJ 22/02/2010 p. 72)
Tal linha intelectiva está em consonância com a regra inserta no artigo 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
que, para tanto, exige a evidência de probabilidade do direito afirmado e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo.
Comentando o novo dispositivo processual, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES externa linha de intelecção que ampara
tal entendimento:
"Como se pode notar do dispositivo legal os requisitos exigidos para a concessão do efeito suspensivo a recurso são os
tradicionais requisitos da tutela de urgência: a probabilidade de o requerente ter razão e o perigo do tempo para que o órgão
jurisdicional reconheça seu direito."
(in 'Novo CPC Comentado", pag. 1638, edição 2016, Editora Juspodivm)
Na hipótese em exame, da cognição superficial e não exauriente, própria do momento, constato que o pleito recursal ora
conhecido não tem a probabilidade de acolhimento.
É que, como bem enfatizado pelo decisum precedente, é da parte Acionante o ônus de comprovar o fato constitutivo do direito
alegado, razão pela qual, competia ao Agravante ter em seu poder as informações mínimas sobre o lançamento fiscal
impugnado, as quais, em regra, constam dos carnês de pagamento do IPTU, entregues aos contribuintes, notadamente
porque o pleito anulatório está cumulado com o de repetição de indébito.
Por esse motivo, descabida é, a priori, a postulada intimação do Fisco Agravado "para trazer aos autos informações respectivas
a notificação de lançamento do exercício de 2013, fazendo referencia a base de calculo aplicada (alíquota, valor venal e valor
do tributo cobrado)."
Destarte, não visualizado, no momento, o requisito probabilidade de provimento do recurso (art. 995, parágrafo único, do
CPC), e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável a
hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos, impõe-se o não deferimento da tutela de urgência recursal.
Nestes termos, CONHEÇO EM PARTE DO AGRAVO e, nesta extensão, INDEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL.
Intime-se o Recorrido, para contrarrazoar no prazo legal da espécie.

Publique-se.

Salvador, de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


RELATORA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 291

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8001241-62.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ebpc Empresa Bahiana De Pinturas E Construcoes Ltda - Epp
Advogado: Luis Eduardo Saback Lima (OAB:0037283/BA)
Agravado: Syene Empreendimentos Imobiliarios Ltda. - Projeto Rotula
Agravado: Banco Santander (brasil) S.a.
Agravado: Mcc Engenharia Ltda.

Decisão:
EBPC EMPRESA BAHIANA DE PINTURAS E CONSTRUÇÕES LTDA - EPP ajuizou execução de título executivo extrajudicial
contra as empresas Agravadas, processo nº 0558179-56.2017.8.05.0001, com a finalidade de obter a satisfação do crédito
relacionado ao contrato de prestação de serviços de pintura, no total de R$ 127.199,04.
O Juízo da 8ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador indeferiu a gratuidade da Justiça postulada e determinou o
recolhimento das custas processuais, no prazo de 15 dias.
Inconformada, a Autora interpõe o agravo de instrumento em análise, alegando que, em razão da crise do setor da construção
civil, para o qual disponibiliza serviços de pintura e reformas em edificações, bem como em decorrência da inadimplência das
Agravadas, está com as atividades empresariais paralisadas há mais de um ano, razão da hipossuficiência para pagar as
elevadas custas processuais.
Sustenta que o Juízo precedente sequer oportunizou a apresentação de documentos que comprovassem o momento financeiro
que vivencia, sem qualquer faturamento, juntando ao agravo declaração contábil tal finalidade.
Destaca que "muitos débitos que constituiu e arcou foi com a finalidade de executar o objeto do contrato firmado com as
Agravadas, posto que contratou empregados, adquiriu materiais, pagou tributos, está pagando indenizações trabalhistas etc."
Requer o provimento do recurso, a fim de ser reformado o decisum precedente e deferida a gratuidade da Justiça nos autos da
ação executiva originária.
Instrui a minuta com os documentos de fls. 20/136 (autos em formato PDF).
Em despacho de fl. 141, concedi prazo para a Agravante comprovar a alegada hipossuficiência para recolhimento do preparo
recursal, tendo a mesma colacionado documento já existente nos autos, razão pela qual indeferi a referida isenção e determinei
o pagamento de tal despesa (fls. 146/147).
O preparo foi recolhido, conforme comprovante de fl. 155.
Vieram-me conclusos os autos.
É o relatório.
DECIDO
A teor das regras insertas nos artigos 101 e 1.015, inciso V, do Código de Processo Civil, cabe agravo de instrumento contra a
decisão que rejeita o pedido de gratuidade da Justiça.
Tendo o decisum ora questionado indeferido tal benesse, o recurso deve ser recebido e processado, inclusive porque estão
preenchidos os demais requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade.
É apropriado para impugnar o pronunciamento judicial precedente, útil e necessário ao alcance de situação jurídica mais
favorável para a Agravante do que a estabelecida pela decisão a quo.
Ademais, a Recorrente possui legitimidade ad causam e não está configurado, em princípio, qualquer requisito de
admissibilidade negativo ou impeditivo.
O agravo é tempestivo, vez que foi protocolizado em 7/12/2017, ou seja, dentro da quinzena útil subsequente à intimação do
Agravante sobre o teor da decisão precedente (17/11/2017, certidão - fl. 133); está, a priori, regularmente formalizado e preparado.
Por tais motivos, e inexistindo pleito de atribuição de suspensividade ou de antecipação da tutela recursal, recebo o agravo de
instrumento e determino a intimação das empresas Agravadas, por carta com aviso de recebimento, para contrarrazoarem no
prazo legal da espécie.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, de Março de 2018
HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004405-98.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Geap Autogestao Em Saude
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB:2429000S/BA)
Agravado: Luzilene Ferreira Barbosa
Advogado: Natalia Barbosa De Almeida (OAB:0047294/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 292

Decisão:
LUZILENE FERREIRA BARBOSA E LEOPOLDINA FERREIRA BARBOSA ingressaram com a presente Ação de Obrigação de
Fazer, com pedido de tutela de urgência em face da GEAP- AUTOGESTÃO EM SAÚDE objetivando a condenação da Acionada
a prestar os serviços necessários à saúde da segunda Autora, na modalidade assistência domiciliar home care, processo
com trâmite na 1ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais de Feira de Santana, tombada sob o nº
0500224-87.2018.8.05.0080.
O Juízo precedente deferiu a tutela de urgência, determinando que a parte Acionada autorize, no prazo de 24h, o atendimento
domiciliar HOME CARE para a Autora, com o devido acompanhamento multidisciplinar com nutricionista, fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, enfermagem e médico, sob o regime de 24h, sob pena de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Inconformada, a Requerida interpõe o agravo de instrumento, alegando que o serviço domiciliar home care não se elenca no
rol de coberturas mínimas exigidas pela ANS, bem como, inexiste previsão no instrumento contratual do plano da beneficiária
de qualquer cobertura de atendimento domiciliar.
Reforça a sua tese, afirmando que atendimento domiciliar dessa natureza encontra-se expressamente excluído do rol de
cobertura do plano, portanto, a negativa da Fundação o foi em estrita observância ao que disciplina a ANS ao contrato
estabelecido entre as partes.
Requer a concessão do efeito suspensivo ao presente recurso, e o seu provimento ao final, para cassar a decisão objurgada.
É o relatório.
DECIDO.
Ressalte-se, inicialmente, ser adequada a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versa
sobre tutela provisória, nos termos do artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil, que estabelece:
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;"
Na hipótese, constata-se a presença das condições de admissibilidade, razão do seu conhecimento.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, FREDIE DIDIER JÚNIOR e a LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA
lecionam:
"Não sendo o caso de inadmissão ou de negativa imediata de provimento, o relator apreciará o eventual pedido de efeito
suspensivo ou de tutela antecipada recursal para, então, oportunizar o contraditório, determinando a intimação do agravado
para responder ao recurso. O relator pode conceder a tutela antecipada recursal, fundando-se na urgência ou só na evidência.
Nesse sentido, o enunciado 423 do Fórum Permanente de processualistas Civis: "Cabe tutela de evidencia recursal.". Da
decisão que deferir ou indeferir o efeito suspensivo ou a tutela antecipada recursal cabe agravo interno, nos termos do art.
1.021 do CPC.
É preciso lembrar: o agravo interno não tem efeito suspensivo automático. Cabe ao recorrente pedir que o relator atribua
esse efeito. O efeito suspensivo que se atribua ao agravo de instrumento impede a produção de efeitos pela decisão
agravada, mas não impede o prosseguimento do processo na primeira instância. Não se trata de suspensão do processo:
é suspensão dos efeitos da decisão."
(in Curso de Direito Processual Civil, vol. 03, 13ª ed., Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 239/240)
A fundamentação recursal relevante ("fumus boni iuris") significa a plausibilidade do direito alegado, isto é, a existência de
uma pretensão que é provável, sendo possível ao magistrado inferi-la das provas carreadas aos autos. O perigo da demora
("periculum in mora"), por sua vez, deve ser entendido como a possibilidade de ser ocasionado dano irreparável ou de difícil
reparação à parte, pela demora da prestação jurisdicional.
Na espécie, duma primeira e superficial análise, a argumentação da Agravante parece conflitar com a jurisprudência dominante
a respeito do tema em apreço, que se posiciona no sentido de impor à operadora de plano de assistência à saúde a
obrigação de custear a internação domiciliar do assistido com doença grave, que dela necessite e venha a ser indicada por
seu médico.
No caso dos autos, o relatório médico indica que apresentando um quadro de ESCARAS SACRAL INFECTADA GRAU 2,
ACAMADA, PO GASTROTOMIA, ALZHEIMER, HAS, DM, SENILIDADE, REBAIXAMENTO COGNITIVO, DEBILIDADE, AUSÊNCIA
DE CONTROLE ESFINCTERIANO VESICAL E ANAL, DISFAGIA GRAVE, SEQUELAS NEUROLÓGICAS MOTORAS e recomenda
o serviço domiciliar "home care" (fl.60).
Vale conferir decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça, que respaldam tal entendimento:
"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. 1. SERVIÇO DE HOME CARE PRESCRITO
PELO MÉDICO DO BENEFICIÁRIO. RECUSA INDEVIDA À COBERTURA. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DO STJ. SÚMULAS 7 E 83 DO STJ. 2. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE PLEITO NA
INICIAL E DE CONDENAÇÃO. FALTA DE INTERESSE RECURSAL CONFIGURADA. 3. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 293

1. O serviço de Home Care (tratamento domiciliar) constitui desdobramento do tratamento hospitalar contratualmente
previsto, que não pode ser limitado pela operadora do plano de saúde. Na dúvida, a interpretação das cláusulas dos
contratos de adesão deve ser feita da forma mais favorável ao consumidor.
2. Indenização por danos morais não foi objeto de pleito inicial e tampouco houve condenação a esse respeito. Ausência de
interesse recursal.
3. Agravo interno improvido."
(STJ, AgInt no AREsp 1071680/MG, Relator Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, julgamento: 20/06/2017, publicação: DJe
26/06/2017)
"CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A
ÉGIDE DO CPC/73. CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. COBERTURA. TRATAMENTO HOME CARE. RECUSA INJUSTIFICADA.
CLÁUSULA ABUSIVA. TRIBUNAL ESTADUAL ALINHADO À JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA Nº 83 DO STJ.
PRECEITOS LEGAIS NÃO PREQUESTIONADOS. SÚMULA Nº 282 E 356 DO STF. CONCLUSÕES DO ACÓRDÃO LOCAL
ACERCA DA NECESSIDADE DO TRATAMENTO PLEITEADO. SÚMULA Nº 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
(...)
3. O serviço de home care (tratamento domiciliar) constitui desdobramento do tratamento hospitalar contratualmente previsto
que não pode ser limitado pela operadora do plano de saúde. Na dúvida, a interpretação das cláusulas dos contratos de
adesão deve ser feita da forma mais favorável ao consumidor (REsp nº 1.378.707/RJ, Rel. Ministro PAULO DE TARSO
SANSEVERINO, Terceira Turma, DJe 15/6/2015). Aplicação da Súmula nº 83 do STJ.
(...)
5. Agravo regimental não provido."
(STJ, AgRg no AREsp 835018/DF, Relator Ministro MOURA RIBEIRO, julgamento: 02/02/2017, publicação: DJe 16/02/2017)
Ressalte-se que a suspensão da eficácia da decisão agravada, como solicitado na peça recursal, é, em princípio, capaz de
causar dano reverso e irreparável ao Agravado, que necessita da continuidade do tratamento médico em ambiente domiciliar,
conforme relatórios apresentados.
Ademais, a Agravante não apresentou documento ou indício de que a despesa médica diária, decorrente do cumprimento da
liminar recorrida, ultrapassará o custo diário referente à internação hospitalar, não havendo, portanto, como aferir risco de
lesão grave ou de impossível reparação.
Destarte, e considerando que a causa originária tem a finalidade de garantir a prevenção de perecimento do direito vital e
indisponível da parte Recorrida (saúde), devem ser mantidos, a priori, os efeitos da decisão agravada.
Com tais considerações, sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo
inviável a hipótese de chegar à conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que
virão aos autos, impõe-se a manutenção provisória da eficácia do pronunciamento agravado, até o julgamento definitivo do
recurso por esta Corte.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Oficie-se ao Douto Juiz precedente, dando-lhe ciência desta decisão.
Intime-se a parte Agravada para contrarrazoar no prazo legal da espécie.
ATRIBUO À PRESENTE DECISÃO A FORÇA DE MANDADO OU OFÍCIO.
Publique-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8003932-15.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Geronimo Marques De Araujo
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Bv Financeira Sa Credito Financiamento E Investimento

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Geronimo Marques de Araújo contra decisão registrada no id 769612 (pag.
56/58) proferida pelo MM Juiz de Direito da 12ª Vara de Relações de Consumo da Comarca de Salvador, nos autos da Ação
de Interpretação/Revisão de Contrato n.º 0504543-44.2018.8.05.0001 que deferiu parcialmente a antecipação de tutela
requerida contra a parte adversa, Banco BV Financeira S/A para autorizar o "depósito judicial das parcelas mensais vencidas
e vincendas do financiamento na forma contratada, sendo cada parcela no valor de R$ 832,14 (oitocentos e trinta e dois reais
e quatorze centavos), no prazo de 10 (dez) dias, devendo ser liberado mensalmente por este cartório, através de alvará, o
valor de R$ 415,76 (quatrocentos e quinze reais e setenta e seis centavos), tido como incontroverso, a teor do que preceitua
o art. 330, § 3º do CPC, em favor da acionada."
No recurso, o Agravante pugna pela concessão de efeito suspensivo ao feito, em face das taxas exorbitantes de juros que
estão sendo aplicadas ao contrato, do risco de inscrição de seu nome nos órgãos de restrição ao crédito, bem como de
busca e apreensão do veículo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 294

Aduz que com a discriminação do valor incontroverso na petição inicial tem-se um melhor aproveitamento da dimensão do
litígio, a compreensão da possível lesão ao direito envolvido e permite a demonstração da verossimilhança do direito
invocado para a apreciação do pedido de tutela antecipatória.
No mérito, requer o provimento integral do Agravo interposto, para que seja reformada a decisão agravada com o deferimento
da liminar, proibindo o Agravado de incluir o nome do Agravante nos cadastros restritivos ao crédito ou, se já o tiver feito, a sua
exclusão, bem como seja garantida a manutenção da posse do bem, condicionada ao pagamento das parcelas nos valores
incontroversos.
É o relatório. Decido.
Na hipótese presente, destaque-se, de logo, que neste Tribunal vigora o entendimento de que nas demandas de revisão
contratual, por meio das quais o consumidor contesta a existência total ou parcial do débito, para que o mutuário se
mantenha na posse do bem financiado e não veja os seus dados pessoais inseridos nos cadastros restritivos, deve ocorrer,
impreterivelmente, a oferta do valor contratado.
Ora, com a contratação, as partes reconhecem as cláusulas dispostas e manifestam sua vontade de se obrigar ao
cumprimento do que fora pactuado. Assim sendo, obrigatório e incontroverso o contratado entre as partes.
Não se pode olvidar, ainda, que o depósito pelo valor inferior ao da contratação não possui efeito liberatório, nem elide a
mora, de acordo com posicionamento do STJ.
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO MANTIDA. OMISSÃO. NÃO OCORRÊNCIA. DEPÓSITO.
EXISTÊNCIA. REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. ENUNCIADO 7 DA SÚMULA DO STJ. DISCUSSÃO DA DÍVIDA. NEGATIVAÇÃO.
POSSIBILIDADE. VERBETE 83 DA SÚMULA DO STJ. NÃO PROVIMENTO. 1. O acórdão recorrido analisou todas as questões
necessárias ao deslinde da controvérsia, não se configurando omissão alguma ou negativa de prestação jurisdicional. 2. O
Tribunal de origem, com base nos fatos e provas dos autos, concluiu pela existência de depósito da parte incontroversa. O
acolhimento das razões de recurso, na forma pretendida, demandaria o reexame de matéria fática. Incidência do verbete 7
da Súmula desta Corte. 3. A simples discussão judicial de dívida não obstaculiza a negativação nos bancos de dados, ou
mesmo enseja sua remoção, exceto quando efetivamente demonstrado o reflexo relevante da ação no valor devido. 4. O
Tribunal de origem julgou nos moldes da jurisprudência pacífica desta Corte. Incidente, portanto, o enunciado 83 da Súmula
do STJ. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 152.069/GO, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI,
QUARTA TURMA, julgado em 26/02/2013, DJe 06/03/2013)
Nesse sentido, confira-se jurisprudência desta Corte de Justiça:
Ementa: PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEPÓSITO VALOR INCONTROVERSO.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE DEPÓSITO NO VALOR CONTRATADO. 1. O contrato firmado pelas partes estipulou
datas certas para o vencimento de cada parcela acordada, previamente fixada, portanto, resulta caracterizado a lesão grave
e de difícil reparação a justificar o processamento do agravo na modalidade instrumental. 2. O contrato em tela, conquanto
de adesão, foi estabelecido livremente entre as partes, não se podendo presumir de logo, que houve cláusula abusiva
quanto à pactuação dos juros. Caso não contemplado a verossimilhança das alegações, retratada em prova inequívoca,
impossível reconhecer o direito do contratante à antecipação de tutela para depósito nos valores incontroversos. 3. Não
poderia o juízo a quo autorizar o depósito das prestações do financiamento nos valores indicados unilateralmente e impedir
o agravante de lançar o nome do agravado nos órgãos de restrição em consequência da mora comprovada, sob pena de
ensejar ao agravante lesão grave e de difícil reparação potencializada pelo risco de perecimento do objeto do contrato. 4.
Sendo assim, enquanto em curso a ação revisional, sem prova inequívoca da abusividade de juros, o depósito dos valores
deve obedecer ao quanto pactuado, em respeito ao pacta sunt servanda. 5.Recurso conhecido e parcialmente provido.
(0012949-90.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora: Rosita Falcão de Almeida Maia, Data do julgamento: 28/01/
2014)
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO.
DEPÓSITO EM JUÍZO DO VALOR CONTRATADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ SOBRE O TEMA. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO IMPROVIDO. I - Para evitar a mora. A parte somente poderá evitar a inclusão de seus dados
em cadastros de proteção ao crédito e a reintegração de posse ou busca e apreensão do bem em ação própria, caso
continue pagando as prestações contratadas, para evitar incorrer em mora. II - Evidenciada a manifesta improcedência do
recurso ou o confronto com a jurisprudência deste Tribunal e/ou Tribunais superiores, deve o recurso ter seu seguimento
negado - inteligência do art. 557, do Código de Processo Civil. (0010270-20.2013.8.05.0000 Agravo Regimental, Relator(a):
Augusto de Lima Bispo, Data do julgamento: 13/01/2014)
A legitimidade do contratado, com a verificação da correção das parcelas devidas, somente, se alcançará com a instrução
processual, devendo permanecer válido, portanto, o valor que fora pactuado, já que o simples ajuizamento da Ação Revisional
não suspende a exigibilidade da dívida, nem permite que o devedor dela se exima, pagando, unilateralmente, os valores que
entende devidos.
Ademais, se o devedor argui, em ação revisional, a nulidade de cláusulas contratuais, com repercussão nos valores das
parcelas contratadas, o depósito das prestações em Juízo correspondente ao quantum pactuado para manter o equilíbrio
contratual não acarretará prejuízos a qualquer das partes, vez que, findo o processo, e verificado que o valor depositado é
maior do que o devido, a diferença, devidamente corrigida, será levantada pelo real credor.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO pleiteado, mantendo íntegra a decisão a quo.
Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do NCPC.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 295

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004005-84.2018.8.05.0000 Mandado De Segurança (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Raimundo Acario Viana De Carvalho
Advogado: Paula De Carvalho Santos Ferreira (OAB:0025780/BA)
Advogado: Heverton Andrade Ferreira (OAB:0025755/BA)
Impetrado: Secretaria De Segurança Pública Do Estado Da Bahia

Decisão:
Conforme certificado nos autos, a distribuição do feito pelo advogado peticionante, foi procedida de forma equivocada, pois,
direcionado à Quarta Câmara Cível, órgão julgador incompetente para julgar o feito.
Em se tratando de Mandado de Segurança contra ato de Secretário de Estado, envolvendo pretensão de servidor público, o
Regimento Interno do Tribunal de Justiça da Bahia, em seu artigo 94, I, atribui a competência à Seção Cível de Direito
Público,
Diante do exposto, determino o retorno do processo ao SECOMGE, para que se proceda à livre distribuição do presente feito,
no âmbito do órgão julgador competente, qual seja a Seção Cível de Direito Público.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8003619-54.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Empreendimentos Educacionais Borges Lima Ltda - Me
Advogado: Silvia Maria Borges Vitoria Da Silva (OAB:1179200A/BA)
Advogado: Tarsis Borges Rodrigues Lima (OAB:2441800A/BA)
Agravante: Thales Borges Rodrigues Lima
Advogado: Tarsis Borges Rodrigues Lima (OAB:2441800A/BA)
Agravante: Mariana Bastos Cardoso
Advogado: Tarsis Borges Rodrigues Lima (OAB:2441800A/BA)
Agravante: Janeide Borges Rodrigues Lima
Advogado: Tarsis Borges Rodrigues Lima (OAB:2441800A/BA)
Agravante: Neuton Rodrigues Lima
Advogado: Tarsis Borges Rodrigues Lima (OAB:2441800A/BA)
Agravado: Banco Do Brasil Sa

Decisão:
A Agravante protocolizou a petição registrada no id 771686, na qual requereu a desistência do recurso.
A desistência do recurso é ato unilateral da parte que pode ser requerido a qualquer tempo e independe da anuência do réu
ou dos litisconsortes, conforme preceitua o art. 998, do Código de Processo Civil/2015:
Art. 998. O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

O artigo 200, do Código de Processo Civil/15, dispõe que:


"Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição,
a modificação ou a extinção de direitos processuais."

Theotonio Negrão, Comentando o artigo citado, na sua obra Código de Processo Civil, 37ª edição, pág. 569, arremata:
"A desistência do recurso produz efeitos deste logo, independentemente de homologação. O CPC prevê a homologação da
desistência da ação (art. 158, § único), o que não ocorre com a desistência de recurso, porque esta é possível sem a
anuência do recorrido ou dos litisconsortes e não comporta condição".
Sobre o assunto, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery ensinam:
Desistência do recurso. É negócio jurídico unilateral não receptício, segundo o qual a parte que já interpôs recurso contra
decisão judicial declara sua vontade em não ver prosseguir o procedimento recursal, que, em consequência da desistência,
tem de ser extinto. Opera-se independentemente da concordância do recorrido, produzindo os efeitos desde que é efetuada,
sem necessidade de homologação (Código de processo civil comentado . 10. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2008, p. 831).

Tratando-se de direito assegurado aos recorrentes pela norma insculpida no artigo 998, do Código de Processo Civil/2015,
resta a esta Corte tão somente homologá-la e, como consectário, julgar extinto o procedimento recursal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 296

Nesse mesmo sentido, colhem-se os seguintes julgados:


AGRAVO DE INSTRUMENTO - DESISTÊNCIA - HOMOLOGAÇÃO - Tendo o agravante postulado a desistência do agravo de
instrumento e observando-se que o art. 988 do NCPC, que garante o recorrente o direito de desistir do recurso, sem a
anuência da parte contrária, homologa-se a desistência pleiteada. (TRT-20 00004391120175200009, Relator: JORGE
ANTONIO ANDRADE CARDOSO, Data de Publicação: 05/10/2017)
APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSUAL CIVIL. DESISTÊNCIA DO RECURSO DE APELAÇÃO. O recorrente poderá, a qualquer
tempo, sem anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso. Inteligência do art. 501 do CPC. HOMOLOGADA
A DESISTÊNCIA DO APELO. (TJ-RS - AC: 70047781323 RS, Relator: Carlos Roberto Lofego Canibal, Data de Julgamento: 25/
04/2012, Primeira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 14/05/2012).
Diante disto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, extinguindo o procedimento recursal, com base no artigo
998, do Código de Processo Civil/2015.
Determino a baixa dos autos no sistema e ciência da presente homologação ao Juízo a quo para as providências cabíveis,
assim como o seu consequente arquivamento.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003759-88.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Sindicato Dos Trabalhadores Em Educacao Do Municipio De Correntina-ba
Advogado: Wanderson Pimenta Souza (OAB:0042682/BA)
Agravado: Municipio De Correntina
Advogado: Andrea Cristina Ribeiro Carvalho Rodrigues (OAB:0014616/BA)
Advogado: Fabio Da Silva Torres (OAB:0016767/BA)
Advogado: Maisa Mota Rios (OAB:0014609/BA)

Decisão:
O MUNICÍPIO DE CORRENTINA ajuizou Ação Coletiva Declaratória de Ilegalidade de Greve, contra a deflagração de greve e
operação padrão efetuada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Correntina-BA (SINDTEC), onde
foi suscitado o incidente de inconstitucionalidade, culminando com a Ação Direta de Inconstitucionalidade.
A ação, distribuída ao Pleno desta Corte, sob o nº 0005984-57.2017.805.0000, tem como Relator Eminente Desembargador
Augusto de Lima Bispo, onde foi proferida a decisão contra a qual se insurge o SINDTEC, através do presente Agravo de
Instrumento.
Fui sorteada relatora do instrumental, no âmbito da Quarta Câmara Cível, vindo-me o recurso conclusos para deliberação
inicial.
É o relatório.
DECIDO.
O direito recursal brasileiro é orientado por sistemática hierarquizada, que viabiliza o reexame, em órgãos hierarquicamente
superiores, de decisões proferidas por órgãos de gradação inferior, existindo casos em que a reapreciação ocorre perante
o mesmo órgão, alterada ou não sua composição originária.
Como se infere do quanto relatado acima, o agravo de instrumento em análise foi interposto contra decisão unipessoal da
Desembargadora Augusto Lima Bispo, nos autos da ação direta de inconstitucionalidade que tramita no Tribunal Pleno.
As Câmaras Cíveis, todavia, não têm competência para processar e julgar o referido recurso, vez que são órgãos jurisdicionais
hierarquicamente inferiores ao Plenário.
Sendo assim, as decisões unipessoais dos Magistrados que o compõem estão sujeitas a reexame pelo respectivo Colegiado.
A competência recursal das Câmaras e Turmas Cíveis está circunscrita às decisões prolatadas pelos Juízes de primeira
instância, conforme está previsto nos artigos 96 e 97, do Regimento Interno desta Corte, in litteris:
"Art. 96 - Compete às Câmaras Cíveis processar e julgar:
I - o mandado de segurança contra ato ou decisão de Juiz de Direito;
II - ação rescisória das sentenças de primeira instância;
III - em feito de sua competência, restauração de autos perdidos e habilitação incidente, além de outros
incidentes que ocorrerem;
IV - embargos declaratórios opostos a acórdão proferido em feito de sua competência;
V - agravo regimental manifestado em feito de sua competência;
VI - em instância única, nos termos da legislação militar, os processos de indignidade para o oficialato ou da
incompatibilidade com este, oriundos de Conselho de Justificação, e os de perda de graduação dos praças,
oriundos de Conselho de Disciplina."
"Art. 97 - Compete às Turmas Cíveis processar e julgar:
I - em feito de sua competência, restauração de autos perdidos e habilitação incidente, além de outros incidentes que
ocorrerem;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 297

II - recursos de decisões e sentenças de primeira instância;


III - embargos de declaração em feito de sua competência;
IV - recurso contra decisão do Relator que indeferir o agravo;
V - agravo regimental manifestado em feito de sua competência;
VI - os habeas corpus impetrados contra decisão que decretar a prisão civil do responsável pelo
inadimplemento de obrigação alimentar, do depositário infiel e, no caso previsto no art. 35 da Lei nº 7661/45,
do falido;
VII - o reexame necessário."
Destarte, evidenciado que a Câmara Cível não é dotada de jurisdição para rever o decisum agravado, imperiosa é a
declinação da competência para o Tribunal Pleno.
Com tais considerações, declaro a incompetência da Quarta Câmara Cível e determino a remessa dos autos ao SECOMGE,
para que providencie a sua imediata redistribuição, por sorteio, para um dos Eminentes Desembargadores que compõem
o Plenário desta Corte.
Publique-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8002630-48.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Vitoria Coelho De Almeida Dias
Advogado: Igor Da Silva Sousa (OAB:0021290/BA)
Advogado: Lucas Moreira Martins Dias (OAB:0034981/BA)
Agravante: Edmilson Silva Dias
Advogado: Igor Da Silva Sousa (OAB:0021290/BA)
Advogado: Lucas Moreira Martins Dias (OAB:0034981/BA)
Agravado: Spe Estiva Loteamentos E Incorporacoes Ltda.
Agravado: Terras Alphaville Vitoria Da Conquista Empreendimentos Imobiliarios Ltda.

Decisão:
Compulsados os autos, evidencia-se que, devidamente intimada para comprovar a necessidade aos benefícios da assistência
judiciária gratuita, a parte Agravante ingressou com a petição registrada no id 778790, acompanhada de documentos
(declaração de imposto de renda referente ao ano-calendário 2016 e extratos bancários do período de março/2017), que não
traduzem, de fato, a alegada hipossuficiência financeira, não afastando o recolhimento do preparo recursal.
Desta forma, indefiro o pleito da gratuidade para a interposição do presente agravo, ao tempo em que determino a intimação
da parte Agravante, através de seu advogado, para, no prazo de 05 dias, comprovar o recolhimento do preparo recursal, sob
pena de não conhecimento do recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001533-47.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Md Ba Gma Empreendimentos Spe Ltda
Advogado: Veronica De Lacerda Vasquez (OAB:0049713/BA)
Agravado: Daniela Macedo Baruch
Advogado: Fabio De Andrade Moura (OAB:0018376/BA)
Agravado: Guilherme De Oliveira Baruch Filho
Advogado: Fabio De Andrade Moura (OAB:0018376/BA)

Decisão:
Trata-se de Embargos de Declaração (id. 662998) opostos contra a decisão monocrática (id. 624141), que indeferiu o efeito
suspensivo pleiteado pelo ora Embargante no presente Agravo de Instrumento.
Alega que a decisão requer aclaração em razão de omissão por não observar que a baixa no gravame depende de ato da
instituição bancária, que é terceiro estranho à lide:
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Afirma que a decisão embargada está em flagrante descompasso com as provas carreadas aos fólios, razão pela qual
devem ser acolhidos os embargos com efeitos infringentes.
Requer o provimento dos embargos para suprir a omissão apontada e reformar a decisão vergastada, concedendo o efeito
suspensivo, vez que restam demonstrados os requisitos ensejadores.
É o relatório. Decido.
Apreciando os autos e a decisão recorrida, denoto que os aclaratórios não merecem prosperar, posto que não estão
presentes quaisquer dos vícios do art. 1.022, do Código de Processo Civil de 2015.
Analisando os argumentos da Embargante, verifico que não há obscuridade na decisão, uma vez que o relatório simplesmente
descreve as razões dos Embargantes/Agravantes, não apontando qualquer juízo de valor.
É cediço que a função dos embargos de declaração é afastar da decisão qualquer omissão necessária para a solução da
lide, não permitir a obscuridade e extinguir qualquer contradição.
No entanto, os aclaratórios não constituem a via adequada para a rediscussão de fundamentos analisados por ocasião do
julgamento do recurso.
No mesmo sentido, vêm se manifestando reiteradamente os Tribunais Superiores, como se vê do seguinte aresto:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC/1973 NÃO CONFIGURADA.
REDISCUSSÃO DA MATÉRIA DE MÉRITO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A solução integral da controvérsia, com fundamento suficiente,
não caracteriza ofensa ao art. 535 do CPC/1973. 2. Os Embargos Declaratórios não constituem instrumento adequado para
a rediscussão da matéria de mérito. 3. Inexiste contradição quando há relação de compatibilidade lógica entre os fundamentos
e a conclusão do julgado. 4. Embargos de Declaração rejeitados.(STJ - EDcl no AgRg no REsp: 1562396 SP 2015/0263207-
3, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 23/08/2016, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe
06/09/2016). Grifei.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DECLARAÇÃO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA OBJETIVA. QUESTÃO. ANULAÇÃO. PEDIDO DE NOMEAÇÃO E
POSSE. JULGAMENTO ULTRA PETITA. OMISSÃO. ERRO DE PREMISSA. INEXISTÊNCIA. 1 - O recurso dos embargos de
declaração, de natureza limitada, só é cabível nas hipóteses previstas no art. 535 do CPC: omissão, contradição ou
obscuridade. Inexistindo tais vícios, impõe-se a rejeição dos embargos. 2 - Verifica-se que as razões apresentadas pela
parte embargante não lograram evidenciar a existência de vício qualquer, revelando-se nítido seu propósito de rediscutir
questões expressamente enfrentadas pelo Colegiado no julgamento do agravo regimental, cujo desiderato, no entanto, não
se coaduna com a natureza integrativa dos embargos declaratórios. 3 - Embargos de Declaração rejeitados.(STJ - EDcl no
AgRg nos EDcl no AREsp: 244839 PE 2012/0220521-0, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Data de Julgamento:
17/03/2015, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 07/04/2015). Grifei.
Neste jaez, cumpre pontuar que se tratam os embargos de declaração de recurso de fundamentação vinculada, restrito a
situações explícitas quanto à existência de obscuridade, contradição ou omissão no julgado.
Assim, divergindo a decisão do entendimento das partes, não há que se falar em obscuridade ou qualquer outro pressuposto
para acolhimento dos aclaratórios, quando a mesma contém fundamentação suficiente ao desate da lide.
Vale registrar, ainda, que o magistrado, ao julgar questão posta à sua apreciação, o faz com o seu livre convencimento,
apoiando-se nos fatos e nas provas, na jurisprudência e na legislação aplicáveis à espécie, ainda que contrário aos
interesses das partes litigantes, notadamente dos Embargantes, que, a toda vista, pretendem rediscutir matérias já julgadas,
o que não se mostra possível nesta via recursal.
Esclareço que a decisão embargada se sustenta por seus próprios argumentos, que são suficientes, por si só, para a sua
manutenção, não se mostrando qualquer dos pontos aqui levantados como passíveis de infirmar a conclusão adotada.
Desta forma, ausentes os requisitos essenciais previstos no art. 1.022, do CPC, para oposição de Embargos, impõe-se a
sua rejeição, não podendo serem utilizados como via de rediscussão do que já foi julgado ou de mero prequestionamento.
Diante do exposto, rejeito os Embargos de Declaração.
Após, retornem-me os autos conclusos, ante a apresentação de contrarrazões ao agravo de instrumento (id. 730926).
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DESPACHO
8001464-15.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:1155200A/BA)
Agravado: Fidesvando Alves De Macedo
Advogado: Daniel Rodrigues Goncalves De Castro (OAB:0031832/BA)
Advogado: Lenice Arbonelli Mendes Troya (OAB:0037496/PR)
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Despacho:
Tendo em vista a interposição de agravo interno (id. 711362), intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar
contrarrazões, nos termos do artigo 320, §1º do RITJBA.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003480-05.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Portobello Empreendimentos E Construcoes Ltda
Advogado: Diogo Cezar Reis Amador (OAB:0024864/PE)
Agravado: Municipio De Salvador

Decisão:
PORTOBELLO EMPREENDIMENTOS E CONSTRUCÕES LTDA. ajuizou Ação Anulatória, com pedido de tutela de urgência,
contra o MUNICÍPIO DE SALVADOR, questionando a legitimidade da cobrança do IPTU, nos valores referentes aos exercícios
de 2014 a 2017, processo tombado sob o nº 0561358-95.2017.8.05.0001, com trâmite na 2ª Vara da Fazenda Pública.
A magistrada precedente concedeu parcialmente o pedido de tutela de urgência, para suspender a exigibilidade do crédito
tributário discutido, devendo o Município Acionado se abstenha de exigir do Demandante o pagamento derivado do lançamento
do IPTU dos exercícios de 2014, 2015, 2016 e 2017, em relação ao imóvel descrito na inicial, bem como abster-se de impor
qualquer sanção pelo não pagamento do tributo.
Condicionou a suspensão da exigibilidade do crédito ao depósito do valor cobrado a título do IPTU de cada um dos
exercícios questionados (utilizando-se a base de cálculo já atualizada de acordo com a Planta Genérica de Valores), porém
com a aplicação da alíquota mínima prevista para a categoria do imóvel, acrescido da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação
de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD), esta em sua integralidade.
Insatisfeita, a empresa Autora interpõe o agravo de instrumento.
Afirma o equívoco da decisão, no que se refere à atualização da planta genérica (Lei 8.743/2013), por ter sido ilegal a
correção do valor venal, como demonstrado em laudo elaborado por profissional competente e juntado à impugnação
administrativa.
Alega que a alteração do valor da base de cálculo do IPTU, no exercício de 2014, ocorreu por meio de Decreto, violando,
assim, o princípio da reserva legal, situação refletida nos exercícios seguintes.
Pede, em antecipação da tutela recursal, a suspensão da exigibilidade do IPTU relativo aos anos de 2014 a 2017,
condicionando o recolhimento do tributo com base no valor cobrado no ano de 2013 acrescido de IPCA, abstendo-se, o
Agravado, de inscrever os referidos créditos em dívida ativa. Ao fim, seja provido o recurso.
É o relatório.
DECIDO.
Ressalte-se, inicialmente, ser adequada a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versa
sobre tutela provisória, nos termos do artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil, que estabelece:
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;"
O recurso foi interposto dentro do prazo legal e devidamente preparado. Atende aos requisitos exigidos nos artigos 1.016 e
1.017 do Código de Processo Civil, razão do seu conhecimento.
Admitido o recurso, passo a análise do pedido de antecipação da tutela recursal.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão
ou de negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, "in litteris":
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Para a concessão da antecipação da tutela recursal, deve o Recorrente demonstrar, de logo, a existência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito alegado e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do provimento final do recurso.
Acerca da antecipação da tutela recursal, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo 527, III, do CPC/1973, indica exatamente do que se trata:
tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter de forma liminar o que lhe foi negado em primeiro grau
de jurisdição, será exatamente esse o objeto do agravo de instrumento (seu pedido de tutela definitiva). Tratando-se de
genuína tutela antecipada, caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos requisitos do art. 300 do Novo CPC: (a) a
demonstração da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito, e (b) o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo (no caso específico do agravo de instrumento o que interessa é a preservação de utilidade do
próprio recurso)."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 300

Na hipótese, em juízo de cognição superficial e não exauriente, próprio do momento, vislumbro a presença dos requisitos
exigidos para a antecipação pretendida.
Existe Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre o tema (nº 0002526-37.2014.8.05.0000), que se encontra pendente de
julgamento definitivo pelo Órgão Plenário deste Tribunal.
Enquanto não há definição sobre a legitimidade da cobrança, a fundamentação recursal parece relevante, pois encontra
respaldo em vários julgados proferidos por esta Corte de Justiça, no sentido de considerar ilegal a majoração da base de
cálculo do IPTU, do Município do Salvador, por meio de norma distinta da lei, em sentido estrito.
Para exemplificar o entendimento que tem sido adotado, confiram-se os julgados a seguir reproduzidos:
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. IPTU. REGIME DE PROGRESSIVIDADE FISCAL PARA AS
ALÍQUOTAS DA EXAÇÃO. MAJORAÇÃO EXCESSIVA. VIOLAÇÃO A PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. LEI MUNICIPAL 8464/13
NÃO APRESENTA AS TABELAS COM DADOS NUMÉRICOS E AS RESPECTIVAS ALÍQUOTAS. COMPLEMENTAÇÃO POR
INSTRUÇÃO NORMATIVA. IMPOSSIBILIDADE. DECRETO DO PODER EXECUTIVO NÃO TEM O CONDÃO DE MAJORAR O
VALOR VENAL DO IMÓVEL. NECESSIDADE DE LEI EM SENTIDO FORMAL.
No caso dos autos constata-se que a alíquota do IPTU de Salvador foi majorada, no ano de 2014, sem observar os princípios
constitucionais da legalidade, razoabilidade, proporcionalidade, segurança jurídica e anterioridade nonagesimal. Apenas a
lei, em sentido formal, publicada no exercício financeiro anterior tem o condão de majorar tributo por meio da aplicação das
tabelas genéricas de valorização dos imóveis.
Ademais, à Administração Pública não é permitido agir contra factum propium, isto é, que o comportamento gerador de
expectativa seja posteriormente contrariado, em detrimento de outrem.
Destarte, acertada a decisão do magistrado singular, não havendo que se falar em reforma do julgado.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REDUÇÃO.
A verba honorária foi fixada no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa, devendo ser reduzida a 10% (dez
por cento) para atender aos parâmetros determinados pelo art. 85, § 3º do CPC/15.
APELO PARCIALMENTE PROVIDO."
(TJBA, Classe: Apelação, Número do Processo: 0519392-89.2016.8.05.0001, Relator(a): José Olegário Monção Caldas,
Quarta Câmara Cível, Publicado em: 25/10/2017)
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. LIMINAR DEFERIDA PARA SUSTAR A EXIGIBILIDADE
TRIBUTÁRIA. VEROSSIMILHANÇA. PLAUSIBILIDADE DA TESE DO AUMENTO EXACERBADO. CONSTATAÇÃO. MUNICÍPIO
DO SALVADOR. LEIS 8464/2013 E 8473/2013. IPTU. EXERCÍCIOS 2014 E 2015. INCREMENTO DA ORDEM DE 165% E 182%
EM RELAÇÃO AO ANO DE 2013. POSSIBILIDADE DE CONTRARIEDADE AO ART. 7º, §1º, DA LEI 10.257/2001. PLANO DIRETOR.
DESCUMPRIMENTO. APARENTE VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. PAGAMENTO DO TRIBUTO NO VALOR EQUIVALENTE AO IPTU DE 2013, COM OS ACRÉSCIMOS
DOS ÍNDICES OFICIAIS DE INFLAÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJBA, Classe: Agravo de Instrumento, Número do Processo: 0009377-24.2016.8.05.0000, Relator(a): Emílio Salomão Pinto
Resedá, Quarta Câmara Cível, Publicado em: 24/08/2016)
O perigo da demora também está evidente, considerando a possibilidade de adoção de medidas, pela municipalidade, na
busca do crédito tributário, como inscrição em dívida ativa, ação de execução e constrição de bens da Agravante.
Por outro lado, não há perigo da irreversibilidade da medida, pois, como bem destacado pela Recorrente, o próprio imóvel,
sobre o qual incide o imposto, garante a dívida.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a antecipação da tutela recursal, para deferir a suspensão do crédito tributário, na
forma requerida pela empresa Agravante.
Nestes termos, DEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL.
Oficie-se ao Juízo precedente, dando-lhe ciência desta decisão.
Intime-se a parte Agravada para contrarrazoar, no prazo legal da espécie.
ATRIBUO À PRESENTE DECISÃO A FORÇA DE MANDADO OU OFÍCIO.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DESPACHO
8000429-83.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Habitacao E Urbanizacao Da Bahia S A Urbis
Advogado: Bruno Coni Rocha Santos (OAB:0045746/BA)
Agravado: Municipio De Salvador

Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 301

Tendo em vista a interposição de agravo interno (id. 720560), intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar
contrarrazões, nos termos do artigo 320, §1º do RITJBA.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001516-74.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Claudio Dos Santos Andrade
Advogado: David Costa Da Conceicao (OAB:3429700A/BA)
Agravado: Uz Tecnologia Ltda - Me
Agravado: Daiana Telles De Araujo
Agravado: Diogo Telles De Araujo
Agravado: Marinaldo Oliveira De Araújo

Decisão:
Compulsados os autos, evidencia-se que, devidamente intimada para comprovar a necessidade aos benefícios da assistência
judiciária gratuita, a parte Agravante quedou-se inerte, conforme certidão registrada no id. 789129.
Desta forma, indefiro o pleito da gratuidade para a interposição do presente agravo, ao tempo em que determino a intimação
da Agravante, através de seu advogado, para no prazo de 05 dias, comprovar o recolhimento do preparo recursal, sob pena
de não conhecimento do recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004286-40.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Rosana Almeida Silva
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Bv Financeira Sa Credito Financiamento E Investimento

Decisão:
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Rosana Almeida Silva contra a decisão ID nº 788320, proferida pela MMª
Juíza de Direito da 1ª Vara de Feitos de Rel de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação
de Interpretação/Revisão de Contrato nº 050051006.2018.8.05.0229, deferiu a gratuidade da justiça à parte Autora e indeferiu
a antecipação de tutela pleiteada.
No recurso, pugna a Agravante pela concessão de efeito suspensivo, diante da existência de perigo de dano irreparável, em
decorrência da possibilidade de sofrer busca e apreensão do veículo, além da negativação do seu nome junto aos órgãos
restritivos de crédito e protesto de título em seu nome.
Ademais, aduz que não pretende evadir-se ao cumprimento de sua obrigação contratual, contudo, busca o Poder Judiciário
na tentativa de suprimir abusos da Recorrida.
Ressalta que já pagou cerca de 94% (noventa e quatro por cento) do que foi estabelecido em contrato e sustenta que foi
aplicada taxa de juros que em muito supera a determinação legal.
Por fim, argui que não pode ser considerado em mora aquele que se propõe a depositar o valor que entende devido.
Em síntese, requer o provimento integral do Agravo interposto, para que seja reformada a decisão vergastada, com o
deferimento da liminar, proibindo-se o Agravado de incluir seu nome nos cadastros restritivos ao crédito ou, se já o tiver feito,
determinar que se proceda à sua exclusão, bem como para que seja garantida a manutenção da posse do bem, condicionada
ao depósito das parcelas no valor incontroverso.
É o relatório. Decido.
Na hipótese presente, destaque-se, de logo, que neste Tribunal vigora o entendimento de que nas demandas de revisão
contratual, por meio das quais o consumidor contesta a existência total ou parcial do débito, para que o mutuário se
mantenha na posse do bem financiado e não veja os seus dados pessoais inseridos nos cadastros restritivos, deve ocorrer,
impreterivelmente, a oferta do valor contratado.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 302

Ora, com a contratação, as partes reconhecem as cláusulas dispostas e manifestam sua vontade de se obrigar ao
cumprimento do que fora pactuado. Assim sendo, obrigatório e incontroverso o contratado entre as partes.
Não se pode olvidar, ainda, que o depósito pelo valor inferior ao da contratação não possui efeito liberatório, nem elide a
mora, de acordo com posicionamento do STJ (REsp: 1232865, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Publicação: DJ
15/04/2011).
Nesse sentido, confira-se jurisprudência desta Corte de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL. DEPÓSITO INTEGRAL DAS PARCELAS NO VALOR ORIGINARIAMENTE
CONTRATADO. Conforme o entendimento consolidado no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, fundamentado nos arts.
330, §§ 2º e 3º, do CPC, a eficácia da decisão liminar em ação revisional está condicionada ao depósito em juízo das
parcelas nos valores originariamente contratados. Agravo de instrumento provido. (Classe: Agravo de Instrumento,Número
do Processo: 0024547-02.2017.8.05.0000, Relator (a): Rosita Falcão de Almeida Maia, Terceira Câmara Cível, Publicado
em: 28/02/2018.
PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEPÓSITO VALOR INCONTROVERSO.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE DEPÓSITO NO VALOR CONTRATADO. 1. O contrato firmado pelas partes estipulou
datas certas para o vencimento de cada parcela acordada, previamente fixada, portanto, resulta caracterizado a lesão grave
e de difícil reparação a justificar o processamento do agravo na modalidade instrumental. 2.O contrato em tela, conquanto de
adesão, foi estabelecido livremente entre as partes, não se podendo presumir de logo, que houve cláusula abusiva quanto
à pactuação dos juros. Caso não contemplado a verossimilhança das alegações, retratada em prova inequívoca, impossível
reconhecer o direito do contratante à antecipação de tutela para depósito nos valores incontroversos. 3. Não poderia o juízo
a quo autorizar o depósito das prestações do financiamento nos valores indicados unilateralmente e impedir o agravante de
lançar o nome do agravado nos órgãos de restrição em consequência da mora comprovada, sob pena de ensejar ao
agravante lesão grave e de difícil reparação potencializada pelo risco de perecimento do objeto do contrato. 4. Sendo assim,
enquanto em curso a ação revisional, sem prova inequívoca da abusividade de juros, o depósito dos valores deve obedecer
ao quanto pactuado, em respeito ao pacta sunt servanda. 5.Recurso conhecido e parcialmente provido. (0012949-
90.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora: Rosita Falcão de Almeida Maia, Data do julgamento: 28/01/2014).
(grifei)

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO


DE VEÍCULO. DEPÓSITO EM JUÍZO DO VALOR CONTRATADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ SOBRE O TEMA.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO IMPROVIDO. I - Para evitar a mora. A parte somente poderá evitar a
inclusão de seus dados em cadastros de proteção ao crédito e a reintegração de posse ou busca e apreensão do bem em
ação própria, caso continue pagando as prestações contratadas, para evitar incorrer em mora. II - Evidenciada a manifesta
improcedência do recurso ou o confronto com a jurisprudência deste Tribunal e/ou Tribunais superiores, deve o recurso ter
seu seguimento negado - inteligência do art. 557, do Código de Processo Civil. (0010270-20.2013.8.05.0000 Agravo
Regimental, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Data do julgamento: 13/01/2014). Grifei.
Com efeito, se o devedor argui, em ação revisional, a nulidade de cláusulas contratuais, com repercussão nos valores das
parcelas contratadas, o depósito das prestações em Juízo correspondente ao quantum pactuado para manter o equilíbrio
contratual não acarretará prejuízos a qualquer das partes, vez que, findo o processo, e verificado que o valor depositado é
maior do que o devido, a diferença, devidamente corrigida, será levantada pelo real credor.
Resulta evidente a presença dos requisitos para atribuição do efeito suspensivo ao recurso no que pertine ao depósito
judicial das parcelas nos moldes efetivamente contratados, até decisão ulterior.
Nestes termos, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO AO PRESENTE RECURSO, para determinar a realização
de depósito judicial das parcelas conforme o valor pactuado no contrato firmado, possibilitando a manutenção na posse do
bem financiado pela Acionante/Agravante e determinando que o Acionado/Agravado se abstenha de inserir o seu nome em
qualquer cadastro restritivo de crédito.
Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001259-83.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Filipe Santos Gomes
Advogado: Filipe Santos Gomes (OAB:3271000A/BA)
Agravado: Danilo Da Silva Victoria
Agravado: Patricia Victoria Napoli
Agravado: Jose Orlando Filgueiras Victoria Junior

Decisão:
Analisando os autos, denota-se que a parte Agravante, não obstante devidamente intimada para comprovar o recolhimento
do preparo recursal, conforme despacho registrado no id. 653176, quedou-se inerte, consoante atesta a certidão registrada
no id. 789166, o que atrai a incidência da deserção.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 303

Por tais considerações, de ofício, não conheço do recurso, nos termos do caput do artigo 932, III, do CPC/2015, por manifesta
inadmissibilidade, em razão da deserção configurada.
Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001088-92.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Nilson Santos Belarmino
Advogado: Marco Aurelio Andrade Miranda (OAB:0029205/BA)
Agravado: O Estado Da Bahia

Decisão:
Analisando os autos, denota-se que a parte Agravante, não obstante devidamente intimada para comprovar o recolhimento
do preparo recursal, conforme despacho registrado no id. 661770, quedou-se inerte, consoante atesta a certidão registrada
no id. 789213, o que atrai a incidência da deserção.
Por tais considerações, de ofício, não conheço do recurso, nos termos do caput do artigo 932, III, do CPC/2015, por manifesta
inadmissibilidade, em razão da deserção configurada.
Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001225-11.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Cintia Verbena Santos Guimaraes
Advogado: Joanny Dos Santos Muniz Batista (OAB:5015700A/BA)
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Clarice Pinto Silva
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Claudio Muricy Torres Filho
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Cristine De Andrade Lopes
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravante: Cyntia Sousa Prado Faco
Advogado: Rafael De Jesus Gomes (OAB:4749600A/BA)
Agravado: O Estado Da Bahia

Decisão:
Analisando os autos, denota-se que a parte Agravante, não obstante devidamente intimada para comprovar o recolhimento
do preparo recursal, conforme despacho registrado no id. 706635, quedou-se inerte, consoante atesta a certidão registrada
no id. 789332, o que atrai a incidência da deserção.
Por tais considerações, de ofício, não conheço do recurso, nos termos do caput do artigo 932, III, do CPC/2015, por manifesta
inadmissibilidade, em razão da deserção configurada.
Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se estes autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 304

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004209-31.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Salvador
Agravado: Eng Construcoes E Incorporacoes Ltda - Me

Decisão:
ENG CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES LTDA - ME, ajuizou Ação Ordinária contra o MUNICÍPIO DE SALVADOR objetivando,
liminarmente, a suspensão do protesto de débito fiscal relativo a ISSQN, imputado à Autora, no patamar de R$232.520,99,
em razão da iliquidez do título protestado e, ao final, a anulação do referenciado protesto.
Relatou que está em curso ação anulatória, já sentenciada, embora ainda não transitada em julgado, acerca de débito de
ISSQN, bem assim uma execução fiscal, instruídas com a mesma CDA.
Destacou que também houve impetração de um Mandado de Segurança, que, contudo, foi extinto antes do ajuizamento da
ação de origem, que impugna o protesto da CDA que já está sendo discutida na anulatória e execução fiscal mencionadas.
Ressaltou que o protesto seria uma medida demasiada e incabível, vez que, conforme já afirmado, declarada por sentença
a iliquidez do título e proposta execução fiscal acerca do crédito ora protestado, sendo a medida impugnada na origem uma
providência prejudicial e violadora do princípio da menor onerosidade.
Pediu a antecipação da tutela para suspender o protesto de CDI, Título 98866, Livro 560, Folha 121, de protocolo 4837499.
O pleito de urgência, feito em plantão judiciário, foi negado, bem assim o de reconsideração da negativa referenciada.
Todavia, ao remeter os autos ao juízo competente para conhecer e julgar o feito, a liminar foi deferida, suspendendo o
protesto impugnado.
Irresignado, o Município de Salvador interpõe Agravo de Instrumento.
Defende a preclusão do exame do pedido de urgência, vez que o deferimento ocorrera após o segundo indeferimento e sem
nova provocação ou interposição de recurso.
Argumenta que a via para anular o protesto é a ação anulatória em curso e já em grau recursal, sendo irrazoável admitir
pretensão similar e de urgência relativa a um mesmo título.
Sustenta que o direito da parte Agravada carece de probabilidade, sendo inviável o acolhimento do pleito liminar.
Ressalta que o ajuizamento da execução fiscal não impede o protesto, tampouco viola o princípio da menor onerosidade.
Sucessivamente, requer que o protesto mantenha-se na parte do crédito que se mantém inalcançado pela sentença.
Requer liminarmente a suspensão da decisão agravada; sucessivamente, o condicionamento da suspensão do protesto a
uma contracautela no patamar do total da divida, acrescido de 30%; ou prestação de seguro fiança ou fiança bancária.
Ainda sucessivamente, que a prestação de contracautela seja no valor do crédito público já certificado em ação anulatória
anterior.
No mérito, requer a anulação da decisão impugnada pela preclusão pro judicato, extinguindo o processo sem exame do
mérito ou a reforma, pela ausência de pressupostos para a sua concessão.
Os autos vieram-me conclusos.
É o relatório.
DECIDO.
Ressalte-se, inicialmente, ser adequada a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versa
sobre tutela provisória, nos termos do artigo 1.015, inciso I, do Código de Processo Civil, que estabelece:
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;"
O recurso foi interposto dentro do prazo legal e devidamente preparado. Atende aos requisitos exigidos nos artigos 1.016 e
1.017 do Código de Processo Civil, razão do seu conhecimento.
Admitido o recurso, passo a análise do pedido de urgência.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, FREDIE DIDIER JÚNIOR e a LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA
lecionam:
"Não sendo o caso de inadmissão ou de negativa imediata de provimento, o relator apreciará o eventual pedido de efeito
suspensivo ou de tutela antecipada recursal para, então, oportunizar o contraditório, determinando a intimação do agravado
para responder ao recurso. O relator pode conceder a tutela antecipada recursal, fundando-se na urgência ou só na evidência.
Nesse sentido, o enunciado 423 do Fórum Permanente de processualistas Civis: "Cabe tutela de evidencia recursal.". Da
decisão que deferir ou indeferir o efeito suspensivo ou a tutela antecipada recursal cabe agravo interno, nos termos do art.
1.021 do CPC.
É preciso lembrar: o agravo interno não tem efeito suspensivo automático. Cabe ao recorrente pedir que o relator atribua
esse efeito. O efeito suspensivo que se atribua ao agravo de instrumento impede a produção de efeitos pela decisão
agravada, mas não impede o prosseguimento do processo na primeira instância. Não se trata de suspensão do processo:
é suspensão dos efeitos da decisão."
(in Curso de Direito Processual Civil, vol. 03, 13ª ed., Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 239/240)
A fundamentação recursal relevante (fumus boni iuris) significa a plausibilidade do direito alegado, isto é, a existência de
uma pretensão que é provável, sendo possível ao magistrado inferi-la das provas carreadas aos autos. O perigo da demora
(periculum in mora), por sua vez, deve ser entendido como a possibilidade de ser ocasionado dano irreparável ou de difícil
reparação à parte, pela demora da prestação jurisdicional.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 305

Assim, a possibilidade de o Recorrente sofrer um dano grave ou tornar-se inútil o resultado do recurso pela demora da
prestação jurisdicional, bem como a probabilidade do direito alegado deverão ser auferidos das provas apresentadas no
feito.
Na espécie, a pretensão do Município evidencia-se relevante.
É que, contrariamente ao decidido na interlocutória agravada, é cabível o protesto de CDA, mesmo concomitante à propositura
ou pendência de execução fiscal amparada no mesmo título.
A Jurisprudência dos Tribunais Superiores inclusive traz essa linha intelectiva, in litteris:
"PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. PROTESTO DE CDA. LEI 9.492/1997.
ADMISSIBILIDADE.
1. A jurisprudência da Segunda Turma do STJ, revisando entendimento anterior, concluiu pela legalidade do protesto da CDA
desde a entrada em vigor da Lei 9.494/1997, o que veio a ser reforçado após a modificação promovida pela Lei 12.767/2012.
2. Vale acrescentar que, no julgamento da ADI 5.135/DF, a Suprema Corte confirmou a constitucionalidade do protesto da
CDA.
Entendeu-se, conforme descrito pelo e. Ministro Luís Roberto Barroso, relator, que "O protesto das certidões de dívida ativa
constitui mecanismo constitucional e legítimo por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais
garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir sanção política".
3. Recurso Especial provido."
(REsp 1691989/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/11/2017, DJe 19/12/2017)
A relevância da tese recursal, todavia, não é suficiente para, só por si, conduzir à suspensividade pretendida, tampouco com
relação aos pedidos sucessivos, de maneira antecipada, vez que o periculum in mora não foi apontado tampouco evidenciado
pelo Agravante e, em situações tais, o risco de dano não pode ser presumido.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é manutenção da decisão recorrida, até ulterior deliberação.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Fica intimada a parte Agravada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo legal da espécie.
Salvador, 08 de Março de 2018.
HELOÍSA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004297-69.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Vanessa Leal Santos
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Bv Financeira Sa Credito Financiamento E Investimento

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Vanessa Leal contra decisão proferida pela MMª Juíza de Direito da 1ª Vara
de Feitos de Relação de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Interpretação/
Revisão de Contrato nº 0500399-22.2018.8.05.0229, deferiu a gratuidade da justiça à parte Autora e indeferiu a antecipação
de tutela pleiteada.
No recurso, pugna a Agravante pela concessão de efeito suspensivo, diante da existência de perigo de dano irreparável, em
decorrência da possibilidade de sofrer busca e apreensão do veículo, além da negativação do seu nome junto aos órgãos
restritivos de crédito e protesto de título em seu nome.
Ademais, aduz que não pretende evadir-se ao cumprimento de sua obrigação contratual, contudo, busca o Poder Judiciário
na tentativa de suprimir abusos da Recorrida.
Ressalta que já pagou cerca de 22% (vinte e dois por cento) do que foi estabelecido em contrato e sustenta que foi aplicada
taxa de juros que em muito supera a determinação legal.
Por fim, argui que não pode ser considerado em mora aquele que se propõe a depositar o valor que entende devido.
Em síntese, requer o provimento integral do Agravo interposto, para que seja reformada a decisão vergastada, com o
deferimento da liminar, proibindo-se a Agravada de incluir seu nome nos cadastros restritivos ao crédito ou, se já o tiver feito,
determinar que se proceda à sua exclusão, bem como para que seja garantida a manutenção da posse do bem, condicionada
ao depósito das parcelas no valor incontroverso.
É o relatório. Decido.
Na hipótese presente, destaque-se, de logo, que neste Tribunal vigora o entendimento de que nas demandas de revisão
contratual, por meio das quais o consumidor contesta a existência total ou parcial do débito, para que o mutuário se
mantenha na posse do bem financiado e não veja os seus dados pessoais inseridos nos cadastros restritivos, deve ocorrer,
impreterivelmente, a oferta do valor contratado.
Ora, com a contratação, as partes reconhecem as cláusulas dispostas e manifestam sua vontade de se obrigar ao
cumprimento do que fora pactuado. Assim sendo, obrigatório e incontroverso o contratado entre as partes.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 306

Não se pode olvidar, ainda, que o depósito pelo valor inferior ao da contratação não possui efeito liberatório, nem elide a
mora, de acordo com posicionamento do STJ (REsp: 1232865, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Publicação: DJ
15/04/2011).
Nesse sentido, confira-se jurisprudência desta Corte de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL. DEPÓSITO INTEGRAL DAS PARCELAS NO VALOR ORIGINARIAMENTE
CONTRATADO. Conforme o entendimento consolidado no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, fundamentado nos arts.
330, §§ 2º e 3º, do CPC, a eficácia da decisão liminar em ação revisional está condicionada ao depósito em juízo das
parcelas nos valores originariamente contratados. Agravo de instrumento provido. (Classe: Agravo de Instrumento,Número
do Processo: 0024547-02.2017.8.05.0000, Relator (a): Rosita Falcão de Almeida Maia, Terceira Câmara Cível, Publicado
em: 28/02/2018.
PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEPÓSITO VALOR INCONTROVERSO.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE DEPÓSITO NO VALOR CONTRATADO. 1. O contrato firmado pelas partes estipulou
datas certas para o vencimento de cada parcela acordada, previamente fixada, portanto, resulta caracterizado a lesão grave
e de difícil reparação a justificar o processamento do agravo na modalidade instrumental. 2.O contrato em tela, conquanto de
adesão, foi estabelecido livremente entre as partes, não se podendo presumir de logo, que houve cláusula abusiva quanto
à pactuação dos juros. Caso não contemplado a verossimilhança das alegações, retratada em prova inequívoca, impossível
reconhecer o direito do contratante à antecipação de tutela para depósito nos valores incontroversos. 3. Não poderia o juízo
a quo autorizar o depósito das prestações do financiamento nos valores indicados unilateralmente e impedir o agravante de
lançar o nome do agravado nos órgãos de restrição em consequência da mora comprovada, sob pena de ensejar ao
agravante lesão grave e de difícil reparação potencializada pelo risco de perecimento do objeto do contrato. 4. Sendo assim,
enquanto em curso a ação revisional, sem prova inequívoca da abusividade de juros, o depósito dos valores deve obedecer
ao quanto pactuado, em respeito ao pacta sunt servanda. 5.Recurso conhecido e parcialmente provido. (0012949-
90.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora: Rosita Falcão de Almeida Maia, Data do julgamento: 28/01/2014).
(grifei)

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO


DE VEÍCULO. DEPÓSITO EM JUÍZO DO VALOR CONTRATADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ SOBRE O TEMA.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO IMPROVIDO. I - Para evitar a mora. A parte somente poderá evitar a
inclusão de seus dados em cadastros de proteção ao crédito e a reintegração de posse ou busca e apreensão do bem em
ação própria, caso continue pagando as prestações contratadas, para evitar incorrer em mora. II - Evidenciada a manifesta
improcedência do recurso ou o confronto com a jurisprudência deste Tribunal e/ou Tribunais superiores, deve o recurso ter
seu seguimento negado - inteligência do art. 557, do Código de Processo Civil. (0010270-20.2013.8.05.0000 Agravo
Regimental, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Data do julgamento: 13/01/2014). Grifei.
Com efeito, se o devedor argui, em ação revisional, a nulidade de cláusulas contratuais, com repercussão nos valores das
parcelas contratadas, o depósito das prestações em Juízo correspondente ao quantum pactuado para manter o equilíbrio
contratual não acarretará prejuízos a qualquer das partes, vez que, findo o processo, e verificado que o valor depositado é
maior do que o devido, a diferença, devidamente corrigida, será levantada pelo real credor.
Resulta evidente a presença dos requisitos para atribuição do efeito suspensivo ao recurso no que pertine ao depósito
judicial das parcelas nos moldes efetivamente contratados, até decisão ulterior.
Nestes termos, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO AO PRESENTE RECURSO, para determinar a realização
de depósito judicial das parcelas conforme o valor pactuado no contrato firmado, possibilitando a manutenção na posse do
bem financiado pela Acionante/Agravante e determinando que a Acionada/Agravada se abstenha de inserir o seu nome em
qualquer cadastro restritivo de crédito.
Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004380-85.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Josenildo Dos Reis Dias
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB:0016677/BA)
Agravado: Aymore Credito, Financiamento E Investimento S.a.

Decisão:

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Josenildo dos Reis Dias contra a decisão ID nº 723241, proferida pela MMª
Juíza de Direito da 10ª Vara de Feitos de Relações de Consumo da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de
Interpretação/Revisão de Contrato nº 0507896-92.2018.8.05.0001, deferiu a gratuidade da justiça à parte Autora, inverteu o
ônus da prova, designou audiência de conciliação e se reservou a apreciar o pedido de antecipação da tutela após o
contraditório.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 307

No recurso, pugna o Agravante pela concessão de efeito suspensivo, diante da existência de perigo de dano irreparável, em
decorrência da possibilidade de sofrer busca e apreensão do veículo, além da negativação do seu nome junto aos órgãos
restritivos de crédito e protesto de título em seu nome.
Ademais, aduz que não pretende evadir-se ao cumprimento de sua obrigação contratual, contudo, busca o Poder Judiciário
na tentativa de suprimir abusos da Recorrida, porquanto segundo alega foi aplicada taxa de juros que em muito supera a
determinação legal.
Por fim, argui que não pode ser considerado em mora aquele que se propõe a depositar o valor que entende devido.
Em síntese, requer o provimento integral do Agravo interposto, para que seja reformada a decisão vergastada, com o
deferimento da liminar, proibindo-se o Agravado de incluir seu nome nos cadastros restritivos ao crédito ou, se já o tiver feito,
determinar que se proceda à sua exclusão, bem como para que seja garantida a manutenção da posse do bem, condicionada
ao depósito das parcelas no valor incontroverso.
É o relatório. Decido.
Na hipótese presente, destaque-se, de logo, que neste Tribunal vigora o entendimento de que nas demandas de revisão
contratual, por meio das quais o consumidor contesta a existência total ou parcial do débito, para que o mutuário se
mantenha na posse do bem financiado e não veja os seus dados pessoais inseridos nos cadastros restritivos, deve ocorrer,
impreterivelmente, a oferta do valor contratado.
Ora, com a contratação, as partes reconhecem as cláusulas dispostas e manifestam sua vontade de se obrigar ao
cumprimento do que fora pactuado. Assim sendo, obrigatório e incontroverso o contratado entre as partes.
Não se pode olvidar, ainda, que o depósito pelo valor inferior ao da contratação não possui efeito liberatório, nem elide a
mora, de acordo com posicionamento do STJ (REsp: 1232865, Relator: Ministro MASSAMI UYEDA, Data de Publicação: DJ
15/04/2011).
Nesse sentido, confira-se jurisprudência desta Corte de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL. DEPÓSITO INTEGRAL DAS PARCELAS NO VALOR ORIGINARIAMENTE
CONTRATADO. Conforme o entendimento consolidado no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia, fundamentado nos arts.
330, §§ 2º e 3º, do CPC, a eficácia da decisão liminar em ação revisional está condicionada ao depósito em juízo das
parcelas nos valores originariamente contratados. Agravo de instrumento provido. (Classe: Agravo de Instrumento,Número
do Processo: 0024547-02.2017.8.05.0000, Relator (a): Rosita Falcão de Almeida Maia, Terceira Câmara Cível, Publicado
em: 28/02/2018.
PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEPÓSITO VALOR INCONTROVERSO.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE DEPÓSITO NO VALOR CONTRATADO. 1. O contrato firmado pelas partes estipulou
datas certas para o vencimento de cada parcela acordada, previamente fixada, portanto, resulta caracterizado a lesão grave
e de difícil reparação a justificar o processamento do agravo na modalidade instrumental. 2.O contrato em tela, conquanto de
adesão, foi estabelecido livremente entre as partes, não se podendo presumir de logo, que houve cláusula abusiva quanto
à pactuação dos juros. Caso não contemplado a verossimilhança das alegações, retratada em prova inequívoca, impossível
reconhecer o direito do contratante à antecipação de tutela para depósito nos valores incontroversos. 3. Não poderia o juízo
a quo autorizar o depósito das prestações do financiamento nos valores indicados unilateralmente e impedir o agravante de
lançar o nome do agravado nos órgãos de restrição em consequência da mora comprovada, sob pena de ensejar ao
agravante lesão grave e de difícil reparação potencializada pelo risco de perecimento do objeto do contrato. 4. Sendo assim,
enquanto em curso a ação revisional, sem prova inequívoca da abusividade de juros, o depósito dos valores deve obedecer
ao quanto pactuado, em respeito ao pacta sunt servanda. 5.Recurso conhecido e parcialmente provido. (0012949-
90.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora: Rosita Falcão de Almeida Maia, Data do julgamento: 28/01/2014).
(grifei)
Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO
DE VEÍCULO. DEPÓSITO EM JUÍZO DO VALOR CONTRATADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ SOBRE O TEMA.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO IMPROVIDO. I - Para evitar a mora. A parte somente poderá evitar a
inclusão de seus dados em cadastros de proteção ao crédito e a reintegração de posse ou busca e apreensão do bem em
ação própria, caso continue pagando as prestações contratadas, para evitar incorrer em mora. II - Evidenciada a manifesta
improcedência do recurso ou o confronto com a jurisprudência deste Tribunal e/ou Tribunais superiores, deve o recurso ter
seu seguimento negado - inteligência do art. 557, do Código de Processo Civil. (0010270-20.2013.8.05.0000 Agravo
Regimental, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Data do julgamento: 13/01/2014). Grifei.
Com efeito, se o devedor argui, em ação revisional, a nulidade de cláusulas contratuais, com repercussão nos valores das
parcelas contratadas, o depósito das prestações em Juízo correspondente ao quantum pactuado para manter o equilíbrio
contratual não acarretará prejuízos a qualquer das partes, vez que, findo o processo, e verificado que o valor depositado é
maior do que o devido, a diferença, devidamente corrigida, será levantada pelo real credor.
Resulta evidente a presença dos requisitos para atribuição do efeito suspensivo ao recurso no que pertine ao depósito
judicial das parcelas nos moldes efetivamente contratados, até decisão ulterior.
Nestes termos, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO AO PRESENTE RECURSO, para determinar a realização
de depósito judicial das parcelas conforme o valor pactuado no contrato firmado, possibilitando a manutenção na posse do
bem financiado pelo Acionante/Agravante e determinando que o Acionado/Agravado se abstenha de inserir o seu nome em
qualquer cadastro restritivo de crédito.
Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 308

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004137-44.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ana Rita Querino De Almeida
Advogado: Tatiane Kalaidjian De Sa Barreto Costa (OAB:0018752/BA)
Terceiro Interessado: Banco Bradesco Financiamentos S.a.
Advogado: Juliana Falci Mendes Fernandes (OAB:0223768/SP)
Agravado: Alberico Alban Miranda

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Ana Rita Querino de Almeida contra decisão de fls. 1200/1201 (autos
originais), prolatada pelo juiz da 12ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo da Comarca de Salvador que, nos autos do
Cumprimento de Sentença n.º 0100759-08.2010.8.05.0001 deferiu o pedido formulado pelo terceiro interessado Banco
Bradesco Financiamentos S/A e determinou a retirada da restrição judicial incidente sobre o veículo de placa JQZ-0065.
Nesta Corte, o instrumental foi para mim distribuído.
É o relatório. DECIDO.
Perlustrando os autos, constatei que a Ação Rescisória interposta contra sentença do presente processo, foi distribuído sob
o n.º 0013258-82.2011.8.05.0000 (fl. 1.119) à Primeira Câmara Cível, a qual, através de decisão da Relatora Maria da
Purificação da Silva, foi extinta por ausência de condição da ação.
Sendo assim, o referido Órgão Julgador é o competente, por prevenção, para decidir o presente instrumental, conforme está
previsto no art. 930 do CPC/2015 e do artigo 160, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça, in litteris:
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio
eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente
interposto no mesmo processo ou em processo conexo.

"Art. 160 - A distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna
prevento o Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de
segurança contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença
ou na execução, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil. (ALTERADO
CONFORME EMENDA REGIMENTAL N.11/2016, DE 30 DE MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016).
Com tais considerações, DECLINO DA COMPETÊNCIA E DETERMINO A REMESSA DOS AUTOS AO SECOMGE, A FIM DE
SEREM REDISTRIBUÍDOS À PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003953-88.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Sisinio Galvao Marinho
Advogado: Wilson Feitosa De Brito Neto (OAB:0040869/BA)
Agravante: Neyde De Oliveira Marinho
Advogado: Wilson Feitosa De Brito Neto (OAB:0040869/BA)
Agravado: Itapemirim Granitos & Marmores Ltda - Me
Advogado: Murilo Santos Mello (OAB:0036474/BA)
Advogado: Eduardo Almeida Santos (OAB:0035442/BA)

Decisão:
SISINIO GALVÃO MARINHO e NEYDE DE OLIVEIRA MARINHO ajuizaram ação possessória contra ITAPEMIRIM GRANITOS &
MÁRMORES LTDA - ME, objetivando retirar a empresa acionada da fazenda de sua propriedade, por entender que sua
atuação de extração mineral era irregular.
Houve sentença e o magistrado a quo entendeu existir licença ambiental dando suporte à atividade da empresa demandada.
Todavia, em Janeiro do ano em curso os Autores observaram que a parte Ré estava extraindo mineral em área diversa
daquela que o titulo judicial retro referenciado afirmou ser regular e, diante de tal, circunstância, bem assim que a licença
ambiental que era a razão de decidir do julgador primevo havia expirado, requereu a cassação do mandado reintegratório
expedido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 309

O juízo precedente negou o pleito, vez que entendeu que se tratava de pedido de reforma ao juízo prolator da própria sentença
e, além disso, se tratava de noticia de esbulho em área diversa daquela contemplada na demanda, isto, é, ampliação
objetiva da demanda após a sentença, considerando, também este pleito, inviável.
Irresignados, os Autores interpõem Agravo de Instrumento.
Defendem o raciocínio de que não houve pedido de reforma da sentença, mas que o cumprimento desta ocorresse nos
limites expressados no título, sem avançar em outras áreas e, além disso, que o próprio fundamento da sentença (de existir
licença ambiental para atuação da Ré) fosse respeitado, apontando a expiração da licença mencionada na sentença,
tornando impossível a execução da sentença após a expiração da autorização ambiental de atividades da Ré.
Requerem a antecipação da tutela recursal e, ao final a sua confirmação, para que o mandado reintegratório seja recolhido/
cassado.
Os autos vieram-me conclusos.
É o relatório.
DECIDO.
O exame de admissibilidade recursal precede ao das pretensões da parte Agravante, mesmo as de urgência, devendo ser
feito expressamente, bem fundamentando o conhecimento do recurso.
Para o conhecimento do agravo de instrumento, deve o Recorrente cumprir os requisitos extrínsecos e intrínsecos de
admissibilidade recursal.
São requisitos extrínsecos a tempestividade, o preparo e a regularidade formal. Os requisitos intrínsecos são o cabimento,
a legitimidade, o interesse e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.
O Recorrente deixou de observar o requisito intrínseco de admissibilidade referente ao cabimento.
O mencionado requisito consiste na interposição do recurso adequado contra ato judicial recorrível. Em sendo assim,
cabível será o recurso se houver previsão em lei e se este for o meio adequado para a impugnação do ato objurgado.
Acerca do tema, FREDIE DIDIER JÚNIOR e LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA lecionam:
"Em suma, o cabimento desdobra-se em dois elementos: a previsão legal do recurso e sua adequação: previsto o recurso
em lei, cumpre verificar se ele é adequado a combater aquele tipo de decisão. Se for positiva a resposta, revela-se, então
cabível o recurso."
(in Curso de Direito Processual Civil, vol. 3, 13ª ed., Salvador: Jus Podivm, 2016, p. 108)
O Agravo de Instrumento é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias, todavia, de acordo com o novo regramento do
Código de Processo Civil, nem todas elas são agraváveis.
O artigo 1.015 do novel Código de Processo Civil, elenca, de forma taxativa, as decisões recorríveis mediante agravo de
instrumento, possibilitando tal previsão em legislações extravagantes.
E, segundo o referido dispositivo legal, são agraváveis as decisões, na fase de conhecimento, que versam sobre tutelas
provisórias, mérito do processo, rejeição da alegação de convenção de arbitragem, incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação, exibição ou
posse de documento ou coisa, exclusão de litisconsorte, rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio, admissão ou
inadmissão de intervenção de terceiros, concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à
execução, redistribuição do ônus da prova e, como já pontuado, em outros casos expressamente referidos em lei extravagante.
São igualmente recorríveis mediante o agravo de instrumento todas as decisões interlocutórias proferidas na fase de
liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário, in litteris:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, §1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de
sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
A decisão que não acolhe o pedido feito após prolatação da sentença e enquanto ainda pendente julgamento da apelação,
não se amoldando a quaisquer das hipóteses mencionadas no artigo 1.015 do Código Processual em vigor, é irrecorrível
por agravo de instrumento.
No mesmo sentido é a intelecção de DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES:
"Há decisão de suma importância no procedimento que não serão recorríveis por agravo de instrumento: decisão que
determina a emenda da petição inicial; decisão sobre a competência absoluta ou relativa; decisões sobre prova, salvo na
hipótese de exibição de coisa ou documento (art. 1.015, VI, do Novo CPC) e ma redistribuição do ônus probatório (art. 1.015,
XI, do Novo CPC); decisão que indefere o negócio jurídico processual proposta pelas partes; decisão que quebra o sigilo da
parte etc." Grifei
(in Novo Código de Processo Civil Comentado Artigo por Artigo, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1.688)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 310

A jurisprudência também vem se posicionando nesse sentido, conforme se infere do seguinte julgado:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. USUCAPIÃO. PEDIDO DE NOMEAÇÃO DE PERITO. ELABORAÇÃO DE PLANTA
GEORREFERENCIADA. A decisão recorrida não está contemplada nas hipóteses previstas no rol taxativo do art. 1.015 do
NCPC e não é o caso de interpretação analógica ou mitigada do rol, razão de não conhecimento do agravo de instrumento,
nos termos do art. 932, III, do NCPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO.
(TJRS, Agravo de Instrumento Nº 70070390984, Décima Sétima Câmara Cível, Relator: Marta Borges Ortiz, Julgado em 22/
07/2016)
Saliente-se que as decisões não agraváveis não se sujeitam a preclusão imediata, podendo ser impugnadas em preliminar
de apelação ou nas contrarrazões do apelo, nos moldes do parágrafo 1º do artigo 1.009, do Código de Ritos.
Tendo sido, in casu, oposta a apelação (fls. 558/570) e as contrarrazões (fls.584/591), pode ainda o interessado utilizar-se
de pedido de efeito suspensivo à apelação, nos moldes do parágrafo 3º do artigo 1.012, in litteris:
"Art.1.012 (...)
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para
seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação."
Aparentemente o Insurgente não veiculou adequadamente sua irresignação.
Com tais razões e com fulcro no artigo 932, inciso III, do Código de Processo Civil, impositivo é o não conhecimento do
Agravo de Instrumento, por inadmissibilidade recursal.
Nestes termos, NÃO CONHEÇO DO RECURSO.
Salvador, de Março de 2018.
Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004300-24.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Mrv Engenharia E Participacoes Sa
Advogado: Ivan Isaac Ferreira Filho (OAB:0014534/BA)
Agravado: Allan Bastos De Souza
Advogado: Rafael Ribeiro Da Silva Valente (OAB:0035083/BA)

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por MRV Engenharia e Partipações S/A contra
decisão registrada no id. 788882 proferida pelo Juízo da 5ª Vara de Feitos de Relações de Consumo da Comarca de
Salvador que nos autos da Ação Ordinária n.º 0560025-11.2017.8.05.0001 concedeu medida liminar requerida por Allan
Bastos de Souza para "a) proibir as Rés de transacionar o imóvel objeto desta ação com terceiros, até ulterior determinação
deste juízo; e b) autorizar ao Demandante o depósito em juízo das prestações vincendas nas datas de seus respectivos
vencimentos, devendo depositar as parcelas eventualmente em atraso em razão dos fatos descritos, no prazo de 05 (cinco)
dias úteis".
No recurso, afirmando presentes os requisitos de lei, pugna o Agravante pela concessão de efeito suspensivo ao feito,
alegando que a manutenção da decisão recorrida lhe causará prejuízos de difícil reparação.
Aduz que a decisão proferida não merecer prosperar, ante a falta de ingerência da Agravante acerca da obrigação de fazer
imposta, já que é parte ilegítima no que se refere à aprovação de valores a serem financiados.
Assim, considerando que a parte Agravada tinha conhecimento de todas as cláusulas contratuais, inclusive acerca da forma
de pagamento do financiamento, entende inexistente o requisito da plausibilidade do direito, razão pela qual a medida
liminar concedida não merece subsistir.
No mérito, requer o provimento do agravo para revogar a decisão objurgada.
Distribuídos os autos a esta Relatoria, vieram-me conclusos.
É o relatório. Decido.
É cediço que, para obter a suspensão dos efeitos da decisão de primeiro grau, deve o Agravante demonstrar, de logo, a
existência de fundamentação recursal relevante e do perigo da demora.
Com efeito, o periculum in mora deve ser entendido como a possibilidade de ser ocasionado dano irreparável ou de difícil
reparação à parte, pela demora da prestação jurisdicional.
O fumus boni iuris, por sua vez, significa a plausibilidade do direito alegado, isto é, a existência de uma pretensão que é
provável, sendo possível ao magistrado conferir através das provas juntadas aos autos.
In casu, não vislumbro a existência dos pressupostos legais à concessão da suspensividade, neste momento processual.
Analisando os autos, denota-se que o Agravante não comprovou a existência concreta do risco de lesão grave e de difícil
reparação a ensejar a suspensão do pronunciamento judicial originário.
Outrossim, verifica-se que o pleito do Agravante é matéria que se confunde com o próprio mérito da demanda, não cabendo
esgotar sua análise neste momento processual.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 311

Por tais considerações, indefiro o efeito suspensivo requerido pelo Agravante, determinando a manutenção da decisão de
origem.
Intimem-se os Agravados para contrarrazoar no prazo de lei.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003946-96.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Salvador Motos Ltda
Advogado: Waldemiro Lins De Albuquerque Neto (OAB:1155200A/BA)
Agravado: Elielson Malaquias Guedes
Advogado: Marinalva De Sena Guedes Barbosa (OAB:0034895/BA)

Decisão:
ELIELSON MALAQUIAS GUEDES ingressou com Ação Indenizatória, contra SALVADOR MOTOS LTDA. - NOVO TEMPO,
processo nº 0308139-93.2013.8.05.0001, com trâmite na 19ª Vara de Relações de Consumo, de Salvador.
Foi invertido o ônus da prova, em razão da hipossufiência técnica da parte autora.
Ao sanear o feito, o magistrado a quo deferiu a produção de prova pericial, requerida pelas duas partes, e fixou honorários
do perito em 02 (dois) salários mínimos, a serem depositados pela empresa acionada, no prazo de cinco dias, sob pena de
confissão.
A Ré interpôs embargos declaratórios, rejeitados pelo julgador do primeiro grau.
Insatisfeita, a parte ré interpõe agravo de instrumento.
Alega que a inversão do ônus da prova não pode servir de fundamento para obrigar a empresa custear integralmente as
despesas periciais, cuja prova foi requerida por ambas as partes, e sendo uma delas beneficiária da gratuidade da Justiça,
o valor deve ser arcado pelos entes expostos no artigo 95, parágrafo 3º do Código de Processo Civil.
Afirma que o pedido de perícia foi feito primeiramente pelo Autor da ação, ainda sob a égide do CPC de 1973, cujas regras
são aplicadas à espécie, em relação ao direito probatório, cabendo àquele, portanto, arcar com as despesas decorrentes da
prova requerida (artigo 1.047 do novo CPC).
Sustenta que mesmo diante das novas regras do CPC/2015, as despesas não podem ser imputadas exclusivamente à
Acionada, mas rateadas pelos envolvidos, conforme previsão do mencionado artigo 95. E a simples concessão da gratuidade
da Justiça não possui o condão de exonerar a parcela devida pelo Agravado, quanto à produção de prova requerida.
Alega que a inversão do ônus da prova se refere apenas à produção de prova, mas não guarda relação quanto à
responsabilidade pelo pagamento de despesas relativas à sua produção ou mesmo obrigação do pagamento previsto no
mencionado artigo 95.
Para justificar o pedido de efeito suspensivo, afirma que não há, nos autos principais, qualquer documento que comprove as
alegações do Agravado, que foi negligente nos cuidados com a sua motocicleta. E o perigo da demora está no fato de que
a não suspensão da decisão implicará na imposição de arcar com obrigação pecuniária que não é de sua responsabilidade.
Pede, assim, a concessão de efeito suspensivo ao recurso e, ao fim, o seu provimento do recurso, com a reforma da decisão
recorrida.
É o relatório.
DECIDO.
Cabível é a espécie recursal eleita, vez que o artigo 1.015, inciso XI, do Código de Processo Civil, estabelece, "in verbis":
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, §1º;"
O agravo de instrumento foi interposto dentro do prazo legal e o preparo devidamente efetivado.
Presentes os requisitos de admissibilidade e aqueles enumerados no artigo 1.017 do Código de Processo Civil, conheço
do recurso e passo à análise do pedido de efeito suspensivo.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, "in litteris":
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, FREDIE DIDIER JÚNIOR e a LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA
lecionam:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 312

"Não sendo o caso de inadmissão ou de negativa imediata de provimento, o relator apreciará o eventual pedido de efeito
suspensivo ou de tutela antecipada recursal para, então, oportunizar o contraditório, determinando a intimação do agravado
para responder ao recurso. O relator pode conceder a tutela antecipada recursal, fundando-se na urgência ou só na evidência.
Nesse sentido, o enunciado 423 do Fórum Permanente de processualistas Civis: "Cabe tutela de evidencia recursal.". Da
decisão que deferir ou indeferir o efeito suspensivo ou a tutela antecipada recursal cabe agravo interno, nos termos do art.
1.021 do CPC.
É preciso lembrar: o agravo interno não tem efeito suspensivo automático. Cabe ao recorrente pedir que o relator atribua
esse efeito. O efeito suspensivo que se atribua ao agravo de instrumento impede a produção de efeitos pela decisão
agravada, mas não impede o prosseguimento do processo na primeira instância. Não se trata de suspensão do processo:
é suspensão dos efeitos da decisão."
(in Curso de Direito Processual Civil, vol. 03, 13ª ed., Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 239/240)
A fundamentação recursal relevante significa a plausibilidade do direito alegado, isto é, a existência de uma pretensão que
é provável, sendo possível ao magistrado inferi-la das provas carreadas aos autos. O perigo da demora, por sua vez, deve
ser entendido como a possibilidade de ser ocasionado dano irreparável ou de difícil reparação à parte, pela demora da
prestação jurisdicional.
Assim, a possibilidade de o Recorrente sofrer um dano grave ou tornar-se inútil o resultado do recurso pela demora da
prestação jurisdicional, bem como a probabilidade do direito alegado deverão ser auferidos das provas apresentadas no
feito.
Analisando os autos, em cognição sumária desses pressupostos, a partir das alegações e do contexto documental
produzidos, infere-se que a fundamentação apresentada pela parte agravante autoriza a suspensão da decisão agravada,
ainda que de forma parcial.
O juízo primevo designou a realização da perícia após o contraditório estabelecido, quando já ofertada a resposta do
Acionado, e ambas as partes requereram a produção da prova.
Apesar de deferida a inversão do ônus da prova, a realização da perícia, aprioristicamente, não retira da parte autora a
responsabilidade de suportar, ao menos parte, os honorários periciais.
É que o dispõe o artigo 95 do Código de Processo Civil de 2015:
"Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantado pela
parte que houver requerido ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes."
Quando aquele que deve, ao menos em parte, custear perícia é beneficiário da Gratuidade da Justiça, será a sua parte
transferida ao Programa de Apoio aos Órgãos Jurisdicionais na Realização de Perícias Judiciais, cabendo ao Tribunal de
Justiça o ônus de disponibilizar, no tempo e modo especificados no referenciado Programa, os recursos necessários à
realização da prova pericial necessária, a teor do disposto na Resolução nº 01 /2011 do Conselho da Magistratura.
Evidentes, portanto, elementos hábeis a ensejar a suspensão parcial da decisão impugnada, a fim de que a empresa
Agravante arque tão somente com metade dos honorários fixados pelo magistrado "a quo".
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a suspensão parcial da decisão agravada, na forma acima delineada, até o
pronunciamento definitivo desta Corte.
Nestes termos, DEFIRO, EM PARTE, A SUSPENSÃO DA DECISÃO RECORRIDA.
Oficie-se ao Douto Magistrado precedente, dando-lhe ciência desta decisão.
Intime-se a parte Agravada, para oferecer as contrarrazões, no prazo legal da espécie.
ATRIBUO À PRESENTE DECISÃO A FORÇA DE MANDADO OU OFÍCIO.
Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004352-20.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Pan S.a.
Advogado: Sacha Suarez Mutti De Macedo Maia (OAB:0047301/BA)
Agravado: Evandro Dias Brandao
Advogado: Claudia Simoes Baleeiro De Souza (OAB:0051482/BA)
Advogado: Luciana Santos Silva (OAB:0017640/BA)

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Banco Pan S/A contra decisão (ID nº 791597) proferida pelo MM. Juiz de
Direito da 4ª Vara de Relações de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Vitória da Conquista, que, nos autos da Ação
de Interpretação/Revisão de Contrato nº 0504076-56.2017.8.05.0274 deferiu parcialmente a antecipação de tutela requerida
pela parte adversa, Evandro Dias Brandão, determinando que o Autor/Agravado continuasse arcando com os termos
assumidos contratualmente e procedesse ao depósito do valor controvertido, com comprovação mensal da parcela
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 313

consignada, bem como que realizasse o pagamento dos valores incontroversos diretamente ao requerido por meio de
boleto a ser expedido com tal finalidade. Neste diapasão, proibiu o Réu/Agravante de lançar nome da parte Autora/Agravada
nos órgãos de proteção ao crédito, ou caso já o tivesse feito, determinou que o retirasse, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), limitado a R$5.000(cinco mil reais), tudo isso condicionado ao
pagamento de todas as parcelas vencidas, também no prazo de 05 (dias), e as vincendas nas datas dos seus respectivos
vencimentos, mediante o depósito em juízo do valor controvertido e o pagamento direto ao Demandado do valor incontroverso,
mediante boleto bancário no mesmo prazo.
Outrossim, estabeleceu que na hipótese de eventual dificuldade do Autor receber os boletos nos valores incontroversos,
este deverá consigná-los em conta diversa dos valores controvertidos.
No recurso aviado, pugna o Banco Agravante pela concessão do efeito suspensivo, e, no mérito, pelo provimento do agravo
de instrumento, com a consequente reforma da decisão de origem, no que concerne à proibição de inserção do nome da
parte Agravada nos órgãos de proteção ao crédito, bem como em relação à manutenção do Autor/Agravado na posse do
veículo. Pugna, outrossim, pelo afastamento da multa diária aplicada.
É o relatório. Decido.
O Agravado ingressou com ação de revisão contratual objetivando o depósito de valor decorrente de cálculo elaborado
unilateralmente, contrariando os valores que foram estabelecidos no contrato.
Destaque-se que o posicionamento dominante deste Tribunal de Justiça admite a manutenção do devedor na posse do
bem, obstaculizando a inscrição ou manutenção da negativação de seu nome nos cadastros restritivos de crédito, desde
que efetuado o depósito das parcelas mensais do contrato de financiamento, de acordo com o quantum pactuado
originalmente pelas partes.
Não se pode olvidar, ainda, que o depósito pelo valor inferior ao da contratação não possui efeito liberatório, nem elide a
mora, de acordo com posicionamento do STJ.
Neste sentido, verifica-se o acerto da decisão do magistrado de origem, que determinou que o Autor/Agravado continuasse
arcando com os termos assumidos contratualmente.
Assim, o depósito das prestações em Juízo correspondente ao quantum pactuado para manter o equilíbrio contratual não
acarretará prejuízos a qualquer das partes, vez que, findo o processo, e verificado que o valor depositado é maior do que o
devido, a diferença, devidamente corrigida, será levantada pelo real credor.
O entendimento é respaldado pela jurisprudência desta Corte:
Ementa: PROCESSO CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DEPÓSITO VALOR INCONTROVERSO.
IMPOSSIBILIDADE. OBRIGATORIEDADE DE DEPÓSITO NO VALOR CONTRATADO. 1. O contrato firmado pelas partes estipulou
datas certas para o vencimento de cada parcela acordada, previamente fixada, portanto, resulta caracterizado a lesão grave
e de difícil reparação a justificar o processamento do agravo na modalidade instrumental. 2. O contrato em tela, conquanto
de adesão, foi estabelecido livremente entre as partes, não se podendo presumir de logo, que houve cláusula abusiva
quanto à pactuação dos juros. Caso não contemplado a verossimilhança das alegações, retratada em prova inequívoca,
impossível reconhecer o direito do contratante à antecipação de tutela para depósito nos valores incontroversos. 3. Não
poderia o juízo a quo autorizar o depósito das prestações do financiamento nos valores indicados unilateralmente e impedir
o agravante de lançar o nome do agravado nos órgãos de restrição em consequência da mora comprovada, sob pena de
ensejar ao agravante lesão grave e de difícil reparação potencializada pelo risco de perecimento do objeto do contrato. 4.
Sendo assim, enquanto em curso a ação revisional, sem prova inequívoca da abusividade de juros, o depósito dos valores
deve obedecer ao quanto pactuado, em respeito ao pacta sunt servanda. 5. Recurso conhecido e parcialmente provido.
(0012949-90.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora: Rosita Falcão de Almeida Maia, Data do julgamento: 28/01/
2014)

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO


DE VEÍCULO. DEPÓSITO EM JUÍZO DO VALOR CONTRATADO. JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO STJ SOBRE O TEMA.
MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO IMPROVIDO. I - Para evitar a mora. A parte somente poderá evitar a
inclusão de seus dados em cadastros de proteção ao crédito e a reintegração de posse ou busca e apreensão do bem em
ação própria, caso continue pagando as prestações contratadas, para evitar incorrer em mora. II - Evidenciada a manifesta
improcedência do recurso ou o confronto com a jurisprudência deste Tribunal e/ou Tribunais superiores, deve o recurso ter
seu seguimento negado - inteligência do art. 557, do Código de Processo Civil. (0010270-20.2013.8.05.0000 Agravo
Regimental, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Data do julgamento: 13/01/2014)

Ementa: 1. AGRAVO REGIMENTAL. 2. DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
3. DECISÃO QUE DETERMINOU O DEPÓSITO DAS PARCELAS EFETIVAMENTE CONTRATADAS. 4. INEXISTÊNCIA DE
ILEGALIDADE. TRATANDO-SE DE REVISÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS, COM DISCUSSÃO DO CONTRATO FIRMADO
ENTRE AS PARTES, NÃO VERIFICA-SE, EM PRINCÍPIO, DEMONSTRAÇÃO DE PROVA INEQUÍVOCA E VEROSSIMILHANÇA
DAS ALEGAÇÕES DA PARTE AUTORA, SENDO INVIÁVEL REPASSAR AO RÉU A ADVERSIDADE ÍNSITA AO TRÂMITE
PROCESSUAL. 5. PARA EFEITO DE DEPÓSITO EM JUÍZO DAS PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS, ENQUANTO PENDENTE
DE JULGAMENTO A AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL, DEVEM PREVALECER ÀS CLÁUSULAS CONTRATUAIS, PORTANTO,
O VALOR ORIGINARIAMENTE CONTRATADO 6. RECURSO NÃO PROVIDO. (0018546-40.2013.8.05.0000 Agravo Regimental,
Relator(a): Sara Silva de Brito, Data do julgamento: 09/12/2013)
Ementa: Agravo de Instrumento em Ação de Revisão de Cláusulas Contratuais. Dívida em juízo. Abstenção do lançamento do
nome nos órgãos de proteção ao crédito. Depósito no valor entendido como devido x valor da parcela contratada. Deposito
em juízo das parcelas do contrato no valor inicialmente pactuado. Fixação de multa diária em caso de descumprimento da
liminar no valor de R$100,00. Provimento Parcial do Recurso. (0016923-38.2013.8.05.0000 Agravo de Instrumento, Relatora:
Maria da Purificação da Silva,julgamento: 09/12/2013)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 314

In casu, todavia, merece reparos a decisão no que concerne à determinação de expedição de boletos bancários no valor
incontroverso. Nesta senda, o periculum in mora do Banco Agravante está caracterizado nos autos, pois como os boletos
são gerados de forma automática, vinculada ao contrato, ou em virtude de recálculo de parcelas, a emissão de novos boletos
poderá ocasionar-lhe danos de ordem patrimonial, motivo pelo qual a decisão deverá ser reformada tão somente em
relação a este tópico.
Resulta evidente, portanto, a presença dos requisitos para atribuição parcial do efeito suspensivo ao recurso, determinando-
se o depósito judicial das parcelas nos moldes contratados, tanto os valores incontroversos quanto os controvertidos, em
contas bancárias apartadas, até decisão ulterior.
Por outro lado, acertada a decisão hostilizada no que pertine ao valor fixado a título de astreintes, porquanto a multa diária
fixada em R$ 200,00 (duzentos reais) limitada a R$ 5.000,00 (cinco mil reais) pelo Juízo primevo, para o caso de
descumprimento da obrigação, mostra-se razoável e proporcional no caso concreto.
Nestes termos, defiro parcialmente o efeito suspensivo ao presente recurso, para determinar que o Agravado realize os
depósitos judiciais dos valores incontroversos apartadamente dos valores controvertidos, em contas bancárias distintas,
ficando desde já autorizado o levantamento dos valores incontroversos pela parte Agravante, mediante expedição de alvará
pelo juízo de origem.
Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões, no prazo legal.
Ciência ao magistrado de origem da presente decisão.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8001597-23.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Eliovaldo Conceicao Calmon
Advogado: Maria Aparecida Dantas Cardoso (OAB:0019927/BA)
Agravado: Nufarm Industria Quimica E Farmaceutica S.a.
Agravado: Cetrel S.a.

Decisão:
Analisando os autos, denota-se que o Agravante requereu os benefícios da assistência judiciária gratuita em sede recursal.
Nos termos dos art. 2º e 4º da Lei n.º 1.060/1950, a parte gozará dos benefícios da justiça gratuita, mediante simples
afirmação de que não está em condições de pagar custas do processo e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento
próprio, ou de sua família.
Entretanto, a referida presunção não é absoluta, pois, no caso concreto, compete ao magistrado, na busca da verdade real
e diante da existência de indícios de capacidade financeira do requerente para pagar as custas processuais e honorários
advocatícios, fazer juízo de valor acerca do conceito de pobreza, deferindo ou não o benefício acerca dos requerimentos e
provas robustas em derredor de tal situação.
Não basta a afirmação das partes de que as despesas do processo acarretarão prejuízo ao orçamento familiar, mesmo
porque toda e qualquer despesa que se realiza representa um prejuízo ao orçamento da família, bem como comprometam
o sustento, o que aqui não ficou satisfatoriamente demonstrado.
Compulsados os autos, verifica-se que não foram colacionados ao caderno processual documentos suficientes para
atestar a falta de condições financeiras para arcar com as custas do recurso, sobretudo em decorrência do pequeno valor
destas.
Por tais considerações, indefiro o pedido de assistência judiciária gratuita em sede recursal e determino a intimação do
Agravante, para no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar o recolhimento do preparo recursal, sob pena de não conhecimento,
conforme posicionamento assentado no REsp: 1368223 SP 2012/0272799-4, Relator: Ministro SIDNEI BENETI, Data de
Julgamento: 10/06/2014, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 27/06/2014).
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8002785-51.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Fundacao Araci Pinto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 315

Advogado: Flavio Roberto Dos Santos (OAB:0102274/MG)


Advogado: Marcus Renato Souza Caribe (OAB:0049247/BA)
Agravado: Escritorio Central De Arrecadacao E Distribuicao Ecad
Advogado: Miriam Maria Benzano Costa (OAB:0029784/BA)
Advogado: Gessica Bahia Carvalho Mattos (OAB:0025373/BA)

Decisão:
Compulsados os autos, evidencia-se que, devidamente intimada para comprovar a necessidade aos benefícios da assistência
judiciária gratuita em sede recursal, a parte Agravante ingressou com documento que não traduz, de fato, a alegada
hipossuficiência financeira, não afastando o recolhimento do preparo recursal.
Desta forma, indefiro o pleito da gratuidade para a interposição do presente agravo, ao tempo em que determino a intimação
da Agravante, através de seu advogado, para, no prazo de 05 dias, comprovar o recolhimento do preparo recursal, sob pena
de não conhecimento do recurso.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003662-88.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Santa Cruz Da Vitoria
Advogado: Higor Santana Guimaraes (OAB:0053080/BA)
Agravado: Gilmara Santos De Sousa
Advogado: Clodoaldo Narciso Dos Reis Coelho (OAB:0016385/BA)

Decisão:
GILMARA SANTOS DE SOUSA E OUTROS impetraram mandado de segurança, com pedido liminar, contra o PREFEITO DO
MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DA VITÓRIA, objetivando que a autoridade se abstenha de concretizar a exoneração de servidores
concursados, ainda em estágio probatório, sem o devido processo legal. Ação autuada sob o nº 8000121-02.2017.8.05.0091,
com trâmite na Vara dos Feitos Cíveis e Comerciais da Comarca de Ibicaraí.
Inicialmente, o magistrado "a quo" se reservou para apreciar a liminar depois das informações da autoridade impetrada.
Prestadas as informações, o magistrado deferiu a medida de urgência, determinando que a autoridade coatora se abstenha
de exonerar os Impetrantes MARCOS ARAUJO SOBRINHO, FABIO BISPO RIBEIRO, WELLYTON FERREIRA NASCIMENTO,
GILENO LOPES SOUSA, EURIDINEIA ALVES SILVA E IVONETE NASCIMENTO SANTOS, sem observância do contraditório e
ampla defesa, sob pena de multa diária e pessoal de R$10.000,00 (dez mil reais).
Quanto aos Impetrantes GILMARA SANTOS DE SOUSA, LUDYMILLA SANTOS SOUSA, IVANILDE LIMA DOS SANTOS SOUSA,
GENILSON BEZERRA DA SILVA, EDUARDO BARBOSA SOUSA e MARCILEIDE FONTES MOREIRA, com lastro no art. 485, VI,
do Código de Processo Civil, extinguiu o processo, sem resolução do mérito, em decorrência da falta de interesse processual.
Contra o deferimento da liminar, o Município de Santa Cruz da Vitória interpõe o agravo de instrumento.
Afirma a inexistência dos requisitos exigidos para a concessão da liminar, pois as nomeações dos candidatos classificados
no concurso público de 2015 foram irregulares, ocorridas nos ultimos meses do mandato do gestor antecessor, e as
admissões foram realizadas sem previsão orçamentária e sem necessidade do serviço público.
Alega a nulidade de plento dirito de ato que resulte aumento de despesa com pessoal, expedido nos 180 dias anteriores ao
infal do mandato do titular, conforme previsão da Lei Complentar 101/2000.
Sustenta a necessidade de redução dos gastos com pessoal e, diante da ilegalidade das nomeações, legítima é a exoneração
dos Impetrantes, com a anulação das convocações e termos de posse, mesmo porque a Adminitração Pública tem o poder-
dever de anular seus próprios atos, quando ilegais. E, na hipótese, não há obrigatoriedade de instauração de processo
administrativo com vistas a garantir contraditório e ampla defesa dos servidores, que não são estáveis.
Alega ocorrência de prejuízos ao município, que pagará salários a servidores admitidos irregularmente, mesmo sem
dotação orçamentária para tanto.
Requer, assim, a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, ao fim, o seu provimento, com a reforma da decisão.
É o relatório.
DECIDO.
Registre-se a adequação do recurso interposto, considerando a disposição contida no parágrafo §1º do artigo 7º da Lei
12.016/2009:
"Art. 7º (…)
§1º Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento, observado o
disposto na Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil."
Assim, a aplicação conjunta do referido dispositivo legal com os termos do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, torna
admissível o presente agravo de instrumento, que atende, por outro lado, os demais pressupostos legais, pois interposto
dentro do prazo legal e é isento de preparo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 316

Recebo, portanto, o agravo de instrumento.


A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão
ou de negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Também dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se
da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Confira-se:
"Art.995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento
do recurso."
A fundamentação recursal relevante significa a plausibilidade do direito alegado, isto é, a existência de uma pretensão que
é provável, sendo possível ao magistrado inferi-la das provas carreadas aos autos. O perigo da demora, por sua vez, deve
ser entendido como a possibilidade de ser ocasionado dano irreparável ou de difícil reparação à parte, pela demora da
prestação jurisdicional.
Na espécie, não visualizo os requisitos necessários para a suspensão imediata da decisão.
A decisão recorrida está bem fundamentada e se direciona para o entendimento jurisprudencial, no sentido de que a
exoneração de servidor concursado, mesmo em estágio probatório, deve observar os princípios do contraditório e oportunizar
a ampla defesa.
Confiram-se os seguintes julgados das Cortes Superiores:
"CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO.
ANULAÇÃO, PELO MUNICÍPIO, EM FACE DE IRREGULARIDADES APONTADAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL.
SERVIDORES PÚBLICOS ADMITIDOS POR MEIO DA SELEÇÃO IRREGULAR. EXONERAÇÃO EX OFFICIO SEM OBSERVÂNCIA
DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTE DO PLENÁRIO DO STF
SOB A SISTEMÁTICA DA REPERCUSSÃO GERAL. (RE 594.296-RG, MIN. DIAS TOFFOLI, TEMA 138). AGRAVO REGIMENTAL A
QUE SE NEGA PROVIMENTO."
(STF, RE 478371 AgR/SP - SÃO PAULO, Relator Min. TEORI ZAVASCKI, Julgamento: 13/05/2014, publicação: DJe-101 DIVULG
27-05-2014 PUBLIC 28-05-2014)
"EMENTA. Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Servidor público. Exoneração. Observância dos princípios
do contraditório e da ampla defesa. Processo administrativo. Necessidade. Repercussão geral. Precedentes. 1. No julgamento
do RE nº 594.296/MG, de minha relatoria, o Supremo Tribunal Federal firmou o entendimento de que os atos da Administração
Pública que tiverem o condão de repercutir sobre a esfera de interesses do cidadão devem ser precedidos de prévio
procedimento em que se assegure ao interessado o efetivo exercício do direito ao contraditório e à ampla defesa. 2. Agravo
regimental não provido."
(STF, ARE 945486 AgR/PI - PIAUÍ, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Julgamento: 15/03/2016, publicação: DJe-083 DIVULG 28-
04-2016 PUBLIC 29-04-2016)
"PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. CONCURSO PÚBLICO. HOMOLOGAÇÃO. NOMEAÇÃO.
POSSE. ANULAÇÃO DO CERTAME. EXONERAÇÃO. NECESSIDADE DE PRÉVIO PROCESSO ADMINISTRATIVO.
INOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. IMPOSSIBILIDADE. MATÉRIA FÁTICO-
PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL. ALÍNEA "C". NÃO DEMONSTRAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. RECURSO
ESPECIAL NÃO CONHECIDO.
(...)
4. O STJ, como bem destacado pelo Parquet federal no seu parecer, consolidou entendimento de que a exoneração de
servidores concursados e nomeados para cargo efetivo, ainda que em estágio probatório, deve ser efetuada com observância
do devido processo legal e do princípio da ampla defesa. Nesse sentido: REsp 1.685.839/PR, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, DJe 13/9/2017.(...)"
(STJ, REsp 1693940/CE, Relator Ministro HERMAN BENJAMIN, julgamento: 24/10/2017, publicação: DJe 19/12/2017)
Sobre o perigo da demora, entendo que, no caso, é inverso, considerando que os Agravados recebem contraprestação pelo
serviço à municipalidade, de natureza alimentar.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar à conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, entendo ser prudente manter a decisão proferida na primeira instância, até o julgamento deste
recurso.
Nestes termos, INDEFIRO A SUSPENSIVIDADE REQUERIDA.
Oficie-se ao Juízo de primeiro grau, dando-lhe ciência do teor desta decisão.
Intime-se a parte Agravada para ofertar contraminuta, na forma e no prazo legal da espécie.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 317

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DESPACHO
8004220-60.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravado: Servico Autonomo De Agua E Esgoto
Advogado: Antonio Rodrigues Neto (OAB:2696100A/BA)
Agravante: Companhia De Eletricidade Do Estado Da Bahia Coelba
Advogado: Emanuela Campos Mota (OAB:2258700A/BA)

Despacho:
Com fundamento no parágrafo único do art. 932 do novo CPC, intime-se a Agravante para complementar, no prazo de cinco
dias, a documentação exigida pelo art. 1017 do CPC/15, anexando aos fólios cópia da certidão da respectiva intimação ou
outro documento oficial que comprove a tempestividade do agravo interposto.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8004543-65.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Alessandro Cerqueira Da Silva
Advogado: Gledsianny Maximo De Oliveira (OAB:0038879/BA)
Agravado: Porto Seguro Companhia De Seguros Gerais

Decisão:
Analisando os autos, denota-se que a parte Agravante requereu os benefícios da assistência judiciária gratuita.
É cediço que cabe ao magistrado, livremente, fazer juízo de valor acerca do conceito de pobreza, deferindo ou não o benefício
acerca dos requerimentos e provas robustas em derredor de tal situação.
A declaração pura e simples dos interessados não é prova inequívoca daquilo que eles afirmam, nem obriga o juiz a se
curvar aos seus dizeres se a peticionária deixar de comprovar a insuficiência de recursos.
Consoante já pontificou o E. Superior Tribunal de Justiça, o benefício da gratuidade não é amplo e absoluto, não sendo
injurídico condicionar o juiz a concessão da gratuidade à comprovação da miserabilidade jurídica invocada pela parte
(REsp. n° 178.244-RS, Rel. Min.Barros Monteiro).
Vale dizer, não basta a afirmação da parte de que as despesas do processo acarretarão prejuízo ao orçamento familiar,
mesmo porque toda e qualquer despesa que se realiza representa um prejuízo ao orçamento da família.
É indispensável que tais despesas comprometam seriamente o sustento próprio ou da família, o que aqui não ficou
satisfatoriamente demonstrado, sobretudo porque não foram colacionados aos autos documentos suficientes a atestar a
devida certeza sobre a alegada insuficiência econômica do Recorrente.
À luz do CPC atual, se a situação econômica é flagrante, não há óbice para o deferimento da gratuidade. Por outro lado,
havendo dúvidas quanto às alegações de hipossuficiência, como no caso concreto, o juiz deverá determinar a produção de
provas que corroborem com o pleito.
Cabe não perder de vista, também, que a aceitação irrestrita de pedidos de assistência judiciária subverte o sistema de
equilíbrio do processo, que mobiliza recursos materiais, subtraindo, do mesmo modo, do procurador adverso o direito à
sucumbência, que lhe é garantido por lei e, o que é pior, incentiva a multiplicação de recursos protelatórios, inviabilizando a
rápida entrega da prestação jurisdicional.
Outrossim, segundo a regra do art. 99, § 1º do CPC de 2015, o magistrado deverá determinar a comprovação dos requisitos
para a concessão da gratuidade se existirem elementos que aparentem a falta dos pressupostos legais para seu deferimento,
como é o caso dos autos. Por conseguinte, se a parte deixar escoar em branco o prazo, o Juiz, fundamentadamente, indefere
o pedido e determina o recolhimento das custas processuais.
Por tais considerações, intime-se a parte Agravante para que no prazo de 05 (cinco) dias realize a comprovação de sua
necessidade aos benefícios da Assistência Judiciária Gratuita com a instrução dos autos com documentos suficientes que
corroborem seu pleito.
Após, retornem-me conclusos os autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 318

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
INTIMAÇÃO
8000915-05.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Bradesco Saude S/a
Advogado: Diego Souto De Abreu (OAB:0033418/BA)
Agravado: Ely Jessica Do Sacramento Jesus De Souza
Advogado: Davi Luz Britto (OAB:0041600/BA)

Intimação:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA


TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SECRETARIA DA QUARTA CÂMARA CÍVEL
ATO ORDINATÓRIO - INTIMAR AGRAVADO PARA CONTRARRAZÕES
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
Processo nº: 8000915-05.2017.8.05.0000
Órgão Julgador: Quarta Câmara Cível
AGRAVANTE: BRADESCO SAUDE S/A
Advogado(s): DIEGO SOUTO DE ABREU
AGRAVADO: ELY JESSICA DO SACRAMENTO JESUS DE SOUZA
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: DAVI LUZ BRITTO
Relator(a): Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Com fundamento no disposto no artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal, artigo 2º e 152, VI do Código de Processo Civil
de 2015, intimo o agravado, para, querendo, no prazo de quinze dias apresentar suas contrarrazões ao presente agravo de
instrumento.
Salvador, 12 de março de 2018.

Dilcema Araújo Almeida


Diretora de Secretaria
(assinado digitalmente)

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
INTIMAÇÃO
8000656-73.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Instituto Nacional Do Seguro Social
Advogado: Pablo Salgado Zenha Fernandez (OAB:0026940/BA)
Agravado: Antonio Rodrigues De Araujo
Advogado: Jose Bonifacio Costa Filho (OAB:000675A/BA)

Intimação:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA


TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SECRETARIA DA QUARTA CÂMARA CÍVEL
ATO ORDINATÓRIO - INTIMAR AGRAVADO PARA CONTRARRAZÕES
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
Processo nº: 8000656-73.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Quarta Câmara Cível
AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Advogado(s): PABLO SALGADO ZENHA FERNANDEZ
AGRAVADO: ANTONIO RODRIGUES DE ARAUJO
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: JOSE BONIFACIO COSTA FILHO
Relator(a): Des. Roberto Maynard Frank
Com fundamento no disposto no artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal, artigo 2º e 152, VI do Código de Processo Civil
de 2015, intimo o agravado, para, querendo, no prazo de quinze dias apresentar suas contrarrazões ao presente agravo de
instrumento.
Salvador, 12 de março de 2018.

Dilcema Araújo Almeida


Diretora de Secretaria
(assinado digitalmente)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 319

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Osvaldo Almeida Bonfim
INTIMAÇÃO
8003231-54.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Celso Marcon (OAB:2446000A/BA)
Agravado: Sophia Santos Das Neves
Advogado: Evandro Batista Dos Santos (OAB:0025288/BA)

Intimação:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA


TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SECRETARIA DA QUARTA CÂMARA CÍVEL
ATO ORDINATÓRIO - INTIMAR AGRAVADO PARA CONTRARRAZÕES
Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202)
Processo nº: 8003231-54.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Quarta Câmara Cível
AGRAVANTE: BANCO BRADESCO SA
Advogado(s): CELSO MARCON
AGRAVADO: SOPHIA SANTOS DAS NEVES
Advogado(s): Advogado(s) do reclamado: EVANDRO BATISTA DOS SANTOS
Relator(a): Des. Osvaldo Almeida Bonfim
Com fundamento no disposto no artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal, artigo 2º e 152, VI do Código de Processo Civil
de 2015, intimo o agravado, para, querendo, no prazo de quinze dias apresentar suas contrarrazões ao presente agravo de
instrumento.
Salvador, 12 de março de 2018.

Dilcema Araújo Almeida


Diretora de Secretaria
(assinado digitalmente)

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003660-21.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Municipio De Wenceslau Guimaraes
Advogado: Vivonil Batista Ramos (OAB:9574000A/BA)
Advogado: Jose Alysson Quintino Dos Santos (OAB:2264200A/BA)
Agravado: Francisco Jose Dos Santos
Advogado: Luciano Cardoso De Andrade (OAB:0042819/BA)

Decisão:

FRANCISCO JOSE DOS SANTOS ingressou com Ação de Cobrança contra o MUNICIPIO DE WENCESLAU GUIMARÃES,
visando o recebimento de parcelas salariais, processo nº 8000293-68.2017.8.05.0276, com trâmite na Vara dos Feitos de
Rel. Cíveis e Comerciais da Comarca de Wenceslau Guimarães.
Apresentada contestação, o Acionado formulou pedido de denunciação da lide ao ex-gestor, Nestor Vicente dos Santos, o
que foi indeferido pelo magistrado "a quo".
Contra essa decisão, o Município interpõe agravo de instrumento.
Afirma, sem síntese, ser vedado ao atual gestor efetuar pagamento de valores não previstos, contabilizados ou sequer
empenhados, sob pena de sua responsabilização e, se houver condenação no processo, deverá ser suportada pelo ex-
gestor municipal, cujo mandato encerrou em dezembro de 2016.
Sob o fundamento de existir o perigo da demora, inclusive com a possibilidade de nulidade de atos praticados na primeira
Instância, sem a participação do denunciado, pede, em antecipação da tutela recursal, o acolhimento da denunciação à lide
do ex-gestor municipal e, ao fim, o provimento do recurso, com a reforma da decisão recorrida.
É o relatório.
DECIDO.
Cabível é a espécie recursal eleita, vez que o artigo 1.015, inciso IX, do Código de Processo Civil, estabelece, "in verbis":
"Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;"
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Infere-se dos autos que o agravo é tempestivo e isento de preparo. Presentes os requisitos de admissibilidade e aqueles
enumerados nos artigos 1.016 e 1.017 do Código de Processo Civil, conheço do recurso e passo à análise do pedido de
antecipação da tutela recursal.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, "in litteris":
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Para a concessão da antecipação da tutela recursal, deve o Recorrente demonstrar, de logo, a existência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito alegado e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do provimento final do recurso.
Sobre o tema, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo 527, III, do CPC/1973, indica exatamente do que se trata:
tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter de forma liminar o que lhe foi negado em primeiro grau
de jurisdição, será exatamente esse o objeto do agravo de instrumento (seu pedido de tutela definitiva). Tratando-se de
genuína tutela antecipada, caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos requisitos do art. 300 do Novo CPC: (a) a
demonstração da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito, e (b) o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo (no caso específico do agravo de instrumento o que interessa é a preservação de utilidade do
próprio recurso)."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na espécie, em exame superficial, próprio do momento, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para o
imediato atendimento da pretensão deduzida no recurso.
A fundamentação exposta no recurso conflita com o entendimento da jurisprudência, considerando o fato de que a obrigação
de pagamento dos vencimentos dos servidores municipais é de responsabilidade do Município, por meio de seu órgão
administrativo, competindo ao Chefe do Executivo apenas representar o ente municipal.
Destarte, a legitimidade para responder pelo pagamento dos salários dos servidores pertence à pessoa jurídica de direito
público. Como bem expressado na decisão hostilizada, caso o gestor não tenha efetuado o pagamento legalmente devido,
a sua responsabilização será objeto de ação e penalização diversas, situação que destoa das hipóteses previstas no
Código de Processo Civil para o deferimento deste tipo de intervenção (artigo 125 do CPC).
Neste sentido, seguem julgados deste E. Tribunal de Justiça da Bahia:
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. AGRAVO RETIDO REITERADO.
IMPROVIMENTO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADA. REMUNERAÇÃO. NÃO COMPROVAÇÃO DO
PAGAMENTO. VERBAS DEVIDAS. PAGAMENTO POR MEIO DE RPV OU PRECATÓRIO. DANO MORAL. ÔNUS DA PROVA.
INCUMBÊNCIA DOS AUTORES. NÃO CARACTERIZAÇÃO. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
Cabe ao Magistrado indeferir o pedido de denunciação da lide, se a legitimidade para responder pelo pagamento dos
salários dos servidores pertence à pessoa jurídica de direito público. Agravo retido improvido. (...)" (Grifei)
(APC nº 0000269-76.2013.8.05.0096. Relator(a): Telma Laura Silva Britto. Comarca: Ibirataia. Órgão julgador: Terceira Câmara
Cível. Data do julgamento: 07/02/2017)
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS. PRELIMINARES DE AGRAVO RETIDO,
INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DO CPC/1973, EM FACE DA DECISÃO QUE INADMITIU O PEDIDO DE DENUNCIAÇÃO À LIDE DO
EX-GESTOR MUNICIPAL E DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADAS. VERBAS SALARIAIS NÃO QUITADAS. DEVER DE
PAGAR DO ENTE PÚBLICO EM RAZÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS SERVIDORES. AUSÊNCIA DE PROVA DO
PAGAMENTO. ÔNUS DO RÉU. ARTIGO 333, II DO CPC/1973. DANO MORAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
I - Renovado o agravo retido em sede de apelação, na forma do art. 523 do CPC/73, impõe-se a análise preliminar das suas
razões pelo órgão jurisdicional ad quem. Na hipótese vertente, descabida a denunciação à lide de ex-gestor, uma vez que o
pagamento das verbas devidas ao funcionalismo público não é atribuído à pessoa do prefeito, mas ao próprio ente, não se
limitando a responsabilidade a determinada gestão municipal, já que as medidas contra o mandatário anterior devem ser
adotadas em ação própria. (...)" (Destaquei)
(Classe: Apelação, Número do Processo: 0000377-08.2013.8.05.0096, Relator(a): Silvia Carneiro Santos Zarif, Primeira
Câmara Cível, Publicado em: 22/03/2017)
Assim, não visualizo relevância na fundamentação, capaz de justificar a antecipação da tutela recursal.
Diante de tais razões, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, não sendo inviável a
hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, entendo ser prudente a manutenção da decisão proferida na primeira instância, até o julgamento
deste recurso pelo Colegiado.
Nestes termos, INDEFIRO A ANTECIPAÇÃO TUTELA RECURSAL.
Oficie-se ao Douto Juiz precedente, dando-lhe ciência desta decisão.
Intimem-se a parte Agravada para oferecer as contrarrazões, no prazo legal da espécie.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.

Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 321

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8001755-78.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Roberto Carlos De Jesus
Advogado: Epifanio Dias Filho (OAB:0011214/BA)
Agravado: Banco Gmac S.a.
Advogado: Alexandre Ivo Pires (OAB:0014978/BA)

Decisão:
O BANCO GMAC S/A ajuizou ação de busca e apreensão contra ROBERTO CARLOS DE JESUS, pretendendo, liminarmente,
a retomada do veículo descrito na inicial, objeto do contrato estabelecido entre as partes, sustentando a inadimplência do
demandado e a sua constituição em mora.
O Juízo a quo deferiu o pedido liminar.
Insatisfeito, o Réu interpõe o recurso de agravo de instrumento, argumentando que ajuizou, previamente, ação ordinária
contra o Agravado, objetivando a revisão das cláusulas abusivas existentes no contrato de mútuo, tendo, inclusive, requerido
autorização para o depósito das parcelas vencidas e vincendas em Juízo, inexistindo, ao seu ver, mora.
Afirma que a concessão da liminar de busca e apreensão, sem oportunizar o contraditório e a ampla defesa, poderá lhe
causar danos irreparáveis ou de difícil reparação.
Requer a concessão da gratuidade da Justiça recursal e, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao recurso. Ao
final, requer o provimento do recurso, a fim de determinar o recolhimento do mandado de busca e apreensão, com a
imediata devolução do bem, e a remessa dos autos ao Juízo prevento.
Instrui a minuta com os documentos de fls. 27/76 (autos em PDF).
Os autos vieram-me às mãos.
À fl. 82 dos autos em PDF, concedi prazo ao Agravante para a comprovação da hipossuficiência alegada.
O Recorrente apresentou os documentos de fls. 86/91 (autos em PDF).
É o relatório.
DECIDO
Defiro a gratuidade da Justiça recursal, vez que, como demonstram as cópias dos contracheques de fls. 87/91 (autos em
PDF), não tem o Recorrente condições de arcar com o pagamento das custas recursais sem prejuízo próprio e de sua
família.
Por fim, presentes as demais condições de admissibilidade do agravo de instrumento, conheço-o.
Conforme estabelece o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou
de negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese em exame, da cognição superficial e não exauriente, própria do momento, constato que os argumentos recursais
do Agravante não têm a relevância jurídica exigida para o suspensão dos efeitos do decisum precedente, o que me autoriza
a adiantar que, a priori, não visualizo a possibilidade de êxito do agravo.
Isto porque o mero ajuizamento da ação revisional não descaracteriza a mora, cabendo ao devedor fiduciário proceder ao
pagamento das parcelas conforme convencionado contratualmente ou realizar o depósito do respectivo quantum em Juízo,
enquanto discute as cláusulas do contrato de mútuo.
Neste sentido:
"AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORA. COMPROVAÇÃO.
NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL. OCORRÊNCIA. REVISÃO DO JULGADO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. O MERO
AJUIZAMENTO DA AÇÃO REVISIONAL NÃO DESCARACTERIZA A MORA. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DESTA CORTE
ESTABELECIDO NO RESP N. 1.061.530/RS. AGRAVO IMPROVIDO.
[...]
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 322

4. "O simples ajuizamento de ação revisional não descaracteriza a mora, nem mesmo quando o reconhecimento de
abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao período de inadimplência contratual. Precedentes." (AgInt no AREsp
863.320/MS, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 28/3/2017, DJe 4/4/201).
[...]" Destaquei
(STJ, AgInt no AREsp 894.433/MS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 06/06/2017, DJe
16/06/2017)
"PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE
DO CPC/73. AÇÕES REVISIONAL DE CONTRATO E DE BUSCA E APREENSÃO. CONSTITUIÇÃO EM MORA DO DEVEDOR
FIDUCIANTE. NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. NECESSIDADE. PRECEDENTES. ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS E
DE ENCARGOS FINANCEIROS. NECESSIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 380 DO STJ. COMPROVAÇÃO. REEXAME DO
ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DO STJ. PLEITO DE ANÁLISE DE MATÉRIA
CONSTITUCIONAL. DESCABIMENTO. PRECEDENTES. DECISÃO PROFERIDA PELA PRESIDÊNCIA DA SEGUNDA SEÇÃO
MANTIDA.
[...]
3. O Superior Tribunal de Justiça adota o posicionamento de que o simples ajuizamento de ação revisional, com a alegação
da abusividade das cláusulas contratadas, não é capaz de inibir a caracterização da mora do devedor, sendo indispensável
que o devedor demonstre a verossimilhança das alegações de abusividade das cláusulas contratuais e dos encargos
financeiros capazes de elidir a mora, bem como deposite o valor incontroverso da dívida ou preste caução idônea, nos
termos do que decidiu o Tribunal de origem.
4. Nesse sentido, incide a Súmula nº 380 do STJ que dispõe: A simples propositura da ação de revisão de contrato não inibe
a caracterização da mora do autor.
[...]" Grifei
(STJ, AgRg no AREsp 714.178/MS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/06/2016, DJe 10/06/
2016)
Apesar de alegar a precedência de ação revisional, onde teria sido requerida a realização de depósito judiciais das parcelas
vencidas e vincendas, o Agravante, além de não comprovar o deferimento do pedido, não demonstrou a realização dos
depósitos, que, ressalte-se, somente afastaria a mora se efetuados nos moldes contratados.
Pelas razões expostas, não há, em princípio, probabilidade de provimento do recurso a ensejar a concessão do efeito
suspensivo postulado.
A ausência de um dos requisitos é o bastante para o indeferimento da pretensão.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão recorrida.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO AO RECURSO.
Concedo à parte agravada o prazo legal para, querendo, ofertar a contraminuta.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator
**

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8001424-96.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Iandira Nunes Da Silva Costa
Advogado: Tulio Amadeu Santos Araujo (OAB:0021374/BA)
Agravado: Banco Do Brasil S/a

Decisão:
O artigo 99, caput, do Código de Processo Civil disciplina que o pedido de gratuidade da Justiça pode ser formulado na
inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no feito ou na peça recursal.
Quando requerido nas razões do recurso, o Recorrente estará dispensado do recolhimento das custas recursais, incumbindo
ao Relator, após a apreciação do pleito, deferir a benesse ou conceder prazo para a comprovação da hipossuficiência
econômica, se entender insuficiente a prova dos autos.
É o que dispõe o parágrafo 7º do mencionado dispositivo legal, in litteris:
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.
[...]
§7º Requerida a concessão de gratuidade da justiça em recurso, o recorrente estará dispensado de comprovar o recolhimento
do preparo, incumbindo ao relator, neste caso, apreciar o requerimento e, se indeferi-lo, fixar prazo para realização do
recolhimento.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 323

Na hipótese em análise, os Agravantes requereram a gratuidade da Justiça nas razões do recurso, alegando hipossuficiência
econômica.
Ausente prova satisfatória para a apreciação do pleito, concedi prazo para a demonstração da carência de recursos financeiros
(fl. 210 dos autos em PDF), tendo a parte Requerente permanecido silente (fl. 212 dos autos em PDF).
Diante da ausência, por ora, da prova da hipossuficiência alegada, indefiro a gratuidade da Justiça recursal e concedo à
Recorrente o prazo de 05 (cinco) dias, para o recolhimento do preparo recursal, sob pena de não conhecimento do recurso.
Conclusos, após.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, de março de 2018.


Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8002912-86.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: O Estado Da Bahia
Advogado: Fernando Avila Nonato (OAB:0017484/BA)
Agravado: Oi Movel S.a.
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB:1689100A/BA)

Decisão:
A OI MÓVEL S/A ajuizou ação anulatória de ato administrativo contra o ESTADO DA BAHIA, objetivando, em tutela de urgência,
a suspensão da exigibilidade da multa administrativa arbitrada pelo PROCON, no valor de R$ 1.104.000,00 (um milhão,
cento e quatro mil reais); vedação da inscrição dos seus dados no cadastro restritivo daquele órgão e; permissão para
obtenção de certidão negativa de débito ou positiva com efeito negativo junto à Fazenda Estadual.
O Juízo precedente deferiu o pleito e determinou o depósito judicial da quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais)
Insatisfeito, o Réu interpõe o recurso de agravo de instrumento, argumentando que a cobrança judicial da Divida Ativa da
Fazenda Publica não se sujeita a concurso de credores ou habilitação em recuperação judicial, falência, liquidação, inventario
ou arrolamento, nos termos do art. 29 da Lei nº 6.830/80.
Sustenta que a multa arbitrada pelo PROCON não extrapola os limites estabelecidos pelo artigo 57, parágrafo único, do
Código de Defesa do Consumidor.
Destaca que a Agravada é uma empresa bilionária e que praticou diversas de infrações, de forma reincidente, razões pelas
quais entende ser o valor da multa razoável e proporcional.
Alega que a redução do valor da multa para o patamar mínimo torna inócua a existência do PROCON e totalmente ineficaz a
punição, representando mais um incentivo para que a empresa bilionária continue a desrespeitar os consumidores baianos.
Requer, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao agravo de instrumento e, ao final, o provimento do recurso, a fim
de reformar a decisão recorrida, permitindo-se o prosseguimento do feito em 1ª instância e a cobrança da multa regularmente
aplicada no seu valor integral.
Instrui a minuta com os documentos de fls. 12/242 (autos em PDF).
É o relatório.
DECIDO
Na hipótese, constata-se a presença das condições de admissibilidade do recurso, razão do seu conhecimento.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 324

Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para o
deferimento do efeito suspensivo ao recurso.
Não está configurada a iminência do perigo de risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, previsto no artigo 995,
parágrafo único, do Código de Processo Civil.
Isto porque, apesar de relevante a argumentação do Agravante, no sentido de ser devida a multa quando arbitrada em
atenção ao disposto no artigo 57, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, a suspensão de sua exigibilidade,
a vedação de inscrição do nome do fornecedor no cadastro restritivo do PROCON e expedição de certidão positiva de débitos
fiscais com efeitos de negativa, em relação à dívida ora discutida, durante o trâmite processual e condicionada ao depósito
da quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais), não causará qualquer prejuízo ao Agravante.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão agravada até decisão ulterior desta Corte.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO AO RECURSO.
Concedo à parte Agravada o prazo de lei para, querendo, apresentar contraminuta.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8004453-57.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Delson Santos Gomes
Advogado: Layanne De Oliveira Almeida (OAB:0046988/BA)
Advogado: Vanessa Mendes De Oliveira Arcanjo (OAB:0050780/BA)
Advogado: Rosane Fernanda Dos Santos (OAB:0047486/BA)
Agravado: Thais Correa Gomes
Advogado: Glauber Jader Subutzki (OAB:0040005/BA)

Decisão:
THAIS CORRÊA GOMES, maior e estudante universitária, ajuizou ação de alimentos contra DELSON SANTOS GOMES,
requerendo, em tutela de urgência, o arbitramento dos alimentos provisórios no valor equivalente a 33% (trinta e três por
cento) do salário líquido daquele.
O julgador precedente deferiu o pleito e arbitrou a pensão alimentícia no patamar de 20% (vinte por cento) do salário líquido
do Alimentante.
Insatisfeito, o Réu interpõe o agravo de instrumento, argumentando que, desde Janeiro/2018, encontra-se desempregado,
não tendo, pois, condições financeiras de auxiliar com as despesas da Agravada.
Relata que, antes mesmo do desemprego, encontrava-se superendividado, tendo firmado acordo extrajudicial com o
condomínio onde reside, se obrigando a pagar 20 (vinte) parcelas de R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), com termo final
em Setembro/2018. Acrescenta que também firmou acordo com Banco Itaú, se obrigando a pagar a quantia mensal de R$
205,59 (duzentos e cinco reais e cinquenta e nove centavos), no período de Janeiro/2016 a Dezembro/2018.
Afirma que, apesar de ser proprietário de uma casa no município de Vera Cruz, a mesma se encontra fechada, aguardando
o desfecho do processo de divórcio com a mãe da Agravada, não auferindo aluguel do referido bem ou de qualquer outro.
Afirma que na constância do casamento havido com a mãe da agravada adquiriram 02 (dois) veículos, estando cada qual na
posse de um deles.
Relata que a Agravada, maior de idade e estudante universitária, atualmente trabalha no Hospital da Bahia e recebe além do
salário, auxílio vale transporte e alimentação, não necessitando, sequer, da ajuda paterna para prover as suas necessidades
básicas.
Requer, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao recurso e, ao final, o seu provimento, com a revogação da
decisão recorrida.
Instrui a minuta com os documentos de fls. 18/82 (autos em PDF)
É o relatório.
DECIDO.
Defiro a gratuidade da Justiça recursal, vez que, como demonstra a cópia da CTPS (fl. 71 dos autos em PDF), não tem o
Recorrente condições de arcar com o pagamento das custas recursais sem prejuízo próprio e de sua família.
Por fim, presentes as demais condições de admissibilidade do agravo de instrumento, conheço-o.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 325

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, vislumbro, por ora, a coexistência dos requisitos exigidos para o
deferimento do efeito suspensivo ao recurso.
A fundamentação recursal é aparentemente relevante porque, apesar da maioridade civil não constituir, por si só, motivo
para afastar a obrigação alimentar, esta cessará na espécie quando demonstrada a falta de necessidade do alimentando ou
a impossibilidade do alimentante.
No caso em julgamento, duma primeira e não aprofundada análise, verifico que o Agravante não tem condições de suportar
o pagamento da prestação alimentícia em favor da Agravada, maior e universitária, por encontra-se desempregado, como
demonstra cópia da CTPS de fls. 63/71.
No mesmo sentido é a intelecção da jurisprudência, como se observa do seguinte julgado:
"DIREITO DE FAMÍLIA. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. MAIORIDADE CIVIL. FILHO COM ESTUDOS ATRASADOS. EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS. CONCLUSÃO FORA DO PRAZO PREVISTO. DESINTERESSE. NECESSIDADE NÃO DEMONSTRADA.
PAI DESEMPREGADO. CAPACIDADE FINANCEIRA REDUZIDA. AUSÊNCIA DE POSSIBILIDADE. VERIFICAÇÃO. MANUTENÇÃO
DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. INVIABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. 1. A maioridade civil não representa, necessariamente, a
independência financeira do alimentando. Por esse motivo, a jurisprudência já consolidada nos tribunais pátrios tem
garantido ao filho maior, que esteja cursando faculdade, ou mesmo curso técnico profissionalizante, a mantença da pensão
alimentícia que já venha percebendo, desde que reste comprovado o binômio necessidade e possibilidade. 2. Tendo
abdicado da oportunidade de estudar no momento oportuno, sendo pessoa jovem e apta para o trabalho, cumpre ao
alimentando buscar a própria subsistência, tal como parte considerável dos seus semelhantes, no particular, também
porque o curso que frequenta é noturno, não o impedindo de procurar uma colocação intermediária regular até obter uma
profissão melhor, e haja vista que seu genitor encontra-se desempregado, o que a rigor denota que ele não possui capacidade
financeira de ampará-lo, mormente, quando o postulante não demonstra interesse em superar a fase estudantil em que se
encontra. 3. Configurando-se ausente a necessidade do filho em permanecer recebendo alimentos após ter atingido a
maioridade civil e atestada a incapacidade financeira do genitor para continuar provendo a prole, o requerimento de exoneração
de alimentos é procedente, não merecendo reforma a r. sentença resistida. 4. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA." Grifei
(TJ-DF - APC: 20110910216128, Relator: ALFEU MACHADO, Data de Julgamento: 20/05/2015, 3ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 22/05/2015 . Pág.: 179)
Por tal razão, há, em princípio, probabilidade de provimento do recurso a ensejar a concessão do efeito suspensivo postulado.
Por fim, há indícios nos autos de que a imediata produção dos efeitos da decisão agravada poderá gerar risco de dano
grave, de difícil ou incerta reparação ao Agravante, vez que a inadimplência da obrigação alimentar pode acarretar a prisão
civil do seu devedor.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a suspensão da decisão agravada até ulterior decisão desta Corte.
Nestes termos, DEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO AO RECURSO.
Comunique-se o juízo de origem para que tome ciência do teor da presente decisão (artigo 1019, inciso I, parte final, do CPC/
15), bem como para que preste as informações de estilo, caso entenda necessário.
Concedo a parte Agravada o prazo de lei para, querendo, apresentar contraminuta.
Publique-se. Cumpra-se.
Atribuo à presente decisão força de mandado.

Salvador/BA, de março de 2018.


Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relatora
**

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DECISÃO
8003914-91.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: O Estado Da Bahia
Agravado: Luciete Dos Santos Oliveira
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 326

Advogado: Danillo Eder Pinheiro Carvalho (OAB:2934900A/BA)

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Quarta Câmara Cível
________________________________________
Processo: AGRAVO DE INSTRUMENTO n. 8003914-91.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Quarta Câmara Cível
AGRAVANTE: O ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
AGRAVADO: LUCIETE DOS SANTOS OLIVEIRA
Advogado(s): DANILLO EDER PINHEIRO CARVALHO (OAB:2934900A/BA)
DECISÃO
LUCIETE DOS SANTOS OLIVEIRA ajuizou ação ordinária contra o ESTADO DA BAHIA requerendo, em tutela de urgência, sua
imediata nomeação e posse para o cargo de coordenadora pedagógica do Magistério Público do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio do Estado da Bahia, do quadro de pessoal da Secretaria da Educação, no município de Retirolândia.
O Juízo precedente deferiu o pleito e determinou a adoção das medidas necessárias ao cumprimento da ordem judicial, no
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais).
Insatisfeito, o Réu interpõe o recurso de agravo de instrumento, suscitando a preliminar de falta de interesse de agir, em
razão do término de validade do certame, e a prejudicial de prescrição quinquenal.
No mérito, sustenta que não se evidencia, de modo algum, a urgência necessária para lastrear a tutela provisória de
pretendida.
Alega que há o risco de irreversibilidade da medida, pois valores serão subtraídos do erário sem qualquer possibilidade de
retorno, com prejuízo considerável aos cofres públicos, em momento de grave crise econômica.
Afirma que o verdadeiro perigo de lesão existe para a Administração Pública, e não para a Agravada, porquanto a manutenção
da decisão recorrida onera os cofres públicos, vez que redunda em inclusão da Recorrida em folha de pagamento, o que é
vedado pelo artigo 2-B da Lei 9.494/97 e pelo artigo 7º, parágrafos 2º e 5º, da Lei nº 12.016/09.
Requer, liminarmente, a atribuição do efeito suspensivo ao agravo de instrumento e, ao final, o provimento do recurso, a fim
de cassar a decisão recorrida.
É o relatório.
DECIDO
Na hipótese, constata-se a presença das condições de admissibilidade do recurso, razão do seu conhecimento.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;"
Dispõe o parágrafo único do artigo 995, do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para o
deferimento do efeito suspensivo ao recurso.
Saliente-se, de logo, que a preliminar e a prejudicial não serão apreciadas neste momento processual, em respeito ao
disposto nos artigos 7º e 10 do Código de Processo Civil, que asseguram o contraditório à parte adversa, ainda que se
tratem de matérias apreciáveis ex officio.
No mérito, a fundamentação recursal é aparentemente irrelevante, vez que, conforme entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, a vedação de concessão de liminar ou tutela de urgência contra a Fazenda Pública, que importe em despesas para
os cofres públicos, não se aplica às hipóteses em que o autor busca sua nomeação e posse em cargo público, em razão da
sua aprovação no concurso público.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 327

Neste sentido:
ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO APROVADO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS. EXECUÇÃO
PROVISÓRIA DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. MEDIDA LIMINAR CONTRA O PODER PÚBLICO.
LIMINARES SATISFATIVAS IRREVERSÍVEIS. SÚMULA 7/STJ. AFRONTA AOS ARTS. 1º, § 3º, DA LEI N. 8.437/92 E 1º DA LEI N.
9.494/97. NÃO OCORRÊNCIA.
[...]
3. "A vedação contida nos arts. 1º, § 3º, da Lei 8.437/92 e 1º da Lei 9.494/97, quanto à concessão de antecipação de tutela
contra a Fazenda Pública nos casos de aumento ou extensão de vantagens a servidor público, não se aplica nas hipóteses
em que o autor busca sua nomeação e posse em cargo público, em razão da sua aprovação no concurso público. Precedente
do STJ" (AgRg no Ag 1.161.985/ES, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, julgado em 22.6.2010, DJe 2.8.2010).
Agravo regimental improvido." Grifei
(STJ, AgRg no AREsp 17.774/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 26/10/
2011)
Infere-se dos autos, em análise apriorística, que a Agravada, aprovada no número de vagas em concurso público, foi
convocada, mediante ordem judicial, para apresentar documentação e se submeter a exames médicos, e, mesmo após ter
sido considerada apta, não foi nomeada e empossada no cargo público, revelando-se, por ora, devida a concessão da
liminar pretendida.
Pelas razões expostas, não há, em princípio, probabilidade de provimento do recurso a ensejar a atribuição do efeito
suspensivo ao recurso.
A ausência de um dos requisitos é o bastante para o indeferimento da pretensão.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão agravada até decisão ulterior desta Corte.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO AO RECURSO.
Concedo à parte Agravada o prazo de lei para, querendo, apresentar contraminuta.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8003620-39.2018.8.05.0000 Petição (cível)
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Parte Autora: Girlane Leal Gomes
Advogado: Larissa Oliveira De Barros (OAB:0052467/BA)
Parte Ré: Severino Bento Dos Santos

Despacho:
Conforme certificado nos autos, a distribuição do recurso de apelação pelo advogado peticionante, foi procedida de forma
equivocada, pois direcionado à Instância Superior quando deveria ter sido interposto na origem, conforme dispõe o artigo
1.010 do Código de Processo Civil.
Diante do exposto, determino o retorno dos autos ao SECOMGE, que deverá adotar as providências necessárias à remessa
do feito ao setor de distribuição competente.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8003612-62.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Zelia Das Merces Silva
Agravado: Diretor Do Núcleo Regional De Saude Macro Centro-leste
Agravado: Diretor Geral Do Hospital Geral Clériston Andrade

Despacho:
Certifique a Secretaria da Câmara se houve interposição de recurso contra a decisão de fl. 5.
Conclusos, após.
Intime-se.

Salvador/BA, de março de 2018.


Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 328

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8002291-89.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Luciano Andrade De Almeida
Advogado: Elias Mubarak Junior (OAB:0120415/SP)
Agravante: Livia Perazzo De Almeida
Advogado: Elias Mubarak Junior (OAB:0120415/SP)
Agravante: Yolanda Pitombo De Almeida
Advogado: Elias Mubarak Junior (OAB:0120415/SP)
Agravado: Juízo Da 1ª Vara Cível E Comercial De Salvador - Ba

Despacho:
Encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça, para a apreciação de um dos seus ilustres membros, em
atenção ao disposto no artigo 48, inciso X, do Regimento Interno do nosso Tribunal de Justiça.
Conclusos, após.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador/BA, de março de 2018.
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8001916-88.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Marcos Henrique Lima Conceicao
Advogado: Rodrigo Pinheiro Schettini (OAB:2097500A/BA)
Agravado: Banco Yamaha Motor Do Brasil S.a.

Despacho:
Constata-se pedido de gratuidade também para as custas do presente recurso, que não foram recolhidas.
Em que pese o benefício ser objeto do agravo de instrumento, a gratuidade do preparo recursal deve ser analisada
preambularmente à admissibilidade da insurgência, consoante estabelece o Código de Processo Civil no parágrafo 7º do
artigo 99 combinado com o parágrafo 2º do mesmo dispositivo.
Tratando-se de pleito formulado por taxista e considerando o teor da decisão agravada, concedo à Agravante o prazo de 05
(cinco) dias para apresentar documentação que comprove a impossibilidade financeira para arcar com preparo do agravo
de instrumento, sob pena de indeferimento do benefício no âmbito recursal.
Isso porque a certidão de que sua declaração de imposto de renda não consta da base de dados da receita federal não
evidencia, só por si, carência financeira.
Após, voltem-me conclusos.
Salvador, de Março de 2018.
HELOÍSA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI
RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8000842-33.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jerferson Santos Pereira
Advogado: Mario Pereira Braz (OAB:0040178/BA)
Advogado: Cristiano Moreira Da Silva (OAB:0017205/BA)
Agravante: Genival Pereira De Souza
Advogado: Mario Pereira Braz (OAB:0040178/BA)
Advogado: Cristiano Moreira Da Silva (OAB:0017205/BA)
Agravado: Larissa Ribeiro Dos Santos
Advogado: Roque Umburanas De Oliveira (OAB:0005666/BA)

Despacho:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 329

À Douta Procuradoria de Justiça, à apreciação de um de seus ilustres membros.


Cumpra-se.
Salvador, de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi
DESPACHO
8001058-91.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Hapvida Assistencia Medica Ltda
Advogado: Marcus Vinicius Brito Passos Silva (OAB:0020073/BA)
Agravado: Natercia Regis
Advogado: Carlos Jose Alcantara (OAB:0006617/BA)

Despacho:
Fale a Agravada, no prazo legal da espécie, sobre o agravo interno interposto pela empresa Agravante (Num. 704079).
Determino à Secretaria que providencie a retificação da certidão lançada nos autos (Num. 794892), vez que a Recorrida
apresentou as contrarrazões ao Agravo de Instrumento, como se infere do documento 'Num. 647483'.
Cumpra-se.
Salvador, de Março de 2018

HELOISA PINTO DE FREITAS VIEIRA GRADDI


RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
8003823-98.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: J. J. D. O. F.
Advogado: Debora Ester Sobreira Figueredo (OAB:0039528/BA)
Agravado: I. C. P.
Agravado: J. H. P. D. O.

Decisão:

Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por JÉSUS JERÔNIMO DE OLIVEIRA FILHO
contra a decisão de fl. 56 dos autos de origem, proferida pela MM Juíza de Direito da 4ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos,
Interditos e Ausentes da Comarca de Salvador que, nos autos de Ação de Alimentos nº 0570643-15.2017.8.05.0001, ajuizada
por Jesus Henrique Prinz de Oliveira, representado por sua genitora, arbitrou alimentos provisórios em 02 (dois) salários
mínimos, que deverão ser pagos mediante depósito na conta em nome da representante do menor, todo dia 05 de cada
mês.
Inicialmente, requer o Agravante a gratuidade da justiça, alegando não possuir condições de arcar com as custas do recurso
sem prejuízo ao seu sustento, uma vez que está desempregado e possui apenas como fonte de renda "bicos" que faz como
motorista da empresa 99 POP.
Ademais, requer a concessão de efeito suspensivo ao recurso, porquanto não possui condições para arcar com os alimentos
no valor arbitrado, motivo pelo qual pleiteia sua minoração para o percentual de 30% (trinta por cento) de seu rendimento
mensal.
Neste diapasão, sustenta que está desempregado e que obtém seu sustento fazendo "bicos" como motorista, o que lhe
garante rendimento médio mensal bruto de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), segundo alega, porém que também
possui despesas com a manutenção do veículo, além de combustível, seguro, IPVA e pacote de dados do smartphone para
usar durante o trabalho.
Outrossim, refuta a alegação de que possui renda decorrente do aluguel de três imóveis, pois apenas um deles está locado,
aquele situado em Nova Brasília, que gera uma renda mensal de R$ 515,00 (quinhentos e quinze reais) ao Agravante.
Ademais, afirma que o imóvel do Itaigara pertence a sua mãe.
Por outro lado, pondera que a manutenção e sustento de seu filho devem ser partilhados com sua ex esposa, até porque
está desempregado e passa por sérias dificuldades financeiras, pois não obteve êxito em se reinserir no mercado de
trabalho, em sua profissão de T.I.
Além disso, afirma que arca com despesa da mensalidade do colégio de seu filho, além de despesas com lazer e vestuário
daquele.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 330

No mérito, requer o conhecimento e provimento do recurso interposto, para reformar a decisão guerreada e reduzir o valor
fixado a título de alimentos provisórios para o percentual de 30% (trinta por cento) do seu rendimento mensal, no valor de R$
480,00 (quatrocentos e oitenta reais) com fundamento no binômio necessidade x possibilidade.
É o relatório. Decido.
Inicialmente, defiro o benefício da justiça gratuita ao Agravante em grau recursal, em face da documentação colacionada ao
agravo de instrumento (sobretudo em face do documento ID nº 765463), que atesta a rescisão do contrato de trabalho do
Recorrente em 08/07/2015, além da declaração de imposto de renda do exercício de 2017 (correspondente ao ano calendário
2016 - documento ID nº 765582).
Pois bem.
Analisando os autos, denota-se que os alimentos provisórios deferidos no juízo originário, e que ora se discutem, têm por
base o liame parental, já que se destinam a filho menor.
É cediço que constitui dever legal dos pais prestar o sustento, bem como assegurar a plena educação aos filhos menores.
Tem-se entendido que há levar em conta, na estipulação da verba alimentar, à proporcionalidade entre as necessidades de
quem reclama e os recursos de quem é obrigado a prestar-lhe o sustento. Trata-se do denominado "trinômio necessidade/
possibilidade/proporcionalidade", cuja aplicação varia conforme a situação trazida à consideração do julgador em cada
caso concreto. Essa é a disciplina estabelecida pelos arts. 1.694 e 1.695 do Código Civil de 2002.
In casu, o Agravante anexou ao caderno recursal documentos que atestam sua impossibilidade de arcar com os alimentos
no valor fixado pela magistrada de origem. Neste diapasão, colacionou aos autos cópia de sua carteira de trabalho,
comprovando que se encontra desempregado (ID nº 765463 - cópia de sua carteira de trabalho), bem como documentos
que demonstram que atualmente faz transporte como motorista pela empresa 99 POP.
Por outro lado, consoante cópia de contrato de locação anexado ao processo, atesta que aufere renda mensal decorrente do
aluguel de um imóvel no valor de R$ 550,00 (quinhentos e cinquenta reais), uma vez que o outro imóvel pertencente ao
Agravante teve seu contrato rescindido (documento ID 765471). Ademais, foi comprovado que o imóvel situado no Edifício
Cidade Jardim pertence a sua mãe, consoante escritura de compra e venda (documento ID 765480).
Em síntese, em análise perfunctória, própria deste momento processual, levando-se em consideração inclusive cópia de
declaração de imposto de renda do Agravante do exercício de 2017 colacionada aos autos (correspondente ao ano calendário
2016 - documento ID nº 765582), verifica-se que a manutenção da decisão de origem ocasionará violação ao trinômio
necessidade/possibilidade/proporcionalidade, uma vez que, no presente momento, o valor fixado dos alimentos está muito
além da possibilidade e da proporcionalidade encartada nos autos.
Por tais considerações, defiro, parcialmente, o efeito suspensivo requerido pelo Agravante reduzindo a pensão alimentícia
para o valor de um salário mínimo, até julgamento final do instrumental, valor este a ser corrigido de acordo com o reajuste
anual do salário mínimo, a ser depositado no dia 05 de cada mês, em conta judicial em nome da genitora.
Intime-se o Agravado, por sua representante legal, para que apresente contrarrazões ao recurso, querendo, por seu advogado,
no prazo legal.
Com ou sem resposta, e após as informações, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria Geral de Justiça.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0028215-78.2017.8.05.0000


Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Cristina Araújo Cerqueira de Souza
Agravante : Ena Carvalho da Conceição
Agravante : Fabiano Santana Santos
Agravante : Fábio Dantas dos Santos
Agravante : Jociene Rodrigues de Oliveira
Agravante : Jodnice dos Santos Alves
Agravante : Juliana de Oliveira Azevedo Sousa
Agravante : Keliene dos Santos Sobrinho
Agravante : Leticia Silva de Jesus
Agravante : Lucilia Reis Ferreira
Agravado : Estado da Bahia
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto
Objeto : Efeitos
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Cristina Araújo Cerqueira de Souza contra
a decisão de fls. 73/76, da lavra do MM. Juiz de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que nos autos
da Ação Ordinária n.º 0547400-42.2017.8.05.0001, declarou a incompetência daquele juízo e determinou a remessa dos
autos para o Juizado Especial da Fazenda Pública, em razão do valor da causa.

No recurso, pugnam os Recorrentes pela concessão de efeito suspensivo, arguindo que a manutenção da decisão vergastada
pode lhes acarretar lesão de difícil reparação.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 331

No mérito, requerem o provimento do recurso para reformar a decisão primeva e firmar a competência no juízo por eles
eleito, uma vez que o pleito originário é incompatível com os princípios da simplicidade, da economia processual e da
celeridade, os quais orientam o procedimento abreviado dos Juizados Especiais.
É o relatório. Decido.

Inicialmente, verifico que a matéria em julgamento neste feito é objeto do Incidente de Assunção de Competência n.º
0007667-32.2017.8.05.0000 e que foi determinado pelo Relator, Des. José Edivaldo Rocha Rotondano "a suspensão imediata
do trâmite de todos os agravos de instrumentos interpostos contra decisões que versaram sobre competência proferidas
após o início da vigência do Código de Processo Civil de 2015, bem como das ações em primeiro grau de jurisdição em que
proferidas as decisões agravadas".

No que pertine à admissão de incidentes, o Código de Processo Civil de 2015 prevê, em seu art. 982, §2º, a possibilidade
de análise de pedido de urgência durante o sobrestamento do feito.

Assim, passo a apreciar o pedido de concessão de efeito suspensivo ao presente instrumental.


Oportuno salientar que este E. Tribunal de Justiça, em diversas oportunidades, já firmou posicionamento quanto à competência
absoluta dos Juizados Especiais nas causas de valores inferiores a 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos do art. 2º
da Lei Federal n.º 12.153/2009, que dispõe:
"Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar,
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. § 1º Não se incluem na competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública:
I - as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação,
populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre
direitos ou interesses difusos e coletivos;"
As Varas do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública deste tribunal foram criadas através do Decreto Judiciário n.º 341/
2015 e, desde então, são absolutamente competentes para processar e julgar as causas previstas na Lei 12.153/2009.
Senão, vejamos:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. VALOR DA CAUSA FIXADO
EM R$28.875,88. COMPETÊNCIA ABSOLUTA DA VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS DA FAZENDA PÚBLICA. CONFLITO
IMPROCEDENTE. A ação ordinária proposta contra o Estado da Bahia e à qual foi atribuído valor de R$28.875,88 deve ser
processada e julgada por uma das Varas do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública. Conflito improcedente. Competência
absoluta do Juízo da 1ª Vara dos Sistemas dos Juizados da Fazenda Pública. (TJ-BA - CC: 00237323920168050000, Relator:
Telma Laura Silva Britto, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 19/12/2017)
EMENTA:CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSIDADE DE
PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA QUE NÃO INFLUENCIA NA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA. VALOR DA CAUSA INFERIOR
A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. A
aferição da menor complexidade da causa para fins de fixação da competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
depende apenas de dois fatores, valor da causa e matéria, sendo desnecessário perquirir acerca da complexidade da
demanda ou da prova. Conflito de Competência Improcedente. (TJ-BA - CC: 00088893520178050000, Relator: Rosita Falcão
de Almeida Maia, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 15/12/2017)
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO. VALOR DE IPTU. PROVA PERICIAL. IRRELEVÂNCIA
NA DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. IMPROCEDÊNCIA DO CONFLITO. I - A
partir da vigência da Lei n.º 12.153/2009. excetuadas as situações previstas na norma, o critério que define a competência
é o valor da causa, sendo ela absoluta para os Juizados Especiais de Fazenda Pública. II - A Lei 12.153/09 não adota o critério
da complexidade da causa para definição da sua competência, de modo que, não sendo a hipótese de discussão sobre
direitos ou interesses difusos ou coletivos, mantém-se a competência do Juizado Especial da Fazenda Pública para o
julgamento de ações de interesse do Estado da Bahia e de seus Municípios até o valor de 60 salários mínimos, consoante
jurisprudência do STJ assentou que "a necessidade de produção de prova pericial complexa não influi na definição da
competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública". (TJ-BA - CC: 00175215020178050000, Relator: Silvia Carneiro
Santos Zarif, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 19/12/2017)
Assim, numa análise perfunctória, própria deste momento processual, por não verificar a presença dos requisitos exigidos
para a concessão da suspensividade postulada pelos Agravantes, entendo descabido o deferimento do pleito.

Por tudo exposto, indefiro o efeito suspensivo, mantendo íntegra a decisão objurgada, bem como determino o sobrestamento
do feito, que deve ser encaminhado à Quarta Câmara Cível para aguardar o julgamento final do IAC n.º 0007667-
32.2017.805.0000 pelas Seções Cíveis Reunidas.

Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do NCPC.

Após, permaneçam os autos sobrestados na Secretaria da Quarta Câmara Cível até o julgamento definitivo do supracitado
incidente.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 332

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0007618-25.2016.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Worktime Assessoria Empresarial Ltda - Me Recuperação Judical
Advogado : Elias Mubarak Junior (OAB: 120415/SP)
Advogado : Alana Shindler Noguerol Fernandez (OAB: 34418/BA)
Agravado : Estado da Bahia
Proc. Estado : Manuela Portugal Correia Meira
Proc. Justiça : Natalina Maria Santana Bahia
Assunto : Efeitos
DESPACHO
A Agravante interpôs Recurso Especial de fls. 284/298, sobre o qual já foram apresentadas contrarrazões pela parte Agravada
(fls. 300/303), bem como parecer ministerial (fls. 308/310).

Tratando-se de matéria afeita à admissibilidade do Recurso Especial, verifico que a mesma deve ser apreciada pelo órgão
com atribuição para tanto no Tribunal que é a 2ª Vice-Presidência.

Com efeito, o julgamento do agravo de instrumento e dos respectivos embargos de declaração encerrou a atribuição deste
Relator junto ao feito, de modo que a questão atinente ao Recurso Especial deve ser apreciada pelo órgão competente para
se manifestar sobre a sua admissibilidade.

Desta feita, determino a remessa dos autos para a 2ª Vice-Presidência, na forma do artigo 86, inc. III, do Regimento Interno
deste Tribunal de Justiça.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

Classe : Embargos de Declaração n.º 0015704-82.2016.8.05.0000/50001


Foro de Origem : Foro de comarca Brumado
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Embargante : Banco Bradesco S/A
Advogado : Paulo Rocha Barra (OAB: 9048/BA)
Advogado : Márcia Elizabeth Silveira Nascimento Barra (OAB: 15551/BA)
Advogado : Gabriella de Andrade Lopes (OAB: 31848/BA)
Embargado : J Souza Transportes e Serviços Ltda - Epp
Assunto : Efeitos
DESPACHO
Intime-se o Embargado para, querendo, apresentar contrarrazões aos aclaratórios (fls. 115/128) no prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018


Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Processo nº :0025459-96.2017.8.05.0000
Classe Assunto :Agravo de Instrumento - Efeitos
Agravante : Maria Aparecida de Jesus
Agravado : Ministério Público do Estado da Bahia
Advogado : Claudia Pereira Quadros

DESPACHO

Encaminhem-se os autos à ilustre Procuradoria de Justiça para oferta de parecer.


Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 333

Classe : Agravo de Instrumento nº 0025071-96.2017.8.05.0000


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Aline Silva Souza
Advogado : Maria Adail Santos (OAB: 28661/BA)
Agravado : Delegado Geral da Policia Civil da Bahia
Assunto : Efeitos

DESPACHO

Encaminhem-se os autos à ilustre Procuradoria de Justiça para oferta de parecer.


Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Apelação nº 0009028-63.2002.8.05.0274


Origem : Foro da Comarca de Vitória da Conquista
Órgão : Quarta Câmara Cível
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Apelado : Adla Meira Campos
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
DECISÃO
Trata-se de Recurso interposto pelo Município de Vitória da Conquista contra a sentença proferida pelo juízo da 1ª Vara de
Fazenda Pública daquela Comarca, que reconheceu a prescrição ordinária de créditos tributários de IPTU e TL, extinguindo
o processo com resolução do mérito, nos termos do inciso II do artigo 487 do CPC.
É o breve relatório. Decido.

Verifiquei que a matéria em julgamento neste feito, relativa à análise de prescrição está inserida em tema afetado aos
Recursos Especiais nºs 1658517/PA e 1641011/PA, que foram eleitos como representativos de controvérsia, com determinação
de sobrestamento de todos os Recursos em trâmite nos Tribunais de Justiça.

Com efeito, foi fixado o tema de nº 980, no Superior Tribunal de Justiça com a seguinte ementa: " (i) Termo inicial do prazo
prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o
parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição".

Nestes citados Recursos Especiais foram determinados pelo Ministro Relator a suspensão dos processos que versem
sobre o mesmo tema, o que afeta diretamente o presente feito.

Diante do exposto, determino o sobrestamento do feito, que deve ser encaminhado à Quarta Câmara Cível para aguardar o
julgamento final dos Recursos Especiais nºs 1658517/PA e 1641011/PA pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018.


Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Apelação nº 0063280-49.2008.8.05.0001


Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Apelante : Município do Salvador
Apelado : Ecomati Construções LTDA
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Objeto : Prescrição Tributária

DECISÃO
Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Município do Salvador, em face da sentença de fls. 33/40, proferida pela MM. Juíza
de Direito da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador que extinguiu o processo com julgamento do mérito,
reconhecendo a prescrição intercorrente.

No Apelo (fls. 42/48), o Recorrente pleiteia a reforma ou a "invalidação" do pronunciamento judicial vergastado com o devido
prosseguimento da demanda, em virtude da inocorrência da prescrição direta ou intercorrente, do crédito tributário, bem
como em face da ausência de sua intimação acerca de causa suspensiva ou interruptiva do lustro prescricional e incidência
da súmula 106 do STJ.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 334

À fl. 49 a magistrada proferiu despacho.

Nesta Instância Superior, distribuídos os autos, coube-me, por sorteio, o encargo de Relator.

É o relatório. Decido.
Inicialmente impende destacar que o tema ora examinado é diverso do que fora afetado no tema 980 do STJ decorrente do
recursos especiais nº 1658517 e 1641011 ambos do Estado do Pará, porquanto aqui se discute prescrição intercorrente e
na afetação prescrição direta, ambas sobre o IPTU, consoante ementa dos acórdãos de mesmo teor:
" PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO. 1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do
prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade
de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição. 2. Recurso
Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ)."
Pois bem.

Analisando os autos, denota-se que a ação de execução fiscal foi ajuizada em 25/04/2008 cobrando IPTU e TL dos exercícios
financeiros de 2005 e 2006.
Acrescento que inocorreu a prescrição intercorrente, porquanto em nenhum momento foi despachada a petição de fl. 26,
protocolada pela exequente em 07/04/2017, através da qual a Procuradoria do Município requer a desconsideração da
personalidade jurídica da empresa e o redirecionamento da execução para o sócio, não podendo as partes serem
surpreendidas com a sentença prolatada em 04 de agosto de 2017, pois tal situação viola o princípio da não surpresa,
estampado no parágrafo único do artigo 493 do CPC.
Nesse sentido:
TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APLICABILIDADE DO ART. 40, § 4º, DA LEI N. 6.830/80. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
EXECUÇÃO FISCAL QUE PERDURA POR MAIS DE DEZ ANOS APÓS A CITAÇÃO DO DEVEDOR. MATÉRIA SUBMETIDA A
RECURSO REPETITIVO. RESP 1.340.553-RS. AGUARDANDO JULGAMENTO. SOBRESTAMENTO NA ORIGEM.
NECESSIDADE. RETORNO DOS AUTOS. O núcleo da questão tratada no presente processo - aplicabilidade do art. 40, § 4º,
da Lei n. 6.830/80, que possibilita a decretação de ofício da prescrição intercorrente às execuções fiscais sem movimentação
relevante por mais de cinco anos - é o mesmo debatido no REsp 1.340.553-RS, da relatoria Min. Mauro Campbell Marques,
afetado à Primeira Seção, aguardando o julgamento sob o rito dos recursos repetitivos (art. 543-C do CPC). Deve, portanto,
ser mantida a decisão que determinou a devolução dos autos ao Tribunal de origem. Agravo regimental improvido.(STJ -
AgRg no AREsp: 671734 RJ 2015/0045102-7, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 28/04/2015, T2
- SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/05/2015)
PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO. DEMORA. CITAÇÃO. SETE ANOS PARA EXPEDIÇÃO DO MANDADO
CITATÓRIO. FALHA NO MECANISMO JUDICIÁRIO. SÚMULA 106/STJ. 1. É pacífica a orientação pela aplicabilidade do § 1° do
art. 219 do CPC às Execuções Fiscais para cobrança de crédito tributário. A Primeira Seção do STJ, ao julgar recurso sob o
regime do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que, ajuizada tempestivamente a ação, a citação válida do demandado
faz com que a interrupção da prescrição retroaja ao momento da sua propositura (REsp 1.120.295/SP, Rel. Ministro Luiz Fux,
Primeira Seção, DJe 21.5.2010). 2. No aludido precedente, ficou ressalvado que, em conformidade com o disposto no art.
219, § 2°, do CPC, incumbe à parte promover a citação no prazo legal, não ficando prejudicada pela demora imputável
exclusivamente ao serviço judiciário (Súmula 106/STJ). 3. In casu, o crédito tributário foi constituído em 1996 e a Execução
Fiscal, ajuizada antes do transcurso do prazo quinquenal, em 10 de janeiro de 2000. Sucede que, somente em 4.12.2007 -
mais de 7 (sete) anos após a propositura da demanda -, é que fora expedido o mandado citatório. 4. Em tal hipótese, a
demora para a efetivação da citação deve ser imputada ao Poder Judiciário, pois a expedição de mandado citatório é ato de
competência exclusiva de órgão da Justiça. 5. Agravo Regimental não provido.(AgRg no AREsp 661.584/PI, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/06/2015, DJe 05/08/2015)
Por tais considerações, dou provimento ao recurso, nos termos do artigo 932, V alínea "b" do CPC.
Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018.


Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0022802-84.2017.8.05.0000


Origem : Feira de Santana
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Adriana de Almeida Silva
Advogado : Geraldo Vale do Espírito Santo Junior (OAB: 32253/BA)
Agravado : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A
Objeto : Assistência Judiciária Gratuita
DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito ativo interposto por Adriana de Almeida Silva contra a decisão de fl.
32, proferida pelo MM. Juiz de Direito da 5ª Vara de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Feira de
Santana que, nos autos da Ação Revisional n.º 0505357-47.2017.8.05.0080, indeferiu o pedido de assistência judiciária
gratuita.
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No recurso, afirma presentes os requisitos ensejadores para a concessão do efeito suspensivo ativo, porquanto a manutenção
da decisão agravada poderá lhe ocasionar danos de difícil reparação, pois, segundo alega, será cerceado seu direito
constitucional de acesso à justiça. Nesta senda, afirma que não possui condições no momento para arcar com as custas do
processo, consoante os documentos que colaciona.
Nesse sentido, pugna pela reforma da decisão agravada, para que lhe seja deferido o benefício postulado, ante a comprovação
de hipossuficiência econômica.
É o relatório. Decido.
Analisando os autos, vislumbro que merece guarida a pretensão da Agravante.
Registre-se, de imediato, que a Lei n.º 1.060/50 estabelece, em seu artigo 4º, que:
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que
não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua
família.
§ 1º. Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos desta lei, sob pena de pagamento
até o décuplo das custas judiciais.
Consoante já pontificou o E. Superior Tribunal de Justiça, o benefício da gratuidade não é amplo e absoluto, não sendo
injurídico condicionar o juiz a concessão da gratuidade à comprovação da miserabilidade jurídica invocada pela parte
(REsp. n° 178.244-RS, Rel. Min.Barros Monteiro).
Dessa forma, nos termos legais, presume-se o estado de pobreza em favor daquele que requer a assistência judiciária
gratuita, hipótese esta de presunção relativa, que deve ser confirmada por documentos ou que pode ser afastada mediante
prova em contrário.
In casu, constata-se que a Agravante possui renda, contudo, o valor auferido não é suficiente para custear suas despesas
hordienas e as custas processuais, conforme documento de fl. 21 (comprovante de rendimentos).
Por tais considerações defiro o pedido de efeito ativo pleiteado, para conceder a assistência judiciária gratuita à Agravante.
Oficie-se o juízo de origem, informando acerca da decisão proferida.
Intime-se o Agravado para apresentar contrarrazões no prazo legal.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Agravo de Instrumento nº 0024983-58.2017.8.05.0000


Origem : Foro de comarca Feira de Santana
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Alzira Silva de Oliveira
Advogado : Geraldo Vale Do Espirito Santo Junior (OAB: 32253/BA)
Agravado : Bradesco Financiamentos S/A
Advogados : Antonio Braz da Silva (OAB: 25998/BA)
Assunto : Efeitos
DESPACHO
Compulsando-se este Instrumental, verifica-se que o mesmo já encontra-se julgado.
Desta forma, remetam-se os autos à Secretaria da Quarta Câmara para aguardar o transcurso de prazo de eventuais
recursos oponíveis.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0028215-78.2017.8.05.0000


Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Agravante : Cristina Araújo Cerqueira de Souza
Agravante : Ena Carvalho da Conceição
Agravante : Fabiano Santana Santos
Agravante : Fábio Dantas dos Santos
Agravante : Jociene Rodrigues de Oliveira
Agravante : Jodnice dos Santos Alves
Agravante : Juliana de Oliveira Azevedo Sousa
Agravante : Keliene dos Santos Sobrinho
Agravante : Leticia Silva de Jesus
Agravante : Lucilia Reis Ferreira
Agravado : Estado da Bahia
Advogado : Ivã Magali da Silva Neto
Objeto : Efeitos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 336

DECISÃO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Cristina Araújo Cerqueira de Souza contra
a decisão de fls. 73/76, da lavra do MM. Juiz de Direito da 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, que nos autos
da Ação Ordinária n.º 0547400-42.2017.8.05.0001, declarou a incompetência daquele juízo e determinou a remessa dos
autos para o Juizado Especial da Fazenda Pública, em razão do valor da causa.

No recurso, pugnam os Recorrentes pela concessão de efeito suspensivo, arguindo que a manutenção da decisão vergastada
pode lhes acarretar lesão de difícil reparação.

No mérito, requerem o provimento do recurso para reformar a decisão primeva e firmar a competência no juízo por eles
eleito, uma vez que o pleito originário é incompatível com os princípios da simplicidade, da economia processual e da
celeridade, os quais orientam o procedimento abreviado dos Juizados Especiais.

É o relatório. Decido.
Inicialmente, verifico que a matéria em julgamento neste feito é objeto do Incidente de Assunção de Competência n.º
0007667-32.2017.8.05.0000 e que foi determinado pelo Relator, Des. José Edivaldo Rocha Rotondano "a suspensão imediata
do trâmite de todos os agravos de instrumentos interpostos contra decisões que versaram sobre competência proferidas
após o início da vigência do Código de Processo Civil de 2015, bem como das ações em primeiro grau de jurisdição em que
proferidas as decisões agravadas".

No que pertine à admissão de incidentes, o Código de Processo Civil de 2015 prevê, em seu art. 982, §2º, a possibilidade
de análise de pedido de urgência durante o sobrestamento do feito.

Assim, passo a apreciar o pedido de concessão de efeito suspensivo ao presente instrumental.


Oportuno salientar que este E. Tribunal de Justiça, em diversas oportunidades, já firmou posicionamento quanto à competência
absoluta dos Juizados Especiais nas causas de valores inferiores a 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos do art. 2º
da Lei Federal n.º 12.153/2009, que dispõe:
"Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar,
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. § 1º Não se incluem na competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública:
I - as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação,
populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre
direitos ou interesses difusos e coletivos;"
As Varas do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública deste tribunal foram criadas através do Decreto Judiciário n.º 341/
2015 e, desde então, são absolutamente competentes para processar e julgar as causas previstas na Lei 12.153/2009.
Senão, vejamos:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ORDINÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. VALOR DA CAUSA FIXADO
EM R$28.875,88. COMPETÊNCIA ABSOLUTA DA VARA DO SISTEMA DOS JUIZADOS DA FAZENDA PÚBLICA. CONFLITO
IMPROCEDENTE. A ação ordinária proposta contra o Estado da Bahia e à qual foi atribuído valor de R$28.875,88 deve ser
processada e julgada por uma das Varas do Sistema dos Juizados da Fazenda Pública. Conflito improcedente. Competência
absoluta do Juízo da 1ª Vara dos Sistemas dos Juizados da Fazenda Pública. (TJ-BA - CC: 00237323920168050000, Relator:
Telma Laura Silva Britto, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 19/12/2017)
EMENTA:CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. NECESSIDADE DE
PERÍCIA. COMPLEXIDADE DA CAUSA QUE NÃO INFLUENCIA NA FIXAÇÃO DA COMPETÊNCIA. VALOR DA CAUSA INFERIOR
A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS. COMPETÊNCIA ABSOLUTA DOS JUIZADOS ESPECIAIS DA FAZENDA PÚBLICA. A
aferição da menor complexidade da causa para fins de fixação da competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública
depende apenas de dois fatores, valor da causa e matéria, sendo desnecessário perquirir acerca da complexidade da
demanda ou da prova. Conflito de Competência Improcedente. (TJ-BA - CC: 00088893520178050000, Relator: Rosita Falcão
de Almeida Maia, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 15/12/2017)
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO. VALOR DE IPTU. PROVA PERICIAL. IRRELEVÂNCIA
NA DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. IMPROCEDÊNCIA DO CONFLITO. I - A
partir da vigência da Lei n.º 12.153/2009. excetuadas as situações previstas na norma, o critério que define a competência
é o valor da causa, sendo ela absoluta para os Juizados Especiais de Fazenda Pública. II - A Lei 12.153/09 não adota o critério
da complexidade da causa para definição da sua competência, de modo que, não sendo a hipótese de discussão sobre
direitos ou interesses difusos ou coletivos, mantém-se a competência do Juizado Especial da Fazenda Pública para o
julgamento de ações de interesse do Estado da Bahia e de seus Municípios até o valor de 60 salários mínimos, consoante
jurisprudência do STJ assentou que "a necessidade de produção de prova pericial complexa não influi na definição da
competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública". (TJ-BA - CC: 00175215020178050000, Relator: Silvia Carneiro
Santos Zarif, Seções Cíveis Reunidas, Data de Publicação: 19/12/2017)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 337

Assim, numa análise perfunctória, própria deste momento processual, por não verificar a presença dos requisitos exigidos
para a concessão da suspensividade postulada pelos Agravantes, entendo descabido o deferimento do pleito.

Por tudo exposto, indefiro o efeito suspensivo, mantendo íntegra a decisão objurgada, bem como determino o sobrestamento
do feito, que deve ser encaminhado à Quarta Câmara Cível para aguardar o julgamento final do IAC n.º 0007667-
32.2017.805.0000 pelas Seções Cíveis Reunidas.

Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões, nos termos do artigo 1.019, inciso II, do NCPC.

Após, permaneçam os autos sobrestados na Secretaria da Quarta Câmara Cível até o julgamento definitivo do supracitado
incidente.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador-BA, 12 de março de 2018.

Des. Roberto Maynard Frank


Relator

Classe : Apelação nº 0505221-93.2017.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Quarta Câmara Cível
Relator : Des. Roberto Maynard Frank
Apelante : Sabará Químicos e Ingredientes S.A.
Advogado : joão humberto martorelli (OAB: 7489/PE)
Apelante : Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A - Embasa
Advogado : Beneval Lôbo Boa Sorte (OAB: 22366/BA)
Advogado : Brisa de Paiva Franco Veit (OAB: 46331/BA)
Apelado : P.Q.A. Produtos Químicos Aracruz Ltda
Advogado : Waldemiro Lins de Albuquerque Neto (OAB: 11552/BA)
Apelado : Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A - Embasa
Apelado : Sabará Químicos e Ingredientes S..A
Proc. Justiça : Natalina Maria Santana Bahia
Assunto : Habilitação / Registro Cadastral / Julgamento / Homologação
DESPACHO
Atento ao opinativo ministerial de fls. 11/12, converto o julgamento em diligência, determinando o retorno dos autos ao juízo
de origem para que o Magistrado intime pessoalmente o Representante do Ministério Público do inteiro teor da sentença,
para exercer o juízo prelibatório do apelo interposto, bem assim, querendo, apelar, sob pena de nulidade.

Retornando os autos, após cumprida a diligência, encaminhem-se os autos, novamente, à Ilustre Procuradoria para emitir
parecer final.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Roberto Maynard Frank
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Emílio Salomão Pinto Resedá
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0022700-62.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Flávius Almeida dos Anjos
Advogado : Nelson Aragão Filho (OAB: 12509/BA)
Advogado : Claudio Almeida dos Anjos (OAB: 40101/BA)
Agravado : R.B.dos A., representado por Joana Santos de Brito
Advogado : Franklin dos Reis Guedes (OAB: 17043/BA)

Intime-se os patronos do agravante, para, em cinco dias, subscrever a petição de fl. 117, eis que apócrifa, devendo o ato ser
certificado pela Secretaria da Câmara. Após, retornem-me conclusos. Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Emílio Salomão Pinto Resedá
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 338

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Emílio Salomão Pinto Resedá
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0500565-53.2014.8.05.0113 Apelação
Apelante : José Raimundo Araújo
Advogado : Luiz Antonio dos Santos Bezerra (OAB: 7577/BA)
Apelado : Eliceides Alves dos Santos
Advogado : José Alberto dos Santos Lessa (OAB: 4294/BA)
Advogado : Lourice Hage Salume Lessa (OAB: 8733/BA)
Advogado : Adriano Salume Lessa (OAB: 17880/BA)
Proc. Justiça : Washington Araújo Carigé

Cumprida a diligência solicitada, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça. Publique-se. Intimem-se.
Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Emílio Salomão Pinto Resedá

QUINTA CÂMARA CÍVEL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0525242-90.2017.8.05.0001/50000 Agravo
Agravante : Banco Bv Financeira Sa
Advogado : Paquali Parise e Gasparini Junior (OAB: 4752/SP)
Agravado : Jurandyr Santos Souza
Advogado : Adriana Miranda Uzel (OAB: 30199/BA)
Marcia Borges Faria

Consoante o disposto no art. 1.021, §2º, do CPC, intime-se o Agravado para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias,
apresentar contrarrazões ao recurso interposto pela ex adversa às fls. 16/22.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0003164-66.2010.8.05.0079 Apelação
Apelante : CAPEF - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil
Advogado : Marcelo Braga de Andrade (OAB: 24102/BA)
Advogado : Francisco Ponciano de Oliveira Junior (OAB: 21189/CE)
Apelado : Deumatineles da Silva Cardoso
Advogado : Adivany dos Santos Morais (OAB: 16754/BA)
Compulsados os autos, por meio do sistema e-SAJ/2º grau, verifica-se que, além da apelação de fls. 398/419, interposta
pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, consta ainda o apelo de fls. 378/387, interposto
por outra parte do feito, Vera Lúcia Sento-Sé Guimarães, ratificado pela petição de fl. 397. Desta forma, remetam-se os autos
ao SECOMGE, para que proceda à correção na autuação do feito, com a inclusão da referida apelante e seus procuradores.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0503083-16.2014.8.05.0113/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Manoel Otaviano dos Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 339

Embargante : Marcio Gomes da Silva Rocha


Embargante : Maria Angélica Matos Lima
Embargante : Maria Cassiana Borges Abijaude
Advogado : Murilo Brandão Sales (OAB: 38277/BA)
Advogado : Lucas Santos Miranda (OAB: 35818/BA)
Embargado : Banco Do Brasil S/A
Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 26552/BA)
Marcia Borges Faria

Atendendo ao quanto disposto no art. 1.023, §2º, do NCPC, intime-se o Embargado para, querendo, se manifestar acerca do
recurso interposto, (fls.533/534), no prazo de 05 (cinco) dias.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0300429-38.2017.8.05.0112/50000 Agravo
Agravante : Sucata Materiais Recicláveis Ltda
Advogado : Romeu Ramos Moreira (OAB: 10823/BA)
Agravante : Etevaldo Nunes Lopes
Advogado : Suzane de Assis Sales (OAB: 44586/BA)
Agravado : Banco Do Brasil S/A
Advogado : Louise Rainer Pereira Gionédis (OAB: 38316AB/A)
Advogado : Laertes Andrade Munhoz (OAB: 31627/BA)
Marcia Borges Faria

Intime-se o Agravado para, querendo, apresentar resposta ao Agravo Interno interposto, no prazo legal. Salvador, 9 de março
de 2018. Desembargadora Marcia Borges Faria Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Baltazar Miranda Saraiva
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001236-44.2011.8.05.0112/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Warlley Nascimento da Silva
Embargante : Neverton Simas dos Santos
Advogada : Vivianne Frank Pereira Gondim (OAB: 44890/BA)
Embargado : Município de Itaberaba
Advogado : Etienne Costa Magalhães (OAB: 11663/BA)
Embargado : Santa Casa de Misericordia de Itaberaba
Advogado : Oacir Silva Mascarenhas (OAB: 25647/BA)
DESPACHO Vistos, etc. Compulsando-se os autos, verifica-se que WARLLEY NASCIMENTO DA SILVA e NEVERTON SIMAS
DOS SANTOS opuseram Embargos Declaratórios, às fls. 138/140, em face do acórdão de fls. 124/135. Neste sentido,
dispõe o art. 1.023, § 2º, do novo Código de Processo Civil, in verbis: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5
(cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a
preparo. (...) § 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos
opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada. Sendo assim, converto o julgamento
em diligência e determino a intimação dos Embargados para, querendo, no prazo legal, impugnarem os Embargos de
Declaração opostos pelas partes contrárias. Findada a diligência supramencionada, retornem-me os autos conclusos.
Publique-se. Intime-se. Salvador, 12 de março de 2018. DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA RELATOR

0006894-39.2012.8.05.0201/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Marco Aurelio Viscardi
Advogado : Francisco de Assis de Bragança Pimentel (OAB: 646B/BA)
Embargado : Franco Graziadei
Embargado : Carla Minetti
Advogada : Raquel da Silva Nogueira (OAB: 35115/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 340

DESPACHO Vistos, etc. Compulsando-se os autos, verifica-se que MARCO AURÉLIO VISCARDI opôs Embargos Declaratórios,
às fls. 281/294, em face do acórdão de fls. 269/278. Neste sentido, dispõe o art. 1.023, § 2º, do CPC, in verbis: Art. 1.023. Os
embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade,
contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. (...) § 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se,
no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão
embargada. Sendo assim, converto o julgamento em diligência e determino a intimação dos Embargados para, querendo,
no prazo legal, impugnarem os Embargos Declaratórios opostos pela parte ex adversa. Findada a diligência
supramencionada, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Salvador, 12 de março de 2018.
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA RELATOR

0025013-30.2016.8.05.0000/50002 Embargos de Declaração


Embargante : Banco do Brasil S. A.
Advogado : Anna Luiza Luna Montenegro (OAB: 22986/BA)
Embargado : Marcelo José S. Lagrota Felix
Advogado : Marcos Imbassahy Guimarães Moreira (OAB: 17831/BA)
DESPACHO Vistos, etc. Compulsando-se os autos, verifica-se que o BANCO DO BRASIL S/A opôs Embargos Declaratórios,
às fls. 543/545, em face da decisão de fl. 540. Neste sentido, dispõe o art. 1.023, § 2º, do CPC, in verbis: Art. 1.023. Os
embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade,
contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. (...) § 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se,
no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão
embargada. Sendo assim, converto o julgamento em diligência e determino a intimação do Embargado para, querendo, no
prazo legal, impugnar os Embargos Declaratórios opostos pela parte ex adversa. Findada a diligência supramencionada,
retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Salvador, 12 de março de 2018. DESEMBARGADOR BALTAZAR
MIRANDA SARAIVA RELATOR

0043442-86.2009.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Real Sociedade Portuguesa de Beneficência Dezesseis de Setembro - Hospital Português
Advogado : Theonio Gomes de Freitas (OAB: 42500/BA)
Advogado : André Nei Torres Nogueira (OAB: 18362/BA)
Advogado : Marcos Pires Santos de Souza (OAB: 18408/BA)
Embargado : Elvira Michele Rodrigues Barretto Bahia
Embargado : Wildson dos Santos Barretto
Advogado : Franki Jesus de Siqueira (OAB: 9715/BA)
DESPACHO Vistos, etc. Compulsando-se os autos, verifica-se que a REAL SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA
DEZESSEIS DE SETEMBRO - HOSPITAL PORTUGUÊS opôs Embargos Declaratórios, às fls. 633/637, em face do acórdão
de fls. 611/626. Neste sentido, dispõe o art. 1.023, § 2º, do CPC, in verbis: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo
de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam
a preparo. (...) § 2º O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os
embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada. Sendo assim, converto
o julgamento em diligência e determino a intimação dos Embargados para, querendo, no prazo legal, impugnarem os
Embargos Declaratórios opostos pela parte ex adversa. Findada a diligência supramencionada, retornem-me os autos
conclusos. Publique-se. Intime-se. Salvador, 12 de março de 2018. DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA
RELATOR

0524134-31.2014.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Tnl Pcs S.a Oi Telecomunicações
Advogada : Lia Maynard Frank Teixeira (OAB: 16891/BA)
Embargado : Fundação Instituto Adelmário Pinheiro
Advogado : Adilson Fonseca Martins (OAB: 16323/BA)
DESPACHO Vistos, etc. Compulsando-se os autos, verifico que a TNL PCS S/A OI TELECOMUNICAÇÕES opôs Embargos
Declaratórios, às fls. 21/26, em face do acórdão de fls. 10/18. Neste sentido, dispõe o art. 1.023, § 2º, do Código de Processo
Civil, in verbis: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação
do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo. (...) § 2º O juiz intimará o embargado para,
querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique
a modificação da decisão embargada. Sendo assim, converto o julgamento em diligência e determino a intimação da parte
embargada para, querendo, no prazo legal, impugnar os Embargos Declaratórios opostos pela parte ex adversa. Findada a
diligência supramencionada, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Salvador, 12 de março de 2018.
DESEMBARGADOR BALTAZAR MIRANDA SARAIVA RELATOR

Salvador, 12 de março de 2018


Baltazar Miranda Saraiva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 341

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Carmem Lucia Santos Pinheiro
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0024082-90.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Coelba- Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogado : Marcelo Salles de Mendonça (OAB: 17476/BA)
Advogado : Emanuela Campos Mota (OAB: 22587/BA)
Advogado : Thaiana Evilin Oliveira Resende (OAB: 39039/BA)
Agravado : Município de Camaçari
Proc. Munícipio : Renan Machado Lima
Carmem Lucia Santos Pinheiro

Às fls. 223/232, o Município de Camaçari apresentou suas contrarrazões recursais. Reconheço a tempestividade da referida
manifestação, tornando sem efeito o teor da certidão de fl. 212. REMETAM-SE os autos à Douta Procuradoria de Justiça para
emissão do parecer final, na forma do art. 178, inciso I, do CPC. Após, retornem-me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Carmem Lucia Santos Pinheiro

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Carmem Lucia Santos Pinheiro
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0024518-49.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Syene Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado : Fabio Pires da Silva (OAB: 41056/BA)
Advogado : Jose Hormino Brasil Curvello Filho (OAB: 8269/BA)
Advogado : Albert Sales Andrade (OAB: 23169/BA)
Advogado : Bruno Valter Santos Araujo (OAB: 33762/BA)
Agravado : K. P. R. L. R. A. Representado Por Felipe Rabello Aragão
Agravado : Felipe Rabello Aragão
Advogado : Maurício Dantas Góes E Góes (OAB: 15684/BA)
Advogado : Joaquim Pinto Lapa Neto (OAB: 15659/BA)
Advogado : Emanuela Pompa Lapa (OAB: 16906/BA)
Advogado : Tereza Cristina de Oliveira Carneiro (OAB: 18437/BA)
Carmem Lucia Santos Pinheiro

DÊ-SE vista à Douta Procuradoria de Justiça para emissão de parecer, nos termos do art. 178, inciso II, do CPC. Após,
retornem- me os autos conclusos. Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Carmem Lucia Santos Pinheiro

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Carmem Lucia Santos Pinheiro
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0174077-92.2008.8.05.0001 Apelação
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Eliane Andrade Leite Rodrigues
Apelado : Claudionor Cruz Souza
Apelado : Ivonildo Rodrigues de Souza
Apelado : Manoel de Almeida
Apelado : Juarez Souza Leite
Apelado : Joaci Tavares Camara
Apelado : Joselito Santos Leal
Apelado : Abidias Souza dos Santos
Apelado : Manoel da Silva Souza
Apelado : Francisco Sales Barbosa Neto
Apelado : Flavio Roberto Albuquerque Moraes
Apelado : Edivaldo Figueredo Matos
Apelado : Jose Martins Brandao
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 342

Apelado : Luiz Carlos Borges Bezerra


Apelado : Joel Dourado de Sousa
Apelado : Valdemir Cruz Souza
Advogado : Cristiano Pinto Sepulveda (OAB: 20084/BA)
Trata-se de Recurso de Apelação no bojo da Ação Ordinária proposta por CLAUDIONOR CRUZ SOUZA E OUTROS contra o
ESTADO DA BAHIA, com base na edição da medida provisória n° 434, de 27/02/94, que instituiu a Unidade Real de Valor-
URV, objetivando a implantação de estabilização econômica, alegando que quedaram-se prejudicados quando da aplicação
da base de conversão prevista. Destarte, a questão tratada nos autos perpassa sobre a definição do marco temporal final
para a aplicação do percentual decorrente da equivocada conversão do Cruzeiro Real em URV sobre a remuneração e
proventos dos servidores públicos estaduais do Poder Executivo. Com efeito, tal matéria encontra-se submetida a julgamento
no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas n° 0011517-31.2016.8.05.0000, TEMA 06, com decisão de admissão
publicada em 08/09/2016 (Dje de 06/09/2016), de modo que impõe-se o sobrestamento dos processos individuais e
coletivos em que se discuta a questão jurídica objeto do incidente. Insta ressaltar que o prazo de suspensão das demandas
que tratam da tese acima descrita foi renovado por mais 01 (um) ano, conforme decisão publicada no DJe em 28/11/2017.
Isto posto, tratando-se estes autos de demanda análoga, determino o sobrestamento de feito, na linha do quanto disposto
no art. 982, I, do Código de Processo Civil, devendo ser encaminhados à Secretaria do Órgão Julgador, onde deverão
permanecer até nova deliberação desta Corte. P.I. Salvador, 08 de março de 2018 Desa. Carmem Lúcia Santos Pinheiro
Relatora

Salvador, 12 de março de 2018


Carmem Lucia Santos Pinheiro

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DESPACHO
8000118-92.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Rci Brasil S.a
Advogado: Fernando Abagge Benghi (OAB:3747600A/BA)
Agravado: Ricardo Da Silva Rios
Advogado: Joao Rodrigues Vieira (OAB:0018517/BA)

Despacho:
Tendo em vista a Certidão ID 793887, republique-se a Decisão ID 762697.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 11 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DESPACHO
8001177-52.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Pan S.a.
Advogado: Sacha Suarez Mutti De Macedo Maia (OAB:0047301/BA)
Agravado: Charles Loureiro De Deus
Advogado: Isadora Maria Lopes Tavares (OAB:0019291/BA)

Despacho:
Tendo em vista a Certidão ID 764333, republique-se a Decisão ID 753300.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 11 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DESPACHO
8001320-41.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Pan S.a.
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Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB:2557900A/BA)


Agravado: Clecio Conceicao Alves
Advogado: Epifanio Dias Filho (OAB:0011214/BA)

Despacho:
Tendo em vista a Certidão ID 765216, republique-se a Decisão ID 754422.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 09 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8000471-35.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Celso Marcon (OAB:2446000A/BA)
Agravado: Paola Aquino Da Silva
Advogado: Heldo Rocha Lago (OAB:0042806/BA)

Decisão:
PAOLA AQUINO DA SILVA ajuizou ação Revisional contra o BANCO BRADESCO S/A, requerendo, em antecipação da tutela:
que seja autorizado o depósito em Juízo das parcelas do contrato no valor que entende devido; que os Cartórios Cíveis
comuniquem ao Juízo qualquer demanda ajuizada pela Ré contra a Autora; que seja nomeada depositária do bem objeto do
contrato, a fim de evitar eventual ação de busca e apreensão; que os competentes cartórios de registro de títulos e documentos
se abstenham de efetuar o apontamento a protesto de títulos cambiários firmados entre os litigantes; que o promovido se
abstenha de registrar qualquer restrição do seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.
A Magistrada a quo deferiu parcialmente as tutelas de urgência pleiteadas, garantindo a posse do bem à Demandante e
determinando ao Réu que se abstenha de incluir o nome da Autora em cadastro de restrição ao crédito, ou, acaso já incluído,
que se proceda com a exclusão, sob pena de multa diária no valor de R$ 50,00, condicionando a eficácia de tais medidas ao
depósito das parcelas vencidas, no prazo de 10 (dez) dias, e das vincendas, no tempo previsto no negócio jurídico, ficando
o Demandado autorizado a levantar, mediante alvará, as parcelas incontroversas.
Insatisfeito, o Réu interpõe o Agravo de Instrumento, argumentando, em suas razões recursais, que é faculdade do Banco
Agravante realizar a inscrição do nome da Agravada nos órgãos de proteção ao crédito ou em qualquer cartório de protesto
de títulos, em caso de inadimplemento quanto às parcelas avençadas no contrato.
Sustenta, ainda, que a multa é inexigível e desprovida de legalidade, proporcionalidade e razoabilidade, sendo cabível a
suspensão pela redução patrimonial que poderá sofrer.
Requer a atribuição de efeito suspensivo ao agravo, para evitar que o Agravante seja obrigado a pagar uma multa aplicada
de forma abusiva, em razão do curto prazo concedido para o cumprimento da obrigação e, ao final, seu o provimento, para
anular a decisão interlocutório combatida.
É o relatório.
DECIDO.
A teor da regra inserta no inciso I do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, cabe agravo de instrumento contra as decisões
que versam sobre tutelas provisórias.
Tendo o decisum ora questionado concedido em parte a tutela antecipatória postulada pela Recorrida, o recurso deve ser
recebido e processado, inclusive porque estão preenchidos os demais requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade.
É apropriado para impugnar o pronunciamento judicial precedente, bem como útil e necessário ao alcance de situação
jurídica mais favorável para o Agravante do que a estabelecida pela decisão a quo.
Ademais, o Recorrente possui legitimidade ad causam recursal e não está configurado, em princípio, qualquer requisito de
admissibilidade negativo ou impeditivo.
O agravo é tempestivo, vez que foi protocolizado em 18/01/2018, ou seja, dentro da quinzena útil subsequente ao dia da
juntada do AR de intimação da decisão recorrida (19/12/2017), considerando que, por força do artigo 220 do Código de Ritos,
os prazos processuais são suspensos nos dias compreendidos entre 20/12 e 20/01.
Foram juntadas o DAJE e o respectivo comprovante de pagamento em relação ao preparo (ID 629435).
Em regra, "só cabe ao relator suspender os efeitos da decisão e, a fortiori, antecipar os efeitos da pretensão recursal,
respeitando dois pressupostos: a relevância da motivação do agravo, o que implica prognóstico acerca do futuro julgamento
do recurso no órgão fracionário, e o receio de lesão grave e de difícil reparação resultante do cumprimento da decisão
agravada até o julgamento definitivo do agravo ..."(in "Manual dos Recursos", ARAKEN DE ASSIS, edição 2007, pág. 516).
Os Tribunais têm o mesmo raciocínio:
"(...) 1. Compete ao relator antecipar a pretensão recursal se presentes a relevância do fundamento jurídico e o perigo de
dano irreparável ou de difícil reparação. (...)" Grifei
(REsp 953.896/RJ, Rel. Ministra ELIANA CALMON, 2ª Turma, julgado em 19/08/2008)
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"(...) 1. Para a concessão da antecipação da tutela da pretensão recursal ou para atribuir efeito suspensivo ao agravo de
instrumento é necessária a coexistência dos requisitos da relevância da fundamentação e de que haja perigo de lesão grave
e de difícil reparação (CPC, artigos 527, III, e 558). (...)" Grifei
(TRF-1, AGI nº 2008.01.00.070837-9/PA, Rel. Desa. Maria Isabel Gallotti Rodrigues, 6ª Turma, e-DJF1 p.263 de 13/10/2009)
"(...) 1. Com base no disposto nos art. 273, 527, inciso III, e 558, todos do Código de Processo Civil, pode o Relator,
excepcionalmente, conferir efeito suspensivo ao agravo de instrumento ou deferir, em antecipação de tutela, total ou
parcialmente, a pretensão recursal cautelar, se presente o requerimento expresso do agravante e satisfeitos os pressupostos
autorizadores, que correspondem ao fumus boni iuris, consistente na plausibilidade do direito alegado, e ao periculum in
mora, que se traduz na urgência da prestação jurisdicional, devendo, ainda, existir prova inequívoca da verossimilhança da
alegação. (...)"
(TJDFT, AGI nº 20090020135525, Relator Flavio Rostirola, 1ª Turma Cível, julgado em 27/01/2010, DJ 22/02/2010 p. 72)
Tal linha intelectiva está em consonância com a regra inserta no artigo 995, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
que, para tanto, exige a evidência de probabilidade do direito afirmado e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do
processo.
Comentando o novo dispositivo processual, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES externa linha de intelecção que ampara
tal entendimento:
"Como se pode notar do dispositivo legal os requisitos exigidos para a concessão do efeito suspensivo a recurso são os
tradicionais requisitos da tutela de urgência: a probabilidade de o requerente ter razão e o perigo do tempo para que o órgão
jurisdicional reconheça seu direito."
(in 'Novo CPC Comentado", pag. 1638, edição 2016, Editora Juspodivm)
No que concerne ao pedido de atribuição de efeito suspensivo, em juízo de cognição superficial e não exauriente, próprio
desse momento processual, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para determinar a suspensão da decisão
impugnada.
Em relação à alegada faculdade de realizar a inscrição do nome da Agravada nos órgãos de proteção ao crédito, conforme
ressaltado pelo próprio Recorrente, este só deve ser exercido em caso de inadimplemento quanto às parcelas avençadas
no contrato. Ocorrendo o regular pagamento dos valores devidos, não há que se falar em inclusão ou manutenção do nome
do obrigado em qualquer órgão de proteção ao crédito.
Esse é o entendimento deste Egrégio Tribunal de Justiça:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SUSPENSÃO DA COBRANÇA DOS VALORES
CONTRATADOS. IMPOSSIBILIDADE. INSURGÊNCIA QUANTO À IMPOSSIBILIDADE DE PROMOVER APONTAMENTOS EM
ÓRGÃOS RESTRITIVOS. NÃO CABIMENTO. LIMINAR CONCEDIDA. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO PERANTE AS CORTES
SUPERIORES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
1. A mera alegação de que são abusivas as cláusulas contratuais, sobretudo quando em confronto a argumentação do
consumidor com a atual Jurisprudência dos Tribunais Superiores, não autoriza a concessão de provimento liminar no
sentido de suspender os depósitos judiciais no valor pactuado.
2. Uma vez autorizado e realizado o depósito em juízo das parcelas no montante efetivamente contratado, tem-se verificado
o efeito liberativo próprio da consignação, não podendo o devedor sofrer cobranças e restrições decorrentes de inadimplemento
de tais valores.
3. A eficácia da decisão, como prolatada, já se encontra condicionada à realização dos depósitos judiciais, de modo que a
obrigação de não promover a inscrição do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito apenas tem lugar enquanto
cumprida a condição fixada. (destacamos).
(TJBA, Agravo de Instrumento n.º 0007912-82.2013.8.05.0000, Quinta Câmara Cível, Rel. Desa. Aidê Ouais, julgamento: 11/
02/2014, Registro: 21/02/2014)
"AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. FINANCIAMENTO. ABSTENÇÃO DO LANÇAMENTO DO
NOME DO DEVEDOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO E MANUTENÇÃO DA POSSE DO BEM. ADMISSIBILIDADE,
SE O DÉBITO ESTÁ SENDO DISCUTIDO JUDICIALMENTE. DEPÓSITO JUDICIAL DAS PRESTAÇÕES NO VALOR
CONTRATADO. AGRAVO A QUE DÁ PROVIMENTO PARCIAL.
Estando em discussão o débito, legítima é a decisão que determina a abstenção do nome do devedor nos órgãos de
restrição ao crédito e permite a manutenção do bem financiado em sua posse, devendo ser determinado, contudo, o
depósito das parcelas do financiamento no valor pactuado no contrato." (destacamos).
(TJBA, Agravo nº 64769-5/2008, 1ª Câmara Cível, Rel. José Olegário Monção Caldas, julgamento 15/07/2009)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. TUTELA ANTECIPADA PARCIAL. PEDIDO DE
PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO DAS PRESTAÇÕES. FIXAÇÃO DE PRAZO RAZOÁVEL PARA DEPÓSITO DAS
PARCELAS VENCIDAS. RECURSO PROVIDO EM PARTE.
Somente o depósito em juízo do valor contratado visa descaracterizar a mora, aferida em mero juízo de cognição sumária,
enquanto se discute em juízo as cláusulas do contrato, autorizando a concessão da tutela de urgência para abstenção ou
retirada do nome do devedor dos órgãos de proteção ao crédito, bem como para a manutenção do bem financiado na posse
do recorrente. Neste sentido, deve-se, pois, fixar prazo razoável para que o consumidor possa depositar em juízo as parcelas
vencidas no valor efetivamente contratado e determinar que as parcelas vincendas sejam pagas no tempo nas datas
contratualmente avençadas.
(TJBA, AI nº 0008372-64.2016.8.05.0000, Rel. Desa. Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos, 2ª Câmara Cível, DJe de 01/
02/2017) (destacamos).
No caso dos autos, o Juízo primevo, a priori, agiu acertadamente, condicionando a não inclusão do nome da Agravada em
cadastros de inadimplentes, à efetuação dos depósitos judiciais autorizados, não havendo razões para sua modificação.
Em relação à multa diária, sua imposição somente terá eficácia na hipótese de descumprimento da decisão judicial, sem
provocar qualquer violação a direito da parte Agravante.
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Ademais, a multa diária, destaque-se, é típica coerção indireta prevista no ordenamento jurídico pátrio e à disposição do
julgador como instrumento de efetividade do provimento judicial, que deve arbitrá-la para impedir conduta indesejada ou
obter a adequada para a entrega da tutela jurisdicional atual ou provável.
É fixada com a finalidade principal de obter o resultado almejado e não de ser executada, salvo se houver o descumprimento
voluntário, situação que se pretende evitar.
Por outro lado, o valor fixado aparenta-se, em análise superficial, adequado e não excessivo, vez que cumpre o efeito
intimidatório a que se destina, sem, contudo, viabilizar, por ora, enriquecimento sem causa da parte adversa.
Não encontro, pois, razão para, de imediato, suspender a astreinte.
Sendo assim, não visualizado, no momento, o requisito risco de lesão grave e irreparável (art. 995, parágrafo único, do CPC),
e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável a hipótese de
chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos autos, impõem-
se o não deferimento do efeito suspensivo pleiteado e a manutenção provisória do decisum recorrido.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Intime-se a Recorrida, via DJE, para contrarrazoar, no prazo legal da espécie.
Publique-se.
Salvador, 09 de Março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8000826-79.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Alex De Jesus De Brito
Advogado: Camila Trabuco De Oliveira (OAB:0025632/BA)
Agravado: Juíz De Direito Da 1ª Vara Da Fazenda Pública Da Comarca De Feira De Santana

Decisão:
O presente Agravo de Instrumento foi interposto em face da decisão que, nos autos da Ação Ordinária, proposta por ALEX DE
JESUS DE BRITO em face da UESF (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA), indeferiu a tutela de urgência
requerida para determinar à Ré que permita o reingresso do Autor como aluno no curso de Bacharelado em Direito,
possibilitando-o frequentar as aulas do semestre letivo e aproveitar as matérias já cursadas, garantindo, assim, a continuidade
dos seus estudos.
Aduz o Agravante que as razões da decisão vergastada, que não identificou o perigo de dano, não devem prosperar.
Afirma que "O perigo da demora se dá nos diversos prejuízos que vem enfrentando o Autor, quando já labora em meio
judiciário, podendo alcançar cargos comissionados, como cargos de assessoria, não conquistando, por não possuir
bacharelado em direito."
Informa que já aguardou 02 (dois) anos pela decisão no recurso administrativo, bem como que o seu reingresso no curso
lhe proporcionará, com a graduação pretendida, uma maior renda.
Sustenta que foi jubilado por ter passado 03 (três) períodos sem aproveitamento, contudo, o seu desligamento ocorreu sem
a instauração do necessário processo administrativo.
Requer, em antecipação da tutela recursal, a reforma da decisão, para que seja determinado à Agravada que autorize o seu
reingresso como aluno, no curso de Bacharelado em Direito, possibilitando-o frequentar as aulas do semestre letivo e
aproveitar as matérias já cursadas e, ao final, o provimento do recurso, com a confirmação da tutela antecipada.
É o relatório.
DECIDO.
Ressalte-se, inicialmente, ser adequada a interposição de agravo de instrumento contra decisão interlocutória que versa
sobre tutela provisória, nos termos do artigo 1.015, inciso I, do CPC, que estabelece:

Art. 1.015 Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;

A tempestividade recursal foi atendida, vez que interposto o recurso dentro do interstício normativamente estabelecido pelo
Código de Processo Civil.
Quanto ao preparo, em vista do requerimento formulado e da documentação anexada aos autos, defiro ao Agravante a
gratuidade recursal, tornando-se desnecessária a comprovação do recolhimento das custas no âmbito desta corte.
Ademais, os autos originários são eletrônicos, atraindo, para a espécie, a incidência da norma inserta no § 5º, do artigo
1.017 do NCPC.
Admito, pois, o recurso.
Conforme dispõe o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
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Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

Dispõe o parágrafo único do artigo 995 do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:

O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito.
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)

Na hipótese, em análise superficial, própria do momento, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para tanto.
É que, como bem mencionado pelo Juízo Primevo, não se visualiza, neste momento, o perigo de dano. O Agravante cursou
apenas os dois primeiros semestres da faculdade de Direito, de modo que, ainda que fosse concedida a tutela recursal,
teria que aguardar ao menos por mais 04 (quatro) anos para começar a procurar um cargo comissionado, com a finalidade
de auferir melhor renda.
Ressalte-se, por oportuno, que, desde que teve indeferida a sua matrícula, já se passaram mais de 02 (dois) anos, o que,
também, afasta, ao menos em cognição sumária, a urgência exigida para a concessão das tutelas de urgência.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão agravada.
Nestes termos, INDEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL.
Tendo em vista o erro material apontado na petição de ID 578832, providencie a Serventia a alteração do polo passivo, a fim
de que conste como Agravada a UESF (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA).
Intime-se a parte Agravada, PESSOALMENTE, por carta com AR, para ofertar contraminuta, no prazo de 15 (quinze) dias,
conforme estabelecido no artigo 1.019, inciso II, do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 11 de março de 2018.

ADRIANA SALES BRAGA


JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8001534-32.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco De Lage Landen Brasil S.a.
Advogado: Carlos Eduardo Mendes Albuquerque (OAB:0018857/PE)
Advogado: Bruno Laurito Pires (OAB:0051018/BA)
Agravado: Marcos Cesar Severo

Decisão:
MARCOS CEZAR SEVERO ajuizou ação Revisional contra o BANCO DE LAGE LADEN BRASIL S.A., requerendo, em antecipação
da tutela: que o promovido se abstenha de registrar qualquer restrição do seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito
e que lhe seja assegurada a posse do bem objeto do contrato.
O Magistrado deferiu as tutelas de urgência pleiteadas, garantindo a posse do bem ao Demandante e determinando ao Réu
que se abstenha de incluir o nome do Autor em cadastro de restrição, ou, acaso já incluídos, que se proceda com a exclusão,
condicionando a eficácia de tais medidas ao depósito das parcelas vencidas, no prazo de 10 (dez) dias, e as vincendas, no
tempo e modo previstos no negócio jurídico, devendo-se observar, no segundo caso, os valores incontroversos.
Insatisfeito, o Réu interpõe o agravo de instrumento, argumentando que a decisão recorrida diverge do estabelecido no
ordenamento jurídico pátrio.
Afirma que não está obrigado a receber parcela em valor inferior ao pactuado, bem como que não existem elementos que
demonstrem as supostas abusividades e ilegalidades apontadas pela parte agravada a ensejar o deferimento do pleito
liminar.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 347

Sustenta, ainda, a possibilidade da negativação do nome do Agravado nos órgãos de proteção ao crédito e a impossibilidade
de manutenção da posse do bem em favor do Agravado, que se encontra em mora confessa.
Requer a atribuição de efeito suspensivo ao agravo, para sobrestar o cumprimento da decisão impugnada, até o
pronunciamento definitivo desta Corte, e, ao final, seu o provimento, para revogar a antecipação da tutela.
É o relatório.
DECIDO.
A teor da regra inserta no inciso I do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, cabe agravo de instrumento contra as decisões
que versam sobre tutelas provisórias.
A tempestividade recursal foi atendida, vez que interposto o recurso dentro do interstício normativamente estabelecido pelo
Código de Processo Civil, tendo sido, também, efetuado o preparo (ID 782301).
Ademais, os autos originários são eletrônicos, atraindo, para a espécie, a incidência da norma inserta no § 5º, do artigo
1.017 do NCPC.
Admito, pois, o recurso.
A teor do disposto no artigo 1.019, inciso I, do Novo Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão
ou de negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

Também dispõe o parágrafo único do artigo 995 do mesmo diploma legal que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se
da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Confira-se:

"Art.995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de
seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a4 probabilidade de
provimento do recurso."

Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:

"O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)

No que concerne ao pedido de atribuição de efeito suspensivo, em juízo de cognição superficial e não exauriente, próprio
desse momento processual, vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para determinar a suspensão de parte da
decisão impugnada.
É que, em situações similares, os Tribunais pátrios têm decidido, reiteradamente, que, nas causas que versem sobre
revisão contratual, o devedor fiduciário pode permanecer na posse do bem, desde que pague integralmente as prestações
do mútuo, de acordo com os valores originalmente contratados.
Esse é o entendimento também deste Egrégio Tribunal de Justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SUSPENSÃO DA COBRANÇA DOS VALORES
CONTRATADOS. IMPOSSIBILIDADE. INSURGÊNCIA QUANTO À IMPOSSIBILIDADE DE PROMOVER APONTAMENTOS EM
ÓRGÃOS RESTRITIVOS. NÃO CABIMENTO. LIMINAR CONCEDIDA. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO PERANTE AS CORTES
SUPERIORES. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
1. A mera alegação de que são abusivas as cláusulas contratuais, sobretudo quando em confronto a argumentação do
consumidor com a atual Jurisprudência dos Tribunais Superiores, não autoriza a concessão de provimento liminar no
sentido de suspender os depósitos judiciais no valor pactuado.
2. Uma vez autorizado e realizado o depósito em juízo das parcelas no montante efetivamente contratado, tem-se verificado
o efeito liberativo próprio da consignação, não podendo o devedor sofrer cobranças e restrições decorrentes de
inadimplemento de tais valores.
3. A eficácia da decisão, como prolatada, já se encontra condicionada à realização dos depósitos judiciais, de modo que a
obrigação de não promover a inscrição do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito apenas tem lugar enquanto
cumprida a condição fixada.
(TJBA, Agravo de Instrumento n.º 0007912-82.2013.8.05.0000, Quinta Câmara Cível, Rel. Desa. Aidê Ouais, julgamento: 11/
02/2014, Registro: 21/02/2014)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 348

"AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. FINANCIAMENTO. ABSTENÇÃO DO LANÇAMENTO DO


NOME DO DEVEDOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO E MANUTENÇÃO DA POSSE DO BEM. ADMISSIBILIDADE,
SE O DÉBITO ESTÁ SENDO DISCUTIDO JUDICIALMENTE. DEPÓSITO JUDICIAL DAS PRESTAÇÕES NO VALOR
CONTRATADO. AGRAVO A QUE DÁ PROVIMENTO PARCIAL.
Estando em discussão o débito, legítima é a decisão que determina a abstenção do nome do devedor nos órgãos de
restrição ao crédito e permite a manutenção do bem financiado em sua posse, devendo ser determinado, contudo, o
depósito das parcelas do financiamento no valor pactuado no contrato." (destacamos).
(TJBA, Agravo nº 64769-5/2008, 1ª Câmara Cível, Rel. José Olegário Monção Caldas, julgamento 15/07/2009)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO REVISIONAL. TUTELA ANTECIPADA PARCIAL. PEDIDO DE
PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO DAS PRESTAÇÕES. FIXAÇÃO DE PRAZO RAZOÁVEL PARA DEPÓSITO DAS
PARCELAS VENCIDAS. RECURSO PROVIDO EM PARTE.
Somente o depósito em juízo do valor contratado visa descaracterizar a mora, aferida em mero juízo de cognição sumária,
enquanto se discute em juízo as cláusulas do contrato, autorizando a concessão da tutela de urgência para abstenção ou
retirada do nome do devedor dos órgãos de proteção ao crédito, bem como para a manutenção do bem financiado na posse
do recorrente. Neste sentido, deve-se, pois, fixar prazo razoável para que o consumidor possa depositar em juízo as parcelas
vencidas no valor efetivamente contratado e determinar que as parcelas vincendas sejam pagas no tempo nas datas
contratualmente avençadas.
(TJBA, AI nº 0008372-64.2016.8.05.0000, Rel. Desa. Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos, 2ª Câmara Cível, DJe de 01/
02/2017) (destacamos).

Desta forma, enquanto estiver em discussão a existência de supostas abusividades em contrato de financiamento, viável é
ao devedor o depósito judicial do valor contratado, visando elidir a mora, preservar a posse do objeto financiado e impedir a
negativação do seu nome, durante a situação de adimplência.
Assim sendo, diversamente do quantum exposto na decisão agravada, constato que devem ser preservados os efeitos do
contrato revisando, permitindo-se tão somente a realização de depósitos no valor originalmente contratado.
Todavia, deve ser respeitado o direito do mutuante de receber do devedor, mediante a emissão dos boletos, ou de levantar,
via alvarás judiciais, no tempo e modo devidos, a parte incontroversa das parcelas do débito, indicadas na exordial pelo
mutuário, em razão do quanto previsto no artigo 330, § 3º, do CPC.
Nesta linha de intelecção, e preservando-se o limite da cognição desta fase processual, tem-se por viável a inicial suspensão
dos efeitos da decisão recorrida, no que tange à determinação do depósito das parcelas vincendas no valor incontroverso.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a suspensão parcial da decisão agravada, no que se refere ao depósito judicial das
parcelas vincendas no valor incontroverso, determinando-se o depósito do valor contratado, com a possibilidade de o credor
receber do devedor, via alvará, no tempo e modo devidos, a parte incontroversa das parcelas do débito, em razão do quanto
previsto no artigo 330, § 3º, do CPC, mantendo-se os demais termos da decisão, até o pronunciamento definitivo desta
Corte.
Nestes termos, DEFIRO PARCIALMENTE O EFEITO SUSPENSIVO ATIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Comunique-se o Juízo de origem, para que tome ciência do teor da presente decisão (artigo 1.019, inciso I, parte final, do
CPC/15), bem como para que preste as informações de estilo, caso entenda necessário.
Intime-se a parte Agravada, por seu advogado, para ofertar contraminuta, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme estabelecido
no artigo 1.019, inciso II, do CPC/15.
Cumpra-se. Publique-se.

Salvador/BA, 11 de março de 2018.

ADRIANA SALES BRAGA


JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
DESPACHO
8001115-75.2018.8.05.0000 Tutela Cautelar Antecedente
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Companhia De Desenvolvimento Urbano Do Estado Da Bahia - Conder
Advogado: Rafael Nogueira Campelo De Melo (OAB:0018019/BA)
Requerido: Espólio De Renato Sigisfried Sigismund Schindler
Advogado: Luciana Rabello Fermiano (OAB:0021660/BA)

Despacho:
Examinados os autos, identifica-se que o requerido opôs recurso de embargos de declaração (id 763686) em face da
decisão (id 730857), proferida em sede de tutela antecedente, conferindo efeito suspensivo à apelação aviada pela Companhia
de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER, contudo, o fez inapropriadamente como petição avulsa.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 349

Assim, assinalo o prazo de 05 (cinco) dias para o Espólio de Renato Sigsfried Sigismund Schindler proceder ao correto
cadastramento do recurso junto ao PJE, sob pena de seu não conhecimento.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
Relator
JR 07

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
DESPACHO
8004430-14.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Danilo Franca Cabral
Advogado: Tatson Cabral Pizzani (OAB:0025123/BA)
Agravante: Abel Dos Santos Franca
Advogado: Tatson Cabral Pizzani (OAB:0025123/BA)
Agravado: Djalma Matos De Oliveira
Advogado: Gilda Rezende De Oliveira (OAB:1194800A/BA)

Despacho:
Ficam os agravantes intimados para, no prazo de 5 (cinco) dias, manifestarem-se sobre a possibilidade de o presente
recurso não se enquadrar em nenhuma das hipóteses do art. 1.015 do CPC.
Após, retornem os autos conclusos.

Salvador/BA, 9 de março de 2018.


Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
Relator
JR19

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
DECISÃO
8003219-40.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Barbarense Locacao Ltda - Me
Advogado: Nicolai Trindade Fernandes Mascarenhas (OAB:0022386/BA)
Agravado: Mario Correia Dantas De Carvalho
Agravado: Patrimonial Vela Branca Ltda
Agravado: Nicolau Emanoel Marques Martins
Advogado: Pedro Jose Souza De Oliveira Junior (OAB:0012746/BA)

Decisão:
Cuida-se de agravo de instrumento interposto pela BARBARENSE LOCAÇÃO LTDA, em desfavor da decisão do Juízo da 11ª
Vara de Relações de Consumo da Comarca do Salvador, que nos autos da ação ordinária, ajuizada por NICOLAU EMANOEL
MARQUES MARTINS E OUTROS, com ficas no art. 311, inc. IV do CPC/2015, deferiu tutela de evidência para autorizar aos
autores proceder ao levantamento do valor por eles pago a ré, ora agravante, referente a negócio não concretizado, indeferindo,
todavia, o levantamento da quantia concernente à multa por sua inexecução.
Inconformada, sustenta a recorrente ser controverso o direito dos agravados ao recebimento da verba, cuja titularidade seria
de terceiro, ainda mais quando discutida a validade do próprio negócio jurídico, a inviabilizar, inclusive, a aplicação da multa
rescisória pela inexecução.
Prossegue esclarecendo que os recursos liberados pertencem a empresa de factoring C&V, cujo embargos de terceiros nº
0334075-23.2013.805.0001, apesar de julgado improcedente, estava afeto a recurso horizontal pendente de apreciação,
portanto, sem trânsito em julgado.
Assevera haver impugnado o valor da sanção contratual, cuja aplicabilidade, repisa, depende da validação das cláusulas do
mútuo firmado com os recorridos, razão porque requer a concessão de efeito suspensivo a sua irresignação.
Intimada para recolher, em dobro, o valor das custas processuais, a agravante procedeu no tempo e modo determinados.
É o que basta relatar.
Pelo que se depreende do art. 1.019, inciso I, do NCPC, o relator "poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão".
A disposição legal citada relaciona-se, quanto aos seus requisitos, ao § único do art. 995, que dispõe "A eficácia da decisão
recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave,
de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso."
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 350

De início, revela-se inadequado, neste momento processual, qualquer debate acerca da legalidade da cobrança e do valor
da multa rescisória, uma vez que indeferido pelo Juiz da causa o pedido de seu levantamento.
Em outro viés, a argumentação acerca da titularidade da quantia que estava depositada em Juízo, afigura-se tese jurídica
passível de ser invocada, tão somente, pela empresa C&V Empreendimentos, haja vista a legislação processual inadmitir
a postulação de direito alheio em nome próprio.
Ademais, o declaratório manejado pela aludida pessoa jurídica encontra-se julgado, sanando vício, sem alteração do
conteúdo, o que reforça, ainda mais, a presunção do valor pertencer a recorrente.
Assim, não conheço desses tópicos recursais.
Para mais, após exaustivo exame dos autos originais e apensos (n. 0310362-53.2012.805.0001, 0334075-23.2013.805.0001
e 0324996-88.2011.805.0001) tem-se por incontroversa a realização do negócio jurídico entre as partes, bem como o seu
desfazimento, tanto que a recorrente só discute a sua validade.
Também induvidoso o valor de R$5000.000,00 pago pelos agravados a título de "entrada" na transação e que tal montante
nunca lhes foi restituído, apesar do ajuste não restar perfectibilizado e imóvel objeto haver sido alienado pela recorrente a
empresa Aratu Empreendimentos Ltda, terceira estranha à lide.
No mais, a agravante não cuidou de tecer qualquer fundamentação sobre eventual risco de dano grave, difícil ou impossível
reparação que se encontre a sofrer.
Conclusão:
Pelo exposto, com esteio no art. 1.019, inc. I do CPC/2015, indefiro o efeito suspensivo pleiteado.
Comunique-se ao Juiz da causa o teor desta decisão e intime-se os recorridos para apresentarem contrarrazões, no prazo
legal, sob pena de preclusão.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
Des. José Edivaldo Rocha Rotondano
Relator
JR07

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Márcia Borges Faria
DECISÃO
8004102-84.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Do Brasil S/a
Advogado: Iziquiel Pereira Moura (OAB:0031752/BA)
Agravado: Municipio De Seabra

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Banco do Brasil S/A, contra provimento judicial de lavra do juízo da Vara da
dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais, da Comarca de Seabra.
Insurge-se a Agravante contra decisão proferida pelo juiz de primeiro grau que, nos autos da execução fiscal em trâmite na
origem, determinou a transferência de numerário bloqueado judicialmente, ao fito de garantir a execução, para as contas do
Município exequente.
Afirma que a interlocutória recorrida queda-se manifestamente ilegal, notadamente quando se olvidou que o valor de que se
cuida não poderia ser, de logo, disponibilizado ao Agravado, notadamente porquanto sequer iniciado o prazo processual
para oposição de embargos à execução.
Defende que os cálculos que pautaram a ordem constritiva não apontam claramente os parâmetros utilizados pelo credor,
justificando, nessa perspectiva, a necessidade de intimação da municipalidade no desiderato de aclarar o montante devido.
Requer, ao fim, a antecipação dos efeitos da tutela recursal, e, no mérito, a reforma da decisão originária, mediante o
provimento do recurso.
É O BREVE RELATÓRIO.
Preenchidos os predicados processuais respectivos, e não sendo o caso de julgamento monocrático, na forma do art. 932
do atual Código de Ritos, passo a analisar o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal.
É cediço que o deferimento de tutela provisória em sede de agravo de instrumento, tal qual requerido pela Agravante,
constitui medida excepcional, e, por isso, deve-se pautar pela existência concorrente dos pressupostos autorizadores de
que tratam os artigos 300 c/c 1.019, I, do Código de Processo Civil, notadamente o perigo de dano ou risco ao resultado útil
do processo, bem ainda a probabilidade do direito invocado.
In casu, vislumbra-se que as assertivas empreendidas na exordial do recurso, em cotejo com os expedientes documentais
alçados à cognição nesta seara ad quem, chancelam o reconhecimento de que, prima facie, cabível a outorga parcial da
providência vindicada.
Com efeito, a par das arguições recursais alusivas à suposta obscuridade dos cálculos que traduzem o débito em questão,
matéria a ser discutida em sede de eventual embargos à execução, é certo que não se revela idônea a transferência do
montante utilizado para garantia do juízo para conta corrente do credor.
De fato, enquanto cabível a oposição, pelo devedor, da exceção prevista em lei ao fito de resguardar a defesa dos seus
interesses, incabível a disponibilização da quantia bloqueada judicialmente ao Agravado, mormente em face do risco de
utilização de numerário cujo montante está sendo objeto de controvérsia.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 351

Nesse contexto, mister que após a constrição dos valores em comento - que se dera, registre-se, em observância ao
procedimento respectivo - seja lavrado o respectivo auto de penhora, mediante a intimação do Executado, na forma do art.
16, III, da Lei de Execução Fiscal, ocasião em que terá início o lapso de tempo para opor os respectivos Embargos.
Destarte, sem prejuízo da alteração do entendimento ora externado, inclusive porquanto adotado em sede de análise
precária, ANTECIPO PARCIALMENTE OS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL para sustar a eficácia da interlocutória no tocante
à transferência dos valores bloqueados judicialmente às contas do Agravado, determinando que o citado montante fique à
disposição de conta judicial, vinculada ao processo de origem, adotando-se, ainda, as providências pertinentes ao
prosseguimento da lide, ficando vedada a liberação do numerário, até ulterior deliberação.
Intime-se a Agravado, para, em 15 (quinze dias), querendo, apresentar resposta nos termos do art. 1.019, II, do CPC.
Cientifique-se o juízo de origem quanto ao teor da presente.
Salvador/BA, 8 de março de 2018.

Desa. Márcia Borges Faria


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Márcia Borges Faria
DECISÃO
8004008-39.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Central Nacional Unimed - Cooperativa Central
Advogado: Antonio Eduardo Goncalves De Rueda (OAB:0016983/PE)
Agravado: Jucicleia Alves Santos

Decisão:
Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Central Nacional Unimed, objetivando a reforma da decisão interlocutória
proferida pelo juízo de Direito da 4ª Vara de Feitos de Relação de Consumo, Cível e Comerciais da Comarca de Feira de
Santana/BA que, nos autos da ação de obrigação de fazer consistente na manutenção no plano de saúde, ajuizada por
Jucicleia Alves Santos, deferiu a tutela de urgência [...] para o fim de determinar que a acionada mantenha a prestação dos
serviços à autora até decisão final do processo, condicionada ao pagamento das prestações inerentes ao plano, devendo
a acionada expedir os boletos a serem pagos pela promovente, tudo sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00
(quinhentos reais) para o caso de descumprimento."
Alega o Agravante, que inexiste os pressupostos autorizadores para a concessão da tutela de urgência, e por consequência
a necessidade de reconsideração da decisão concessiva da antecipação.
Aduz, que no caso dos autos, trata-se de contrato coletivo empresarial estabelecido entre a CNU e o ex-empregador da
autora, onde […] a beneficiária encontra-se ativa no plano de ativos da empresa até 28/02/2018 e em seguida encontra-se
ativa no plano de inativos da empresa a partir de 01/03/2018 até 31/10/2019."
Desta feita, requer a concessão do efeito suspensivo e, no mérito, o provimento do recurso, com o fim de suspender a
decisão liminar concedida pelo juízo a quo.
Distribuído o recurso à Quinta Câmara Cível, por sorteio, e, neste âmbito, à minha relatoria, vieram-me os autos conclusos.
É o que ora cumpre relatar.
Preenchidos os requisitos processuais de admissibilidade, e não sendo o caso de julgamento monocrático, na forma do art.
932 do atual Código de Ritos, passo a analisar o pedido de concessão de efeito suspensivo.
É cediço que a atribuição de efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, tal qual requerido pelo Agravante, constitui
medida excepcional, e, por isso, deve-se pautar pela existência concorrente dos pressupostos autorizadores de que trata o
art. 995, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil.
In casu, da análise das razões aduzidas pelo Recorrente, verifico que o deferimento da suspensividade perseguida não prescinde
da angularização da relação processual em voga, porquanto indispensável a confrontação dos elementos fáticos trazidos à
colação com as informações a serem prestadas pelo juízo monocrático, bem como através da intervenção da parte Agravada.
De fato, a agravada era beneficiária de plano de saúde coletivo, cujo contrato teria sido rescindido. Acontece, que a rescisão
unilateral do contrato constitui medida abusiva, sendo que a sua manutenção, ou mesmo a migração para um plano
individual é imprescindível à preservação da saúde do autora/agravada, que se encontra em estado gestacional, afigurando-
se como providência urgente e inadiável que legitima o deferimento da decisão liminar.
Ademais, observa-se que o provimento de piso encontra-se fundamentado e pautado em critérios de razoabilidade, não se
justificando, numa análise superficial, própria do momento, a suspensão da decisão guerreada.
Em suma, em que pese as alegações do Agravante, como dito, é necessária a análise mais detida dos fatos declinados,
exigindo-se, pois, um exame apurado dos elementos de convicção, o que somente poderá ocorrer no momento processual
oportuno.
A toda evidência, os fundamentos esposados na presente decisão não têm a pretensão de esgotar o exame da controvérsia,
nem vinculam o entendimento desta Relatora quanto ao julgamento do mérito recursal, momento para o qual reservo a
análise exauriente da questão, levando em consideração os argumentos expendidos por ambas as partes.
Ante o exposto, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO postulado, até o pronunciamento definitivo desta Corte.
Intime-se o agravado, para, em 15 (quinze dias), querendo, apresentar resposta nos termos do art. 1.019, II, do CPC.
Salvador, 06 de março de 2018.
Desembargadora Márcia Borges Faria
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 352

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8000732-97.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Bradesco Sa
Advogado: Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB:0107414/SP)
Agravado: Juailson Pereira Da Silva
Agravado: Dagna Ferreira Catarino

Decisão:
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto em face da decisão que, nos autos da Ação de Manutenção Contratual, em
trâmite na 1ª Vara Cível da Comarca de Luís Eduardo Magalhães/BA, proposta por JUAILSON PEREIRA DA SILVA E OUTRO
contra BANCO BRADESCO S/A, deferiu a tutela de urgência requerida para determinar que o réu se abstenha de praticar atos
de alienação do imóvel descrito na inicial, seja através de leilão extrajudicial ou qualquer outro meio, condicionando a
eficácia da medida ao depósito, em Juízo, do valor de R$ 14.086,25, referente à purgação da mora, bem como das parcelas
que se forem vencendo ao longo da demanda, sem prejuízo de eventual complementação dos valores, caso haja verificação
de que o valor efetivamente devido é superior ao depositado.
Sustenta que a decisão agravada foi proferia em contrariedade à Lei nº 9.514/97.
Requer a atribuição de efeito suspensivo ao agravo, a fim de que seja revogada a tutela antecipada concedida aos Agravados
e, ao final, o seu provimento, a fim de reformar a decisão interlocutória combatida.
É o relatório.
DECIDO.
A teor da regra inserta no inciso I do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, cabe agravo de instrumento contra as decisões
que versam sobre tutelas provisórias.
Tendo o decisum ora questionado concedido a tutela antecipatória postulada pela Recorrida, o recurso deve ser recebido e
processado, inclusive porque estão preenchidos os demais requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade.
É apropriado para impugnar o pronunciamento judicial precedente, bem como útil e necessário ao alcance de situação
jurídica mais favorável para o Agravante do que a estabelecida pela decisão a quo.
Ademais, o Recorrente possui legitimidade ad causam recursal e não está configurado, em princípio, qualquer requisito de
admissibilidade negativo ou impeditivo.
O agravo é tempestivo e se encontra devidamente preparado.
Recebo, pois, o recurso.
Conforme dispõe o artigo 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in litteris:
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
Dispõe o parágrafo único do artigo 995 do mesmo diploma legal, que a decisão recorrida poderá ser suspensa, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a
probabilidade de provimento do recurso.
Acerca do efeito suspensivo do agravo de instrumento, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
O efeito suspensivo caberá sempre que a decisão impugnada tiver conteúdo positivo, ou seja, ser uma decisão que
concede, acolhe, defere alguma espécie de tutela. Nesse caso, a decisão positiva gera efeitos práticos, sendo permitido ao
agravante pedir que tais efeitos sejam suspensos até o julgamento do agravo de instrumento. Tratando-se de efeito
suspensivo ope judicis (impróprio), não basta o mero pedido do agravante, sendo indispensável o preenchimento dos
requisitos previstos pelo art. 995, parágrafo único do Novo CPC: probabilidade de provimento do recurso, ou seja, a aparência
de razão do agravante, e o perigo de risco de dano grave, de difícil reparação, demonstrada sempre que o agravante
convencer o relator de que a espera do julgamento do agravo de instrumento poderá gerar o perecimento de seu direito.
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Na hipótese, no que concerne ao pedido de atribuição de efeito suspensivo, em juízo de cognição superficial e não exauriente,
próprio desse momento processual, não vislumbro a coexistência dos requisitos exigidos para determinar a suspensão da
decisão impugnada.
É que, a priori, o Juízo primevo agiu acertadamente ao concluir que não foi oportunizado aos Autores/Agravados a purgação
da mora, sendo estes tão somente notificados acerca do leilão do imóvel, em desconformidade om o disposto no art. 26-A
e 2º-B, da Lei nº 9.514/97, com a alteração promovida pela Lei nº 13.465/2017.
Frise-se, por oportuno, que a premissa acima não foi contrariada pelo Agravante, devendo prevalecer, portanto, a tese de que,
no caso em apreço, inexistiu notificação para a purgação de mora, nos termos do § 1º art. 26 da legislação acima mencionada.
Não se discute no bojo desse Agravo se houve ou não a intimação pessoal dos fiduciantes para a purgação da mora,
conforme redação do §3º do multi citado art. 26 da Lei nº 9.514/97, até mesmo porque, ao que consta, em análise superficial,
sequer foi efetivada a referida notificação, o que é corroborado pelo documento anexado aos autos originários, onde consta
apenas a comunicação aos Agravados acerca da realização do leilão e suas respectivas datas. (ID 9623585).
Nessa linha de raciocínio, em situações análogas, transcrevo julgados deste Egrégio Tribunal de Justiça:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 353

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL. LIMINAR DE SUSPENSÃO DE LEILÃO


EXTRAJUDICIAL DE IMÓVEL ALIENADO FIDUCIARIAMENTE. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO. ART. 26 DA LEI 9.514/97.
PURGAÇÃO DA MORA. AGRAVO NÃO PROVIDO. (Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0000695-
80.2016.8.05.0000, Relator(a): Augusto de Lima Bispo, Primeira Câmara Cível, Publicado em: 06/03/2018 )
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA DE BEM IMÓVEL.
NOTIFICAÇÃO DEVEDOR FIDUCIANTE PARA PURGAR A MORA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL. NULIDADE. ART 26
LEI 9.514/97. NECESSÁRIA SUSPENSÃO DO LEILÃO. AGRAVO IMPROVIDO. ( Classe: Agravo de Instrumento,Número do
Processo: 0020995-29.2017.8.05.0000, Relator(a): Regina Helena Ramos Reis, Segunda Câmara Cível, Publicado em: 19/
02/2018 )
Não se pode olvidar, ainda, que, a tutela antecipada deferida condicionou a sua eficácia ao depósito da dívida, bem como à
regularidade do pagamento das prestações vincendas, não havendo, em cognição sumária, a urgência exigida (periculum
in mora) para a suspensão do ato combatido.
Sendo assim, não visualizado, no momento, os requisitos insertos no art. 995, parágrafo único, do CPC, e sem que esta
decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável a hipótese de chegar a conclusão
diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos autos, impõem-se o não deferimento
do efeito suspensivo pleiteado e a manutenção provisória do decisum recorrido.
Nestes termos, INDEFIRO O EFEITO SUSPENSIVO POSTULADO PARA O RECURSO.
Intime-se a Recorrida para contrarrazoar, no prazo legal da espécie.
Publique-se.
Salvador, 12 de Março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8000654-06.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jose Raimundo Pereira Da Silva
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Advogado: Luana Teles Braga Leal (OAB:3802100A/BA)
Advogado: Carolina Cidrim De Oliva Santos (OAB:5302100A/BA)
Agravante: Paulo Jackson Martins Oliveira
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Advogado: Luana Teles Braga Leal (OAB:3802100A/BA)
Advogado: Carolina Cidrim De Oliva Santos (OAB:5302100A/BA)
Agravante: Rehenan Araujo Rehem
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Advogado: Luana Teles Braga Leal (OAB:3802100A/BA)
Advogado: Carolina Cidrim De Oliva Santos (OAB:5302100A/BA)
Agravante: Vitor De Castro Margalhao
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Advogado: Luana Teles Braga Leal (OAB:3802100A/BA)
Advogado: Carolina Cidrim De Oliva Santos (OAB:5302100A/BA)
Agravante: Wallace Sergio Alves Franca
Advogado: Bruno De Almeida Maia (OAB:1892100A/BA)
Advogado: Luana Teles Braga Leal (OAB:3802100A/BA)
Advogado: Carolina Cidrim De Oliva Santos (OAB:5302100A/BA)
Agravado: Estado Da Bahia

Decisão:
Vistos, etc.
Pleiteada a gratuidade da justiça, em sede recursal, não vislumbro a alegada hipossuficiência dos Agravantes para arcar
com o respectivo preparo, notadamente considerando o número de Recorrentes e o valor a ser recolhido.
Isto posto, indefiro a gratuidade recursal e, por consequência, determino a intimação dos Agravantes, através do seu
advogado, para, no prazo de 05 (cinco) dias, recolher as custas recursais, sob pena de não conhecimento do recurso.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

ADRIANA SALES BRAGA


JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 354

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8001499-72.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Antonio Fernando Barros Pereira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Edinael Santana De Andrade
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Jose Roque Alves Do Nascimento
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Jovino Jarbas Oliveira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravante: Lenida Da Cruz Silva Santos
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB:3716000A/BA)
Agravado: Estado Da Bahia

Decisão:
ANTÔNIO FERNANDO BARROS PEREIRA, EDINAEL SANTANA DE ANDRADE, JOSÉ ROQUE ALVES DO NASCIMENTO,
JOVINO JARBAS OLIVEIRA e LENIDA DA CRUZ SILVA SANTOS ingressaram com Ação Ordinária em face do ESTADO DA
BAHIA, requerendo a gratuidade da Justiça.
O Juízo precedente não deferiu, de pronto, o pedido, alegando que, da análise dos contracheques dos Agravantes, vê-se que
os mesmos, a priori, não se encontram em estado de pobreza que justifique a concessão do benefício da gratuidade. Neste
sentido, fixou o prazo de 10 dias para que os Autores: a) provassem os estados de miséria em que se encontravam; ou b)
efetuassem o pagamento das custas processuais com desconto de 50% e o restante parcelado em 2 vezes, com fundamento
no no artigo 98, § 6º do CPC.
Os Autores reiteraram o pedido de gratuidade de justiça, alegando que ante a ausência de critérios objetivos para aferição
da situação de necessidade em relação aos rendimentos, convencionou-se na jurisprudência, mediante juízo de ponderação
e razoabilidade, que tal valor corresponderia a 10 vezes o valor do salário mínimo, o que os tornam aptos a gozar de tal
benefício. Juntou-se aos autos comprovantes de rendimentos e de despesas dos Autores.
Em reanálise do pedido, o Magistrado a quo negou o pedido de assistência judiciária gratuita, por entender que os documentos
acostados não foram suficientes para atestar a hipossuficiência alegada mas, ao contrário, constatam que os Autores
podem adimplir com as despesas processuais, sendo concedido aos mesmos o prazo de 10 dias para recolhimento do
valor das custas judiciais, na forma discriminada no despacho anterior, acrescido das despesas com a citação do réu, sob
pena de ser extinto o feito sem julgamento do mérito.
Irresignados, os Autores interpuseram o agravo de instrumento, argumentando que a pessoa natural tem sua alegação
sustentada por uma presunção de veracidade, não sendo necessária a condição de miserabilidade para a concessão da
gratuidade judiciária.
Requereram, em antecipação da tutela recursal, o deferimento da gratuidade da Justiça e, ao final, o provimento do recurso,
com a confirmação da tutela antecipada.
Em despacho de ID 657212, a então Relatora postergou a análise do pedido liminar para depois do oferecimento das
contrarrazões.
Contraminuta apresentada pelo Estado da Bahia pugnando pela manutenção da decisão recorrida e o desprovimento do
Agravo (ID 742529).
É o relatório.
DECIDO.
Inicialmente, ressalte-se ser adequada a interposição de Agravo de Instrumento contra decisão interlocutória que rejeita o
pedido de gratuidade de justiça, nos termos dos artigos 101 e 1.015, inciso V, ambos do Código de Processo Civil, que
estabelecem:
"Art. 101 - Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento,
exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.
Art. 1.015 - Cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:
[...]
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
[...]"
Em relação à tempestividade, conforme se infere da Certidão ID 66431442 do processo originário, a decisão recorrida foi
disponibilizada no DJE de 27/11/2017 (segunda-feira). Sendo assim, o termo a quo do prazo recursal foi o dia 29/11/2017
(quarta-feira), findando em 22/01/2018, vez que nos períodos de 02 e 03, 09 e 10, 16 e 17/12/2017, o prazo encontrava-se
suspenso, por não se tratarem de dias úteis, no dia 08/12/2017 não teve expediente forense, conforme artigo 1º do Decreto
Judiciário nº 68, de 23 de janeiro de 2017, e, por força do artigo 220 do Código de Ritos, os prazos processuais são
suspensos nos dias compreendidos entre 20/12 e 20/01. Evidenciado que o Agravo de Instrumento foi interposto em 19/12/
2017, tempestivo é o recurso.
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Quanto ao preparo, os Agravantes requereram o benefício da assistência judiciária gratuita, incidindo, na hipótese, ademais,
o disposto no §1º do art. 101 do CPC.
Ademais, o Agravo veio instruído com os documentos exigidos nos artigos 1.016 e 1.017 do Código de Processo Civil,
preenchendo os requisitos de admissibilidade afetos à espécie.

Admito, pois, o recurso.


Estabelece o artigo 1.019, inciso I, do referido diploma legal que, não sendo uma das hipóteses de inadmissão ou de
negativa imediata de provimento do agravo de instrumento, deverá o Relator apreciar o pedido de atribuição de efeito
suspensivo ao recurso ou de antecipação da tutela recursal formulado pelo Recorrente, in verbis:
Art. 1.019 - Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão
recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
[...]
Para a concessão da antecipação da tutela recursal, deve o Recorrente demonstrar, de logo, a existência de elementos que
evidenciem a probabilidade do direito alegado e o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do provimento final do recurso.
Acerca da antecipação da tutela recursal, DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES leciona:
"O art. 1.019, I, do Novo CPC, seguindo a tradição inaugurada pelo 527, III, do CPC/1973, indica exatamente do que se trata:
tutela antecipada do agravo, porque, se o agravante pretende obter de forma liminar o que lhe foi negado em primeiro grau
de jurisdição, será exatamente esse o objeto do agravo de instrumento (seu pedido de tutela definitiva). Tratando-se de
genuína tutela antecipada, caberá ao agravante demonstrar o preenchimento dos requisitos do art. 300 do Novo CPC: (a) a
demonstração da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito, e (b) o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo (no caso específico do agravo de instrumento o que interessa é a preservação de utilidade do
próprio recurso)."
(in Novo Código de Processo Civil Comentado, Salvador: Jus Podvim, 2016, p. 1702)
Acrescente-se que não será cabível a concessão da antecipação da tutela recursal quando houver perigo de irreversibilidade
dos efeitos da decisão.
É o que dispõe o artigo 300 do Código de Processo Civil, in litteris:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo
de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
[...]
§3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão.
Na hipótese em julgamento, em análise apriorística, própria do momento, não vislumbro a coexistência dos requisitos
exigidos para a concessão da antecipação da tutela recursal.
A teor da regra inserta no artigo 98 do Código de Processo Civil, a parte com insuficiência de recursos para pagar as custas
processuais tem direito à gratuidade da Justiça.
O julgador está autorizado, entretanto, a indeferir o benefício, quando as circunstâncias indicarem que a parte possui meios
de arcar com as custas do processo, independentemente de ter ocorrido impugnação específica do ex adversus. É o que
estabelece o artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, in verbis:
Art. 99 - [...]
§2º - O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos
legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
A jurisprudência majoritária tem linha de intelecção que respalda tal entendimento, bem resumida no seguinte precedente:
"(...) 2. A jurisprudência desta Corte já consolidou o entendimento de que o benefício da gratuidade de justiça pode ser
indeferido quando as circunstâncias dos autos apontarem que a parte possui meios de arcar com as custas do processo
em virtude da presunção relativa da declaração de hipossuficiência. (...)" Grifei
(AgRg no AREsp 850.977/MS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 26/04/2016)
No caso em análise, os Agravantes requereram a gratuidade Judiciária, alegando a falta de condições para pagar as custas
do processo, colacionando documentos que, a prima facie, não evidenciam a hipossuficiência financeira para o recolhimento
das custas processuais.
Os documentos que instruem a minuta do agravo, diferentemente do quanto afirmado pelos Recorrentes, apresentam fortes
indícios da capacidade de pagamento das despesas processuais, sem qualquer risco de comprometimento das respectivas
subsistência.
Isto porque os Agravantes são servidores públicos e, como tal, possuem renda fixa. Apenas a título exemplificativo, levando-
se em consideração as Declarações de Imposto de Renda mais recentes anexadas, é possível constatar os seguintes
totais de rendimentos tributáveis auferidos pelos Agravantes: JOVINO JARBAS OLIVEIRA - Ano 2016: R$ 181.702,57 (cento e
oitenta e um mil setecentos e dois reais e cinquenta e sete centavos); ANTONIO FERNANDO BARROS PEREIRA - Ano de
2016: R$ 52.849,23 (cinquenta e dois mil oitocentos e quarenta e nove reais e vinte e três centavos); EDINAEL SANTANA DE
ANDRADE - Ano 2016 - R$ 49.870,10 (quarenta e nove mil oitocentos e setenta reais e dez centavos); JOSÉ ROQUE ALVES
DO NASCIMENTO - Ano 2016: R$ 58.102,47 (cinquenta e oito mil cento e dois reais e quarenta e sete centavos) e LENIDA DA
CRUZ SILVA SANTOS - não apresentou Declarações de Imposto de Renda, mas pelos contracheques anexados possui
rendimento mensal líquido de aproximadamente R$ 5.300,00 (cinco mil e trezentos reais). Tais rendimentos, a priori, são
incompatíveis com o enquadramento dos mesmos no conceito jurídico de hipossuficiente.
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Ademais, trata-se de uma ação cujo polo ativo é composto por 05 (cinco) Autores, devendo as custas processuais ser
rateada entre os mesmos, o que já representa uma desoneração considerável.
Afora isso, resguardado pelo quanto disposto no § 6º do artigo 98 do Código de Ritos, o Magistrado a quo concedeu
desconto no percentual de 50% (cinquenta por cento), além do parcelamento do montante em 02 (duas) vezes. Desta forma,
a incidência das custas iniciais exigidas, suportadas em conjunto pelos Agravantes, nos termos da decisão agravada,
aparentemente não representa despesa que prejudicará o sustento próprio e das respectivas famílias.
Sendo assim, e sem que esta decisão vincule o meu entendimento acerca do mérito recursal, e, ainda, não sendo inviável
a hipótese de chegar a conclusão diversa após criteriosa e aprofundada análise, com os demais elementos que virão aos
autos no momento próprio, imperativa é a manutenção da decisão agravada até decisão ulterior desta Corte.
Nestes termos, INDEFIRO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL.

Evidenciada a capacidade econômica para o pagamento do preparo, imperiosa é a não concessão da gratuidade recursal.
Neste sentido, indefiro a gratuidade da Justiça, no âmbito desta Corte, e concedo aos Agravantes o prazo de 5(cinco) dias
para efetuarem o recolhimento do preparo, sob pena de não conhecimento do recurso, com fulcro no § 2º do artigo 101 do
Código de Processo Civil.

Comunique-se o juízo de origem para que tome ciência do teor da presente decisão (artigo 1019, inciso I, parte final, do CPC/
15), bem como para que preste as informações de estilo, caso entenda necessário.
Publique-se.
Salvador, 12 de Março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DECISÃO
8000911-65.2017.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Luiz Marcelo Duraes
Advogado: Antonio Rodrigues Rocha (OAB:0025138/MG)
Advogado: Gianpaolo Zambiazi Bertol Rocha (OAB:0086425/MG)
Agravante: Eliana Fatima Versiani Duraes
Advogado: Antonio Rodrigues Rocha (OAB:0025138/MG)
Advogado: Gianpaolo Zambiazi Bertol Rocha (OAB:0086425/MG)
Agravante: Ana Clorinda Magalhaes Almeida
Advogado: Antonio Rodrigues Rocha (OAB:0025138/MG)
Advogado: Gianpaolo Zambiazi Bertol Rocha (OAB:0086425/MG)
Agravante: Antonio Carlos Almeida
Advogado: Antonio Rodrigues Rocha (OAB:0025138/MG)
Advogado: Gianpaolo Zambiazi Bertol Rocha (OAB:0086425/MG)
Agravado: Municipio De Canavieiras

Decisão:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE PEÇA OBRIGATÓRIA. CÓPIA DA DECISÃO AGRAVADA. ART.
1.017, I, DO CPC. INOBSERVÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO.
I - O Recorrente deve, obrigatoriamente, instruir o Agravo de Instrumento com os documentos elencados no inciso I do artigo
1.017 do CPC, sob pena de não preenchimento da regularidade formal do recurso.
II - Evidenciado que os Agravantes não apresentaram a cópia integral da decisão agravada, quer no momento da interposição,
quer no prazo concedido para tanto, inevitável é o não conhecimento do agravo instrumental.
RECURSO NÃO CONHECIDO
O MUNICÍPIO DE CANAVIEIRAS ingressou com Ação de Desapropriação em face de LUIS MARCELO DURAES E ELIANA
FÁTIMA VERSIANI DURÃES, tendo, posteriormente, ingressado no feito, como terceiros interessados, ANA CLORINDA
MAGALHÃES ALMEIDA E ANTONIO CARLOS ALMEIDA.
Os Réus interpuseram Agravo de Instrumento argumentando que a decisão prolatada pelo Juiz primevo deixou de analisar
os pedidos de realização de perícia avaliatória e levantamento dos valores incontroversos.
Requereram, em antecipação da tutela recursal, a expedição de alvará para levantamento da quantia que se encontra à
disposição da justiça e a realização de perícia da área desapropriada e, ao final, o provimento do recurso, com a confirmação
da tutela antecipada.
Verificada a incompletude da cópia da decisão impugnada, bem como a ausência da certidão da respectiva intimação ou
outro documento oficial que comprove a tempestividade do recurso, foi determinada a intimação do Agravante, em Despacho
ID 656942, para apresentação das cópias obrigatórias, sob pena de não conhecimento.
Foi juntada Certidão exarada pela Diretor de Secretaria (ID 727972) informando que o Agravante foi intimado da Decisão
Interlocutória prolatada pelo Juiz da Comarca de Canavieiras, em 13/11/2017, por meio de publicação no Diário de Justiça
Eletrônico nº 2024, de 16/12/2017.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 357

É o relatório.
DECIDO.
Verificou-se a tempestividade do recurso, bem como foram juntados os DAJE's e respectivos comprovantes de pagamento
em relação ao preparo e ao porte de remessa e retorno dos autos, conforme determina o artigo 1.007 do Código de
Processo Civil.
A teor da regra inserta no artigo 1.017, I, do Código de Ritos, a petição de agravo de instrumento deve ser instruída, dentre
outros, com a cópia integral da decisão agravada.
Caso a parte Agravante não a colacione, deve o relator conceder prazo para que a omissão venha a ser sanada, conforme
está previsto no parágrafo único do artigo 932, cumulado com o parágrafo 3º do artigo 1.017, ambos daquele Diploma
Processual.
Sobre o tema, lecionam FREDIE DIDIER JR. e LEONARDO CARNEIRO DA CUNHA:
"A ausência de qualquer cópia obrigatória, prevista no art. 1.017, I, do CPC acarreta a inadmissibilidade do agravo de
instrumento. Não é possível, porém, ao relator ou ao tribunal inadmitir o recurso, sem que seja, antes, conferida oportunidade
ao agravante para regularizar o seu instrumento e trazer cópia que falta."
(in "Curso de Direito Processual Civil - Volume 03", Fredie Diider Jr e Leonardo Carneiro da Cunha, Editora Juspodivm, 13ª
edição, 2016, pág. 235)
No mesmo sentido:
"Algumas peças são obrigatórias: se não juntadas, o recurso não será conhecido. Antes, porém, de indeferi-lo, compete ao
relator, nos termos do art. 932, parágrafo único, conceder ao agravante prazo de cinco dias para que seja sanado o vício ou
complementada a documentação exigível. Se o prazo transcorrer sem que o agravante cumpra o determinado, o agravo será
indeferido."
(in "Direito Processual Civil Esquematizado", Marcus Vinicius Rios Gonçalves, 6ª edição, 2016, Editora Saraiva, pag. 890)
No caso em análise, os Agravantes foram intimados para apresentarem a cópia da decisão impugnada de forma completa
e da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial hábil a comprovar a tempestividade do recurso, e só
realizaram a juntada desta última.
Os Recorrentes tinham o ônus de apresentar cópia integral do decisum impugnado. Não o fizeram no momento da
interposição, nem no prazo concedido para tanto, e o mesmo não está disponível para consulta, por não se tratar de
processo digital.
A omissão constitui óbice ao conhecimento do recurso, vez que a regularidade formal é requisito de admissibilidade
recursal.
Pelos motivos expostos, evidenciada a inadmissibilidade do agravo, em razão de não ter sido instruído com peça obrigatória
e essencial, inevitável é o seu não conhecimento.
Afora tudo isso, pela análise superficial dos autos, os Agravantes pretendiam reformar a decisão a quo para que fosse
determinada a realização de nova prova pericial, o que não é matéria a ser atacada via agravo de instrumento, a teor do
conteúdo do artigo 1.015 do Código de Processo Civil.
Nestes termos, NÃO CONHEÇO DO RECURSO.
Publique-se.
Salvador, 12 de Março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
60ª Desembargadoria
DESPACHO
8000118-92.2018.8.05.0000 Agravo De Instrumento
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Banco Rci Brasil S.a
Advogado: Fernando Abagge Benghi (OAB:3747600A/BA)
Agravado: Ricardo Da Silva Rios
Advogado: Joao Rodrigues Vieira (OAB:0018517/BA)

Despacho:
Tendo em vista a Certidão ID 793887, republique-se a Decisão ID 762697.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 11 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0300079-29.2016.8.05.0001 Apelação
Apelante : Geohidro Consultoria Sociedade Simples Ltda.
Advogado : Jivago Garcia Silva Farias (OAB: 14320/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 358

Advogado : Margarida Maria Carvalho Wolak (OAB: 476B/BA)


Advogado : Guy Padilha Luz Filho (OAB: 41246/BA)
Apelado : Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - Conder
Advogado : Rafael Nogueira Campelo de Melo (OAB: 18019/BA)
Apelado : Consórcio Gestor Manejo de Águas (engevix/rk)
Advogado : Antonio Jorge Santos Cerqueira (OAB: 34817/BA)
Ouça-se a d. Procuradoria de Justiça.
Salvador, 12 de março de 2018
Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0096788-15.2010.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Embargante : Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador : Hugo Nery Rocha
Embargado : Jose Alberto Alves dos Santos
Advogado : Flávia Prado Barbosa de Souza (OAB: 16399/BA)
Advogado : Ana Carla Castro de Oliveira (OAB: 42653/BA)
Sobre os embargos declaratórios manejados pelo INSS, se pronuncie o embargados no prazo de lei.
Salvador, 12 de março de 2018
Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0051156-63.2010.8.05.0001 Apelação
Apelante : Simone Caetano Farias
Advogado : Adriana Rios Almeida (OAB: 27700/BA)
Apelado : Andre Santos Sales
Advogado : Eduardo Marques Das Neves (OAB: 14841/BA)
Ouça-se a d. Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Marcia Borges Faria

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marcia Borges Faria
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0025009-56.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Agravante : Daniela Almeida Silveirta
Advogado : Luciano Bandeira Pontes (OAB: 22291/BA)
Advogado : Andre Luiz Silva Franklin de Queiroz (OAB: 37303/BA)
Agravado : Victor Ramos Ferreira
Considerando a informação "ausente" certificada às fls. 162, renove-se a intimação do Agravado, no mesmo endereço
informado às fls. 158, desta vez, através de oficial de justiça. Salvador, 9 de março de 2018. Desembargadora Marcia Borges
Faria Relatora
Salvador, 12 de março de 2018
Marcia Borges Faria

Classe : Apelação n.º 0542154-36.2015.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Apelante : Amil Assistência Médica Internacional Ltda (Medical Saúde S/a)
Advogado : Carlos Roberto de Siqueira Castro (OAB: 17769/BA)
Apelado : Lucilene Oliveira de Souza- Me
Apelado : Lorena de Souza Carmo
Advogado : Luciana Oliveira de Souza (OAB: 23509/BA)
DESPACHO
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Intime-se a Apelante para que se manifeste no prazo de 48h (quarenta e oito horas) acerca do não cumprimento da sentença
prolatada, sob pena de nova majoração da multa diária.
Publique-se. Intime-se.
Salvador/BA, 12 de março de 2018.
Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Relator

Classe : Agravo de Instrumento n.º 0004989-78.2016.8.05.0000


Foro de Origem : Foro de comarca Bom Jesus Da Lapa
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Agravante : Universidade de São Paulo - USP
Advogado : Boanerges Flores da Fonseca Neto (OAB: 248048/SP)
Advogado : Eduardo de Paiva Tangerina (OAB: 257870/SP)
Agravado : Rita Pereira dos Santos
Advogado : Ivanilde de Jesus Castro (OAB: 37186/BA)
DESPACHO
Vistos.
Encontra-se o tema em discussão nestes autos sobrestado, por força da decisão proferida nos autos da Suspensão de
Tutela Antecipada 828, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal, fato que motivou a decisão de fls. 104/107.
Considerando o fato de que o referido Incidente ainda não foi julgado pela Suprema Corte, determino o retorno dos autos à
Secretaria, para aguardado da sua resolução final.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador,12 de março de 2018.
Des. RAIMUNDO SÉRGIO SALES CAFEZEIRO
Relator
Classe : Agravo de Instrumento n.º 0019588-85.2017.8.05.0000
Origem : Foro de comarca Ilhéus
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Agravante : Edom Alberto Souza Santos e Outra
Agravante : Rosangela Maria do Couto Santos
Advogado : Mateus Lima da Rocha (OAB: 20390/CE)
Agravado : Banco do Nordeste do Brasil S/A - BNB
Advogado : Isael Bernardo de Oliveira (OAB: 6814/CE)
Advogado : Paulo Roberto Ferreira Santos (OAB: 13227/BA)
Advogado : Ana Sofia Cavalcante Pinheiro (OAB: 23462/CE)
DECISÃO
Vistos.
Tratam os autos de Recurso de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por Edom Alberto Souza
Santos e outros, contra decisão proferida pelo Juízo da 1ª Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cíveis e Comerciais da
Comarca de Ilhéus, nos autos processo n.º 0301891-57.217.8.05.0103.
Na origem, interpuseram os ora Agravantes Embargos à Execução, em razão da Ação distribuída pelo Agravado, visando a
cobrança de uma dívida, relativa à Cédula de Crédito comercial n.º 160.2011.1164.2361, que veio a ser objeto de renegociação,
através de Aditivo de Rerratificação.
Salientam os Agravantes que em seus Embargos formularam pedido para que o Juízo a quo autorizasse a venda de bens
móveis (automóveis) que estão vinculados ao contrato, dados em garantia fiduciária.
Segundo as suas razões, a finalidade é exatamente que a venda ocorra antes que a depreciação dos mesmos tornasse
impossível o resguardo de seu valor patrimonial. Com vistas a evitar prejuízos para as partes, esclarecem que toda e
qualquer quantia decorrente da venda dos bens seria depositada judicialmente e lá permaneceria até que fosse definido o
saldo credor/devedor da operação.
Informam que buscam através da Ação Revisional n.º 0501879-90.2016.8.05.0201, além da revisão dos encargos das
operações contratadas, o direito ao alongamento da dívida, mediante expurgo dos encargos de mora, pagamento de
entrada de 10% e parcelamento do restante em 120 meses, na forma da Resolução BACEN n.º 4.314/2014, reeditada pela
Resolução n.º 4.482/2016.
De acordo com as suas razões, um dos requisitos da referida Resolução é a amortização inicial de 10% do valor do saldo
devedor das operações enquadradas.
Por outro lado, defendem que caso se perpetue a situação atualmente enfrentada, com o nome da empresa anotado em
órgãos de proteção ao crédito, a atividade comercial estará inviabilizada, o que poderá acarretar a paralisação total dos
serviços prestados e a inviabilidade de pagamento do débito atualmente existente.
Requereram, assim, pela atribuição de efeito suspensivo ao Recurso. No mérito, pugnam pela concessão de uma tutela
que:
a) Permita a venda dos automóveis como forma de evitar a depreciação acentuada dos bens, depositando judicialmente a
integralidade dos valores obtidos nas vendas, para posterior compensação com eventual saldo devedor/credor;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 360

b) acate o depósito judicial das referidas parcelas em contas a serem abertas para esse específico fim, ficando o respectivo
valor à total disposição do Juízo, autorizando o depósito refente aos 10%, no valor de R$ 38.420,00;
c) libere o imóvel refente à Gleba n.º 05, com área de 20.000 m2, situada no lugar denominado Fazendinhas do Barão, no
Município de Santa Luzia MG;
d) suste ou impeça a cobrança de quaisquer valores ou títulos que tenham por base a dívida objeto da lide, determinando
ainda que o BNB abstenha-se de levar a protesto os contratos, cédulas de crédito, notas promissórias, ou de inscrever os
dados dos Agravantes em cadastros de órgãos de proteção ao crédito.
O Agravo é tempestivo e os Agravantes são beneficiários da gratuidade da justiça, conforme fls. 226 da demanda originária.
Analisando o feito, indeferi o pedido de concessão de antecipação da tutela recursal às fls. 312/314.
Os Agravantes opuseram Embargos de Declaração às fls. 322/323, alegando omissão na decisão monocrática proferida,
tendo em vista a ausência de análise do pedido de alienação dos veículos constantes no contrato, com o depósito integral
do valor em conta judicial. Pugnaram pelo conhecimento do recurso, bem com pelo seu julgamento procedente.
O Agravado apresentou contrarrazões às fls. 326/336, arguindo, preliminarmente, a inadmissibilidade do presente Agravo,
com fundamento no disposto no art. 1.018, §§ 2º e 3º, do CPC, vez que os Agravantes não efetuaram a juntada da cópia da
petição do Agravo de Instrumento nos autos originários, conforme certidão anexa.
No mérito, aduz o acerto no indeferimento da tutela antecipada, tendo em vista a irreversibilidade do pedido, servindo as
garantias para satisfazer o crédito do Agravado. Afirma que os veículos e o imóvel dos Agravantes encontram-se como
garantia do Banco há muitos anos, estando solidificada a situação fática da demanda, não havendo qualquer alteração no
negócio jurídico realizado entre as partes.
Assevera que a inadimplência dos Agravantes lhe dá o direito de incluir a restrição nos órgãos de proteção ao crédito, sendo
lícita a referida inscrição, não devendo prosperar o pedido de exclusão dos nomes dos cadastros de restrição ao crédito.
É o relatório.
DECIDO.
Da análise dos autos, constato que o Agravado tem razão ao requerer a inadmissibilidade do presente Agravo de Instrumento,
vez que, apesar de os Agravantes terem informado que dentro do prazo legal cumpririam com o determinado no art. 1.018 do
CPC, não o fizeram.
É oportuno destacar a certidão de fl. 337 emitida pelo Escrivão/Diretor de Secretaria da Vara onde tramita o processo
originário, na qual certifica "que não há nos Autos petição do Embargante informando a interposição de Agravo de Instrumento".
O art. 1.018 do CPC dispõe que:
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do
comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar
da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade
do agravo de instrumento.
Deste modo, os Agravantes deveriam ter providenciado, no prazo de três dias a contar da interposição do Agravo de Instrumento,
a juntada, aos autos do processo originário, da cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição
e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
A ausência de juntada dos referidos documentos, por força do disposto no § 3º do art. 1.018 do CPC, enseja a inadmissibilidade
do Recurso, vez que o Agravado arguiu e demonstrou a referida ausência de juntada dos documentos pelos Agravantes.
Desta maneira, com esteio no art. 1.018, §§ 2º e 3º, do CPC, não conheço do Agravo de Instrumento, declarando, por
conseguinte, prejudicados os Embargos de Declaração opostos pelos Agravantes.
No tocante ao pedido de condenação dos Agravantes ao pagamento de honorários advocatícios, ressalto que não é o
momento oportuno para sua fixação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Relator
Classe : Embargos de Declaração nº 0019588-85.2017.8.05.0000/50000
Foro de Origem : Foro de comarca Ilhéus
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator : Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Embargante : Edom Alberto Souza Santos e Outra
Advogado : Mateus Lima da Rocha (OAB: 20390/CE)
Embargado : Banco do Nordeste do Brasil S/A - BNB
Advogado : Isael Bernardo de Oliveira (OAB: 6814/CE)
Advogado : Paulo Roberto Ferreira Santos (OAB: 13227/BA)
Advogado : Ana Sofia Cavalcante Pinheiro (OAB: 23462/CE)
DECISÃO
Vistos.
Tratam os autos de Embargos de Declaração opostos por Edom Alberto Souza Santos e outros, alegando omissão na
decisão monocrática proferida, tendo em vista a ausência de análise do pedido de alienação dos veículos constantes no
contrato, com o depósito integral do valor em conta judicial.
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Na origem, interpuseram os ora Agravantes/Embargantes Embargos à Execução, em razão da Ação distribuída pelo Agravado,
visando a cobrança de uma dívida, relativa à Cédula de Crédito comercial n.º 160.2011.1164.2361, que veio a ser objeto de
renegociação, através de Aditivo de Rerratificação.
Salientam que em seus Embargos formularam pedido para que o Juízo a quo autorizasse a venda de bens móveis
(automóveis) que estão vinculados ao contrato, dados em garantia fiduciária.
Segundo as suas razões, a finalidade é exatamente que a venda ocorra antes que a depreciação dos mesmos tornasse
impossível o resguardo de seu valor patrimonial. Com vistas a evitar prejuízos para as partes, esclarecem que toda e
qualquer quantia decorrente da venda dos bens seria depositada judicialmente e lá permaneceria até que fosse definido o
saldo credor/devedor da operação.
Informam que buscam através da Ação Revisional n.º 0501879-90.2016.8.05.0201, além da revisão dos encargos das
operações contratadas, o direito ao alongamento da dívida, mediante expurgo dos encargos de mora, pagamento de
entrada de 10% e parcelamento do restante em 120 meses, na forma da Resolução BACEN n.º 4.314/2014, reeditada pela
Resolução n.º 4.482/2016.
De acordo com as suas razões, um dos requisitos da referida Resolução é a amortização inicial de 10% do valor do saldo
devedor das operações enquadradas.
Por outro lado, defendem que caso se perpetue a situação atualmente enfrentada, com o nome da empresa anotado em
órgãos de proteção ao crédito, a atividade comercial estará inviabilizada, o que poderá acarretar a paralisação total dos
serviços prestados e a inviabilidade de pagamento do débito atualmente existente.
Pugnaram, assim, pela atribuição de efeito suspensivo ao Recurso, bem como pelo provimento do Agravo de Instrumento.
Analisando o feito, indeferi o pedido de concessão de antecipação da tutela recursal às fls. 312/314.
Os Agravantes opuseram Embargos de Declaração às fls. 322/323, alegando omissão na decisão monocrática proferida,
tendo em vista a ausência de análise do pedido de alienação dos veículos constantes no contrato, com o depósito integral
do valor em conta judicial. Pugnaram pelo conhecimento do recurso, bem com pelo seu julgamento procedente.
O Agravado apresentou contrarrazões às fls. 326/336, arguindo, preliminarmente, a inadmissibilidade do presente Agravo,
com fundamento no disposto no art. 1.018, §§ 2º e 3º, do CPC, vez que os Agravantes não efetuaram a juntada da cópia da
petição do Agravo de Instrumento nos autos originários, conforme certidão anexa.
No mérito, aduz o acerto no indeferimento da tutela antecipada, tendo em vista a irreversibilidade do pedido, servindo as
garantias para satisfazer o crédito do Agravado. Afirma que os veículos e o imóvel dos Agravantes encontram-se como
garantia do Banco há muitos anos, encontrando-se solidificada a situação fática da demanda, não havendo qualquer
alteração no negócio jurídico realizado entre as partes.
Assevera que a inadimplência dos Agravantes lhe dá o direito de incluir a restrição nos órgãos de proteção ao crédito, sendo
lícita a referida inscrição, não devendo prosperar o pedido de exclusão dos nomes dos cadastros de restrição ao crédito.
É o relatório.
DECIDO.
Da análise dos autos, constato que o Agravado/Embargado tem razão ao requerer a inadmissibilidade do Agravo de Instrumento,
vez que, apesar de os Agravantes/Embargantes terem informado que, dentro do prazo legal, cumpririam com o determinado
no art. 1.018 do CPC, não o fizeram.
É oportuno destacar a certidão de fl. 337 emitida pelo Escrivão/Diretor de Secretaria da Vara onde tramita o processo
originário, na qual certifica "que não há nos Autos petição do Embargante informando a interposição de Agravo de Instrumento".
O art. 1.018 do CPC dispõe que:
Art. 1.018. O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do
comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 (três) dias a contar
da interposição do agravo de instrumento.
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2o, desde que arguido e provado pelo agravado, importa inadmissibilidade
do agravo de instrumento.
Deste modo, os Agravantes/Embargantes deveriam ter providenciado, no prazo de três dias a contar da interposição do
Agravo de Instrumento, a juntada, aos autos do processo originário, da cópia da petição do agravo de instrumento, do
comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
A ausência de juntada dos referidos documentos, por força do disposto no § 3º do art. 1.018 do CPC, enseja a inadmissibilidade
do Recurso de Agravo de Instrumento, vez que o Agravado/Embargado arguiu e demonstrou a referida ausência de juntada
dos documentos pelos Agravantes/Embargantes.
Desta maneira, com esteio no art. 1.018, §§ 2º e 3º, do CPC, não conheço do Agravo de Instrumento, declarando, por
conseguinte, prejudicados os Embargos de Declaração opostos pelos Agravantes.
Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 12 de março de 2018.

Des. Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 362

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0018382-05.1995.8.05.0001 Apelação
Apelante : 'Município do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : Auto Eletrica Pesada Oliveira Ltda
Ante o exposto, conheço e dou provimento parcial ao apelo para afastar a suposta prescrição intercorrente, determinando o
retorno dos autos ao juízo de origem a fim de que se dê prosseguimento à execução fiscal.

0031874-98.1994.8.05.0001 Apelação
Apelante : 'Município do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : MB 13 Bahia Produtos Quimicos Ltda
Ante o exposto, conheço e dou provimento parcial ao apelo para afastar a suposta prescrição intercorrente, determinando o
retorno dos autos ao juízo de origem a fim de que se dê prosseguimento à execução fiscal.

0042998-87.2008.8.05.0001 Apelação
Apelante : Município de Salvador
Procurador : Gisane Tourinho Dantas
Apelado : Rosalia Miniz de Almeida
Advogado : Eduardo José Lima Fortunato Pereira (OAB: 8351/BA)
Ante o exposto, conheço e dou provimento parcial ao apelo para afastar a suposta prescrição intercorrente, determinando o
retorno dos autos ao juízo de origem a fim de que se dê prosseguimento à execução fiscal.

0085808-14.2007.8.05.0001 Apelação
Apelante : Banco do Brasil S.a.
Advogado : Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB: 16780/BA)
Apelado : Martins de Castro Barreto
Advogado : Estácio Milton Nogueira Reis Júnior (OAB: 20463/BA)
Ante o exposto, indefiro o requerimento formulado às fls. 160/161, mantendo suspenso o trâmite processual até nova
manifestação da Corte Constitucional.

0089605-56.2011.8.05.0001 Apelação
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : Diana Ellen Teixeira Aguiar Paz
Ante o exposto, conheço e dou provimento parcial ao apelo para afastar a suposta prescrição intercorrente, determinando o
retorno dos autos ao juízo de origem a fim de que se dê prosseguimento à execução fiscal.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Edivaldo Rocha Rotondano
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0569826-53.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Syene Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado : Fabio Pires da Silva (OAB: 41056/BA)
Advogada : Lorena Christina Araújo de Lacerda (OAB: 41789/BA)
Apelado : Dario Ribeiro de Sales Junior e Outra
Apelada : Claudia Santana dos Santos Moura
Advogado : Fabricia Mascarenhas Santos (OAB: 30335/BA)
Compulsando-se os autos, contata-se que indeferida a gratuidade de justiça e inacolhido o declaratório subsequente,
reiniciou-se o prazo para recolhimento, em dobro, do preparo recursal. Entretanto, a certidão cartorária de fl. 98 noticia a
inobservância do lapso temporal pela recorrente, tornando evidente a inadmissibilidade do apelo e impondo o seu não
conhecimento. Transcorrido o prazo de inconformismo, baixe-se os autos à origem.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 363

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
QUINTA CÂMARA CÍVEL
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 6 de Março de 2018

0539469-56.2015.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Simeire dos Santos Ribeiro
Advogado: Luis Moisés Ribeiro da Silva (OAB : 26759/BA)
Embargado: Banco Gmac S/A
Advogado: Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB : 13325/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO DE APELAÇÃO. OMISSÃO. VÍCIO INEXISTENTE. 1. A omissão exige que
o pronunciamento judicial tenha deixado de apreciar fato ou tese jurídica suscitada pela parte. Este não é o caso, entretanto,
uma vez que toda a matéria discutida foi objeto de análise explícita na decisão embargada. 2. Em verdade, a recorrente
apresenta tese relacionada a erro de julgamento, o que não tem lugar na estreita via horizontal. 3. Recurso conhecido e não
provido.

0501942-61.2014.8.05.0080/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: L Marquezzo Construçoes e Empreendimentos Ltda.
Embargado: Reinaldo de Carvalho Silva
Advogado: Raquel Ribeiro Scandiani (OAB : 33909/BA)
Advogado: Maíra Costa Macedo (OAB : 29718/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. CONTRADIÇÃO E OMISSÃO. OCORRÊNCIA. ACÓRDÃO
MODIFICADO. 1. A omissão exige que o pronunciamento judicial tenha deixado de apreciar fato ou tese jurídica suscitado
pela parte, a obscuridade que o provimento seja incompreensível e a contradição que o decisum possua proposições
inconciliáveis. 2. No caso concreto, há de ser sanada a contradição a fim de estabelecer que o prazo final de entrega da obra
corresponde a 31/10/2011, sendo o dia posterior o termo inicial para o cômputo dos lucros cessantes, bem como para a
devolução da taxa de construção. 3. Ocorreu, também, omissão a respeito da restituição da taxa de construção, sendo
imprescindível deixar expressa a necessidade de comprovação dos pagamentos pelo consumidor, em sede de liquidação
de sentença. 4. Recurso conhecido e provido.

0021717-63.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Alphaville Litoral Norte 3 Empreendimentos Imobiliários Ltda e Outro
Embargado: STP3 Empreendimentos e Participações Ltda-ME
Advogado: Jarleno Antonio da Silva Oliveira Junior (OAB : 16797/BA)
Advogado: Janinne Maciel de Carvalho (OAB : 23078/PE)
Advogado: Thays Regina Souza Pereira (OAB : 44894/BA)
Advogado: Micheline Vaz de Oliveira (OAB : 44801/PE)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. OMISSÃO. VÍCIO INEXISTENTE. ACÓRDÃO MANTIDO.
1. A omissão exige que o pronunciamento judicial tenha deixado de apreciar fato ou tese jurídica suscitado pela parte, a
obscuridade que o provimento seja incompreensível e a contradição que o decisum possua proposições inconciliáveis. 2.
Tendo o acórdão embargado examinado a questão detalhadamente, apreciando todos os argumentos trazidos de maneira
clara e concatenada, inexiste vício a ser sanado. 3. A estreita via dos embargos de declaração não comporta o exame do
inconformismo da parte que deseja o rejulgamento da causa. 4. Recurso conhecido e não provido.

0502352-60.2017.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Elaine de Freitas Pinheiro da Costa
Advogado: Cláudia Cristiane Ferreira (OAB : 50621/BA)
Embargado: Hipercard Banco Múltiplo S/A
Advogado: Andréa Freire Tynan (OAB : 10699/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSENTES QUAISQUER DOS VÍCIOS CONSIGNADOS NO ART. 1.022 DO CPC/15.
ENFRENTAMENTO DE TODAS AS QUESTÕES RELEVANTES AO DESENLACE DA LIDE. REDISCUSSÃO DE MÉRITO.
DESCABIMENTO. RECURSO NÃO PROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 364

0524908-27.2015.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Brf Empreendimento Imobiliário Ltda
Advogado: Pedro Abreu Goes de Araujo (OAB : 35095/BA)
Embargado: Joselito da Silva Cardoso
Advogado: Jaguaciara da Silva Cardoso (OAB : 40007/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. VÍCIOS INEXISTENTES. ACÓRDÃO MANTIDO. 1. A omissão
exige que o pronunciamento judicial tenha deixado de apreciar fato ou tese jurídica suscitado pela parte, a obscuridade que
o provimento seja incompreensível e a contradição que o decisum possua proposições inconciliáveis. 2. Tendo o acórdão
embargado examinado a questão detalhadamente, apreciando todos os argumentos trazidos de maneira clara e concatenada,
inexiste vício a ser sanado. 3. A estreita via dos embargos de declaração não comporta o exame do inconformismo da parte
que deseja o rejulgamento da causa. 4. Recurso conhecido e não provido.

0100759-47.2006.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Município do Salvador
Procurador do Município: Thais de Sá Pires Caldas
Embargado: R Lemos Serviços e Confecções Ltda
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Acolhimento em parte de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. OMISSÃO VERIFICADA. ACÓRDÃO PARCIALMENTE MODIFICADO.
1. A omissão exige que o pronunciamento judicial tenha deixado de apreciar fato ou tese jurídica suscitado pela parte, a
obscuridade que o provimento seja incompreensível e a contradição que o decisum possua proposições inconciliáveis. 2.
No caso concreto, omitiu-se o colegiado quanto ao enunciado 436 da súmula do STJ, devendo ser afastado o reconhecimento
da decadência do direito de constituir o crédito tributário. 3. Por outro lado, reconhece-se a prescrição direta, visto que
verificado o transcurso de prazo superior ao quinquênio legal para a propositura da demanda. 4. Recurso conhecido e
provido em parte.

0176440-28.2003.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Embargado: Carlos Alberto Gomes Pimentel
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E/OU OBSCURIDADE NO JULGADO.
PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA JÁ DEVIDAMENTE APRECIADA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO.
INADMISSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS.

0414436-61.2012.8.05.0001/50002 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargado: Aldo Aprigio da Silva Junior e Outros
Embargado: Semizame da Silva Santana
Embargante: 'Estado da Bahia
Procurador do Estado: Djalma Silva Junior
Procurador de Justiça: Adivaldo Guimarães Cidade
Advogado: Robertto Lemos e Correia (OAB : 7672/BA)
Advogado: Diana Perez Rios (OAB : 22371/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E/OU OBSCURIDADE NO JULGADO.
PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA JÁ DEVIDAMENTE APRECIADA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO.
INADMISSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS. Os embargos de declaração são recursos que
visam sanar omissão, contradição, obscuridade ou erro material existente na decisão embargada. Tendo o acórdão enfrentado
expressamente as matérias apontadas, não há que se falar em omissão no julgado. Verificando-se, portanto, o acórdão
embargado apreciou todas as questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, resta afastada
a existência de qualquer omissão, contradição e/ou obscuridade a suprida através dos aclaratórios. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS.

0105076-64.2001.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Município de Salvador
Embargado: Datel Serviços e Assessoria Teleinformática Ltda
Procurador do Município: Nilson Bispo de Aguiar
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 365

Relator: Ilona Márcia Reis


Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E/OU OBSCURIDADE NO JULGADO.
PRETENSÃO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA JÁ DEVIDAMENTE APRECIADA NO ACÓRDÃO IMPUGNADO.
INADMISSIBILIDADE. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO ACOLHIDOS.

0510291-96.2014.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargado: Banco Safra S/A
Advogado: Nelson Paschoalotto (OAB : 24665/BA)
Embargante: Valter de Queiroz Souza
Advogado: Ezequias Rodrigues Araujo Sobrinho (OAB : 26380/BA)
Advogado: Alice Maria Cavalcanti Cintra (OAB : 26324/BA)
Advogado: Lara Tufi Hassan Xavier (OAB : 29754/BA)
Advogado: Larissa Cavalcanti Cintra Xavier (OAB : 22451/BA)
Advogado: Alice Maria Cavalcanti Cintra (OAB : 26324/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Acolhimento de Embargos de Declaração. Maioria.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. BUSCA E APREENSÃO. OCORRÊNCIA DE ERRO MATERIAL NO JULGADO. AUSÊNCIA
DE DÉBITO, ANTE O PAGAMENTO DÚPLICE DE UM DOS BOLETOS MENSAIS DO FINANCIAMENTO PELO REQUERIDO.
COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DE 39 (TRINTA E NOVE) DAS 48 (QUARENTA E OITO) PARCELAS. APLICAÇÃO DA TEORIA
DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. EMBARGOS ACOLHIDOS.

0017350-93.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: CNH Industrial Brasil Ltda
Advogado: Daniel Rivoredo Vilas Boas (OAB : 74368/MG)
Advogado: Humberto Martins da Silva (OAB : 122333/MG)
Advogado: Mariana Cancado Cavalieri (OAB : 163429/MG)
Embargado: J. Ferreira Leal ME
Advogado: Kelton Arapiraca Di Gomes (OAB : 18008/BA)
Advogado: Victor Cortes Macedo (OAB : 39021/BA)
Advogado: Fernanda Leal Santos Souza (OAB : 24022/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DAS HIPÓTESES LEGAIS PREVISTAS NO ART. 1.022 DO
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE NO ACÓRDÃO
RECORRIDO, OU TAMPOUCO DE ERRO MATERIAL A SER SANADO. REDISCUSSÃO DE MATÉRIA - IMPOSSIBILIDADE. I -
Não há qualquer omissão, contradição, obscuridade ou erro material no acórdão embargado, restando claro que o recurso
aviado tem nítido propósito de rediscutir o mérito do próprio recurso de agravo de instrumento, o que não se admite em sede
de Aclaratórios. II - Os Embargos de Declaração não podem ser utilizados como novo recurso para requerer a alteração do
resultado do julgamento proferido pelo Órgão Colegiado. EMBARGOS DECLARATÓRIOS CONHECIDOS E NÃO ACOLHIDOS

0053481-45.2009.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Nilza Maria Ribeiro da Silva
Advogado: Wilton Lôbo Silva (OAB : 4742/BA)
Embargado: Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da Bahia - Ipac
Procurador Jurídico: Sonia Maria da Silva França
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO QUE NÃO CONHECEU, POR UNANIMIDADE DE VOTOS, DA
APELAÇÃO INTERPOSTA PELA AUTORA. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NO V. ACÓRDÃO EMBARGADO. REDISCUSSÃO DA
MATÉRIA. DESCABIMENTO. INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AUSÊNCIA
DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. PRECEDENTES DESTE TRIBUNAL. EMBARGOS
REJEITADOS.

0013698-68.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB : 25579/BA)
Advogado: Ricardo Alexandre Peresi (OAB : 52374/BA)
Embargado: Cleide Batista Cunha
Advogado: Catia Regina da Luz Montes Gonçalves (OAB : 31144/BA)
Advogado: Ivie Carla Figueredo de Sousa Montes (OAB : 21366/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 366

Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.


Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE CONTRADIÇÃO NO V. ACÓRDÃO EMBARGADO. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DO ART. 1.022 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. DESCABIMENTO.
PREQUESTIONAMENTO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS
REJEITADOS.

0533586-31.2015.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Vision Med Assistencia Médica Ltda
Advogado: André Magno Silva Bezerra (OAB : 15353/BA)
Embargado: Luciano das Neves Santos Júnior Representado Por Luciano das Neves Santos
Advogado: Vinicius Orleans Calmon de Passos Oliveira (OAB : 32592/BA)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO. OMISSÃO NO JULGADO. IMPERTINÊNCIA. MERO INCONFORMISMO
DO EMBARGANTE COM O RESULTADO DA LIDE. AUSÊNCIA DO VÍCIO COMPREENDIDO NO ART. 1.022, II, DO CPC.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1 - Nos termos do parágrafo único do art. 1.022, do CPC, considera-se omissa
a decisão que deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção
de competência aplicável ao caso sob julgamento, ou, ainda, incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1º,
do mesmo diploma legal. 2 - In casu, o Acórdão de fls. 10-32 não incidiu em nenhuma das hipóteses de omissão previstas
no art. 1.022, parágrafo único, combinado com o art. 489, § 1º, do CPC. 3 - Os argumentos trazidos no Recurso não denotam
omissão no decisum, mas tão somente insatisfação do Embargante com o resultado da lide e a tentativa de rediscutir a
matéria em sede de Embargos de Declaração. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REJEITADOS.

0523468-93.2015.8.05.0001/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Consil Empreendimentos Ltda e Outro
Embargado: Antonia Soares dos Santos
Advogado: Marcos Ibrahim Oliveira (OAB : 30213/BA)
Advogado: Adriano Almeida Fonseca (OAB : 13868/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO COM PEDIDO DE EFEITO MODIFICATIVO. SUPOSTA OMISSÃO. INOCORRÊNCIA.
REDISCUSSÃO DO MÉRITO. MERO INCONFORMISMO. NEGADO PROVIMENTO.

0005900-90.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: José Maria Botta Maffei
Agravado: Mar Atlântico Administradora Ltda
Advogado: Paulo Augusto de Souza Vieira (OAB : 13343/BA)
Advogado: Edward Siqueira Neto (OAB : 28535/BA)
Advogado: Caio Druso de Castro Penalva Vita (OAB : 14133/BA)
Advogado: Renata Sousa de Castro Vita (OAB : 24308/BA)
Advogado: Raquel Carneiro Santos Pedreira Franco (OAB : 17480/BA)
Advogado: Maitê Borges Batinga (OAB : 33577/BA)
Advogado: Pedro Almeida Castro (OAB : 36641/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. RECURSO CONTRA A DECISÃO
QUE DETERMINOU O SOBRESTAMENTO DO FEITO AO ARGUMENTO DE PREJUDICIALIDADE EXTERNA EM RAZÃO DE
AUSÊNCIA DE TRÂNSITO EM JULGADO DE AÇÕES ANTERIORMENTE PROPOSTAS. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 265, § 5º
DO CPC/1973. PRAZO DE UM ANO EXCEDIDO. AFRONTA AO PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO. DECISÃO
REFORMADA. AGRAVO PROVIDO. Dirige-se o inconformismo contra a decisão primária que, nos autos da Execução de
Título Extrajudicial n. 0300814-04.2012.8.05.0001, determinou a suspensão do curso do processo de origem, por entender
que haveria prejudicialidade acaso a execução prosseguisse, sem o trânsito em julgado das ações anteriormente propostas.
Com efeito, os argumentos deduzidos no presente recurso mostram-se relevantes, na medida em que o fundamento
utilizado para sobrestar o feito executório é o de que haveria prejudicialidade externa. Ocorre, entretanto que a decisão que
determinou o sobrestamento é datada de abril de 2014, sendo que o prazo da suspensão nunca poderá exceder ao período
de 1 (um) ano, nos termos do art. 265, §5º do CPC/1973, lapso temporal que há muito escoou. Registre-se, por oportuno,
que a limitação temporal de sobrestamento do feito com fundamento na prejudicialidade externa demonstra a preocupação
do legislador com a necessidade da observância ao princípio da razoável duração do processo, dado que as partes não
podem aguardar indefinidamente pela solução de causas que tramitam perante outro juízo. Ademais, em consulta ao
sistema informatizado deste Tribunal de Justiça, verifica-se que as ações apontadas como capazes de causar prejudicialidade
externa estão sendo devidamente processadas, tendo uma delas sido sentenciada em desfavor da parte agravada (Processo
n. 0115721-70.2009.8.05.0001) e na outra, Processo n. 0325452-38.2011.8.05.0001, foi indeferida a antecipação de tutela
requerida pela parte Agravada, decisão que foi mantida nessa segunda instância, o que demonstra, de certa forma, a
verossimilhança dos argumentos lançados pelo agravante no presente recurso.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 367

0019413-91.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Município do Salvador
Procurador do Município: Cleber Lacerda Botelho Júnior
Agravado: Revisa Revendedores de Veículos e Implementos de Salvador Ltda
Advogado: Cesar Augusto de Castro Lima Prisco Paraiso (OAB : 2935/BA)
Advogado: Tânia Maria Cunha Guedes Sousa Freire (OAB : 8980/BA)
Advogado: Catarina Nogueira Dantas (OAB : 27039/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO SALVADOR. IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS. PENHORA. INDICAÇÃO DE BEM MÓVEL. RECUSA DA FAZENDA PÚBLICA. PLAUSIBILIDADE. INOBSERVÂNCIA
DA ORDEM LEGAL ESTABELECIDA PELO ART. 11, DA LEI Nº 6.830/80. ENTENDIMENTO CONSOLIDADO NA JURISPRUDÊNCIA
DO STJ. RECURSO PROVIDO. A jurisprudência do STJ consolidou-se no sentido de que a ordem preferencial da penhora
contida no art. 11, da Lei nº 6.830/80, deve ser observada nas execuções fiscais, salvo demonstração cabal do devedor da
sua impossibilidade, circunstância não configurada no caso concreto.

0017496-37.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Sul América Cia de Seguro Saúde S/A
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB : 16891/BA)
Advogado: Maira Ferreira dos Santos (OAB : 46668/BA)
Agravado: Jho Kitaoka
Advogado: Vinicius Rabello de Abreu Lima Filho (OAB : 27907/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. PLANO DE SAÚDE. SEGURADO PORTADOR DE
NEOPLASIA CEREBRAL E SEQUELAS NEUROLÓGICAS SECUNDÁRIAS QUE IMPOSSIBILITAM A SUA LOCOMOÇÃO.
FISIOTERAPIA MOTORA DOMICILIAR. EXPRESSA RECOMENDAÇÃO MÉDICA. NEGATIVA DE COBERTURA. CLÁUSULA
CONTRATUAL LIMITATIVA. DESCABIMENTO. SÚMULA Nº 12, DESTE TJBA. RECURSO IMPROVIDO. I - Cuida-se de agravo de
instrumento interposto por Sul América Companhia de Seguro Saúde S/A contra a decisão que, nos autos da ação ordinária
de origem, deferiu o pedido de tutela de urgência formulado na inicial, para determinar à seguradora/ré, ora agravante, que
custeie as sessões de fisioterapia motora domiciliar que se façam necessárias à reabilitação do autor/agravado, portador
de neoplasia cerebral e sequelas neurológicas secundárias, conforme expressa recomendação médica, observada a sua
rede credenciada. II - "Havendo recomendação pelo médico responsável, considera-se abusiva a recusa do plano de saúde
em custear tratamento 'home care', ainda que pautada na ausência de previsão contratual ou na existência de cláusula
expressa de exclusão" - Súmula nº 12, deste TJBA. III - Ante o confronto dos valores em jogo, cabe ao Julgador fazer a
ponderação e tutelar o bem jurídico mais relevante, que, na hipótese em tela, é a vida, a saúde, a dignidade e o bem estar
do paciente, exatamente como fez a decisão primária, ora confirmada em grau de recurso.

0026948-71.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Marcelo Silva Freire
Agravado: Lucas Mattos Paim
Advogado: Caio Vinicius Britto e Silva (OAB : 52860/BA)
Advogado: Carolline Britto e Silva (OAB : 39209/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. IMPOSIÇÃO DE ASTREINTES. FORNECIMENTO DE
MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO. PRESCRIÇÃO MÉDICA NO SENTIDO DA IMPRESCINDIBILIDADE DA SUA ADMINISTRAÇÃO.
LIMINAR DEFERIDA PELO JUÍZO A QUO. VEDAÇÃO DA CONCESSÃO DE MEDIDA ANTECIPATÓRIA PELA LEGISLAÇÃO
ORDINÁRIA. MITIGAÇÃO EM FACE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À SAÚDE. DIREITO INDISPONÍVEL DE ESPECIAL
RELEVÂNCIA. PREPONDERÂNCIA DOS DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO
MANTIDA. 1. Malgrado a vedação legal no sentido de não ser possível o adiantamento da tutela em face da Fazenda Pública
que esgote a pretensão autoral, o indigitado dispositivo merece interpretação conforme a norma de status maior dentro do
ordenamento jurídico, em especial à luz da razoabilidade e proporcionalidade; admitindo-se, assim, certos temperamentos
em casos excepcionais, dada a relevância do direito em foco. 2. Preenchidos os requisitos de que cuida o art. 298 do Novo
Código de Processo Civil, mister a concessão do provimento antecipatório. 3. Embora a medida em testilha não comporte,
de fato, o retorno ao status quo ante, cediço que tal situação não obsta o seu deferimento, senão porque a irreversibilidade
não se trata de exigência absoluta - sobretudo quando em confronto a direitos e garantias de endereço constitucional - ,
porque passível de devida compensação pecuniária na hipótese de improcedência da demanda. 4. A fixação de multa diária
para o caso de descumprimento da decisão é medida lícita ao Juiz e relevante para preservar a eficácia dos seus provimentos
e a entrega da tutela jurisdicional específica, podendo ser, posteriormente, modificado o valor caso venha a se tornar
excessivo ou insuficiente.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 368

0027328-94.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Município de Brumado
Advogado: Andre Mariano Cunha (OAB : 40198/BA)
Advogado: Luiz Viana Queiroz (OAB : 8487/BA)
Advogado: Mauricio Oliveira Campos (OAB : 22263/BA)
Agravado: Adetino Souza Lima
Defensor Público: Luciana Andrade Freire
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. FORNECIMENTO DO MEDICAMENTO XARELTO 20
MG (RIVAROXABANA) 1 COMPRIMIDO AO DIA, DE ALTO CUSTO. PRESCRIÇÃO MÉDICA NO SENTIDO DA
IMPRESCINDIBILIDADE DA SUA ADMINISTRAÇÃO. PORTADORA DE FIBRILAÇÃO ARTERIAL. LIMINAR DEFERIDA PELO
JUÍZO A QUO. VEDAÇÃO DA CONCESSÃO DE MEDIDA ANTECIPATÓRIA PELA LEGISLAÇÃO ORDINÁRIA. MITIGAÇÃO EM
FACE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL À SAÚDE. DIREITO INDISPONÍVEL DE ESPECIAL RELEVÂNCIA. ILEGITIMIDADE
PASSIVA DO MUNICÍPIO. DESCABIMENTO. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DE TODOS OS ENTES FEDERATIVOS.
PREPONDERÂNCIA DOS DIREITOS E GARANTIAS CONSTITUCIONAIS. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA. 1.
Malgrado a vedação legal no sentido de não ser possível o adiantamento da tutela em face da Fazenda Pública que esgote
a pretensão autoral, o indigitado dispositivo merece interpretação conforme a norma de status maior dentro do ordenamento
jurídico, em especial à luz da razoabilidade e proporcionalidade; admitindo-se, assim, certos temperamentos em casos
excepcionais, dada a relevância do direito em foco. 2. A responsabilidade entre os entes federativos quanto à prestação da
saúde é de natureza solidária, de modo que cabe ao autor a livre escolha de contra quem irá demandar. 3. Preenchidos os
requisitos de que cuida o art. 298 do Novo Código de Processo Civil, mister a concessão do provimento antecipatório. 4.
Embora a medida em exame não comporte, de fato, o retorno ao status quo ante, cediço que tal situação não obsta o seu
deferimento, senão porque a irreversibilidade não se trata de exigência absoluta - sobretudo quando em confronto a direitos
e garantias de endereço constitucional - , porque passível de devida compensação pecuniária na hipótese de improcedência
da demanda. 5. Recurso Improvido.

0020173-40.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Jose Rodrigues Sobrinho
Agravante: Auristela Almeida Melo
Advogado: Paulo Sergio Rodrigues de Santana (OAB : 22918/BA)
Agravado: Estado da Bahia
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. IRRESIGNAÇÃO DOS AUTORES CONTRA A DECISÃO
PRIMÁRIA QUE INDEFERIU O PEDIDO DE CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA. PROCESSO SELETIVO. SUPOSTA
PRETERIÇÃO. IMEDIATA NOMEAÇÃO E INVESTIDURA EM CARGO PÚBLICO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS QUE INFORMAM
E AUTORIZAM O DEFERIMENTO DA MEDIDA. ACERTO DO ENTENDIMENTO FIRMADO EM PRIMEIRO GRAU. RECURSO
IMPROVIDO. I - Não merece reproche a decisão primária que, diante da ausência dos requisitos exigidos pelo art. 300, do
CPC, indefere o pedido de concessão de tutela de urgência formulado na exordial da ação ordinária de origem. II - No caso
em apreço, os autores, ora agravantes, pretendem a imediata nomeação e investidura em cargo público, sob a alegação de
suposta preterição em processo seletivo, entretanto inexistem nos autos, até o presente momento, elementos que justifiquem
o deferimento da medida, faltando, pois, às alegações autorais a necessária verossimilhança. III - Também não houve
demonstração satisfatória do alegado perigo de dano, porquanto os fatos ventilados no arrazoado recursal remontam ao
ano de 2010, ficando, assim, desautorizada, também por esse ângulo, a concessão da providência perseguida.

0004791-07.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Desenbahia- Agência de Fomento do Estado da Bahia S/A
Advogado: Abílio Das Mercês Barroso Neto (OAB : 18228/BA)
Advogado: Flora Costa Evangelista Souza (OAB : 36478/BA)
Agravado: Erivaldo de Souza Gomes
Advogado: Carolline de Souza Gomes (OAB : 36517/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO MANEJADO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A RECURSO DE APELAÇÃO
POR INTEMPESTIVIDADE. INOCORRÊNCIA. APELAÇÃO TEMPESTIVA. DECISÃO REFORMADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PROVIDO.

0010650-38.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco do Brasil S/A
Agravado: Jose Carlos Silva dos Santos
Advogado: Rafael Sganzerla Durand (OAB : 26552/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 369

Advogado: Rafael Jonatan Marcatto (OAB : 42275/BA)


Advogado: Clelia Consuelo Batidas de Prince (OAB : 51068/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CADERNETA DE POUPANÇA. CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA COLETIVA. PEDIDO DE SOBRESTAMENTO DO FEITO. INDEFERIDO. JULGAMENTO DA QUESTÃO PARADIGMA
SOB OS TEMAS 947 E 948 DO STJ. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE ATIVA E INCOMPETENCIA TERRITORIAL. REJEITADAS.
PLEITO DE REFORMA DA DECISÃO A QUO QUE NÃO RECEBEU A EXCEÇÃO DE PRÉEXECUTIVIDADE. AUSÊNCIA DE
NULIDADE QUE POSSA IMPEDIR O PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. PERÍCIA CONTÁBIL. INADMISSIBILIDADE. NÃO
PROVIMENTO DO RECURSO.

0012971-46.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Tol - Ondina Locação de Veículos de Transporte Ltda
Advogado: Raquel Freitas Neves (OAB : 39913/BA)
Advogado: Leonardo Nunez Campos (OAB : 30972/BA)
Agravado: Banco Itaú Unibanco S/A
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL. DECISÃO QUE DECLINOU A
COMPETÊNCIA PARA UMA DAS VARAS DAS RELAÇÕES DE CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE. RELAÇÃO DE CONSUMO
CONFIGURADA. MITIGAÇÃO DA TEORIA FINALISTA ANTE O RECONHECIMENTO, NA ESPÉCIE, DA VULNERABILIDADE
TÉCNICA DO CONTRATANTE, TÉCNICA FRENTE À INSTITUIÇÃO FINANCEIRA AGRAVADA. PRECEDENTES DO STJ.
PROVIMENTO DO RECURSO. 3. Ademais, a relação de consumo está fundada na vulnerabilidade daquele que adquire bem
ou serviço, conforme se pode apreender do núcleo do artigo, 4º, inciso 1º do CDC.

0018751-64.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Ana Rosa Chabi Reis
Advogado: José Maia Costa Neto (OAB : 20726/BA)
Advogado: Rafaella da Silva Gomes (OAB : 49326/BA)
Agravado: COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB : 25510/BA)
Advogado: Eduardo de Faria Loyo (OAB : 37467/BA)
Advogado: Erico Vinicius Varjão Alves Evangelista (OAB : 20586/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. FALECIMENTO DO FILHO DA AGRAVANTE. ALEGAÇÃO DE MÁ
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA COELBA - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA
BAHIA (AGRAVADA). PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISIONAIS NO VALOR DE 01 (UM) SALÁRIO MÍNIMO. REQUERIDA A
DENUNCIAÇÃO À LIDE DA SEGURADORA RSA SEGUROS, PELA AGRAVADA. DECISÃO A QUO QUE INDEFERIU O PLEITO
DE ALIMENTOS PROVISIONAIS E DEFERIU A DENUNCIAÇÃO À LIDE. A COMPROVAÇÃO DE QUE O ACIDENTE FOI
PROVOCADO POR FALHA NA REDE ELÉTRICA DA AGRAVADA NECESSITA DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. INADMISSIBILIDADE
EM SEDE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. DENUNCIAÇÃO À LIDE DA SEGURADORA. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO IN
CASU DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROVIMENTO PARCIAL DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO
REGIMENTAL PREJUDICADO.

0018751-64.2016.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravado: Ana Rosa Chabi Reis
Advogado: José Maia Costa Neto (OAB : 20726/BA)
Advogado: Rafaella da Silva Gomes (OAB : 49326/BA)
Agravante: COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB : 25510/BA)
Advogado: Eduardo de Faria Loyo (OAB : 37467/BA)
Advogado: Erico Vinicius Varjão Alves Evangelista (OAB : 20586/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. FALECIMENTO DO FILHO DA AGRAVANTE. ALEGAÇÃO DE MÁ
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR PARTE DA CONCESSIONÁRIA COELBA - COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA
BAHIA (AGRAVADA). PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISIONAIS NO VALOR DE 01 (UM) SALÁRIO MÍNIMO. REQUERIDA A
DENUNCIAÇÃO À LIDE DA SEGURADORA RSA SEGUROS, PELA AGRAVADA. DECISÃO A QUO QUE INDEFERIU O PLEITO
DE ALIMENTOS PROVISIONAIS E DEFERIU A DENUNCIAÇÃO À LIDE. A COMPROVAÇÃO DE QUE O ACIDENTE FOI
PROVOCADO POR FALHA NA REDE ELÉTRICA DA AGRAVADA NECESSITA DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. INADMISSIBILIDADE
EM SEDE DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. DENUNCIAÇÃO À LIDE DA SEGURADORA. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO IN
CASU DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROVIMENTO PARCIAL DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO
REGIMENTAL PREJUDICADO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 370

0007211-82.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Syene Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado: Jose Hormino Brasil Curvello Filho (OAB : 8269/BA)
Advogado: Albert Sales Andrade (OAB : 23169/BA)
Advogado: Bruno Valter Santos Araujo (OAB : 33762/BA)
Advogado: Lorena Christina Araújo de Lacerda (OAB : 41789/BA)
Advogado: Fabio Pires da Silva (OAB : 41056/BA)
Agravado: Sônia Maria da Silva França
Advogado: Darlan de Jesus Oliveira (OAB : 20784/BA)
Advogado: Luana Pereira Pacheco (OAB : 45336/BA)
Advogado: Luan Rezende Leite Santos (OAB : 46772/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CESSÃO DE CONTRATO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. NÃO
CUMPRIMENTO DO PRAZO DE ENTREGA ESTABELECIDO NO CONTRATO. TUTELA PROVISÓRIA INDEFERIDA. DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA MANTIDA EM TODOS OS SEUS TERMOS. AGRAVO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

0006916-45.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Associação de Moradores Zumbi dos Palmares Palestina
Defensor Público: Astolfo Santos Simões de Carvalho
Agravado: Município de Salvador
Procurador do Município: Anderson Barroso
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. TÍTULO JUDICIAL. INDEFERIMENTO DA
EXCEÇÃO PELO JUIZ A QUO. ALEGAÇÃO, PELA AGRAVANTE, DE ISENÇÃO TRIBUTÁRIA. NECESSIDADE DE VERIFICAÇÃO
DOS REQUISITOS PREVISTOS EM LEI PARA A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO FISCAL. DECISÃO A QUO MANTIDA. RECURSO
NÃO PROVIDO.

0001516-50.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: M. G. D . J. S. Representado Por Poliane Reis de Jesus
Defensor Público: Eduardo Feldhaus
Agravado: Diretor do Núcleo Regional de Saúde Marco Centro - Leste
Procurador do Estado: Luis Ricardo Teixeira de Abreu
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO DECLINATÓRIA DE COMPETÊNCIA. MENOR
(RECEM NASCIDO COM 03 MESES DE VIDA). TRATAMENTO DE SAÚDE. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE CATETERISMO
CARDÍACO. URGÊNCIA DA MEDIDA. COMPETÊNCIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. INTELIGÊNCIA DO ART. 148, INC.
IV, C/C ART. 209 AMBOS DO ECA. PRECEDENTES. STJ E TJBA. DECISÃO A QUO DECLINATÓRIA DE COMPETÊNCIA.
REFORMA DA DECISÃO DECLINATÓRIA DE COMPETÊNCIA. PROVIMENTO DO RECURSO.

0015875-05.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Jailton Silva Passos
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB : 16677/BA)
Agravado: Banco Pan Americano S/A
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. MANUTENÇÃO DO BEM NA POSSE
DO DEVEDOR MEDIANTE SIMPLES DEPÓSITO DE VALOR ESTIPULADO UNILATERALMENTE E REPUTADO COMO
INCONTROVERSO. IMPOSSIBILIDADE. PLEITO ANTECIPATÓRIO DEFERIDO SE EFETIVADOS DEPÓSITOS DAS PARCELAS
NO VALOR ORIGINALMENTE PACTUADO. INSCRIÇÃO EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO. ADIMPLEMENTO DAS
PARCELAS NO MONTANTE ORIGINALMENTE PACTUADO. IMPOSSIBILIDADE DE SE PROMOVER A INSCRIÇÃO DO
CONSUMIDOR NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. CONCESSÃO PARCIAL DO AGRAVO.

0009715-95.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Jose Rosalvo Matos
Advogado: Fernando de Oliveira Silva (OAB : 8988/BA)
Agravado: Josefa Santana da Mata
Advogado: Carlos de Souza Bispo (OAB : 31154/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 371

Decisão: Não-Provimento. Unânime.


Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. REINTEGRAÇÃO DE POSSE. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS INDISPENSÁVEIS À CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA. ART. 561 E SS DO CPC/2015. POSSE NÃO
COMPROVADA. DATA DO ESBULHO POSSESSÓRIO NÃO COMPROVADA. MANTIDA A DECISÃO LIMINAR. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

0003596-84.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Peugeot Citroen do Brasil Automoveis Ltda
Advogado: Luciana Goulart Penteado (OAB : 167884/SP)
Advogado: Aline Dêda Machado Santana (OAB : 18830/BA)
Agravado: Mileane Cristian Oliveira Maciel
Agravado: Valdivio de Jesus dos Reis
Advogado: Hugo Lima Gonçalves (OAB : 34876/BA)
Advogado: Carolina Lima Gonçalves (OAB : 35691/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AQUISIÇÃO DE VEÍCULO ZERO KILÔMETRO. MÚLTIPLOS VÍCIOS APRESENTADOS.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA ANTECIPANDO OS EFEITOS DA TUTELA. DISPONIBILIZAÇÃO DE VEÍCULO IDÊNTICO AO
ADQUIRIDO PELOS AUTORES/AGRAVADOS. INCIDÊNCIA DO ART. 18 DO CDC. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.
O Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento segundo o qual "a constatação de defeito em veículo zero-quilômetro
revela hipótese de vício do produto e impõe a responsabilização solidária da concessionária e do fabricante". (AgRg no
ARESp 661.420/ES - Rel. Min. Marco Aurélio Bellize - 3ª T. j. em 26.05.2015 - DJE 10.06.2015). 2. Dessa forma, a devolução
do veículo pelo fornecedor, sem a resolução do problema, como diversas vezes se verificou na conjuntura fática presente,
apenas caracteriza o vício como não sanado. 3. Registre-se, ademais, que mesmo diante do encerramento do prazo de
garantia estabelecido pelo fornecedor de bens duráveis, isso não o desonera do dever de reparar os vícios ocultos externados,
desde que tais vícios surjam dentro do tempo de vida útil do bem. 4. Por outro lado, não vislumbro o alegado risco de
irreversibilidade da medida, por restar assegurado na hipótese de improcedência da demanda, o direito de ser ressarcido
do valor equivalente oa uso do automóvel substituto. 5. Uma vez demonstrado o perigo de demora da prestação jurisdicional,
deve ser relevado o direito provável, adiantando-se a sua fruição, sob pena de menoscabo ao direito fundamental à tutela
jurisdicional ágil e efetiva e também ao sistema protetivo do Código de Defesa do Consumidor. Neste cenário e diante da
irrazoabilidade de privar o comprador de um veículo "zero quilômetro" de utilizá-lo até o desfecho da demanda, cabe ao
julgador ponderar os valores postos em exame, protegendo, de logo, aquele de maior relevo. 6. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO.

0017868-83.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Totem Empreendimentos Imobiliários Ltda
Advogado: José Roberto Cajado de Menezes (OAB : 11332/BA)
Advogado: Lucio Roberto de Queiroz Pereira (OAB : 30183/PE)
Advogado: Thais Lesquives Leite Vieira (OAB : 36355/BA)
Agravado: Municipio do Salvador
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. TFF. EXERCÍCIOS DE 2007 E 2008. INOCORRÊNCIA DE
PRESCRIÇÃO. LANÇAMENTO ANUL E DE OFÍCIO. CONSIDERA-SE DEFINITIVAMENTE CONSTITUÍDO O CRÉDITO EM 1º
DE JANEIRO DE CADA EXERCÍCIO, DATA QUE CONSTITUI O DIES A QUO DO PRAZO PRESCRICIONAL QUINQUENAL.
AÇÃO AJUIZADA EM 05/10/2011 QUINQUÊNIO ESTABELECIDO PELA LEI TRIBUTÁRIA (ART.174, CTN) DEVIDAMENTE
OBSERVADO PELA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL. INOCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. DECISÃO MANTIDA. RECURSO
NÃO PROVIDO. Com efeito, a execução fiscal versa sobre a cobrança do TFF referente aos exercícios de 2007 e 2008, no
valor originário de R$ 2.216,38 (dois mil, duzentos e dezesseis reais e trinta e oito centavos). Cuidando de Taxa de Fiscalização
do Funcionamento (TFF), o respectivo crédito tributário é constituído por meio de lançamento de ofício, na forma do Decreto
nº 17.671/2007 , que estabelece no seu art. 16 "que a Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF) é lançada de ofício em
1º de janeiro do exercício civil, com base nos elementos cadastrais e na Tabela de Receita nº IV, anexa à Lei nº 7.186/06".
Seguindo essa linha de raciocínio, é importante destacar que o lançamento da Taxa de Fiscalização do Funcionamento (TFF)
é anual e de ofício, na data da ocorrência do fato gerador, que se dá em primeiro de janeiro de cada ano. Precedentes da
Corte. Logo, tomando como base o vencimento das cotas únicas alusivas aos exercícios de 2007 e 2008, iniciou-se a
contagem do prazo prescricional, respectivamente, em 01/01/2007 e 01/01/2008. Como a ação foi ajuizada em 05/10/2011,
deve-se considerar que o quinquênio estabelecido pela lei tributária (art.174, CTN) foi devidamente observado pela Fazenda
Pública Municipal, independentemente do despacho determinando a citação da executada/agravante somente ter sido
proferido na data de 28/08/2012 (fl. 48).
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 372

0020473-36.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Itaucard S/A
Advogado: ANTONIO BRAZ DA SILVA (OAB : 12450/PE)
Advogado: Nilton Bruno de Carvalho Barros (OAB : 39846/BA)
Advogado: Isabella Gomes Pereira (OAB : 29453/PE)
Agravado: Carla Menezes Batista
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA. DECRETO
LEI 911/69. DEVEDORA QUE EFETUOU O PAGAMENTO DE 39 DAS 48 PARCELAS DEVIDAS. INAPLICABILIDADE DA TEORIA
DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL. PRECEDENTE DO STJ. FUNDAMENTAÇÃO BASEADA NA EFICÁCIA VINCULANTE DA
TESE FIRMADA EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (REsp 1418593/MS). RECURSO
PROVIDO. 1. O Superior Tribunal de Justiça tem rechaçado a aplicação da teoria do adimplemento substancial para obstar
a utilização da ação de busca e apreensão nos contratos de alienação fiduciária em garantia regidos pelo Decreto-Lei 911/
69. 2. Assim, diante da inaplicabilidade da teoria do adimplemento substancial, justifica-se a concessão liminar da busca e
apreensão do automóvel objeto da lide, com a consolidação da propriedade do bem em favor do recorrente, tudo conforme
o art. 3º, §§ 1º e 2º do Decreto Lei n. 911/69, em não sendo purgada integralmente a mora no quinquído legal. DECISÃO
CASSADA. RECURSO PROVIDO.

0006706-91.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Município de Retirolândia
Advogado: Rafael Rios de Araújo (OAB : 21668/BA)
Agravado: Ivonildes da Silva Araujo
Advogado: Saulo Oliveira Bahia de Araújo (OAB : 32986/BA)
Advogado: Lucas Silva Mota Souza (OAB : 47405/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL.
PROFESSORA. MUNICÍPIO DE RETIROLÂNDIA. CONCESSÃO DA ALTERAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DE 20 PARA 40 HORAS
SEMANAIS. REVOGAÇÃO POR ATO ADMINISTRATIVO POSTERIOR. TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA PARA RESTAURAR
OS EFEITOS E A VALIDADE DO ATO REVOGADOR. PRESENÇA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 300 DO NCPC.
EVIDENCIADA A PROBABILIDADE DO DIREITO. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL PARA APRESENTAR DEFESA NO
PROCESSO ADMINISTRATIVO. VIOLAÇÃO ÀS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA.
ATO ADMINISTRATIVO QUE ATINGE INTERESSES INDIVIDUAIS. PRECEDENTES DO STJ. INOCORRÊNCIA DE AFRONTA AO
ART. 73, V DA LEI Nº 9.504/97 E AO ART. 21, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. PERIGO DE DANO
PELA DEMORA. VERBA DE NATUREZA ALIMENTAR. RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO. INAPLICABILIDADE DAS
VEDAÇÕES LEGAIS À CONCESSÃO DE LIMINAR CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. PRECEDENTES DO TJBA SOBRE A MESMA
MATÉRIA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. .Insurge-se o agravante contra decisão concessiva da antecipação
de tutela postulada pela autora/agravada para restaurar a validade e eficácia do Decreto Administrativo Municipal que lhe
atribuiu o direito de exercer a carga horária de 40 (quarenta) horas semanais, e o consequente direito ao recebimento da
dobra remuneratória correspondente, durante o ano letivo de 2017, até decisão judicial anterior ou até a contratação de
servidor efetivo, através de concurso público para o suprimento da referida vaga de 20 (vinte) horas. 2. Com efeito, ao
instaurar a Portaria nº 01/2017, que embasou a expedição do Decreto impugnado, a Administração Municipal no afã de
corrigir suposta irregularidade, olvidou-se de observar o devido processo legal, em flagrante contrariedade ao art. 5º, LV da
CF, pois apenas intimou os interessados através do Diário Oficial, quando o correto seria providenciar a notificação pessoal,
já que o Município detinha ciência dos dados dos servidores contemplados com o aumento da jornada. 3. Não se ignora a
prerrogativa conferido pelo princípio da autotutela, de rever os próprios atos, seja para anulá-los por vício de legalidade, seja
para revogá-los por questões de convivência e oportunidade. 4. Porém, não se pode olvidar que a validade da desconstituição
do ato supostamente ilegal encontra-se condicionada a instauração de processo administrativo, que possibilite a audição
daqueles cujos interesses possam ser atingidos com o desfazimento do ato. Precedentes do STF. 5. Feitas estas
considerações, não vislumbro, por outro lado, ainda que em sede de cognição superficial própria do agravo, a ocorrência de
ilegalidade no ato ensejador do aumento da jornada, por suposta infringência à Lei Eleitoral e à Lei de Responsabilidade
Fiscal. 6. Especificamente sobre a mencionada questão eleitoral, a Lei nº 9.504/97 elenca quais são as condutas vedadas
aos agentes públicos durante os 180 dias que antecedem a posse dos candidatos eleitos, ressalvando a nomeação ou
contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa
autorização do Chefe do Poder Executivo (art. 73, inc. V, 'd'). 7. Por isto, a decisão objurgada não merece qualquer reparo já
que o rol das condutas vedadas no art. 73, inciso V, da Lei nº 9504/97 (Lei das Eleições) não abrange o reenquadramento de
servidor público, por não se tratar de nova investidura em cargo público. 8. Do mesmo modo, deve-se afastar a alegação de
nulidade de pleno direito do combatido decreto concessivo de enquadramento por ofensa ao parágrafo único do artigo 21 da
Lei de Responsabilidade Fiscal. 9. Na hipótese em tela, o Decreto restaurado apenas legitima a jornada já exercida pela
agravada embasando-se em lei anterior que já conferia aos servidores do magistério municipal o direito ao reenquadramento,
não ensejando majoração de despesa com pessoal, pois restou demonstrado o surgimento de 49 (quarenta e nove) vagas
no regime de 40 horas, conforme análise efetuada no período de 60 dias antes do término do ano letivo. 10. Ressalto,
ademais, que a nítida feição alimentar da decisão agravada que deferiu provimento antecipatório, conferindo a majoração de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 373

jornada, justifica, também justifica o afastamento da vedação contida no artigo 1º, § 3º, da Lei n.º 8.437/92, relativa à
concessão de liminar e de tutela antecipada impondo obrigação pecuniária à Fazenda Pública. Precedentes do STJ. 11.
Aliás, é o nítido cunho alimentar que evidencia o periculum in mora em desfavor da autora/agravada, pois como bem
observou a magistrada de piso, o reenquadramento não configura vantagem, "mas sim pagamento por trabalho efetivamente
exercido, tendo assim caráter simplesmente remuneratório". 12. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0017271-51.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: J. V .F V .V . Rep. Por Zilda Ferreira Viana Vieira
Defensor Público: Pedro de Souza Fialho
Agravado: Estado da Bahia
Agravado: Município de Vitório da Conquista
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE INDEFERIU TUTELA DE URGÊNCIA PLEITEADA
PARA OBTER SUPLEMENTO ALIMENTAR MENSAL. PACIENTE PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL, COM ATRASO NO
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E DÉFICIT PONDERO ESTRUTURAL. FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN
MORA VERIFICADOS. AGRAVO PROVIDO.

0012277-43.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Antônio Marcos Tavares de Aguiar
Agravante: Jerusa Santos Lima
Advogado: Dartagan Muscy Luedy Filho (OAB : 49446/BA)
Agravado: PDG Reality Empreendimentos e Participações S/A
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. BENEFÍCIO DA GRATUIDADE. DECLARAÇÃO DE POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA.
COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA. RECURSO PROVIDO. 1. Na hipótese sub examine, a juntada aos
autos de documentos comprobatórios da necessidade do requerente, tais como contrato de locação de imóvel residencial
(fl. 54/55), mensalidade de faculdade (fl. 56), extratos de imposto de renda (fl. 44/47) e contas de água (fl. 57), autorizam a
concessão do beneplácito, constitucionalmente assegurado e que decorre da simples afirmação da impossibilidade do
pagamento das custas processuais e honorários sem prejuízo do sustento próprio, mormente nas hipóteses em que, a
exemplo dos autos, as características da demanda, somente reforçam a presunção de pobreza, impondo ao julgador o
dever de decidir a seu favor quanto ao benefício, em homenagem aos princípios constitucionais do acesso à Justiça (CF 5º,
XXXV) e da assistência jurídica integral (CF 5º LXXIV). 2. Assim, merece reparos a decisão do juízo a quo, que negou a
assistência judiciária gratuita, por se tratar de benefício destinado aos verdadeiramente impossibilitados de arcar com as
custas processuais, caso dos agravantes. 4. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO.

0019939-92.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Raizen Combustíveis S/A
Advogado: Carlos Antonio Harten Filho (OAB : 19357/PE)
Advogado: Leonardo Montenegro Cocentino (OAB : 32786/PE)
Advogado: Camila Maria Guerra Trigueiro (OAB : 31320/BA)
Agravado: Posto Alto Bonito Ltda - Epp
Advogado: Kelton Arapiraca Di Gomes (OAB : 18008/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE DEFERIU PARCIALMENTE A
TUTELA DE URGÊNCIA PARA DETERMINAR QUE A AGRAVANTE NÃO INSCREVA O NOME DA AGRAVADA/AUTORA EM
CADASTROS DE RESTRIÇÃO DE CRÉDITO E NÃO PROMOVA O PROTESTO DOS TÍTULOS OBJETO DA AÇÃO. AS PARTES
SÃO DISTRIBUIDORA E REVENDEDORA DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES. RELAÇÃO DE CONSUMO. NÃO
CONFIGURADA. CONTRATO QUE, EM ANÁLISE SUPERFICIAL, PRÓPRIA DO PRESENTE RECURSO, OBEDECEU A LEI DE
USURA. ANÁLISE DE ABUSIVIDADE NO CONTRATO DEPENDE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. APLICAÇÃO DA TEORIA DA
IMPREVISÃO. IMPOSSIBILIDADE NESTE MOMENTO PROCESSUAL. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO FATO
EXTRAORDINÁRIO E IMPREVISÍVEL. AGRAVO PROVIDO.

0017793-78.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Nerival Neri Pereira
Advogado: Wagner Veloso Martins (OAB : 37160/BA)
Advogado: Carina Catia Bastos de Senna (OAB : 17263/BA)
Agravado: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Patrícia Saback
Relator: Ilona Márcia Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 374

Decisão: Não-Provimento. Unânime.


Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA DE AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DECISÃO QUE
DETERMINA A SUSPENSÃO DO FEITO EM RELAÇÃO AO AGRAVANTE, ANTE A POSSIBILIDADE DE EXISTÊNCIA DE ACORDO
VÁLIDO CELEBRADO ENTRE AS PARTES ANTES DE A SENTENÇA HAVER SIDO PROFERIDA. DECISÃO CORRETA.
IMPEDIMENTO DE ACRÉSCIMO À ESFERA PATRIMONIAL DO AGRAVANTE ANTES DA ANÁLISE, PELO JUÍZ DE PRIMEIRO
GRAU, DO ACORDO FIRMADO EXTRAJUDICIALMENTE. AGRAVO NÃO PROVIDO.

0017857-54.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Carlos Raimundo de Carvalho Miranda
Agravado: Banco Panamericano S/A
Advogado: Eduardo Gonçalves de Amorim (OAB : 29317/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL. TUTELA ANTECIPADA QUE MANTÉM O AUTOR NA POSSE DO
BEM DESDE QUE EFETUE O DEPÓSITO JUDICIAL DAS PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS CONFORME CONTRATADO.
POSSIBILIDADE. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO.

0024669-15.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento
Advogado: Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB : 25579/BA)
Advogado: Virginia Neusa Costa Mazzucco (OAB : 42595/BA)
Advogado: Flaviano Bellinati Garcia Perez (OAB : 25634/BA)
Agravado: Antonio Mário Vieira Pinto
Advogado: Rodrigo Grise Costa Dias (OAB : 36415/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO. MANUTENÇÃO DO BEM NA POSSE
DO DEVEDOR MEDIANTE DEPÓSITO DE PARCELAS VENCIDAS E VINCENDAS, COMO CONTRATADO. POSSIBILIDADE.
IMPEDIMENTO DE INSCRIÇÃO EM CADASTRO RESTRITIVO DE CRÉDITO, CONDICIONADO AO ADIMPLEMENTO DAS
PARCELAS NO MONTANTE ORIGINALMENTE PACTUADO. NÃO PROVIMENTO DO AGRAVO.

0004653-40.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Central de Crédito Ltda
Advogado: Epifanio Araujo Nunes (OAB : 28293/BA)
Agravado: Claro S/A
Advogado: Nathalia Almeida Silva (OAB : 32782/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DECISÃO QUE CONCEDEU PARCIALMENTE A TUTELA
ANTECIPADA PARA DETERMINAR A RETIRADA DO NOME DA AUTORA, ORA AGRAVANTE, DE CADASTROS DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO, CONDICIONADA AO DEPÓSITO JUDICIAL DE R$3.838,96 (TRÊS MIL, OITOCENTOS E TRINTA E OITO REAIS
E NOVENTA E SEIS CENTAVOS). AGRAVANTE NÃO RECONHECE A DÍVIDA. ALEGA HAVER PEDIDO A TRANSFERÊNCIA DAS
LINHAS TELEFÔNICAS DO PLANO PÓS-PAGO PARA O PLANO PRÉ-PAGO, PORÉM NÃO COMPROVA A DATA DO PEDIDO, O
QUE IMPOSSIBILITA SABER A PARTIR DE QUAL MÊS AS COBRANÇAS SÃO INDEVIDAS. ALEGA TAMBÉM JÁ HAVER PAGO A
FATURA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2012, PORÉM NÃO JUNTA CÓPIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. DECISÃO DE
PRIMEIRO GRAU RAZOÁVEL. PEDIDO DE DEPÓSITO DE VALOR BEM INFERIOR AO DITO COMO COBRADO (R$17.303,74).
AUSÊNCIA DE FUMUS BONI IURIS. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.

0004653-40.2017.8.05.0000/50000 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Central de Crédito Ltda
Advogado: Epifanio Araujo Nunes (OAB : 28293/BA)
Agravado: Claro S/A
Advogado: Nathalia Almeida Silva (OAB : 32782/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO INDENIZATÓRIA. DECISÃO QUE CONCEDEU PARCIALMENTE A TUTELA
ANTECIPADA PARA DETERMINAR A RETIRADA DO NOME DA AUTORA, ORA AGRAVANTE, DE CADASTROS DE PROTEÇÃO
AO CRÉDITO, CONDICIONADA AO DEPÓSITO JUDICIAL DE R$3.838,96 (TRÊS MIL, OITOCENTOS E TRINTA E OITO REAIS
E NOVENTA E SEIS CENTAVOS). AGRAVANTE NÃO RECONHECE A DÍVIDA. ALEGA HAVER PEDIDO A TRANSFERÊNCIA DAS
LINHAS TELEFÔNICAS DO PLANO PÓS-PAGO PARA O PLANO PRÉ-PAGO, PORÉM NÃO COMPROVA A DATA DO PEDIDO, O
QUE IMPOSSIBILITA SABER A PARTIR DE QUAL MÊS AS COBRANÇAS SÃO INDEVIDAS. ALEGA TAMBÉM JÁ HAVER PAGO A
FATURA DO MÊS DE DEZEMBRO DE 2012, PORÉM NÃO JUNTA CÓPIA DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO. DECISÃO DE
PRIMEIRO GRAU RAZOÁVEL. PEDIDO DE DEPÓSITO DE VALOR BEM INFERIOR AO DITO COMO COBRADO (R$17.303,74).
AUSÊNCIA DE FUMUS BONI IURIS. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 375

0021122-64.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Dâmia Bulos
Agravado: Jackson Brito Sampaio
Advogado: Gabriel Mascarenhas de Figueiredo (OAB : 48359/BA)
Advogado: Vicente Oliva Buratto (OAB : 17856/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Negado provimento - Unânime
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. TAXA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA - TUST E TAXA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA - TUSD QUE NÃO
INTEGRAM BASE DE CÁLCULO PARA EFEITO DE TRIBUTAÇÃO DO ICMS. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE.
PRESENÇA DOS REQUISITOS INDISPENSÁVEIS À CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA QUE DEVE SER
MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. MANTIDA A DECISÃO AGRAVADA EM SUA INTEGRALIDADE, INCLUSIVE
QUANTO A EXIGÊNCIA DO DEPÓSITO JUDICIAL DA DIFERENÇA ENTRE A ALÍQUOTA ATUAL E A DECORRENTE DA DECISÃO
DE PISO, ASSIM RESGUARDANDO O INTERESSE PÚBLICO E EVIDENCIANDO A AUSÊNCIA DO PERICULUM IN MORA. No
caso em tela, evidencia-se a probabilidade do direito invocado, pois, em recentes julgados, o Superior Tribunal de Justiça já
decidiu que a Taxa de Uso do Sistema de Transmissão de Energia Elétrica - TUST e a Taxa de Uso do Sistema de
Distribuição de Energia Elétrica - TUSD não integram a base de cálculo para efeitos de tributação do ICMS. Ademais, o
precedente invocado pelo ente público agravante (REsp 1.163.020) fora proferido pela Primeira Turma daquela Corte, sem
que se revele ainda como representativo de controvérsia, razão pela qual não se mostra vinculativo. Por oportuno, importante
sublinhar que o entendimento predominante do Superior Tribunal de Justiça encontra eco na jurisprudência desta Colenda
Quinta Câmara Cível. Precedente. Por fim, não restou demonstrado que a decisão hostilizada possa causar algum dano de
natureza grave ou mesmo irreparável ao Poder Público recorrente, inclusive porque, na hipótese de insucesso da demanda,
poderá lançar mão das prerrogativas para a cobrança do tributo ao contribuinte. Outrossim, almejando resguardar o interesse
do ente público, vislumbra-se a razoabilidade da decisão do Magistrado singular que determinou o depósito judicial da
diferença das alíquotas cobradas a título de ICMS.

0024112-62.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: METALBASA Metalúrgica da Bahia S/A - MTB
Advogado: Nicolai Trindade Fernandes Mascarenhas (OAB : 22386/BA)
Advogado: Geraldo Sobral Ferreira (OAB : 1823/BA)
Agravado: Banco Rodobens S/A
Advogado: Jeferson Alex Salviato (OAB : 236655/SP)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO BUSCA E APREENSÃO. EMPRESA AGRAVANTE EM RECUPERAÇÃO
JUDICIAL. POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DOS BENS ESSENCIAIS À ATIVIDADE EMPRESARIAL COM O DEVEDOR-
FIDUCIANTE. FLEXIBILIDADE DO PRAZO DE 180 DIAS. ENTENDIMENTO DO STJ. I. Não se submetem aos efeitos da
recuperação judicial os créditos de natureza fiduciária, salvo se constituírem objeto essencial à atividade da empresa em
recuperação, hipótese em que será necessária a manutenção do bem que se busca apreensão dentro do ente social como
forma de preservar o seu funcionamento, viabilizando a superação da crise e o exercício de suas atividades, na forma do art.
49, §3°. II. Entendimento do STJ: O mero decurso do prazo de 180 dias previsto no art. 6º, § 4º, da LFRE não é bastante para,
isoladamente, autorizar a retomada das demandas movidas contra o devedor, uma vez que a suspensão também encontra
fundamento nos arts. 47 e 49 daquele diploma legal, cujo objetivo é garantir a preservação da empresa e a manutenção dos
bens de capital essenciais à atividade na posse da recuperanda. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO

0021585-06.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Ubenilson Colombiano Matos dos Santos
Agravado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Letícia Queiroz Castro
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DECISÃO QUE VEDOU CUSTÓDIA DE NOVOS PRESOS E
DETERMINOU A REFORMA DE CADEIA PÚBLICA. SUPERLOTAÇÃO E CONDIÇÕES DE INSALUBRIDADE. OFENSA AOS
DIREITOS CONSTITUCIONAIS DOS PRESOS. PRESENÇA DO FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA.
INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA
JURISDIÇÃO. CONCRETIZAÇÃO DAS NORMAS DEFINIDORAS DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS. SUPREMACIA
DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. PRECEDENTE EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL DO STF. DECISÃO MANTIDA.
RECURSO IMPROVIDO. 1. Cuida-se de Agravo de Instrumento contra decisão que, nos autos da Ação Civil Pública, ajuizada
pelo Ministério Público da Bahia, determinou a interdição do prédio onde funciona a Delegacia de Teofilândia-BA, pela
superlotação, ausência de condições de salubridade e de estrutura. 2. O farto conjunto probatório constante nos autos
instrumentais, consubstanciado nos laudos periciais (fls. 88/91) e nos relatórios fotográficos (fls. 166/170), ambos lavrados
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 376

por Engenheiro Civil, revela grave violação a direitos fundamentais de presos na Carceragem do Município de Teofilândia,
que oferece risco, inclusive, de desabamento. Tais constatações não foram refutadas pelo Agravante, o Estado da Bahia,
que não teceu qualquer consideração acerca da situação estrutural do prédio, limitando-se a asseverar a inexistência de
superlotação e a impossibilidade do Poder Judiciário realizar incursões nas escolhas administrativas. Presente, pois, o
fumus boni iuris. 3. Diante da violação dos direitos dos custodiados pelo Estado, flagrante o periculum in mora, haja vista o
desrespeito à incolumidade física e psíquica destes e das pessoas que ali trabalham, com risco de perecimento da própria
vida, dada a possibilidade de desmoronamento do prédio, de eletrocussão e de se contrair doenças em razão da
insalubridade. 4. Face ao princípio da inafastabilidade da jurisdição, não há que se falar, diante da presença dos requisitos
autorizadores da concessão liminar e do quadro de ofensa a direitos fundamentais, em vedação à concessão de tutela que
esgote o objeto da ação ou em afronta ao Princípio da Separação dos Poderes, dada a necessidade de se conferir efetividade
às normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais, dotadas de aplicabilidade imediata. 5. O STF, em sede de
repercussão geral, fundamentando-se na supremacia da dignidade da pessoa humana, já decidiu pela licitude da imposição
à Administração Pública, pelo Poder Judiciário, da adoção de medidas ou reformas em estabelecimentos carcerários. (RE
592581, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 13/08/2015) 6. RECURSO IMPROVIDO.

0020124-96.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: José Luiz Maia Borges
Agravado: Caveg Comércio Atacado e Varejo de Bebidas e Gêneros Alimentícios Ltda
Advogado: Samilla Farias Nery (OAB : 49771/BA)
Advogado: Lucas Sales Gavaza Silva (OAB : 49755/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Dado provimento - Unânime
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. PEDIDO DE REDIRECIONAMENTO DA
EXECUÇÃO FISCAL PARA AS SÓCIAS CORRESPONSÁVEIS. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE DE TAL PRETENSÃO. NÃO TRANSCURSO DO PRAZO QUINQUENAL. DILIGÊNCIA DA FAZENDA PÚBLICA
ESTADUAL NA CONDUÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. REFORMA DO DECISUM RECORRIDO. NECESSIDADE. AGRAVO DE
INSTRUMENTO PROVIDO. I - Aplica-se, no caso ora examinado, a súmula do STJ nº 435, a qual preceitua que: "Presume-se
dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos
competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente". II - Verifica-se que a partir do
momento em que o Exequente/Agravante peticionou no feito executivo, em 15/05/2001, pugnando pela citação das sócias
corresponsáveis, o impulso para o desenvolvimento do processo era de atribuição do Poder Judiciário, além de ter havido
ordem expressa para que o Agravante aguardasse decisão do conflito de competência (fl. 44). III - Destaca-se, ainda, que a
citação das sócias foi determinada em 01/12/2004, conforme despacho à fl. 31, não sendo cumprida por razões alheias ao
Agravante. Isso posto, não pode o Agravante ser penalizado pela mora do Poder Judiciário. IV - Destarte, com relação aos
créditos tributários de ICMS, inscritos em Dívida Ativa em 31/05/2000, conforme certidão de débitos de fl. 22, deve ser
aplicado, ao caso concreto, o verbete sumular do STJ de nº 106: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a
demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou
decadência". V - Dessa maneira, não merece acolhimento a irresignação da Agravada no sentido de que "o reconhecimento
da prescrição intercorrente (…) é medida que se impõe", consoante fl. 121, das contrarrazões recursais. VI - Isso porque, na
esteira do entendimento consolidado no âmbito do STJ, através de julgamento sob o rito dos recursos repetitivos, "A
configuração da prescrição intercorrente não se faz apenas com a aferição do decurso do lapso quinquenal após a data da
citação. Antes, também deve ficar caracterizada a inércia da Fazenda exequente" (REsp 1655054/RS, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/04/2017, DJe 27/04/2017). No caso dos autos, restou comprovada a diligência
da Fazenda Pública Estadual na condução do feito executivo originário. VII - Impositiva é a reforma da decisão recorrida no
ponto em que declarou a prescrição intercorrente da pretensão de redirecionamento da execução fiscal para as sócias
corresponsáveis tributárias da Empresa Agravada, Sra. Cleide Dias Prates e Sra. Simone Assunção Mendes Dias. Assim,
impõe-se a inclusão destas no polo passivo do feito executivo, a fim de que sejam citadas AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PROVIDO.

0021984-35.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Ana Maria Moreira de Oliveira
Advogado: Jessica Tais de Paula Fernandes Nascimento Santos (OAB : 39390/BA)
Advogado: Leonardo Seyin Santos Owadokun (OAB : 48768/BA)
Agravado: Grow Construtora e Incorporadora Ltda Me
Advogado: Jorge Luis Nascimento Pinto de Carvalho (OAB : 13204/BA)
Advogado: Ramona Elisa Pereira Nogueira Pinto de Carvalho (OAB : 13772/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACOLHIMENTO DA PRELIMINAR SUSCITADA PELA AGRAVADA. NÃO
CONHECIMENTO DO RECURSO. MATÉRIA VERSADA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO QUE JÁ FOI APRECIADA POR ESTE
E. TRIBUNAL DE JUSTIÇA NOS AUTOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0023286-70.2015.805.0000. AUSÊNCIA DE
PROVA DE FATOS NOVOS QUE POSSAM ENSEJAR A MUDANÇA DO ENTENDIMENTO ESPOSADO EM ACÓRDÃO QUE
TRANSITOU EM JULGADO. I - Acolhimento da preliminar de não conhecimento do recurso suscitada pela Agravada. II - O
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 377

presente agravo de instrumento busca rediscutir questão que já foi analisada e julgada por esta Corte de Justiça em
momento anterior. Não há prova nos autos da ocorrência de fatos novos que possam ensejar a mudança do entendimento
esposado no acórdão proferido nos autos do agravo de instrumento nº 0023286-70.2015.805.0000. III - O pedido de pagamento
de aluguéis em favor da Agravante deverá ser apreciado no momento processual oportuno, em cognição exauriente, quando
da prolação da sentença. IV - Indeferimento do pedido de condenação da Agravante por litigância de má-fé. PRELIMINAR
SUSCITADA PELA AGRAVADA ACOLHIDA AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO CONHECIDO

0024582-59.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Antonio Wilson Barreto dos Santos
Advogado: Antonio Carlos Souto Costa (OAB : 16677/BA)
Agravado: Banco Volkswagen S/A
Advogado: Amandio Ferreira Tereso Junior (OAB : 107414/SP)
Advogado: Fabíola Thereza de Souza Muniz dos Santos (OAB : 23880/BA)
Advogado: Jaqueline Brito Morais (OAB : 41161/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ALEGADA CONEXÃO ENTRE A AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO E A AÇÃO REVISIONAL. COMPROVAÇÃO. REUNIÃO DOS FEITOS NO JUÍZO PREVENTO. REVOGAÇÃO
DA LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO DO VEÍCULO FINANCIADO, JÁ QUE FOI DEFERIDA NA AÇÃO REVISIONAL A TUTELA
PROVISÓRIA REQUERIDA, DETERMINANDO-SE QUE O CONSUMIDOR MANTENHA-SE NA POSSE DO BEM. DECISÃO
REFORMADA. I - Deferida a gratuidade da justiça requerida. Comprovação da hipossuficiência econômica. II - Reconhecimento
da conexão entre a ação revisional nº 0501407-39.2015.805.0229 e a ação de busca e apreensão nº 8000046-
67.2015.805.0176. Reunião dos feitos no Juízo Prevento, viabilizando-se o julgamento simultâneo das ações. III - Revogação
da liminar de busca e apreensão do veículo financiado, tendo em vista que, nos autos da ação revisional, foi deferida a
liminar requerida pelo ora Agravante, determinando que o mesmo mantenha-se na posse do bem. AGRAVO DE INSTRUMENTO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO

0026100-84.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Lara Emilia de Oliveira Cordeiro
Advogado: Lara Emília de Oliveira Cordeiro (OAB : 29999/BA)
Agravado: Banco Itaucard S/A
Advogado: André Luiz Pedroso Marques (OAB : 52945/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. DECISÃO QUE INDEFERIU A
GRATUIDADE DA JUSTIÇA. COMPROVAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA DA REQUERENTE. NECESSIDADE DE
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. DECISÃO REFORMADA. I - De acordo com o art. 98, do CPC-15, "A pessoa natural ou jurídica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei". II - Na hipótese, há elementos probatórios suficientes para
respaldar o pedido de gratuidade da justiça. A documentação carreada aos autos, principalmente a cópia do extrato de conta-
corrente (fl. 13), as cópias das últimas folhas da carteira de trabalho (fls. 14/17) da Agravante e, por fim, as certidões dos
órgãos de proteção ao crédito (fl. 81/83) em que constam dívidas junto a diversos credores, comprovam a sua hipossuficiência
financeira. III - Destaque-se ainda que, atualmente, a Agravante encontra-se desempregada e é isenta da Declaração de
Imposto de Renda. IV - Comprovado o estado de pobreza, a medida que se impõe é o deferimento da gratuidade da justiça,
ressaltando-se a possibilidade de sua revogação a qualquer tempo, desde que comprovado o desaparecimento dos
requisitos necessários à sua concessão. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO

0025349-97.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Cleidson Borges da Silva
Advogado: Pericles Novais Filho (OAB : 19531/BA)
Agravado: Banco Panamericano S/A
Advogado: Roberta Beatriz do Nascimento (OAB : 192649/SP)
Advogado: João Carlos Serafim da Silva (OAB : 45818/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. PEDIDO
LIMINAR INDEFERIDO PELO JUÍZO A QUO. DECISUM MODIFICADO PARA DETERMINAR QUE O BANCO RÉU SE ABSTENHA
DE INCLUIR O NOME DO AGRAVANTE NOS CADASTROS DOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, OU SE JÁ O TIVER
FEITO, PROCEDA À RETIRADA DE TODOS OS PROTESTOS E REGISTROS, BEM COMO O MANTENHA NA POSSE DO
VEÍCULO, DESDE QUE O RECORRENTE EFETUE O PAGAMENTO DAS PARCELAS NO VALOR INCONTROVERSO NO
TEMPO E MODO CONTRATADOS (INTELIGÊNCIA DO ART. 330, § 3º, DO CPC/2015) E DEPOSITE EM JUÍZO O VALOR
CONTROVERTIDO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 378

0007614-51.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Walter Fernando Goes
Advogado: Geraldo Vale Do Espirito Santo Junior (OAB : 32253/BA)
Agravado: Banco Do Brasil S/A
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB : 47104/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. PEDIDO
LIMINAR INDEFERIDO PELO JUÍZO A QUO. DECISUM MODIFICADO PARA DETERMINAR QUE O BANCO RÉU SE ABSTENHA
DE INCLUIR O NOME DO AGRAVANTE NOS CADASTROS DOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO, OU SE JÁ O TIVER
FEITO, PROCEDA À RETIRADA DE TODOS OS PROTESTOS E REGISTROS, DESDE QUE O RECORRENTE EFETUE O
PAGAMENTO DAS PARCELAS NO VALOR INCONTROVERSO NO TEMPO E MODO CONTRATADOS (INTELIGÊNCIA DO ART.
330, § 3º, DO CPC/2015) E DEPOSITE EM JUÍZO O VALOR CONTROVERTIDO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.

0021424-93.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Município de Itabuna
Advogado: Wanderley Rodrigues Porto Filho (OAB : 15837/BA)
Agravado: Gildete da Silva Rocha
Defensor Público: Raíssa Louzada Lopes Rios Barreto
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. AUTORA
DIAGNOSTICADA COM DESFIBRILAÇÃO ARTERIAL PERMANENTE, HIPERTENSÃO ARTERIAL E INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
FORNECIMENTO DE APRESOLINA 25 MG, LASIX 40 MG, MONOCORDIL 20 MG, LEVOID 100 MG E FLUXENE 20 MG, INDICADOS
PELO MÉDICO ESPECIALISTA. PRELIMINAR QUE SUSTENTA A VEDAÇÃO DA CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR
ANTECIPATÓRIA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA, QUE ESGOTE, NO TODO OU EM PARTE, O OBJETO DA AÇÃO, E A QUE
ARGUI A IRREVERSIBILIDADE DA DECISÃO. REJEITADAS. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS AUTORIZADORES PARA
CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. VALOR DA MULTA DIÁRIA ADEQUADO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.

0019464-05.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Leonardo Mota Costa Rodrigues
Agravado: Ministério Público do Estado da Bahia em favor de Edinei Rodrigues Damaceno
Promotor: André Garcia de Jesus
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA EM FACE DO ESTADO DA BAHIA REQUERENDO A
TRANSFERÊNCIA PARA UMA UNIDADE DE SAÚDE ESPECIALIZADA EM NEUROLOGIA DA REDE CONVENIADA AO ESTADO
DA BAHIA OU PARTICULAR, COM SUPORTE EM UTI, PARA SUBMETER A TODOS OS PROCEDIMENTOS/EXAMES
PRESCRITOS E NECESSÁRIOS AO SEU TRATAMENTO DE SAÚDE. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA REQUERIDA E DEFERIDA
EM PRIMEIRO GRAU. PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES. ALEGAÇÕES DE FALTA DE CAUÇÃO, MULTA
EXCESSIVA, VEDAÇÃO LEGAL PREVISTA NA LEI 8.437/92 E AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO PRÉVIA. INCABÍVEIS. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.

0019422-53.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Fundação Petrobrás de Seguridade Social - Petros
Advogado: Rafaela Souza Tanuri Meirelles (OAB : 26124/BA)
Agravado: Edson Ribeiro Braga
Advogado: Tuany Sande Cardoso (OAB : 46447/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE. AUTOR
DIAGNOSTICADO COM ADENOCARCINOMA DA PRÓSTATA (CÂNCER DE PRÓSTATA) E METÁSTASE ÓSSEA (CÂNCER
AGRAVADO NA PARTE ÓSSEA). FORNECIMENTO DE TRATAMENTO INDICADO PELO MÉDICO ESPECIALISTA. PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA PETROS. REJEITADA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS AUTORIZADORES PARA
CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA. VALOR DA MULTA DIÁRIA ADEQUADO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO MANTIDA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 379

0019098-63.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Cardoso Construções e Empreendimentos Eireli
Agravante: Tarcisio Cardoso da Silva
Advogado: Anisio Jorge Ferreira de Araujo (OAB : 10742/BA)
Agravado: Condomínio Village Val Visdende
Advogado: André Nei Torres Nogueira (OAB : 18362/BA)
Advogado: Marcos Pires Santos de Souza (OAB : 18408/BA)
Advogado: Ana Flavia Ribeiro de Castro (OAB : 30191/BA)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Conhecimento em Parte e Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. OBRA. VIZINHANÇA. DECISÃO A QUO QUE DEFERE LIMINAR PLEITEADA
PARA A SUSPENSÃO DA OBRA. FUNDAMENTO NO RISCO DE DANO. AGRAVO INTERPOSTO CONHECIDO EM PARTE.
INTEMPESTIVIDADE QUANTO AO SEGUNDO AGRAVANTE. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA. REJEITADA. MÉRITO.
APRESENTAÇÃO DE ALVARÁ DE LICENÇA DE CONSTRUÇÃO EXPEDIDO PELO ÓRGÃO MUNICIPAL RESPONSÁVEL, SUCOM.
CONSTATAÇÃO DA LEGALIDADE DA OBRA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PERICULUM IN MORA E FUMUS BONI IURIS.
NECESSIDADE DE REFORMA DA DECISÃO DE PISO. MANUTENÇÃO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL DEFERIDA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA, PROVIDO. DECISÃO A QUO REFORMADA.
Agravo não conhecido com relação a CARDOSO CONSTRUÇÕES E EMPREEDIMENTOS EIRELI, em face da intempestividade,
conhecido apenas quanto ao Agravante TARCÍSIO CARDOSO DA SILVA. Preliminar de ausência de capacidade da parte
Agravada/Autora. Afastada. Suprimento.

0004662-02.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Julio Cesar Jaqueira Santos Muhana
Agravado: Banco do Brasil S. A.
Advogado: Leonardo de Almeida Azi (OAB : 16821/BA)
Advogado: Tiago Vilan Monteiro (OAB : 28729/BA)
Advogado: Fernando Antonio Fraga Ferreira (OAB : 47060/BA)
Advogado: Ronaldo Botelho Gomes (OAB : 47129/BA)
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB : 56526/MG)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO INTERNO PREJUDICADO PELO JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO
CONTRATUAL. NÃO DEMONSTRAÇÃO PELO AGRAVANTE DA ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE DA COBRANÇA. IMPERIOSA
NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA A PROVAR A ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE DAS COBRANÇAS REALIZADAS
PELO CREDOR. SALVAGUARDA DO DIREITO DO CREDOR. PRECEDENTES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA
BAHIA. DECISÃO MANTIDA RECURSO NÃO PROVIDO. Com o julgamento do Agravo de Instrumento, o Agravo Interno interposto
de fls. 100 - 112 contra a decisão que não concedeu a antecipação da tutela recursal resta prejudicado, eis que esvaziada a
necessidade e utilidade do seu provimento final. Não demonstração nos autos de que os valores cobrados pelo Agravado
são ilegais ou abusivos. Salvaguarda do direito de crédito. Impossibilidade de alteração unilateral da avença por ato do
devedor. Imperiosa necessidade de instrução probatória para demonstração da ilegalidade/ilegitimidade da cobrança.
Procedentes do TJBA.

0004662-02.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Julio Cesar Jaqueira Santos Muhana
Agravado: Banco do Brasil S. A.
Advogado: Leonardo de Almeida Azi (OAB : 16821/BA)
Advogado: Tiago Vilan Monteiro (OAB : 28729/BA)
Advogado: Fernando Antonio Fraga Ferreira (OAB : 47060/BA)
Advogado: Ronaldo Botelho Gomes (OAB : 47129/BA)
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB : 56526/MG)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO INTERNO PREJUDICADO PELO JULGAMENTO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO
CONTRATUAL. NÃO DEMONSTRAÇÃO PELO AGRAVANTE DA ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE DA COBRANÇA. IMPERIOSA
NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA A PROVAR A ILEGALIDADE/ILEGITIMIDADE DAS COBRANÇAS REALIZADAS
PELO CREDOR. SALVAGUARDA DO DIREITO DO CREDOR. PRECEDENTES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA
BAHIA. DECISÃO MANTIDA RECURSO NÃO PROVIDO. Com o julgamento do Agravo de Instrumento, o Agravo Interno interposto
de fls. 100 - 112 contra a decisão que não concedeu a antecipação da tutela recursal resta prejudicado, eis que esvaziada a
necessidade e utilidade do seu provimento final. Não demonstração nos autos de que os valores cobrados pelo Agravado
são ilegais ou abusivos. Salvaguarda do direito de crédito. Impossibilidade de alteração unilateral da avença por ato do
devedor. Imperiosa necessidade de instrução probatória para demonstração da ilegalidade/ilegitimidade da cobrança.
Procedentes do TJBA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 380

0013604-57.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Maria Madalena Mota de Araújo
Advogado: Sabino Gonçalves de Lima Neto (OAB : 19237/BA)
Agravado: Prefeito do Municpio de Serrinha
Agravado: Secretario de Administração do Municipio de Serrinha
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA. PEDIDO DE ENQUADRAMENTO
EM JORNADA DE QUARENTA HORAS. AUSÊNCIA DE PERICULUM IN MORA. SITUAÇÃO DE FATO QUE SE ARRASTA POR
QUATRO ANOS. PEDIDO ALTERNATIVO. ANÁLISE DE PEDIDO ADMINISTRATIVO. INÉRCIA INJUSTIFICADA. REQUISITOS
PREENCHIDOS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

0023280-29.2016.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Empresa Baiana de Águas e Saneamento - EMBASA
Advogado: Antonio Jorge Moreira Garrido Júnior (OAB : 11021/BA)
Advogado: Adriano Lins Palmeira Cardoso (OAB : 29412/BA)
Advogado: Samantha Santana Garrido (OAB : 41787/BA)
Agravado: Mario Augusto Albiani Alves
Advogado: Lucas Albiani Alves Costa (OAB : 35322/BA)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
POSSIBILIDADE. SÚMULA 517 DO STJ. RECURSO PROVIDO. REFORMA DA DECISÃO DE PISO. 1 - Nos termos do art. 85, §
1º do Código de Processo Civil, é cabível a fixação de verba honorária sucumbencial na fase de cumprimento de Sentença,
visando a remuneração do procurador da parte exequente em razão dos esforços para o adimplemento, pelo devedor, do
valor da condenação. 2 - Com a referida previsão expressa no Novel Código de Processo Civil, não remanescem dúvidas
acerca do cabimento de fixação de honorários advocatícios na fase de cumprimento de Sentença, considerando, inclusive,
que, no caso vertente, não foram arbitrados honorários até o presente momento. 3 - Assiste razão ao Agravante quanto à
necessária observância do art. 523, § 1º em relação ao percentual arbitrado, carecendo de parcial reforma a Decisão a quo
para, em razão do não cumprimento voluntário no prazo legalmente previsto, reduzir a fixação dos honorários advocatícios
para 10%, de acordo com a legislação vigente AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. REDUÇÃO DOS
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PARA 10% SOBRE O VALOR EXEQUENDO.

0006539-74.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Santander (Brasil) S. A.
Agravado: Hj Distribuidora de Alimentos Ltda.
Advogado: Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB : 37489/BA)
Advogado: Renata Vieira Gomes (OAB : 80249/MG)
Advogado: Alan Sampaio Campos (OAB : 37491/BA)
Advogado: Nathalia Pereira Leite Vilela Teixeira (OAB : 167006/RJ)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. LIMINAR CONDICIONADA AO DEPÓSITO
EM JUÍZO DOS VALORES CONTRATADOS. MANUTENÇÃO. VEDAÇÃO A INSCRIÇÃO DO NOME DO AGRAVADO NOS ÓRGÃOS
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. POSSIBILIDADE. 1. Agravo que se insurge contra a decisão liminar que determinou a não
inscrição da Agravada nos órgãos de proteção ao crédito condicionada ao depósito em juízo dos valores contratados. 2.
Tratando-se de contrato bancário firmado por pessoa jurídica para aplicação em sua atividade produtiva (crédito rotativo),
não há falar em incidência do CDC. Precedentes do STJ. 3. Segundo a jurisprudência dominante deste Tribunal de Justiça,
durante a tramitação de Ação Revisional de contrato, onde se discute a cobrança de encargos abusivos, deve ser afastada
provisoriamente a mora do requerente, determinando-se a retirada de seu nome dos cadastros dos órgãos de proteção ao
crédito, condicionado ao pagamento na forma e nos valores estabelecidos no contrato. IMPROVIDO O RECURSO.

0017764-91.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Municipio de Ilhéus
Advogado: Otavio Augustus Carmo (OAB : 8783/BA)
Agravado: Silvana de Oliveira Penna
Advogado: Antônio Carlos Amorim da Silva (OAB : 7337/BA)
Advogado: Emerson Menezes Do Vale (OAB : 22548/BA)
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Conhecimento em Parte e Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO A QUO QUE CONCEDEU A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA.
COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE. NATUREZA ALIMENTAR. SÚMULA 729 DO STF. CAUSA DE
NATUREZA PREVIDENCIÁRIA. SÚMULA 359 DO STF. PROVENTOS DE INATIVIDADE. LEI MUNICIPAL REVOGADA. LEI
APLICÁVEL. VIGENTE AO TEMPO DA REUNIÃO DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À APOSENTADORIA. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO. RECURSO IMPROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 381

0007927-12.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Epifanio Lima da Nobrega Neto Epp
Advogado: Lucio Henrique Andrade Brasil (OAB : 23520/BA)
Agravado: Banco Bradesco S/A
Advogado: Gine Alberta Ramos Andrade Kinjyo (OAB : 19983/BA)
Agravante: Epifanio Lima da Nobrega Neto
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ANTERIOR DEMANDA NA QUAL
SE BUSCA A REVISÃO CONTRATUAL, SOB O FUNDAMENTO DE ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS. PREJUDICIALIDADE
EXTERNA CARACTERIZADA. EXEGESE DO ART. 55, § 3º, DO NCPC. NECESSIDADE DE REUNIÃO DAS DEMANDAS.
NECESSIDADE DE MODIFICAÇÃO DO JULGADO, PARA O FIM DE REVOGAR A LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO E
DETERMINAR A REUNIÃO DAS AÇÕES. AGRAVO PROVIDO PARCIALMENTE. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. 1. Conforme
entendimentos hodiernos, a Ação que visa a revisão contratual é prejudicial à Ação de Busca e Apreensão, na medida em
que o seu resultado pode impedir a persecução do bem dado em garantia, desde que se constate a existência de ilegalidades
na avença. 2. Por força do disposto no art. 55, § 3º, do NCPC, impõe-se a reunião da ação de busca e apreensão e demanda
revisional, para fins de julgamento simultâneo, evitando-se, assim, decisões conflitantes. 3. Ante o teor normativo em
referência, impõe-se na espécie a revogação da liminar de busca e apreensão e a ordem para atribuição de restrição de
circulação, via sistema RENAJUD, aos veículos dados em garantia pelos Agravantes, até resolução final da Revisional. 4.
Agravo ao qual dá-se provimento parcial. 5. Agravo Interno prejudicado.

0007927-12.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravado: Epifanio Lima da Nobrega Neto Epp
Advogado: Lucio Henrique Andrade Brasil (OAB : 23520/BA)
Agravante: Banco Bradesco S/A
Advogado: Gine Alberta Ramos Andrade Kinjyo (OAB : 19983/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. ANTERIOR DEMANDA NA QUAL
SE BUSCA A REVISÃO CONTRATUAL, SOB O FUNDAMENTO DE ABUSIVIDADE DE CLÁUSULAS. PREJUDICIALIDADE
EXTERNA CARACTERIZADA. EXEGESE DO ART. 55, § 3º, DO NCPC. NECESSIDADE DE REUNIÃO DAS DEMANDAS.
NECESSIDADE DE MODIFICAÇÃO DO JULGADO, PARA O FIM DE REVOGAR A LIMINAR DE BUSCA E APREENSÃO E
DETERMINAR A REUNIÃO DAS AÇÕES. AGRAVO PROVIDO PARCIALMENTE. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. 1. Conforme
entendimentos hodiernos, a Ação que visa a revisão contratual é prejudicial à Ação de Busca e Apreensão, na medida em
que o seu resultado pode impedir a persecução do bem dado em garantia, desde que se constate a existência de ilegalidades
na avença. 2. Por força do disposto no art. 55, § 3º, do NCPC, impõe-se a reunião da ação de busca e apreensão e demanda
revisional, para fins de julgamento simultâneo, evitando-se, assim, decisões conflitantes. 3. Ante o teor normativo em
referência, impõe-se na espécie a revogação da liminar de busca e apreensão e a ordem para atribuição de restrição de
circulação, via sistema RENAJUD, aos veículos dados em garantia pelos Agravantes, até resolução final da Revisional. 4.
Agravo ao qual dá-se provimento parcial. 5. Agravo Interno prejudicado.

0006919-97.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: André Ângelo Ramos Coelho Mororó
Agravado: G. G. C. S. Rep. Por Paula Érica Bezerra Costa
Defensor Público: Mercia Patrocinio dos Santos
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. MUNICÍPIO DE IRECÊ E ESTADO DA BAHIA. PACIENTE NECESSITANDO DE DIVERSOS EXAMES
LABORATORIAIS E ESPECIALIZADOS. DIAGNOSTICO DE ARTROGRIPOSE MÚLTIPLA CONGÊNITA (CID: 74.3) PRELIMINAR
DE ILEGITIMIDADE AD CAUSAM DO ESTADO DA BAHIA. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. PRELIMINAR REJEITADA. DIREITO
À SAÚDE E À VIDA. OBRIGAÇÃO DO ESTADO. ARTS 196 E 197 DA CF/88. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS ENTES
PÚBLICOS. MULTA DIÁRIA COM FIXAÇÃO DE TETO. VALOR RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. DECISÃO MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

0019224-16.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Bradesco S/A
Advogado: Waldemiro Lins de Albuquerque Neto (OAB : 11552/BA)
Agravado: Deivid Lima da Silva
Advogado: Rodrigo Santos Dutra (OAB : 49024/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 382

Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.


Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SENTENÇA PROFERIDA NA ORIGEM, RESOLVENDO O MÉRITO DA DEMANDA. PERDA
SUPERVENIENTE DO OBJETO. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A superveniência de sentença de mérito afasta o interesse
recursal, por inviabilizar a prolação de decisão antecipatória de tutela. 2. Configura-se, desta forma, a perda do objeto do
Agravo, na medida em que a decisão interlocutória que deferiu o pleito liminar foi substituída pela sentença posteriormente
proferida. 3. Agravo não conhecido.

0016380-93.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Municipio de Camaçari
Procurador do Município: Renan Machado Lima
Agravado: Solange dos Santos Figueiredo
Advogado: Marianna Oliveira Augusto (OAB : 25199/BA)
Advogado: Thais Oliveira Augusto (OAB : 27976/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. ELIMINAÇÃO
DE CANDIDATO AO CARGO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE, EM RAZÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. EDITAL QUE
NÃO PREVÊ DE FORMA OBJETIVA OS CRITÉRIOS DE ELIMINAÇÃO. EXAMES MÉDICOS POSTERIORES QUE COMPROVAM
O CONTROLE DA PATOLOGIA. VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. AGRAVO INTERNO JULGADO
PREJUDICADO. 1. A ausência de critérios objetivos para eliminação de candidatos, em Edital de Concurso Público, deixa à
Administração uma grande margem discricionária, que pode resultar em tratamento não isonômico aos participantes do
certame. 2. Por outro lado, os elementos informativos dos autos não são conclusivos para que se afirme com certeza a
inaptidão da parte Agravada para o exercício da função de Agente Comunitária de Saúde. 3. A Diretriz Brasileira de Hipertensão
Arterial, por exemplo, menciona que a atividade física regular pode ser benéfica na prevenção e tratamento da Hipertensão
Arterial e de Doenças Cardiovasculares, informação que reforça a tese de possibilidade da pessoa hipertensa de assumir
função que demande longas caminhadas, como é o caso dos autos. 4. Agravo ao qual dá-se provimento. 5. Agravo interno
declarado prejudicado.

0016380-93.2017.8.05.0000/50000 Agravo
Comarca: Salvador
Agravante: Municipio de Camaçari
Procurador do Município: Renan Machado Lima
Agravado: Solange dos Santos Figueiredo
Advogado: Marianna Oliveira Augusto (OAB : 25199/BA)
Advogado: Thais Oliveira Augusto (OAB : 27976/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO INTERNO. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. ELIMINAÇÃO
DE CANDIDATO AO CARGO DE AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE, EM RAZÃO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL. EDITAL QUE
NÃO PREVÊ DE FORMA OBJETIVA OS CRITÉRIOS DE ELIMINAÇÃO. EXAMES MÉDICOS POSTERIORES QUE COMPROVAM
O CONTROLE DA PATOLOGIA. VIABILIDADE DA CONTRATAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. AGRAVO INTERNO JULGADO
PREJUDICADO. 1. A ausência de critérios objetivos para eliminação de candidatos, em Edital de Concurso Público, deixa à
Administração uma grande margem discricionária, que pode resultar em tratamento não isonômico aos participantes do
certame. 2. Por outro lado, os elementos informativos dos autos não são conclusivos para que se afirme com certeza a
inaptidão da parte Agravada para o exercício da função de Agente Comunitária de Saúde. 3. As Diretriz Brasileira de Hipertensão
Arterial, por exemplo, menciona que a atividade física regular pode ser benéfica na prevenção e tratamento da Hipertensão
Arterial e de Doenças Cardiovasculares, informação que reforça a tese de possibilidade da pessoa hipertensa de assumir
função que demande longas caminhadas, como é o caso dos autos. 4. Agravo ao qual dá-se provimento. 5. Agravo interno
declarado prejudicado.

0160083-42.2015.8.05.0909 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Maurim Ferreira dos Santos
Agravante: Dionisia Dias dos Santos
Agravante: Ezione Ferreira dos Santos
Agravante: Elson Ferreira dos Santos
Advogado: Jeremias de Franca E Silva (OAB : 268A/BA)
Agravado: Fabricio Santos de Barros
Agravado: Francisca Santos de Barros
Advogado: Vanderlino Neiva Araújo (OAB : 310B/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO POSSESSÓRIA. LIMINAR DE REINTEGRAÇÃO CONCEDIDA
NA ORIGEM. ALEGAÇÃO DE INÉPCIA DA INICIAL, POR AUSÊNCIA DE IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA EM QUESTÃO.
INOCORRÊNCIA. VERIFICAÇÃO DA ÁREA EM LITÍGIO POR OUTROS MEIOS. VIABILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Não se
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 383

mostra inepta a petição inicial desde quando reúne todos os elementos necessários ao exercício da defesa pelo réu e ao
julgamento pelo Juízo. 2. A ausência de completa delimitação da área litigiosa não é causadora da inépcia da Exordial,
desde quando dispõem as partes e o juiz de outros mecanismos aptos a propiciar informações relevantes para o deslinde
da ação, a exemplo da inspeção judicial in loco e perícia. 3. Considerando o fato de que a inspeção judicial viabilizou o
deferimento do pleito de reintegração de posse, não caracterizou-se no caso em apreço a inviabilidade do exercício de
defesa pelo réu, tampouco do exercício judicante, estando afastada a tese de inépcia. 4. Agravo ao qual nega-se provimento.

0000320-76.2014.8.05.0153 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Maria Santos Castro Pereira
Advogado: Joaquim Luz Moreira (OAB : 347B/BA)
Apelado: João Fernandes Aguiar Pereira
Advogado: Leonardo Moreira Castro Chaves (OAB : 28081/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. DIVÓRCIO. REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL. PARTILHA DE BENS. IMÓVEL
CONSTRUÍDO ANTES DO MATRIMÔNIO. EXCLUSÃO. ANTERIOR UNIÃO ESTÁVEL NÃO COMPROVADA. AUTOMÓVEIS
UTILIZADOS NO TRABALHO DO EX-CÔNJUGE. FATO CONFIRMADO PELA RECORRENTE. BEM RETIRADO DA DIVISÃO.
TESES DE USUCAPIÃO E RATEIO DO VALOR ECONÔMICO. MATÉRIAS PRECLUSAS. IMPUGNAÇÃO GENÉRICA NA PEÇA
CONTESTATÓRIA.

0408513-20.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Normando Arcelino dos Santos Júnior
Advogado: João Wanderley de Carvalho (OAB : 21596/BA)
Apelado: Banco Bradesco S/A
Advogado: Carolina Medrado Pereira Barbosa (OAB : 23909/BA)
Advogado: Verônica Sales Santana (OAB : 40549/BA)
Advogado: Charles Mateus Scalabrini (OAB : 34480/BA)
Advogado: Fábio de Souza Gonçalves (OAB : 20386/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO. AUSÊNCIA DE ERRO OU VÍCIO
DE REPRESENTAÇÃO. VENCIMENTO ANTECIPADO DA DÍVIDA. POSSIBILIDADE. EXCESSO DE EXECUÇÃO NÃO
VERIFICADO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Em suma, o apelante sustenta a invalidade do negócio jurídico que embasa a
presente execução, impugna o vencimento antecipado da dívida, bem como discorda da incidência dos encargos moratórios.
2. O Código Civil, em seu art. 1.057, é claro ao estabelecer que a cessão de quotas societárias só tem efeitos perante
terceiros a partir da averbação. No caso concreto, o título executivo foi firmado em dezembro de 2011, tendo a alteração do
contrato social da 1ª executada sido averbada apenas em 12/02/2012, inexistindo, pois, irregularidade. 3. Do exame dos
autos, não se verifica hipótese de ignorância do contratante, mas evidente má-fé com o intuito de livrar-se de dívida
deliberadamente contraída. 4. Relativo ao vencimento antecipado da dívida, não existe qualquer abusividade na previsão,
sendo a medida amplamente utilizada no âmbito do mercado de crédito e avalizada pela jurisprudência pátria 5. Por fim,
ausente excesso de execução em relação aos encargos moratórios, afigurando-se correta a sua incidência a partir do
vencimento da dívida, uma vez que se está diante de hipótese do mora ex re, nos termos do art. 397 do CC/2002 6. Recurso
conhecido e não provido.

0306233-84.2014.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Sonia Almeida Silva de Souza
Defensor Público: Tarcisio Teles
Apelado: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Andrade Angelo Ramos Coelho
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. SERVIDORA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DESIGNAÇÃO PARA ATUAÇÃO NO
CARTÓRIO DA DISTRIBUIÇÃO PELO JUIZ DIRETOR. PLEITO DE PERCEPÇÃO DE CET. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE
CARGO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO NA LOTAÇÃO. ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO. SENTENÇA
MANTIDA. 1. Em suma, a autora, servidora do Poder Judiciário baiano, ajuizou a presente demanda pleiteando o pagamento
de gratificação CET no percentual TJFC-5, sob o fundamento de que foi designada para o exercício da titularidade do cartório
distribuidor da Comarca de Juazeiro. 2. O art. 1º, inciso II, da Lei n. 11.919/2010 estabelece expressamente que a referida
benesse objetiva remunerar o servidor que esteja no exercício de cargo de direção, chefia ou assessoramento. 3. No caso
concreto, contudo, a demandante não foi nomeada para qualquer desses cargos, tendo sido meramente designada para
atuar na referida lotação. 4. Recurso conhecido e não provido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 384

0301705-85.2015.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Jequie
Procurador do Município: Perpetua Lomanto
Apelado: Maria de Lourdes Santos Piton
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. CRÉDITO INFERIOR A R$1.000,00.
INEXISTÊNCIA DE LEI MUNICIPAL. CONVENIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE CONHECER DA MATÉRIA DE
OFÍCIO. ENUNCIADO 452 DA SÚMULA DO STJ. SENTENÇA REFORMADA. 1. O magistrado de origem indeferiu a petição
inicial, sob o fundamento de que valor cobrado seria irrisório, utilizando-se o princípio da eficiência e, por analogia, o que
prevê a Lei n. 7.186/2007, do Município do Salvador, que estabeleceu a vedação de se ajuizar execução fiscal sem prévia e
expressa autorização do Procurador Geral quando o valor exequendo foi inferior a R$ 1.000,00 (mil reais). 2. Volvendo-se ao
caso concreto, é preciso destacar que, em primeiro lugar, como a própria decisão ressaltou, não existe norma do Município
de Jequié estabelecendo piso para o ajuizamento das execuções fiscais, não podendo ser utilizada, obviamente, a lei de
outro município para justificar a extinção da demanda executiva. 3. Não bastasse, ainda que assim não fosse, é cediço que
cabe ao Procurador Geral do Município o juízo de conveniência e oportunidade a respeito da extinção das execuções fiscais
de pequenos valores, sendo vedado ao Poder Judiciário apreciar a questão de ofício. Nestes termos, aliás, é o teor do
enunciado n. 452 da súmula do Superior Tribunal de Justiça. 4. Recurso conhecido e provido.

0552094-59.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Advogado: Mariana Matos de Oliveira (OAB : 12874/BA)
Apelado: Nildo Alves Pimentel
Advogado: Patrick Ribeiro Alcantara Teixeira (OAB : 20274/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. DIREITO À SAÚDE. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA DOS ENTES PÚBLICOS.
INDICAÇÃO MÉDICA ESPECÍFICA DE MEDICAMENTO. DETERMINAÇÃO DE FORNECIMENTO PELO ESTADO.
POSSIBILIDADE. GRAVIDADE DA DOENÇA E PACIENTE IDOSO. PREMENTE NECESSIDADE. 1. In casu, o autor/apelado
propôs a presente demanda para que o ente público fornecesse a medicação indicada, já que seria imprescindível para a
sua sobrevivência. Com efeito, os documentos acostados aos autos revelam a necessidade do tratamento com os fármacos
indicados por médico que acompanhou o tratamento do recorrido, como a forma mais adequada de obter sobrevida,
analisando de forma fundamentada a situação específica do paciente. 2. Fundado na previsão constitucional do art. 196, o
Superior Tribunal de Justiça sedimentou o entendimento de que "é obrigação do Estado (União, Estados-membros, Distrito
Federal e Municípios) assegurar às pessoas desprovidas de recursos financeiros o acesso à medicação ou congênere
necessário à cura, controle ou abrandamento de suas enfermidades, sobretudo, as mais graves" (AgRg no REsp 1016847/
SC, Rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, DJe 07/10/2013). 3. Para mais, o Supremo Tribunal Federal, diversas vezes,
afirmou que Município, Estado e União são solidariamente responsáveis pela garantia do direito à saúde, sendo lícito ao
cidadão demandar acerca de tratamento médico ou fornecimento de medicamentos contra qualquer um dos entes públicos,
de forma isolada ou conjunta. 4. Recurso não provido. Sentença mantida integralmente, inclusive, em remessa necessária.

0045839-26.2006.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Daniela Pontes Simões
Apelado: Alberto José Lima de Almeida
Advogado: Zaqueu Barbosa de Lima (OAB : 16691/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. POLICIAL MILITAR INATIVO. PAGAMENTO DA GAP NO NÍVEL III. PRESCRIÇÃO PARCIAL. DIREITO
À PARIDADE PREVISTO NO ESTATUTO DA CORPORAÇÃO. GRATIFICAÇÃO DE CARÁTER GENÉRICO. 1. Tratando-se de
relação de trato sucessivo, fica afastada a prescrição total, à luz do enunciado 85 do STJ. 2. A Constituição Federal reservou
aos militares regime previdenciário distinto dos servidores civis. Efetivamente, as sucessivas reformas constitucionais
deixaram expresso que os milicianos possuem disciplina legislativa previdenciária reservada aos Estados. 3. Nesse contexto,
as regras de transição previstas nas ECs n. 47/2005 e 41/2003 destinam-se unicamente aos servidores públicos civis,
incluídos os policiais civis dos estados, não se aplicando, porém, à inatividade e à pensão de militares, que demandariam
regras de transição específicas, regidas pela legislação estadual, em razão de expressa disposição constitucional. 4. O
Estatuto da corporação baiana continua a replicar o regramento da Constituição Federal anterior à EC 41/03, ou seja,
garante aos policiais militares a paridade remuneratória com os servidores em atividade. 5. Consoante firme jurisprudência
desta Corte de Justiça, a GAP IIII, por ser paga indistintamente a todos os PMs, ostenta caráter genérico, devendo ser
estendida aos inativos. 6. Recurso conhecido e não provido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 385

0500499-63.2017.8.05.0244 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Valdemiro de Jesus Neto
Apelante: Rayssa Morais de Jesus
Advogado: Edmilson de Moura Oliveira (OAB : 45453/BA)
Apelado: Bradesco Seguros S/A
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB : 25419/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL. INTIMAÇÃO PARA APRESENTAR DOCUMENTO. DECISUM LIMINAR.
EXPEDIDA CARTA. INÍCIO DO PRAZO. JUNTADA DO AR. ART. 231, I, DO CPC. AUSÊNCIA DE PRECLUSÃO OU
INTEMPESTIVIDADE. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

0000811-44.2010.8.05.0276 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Luciene Marilene de Jesus Santos Reis
Advogado: Jaredes Maria de Jesus (OAB : 53734/BA)
Apelado: Espolio de Jovelina dos Santos
Advogado: Almir de Souza Leite (OAB : 7135/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINAR DE INTEMPESTIVIDADE AFASTADA. DIREITO CIVIL. AÇÃO DECLARATÓRIA.
CONTRATO DE MANDATO. FALECIMENTO DO MANDANTE. EXTINÇÃO. ART. 682, II DO CC. ESCRITURA PÚBLICA LAVRADA
APÓS A MORTE. IMPOSSIBILIDADE. PROCURADORA QUE NÃO TINHA MAIS PODERES. NULIDADE. RECURSO IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA. 1. In casu, a autora, ora apelante, propôs a presente demanda declaratória, a fim de que fosse
confirmada a validade da escritura pública de compra e venda do imóvel, assinada por procuradora após o falecimento da
mandante e, consequentemente, que este fosse excluído das primeiras declarações do inventariante do espólio de Jovelina
dos Santos. 2. A princípio, cumpre esclarecer que a hipótese ocorrida no caso concreto foi de extinção do contrato de
mandato por morte da outorgante, e não de revogação, como faz entender a recorrente. Portanto, não há atração dos
dispositivos do Código Civil que tratam da matéria da irrevogabilidade, como indicado na peça recursal, além de não se
enquadrar na previsão do mandato em causa própria. 3. Nessa linha, o Código Civil, observando a natureza personalíssima
desta espécie de contrato, é claro ao estabelecer que "Cessa o mandato […] pela morte ou interdição de uma das partes"
(art. 682, II). 4. Com efeito, percebe-se que, quando da lavratura da escritura pública de compra e venda, realizada em 02 de
setembro de 2009 (Id n. 9283442), a parte ali denominada outorgante vendedora, Jovelina dos Santos, já tinha falecido em
17 de julho de 2009. Assim, a procuradora que assinou o instrumento público em referência, não tinha mais poderes para
representar a parte contratante. 5. Por fim, inaplicável a regra do art. 85, §11 do CPC, já que fixados os honorários advocatícios
de sucumbência no percentual máximo.

0300773-97.2015.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Jequie
Advogado: Maria Do Perpetuo Socorro Pereira Lomanto (OAB : 6263/BA)
Apelado: Maria Jose Santos Barreto
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 34 DA LEF. VALOR EXEQUENDO INFERIOR A
50 ORTN. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O art. 34, caput, da Lei de Execuções Fiscais estabelece que "das sentenças de
primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinqüenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração". 2. O Supremo Tribunal Federal reconheceu, em
sede de repercussão geral, ser compatível com a Constituição a referida norma. 3. No caso em exame, a demanda foi
proposta em 12.01.2015, objetivando a cobrança de IPTU no importe de R$ 675,33. 4. O valor de 50 ORTN, por sua vez, na
data do ajuizamento do feito, equivalia a R$ 796,06, a evidenciar o não cabimento do apelo. 5. Recurso não conhecido.

0567216-15.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Bradesco Saude S/A
Advogado: Fábio Gil Moreira Santiago (OAB : 15664/BA)
Advogado: Rosana Caires Pereira (OAB : 21372/BA)
Apelante: Max Krish Almeida Dunham
Advogado: Ricardo Calmon Moreno Gordilho (OAB : 17237/BA)
Apelado: Max Krish Almeida Dunham
Apelado: Bradesco Saúde S/a,
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Conhecimento em Parte e Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS APRECIADAS CONJUNTAMENTE. AÇÃO ORDINÁRIA. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE
REEMBOLSO DE DESPESAS MÉDICAS. RECUSA INDEVIDA. PRAZO PRESCRICIONAL TRIENAL. DANO MORAL NÃO
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CONFIGURADO. RECURSOS NÃO PROVIDOS. 1. Recurso da ré. 1.1 In casu, o recorrente não foi sucumbente no dano
moral, inexistindo interesse recursal, pelo que não se conhece do recurso neste tópico. 1.2 A tese firmada no âmbito do
Superior Tribunal de Justiça foi a de que aos contratos que versam sobre planos de saúde, por não se enquadrarem como
contratos típicos de seguro, não aplica-se a prescrição ânua prevista no art. 206, § 1º, do Código Civil. 1.3 Entretanto, deve-
se reconhecer que o prazo prescricional para a pretensão de ressarcimento de despesas médicas é trienal, consoante
entendimento consolidado no julgamento do REsp 1608809/SP, de 24/11/2017. Sentença reformada, de ofício, neste ponto.
2. Recurso da autora. 2.1. Apesar de revertida de ilicitude, não há nos autos prova de que a conduta da operadora do plano
de saúde, pelo simples inadimplemento contratual, tenha gerado uma condição de instabilidade emocional, angústia ou
sofrimento ao consumidor, não gerando, portanto, dano moral passível de indenização.

0773689-96.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Procuradoria do Municipio
Apelado: Jumaria Francisca dos Santos dos Santos
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 34 DA LEF. VALOR EXEQUENDO INFERIOR A
50 ORTN. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O art. 34, caput, da Lei de Execuções Fiscais estabelece que "das sentenças de
primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração". 2. O Supremo Tribunal Federal reconheceu, em
sede de repercussão geral, ser compatível com a Constituição a referida norma. 3. No caso em exame, a demanda foi
proposta em 24/04/2015, objetivando a cobrança de ISS no importe de R$ 777,12 (setecentos e setenta e sete reais e doze
centavos). 4. O valor de 50 ORTN, por sua vez, na data do ajuizamento do feito, equivalia a R$ 825,38 (oitocentos e vinte e
cinco reais e trinta e oito centavos), a evidenciar o não cabimento do apelo.

0782595-75.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Apelado: Machado Netto Construtora e Serviços Ltda - ME
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. PARÁGRAFO ÚNICO, DO ART. 276, DA LEI
MUNICIPAL Nº 7.186/2007. DESNECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO PROCURADOR GERAL. CONVENIÊNCIA
DA ADMINISTRAÇÃO. ENUNCIADO 452 DA SÚMULA DO STJ. SENTENÇA REFORMADA. 1. A sentença indeferiu a petição
inicial sob o fundamento de que a Lei Municipal n. 7.186/2007 estabeleceu a vedação de se ajuizar execução fiscal sem
prévia e expressa autorização do Procurador Geral quando o valor exequendo for inferior a R$ 1.000,00. 2. A legislação local
não condicionou ao ajuizamento da ação a autorização individual e expressa do Procurador Geral. 3. O juízo de conveniência
e oportunidade sobre essa questão, conforme o texto expresso da lei, cabe ao Procurador Geral, sendo vedado ao Poder
Judiciário apreciar a questão de ofício, conforme enunciado 452 da súmula do STJ. 4. Recurso conhecido e provido.

0001547-18.2014.8.05.0213 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Coca Cola Indústria Ltda
Advogado: Karissia Barsanúfio de Miranda (OAB : 22644/BA)
Advogado: Reynaldo Helio da Costa Neto (OAB : 43435/BA)
Apelante: Icaro Araujo Caetano Souza
Apelante: Micael Dias Gama
Apelante: Mauricio Gama Santos
Advogado: Braz Nery de Menezes Filho (OAB : 44396/BA)
Apelado: Coca Cola Indústria Ltda
Apelado: Icaro Araujo Caetano Souza
Apelado: Micael Dias Gama
Apelado: Mauricio Gama Santos
Advogado: Jayme Brown da Maia Pithon (OAB : 8406/BA)
Advogado: Alice Vila Verde Magalhães (OAB : 40731/BA)
Advogado: Luís Fernando Suzart Pinto (OAB : 17834/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Apelo da ré provido. Apelo da autora prejudicado. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO ORDINÁRIA. COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. JULGAMENTO ANTECIPADO DA
LIDE NÃO ANUNCIADO. PARTES SURPREENDIDAS. REQUERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVAS NA PETIÇÃO INICIAL E
NA CONTESTAÇÃO. ERRO DE PROCEDIMENTO. 1. Presentes os requerimentos genéricos de produção de provas na
petição inicial e na contestação, o magistrado deveria, antes de proferir sentença, intimar as partes para especificarem as
provas que pretendiam produzir. 2. Tendo promovido o julgamento antecipado sem prévio anúncio, incorreu em verdadeiro
erro de procedimento, que afeta a validade do provimento. Precedentes do STJ. 3. Recursos conhecidos e provido o apelo da
ré para invalidar a sentença.
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0001926-27.2014.8.05.0158 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Várzea do Poço
Advogado: Camila Matos Ferreira (OAB : 39792/BA)
Advogado: Manuella Lima Abrantes (OAB : 31232/BA)
Advogado: Cirlanio Camilo Moreira de Almeida Silva (OAB : 43740/BA)
Apelado: Telma da Cruz Oliveira
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ART. 34 DA LEF. VALOR EXEQUENDO INFERIOR A
50 ORTN. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. O art. 34, caput, da Lei de Execuções Fiscais estabelece que "das sentenças de
primeira instância proferidas em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro
Nacional - ORTN, só se admitirão embargos infringentes e de declaração". 2. O Supremo Tribunal Federal reconheceu, em
sede de repercussão geral, ser compatível com a Constituição a referida norma. 3. No caso em exame, a demanda foi
proposta em 19/12/2014, objetivando a cobrança de IPTU no importe de R$ 70,48 (setenta reais e quarenta e oito centavos).
4. O valor de 50 ORTN, por sua vez, na data do ajuizamento do feito, equivalia a R$ 789,03 (setecentos e oitenta e nove reais
e três centavos), a evidenciar o não cabimento do apelo.

0007837-42.2012.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Nevison Costa dos Santos
Advogado: Osvaldo Bulhões (OAB : 2342/BA)
Advogado: Rita de Cássia Silva de Almeida (OAB : 36070/BA)
Apelado: Claro S/A
Advogado: Gleidson Rodrigo da Rocha Charão (OAB : 27072/BA)
Advogado: Ana Luiza de Oliveira Lédo Mendonça (OAB : 23338/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS DE
DEVEDORES. VÍTIMA QUE NÃO ERA CLIENTE DA EMPRESA DE TELEFONIA. FALTA DE CAUTELA NECESSÁRIA. NEGLIGÊNCIA
EVIDENCIADA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA PRESUMIDA. DANO CONFIGURADO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM FIXADO.
CABIMENTO. RECURSO PROVIDO.

0508191-66.2017.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Rosilene Neris Lima
Advogado: Shirlene Figueiredo Barbosa (OAB : 46856/BA)
Apelado: Banco Itaucard S/A
Advogado: Larissa Sento Sé Rossi (OAB : 16330/BA)
Advogado: Larissa Sento Sé Rossi (OAB : 16330/BA)
Advogado: Paulo Roberto Castro Nunes (OAB : 30201/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Negado provimento - Unânime
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO. COMPROVAÇÃO DA
RELAÇÃO JURÍDICA. CARTÃO DE CRÉDITO EFETIVAMENTE CONTRATADO. DÉBITO EXISTENTE E DANOS MORAIS
INDEVIDOS. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. OCORRÊNCIA. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
NÃO PROVIDO.

0137268-16.2002.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Previ Caixa de Previdencia dos Funcionarios do Banco do Brasil
Advogado: Natalia de Melo Araújo (OAB : 79844/RS)
Advogado: Fabiana Almeida Santos (OAB : 37717/BA)
Advogado: Fabio Mascarenhas Soares (OAB : 41035/BA)
Advogado: Otávio Vinicius Oliveira Felício (OAB : 40263/BA)
Apelado: Maria de Lourdes Brandao Cruz
Apelado: Belonisio Amelio da Cruz
Advogado: Wanusa Brandão Cruz Durieux (OAB : 46790BS/C)
Advogado: Guilherme de Castro Barcellos (OAB : 56630/RS)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. COMPRA E VENDA COM
PACTO ADJETO DE HIPOTECA. FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO REALIZADO POR ENTIDADE FECHADA. APLICABILIDADE
DAS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. TABELA PRICE. CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS. IMPOSSIBILIDADE.
COEFICIENTE DE EQUALIZAÇÃO DE TAXAS - CET. SOBREPOSIÇÃO DE ENCARGOS. ONEROSIDADE EXCESSIVA
CONFIGURADA. COMPENSAÇÃO E REPETIÇÃO DE INDÉBITO. CABIMENTO NA FORMA SIMPLES. RECURSO NÃO PROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.
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0300286-44.2013.8.05.0256 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Companhia de Seguros Aliança do Brasil
Advogado: Danilo Menezes de Oliveira (OAB : 21664/BA)
Apelado: Carlos Alberto Pereira Aguiar
Advogado: Carlos Alberto Pereira Aguiar Junior (OAB : 142353/RJ)
Advogado: Aracelly Couto Macedo Mattos (OAB : 22341/BA)
Advogado: Marcelo Rayes (OAB : 141541/SP)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. CONTRATO DE SEGURO. INEXISTÊNCIA DE COISA JULGADA
ANTERIOR. PRESCRIÇÃO ANUAL NÃO CONSUMADA. RESPONSABILIDADE SECURITÁRIA PELA INVALIDEZ DO RECORRIDO.
1. No caso, não existiu coisa julgada formada nos autos do processo n. 0008111-54.2009.8.05.0256, na medida que o
mencionado feito transitou em julgado sem ter sido apreciado um dos pedidos. Configura inexistência jurídica o pleito não
examinado que permite o ajuizamento de nova demanda. 2. O prazo prescricional de um ano para a pretensão securitária se
iniciou com a ciência da invalidez, tendo permanecido suspenso entre o pedido e a recusa administrativa (Enunciados ns.
229 e 278 do STJ). Interrompido o lustro com propositura da primeira ação, tem-se por não consumada a prescrição. 3. O
acervo probatório indica que o seguro contratado cobre os riscos por "Invalidez Permanente Toda ou Parcial por Acidente",
sem detalhar quais eventos estariam excluídos da garantia. Dessa forma, à luz dos arts. 46 e 47 do CDC, tem-se que o
infortúnio sofrido pelo apelado está abarcado pela proteção avençada, consoante definição dos arts. 19 a 21 da Lei n. 8.213/
1991. 4. Recurso conhecido e não provido.

0502480-12.2016.8.05.0229 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Julimar Barreto Ferreira
Apelado: Benedito Andrade de Oliveira
Defensor Público: Murillo Bahia Menezes
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO. DATA DE NASCIMENTO. CERTIDÃO DE BATISMO.
INSUFICIÊNCIA. NECESSIDADE DE PRODUÇÃO DE OUTRAS PROVAS REQUERIDAS NA PETIÇÃO INICIAL. ERRO DE
PROCEDIMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE PARA INVALIDAR A SENTENÇA. 1. Em que pese a
presunção de veracidade, se faz possível a alteração das informações contidas no registro civil caso haja prova idônea de
que são equivocadas, conforme art. 109 da Lei n. 6.015/1973. 2. No caso, documentos relativos ao batismo religioso, não
obstante possam servir como lastro para a modificação pretendida, contêm inconsistências que reduzem a sua força
probatória, ao menos de forma isolada. 3. A sentença deve ser invalidada, uma vez que o apelado não pode ser prejudicado
por não ter sido oportunizada a produção de todas as provas requeridas, notadamente a ouvida das testemunhas arroladas
na petição inicial. 4. Recurso conhecido e provido parcialmente.

0513185-11.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Jaciara Sousa de Jesus Oliveira
Apelante: Ivan Costa Oliveira
Advogado: Clester Andrade Fontes Filho (OAB : 30236/BA)
Apelado: Consil Empreendimentos LTDA
Advogado: Vanessa Oliveira Rosa Freitas (OAB : 49993/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Procedência em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL. ATRASO NA ENTREGA DE
IMÓVEL. NÃO OCORRÊNCIA. HABITE-SE DENTRO DO PRAZO DE TOLERÂNCIA. LEGALIDADE. RESCISÃO DO CONTRATO
POR CULPA EXCLUSIVA DOS PROMITENTES COMPRADORES. RESTRIÇÃO PARA APROVAÇÃO DO CRÉDITO DE
FINANCIAMENTO. COMPROVAÇÃO. RESTITUIÇÃO PARCIAL DA QUANTIA PAGA. CABIMENTO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA
543 DO STJ. PERCENTUAL DE RETENÇÃO FIXADO DENTRO DOS PARÂMETROS ADMITIDOS PELA JURISPRUDÊNCIA.
MULTA RESCISÓRIA EM FAVOR DA CONSTRUTORA DE 10% SOBRE O VALOR PAGO. CORREÇÃO JUROS MORATÓRIOS DE
1% A.M. DA DATA DA CITAÇÃO. LEGALIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. De fato, objetivamente
dispondo, encontra sobejamente demonstrado que o empreendimento ofertado aos Autores, segundo o Contrato Particular
de Compra e Venda, entabulado entre as partes, tem indicado no seu item 6, do Quadro de Resumo, a data de 30/09/2013
para a conclusão da obra, com um prazo de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Da, própria análise dos argumentos
trazidos pelos Acionados, dessume-se que efetivamente fora observado, por parte da construtora, o dies ad quem previsto
no contrato, qual seja, 04 de abril de 2014, já acrescido do prazo de tolerância de que cuida a citada Cláusula vigésima nona
do contrato, uma vez que o habite-se fora em 04 de fevereiro de 2014. 3. Neste espeque, não procede a alegação dos
Apelantes de que a cláusula de prorrogação para a entrega da obra é abusiva, o que levaria o elemento culposo à
incorporadora, notadamente porque a responsabilidade das fornecedoras é de natureza objetiva, conforme dispõem o art.
12 do Código de Defesa do Consumidor e o art. 931 do Código Civil. 4. Quanto a devolução dos valores pagos, e levando em
consideração que o motivo da rescisão do contrato foram as restrições aos compradores que impediu a aprovação do
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 389

crédito do financiamento, torna evidente a falta de responsabilidade da construtora apelada pelos eventos narrados, já que
não deram causa ao rompimento do pacto. 5. Outrossim, é pacífico o entendimento de que nos casos em que o consumidor
der causa a rescisão do contrato de compra e venda, como no caso dos autos, deve ocorrer a devolução parcial do valor
pago, conforme Súmula 543, do STJ, que assim dispõe: " Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e
venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente,
caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento". 6. Recurso parcialmente provido.

0505626-19.2016.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
Advogado: Marcelo Salles de Mendonça (OAB : 17476/BA)
Advogado: Antônio Medeiros de Azevedo (OAB : 37630/BA)
Apelado: Ivonete Ribeiro de Lima
Apelado: Edisilva Nunes de Santana Ramos
Apelado: Angelita dos Reis Barbosa
Apelado: Maria de Lourdes Custodio Nunes Laureano
Apelado: Juliana Antunes Evangelista da Silva
Apelado: Pedro Alves de Santana
Apelado: Altino Dionisio da Silva
Apelado: Julieta Maria de Santana Slva
Apelado: Joaquim Rodrigues da Silva
Advogado: Patricyo Risomylson dos Anjos e Sá (OAB : 23662/PE)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. PRELIMINARES DE IMPUGNAÇÃO À
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, AUSÊNCIA DE PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECÍFICOS E INÉPCIA DA INICIAL.
REJEIÇÃO. MÉRITO. INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA POR 07 (SETE) DIAS. AUSÊNCIA DE
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR. DEVER DE INDENIZAR. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA CONCESSIONÁRIA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. ADEQUAÇÃO. NECESSIDADE MAJORAÇÃO PARA R$ 5.000,00
(CINCO MIL REAIS) PARA CADA AUTOR. RECURSO DO RÉU IMPROVIDO. RECURSO ADESIVO DOS AUTORES PROVIDO
EM PARTE. I - No que toca à preliminar de impugnação à assistência judiciária gratuita, razão não assiste ao Apelante, na
medida em que, para além do fato de terem os Demandantes instruído seu requerimento de concessão da gratuidade com
as competentes declarações de pobreza, colhe-se dos fólios elementos que evidenciam a precariedade da condição social
e econômica dos autores, moradores da zona rural, de modo que, não há que se acolher a prefacial suscitada pelo
Recorrente. II - Outrossim, no que toca à ausência de procuração com poderes específicos para que pudessem os Apelados
serem representados por preposto, sem razão o Recorrente, já que, diferente do alegado, se constata nos instrumentos de
mandato coligidos aos autos, ter sido conferido expressamente poder específico para tal desiderato. III - De igual forma, não
merece guarida a invocada inépcia da inicial, tanto em razão da suposta impossibilidade jurídica de litisconsórcio ativo, bem
como em face da alegada impossibilidade jurídica do pedido. IV - Com efeito, na esteira do quanto já assentado pelo
julgador de piso, todos os 09 (nove) autores formularam os mesmos pedidos, embasados na mesma causa de pedir. Desta
forma, não há que se falar em prejuízo ao legítimo exercício do direito de defesa pelo Réu, inexistindo, de igual maneira,
confusão processual em razão da pluralidade de Demandantes. Do mesmo modo, inexiste a alegada impossibilidade
jurídica do pedido, na exata medida em que vindicam os acionantes a reparação dos prejuízos experimentados em virtude
da falha na prestação do serviço ofertado pelo Réu, ora apelante. V - Nesses termos, como bem salientado pelo magistrado
a quo, inexistindo óbice jurídico à tal pretensão, não há que se acolher a prefacial suscitada. VI - Adentrando à questão de
fundo, observa-se que a insurgência da apelante é dirigida contra a sentença que julgou procedente a ação indenizatória de
origem, para condená-la a pagar a quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a cada autor, a título de reparação pelos danos
morais que lhe foram ocasionados em razão das falhas na prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica à suas
respectivas residência. VII - Colhe-se do in folio que os apelados efetivamente sofreram com a prolongada interrupção no
fornecimento de energia elétrica, que, como visto, chegou a durar 7 dias. VIII - Registre-se, por oportuno, que a apelante não
conseguiu comprovar a ocorrência de qualquer causa excludente de sua responsabilidade, pois, como visto, descabe
cogitar, na espécie, de culpa exclusiva da vítima (na verdade, os apelados em nada contribuiram para o quadro fático acima
delineado) ou de caso fortuito ou força maior, já que as falhas no abastecimento de energia elétrica decorreram, tão
somente, do descaso - persistente e reiterado - da concessionária e não de evento imprevisível ou força da natureza. IX - No
que pertine ao quantum indenizatório, fixado pelo Julgador primevo em R$ 2.000,00 (dois mil reais), cumpre que se outorgue
parcial provimento ao Recurso Adesivo dos Apelados. X - Melhor se adequa ao caso concreto a quantia de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) a título de compensação pelos danos morais experimentados, posto que, não se mostra nem tão baixa -
assegurando o caráter repressivo-pedagógico próprio da indenização por danos morais - nem tão elevada - a ponto de
caracterizar um enriquecimento sem causa, levando-se em conta ainda o fato de o valor se encontrar dentro dos parâmetros
estabelecidos por esta Câmara. XI - Recurso do Réu Improvido. Recurso Adesivo dos Autores provido em parte. Sentença
reformada.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 390

0103220-65.2001.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Luciana Barreto Neves
Apelado: Ds2000 Publicidade e Promoções Ltda
Advogado: Angelo Franco Gomes de Rezende (OAB : 16907/BA)
Advogado: Marco Freitas de Carvalho (OAB : 49782/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO RETIDO. PREFACIAL DE PRESCRIÇÃO. REJEIÇÃO.
AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIÇOS CONTRATADOS VIA PROCESSO LICITATÓRIO. INCONTROVERSA AUSÊNCIA DE
PAGAMENTO. FORMALIZAÇÃO DE AJUSTE ENTRE AS PARTES. ULTERIOR DESCUMPRIMENTO DA AVENÇA.
IMPOSSIBILIDADE DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA DA ADMINISTRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. LIQUIDAÇÃO POR
CÁLCULOS. CORREÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. FIXAÇÃO QUANDO DA OBTENÇÃO DO VALOR DEVIDO. ART. 85,
§4º, II, DO CPC. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Insta conhecer do agravo retido, posto que devidamente reiterado
pelo Apelante, nos termos da lei adjetiva processual vigente à época da sua interposição, para fim de rechaçar a prescrição
ali ventilada, ratificando as premissas consignadas em primeiro grau. Nesse contexto, em se tratando de obrigação vencida
no ano 1997, por meio do documento objeto da lide - cuja validade refere-se à matéria de mérito - tem-se como inexistente
o decurso do prazo quinquenal, uma vez ajuizada a demanda em 2001. Com efeito, observa-se assim que não há como
reputar ilegal a chancela à novação levada a efeito, tanto mais porquanto encontram-se carreados ao caderno processual
documentos oficiais dando conta da existência de prévio procedimento administrativo (fls. 66), no âmbito do Executivo
municipal, de modo a autorizar o ajuste em questão. 3. Por outro lado, é de se acolher a postulação no tocante à necessidade
de que sejam fixados os honorários sucumbenciais no momento da definição do quantum debeatur. É que estando ilíquida,
ainda, a sentença, na forma do art. 85 §4º, do CPC, a estipulação do percentual respectivo deve ser fixada quando da
obtenção efetiva do numerário devido ao Apelado. 4. Recurso provido em parte.

0341342-46.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador: Hugo Nery Rocha
Apelado: Dissival Pinheiro Novaes
Advogado: Ricardo Luiz Serra Silva Júnior (OAB : 29688/BA)
Advogado: Anna Rafaela Carvalho Oliveira Santos (OAB : 42338/BA)
Rec. Adesivo: Dissival Pinheiro Novaes
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AÇÃO REVISIONAL. TETO DO
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. EMENDAS CONSTITUCIONAIS Nº 20/98 E 41/03. REABERTURA DA INSTRUÇÃO
PROCESSUAL. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA CONTÁBIL. SENTENÇA ANULADA. RECURSOS
PREJUDICADOS. 1. De fato, após as emendas constitucionais nº 20/98 e 41/03, fora modificado e elevado o teto dos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social para R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) e posteriormente para o valor de
R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), respectivamente. Desta forma, o Supremo Tribunal Federal, em acórdão
proferido em sede de repercussão geral no julgamento do Recurso Extraordinário nº 564.354 (Relatora Ministra Carmem
Lúcia - Julgado em 08/09/2010 - Dje de 14/02/2011), assentou entendimento no sentido de que não ofende o ato jurídico
perfeito a aplicação imediata do art. 14 da Emenda Constitucional n. 20/1998 e do art. 5º da Emenda Constitucional n. 41/
2003 aos benefícios previdenciários limitados a teto do regime geral de previdência estabelecido antes da vigência dessas
normas, de modo a que passem a observar o novo teto constitucional. 2. Ao sentenciar o feito, o Magistrado de piso
determinou a readequação dos benefícios aos novos tetos fixados pelas emendas, contudo, sem embasar tal comando em
perícias contábeis, a fim de que fosse feita uma análise concreta, para verificar se a aposentadoria da autora fora limitada
ou não ao teto do regime geral de previdência. 3. Pelo panorama delineado nos fólios, impõe-se a anulação do provimento
de piso, até mesmo porque, a matéria debatida nos autos não prescinde da realização de prova pericial, indevidamente
olvidada em primeiro grau, impondo-se o retorno dos autos à origem para a regular instrução do feito.

0505847-06.2016.8.05.0080 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Romulo Ruan Santos da Silva
Advogado: Angélica Suely Mariani Alves (OAB : 18020/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. ACRÉSCIMO DE PATRONÍMICO MATERNO.
DEFERIMENTO PELO JUÍZO A QUO. PRETENSÃO DE INVERSÃO DO SOBRENOME ACRESCIDO. INOCORRÊNCIA DE
MOTIVO RELEVANTE QUE JUSTIFIQUE A PRETENDIDA ALTERAÇÃO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO IMPROVIDO.
1. No caso em apreço, a insurgência recursal cinge-se à pretensa inversão do patronímico materno acrescido ao nome do
Recorrente, a fim de que, ao invés de FIÚZA CARNEIRO, como ostentavam seus ancestrais, passe o recorrente a ostentar
CARNEIRO FIÚZA em seu sobrenome. 2. Se o intento da provocação da máquina judiciária para fim de alterar-lhe o nome
fora justamente prestar homenagem à Sra. Pureza Fiúza Carneiro, tal providência já restou atendida pelo comando sentencial
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 391

atacado, que deferiu o petitório de acréscimo de tais nomes patronímicos ao do Requerente. 3. Trata-se em suma, de
pedido embasado em mero interesse pessoal do apelante, sem qualquer justificativa ou argumento legal que o sustente, de
forma que, a confirmação da sentença é medida que se impõe, porque consentânea com a legislação de regência, com a
jurisprudência pátria e, ainda, com o entendimento esposado por esta Turma Julgadora. 4. Recurso Improvido. Sentença
Mantida.

0302130-61.2014.8.05.0137 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Mirangaba
Advogado: Antonio Carlos Pereira Trindade (OAB : 11131/BA)
Advogado: Shana Almeida Santos (OAB : 35976/BA)
Apelado: Odair Jose dos Santos
Advogado: Emilio Lopes da Cruz (OAB : 42758/BA)
Advogado: Marcus Vinicius Miranda dos Santos (OAB : 27718/BA)
Advogado: Marcio Moreira Ferreira (OAB : 18711/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGENTE COMUNITÁRIO
DE SAÚDE. PRETENSÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PISO SALARIAL NACIONAL. PRELIMINARES DE INÉPCIAL DA INICIAL
POR AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR E CARÊNCIA DE AÇÃO. REJEITADAS. IMPUGNAÇÃO DOS DOCUMENTOS TRAZIDOS
COM A EXORDIAL. PRECLUSÃO. INCONSTITUCIONALIDADE DA EC Nº 63/10. OBJETO DA ADI Nº 4801, AINDA PENDENTE
DE JULGAMENTO PELO STF, NÃO TENDO SIDO DEFERIDA NENHUMA LIMINAR. MÉRITO. APLICAÇÃO DA LEI Nº 12.994/
2014. OFENSA A DIREITO LÍQUIDO E CERTO CARACTERIZADA. ORDEM IMPETRADA EM MANDADO DE SEGURANÇA
PARCIALMENTE CONCEDIDA. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. A questão posta a acertamento é de singelo
desate, desnecessitando, pois, de maiores ponderações sobre a matéria, sendo pois, exclusivamente de direito. 2. Com
efeito, a Lei Federal nº 12.994/2014, alterou o art. 9º-A, § 1º, da Lei nº 11.350, de 2006 e criou novo piso salarial nacional para
os agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate à endemias que cumprem jornada de 40 (quarenta) horas
semanais. 3. Nesse sentido, logrou o impetrante comprovar sua condição de agente comunitário de saúde do Município de
Mirangaba, cumprindo carga horária semanal de 40 (quarenta) horas, fazendo jus, portanto, a que sua remuneração observe
o piso salarial fixado nacionalmente para a categoria. 4. Outrossim, consoante ressaltado pelo Juiz de piso, e ao contrário
do quanto alegado pelo ora recorrente, o cumprimento da aludida norma federal prescinde de prévia dotação orçamentária,
ou mesmo de posterior regulamentação por cada ente municipal em específico, na medida em que, a quase totalidade do
piso estabelecido é custeada com verbas federais (95%), restando à municipalidade tão somente arcar com os 5% restantes.
5. Ainda, no que concerne à pretensa retroatividade do pagamento, andou bem o sentenciante de piso ao consignar a
observância à súmula 271 do STF, estabelecendo o direito à retroatividade dos pagamentos devidos ao autor até a data de
impetração do presente mandamus. 6. Assim, indene de reproche o entendimento manifestado pelo Juízo a quo, na medida
em que assente com a jurisprudência dominante acerca do tema.

0773763-24.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Procurador do Município: Geórgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Antonio Marcio Pereira dos Santos
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondia, em
janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 22.04.2013, o valor da causa - R$ 550,15 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 718,29), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0502087-77.2016.8.05.0103 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Maria Carmosina dos Santos
Defensor Público: Cristiane Barreto Nogueira
Apelado: Hsbc Bank Brasil S.a. - Banco Multiplo
Advogado: Perpétua Leal Ivo Valadão (OAB : 10872/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 392

Decisão: Não-Provimento. Unânime.


Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. QUEDA SOFRIDA PELA APELANTE NO INTERIOR DO
ESTABELECIMENTO/RÉU. LESÕES FÍSICAS (OSTEOARTROSE E RIGIDEZ DO PUNHO ESQUERDO). OCORRÊNCIA.
AUSÊNCIA DE PROVA CAPAZ DE DEMONSTRAR CULPA EXCLUSIVA DO BANCO. IMPOSSIBILIDADE DE PRESUNÇÃO.
NEXO DE CAUSALIDADE NÃO VERIFICADO. DANOS MORAIS NÃO RECONHECIDOS. CONDUTA CULPOSA NÃO
COMPROVADA. RECURSO IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. De fato, a resolução da controvérsia juridicamente instaurada
está cingida ao exame da responsabilidade pela ocorrência do acidente que envolveu a autora nas dependências da
agência bancária ré 2. Ademais,não logrou a Apelante produzir prova suficiente no sentido de demonstrar a culpa exclusiva
do réu, circunstância potencialmente apta a identificar a efetiva demonstração de nexo de causalidade entre a conduta ilícita
- piso inadequado - e o dano reclamado - sequela advinda da queda - de modo que não é medida que se impõe a reparação
dos prejuízos, notadamente quando vislumbrada hipótese de excludente de ilicitude, como, por exemplo, inexistência de
culpa exclusiva do motorista. 3. Atestada, pois, a ausência de ilicitude da conduta imputada à Apelada, queda-se comprometida
a formação da responsabilidade civil, razão pela qual deve ser mantida a decisão emanada pelo a quo. 4. Decisão mantida.
Recurso improvido.

0001864-55.2012.8.05.0158 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Varzea do Poço
Advogado: Camila Matos Ferreira (OAB : 39792/BA)
Advogado: Cirlanio Camilo Moreira de Almeida Silva (OAB : 43740/BA)
Advogado: Manuella Lima Abrantes (OAB : 31232/BA)
Apelado: Silvino Gomes do Nscimento
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondiam, em
janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 19.12.2012, o valor da causa - R$ 114,28 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 700,20), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0325288-73.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Carmen Sento Sé Souza
Defensor Público: Freddy Alberto Barreto Costa
Apelado: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Mariana Matos de Almeida
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA. TRATAMENTO
QUIMIOTERÁPICO. ILEGALIDADE DA CONDUTA RECONHECIDA PELA SENTENÇA PRIMÁRIA, QUE, ENTRETANTO,
INDEFERIU O PLEITO AUTORAL ATINENTE AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RECURSO DA AUTORA.
DAMNUM IN RE IPSA. PRESENÇA DOS REQUISITOS QUE INFORMAM E AUTORIZAM O DEVER DE INDENIZAR. FIXAÇÃO DO
QUANTUM INDENIZATÓRIO EM VALOR RAZOÁVEL E COMPATÍVEL COM AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO: R$
15.000,00 (QUINZE MIL REAIS). REFORMA DO DECISUM QUE SE IMPÕE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I - A
negativa indevida de cobertura para tratamento quimioterápico a segurada portadora de câncer de mama, a despeito de
expressa recomendação médica, enseja danos morais passíveis de reparação, uma vez que envolve direito fundamental e
acarreta inegável sofrimento ao indivíduo em momento de grande fragilidade, atingindo a própria dignidade da pessoa
humana. II - Reforma da sentença primária, nesse particular, que se impõe, para condenar o réu ao pagamento de indenização
por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Recurso parcialmente provido para tal fim.

0000689-16.2002.8.05.0113 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Rodoviário Michelon Ltda
Advogado: Antônio Carlos Varaschin (OAB : 21760/RS)
Apelante: Bradesco Auto/ Re Cia de Seguros
Advogado: Marcelo Neumann Moreiras Pessoa (OAB : 25419/BA)
Advogado: Italo Falcão Queiroz (OAB : 33543/BA)
Apelado: José Leonardo Santana
Advogado: Anselmo Luis dos Santos Benevides (OAB : 15928/BA)
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Relator: Marcia Borges Faria


Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ACIDENTE DE TRÂNSITO. COLISÃO ENTRE
CARROCERIA DE CAMINHÃO E CONDUTOR DE BICICLETA NO ACOSTAMENTO DE RODOVIA, AO TRAFEGAREM NO MESMO
SENTIDO DA VIA. EPISÓDIO ACIDENTÁRIO QUE CAUSOU AO AUTOR INVALIDEZ TOTAL E PERMANENTE. CULPA.
RESPONSABILIDADE CIVIL CARACTERIZADA. DANOS MORAIS. OCORRÊNCIA. MANUTENÇÃO DO VALOR ARBITRADO.
ATENDIMENTO AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. LUCROS CESSANTES. PENSIONAMENTO
MENSAL NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO. TERMO FINAL. SOBREVIDA DO AUTOR. LEGALIDADE. HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS DA LIDE PRINCIPAL. INALTERAÇÃO DO PERCENTUAL ARBITRADO. CUSTAS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS DA LIDE SECUNDÁRIA (DENUNCIAÇÃO À LIDE) DEVIDOS PELA SEGURADORA.
RECURSO DE RODOVIÁRIO MICHELON PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO DA SEGURADORA NÃO PROVIDO.
SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. O cerne dos apelos postos a acertamento versam, em suma, sobre a ausência de
comprovação dos danos decorrentes do acidente sofrido pelo autor que, ao transitar de bicicleta no acostamento de
determinada rodovia, foi atingido por caminhão de propriedade do primeiro apelante, quando trafegavam no mesmo sentido
da via, bem como na inexistência de responsabilidade contratual do segundo apelante (seguradora). 2. Na hipótese, do
conjunto probatório que repousa nos autos, emergem elementos suficientes à demonstração, ao menos da imprudência do
condutor do caminhão de propriedade do primeiro apelante, sobretudo à luz do dever de cuidado na passagem ou
ultrapassagem de bicicleta imputado pela legislação de trânsito. 3. Ademais, os danos experimentados pelo recorrido
restaram devidamente comprovados através da perícia médica realizada, onde o perito constatou a invalidez total e
permanente do periciado, notadamente para qualquer atividade que necessite de esforço físico acentuado ou atividades em
que necessite permanecer por longos períodos em pé ou caminhando. 4. À propósito, em relação ao valor arbitrado a título
de danos morais, deve-se ter em mente que o objetivo da indenização é, em virtude da impossibilidade de restabelecer a
condição anterior do ofendido, servir ao menos como um conforto ao lesado pelo dano experimentado, bem como servir
como desestímulo ao lesante, a fim de que este não repita sua conduta lesiva. Assim, atento a tais norteadores e considerando
a reprovabilidade da conduta, bem assim os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, conclui-se como adequado
o valor então arbitrado pelo juízo primevo, qual seja, R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 5. Cumpre ressaltar, no que tange aos
danos materiais, na modalidade lucros cessantes a ser paga em favor do autor/apelado, pela diminuição ou falta de
capacidade de trabalho, na forma do art. 950 do Código Civil, no valor de um salário mínimo vigente à época do pagamento,
que segundo a lei, deve viger até à sobrevida do autor. 6. Nesta oportunidade, no que se refere à alegação do segundo
apelante de que "apesar de existente contrato de seguro para o veículo alegadamente responsável pelo acidente em tela, o
mesmo não abarca a cobertura para Responsabilidade Civil Facultativa - IS/RCF, justamente aquele que prevê indenização
securitária a terceiros que se envolvem em acidentes onde o segurado ou seu preposto tenham sido os culpados", verifica-
se que esta não merece provimento, notadamente porque da análise dos documentos colacionados, se pode concluir que
a apólice do seguro firmado tem como cobertura danos materiais (RCF-V), danos corporais (RCF-V), danos morais (RCF-V)
e garantia única (RCF-V), dentre outros, não subsistindo, portanto, seu argumento de que não tem responsabilidade contratual.

0000627-93.2015.8.05.0056 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Chorrochó
Advogado: Cícero Dias Barbosa (OAB : 17374/BA)
Apelado: Sindi Regional dos Agentes Comunitarios de Saude e Os Agentas de Combate A Endemias Nodeste I e Vale São
Franciscano
Advogado: Brenno de Melo Gomes Calasans (OAB : 25296/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AGENTES DE COMBATES A
ENDEMIAS. PRETENSÃO DE IMPLEMENTAÇÃO DE PISO SALARIAL NACIONAL. APLICAÇÃO DA LEI Nº 12.994/2014.
COMPROVAÇÃO DO VÍNCULO E DO PAGAMENTO DE SALÁRIO INFERIOR AO MÍNIMO ESTABELECIDO EM LEI FEDERAL.
DESNECESSIDADE DE LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PRÓPRIA REGULAMENTANDO O TEMA. DESNECESSIDADE DE PREVISÃO
ESPECÍFICA EM LEI ORÇAMENTÁRIA. APELAÇÃO NÃO ACOLHIDA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. A questão central do
recurso trata, em essência, de matéria de direito, a respeito da imperatividade do pagamento do piso salarial a agentes
comunitários de saúde e agentes de combate a endemias. 2. Com efeito, ao alterar o art. 9º-A, § 1º, da Lei nº 11.350, de 2006,
a Lei Federal nº 12.994/2014 estabeleceu novo piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e dos agentes
de combate a endemias que cumprem jornada de 40 (quarenta) horas semanais 3. O sindicato apelado obteve êxito em
comprovar, por meio da juntada de contracheques e dos atos de nomeação e posse, a condição dos representados de
agentes de combate a endemias do Município de Chorrochó, com o devido cumprimento da carga horária semanal de 40
(quarenta) horas, fazendo jus, portanto, a que suas respectivas remunerações observasse o piso salarial fixado nacionalmente
para a categoria. 4. Consoante ressaltado pelo magistrado de primeiro grau, e ao contrário do quando alegado pelo ora
recorrente, o cumprimento da aludida norma federal prescinde de prévia dotação orçamentária, ou mesmo de posterior
regulamentação pelo ente municipal específico, na medida em que a quase totalidade do piso estabelecido é custeada com
verbas federais (95%), restando à municipalidade tão somente arcar com os 5% restantes. 5. Inexistindo razões que
chancelem as alterações das premissas sentenciais, não há como acolher as postulações ventiladas nas razões recursais,
restando frustrado o desiderato de reconhecer a viabilidade do pleito ora deduzido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 394

0506975-07.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Antonio Carlos Jesus Almeida
Advogado: Tulio Miranda Santos Souza (OAB : 44209/BA)
Apelado: Fundo de Investimentos Em Direitos Creditórios Não Padronizados Npl I
Advogado: Henrique Jose Parada Simão (OAB : 221386/SP)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Procedência em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
COM PEDIDO LIMINAR. INSCRIÇÃO DO NOME DO CONSUMIDOR NOS ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO.
ILEGALIDADE. EXISTÊNCIA DE ANOTAÇÃO NEGATIVA ANTERIOR. IRRELEVÂNCIA. INAPLICABILIDADE DO ENUNCIADO DA
SÚMULA Nº 385 DO STJ. RESPONSABILIDADE CIVIL. CONFIGURAÇÃO. DANO MORAL IN RE IPSA. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
JUROS DE MORA. FLUÊNCIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 54 DO STJ. CORREÇÃO
MONETÁRIA. TERMO INICIAL. ARBITRAMENTO. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
MANTIDA. 1. Cinge-se a controvérsia na pretensão da parte Autora/ Apelante, em condenar o Fundo de Investimentos Em
Direitos Creditórios Não Padronizados Npl I, ora Apelado, ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos,
proveniente de transtornos, por ela experimentados, fruto da negativação de seu nome nos cadastros restritivos de proteção
ao crédito, SERASA e SPC. 2. Consoante entendimento sumulado nº 385 do STJ, de fato não nos parece aplicável à espécie
a ratio decidendi, que sustenta o verbete supramencionado daquela eg. Corte Superior, haja vista que, no caso dos autos, a
negativação anterior fora declarada indevida pelo juízo da 14ª Vara de Relações de Consumo, da Comarca da Capital, no
processo nº 0506990-73.2016.8.05.00014, sendo a sentença confirmada por este e. Tribunal de Justiça. 3. Existência nos
autos de prova de que a negativação do nome do Recorrido foi abusiva. Hipótese de dano moral in re ipsa. 4. A título de
compensação dos danos experimentados pelo consumidor, deverá o juiz aplicar o valor recto, prestigiando o caráter
pedagógico-sancionador em face do agente, como meio de coibir a reiteração de casos futuros. 5. Valorando-se as
peculiaridades da hipótese concreta e os parâmetros adotados normalmente pela jurisprudência para a fixação de indenização,
por danos morais, em hipóteses símiles, tem-se que o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), se mostra adequado e fixado
segundo os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. 6. Juros Moratórios - Responsabilidade Extracontratual:Os
juros moratórios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual. STJ Súmula nº 54. 7. Nos
termos Da Súmula 362 do STJ, "A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
arbitramento". 8. Recurso conhecido e parcialmente provido.

0517907-20.2017.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Eliesio Afetal dos Santos
Advogado: JULIANA TRAUTWEIN CHEDE (OAB : 52750/BA)
Advogado: Bruno Augusto Sampaio Fuga (OAB : 48250/PR)
Apelado: Mapfre Seguros Gerais S/A
Apelado: Seguradora Líder dos Consórcios Dpvat S/A
Advogado: Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB : 43925/BA)
Advogado: Manoana Ágata Angélica Messias da Silva Bastos (OAB : 53673/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT. CIVIL. PEDIDO DE CORREÇÃO MONETÁRIA DO
VALOR DA INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DECORRENTE DE PREVISÃO LEGISLATIVA. PRECEDENTES DO STF E DO
STJ. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS DO AUTOR/APELANTE. DESCABIMENTO DE CONDENAÇÃO DO APELADO AO
PAGAMENTO DE HONORÁRIOS. RECURSO NÃO PROVIDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. Trata-se de ação de cobrança
ajuizada por particular que requer a correção monetária da indenização, paga administrativamente, em decorrência de
seguro obrigatório por acidente de trânsito, julgada improcedente pela instância de piso. 2. Descabida a pretensão de
correção monetária, dado o entendimento do STF a respeito da Lei nº 6.194/74, de que somente é o caso de recomposição
do valor real do débito, em virtude da desvalorização da moeda, quando há atraso injustificado no pagamento do valor. 3. O
precedente do STJ trazido pelo apelante segue o entendimento esposado pelo STF no julgamento da ADI nº 4350/DF. 4.
Igualmente não acolhido o pedido de condenação da apelada ao pagamento de honorários, dada a ausência de sucumbência.
5.Pelas razões acima expostas, o apelo deve ser conhecido e não provido.

0306352-60.2014.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Jequié
Procurador do Município: Perpétua Lomanto
Apelado: Darci Santos
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
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admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondiam, em
janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 19.12.2014, o valor da causa - R$ 643,63 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 789,03), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0533521-70.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Sul America Companhiade Seguro Saude
Apelante: George Uilton Pereira dos Santos
Advogado: Wilker Campos Chagas (OAB : 20868/BA)
Advogado: Rodrigo Alves Santos Alfano (OAB : 33934/BA)
Advogado: Thiago Marques Domingues (OAB : 55343/BA)
Apelado: George Uilton Pereira dos Santos
Apelado: Sul America Companhia de Seguro Saude
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS. CIVIL E CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. APELAÇÃO DA RÉ. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE INTERNAÇÃO PARA TRATAMENTO
DE OBESIDADE MÓRBIDA. NECESSIDADE PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE DO CONTRATANTE. PRESCRIÇÃO MÉDICA.
ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA QUE EXCLUI A COBERTURA. RECUSA INJUSTIFICADA. PEDIDO ALTERNATIVO PARA
REEMBOLSO SOMENTE DE HONORÁRIOS MÉDICOS. IMPROCEDÊNCIA. OBSTÁCULOS AO PRÓPRIO TRATAMENTO.
PROPORCIONALIDADE DAS ASTREINTES IMPOSTAS PELO JUÍZO DE PISO. RECURSO DO AUTOR. PEDIDO DE DANO
MORAL. NÃO CONFIGURAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE PROVA DE VIOLAÇÃO AO DIREITO DA PERSONALIDADE. MAJORAÇÃO
DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. POSSIBILIDADE PELA ATUAÇÃO EM GRAU RECURSAL. VALOR FIXO. OBRIGAÇÃO
DE FAZER. APELO A QUE SE NEGA PROVIMENTO AO RECURSO DA RÉ/1ª APELANTE E DÁ-SE PARCIAL PROVIMENTO AO
RECURSO DO AUTOR/2ª APELANTE. 1. Trata-se de ação de obrigação de fazer, com pedido de antecipação de tutela,
nulidade de cláusula contratual e danos morais, em que se requer tratamento necessário ao combate da obesidade
mórbida grau III e correlatas comorbidades que acometem o autor, através de seu internamento em clínica especializada no
tratamento de obesidade, bem como indenização por danos morais pela negativa do plano de saúde em custear o pedido.
2. A questão central trazida pela ré/1ª apelante diz respeito, sobretudo, à existência de exclusão contratual da cobertura do
tratamento de internação em clínica médica para tratamento de obesidade. 3. Com efeito, após a análise do quadro clínico
do paciente, a equipe médica verificou a necessidade de realização de internação, consoante se verifica dos relatórios
acostados aos autos, porquanto o recorrido apresentava um quadro de obesidade mórbida já acompanhado de uma série
de doenças e problemas correlatos, que impunham o tratamento solicitado, sendo certo a flagrante abusividade, neste caso
concreto, de eventual cláusula que autorizasse a denegação do internamento. 4. Se é procedente o pedido para internar o
autor da ação, naturalmente se conclui que todo ele deve ser custeado pelo plano de assistência à saúde, seja em clínica
de sua rede conveniada, seja em outra, na qual deve haver cobertura de todos os custos inerentes ao tratamento deferido.
5. No que respeita ao dever de indenizar moralmente, parece-me claro que as circunstâncias envolvendo o demandante/2ª
apelante, mesmo fragilizado pela comorbidade que lhe acometia, não o induziram, insofismavelmente, a especial dor e
sofrimento, sendo que a violação a direito de personalidade careceria de prova, razão pela qual a sentença guerreada não
merece o reparo pretendido. 6. Quanto aos honorários de sucumbência, concluo pela majoração, de acordo com o que é
determinado pelo art. 85, §11, porquanto não houve procedência do recurso da acionada/primeira apelante.

0810751-30.2015.8.05.0080 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Cooperproa - Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Feira de Santana
Advogado: Marcelo Vilas Boas Gomes (OAB : 15275/BA)
Advogado: Fabiano Vilas Boas Gomes (OAB : 22982/BA)
Apelado: Flora Cardoso
Advogado: Marcelo dos Santos Carneiro Porto (OAB : 38232/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REVISIONAL DE CONTRATO. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE DAS MENSALIDADES.
CRITÉRIO DE FAIXA ETÁRIA. DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL. RECONHECIMENTO DA ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA E
NULIDADE DOS REAJUSTES. CONDENAÇÃO À DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES COBRADOS INDEVIDAMENTE.
AUSÊNCIA DE PEDIDO. SENTENÇA EXTRA PETITA. RECONHECIMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
SENTENÇA REFORMADA. 1. De fato, conforme salientado pelo Apelante em suas razões, é pacífico o entendimento de que
os planos de saúde coletivos não estão sujeitos aos índices de reajuste estipulados pela ANS para os planos individuais,
entretanto, isso não quer dizer que os reajustes das mensalidades possam ser efetuados indiscriminadamente, sem a
observância de quaisquer parâmetros. 2. Outrossim, o Tribunal da Cidadania, ao fixar os parâmetros para o reajuste de
mensalidade de plano de saúde individual ou familiar fundado na mudança de faixa etária do beneficiário, estabeleceu que
não devem ser "aplicados percentuais desarrazoados ou aleatórios que, concretamente e sem base atuarial idônea, onerem
excessivamente o consumidor ou discriminem o idoso" (REsp 1568244/RJ, 2ª Seção, DJe de 19/12/2016). 3. No caso em
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tela, o reajuste perpetrado pelo Apelante, no percentual de 272,33%, se mostra demasiadamente excessivo, acarretando um
acréscimo em números absolutos da ordem de mais de R$ 500,00 (quinhentos reais), o quê, por consequência, pode gerar
a impossibilidade de a Apelada dar continuidade ao cumprimento do pacto, comprometendo, após longo período de
contribuição ao plano e quando mais necessita, a proteção de sua saúde. 4. Entretanto, em se tratando de vínculo de
natureza consumerista, em especial de caráter adesivo, tem-se por nulas as condições que reforcem a já reconhecida
vulnerabilidade do contratante, a teor do art. 4º, I da lei nº 8.078/90, o que efetivamente ocorre quando reduzida a eficácia do
contrato em ponto, inclusive, que revela a precípua finalidade da avença. 5. Ademais, também o Estatuto do Idoso (Lei nº
10.741/2003), de igual forma, veda expressamente, no § 3º do artigo 15, a discriminação do idoso nos planos de saúde pela
cobrança de valores diferenciados em razão da idade. 6. No que toca ao alegado julgamento extra petita levado a efeito pelo
magistrado a quo ao determinar a devolução em dobro dos valores cobrados de forma indevida após a implementação do
reajuste abusivo, de fato, razão assiste à Apelante, na medida em que tal pedido jamais logrou ser efetivado pela Autora. 7.
Recurso Conhecido e Provido em Parte. Sentença Reformada.

0792601-78.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Procurador do Municipio do Salvador
Apelado: Clarice Rocha Coelho
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO. SENTENÇA
NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De acordo com
o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas em
execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão
embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento realizado sob
a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondia, em janeiro de 2001, a
R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em cada caso, a
admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da presente
execução fiscal, o valor da causa não superava o teto estabelecido pelo dispositivo legal suso transcrito, descabida se
mostra a interposição do apelo, impondo-se o seu não conhecimento. A C Ó R D Ã O

0752590-41.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Procurador do Município: Georgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Alex Marcos Vasconcelos Moreira
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INDEFERIMENTO DA INICIAL. CRÉDITO TRIBUTÁRIO
PERSEGUIDO DE VALOR INFERIOR A R$ 1.000,00. ALEGADA NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO DO PROCURADOR GERAL
DO MUNICÍPIO PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO. FALTA DE INTERESSE PROCESSUAL. INOCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE
DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL, DE OFÍCIO. SÚMULA Nº 452 DO STJ. APLICABILIDADE. APELO PROVIDO. SENTENÇA
ANULADA. 1. A teor da Súmula de nº 452 do Superior Tribunal de Justiça, assegurado não ser possível ao Poder Judiciário
extinguir ação executiva quando entender que os valores perseguidos não justificam a propositura da demanda - "A extinção
das ações de pequeno valor é faculdade da Administração Federal, vedada a atuação judicial de ofício". 2. A remissão
tributária é faculdade conferida por lei ao ente público, não cabendo a extinção da execução fiscal, de ofício, em face do
insignificante valor da dívida. 3. O Código Tributário Nacional disciplina que o ente público competente para arrecadar o
tributo, está adstrito ao preceito da indisponibilidade do crédito tributário, nos termos do art. 141, do CTN 4. Recurso provido

0772529-07.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro de Rego
Procurador do Município: Georgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Julio Cesar Andrade da Silva
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondia, em
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janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 20/03/2013, o valor da causa - R$ 550,14 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 714,65), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0798736-09.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador: Procurador do Município de Salvador
Apelado: Almeidas Piscinas Saunas e Bombas Ltda - Me
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE LOCALIZAÇÃO
DO EXECUTADO COM BASE NO ENDEREÇO INDICADO NA PETIÇÃO INICIAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO. DESCABIMENTO.
NECESSIDADE DE APLICAÇÃO DO ART. 40, DA LEI Nº 6.830/80. NORMA ESPECIAL. REGULAMENTAÇÃO EXPRESSA DA
MATÉRIA. SUSPENSÃO DA LIDE EXECUTIVA PELO PRAZO DE 01 (UM) ANO. IMPRESCINDIBILIDADE. ANULAÇÃO DO
DECRETO EXTINTIVO QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO. I - A controvérsia gizada nos autos cinge-se à providência
judicial a ser adotada em caso de ausência de citação do executado, em sede de execução fiscal, em razão de o endereço
consignado na petição inicial estar incorreto, incompleto ou desatualizado. II - A Lei de Execução Fiscal não elege o endereço
do executado como predicado essencial à regularidade formal da peça de ingresso; assim o é, pois, sobretudo diante da
necessidade de simplificar, ao máximo, o rito em favor do ente estatal na busca dos seus créditos, através da eliminação,
inclusive, de determinados pressupostos indicados como indispensáveis na lei geral, qual seja, o Código de Processo
Civil. III - Assim é que, após ajuizada a demanda e interrompida a prescrição, aplica-se o art. 40, da mencionada Lei nº 6.830/
80, através da suspensão do feito pelo prazo de 01 (um) ano, espaço de tempo que servirá justamente para que a Fazenda
Pública providencie, mediante as diligências pertinentes, a efetiva localização do executado. IV - Anulação do decreto extintivo
lançado em primeiro grau que se impõe. Apelo provido.

0771322-70.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Procurador: Geórgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Vanessa Mascarenhas Andrade
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondia, em
janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 10.03.2013, o valor da causa - R$ 580,69 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 714,65), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0752304-92.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Procurador do Municipio do Salvador
Apelado: Jose Jorge Rodrigues Coelho
Defensor Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA - ISS. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. ACOLHIMENTO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. 1. No presente caso, restou claramente demonstrado, sem necessidade de dilação probatória, que o apelado
não se enquadra no próprio conceito de contribuinte do ISS, definido no art. 5º da Lei Complementar nº 116/2003, porquanto
ausente a efetiva prestação de serviço. 2. É que, de acordo com os documentos trazidos aos autos com a exceção oposta,
o apelado labora, desde o ano de 2006, na Latapack-Ball Embalagens Ltda., sem que haja indícios de que trabalhe, desde
então, como autônomo, motivo pelo qual não pode ser compelido ao pagamento do tributo em tela. 3. Outrossim, a falta de
pedido formal de baixa no cadastro não faz concluir automaticamente pela efetiva prestação de serviço autônomo, tanto mais
porquanto, fazendo o excipiente prova do seu direito, através da demonstração efetiva de vínculo formal de emprego com
pessoa jurídica, caberia ao Fisco Municipal a devida comprovação da ocorrência do fato gerador, o que não ocorreu no
presente caso.
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0514914-38.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Instituto de Previdência do Salvador - Previs
Advogado: Jorge Garcia de Santana (OAB : 5731/BA)
Apelado: João Carlos Bacelar Batista
Advogado: Carlos Eduardo Behrmann Ratis Martins (OAB : 15991/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO.
CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL PARA VEREADOR. CASSAÇÃO POSTERIOR DO BENEFÍCIO PELO ENTE
PREVIDENCIÁRIO. VINCULAÇÃO A REGIME PRÓPRIO ANTERIOR À EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/1998. POSSIBILIDADE.
ATENDIMENTO A REQUISITOS PREVISTOS EM LEI MUNICIPAL PARA A OBTENÇÃO DO DIREITO. AUSÊNCIA DE AMPLA
DEFESA E CONTRADITÓRIO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO EM QUE HOUVE SUSPENSÃO DO PAGAMENTO. RECURSO
NÃO PROVIDO. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. 1. Em sede de ação anulatória de ato administrativo com pedido de liminar
inaudita altera pars c/c com obrigação de fazer ajuizada por ex-vereador municipal, a decisão de primeira instância decidiu
pela anulação do processo administrativo que suspendeu o pagamento de aposentadoria especial ao autor. 2. As questões
centrais do recurso cingem-se ao enquadramento do apelado em regime próprio de previdência social e se há o direito à
aposentadoria especial de vereador, analisados os requisitos legais para sua pretensão. Ademais, conquanto seja pertinente
ao mérito do caso, lateralmente discute-se a existência ou não de violação à ampla defesa e ao contraditório, no processo
administrativo que resultou na suspensão do benefício previdenciário. 3. Na situação em tela, tem-se que o apelado, em
1998, já ocupava o cargo de Vereador, sendo contribuinte, à época, do regime próprio, enquadrando-se na situação excepcional
prevista na legislação, a partir do quanto impôs a EC nº 20/1998. 4. Extrai-se dos autos que a Lei Complementar nº 17/1996,
deste Município de Salvador, prevê a hipótese de aposentadoria integral, para aqueles que ocupavam, na data de sua
publicação, a condição de agentes políticos municipais, em essência, os vereadores e não tinham o direito adquirido de
aposentar-se nos termos da legislação anterior, desde que tenham contribuído por 35 (trinta e cinco) anos, computando-se
o tempo de serviço prestado à iniciativa pública ou privada, desde que tenham recolhido para o IPS, no mínimo 96 (noventa
e seis) contribuições. 5. Constata-se também que o contraditório e a ampla defesa não foram bem observadas no processo
administrativo, em que resultou a suspensão do pagamento da aposentadoria ao apelado. 6. Pelas razões acima expostas,
o apelo deve ser conhecido e não provido, devendo ser mantida integralmente a sentença.

0302485-93.2013.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Jequie-ba
Procurador do Município: Maria Do Perpetuo Socorro Pereira Lomanto
Apelado: Benedito Rodrigues
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A
50 ORTN. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80 (LEI DE EXECUÇÕES FISCAIS). INADMISSIBILIDADE DO APELO.
SENTENÇA NÃO SUJEITA AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO (ART. 496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. I - De
acordo com o caput do art. 34, da Lei nº 6.830/80 (Lei de Execuções Fiscais), "das sentenças de primeira instância proferidas
em execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se
admitirão embargos infringentes e de declaração". II - Consoante entendimento consolidado pelo STJ, em julgamento
realizado sob a técnica dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), o valor de 50 ORNT correspondiam, em
janeiro de 2001, a R$ 328,27, devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação para que se possa aferir, em
cada caso, a admissibilidade do recurso de apelação. III - Evidenciado, na espécie, que, no momento do ajuizamento da
presente execução fiscal, em 29.05.2013, o valor da causa - R$ 684,84 - não superava o teto estabelecido pelo dispositivo
legal suso transcrito (que, atualizado até aquela data, correspondia a R$ 721,60), descabida se mostra a interposição do
apelo, impondo-se o seu não conhecimento.

0033426-73.2009.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Sind Trab Ind Petroq e Ba
Advogado: Ricardo Luiz Serra Silva Júnior (OAB : 29688/BA)
Advogado: Cleriston Piton Bulhões (OAB : 17034/BA)
Advogado: Francisco Lacerda Brito (OAB : 14137/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. PROPOSITURA DA AÇÃO
ANTES DO DECURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. PRESCRIÇÃO NÃO CARACTERIZADA NA ESPÉCIE. REFORMA DO
DECRETO EXTINTIVO QUE SE IMPÕE. RECURSO PROVIDO. I - Do cotejo dos autos, constata-se que o cerne do presente
apelo situa-se no reconhecimento do decurso do prazo prescricional, de onde se extrai que a conclusão proposta pelo
Magistrado singular está equivocada. II - De fato, é cediço que a cobrança judicial dos créditos tributários sujeita-se ao
exercício da pretensão no prazo de 05 (cinco) anos, sendo certo que, na hipótese dos autos, o lapso temporal foi respeitado
pelo ente público, já que os créditos executados são dos exercícios de 2005 e 2007 e a ação foi proposta em 2009, com
citação determinada no mesmo ano. III - Reforma do decreto extintivo que se impõe. Recurso provido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 399

0000196-14.2015.8.05.0168 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Maria Josefa do Nascimento Santos
Advogado: Thyara Bulhões Mendes (OAB : 18768/BA)
Apelado: Municipio de Monte Santo
Advogado: Aderaldo Borges dos Santos (OAB : 9599/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Inicialmente deu-se provimento parcial, por maioria , sendo convocados o 4º e o 5º julgadores para composição da
turma ampliada. Resultado definitivo: Deu-se provimento parcial, nos termos do vota da Relatora, por maioria.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL. AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DO TERÇO
CONSTITUCIONAL E 13º SALÁRIO. VERBAS DEVIDAS. VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. OBSERVÂNCIA DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL EM RELAÇÃO À COBRANÇA DE CRÉDITOS EM
FACE DA FAZENDA PÚBLICA. FGTS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. MANUTENÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. Têm-se, na hipótese, ação de cobrança ajuizada por servidora pública
municipal, contratada no ano de 1984, objetivando o recebimento de verbas salariais referentes a 1/3 de férias, 13º salário
e FGTS, correspondentes ao período trabalhado de sua admissão até sua aposentadoria, em 2014. 2. Tal qual ressaltado
na decisão guerreada, trata-se de vínculo nulo, visto que a mesma foi contratada sem concurso público, não se enquadrando,
inclusive, na regra contida no art. 16 do ADCT. Desta forma, em que pese a nulidade do vínculo, faz jus a servidora ao
recebimento das verbas salariais que lhe são asseguradas constitucionalmente. 3. Assim, no que se refere ao adicional de
1/3 de férias e ao 13º salário, estes são devidos de forma integral e proporcional, uma vez que a Administração usufruiu dos
serviços prestados pela apelante, devendo, em respeito aos princípios da boa-fé e da moralidade administrativa, arcar com
as respectivas parcelas remuneratórias, sob pena de enriquecimento ilícito. No caso concreto, além da efetiva prestação
dos serviços, restou evidenciada a ausência do pagamento correspondente ao período laborado. 4. Outrossim, no tocante
à prescrição das verbas referentes ao depósito do FGTS, o Supremo Tribunal Federal entendeu, no ARExt 709.212/DF, que,
por estar tal direito regulado no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, deve-se aplicar o prazo quinquenal ali previsto e não
mais o prazo trintenário estipulado na lei reguladora do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, não merecendo qualquer
reproche a decisão guerreada neste ponto.

0329455-02.2012.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Wiverson George de Oliveira
Advogado: Wiverson George de Oliveira (OAB : 15115/BA)
Apelado: Mab Ribeiro de Carvalho Oliveira
Advogado: Juraci Manoel França dos Santos Junior (OAB : 33585/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PARTILHA DE BENS. INEXISTÊNCIA DE BENS A
SEREM PARTILHADOS. INCIDÊNCIA DOS ARTS. 1.658 E 1.659, INCISO I, DO NOVO CÓDIGO CIVIL. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1 - No regime de comunhão parcial de bens, por força dos arts.
1.658 e 1.659, inciso I, do Código Civil, devem ser excluídos da partilha bem imóvel doado de forma não onerosa a um dos
cônjuges durante a constância do casamento. 2 - Nos termos do art. 333, inciso I, do CPC/73, norma vigente à época da
instrução processual, competia à Apelada a produção de prova de fato constitutivo do seu direito, qual seja, a existência de
direitos sobre suposta edificação realizada no imóvel doado ao Apelante pelos seus respectivos genitores. 3 - RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.

0515252-80.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Marcos Paulo Ferreira Brasileiro
Advogado: Liane Costa Reis (OAB : 17511/BA)
Apelado: Banco do Brasil S/A
Advogado: Laertes Andrade Munhoz (OAB : 31627/BA)
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB : 38316/BA)
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB : 56526/MG)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. JUROS BANCÁRIOS.
SENTENÇA JULGANDO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO SE SUBMETE AO
LIMITE CONSTITUCIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS DENTRO DA MÉDIA PRATICADA PELO MERCADO. CAPITALIZAÇÃO
DE JUROS. PREVISÃO EXPRESSA NO CONTRATO. POSSIBILIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROVA
DE CUMULAÇÃO. SENTENÇA REFORMADA. RECURSOS CONHECIDOS. IMPROVIDO O RECURSO DO AUTOR E PROVIDO
O RECURSO DO RÉU PARA RECONHECER A INEXISTÊNCIA DE ABUSIVIDADE NO CONTRATO. 1. Não incide a limitação de
juros de 12% ao ano, salvo hipóteses legais previstas e quando forem flagrantemente exorbitantes, máxime porque as
instituições financeiras são reguladas pela Lei nº. 4.595/64. Assim, devem ser mantidos os juros contratados. 2. É cabível a
cobrança da capitalização dos juros, pois em conformidade com orientações do entendimento sufragado no Resp. 973.827/
RS, ou seja, quando consta expressamente do contrato a estipulação de taxa mensal e a taxa anual. 3. A cobrança de
comissão de permanência, a princípio, é legítima, desde que pactuada e não cumulada com multa ou qualquer outro
encargo moratório, por possuírem identidade de natureza jurídica. No caso, não consta da avença qualquer estipulação
voltada à incidência da comissão de permanência, restando sem prova a indevida cumulação. 4. Recursos conhecidos,
improvido o recurso do autor e provido, o do réu, para reconhecer a inexistência de abusividade no contrato.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 400

0528110-12.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Claudia Regina Magalhães de Oliveira
Advogado: Henrique Borges Guimarães Neto (OAB : 17056/BA)
Advogado: Márcio Beserra Guimarães (OAB : 21323/BA)
Apelado: Banco do Brasil S/A
Advogado: Marcos Caldas Martins Chagas (OAB : 47104/BA)
Advogado: Ronaldo Botelho Gomes (OAB : 47129/BA)
Advogado: Bruna Rodrigues Santos Costa (OAB : 35186/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, RESTITUIÇÃO DO
INDÉBITO. CONTRATO BANCÁRIO DE EMPRÉSTIMO. SENTENÇA JULGANDO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS. PRELIMINAR
DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADA. DESNECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA CONTÁBIL. APLICAÇÃO DO
CDC. CABIMENTO DE REVISÃO DE CLÁUSULAS ABUSIVAS. INAPLICABILIDADE, ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, DA
LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS A 12% AO ANO. SÚMULA 596 DO STF. CONTRATOS CELEBRADOS APÓS A
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 40/2003. TAXA DE JUROS READEQUADA AO PERCENTUAL MÉDIO APLICADO PELO
MERCADO. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE JUROS. IMPOSSIBILIDADE EM FACE DA AUSÊNCIA DOS CONTRATOS AOS AUTOS
PARA ANÁLISE DA PACTUAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE CUMULAR COMISSÃO DE PERMANÊNCIA COM DEMAIS ENCARGOS
MORATÓRIOS. JUROS MORATÓRIOS FIXADOS EM 1% AO MÊS. FIXAÇÃO DA MULTA MORATÓRIA EM 2%, SOBRE O VALOR
VENCIDO. COMPENSAÇÃO DO EXCESSO COM DÍVIDA REMANESCENTE, OU NA INEXISTÊNCIA DE DÉBITO, DEVOLUÇÃO
DE FORMA SIMPLES. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS NOS TERMOS DO ART. 85, DO NCPC. RECURSO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO.

0178434-52.2007.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Priscila Almeida Souza
Apelado: Bradesco Vida e Previdencia S/A
Advogado: Fábio Gil Moreira Santiago (OAB : 15664/BA)
Advogado: Eddie Parish Silva (OAB : 23186/BA)
Advogado: Carlos Zenandro Ribeiro Sant ana (OAB : 27022/BA)
Advogado: Henrique Antonio Brito Santana (OAB : 40290/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Inicialmente negou-se provimento ao recurso por maioria. Foram convocados o 4º e o 5º julgadores para composição
da turma ampliada. Resultado definitivo: Negou-se provimento ao apelo por maioria.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATO DE SEGURO DE VIDA. DIREITO AO RECEBIMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR MORTE. PRAZO PARA O AJUIZAMENTO DA AÇÃO: 03 (TRÊS) ANOS. ART. 206, PARÁGRAFO 3º, INC. IX DO
CÓDIGO CIVIL. SENTENÇA QUE JULGOU EXTINTO O PROCESSO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO. IMPUGNAÇÃO AOS
EMBARGOS À EXECUÇÃO PELA FILHA DO CONTRATANTE. ALEGAÇÃO DE QUE À ÉPOCA DO ÓBITO DE SEU GENITOR
CONTAVA COM 16 ANOS DE IDADE (RELATIVAMENTE INCAPAZ) NÃO SE APLICANDO IN CASU A PRESCRIÇÃO.
INADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 198 DO CÓDIGO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. NÃO PROVIMENTO DO
RECURSO.

0047481-58.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Maria das Graças Trocoli Barreira de Alencar
Advogado: Cristina Rocha Trocoli (OAB : 13292/BA)
Apelado: Município do Salvador
Procurador do Município: Bruno Prazeres da Silva
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA (TLP) ATUAL TAXA
DE COLETA, REMOÇÃO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES (TRSD). COBRANÇA. VIABILIDADE.
ESPECIFICIDADE E DIVISIBILIDADE. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. COBRANÇA DEVIDA. EXERCÍCIOS DE 2005, 2006 E
2007. RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO REFERENTE A 2005. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO EM RELAÇÃO AOS
EXERCÍCIOS DE 2006 E 2007. RECONHECIMENTO DA VALIDADE DA COBRANÇA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO.

0002603-57.2009.8.05.0150 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Juarez Valter Chies
Advogado: Manoel de Macedo Azevedo (OAB : 5829/BA)
Apelado: Conder - Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia
Advogado: Nelma Oliveira Calmon de Bittencourt (OAB : 6967/BA)
Estagiário(a): Luis Fernando Santos da Silva
Advogado: Indiara Mota Urpia (OAB : 37600/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 401

Relator: Ilona Márcia Reis


Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE A AÇÃO. PRELIMINARES
DE PRESCRIÇÃO, AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO, INÉPCIA DA INICIAL, INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO E NULIDADE POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DE UM
DOS CÔNJUGES. REJEITADAS. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. ACOLHIDA. SENTENÇA
ANULADA. RECURSO PROVIDO.

0007880-75.2006.8.05.0274 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Vitória da Conquista
Advogado: Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB : 21096/BA)
Apelado: Clenf Clinica Enfermagem Ltda
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO
INICIAL. INSUFICIÊNCIA DO ENDEREÇO DISPONIBILIZADO PARA A REALIZAÇÃO DO ATO CITATÓRIO. EXEQUENTE INTIMADO
A EMENDAR À INICIAL. INÉRCIA DO EXEQUENTE. CABIMENTO DA CITAÇÃO EDITALÍCIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 8.º, IV, C/C
O ART. 40 DA LEF. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA. 1. Restando frustrada a citação do contribuinte,
a Municipalidade foi intimada a suprir a incompletude do logradouro fornecido, permanecendo, todavia, silente. Diante
disso, o Magistrado singular indeferiu a inicial, extinguindo o processo sem resolução de mérito. 2. Neste diapasão, tendo
o exequente informado na exordial o endereço da executada que dispunha em seus cadastros, caberia ao Julgador ter
consultado o Sistema INFOJUD, objetivando obter informações no banco de dados da Receita Federal acerca do endereço
atualizado da empresa executada/apelada. 3. Com efeito, em sede de execução fiscal, mostra-se cabível a citação por edital
quando esgotadas as formas previstas no art. 8º da Lei n. 6.830/1980, quais sejam, citação por correio com aviso de
recebimento e por Oficial de Justiça, conforme o teor da Súmula 414 do STJ: A citação por edital na execução fiscal é cabível
quando frustradas as demais modalidades. 4. Logo, se porventura, restasse inexitosa a diligência judicial visando obter o
endereço atualizado da empresa executada, não haveria qualquer óbice legal à citação editalícia, a teor do disposto no art.
8.º, inciso IV, da Lei n.º 6.830/1980. 5. Recurso provido, a fim de anular a sentença recorrida, para que seja dado regular
prosseguimento ao feito executivo.

0034149-24.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Paulo Sergio Santos Tanure
Advogado: Camila Mamede Sant'anna Xará (OAB : 26766/BA)
Apelado: Ford Motor Company Brasil Ltda
Advogado: Celso de Faria Monteiro (OAB : 36272/BA)
Advogado: Renata Amoêdo Cavalcante Sapucaia (OAB : 17110/BA)
Apelado: Indiana Veiculos Ltda
Advogado: Pedro Paulo Rodrigues Guisande Silva (OAB : 38966/BA)
Advogado: Lucas Sampaio de Almeida Santos (OAB : 20723/BA)
Advogado: Julio Ulisses Correia Nogueira (OAB : 14470/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REDIBITÓRIA C/C INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS. COMPRA DE VEÍCULO.
ALEGAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE VÍCIOS REDIBITÓRIOS. PLEITO DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA FORMULADO PELO
AUTOR/APELANTE. INADMISSIBILIDADE. VEÍCULO ALIENADO ANTES DA REALIZAÇÃO DA PERÍCIA. IMPUGNAÇÃO AO
BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA. MANTIDO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DA APELAÇÃO. REJEITADA.
NO MÉRITO, IMPOSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO DA RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS APELADAS QUANTO AO VÍCIO.
ALIENAÇÃO PREMATURA DO VEÍCULO PELO APELANTE. SENTENÇA MANTIDA. APELO NÃO PROVIDO.

0559193-80.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Espolio de Jose Dantas da Fonseca
Advogado: Luiz Ribamar Magalhães (OAB : 34882/BA)
Apelado: Banco do Brasil S/A
Advogado: Louise Rainer Pereira Gionedis (OAB : 38316/BA)
Advogado: Rafael Sganzerla Durand (OAB : 26552/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DIREITO DO CONSUMIDOR. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. PRONUNCIAMENTO JUDICIAL QUE EXTINGUIU A EXECUÇÃO DE SENTENÇA POR ILEGITIMIDADE DA
PARTE AUTORA. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. DESNECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DE VÍNCULO ASSOCIATIVO.
DECISÃO PROFERIDA PELO STJ NO RESP Nº 1.391.198/RS SUBMETIDO AO RITO DOS RECURSOS REPETITIVOS. (TEMAS
723 e 724). SENTENÇA CASSADA. PROVIMENTO DO RECURSO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 402

0765267-06.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Advogado: Anderson Souza Barroso (OAB : 14178/BA)
Apelado: Roberto J Vieira e Outra
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, §3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0789158-22.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Defensor Público: Procuradoria do Municipio
Apelado: Habitação e Urbanização da Bahia S.a Urbis
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, §3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0101270-69.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Georgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Roberval Legal Batista
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, §3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0301877-27.2015.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Jequie-ba
Advogado: Maria Do Perpetuo Socorro Pereira Lomanto (OAB : 6263/BA)
Apelado: Marielia Silva Souza
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0508099-59.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Maria Clotildes de Jesus
Defensor Público: Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado: Adison Cerqueira dos Santos
Advogado: Fabio da Silva (OAB : 37348/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. SENTENÇA QUE JULGOU IMPROCEDENTE A AÇÃO E
EXTINGUIU O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA E
DESRESPEITO AO PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO ENTRE AS PARTES. ALEGAÇÃO DE QUE O MAGISTRADO SINGULAR
INDEFERIU PLEITO DE DILAÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE ENDEREÇO DE TESTEMUNHAS. PRELIMINAR
ACOLHIDA. EXCESSO DE RIGORISMO FORMAL. DIFICULDADE NA LOCALIZAÇÃO DAS TESTEMUNHAS. SENTENÇA
ANULADA. PEDIDO DE CONDENAÇÃO DO APELADO EM CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A SEREM
REVERTIDOS À DEFENSORIA PÚBLICA. INADMISSIBILIDADE. APELADO BENEFICIÁRIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
GRATUITA. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. A demora em identificar e localizar testemunhas pode ser creditada, de
forma verossímil, mais à hipossuficiência da apelante, decorrente de sua condição pessoal, do que a possível indolência ou
má-fé. A sentença combatida importa em excesso de rigorismo formal, mormente levando-se em conta ter a parte agido com
absoluto respeito ao princípio da lealdade processual. Com efeito, a prova testemunhal somente deve ser dispensada uma
vez constatada a total impossibilidade de realizá-la, inclusive, por desídia da parte interessada, o que, in casu, não restou
configurado, afastando-se desse modo, a alegação de litigância de má-fé deduzida pelo apelado. Acolhida a preliminar de
nulidade processual por cerceamento de defesa, resta prejudicado o exame do mérito da apelação. Quanto ao pleito de
condenação da parte ex adversa em custas processuais e honorários advocatícios, a serem revertidos à Defensoria Pública,
sem razão o apelante, considerando que o apelado é beneficiário da assistência judiciária gratuita. PROVIMENTO PARCIAL
DO RECURSO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 403

0306471-21.2014.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Jequié-BA
Procurador do Município: Perpétua Lomanto
Apelado: Danilo Almeida Matos
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0010011-86.2007.8.05.0274 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Vitoria da Conquista
Advogado: Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB : 21096/BA)
Apelado: Ferraz da Silva & Silva Ltda - Me
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

8000006-20.2015.8.05.0036 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Banco Do Brasil S/A
Advogado: Jairo Discacciati (OAB : 18243/BA)
Advogado: Luis Kleber Navarro Lima (OAB : 23988/BA)
Apelado: Dalci Nunes de Souza
Apelado: Ulian Souza Araujo
Advogado: Éder Adriano Neves David (OAB : 15325/BA)
Advogado: Magda Souza Braga David (OAB : 32327/BA)
Advogado: Custodio Lacerda Brito (OAB : 5099/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. MORTE. ASSALTO EM AGÊNCIA
BANCÁRIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 37 PARÁGRAFO 6º DA CF/88. REPARAÇÃO DEVIDA.
QUANTUM INDENIZATÓRIO. PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MANTIDOS. NÃO
PROVIMENTO DO RECURO.

0303038-43.2013.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Jequié-ba
Procurador do Município: Perpétua Lomanto
Apelado: Avani Ribeiro Costa
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0825091-85.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Procurador do Município do Salvador
Apelado: Ademir Rodrigues
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, §3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0001929-79.2014.8.05.0158 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Várzea do Poço
Advogado: Camila Matos Ferreira (OAB : 39792/BA)
Advogado: Manuella Lima Abrantes (OAB : 31232/BA)
Advogado: Cirlanio Camilo Moreira de Almeida Silva (OAB : 43740/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 404

Apelado: Zavarias Pereira da Paixão


Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0000776-59.2011.8.05.0273 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Erivaldo Bastos dos Santos
Advogado: Cristiane Bacelar Lima da Cunha (OAB : 24557/BA)
Apelado: Talita Monteiro Silva dos Santos
Advogado: Marcus Costa de Santana (OAB : 49745/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. FILHO MAIOR DE IDADE. ESTUDANTE DO ENSINO
SUPERIOR. IMPOSSIBILIDADE DE EXONERAÇÃO DA PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA. OBRIGAÇÃO DECORRENTE DO VÍNCULO
DE PARENTESCO. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.694 DO CÓDIGO CIVIL. SENTENÇA MANTIDA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.

0000641-79.2012.8.05.0251 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Mariazinha de Souza
Apelante: Maria do Rosario Oliveira dos Santos
Apelante: Deusalina Rodrigues Vargas
Apelante: Francisca Ferreira dos Anjos Silva
Apelado: Município de Sobradinho
Advogado: Lailson Santos Medradro de Almeida (OAB : 41327/BA)
Advogado: Aimar Borges Chaves Filho (OAB : 45967/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA C/C PEDIDO INCIDENTAL DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. SERVIDORES
PÚBLICOS MUNICIPAIS. ALEGAÇÃO DE DESCONTOS INDEVIDOS NA REMUNERAÇÃO MENSAL. PRESCRIÇÃO
QUINQUENAL PARA RECLAMAR DÍVIDA PASSIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 1º DO DECRETO 20.910/1932. SENTENÇA MANTIDA.
NÃO PROVIMENTO DO RECURSO. O art. 1º do Decreto n.º 20.910/1932 dispõe que: "Art. 1º. As dividas passivas da União,
dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal,
seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem". (grifos
aditados) Como bem fundamentou o magistrado singular: "(...) o aludido desconto indevido nos salários dos requerentes
cessou no mês de setembro de 2002, e o ajuizamento da demanda ocorreu no dia 21.08.2012, quer dizer, se passaram
mais de 09 (nove) anos, do seu último desconto a título de ISS". In casu, observa que transcorreu mais de 05 (cinco) anos
do fato que originou a dívida, de modo que a Administração Pública Municipal não está obrigada a ressarcir o valor descontado
da remuneração dos apelantes, considerando a ocorrência de prescrição, antes do ajuizamento da ação. SENTENÇA
MANTIDA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.

0003745-84.2008.8.05.0230 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Santo Estevão
Apelado: Izaias do Espirito Santo
Advogado: Ricardo Oliveira Rebelo de Matos (OAB : 32148/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0517070-96.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Domingos Santos dos Anjos
Advogado: Ricardo Seixas Hughes Junior (OAB : 34849/BA)
Apelado: Telemar Nordeste Leste S/A
Advogado: Rômulo Marcel Souto dos Santos (OAB : 31021/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CIVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA C/C REPARAÇÃO DE DANOS. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO
RESTRITIVO DE CRÉDITO. SENTENÇA QUE DECLAROU A INEXISTÊNCIA DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL ENTRE AS PARTES.
INSERÇÃO INDEVIDA DO NOME DO AUTOR NO CADASTRO DE INADIMPLENTES. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
FIXADA EM R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS), ACRESCIDA DE JUROS MORATÓRIOS DE 1% AO MÊS A PARTIR DA CITAÇÃO E
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CORREÇÃO MONETÁRIA COM BASE NO INPC, A PARTIR DA PUBLICAÇÃO DO DECISUM (SÚMULA 362, STJ). AUSÊNCIA DE
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE NA FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. MAJORAÇÃO PARA R$5.000,00
(CINCO MIL REAIS). OS JUROS DE MORA DEVEM SER CONSIDERADOS A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 54, STJ.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS EM 20% SOBRE O VALOR DA INDENIZAÇÃO. MANTIDOS. SENTENÇA
PARCIALMENTE REFORMADA. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. Em relação aos juros de mora, estes devem ser
considerados a partir do evento danoso. SÚMULA 54, STJ. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. PROVIMENTO PARCIAL
DO RECURSO. Em relação aos juros de mora, estes devem ser considerados a partir do evento danoso, nos termos da
Súmula 54, STJ, in verbis:

0554459-86.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Marcia Alfano Santiago
Advogado: Erasmo Batista Santiago (OAB : 9461/BA)
Apelado: Dibens Leasing S/A - Arrendamento Mercantil
Advogado: Antonio Braz da Silva (OAB : 25998/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO/MANUTENÇÃO DE POSSE. CONTRATO DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL. INADIMPLEMENTO QUANTO AO PAGAMENTO DAS PARCELAS AVENÇADAS. EM DECISÃO LIMINAR, O JUIZ A
QUO DEFERIU A BUSCA E APREENSÃO DO VEÍCULO AO AUTOR/APELADO. SENTENÇA QUE DECLAROU A RESCISÃO DO
CONTRATO CELEBRADO ENTRE AS PARTES. CONSOLIDADA A POSSE E DOMÍNIO DO BEM AO AUTOR/APELADO.
INSURGÊNCIA DA APELANTE. ALEGAÇÃO DE QUE ESTAVA NA POSSE DO BEM HÁ MAIS DE 09 (NOVE) ANOS SENDO
INCABÍVEL O DEFERIMENTO LIMINAR NO CASO DE POSSE VELHA (MAIS DE ANO E DIA). INADMISSIBILIDADE. INTELIGÊNCIA
DO ART. 565, PARÁGRAFO 5º DO CPC. SENTENÇA MANTIDA. NÃO PROVIMENTO DO RECURSO.

0523580-96.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Porto Seguro Cia de Seguros Gerais
Advogado: Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB : 43925/BA)
Apelado: Luzia Ribeiro da Silva Nascimento
Advogado: Jose Orisvaldo Brito da Silva (OAB : 29569/BA)
Apelante: Seguradora Lider dos Consórcios do Seguro Dpvat/sa
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SEGURO DPVAT. ACIDENTE DE TRÂNSITO. SENTENÇA QUE
JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO. PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE AGIR. REJEITADA. INVALIDEZ PERMANENTE
PARCIAL INCOMPLETA. SEQUELAS EM MEMBROS SUPERIOR E INFERIOR ESQUERDO. DIREITO À INDENIZAÇÃO.
APLICAÇÃO DA LEI Nº 6.194/74 E TABELA ANEXA. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DA INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA,
INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. SÚMULA 580 DO STJ. SENTENÇA MANTIDA.
APELAÇÃO NÃO PROVIDA.

0001744-63.2007.8.05.0230 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Santo Estevão
Advogado: Ricardo Oliveira Rebelo de Matos (OAB : 32148/BA)
Apelado: Inocencia Conceição Ferreira
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO. Na hipótese vertente, o crédito perseguido pelo ente exequente perfazia,
na época da propositura da ação (2001), o valor de R$ 124,03 (cento e vinte e quatro reais e três centavos). Deste modo, em
atenção ao comando normativo insculpido no art. 34, da Lei nº 6.830/80 ("das sentenças de primeira instância proferidas em
execuções de valor igual ou inferior a 50 (cinquenta) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, só se admitirão
embargos infringentes e de declaração) e consoante o entendimento consolidado pelo STJ, que em julgamento realizado
sob a sistemática dos recursos especiais repetitivos (REsp 1168625/MG), consignou que o valor de 50 ORNT correspondia,
em janeiro de 2001, a R$ 328,27 - devendo tal valor ser atualizado até a data da propositura da ação , resta caracterizada a
hipótese de não conhecimento do apelo em testilha. Recurso não conhecido.

0028365-71.2008.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: 'Município do Salvador
Procurador do Município: Eugênio Leite Sombra
Apelado: Josefa Ferreira Alves
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
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Ementa: APELAÇÃO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS RELATIVOS AOS EXERCÍCIOS DE 2005 e 2006.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. PROCESSO PARALISADO POR INÉRCIA IMPUTÁVEL AO PODER JUDICIÁRIO. APLICAÇÃO
DA SÚMULA 106 DO STJ. RECURSO PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. 1. No caso sub examine, a presente execução
fiscal fora ajuizada em 28.02.2008, visando o recebimento dos créditos tributários de IPTU dos exercícios de 2005 e 2006,
sendo o despacho citatório proferido em 29.02.2008 (fl. 02). 2. Desta forma, como a execução fiscal em comento fora
proposta antes de esgotado o prazo prescricional, mas já na vigência da Lei Complementar 118/05, o mero despacho
determinando a citação operou a interrupção do prazo prescricional, nos termos do art. 174, parágrafo único, inciso I, do
CTN, com retroatividade à data da propositura da ação (art. 240, § 1º, do NCPC). 3. Vale destacar que após o despacho
citatório, houve expedição de carta citatória por AR, além da designação de Oficial de Justiça para cumprir o mandado, não
se efetivando a citação por não ter sido localizado o endereço do executado. 4. Diante da inviabilidade de citação pessoal do
executado, o município apelante requereu a citação por edital prevista no art. 8º, inciso IV, da Lei nº 6.830/80, bem como o
arresto do imóvel sobre o qual incide o tributo. 5. Ressalte-se que após a citação inexitosa, a Fazenda Pública Municipal, não
permaneceu inerte, pois diligenciou a localização do executado, atraindo assim a incidência da Súmula 106 do STJ, já que
o retardo na efetivação do ato citatório decorreu de falha no mecanismo do Poder Judiciário. 6. Nos termos do enunciado da
Súmula 106: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo
da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência", também aplicável às prescrições
intercorrentes, conforme decidido no REsp 1.102.431/RJ, julgado sob o rito dos recursos repetitivos e, portanto, de observância
obrigatória pelos juízes e tribunais, nos termos do art. 927, inciso III, do CPC/2015. 7. Recurso provido, reformando-se a
sentença para afastar a prescrição intercorrente.

0001544-44.2011.8.05.0124 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Aymoré Crédito Financiamento e Investimento S/A
Advogado: Antonio Carlos Dantas Goes Monteiro (OAB : 13325/BA)
Apelado: Luiz Carlos Santos dos Reis
Advogado: Agnaldo Edson Ramos Ferreira (OAB : 32300/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. JUROS REMUNERATÓRIOS
READEQUADOS À MÉDIA PRATICADA PELO MERCADO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PREVISÃO EXPRESSA NO CONTRATO.
POSSIBILIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA COM OUTROS ENCARGOS. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA
MANTIDA. RATEIO DAS CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FACE DA SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. RECURSO
IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. In casu, os juros fixados remuneratórios devem ser reajustado de acordo com a taxa
média praticada pelo mercado. 2. É cabível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano em contratos
celebrados após 31/3/2000, desde que expressamente pactuada, conforme entendimento firmado pelo STJ no REsp.
973.827/RS, julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos. 3. A cobrança de comissão de permanência, a princípio, é
legítima, desde que pactuada e não cumulada com multa ou qualquer outro encargo moratório, por possuírem identidade de
natureza jurídica. No caso dos autos, acertou o julgador singular ao afastar a cobrança, determinando apenas a incidência
da multa contratual de 2% ao mês e os juros moratórios em 1% ao mês. 4. Recurso conhecido e improvido.

8000193-70.2015.8.05.0119 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba
Advogado: Milena Gila Fontes (OAB : 25510/BA)
Apelado: Idalina Maria de Jesus
Advogado: Caroline da Silva Hage (OAB : 41922/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE C/C REPETIÇÃO DO INDÉBITO E DANOS MORAIS. CORTE
INDEVIDO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. DÍVIDA PRETÉRITA. RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS VALORES
PAGOS A MAIOR. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECURSO CONHECIDO IMPROVIDO. 1. No caso em apreço, a autora, ora
apelada, firmou acordo de parcelamento de dívida com a COELBA, comprometendo-se a efetuar o pagamento "de
aproximadamente R$ 5.000,00 reais nos seguintes termos: entrada de R$ 990,00 + 5 parcelas de R$ 638,19 reais, a serem
cobradas em faturas vincendas, todos devidamente pagos conforme documentos acostados". 2. A autora promoveu o
pagamento da entrada no valor de R$ 990,00 (novecentos e noventa reais) e com atraso quitou mais 04 (quatro) parcelas no
valor de R$ 638,19 (seiscentos e trinta e oito reais e dezenove centavos), conforme demonstrado nos IDs 215196,
215201,215206 (repetido no ID 215210) e 215213, restando em aberto a sexta e última parcela. 3. Diante do inadimplemento
desta última parcela, a concessionária, ora apelante, promoveu a suspensão do fornecimento de energia. 4. Contudo, em se
tratando de inadimplemento de dívida pretérita, em razão do decurso de prazo superior a 90 (noventa) dias, a suspensão na
prestação dos serviços de fornecimento de energia elétrica mostra-se indevida. Precedentes do STJ. 5.Por outro lado, como
a relação entre concessionária fornecedora de energia elétrica e usuário enquadra-se em típica relação de consumo, uma
vez configurada a ilegalidade da cobrança indevida, devem ser restituídos os valores pagos a maior em dobro, na forma do
art. 42, parágrafo único do CDC, cabendo, ainda, a condenação por danos morais in re ipsa por falha na prestação do
serviço. 6. A indenização por dano moral busca oferecer uma compensação ou reparação satisfativa pela dor e sofrimento
psicológico suportado pelo ofendido. 7. Sob essa perspectiva, a fixação do quantum indenizatório deverá se pautar pelo
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critério da ponderação, levando em conta fatores como a gravidade da lesão e sua repercussão, a capacidade econômica
das partes, bem como as circunstâncias do caso. 8. Diante disso, entendo que a quantia de R$2.000,00 (dois mil reais),
fixada para efeito de reparação da ofensa moral suportada pela autora/apelada, mostra-se adequada, por não destoar dos
parâmetros de razoabilidade e não representar enriquecimento ilícito. 9. Ressalte-se, por fim, que, tendo sido o apelo
interposto já sob a vigência do Novo Código de Processo Civil, faz-se imperiosa a condenação do apelante ao pagamento
de honorários sucumbenciais recursais, razão pela qual determino a majoração da verba sucumbencial para o importe
equivalente a 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, § 2º do NCPC. 10. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO.

0534920-66.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ana Claudia Antelo Maia
Advogado: Jones Cruz Nascimento (OAB : 27782/BA)
Apelado: Autas - Associação Unica dos Taxistas de Salvador
Advogado: Eraldo Morais Sacramento (OAB : 20532/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA, LUCROS
CESSANTES E DANOS MORAIS. TAXISTA ADERENTE À CAIXA ASSISTENCIAL BENEFICIENTE DO TAXISTA. FURTO DE
VEÍCULO OCORRIDO APÓS A DATA DE FALECIMENTO DO SEGURADO. AUSÊNCIA DE DIREITO AO RECEBIMENTO DE
INDENIZAÇÃO. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA NA FASE RECURSAL. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA. 1. No caso em tela, restou demonstrado que o veículo desapareceu - em virtude de furto ou roubo - no
ano de 2015, contudo, o taxista contratante já havia falecido desde 2012, conforme fazem prova Boletim de Ocorrência e
Certidão de Óbito de fl. 26 e 15, respectivamente. 2. Nessa esteira de raciocínio, por óbvio, no momento do sinistro, o veículo
não estava sendo conduzido pelo contratante, muito menos por pessoa devidamente cadastrada na CAB, consoante
expressamente exigido no instrumento firmado entre o falecido taxista e a ré/apelada. 3. Acrescente-se, ainda, que, embora
conste nos autos o pagamento de fl. 24, não se vislumbra no caderno processual nenhuma prova que o Espólio tenha
efetivamente comunicado à apelada o falecimento do Sr. José Jorge Pinho Maia, circunstância que permitiria à recorrida
realizar a rescisão do contrato e exclusão do associado da Caixa Assistencial Beneficente do Taxista. 4. Portanto, a apelada
agiu de forma legítima ao se recusar a proceder ao pagamento de qualquer indenização pecuniária à apelante, seja
decorrente do desaparecimento do veículo, seja em virtude de lucros cessantes e/ou danos morais. 5. Ressalte-se, por fim,
que, tendo sido o apelo interposto já sob a vigência do Novo Código de Processo Civil, faz-se imperiosa a condenação da
apelante ao pagamento de honorários de sucumbência em decorrência do avanço à fase recursal, razão pela qual o majoro
a respectiva verba ao valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), mantendo-se, contudo, a suspensão da obrigação, nos
termos do art. 98, §3°, do NCPC, em virtude da assistência judiciária gratuita deferida em favor da autora, aqui recorrente. 6.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0550922-14.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: da Casa Financeira S/A
Advogado: Flávia Quinteira Martins (OAB : 47909/BA)
Advogado: Tainá da Silva Moreira (OAB : 13547/ES)
Apelado: Luiz Alberto Alves dos Santos
Advogado: Ana Carolina da Silva Fernandes (OAB : 34145/BA)
Advogado: Suêdy Aureliano da Silva de Menezes (OAB : 19199/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. CONTRATO DE EMPRÉSTIMO. JUROS BANCÁRIOS. SENTENÇA
JULGANDO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS PEDIDOS. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA NÃO SE SUBMETE AO LIMITE
CONSTITUCIONAL. JUROS REMUNERATÓRIOS EM FLAGRANTE EXORBITÂNCIA EM RELAÇÃO À TAXA MÉDIA DE MERCADO
PARA O PERÍODO DA CONTRATAÇÃO. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. POSSIBILIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA
CUMULADA COM OUTROS ENCARGOS MORATÓRIOS. IMPOSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO.
1. Não incide a limitação de juros de 12% ao ano, salvo hipóteses legais previstas e quando forem flagrantemente exorbitantes,
máxime porque as instituições financeiras são reguladas pela Lei nº. 4.595/64. In casu, os juros remuneratórios foram
fixados em patamar muito acima da média praticada à época, devendo ser revisto, conforme determinado na sentença. 2. É
cabível a cobrança da capitalização dos juros, pois em conformidade com orientações do entendimento sufragado no Resp.
973.827/RS, ou seja, quando consta a estipulação de taxa mensal e a taxa anual. 3. A cobrança de comissão de permanência,
a princípio, é legítima, desde que pactuada e não cumulada com multa ou qualquer outro encargo moratório, por possuírem
identidade de natureza jurídica. No caso, constatada a cumulaão indevida, não merece reparos a determinação da cobrança
isolada do reportado encargo moratório. 4. Recurso conhecido e improvido.

0560299-77.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: 'Município do Salvador
Procurador do Município: Bruno Prazeres da Silva
Apelado: Atakarejo Distribuidor de Alimentos e Bebidas Ltda.
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Advogado: Marcelo Neeser Nogueira Reis (OAB : 9398/BA)


Advogado: Izaak Broder (OAB : 17521/BA)
Advogado: Sinesio Cyrino da Costa Neto (OAB : 36212/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. REJEITADA A PRELIMINAR
DE INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA POR AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. MÉRITO. MUNICÍPIO DE SALVADOR.
IMPEDIMENTO DE EMISSÃO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO. PENDÊNCIA DE DÉBITO FISCAL. ÓBICE AO LIVRE EXERCÍCIO
DE ATIVIDADE ECONÔMICA DA RECORRIDA. ART.170, § ÚNICO DA CARTA MAGNA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO
DEMONSTRADO. ILEGALIDADE E ABUSIVIDADE DA RECUSA ADMINISTRATIVA. SENTENÇA CONCESSIVA DA SEGURANÇA
MANTIDA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.

0116455-36.2000.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Cleber Lacerda Botelho Jr.
Apelado: Service Machine Maquinas e Serviços Ltda
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO E PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. ISS. EXERCÍCIO 1996. AÇÃO AJUIZADA
ANTES DA LC 118/2005. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO. PROCESSO PARALISADO POR INÉRCIA DO EXEQUENTE.
INAPLICABILIDADE DA SÚMULA 106 DO STJ. PRESCRIÇÃO. CRÉDITO TRIBUTÁRIO. EXTINÇÃO. DECRETAÇÃO DE OFÍCIO.
POSSIBILIDADE. 1. No caso sub examine, a presente execução fiscal fora ajuizada em 23/11/2000, visando o recebimento
do crédito tributário de ISS relativo ao exercício de 1996, sendo o despacho citatório proferido em 05/12/2000 (fl. 04 verso),
antes, portanto, da entrada em vigor da Lei Complementar nº 118, de 09 de fevereiro de 2005, que passou a estabelecer o
despacho que ordena a citação como marco interruptivo do lustro prescricional. 2. De modo que nas hipóteses em que, a
exemplo dos autos, a execução fiscal tenha sido ajuizada antes da Lei Complementar n. 118/2005, a prescrição só poderia
ser interrompida pela citação válida do devedor. 3. Em se tratando de dívida de ISS, formalizado o lançamento, o fisco notifica
o contribuinte, para, no prazo de trinta dias, impugnar o ato administrativo ou efetuar o pagamento. 4. Decorrido o referido
lapso, sem que tenha havido a quitação ou interposição de recurso, considera-se constituído definitivamente o crédito e, por
conseguinte, iniciada a prescrição. 5. Compulsando os autos, verifico que inexiste no feito a indicação da data da notificação
do contribuinte acerca do lançamento, razão pela qual não se mostra possível determinar-se, com precisão, o termo a quo
do prazo prescricional. Nada obstante, face à mencionada omissão do feito, na hipótese peculiar dos autos, a data de
inscrição em dívida ativa deve ser considerada como o termo a quo do prazo prescricional. Precedentes. 6. In casu, após a
citação inexitosa, em razão da empresa executada não mais funcionar no local indicado, a Fazenda Pública Municipal, não
permaneceu inerte, pois diligenciou a localização do executado, através do encaminhamento de ofício à Junta Comercial do
Estado da Bahia (fl. 27), providência esta que, no primeiro momento foi determinada pelo Judiciário (fl. 08). Diante disso, a
Fazenda Pública Municipal requereu e o Juízo a quo deferiu o pedido de suspensão do processo (fl. 10), com espeque no art.
40 da Lei nº 6830/80. 7. Somente em 07/05/2012, o exequente/apelante, diante da impossibilidade de obter o endereço da
empresa executada, promoveu o pedido de arresto, através do bloqueio do valor correspondente a dívida em conta bancária
de titularidade da executada, através do sistema Bacen jud (fl.12/13), o que foi deferido através do despacho de fl. 16,
publicado no dia 01/02/2013. 8. Ora, com base nessas premissas, considerando que a execução fiscal foi ajuizada antes de
09 de fevereiro de 2005, retomou o seu curso em 15/05/2001, sendo suspenso em 16/02/2005, e, que, somente em 07/05/
2012, o Município requereu o arresto do valor exequendo e a citação editalícia da executada, conclui-se pela ocorrência da
prescrição direta da pretensão executiva relativa aos ISS de 1996, inscritos em dívida ativa em 03/10/2000, haja vista que, da
retomada do curso do processo, decorreram mais de cinco anos e não fora demonstrada a ocorrência de qualquer causa
suspensiva ou interruptiva da prescrição. 9. RECURSO NÃO PROVIDO.

0089877-65.2002.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Eliane Andrade Leite Rodrigues
Apelado: Elisaldo Farias dos Santos
Apelado: Gilson Cardoso dos Santos
Apelado: Gilvan Luiz do Nascimento
Apelado: Glayton Cristiano Bispo Araujo
Apelado: Ivan dos Santos Matos
Apelado: Joildes Santos da Silva
Apelado: Julinho de Araujo Santos
Apelado: Jose Joaquim dos Santos
Apelado: Elivaldo Firmino M.costa
Apelado: Jose Gonçalves Santos
Advogado: Abdias Amancio dos Santos Filho (OAB : 10870/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Maioria
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 409

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO ORDINÁRIA. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR
NÍVEL. PRESCRIÇÃO DE FUNDO DE DIREITO AFASTADA. GRATIFICAÇÃO ESTABELECIDA EM TERMOS GENÉRICOS.
CUMPRIMENTO DOS CRITÉRIOS PREVISTOS NA LEI DE REGÊNCIA PARA O PAGAMENTO DA VANTAGEM PLEITEADA.
POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO COM OUTRAS VANTAGENS LEGALMENTE INCORPORADAS ANTES DO ADVENTO DA LEI
7.145/97. IMPOSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO SOB PENA DE OFENSA AO DIREITO ADQUIRIDO. JUROS MORATÓRIOS, NOS
TERMOS DA REGRA DO ART. 1º-F, DA LEI Nº 9.494/2007, A PARTIR DA CITAÇÃO.ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA-E,
CONFORME ASSENTADO PELO STF NO RE 870947 1.Não merece acolhida a preliminar de prescrição do fundo de direito,
pois a pretensão do autor quanto à extensão e incorporação da GAP III aos seus vencimentos, se refere a relação jurídica de
trato sucessivo e caráter alimentar, na qual a violação ao direito se renova mensalmente, incidindo a prescrição apenas
sobre as prestações vencidas antes dos cinco anos anteriores à propositura da ação, a teor da Súmula 85, do STJ. 2. A Lei
nº 7.147/97, ao instituir a Gratificação de Atividade Policial, previu que ela deveria ser percebida por todos os militares da
ativa, incorporando-se aos proventos da inatividade, qualquer que seja o tempo de percepção (art. 14), afrontando, assim, o
princípio da paridade de vencimentos entre ativos e inativos, previsto no § 8º do art. 40 da Constituição Federal vigente à
época da sua criação. 3.Como a aposentação do apelado ocorreu em data anterior à novel regra constitucional, a ele se
aplica a regra da paridade para garantir que os parâmetros adotados pelo legislador para criar uma vantagem, ou introduzir
nova forma de calcular vencimentos, também venham a incidir sobre os proventos da inatividade. 4.A GAP foi criada com o
objetivo de compensar o exercício da atividade policial militar e os riscos dela decorrentes, não podendo deixar de incluir no
seu bojo aquele que se aposentou, pois a Gratificação de Atividade Policial - GAP, apesar do nomen juris, não é gratificação.
5. Descabida a alegação da impossibilidade de cumulação da GAP com outras gratificações já incorporadas aos proventos
do apelado, em especial a gratificação de função. Além da inexistência de óbice à extinção, por parte da Lei n.º 7.145/97, do
direito à incorporação das vantagens da GFPM, a referida norma não poderá atingir o direito daqueles policiais que já haviam
legalmente a incorporado aos seus proventos de inatividade, sob pena de violação à garantia constitucional do direito
adquirido, inserta no art. 5.º, inciso XXXVI da magna Carta, bem como ao princípio da irretroatividade das leis. 6. Tratando-se
de condenação da Fazenda Pública ao pagamento de verba remuneratória, devem incidir juros moratórios conforme art. 1º-
F da Lei 9.494/1997, a partir da citação e atualização monetária pelo IPCA-E, conforme assentado pelo Supremo Tribunal
Federal no RE 870947.

0303644-85.2015.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Deusivan Brasileiro Barbosa
Advogado: Pablo Ciro de Santana Bandeira Nunes (OAB : 30950/PE)
Apelado: Banco Olé Bonsucesso Consignado S/A
Advogado: Lourenço Gomes Gadelha de Moura (OAB : 21233/PE)
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE NULIDADE DE CONTRATO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS.
CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. AJUSTADO O DESCONTO MENSAL NO CONTRACHEQUE DO AUTOR
DO PAGAMENTO MÍNIMO DA FATURA. SALDO DEVEDOR QUE DEVERIA SER QUITADO, VOLUNTARIAMENTE, NA DATA DO
VENCIMENTO, SOB PENA DA ADMINISTRADORA FICAR AUTORIZADA A FINANCIAR O SALDO DEVEDOR REMANESCENTE
COM INCIDÊNCIA DE ENCARGOS. CONTRATAÇÃO REGULAR. AUSÊNCIA DE CONDUTA ILICITA. DANO MORAL NÃO
CONFIGURADO. SENTENÇA CONFIRMADA. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Constata-se da documentação
trazida aos autos, ter o apelante celebrado contrato para a utilização de cartão de crédito consignado, tendo sido ajustado o
desconto mensal no seu contracheque, correspondente ao pagamento das faturas. 2. A operação de cartão de crédito
consignado difere do empréstimo consignado. Por expressa disposição contratual, o titular autoriza o banco a deduzir,
quando do recebimento da sua remuneração, na folha de pagamento, a quantia correspondente ao pagamento mínimo da
fatura, a qual é repassada pelo órgão pagador do contratante à administradora do cartão de crédito. O restante da fatura deve
ser pago voluntariamente, na data do vencimento, sob pena da administradora ficar autorizada a financiar o saldo devedor
remanescente. A partir daí, esse saldo devedor fica sujeito ao desconto mínimo mensal, feito diretamente na conta do
beneficiário por ocasião do pagamento pelo seu órgão pagador até que haja a quitação da dívida. 3. Comprovado o pleno
conhecimento do titular do carão de crédito consignado quanto aos termos da avença contratual, atua sob a égide do
exercício regular de direito a instituição financeira que realiza os descontos em contracheque do contratante para quitação
do valor mínimo da fatura. 4. Não há irregularidade neste particular, pois por expressa disposição contratual, o banco está
autorizado a deduzir da folha de pagamento do devedor a quantia correspondente ao mínimo da fatura, todavia, abatidos os
encargos de financiamento, o valor principal da dívida é mensalmente refinanciado com incidência de juros. Precedentes. 5.
Logo, o pleito exordial, nos moldes em que apresentado não deve ser provido, uma vez que o demandante não se desincumbiu,
conforme preceitua o art. 373, I, do CPC/2015, do ônus de comprovar que o percentual pactuado discrepa das taxas do
mercado. 6. Do contexto, constata-se que o autor tinha total ciência de que após a realização dos descontos em folha de
pagamento limitados à margem consignável, teria de quitar o saldo devedor remanescente na data do vencimento, sob pena
de incidência de juros e refinanciamento. 7. RECURSO NÃO PROVIDO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.

0539221-90.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Átila Fialho Filho
Advogado: Glaucio Fernando de França (OAB : 25463/BA)
Apelado: Iracema Ferreira Cunha Razoni
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Advogado: Patricia Araujo Sacramento (OAB : 38003/BA)


Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: RECURSO DE APELAÇÃO. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO. EMENDA
DA INICIAL REALIZADA ANTES DA CITAÇÃO. DESNECESSIDADE DE ANUÊNCIA DO DEMANDADO. PRELIMINAR AFASTADA.
MÉRITO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DOS ENCARGOS CONTRATUAIS. ÔNUS DA PROVA DO LOCATÁRIO.
INTELECÇÃO DO ART. 373, INCISO II, DO NCPC. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1.
Preliminar. 1.1. Cumpre afastar, ab initio, a preliminar suscitada pelo apelante em face da desnecessidade de anuência do
demandado para emenda da petição inicial efetuada antes da citação. Precedentes. 2. Mérito. 2.1. Como visto, no caso dos
autos, o apelante não negou estar em débito quanto a determinadas parcelas do aluguel, taxas condominiais, bem como
admitiu não ter pago o IPTU. Porém, não requereu a purgação da mora nem pretendeu discutir parte do débito. 2.2. Ademais,
asseverou ter se retirado do imóvel, não cabendo a cobrança pelo período no qual não mais o ocupava, mas admitiu ter
deixado os seus pertences no mesmo, inviabilizando nova locação, mas alegando ter sido impedido de retirá-los pela
locatária. 2.3.Todavia, não juntou qualquer prova nesse sentido, não tendo se desincumbido do ônus quanto à existência de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da autora, consoante disposto no inciso II do art. 373 do NCPC, razão
suficiente para manter a sentença ora recorrida. Precedentes. 2.4. Assim, uma vez caracterizada a mora do apelante, outra
não poderia ser a decisão da autoridade sentenciante senão a de decretar seu despejo e condená-lo ao pagamento dos
alugueis vencidos e vincendos até a desocupação, multas contratuais e demais encargos e honorários. 3. Recurso conhecido
e improvido.

0038551-08.1998.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Zênia Maria Cardoso C. Tourinho
Apelado: Selma Magnavita
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CIVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO DIRETA. VERIFICADA.
RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. POSSIBILIDADE. PEDIDO DE SUSPENSÃO DA EXECUAÇÃO
POR UM ANO. ACOLHIDO. PRAZO PRESCRICIONAL QUE SE INICIOU APÓS TAL PERÍODO. INTIMAÇÃO DO MUNICÍPIO
EXEQUENTE PARA DAR ANDAMENTO AO FEITO. NÃO ATENDIDO. SITUAÇÃO DO IMÓVEL AINDA NÃO APURADA EM ESFERA
ADMINISTRATIVA, MESMO APÓS 10 (DEZ) ANOS. SÚMULA Nº 314 DO STJ. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.

0305895-28.2014.8.05.0141 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Jequié
Procurador do Município: Perpetua Lomanto
Apelado: Arlinda Farias Santana
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. COBRANÇA DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE VALOR INFERIOR A 50 ORTN.
INADMISSIBLIDADE. INCIDÊNCIA DO ART. 34, DA LEI Nº 6.830/80. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. NÃO CABIMENTO (ART.
496, § 3º, III, DO CPC). APELO NÃO CONHECIDO.

0110459-42.2009.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Emanuel Faro Barretto
Apelado: Mucuge Comércio Administração e Serviço Ltda
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PRESCRIÇÃO DIRETA. RECONHECIMENTO EM RELAÇÃO
AO EXERCÍCIO DE 2004. RECONHECIMENTO DE PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE
DE INTIMAÇÃO PRÉVIA DO EXEQUENTE. AUSÊNCIA DE DESÍDIA DA PARTE. PRECEDENTES DO STJ. APELAÇÃO PROVIDA.

0398869-53.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Fernando Luis Burgos
Advogado: Antonio dos Santos Carvalho Lima Filho (OAB : 11750/BA)
Apelado: Fundação Petrobrás de Seguridade Social - PETROS
Advogado: Rafaela Souza Tanuri Meirelles (OAB : 26124/BA)
Apelado: Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB : 24290/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 411

Ementa: EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA - PETROS. GARANTIA AOS


APOSENTADOS DOS REFLEXOS DE AUMENTO VELADO EFETUADO AOS ATIVOS POR AVANÇO DE NÍVEL - ART. 41 DO
REGULAMENTO. PRESERVAÇÃO DA DIGNIDADE DOS APOSENTADOS. PRELIMINAR REJEITADA. APELO PROVIDO EM
PARTE. 1. Rejeitada a preliminar de nulidade da sentença por incompetência em razão da matéria. A mudança de nomenclatura
e competência do juízo a quo não afetou os processos já distribuídos; 2. Segundo o STJ, "não há litisconsórcio necessário
entre a instituição que gera o fundo de previdência complementar e a instituição patrocinadora, ainda mais quando a
discussão está restrita ao benefício previdenciário" (AgInt no AREsp 1057190/RJ) 3. Na jurisprudência do STJ, "verba
referente ao PL/DL-1971 não foi base de cálculo para a contribuição da recorrente para a PETROS, o que, por si só, já afasta
a pretensão ao recebimento da referida parcela" ( STJ - AgInt no REsp 1617166/SE); 4. Diante da constatação de irregularidades
na conduta das entidades ligadas à previdência privada, o Poder Judiciário deve intervir para salvaguardar a dignidade dos
aposentados, sobretudo por tratar-se da tutela de um grupo social vulnerável; 5. Estende-se à complementação de
aposentadoria dos ex-empregados da Petrobras benefício concedido indistintamente a todos os empregados da ativa e
estabelecido em norma coletiva, prevendo a concessão de aumento de nível salarial 'avanço de nível', a fim de preservar a
paridade entre ativos e inativos assegurada no art. 41 do Regulamento da Petros. Precedentes do TJBA; 6. Sentença
reformada apenas para condenar a Petros a inserir no benefício do Apelante os percentuais de diferença de suplementação
de aposentadoria correspondentes aos reajustes concedidos aos ativos por meio da implementação de níveis salariais em
Acordos Coletivos nos anos de 2004 e 2005, respeitada a prescrição quinquenal; 7. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO
DE APELAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.

0500257-51.2013.8.05.0113 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Jailda Batista dos Santos
Advogado: Raymunda Oliveira da Silva (OAB : 7372/BA)
Apelado: Aurea Sousa Rolemberg
Advogado: Paulo Afonso de Andrade Carvalho (OAB : 22873/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. COMPROVADO O DIREITO À POSSE (JUS
POSSIDENDI), A PARTE TEM DIREITO À IMISSÃO. PRELIMINARES REJEITADAS. APELO IMPROVIDO. 1. Preliminar de
intempestividade rejeitada. Tempestividade manifesta do apelo. O início da execução provisória não gera a preclusão do
direito de recorrer; 2. Preliminar de nulidade por ausência de intervenção do Ministério Público rejeitada. Não enquadramento
nas hipóteses do art. 178 do CPC; 3. Usucapião não configurada. Diante do inadimplemento do empréstimo, a posse
inicialmente justa passou a ser injusta. Segundo o STJ, "a posse, nesse caso, é justa enquanto válido o contrato. Ocorrido
o inadimplemento, transforma-se em posse injusta, incapaz de gerar direito a usucapião" (REsp 844.098/MG); 4. No caso
concreto, é incontroverso que a Apelada é proprietária registral do imóvel, adquirido da CEF em leilão extrajudicial. A Apelante
não tem qualquer base jurídica para permanecer na posse. Comprovado o direito à posse (jus possidendi), a sentença que
ordenou a imissão na posse não merece qualquer reparo; 5. PRELIMINARES REJEITADAS. RECURSO DE APELAÇÃO
CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

0324251-06.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Petros - Fundação Petrobras de Seguridade Social
Advogado: Rafaela Souza Tanuri Meirelles (OAB : 26124/BA)
Advogado: Marcelo Evangelista de Jesus (OAB : 37041/BA)
Apelante: Petrobras - Petroleo Brasileiro S/A
Advogado: Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB : 24290/BA)
Apelado: Helio Francisco Queiroz Leitão
Advogado: Antonio dos Santos Carvalho Lima Filho (OAB : 11750/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: RECURSOS DE APELAÇÃO SIMULTÂNEOS DAS PARTES RÉS. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA
- PETROS. GARANTIA AOS APOSENTADOS DOS REFLEXOS DE AUMENTO VELADO EFETUADO AOS ATIVOS POR AVANÇO
DE NÍVEL - ART. 41 DO REGULAMENTO. PRESERVAÇÃO DA DIGNIDADE DOS APOSENTADOS. SENTENÇA REFORMADA
PARA EXCLUIR A PARCELA PL/DL-1971 - PRECEDENTES DO STJ. RECONHECIDA A ILEGITIMIDADE PASSIVA DA PETROBRAS.
DEMAIS PRELIMINARES REJEITADAS. APELO PROVIDO EM PARTE. 1. Acolhida a preliminar de ilegitimidade passiva da
Petrobras. A Petros é a única parte legítima. Segundo o STJ, "não há litisconsórcio necessário entre a instituição que gera o
fundo de previdência complementar e a instituição patrocinadora, ainda mais quando a discussão está restrita ao benefício
previdenciário" (AgInt no AREsp 1057190/RJ) 2. Preliminar de prescrição rejeitada. "A jurisprudência do STJ é no sentido de
que, na situação em que se busca a extensão de reajuste salarial sobre o benefício de complementação de aposentadoria,
a prescrição atinge tão somente as prestações vencidas há mais de 5 (cinco) anos da propositura da ação, uma vez que se
trata de relação jurídica de trato sucessivo, nos termos da Súmula 85/STJ". (STJ - REsp 1696378/SP); 3. Diante da constatação
de irregularidades na conduta das entidades ligadas à previdência privada, o Poder Judiciário deve intervir para salvaguardar
a dignidade dos aposentados, sobretudo por tratar-se da tutela de um grupo social vulnerável; 4. Estende-se à
complementação de aposentadoria dos ex-empregados da Petrobras benefício concedido indistintamente a todos os
empregados da ativa e estabelecido em norma coletiva, prevendo a concessão de aumento de nível salarial 'avanço de
nível', a fim de preservar a paridade entre ativos e inativos assegurada no art. 41 do Regulamento da Petros; 5. Sentença
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 412

reformada para reconhecer a ilegitimidade passiva da Petrobras e excluir a parcela PL/DL-1971 da base de cálculo da
suplementação de aposentadoria. Segundo o STJ, a "verba referente ao PL/DL-1971 não foi base de cálculo para a contribuição
da recorrente para a PETROS, o que, por si só, já afasta a pretensão ao recebimento da referida parcela" ( STJ - AgInt no
REsp 1617166/SE); 6. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DA PETROBRAS ACOLHIDA. DEMAIS PRELIMINARES
REJEITADAS. RECURSOS DE APELAÇÃO SIMULTÂNEOS CONHECIDOS E PROVIDOS EM PARTE.

0500799-65.2014.8.05.0103 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Marcia Lima Dias
Advogado: EWERSON SILVA (OAB : 41277/BA)
Apelado: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador: Igor Pereira Matos Fiqueredo
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: RECURSOS SIMULTÂNEOS DE APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA. LAUDO PERICIAL QUE ATESTA INCAPACIDADE LABORAL TEMPORÁRIA E NECESSIDADE DE REABILITAÇÃO
PROFISSIONAL. IRRESIGNAÇÃO DA SEGURADA QUANTO À DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO. REFORMA. FIXAÇÃO NO DIA
SEGUINTE À CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO ANTERIOR. PRECEDENTES DO STJ. NO TOCANTE À APLICAÇÃO DO ART. 1°-F DA
LEI Nº 9.494/97, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 11.960/2009 REGISTRA-SE O JULGAMENTO DO RE N° 870947 PELO
STF EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. DEFINIÇÃO DO IPCA-E COMO ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA.
COMPENSAÇÃO DE VALORES. VEDAÇÃO AO ACÚMULO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO E SALÁRIO. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS DE ACORDO COM ART. 85, §§ 2º E 3° DO NCPC. ISENÇÃO DA AUTARQUIA PREVIDENCIÁRIA
NO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS. RECURSO DA AUTORA PROVIDO PARCIALMENTE. PROVIMENTO PARCIAL
DO APELO DO RÉU. I - NO TOCANTE AO APELO DA AUTORA, acerca da data de início do benefício - DIB, importante frisar que
o termo inicial da concessão do benefício de auxílio-doença acidentário dar-se-á na prévia postulação administrativa ou no
dia seguinte ao da cessação indevida do benefício anterior. II - Convém esclarecer ainda que, no tocante à aplicação do art.
1º-F da Lei nº 9.494/97, com redação dada pela Lei nº 11.960/2009, em relação aos juros de mora e correção monetária
aplicados nas condenações contra a Fazenda Pública, o E. STF concluiu o julgamento do RE 870947, segundo o qual foi
afastado o uso da Taxa Referencial (TR) como índice de correção monetária dos débitos judiciais da Fazenda Pública,
mesmo no período da dívida anterior à expedição do precatório, mantendo-se o seu uso apenas em relação aos juros de
mora em débitos oriundos de relação jurídica não tributária. III - COM REFERÊNCIA AO RECURSO DO INSS, em relação ao
pedido de compensação de valores no período em que a segurada desenvolveu atividade remunerada, de fato há
incompatibilidade de recebimento de auxílio-doença e de remuneração por labor realizado. IV - Ademais, deve ser acolhido
o seu pedido de exclusão da condenação ao pagamento nas custas processuais, uma vez que a referida autarquia
previdenciária goza de isenção legal, citando, para tanto, o art. 5º, da Lei Estadual nº 12.373/2011. V - Por outro lado, o pedido
de diminuição da verba honorária não merece provimento, se mostrando razoável o valor arbitrado na sentença recorrida,
pois remunera de forma adequada e equilibrada o trabalho desenvolvido pelo procurador da Autora e, principalmente,
encontra-se tal montante consentâneo com a jurisprudência sedimentada do STJ. RECURSO DA AUTORA PROVIDO
PARCIALMENTE. PROVIMENTO PARCIAL DO APELO DO RÉU.

0000813-75.2012.8.05.0039 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador: Hugo Nery Rocha
Apelado: Rita de Cassia Marques Ramos
Advogado: Natalie Fernandes Cedraz Martinez (OAB : 25857/BA)
Advogado: Natanael Fernandes de Almeida (OAB : 6160/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: RECURSO DE APELAÇÃO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AUXÍLIO-DOENÇA. SENTENÇA
QUE JULGOU PROCEDENTE A AÇÃO, COM DEFERIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA. IRRESIGNAÇÃO DO RÉU. LAUDO
PERICIAL QUE ATESTA INCAPACIDADE LABORAL TEMPORÁRIA DA SEGURADA. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO
CORRETAMENTE FIXADA. PRECEDENTES DO STJ. APELO DO RÉU IMPROVIDO. I - Consabido, nos termos do art. 59 e
parágrafo único, da Lei nº 8.213/1991, o auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. II - A prova pericial (fls. 132/151) atestou que a
Segurada se encontra incapacitada temporariamente para o desempenho de seu trabalho habitual. III - Conforme precedentes
do STJ, o termo inicial da concessão do benefício previdenciário dar-se-á no dia seguinte ao da cessação indevida do
benefício anterior, sendo devido até o restabelecimento efetivo do segurado. RECURSO do RÉU IMPROVIDO.

0020358-18.1993.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Procurador do Município: Geórgia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Antonio Marival Chaves Filho
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 413

Decisão: Provimento. Unânime.


Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. SENTENÇA QUE INDEFERIU A
PETIÇÃO INICIAL, POR CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL (ART. 330, III, DO CPC/2015). EXECUÇÕES FISCAIS EM
VALORES CONSOLIDADOS INFERIORES AO PISO. ART. 276, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO E DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO
SALVADOR. FEITO EXECUTIVO DISTRIBUÍDO EM 08/07/1993. INOBSERVÂNCIA, PELO MAGISTRADO A QUO, DE QUE À
ÉPOCA DA PROPOSITURA DO PRESENTE FEITO EXECUTIVO, NÃO HAVIA QUALQUER LEGISLAÇÃO MUNICIPAL QUE
DISPUSESSE ACERCA DO VALOR MÍNIMO PARA O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES FISCAIS. APLICAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA
SÚMULA DO STJ Nº 452, BEM ASSIM DA PORTARIA Nº 068/2016, DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DO SALVADOR.
REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor originário da Execução Fiscal (R$ 923,97) é
superior ao valor de alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 (50 ORTN = R$ 328,27) na data da propositura da
Execução Fiscal, corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, revela-se admissível o apelo interposto, sendo impositivo
o seu conhecimento. II - Na hipótese vertente, tendo a Execução Fiscal sido distribuída na data de 08/07/1993, constata-se,
claramente, que à época da propositura/distribuição do presente feito executivo, não havia qualquer legislação municipal
que dispusesse acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador. Em outras
palavras, no ano de 1993 não havia qualquer ato normativo municipal com redação similar ao art. 276, parágrafo único, da
Lei nº 7.186/2006 (Código Tributário e de Rendas do Município do Salvador - CTRMS). III - É prudente destacar, outrossim,
que no momento em que a sentença de fls. 59/60 foi proferida (21/10/2016), a Procuradora Geral do Município do Salvador
já havia editado a Portaria nº 068/2016 (em vigor a partir de 01º/01/2016, conforme art. 2º), a qual autoriza expressamente, em
seu art. 1º, o ajuizamento de execuções fiscais de valores consolidados iguais ou inferiores a R$ 1.000,00 (um mil reais). IV
- Impositiva é a reforma da sentença recorrida, a fim de que haja o devido recebimento da petição inicial e, por conseguinte,
o prosseguimento da Execução Fiscal, haja vista que à época da propositura/distribuição do presente feito executivo (08/07/
1993), não havia qualquer legislação municipal que dispusesse acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de
execuções fiscais no Município do Salvador. Aplica-se à hipótese vertente, outrossim, o enunciado da súmula de jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça de nº 452 c/c o art. 1º, da Portaria nº 068/2016, da Procuradoria-Geral do Município do
Salvador. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0000984-19.1999.8.05.0126 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Fazenda Publica do Estado da Bahia
Procurador do Estado: Claudio Santos Silva
Apelado: Espolio de e dos A S Representado Por Pedro Jose dos Santos
Advogado: Antonio Roberto Gomes Silva (OAB : 1856/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. DIREITO DAS SUCESSÕES E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INVENTÁRIO. SENTENÇA DE EXTINÇÃO
DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO (ART. 267, III, DO CPC/1973). PRESUNÇÃO DE DESINTERESSE NO FEITO.
INTIMAÇÃO PESSOAL DO INVENTARIANTE. ABANDONO DA CAUSA. EXISTÊNCIA DE SANÇÃO ESPECÍFICA. REMOÇÃO DO
INVENTARIANTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 995, II, do CPC/73(CORRESPONDENTE AO ART. 622, II do CPC/2015). SENTENÇA
ANULADA. RECURSO PROVIDO. I - Na esteira do entendimento consolidado no âmbito dos Tribunais de Justiça pátrios,
cuidando-se a ação originária de um inventário e considerando o fato de que o ora Apelante (ESTADO DA BAHIA) é credor do
Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD), "a inércia da inventariante, e dos
demais herdeiros, não pode ser causa de extinção do feito. A penalidade ao inventariante (e demais herdeiros) que não
estão interessados no regular trâmite do inventário com vias à partilha é a remoção do inventariante e a nomeação de
inventariante dativo, não a extinção do feito". (TJ-RS - AC: 70064238140 RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Data de Julgamento:
25/06/2015) II - Impositiva é a anulação da sentença vergastada, determinando o retorno dos autos ao Juízo de origem, para
prosseguimento da Ação de Inventário nº 0000948-19.1999.8.05.0126 com a nomeação de inventariante dativo, caso seja
necessário, bem como a intimação da Fazenda Pública Estadual para se manifestar no feito. RECURSO DE APELAÇÃO
CONHECIDO E PROVIDO.

0012973-24.2003.8.05.0274 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Vitoria da Conquista
Procurador do Município: Marcos Cesar da Silva Almeida
Apelado: Usecar Automoveis e Acessorios Ltda
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TLL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
APLICAÇÃO DO VERBETE SUMULAR DO STJ Nº 106. DEMORA NA CITAÇÃO DO EXECUTADO. MOTIVOS INERENTES AO
MECANISMO DA JUSTIÇA. REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor da ação executiva
(R$ 544,26) é superior ao valor de alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 na data da propositura da Execução Fiscal
(50 ORTN = R$ 328,27), corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001 (resultando em R$ 416,59), revela-se admissível
o apelo interposto, sendo impositivo o seu conhecimento. II - A Magistrada precedente proferiu despacho determinando a
citação do Executado em 18/02/2003 (fl. 04), quando ainda vigorava a antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso I, do
CTN. III - Entretanto, deve ser aplicada, ao caso concreto, a súmula do STJ de nº 106: "Proposta a ação no prazo fixado para
o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da
arguição de prescrição ou decadência". IV - Isso porque, não há qualquer registro nos autos de que a diligência citatória
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determinada à fl. 04 tenha sido, efetivamente, cumprida pela Secretaria do Juízo precedente. V - Não há que se falar, por
conseguinte, na ocorrência do lustro prescricional dos créditos tributários informados na exordial. Ocorreu, na espécie,
culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário na paralisação demasiada da marcha processual. VI - Assim, na
esteira da jurisprudência do STJ, consolidou-se a tese de que "em interpretação ao art. 219, § 2º, do CPC em conjunto com
o art. 174 do CTN, firmou, antes da vigência da LC n. 118/05, o entendimento de que a demora na citação do devedor por
culpa dos serviços judiciários não pode prejudicar o exequente. Súmula 106 do STJ" (REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 09/09/2009). VII - Ressalte-se, ademais, que agiu
equivocadamente o Magistrado sentenciante ao afirmar que "o Exequente não respeitou a norma legal, ingressando em
Juízo com uma exordial com endereço insuficiente, o que impossibilitou ao Juízo o cumprimento da citação". VIII - Isso ocorre
pelo motivo de que, cuidando-se a ação originária de uma Execução Fiscal, deve prevalecer, na hipótese dos autos, o
comando previsto no art. 2º, §5º, inciso I, da Lei nº 6.830/1980, ou seja, o Termo de Inscrição de Dívida Ativa, além de conter
o nome do devedor e dos co-responsáveis, poderá conter ou não ("sempre que conhecido") a informação do domicílio ou
residência destes. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0044513-02.2004.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Geógia Teixeira Jezler Campello
Apelado: Antonio Sergio Reis - Xale Drink s
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. SENTENÇA QUE INDEFERIU A
PETIÇÃO INICIAL, POR CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL (ART. 330, III, DO CPC/2015). FEITO EXECUTIVO
DISTRIBUÍDO EM 13/04/2004. INOBSERVÂNCIA, PELO MAGISTRADO A QUO, DE QUE À ÉPOCA DA PROPOSITURA/
DISTRIBUIÇÃO DO PRESENTE FEITO EXECUTIVO, NÃO HAVIA QUALQUER LEGISLAÇÃO MUNICIPAL QUE DISPUSESSE
ACERCA DO VALOR MÍNIMO (PISO) PARA O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES FISCAIS. APLICAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA SÚMULA
DO STJ Nº 452, BEM ASSIM DA PORTARIA Nº 068/2016, DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. REFORMA
DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor da ação executiva (R$ 447,77) é superior ao valor de
alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 na data da propositura da Execução Fiscal (50 ORTN = R$ 328,27), corrigido
pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001 (resultando em R$ 443,79), revela-se admissível o apelo interposto, sendo impositivo
o seu conhecimento. II - Na hipótese vertente, tendo a Execução Fiscal sido distribuída na data de 13/04/2004, constata-se,
claramente, que à época da propositura/distribuição do presente feito executivo, não havia qualquer legislação municipal
que dispusesse acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador. Em outras
palavras, no ano de 2004 não havia qualquer ato normativo municipal com redação similar ao art. 276, parágrafo único, da
Lei nº 7.186/2006 (Código Tributário e de Rendas do Município do Salvador - CTRMS). III - É prudente destacar, outrossim,
que no momento em que a sentença de fls. 06/10 foi proferida (18/04/2017), a Procuradora Geral do Município do Salvador
já havia editado a Portaria nº 068/2016 (em vigor a partir de 01º/01/2016, conforme art. 2º), a qual autoriza expressamente, em
seu art. 1º, o ajuizamento de execuções fiscais de valores consolidados iguais ou inferiores a R$ 1.000,00 (um mil reais),
isto é, a cobrança de valores inferiores ao limite disposto no art. 276 da Lei Municipal nº 7.186/2006. IV - Impositiva é a
reforma da sentença recorrida, a fim de que haja o devido recebimento da petição inicial e, por conseguinte, o prosseguimento
da Execução Fiscal. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0012791-13.2005.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Walter Carneiro Hermida
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. NÃO
OCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DA SÚMULA DO STJ Nº 106. DEMORA NA CITAÇÃO DO EXECUTADO. MOTIVOS INERENTES AO
MECANISMO DA JUSTIÇA. CITAÇÃO POR EDITAL OCORRIDA EM 26/05/2006, QUANDO JÁ EM VIGOR A NOVA REDAÇÃO DO
ART. 174, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO I, DO CTN, EM RAZÃO DO ADVENTO DA LC Nº 118/2005. CONFIGURADA A
INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO. ART. 219, §1º, DO CPC/1973 (CORRESPONDENTE AO ART. 240, §1º, DO CPC/2015).
REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Nos termos da jurisprudência pátria, "Inexistindo nos autos
prova da data da notificação do contribuinte, considera-se como termo inicial da prescrição a data em que o débito foi inscrito
em dívida ativa" (TJMG - Apelação Cível 1.0056.14.025483-2/001, Relator(a): Des.(a) Marcelo Rodrigues , 2ª CÂMARA CÍVEL,
julgamento em 09/03/2016, publicação da súmula em 16/03/2016). II - Nesse diapasão, deve ser aplicado, ao caso concreto,
o enunciado da súmula de jurisprudência do STJ de nº 106, verbis: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a
demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou
decadência". III - Isso porque, a Execução Fiscal foi ajuizada na data de 14/02/2005. Ocorre que o Executado foi citado por
edital na data de 26/05/2006 (fl. 08), quando já vigorava a nova redação do art. 174, parágrafo único, inciso I, do CTN,
interrompendo o prazo prescricional. IV - O Magistrado primevo, equivocadamente, reconheceu a prescrição quinquenal
comum (direta) do crédito tributário e, ao meu ver, o fez em violação à legislação atinente à espécie, porquanto, para
pronunciar a prescrição intercorrente é obrigatória a prévia e pessoal intimação da Fazenda Pública, nos termos do parágrafo
4º do artigo 40 da Lei nº 6.830/1980. V - A prescrição intercorrente, portanto, é aquela que diz respeito ao reinício da contagem
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do prazo extintivo, após ter sido interrompido, no curso do processo. VI - Desse modo, equivocou-se o Juiz precedente ao
reconhecer a prescrição comum (direta) dos créditos fiscais indicados na inicial do feito executivo. Na hipótese vertente,
tendo havido a interrupção do lustro prescricional, somente caberia o reconhecimento da prescrição intercorrente, na qual é
obrigatória a prévia e pessoal intimação da Fazenda Pública, conforme estabelece o parágrafo 4º, do artigo 40 da Lei nº
6.830/1980. VII - Ressalte-se, ademais, que "A 1ª. Seção do STJ, em julgamento de recurso submetido à sistemática do art.
543-C do CPC, firmou o entendimento de que, mesmo nas Execuções Fiscais, a citação retroage à data da propositura da
ação para efeitos de interrupção da prescrição, na forma do art. 219, § 1o. do CPC, desde que não tenha havido inércia do
exequente (REsp. 1.120.295/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 21.5.2010)" (AgRg no Ag 1125052/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO
NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 06/12/2016). VIII - Assim, considerando o fato de que a
interrupção da prescrição, através da citação do Executado por edital, retroage à data da propositura da ação (ocorrida em
14/02/2005), nos termos do art. 219, §1º, do CPC/1973 (correspondente ao art. 240, §1º, do CPC/2015), constata-se claramente
a inocorrência da prescrição dos créditos tributários relativos à Multa de Infração do exercício de 1999, cuja inscrição em
Dívida Ativa ocorrera em 11/07/2002. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0025153-77.1987.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: David Bittencourt Luduvice Neto
Apelado: Antonio Manoel do Bomfim Espolio
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL.
INOCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DO VERBETE SUMULAR DO STJ Nº 106. DEMORA NA CITAÇÃO DO EXECUTADO. MOTIVOS
INERENTES AO MECANISMO DA JUSTIÇA. REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - No caso dos
autos, o Magistrado precedente proferiu despacho determinando a citação do Executado na data de 05/09/1987 (fl. 02),
quando ainda vigorava a antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso I, do CTN. II - Entretanto, deve ser aplicado, ao
caso concreto, o enunciado da súmula de jurisprudência do STJ de nº 106, verbis: "Proposta a ação no prazo fixado para o
seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição
de prescrição ou decadência". III - Isso porque, não há qualquer registro nos autos de que a diligência citatória determinada
à fl. 02 tenha sido, efetivamente, cumprida pela Secretaria da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA, em
razão da não devolução do mandado extraído à fl. 04. IV - Instada a se manifestar, conforme ato ordinatório de fl. 06, a
Fazenda Pública Municipal peticionou nos autos às fls. 07/08 (protocolo datado de 02/09/2011), requerendo a reiteração da
citação do Executado, através de Oficial de Justiça, informando, para tanto, o seu endereço atualizado, bem como acostando
a posição atualizada do débito fiscal. V - Contudo, não há qualquer registro nos autos de que o Juízo precedente tenha
sequer apreciado o petitório de fls. 07/08. VI - Não há que se falar, por conseguinte, na ocorrência do lustro prescricional do
crédito tributário informado na exordial. Ocorreu, na espécie, culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário na
paralisação demasiada da marcha processual. VII - Assim, na esteira da jurisprudência do STJ, consolidou-se a tese de que
"em interpretação ao art. 219, § 2º, do CPC em conjunto com o art. 174 do CTN, firmou, antes da vigência da LC n. 118/05, o
entendimento de que a demora na citação do devedor por culpa dos serviços judiciários não pode prejudicar o exequente.
Súmula 106 do STJ" (REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009,
DJe 09/09/2009). APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0024131-03.1995.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Procurador do Município: Thais de Sá Pires Caldas
Procurador do Município: David Bittencourt Luduvice Neto
Apelado: Engracio Leal Ltda
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ISSQN. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DO FISCO MUNICIPAL. NÃO APLICAÇÃO, PELO MAGISTRADO A QUO, DO ART. 40, §4º, DA LEI Nº
6.830/1980. REFORMA DA SENTENÇA RECORRIDA. NECESSIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EXECUTIVO. APELO
PROVIDO. I - O Magistrado primevo, equivocadamente, reconheceu a prescrição quinquenal do crédito tributário e, ao meu
ver, o fez em violação à legislação atinente à espécie, porquanto, para pronunciar a prescrição intercorrente é obrigatória a
prévia e pessoal intimação da Fazenda Pública, nos termos do § 4º, art. 40, Lei nº 6.830/80. II - Isso porque, a Execução Fiscal
foi ajuizada na data de 27/06/1995. Ocorre que na data de 17/08/1995, a parte Executada foi citada, consoante certidão
exarada pelo Sr. Oficial de Justiça à fl. 05 verso, quando ainda vigorava a antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso
I, do CTN (antes do advento da LC nº 118/2005), interrompendo o prazo prescricional. III - Ademais, a título de exemplo da
diligência do Fisco Municipal na condução do feito executivo, cumpre destacar que à fl. 23 dos autos, a Fazenda Pública
Municipal peticionou (protocolo datado de 29/04/2008), requerendo "o retorno do Sr. Oficial de Justiça ao endereço constante
na inicial para que proceda a substituição do bem penhorado (...)". O Juiz precedente, à fl. 23 (em 30/08/2008), deferiu a
diligência requerida à fl. 23. IV - Entretanto, não há qualquer registro nos autos de que a determinação judicial de fl. 23 tenha
sido, efetivamente, cumprida pela Secretaria do Juízo a quo. V - Constata-se, deveras, a inexistência de inércia ou
irresponsabilidade do credor/Exequente na condução do feito executivo, não havendo que se falar na ocorrência do lustro
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prescricional, ainda que de forma intercorrente, do crédito tributário do exercício de 1992. Ocorreu, na espécie, culpa exclusiva
dos mecanismos do Poder Judiciário na paralisação demasiada da marcha processual. VI - Ressalte-se, ainda, que "A 1ª.
Seção do STJ, em julgamento de recurso submetido à sistemática do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que,
mesmo nas Execuções Fiscais, a citação retroage à data da propositura da ação para efeitos de interrupção da prescrição,
na forma do art. 219, § 1o. do CPC, desde que não tenha havido inércia do exequente (REsp. 1.120.295/SP, Rel. Min. LUIZ
FUX, DJe 21.5.2010)" (AgRg no Ag 1125052/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em
17/11/2016, DJe 06/12/2016). APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0010165-85.1986.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Nilson Bispo de Aguiar
Apelado: Bahia Pousada e Turismo Ltda
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ISSQN. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DO FISCO MUNICIPAL. NÃO APLICAÇÃO, PELO MAGISTRADO A QUO, DO ART. 40, §4º, DA LEI Nº
6.830/1980. REFORMA DA SENTENÇA RECORRIDA. NECESSIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EXECUTIVO. APELO
PROVIDO. I - O Magistrado primevo, equivocadamente, reconheceu a prescrição quinquenal do crédito tributário e, ao meu
ver, o fez em violação à legislação atinente à espécie, porquanto, para pronunciar a prescrição intercorrente é obrigatória a
prévia e pessoal intimação da Fazenda Pública, nos termos do § 4º, art. 40, Lei nº 6.830/80. II - Isso porque, a Execução Fiscal
foi ajuizada na data de 15/05/1986. Ocorre que na data de 27/07/1988, a parte Executada foi citada, consoante certidão
exarada pelo Sr. Oficial de Justiça à fl. 07 verso, quando ainda vigorava a antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso
I, do CTN (antes do advento da LC nº 118/2005), interrompendo o prazo prescricional. III - Ademais, a título de exemplo da
diligência do Fisco Municipal na condução do feito executivo, cumpre destacar que às fls. 65/68 dos autos, a Fazenda Pública
Municipal peticionou (protocolo datado de 27/01/2009), requerendo "a substituição do bem penhorado". O Juiz precedente,
à fl. 65 (em 06/02/2009), deferiu a diligência requerida. IV - Entretanto, não há qualquer registro nos autos de que a determinação
judicial de fl. 65 tenha sido, efetivamente, cumprida pela Secretaria da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/
BA. V - Constata-se, deveras, a inexistência de inércia ou irresponsabilidade do credor/Exequente na condução do feito
executivo, não havendo que se falar na ocorrência do lustro prescricional, ainda que de forma intercorrente, do crédito
tributário apontado na exordial. Ocorreu, na espécie, culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário na paralisação
demasiada da marcha processual. VI - Ressalte-se, ainda, que "A 1ª. Seção do STJ, em julgamento de recurso submetido
à sistemática do art. 543-C do CPC, firmou o entendimento de que, mesmo nas Execuções Fiscais, a citação retroage à data
da propositura da ação para efeitos de interrupção da prescrição, na forma do art. 219, § 1o. do CPC, desde que não tenha
havido inércia do exequente (REsp. 1.120.295/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 21.5.2010)" (AgRg no Ag 1125052/SP, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 06/12/2016). APELAÇÃO CONHECIDA E
PROVIDA.

0111337-16.1999.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: 'Município do Salvador
Apelado: Superkilo Restaurante e Lanchonete Ltda
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. SENTENÇA QUE INDEFERIU A
PETIÇÃO INICIAL, POR CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL (ART. 330, III, DO CPC/2015). FEITO EXECUTIVO
DISTRIBUÍDO EM 13/12/1999. INOBSERVÂNCIA, PELO MAGISTRADO A QUO, DE QUE À ÉPOCA DA PROPOSITURA/
DISTRIBUIÇÃO DO PRESENTE FEITO EXECUTIVO, NÃO HAVIA QUALQUER LEGISLAÇÃO MUNICIPAL QUE DISPUSESSE
ACERCA DO VALOR MÍNIMO (PISO) PARA O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES FISCAIS. APLICAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA SÚMULA
DO STJ Nº 452, BEM ASSIM DA PORTARIA Nº 068/2016, DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. REFORMA
DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor da ação executiva (R$ 810,25) é superior ao valor de
alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 (50 ORTN = R$ 328,27) na data da propositura da Execução Fiscal, somente
corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, revela-se admissível o apelo interposto, sendo impositivo o seu conhecimento.
II - Na hipótese vertente, tendo a Execução Fiscal sido distribuída na data de 13/12/1999, constata-se, claramente, que à
época da propositura/distribuição do presente feito executivo, não havia qualquer legislação municipal que dispusesse
acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador. Em outras palavras, no ano
de 1999 não havia qualquer ato normativo municipal com redação similar ao art. 276, parágrafo único, da Lei nº 7.186/2006
(Código Tributário e de Rendas do Município do Salvador - CTRMS). III - É prudente destacar, outrossim, que no momento em
que a sentença de fls. 46/49 foi proferida (10/11/2016), a Procuradora Geral do Município do Salvador já havia editado a
Portaria nº 068/2016 (em vigor a partir de 01º/01/2016, conforme art. 2º), a qual autoriza expressamente, em seu art. 1º, o
ajuizamento de execuções fiscais de valores consolidados iguais ou inferiores a R$ 1.000,00 (um mil reais), isto é, a
cobrança de valores inferiores ao limite disposto no art. 276 da Lei Municipal nº 7.186/2006. IV - Impositiva é a reforma da
sentença recorrida, a fim de que haja o devido recebimento da petição inicial e, por conseguinte, o prosseguimento da
Execução Fiscal. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 417

0048542-61.2005.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Eugênio Leite Sombra
Apelado: Escolinha Au Au
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ISSQN. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. AUSÊNCIA DE
INTIMAÇÃO PESSOAL DO FISCO MUNICIPAL. NÃO APLICAÇÃO, PELO MAGISTRADO A QUO, DO ART. 40, §4º, DA LEI Nº
6.830/1980. REFORMA DA SENTENÇA RECORRIDA. NECESSIDADE. PROSSEGUIMENTO DO FEITO EXECUTIVO. APELO
PROVIDO. I - O Magistrado primevo, equivocadamente, reconheceu a prescrição quinquenal do crédito tributário e, ao meu
ver, o fez em violação à legislação atinente à espécie, porquanto, para pronunciar a prescrição intercorrente é obrigatória a
prévia e pessoal intimação da Fazenda Pública, nos termos do § 4º, art. 40, Lei nº 6.830/80. II - Isso porque, a Execução Fiscal
foi ajuizada na data de 09/09/1980 (conforme protocolo de controle de distribuição da Corregedoria-Geral da Justiça de fl.
02). Ocorre que na data de 15/04/1981, a parte Executada foi citada, consoante certidão exarada pelo Sr. Oficial de Justiça à
fl. 10 verso, quando ainda vigorava a antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso I, do CTN (antes do advento da LC nº
118/2005), interrompendo o prazo prescricional. III - Ademais, a título de exemplo da diligência do Fisco Municipal na
condução do feito executivo, cumpre destacar que às fls. 17/20 dos autos, a Fazenda Pública Municipal peticionou (protocolo
datado de 20/11/2007), requerendo "após a substituição da garantia do juízo, (…) o prosseguimento da execução, com a
liberação dos valores constritos e/ou designação de leilão dos bens penhorados". IV - Entretanto, não há qualquer registro
nos autos de que o petitório do Município Exequente de fls. 17/20 tenha sequer sido apreciado pelo Juízo a quo. V - Constata-
se, deveras, a inexistência de inércia ou irresponsabilidade do credor/Exequente na condução do feito executivo, não havendo
que se falar na ocorrência do lustro prescricional, ainda que de forma intercorrente, do crédito tributário apontado na exordial.
Ocorreu, na espécie, culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário na paralisação demasiada da marcha processual.
VI - Ressalte-se, ainda, que "A 1ª. Seção do STJ, em julgamento de recurso submetido à sistemática do art. 543-C do CPC,
firmou o entendimento de que, mesmo nas Execuções Fiscais, a citação retroage à data da propositura da ação para efeitos
de interrupção da prescrição, na forma do art. 219, § 1o. do CPC, desde que não tenha havido inércia do exequente (REsp.
1.120.295/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 21.5.2010)" (AgRg no Ag 1125052/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 06/12/2016). APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0027509-69.1992.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Supermini Mercantil de Alimentos Ltda
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. TLL. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. INOCORRÊNCIA.
APLICAÇÃO DO VERBETE SUMULAR DO STJ Nº 106. DEMORA NA CITAÇÃO DO EXECUTADO. MOTIVOS INERENTES AO
MECANISMO DA JUSTIÇA. REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - No caso dos autos, a Magistrada
precedente proferiu despacho determinando a citação do Executado na data de 26/08/1992 (fl. 02), quando ainda vigorava a
antiga redação do art. 174, parágrafo único, inciso I, do CTN. II - Entretanto, deve ser aplicado, ao caso concreto, o enunciado
da súmula de jurisprudência do STJ de nº 106, verbis: "Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na
citação, por motivos inerentes ao mecanismo da justiça, não justifica o acolhimento da arguição de prescrição ou decadência".
III - Isso porque, não há qualquer registro nos autos de que a diligência citatória determinada à fl. 02 tenha sido, efetivamente,
cumprida pela Secretaria da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador/BA. IV - Ademais, a Fazenda Pública
Municipal peticionou nos autos às fls. 05/15 (protocolo datado de 01/06/2012), requerendo o redirecionamento da Execução
Fiscal, "tendo em vista fortes indícios de dissolução irregular da empresa executada (...)". V - Contudo, não há qualquer
registro nos autos de que o Juízo precedente tenha sequer apreciado o petitório de fls. 05/15. VI - Não há que se falar, por
conseguinte, na ocorrência do lustro prescricional dos créditos tributários informados na exordial. Ocorreu, na espécie,
culpa exclusiva dos mecanismos do Poder Judiciário na paralisação demasiada da marcha processual. VII - Assim, na
esteira da jurisprudência do STJ, consolidou-se a tese de que "em interpretação ao art. 219, § 2º, do CPC em conjunto com
o art. 174 do CTN, firmou, antes da vigência da LC n. 118/05, o entendimento de que a demora na citação do devedor por
culpa dos serviços judiciários não pode prejudicar o exequente. Súmula 106 do STJ" (REsp 1105174/RJ, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 18/08/2009, DJe 09/09/2009). APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0071047-80.2004.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: 'Município do Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Apelado: Casa das Pichinchas
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. SENTENÇA QUE INDEFERIU A
PETIÇÃO INICIAL, POR CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL (ART. 330, III, DO CPC/2015). FEITO EXECUTIVO
DISTRIBUÍDO EM 02/06/2004. INOBSERVÂNCIA, PELO MAGISTRADO A QUO, DE QUE À ÉPOCA DA PROPOSITURA/
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DISTRIBUIÇÃO DO PRESENTE FEITO EXECUTIVO, NÃO HAVIA QUALQUER LEGISLAÇÃO MUNICIPAL QUE DISPUSESSE
ACERCA DO VALOR MÍNIMO (PISO) PARA O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES FISCAIS. APLICAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA SÚMULA
DO STJ Nº 452, BEM ASSIM DA PORTARIA Nº 068/2016, DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DO SALVADOR. REFORMA
DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor da ação executiva (R$ 536,51) é superior ao valor de
alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 na data da propositura da Execução Fiscal (50 ORTN = R$ 328,27), corrigido
pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001 (resultando em R$ 448,69), revela-se admissível o apelo interposto, sendo impositivo
o seu conhecimento. II - Na hipótese vertente, tendo a Execução Fiscal sido distribuída na data de 02/06/2004, constata-se,
claramente, que à época da propositura/distribuição do presente feito executivo, não havia qualquer legislação municipal
que dispusesse acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador. Em outras
palavras, no ano de 2004 não havia qualquer ato normativo municipal com redação similar ao art. 276, parágrafo único, da
Lei nº 7.186/2006 (Código Tributário e de Rendas do Município do Salvador - CTRMS). III - É prudente destacar, outrossim,
que no momento em que a sentença de fls. 21/24 foi proferida (10/11/2016), a Procuradora Geral do Município do Salvador
já havia editado a Portaria nº 068/2016 (em vigor a partir de 01º/01/2016, conforme art. 2º), a qual autoriza expressamente, em
seu art. 1º, o ajuizamento de execuções fiscais de valores consolidados iguais ou inferiores a R$ 1.000,00 (um mil reais),
isto é, a cobrança de valores inferiores ao limite disposto no art. 276 da Lei Municipal nº 7.186/2006. IV - Impositiva é a
reforma da sentença recorrida, a fim de que haja o devido recebimento da petição inicial e, por conseguinte, o prosseguimento
da Execução Fiscal. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0309523-28.2012.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Brotas Incorporadora Ltda
Advogado: Gustavo Almeida Marinho (OAB : 22003/BA)
Advogado: Maria Amélia Maciel Machado (OAB : 21054/BA)
Apelante: João Henrique da Costa Leal
Apelante: Lorena Cristina Carmo dos Santos
Advogado: Lorena Cristina Carmo dos Santos (OAB : 22122/BA)
Apelado: Brotas Incorporadora Ltda
Apelado: João Henrique da Costa Leal
Apelado: Lorena Cristina Carmo dos Santos
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: RECURSOS SIMULTÂNEOS DE APELAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA JULGADA PARCIALMENTE
PROCEDENTE. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL POR
CULPA DA CONSTRUTORA. RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA. DEVIDO O PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES
E MULTA MORATÓRIA EM FAVOR DOS ADQUIRENTES. IMPOSSIBILIDADE DE CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR. I -
Atraso injustificado na entrega do imóvel. Responsabilidade civil configurada. Legalidade da cláusula de tolerância. II -
Cabimento de lucros cessantes e multa contratual de 2% (dois por cento) no período de atraso. Precedentes do STJ. III -
Autores que não requereram, na petição inicial, o congelamento do saldo devedor. Decisão monocrática de fls. 229/232 que
determinou que se promovesse o congelamento do saldo devedor. Juiz a quo que, acertadamente, anulou de ofício a r.
decisão, reconhecendo que houve julgamento ultra petita. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELA RÉ CONHECIDO
E IMPROVIDO RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO PELOS AUTORES PARCIALMENTE PROVIDO

0005567-44.1993.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Moreira do Rego
Apelado: Condominio Ed. Nossa Senhora da Ajuda
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO. TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. MULTA DE INFRAÇÃO. SENTENÇA QUE INDEFERIU A
PETIÇÃO INICIAL, POR CARÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL (ART. 330, III, DO CPC/2015). EXECUÇÕES FISCAIS EM
VALORES CONSOLIDADOS INFERIORES AO PISO. ART. 276, DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO E DE RENDAS DO MUNICÍPIO DO
SALVADOR. FEITO EXECUTIVO DISTRIBUÍDO EM 02/03/1993. INOBSERVÂNCIA, PELO MAGISTRADO A QUO, DE QUE À
ÉPOCA DA PROPOSITURA DO PRESENTE FEITO EXECUTIVO, NÃO HAVIA QUALQUER LEGISLAÇÃO MUNICIPAL QUE
DISPUSESSE ACERCA DO VALOR MÍNIMO PARA O AJUIZAMENTO DE EXECUÇÕES FISCAIS. APLICAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA
SÚMULA DO STJ Nº 452, BEM ASSIM DA PORTARIA Nº 068/2016, DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DO SALVADOR.
REFORMA DA SENTENÇA. NECESSIDADE. APELO PROVIDO. I - Como o valor originário da Execução Fiscal (R$ 1.022,01) é
superior ao valor de alçada previsto no art. 34 da Lei nº 6.830/1980 (50 ORTN = R$ 328,27) na data da propositura da
Execução Fiscal, somente corrigido pelo IPCA-E a partir de janeiro de 2001, revela-se admissível o apelo interposto, sendo
impositivo o seu conhecimento. II - Na hipótese vertente, tendo a Execução Fiscal sido distribuída na data de 02/03/1993,
constata-se, claramente, que à época da propositura/distribuição do presente feito executivo, não havia qualquer legislação
municipal que dispusesse acerca do valor mínimo (piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador.
Em outras palavras, no ano de 1993 não havia qualquer ato normativo municipal com redação similar ao art. 276, parágrafo
único, da Lei nº 7.186/2006 (Código Tributário e de Rendas do Município do Salvador - CTRMS). III - É prudente destacar,
outrossim, que no momento em que a sentença de fls. 35/36 foi proferida (14/02/2017), a Procuradora Geral do Município do
Salvador já havia editado a Portaria nº 068/2016 (em vigor a partir de 01º/01/2016, conforme art. 2º), a qual autoriza
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expressamente, em seu art. 1º, o ajuizamento de execuções fiscais de valores consolidados iguais ou inferiores a R$
1.000,00 (um mil reais). IV - Impositiva é a reforma da sentença recorrida, a fim de que haja o devido recebimento da petição
inicial e, por conseguinte, o prosseguimento da Execução Fiscal, haja vista que à época da propositura/distribuição do
presente feito executivo (02/03/1993), não havia qualquer legislação municipal que dispusesse acerca do valor mínimo
(piso) para o ajuizamento de execuções fiscais no Município do Salvador. Aplica-se à hipótese vertente, outrossim, o enunciado
da súmula de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça de nº 452 c/c o art. 1º, da Portaria nº 068/2016, da Procuradoria-
Geral do Município do Salvador. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0514450-14.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Coelba
Advogado: Betânia Rocha Rodrigues (OAB : 15356/BA)
Advogado: Iuri Vasconcelos Barros de Brito (OAB : 14593/BA)
Apelado: Roselina Machado Mendes
Defensor Público: Freddy Alberto Barreto Costa
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA JULGADA PROCEDENTE. SERVIÇO DE FORNECIMENTO
DE ENERGIA ELÉTRICA. COBRANÇA DE FATURAS DESPROPORCIONAIS À MÉDIA DE CONSUMO DA RESIDÊNCIA DA
CONSUMIDORA. COBRANÇA EXCESSIVA NO PERÍODO DE JULHO A OUTUBRO DE 2015. RECÁLCULO DAS FATURAS DE
ACORDO COM O CONSUMO EFETIVO DOS DOZE MESES ANTERIORES (30 KH/W). CABIMENTO DE DEVOLUÇÃO EM
DOBRO DOS VALORES COBRADOS A MAIOR. SENTENÇA MANTIDA. I - Restou demonstrado que a Apelante emitiu faturas
em valores incompatíveis com o efetivo consumo de energia elétrica da residência da Apelada, no período de julho a outubro
de 2015. A concessionária deverá promover o recálculo das faturas questionadas, limitando-as à média de consumo dos
doze meses anteriores (30 Kh/w). II - Comprovou-se, às fls. 18/26, que a consumidora efetuou o pagamento das faturas
impugnadas. Não tratou-se de mera cobrança indevida, já que houve demonstração do efetivo prejuízo econômico suportado
pela Apelada. Decidiu com acerto o Juiz de Primeiro Grau ao determinar que a Apelante promova a devolução em dobro dos
valores excedentes, com base no art. 42, do CDC. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E IMPROVIDO

0000508-62.2015.8.05.0144 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Tim Celular S/A
Advogado: Harue Silva Watanabe (OAB : 47591/BA)
Advogado: Humberto Graziano Valverde (OAB : 13908/BA)
Advogado: Mauricio Silva Leahy (OAB : 13907/BA)
Apelado: Rafaela Nascimento de Souza
Advogado: THIAGO SANTOS CASTILHO FONTOURA (OAB : 38806/BA)
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. SERVIÇO
DE TELEFONIA E INTERNET MÓVEL. FALHA NA PRESTAÇÃO. SUSPENSÃO INDEVIDA DA LINHA TELEFÔNICA DA
CONSUMIDORA. SERVIÇO DE NATUREZA ESSENCIAL. DANO MORAL CONFIGURADO. MANUTENÇÃO DO QUANTUM
INDENIZATÓRIO. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. SENTENÇA MANTIDA.
I - Restou comprovada a falha na prestação do serviço decorrente da interrupção indevida da linha telefônica de titularidade
da Apelada. II - A falha na prestação dos serviços ocasionou sérios transtornos à Apelada, já que a mesma ficou sem acesso
aos serviços de telefonia e internet por vários dias. III - Dano moral configurado. Em relação ao quantum indenizatório,
verifica-se que o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) é suficiente para reparar a vítima pelo abalo moral sofrido. Tal
montante atende, a um só tempo, o caráter pedagógico, punitivo e reparatório da indenização, além de funcionar como
advertência para que o causador do dano não repita a conduta ilícita. Ademais, encontra-se em consonância com os
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E IMPROVIDO

0071950-71.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Flavia Cardoso Borges Andrade
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Carlos Wagner Leopoldo Lima
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE DO CRÉDITO EXECUTADO PRONUNCIADA DE OFÍCIO. DESCABIMENTO. INOCORRÊNCIA.
FORMALIDADES ELENCADAS NO ART. 40 DA LEF. DESATENDIDAS. INÉRCIA DO EXEQUENTE. NÃO CONFIGURADA.
APLICABILIDADE DA SÚMULA N.º 106 DO STJ. CABIMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
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0002221-83.2012.8.05.0142 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Antonio Arquimede de Sá Lima
Advogado: Clayton Andrelino Nogueira Junior (OAB : 825B/BA)
Apelado: Ademilson Chagas Junior
Advogado: Ademilson Chagas Junior (OAB : 2563/SE)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS EM RAZÃO DE OFENSAS PESSOAIS
DEFERIDAS PELO ADVOGADO DA PARTE RÉ EM AÇÃO JUDICIAL. DANO MORAL. REPARAÇÃO DEVIDA. QUANTUM
INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$9.370,00 (NOVE MIL TREZENTOS E SETENTA REAIS), EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS
DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

0000237-20.2011.8.05.0265 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Ubatã
Advogado: Clemilson Lima Ribeiro (OAB : 13101/BA)
Apelado: Lindinalva Juliana Monteiro
Advogado: Marcelo Mendonça Teixeira (OAB : 8229/BA)
Advogado: Gabriela Gonçalves Barreto Ribeiro (OAB : 24837/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL.
PROFESSORA. INADIMPLEMENTO DE VERBAS SALARIAIS RELATIVO AO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO DO ANO DE 2008.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DAS VERBAS PLEITEADAS. IRRELEVÂNCIA DAS CONTAS APRESENTADAS
PELO GESTOR ANTERIOR. É PRINCÍPIO E DEVER DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA HONRAR O PAGAMENTO DOS SERVIÇOS
PRESTADOS, SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PRECEDENTES. HONORÁRIOS FIXADOS RAZOAVELMENTE.
SENTENÇA QUE DEVE SER ADEQUADA QUANTO AOS PARÂMETROS DE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA A INCIDIR
SOBRE A VERBA DEVIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE MODIFICADA EM SEDE DE
REEXAME NECESSÁRIO.

0000356-20.2007.8.05.0265 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Ubatã
Advogado: Clemilson Lima Ribeiro (OAB : 13101/BA)
Apelado: Lindiane Pereira dos Santos Neves
Advogado: Leandro Santos Barreto (OAB : 21234/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: ADMINISTRATIVO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL.
PROFESSORA. INADIMPLEMENTO DE VERBAS SALARIAIS RELATIVO AO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO DO ANO DE 2002,
2003, 2004 e 2005 e 1/3 (UM TERÇO) DO PERÍODO AQUISITIVO DE 2001/02, 2002/03, 2003/04 E 2004/05. AUSÊNCIA DE
COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DAS VERBAS PLEITEADAS. IRRELEVÂNCIA DAS CONTAS APRESENTADAS PELO GESTOR
ANTERIOR. É PRINCÍPIO E DEVER DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA HONRAR O PAGAMENTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS,
SOB PENA DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PRECEDENTES. HONORÁRIOS FIXADOS RAZOAVELMENTE. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

0147560-21.2006.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Procurador do Município: Flavia Cardoso Borges
Apelado: Novaterra Empreendimentos e Serviços Ltda
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ISS. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE DO CRÉDITO
EXECUTADO PRONUNCIADA DE OFÍCIO. IMPOSSIBILIDADE. INOCORRÊNCIA. FORMALIDADES DO ART. 40 DA LEF.
DESATENDIDAS. INÉRCIA DO EXEQUENTE. NÃO CONFIGURADA. APLICABILIDADE DA SÚMULA N.º 106 DO STJ.
POSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
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0547923-88.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Euzebio de Amorim Silva
Advogado: Jamille Maria Pimentel Moreira (OAB : 38655/BA)
Apelado: Paulo Cesar Moreira
Advogado: Clester Andrade Fontes Filho (OAB : 30236/BA)
Advogado: Paulo César Moreira (OAB : 47665/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Conhecimento em Parte e Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. AÇÃO DE CUNHO
POSSESSÓRIO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO ANTERIOR DA POSSE. NÃO DEMONSTRAÇÃO.
DESATENDIMENTO DOS REQUISITOS INSCRITOS NO ART. 561 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MULTA POR LITIGÂNCIA
DE MÁ-FÉ FIXADA PELO JUÍZO PRIMEVO. AFASTAMENTO. INOCORRÊNCIA DE DOLO E MÁ-FÉ NA CONDUTA DO APELANTE
EM PROPOR A DEMANDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA AFASTAR A MULTA
ESTABELECIDA EM PRIMEIRO GRAU. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.

0584418-34.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: João Pereira de Argolo
Advogado: Poliana Ferreira de Sousa (OAB : 37297/BA)
Apelado: Banco Volkswagen
Advogado: André Meyer Pinheiro (OAB : 24923/BA)
Advogado: Eduardo Ferraz Perez (OAB : 4586/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO DE CONTRATO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE.
JUROS REMUNERATÓRIOS INFERIORES À TAXA MÉDIA DE MERCADO À ÉPOCA DA CONTRATAÇÃO. CAPITALIZAÇÃO
MENSAL EXPRESSA NO CONTRATO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA COM DEMAIS ENCARGOS. AFASTADA.
ENCARGOS MORATÓRIOS LIMITADOS AOS JUROS DE MORA DE 1% (UM POR CENTO) AO MÊS E MULTA MORATÓRIA DE
2% (DOIS POR CENTO) SOBRE O VALOR DA PRESTAÇÃO. RESTITUIÇÃO DE VALORES NA FORMA SIMPLES. NEGATIVAÇÃO
DO NOME DO AUTOR. INCABÍVEL DIANTE DA IRREGULARIDADE CONTRATUAL. DANOS MORAIS. NÃO CONFIGURADOS.
MANTIDA A CONDENAÇÃO DO AUTOR AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS,
ESTES FIXADOS EM 10% (DEZ POR CENTO) SOBRE O VALOR DA CAUSA, TODAVIA SUSPENSA A OBRIGAÇÃO, NOS
TERMOS DO ART. 98, § 3º, DO CPC/2015. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE.

0562471-84.2017.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento Renault do Brasil S/A
Advogado: Fabio Frasato Caires (OAB : 28478/BA)
Apelado: Zelia Martins Mascarenhas Sobrinha
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. SENTENÇA QUE JULGOU
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO VÁLIDA. MORA NÃO CONFIGURADA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA.

0099255-30.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Procurador do Município: Flavia Cardoso Borges Andrade
Apelado: Squadros Const Ltda
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA. PRESCRIÇÃO
INTERCORRENTE DO CRÉDITO EXECUTADO PRONUNCIADA DE OFÍCIO. DESCABIMENTO. INOCORRÊNCIA.
FORMALIDADES ELENCADAS NO ART. 40 DA LEF. DESATENDIDAS. INÉRCIA DO EXEQUENTE. NÃO CONFIGURADA.
APLICABILIDADE DA SÚMULA N.º 106 DO STJ. CABIMENTO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.

0057095-29.2007.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Aspeb - Assoc. Poup. Emp. Ba
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA. PRESCRIÇÃO ORIGINÁRIA
DO CRÉDITO EXECUTADO RECONHECIDA DE OFÍCIO. DESCABIMENTO. QUINQUÊNIO LEGAL NÃO EXAURIDO.
FORMALIDADES DO ART. 10 DO CPC C/C ART. 25 DA LEF. DESATENDIDAS. INÉRCIA DO EXEQUENTE. NÃO CONFIGURADA.
APLICABILIDADE DA SÚMULA N.º 106 DO STJ. POSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. SENTENÇA ANULADA.
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0300459-12.2013.8.05.0113 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Desenbahia Agência de Fomento do Estado da Bahia Sa
Advogado: Pedro José Souza de Oliveira Junior (OAB : 12746/BA)
Advogado: Eduardo Silva Lemos (OAB : 24133/BA)
Apelado: José Augusto do Nascimento Souza
Relator: Lígia Maria Ramos Cunha Lima
Decisão: Conhecimento em Parte e Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. AÇÃO MONITÓRIA. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, NA FORMA DO ART.
485, IV, DO CPC/15. CABIMENTO. INTIMAÇÃO DO CAUSÍDICO. INÉRCIA DA PARTE AUTORA. INTIMAÇÃO PESSOAL PRÉVIA.
DESNECESSIDADE. SENTENÇA MANTIDA. PRECEDENTES. RECURSO DE APELAÇÃO IMPROVIDO.

0142601-02.2009.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Associação Atlética da Bahia
Advogado: Edvaldo Brito Filho (OAB : 8726/BA)
Advogado: Reginalda Paranhos Ribeiro Leite de Brito (OAB : 12306/BA)
Apelado: Município do Salvador
Procurador do Município: Rodrigo Moraes Ferreira
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
- TLF. MUNICÍPIO DE SALVADOR. CLUBE SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ARGUIDA NA
APELAÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL SENTENCIADOS EM 24/05/2017. INTELIGÊNCIA DOS
ARTS. 18, 19, 24 E 32 DA LEF E 51 DO CTN. PROCESSO PARALISADO POR 33 (TRINTA E TRÊS) ANOS AGUARDANDO
SENTENÇA. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À SÚMULA 106 DO STJ. COBRANÇA DA TAXA DE LOCALIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO A CLUBE SOCIAL. POSSIBILIDADE. EXAÇÃO FUNDAMENTADA EM RAZÃO DO PODER DE POLÍCIA
ATRIBUIDO AOS MUNICÍPIOS. O EMBARGANTE NÃO SE ENQUADRA NAS ISENÇÕES PREVISTA NO ART. 202, VIII DA LEI
1.934/66. NÃO COMPROVAÇÃO DE FATO EXTINTIVO OU IMPEDITIVO PARA COBRANÇA DA TAXA. SENTENÇA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0570503-49.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Clovis Melo Leal
Advogado: Célia Terêsa Santos (OAB : 5558/BA)
Apelado: Banco Itau S/A
Advogado: Andréa Freire Tynan (OAB : 10699/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE MÚTUO COM GARANTIA FIDUCIÁRIA. ESTIPULAÇÃO DE JUROS
REMUNERATÓRIOS EM PERCENTUAL SUPERIOR A 12% AO ANO. POSSIBILIDADE. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA.
INVIABILIDADE DE COBRANÇA CUMULADA COM JUROS OU ENCARGOS MORATÓRIOS. REVISÃO CONTRATUAL À LUZ
DAS REGRAS DO CDC. JUROS REMUNERATÓRIOS COBRADOS UM POUCO ACIMA DA TAXA MÉDIA DE MERCADO.
ABUSIVIDADE NÃO CONFIGURADA. DESNECESSIDADE DA INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. REPETIÇÃO DE
INDÉBITO INDEVIDA. DANOS MORAIS NÃO EXISTENTES. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0111588-48.2010.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Jose Homero S. Camara Filho
Apelante: Mario Jorge Batista de Santana
Defensor Público: Freddy Alberto Barreto Costa
Apelado: Estado da Bahia
Apelado: Mario Jorge Batista de Santana
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS. AÇÃO ORDINÁRIA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. SERVIDOR
ESTADUAL APOSENTADO. RESPONSABILIDADE CIVIL. FONTE PAGADORA QUE INFORMOU À RECEITA FEDERAL
RENDIMENTOS SUPERIORES AO RECEBIDO PELO CONTRIBUINTE. INSERÇÃO DO AUTOR NA "MALHA FINA" DA RECEITA
FEDERAL POR OMISSÃO DE RENDIMENTOS. RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO POR CULPA DA FONTE
PAGADORA. APELO DO RÉU. ART. 43 DO CC. RESPONSABILIDADE DO ESTADO POR ATO PRATICADO POR SEUS AGENTES.
ARTS. 186 E 927 DO CC. EXISTÊNCIA DOS REQUISITOS CARACTERIZADORES DO DANO MORAL. HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS MANTIDOS. RECURSO DO RÉU IMPROVIDO. APELO DO AUTOR. DANO MATERIAL NÃO COMPROVADO.
DANOS MORAIS MAJORADOS PARA R$ 5.000,00. RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE. AJUSTE NA INCIDÊNCIA DE
CORREÇÃO MONETÁRIA NOS TERMOS DO JULGAMENTO DO RE Nº 870.947. APLICAÇÃO DO IPCA-E EM TODO O PERÍODO.
MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. APELOS CONHECIDOS. IMPROVIDO DO RÉU E
PROVIDO PARCIALMENTE DO AUTOR.
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0014008-23.2007.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Thais de Sá Pires Caldas
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Procurador do Município: David Bittencourt Luduvice Neto
Apelado: Belmiro Sampaio
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. EXERCÍCIO DE 2004. CITAÇÃO NÃO
REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. CORREIO DEVOLVEU CARTA SEM
REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO. MUNICÍPIO INFORMOU FALECIMENTO DO EXECUTADO E REQUEREU DILIGÊNCIAS. PROCESSO
ESTAGNADO POR FALTA DE IMPULSO OFICIAL POR CERCA DE 6 (SEIS) ANOS. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À
SÚMULA 106 DO STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

0030865-67.1995.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: João Sampaio Rego Neto
Apelado: Rita de Cássia Pacheco Cerqueira
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ICMS. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. AJUIZAMENTO
ANTES DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA DENTRO DO QUINQUÊNIO LEGAL.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. FAZENDA PÚBLICA REQUEREU EXPEDIÇÃO DE OFÍCIOS PARA
TELEMAR E BANCO CENTRAL PARA QUE FOSSE EFETIVADA A CITAÇÃO, NÃO CUMPRIDO PELO CARTÓRIO, APESAR DE
DEFERIDO PELO JUIZ, BEM COMO CITAÇÃO POR EDITAL, QUE VEIO A SER EXPEDIDO 12 (DOZE) ANOS APÓS O
DEFERIMENTO. PARALISAÇÃO DOS AUTOS POR FALTA DE IMPULSO OFICIAL. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À
SÚMULA 106 DO STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

0301065-98.2014.8.05.0244 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Estado da Bahia
Advogado: André Ângelo Ramos Coelho Mororó (OAB : 1183A/BA)
Apelado: Milena Nunes da Silva
Advogado: Eládio Monteiro de Souza (OAB : 29307/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. REALIZAÇÃO DE EXAME SUPLETIVO.
IMPETRANTE MENOR DE 18 ANOS. APROVAÇÃO EM VESTIBULAR. NEGATIVA DA CPA - COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO
- EM REALIZAR O EXAME POR CRITÉRIO CRONOLÓGICO. DIREITO CONTITUCIONAL AO ACESSO À EDUCAÇÃO. ARTS 205
E 208 DA CARTA MAGNA. A CRIAÇÃO DE ÓBICES À REALIZAÇÃO DO EXAME SUPLETIVO SE MOSTRA CONTRÁRIA AO TEXTO
CONSTITUCIONAL. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0114569-50.2010.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Jaime Fingergut Engenharia Comercio e Industria Ltda
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. EXERCÍCIO DE 2006. CITAÇÃO NÃO
REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. CORREIO DEVOLVEU CARTA SEM
REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO. PROCESSO ESTAGNADO POR FALTA DE IMPULSO OFICIAL POR MAIS DE 4 (QUATRO) ANOS.
MUNICÍPIO APÓS PROVOCADO REQUEREU ENDEREÇO. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À SÚMULA 106 DO STJ.
AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

0070387-13.2009.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Flavia Cardoso Borges
Apelado: R. Kislansky
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
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Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. EXERCÍCIOS DE 2005, 2006 E 2007.
CITAÇÃO NÃO REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO
AJUIZADA DENTRO DO QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. CORREIO DEVOLVEU
CARTA SEM REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO. PROCESSO ESTAGNADO POR FALTA DE IMPULSO OFICIAL POR MAIS DE 5 (CINCO)
ANOS. MUNICÍPIO QUANDO PROVOCADO FORNECEU ENDEREÇO E REQUEREU CITAÇÃO. INÉRCIA DO PODER
JUDICIÁRIO. OFENSA À SÚMULA 106 DO STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA.
RECURSO PROVIDO.

0000804-96.1997.8.05.0150 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio de Lauro de Freitas
Procurador do Município: José Luiz Lima Guerra
Apelado: Antonio Carlos Cairales
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇO. EXERCÍCIOS DE 1993, 1994, 1995 E
1996. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. AJUIZAMENTO ANTES DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA.
AÇÃO AJUIZADA DENTRO DO QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. MUNICÍPIO
POR DIVERSAS VEZES REQUEREU PROSSEGUIMENTO DO FEITO. PROCESSO ESTAGNADO, AGUARDANDO
CUMPRIMENTO DO MANDADO DE INTIMAÇÃO POR MAIS DE 15 (QUINZE) ANOS. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA
À SÚMULA 106 DO STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO
PROVIDO.

0011308-07.2002.8.05.0274 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Vitória da Conquista
Advogado: Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB : 21096/BA)
Apelado: Gomes Veloso Ltda
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. EXERCÍCIOS DE 1999, 2000, 2001 E 2002. CITAÇÃO NÃO REALIZADA.
AJUIZAMENTO ANTES DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. INOCORRÊNCIA. AJUIZAMENTO DENTRO DO
QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. DESÍDIA DO EXEQUENTE NÃO CONFIGURADA.
INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. PROCESSO QUE DEMOROU 13 (TREZE) ANOS SEM EXPEDIR CARTA DE CITAÇÃO.
MOROSIDADE NO CUMPRIMENTO DE ATO PRIVATIVO DA ATIVIDADE JUDICIAL. OFENSA À SÚMULA 106 DO STJ. SENTENÇA
REFORMADA. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA.

0110163-49.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Logos Contabilidade e Assessoria Ltda
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. TAXA DE FISCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO - TFF. EXERCÍCIOS DE 2005,
2006, 2007 E 2008. CITAÇÃO NÃO REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. EXERCÍCIO DE 2005.
PRESCRIÇÃO DIRETA. RECONHECIMENTO DE OFÍCIO. POSSIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DO ART. 40, § 4º DA LEF.
AJUIZAMENTO FORA DO QUINQUÊNIO LEGAL. PARCELAMENTO OCORRIDO ANTES DA PROPOSITURA DA EXECUÇÃO.
INÉRCIA DA FAZENDA MUNICIPAL CONFIGURADA. APLICAÇÃO SÚMULA 409 DO STJ. EXERCÍCIOS DE 2006, 2007 E 2008.
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. DESÍDIA DO EXEQUENTE NÃO CONFIGURADA. INÉRCIA DO PODER
JUDICIÁRIO. PROCESSO QUE DEMOROU 06 (SEIS) ANOS SEM EXPEDIR CARTA DE CITAÇÃO. MOROSIDADE NO
CUMPRIMENTO DE ATO PRIVATIVO DA ATIVIDADE JUDICIAL. OFENSA À SÚMULA 106 DO STJ. SENTENÇA REFORMADA EM
PARTE. APELAÇÃO CONHECIDA E PROVIDA PARCIALMENTE.

0000217-13.2007.8.05.0057 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Cícero Dantas
Advogado: Vanderlan Pedro Freire de Oliveira (OAB : 38457/BA)
Apelado: Ana Luíza Alves Borges de Santana
Advogado: Shirlei Almeida da Silva (OAB : 19912/BA)
Advogado: Ricardo Almeida Nunes da Silva (OAB : 22438/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência em Parte. Unânime.
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Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. MUNICÍPIO DE CÍCERO DANTAS. SERVIDORA MUNICIPAL
COMISSIONADA. COBRANÇA DE SALÁRIOS, 13º E FÉRIAS. RESPONSABILIDADE DO GESTOR EM PAGAR A VERBA EM
ATRASO. MUNICÍPIO COMPROVOU QUE EFETUOU PAGAMENTO DE PARTE DOS VALORES COBRADOS. ART. 333, II DO
CPC/73. O MUNICÍPIO NÃO SE DESINCUMBIU DE COMPROVAR O PAGAMENTO DE TODOS OS VALORES COBRADOS.
CUSTAS PROCESSUAIS. ENTE MUNICIPAL ISENTO DO PAGAMENTO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. JUROS DE MORA E
CORREÇÃO MONETÁRIA. ADEQUAÇÃO DE OFÍCIO. INCIDÊNCIA DE CORREÇÃO MONETÁRIA NOS TERMOS DO
JULGAMENTO DO RE Nº 870.947. APLICAÇÃO DO IPCA-E EM TODO O PERÍODO. INCIDÊNCIA DOS JUROS DE MORA NA
ESTEIRA DO ART. 1º - F DA LEI Nº 9.494/97. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. APELO CONHECIDO E PROVIDO
PARCIALMENTE.

0094873-91.2011.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Municipio do Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Procurador do Município: Flavia Cardoso Borges Andrade
Apelado: Januaria Avelina Correia do Patrocinio
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. EXERCÍCIO DE 2008. CITAÇÃO NÃO
REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO DIRETA. NÃO OCORRÊNCIA. AÇÃO AJUIZADA DENTRO
DO QUINQUÊNIO LEGAL. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. CARTA DE CITAÇÃO SOMENTE FOI
EXPEDIDA 4 (QUATRO) ANOS APÓS DETERMINAÇÃO. CORREIO DEVOLVEU CARTA SEM REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO.
MUNICÍPIO QUANDO PROVOCADO FORNECEU ENDEREÇO. PROCESSO ESTAGNADO POR FALTA DE IMPULSO OFICIAL.
DEMORA NO CUMPRIMENTO DE ATO JUDICIAL PELA SECRETARIA. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À SÚMULA
106 DO STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.

0001326-79.2012.8.05.0124 Apelação
Comarca: Salvador
Apelado: João dos Santos Bailhão
Apelante: Banco Bv Financeira
Advogado: Xênia dos Santos Holtz (OAB : 31451/BA)
Advogado: Carla Valoise Oliveira de Avila (OAB : 30470/BA)
Advogado: Marcelo Pimenta de Araújo (OAB : 25063/BA)
Advogado: Ana Maria Gomes dos Santos Mariano (OAB : 38560/BA)
Advogado: Giulio Alvarenga Reale (OAB : 65628/MG)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Negado provimento - Unânime
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE
VEÍCULO. ESTIPULAÇÃO DE JUROS REMUNERATÓRIOS EM PERCENTUAL SUPERIOR A 12% AO ANO. POSSIBILIDADE.
TAXA DE JUROS DEVE-SE AJUSTAR À MÉDIA DE MERCADO. SENTENÇA AJUSTOU JUROS À TAXA DE MERCADO.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DA CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. AUSÊNCIA DE PROVA DE PRÉVIA PACTUAÇÃO. COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA AFASTADA. AUSÊNCIA DE PROVA DA CONTRATAÇÃO. MULTA MORATÓRIA APLICADA EM CASO DE ATRASO
NO PAGAMENTO. APELO DO BANCO BV FINANCEIRA IMPROVIDO. 1. Nos termos da jurisprudência dominante do STJ, a
estipulação de juros remuneratórios em percentual superior a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. 2. É pacífica
a jurisprudência no sentido de que os contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor podem ser revistos, desde
que caracterizada a abusividade capaz de colocar em desvantagem exagerada o contratante (art. 51, § 1º, da Lei 8.078/1990).
3. Consolidou-se o entendimento de que devem ser revistos os contratos que destoam da taxa média de mercado apurada
no período da contratação, devendo os juros remuneratórios serem a ela limitados. 4. Impossibilidade de aplicação da
capitalização de juros. 5. Incidência da comissão de permanência afastada. 6. Multa moratória incidirá em caso de atraso no
pagamento. 7. Apelação Cível improvida.

0077927-15.2009.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Gisane Tourinho Dantas
Apelado: Jose Almiro G da Silva
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA. EXERCÍCIO DE 2007. CITAÇÃO NÃO
REALIZADA. AJUIZAMENTO DEPOIS DA LC Nº 118/2005. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. NÃO OCORRÊNCIA. CORREIO
DEVOLVEU CARTA SEM REALIZAÇÃO DA CITAÇÃO. MUNICÍPIO REQUEREU DILIGÊNCIA. PROCESSO ESTAGNADO POR
FALTA DE IMPULSO OFICIAL POR MAIS DE 5 (CINCO) ANOS. INÉRCIA DO PODER JUDICIÁRIO. OFENSA À SÚMULA 106 DO
STJ. AFRONTA AOS ARTS. 262 DO CPC/73 E 2º DO CPC/15. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 426

0800040-72.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município de Salvador
Procurador do Município: Cristiane Nolasco Monteiro do Rego
Apelado: Dumnorige Lucena Nunes Fernandes
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. EXERCÍCIOS
DE 2012 E 2013. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO POR FALTA DE INTERESSE DE AGIR, COM FUNDAMENTO NO ART.
330, III E 485 DO CPC. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. ART. 34 DA 6.830/80. VALOR DE ALÇADA FIXADO EM 50
(CINQUENTA) ORTN - OBRIGAÇÕES REAJUSTÁVEIS DO TESOURO NACIONAL. AÇÃO AJUIZADA EM 10/06/2016 NO VALOR
DE R$ 606,50. STJ NO RESP 1.168.625/MG FIXOU OS PARÂMETROS PARA CORREÇÃO. QUANDO DO AJUIZAMENTO, O
VALOR DE ALÇADA ERA R$ 913,89. VALOR DA EXECUÇÃO INFERIOR AO LIMITE IMPOSTO PELA LEI. IMPOSSIBILIDADE DO
MANEJO DE APELAÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

0839442-97.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Município do Salvador
Procurador do Município: Procurador do Município do Salvador
Apelado: Maristela de Azevedo Menezes
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA. EXERCÍCIOS
DE 2012 E 2013. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO POR FALTA DE REQUISITO INDISPENSÁVEL A SUA PROPOSITURA,
COM FUNDAMENTO NO ART. 330, III E ART. 485, I DO CPC. JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL. ART. 34 DA LEI 6.830/
80. VALOR DE ALÇADA FIXADO EM 50 (CINQUENTA) ORTN - OBRIGAÇÕES REAJUSTÁVEIS DO TESOURO NACIONAL.
AÇÃO AJUIZADA EM 09/12/2015. NO VALOR DE R$ 734,44. STJ NO RESP 1.168.625/MG FIXOU OS PARÂMETROS PARA
CORREÇÃO. QUANDO DO AJUIZAMENTO, O VALOR DE ALÇADA ERA R$ 873,51. VALOR DA EXECUÇÃO INFERIOR AO
LIMITE IMPOSTO PELA LEI. IMPOSSIBILIDADE DO MANEJO DE APELAÇÃO. RECURSO NÃO CONHECIDO.

0505328-79.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Luiz Antonio de Barros
Advogado: Edesio da Silva Pereira (OAB : 41012/BA)
Apelado: Marivalda Marques de Miranda
Apelado: Caio Marques de Miranda Araújo
Advogado: Alene Brandão Orrico (OAB : 16722/BA)
Advogado: Jetro de Freitas Rocha (OAB : 6985/BA)
Apelado: Mapfre Vera Cruz Seguradora Sa
Advogado: Carlos Antonio Harten Filho (OAB : 19357/PE)
Advogado: Thiago Pessoa Rocha (OAB : 29650/PE)
Advogado: Maria Eduarda Paiva (OAB : 40807/PE)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. ACIDENTE DE TRÂNSITO. DOIS VEÍCULOS ENVOLVIDOS.
IMPOSSIBILIDADE DE PRESUNÇÃO DE CULPA DO MOTORISTA/APELADO QUANTO AO ACIDENTE. ÔNUS DA PROVA DO
AUTOR. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DIREITO DO AUTOR/RECORRENTE. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA MANTIDA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0373704-38.2012.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Sul América Companhia de Seguro Saúde
Advogado: Leandro Coelho Diniz (OAB : 19802/BA)
Apelante: Ivã de Barros Souza
Apelado: Ivã de Barros Souza
Defensor Público: Joseline Maria Mota Barretto
Apelado: Sul América Companhia de Seguro Saúde
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÕES SIMULTÂNEAS. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE PROVA DA INFORMAÇÃO SOBRE CLÁUSULA CONTRATUAL LIMITADORA. DECLARAÇÃO DE
NULIDADE DA REFERIDA CLÁUSULA. DIREITO À SAÚDE GARANTIDO CONSTITUCIONALMENTE. DANO MORAL IN RE
IPSA. ARBITRAMENTO COM BASE NOS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. SUCUMBÊNCIA DA
EMPRESA DE PLANO DE SAÚDE. CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DADO PROVIMENTO AO APELO DE
IVÃ DE BARROS SOUZA. NEGADO PROVIMENTO AO APELO DA SUL AMERICA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 427

0567393-42.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Jose de Jesus Alves de Souza
Advogado: Tulio Miranda Santos Souza (OAB : 44209/BA)
Apelado: Banco Bradescard S/A
Advogado: Luis Carlos Monteiro Laurenço (OAB : 16780/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DÉBITO ALEGADO. INSERÇÃO INDEVIDA NO CADASTRO
DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. DANOS MORAIS ARBITRADOS FORA DOS PARÂMETROS DE RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. NECESSIDADE DE MAJORAÇÃO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. INCIDÊNCIA DOS JUROS DE
MORA A PARTIR DO EVENTO DANOSO. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 54 DO STJ. APELO PROVIDO. DADO PROVIMENTO.

0575129-77.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Marlene Santos da Boa Morte
Advogado: Rodrigo Santos Dutra (OAB : 49024/BA)
Apelado: A Vista S/A Administradora de Cartoes de Crédito
Advogado: Alexandre Fonseca de Melo (OAB : 37906/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Procedência. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.
AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO DÉBITO ALEGADO. NECESSIDADE DE MAJORAÇÃO DOS DANOS MORAIS E DA
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DO DÉBITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MAJORADOS PARA R$1.500,00. APELO
PROCEDENTE.

0002684-87.2013.8.05.0110 Remessa Necessária


Comarca: Salvador
Interessado: Edmarcos Pereira Rodrigues
Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia
Interessado: Município de Irecê
Promotor: Mirela Barros C Brito
Advogado: João Paulo Mendes Gomes (OAB : 33071/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA. NECESSIDADE DEMONSTRADA
POR MEIO DE ELEMENTOS SEGUROS DE PROVA. PACIENTE PORTADOR DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS. DIREITO
À SAÚDE. DEVER DO ESTADO, LATO SENSU CONSIDERADO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. SENTENÇA RATIFICADA.

0124700-55.2008.8.05.0001 Remessa Necessária


Comarca: Salvador
Remetente: Juiz de Direito de Salvador - Vara de Acidentes de Trabalho
Interessado: Marcia de Jesus Oliveira
Advogado: Eurenice Rodrigues de Magalhães (OAB : 15447/BA)
Interessado: Instituto Nacional do Seguro - Inss
Advogado: Thaís Sousa Barbosa (OAB : 23523/BA)
Relator: Marcia Borges Faria
Decisão: Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: PETIÇÃO AVULSA RECEBIDA COMO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REMESSA NECESSÁRIA. AÇÃO ACIDENTÁRIA.
PLEITO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU RESTABELECIMENTO DE AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. JULGAMENTO
PELA QUINTA CÂMARA CÍVEL. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE CONDENOU A AUTARQUIA RÉ A RESTABELECER O
AUXÍLIO-DOENÇA. ALEGAÇÃO POSTERIOR DE NULIDADE ABSOLUTA POR FALTA DE INTIMAÇÃO DA ADVOGADA
CONSTITUÍDA NOS AUTOS PARA TOMAR CONHECIMENTO DA SENTENÇA. NULIDADE CARACTERIZADA. ANULAÇÃO DO
PROCESSO PARA POSSIBILITAR A REPETIÇÃO DO ATO. ACLARATÓRIOS ACOLHIDOS. Não tendo havido a devida intimação
da patrona da parte autora para tomar conhecimento da sentença e, querendo, apresentar recurso, a nulidade do julgamento
da remessa obrigatória é medida que se impõe para que sejam observadas as formalidades legais.

0160365-11.2003.8.05.0001 Remessa Necessária


Comarca: Salvador
Remetente: Juiz de Direito de Salvador, 6ª Vara da Fazenda Publica
Interessado: Gilson Junior Lima
Interessado: Superientendente de Engenharia de Trafego - Set
Interessado: Diretor Geral do Departamento Estadual de Transito do Estado da Bahia - Detran
Advogado: Rogerio Almeida de Azevedo (OAB : 15438/BA)
Relator: Ilona Márcia Reis
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 428

Decisão: Não-Provimento. Unânime.


Ementa: REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO ADMINISTRATIVO E DIREITO DE TRÂNSITO. ILEGALIDADE DA EXIGÊNCIA DE
PAGAMENTO DE MULTA IMPOSTA SEM PRÉVIA NOTIFICAÇÃO AO INFRATOR COMO CONDIÇÃO DE LICENCIAMENTO DE
VEÍCULO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 127 DO C. STJ. Não havendo a prévia e regular notificação ao infrator, para fins de defesa,
tem garantido o direito de renovar licenciamento de veículo com multas pendentes de pagamento. Aplicação do enunciado 127
da Súmula do STJ: "É ilegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator não foi
notificado". SENTENÇA CONFIRMADA.

0307312-03.2014.8.05.0113 Remessa Necessária


Comarca: Salvador
Interessado: Rosana Moreira Soares Barbosa
Interessado: Inss - Instituto Nacional do Seguro Social
Procurador: Bruno Hardman Reis e Silva
Relator: Ilona Márcia Reis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO DOENÇA. INCAPACIDADE LABORAL PARCIAL. PROVA
PERICIAL CONCLUSIVA. INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS. JUROS MORATÓRIOS, NOS TERMOS DA REGRA DO ART. 1º-F,
DA LEI Nº 9.494/2007. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA PELO IPCA-E, CONFORME ASSENTADO PELO STF NO RE 870947. 1. Com
efeito, o auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por
mais de 15 (quinze) dias. A prova técnica realizada nos autos, além de atestar o nexo causal, demonstra que as lesões que
acometem a coluna da autora acarretam sua incapacidade parcial e permanente para o exercício de atividade laborativa. 2. O
laudo pericial, de forma peremptória, afirma que o retorno da autora ao trabalho, sobretudo nas funções por ela exercidas a
sujeitará a fatores de risco que causam o agravamento das lesões e recidiva dos sintomas. 3. Assim, diante da conclusão da
perícia judicial, forçoso reconhecer o acerto da sentença de piso ao determinar que a autora submeta-se ao processo de
readaptação, observando-se suas restrições laborativas, ante a aplicação correta do disposto no art. 62 da Lei Federal n.º
8.213/91, devendo ser pago o auxílio-doença enquanto não realizada a reabilitação profissional. 4. Por outro lado, agiu
acertadamente a sentenciante de piso ao não acolher o pedido de indenização por danos morais, pois o simples indeferimento
do benefício previdenciário na via administrativa não constitui motivo apto a ensejar a caraterização de ofensa moral indenizável.
5. Não obstante, acolho o reexame necessário, para reformar em parte a sentença em apreço, no tocante à fixação dos índices
aplicáveis à condenação, tanto de juros de mora, quanto de correção monetária, ao teor do art. 1º-F da Lei 9.494/97, com
redação dada pela Lei 11.960/2009, referente às condenações impostas à Fazenda Pública. Isso porque o Supremo Tribunal
Federal no julgamento do Tema 810 da Repercussão Geral, em 20/09/2017, consolidou o entendimento de que tratando-se de
débitos não tributários fica assentada a constitucionalidade do regramento contido art. 1°-F, da Lei 9494/97, com redação dada
pelo Lei 11960/09 quanto aos juros moratórios. Já em relação a atualização monetária, reputa-se inconstitucional a incidência
do art. 1°-F, da Lei 9494/97, com redação dada pelo Lei 11960/09, por não capturar da melhor forma a variação de preços da
economia, devendo ser aplicado o IPCA-E. 6. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA EM SEDE DE REEXAME NECESSÁRIO, para
determinar a incidência sobre o valor da condenação, de juros moratórios a partir da citação, segundo a taxa aplicável à
caderneta de poupança (art. 1º-F da Lei 9.494/1997), e atualização monetária pelo IPCA-E.

0161576-14.2005.8.05.0001 Remessa Necessária


Comarca: Salvador
Remetente: Juiz de Direito do Salvador, 3ª Vara da Fazenda Pública
Interessado: Município do Salvador
Procurador do Município: Nilson Bispo de Aguiar
Interessado: Prysmian Energia Cabos e Sistemas do Brasil S/A
Advogado: Luis Henrique da Costa Pires (OAB : 154280/SP)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: REMESSA NECESSÁRIA. SENTENÇA SUJEITA A DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À
EXECUÇÃO FISCAL. ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇO. MUNICÍPIO DE SALVADOR. LOCAL DO SERVIÇO PARA RECOLHIMENTO
DO TRIBUTO. A COMPETÊNCIA PARA RECOLHIMENTO DO TRIBUTO É DO MUNICÍPIO ONDE O SERVIÇO É EXECUTADO. LEI
116/03, ART. 3º, III. LAUDO PERICIAL QUE COMPROVA ROBUSTAMENTE QUE O MUNICÍPIO DE SALVADOR EQUIVOCOU-SE
NA BASE DE CÁLCULO UTILIZADA PARA COBRANÇA DO TRIBUTO. PRECEDENTES DO STJ. SENTENÇA MANTIDA. REEXAME
NECESSÁRIO IMPROVIDO.

0004715-61.2009.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Alvorada S/A
Agravado: Aloisio Andrade de Menezes
Agravado: Antonio Carlos de Menezes
Advogado: Eduardo Pellegrini de Arruda Alvim (OAB : 118685/SP)
Advogado: Jose Manuel de Arruda Alvim Netto (OAB : 12363/SP)
Advogado: Aida Silva Rollemberg (OAB : 818A/BA)
Advogado: Fernando Gonçalves da Silva Campinho (OAB : 15656/BA)
Advogado: Ricardo Teixeira da Silva Paranhos (OAB : 18934/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 429

Decisão: Provimento. Unânime.


Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. ADIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO RECONHECIDA
EM DECISÃO DESTA CORTE. TRÂNSITO EM JULGADO. COISA JULGADA MATERIAL. IMPOSSIBILIDADE DE INCIDÊNCIA DA
MULTA DO ART. 475-J DO CPC/73 SOBRE VALORES NÃO DEVIDOS. PROVA DOCUMENTAL. DECISÃO REFORMADA. 1. A
análise dos autos revela que os recorridos pleitearam a incidência da multa do art. 475-J do CPC/73, sob o argumento de
que o Banco alvorada, devidamente, citado, não havia cumprido integralmente a obrigação determinada no título judicial. 2.
Ocorre que, no julgamento do agravo de instrumento de n. 0009425-61.2008.8.05.0000, cujo respectivo acórdão já transitou
em julgado, esta Corte de Justiça decidiu que a quantia perseguida pelos agravados no feito executivo restou integralmente
satisfeita com o levantamento do valor de R$6.457.815,82 (seis milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil, oitocentos e
quinze reais e oitenta e dois centavos) em abril de 2007. 3. Desse modo, inviável a manutenção da ordem de penhora de
quantia relativa à multa do art. 475-J do CPC incidente sobre suposta diferença apurada após o referido levantamento, já
afirmada inexistente por acórdão transitado em julgado. 4. Recurso conhecido e provido.

0017652-40.2008.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Alvorada S/A
Agravado: Aloisio Andrade de Menezes
Agravado: Antonio Carlos de Menezes
Advogado: Eduardo Pellegrini de Arruda Alvim (OAB : 118685/SP)
Advogado: Jose Manuel de Arruda Alvim Netto (OAB : 12363/SP)
Advogado: Lilianne Rosy de Magalhães Cabral Leto (OAB : 19064/BA)
Advogado: Aida Silva Rollemberg (OAB : 818A/BA)
Advogado: Fernando Gonçalves da Silva Campinho (OAB : 15656/BA)
Advogado: Ricardo Teixeira da Silva Paranhos (OAB : 18934/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. MULTA DIÁRIA POR INADIMPLEMENTO DA
OBRIGAÇÃO DETERMINADA. INEXIGIBILIDADE. SATISFAÇÃO DA ORDEM JUDICIAL RECONHECIDA EM DECISÃO DESTA
CORTE. TRÂNSITO EM JULGADO. DECISÃO REFORMADA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. 1. A análise dos autos revela
que os recorridos protocolaram petição em 15 de maio de 2008 (fls. 1632/1633), arguindo o descumprimento de obrigação
por parte do banco agravante e requerendo a incidência de multa diária de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e a remessa
de cópia dos autos ao Ministério Público Estadual para apuração de crime de desobediência. 2. Ocorre que, no julgamento
do agravo de instrumento de n. 0009425-61.2008.8.05.0000, cujo respectivo acórdão já transitou em julgado, esta Corte de
Justiça decidiu que a obrigação perseguida pelos agravados na execução de origem restou integralmente satisfeita com o
levantamento da quantia de R$6.457.815,82 (seis milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil, oitocentos e quinze reais e
oitenta e dois centavos) em abril de 2007. 3. Desse modo, é evidente que, em maio de 2008, quando os recorridos
pleitearam a incidência da multa diária de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e a adoção de medidas para apuração de crime
de desobediência, não havia mais qualquer quantia a ser paga. 4. Recurso conhecido e provido.

0017652-40.2008.8.05.0000/50002 Agravo Regimental


Comarca: Salvador
Agravante: Banco Alvorada S/A
Agravado: Aloisio Andrade de Menezes
Agravado: Antonio Carlos de Menezes
Advogado: Eduardo Pellegrini de Arruda Alvim (OAB : 118685/SP)
Advogado: Jose Manuel de Arruda Alvim Netto (OAB : 12363/SP)
Advogado: Lilianne Rosy de Magalhães Cabral Leto (OAB : 19064/BA)
Advogado: Joaquim Maurício da Motta Leal (OAB : 3493/BA)
Advogado: Aida Silva Rollemberg (OAB : 818A/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. MULTA DIÁRIA POR INADIMPLEMENTO DA
OBRIGAÇÃO DETERMINADA. INEXIGIBILIDADE. SATISFAÇÃO DA ORDEM JUDICIAL RECONHECIDA EM DECISÃO DESTA
CORTE. TRÂNSITO EM JULGADO. DECISÃO REFORMADA. AGRAVO INTERNO PREJUDICADO. 1. A análise dos autos revela
que os recorridos protocolaram petição em 15 de maio de 2008 (fls. 1632/1633), arguindo o descumprimento de obrigação
por parte do banco agravante e requerendo a incidência de multa diária de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e a remessa
de cópia dos autos ao Ministério Público Estadual para apuração de crime de desobediência. 2. Ocorre que, no julgamento
do agravo de instrumento de n. 0009425-61.2008.8.05.0000, cujo respectivo acórdão já transitou em julgado, esta Corte de
Justiça decidiu que a obrigação perseguida pelos agravados na execução de origem restou integralmente satisfeita com o
levantamento da quantia de R$6.457.815,82 (seis milhões, quatrocentos e cinquenta e sete mil, oitocentos e quinze reais e
oitenta e dois centavos) em abril de 2007. 3. Desse modo, é evidente que, em maio de 2008, quando os recorridos pleitearam
a incidência da multa diária de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e a adoção de medidas para apuração de crime de
desobediência, não havia mais qualquer quantia a ser paga. 4. Recurso conhecido e provido.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 430

0042711-61.2007.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Tam Transportes Aereos Regionais S/A
Advogado: EDUARDO LUIZ BROCK (OAB : 91311/SP)
Advogado: Solano de Camargo (OAB : 149754/SP)
Apelado: Gm Serviços Auxiliares de Transporte Aereo Ltda
Apelado: Guilherme da Silva Rezende
Apelado: Marina Pereira dos Santos Rezende
Advogado: Miriam de Almeida Souza (OAB : 6900/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Inicialmente deu-se provimento parcial, por maioria, sendo convocados o 4º e o 5º julgadores para composição da
turma ampliada. Resultado definitivo: Deu-se provimento parcial, por maioria, nos termos do voto do Relator.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO ORDINÁRIA. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. CONTRATO VIGENTE POR PRAZO
INDETERMINADO POR FORÇA DE LEI. ART. 27, §3º, DA LEI N. 4.886/1965. DISTRATOS QUE NÃO CONFERIAM QUITAÇÃO
POR RECONHECER A PENDÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS. INVALIDAÇÃO DA SENTENÇA POR CERCEAMENTO DE
DEFESA INVIÁVEL SE AUSENTE PREJUÍZO PARA A PARTE. DANOS DECORRENTES DA RESCISÃO IMOTIVADA DO
CONTRATO. ILEGITIMIDADE DOS SÓCIOS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. NECESSIDADE DE CÔMPUTO DOS VALORES
ANTECIPADAMENTE PAGOS AO LONGO DA REPRESENTAÇÃO PARA DEFINIR-SE O MONTANTE DEVIDO NA FORMA DO
ART. 27, "J", DA LEI N. 4.886/65. INDENIZAÇÃO POR FALTA DE AVISO PRÉVIO DEVIDO. DANO MORAL VERIFICADO. 1. O
distrato com previsão de que as partes devem realizar a prestação de contas final e o pagamento de eventuais diferenças no
prazo de 30 dias não confere imediata quitação. 2. O art. 27, §3º, da Lei n. 4.886/65 dispõe que se considera por prazo
indeterminado o novo contrato firmado com menos de 6 meses da rescisão do anterior. 3. Não se justifica a invalidação de
um ato viciado se não adveio prejuízo para as partes. Considerando que, independentemente do reconhecimento da validade
dos distratos firmados é certo que não houve efetiva quitação, bem como se observando que o contrato considerava-se por
prazo indeterminado por força de lei, resta injustificável a invalidação da sentença em razão do erro de procedimento
apontado. 4. O sócio não possui legitimidade para postular em juízo indenização por danos causados à pessoa jurídica pelo
afirmado descumprimento de cláusulas contratuais e rescisão imotivada do contrato de representação. 5. O parágrafo único
do art. 44 da Lei n. 4.886/1965 prevê que "Prescreve em cinco anos a ação do representante comercial para pleitear a
retribuição que lhe é devida e os demais direitos que lhe são garantidos por esta lei". 6. A parte autora pleiteia o recebimento
de (i) parcelas devidas e não pagas ao longo de toda a relação de representação, bem como de (ii) indenização pela
rescisão imotivada do contrato. No que se refere à indenização pela rescisão imotivada do contrato, prevista no art. 27, alínea
"j", da Lei n. 4.886/1965, é certo que a base de cálculo para incidência da fração de 1/12 (um doze avos) será o total da
retribuição auferida durante o tempo em que o representante exerceu a representação - e não apenas os valores recebidos
nos cinco anos que antecederam a propositura da demanda. Entretanto, o pedido de pagamento de parcelas devidas e não
pagas ao longo de toda a relação está sujeito à prescrição quinquenal. Precedentes do STJ. 7. Era ônus da representada
produzir prova da configuração de justo motivo para a rescisão do contrato de representação comercial. Não tendo se
desincumbindo desse desiderato, correta a conclusão de que a resilição se deu sem justa causa, de modo que a representante
faz jus ao recebimento das indenizações legalmente previstas. 8. A previsão contratual de pagamento antecipado e mensal
da indenização prevista no art. 27, "j", da Lei n. 4.886/65 não viola disposição legal e corresponde a verdadeiro benefício ao
representante, que ganha a opção de investir os importes relativos à indenização antecipada ou utiliza-lo para favorecer o
seu fluxo de caixa. 9. Restou demonstrado o efetivo recebimento antecipado de parte da indenização devida nos termos da
lei retro citada, de modo que ao declarar a nulidade da cláusula antecipatória e determinar o pagamento da indenização no
importe histórico total de R$682.677,10, a sentença tutelou o enriquecimento ilícito da empresa apelada, ignorando a
demonstração nos autos de que já lhe havia sido paga a quantia de R$607.094,13. 10. Por força do §3o do art. 27 da Lei n.
4.886/65, a avença existente entre as partes vigorava por prazo indeterminado no momento da sua rescisão imotivada pela
representada, sendo devida a indenização a que se refere o art. 34 do mesmo diploma em razão da falta de aviso prévio. 11.
Não há dúvidas de que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, contudo, para a sua configuração, é imprescindível a
demonstração de que houve efetivo abalo à sua esfera extrapatrimonial, à sua honra objetiva. Sem que haja afronta à
reputação, respeitabilidade e credibilidade da empresa, não se pode falar em dano moral. 12. No caso concreto, o rompimento
abrupto do vínculo então estabelecido acarretou, de súbito, as dificuldades financeiras denunciadas pela Apelada nos
autos, tendo, por consequência, o abalo subjetivo à sua honra, na medida em que não pode honrar com o pagamento de
salários a funcionários, tendo cheques devolvidos, sendo alvo de inúmeras reclamações trabalhistas, tudo por fim a
comprometer não só sua reputação em seu ramo de atuação, mas, principalmente, a própria existência da pessoa jurídica.
13. O art. 523 do CPC é claro ao prever a necessidade de requerimento do exequente para instauração da fase de execução,
sendo contra legem a previsão constante no decisum para incidência automática da multa e dos honorários, após o decurso
de 14 (quinze) dias contados do trânsito em julgado. 15. Recurso conhecido e parcialmente provido. Sentença invalidada
nos pontos em que proferida ultra petita e em erro de procedimento, e parcialmente reformada.

0011484-07.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Marcos Mendo de Mendonça
Advogado: Marcos Mendo de Mendonça (OAB : 27158/BA)
Agravado: Bahia Pet Ltda
Advogado: Márcio Jorge Ferreira Carneiro (OAB : 21732/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Dado provimento parcial - Unânime
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 431

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA QUE DETERMINOU
A DESTITUIÇÃO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL, BEM COMO VEDOU O LEVANTAMENTO DOS HONORÁRIOS. PEDIDO
LIMINAR PARA TORNAR SEM EFEITO NOS AUTOS A PARTE QUE SE REFERE A "DESTITUIÇÃO", RETIFICANDO-SE PARA
"SUBSTITUIÇÃO" DO ADMINISTRADOR JUDICIAL, RESTABELECENDO A PERCEPÇÃO DE HONORÁRIOS PELO AGRAVANTE
E PROCEDENDO À IMEDIATA LIBERAÇÃO DOS VALORES À DISPOSIÇÃO DO JUÍZO DE PISO. INTELIGÊNCIA DO ART. 24, §
3º DA LEI 11.101/05. DEFERIDA A LIBERAÇÃO PROPORCIONAL DOS VALORES À DISPOSIÇÃO DO JUÍZO A QUO, À MEDIDA
DOS RELATÓRIOS APRESENTADOS PELO RECORRENTE, ALÉM DA "SUBSTITUIÇÃO" DO ADMINISTRADOR JUDICIAL.
RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO REFORMADA EM PARTE.

0570559-82.2015.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Virgilio de Paula Tourinho
Advogado: Patricia Alexandra Santos Silva (OAB : 14716/BA)
Advogado: Roberto de Souza Matos Junior (OAB : 15343/BA)
Apelado: Danilo Oliveira Costa
Advogado: Danilo Oliveira Costa (OAB : 19309/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Inicialmente deu-se provimento ao recurso por maioria. Foram convocados o 4º e o 5º julgadores para composição
da turma ampliada. Resultado definitivo: Deu-se provimento ao apelo por maioria.
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DECORRENTE DE SUPOSTO CONTRATO VERBAL DE MÚTUO. ÔNUS
DO AUTOR DE COMPROVAR A EXISTÊNCIA DO NEGÓCIO JURÍDICO A JUSTIFICAR O DÉBITO COBRADO. E-MAILS
COLACIONADOS AOS AUTOS QUE DEMONSTRAM A EXISTÊNCIA DE TRATATIVAS ENTRE AS PARTES REFERENTES A UMA
INTERMEDIAÇÃO DE INVESTIMENTO. NUMERÁRIO TRANSFERIDO À CONTA CORRENTE DO RÉU. ACIONADO QUE NÃO
SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DE COMPROVAR QUE A TRANSFERÊNCIA TERIA SIDO FEITA A TÍTULO DE PAGAMENTO DE
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RESTITUIÇÃO DEVIDA, SOB PENA DE ALBERGAR VERDADEIRO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
POR PARTE DO RECORRIDO. CORREÇÃO MONETÁRIA QUE DEVE INCIDIR A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. JUROS
DE MORA INCIDENTES A PARTIR DA CITAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA
REFORMADA.

0100333-93.2010.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Porto Seguro Companhia de Seguros S/A
Apelante: Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro Dpvt S/A
Advogado: Rodrigo Ayres Martins de Oliveira (OAB : 43925/BA)
Apelado: Lucas de Oliveira Matos Soares
Advogado: Camila Trabuco de Oliveira (OAB : 25632/BA)
Relator: Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro
Decisão: Dado provimento parcial - Unânime
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. SEGURO DPVAT. DESNECESSIDADE DE INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER NO POLO PASSIVO
DA DEMANDA. PRELIMINARES DE INÉPCIA DA INICIAL E DE CARÊNCIA DE AÇÃO REJEITADAS. PREJUDICIAL DE MÉRITO
AFASTADA. COMPROVAÇÃO DA INVALIDEZ PERMANENTE DE MEMBRO INFERIOR ESQUERDO ATRAVÉS DE LAUDO PERICIAL
DO IML. EXISTÊNCIA DE VALOR REMANESCENTE A SER PAGO COM BASE NA LEI Nº 6.197/74, LEGISLAÇÃO EM VIGOR À
ÉPOCA DO SINISTRO. SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE NO ANO DE 2004. INCIDÊNCIA DA CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DO
EVENTO DANOSO. PRECEDENTES DO STJ. PREQUESTIONAMENTO EXPRESSO. DADO PARCIAL PROVIMENTO AO APELO
DA ACIONADA.

0010800-82.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: João Inacio Ribeiro Roma Neto
Advogado: Sergio Celso Nunes Santos (OAB : 18667/BA)
Advogado: Juliana Castro de Andrade (OAB : 23215/BA)
Agravado: JFE 12 Empreendimentos Imobiliarios
Relator: Carmem Lucia Santos Pinheiro
Decisão: Rejeitadas as preliminares, deu-se provimento - Unânime
Ementa: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RESCISÃO CONTRATUAL. TUTELA PROVISÓRIA
DE URGÊNCIA CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE BEM IMÓVEL. ALEGADO ATRASO NA CONCLUSÃO DA
OBRA. PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DA QUANTIA PAGA. VALOR CONTROVERTIDO. IMPOSSIBILIDADE DE RESTITUIÇÃO EM
CARÁTER LIMINAR. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CONTRATO OBJETO DA LIDE E RETIRADA DO NOME DO
CONSUMIDOR DOS CADASTROS DE INADIMPLENTES ATÉ RESOLUÇÃO DEFINITIVA DA QUESTÃO SUB JUDICE.
CONCESSÃO PARCIAL DA TUTELA PROVISÓRIA REQUERIDA. I - Rejeição da preliminar de perda do objeto do recurso. II -
Mérito recursal. Restou comprovado nos autos que o Agravante celebrou contrato de promessa de compra e venda em 12/
11/2010, cujo objeto era uma unidade imobiliária no empreendimento denominado "Mirador Morro Ipiranga", consoante
cópia do contrato constante às fls. 39/59. Conforme cláusula nº 4.2 do referido contrato, a unidade imobiliária seria entregue
em janeiro de 2013, com possibilidade de prorrogação desse prazo por mais 180 dias. Todavia, de acordo com o Agravante,
até o ajuizamento da ação, as chaves do imóvel não haviam sido entregues pela construtora. II - Ante a ausência de dilação
probatória, não é possível, neste momento processual de cognição superficial, concluir com exatidão se houve atraso na
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 432

conclusão da obra, se o motivo que ensejou o inadimplemento, por parte do comprador, foi o alegado atraso ou se, em
verdade, ele desistiu da compra por não possuir lastro financeiro para continuar arcando com as parcelas do contrato. No
entanto, por se tratar de débito sub judice, deve-se determinar a suspensão de sua cobrança, assim como a Agravada deve
deixar de promover a inscrição do nome do Agravante nos cadastros de inadimplentes, até o julgamento definitivo da lide. IV
- Não é possível determinar que a construtora devolva imediatamente ao Agravante o montante pago para aquisição do
imóvel, por não se tratar de valor tido como incontroverso. Ainda que o Agravante tenha pleiteado a rescisão contratual, sob
o fundamento de que houve atraso injustificado na entrega do imóvel, não há elementos suficientes para comprovar, neste
momento processual, o quanto alegado. A agravada, inclusive, afirma nas contrarrazões que não há qualquer quantia a ser
restituída. Portanto, tal questão deverá ser dirimida em sede de decisão definitiva, por meio de cognição exauriente.
PRELIMINAR REJEITADA AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO

0014119-58.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Município: Marcos Marcilio
Agravado: Flávio Batista Pinheiro dos Santos
Agravado: Sérgio Ricardo Santos Nascimento
Agravado: Alex Santos Caetano
Agravado: Jesemiel da Silva Resende
Advogado: Mateus Teixeira de Medeiros (OAB : 43423/BA)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB : 45824/BA)
Advogado: Yuri Luiz Rodrigues Evangelista (OAB : 43048/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Dado provimento - Unânime
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. POLICIAL MILITAR. NÃO INCLUSÃO
EM LISTA DE PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO AO POSTO DE CABO PM. POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO EM RAZÃO DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.
APLICAÇÃO DO QUANTO DISPOSTO NA LEI Nº 7.990/01. PROMOÇÃO DE RESSARCIMENTO POR PRETERIÇÃO.
COMPATIBILIDADE COM O PRINCÍPIO DA NÃO CULPABILIDADE. PRECEDENTE DO STJ E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.

0024140-93.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Zunaldo Dantas
Agravado: Adilson Costa Santos
Advogado: Abdias Amancio dos Santos Filho (OAB : 10870/BA)
Advogado: Lucas Santos dos Reis Pinheiro (OAB : 44441/BA)
Advogado: Darlene de Jesus Santiago (OAB : 45482/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Dado provimento - Unânime
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. POLICIAL MILITAR. NÃO INCLUSÃO
EM LISTA DE PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO AO POSTO DE CABO PM. POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO EM RAZÃO DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.
APLICAÇÃO DO QUANTO DISPOSTO NA LEI Nº 7.990/01. PROMOÇÃO DE RESSARCIMENTO POR PRETERIÇÃO.
COMPATIBILIDADE COM O PRINCÍPIO DA NÃO CULPABILIDADE. PRECEDENTE DO STJ E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.

0025614-02.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Estado da Bahia
Procurador do Estado: Zunaldo Dantas
Agravado: Luiz Antônio Conceição
Advogado: Mateus Teixeira de Medeiros (OAB : 43423/BA)
Advogado: Talita Albuquerque Sousa (OAB : 45824/BA)
Advogado: Yuri Luiz Rodrigues Evangelista (OAB : 43048/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Dado provimento - Unânime
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO ORDINÁRIA. POLICIAL MILITAR. NÃO INCLUSÃO
EM LISTA DE PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO AO POSTO DE CABO PM. POSSIBILIDADE DE EXCLUSÃO EM RAZÃO DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. INOCORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA.
APLICAÇÃO DO QUANTO DISPOSTO NA LEI Nº 7.990/01. PROMOÇÃO DE RESSARCIMENTO POR PRETERIÇÃO.
COMPATIBILIDADE COM O PRINCÍPIO DA NÃO CULPABILIDADE. PRECEDENTE DO STJ E DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO REFORMADA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 433

0012504-33.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Caroline Barbosa dos Santos
Advogado: Rita de Cassia Fonseca Garcia (OAB : 8502/BA)
Advogado: Elimar Paixão Mello (OAB : 23350/BA)
Embargado: Instituto Nacional do Seguro Social- Inss
Procurador: Selma Cristina de Andrade Villa-chan
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Rejeitados - Unânime
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NECESSIDADE DE APONTAR UM DOS VÍCIOS DO
ART. 1.022 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÃO. ANÁLISE DAS QUESTÕES DE FORMA EXPRESSA E COERENTE.
INVIABILIDADE DE REDISCUSSÃO DAS RAZÕES DE DECIDIR. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. 1. Nos termos do
art. 1.023 do CPC, o recurso de embargos de declaração visa o aperfeiçoamento do julgado, manejado para sanar os vícios
de omissão, contradição, obscuridade ou erro material, não se prestando, contudo, para revolver a matéria analisada
objetivando a reforma do decisum. 2. In casu, perceptível que o acórdão combatido analisou todos os pontos controvertidos
de forma coerente, sem incidir em qualquer contradição. 3. Assim, verifica-se que a pretensão da recorrente é ver rediscutida
matéria já apreciada por este Colegiado. Impossibilidade. Precedentes do STJ.

0007128-66.2017.8.05.0000 Agravo de Instrumento


Comarca: Salvador
Agravante: Sintia Batista de Souza
Advogado: Daiane de Carvalho Oliveira (OAB : 42824/BA)
Agravado: Luiz Bomfim Canabrava Pinto
Advogado: Roberto de Souza Matos Junior (OAB : 15343/BA)
Advogado: Paulo Bernado da Costa Neto (OAB : 44854/BA)
Advogado: Roberto de Jesus Santos (OAB : 55375/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Negado provimento - Maioria
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO QUE DEFERIU A TUTELA DE URGÊNCIA REQUERIDA EM SEDE DE
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. PRELIMINAR DE INADMISSIBILIDADE DO RECURSO. REJEITADA. MÉRITO. ACORDO
FIRMADO ENTRE AS PARTES DEVIDAMENTE HOMOLOGADO POR SENTENÇA. SUPOSTO DESCUMPRIMENTO PELA
AGRAVANTE. DOCUMENTOS QUE CORROBORAM AS ALEGAÇÕES DO AGRAVADO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
DO ART. 300 DO CPC, NECESSÁRIOS À CONCESSÃO DA TUTELA POSTULADA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROVIDO.
DECISÃO MANTIDA.

0004228-13.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Embargante: Niplan Engenharia S. A.
Embargado: Jose Aras Advocacia Especializada
Advogado: Aline Dêda Machado Santana (OAB : 18830/BA)
Advogado: Maria Cristina Lanza Lemos Deda (OAB : 10364/BA)
Advogado: Daniela Teixeira de Villar (OAB : 14961/BA)
Advogado: Rodrigo Santana Garcia (OAB : 38615/BA)
Relator: Baltazar Miranda Saraiva
Decisão: Rejeitados - Unânime
Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO NO V. ACÓRDÃO EMBARGADO. AUSÊNCIA DOS
REQUISITOS DO ART. 1.022 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. DESCABIMENTO. AUSÊNCIA
DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. EMBARGOS REJEITADOS. Para a oposição de
embargos declaratórios, mesmo no intuito de prequestionar a matéria, necessário a existência de obscuridade, contradição,
omissão ou erro material, não se prestando os aclaratórios ao exame de questões já decididas ou sobre o acerto do
julgado. A decisão embargada foi devidamente fundamentada, rebatendo todos os argumentos da parte que teriam o
condão de infirmar a conclusão adotada por este Colegiado, não se aplicando, por conseguinte, o disposto no art. 489, § 1º,
inciso IV, do Código de Processo Civil. Ausentes, portanto, os pressupostos do art. 1.022 do CPC, impõe-se a rejeição dos
Embargos de Declaração.

0536829-46.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Liliã Cristine Barbosa Santos
Apelante: Sul America Seguro Saude S/A
Advogado: Angelica Ferreira do Nascimento (OAB : 45187/BA)
Advogado: Lia Maynard Frank Teixeira (OAB : 16891/BA)
Apelado: Liliã Cristine Barbosa Santos
Apelado: Sul America Seguro Saude S/A
Advogado: Thais Fiama Andrade Mirabeau (OAB : 45497/BA)
Advogado: Évane Santiago Borri (OAB : 47082/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 434

Decisão: Recurso da ré improvido. Recurso da autora provido. Unânime.


Ementa: APELAÇÕES CÍVEIS SIMULTÂNEAS. DIREITO DO CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE. PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
PRESCRITO POR MÉDICO ESPECIALISTA. NEGATIVA INDEVIDA. AUSÊNCIA DE EXPERT NA ÁREA. REALIZAÇÃO POR NÃO
CREDENCIADO. POSSIBILIDADE. DOENÇA GRAVE. URGÊNCIA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. IMPORTE MAJORADO.
PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÇA. 1. No caso em exame, a autora, portadora de doença grave (câncer de tireoide,
com metástase), propôs a presente demanda para que o plano autorizasse, com urgência, o procedimento cirúrgico de
tireoidectomia, esvaziamento cervical seletivo e esvaziamento cervical radical esquerdo, como se observa nos exames e
relatórios médicos apresentados. 2. A respeito da alegação de inexistência de expert na área da doença que acomete a
segurada, sabe-se que, nestas hipóteses, deve o plano arcar com o procedimento, sobretudo nos casos de urgência e de
enfermidades graves, como é a hipótese dos autos, não podendo o consumidor ser prejudicado por circunstância que faz
parte da própria atividade da seguradora, sob pena de incorrer em desvantagem excessiva para o paciente. 3. Nos termos
da jurisprudência consolidada da Corte Superior, a recusa indevida de cobertura de procedimento médico caracteriza abalo
emocional que ultrapassa as margens do mero aborrecimento, sendo cabível a indenização pelos danos morais sofridos,
independentemente de sua comprovação, já que ínsito à própria situação enfrentada pelo consumidor. 4. A respeito do
quantum, o importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), é insuficiente e dissociado das circunstâncias relevantes do caso
concreto, encontrando-se abaixo do patamar que vem sendo aplicado ou mantido nesta Quinta Câmara. Logo, deve ser
majorado para R$ 10.000,00 (dez mil reais), adequado-se aos precedentes desta Corte de Justiça. 5. Recursos conhecidos.
Negado provimento ao da ré. Apelo da autora provido. 6. Por fim, fixados os honorários advocatícios no percentual máximo
permitido pelo CPC, inaplicável a majoração prevista no art. 85, §11.

0586554-04.2016.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ricardo de Andrade Mina
Advogado: Cristiane Soares do Nascimento (OAB : 37089/BA)
Advogado: Gilmar Miranda Freire (OAB : 39204/BA)
Apelado: Concessionária Bahia Norte
Advogado: Pedro Jorge Villas Boas Alfredo Guimarães (OAB : 22523/BA)
Advogado: Alice Vila Verde Magalhães (OAB : 40731/BA)
Advogado: Luís Fernando Suzart Pinto (OAB : 17834/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Dado provimento - Unânime
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO ANTECIPADO DO PEDIDO.
IMPOSSIBILIDADE. ACERVO PROBATÓRIO INSUFICIENTE. REQUERIMENTO DE PROVA TESTEMUNHAL. SENTENÇA
ANULADA.

0378398-16.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Alvaro Jose Santana Correia
Advogado: Marcelo Brazil Ferreira (OAB : 8837/BA)
Advogado: Adriano Gondim de Matos Couto (OAB : 24760/BA)
Apelado: Axe Transportes Urbanos Ltda
Advogado: Andreia Santos Vidal (OAB : 14379/BA)
Relator: José Edivaldo Rocha Rotondano
Decisão: Negado provimento - Unânime
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO ADMINISTRATIVO E DO CONSUMIDOR. ACIDENTE DE TRÂNSITO. EMPRESA
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. ART. 37, §6º DA CRFB. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. TEORIA DO RISCO
ADMINISTRATIVO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. CABIMENTO. ACERVO PROBATÓRIO QUE CORROBORA A CULPA
EXCLUSIVA DA VÍTIMA. NEXO DE CAUSALIDADE ROMPIDO. DEVER DE INDENIZAR AFASTADO. RECURSO IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA.

PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Adriana Sales Braga
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

Classe : Apelação n.º 0010257-32.2008.8.05.0150


Foro de Origem : Foro de Comarca Lauro de Freitas
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Lauro de Freitas
Advogado : Aline Cotrim Santos (OAB: 30742/BA)
Apelado : Valdemar Ferreira Maltinez
Assunto : Prescrição
DECISÃO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 435

As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado
como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento
de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

Classe : Apelação n.º 0001340-29.2005.8.05.0150


Foro de Origem : Foro de Comarca de Lauro de Freitas
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Lauro de Freitas
Proc. Município : Luiz Augusto Agle
Apelado : Agnaldo da Mota Cabral Filho
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado
como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento
de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 436

A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

Classe : Apelação n.º 0001071-74.2003.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de Comarca Vitória da Conquista
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Maria das Graças
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado
como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento
de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 437

1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

Classe : Apelação n.º 0043062-49.1998.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Municipio do Salvador
Proc. Munícipio : Flavia Cardoso Borges
Proc. Munícipio : Daniel Souza Tourinho
Apelado : Casas Fernandes Sa
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado
como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento
de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 438

"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU - RELATORA

Classe : Apelação n.º 0006645-86.2008.8.05.0150


Foro de Origem : Foro de Comarca de Lauro de Freitas
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Lauro de Freitas
Proc. Município : Breno Barreto Moreira de Oliveira
Apelado : Soferro Comercio e Serviços Ltda
Assunto : Extinção do Crédito Tributário
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado
como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento
de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 439

Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU
RELATORA

Classe : Apelação n.º 0000922-10.2005.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de Comarca Vitória da Conquista
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Vitoria da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Selene Silva de Santana
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, também, desta Corte, decisão que determine o momento a ser
considerado como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar
o parcelamento de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 440

a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive de outros créditos tributários incluídos na CDA,
por evidente impossibilidade de cisão do julgamento, considerando tratar-se de processo físico.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU
RELATORA

Classe : Apelação n.º 0010710-53.2002.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de Comarca de Vitória da Conquista
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Eliatan da Silva Moreira
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, também, desta Corte, decisão que determine o momento a ser
considerado como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a possibilidade de considerar o
parcelamento de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 441

À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada
sob o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive de outros créditos tributários incluídos na CDA,
por evidente impossibilidade de cisão do julgamento, considerando tratar-se de processo físico.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU
RELATORA

Classe : Apelação n.º 0011234-50.2002.8.05.0274


Foro de Origem : Foro de Comarca de Vitória da Conquista
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Vitória da Conquista
Advogado : Marcos Cesar da Silva Almeida (OAB: 21096/BA)
Apelado : Josenil Alves Bispo
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, também, desta Corte, decisão que determine o momento a ser
considerado como o termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a possibilidade de considerar o
parcelamento de ofício da dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da
interposição dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos
proferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil,
em ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA ADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE
AFETAÇÃO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIA ACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA
COBRANÇA JUDICIAL DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER
CONSIDERADO CAUSA SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial
Urbano - IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa
suspensiva da contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a
possibilidade de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e,
consequentemente, a suspensão do seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do
prazo prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como
causa suspensiva da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou
qualquer exame de questões fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese
devem incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que
o Apelo Nobre merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva,
razão pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira
Seção do Superior Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/
2015, para firmar o entendimento desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja
suspensa a tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no
art. 1.037, II do CPC/2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do
art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a
tramitação mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo
segurança jurídica aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares,
recomendável é o sobrestamento de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos
Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 442

Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada sob
o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça, inclusive de outros créditos tributários incluídos na CDA, por evidente
impossibilidade de cisão do julgamento, considerando tratar-se de processo físico.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU -
RELATORA

Classe : Apelação n.º 0002496-52.2005.8.05.0150


Foro de Origem : Foro de Comarca de Lauro de Freitas
Órgão : Quinta Câmara Cível
Relator(a) : Adriana Sales Braga - Juíza Substituta de 2º Grau
Apelante : Município de Lauro de Freitas
Proc. Município : Jaime Grimaldi Neto (OAB: 21955/BA)
Proc. Município : Bruno Martinez
Apelado : Nildo de Jesus Souza
Assunto : Prescrição
DECISÃO
As matérias versadas no recurso em apreço requerem, desta Corte, decisão que determine o momento a ser considerado como o
termo inicial da contagem do prazo prescricional do IPTU, bem como a a possibilidade de considerar o parcelamento de ofício da
dívida tributária, como causa suspensiva da contagem do lapso prescricional.
Os referidos questionamentos encontram-se em discussão, no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, por conta da interposição
dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e 1.658.517/PA, pelo Município de Belém, em face dos Acórdãos proferidos pelo Tribunal
de Justiça do Estado do Pará.
A afetação do tema, determinada pela Corte Superior, nos termos do artigo 1.036 e seguintes do Código de Processo Civil, em
ambos os recursos, apresentou a ementa que segue:
"PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIAADMITIDO PELO TJPA. PROPOSTA DE AFETAÇÃO.
RECURSO ESPECIAL. IPTU. CONTROVÉRSIAACERCA (I) DO TERMO INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA COBRANÇA JUDICIAL
DO IPTU E (II) DA POSSIBILIDADE DE O PARCELAMENTO DE OFÍCIO DA DÍVIDA TRIBUTÁRIA SER CONSIDERADO CAUSA
SUSPENSIVA DA CONTAGEM DA PRESCRIÇÃO.
1. Delimitação da controvérsia: (i) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano -
IPTU, bem como (ii) sobre a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da
contagem da prescrição.
2. Recurso Especial afetado ao rito do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015 (art. 256-I do RISTJ).
Em seu Relatório, o Ministro Relator dos já mencionados Recursos Especiais destacou:
"A alegação do Fisco de que o acórdão recorrido ofende os arts. 174, 151 e 97, IV do CTN sustenta-se na tese de que a possibilidade
de pagamento do IPTU, de forma parcelada, implica a suspensão da exigibilidade do tributo e, consequentemente, a suspensão do
seu prazo prescricional.
Com efeito, verifica-se que a controvérsia, delimitada de forma clara e precisa, abrange (i) o termo inicial da contagem do prazo
prescricional do IPTU e (ii) a possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado como causa suspensiva
da contagem da prescrição ; questionamentos cuja solução dispensa a análise do direito local, ou qualquer exame de questões
fáticas.
Dest'arte, diversamente da conclusão do parecer do douto Ministério Público Federal, a mim não me parece que à hipótese devem
incidir os óbices das Súmulas 280, 283 e 284 do STF, ou mesmo da Súmula 7 do STJ, razão pela qual concluo que o Apelo Nobre
merece ser admitido. (...)
Desta maneira, verifica-se que a questão tratada nos autos revela caráter representativo de controvérsia de natureza repetitiva, razão
pela qual afeta-se, ad referendum do egrégio Colegiado, o julgamento do presente Recurso Especial à Primeira Seção do Superior
Tribunal de Justiça, como representativo da controvérsia , nos termos do art. 1.036 e seguintes do CPC/2015, para firmar o entendimento
desta Corte Superior acerca dos seguintes temas:
a) termo inicial do prazo prescricional da cobrança judicial do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;
b) possibilidade de o parcelamento de ofício da dívida tributária ser considerado causa suspensiva da contagem da prescrição.
Oficie-se aos Presidentes dos Tribunais de Justiça comunicando a instauração deste procedimento, a fim de que seja suspensa a
tramitação dos processos, individuais ou coletivos, que versem a mesma matéria, de acordo com o disposto no art. 1.037, II do CPC/
2015, facultando-lhes, ainda, a prestação de informações, no prazo de 15 dias, nos termos do § 1o. do art. 1.038 do CPC/2015. (...)"
À vista da similitude dos objetos recursais, os Recursos Especiais foram afetados à Primeira Seção do STJ, dado o caráter
representativo de controvérsia de natureza repetitiva, visando à harmonização dos entendimentos acerca dos temas citados.
Desta forma, e levando-se em consideração que o objetivo da sistemática do artigo 1.036 do Diploma de Ritos Pátrios é a tramitação
mais célere de processos que possuam controvérsia idêntica, tratando isonomicamente as partes e conferindo segurança jurídica
aos jurisdicionados, especialmente àqueles que se encontram em situações processuais similares, recomendável é o sobrestamento
de todos os recursos que versem sobre o tema em apreciação, até o julgamento dos Recursos Especiais nºs 1.641.011/PA e
1.658.517/PA.
Em face do exposto, DETERMINO O SOBRESTAMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO, até a pacificação da matéria cadastrada sob
o TEMA REPETITIVO Nº 980, pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018.
ADRIANA SALES BRAGA
JUÍZA SUBSTITUTA DE 2º GRAU
RELATORA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 443

SEÇÃO CRIMINAL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEÇÃO CRIMINAL
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 7 de Março de 2018

0020420-21.2017.8.05.0000 Revisão Criminal


Comarca: Salvador
Requerente: Manoel Bispo dos Santos Filho
Advogado: Manoel José de Almeida (OAB : 11177/BA)
Procurador: Sheila Cerqueira Suzart
Relator: Lourival Almeida Trindade
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime
Ementa: EMENTA: REVISÃO CRIMINAL. PROCESSUAL PENAL. ART. 213, § 1º, DO CP. PLEITO DE ABSOLUTÓRIO. AÇÃO QUE
VISA À REDISCUSSÃO DE MATÉRIA, JÁ EXAURIDA, NO PROCESSO DE ORIGEM, OPORTUNIDADE EM QUE ESTE TRIBUNAL
MANTEVE a sentença, editada pelA EMINENTE A QUO. NÃO CONHECIMENTO DO PEDIDO REVISIONAL.

0021481-14.2017.8.05.0000 Conflito de Jurisdição


Comarca: Salvador
Suscitante: Juiz de Direito de Camacari 1ª Vara da Justiça Pela Paz Em Casa
Suscitado: Juiz de Direito de Camaçari 2ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais
Interessado: Carla Patricia da Silva Sampaio
Interessado: Ministerio Publico
Procurador: Antônio Carlos Oliveira Carvalho
Relator: Lourival Almeida Trindade
Decisão: Procedência. Unânime. Declara competente o Juízo Suscitado, 2º juizado Especial Criminal da Comarca de
Camaçari
Ementa: EMENTA: CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE A a 1ª Vara da Justiça pela Paz em Casa - Camaçari E A 2ª Vara dos
Sistemas dos Juizados Especiais - Camaçari. CRIME CONTRA A HONRA. ART. 139, DO CP. AUSÊNCIA DE Vulnerabilidade
DA VÍTIMA. COMPETÊNCIA DA 2ª Vara dos Sistemas dos Juizados Especiais - Camaçari.

0022069-21.2017.8.05.0000 Conflito de Jurisdição


Comarca: Salvador
Suscitante: Juiz de Direito de Vitória da Conquista - 3ª Vara Criminal
Suscitado: Juiz de Direito de Salvador - Vara dos Feitos Rel.a Delitos Praticados Por Org.criminosas
Interessado: Washington Luiz Silveira e Silveira
Interessado: Roberta Oliveira Santos
Interessado: Jéssica Cordeiro Soares
Interessado: Leonardo Correia Silva
Interessado: Carolina Oliveira Menezes
Interessado: Willias Alves de Sousa Filho
Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Procedência. Unânime. Declara competente o Juízo da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por
Organização Criminosa da Comarca de Salvador/ba.
Ementa: PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. SUSCITANTE O JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA
CRIME DA COMARCA DE VITÓRIA DA CONQUISTA E SUSCITADO O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A
DELITOS PRATICADOS POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR. COMPETÊNCIA DETERMINADA EM
RAZÃO DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 1°, § 1°, DA LEI FEDERAL N° 12.850/2013. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
CONHECIDA COMO "BONDE DO NEM BOMBA". DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE
PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A DELITOS PRATICADOS POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR.

0022063-14.2017.8.05.0000 Conflito de Jurisdição


Comarca: Salvador
Suscitante: Juiz de Direito de Vitoria da Conquista 3ª Vara Criminal
Interessado: Washisgton Luiz Silveira e Silveira
Interessado: Roberta Oliveira Santos
Interessado: Jessica Cordeiro Soares
Interessado: Leonardo Correia Silva
Interessado: Carolina Oliveira Menezes
Interessado: Willias Alves de Sousa Filho
Interessado: Ministerio Publico
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 444

Suscitado: Juiz de Direito da Vara dos Feitos Relativos A Delitos Praticados Por Organização Criminosa da Comarca de
Salvador
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Procedência. Unânime. Declara Competente o Juízo de Direito da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados
por Organização Criminosa da Comarca de Salvador/Ba.
Ementa: PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. SUSCITANTE O JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA
CRIME DA COMARCA DE VITÓRIA DA CONQUISTA E SUSCITADO O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A
DELITOS PRATICADOS POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR. COMPETÊNCIA DETERMINADA EM
RAZÃO DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 1°, § 1°, DA LEI FEDERAL N° 12.850/2013. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
CONHECIDA COMO "BONDE DO NEM BOMBA". DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE
PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A DELITOS PRATICADOS POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR.

0025280-65.2017.8.05.0000 Revisão Criminal


Comarca: Salvador
Requerente: Paulo Alberto Estrela de Souza
Advogado: Danilo Ferreira Freire (OAB : 34736/BA)
Procurador de Justiça: Maria Adelia Bonelli
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: REVISÃO CRIMINAL COM BASE NO ART. 621, I e II, DO CPP. ROUBO MAJORADO. ALEGAÇÃO DE CONDENAÇÃO
CONTRÁRIA À EVIDÊNCIA DOS AUTOS E BASEADA EM DEPOIMENTO FALSO. NÃO DEMONSTRADA. IMPROCEDÊNCIA DO
PLEITO REVISIONAL. 1. Preenchidos os requisitos necessários para o devido processamento do pedido, impõe-se o
conhecimento da Revisão Criminal ajuizada. 2. A revisão criminal destina-se a corrigir erro judiciário, e não a rever uma
decisão que foi contrária ao réu. A presente ação revisional, proposta sob a alegação de que a sentença condenatória fora
proferida em contrariedade à evidência das provas colhidas e com base em depoimento falso (art. 621, I e II do CPP),
pretende, na realidade, uma nova e ampla avaliação das provas já examinadas na apelação. 3.- Revisão Criminal admitida
e julgada improcedente.

0022068-36.2017.8.05.0000 Conflito de Jurisdição


Comarca: Salvador
Suscitante: Juiz de Direito de Vitoria da Conquista 3ª Vara Criminal
Suscitado: Juiz de Direito de Vitoria da Conquista 2ª Vara Criminal
Interessado: Washington Luiz Silveira e Silveira
Interessado: Roberta Oliveira Santos
Interessado: Jessica Cordeiro Soares
Interessado: Leonardo Correia Silva
Interessado: Carolina Oliveira Menezes
Interessado: Willias Alves de Souza Filho
Interessado: Ministerio Publico
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Procedência. Unânime. Declara competente o Juízo da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por
Organização Criminosa da Comarca de Salvador/ba.
Ementa: PROCESSUAL PENAL. CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. SUSCITANTE O JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA
CRIME DA COMARCA DE VITÓRIA DA CONQUISTA E SUSCITADO O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A
DELITOS PRATICADOS POR ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR. COMPETÊNCIA DETERMINADA EM
RAZÃO DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 1°, § 1°, DA LEI FEDERAL N° 12.850/2013. ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
CONHECIDA COMO "BONDE DO NEM BOMBA". DEMONSTRAÇÃO DOS REQUISITOS. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE
PARA DECLARAR COMPETENTE O JUIZ DE DIREITO DA VARA DOS FEITOS RELATIVOS A DELITOS PRATICADOS POR
ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DA COMARCA DE SALVADOR.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Nilson Soares Castelo Branco Seção Criminal
DESPACHO
8004020-53.2018.8.05.0000 Conflito De Jurisdição
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Ilhéus
Suscitado: Juízo Da 3ª Vara Do Sistema De Juizados Da Comarca De Ilhéus

Despacho:
Vistos.
Ao perlustrar os autos, verifico que o Juízo Suscitado não tem conhecimento da manifestação de fls. 08/13 (ID 773731), razão
pela qual, considerando o disposto no art. 239 do RITJ/BA, determino, com urgência, a requisição de informações ao MM.
Juízo de Direito da 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais da Comarca de Ilhéus/Ba, a serem prestadas no prazo de 05
(cinco) dias, encaminhando-se cópia da decisão acima referida.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 445

Após, vista ao Órgão Ministerial nesta instância.


Publique-se.
Dou ao presente despacho força de ofício.
Salvador, 05 de março de 2018.
Des. Nilson Castelo Branco
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Nilson Soares Castelo Branco Seção Criminal
DESPACHO
8003277-43.2018.8.05.0000 Revisão Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: L. B. F.
Advogado: Gelson Antonio De Oliveira (OAB:0038768/BA)
Requerido: O. E. D. B.

Despacho:
Vistos.
Encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça para elaboração de parecer opinativo.
Após, voltem-me conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Nilson Castelo Branco
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Eserval Rocha Seção Criminal
DESPACHO
8004040-44.2018.8.05.0000 Revisão Criminal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Requerente: Agnaldo Pereira Dos Santos
Requerido: Presidente Do Tribunal De Justiça Do Estado Da Bahia
Requerido: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Despacho:
Cuida-se de revisão criminal, articulada por meio de petição manuscrita, em cujo âmbito não se identificam os requisitos
processuais necessários ao seu prosseguimento, especialmente porque, além de não instruída com documentos idôneos,
o discurso nela vazado não logra desvelar, de forma clara, hipótese que possa fazer periclitar a coisa julgada.
Conquanto intentos desta natureza estejam, ab initio, fadados ao malogro, determino, em observância à garantia constitucional
do status libertatis, a remessa à Defensoria Pública do Estado, para que examine o teor da inicial - em que se argumenta,
na diretiva do seu acolhimento, a suposta presença dos elemento exigidos pelo artigo 621, III, do Código de Processo Penal
-, e, a seu juízo, eventualmente promova o encaminhamento regular do feito.

Cumpra-se. P. e I.

Salvador, 09 (nove) de março de 2018.

NARTIR DANTAS WEBER


Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto Seção Criminal
DESPACHO
8004025-75.2018.8.05.0000 Conflito De Jurisdição
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Ilhéus
Suscitado: Juízo Da 2ª Vara Do Sistema De Juizados Cíveis E Criminais Da Comarca De Ilhéus
Custos Legis: Ministerio Publico

Despacho:
DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 446

O Ministério Público ofertou denúncia, em desfavor de Altembergue Lopes de Matos, perante o juízo de direito do Sistema de
Juizados Especiais Criminais da Comarca de Ilhéus/Ba, que declinou a competência, ao argumento de impossibilidade de
prosseguimento com citação editalícia na especializada, na forma do art. 66, da Lei 9.099/95.
Ocorre, no entanto, que o juiz de direito da 2ª Vara Crime da Comarca de Ilhéus, para onde o processo foi redistribuído, se
declarou incompetente para processar e julgar o feito, alegando que não foram realizadas todas as tentativas de localização
e/ou obtenção de outros endereços da ré.
Desta forma, tratando-se de conflito negativo de competência, determino que sejam solicitadas as informações à autoridade
suscitada, para que as preste no prazo de 05 ( cinco) dias, consoante regra prevista no art. 239 do Regimento Interno do
Tribunal de Justiça da Bahia.
Art. 239 - Suscitado o conflito de competência ou de atribuições, o Relator requisitará informações às autoridades em
conflito, que ainda não as tiverem prestado. As informações serão prestadas no prazo marcado pelo Relator.
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de Parecer, com fulcro no art. 241 do RITJ.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 09 de março de 2018.

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto Seção Criminal


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima Seção Criminal
DESPACHO
8004033-52.2018.8.05.0000 Conflito De Jurisdição
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Suscitante: Juízo Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Ilhéus
Suscitado: Juízo Da 2ª Vara Do Sistema De Juizados Cíveis E Criminais Da Comarca De Ilhéus

Despacho:
Dê-se vosta dos autos à Procuradoria de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima Seção Criminal
Relator
A07-LV

PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0014596-86.2014.8.05.0000 Ação Penal - Procedimento Ordinário


Autor : Ministério Público do Estado da Bahia
Proc. Geral : Geder Luiz Rocha Gomes
Promotor : Jose Jorge Meireles Freitas
Réu : Alice Maria Magnavita Elias de Britto, Prefeita do Município de Belmonte
Advogado : Antonio Pitanga Nogueira Neto (OAB: 25649/BA)

Manifeste-se o Ministério Público acerca do petitório de fls. 694/695.


Publique-se. Intime-se.
Salvador, 12 de março de 2018
Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0003475-03.2010.8.05.0000 Ação Penal - Procedimento Ordinário


Autor : Ministério Público
Promotor : Antonio Faustino de Almeida
Promotor : Jose Jorge Meireles Freitas
Procurador : Rômulo de Andrade Moreira (OAB: 11022/BA)
Réu : Ezenivaldo Alves Dourado, Prefeito do Município de Canarana
Advogado : Yuri Carneiro Coelho (OAB: 15649/BA)
Advogado : Ademir de Oliveira Passos (OAB: 10226/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 447

Réus : Evani Azevedo Dourado e outros


Advogado : José Batista Souza Pinto (OAB: 28021/BA)
Prom. Público : Jose Jorge Meireles Freitas
Proc. Justiça : Rômulo de Andrade Moreira
Prom. Público : Antonio Faustino de Almeida
Registro que, até o momento, somente foram ouvidas as testemunhas EDMILSON COITINHO DA SILVA (fl. 936) e LUIZ
CARLOS MACHADO (fl. 937). Assim, oficie-se o Juízo Criminal da Comarca da CANARANA, para que, em 05 dias, preste
esclarecimentos acerca do cumprimento da carta de ordem expedida em 14/09/2017. Confiro ao presente força de ofício.
Publique-se. Cumpra-se.

Luiz Fernando Lima

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001614-84.2007.8.05.0000 Inquérito Policial


Autor : Ministério Público Federal
Indiciado : Everaldo Jose de Siqueira Alves
Advogado : Mauricio Trindade Miranda (OAB: 13776/BA)
Indiciado : Jose Edson Vasconcellos Fontenelle
Indiciado : Iran Cesar de Araujo E Silva
Advogado : Diego Carvalho de Souza Fonseca (OAB: 30952/BA)
Indiciado : Luiz Carlos Caetano, Prefeito Municipal de Camacari
Advogado : José Mauricio Vasconcelos Coqueiro (OAB: 10439/BA)
Advogado : Vandilson Pereira Costa (OAB: 13481/BA)
Advogado : Milton Jordão de Freitas Pinheiro Gomes (OAB: 17939/BA)
Advogado : João Daniel Jacobina Brandão de Carvalho (OAB: 22113/BA)
Indiciado : Edilio Pereira Neto
Indiciado : Zaqueu de Oliveira Filho
Advogado : Bruno Gustavo Freitas Adry (OAB: 119919/RJ)
Advogado : Antônio Cesar Bueno Marra (OAB: 16608/GO)
Advogado : José Eduardo Rangel de Alckmin (OAB: 2977/DF)
Interessado : Camara Municipal de Camacari
Advogado : Sara Mercês dos Santos (OAB: 14999/BA)
Advogado : Paula Guerra Varela (OAB: 25408/BA)
Advogado : Carla Maria Nicolini (OAB: 796B/BA)
Intime-se o Requerente IRAN CESAR DE ARAÚJO E SILVA, por seu advogado, via DJe, para que, em 15 dias, traga aos autos
certidão de ônus original do imóvel cuja indisponibilidade se quer afastar, sob pena de não conhecimento do pleito. Publique-
se. Cumpra-se.

Luiz Fernando Lima

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima Primeira Criminal
DESPACHO
8001299-65.2017.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Secretario De Administração Penitenciária E Ressocilização
Impetrante: Gersoni Pascoa De Jesus
Advogado: Joao Paulo Reboucas Valenca (OAB:0043370/BA)

Despacho:

Intime-se o Impetrante, via DJe, para que, em 05 dias, indique, de forma clara e direta, quem é a autoridade impetrada no
presente mandamus.
Publique-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Luiz Fernando Lima Primeira Criminal


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 448

PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0516366-54.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Airton Juarez Chastinet Mascarenhas Júnior
Apelante : Atila Rodrigues de Souza
Def. Público : Silvana Abreu Sampaio
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Apelado : Atila Rodrigues de Souza
Encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça, para emissão de parecer conclusivo. Após, retornem-me conclusos.
Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0004728-18.2012.8.05.0271 Recurso em Sentido Estrito


Recorrente : Esmeraldo de Jesus dos Santos
Defª. Pública : Ana Carolina Castro
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotora : Lívia Luz Farias
Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000049-05.2016.8.05.0151 Apelação
Apelante : Marcos Paulo de Souza Santana
Advogado : Mario Cezar Bispo Alves (OAB: 45455/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Vera Leilane M. A. de Souza
Encaminhem-se os autos à Defensoria Pública do Estado da Bahia, para apresentação das razões do recurso de apelação,
haja vista que o último advogado nomeado para este fim (fls. 269v.) formulou pedido de desistência (fls. 272/288), mas não
houve manifestação do réu, conforme certidão de fls. 301v. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001941-61.2008.8.05.0172 Recurso em Sentido Estrito


Recorrente : Robinson Santos do Nascimento
Advogado : Luciana Francesca Pereira (OAB: 24742/BA)
Recorrido : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Victor Freitas Leite Barros
Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 449

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0520245-64.2017.8.05.0001 Apelação
Apelante : JO Locadora de Veiculos - Nome Fantasia Santa Fé Veiculos Ltda
Advogado : Carlos Brasilio Amorim de Freitas (OAB: 8956/BA)
Procurador : Aderbal Simões Barreto
Luiz Fernando Lima

Considerando que o advogado da Ré apresentou suas razões às fls. 49/59 do processo digital, oficie-se o Juízo da Vara dos
Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da Comarca de Salvador, para que proceda a intimação do
representante do Ministério Público, objetivando o oferecimento das respectivas contrarrazões. Cumprida a diligência ora
determinada, retornando-se os autos, dê-se nova vista à douta Procuradoria de Justiça, oportunizando a emissão do seu
parecer. Confiro ao presente despacho força de ofício. Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marivalda Almeida Moutinho
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0504531-51.2016.8.05.0146 Apelação
Apelante : Francisclener da Silva
Def. Público : Defensoria Publica
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Sammuel de Oliveira Luna
Procurador : Elza Maria de Souza
Marivalda Almeida Moutinho

Converto o feito em diligência, para determinar a expedição de ofício ao MM. Juízo a quo requisitando a mídia de gravação
audiovisual da audiência de instrução realizada em 27/11/2017. Em seguida, abra-se vista à douta Procuradoria de Justiça.
Após, voltem-me conclusos.

Salvador, 12 de março de 2018


Marivalda Almeida Moutinho

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Marivalda Almeida Moutinho
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0504595-93.2016.8.05.0103 Apelação
Apelante : Jorge Magno Arouca Bezerra
Advogado : Kellyn Silva Santos Araujo (OAB: 23549/BA)
Advogado : Cosme Araujo Santos (OAB: 7800/BA)
Proc. Justiça : Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Marivalda Almeida Moutinho

Converto o feito em diligência, para determinar a expedição de ofício ao MM. Juízo a quo requisitando a mídia de gravação
audiovisual da audiência de instrução realizada em 21/13/2017. Em seguida, abra-se vista à douta Procuradoria de Justiça.
Após, voltem-me conclusos.

Salvador, 12 de março de 2018


Marivalda Almeida Moutinho

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 06 de março de 2018

0028297-12.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca : Nazaré
Impetrante : Fabrício Barboza dos Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 450

Paciente : Charles Carqueija Caldas


Advogado : Fabricio Barboza dos Santos (OAB: 38398/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Nazaré - Vara Criminal
Procurador : Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Nartir Dantas Weber
Decisão : Habeas corpus (Denegação). Unânime.

0019122-91.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca : Aporá
Impetrante : Marciel Pereira de Paiva
Paciente : Gilmar Pereira da Silva
Advogado : Marciel Pereira de Paiva (OAB: 1748A/PE)
Impetrado : Juiz de Direito de Acajutiba - Vara Criminal
Procurador : Silvana Oliveira Almeida
Procurador : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis
Relator : Nartir Dantas Weber
Decisão : Habeas corpus (Denegação). Unânime.

0000199-80.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca : Santa Cruz Cabrália
Impetrante : Hercules Santana dos Santos
Paciente : Hercules Santana dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito de Santa Cruz de Cabrália, Vara Criminal
Procurador : Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo
Relator : Nartir Dantas Weber
Decisão : Habeas corpus (Concessão). Unânime.

0028332-69.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca : Camaçari
Impetrante : Antonio Bruno Costa Saback
Paciente : Henrique Paulo Chaves Costa
Advogado : Antonio Bruno Costa Saback (OAB: 25709/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Camaçari, 1ª Vara Criminal
Procurador : Maria de Fatima Campos da Cunha
Relator : Nartir Dantas Weber
Decisão : Denegada a ordem - Unânime -Ocupou a Tribuna o Dr. Antonio Bruno para sustentar oralmente.

0026914-96.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca : Vitória da Conquista
Impetrante : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente : Adolescente
Def. Público : Maria Fernanda Alves Borio
Impetrado : Juiz de Direito de Vitória da Conquista - 1ª Vara da Infância e Juventude
Procurador : Adriani Vasconcelos Pazelli
Relator : Nartir Dantas Weber
Decisão : Julgou-se prejudicado - Unânime
Salvador, 12 de março de 2018.
Wilca Marques Ribeiro de Jesus
Diretor(a) da Secretaria do(a) Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª Câmara Criminal - 1ª Turma
PAUTA DE JULGAMENTO

Processos que deverão ser julgados pelos Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Criminal - 1ª Turma do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia na sessão Ordinária a realizar-se em 20/03/2018 às 13:30 , no Tribunal de Justiça da Bahia, 5ª
Av. do CAB, n. 560, Salvador/BA - Brasil - CEP 41745-971.

Na forma do art. 183, §§2º e 3º, do RITJBA, com a redação dada pela emenda regimental n. 12, disponibilizada no DJe de 31
de março de 2016, os advogados poderão apresentar pedido de julgamento presencial, com ou sem sustentação oral, até
30 (trinta) minutos antes do início da sessão de julgamento, dirigido ao Presidente do Órgão Julgador e entregue ao Diretor
da respectiva Secretaria. Tratando-se de habeas corpus, o pedido de preferência com sustentação oral poderá ser formulado
até o início da sessão, salvo quando o Relator apresentar o habeas corpus para julgamento após a sessão ter sido iniciada,
quando o pleito poderá ser formulado até o anúncio do julgamento do processo.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 451

Integrantes da Turma:

Desembargador Eserval Rocha


Desembargador Aliomar Silva Britto
Desembargador Luiz Fernando Lima - Presidente
Desembargadora Ivone Ribeiro Gonçalves Bessa Ramos
Desembargadora Aracy Lima Borges

1-0501702-02.2016.8.05.0113Apelação
Comarca : Itabuna
Apelante : Joseane Dias Santos
Advogado : Wellington Rodrigues de Matos (OAB: 14928/BA)
Apelado : Ministério Público
Procª. Justiça : Tania Regina Oliveira Campos
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

2-0000349-86.2015.8.05.0058Apelação
Comarca : Cipó
Apelante : Audijhones da Silva Santos
Advogado : Ubiratan Queiroz Duarte (OAB: 10587/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Pollyanna Quintela Falconery
Procurador : Maria Adelia Bonelli
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

3-0502182-75.2016.8.05.0146Apelação
Comarca : Juazeiro
Apelante : Valdenor Andrade dos Santos
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Raimundo Moinhos
Procuradora : Luiza Pamponet Sampaio Ramos
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

4-0502475-47.2016.8.05.0113Apelação
Comarca : Itabuna
Apelante : Rafael Clemetino dos Santos
Defª. Pública : Livia Silva de Almeida
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Allan Santos Goes
Procuradora : Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

5-0500803-02.2016.8.05.0146Apelação
Comarca : Juazeiro
Apelante : Jose Sebastião da Silva
Def. Público : Defensor Público
Proc. Justiça : Eny Magalhães Silva
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Sammuel de Oliveira Luna
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor :

6-0304151-47.2013.8.05.0039Apelação
Comarca : Camaçari
Apelante : Egmar Dionísio dos Santos
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Promotor de Justiça do Estado da Bahia
Procurador : Aurea Lúcia
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 452

7-0009553-66.2017.8.05.0000Agravo de Execução Penal


Comarca : Feira de Santana
Agravante : Renato Santos de Jesus
Advogado : Thiago da Cruz Silva (OAB: 34556/BA)
Agravado : Ministerio Publico
Promotor : Luciano Medeiros Alves da Silva
Proc. Justiça : Elza Maria de Souza
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor :

8-0501758-51.2014.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Gilson Souza Santos
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Promotor de Justiça do Estado da Bahia
Procurador : Aurea Lucia Souza Sampaio Loepp
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

9-0023679-65.2010.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Thiago Sampaio Santos
Advogado : Taciano Cordeiro Filho (OAB: 12140/BA)
Advogado : Itanna Carneiro Rios (OAB: 33072/BA)
Advogado : Carlos Alberto Nascimento Sampaio (OAB: 31005/BA)
Apelante : Anderson da Silva Pereira
Advogado : Ana Maria Costa (OAB: 5581/BA)
Apelado : '''Ministério Público
Promotora : Maria Das Gracas Polli
Estagiário : Elvison Chagas Camara
Procurador : Silvana Oliveira Almeida
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

10-0408366-28.2012.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Bruno Calazans Santos de Souza
Apelante : Jideilson Nascimento Teixeira
Advogado : Matheus de Lima Protázio (OAB: 33819/BA)
Apelante : Ricardo Santos Valerio
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procurador : João Paulo Cardoso de Oliveira
Relator : Ivone Bessa Ramos
Revisor : Aracy Lima Borges

11-0352268-86.2013.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Rodrigo Santos de Jesus
Proc. Justiça : Maria Adélia Bonelli
Apelante : Danilo Silva Pereira
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico
Procurador : Eny Magalhães Silva
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Aracy Lima Borges

12-0565633-24.2016.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Eberson Santana dos Santos
Advogado : Marcelo Bonfim dos Santos (OAB: 46857/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Arx Thadeu Aragão
Promotor : Marcos Pontes
Procurador : Nivaldo dos Santos Aquino
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 453

13-0503551-74.2017.8.05.0274Apelação
Comarca : Vitória da Conquista
Apelante : Juan Carlos Avila Garcia
Advogado : Sadraque José Serafim Ribeiro (OAB: 51868/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Marcelo Pinto de Araujo
Procurador : Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

14-0515897-03.2017.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Uendel dos Santos da Costa
Advogado : Toni Tompson Moraes (OAB: 49712/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procurador : Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

15-0535725-53.2015.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Renato Vasconcelos de Santana
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procuradora : Tânia Regina Oliveira Campos
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

16-0302769-84.2014.8.05.0103Apelação
Comarca : Ilhéus
Apelante : Joselito Francisco dos Santos Junior
Def. Público : Defensoria Publico
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procurador : Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

17-0034220-26.2011.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Marcos Abinadb de Santana Dias
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico
Procurador : Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

18-0000159-04.2016.8.05.0151Apelação
Comarca : Lençóis
Apelante : Edilson Souza Santos
Advogado : Eloisio Ursulino Santana (OAB: 44152/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Vera Leilane M. A. de Souza
Procurador : Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor : Nartir Dantas Weber

19-0000472-40.2007.8.05.0228Apelação
Comarca : Santo Amaro
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Cleide Ramos Reis
Apelado : Roque de Jesus
Advogado : Yuri Alves Bastos (OAB: 25855/BA)
Procurador : Maria de Fátima Campos da Cunha
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor :
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 454

20-0000183-23.2017.8.05.0175Apelação
Comarca : Mutuípe
Apelante : Isaque de Jesus Silva
Advogado : Cicero Antônio Leite Novais (OAB: 41592/BA)
Proc. Justiça : Daniel de Souza Oliveira Neto
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Lucas da Silva Santana
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor : Nartir Dantas Weber

21-0572796-55.2016.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Jimi de Aquino Silva
Def. Público : Defensoria Publica
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Promotoria Publica
Apelado : Ministerio Publico
Apelado : Jimi de Aquino Sliva
Procurador : Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor : Nartir Dantas Weber

22-0004618-74.2010.8.05.0146Apelação
Comarca : Juazeiro
Apelante : Cicero Batista da Silva
Advogado : Sebastião José Leite dos Santos Filho (OAB: 26474DP/E)
Proc. Justiça : Maria Adélia Bonelli
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Mariana Tejo. M de Oliveira
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor :

23-0529143-03.2016.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : '''Ministério Público
Proc. Justiça : Lais Teles Ferreira
Apelado : Gilfer dos Santos Nascimento
Advogado : Ana Carolina Landeiro Passos (OAB: 17217/BA)
Advogado : Alano Bernardes Frank (OAB: 15387/BA)
Ass. Acusação : Roque Aras
Advogado : Luiz Augusto Reis de Azevedo Coutinho (OAB: 14129/BA)
Ass. Acusação : Antonio Otto Correia Pipolo
Advogado : Vanessa Pereira Valinas Borges Carvalho (OAB: 38475/BA)
Procurador : Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor : Ivone Bessa Ramos

24-0380226-47.2013.8.05.0001Recurso em Sentido Estrito


Comarca : Salvador
Recorrente : Jackson Santos Barbosa
Advogado : Antonio Glorisman dos Santos (OAB: 11089/BA)
Proc. Justiça : Eny Magalhães Silva
Recorrido : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procurador : Aderbal Simões Barreto
Relator : Luiz Fernando Lima
Revisor :

25-0006224-19.2010.8.05.0250Apelação
Comarca : Simões Filho
Apelante : Ana Silva Batista
Apelante : Nayara Sildagio Cantor
Apelante : Creusa Passos da Silva
Apelante : Jamile Norma Florencio da Mota
Def. Público : Defensor Público
Apelado : Ministerio Publico
Proc. Justiça : Maria de Fatima Campos da Cunha
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor : Marivalda Almeida Moutinho
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 455

26-0024559-16.2017.8.05.0000Agravo de Execução Penal


Comarca : Salvador
Agravante : Rosimar Gomes da Silva
Advogado : Vitor Dias Uzeda Silva (OAB: 32074/BA)
Agravado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procurador : Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor :

27-0328696-04.2013.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Luis Claudio dos Santos Dias
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Proc. Justiça : Sônia Maria da Silva Brito
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procurador : Sonia Maria da Silva Brito
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor : Marivalda Almeida Moutinho

28-0515024-08.2014.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Juremar de Oliveira
Defensor : Defensor Público
Apelado : Ministério Público
Promotora : Eugênia Jardim e Silva
Procurador : Aderbal Simões Barreto
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor : Marivalda Almeida Moutinho

29-0366739-10.2013.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Jaime dos Santos Santana
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico
Procuradora : Scheila Cerqueira Suzart
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor : Marivalda Almeida Moutinho

30-0556359-07.2014.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Marcos Pereira da Silva
Defª. Pública : Marina Ramos Ferreira Pimenta
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Fernando Lins
Procurador : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis
Relator : Nartir Dantas Weber
Revisor : Marivalda Almeida Moutinho

31-0568117-12.2016.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Promotor de Justiça
Apelado : Jenilson Barbosa Cruz
Apelado : Denilson Oliveira de Carvalho
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Relator : Aracy Lima Borges
Revisor : Nartir Dantas Weber

Salvador, 12 de março de 2018.

Wilca Marques Ribeiro de Jesus


Diretor(a) da Secretaria da Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 456

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 6 de Março de 2018

0026867-25.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Rogerio Oliveira Andrade
Impetrante: Rogério Oliveira Andrade Junior
Paciente: Francisco da Conceição Docílio
Advogado: Rogerio Oliveira Andrade (OAB : 14869/BA)
Advogado: Rogério Oliveira Andrade Júnior (OAB : 42434/BA)
Impetrado: Juiz de Direito da Comarca de Camamu - 1ª Vara Criminal
Procurador: Maria Adelia Bonelli
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Denegada a ordem - Unânime - Ocupou a Tribuna o Dr. Rogerio Andrade Junior para sustentar oralmente.
Ementa: HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. NULIDADE DO PROCESSO POR FALTA DE OBSERVÂNCIA
DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. LEI ESPECIAL APLICABILIDADE QUANTO AO PROCEDIMENTO. NULIDADE AFASTADA.
ALEGAÇÃO DE EXCESSO PRAZAL. NÃO OCORRÊNCIA. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. 1. Paciente preso no dia 09/
08/2017, acusado da prática do crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico, por ter sido flagrado guardando
14,8kg de maconha, distribuída em 20 tabletes, além de uma balança de precisão. 2. Em que pese a determinação legal
contida nos arts. 395 e 396, do CPP, citados pelos Impetrantes, certo é que, no caso do tráfico de drogas, há rito procedimental
especifico, razão pela não se aplica a norma geral prevista no CPP. Precedentes. 3. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO:
Como se sabe, a questão do excesso de prazo na formação da culpa não se esgota na simples verificação aritmética dos
prazos previstos na lei processual, devendo ser analisada à luz do princípio da razoabilidade, segundo as circunstâncias
detalhadas de cada caso concreto. 4. Nesse passo, não merece ser acolhido o pleito de reconhecimento de excesso prazal,
vez que já fora expedida carta precatória para citação do acusado, que se encontra custodiado em Valença. Ademais, verifico
que o Paciente possui advogado constituído nos autos, podendo a defesa, nesse caso, apresentar a defesa preliminar
desde então, o que contribuiria para o andamento mais célere do feito. 5. Ordem conhecida e denegada.

0028786-49.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Gianluca Sá Mantuano
Paciente: Diego Santos Pinto
Advogado: Gianluca Sá Mantuano (OAB : 34064/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Morro do Chapéu - Vara Criminal
Procurador: Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Denegada a ordem - Unânime - Ocupou a Tribuna o Dr. Gianluca Sá Mantuano para sustentar oralmente.
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS PREVENTIVO. PACIENTE CONDENADO PELO TRIBUNAL DO
JÚRI, PELA PRÁTICA DO DELITO DESCRITO NO ART. 121, §2º, I E IV, DO CP. RÉU INTIMADO DA PRONÚNCIA ATRAVÉS DE
EDITAL, POR NÃO TER SIDO LOCALIZADO. SESSÃO REALIZADA PELO CONSELHO DE SENTENÇA SEM A PRESENÇA DO
PACIENTE. APLICAÇÃO DA LEI Nº 11.689/08. NORMA PROCESSUAL PENAL DE APLICAÇÃO IMEDIATA. POSSIBILIDADE DE
INTIMAÇÃO FICTA DO RÉU PRONUNCIADO, QUE NÃO FOI LOCALIZADO. INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE. DIREITO
DE RECORRER NEGADO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. ORDEM DENEGADA.

0022018-10.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Márcio Souza dos Santos
Defensor Público: Tatiana Câmara A. Velho da Cunha
Impetrado: Juiz de Direito de Porto Seguro, 1ª Vara Criminal
Procurador: Sheila Cerqueira Suzart
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PACIENTE DENUNCIADO EM RAZÃO DA SUPOSTA PRÁTICA DOS CRIMES
PREVISTOS NOS ARTS. 121, §2º, III, IV E V (HOMICÍDIO QUALIFICADO) C/C 217-A (ESTUPRO DE VULNERÁVEL) C/C ART.
226, II (ASCENDENTE DA VÍTIMA), TODOS DO CÓDIGO PENAL EM RELAÇÃO À MICKAELLY E 121, §2º, II E III C/C 14, AMBOS
DO CÓDIGO PENAL (TENTATIVA DE HOMICÍDIO QUALIFICADO) EM RELAÇÃO À VÍTIMA ERICK. PACIENTE PRESO DESDE
24/01/2014. ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO. INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL
INSTAURADO EM 14/03/2014. REALIZADO EXAME DE SANIDADE MENTAL EM 2017. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
CONFIGURADO. EXCESSO DE PRAZO SUPERADO. GRAVIDADE CONCRETA DOS DELITOS. PRESENTE A GARANTIA A
ORDEM PÚBLICA E APLICAÇÃO DA LEI PENAL. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. I. Consta na denúncia que o ora
paciente, no dia 24/01/2014, supostamente estuprou e ceifou a vida de sua própria filha de 12 anos de idade e logo após, foi
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de encontro ao seu outro filho, de 03 anos de idade, tentando matá-lo, jogando-o debaixo de um ônibus em movimento,
sobrevivendo por circunstâncias alheias a vontade do agente. Por fim, tentou contra a própria vida, jogando-se debaixo de
um caminhão em movimento, que desviou e não o atingiu. II. Paciente preso desde 24/01/2014. Atualmente custodiado no
Conjunto Penal de Eunápolis. Denúncia recebida em 14/03/2014. Instaurado incidente de insanidade Mental em 14/03/
2014. Exame de Sanidade Mental realizado em 2017. II. Sustenta a configuração de constrangimento ilegal por excesso de
prazo, vez que já ultrapassados 03 (três) anos e o paciente ainda não foi encaminhado ao Hospital de Custódia e Tratamento
(HCT) para realização do exame de sanidade mental, estando a ação penal suspensa e o mesmo preso à disposição da
Autoridade indigitada Coatora. III. Quanto ao aduzido excesso prazal, em que pese a dilação do prazo para realização do
exame de sanidade mental no ora paciente, deve-se atentar às peculiaridades do caso, a complexidade do feito, bem como
ao fato deste estar preso em outra Comarca, Conjunto Penal de Eunápolis, necessitando de deslocamento até o Hospital de
Custódia e Tratamento de Salvador para submissão à perícia. IV. O paciente já foi devidamente examinado, sendo concluído
pelos peritos psiquiatras que "não encontramos no periciando qualquer sinal indicativo que estivesse acometido à época do
evento delituoso de qualquer distúrbio de natureza psiquiátrica que possa ter interferido na sua capacidade de entendimento
e autodeterminação, estando portanto inteiramente preservadas tais capacidades." (fls. 98) V. Excesso de prazo superado.
VI. Cumpre destacar que restam ainda presentes os requisitos da prisão preventiva, diante da gravidade dos delitos (homicídio
qualificado, estupro de vulnerável e tentativa de homicídio qualificado) e do modus operandi empregado, vez que o ora
paciente supostamente estuprou e ceifou a vida de sua própria filha de 12 anos de idade e logo após, foi de encontro ao seu
outro filho, de 03 anos de idade, tentando matá-lo, jogando-o debaixo de um ônibus em movimento. VII. Presente, ainda, o
requisito da conveniência da instrução criminal, vez que a integridade física e psicológica da vítima sobrevivente (filho menor)
estará em risco diante da soltura do paciente, tendo ele supostamente atentado contra a vida desse infante que sobreviveu
por circunstâncias alheias a sua vontade. VIII. Parecer ministerial pelo conhecimento e denegação da ordem. IX. ORDEM
CONHECIDA E DENEGADA, recomendando-se à Autoridade indigitada Coatora que envide esforços, para que, tão logo,
proceda-se ao julgamento do incidente de insanidade mental instaurado, prosseguindo-se a ação penal originária.

0026215-08.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Ramon Machado de São Leão Nascimento
Paciente: Jairo Moreira Brito
Advogado: Ramon Machado de São Leão Nascimento (OAB : 49209/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Ruy Barbosa - Vara Criminal
Procurador: Sonia Maria da Silva Brito
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, §2º, INCISOS II E IV, DO
CÓDIGO PENAL. DESNECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR. PRESENÇA DE INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA E
MATERIALIDADE DO DELITO. NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA.
REQUISITOS AUTORIZADORES DA PRISÃO PREVENTIVA DEMONSTRADOS. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. 1. De
acordo com os elementos que constam dos autos, o paciente é acusado da prática de crime de homicídio contra um idoso,
que teria sido assassinado por ter comentado ser o ora paciente e seus comparsas, autores de crimes de roubos na
localidade de Malhada Nova, o que, como bem salientou a magistrada a quo, evidencia a crueldade e banalização da vida
humana. 2. A prisão preventiva foi adequadamente motivada, tendo sido demonstrada pela autoridade coatora, com base em
elementos extraídos dos autos, a gravidade concreta da conduta e a periculosidade do paciente, demonstrando risco ao
meio social. 3. Some-se a isto, o fato do paciente responder a outras ações penais (0000998-61.805.0218, 0000646-
64.2016.805.0218, 0000551-97.2017.805.0218 e 000553-67.2017.805.0218) e tal fato, embora não retire a sua primariedade,
visto que não lhe pesa nenhuma sentença condenatória transitada em julgado, indica, em bases contundentes a sua
aparente dedicação à prática delitiva 4. Parecer ministerial opinando pela denegação da ordem. ORDEM CONHECIDA E
DENEGADA

0027022-28.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Tiago Alberto Nascimento Souza
Defensor Público: Luciano Trindade Rocha
Impetrado: Juiz de Direito de Guanambi, 1ª Vara Criminal
Procurador: Maria Adélia Bonelli
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. I - ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE DA
CUSTÓDIA. NÃO REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. II - ARGUIÇÃO DE CONSTRAGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO
DE PRAZO PARA A PROLAÇÃO DA SENTENÇA E AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO IMPOSITIVA DE PRISÃO
PREVENTIVA. INSTRUÇÃO ENCERRADA. ALEGAÇÕES SUPERADAS PELA SUPERVENIÊNCIA DA SENTENÇA
CONDENATÓRIA APLICAÇÃO DA SÚMULA N.º 52 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. CONSTRAGIMENTO ILEGAL NÃO
CONFIGURADO. - Colhe-se dos informes judiciais e da análise dos autos digitais que o paciente foi processado e, ao final,
condenado a cumprir, em regime inicial fechado a pena de 15 anos de reclusão, por infringência as sanções do artigo 217-
A, c/c o art. 226, II, ambos do Código Penal (Estupro de vulnerável, em sua forma majorada) em virtude de, no dia 30/10/2016,
ter praticado atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima J.S.N, sua filha, nascida em 11.01.2007. Segundo
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o apurado, na data referida o denunciado, molestou a menor, praticando com ela atos libidinosos diversos da conjunção
carnal, consistentes em penetração anal e em colocar dedo em sua vagina, aproveitou-se do fato de se encontrar sozinho
com a vítima e seu outro filho, também menor, obrigou os menores a tomarem banho juntos, e após ordenou que o filho
fosse para o quarto, para então forçar a vítima, sob ameaça e com emprego de violência, a praticar atos libidinosos diversos
da conjunção carnal. 1. A ausência de realização da audiência de custódia, por si só, não é capaz de ensejar a ilegalidade da
prisão do paciente, se as suas garantias constitucionais foram devidamente observadas, sendo a prisão decretada e
posteriormente mantida, em estrita observância aos dispositivos do Código de Processo penal, ficando superada a questão.
Precedentes. 2. O mandamus pretende ainda desconstituir a prisão cautelar que restringe a liberdade do réu, invocando
para tanto, suposta coação ilegal por excesso de prazo, em decorrência de estarem os autos conclusos para sentença, sem
que a Juíza profira a sua decisão. Infere-se, no entanto, que a sentença foi prolatada em 08.02.2018, conforme consulta ao
e - SAJ (autos digitais), tendo sido o paciente condenado a pena de 15 (quinze) anos de reclusão, a ser cumprida no regime
inicial fechado. Dessa forma, não cabe mais a alegação de constrangimento ilegal em face do excesso de prazo, bem como
sobre esse tema já há pacífica manifestação dos Tribunais Superiores. Eventuais retardos verificados no curso do processo
restam superados, consoante iterativa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidadas nos verbetes sumulares
21 e 52. 3. Não há também como se cogitar na subsistência de impugnação à prisão preventiva, mormente quando se
verifica haver o MM. Juízo impetrado, prolatado sentença condenatória em desfavor do paciente, e após a análise dos
requisitos presentes no art. 312 do Código de Processo Penal, entendeu mantidos os fundamentos que conferiram supedâneo
ao decreto de prisão preventiva do ora paciente, ou seja, na gravidade concreta do delito, na garantia da ordem pública, bem
como lastreado no fato do réu ter respondido preso a todo o processo, razão pela qual negou-lhe o direito de recorrer em
liberdade. 4. Nesse viés, a orientação pacificada nas Cortes Superiores é no sentido de que não há lógica em deferir ao
condenado o direito de recorrer solto quando permaneceu preso durante a persecução criminal, se persistem os motivos
para a segregação preventiva, como no caso. 5. Parecer da Procuradoria de Justiça pela denegação. III - ORDEM CONHECIDA
E DENEGADA.

0028458-22.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Douglas Pereira Ferreira
Defensor Público: Hélio Soares Junior
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador - 1ª Vara dos Feitos Relativos aos Crimes Praticados Contra Criança e Adolescente
Procurador: Aderbal Simoes Barreto
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. PACIENTE DENUNCIADO EM RAZÃO DA SUPOSTA PRÁTICA DO CRIME
PREVISTO NO ART. 157, §2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL (ROUBO MAJORADO). ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL
POR EXCESSO DE PRAZO. INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL INSTAURADO EM 08/08/2017. PEDIDO DA DEFESA DE
INSTAURAÇÃO DO RESPECTIVO INCIDENTE JÁ EM SEDE DE ALEGAÇÕES FINAIS. ENCERRADA A INSTRUÇÃO CRIMINAL.
A PRÓPRIA DEFESA CONTRIBUIU PARA O EXCESSO ALEGADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO.
EXCESSO DE PRAZO SUPERADO. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS 52 E 64, DO STJ. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. I.
Consta nos autos que o ora paciente foi preso em flagrante no dia 28/10/2016, por ter supostamente praticado a conduta
prevista no art. 157, §2º, I e II, do Código Penal (roubo majorado), sendo convertida em preventiva na data de 30/10/2016. II.
A instrução já foi encerrada, com a oitiva das vítimas, testemunhas e realização do interrogatório do réu, sendo que em sede
de alegações finais (memoriais) foi postulado pela defesa instauração de incidente de insanidade mental do acusado,
sendo instaurado por aquele Juízo de imediato, na data de 08/08/2017, determinando-se a transferência do preso para o
Hospital de Custódia e Tratamento, aguardando-se tão somente o envio do respectivo laudo pericial para ser concluído e
prolatada a sentença na ação penal originária. III. Instrução criminal encerrada. Incidência da Súmula nº 52, do Superior
Tribunal de Justiça, restando superada a alegação de excesso prazal. IV. A própria defesa provocou o retardamento na
formação da culpa, em decorrência do pedido de exame de sanidade mental, já em fase de alegações finais, tornando o feito
complexo e mais demorado o seu desfecho, incidindo, também, a Súmula nº 64, do STJ. V. Parecer ministerial pela denegação
da ordem. VI. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA, recomendando-se à Autoridade indigitada Coatora que envide esforços,
para que, tão logo, proceda-se ao julgamento do incidente de insanidade mental instaurado, devendo ser expedido ofício ao
Diretor do Hospital de Custódia e Tratamento de Salvador, requisitando urgência na emissão do respectivo laudo de
sanidade.

0000064-68.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Marcelo Alves dos Santos
Impetrante: Ludinarde Ribeiro Almeida
Paciente: Cleuber Meira dos Santos
Advogado: Marcelo Alves dos Santos (OAB : 43553/BA)
Advogado: Ludinarde Ribeiro Almeida (OAB : 41210/BA)
Impetrado: Juiz de Direito da Comarca de Barra - Vara Criminal
Procurador: Licia Maria de Oliveira
Relator: Luiz Fernando Lima
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
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Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO DE DROGAS. ART. 35 DA LEI
Nº 11.343/2006. PACIENTE PRESO EM 06/10/2017. DESNECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR. NECESSIDADE DE
GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. RISCO DE REITERAÇÃO DELITIVA. REQUISITOS AUTORIZADORES DA PRISÃO PREVENTIVA
DEMONSTRADOS. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. 1. Compulsando os autos, nota-se a imprescindibilidade da custódia
cautelar de Cleuber Meira dos Santos no atual momento processual, estando suficientemente fundamentada, em
consonância com o que dispõe o art. 312 do Código de Processo Penal. 2. De acordo com os elementos que constam dos
autos, após interceptações telefônicas, legalmente autorizadas, o paciente foi apontado como integrante de associação
para o tráfico de drogas na Comarca de Barra/BA, bem como nos municípios próximos, crimes praticados ao longo do ano
de 2017. 3. Das provas colhidas evidencia-se que o paciente estava associado para o cometimento de crime de tráfico de
drogas, sendo apontado como negociador das drogas juntamente com o corréu Marcelo Pereira Marques, mostrando
portanto, que a custódia é mesmo devida para o fim de acautelar o meio social, evitando, inclusive, a reprodução de fatos
criminosos da mesma natureza. É cediço que o tráfico de drogas, prática execrável que vem crescendo copiosamente no
país, desencadeia uma série de situações reprováveis na sociedade, fomentando, inclusive, a execução de diversos outros
ilícitos, contribuindo ainda para o alastramento de um severo problema de saúde pública. Logo, faz-se imperiosa a contenção
de novos ilícitos desta natureza. 4. Parecer ministerial opinando pela denegação da ordem. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA

0028382-95.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Maria Casemira Jesus Smigura Totoli
Impetrante: Renato José Saco Totoli
Impetrante: Paulo Nicolau de Jesus Smigura
Impetrante: Pedro Smigura Júnior
Impetrante: Francisca Jesus Smigura
Paciente: Erlan Cerqueira Moura de Aragão
Impetrado: Juiz de Direito de Santo Estevão - Vara Criminal
Advogado: Francisca Jesus Smigura (OAB : 24863/BA)
Advogado: Maria Casemira Jesus Smigura Totoli (OAB : 24862/BA)
Advogado: Paulo Nicolau de Jesus Smigura (OAB : 53012/BA)
Advogado: Pedro Smigura Júnior (OAB : 55164/BA)
Advogado: Renato José Saco Totoli (OAB : 23422/BA)
Procurador: Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Não-Conhecimento. Unânime.
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33 DA LEI 11.343/
2006). ALEGAÇÃO DE FLAGRANTE FORJADO - NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DE PROVAS - NÃO
CONHECIMENTO. OUTRAS MATÉRIAS VENTILADAS NESTE WRIT: CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS E AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA DO DECRETO PREVENTIVO - MATÉRIAS APRECIADAS NO HABEAS CORPUS DE Nº 0027594-
81.2017.8.05.0000. AUSÊNCIA DE FATO NOVO - MERA REITERAÇÃO DE PEDIDOS. NÃO CONHECIMENTO. 1. A alegação de
existência de flagrante forjado envolve exame aprofundado de provas, incabível nos limites estreitos do habeas corpus.
Portanto, não se conhece do pedido, devendo tal questão ser dirimida na sentença final, após a instrução probatória. 2. As
demais matérias tratadas neste writ constituem o mesmo objeto do HC nº 0027594-81.2017.8.05.0000, também da minha
Relatoria e já apreciado pelo Colegiado, não havendo qualquer alteração fática que justifique a impetração de novo mandamus.
HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.

0000132-18.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Kleber Carmo Santos
Paciente: Kleber Carmo Santos
Impetrado: Juiz de Direito de Eunápolis, 2ª Vara Criminal
Procurador: Elza Maria de Souza
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO EM CARÁTER LIMINAR. ROUBO MAJORADO
(ART. 157, § 3º, C/C ART. 14, II e 29 DO CP). EM CONCURSO COM CORRUPÇÃO DE MENORES (ART. 244-B DA LEI 8.069/90).
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA DECISÃO QUE CONVERTEU A PRISÃO FLAGRANTE EM PREVENTIVA.
INOCORRÊNCIA. PRESENÇA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ARTIGO 312 DO CPP. EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO
DE CULPA DO ACUSADO. INOCORRÊNCIA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. INAPLICABILIDADE DE
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DO CÁRCERE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS DO PACIENTE. IRRELEVÂNCIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. I - Trata-se de Habeas Corpus impetrado por Marcos Antônio Pithon
Nascimento, Defensor Público do Estado da Bahia em favor de Kleber Carmo Santos, apontando como autoridade coatora
o Juiz de Direito da 2ª Vara Crime de Eunápolis. II - Extrai-se da denúncia que o Paciente foi preso em flagrante, no dia 26/06/
2017 pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 3º c/c art. 14, II e 29, todos do CP, c/c art. 244-B da Lei 8.069/90. III
- Da ausência dos requisitos da prisão preventiva. Da alegada ausência de fundamentação concreta na decisão guerreada.
Presença dos requisitos previstos no art. 312 do CPP. Decisão fundamentada. Não se apresentaram suficientes a aplicação
de medidas cautelares diversas. IV - Do alegado constrangimento ilegal. Não configurado. Audiência de instrução e julgamento
marcada para o dia 07/03/2018. V - Parecer da douta Procuradoria de Justiça pela DENEGAÇÃO do mandamus. ORDEM
CONHECIDA E DENEGADA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 460

0000267-30.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Edison Lopes Rocha
Impetrante: Bruno Abreu Rocha
Paciente: Adriano Cavalcante Ribeiro
Advogado: Edison Lopes Rocha (OAB : 5831/BA)
Advogado: Bruno Abreu Rocha (OAB : 36172/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Xique-xique, Vara Criminal
Procurador: Rômulo de Andrade Moreira
Advogado: Thales Alexandre Pinheiro Habib (OAB : 49784/BA)
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Denegada a ordem - Unânime - Ocupou a Tribuna o Dr. Thales Habib para sustentar oralmente.
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO
(ARTS. 12 E 16, DA LEI Nº 10.826/2003). PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA EM DECISÃO FUNDAMENTADA. PRESENÇA
DOS REQUISITOS QUE AUTORIZAM A SEGREGAÇÃO CAUTELAR. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL A SER REPARADO. NÃO REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. MERA IRREGULARIDADE.
INAPLICABILIDADE DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DO CÁRCERE. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA, DIANTE DO CASO CONCRETO. EXCESSO DE PRAZO NÃO CONFIGURADO. FEITO TRAMITANDO
REGULARMENTE. ALEGAÇÃO DE IGUALDADE FÁTICO-JURÍDICA ENTRE OS CORRÉUS FLAGRANTEADOS.
INAPLICABILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. Extrai-se dos fólios, que no dia 05.12.2017, por volta das 06:00 horas, o Paciente
foi preso em flagrante, durante uma operação policial para cumprimento de mandado de busca e apreensão, em sua
residência, localizada à Travessa dos Esportes, 120, no Centro da Comarca de Xique-Xique. Durante a operação, foram
apreendidos 01(um) rifle calibre 44, marca winchester, 02 canos serrado, 01(uma) espingarda calibre 12, marca boito,
01(uma) submetralhadora calibre 40, série 33333, 01(uma) bereta ponto 40, 01(um) revolver calibre 38, marca taurus, além
de colete, camisas camufladas, tipo da Caesa, dentre outros objetos. O Paciente foi denunciado como incurso nas penas
dos arts. 12 e 16 da Lei nº 10.826/2003, havendo a peça acusatória sido recebida em 22.01.2018, segundo segundo
informações prestadas pela Autoridade Impetrada (fls. 94/95). 2. Da Audiência de Custódia. Importante pontuar que o STJ já
firmou o entendimento no sentido de que a ausência de audiência de custódia, por si só, não configura razão suficiente para
que o preso seja posto em liberdade, sobretudo quando são respeitados os direitos previstos na Constituição Federal e no
Código de Processo Penal. No caso sub oculi, o Magistrado de origem reconheceu a regularidade do Auto de Prisão em
Flagrante, tanto que converteu a prisão inicial em preventiva, o que afasta a ilegalidade suscitada. 3. Da Ausência de
Fundamentação. Depreende-se do art. 312, do CPP, que, presentes a prova da materialidade do crime e indícios de autoria,
a segregação cautelar poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal. Na hipótese, o Magistrado decretou a prisão preventiva, para
a garantia da ordem pública, diante da gravidade do fato, ressaltando que a aplicação das medidas cautelares descritas no
art. 319 do CPP seriam insuficientes, diante da gravidade do fato. Conforme se verifica, a decisão que decretou a prisão
preventiva do Paciente está escorada em elementos concretos, que demonstram a presença dos requisitos autorizadores
da segregação cautelar, notadamente na gravidade do delito. Não se trata de uma fundamentação a configurar teratologia ou
flagrante ilegalidade. Pelo contrário, baseou-se o Magistrado de Primeiro Grau em dados concretos colhidos dos autos, a
indicarem os pressupostos para o decreto da referida prisão cautelar, quais sejam, a prova da materialidade e os indícios
de autoria do delito. In casu, restou demonstrada a prova da materialidade do crime, bem como a presença de indícios de
autoria, uma vez que o Paciente confessou ter cometido o delito perante a Autoridade Policial em seu Interrogatório. Além
disso,o Juízo a quo demonstrou, de forma inequívoca, os fundamentos da prisão preventiva, sustentando a necessidade da
constrição para fins de garantia da ordem pública, diante da gravidade do delito, evidenciada pelo acervo bélico apreendido
na posse do Paciente. Nesse contexto, não merece reparos a decisão que decretou a medida cautelar extrema, mantendo-
se hígidos os motivos que a fundamentaram. Logo, inelutável concluir que o Juízo a quo se desincumbiu do dever de
motivação, consignado nos arts. 93, IX, da CF, e 315 do CPP, para a imposição da medida cautelar excepcionalíssima. 4. Das
Condições Pessoais Favoráveis. Quanto às alegadas condições pessoais favoráveis do Paciente, tais como a primariedade,
residência fixa e ocupação lícita, ainda que fossem demonstradas, não possuem o condão de afastar a necessidade da
custódia cautelar, quando presentes os seus requisitos, como ocorre no caso. 5. Do Excesso de Prazo e da Distinção de
tratamento em relação aos demais corréus. Em sede de aditamento à inicial, o Impetrante alegou excesso de prazo, bem
como diversidade de tratamento em relação aos corréus flagranteados na mesma operação, e apontados como integrantes
da mesma organização criminosa. No que tange à alegação de ilegalidade da prisão por excesso de prazo, cumpre registrar
que a configuração desta não se verifica do simples decurso de tempo, devendo ser consideradas as circunstâncias do
caso concreto, exigindo-se, ainda, que o atraso resulte de descaso injustificado do Juízo. No caso sob comento, resta claro
que inexiste excesso injustificado de prazo diante das circunstâncias do caso concreto e da tramitação regular da ação
penal, levando-se em consideração o princípio da razoabilidade, restando afastada a ilegalidade da medida cautelar. Em
que pesem as alegações da Defesa, cediço que os prazos indicados para a consecução da instrução criminal não resultam
de mera soma aritmética, servindo apenas como parâmetro geral, uma vez que variam conforme as peculiaridades de cada
processo. Assim, somente quando estivermos diante de desídia do Magistrado ou evidente ação protelatória do órgão
acusador, restará configurado o excesso prazal, o que não se observa, in casu, uma vez que a denúncia já foi oferecida, e
devidamente recebida desde 22.01.2018, encontrando-se os autos no aguardo da citação e da apresentação de defesa. Na
mesma esteira, não merece acolhimento a alegação de que o Juízo de origem vem dispensando tratamento distinto ao
Paciente em relação aos demais corréus. Conforme se observa dos autos, o Impetrante trouxe aos autos trechos de duas
decisões prolatadas pelo Juízo de origem, tendo como flagranteados Rubem de Almeida Silva e Hugo Ribeiro Porto (fls. 83/
84), não restando comprovada a igualdade fático-jurídica dos corréus, que enseje a extensão de benefícios ao Paciente.
HABEAS CORPUS CONHECIDO E DENEGADO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 461

0028483-35.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Publica do Estado da Bahia
Paciente: Thiago Ramos Galdino
Defensor Público: Ananda de Hélia Benevides
Impetrado: Juiz de Direito de Paulo Afonso 2ª Vara Criminal
Procurador: Silvana Oliveira Almeida
Relator: Ivone Bessa Ramos
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Unânime.
Ementa: EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PACIENTE PRESO CAUTELARMENTE
PELA SUPOSTA PRÁTICA DO DELITO DO ART. 129, § 9º DO CÓDIGO PENAL. LESÃO CORPORAL QUALIFICADA PELA
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. ALEGAÇÃO DE COAÇÃO ILEGAL POR AUSÊNCIA DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À DECRETAÇÃO
DA PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE. ACOLHIMENTO. O DELITO DE LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO FAMILIAR POSSUI
PENA COMINADA EM ABSTRATO NÃO SUPERIOR A QUATRO ANOS DE RECLUSÃO. INEXISTÊNCIA DE MEDIDAS PROTETIVAS
ELENCADAS NA LEI MARIA DA PENHA ANTERIORES À DECRETAÇÃO DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR DO ACUSADO.
DESRESPEITO AOS ÓBICES INSCRITOS NO ART. 313, INCISOS I E III, DA LEI PROCESSUAL PENAL. ENCARCERAMENTO
PREVENTIVO DESPROVIDO DE AMPARO LEGAL APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DE PRISÃO PREVISTAS
NO ARTIGO 319, INCISOS I, II, III E IV DO CPP.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 6 de Março de 2018

0026320-82.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Italo Reis Marques
Defensor Público: Fábio Gonçalves Fonseca
Impetrado: Juiz de Direito de Eunápolis, 1ª Vara Criminal
Procurador: Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO PELA PRÁTICA DO DELITO
PREVISTO NO ARTIGO 157, §2°, INCISOS I E II, E ARTIGO 158. § 1º, AMBOS DO CÓDIGO PENAL. ALEGAÇÃO DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR EXCESSO DE PRAZO, POR HAVER APRESENTADO PEDIDO DE PROGRESSÃO DE
REGIME PERANTE O JUÍZO DE PISO, NÃO HAVENDO ATÉ O PRESENTE MOMENTO APRECIAÇÃO. NÃO CONHECIMENTO.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. PEDIDO PENDENTE DE APRECIAÇÃO NO PRIMEIRO GRAU. ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE
PRAZO NA APRECIAÇÃO DO FEITO. IMPROCEDÊNCIA. INFORMES JUDICIAIS DÃO CONTA QUE EXISTE NOS AUTOS
SUPOSTO COMETIMENTO DE FALTA GRAVE, RAZÃO PORQUE, FOI REQUISITADO AO DIRETOR DO CONJUNTO PENAL DE
EUNÁPOLIS - CPE O ENVIO DO ATESTADO DE CONDUTA CARCERÁRIA DO PACIENTE, OU INFORMAÇÃO DA EXISTÊNCIA
DE PROCESSO ADMINISTRATIVO APURATÓRIO DE FALTA. PROCESSO QUE SEGUE SEU CURSO NORMAL. NÃO
DEMONSTRAÇÃO DE DESÍDIA ESTATAL. ORDEM CONHECIDA EM PARTE E, NA PARTE CONHECIDA DENEGADA.

0027463-09.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Jeferson Oliveira Filho
Defensor Público: Tâmara C. N. Castro
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador, 1º Juízo da 2ª Vara do Tribunal do Júri
Procurador: Maria Augusta Almeida Cidreira Reis
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ARTIGO 121, § 2º, INCISO
III E IV DO CÓDIGO PENAL). FUNDAMENTOS DA IMPETRAÇÃO: EXCESSO DE PRAZO NO ENCERRAMENTO DA CULPA.
INOCORRÊNCIA. EXCESSO DE PRAZO QUE SE JUSTIFICA, POSTO QUE OS PRAZOS PROCESSUAIS NÃO PODEM SER
CONTADO DE FORMA ARITIMÉTICA, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DESÍDIA ESTATAL, VEZ QUE, OS INFORMES JUDICIAIS DÃO
CONTA DE QUE O MAGISTRADO VEM PRATICANDO TODOS OS ATOS NECESSÁRIOS PARA O ENCERRAMENTO DA CULPA.
AUDIÊNCIA JÁ DESIGNADA PARA O DIA 24/04/2018. LIMITE DA RAZOABILIDADE NÃO EXTRAPOLADO. PACIENTE QUE DEVE
SER MANTIDO NO CÁRCERE CAUTELARMENTE PARA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, PROTEÇÃO DO MEIO SOCIAL.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. DECISÃO DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA CONSUBSTANCIADA NO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA MEDIDA EXTREMA FACE A GRAVIDADE CONCRETA DO DELITO
PRATICADO PELO PACIENTE. HABEAS CORPUS CONHECIDO E ORDEM DENEGADA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 462

0028253-90.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Nathalia Santana Perdigão
Paciente: Daniele Guedes dos Santos
Impetrado: Juiz de Direito de Vitória da Conquista - 1ª Vara Criminal
Advogado: Nathalia Santana Perdigão (OAB : 46256/BA)
Procurador: Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Concedida em parte a ordem - Unânime
Ementa: EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO INTERESTADUAL - PACIENTE
ACUSADA DE TRANSPORTAR 4,100KG (QUATRO QUILOS E CEM GRAMAS) DE COCAÍNA - PRISÃO CAUTELAR
FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. SENTENÇA SUPERVENIENTE- CONDENAÇÃO EM 05 ANOS E 10
MESES DE RECLUSÃO - REGIME INICIAL SEMIABERTO - NEGATIVA DO DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE.
OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO ART. 312, DO CPP - GRAVIDADE CONCRETA DO DELITO - GARANTIA DA
ORDEM PÚBLICA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS - IRRELEVÂNCIA. SUBSTITUIÇÃO DA MEDIDA EXTREMA POR
PRISÃO DOMICILIAR - GESTANTE - POSSIBILIDADE - APLICAÇÃO DE ENTENDIMENTO DO STF EM JULGADO RECENTE
DE HABEAS CORPUS COLETIVO. PEDIDO DE REAPRECIAÇÃO DA LIMINAR PREJUDICADO FACE AO JULGAMENTO DO
MÉRITO. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Paciente presa em flagrante no dia 25.09.2017, por Policiais Rodoviários
Federais na BR- 116, km 830, em Vitória da Conquista, transportando 4,100 (quatro quilos e cem gramas) de cocaína, no
interior do ônibus Trans Brasil, que saiu da cidade de São Paulo/SP com destino a Salvador/BA. 2. Sentença prolatada após
a impetração, que condenou a Paciente pela prática do delito de tráfico de drogas, em 05 (cinco) anos e 10 (dez) meses de
reclusão, em regime inicial SEMIABERTO. Mantida a prisão cautelar com fundamento na garantia da ordem pública, em
observância as circunstâncias concreta do delito. Guia de recolhimento provisório expedida. 3. As condições pessoais
favoráveis da Paciente, por si só, não tem o condão de afastar a prisão provisória, uma vez que, presentes outras circunstâncias
autorizadoras da referida custódia. 4. Cabível a substituição da medida extrema por prisão domiciliar em razão da gravidez
da Paciente devidamente demonstrada nos autos, considerando a recente decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal no Habeas Corpus Coletivo nº 143.61, que decidiu que as mulheres grávidas ou com filho de até 12 (doze) anos, ou
mães de filhos deficientes que estejam presas preventivamente têm direito de ir para a prisão domiciliar 5. Examinado o
mérito, resta prejudicado o pedido de reconsideração da liminar. HABEAS CORPUS CONHECIDO E PARCIALMENTE
CONCEDIDO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DA LIMINAR PREJUDICADO.

0028867-95.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Publica do Estado da Bahia
Paciente: Mateus Santos de Jesus
Defensor Público: Carina Goés da Silva
Impetrado: Juiz de Direito de Santo Antonio de Jesus - 1ª Vara Criminal
Procurador: Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo
Relator: Aracy Lima Borges
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. PORTE DE ARMA DE USO RESTRITO (ART. 16,
PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 10.826/2003). ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO. NECESSIDADE DE EXPEDIÇÃO DE
CARTA PRECATÓRIA CITATÓRIA. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DESIGNADA PARA DATA PRÓXIMA. REGULARIDADE NO
ANDAMENTO DO FEITO. NÃO VERIFICADA DESÍDIA DO JUÍZO DE ORIGEM. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO VERIFICADO.
ORDEM DENEGADA. 1. Extrai-se dos fólios, que no dia 18 de abril de 2017 o Paciente foi surpreendido, guardando em sua
residência uma arma de fogo, tipo revólver, calibre 38, marca taurus, com numeração suprimida e 05(cinco) cartuchos de
igual calibre, sendo preso em flagrante. Da análise dos documentos acostados, e da consulta ao sistema de automação
judicial- SAJ/TJ/BA, verifica-se que a denúncia foi oferecida em 02.05.2017 e recebida em 08.06.2017, determinando-se, na
oportunidade a citação pessoal do Paciente, mediante carta precatória à Comarca de Valença, onde o Acusado se encontra
custodiado. Consta ainda, que fora oferecida Resposta à Acusação em 08.02.2018, pela Defensoria Pública Estadual,
encontrando-se o feito no aguardo da realização de audiência de instrução já designada para o próximo dia 15 de março. 2.
Cediço, que o excesso de prazo não se configura pelo simples decurso de tempo, devendo ser consideradas as circunstâncias
do caso concreto, exigindo-se, ainda, que o atraso resulte de descaso injustificado do Juízo. Os prazos indicados para a
consecução da instrução criminal não resultam de mera soma aritmética, servindo apenas como parâmetro geral, uma vez
que variam conforme as peculiaridades de cada processo. Assim, somente quando estivermos diante de desídia do Magistrado
ou evidente ação protelatória do órgão acusador, restará configurado o excesso prazal, o que não restou demostrado no
presente caso. O que se observa na hipótese é que a ação penal teve seu curso regular, considerando que o Acusado
encontra-se recolhido no Conjunto Penal de Valença, e fez-se necessária a expedição de carta precatória citatória (01.08.2017)
para a referida Comarca, a qual ainda não se tem notícia de cumprimento. 3. Ademais, cumpre registrar que o Paciente
responde à Ação Penal nº 0502847-07.2016.8.05.0271, pela prática do crime de tráfico de drogas na Comarca de Valença,
havendo sido beneficiado com a liberdade provisória em 23.01.2017, na qual lhe foram impostas medidas cautelares
previstas no art. 319, do CPP, e é apontado como integrante de uma facção criminosa denominada "Bonde do Maluco".
Assim, como bem registrado pelo Juízo a quo, o Paciente demonstra reiteração à prática delitiva, haja vista que pouco tempo
após ser beneficiado com a liberdade provisória, ou seja, em 18.04.2017 foi preso em flagrante novamente, demonstrando
efetivo risco à ordem pública. HABEAS CORPUS CONHECIDO, ORDEM DENEGADA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 463

0028156-90.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Jacson Bosco dos Santos
Paciente: Jefferson Batista da Silva
Advogado: Jacson Bosco dos Santos (OAB : 49599/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Juazeiro, 2ª Vara Criminal
Procurador: Silvana Oliveira Almeida
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA. PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE A QUEM SE IMPUTA A PRÁTICA DOS CRIMES
PREVISTOS NO ARTIGO 33, DA LEI Nº 11.343/2006 E ARTIGO 14 DA LEI 10.826/2003. FUNDAMENTOS DA IMPETRAÇÃO:
ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. INACOLHIDA. DECRETO PRISIONAL DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. DECISÃO LASTREADA NO CASO CONCRETO. ALEGAÇÃO DE OSTENTAÇÃO DE CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS PELO PACIENTE. INACOLHIDA. A MERA FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES PESSOAIS SUPOSTAMENTE
OSTENTADAS PELO INCULPADO NÃO IMPÕE, POR SI SÓ, A CONCESSÃO DA ORDEM EM SEU FAVOR. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CONFIGURADO. HABEAS CORPUS CONHECIDO E ORDEM DENEGADA.

0028615-92.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Tiago Vinicius Andrade Leal
Paciente: Thiago Barbosa Andrade
Advogado: Tiago Vinicius Andrade Leal (OAB : 28514/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Itabuna, Vara do Júri
Procurador: Nivea Cristina Pinheiro Leite
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA. PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. FUNDAMENTO DA
IMPETRAÇÃO: ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA. INACOLHIDA. EXCESSO DE PRAZO NÃO
CARACTERIZADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 6 de Março de 2018

0026563-26.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Lucas Conceição dos Santos
Defensor Público: Amabel Crysthina Mesquita Mota
Impetrado: Juiz de Direito de Lauro de Freitas , 2ª Vara Criminal
Procurador: Scheila Cerqueira Suzart
Relator: Ivone Bessa Ramos
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: DIREITO PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. TRÁFICO DE DROGAS (ART. 33 DA LEI
N.º 11.343/2006). ALEGADA CARÊNCIA DE MOTIVAÇÃO IDÔNEA NO DECRETO PRISIONAL, POR AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
CONCRETOS. TESE IMPROCEDENTE. DECISÃO QUE CONTÉM EXPRESSA REFERÊNCIA À QUANTIDADE E À DIVERSIDADE
DE DROGA APREENDIDA (MAIS DE MEIO QUILOGRAMA DE MACONHA E 67 INVÓLUCROS CONTENDO COCAÍNA). PRISÃO
CAUTELAR LEGITIMADA PELO IMPERATIVO DE RESGUARDO DA ORDEM PÚBLICA, MÁXIME QUANDO AS CIRCUNSTÂNCIAS
DO FLAGRANTE INDICAM EXERCÍCIO NÃO EVENTUAL DA TRAFICÂNCIA (CAPTURA DO PACIENTE E POSSÍVEIS
COMPARSAS, APÓS NOTÍCIA ANÔNIMA, EM APARTAMENTO DESABITADO, ONDE, ALÉM DAS CITADAS DROGAS, FOI TAMBÉM
ENCONTRADA UMA BALANÇA DE PRECISÃO, DENTRE OUTROS ITENS. PREDICADOS PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. MEDIDAS ALTERNATIVAS À PRISÃO. INSUFICIÊNCIA E INADEQUAÇÃO QUE DECORREM DA CONCRETA
NECESSIDADE DA CUSTÓDIA. ORDEM CONHECIDA E DENEGADA.

0027457-02.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Bruno Macedo de Souza
Paciente: Tarcísio Ferreira Pereira
Advogado: Bruno Macedo de Souza (OAB : 29527/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Catu, 1ª Vara Criminal
Procurador: Antonio Carlos Oliveira Carvalho
Relator: Ivone Bessa Ramos
Decisão: Julgou-se prejudicado - Unânime
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 464

Ementa: EMENTA: PENAL E PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO PARA O
TRÁFICO DE DROGAS: ARTIGOS 33 E 35 DA LEI N.º 11.343/2006. TESES DE DESNECESSIDADE DA MEDIDA EXTREMA, DE
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA DO DECRETO PREVENTIVO E DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA
HOMOGENEIDADE. POSTERIOR REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE PELA AUTORIDADE DITA COATORA.
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 659
DO CPPB. ORDEM PREJUDICADA.

0000272-52.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Valdir Batista da Conceição
Paciente: Emerson Nascimento Moreira
Advogado: Valdir Batista da Conceição (OAB : 43734/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador - 11ª Vara Criminal
Procurador: Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Relator: Ivone Bessa Ramos
Decisão: Julgou-se prejudicado - Unânime
Ementa: EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ARTIGO 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO
I, DA LEI Nº 10.826/2003. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. ALEGADA A AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS
E REQUISITOS PARA IMPOSIÇÃO DA MEDIDA EXTREMA. SUSTENTADA A VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE.
PREJUDICIALIDADE. POSTERIOR RELAXAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA DO PACIENTE PELA AUTORIDADE COATORA.
EXPEDIÇÃO DO ALVARÁ DE SOLTURA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR. INTELIGÊNCIA DO ART. 659 DO
CPP. ORDEM PREJUDICADA.

0017462-62.2017.8.05.0000/50000 Embargos de Declaração


Comarca: Salvador
Impetrante: Cássio Roberto Silva Damasceno
Paciente: Estevão Neves
Advogado: Cássio Roberto Silva Damasceno (OAB : 22537/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Cansanção - Vara Criminal
Procurador: Marilene Pereira Mota
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Não-Acolhimento de Embargos de Declaração. Unânime.
Ementa: EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM HEBEAS CORPUS. CONTRADIÇÃO. INOCORRÊNCIA. DECISÃO
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA. OBJETIVO DE PROMOVER A REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. Embargos
de Declaração que afirma a existência de contradição na decisão que não conheceu do habeas corpus impetrado pelo ora
Embargante. Os argumentos trazidos pelo Embargante foram devidamente analisados pelo decisão combatida. Recurso
de Apelação que se encontra sob apreciação deste Segundo Grau de jurisdição. Competência do Superior Tribunal de
Justiça conhecer e decidir do pedido formulado no habeas corpus impetrado pelo Embargante. O que pretende o Embargante
é promover a rediscussão da causa pela via dos embargos de declaração, o que se revela inviável. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS.

0020572-69.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Rogério Oliveira Andrade Junior
Paciente: Joelson dos Santos Miranda
Advogado: Rogério Oliveira Andrade Júnior (OAB : 42434/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Valença, 1ª Vara Criminal
Procurador: Eny Magalhães Silva
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Denegada a ordem - Unânime - Ocupou a Tribuna o Dr. Rogerio Andrade Junior para sustentar oralmente.
Ementa: EMENTA: PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE PRESO CONDENADO PELA PRÁTICA DO DELITO
PREVISTO NO artigo 157, § 2º, I e II, do código penal, A UMA PENA DE 06 ANOS DE RECLUSÃO E 20 DIAS-multa. HABEAS
CORPUS QUE SE PRETENDE O RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA. NÃO VERIFICADO. PROCESSO QUE
TEVE SEU PRAZO PRESCRICIONAL SUSPENSO POR MAIS DE 03 ANOS. PEDIDO DE NULIDADE DA CITAÇÃO DO PACIENTE
NA AÇÃO PENAL A QUAL FORA CONDENADO. IMPOSSIBILIDADE. NÃO DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. PRECLUSÃO.
PEDIDO DE LIBERDADE CONDICIONAL. PREJUDICADO. PERDA DO OBJETO. JUÍZO A QUO QUE JÁ ANALISOU A PRETENSÃO
DO PACIENTE. FORAGIDO CONTUMAZ. ORDEM DENEGADA.

0023208-08.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Rafael Vasconcelos Alves
Impetrante: Marco Catelan
Impetrante: Andressa Ferreira Cruz Guerra
Paciente: Elisson Eugenio dos Santos
Advogado: Rafael Vasconcelos Alves (OAB : 52929/BA)
Advogado: Marcos Catelan (OAB : 19758/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 465

Advogado: Andresa Ferreira Cruz Guerra (OAB : 29056/BA)


Impetrado: Juiz de Direito de Porto Seguro, 1ª Vara Criminal
Procurador: Marilene Pereira Mota
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE ROUBO MAJORADO. PACIENTE PRESO EM FLAGRANTE EM 16.08.2017.
ALEGAÇÃO DE EXCESSO PRAZAL PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. PACIENTE QUE JÁ SE ENCONTRA EM LIBERDADE.
ORDEM PREJUDICADA.

0026269-71.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Cícero Pereira Viana
Paciente: Danilo Moura Portela
Advogado: Cícero Pereira Viana (OAB : 23555/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Cocos, Vara Criminal
Procurador: João Paulo Cardoso de Oliveira
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO MAJORADO (artigo 157, §2º, inciso I, II E IV do Código
Penal). alegação DE ilegalidade da custódia cautelar do paciente EM RAZÃO DO EXCESSO PRAZAL. LIBERDADE PROVISÓRIA
CONCEDIDA EM FAVOR DO PACIENTE. ORDEM PREJUDICADA PELA PERDA DE OBJETO. Em consonância com o quanto
disposto no art. 659, do Código de Processo Penal, cessado o constrangimento ilegal, encontra-se prejudicado o habeas
corpus. ORDEM PREJUDICADA.

0026439-43.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Daniel Pereira Lima
Paciente: Wendson Jesus dos Santos
Advogado: Daniel Pereira Lima (OAB : 551A/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Valença, 1ª Vara Criminal
Procurador: Silvana Oliveira Almeida
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. ART. 33 DA LEI DE DROGAS. PACIENTE PRESO EM
27/10/2017. PRELIMINARMENTE, O IMPETRANTE FAZ ALUSÃO, ÀS BOAS CONDIÇÕES PESSOAIS DO PACIENTE. NO MÉRITO,
APONTA O EXCESSO PRAZAL, A FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO NO DECRETO PREVENTIVO E DESNECESSIDADE DA PRISÃO.
NÃO PROCEDENTES. PRESENTES OS REQUISITOS DO ARTIGO 312 DO CPP. HABEAS CORPUS CONHECIDO E ORDEM
DENEGADA.

0000206-72.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Pedro Cordeiro de Almeida Neto
Paciente: Jeferson Jose da Silva Matos
Advogado: Pedro Cordeiro de Almeida Neto (OAB : 21394/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Senhor do Bonfim , 1ª Vara Criminal
Procurador: Maria de Fatima Campos da Cunha
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Denegada a ordem - Unânime - Ocupou a Tribuna o Dr. Pedro Cordeiro para sustentar oralmente.
Ementa: EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE PRESO ACUSADO DA PRÁTICA DOs DELITOs
PREVISTOs NOS artigos 33, caput, e 35, caput, c/c artigo 40, V e VI, da Lei 11.343/06 Alegação de EXCESSO PRAZAL.
INOCORRÊNCIA. PROCESSO QUE SEGUE SEU CURSO NORMAL COM LAPSO TEMPORAL RAZOAVEL. COMPLEXIDADE
DA CAUSA. PLURALIDADE DE AGENTES (vinte e oito). NECESSIDADE de expedição de carta precatória e outras diligências.
Constrangimento ilegal não configurado. ORDEM DENEGADA.

0027517-72.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Thiago Santos Castilho Fontoura
Paciente: Pedro Henrique de Jesus Brito
Advogado: THIAGO SANTOS CASTILHO FONTOURA (OAB : 38806/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Jitaúna, Vara Criminal
Procurador: Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Unânime.
Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE ESTUPRO. ARTIGO 217-A, DO CÓDIGO PENAL. PACIENTE PRESO POR
DECRETO PREVENTIVO. JULGADO E CONDENADO, TENDO SIDO NEGADO O DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE.
ALEGAÇÃO DE FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA, AUSÊNCIA DE MOTIVOS QUE JUSTIFIQUEM A NEGATIVA DE
RECORRER EM LIBERDADE. PROCEDENTES. DECISÃO CARENTE DE FUNDAMENTAÇÃO, NÃO ATENDENDO AOS
REQUISITOS DO ART. 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. PACIENTE COM BOAS CONDIÇÕES PESSOAIS. HABEAS
CORPUS CONHECIDO E ORDEM CONCEDIDA.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 466

0027791-36.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Michel Caíque Rusciolelli Barbosa
Paciente: José Carlos Dantas Nascimento
Advogado: Michel Caíque Rusciolelli Barbosa (OAB : 52035/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Jequié, Vara do Júri e Execuções Penais
Procurador: Sheila Cerqueira Suzart
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: EMENTA: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO (ARTIGO 121, § 2º, II e IV do Código
Penal). alegação DE ilegalidade da custódia cautelar do paciente EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO
DECRETO PREVENTIVO. LIBERDADE PROVISÓRIA CONCEDIDA EM FAVOR DO PACIENTE. ORDEM PREJUDICADA PELA
PERDA DE OBJETO. Em consonância com o quanto disposto no art. 659, do Código de Processo Penal, cessado o
constrangimento ilegal, encontra-se prejudicado o habeas corpus. ORDEM PREJUDICADA

0028033-92.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estazdo da Bahia
Paciente: Luan Cardim da Silva
Defensor Público: Daniel Nicory do Prado
Impetrado: Juiz de Direito da Comarca de São Franscisco do Conde - Vara Criminal
Procurador: Sheila Maria da Graça Coitinho das Neves
Relator: Marivalda Almeida Moutinho
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: EMENTA: PENAL. PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE ACUSADA DA PRÁTICA DO DELITO PREVISTOS
NO ARTIGO 33 DA LEI 11.343/06. Alegação de ausência de fundamentação idônea na decisão que decretou a prisão
preventiva dA paciente. Improcedência. Colhem-se dos autos relevantes indícios da materialidade do delito e sua autoria em
desfavor DO paciente. VARIEDADE E NATUREZA DOS ENTORPECENTES APREENDIDOS (MACONHA E COCAÍNA). Os
elementos constantes no presente feito demonstram a necessidade de manutenção da segregação cautelar dA paciente -
consideradas principalmente a gravidade concreta da conduta. PACIENTE QUE FORA PRESO EM FLAGRANTE EM GOZO DE
LIBERDADE PRoVISÓRIA. Constrangimento ilegal não configurado. ORDEM DENEGADA.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Desa. Aracy Lima Borges - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8004493-39.2018.8.05.0000 Agravo De Execução Penal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Jose Orlando Evangelista Silva
Advogado: Pamella Lima Da Silva Neves (OAB:0052011/BA)
Agravado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL n. 8004493-39.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
AGRAVANTE: JOSE ORLANDO EVANGELISTA SILVA
Advogado(s): PAMELLA LIMA DA SILVA NEVES (OAB:0052011/BA)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.

Dê-se vista dos autos à ilustre Procuradoria de Justiça.


Após, voltem-me conclusos.
Publique-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.

Desa. Aracy Lima Borges - 1ª Câmara Crime 1ª Turma


Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 467

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DECISÃO
8002386-22.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Antonio Queiroz Sampaio Filho
Advogado: Antonio Queiroz Sampaio Filho (OAB:0043779/BA)
Impetrado: 1ª Vice Presidência Do Tribunal De Justiça Da Bahia

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8002386-22.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
IMPETRANTE: ANTONIO QUEIROZ SAMPAIO FILHO
Advogado(s): ANTONIO QUEIROZ SAMPAIO FILHO (OAB:0043779/BA)
IMPETRADO: 1ª VICE PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos etc.
Cuida-se de Habeas Corpus tombado sob o nº 8002386-22.2018.8.05.0000, impetrado em favor do Paciente ELISSANDRO
DA SILVA SANTOS, com o seguinte pedido:
"Salientando ainda, que diante da impossibilidade do pagamento da fiança arbitrada por parte do Paciente e seus familiares,
peço data máxima vênia, para requerer a EXTINÇÃO DA FIANÇA ARBITRADA OU A REDUÇÃO A 01 (UM) SALARIO MÍNIMO, por
motivo da carência manifestada, com fulcro no artigo 350 do Código de Processo Penal."
Considerando a impetração de Writ anterior (8002362-91.208.8.05.0000), cuja liminar foi concedida, onde reduziu-se a
fiança ao valor de 01 (um) salário mínimo, o então Paciente já se encontra em liberdade provisória, consoante requerido.
Cediço que ocorre a litispendência quando se reproduz ação idêntica a outra que já está em curso.
Tendo em vista a existência de um Habeas Corpus anterior, idêntico à presente Ação mandamental, com as mesmas partes,
a mesma causa de pedir e o mesmo pedido, EXTINGO o presente processo, sem resolução do mérito, por litispendência.
Decorrido o prazo recursal, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.
Salvador, 07 de março de 2018.
Des. Luiz Fernando Lima
Relator
A08-ASA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8003797-03.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Vara Crime De Palmas De Monte Alto
Impetrante: Defensoria Pública Do Estado Do Mato Grosso - Núcleo De Rondonópolis

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8003797-03.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO MATO GROSSO - NÚCLEO DE RONDONÓPOLIS
Advogado(s):
IMPETRADO: vara crime de Palmas de Monte Alto
Advogado(s):
DESPACHO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 468

Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, como antes determinado.


Publique-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8002177-53.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Raimundo Borges Dos Reis
Advogado: Larissa Carregosa De Carvalho Santana (OAB:0054872/BA)
Impetrado: Vara Do Tribunal Do Júri De Camaçari

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8002177-53.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: RAIMUNDO BORGES DOS REIS
Advogado(s): LARISSA CARREGOSA DE CARVALHO SANTANA (OAB:0054872/BA)
IMPETRADO: Vara do Tribunal do Júri de Camaçari
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se a resposta ao pedido de informações.
Publique-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8003954-73.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Carlson Souza Da Franca
Advogado: Jose Henrique Abbade Dos Reis (OAB:0035136/BA)
Impetrado: Juízo Da Vara Crime De Sapeaçu

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8003954-73.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: CARLSON SOUZA DA FRANCA
Advogado(s): JOSE HENRIQUE ABBADE DOS REIS (OAB:0035136/BA)
IMPETRADO: Juízo da Vara Crime de Sapeaçu
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se a resposta ao pedido de informações.
Publique-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 469

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8001192-84.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Juvencio Fernandes Nascimento Junior
Advogado: Paulo Cesar Pires (OAB:1220400A/BA)
Impetrado: Magistrada Do Núcleo De Prisão Em Flagrante
Impetrado: 3ª Vara Criminal Da Comarca De Salvador

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8001192-84.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: JUVENCIO FERNANDES NASCIMENTO JUNIOR
Advogado(s): PAULO CESAR PIRES (OAB:1220400A/BA)
IMPETRADO: MAGISTRADA DO NÚCLEO DE PRISÃO EM FLAGRANTE e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DECISÃO
8001545-27.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Ricardo Miguel Dos Santos
Advogado: Leandro Cerqueira Rochedo (OAB:0027472/BA)
Impetrado: 1 Vara Criminal Da Comarca De Itapetinga

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8001545-27.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: RICARDO MIGUEL DOS SANTOS
Advogado(s): LEANDRO CERQUEIRA ROCHEDO (OAB:0027472/BA)
IMPETRADO: 1 vara criminal da comarca de itapetinga
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de pedido formulado pela ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, SECIONAL DO ESTADO DA BAHIA, com o objetivo
de ingressar no feito na condição de amicus curiae. sob a premissa de que a impetração envolve o interesse institucional
dos advogados.
Com a devida venia, a pretensão deve ser rejeitada, pois a pretendida intervenção, em sede de habeas corpus, na qualidade
de amicus curiae ou até mesmo de assistente, além de não possuir amparo legal, é refutada pela jurisprudência dos
Tribunais Superiores:
"HABEAS CORPUS. QUESTÃO PRELIMINAR. PEDIDO DE ASSISTÊNCIA FORMULADO PELO CONSELHO FEDERAL DA
OAB. INDEFERIMENTO. MÉRITO DA IMPETRAÇÃO. (…) 1. A pretendida intervenção, em sede de habeas corpus, seja na
qualidade de assistente ou de amicus curiae, além de não possuir amparo legal, é refutada pela jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Assim, não obstante a impetração tenha por escopo o trancamento da
ação penal em relação a dois advogados inscritos nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, por ter sido formulado
em sede de habeas corpus, a hipótese é de indeferimento do pedido de ingresso do Conselho Federal da OAB na qualidade
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 470

de assistente dos pacientes. (...)." (STJ - HC 377.453/RJ, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe 05/04/2017)
Nesse contexto, não se admite a intervenção de terceiros no habeas corpus, pois trata-se de ação constitucional de rito
célere e caráter personalíssimo, dedicado a proteger o direito de liberdade das pessoas, não se prestando, portanto, como
mecanismo para a tutela de interesses corporativos.
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de intervenção feito pela OAB/BA.
Intimem-se. Após, voltem-me os autos conclusos para julgamento.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
Relator
A07-LV

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
DECISÃO
8004422-37.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juízo Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Itabuna

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004422-37.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 1ª Turma
IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
IMPETRADO: Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itabuna
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA em favor do
paciente BRUNO EVANGELISTA SANTOS, em que apontam como autoridade coatora o MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal
da Comarca de Itabuna (processo n° 0300476-72.2018.805.0113).
Relata a Impetrantea que o Paceinte foi preso em flagrante no dia 08/02/2018, sendo acusado da prática do crime previsto
no art. 157 c/c art. 14, do Código Penal, sendo o flagrante convertido em prisão preventiva quando da realização de audiência
de custódia.
Nesse sentido, asseverou que a decisão que decretou a preventiva carece de fundamentos concretos, limitando-se a
"defender o cabimento da prisão cautelar em razão "do histórico processual criminal do autuado" que apontaria para a
"probabilidade de reiteração criminosa, impondo-se a decretação da prisão preventiva com vistas à preservação da ordem
pública", sem, no entanto, debruçar-se sobre quais elementos descritos pelo art. 312, do CPP, justificariam a custodia
cautelar do réu".
Disse mais que o paciente é primário, possui residência fixa e ocupação lícita, requerendo, assim, a concessão de ordem
liminar de soltura, a ser confirmada quando da apreciação do mérito do mandamus.
É o relatório.
Como se sabe, a concessão de liminar em processo de habeas corpus é medida excepcional, somente admissível quando,
inequivocamente, demonstrada a ilegalidade do ato impugnado e evidenciados o periculum in mora, entendido como a
efetiva possibilidade de lesão grave, e de difícil ou impossível reparação, e o fumus boni iuris, ou seja, a plausibilidade do
direito subjetivo postulado.
Nessa vertente, apreciando os documentos do presente mandamus, verifico que o acolhimento da medida liminar não se
mostra possível, pois ausente o fumus boni iuris exigido, tendo em vista que a narrativa posta na inicial não aponta para
ilegalidade gritante.
Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar.
Solicitem-se informações à autoridade apontada como coatora, ressaltando-se que esta Corte deverá ser noticiada de
qualquer alteração no quadro fático atinente ao tema objeto desta impetração, podendo as informações ser enviadas via e-
mail institucional (lflima@tjba.jus.br). Requeira-se, ainda, caso o processo seja digital, senha para acesso aos andamentos
processuais constantes do respectivo portal eletrônico do Tribunal de Justiça, tendo em vista a restrição determinada pela
Resolução n. 121 do CNJ.
Em seguida, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para os devidos fins.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 471

A presente decisão servirá como OFÍCIO a ser enviado, inclusive por meio de e-mail institucional, devendo a Secretaria
certificar nos autos a data de envio da comunicação.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Luiz Fernando Lima - 1ª Câmara Crime 1ª Turma
Relator
A07-LV

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0565185-22.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Adriano Santana Silva
Def. Público : Antônio Raul Borges Palmeira (OAB: 5702/BA)
Apelante : José Aparecido da Conceição
Def. Público : Fabiano Choi
Apelado : Ministerio Público
Promotor : Raimundo de Oliveira Martins
Procª. Justiça : Adriani Vasconcelos Pazelli

Oficie-se o Juízo da 5ª Vara Crime de Salvador, dando-lhe ciência sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (doc. fls.
630 - anexar) que redimensionou a pena dos agravantes. Após, certifique-se nos autos sobre o envio da comunicação e
recebimento por aquele Juízo. Aguarde-se o trânsito em julgado da decisão do Superior Tribunal de Justiça. Esse despacho
tem força de ofício.
Publique-se. Cumpra-se.
Salvador, 12 de março de 2018
Luiz Fernando Lima

Classe : Apelação n.º 0000135-44.2017.8.05.0117


Foro de Origem : Foro de comarca Itagibá
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
Relatora : Desa. Aracy Lima Borges
Apelante : Bruno Cirqueira dos Santos
Advogado : Vinicius Silva Pinheiro (OAB: 41764/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Thiago Cerqueira Fonseca
Assunto : Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Escandindo-se os autos verifica-se que o Apelante deixou de colacionar as razões recursais, bem como e, por conseguinte,
o Ministério Público primevo não ofertou a contraminuta à irresignação. Ante o exposto, intime-se o Apelante, através de seu
advogado constituído, para apresentar as razões recursais do apelo interposto à fl. 446, no prazo de 8 (oito) dias, conforme
dispõe o art. 600, §4º do Código de Processo Penal atendendo ao quanto espraiado. Determino, ainda, o retorno dos fólios
ao Juízo de origem, para que o Ministério Público, querendo, apresente contrarrazões ao Apelo, no prazo legal. Posteriormente,
que sejam remetidos os autos com vista à digna Procuradoria de Justiça, para os fins que entender necessários. Decorrido
o prazo, com ou sem juntada de manifestação, certifique nos autos o ocorrido e retornem-me conclusos.
Salvador/BA, 9 de março de 2018
Desa. Aracy Lima Borges
Relatora

Classe : Apelação n.º 0581156-76.2016.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
Relator : Des. Aracy Lima Borges
Apelante : Geovane Santana Muniz dos Santos
Advogado : Revardiere Rodrigues Assunção (OAB: 31608/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Promotor Público
Assunto : Tráfico de Drogas e Condutas Afins
Encaminhem-se os autos com vista à digna Procuradoria de Justiça, para os fins que entender necessários. Decorrido o
prazo de lei, com ou sem juntada de manifestação, certifique nos autos o ocorrido e retornem-me conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018
Desa. Aracy Lima Borges
Relatora
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 472

Classe : Apelação nº 0512972-05.2015.8.05.0001


Foro de Origem : Salvador
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
Relator : Des. Des. Aracy Lima Borges
Apelante : João Paulo Apresentação de Jesus
Advogado : Niamey Karine Almeida Araujo (OAB: 15433/BA)
Advogado : Vinício dos Santos Vilas Bôas (OAB: 26508/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procurador : Maryjane Auxiliadora Alves Caldas Coutinho
Assunto : Roubo Majorado
Acolho o pronunciamento do Ministério Público (fl. 11) e determino a intimação da Defesa, para que apresente as razões
recursais. Após, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Salvador - BA, 12 de março de 2018.
Des. Des. Aracy Lima Borges
Relatora

Classe : Apelação n.º 0304044-32.2015.8.05.0039


Foro de Origem : Foro de comarca Camaçari
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Primeira Turma
Relator : Des. Aracy Lima Borges
Apelante : Luis Alcides Matos Santos
Advogado : Manoel Jorge de Almeida Curvelo (OAB: 12292/BA)
Procª. Justiça : Adriani Vasconcelos Pazelli
Apelado : Ministerio Publico
Proc. Justiça : Adriani Vasconcelos Pazelli (OAB: 9770/BA)
Proc. Justiça : Adriani Vasconcelos Pazelli e outro
Assunto : Roubo
Encaminhem-se os autos com vista à digna Procuradoria de Justiça, para os fins que entender necessários.
Decorrido o prazo de lei, com ou sem juntada de manifestação, certifique nos autos o ocorrido e retornem-me conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018
Desa. Aracy Lima Borges
Relatora

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Luiz Fernando Lima
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0027979-29.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Rodrigo Ludovico Goes Costa
Paciente : Elielson de Jesus Pereira
Advogado : Rodrigo Ludovico Goes Costa (OAB: 44718/BA)
Impetrado : Juiz de Direito da Comarca de Alagoinhas - 1ª Vara Criminal
Procuradora : Scheila Cerqueira Suzart
Procurador : Maria Adelia Bonelli

Oficie-se a Autoridade Coatora, mais uma vez, para que se manifeste acerca do processamento do recurso em sentido
estrito interposto contra a decisão de pronúncia. Confiro ao presente força de ofício.
Publique-se. Cumpra-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Luiz Fernando Lima

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Ivone Bessa Ramos
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000122-51.2017.8.05.0212 Apelação
Apelante : Marlucio Ribeiro Rocha
Advogado : Elvira Santos Pereira (OAB: 42914/BA)
Advogado : Rone Clei Amaral (OAB: 39609/BA)
Apelante : Erisvaldo Jakson Silva de Jesus
Advogado : Marcos Aurélio Pinheiro Silva (OAB: 14275/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Pedro Paulo de Paula Vilela Andrade
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 473

À vista do exposto, com o intuito de evitar nulidades provenientes de eventual cerceamento de defesa, CONVERTO O FEITO
EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que se proceda a INTIMAÇÃO dos Réus
MARLUCIO RIBEIRO ROCHA e ERISVALDO JAKSON SILVA DE JESUS, e da Vítima MARIA ENY CARVALHO SILVA BARBOSA,
acerca do Édito Condenatório proferido em 26.10.2017. Além disso, constata-se que foram juntadas equivocadamente aos
autos informações judiciais referentes ao Habeas Corpus nº 8000062-59.2018.8.05.0000, contudo, em consulta ao Sistema
PJE - Processo Judicial Eletrônico, verifica-se que os mesmos informes já constam nos autos digitais do respectivo
Mandamus. De logo, PROCEDA a Secretaria da Primeira Câmara Criminal ao desentranhamento dos documentos acostados
às fls. 217/240, correspondentes as informações solicitadas no referido "Habeas Corpus", juntados erroneamente aos
presentes fólios. Após o cumprimento das diligências, retornem-me conclusos os autos.

0000439-11.2016.8.05.0139 Apelação
Apelante : Izidoro José dos Santos
Advogado : Eduardo Ivar Oliveira Batista Júnior (OAB: 31668/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Igor Clóvis Silva Miranda
Diante disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Jaguarari-BA, a fim de que se proceda à intimação pessoal ou, se for o caso, por edital, tanto do Réu Izidoro
José dos Santos quanto das vítimas menores, estas por intermédio de seus representantes legais, acerca do teor da
Sentença Condenatória. INSTRUA-SE o expediente com cópias da Denúncia (fls. 02/04), dos termos de declarações
extrajudiciais das vítimas e de seus representantes legais - G. C. D. (fls. 08/09 e 19/20) e M. L. dos S. S. (fls. 11/12 e 14/17)
-, do termo de interrogatório extrajudicial do Acusado (fl. 29/30) e da Sentença (fls. 214/227). Por medida de economia
processual, o presente Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar,
nos autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0000699-20.2013.8.05.0034 Apelação
Apelante : Uanderson da Silva dos Santos
Advogado : Igo Vinicius Moreira Gomes Oliveira (OAB: 35496/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Rodrigo Rubiale
Em face disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Cachoeira-BA, a fim de que se proceda à intimação dos ofendidos Valnei Barbosa dos Santos (qualificado à fl.
96) e Vânia Santos de Araújo (qualificada à fl. 98) acerca do teor da Sentença. INSTRUA-SE o expediente com cópias da
Denúncia (fls. 02-a/02-c), dos termos de declarações das vítimas (fls. 96/98) e Sentença (fls. 129/144). Por economia
processual, este Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar, nos
autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0004303-46.2015.8.05.0154 Apelação
Apelante : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Stella Athanazio de Oliveira Santos
Proc. Justiça : Sônia Maria da Silva Brito
Apelado : Marcus Marinho da Silva
Advogado : Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB: 40562/BA)
Ivone Bessa Ramos

Concluso o feito para a apreciação meritória da Apelação interposta pelo Parquet, constata-se que, a despeito da feitura de
carga dos autos, pela Defesa, para fins de apresentação da necessária contrariedade recursal (fl. 162), procedeu a Defensora
Dativa do Réu, possivelmente por equívoco, à juntada de nova peça de Alegações Finais (fls. 163/167), cujo teor não alude
à Sentença Absolutória ou ao Apelo Ministerial. Diante disso, e buscando evitar futuras alegações de nulidade por ofensa ao
contraditório e à ampla defesa, converto o julgamento em diligência, para determinar o retorno dos autos ao Juízo de origem,
a fim de que a Bel.ª Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB-BA n.º 40.562), Defensora Dativa do Acusado, seja pessoalmente
intimada a apresentar, no prazo legal, as pertinentes contrarrazões ao Recurso de Apelação manejado pelo Parquet, sob
pena de considerar-se indefeso o Réu. Cumprida a diligência, com a restituição dos presentes autos a este Tribunal de
Justiça, venham imediatamente conclusos.

0005941-97.2012.8.05.0032 Apelação
Apelante : Wanderson Santos de Amorim
Advogado : Átila de Almeida Oliveira (OAB: 28119/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Gustavo Fonseca Vieira
Procuradora : Tania Regina Oliveira Campos
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal n.º 0005941-97.2012.8.05.0032, oriunda
da Vara Crime, Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Brumado/BA, em que figura como Apelante
WANDERSON SANTOS DE AMORIM e como Apelado o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. ACORDAM os Desembargadores
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 474

integrantes da Primeira Turma Julgadora da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e ACOLHER A PRELIMINAR DE NULIDADE suscitada pela Defesa, julgando prejudicada, por conseguinte, a
análise do mérito do Apelo, tudo nos termos do Voto da Relatora.

Na qualidade de revisora do processo supracitado, peço que seja definido o dia de julgamento.

Ao exame dos autos, verifica-se que, após a inclusão do presente Recurso em pauta de julgamento, o Advogado constituído
pelo Apelante, Bel. Átila de Almeida Oliveira (OAB-BA n.º 28.119), renunciou ao mandato, sendo que, embora tenha aduzido
haver comunicado dita renúncia ao Réu Wanderson Santos de Amorim, este ainda não constituiu novo Patrono nos presentes
fólios. Em face disso, converto o julgamento em diligência, determinando a expedição de CARTA DE ORDEM ao Juízo de
Direito da Vara Criminal da Comarca de Brumado-BA, a fim de que seja efetivada a intimação pessoal do Acusado Wanderson
Santos de Amorim acerca da renúncia de seu Advogado, para que constitua novo Patrono ou informe a impossibilidade de
fazê-lo, devendo o Julgador a quo, na última hipótese, ou diante de eventual silêncio do Réu, intimar a Defensoria Pública
para a assunção do múnus ou nomear Defensor Dativo para o seu patrocínio na causa. Por medida de economia processual,
o presente Despacho servirá co-mo Carta de Ordem, devendo a Secretaria certificar a data de sua efetiva remessa. Tratando-
se a Ação Penal de processo físico, instrua-se o presente Expediente com cópia da Denúncia (fls. 02/04), da Sentença
recorrida (fls. 436/437), das Razões de Apelação (fls. 490/511) e da Petição de Renúncia (fl. 532). Concretizada a diligência,
mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente cumprida, a este Tribunal, retornem os autos imediatamente
conclusos.

Considerando que se encontra em trâmite a diligência determinada por esta Relatora à fl. 534, AGUARDE-SE pelo prazo de
05 (cinco) dias a remessa da Carta de Ordem reendereçada para o Juízo da Comarca de Vitória da Conquista, como
informado à fl. 538, tombada, nesse Juízo, sob o n.º 0301002-41.2018.8.05.0274. Ultrapassado in albis o prazo, EXPEÇA-SE
Ofício à aludida Serventia, solicitando o cumprimento da providência. Com o retorno da Carta de Ordem devidamente
cumprida, retornem-se os autos imediatamente conclusos. Salvador/BA, 12 de março de 2018. IVONE BESSA RAMOS
Desembargadora Relatora

Ivone Bessa Ramos

0028741-45.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Laius Bianchini de Mello
Paciente : Wagner Ribeiro Gomes
Advogado : Laius Bianchini de Mello (OAB: 31378/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Feira de Santana, Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas
Procurador : João Paulo Cardoso de Oliveira

Desta forma, torna-se imperioso que seja o feito convertido em diligência, para que o Impetrante seja intimado, via DPJ, haja
vista tratar-se de causídico regularmente habilitado na OAB/BA, no intuito de que compareça à Secretaria da 1ª Câmara
Criminal, no prazo de 05 (cinco) dias, para apor sua assinatura no espaço correspondente, sob pena de não conhecimento
da prefacial. Após, voltem conclusos para apreciação do pedido liminar.

0316573-57.2015.8.05.0080 Apelação
Apelante : Thiago Ritielle Silva de Jesus
Advogado : Tâmara Laudano Nunes Cristo (OAB: 24426/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Nesse compasso, com a publicação do presente Despacho, fica o Patrono do Apelante INTIMADO a apresentar as razões de
Apelação nesta Instância, no prazo de 08 (oito) dias, conforme requerido na origem. Após a juntada das razões recursais,
REMETAM-SE os autos ao Juízo a quo, a fim de que seja o Representante do Parquet intimado para que apresente, no prazo
de lei, as contrarrazões ao Apelo Defensivo. Ademais, compulsando os fólios processuais, observa-se que a Audiência de
Instrução realizada em 27.01.2016 foi gravada em meio audiovisual (fls. 117/119). Nesse desiderato, OFICIE-SE ao Juiz de
Direito da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana/BA, a fim de que encaminhe à Secretaria da Primeira Câmara
Criminal, em mídia digital, cópias dos arquivos audiovisuais concernentes aos depoimentos das testemunhas arroladas
pelas partes e ao interrogatório do Réu. O presente Despacho serve como Ofício, devendo a Secretaria certificar, nos autos,
a data da sua efetiva remessa. Cumprida as diligências, retornem os autos conclusos.

0408916-86.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Geovane Gomes Pereira dos Santos
Advogado : Rodrigo Andrés Carmona Torres (OAB: 23669/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Ivone Bessa Ramos

Com efeito, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que:
I)seja certificado o cumprimento do Mandado de Intimação da vítima acima mencionada, e, caso a diligência tenha sido
inexitosa, que se proceda a intimação por Edital. II)o Réu seja intimado e tome ciência da desídia de seu Patrono e constitua,
querendo, outro Advogado. III)se o Acusado silenciar devem os autos serem encaminhados à Defensoria Pública, a quem
competirá a defesa de seus interesses. IV)após a juntada das Razões Recursais, intime-se o Representante do Parquet
para que apresente as contrarrazões do Apelo no prazo de lei. Cumpridas as diligências, e reencaminhados os autos a este
Egrégio Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 475

0500475-74.2016.8.05.0113 Apelação
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Thomaz Luz Raimundo Brito
Apelado : Wallece Gonçalves de Oliveira
Advogado : Solon Pinheiro de Brito Lima (OAB: 41500/BA)
Apelado : Camila Vasconcelos Dias
Advogado : Cosme José dos Reis (OAB: 13806/BA)
Procurador : Sonia Maria da Silva Brito
Ivone Bessa Ramos

Acolho a Promoção Ministerial de fl. 08. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar a expedição
de OFÍCIO ao Juízo de origem, a fim de que a mídia referente à Audiência de Instrução e Julgamento realizada no dia
06.06.2016 (fls. 87/91) dos autos digitais) seja encaminhada para esta Instância, uma vez que não foi encartada ao presente
processo. Em razão do processo de primeiro grau ser digital, torna-se despicienda a instrução deste expediente com cópia
de peças processuais. Por medida de economia processual, o presente Despacho servirá como Ofício, devendo a Secretaria
da 1ª Câmara Criminal certificar nos autos a data da sua efetiva remessa. Cumpridas a diligência e encaminhada a referida
mídia para esta Instância, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça

0502023-98.2017.8.05.0146 Apelação
Apelante : Luciano da Silva
Apelante : Jackson Daniel Souza Farias
Advogado : Jacson Bosco dos Santos (OAB: 49599/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Marcio Henrique Pereira de Oliveira
Procurador : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis

Acolho o Pronunciamento Ministerial de fls. 10/11. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar
que a Secretaria da Primeira Câmara Criminal expeça Ofício a 2ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro, requisitando o
envio, com urgência, de uma nova senha para acesso ao processo eletrônico em epígrafe, uma vez que a enviada consta
como incorreta. A Secretaria deve enviar, juntamente com o Ofício, uma cópia da referida Promoção Ministerial. Cumprida a
diligência, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Ivone Bessa Ramos

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Ivone Bessa Ramos
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000122-51.2017.8.05.0212 Apelação
Apelante : Marlucio Ribeiro Rocha
Advogado : Elvira Santos Pereira (OAB: 42914/BA)
Advogado : Rone Clei Amaral (OAB: 39609/BA)
Apelante : Erisvaldo Jakson Silva de Jesus
Advogado : Marcos Aurélio Pinheiro Silva (OAB: 14275/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Pedro Paulo de Paula Vilela Andrade

À vista do exposto, com o intuito de evitar nulidades provenientes de eventual cerceamento de defesa, CONVERTO O FEITO
EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que se proceda a INTIMAÇÃO dos Réus
MARLUCIO RIBEIRO ROCHA e ERISVALDO JAKSON SILVA DE JESUS, e da Vítima MARIA ENY CARVALHO SILVA BARBOSA,
acerca do Édito Condenatório proferido em 26.10.2017. Além disso, constata-se que foram juntadas equivocadamente aos
autos informações judiciais referentes ao Habeas Corpus nº 8000062-59.2018.8.05.0000, contudo, em consulta ao Sistema
PJE - Processo Judicial Eletrônico, verifica-se que os mesmos informes já constam nos autos digitais do respectivo
Mandamus. De logo, PROCEDA a Secretaria da Primeira Câmara Criminal ao desentranhamento dos documentos acostados
às fls. 217/240, correspondentes as informações solicitadas no referido "Habeas Corpus", juntados erroneamente aos
presentes fólios. Após o cumprimento das diligências, retornem-me conclusos os autos.

0000439-11.2016.8.05.0139 Apelação
Apelante : Izidoro José dos Santos
Advogado : Eduardo Ivar Oliveira Batista Júnior (OAB: 31668/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Igor Clóvis Silva Miranda
Diante disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Jaguarari-BA, a fim de que se proceda à intimação pessoal ou, se for o caso, por edital, tanto do Réu Izidoro
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 476

José dos Santos quanto das vítimas menores, estas por intermédio de seus representantes legais, acerca do teor da
Sentença Condenatória. INSTRUA-SE o expediente com cópias da Denúncia (fls. 02/04), dos termos de declarações
extrajudiciais das vítimas e de seus representantes legais - G. C. D. (fls. 08/09 e 19/20) e M. L. dos S. S. (fls. 11/12 e 14/17)
-, do termo de interrogatório extrajudicial do Acusado (fl. 29/30) e da Sentença (fls. 214/227). Por medida de economia
processual, o presente Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar,
nos autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0000699-20.2013.8.05.0034 Apelação
Apelante : Uanderson da Silva dos Santos
Advogado : Igo Vinicius Moreira Gomes Oliveira (OAB: 35496/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Rodrigo Rubiale
Em face disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Cachoeira-BA, a fim de que se proceda à intimação dos ofendidos Valnei Barbosa dos Santos (qualificado à fl.
96) e Vânia Santos de Araújo (qualificada à fl. 98) acerca do teor da Sentença. INSTRUA-SE o expediente com cópias da
Denúncia (fls. 02-a/02-c), dos termos de declarações das vítimas (fls. 96/98) e Sentença (fls. 129/144). Por economia
processual, este Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar, nos
autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0004303-46.2015.8.05.0154 Apelação
Apelante : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Stella Athanazio de Oliveira Santos
Proc. Justiça : Sônia Maria da Silva Brito
Apelado : Marcus Marinho da Silva
Advogado : Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB: 40562/BA)
Ivone Bessa Ramos

Concluso o feito para a apreciação meritória da Apelação interposta pelo Parquet, constata-se que, a despeito da feitura de
carga dos autos, pela Defesa, para fins de apresentação da necessária contrariedade recursal (fl. 162), procedeu a Defensora
Dativa do Réu, possivelmente por equívoco, à juntada de nova peça de Alegações Finais (fls. 163/167), cujo teor não alude
à Sentença Absolutória ou ao Apelo Ministerial. Diante disso, e buscando evitar futuras alegações de nulidade por ofensa ao
contraditório e à ampla defesa, converto o julgamento em diligência, para determinar o retorno dos autos ao Juízo de origem,
a fim de que a Bel.ª Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB-BA n.º 40.562), Defensora Dativa do Acusado, seja pessoalmente
intimada a apresentar, no prazo legal, as pertinentes contrarrazões ao Recurso de Apelação manejado pelo Parquet, sob
pena de considerar-se indefeso o Réu. Cumprida a diligência, com a restituição dos presentes autos a este Tribunal de
Justiça, venham imediatamente conclusos.

0005941-97.2012.8.05.0032 Apelação
Apelante : Wanderson Santos de Amorim
Advogado : Átila de Almeida Oliveira (OAB: 28119/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Gustavo Fonseca Vieira
Procuradora : Tania Regina Oliveira Campos
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal n.º 0005941-97.2012.8.05.0032, oriunda
da Vara Crime, Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Brumado/BA, em que figura como Apelante
WANDERSON SANTOS DE AMORIM e como Apelado o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Primeira Turma Julgadora da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e ACOLHER A PRELIMINAR DE NULIDADE suscitada pela Defesa, julgando prejudicada, por conseguinte, a
análise do mérito do Apelo, tudo nos termos do Voto da Relatora.

Na qualidade de revisora do processo supracitado, peço que seja definido o dia de julgamento.

Ao exame dos autos, verifica-se que, após a inclusão do presente Recurso em pauta de julgamento, o Advogado constituído
pelo Apelante, Bel. Átila de Almeida Oliveira (OAB-BA n.º 28.119), renunciou ao mandato, sendo que, embora tenha aduzido
haver comunicado dita renúncia ao Réu Wanderson Santos de Amorim, este ainda não constituiu novo Patrono nos presentes
fólios. Em face disso, converto o julgamento em diligência, determinando a expedição de CARTA DE ORDEM ao Juízo de
Direito da Vara Criminal da Comarca de Brumado-BA, a fim de que seja efetivada a intimação pessoal do Acusado Wanderson
Santos de Amorim acerca da renúncia de seu Advogado, para que constitua novo Patrono ou informe a impossibilidade de
fazê-lo, devendo o Julgador a quo, na última hipótese, ou diante de eventual silêncio do Réu, intimar a Defensoria Pública
para a assunção do múnus ou nomear Defensor Dativo para o seu patrocínio na causa. Por medida de economia processual,
o presente Despacho servirá co-mo Carta de Ordem, devendo a Secretaria certificar a data de sua efetiva remessa. Tratando-
se a Ação Penal de processo físico, instrua-se o presente Expediente com cópia da Denúncia (fls. 02/04), da Sentença
recorrida (fls. 436/437), das Razões de Apelação (fls. 490/511) e da Petição de Renúncia (fl. 532). Concretizada a diligência,
mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente cumprida, a este Tribunal, retornem os autos imediatamente
conclusos.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 477

Considerando que se encontra em trâmite a diligência determinada por esta Relatora à fl. 534, AGUARDE-SE pelo prazo de
05 (cinco) dias a remessa da Carta de Ordem reendereçada para o Juízo da Comarca de Vitória da Conquista, como
informado à fl. 538, tombada, nesse Juízo, sob o n.º 0301002-41.2018.8.05.0274. Ultrapassado in albis o prazo, EXPEÇA-SE
Ofício à aludida Serventia, solicitando o cumprimento da providência. Com o retorno da Carta de Ordem devidamente
cumprida, retornem-se os autos imediatamente conclusos. Salvador/BA, 12 de março de 2018. IVONE BESSA RAMOS
Desembargadora Relatora

Ivone Bessa Ramos

0028741-45.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Laius Bianchini de Mello
Paciente : Wagner Ribeiro Gomes
Advogado : Laius Bianchini de Mello (OAB: 31378/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Feira de Santana, Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas
Procurador : João Paulo Cardoso de Oliveira

Desta forma, torna-se imperioso que seja o feito convertido em diligência, para que o Impetrante seja intimado, via DPJ, haja
vista tratar-se de causídico regularmente habilitado na OAB/BA, no intuito de que compareça à Secretaria da 1ª Câmara
Criminal, no prazo de 05 (cinco) dias, para apor sua assinatura no espaço correspondente, sob pena de não conhecimento
da prefacial. Após, voltem conclusos para apreciação do pedido liminar.

0316573-57.2015.8.05.0080 Apelação
Apelante : Thiago Ritielle Silva de Jesus
Advogado : Tâmara Laudano Nunes Cristo (OAB: 24426/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Nesse compasso, com a publicação do presente Despacho, fica o Patrono do Apelante INTIMADO a apresentar as razões de
Apelação nesta Instância, no prazo de 08 (oito) dias, conforme requerido na origem. Após a juntada das razões recursais,
REMETAM-SE os autos ao Juízo a quo, a fim de que seja o Representante do Parquet intimado para que apresente, no prazo
de lei, as contrarrazões ao Apelo Defensivo. Ademais, compulsando os fólios processuais, observa-se que a Audiência de
Instrução realizada em 27.01.2016 foi gravada em meio audiovisual (fls. 117/119). Nesse desiderato, OFICIE-SE ao Juiz de
Direito da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana/BA, a fim de que encaminhe à Secretaria da Primeira Câmara
Criminal, em mídia digital, cópias dos arquivos audiovisuais concernentes aos depoimentos das testemunhas arroladas
pelas partes e ao interrogatório do Réu. O presente Despacho serve como Ofício, devendo a Secretaria certificar, nos autos,
a data da sua efetiva remessa. Cumprida as diligências, retornem os autos conclusos.

0408916-86.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Geovane Gomes Pereira dos Santos
Advogado : Rodrigo Andrés Carmona Torres (OAB: 23669/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Ivone Bessa Ramos

Com efeito, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que:
I)seja certificado o cumprimento do Mandado de Intimação da vítima acima mencionada, e, caso a diligência tenha sido
inexitosa, que se proceda a intimação por Edital. II)o Réu seja intimado e tome ciência da desídia de seu Patrono e constitua,
querendo, outro Advogado. III)se o Acusado silenciar devem os autos serem encaminhados à Defensoria Pública, a quem
competirá a defesa de seus interesses. IV)após a juntada das Razões Recursais, intime-se o Representante do Parquet
para que apresente as contrarrazões do Apelo no prazo de lei. Cumpridas as diligências, e reencaminhados os autos a este
Egrégio Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0500475-74.2016.8.05.0113 Apelação
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Thomaz Luz Raimundo Brito
Apelado : Wallece Gonçalves de Oliveira
Advogado : Solon Pinheiro de Brito Lima (OAB: 41500/BA)
Apelado : Camila Vasconcelos Dias
Advogado : Cosme José dos Reis (OAB: 13806/BA)
Procurador : Sonia Maria da Silva Brito
Ivone Bessa Ramos

Acolho a Promoção Ministerial de fl. 08. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar a expedição
de OFÍCIO ao Juízo de origem, a fim de que a mídia referente à Audiência de Instrução e Julgamento realizada no dia
06.06.2016 (fls. 87/91) dos autos digitais) seja encaminhada para esta Instância, uma vez que não foi encartada ao presente
processo. Em razão do processo de primeiro grau ser digital, torna-se despicienda a instrução deste expediente com cópia
de peças processuais. Por medida de economia processual, o presente Despacho servirá como Ofício, devendo a Secretaria
da 1ª Câmara Criminal certificar nos autos a data da sua efetiva remessa. Cumpridas a diligência e encaminhada a referida
mídia para esta Instância, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 478

0502023-98.2017.8.05.0146 Apelação
Apelante : Luciano da Silva
Apelante : Jackson Daniel Souza Farias
Advogado : Jacson Bosco dos Santos (OAB: 49599/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Marcio Henrique Pereira de Oliveira
Procurador : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis

Acolho o Pronunciamento Ministerial de fls. 10/11. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar
que a Secretaria da Primeira Câmara Criminal expeça Ofício a 2ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro, requisitando o
envio, com urgência, de uma nova senha para acesso ao processo eletrônico em epígrafe, uma vez que a enviada consta
como incorreta. A Secretaria deve enviar, juntamente com o Ofício, uma cópia da referida Promoção Ministerial. Cumprida a
diligência, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Ivone Bessa Ramos

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Ivone Bessa Ramos
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000122-51.2017.8.05.0212 Apelação
Apelante : Marlucio Ribeiro Rocha
Advogado : Elvira Santos Pereira (OAB: 42914/BA)
Advogado : Rone Clei Amaral (OAB: 39609/BA)
Apelante : Erisvaldo Jakson Silva de Jesus
Advogado : Marcos Aurélio Pinheiro Silva (OAB: 14275/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Pedro Paulo de Paula Vilela Andrade

À vista do exposto, com o intuito de evitar nulidades provenientes de eventual cerceamento de defesa, CONVERTO O FEITO
EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que se proceda a INTIMAÇÃO dos Réus
MARLUCIO RIBEIRO ROCHA e ERISVALDO JAKSON SILVA DE JESUS, e da Vítima MARIA ENY CARVALHO SILVA BARBOSA,
acerca do Édito Condenatório proferido em 26.10.2017. Além disso, constata-se que foram juntadas equivocadamente aos
autos informações judiciais referentes ao Habeas Corpus nº 8000062-59.2018.8.05.0000, contudo, em consulta ao Sistema
PJE - Processo Judicial Eletrônico, verifica-se que os mesmos informes já constam nos autos digitais do respectivo
Mandamus. De logo, PROCEDA a Secretaria da Primeira Câmara Criminal ao desentranhamento dos documentos acostados
às fls. 217/240, correspondentes as informações solicitadas no referido "Habeas Corpus", juntados erroneamente aos
presentes fólios. Após o cumprimento das diligências, retornem-me conclusos os autos.

0000439-11.2016.8.05.0139 Apelação
Apelante : Izidoro José dos Santos
Advogado : Eduardo Ivar Oliveira Batista Júnior (OAB: 31668/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Igor Clóvis Silva Miranda
Diante disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Jaguarari-BA, a fim de que se proceda à intimação pessoal ou, se for o caso, por edital, tanto do Réu Izidoro
José dos Santos quanto das vítimas menores, estas por intermédio de seus representantes legais, acerca do teor da
Sentença Condenatória. INSTRUA-SE o expediente com cópias da Denúncia (fls. 02/04), dos termos de declarações
extrajudiciais das vítimas e de seus representantes legais - G. C. D. (fls. 08/09 e 19/20) e M. L. dos S. S. (fls. 11/12 e 14/17)
-, do termo de interrogatório extrajudicial do Acusado (fl. 29/30) e da Sentença (fls. 214/227). Por medida de economia
processual, o presente Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar,
nos autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0000699-20.2013.8.05.0034 Apelação
Apelante : Uanderson da Silva dos Santos
Advogado : Igo Vinicius Moreira Gomes Oliveira (OAB: 35496/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Rodrigo Rubiale
Em face disso, converto o julgamento em diligência, para determinar a expedição de CARTA DE ORDEM à Vara Criminal da
Comarca de Cachoeira-BA, a fim de que se proceda à intimação dos ofendidos Valnei Barbosa dos Santos (qualificado à fl.
96) e Vânia Santos de Araújo (qualificada à fl. 98) acerca do teor da Sentença. INSTRUA-SE o expediente com cópias da
Denúncia (fls. 02-a/02-c), dos termos de declarações das vítimas (fls. 96/98) e Sentença (fls. 129/144). Por economia
processual, este Despacho servirá como Carta de Ordem, devendo a Secretaria da Primeira Câmara Criminal certificar, nos
autos, a data da sua efetiva remessa. Efetivada a diligência, mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente
cumprida, a este Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 479

0004303-46.2015.8.05.0154 Apelação
Apelante : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Stella Athanazio de Oliveira Santos
Proc. Justiça : Sônia Maria da Silva Brito
Apelado : Marcus Marinho da Silva
Advogado : Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB: 40562/BA)
Ivone Bessa Ramos

Concluso o feito para a apreciação meritória da Apelação interposta pelo Parquet, constata-se que, a despeito da feitura de
carga dos autos, pela Defesa, para fins de apresentação da necessária contrariedade recursal (fl. 162), procedeu a Defensora
Dativa do Réu, possivelmente por equívoco, à juntada de nova peça de Alegações Finais (fls. 163/167), cujo teor não alude
à Sentença Absolutória ou ao Apelo Ministerial. Diante disso, e buscando evitar futuras alegações de nulidade por ofensa ao
contraditório e à ampla defesa, converto o julgamento em diligência, para determinar o retorno dos autos ao Juízo de origem,
a fim de que a Bel.ª Maria Santina de Almeida Della Rosa (OAB-BA n.º 40.562), Defensora Dativa do Acusado, seja pessoalmente
intimada a apresentar, no prazo legal, as pertinentes contrarrazões ao Recurso de Apelação manejado pelo Parquet, sob
pena de considerar-se indefeso o Réu. Cumprida a diligência, com a restituição dos presentes autos a este Tribunal de
Justiça, venham imediatamente conclusos.

0005941-97.2012.8.05.0032 Apelação
Apelante : Wanderson Santos de Amorim
Advogado : Átila de Almeida Oliveira (OAB: 28119/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Gustavo Fonseca Vieira
Procuradora : Tania Regina Oliveira Campos
ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os presentes autos da Apelação Criminal n.º 0005941-97.2012.8.05.0032, oriunda
da Vara Crime, Júri, Execuções Penais, Infância e Juventude da Comarca de Brumado/BA, em que figura como Apelante
WANDERSON SANTOS DE AMORIM e como Apelado o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. ACORDAM os Desembargadores
integrantes da Primeira Turma Julgadora da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em
CONHECER e ACOLHER A PRELIMINAR DE NULIDADE suscitada pela Defesa, julgando prejudicada, por conseguinte, a
análise do mérito do Apelo, tudo nos termos do Voto da Relatora.

Na qualidade de revisora do processo supracitado, peço que seja definido o dia de julgamento.

Ao exame dos autos, verifica-se que, após a inclusão do presente Recurso em pauta de julgamento, o Advogado constituído
pelo Apelante, Bel. Átila de Almeida Oliveira (OAB-BA n.º 28.119), renunciou ao mandato, sendo que, embora tenha aduzido
haver comunicado dita renúncia ao Réu Wanderson Santos de Amorim, este ainda não constituiu novo Patrono nos presentes
fólios. Em face disso, converto o julgamento em diligência, determinando a expedição de CARTA DE ORDEM ao Juízo de
Direito da Vara Criminal da Comarca de Brumado-BA, a fim de que seja efetivada a intimação pessoal do Acusado Wanderson
Santos de Amorim acerca da renúncia de seu Advogado, para que constitua novo Patrono ou informe a impossibilidade de
fazê-lo, devendo o Julgador a quo, na última hipótese, ou diante de eventual silêncio do Réu, intimar a Defensoria Pública
para a assunção do múnus ou nomear Defensor Dativo para o seu patrocínio na causa. Por medida de economia processual,
o presente Despacho servirá co-mo Carta de Ordem, devendo a Secretaria certificar a data de sua efetiva remessa. Tratando-
se a Ação Penal de processo físico, instrua-se o presente Expediente com cópia da Denúncia (fls. 02/04), da Sentença
recorrida (fls. 436/437), das Razões de Apelação (fls. 490/511) e da Petição de Renúncia (fl. 532). Concretizada a diligência,
mediante a devolução da Carta de Ordem, devidamente cumprida, a este Tribunal, retornem os autos imediatamente
conclusos.

Considerando que se encontra em trâmite a diligência determinada por esta Relatora à fl. 534, AGUARDE-SE pelo prazo de
05 (cinco) dias a remessa da Carta de Ordem reendereçada para o Juízo da Comarca de Vitória da Conquista, como
informado à fl. 538, tombada, nesse Juízo, sob o n.º 0301002-41.2018.8.05.0274. Ultrapassado in albis o prazo, EXPEÇA-SE
Ofício à aludida Serventia, solicitando o cumprimento da providência. Com o retorno da Carta de Ordem devidamente
cumprida, retornem-se os autos imediatamente conclusos. Salvador/BA, 12 de março de 2018. IVONE BESSA RAMOS
Desembargadora Relatora

Ivone Bessa Ramos

0028741-45.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Laius Bianchini de Mello
Paciente : Wagner Ribeiro Gomes
Advogado : Laius Bianchini de Mello (OAB: 31378/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Feira de Santana, Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas
Procurador : João Paulo Cardoso de Oliveira

Desta forma, torna-se imperioso que seja o feito convertido em diligência, para que o Impetrante seja intimado, via DPJ, haja
vista tratar-se de causídico regularmente habilitado na OAB/BA, no intuito de que compareça à Secretaria da 1ª Câmara
Criminal, no prazo de 05 (cinco) dias, para apor sua assinatura no espaço correspondente, sob pena de não conhecimento
da prefacial. Após, voltem conclusos para apreciação do pedido liminar.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 480

0316573-57.2015.8.05.0080 Apelação
Apelante : Thiago Ritielle Silva de Jesus
Advogado : Tâmara Laudano Nunes Cristo (OAB: 24426/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Nesse compasso, com a publicação do presente Despacho, fica o Patrono do Apelante INTIMADO a apresentar as razões de
Apelação nesta Instância, no prazo de 08 (oito) dias, conforme requerido na origem. Após a juntada das razões recursais,
REMETAM-SE os autos ao Juízo a quo, a fim de que seja o Representante do Parquet intimado para que apresente, no prazo
de lei, as contrarrazões ao Apelo Defensivo. Ademais, compulsando os fólios processuais, observa-se que a Audiência de
Instrução realizada em 27.01.2016 foi gravada em meio audiovisual (fls. 117/119). Nesse desiderato, OFICIE-SE ao Juiz de
Direito da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana/BA, a fim de que encaminhe à Secretaria da Primeira Câmara
Criminal, em mídia digital, cópias dos arquivos audiovisuais concernentes aos depoimentos das testemunhas arroladas
pelas partes e ao interrogatório do Réu. O presente Despacho serve como Ofício, devendo a Secretaria certificar, nos autos,
a data da sua efetiva remessa. Cumprida as diligências, retornem os autos conclusos.

0408916-86.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Geovane Gomes Pereira dos Santos
Advogado : Rodrigo Andrés Carmona Torres (OAB: 23669/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Ivone Bessa Ramos

Com efeito, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar o RETORNO dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que:
I)seja certificado o cumprimento do Mandado de Intimação da vítima acima mencionada, e, caso a diligência tenha sido
inexitosa, que se proceda a intimação por Edital. II)o Réu seja intimado e tome ciência da desídia de seu Patrono e constitua,
querendo, outro Advogado. III)se o Acusado silenciar devem os autos serem encaminhados à Defensoria Pública, a quem
competirá a defesa de seus interesses. IV)após a juntada das Razões Recursais, intime-se o Representante do Parquet
para que apresente as contrarrazões do Apelo no prazo de lei. Cumpridas as diligências, e reencaminhados os autos a este
Egrégio Tribunal, DÊ-SE VISTA à Procuradoria de Justiça.

0500475-74.2016.8.05.0113 Apelação
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Thomaz Luz Raimundo Brito
Apelado : Wallece Gonçalves de Oliveira
Advogado : Solon Pinheiro de Brito Lima (OAB: 41500/BA)
Apelado : Camila Vasconcelos Dias
Advogado : Cosme José dos Reis (OAB: 13806/BA)
Procurador : Sonia Maria da Silva Brito
Ivone Bessa Ramos

Acolho a Promoção Ministerial de fl. 08. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar a expedição
de OFÍCIO ao Juízo de origem, a fim de que a mídia referente à Audiência de Instrução e Julgamento realizada no dia
06.06.2016 (fls. 87/91) dos autos digitais) seja encaminhada para esta Instância, uma vez que não foi encartada ao presente
processo. Em razão do processo de primeiro grau ser digital, torna-se despicienda a instrução deste expediente com cópia
de peças processuais. Por medida de economia processual, o presente Despacho servirá como Ofício, devendo a Secretaria
da 1ª Câmara Criminal certificar nos autos a data da sua efetiva remessa. Cumpridas a diligência e encaminhada a referida
mídia para esta Instância, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça

0502023-98.2017.8.05.0146 Apelação
Apelante : Luciano da Silva
Apelante : Jackson Daniel Souza Farias
Advogado : Jacson Bosco dos Santos (OAB: 49599/BA)
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Promotor : Marcio Henrique Pereira de Oliveira
Procurador : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis

Acolho o Pronunciamento Ministerial de fls. 10/11. Nesse desiderato, CONVERTO O FEITO EM DILIGÊNCIA para determinar
que a Secretaria da Primeira Câmara Criminal expeça Ofício a 2ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro, requisitando o
envio, com urgência, de uma nova senha para acesso ao processo eletrônico em epígrafe, uma vez que a enviada consta
como incorreta. A Secretaria deve enviar, juntamente com o Ofício, uma cópia da referida Promoção Ministerial. Cumprida a
diligência, DÊ-SE NOVA VISTA à Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Ivone Bessa Ramos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 481

PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA


Classe : Apelação nº 0546154-16.2014.8.05.0001
Foro de Origem : Salvador
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Segunda Turma
Relator : Des. Abelardo Paulo da Matta Neto
Apelante : Cosme dos Santos
Advogado : Ricardo Peixoto Birne (OAB: 33464/BA)
Apelado : Ministerio Público
Assunto : Tráfico de Drogas e Condutas Afins

DESPACHO
Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça, para emissão de Parecer.
Após, voltem-me conclusos.

Salvador, 9 de março de 2018


Des. Abelardo Paulo da Matta Neto
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Pedro Augusto Costa Guerra
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0161302-11.2009.8.05.0001 Apelação
Apelante : Erivaldo Ferreira da Silva Junior
Def. Público : Maria Teresa Carneiro S. C. Zarif
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Rodrigo Ramos Cavalcanti Reis
DESPACHO Vistos etc., Remetam-se os autos com vista à douta Procuradoria de Justiça. Salvador, 09 de março de 2018.
Des. Pedro Augusto Costa Guerra Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Pedro Augusto Costa Guerra

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Pedro Augusto Costa Guerra
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0304088-36.2015.8.05.0141 Recurso em Sentido Estrito


Recorrente : Ivan Marques Gonçalves
Recorrente : Paulo Cezar Souza Santos Silva
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Recorrido : Ministerio Publico
Promotor : Carlos Alberto Ramacciotti Gusmão
Procuradora : Scheila Cerqueira Suzart
Pedro Augusto Costa Guerra

DESPACHO Vistos etc., Remetam-se os autos com vista à douta Procuradoria de Justiça. Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Pedro Augusto Costa Guerra Relator

0500403-30.2017.8.05.0250 Apelação
Apelante : Silvio Soares Santos Júnior
Defª. Pública : Aline Espinheira da Costa Khoury
Apelado : Mimistério Público do Estado da Bahia
Promotora : Alice Alessandra Ataide Jácome
Procuradora : Silvana Oliveira Almeida
Pedro Augusto Costa Guerra

DESPACHO Vistos etc., Remetam-se os autos com vista à douta Procuradoria de Justiça. Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Pedro Augusto Costa Guerra Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Pedro Augusto Costa Guerra
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 482

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Nilson Soares Castelo Branco
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0549123-33.2016.8.05.0001 Apelação
Apelante : Victor de Jesus Santos Reis
Advogado : Marcelo Linhares (OAB: 16111/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Arx Thadeu Aragão
Promotor : Marcos Pontes
Procuradora : Eny Magalhães Silva
Nilson Soares Castelo Branco

Vistos. Da análise dos autos verifica-se que, a despeito da determinação contida no despacho de fl. 07 (autos físicos), não
foi encaminhado pelo Juízo de origem a mídia audiovisual contendo o registro dos atos praticados em audiência. Destarte,
em acolhimento ao Pronunciamento de fl. 32, requisite-se, novamente, ao MM. Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da
Comarca de Salvador, a referida mídia. Cumpra-se com urgência por se tratar de réu preso. Após, encaminhe-se o caderno
processual à Procuradoria de Justiça. Ao final, retornem-me conclusos. Publique-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Nilson Soares Castelo Branco

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Nilson Soares Castelo Branco
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0028393-27.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente : Romario Castro da Silva
Def. Público : Alan Roque Souza de Araújo
Impetrado : Juiz de Direito de Barreiras, Vara do Júri e Execuções Penais
Procurador : Elza Maria de Souza
Nilson Soares Castelo Branco

Vistos. Converto o julgamento do feito em diligência e determino a colheita de informações complementares à autoridade
apontada como coatora, a fim de que seja esclarecido se há previsão da realização de assentada instrutória. Após, voltem-
me conclusos. Publique-se. Intimem-se. Dou ao presente despacho força de ofício.

Salvador, 12 de março de 2018


Nilson Soares Castelo Branco

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Nilson Soares Castelo Branco
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000136-29.2017.8.05.0117 Apelação
Apelante : Willian Ribeiro de Souza
Advogado : Camila Almeida Philadelpho (OAB: 47667/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Thiago Cerqueira Fonseca
Vistos. Proceda-se a Secretaria da Câmara a remessa dos autos à douta Procuradoria de Justiça, para elaboração de
parecer opinativo. Após, voltem-me conclusos. Publique-se. Intime-se.

Salvador, 12 de março de 2018


Nilson Soares Castelo Branco

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Pedro Augusto Costa Guerra
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001619-15.2012.8.05.0103 Apelação
Apelante : Marta da Silva Mota
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 483

Def. Público : Paula Veena Carneiro Cordeiro Carillo


Apelado : Ministério Público da Bahia
Promotor : Mauricio Pessoa Godim de Matos
DESPACHO Vistos etc., Remetam-se os autos com vista à douta Procuradoria de Justiça. Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Pedro Augusto Costa Guerra Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Pedro Augusto Costa Guerra

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lourival Almeida Trindade
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0504964-23.2017.8.05.0113 Apelação
Apelante : Cristiano Rodrigues Porto
Def. Público : Luanna Lira Ramalho
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Thomás Luz Raimundo Brito (OAB: 22129/BA)
Procurador : Marilene Pereira Mota
Trata-se de Apelação Criminal, interposta por CRISTIANO RODRIGUES PORTO, irresignado com a sentença, editada pelo
Juiz da Vara Crime da comarca de Itabuna. Perlustrando-se os autos, verifica-se que a audiência de instrução e julgamento
foi registrada, através de instrumento audiovisual, cuja mídia (CD-ROM) não foi adunada aos autos. Nesta toada, consoante
opinativo ministerial, à fls. 07, converte-se o julgamento, em diligência, determinando-se o retorno dos autos ao MM. Juízo a
quo, para que sejam encartados aos autos os registros audiovisuais, contendo os atos gravados. Cumpridas tais diligências,
dê-se vista à Procuradoria de Justiça. Este DESPACHO/DECISÃO SERVE, COMO OFÍCIO, devendo a Secretaria certificar, nos
autos, a data de envio da comunicação. Publique-se.

Lourival Almeida Trindade

Salvador, 12 de março de 2018


Lourival Almeida Trindade

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
1ª Câmara Criminal - 2ª Turma
PAUTA DE JULGAMENTO

Processos que deverão ser julgados pelos Desembargadores integrantes da 2ª Turma da Primeira Câmara Criminal do
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia na sessão Ordinária a realizar-se em 20/03/2018 às 13:30, no Tribunal de Justiça da
Bahia, 5ª Av. do CAB, n. 560, Salvador/BA - Brasil - CEP 41745-971.

Na forma do art. 183, §§2º e 3º, do RITJBA, com a redação dada pela emenda regimental n. 12, disponibilizada no DJe de 31
de março de 2016, os advogados poderão apresentar pedido de julgamento presencial, com ou sem sustentação oral, até
30 (trinta) minutos antes do início da sessão de julgamento, dirigido ao Presidente do Órgão Julgador e entregue ao Diretor
da respectiva Secretaria. Tratando-se de habeas corpus, o pedido de preferência com sustentação oral poderá ser formulado
até o início da sessão, salvo quando o Relator apresentar o habeas corpus para julgamento após a sessão ter sido iniciada,
quando o pleito poderá ser formulado até o anúncio do julgamento do processo.

Integrantes da Turma:

Desembargador Lourival Almeida Trindade


Desembargador Nilson Soares Castelo Branco
Desembargador Pedro Augusto Costa Guerra
Desembargador Rita de Cássia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto

1-0000093-14.2012.8.05.0038Apelação
Comarca : Camacã
Apelante : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Ivelinne Noemi Silva Porto Staut
Apelado : Florisvaldo de Lacerda Costa
Advogado : Abisson Ribeiro Fernandes (OAB: 38826/BA)
Procuradora : Elza Maria de Souza
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 484

2-0301014-74.2014.8.05.0022Recurso em Sentido Estrito


Comarca : Barreiras
Recorrente : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Recorrido : Aureliano de Souza Barbosa
Def. Público : Defensoria Publica
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor :

3-0377710-54.2013.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Maralisa Pereira de Souza
Advogado : Niamey Karine Almeida Araujo (OAB: 15433/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Arx Thadeu Aragão
Promotor : Marcos Pontes
Procª. Justiça : Tania Regina Oliveira Campos
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor : Lourival Almeida Trindade

4-0000037-78.2000.8.05.0077Apelação
Comarca : Esplanada
Apelante : Edson Gois dos Santos Filho
Def. Público : José Jaime de Andrade Neto
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Paulo César de Azevedo
Procurador : Nivaldo Dso Santos Aquino
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

5-0000579-16.2011.8.05.0076Apelação
Comarca : Entre Rios
Apelante : Wellton Pereira
Defensor Dativo : Marcelo Silva Minho Souza
Apelante : Estado da Bahia
Proc. Estado : Ricardo Jose Costa Villaça
Apelado : Marcelo Silva Minho Souza
Defensor Dativo : Marcelo Silva Minho Souza
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Paulo Cesar de Azevedo
Procuradora : Maria Augusta Almeida Cidreira Reis
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

6-0305513-86.2013.8.05.0103Apelação
Comarca : Ilhéus
Apelante : Genildo Matias do Nascimento
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Procurador : Nivaldo Dso Santos Aquino
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

7-0501452-69.2016.8.05.0112Apelação
Comarca : Itaberaba
Apelante : Denivaldo Santos de Santana
Advogado : Artur Cesar Costa Pinto Neto (OAB: 33539/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procurador : Rômulo de Andrade Moreira
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

8-0000005-05.2017.8.05.0198Apelação
Comarca : Planalto
Apelante : Vicente Fonseca Brito
Advogado : Manfredo Braga Filho (OAB: 29516/BA)
Advogado : Gilmara Carvalho Magalhães (OAB: 37636/BA)
Apelado : Ministerio Público
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 485

Promotor : Thiago Pretti Pedreira


Procuradora : Nivea Cristina Pinheiro Leite
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

9-0000293-39.2016.8.05.0213Apelação
Comarca : Ribeira do Pombal
Apelante : José Rener dos Santos Cruz
Advogado : Flaviano José de Freitas Neto (OAB: 17951/BA)
Advogado : André Luiz Correia de Amorim (OAB: 20590/BA)
Advogado : Ana Carla Cardoso de Almeida (OAB: 37605/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Ícaro Tavares Cardoso de Oliveira Bezerra
Procurador : Sheilla Cerqueira Suzart
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

10-0503757-53.2016.8.05.0103Recurso em Sentido Estrito


Comarca : Ilhéus
Recorrente : Jorge Koiti Umeda
Advogado : Florisvaldo Nascimento Monteiro (OAB: 4958/BA)
Recorrido : Diego Antonio Parada Haye
Advogado : Nádia Mayra Rodrigues Carlos (OAB: 40856/BA)
Procurador : Eny Magalhães Silva
Relator : Pedro Augusto Costa Guerra
Revisor :

11-0513921-29.2015.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Jair de Oliveira Brandao
Advogado : Marcela Conceição do Nascimento (OAB: 47583/BA)
Apelado : 'Ministério Público
Procurador : Aurea Lucia Souza Sampaio Loepp
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor : Lourival Almeida Trindade

12-0001000-05.2016.8.05.0052Recurso em Sentido Estrito


Comarca : Casa Nova
Recorrente : Adenaldo da Silva
Advogado : Caio Guerra Gurgel (OAB: 36986/BA)
Recorrido : Ministerio Publico
Promotor : Aline Curvelo Tavares Sá
Procurador : Moisés Ramos Marins
Relator : Pedro Augusto Costa Guerra
Revisor :

13-0000973-84.2015.8.05.0172Apelação
Comarca : Mucuri
Apelante : Lucas Nunes Scher
Defensor Dativo : Marcos Antonio Pimentel Ferreira
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Victor Freitas Leire Barros
Proc. Justiça : Marilene Pereira Mota
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor : Lourival Almeida Trindade

14-0000558-24.2015.8.05.0036Apelação
Comarca : Caetité
Apelante : Josenilson Rodrigues de Carvalho
Advogado : Caio Soares Silveira (OAB: 31564/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Francisco de Freitas Junior
Procurador : Tânia Regina Oliveira Campos
Defensor Dativo : Caio Soares Silveira
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor :
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 486

15-0000158-94.2011.8.05.0118/50000Embargos de Declaração
Comarca : Itagimirim
Embargante : Tiago da Silva Ferreira
Advogado : Nilo Carneiro Dias (OAB: 26463/BA)
Embargado : 'Ministério Público
Promotor : Helber Luiz Batista
Procurador : Moisés Ramos Marins
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor :

16-0000359-22.2013.8.05.0052Apelação
Comarca : Casa Nova
Apelante : Jucelino Fernandes Coelho
Advogado : Wank Remy de Sena Medrado (OAB: 23766/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Sônia Maria da Silva Brito
Procuradora : Maria Adélia Bonelli
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

17-0001492-38.2017.8.05.0027Apelação
Comarca : Bom Jesus da Lapa
Apelante : João Sento-Sé Magalhães Júnior
Advogado : Sinara dos Reis Monteiro (OAB: 32857/BA)
Advogado : Dalila Brandão Bertunes (OAB: 32484/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Matheus Polli Azevedo
Procuradora : Nivea Cristina Pinheiro Leite
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor : Lourival Almeida Trindade

18-0000671-50.2015.8.05.0109/50000Embargos de Declaração
Comarca : Irará
Embargante : Gildazio Ferreira de Sena
Advogado : Alexsandro Pereira de Souza (OAB: 41195/BA)
Embargado : Ministerio Publico
Promotor : Andre Luis Lavigne Mota
Proc. Justiça : Eny Magalhães Silva
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor :

19-0502068-68.2016.8.05.0201Apelação
Comarca : Porto Seguro
Apelante : Cristian Vieira Sangi
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Michelle Roberta Souto
Apelado : Cristian Vieira Sangi
Apelado : Ministerio Publico
Procuradora : Adriani Vasconcelos Pazelli
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

20-0962805-74.2015.8.05.0146Apelação
Comarca : Juazeiro
Apelante : Ministerio Publico
Promotor : Sammuel de Oliveira Luna
Proc. Justiça : Sônia Maria da Silva Brito
Apelado : Antonio Jose da Silva
Def. Público : Defensor Público
Proc. Justiça : João Paulo Cardoso de Oliveira
Relator : Lourival Almeida Trindade
Revisor : Nilson Soares Castelo Branco

21-0501685-93.2016.8.05.0103Apelação
Comarca : Ilhéus
Apelante : Carlos Alberto Ceo dos Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 487

Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia


Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procurador : Moisés Ramos Marins
Relator : Pedro Augusto Costa Guerra
Revisor : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes

22-0300284-84.2014.8.05.0112Apelação
Comarca : Itaberaba
Apelante : Robson Barbosa dos Santos
Advogado : Artur Cesar Costa Pinto Neto (OAB: 33539/BA)
Apelado : Ministério Público da Bahia
Promotor : Ana Carolina Campos Tavares Gomes Freitas
Procuradora : Adriani Vasconcelos Pazelli
Proc. Justiça : Adriani Vasconcelos Pazelli
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor : Abelardo Paulo da Matta Neto

23-0110146-81.2009.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Valter Rodrigues dos Santos
Def. Público : André G. S. Pereira
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotora : Juliana Varela Rodrigues de Barros
Procuradora : Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor : Abelardo Paulo da Matta Neto

24-0501523-96.2016.8.05.0039Apelação
Comarca : Camaçari
Apelante : Edvan Francisco dos Santos
Advogado : Rebeca Cristine Gonçalves dos Santos (OAB: 36226/BA)
Apelado : Ministério Público
Proc. Justiça : Antônio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Rita de Cassia Machado Magalhães Filgueiras Nunes
Revisor : Abelardo Paulo da Matta Neto

25-0001880-25.2015.8.05.0248Apelação
Comarca : Serrinha
Apelante : Adolescente
Def. Público : Rodolfo Marques Barbiere
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Nubia Rolim dos Santos
Procuradora : Áurea Lucia Souza Sampaio Loepp
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor :

26-0533166-55.2017.8.05.0001Apelação
Comarca : Salvador
Apelante : Adolescente
Advogado : Evaldo Barbosa Matos (OAB: 32969/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Patricia Silva Moreira Barreto
Procurador : Antônio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor :

27-0301270-86.2017.8.05.0256Apelação
Comarca : Teixeira de Freitas
Apelante : Adolescente
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Procuradora : Lícia Maria de Oliveira
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor :
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 488

28-0024189-71.2016.8.05.0000Agravo de Execução Penal


Comarca : Teixeira de Freitas
Agravante : José Moura Adorno
Def. Público : Izabel do Carmo de Jesus Martins
Agravado : Ministério Público
Promotor : Jose Dutra de Lima Junior
Proc. Justiça : Antônio Carlos Oliveira Carvalho
Relator : Abelardo Paulo da Matta Neto
Revisor :

Salvador, 12 de março de 2018.


Wilca Marques Ribeiro de Jesus
Diretor(a) da Secretaria da Primeira Câmara Criminal - Segunda Turma

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Nilson Soares Castelo Branco - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8004226-67.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: 2ª Vara De Execuções Penais De Salvador
Paciente: Jose Francisco Siqueira De Araujo
Impetrado: Juízo Da Vara De Execuções De Penas E De Medidas Alternativas Da Comarca De Salvador
Paciente: Jose Francisco Siqueira De Araujo
Advogado: Adriana Machado E Abreu (OAB:0048241/BA)

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004226-67.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
PACIENTE: JOSE FRANCISCO SIQUEIRA DE ARAUJO
Advogado(s): ADRIANA MACHADO E ABREU (OAB:0048241/BA)
IMPETRADO: 2ª VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DE SALVADOR e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos.
Solicitem-se informações ao derredor da situação prisional e processual do Paciente à Autoridade dita Coatora, que deverá
prestá-las no prazo de lei.
Após, sejam os autos encaminhados para a Procuradoria de Justiça.
Cópia da presente decisão servirá como Ofício, devendo a Secretaria certificar, nos autos, a data do envio da comunicação
ao Juízo de origem.
Visando implementar maior celeridade, as informações poderão ser encaminhadas via fac-simile aos telefones nºs (71)
33725339 e/ou (71) 3372-5231 ou através do e-mail institucional deste Julgador.
Em seguida, voltem-me conclusos.
Publique-se.
Salvador, 08 de março de 2018.
Des. Nilson Castelo Branco
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Nilson Soares Castelo Branco - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DECISÃO
8003673-20.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luana Bacry Luna Paradis
Impetrado: Juizo Criminal Da Comarca De Senhor Do Bonfim
Impetrante: Defensoria Pública Do Estado Da Bahia
Paciente: Anderson Tiago Diogens Da Silva

Decisão:
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 489

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8003673-20.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUIZO CRIMINAL DA COMARCA DE SENHOR DO BONFIM
Advogado(s):
DECISÃO
Vistos.
Cuida-se de ordem de habeas corpus, com pedido de provimento liminar, impetrada pela Defensoria Pública em favor de
Anderson Tiago Diógenes da Silva, preso em flagrante pela suposta prática dos delitos previstos nos arts. 129, §9º, 140,
caput, e 329 do Código Penal c/c art. 7º, incs. I, II e V, da Lei 11.340/2006, na qual aponta como autoridade coatora o MM. Juiz
de Direito da Vara Criminal da Comarca de Senhor do Bonfim/Ba.
Como fundamento do writ, sustenta o Impetrante, em síntese, que o Paciente sofre constrangimento ilegal em sua liberdade
de locomoção ante a impossibilidade financeira de efetivar o pagamento da fiança arbitrada no valor de R$1908,00 (hum mil
novecentos e oito reais).
Pugna, assim, pelo deferimento liminar da ordem, com consequente expedição de alvará de soltura, e sua posterior ratificação,
concedendo-se em definitivo o writ.
A inicial se fez acompanhar dos documentos constantes do ID 759354.
É o Relatório. Decido.
Compulsando os autos, não vislumbro a presença do fumus boni iuris e do periculum in mora, requisitos indispensáveis
para a concessão do pedido initio litis.
O fundamento do pedido formulado pelo Impetrante se confunde com o próprio mérito do writ, sendo recomendável a coleta
de informações do Juízo impetrado para posterior submissão do mandamus ao Órgão Colegiado, tanto mais porque não
logrou colacionar aos autos elementos que comprovem a capacidade econômica do Paciente, nem tampouco que submeteu
a referida questão ao Juízo primevo.
Assim, cinge-se que as alegações e documentos trazidos por ele indicam uma maior cautela a este signatário, tornando-se
imperativo, nesta oportunidade, indeferir o pedido de liminar postulado, com o fito de submeter a apreciação da ação
autônoma impugnativa ao Colegiado.
Solicitem-se informações à indigitada autoridade coatora, a serem prestadas no prazo de lei. Após, encaminhem-se os
autos para a Procuradoria de Justiça.
Cópia da presente Decisão servirá como Ofício, devendo a Secretaria certificar, nos autos, a data de envio da comunicação
ao Juízo de origem.
Visando a implementar maior celeridade, as informações poderão ser encaminhadas via fac-símile ao telefone n.º 71 3372-
5231, deste Gabinete.
Publique-se. Intime-se.
Salvador, 05 de março de 2018.
Des. Nilson Castelo Branco
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Nilson Soares Castelo Branco - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8002488-44.2018.8.05.0000 Agravo De Execução Penal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Alexsandra Assis Ferreira
Advogado: Carlos Renato Dos Santos (OAB:0009424/BA)
Agravado: Ministerio Publico

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL n. 8002488-44.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
AGRAVANTE: ALEXSANDRA ASSIS FERREIRA
Advogado(s): CARLOS RENATO DOS SANTOS (OAB:0009424/BA)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 490

DESPACHO
Vistos.
Determino o retorno dos autos ao SECOMGE para que seja verificada e certificada a regularidade da distribuição deste
Agravo de Instrumento.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.
Intime-se.

Salvador/BA, 2 de março de 2018.

Des. Nilson Soares Castelo Branco - 1ª Câmara Crime 2ª Turma


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Lourival Almeida Trindade - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8004310-68.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Marcelo De Souza Gomes
Advogado: Max Ismael Nunes Barbosa (OAB:0055846/BA)
Impetrado: Ministério Público Do Estado Da Bahia

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004310-68.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
PACIENTE: MARCELO DE SOUZA GOMES
Advogado(s): MAX ISMAEL NUNES BARBOSA (OAB:0055846/BA)
IMPETRADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Aguarde-se, em Secretaria, a apresentação das informações, requisitadas à autoridade impetrada.
Ação Penal n. 0000219-86.2017.8.05.0265
Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Lourival Almeida Trindade - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DECISÃO
8003741-67.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Juízo Da 1a Vara Criminal De Jequié
Custos Legis: Ministerio Publico
Paciente: Viviane Almeida Santos

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
________________________________________
Classe: HABEAS CORPUS N.º 8003741-67.2018.8.05.0000
Órgão:PRIMEIRA CÂMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA
Relator: DES. ABELARDO PAULO DA MATTA NETO
Impetrante: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 491

Paciente: VIVIANE ALMEIDA SANTOS


Defensora Pública: JÚLIA ARAÚJO DE ABREU
Impetrado: JUIZ DE DIREITO 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE JEQUIÉ

DECISÃO

Cuida-se de Habeas CorpusLiberatório, com pedido de liminar, impetrado em favor de Viviane Almeida Santos, que se diz
ilegitimamente reclusa por ato emanado pelo Juiz de Direito 1ª Vara Criminal da Comarca de Jequié, acoimado coator.
Consta da narrativa, em síntese, que em 21 de dezembro de 2017, a Paciente foi presa em flagrante, por suposta violação
ao comando normativo insculpido no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006. Posteriormente, a prisão em flagrante foi convertida em
prisão preventiva.
Aduz recair sobre a Paciente odioso constrangimento ilegal, haja vista a insubsistência da fundamentação lançada no
decreto prisional, especialmente, em razão da falta de individualização da conduta praticada pela Paciente.
Sustenta, ainda, que a medida adotada pelo Magistrado a quo apresenta-se desnecessariamente rígida e ofende os
princípios basilares que regem o processo penal, pois a prisão preventiva é medida excepcionalíssima, sendo cabível, in
casu, aplicação de medidas cautelares menos gravosas que o cárcere, notadamente, por tratar-se de Paciente que ostenta
predicativos subjetivos favoráveis.
Assevera ter postulado perante o Juízo de Primeiro Grau a revogação da prisão preventiva e, subsidiariamente, a conversão
da prisão preventiva em domiciliar, contudo, o pleito foi indeferido sem que o Magistrado tenha se manifestado acerca do
pedido de revogação da prisão, o que caracteriza negativa da prestação jurisdicional.
Afirma, ainda, que a situação da Paciente se enquadra ao recente julgado proferido pelo egrégio Supremo Tribunal Federal
no bojo do Habeas Corpus coletivo n.º 143.641/SP, no qual foi concedida a ordem para determinar a observância da regra
prevista no art. 318, IV e V, do CPP, para gestantes e mulheres com filhos de até doze anos, posto que a segregada possui
três filhos menores, um deles com idade inferior a doze anos.
Com lastro nessa narrativa, requereu, in limine, a revogação da prisão preventiva da Paciente e, subsidiariamente, a
substituição em prisão domiciliar, mediante expedição do correspondente alvará de soltura e para robustecer o writ, acostou
a documentação de folhas 20/602.
É o relatório. Passo a decidir.
É sabido que a concessão de liminar, em sede de habeas corpus, pressupõe a comprovação imediata de ilegalidade,
cerceadora do status libertatis do indivíduo. Nessa linha intelectiva, leciona Guilherme Nucci:
"A possibilidade de concessão de liminar em habeas corpus, viabilizando a pronta cessação do constrangimento apontado
pelo impetrante, não se encontra prevista em lei. Trata-se de criação jurisprudencial, hoje consagrada no âmbito de todos
os tribunais brasileiros". (NUCCI, Guilherme de Souza. Habeas Corpus, 2 ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 149).
Contudo, malgrado admitida a possibilidade de suspensão in limine da constrição questionada no writ, para que se viabilize
sua materialização é imprescindível restar sobejamente evidenciada, ainda que em peculiar juízo de probabilidade, a
ilegalidade ou abusividade do ato restritivo, coadunada à materialidade ou iminência de concretização deste, tal como
assente nas medidas de natureza cautelar, com os requisitos consagrados como fumus boni iuris e periculum in mora,
recrudescidos pela especialidade da medida.
Sob essa perspectiva analítica, a realidade extraída dos autos, ao menos neste inicial momento de perfunctório exame, não
permite a constatação de elementos suficientes ao deferimento da liminar vindicada.
A constrição à liberdade da Paciente deriva de prisão em flagrante, sendo-lhe imputada conduta delitiva apenada acima do
piso de quatro anos de restrição libertária, o que, a priori, não permite constatar a inadequação do recolhimento cautelar às
hipóteses legais que o regulam - CPP, arts. 311 a 314.
Demais disso, a tese de que a Paciente ostenta predicativos subjetivos favoráveis, conforme remansosa jurisprudência das
Cortes Superiores, não constitui, isoladamente, óbice à possibilidade de recolhimento preventivo.
Portanto, em que pesem as alegações trazidas com a exordial, e sem prejuízo de ulterior alcance de posicionamento diverso
acerca do mérito, em análise colegiada natural pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal desta Corte de Justiça,
revela-se impositiva, até seu advento, a manutenção do decreto prisional, tal como determinado pela Autoridade impetrada.
Nestes termos, INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR.
Requisitem-se informações à Autoridade indigitada coatora, para que as preste no prazo de 05 (cinco) dias.
Pontue-se que os informes, se possível, devem também relatar as condições do estabelecimento prisional e laudo social ou
documento correlato à análise técnica concreta e individualizada do melhor interesse da criança (HC nº 143.641/SP - STF).
Os informes requestados podem ser enviados por meio eletrônico, através do e-mail institucional
1camaracriminal@tjba.jus.br, ou à Secretaria da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, via fax, através do
número (71) 3372-5336.
Após, sigam os autos ao Parquet, para pronunciamento conclusivo, em observância ao art. 53, IV, do Regimento Interno do
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Esta decisão SERVE COMO OFÍCIO, devendo a Secretaria certificar, nos autos, a data de envio da respectiva comunicação.

Publique-se. Intimem-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 492

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8000365-73.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Pública Do Estado Da Bahia
Impetrado: Excelentíssimo Juiz De Direito Da Vara Do Júri Da Comarca De Ilhéus
Custos Legis: Ministerio Publico
Paciente: João Edson Vieira Batista

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8000365-73.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
IMPETRANTE: Defensoria Pública do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: Excelentíssimo Juiz de Direito da Vara do Júri da Comarca de Ilhéus
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc. Determino
Compulsando os fólios, verifica-se que os documentos anexados (id. 755751), são estranhos ao processo em epígrafe.
Neste viés, determino que sejam desentranhados dos autos.
Após, retornem os autos conclusos.
Publique-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8004342-73.2018.8.05.0000 Agravo De Execução Penal
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Agravante: Ednaldo Joao Da Silva Lima
Advogado: Rodrigo Nunes Da Silva (OAB:0023096/BA)
Agravado: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL n. 8004342-73.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
AGRAVANTE: EDNALDO JOAO DA SILVA LIMA
Advogado(s): RODRIGO NUNES DA SILVA (OAB:0023096/BA)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA BAHIA
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc.
Compulsando os autos, infere-se já haver sido proferido Acórdão, tombado sob o nº 0306205-53.2013, distribuído para a Primeira
Turma da Primeira Câmara Criminal, incumbindo a relatoria à Eminente Desembargadora Ivone Bessa Ramos, referente ao
processo de nº 0306205-53.301.8.05.0146, cuja condenação é objeto da Ação de Execução impugnada através do presente Agravo.
Assim sendo, em conformidade com o art. 160, caput, do Regimento Interno deste Tribunal, deve o presente Agravo de
Execução ser redistribuído a supracitada relatora, preventa para apreciá-lo.
Publique-se.
Cumpra-se

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma


Relator
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 493

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8003333-76.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Joao Jose Dos Santos Junior
Advogado: Heldo Rocha Lago (OAB:0042806/BA)
Impetrado: Exmo Juiz De Direito Da 1ª Vara Criminal De Santo Antonio De Jesus
Custos Legis: Ministerio Publico

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8003333-76.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
PACIENTE: JOAO JOSE DOS SANTOS JUNIOR
Advogado(s): HELDO ROCHA LAGO (OAB:0042806/BA)
IMPETRADO: EXMO JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE SANTO ANTONIO DE JESUS
Advogado(s):
DESPACHO
Em razão do quanto exposto na petição de ID 787962, acolho o quanto ali pugnado pelo ilustre advogado, determinando o
desentranhamento dos documentos acostados de IDs n.º 730585, 730633 e 730638, uma vez que não possuem relação
com a demanda. Ademais, defiro a juntada dos documentos anexos àquela petição (ID 787962), devendo ser dada a ciência
dos mesmos à autoridade coatora, a fim de que esta ofereça de forma escorreita os informes já solicitados.
Ademais, após os informes da autoridade coatora, sigam os autos ao Parquet, para pronunciamento conclusivo, em
observância ao art. 53, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Esta decisão SERVE COMO OFÍCIO, devendo a Secretaria certificar, nos autos, a data de envio da respectiva comunicação.
Cumpra-se

Salvador/BA, de de 2018.
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DESPACHO
8001592-98.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Pública Do Estado Da Bahia
Paciente: Thiago De Oliveira Cassutu
Impetrado: Juiz De Direito Plantonista De Barreiras
Impetrado: 2ª Vara Criminal Da Comarca De Barreiras
Custos Legis: Ministerio Publico Do Estado Da Bahia

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8001592-98.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Primeira Câmara Criminal 2ª Turma
IMPETRANTE: Defensoria Pública do Estado da Bahia e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: JUiz de Direito Plantonista de Barreiras e outros
Advogado(s):
DESPACHO
Vistos, etc. Determino
Compulsando-se os autos, inobstante o Juízo apontado coator ter prestado as informações requisitadas por este Signatário
ID 755818, infere-se que as mesmas se referem a Ação Penal diversa da ora analisada.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 494

Assim sendo, converte-se o feito em diligência para que sejam requisitadas, novamente, as informações à autoridade
coatora da Ação Penal de nº 0300168-18.2018.8.05.0022, onde consta THIAGO DE OLIVEIRA CASSUTU como acusado, ora
Paciente.
Ressalto, ademais, que tais informes podem ser enviados, por meio eletrônico, através do e-mail institucional da Secretaria
da Primeira Câmara Criminal - Segunda Turma 1camaracriminal@tjba.jus.br ou através do fax nº (71) 3372-5336.
Após, retornem os autos conclusos.
Cumpra-se

Salvador/BA, de de 2018.
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Abelardo Paulo da Matta Neto - 1ª Câmara Crime 2ª Turma
DECISÃO
8004348-80.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Vara Crime De Cicero Dantas
Custos Legis: Ministerio Publico
Paciente: Alisson Da Conceição Ribeiro

Decisão:
Processo : HABEAS CORPUS n. 8004348-80.2018.8.05.0000
Órgão Julgador : Primeira Câmara Criminal - SegundaTurma
Relator: : Des. Abelardo Paulo da Matta Neto
Impetrante : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente : Alisson da Conceição Ribeiro
Impetrado : Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Cícero Dantas

DECISÃO MONOCRÁTICA
Abriga-se no presente feito Habeas Corpus Liberatório, com pedido de liminar, impetrado em favor de ALISSON DA CONCEIÇÃO
RIBEIRO, sob a alegação de que ilegitimamente recluso por ato emanado do MM. JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE CÍCERO DANTAS, apontado coator.
Do que se extrai da narrativa exordial, em compasso com as peças a ela acostadas, o Paciente foi preso em flagrante em 05/
10/2017, pela suposta prática do crime tipificado no art. 155, §§ 1º e 4º, III, do Código Penal (furto qualificado), fato apurado
nos autos do processo de nº 0001889-07.2017.805.0057, no âmbito do qual encontra-se, por conversão do flagrante,
decretada sua prisão preventiva, datada de 31/10/2017.
Ocorre que, segundo narrado, a prisão do Paciente já se estenderia por mais de 04 (quatro) meses, "sem que haja
conclusão da instrução criminal", projetando-se já por período de quase um ano, eis que o Juízo Impetrado teria designado
a audiência de instrução apenas para 22 de agosto do ano em curso, circunstância que configuraria inequívoco
constrangimento ilegal por excesso de prazo, haja vista que em muito superando o somatório do quanto previsto nos arts.
10, 46, 396, 400 e 403 da Lei Adjetiva Penal.
Com lastro nessa narrativa, requereu, in limine, a revogação da prisão preventiva do Paciente, mediante expedição do
correspondente alvará de soltura.
O writ foi instruído com documentos.
É o relatório. Passo a decidir.
Como consabido, a concessão de liminar em sede de habeas corpus não encontra previsão expressa em lei, sendo,
todavia, admita na praxe forense, a fim de obstar a consolidação de ilegalidade cerceadora do status libertatis do indivíduo.
Nessa linha intelectiva, leciona Guilherme Nucci:
"A possibilidade de concessão de liminar em habeas corpus, viabilizando a pronta cessação do constrangimento apontado
pelo impetrante, não se encontra prevista em lei. Trata-se de criação jurisprudencial, hoje consagrada no âmbito de todos
os tribunais brasileiros". (in NUCCI, Guilherme de Souza. Habeas Corpus, 2ª ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2014, p. 149)
Na jurisprudência, para se autorizar a concessão da predita medida liminar, chega-se a estabelecer um paralelo com o
mandado de segurança, também remédio heroico constitucional, que visa à proteção de direitos patrimoniais de teórica
menor relevância, em relação ao direito de locomoção, e no qual é legalmente autorizada a imediata suspensão do ato
coator.
Sobre o tema, também valiosos os ensinamentos de Heráclito Mossin:
"Adotando o mesmo posicionamento, José Ernani de Carvalho Pacheco, trazendo inclusive à colação do Acórdão unânime
do STF, no HC n. 41.296/GO, no qual foi relator o Ministro Gonçalves de Oliveira, exorta que: Muito embora a legislação a ela
não se refira, vai a jurisprudência e a doutrina afirmando a possibilidade de concessão de liminar em sede de habeas
corpus [...] Se no mandado de segurança pode o Relator conceder a liminar até em casos de interesses patrimoniais, não
se compreenderia que, em casos em que está em jogo a liberdade individual ou as liberdades públicas, a liminar, no
habeas corpus preventivo, não pudesse ser concedida." (inMOSSIN, Heráclito Antônio. Habeas Corpus (Antecedentes
históricos, hipóteses de impetração, processo, competência e recursos, modelos de petição e jurisprudência atualizada, 9ª
ed. - Barueri: Manole, 2013, p. 398)
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Em concreto, a possibilidade de concessão da liminar em habeas corpus embasa-se, objetivamente, no art. 660, § 2º, do
Código de Processo Penal e no art. 259, § 1º, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, reforçados
pela aplicação análoga das disposições regentes do mandado de segurança e, por fim, pela sólida construção fincada em
precedentes jurisprudenciais, tudo a demonstrar a necessidade de que seja efetivamente apreciada a postulação inaugural
da impetração.
Ainda assim, malgrado admitida a possibilidade de suspensão in limine da constrição questionada no writ, para que se
viabilize sua materialização é imprescindível restar sobejamente evidenciada, ainda que em peculiar juízo de probabilidade,
a ilegalidade ou abusividade do ato restritivo, coadunada à materialidade ou iminência de concretização deste, tal como
assente nas medidas de natureza cautelar, com os requisitos consagrados como fumus boni iuris e periculum in mora,
recrudescidos pela especialidade da medida.
Sob essa perspectiva analítica, a realidade extraída dos autos, ao menos neste inicial momento de perfunctório exame, não
permite a constatação de elementos suficientes ao deferimento da liminar vindicada.
A constrição à liberdade do Paciente deriva de decreto judicial pela imputação de conduta delitiva apenada, em tese, acima
do piso de quatro anos de restrição libertária, não se podendo, aprioristicamente, constatar esteja o processo seguindo rito
fora espectro de razoabilidade, o que, neste momento, não permite constatar a inadequação do recolhimento cautelar às
hipóteses legais que o regulam - CPP, arts. 311 a 314.
Por seu turno, a configuração de excesso de prazo, por não se resumir a critérios puramente aritméticos, demanda a análise
mais detalhada do feito, o que não se compatibiliza com a apreciação in limine, justificando, ao revés, a antecedente coleta
de informações junto à Autoridade Coatora, a fim de se apurar a eventual existência de exacerbação justificada para o rito
procedimental.
Portanto, em que pesem as alegações trazidas com a exordial, e sem prejuízo de ulterior alcance de posicionamento diverso
acerca do mérito, em análise colegiada natural pela Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal desta Corte de Justiça,
revela-se impositiva, até seu advento, a manutenção do decreto prisional, tal como determinado pela Autoridade impetrada.
Nestes termos, INDEFIRO A MEDIDA LIMINAR.
Requisitem-se informações à Autoridade indigitada coatora, para que as preste no prazo de 05 (cinco) dias. Após, sigam os
autos ao Parquet, para pronunciamento conclusivo, em observância ao art. 53, IV, do Regimento Interno do Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia.
Os informes requestados podem ser enviados por meio eletrônico, através do e-mail institucional
1camaracriminal@tjba.jus.br, ou à Secretaria da Primeira Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça, via fax, através do
número (71) 3372-5336.
Esta decisão SERVE COMO OFÍCIO, devendo a Secretaria certificar a data de envio da respectiva comunicação.
Publique-se. Intimem-se.

Salvador, 08 de março de 2018.

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto


Relator

Classe : Apelação n.º 0001406-12.2006.8.05.0170


Foro de Origem : Foro de comarca Morro Do Chapéu
Órgão : Primeira Câmara Criminal - Segunda Turma
Relator : Des. Abelardo Paulo da Matta Neto
Apelante : Jailton Almeida de Araujo
Apelante : Ataides Monteiro
Advogado : Olavo Gomes de Novaes (OAB: 21154/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Ariel Jose Guimarães Nascimento
Assunto : Tráfico de Drogas e Condutas Afins

DESPACHO
Trata-se de apelação, interposta por JAILTON ALMEIDA DE ARAÚJO e ATAIDES MONTEIRO, contra a Sentença, de fls. 201/
207, prolatada pela MM. Juíza de Direito da Vara Criminal da Comarca de Morro do Chapéu.

Ocorre que, compulsando-se os presentes autos, verifica-se que, não obstante o oferecimento de razões e contrarrazões ao
Apelo interposto, um dos Apelantes não foi intimado pessoalmente acerca do teor da sentença vergastada, assim como a
vítima, contrariando o disposto no art. 392, II e art. 201, § 2º, ambos do CPP.

Assim sendo, visando assegurar o devido processo legal, converto o feito em diligência, determinando-se o retorno dos
autos ao MM. Juízo a quo para que sejam sanados os citados vícios, devendo ser providenciada a intimação pessoal do
Apelante JAILTON ALMEIDA DE ARAÚJO e da vítima, Sra. MARIA DE JESUS SANTOS SOUTO, por todos os meios em direito
admitidos, inclusive por edital, se for o caso, evitando-se, dessa forma, possíveis alegações de nulidade.

Após, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça para emissão de opinativo.


Empós, voltem-me conclusos.
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Serve o presente como OFÍCIO, devendo a Secretaria certificar, nos autos, a data de envio da respectiva intimação.
Cumpra-se. Publique-se.

Salvador/BA, 8 de março de 2018

Des. Abelardo Paulo da Matta Neto


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Pedro Augusto Costa Guerra
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0028128-25.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : João Gabriel de Souza Lima
Paciente : João Gabriel de Souza Lima
Impetrado : Juiz de Direito de Guaratinga

DECISÃO
Cuida-se de Habeas Corpus impetrado em favor de JOÃO GABRIEL DE SOUZA LIMA, apontando como autoridade coatora o
douto Juiz de Direito da Vara Crime de Guaratinga/BA. Narra o Impetrante que o Paciente se encontra preso desde 19 de
novembro de 2016, sendo enquadrado pela infundada suspeita de infringir o disposto nos arts. 33 e 35 da Lei nº11.343/
2006. Em suas razões, alega a configuração de constrangimento ilegal em desfavor do Paciente diante do excesso de prazo
para conclusão da instrução criminal. Pugna pela concessão da ordem, in limine, para fazer cessar o constrangimento
ilegal, expedindo-se, de imediato, alvará de soltura com ou sem aplicação de medida cautelar diversa da prisão e, ao final,
a concessão definitiva da ordem nesse mesmo sentido. Entende-se que a obtenção de liminar é medida extraordinária e,
como tal, apenas pode ser concedida através de um exame prévio e cumulativo do fumus boni iuris e do periculum in mora,
tudo como forma de assegurar e tornar eficaz a decisão definitiva da ordem pleiteada, cabendo ao Impetrante o ônus de
demonstrar a existência desses requisitos, do qual não se desincumbiu. No que pertine a alegação de excesso de prazo, o
entendimento predominante é o do Supremo Tribunal Federal de que "A razoável duração do processo não pode ser
considerada de maneira isolada e descontextualizada das peculiaridades do caso concreto, até porque a melhor compreensão
do princípio constitucional aponta para "processo sem dilações indevidas", em que a demora na tramitação do feito há de
guardar proporcionalidade com a complexidade do delito nele veiculado e as diligências e os meios de prova indispensáveis
a seu deslinde.". (STF, HC 142.996/SP, Rel. Ministra ROSA WEBER, DJe 26.04.2017). Por tal razão, entendo que os documentos
acostados não permitem a este Julgador firmar um juízo de convicção que se dirija, sem sombra de dúvidas, ao quanto
suscitado pela Defesa, ao menos nesse primeiro contato com os autos, necessitando dos informes judiciais. De mais a
mais, os fundamentos que embasam o pedido de liminar têm natureza satisfativa e se confundem com o mérito do writ, daí
porque o pleito será apreciado perante o Colegiado. Diante do exposto, e nada obstante as alegações ofertadas pelo
Impetrante, tenho que maior cautela se impõe ao signatário, fazendo-se imperativo, por ora, indeferir a liminar, porquanto
ausentes os requisitos indispensáveis para sua concessão. Ex positis, INDEFIRO A LIMINAR, ao tempo em que determino
sejam colhidas informações à douta autoridade coatora, para que as preste no prazo de 05 (cinco) dias, devendo,
preferencialmente, ser enviadas para o email: gabdespedroguerra@tjba.jus.br. Após, vista à Procuradoria de Justiça. Servirá
esta decisão como Ofício para efeitos de requisição dos informes judiciais. Publique-se. Intimem-se.
Salvador, 12 de março de 2017. Des. PEDRO AUGUSTO COSTA GUERRA Relator

Salvador, 12 de março de 2018


Pedro Augusto Costa Guerra

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Pedro Augusto Costa Guerra
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0301456-06.2015.8.05.0022 Apelação
Apelante : Ministerio Publico
Apelado : Claudio Divino de Souza
Advogado : Marcelo Augusto Oliva (OAB: 11558/BA)
Procurador : Nivaldo dos Santos Aquino
DESPACHO
Vistos, etc., Compulsando os autos, constata-se o equívoco da autuação do processo, figurando "Recurso de Apelação
Criminal", quando, na verdade o correto é de Recurso em Sentido Estrito. Por conseguinte, determino a remessa dos autos
ao SECOMGE para a devida retificação. Após voltem-me conclusos.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Pedro Augusto Costa Guerra
Relator
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Lourival Almeida Trindade
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0025284-05.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Impetrante : Gabriel Andrade de Santana
Paciente : Nilo Ebrahim Ribeiro Bomfim
Advogado : Gabriel Andrade de Santana (OAB: 37411/BA)
Impetrado : Juiz de Direito de Cariranha - Vara Criminal
Procuradora : Scheila Cerqueira Suzart
Procurador : Wanda Valbiraci Caldas Figueiredo

Levando-se, em linha de conta, a decisão de fls. 168, em a qual a juíza primeva cumpriu o acórdão de fls.120/123, arquivem-
se os autos.

Salvador, 12 de março de 2018


Lourival Almeida Trindade

SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL


Classe : Revisão Criminal nº 0013355-72.2017.8.05.0000
Foro de Origem: Foro de comarca Eunápolis
Órgão : Segunda Câmara Criminal
Relator : Des. Julio Cezar Lemos Travessa
Requerente : Adailton Pereira Lima
Assunto : Execução Penal

DESPACHO
Considerando o requerimento de fls. 115/116, do membro do Ministério Público do Estado da Bahia, converte-se o feito em
diligência e determina-se a remessa dos autos ao Juízo de Origem, a fim de que seja certificado o trânsito em julgado da
sentença combatida nos autos desta Ação Autônoma de Impugnação. Após, voltem os autos conclusos.
P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.


Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
RELATOR

SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Soraya Moradillo Pinto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001394-02.2017.8.05.0044 Apelação
Apelante : Elio Soares da Silva
Advogado : Fábio Cristiano Nogueira Silva (OAB: 50831/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotora : Clarissa Diniz Guerra de Andrade Sena
Vistos, etc., Converto o feito em diligência, determinando a remessa dos autos ao primeiro grau de jurisdição, para que se
proceda à intimação do réu, cientificando-lhe da não apresentação das razões recursais por parte de seu advogado
constituído, conforme certidão de fls. 94, e, caso manifeste interesse, constitua novo defensor para o cumprimento de tal
mister. Após o cumprimento da diligência, apresentada as razões, abra-se vista ao membro do Ministério Público atuante no
juízo de origem para contrarrazoar, subindo os autos a esta Egrégia Corte. Publique-se.

0375122-74.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Lucimara de Sousa
Advogado : Juliana Macedo e Silva (OAB: 34222/BA)
Advogado : Antonio Glorisman dos Santos (OAB: 11089/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Vistos, etc. Cuida-se de Apelação interposta por LUCIMARA DE SOUZA contra a sentença de fls. 149/154, que julgou procedente
a denúncia, a condenando pela prática do crime previsto no artigo 33, da Lei 11.343/06 CPB, à pena de 01 (um) ano, 11 (onze)
meses e 10 (dez) dias de reclusão e 388 dias multa, no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, que deverá
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 498

ser substituída por restritiva de direitos, conforme deliberação ulterior da Vara de Execuções Penais, conforme art. 66, da Lei
7.210/84. Intime-se o advogado para apresentar as razões do recurso, nos termos do art. 600, §4º do CPP. Após, por se tratar
de processo digital, expeça-se Carta de Ordem para que o juízo de origem abra vista ao Ministério Público com vistas à
apresentar contrarrazões ao recurso. Cumprida as diligências acima indicadas, dê-se vista à Douta Procuradoria de Justiça
para oferta de parecer no prazo regimental. P.I.

0575136-06.2015.8.05.0001 Apelação
Apelante : Weslei Ermogenes Bispo dos Santos
Apelante : Marcelo Ferreira Silva
Apelante : Paulo Henrique Conceição Silva
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Da análise dos autos, verifica-se que estão presentes as Razões Recursais da Apelação ministerial (fls. 234/246), porém
não foram apresentadas as Contrarrazões pela Defensoria Pública, de modo que determino o retorno do feito à primeira
instância para que seja realizado o ato processual. Após o retorno dos autos a esta Corte, remetam-se os autos à douta
Procuradoria de Justiça. P. I.

Salvador, 12 de março de 2018


Soraya Moradillo Pinto

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Soraya Moradillo Pinto
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001394-02.2017.8.05.0044 Apelação
Apelante : Elio Soares da Silva
Advogado : Fábio Cristiano Nogueira Silva (OAB: 50831/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotora : Clarissa Diniz Guerra de Andrade Sena
Vistos, etc., Converto o feito em diligência, determinando a remessa dos autos ao primeiro grau de jurisdição, para que se
proceda à intimação do réu, cientificando-lhe da não apresentação das razões recursais por parte de seu advogado
constituído, conforme certidão de fls. 94, e, caso manifeste interesse, constitua novo defensor para o cumprimento de tal
mister. Após o cumprimento da diligência, apresentada as razões, abra-se vista ao membro do Ministério Público atuante no
juízo de origem para contrarrazoar, subindo os autos a esta Egrégia Corte. Publique-se.

0375122-74.2013.8.05.0001 Apelação
Apelante : Lucimara de Sousa
Advogado : Juliana Macedo e Silva (OAB: 34222/BA)
Advogado : Antonio Glorisman dos Santos (OAB: 11089/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Vistos, etc. Cuida-se de Apelação interposta por LUCIMARA DE SOUZA contra a sentença de fls. 149/154, que julgou procedente
a denúncia, a condenando pela prática do crime previsto no artigo 33, da Lei 11.343/06 CPB, à pena de 01 (um) ano, 11 (onze)
meses e 10 (dez) dias de reclusão e 388 dias multa, no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, que deverá
ser substituída por restritiva de direitos, conforme deliberação ulterior da Vara de Execuções Penais, conforme art. 66, da Lei
7.210/84. Intime-se o advogado para apresentar as razões do recurso, nos termos do art. 600, §4º do CPP. Após, por se tratar
de processo digital, expeça-se Carta de Ordem para que o juízo de origem abra vista ao Ministério Público com vistas à
apresentar contrarrazões ao recurso. Cumprida as diligências acima indicadas, dê-se vista à Douta Procuradoria de Justiça
para oferta de parecer no prazo regimental. P.I.

0575136-06.2015.8.05.0001 Apelação
Apelante : Weslei Ermogenes Bispo dos Santos
Apelante : Marcelo Ferreira Silva
Apelante : Paulo Henrique Conceição Silva
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico do Estado da Bahia
Da análise dos autos, verifica-se que estão presentes as Razões Recursais da Apelação ministerial (fls. 234/246), porém
não foram apresentadas as Contrarrazões pela Defensoria Pública, de modo que determino o retorno do feito à primeira
instância para que seja realizado o ato processual. Após o retorno dos autos a esta Corte, remetam-se os autos à douta
Procuradoria de Justiça. P. I.

Salvador, 12 de março de 2018


Soraya Moradillo Pinto
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 499

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0557380-81.2015.8.05.0001 Recurso em Sentido Estrito


Comarca: Salvador
Recorrente: 'Ministério Público
Promotor: Marcia Rabelo Sandes
Recorrido: Gleidson Santos Brito
Defensor Público: Jose Jorge de Lima
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. FALSIDADE DOCUMENTAL. RECORRIDO ACUSADO DE USAR ATESTADO
MÉDICO FALSIFICADO PARA JUSTIFICAR AUSÊNCIA NO TRABALHO. CONDUTA PUNÍVEL NOS TERMOS DO ART. 304 C/C
ART. 301, § 1º, DO CÓDIGO PENAL. DENÚNCIA REJEITADA. INCONFORMISMO MINISTERIAL. RECONHECIMENTO EX
OFFICIO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA. PUNIBILIDADE EXTINTA.
EXAME DO MÉRITO PREJUDICADO.

0000363-75.2010.8.05.0113 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Joseílson Cardoso dos Santos
Advogado: Silvio Ricardo Bute (OAB : 14343/BA)
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Fernando Rodrigues de Assis
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RÉU CONDENADO PELO
CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. PEDIDO
DE SUBMISSÃO A NOVO JULGAMENTO. NÃO ACOLHIMENTO. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO QUE JUSTIFIQUE A ANULAÇÃO DA
SENTENÇA. JUSTA CAUSA COMPROVADA. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÕES RELEVANTES QUE DESQUALIFIQUEM AS
PROVAS ORAIS. PLEITO SUBSIDIÁRIO PARA ALTERAÇÃO DA DOSIMETRIA DA PENA. CABIMENTO. FUNDAMENTAÇÃO
INIDÔNEA PARA VALORAR NEGATIVAMENTE A CULPABILIDADE E A CONDUTA SOCIAL DO APELANTE. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA. PENA REDUZIDA. I. Trata-se de Recurso de Apelação interposto por
Joseilson Cardoso dos Santos, contra sentença proferida pelo MM. Juízo de Direito da Vara do Júri e Execuções Penais da
Comarca de Itabuna/BA, que, calcada na decisão dos jurados, o condenou à pena de 25 (vinte e cinco) anos de reclusão, a
ser cumprida em regime inicial fechado, em razão da prática do delito tipificado no art. 121, §2º, IV, do Código Penal
(homicídio qualificado pelo emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima). II. Isso sucede porque, segundo
narra a exordial acusatória, o Apelante e seu irmão, Joseilton Cardoso dos Santos, premeditaram o homicídio de Alexsandro
Dantas Pereira. Com o intuito de executar o crime, no dia 18 de fevereiro de 2009, ambos se dirigiram a residência da vítima,
ocasião em que Joseilton Cardoso dos Santos pilotou a motocicleta, o Apelante desceu da garupa, invadiu o domicílio e,
sem possibilitar qualquer reação defensiva, efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, provocando-lhe
lesões que a levaram a óbito. Consta, ainda, que o Apelante, ao sair da residência e avistar Anderson Dantas Pereira, irmão
da primeira vítima, desferiu diversos disparos de arma de fogo na direção deste. Ato contínuo, o Apelante e o corréu fugiram
do local na referida motocicleta. III. Ultimada a instrução processual de forma regular, o MM. Juízo de piso impronunciou
Joseilton Cardoso dos Santos, por não vislumbrar indícios suficientes de participação na intentada criminosa. Por sua vez,
o MM. Juízo de piso pronunciou o Apelante, que, quando submetido ao Solícito Popular, foi incriminado pelo homicídio
qualificado consumado de Alexsandro Dantas Pereira e absolvido da acusação de tentativa de homicídio de Anderson
Dantas Pereira. IV. Inconformado com a sentença condenatória de fls. 418/422 dos autos digitais, o Apelante interpôs o
presente recurso às fls. 426/430. Em suma, o Apelante pleiteia a sua submissão a novo julgamento pelo Tribunal do Júri,
pois entende que a decisão vergastada não observou as contradições existentes nas declarações da vítima sobrevivente
(Anderson Dantas Pereira) e da genitora desta, destacando que, embora ambas conhecessem o Apelante, somente o
indicaram como autor do delito, 21 (vinte e um) dias após registrarem o boletim de ocorrência policial. Subsidiariamente, o
Apelante requerer a diminuição da pena, alegando que o montante de 25 (vinte e cinco) anos de reclusão é exorbitante, pois
somente existe 01 (uma) qualificadora que milita em seu desfavor. V. Analisando atentamente o caderno processual, infere-
se que não assiste razão ao Apelante alegar a existência de contradições entre as declarações prestadas pela genitora e
pelo irmão da vítima, aptas a justificar a sua submissão a novo julgamento pelo Solícito Popular. Com efeito, da leitura das
referidas declarações (fls. 147/150 dos autos digitais) é possível extrair, de forma segura e inequívoca, o modo de execução
e a indicação do Apelante, vulgo "Pita", como sendo o autor do disparo repentino que ceifou a vida de Alexsandro Dantas
Pereira. Como se não bastasse, ainda na fase policial, a genitora da vítima fez o reconhecimento pessoal do Apelante como
o autor do fato criminoso (fl. 24). Diante desses elementos probatórios não há como considerar que a sentença está eivada
de vício que enseje a sua anulação, como pretende a defesa. Ademais, sabe-se que o transcurso existente entre a data do
crime e da Audiência de Instrução pode resultar em algumas discrepâncias na narrativa dos depoentes, as quais, no
entanto, não terão o condão de desqualificar a prova, caso a essência da imputação reste coesa e uníssona. É o que
acontece no presente caso. Lado outro, o fato da genitora e do irmão da vítima somente terem indicado o Apelante como
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autor do delito após mais de 20 (vinte) dias do registro do boletim de ocorrência policial não configura nenhuma irregularidade,
haja vista que novas informações podem ser comunicadas à autoridade policial, a qualquer tempo. Outrossim, acolher o
pedido recursal e, com isso, submeter o Apelante a novo julgamento, mesmo estando devidamente demonstrada a justa
causa, incorre em flagrante afronta ao princípio da soberania dos veredictos do Júri, consagrado no art. 5°, XXXVIII, "c", da
Constituição Federal. VI. De outro lado, convém acolher parcialmente o pleito recursal subsidiário, para fins de promover a
alteração da dosimetria da pena. Decerto, ao proferir a sentença hostilizada, o magistrado singular exasperou a pena-base
do homicídio qualificado de 12 (doze) anos para 25 (vinte e cinco) anos por considerar desfavoráveis a culpabilidade,
antecedentes, conduta social do Apelante e as circunstâncias do crime. Contudo, a culpabilidade e a conduta social foram
valoradas de forma equivocada. Ora, a culpabilidade não pode militar em prejuízo do Apelante em face da genérica
consideração de que ele "poderia agir de modo diferente", pois essa condição constitui elemento do crime e justifica a sua
responsabilidade penal, não podendo, portanto, servir também como motivo de agravamento da pena. Igualmente, não há
elementos nos autos que possam dar suporte à análise específica da conduta social do Apelante, cuja apreciação depende
do exame do desempenho do agente na sociedade, no que atine as suas relações familiares, de trabalho e no campo
comunitário. Ademais, em respeito ao princípio da presunção de inocência, não se pode agravar a pena-base com base em
inquéritos policiais e ações penais em curso, estando, inclusive, essa vedação prevista na Súmula 444 do STJ. N'outro giro,
o julgador agiu acertadamente ao valorar negativamente os antecedentes do Apelante (pois já possui condenação anterior)
e as circunstâncias do crime (tendo em vista que o homicídio da vítima foi praticado na frente de sua mãe, de forma brutal,
com o disparo de projétil de arma de fogo em direção a sua cabeça). Portanto, permanecendo apenas 02 (duas) circunstâncias
judiciais (antecedentes e as circunstâncias do crime) desfavoráveis ao Apelante, a pena-base deve ser reduzida de 25 (vinte
e cinco) anos para 19 (dezenove) anos de reclusão, tornando-se definitiva devido à ausência de outros elementos a serem
computados. Tal montante mostra-se razoável e proporcional para alcançar os fins repressivos, preventivos e de
ressocialização da pena. Devido ao patamar da pena ser superior a 08 (oito) anos, o regime prisional inicial deve permanecer
sendo o fechado, nos termos do art. 33, §2º, "a", do CP. VII. Recurso de Apelação CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO,
na esteira do parecer ministerial.

0115752-56.2010.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ministério Público
Promotor: Cecília Pondé Luz do Nascimento
Apelante: Regina Barbosa Araújo
Apelado: Werlem Campos dos Santos
Defensor Público: Hélio Soares Junior
Advogado: Carolina Neves Menezes (OAB : 36561/BA)
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELAÇÕES INTERPOSTAS PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA E PELA ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO CONTRA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. PRELIMINAR DE
NULIDADE SUSCITADA PELO PARQUET. REJEIÇÃO. EVENTUAL CONTRARIEDADE DA DECISÃO COM A PROVA DOS AUTOS
NÃO ENSEJA DECLARAÇÃO DE NULIDADE. NÃO ENQUADRAMENTO NAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 564 DO CPP.
NO MÉRITO, AMBOS OS RECORRENTES PLEITEIAM A CONDENAÇÃO DO APELADO. ACOLHIMENTO. JUSTA CAUSA
DEVIDAMENTE DEMONSTRADA ACERCA DO COMETIMENTO DO CRIME TIPIFICADO NO ART. 217-A DO CP (ESTUPRO DE
VULNERÁVEL). PENA DEFINITIVA FIXADA NO MÍNIMO LEGAL DIANTE DA INEXISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA PARA MAJORÁ-
LA. RECURSOS CONHECIDOS E PROVIDOS. SENTENÇA REFORMADA. APELADO CONDENADO. I. Tratam-se de Apelações
interpostas pelo Ministério Público do Estado da Bahia e por Regina Barbosa Araújo (Assistente de Acusação), contra
sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 2ª Vara dos Feitos Relativos aos Crimes Praticados Contra Criança e Adolescente
da Comarca de Salvador/BA, que julgou improcedente a denúncia e, com isso, absolveu Werlem Campos dos Santos, da
acusação de ter praticado o crime previsto no art. 217-A do CP (estupro de vulnerável). II. Segunda narra a exordial, no dia 06/
03/2010, por volta das 8h, o Apelado, em sua antiga residência, localizada na Rua São Lorenço, nº. 31-A, bairro Liberdade,
do Município de Salvador/BA, abusou sexualmente da menor, J. F. B. de A., à época, com 12 (doze) anos de idade. III.
Inconformados com a sentença absolutória de fls. 145/148, o Parquet e a Assistente de Acusação interpuseram Apelações,
respectivamente, às fls. 149/154 e 278/286. O Ministério Público suscitou preliminar de nulidade devido a sentença ter sido
contrária a prova dos autos e, no mérito, repetindo a argumentação, pleiteou a reforma da decisão. Do mesmo modo, a
Assistente de Acusação aduziu que a sentença não condiz com o manancial probatório, motivo pelo qual também requereu
a reforma da decisão para condenar o Apelado. IV. De início, convém rejeitar a preliminar suscitada pelo Parquet. Decerto,
em que pese a sentença possa ter sido proferida em contrariedade ao manancial probatório (o que será verificado no
mérito), isso, por si só, não justifica a sua nulidade, mas sim, se for o caso, a sua reforma. Afinal, a sentença poderia ser
declarada nula se fosse proferida por juiz incompetente ou se não fosse fundamentada, o que não acontece no presente
feito. Nesse aspecto, o Código de Ritos é claro ao mencionar as hipóteses de nulidade absoluta no art. 564, não comportando,
entretanto, a hipótese dos autos. V. No mérito, a pretensão recursal dos Apelantes merece acolhimento. Com efeito, embora
o Juízo de piso tenha absolvido o Apelado sob o fundamento de que a justa causa não foi comprovada, o cotejo dos fólios
indica justamente o contrário. A propósito, a materialidade e autoria delitiva restaram comprovadas pelo laudo de exame de
constatação (fls. 15-16), pelas declarações da vítima (fls. 10-11 e 71-72), pelo relatório psicossocial (fls. 56/59 e 92-93) e
pelo depoimento testemunhal (fl. 89). Ademais, cumpre salientar que os Tribunais Superiores possuem entendimento
consolidado no sentido de dar maior relevância a palavra da vítima em crimes sexuais, em virtude de tais delitos, geralmente,
serem praticados na clandestinidade. VI. No presente feito, a vítima foi coerente ao narrar os fatos, tanto na fase investigativa
quanto judicial, destacando que o Apelado, sob ameaça de causar mal injusto a mãe e irmã da menor, a convenceu a entrar
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na residência deste e, a partir disso, praticou-lhe diversos abusos sexuais. Corroborando com as declarações da vítima, a
testemunha Marcelo Almeida Faleta, seu vizinho, informou que realmente viu o momento em que a vítima adentrou na
residência do Apelado. Os fatos criminosos, ainda, foram criteriosamente mencionados no relatório psicossocial. Como se
não bastassem todas essas robustas provas, o Apelado apresentou versões contraditórias durante a persecução criminal.
Nesse sentido, embora o Apelado tenha aludido, na fase policial, que no dia dos fatos estava em casa com sua esposa (fls.
21-22), em Juízo apresentou a nova versão de que estava trabalhando e que, com certeza, bateu o ponto antes das 8h (fls.
93-94). Essa única versão, ainda, não condiz com a informação prestada pelo empregador, de que "inexiste controle de
ponto datados do dia 06/03/2010, relacionados ao acusado" (fl. 105). VII. De outro lado, embora o Laudo de Exame de
Constatação (fls. 15-16) tenha mencionado que a vítima é virgem, isso não escusa a condenação, pois, como informado
pela menor, os atos sexuais foram diversos (beijos por toda a região do corpo e sexo oral recíproco) e a penetração
aconteceu apenas parcialmente, justamente porque o Apelado não tinha a intenção de retirar-lhe a virgindade. Nesse
aspecto, o simples fato da penetração não ter sido total e, por isso, o hímen da vítima não ter sido rompido, não quer dizer
que o Apelado não precise ser responsabilizado pelo que fez, pois, como é cediço, o estupro de vulnerável atualmente visa
prevenir e reprimir tanto a conjunção carnal quanto os demais atos libidinosos praticados contra menor de 14 (quatorze)
anos. Sendo assim, tendo em vista a existência de provas atestando que o Apelado praticou atos sexuais com a vítima, à
época, menor de 14 (catorze) anos, a sua conduta se enquadra no tipo penal em comento, razão pela qual a sentença deve
ser reformada, para julgar procedente a pretensão punitiva estatal e, com isso, condenar o Apelado às penas do art. 217-A
do Digesto Penal. VIII. No que tange à dosimetria da pena, considerando a inexistência de circunstâncias judiciais
desfavoráveis, a pena-base no Apelado deve ser fixada no mínimo legal de 08 (oito) anos de reclusão, a qual torna-se
definitiva diante da ausência de agravantes, atenuantes, causas de aumento ou diminuição a serem computadas. Em
função desse montante, o regime inicial de cumprimento da pena deve ser o semiaberto, com fulcro no art. 33, §2º, "b", do
CP. IX. Apelações CONHECIDAS e PROVIDAS, na esteira do parecer ministerial.

0000062-04.2012.8.05.0261 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Tarcisio Carvalho Silva
Apelante: Israel Menezes Gomes
Advogado: Narciso Queiroz de Lima (OAB : 18165/BA)
Apelado: Ministério Público
Promotor: Moacir Silva do Nascimento Júnior
Advogado: Narciso Queiroz de Lima (OAB : 18165/BA)
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELANTE CONDENADO PELO CRIME DE TRÁFICO
DE DROGAS E RECEPTAÇÃO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. DESCABIMENTO. JUSTA CAUSA DEVIDAMENTE COMPROVADA DE
AMBOS OS DELITOS. PLEITO SUBSIDIÁRIO DE DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA DE TRÁFICO DE DROGAS PARA PORTE
DE DROGAS PARA CONSUMO PESSOAL. IMPOSSIBILIDADE. APELANTE CONFESSOU A INTENÇÃO DE REVENDER A
SUBSTÂNCIA. ALEGAÇÃO DE USUÁRIO ISOLADA. INEXISTÊNCIA DE MOTIVO IDÔNEO PARA REFORMAR A SENTENÇA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA INCÓLUME. I. Trata-se de Recurso de Apelação interposto por
Tarcísio Carvalho Silva, contra sentença proferida às fls. 233/258, pelo MM. Juiz de Direito da Vara Crime da Comarca de
Tucano/BA, que o condenou a pena de 02 (dois) anos e 08 (oito) meses de reclusão, a ser cumprida no regime aberto, bem
como a pena pecuniária de 176 (cento e setenta e seis) dias-multa, no valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário
mínimo vigente à época do fato, em razão da prática dos delitos tipificados no art. 33, caput, da Lei nº. 11.343/06 (tráfico de
drogas) e art. 180 do CP (receptação), na forma do art. 69 do CP (concurso material). II. Isto sucede porque, segundo narra
a exordial acusatória, no dia 26 de janeiro de 2012, por volta das 01h30min, na localidade conhecida como Distrito do Jorro,
Município de Tucano/BA, o Apelante, na condução de veículo roubado (Celta GM, placa policial NTU 6120, cor prata), foi
surpreendido por policiais militares, em conjunto com os 02 (dois) corréus, transportando 300g (trezentas gramas) da
substância entorpecente vulgarmente conhecida como "maconha", na forma prensada e em tablete individual. Informa-se,
ainda, que quando o Apelante e os demais corréus foram abordados pelos milicianos, tentaram evadir-se do local, mas não
tiveram êxito, sendo, após minuciosa busca no veículo, encontrada a mencionada droga escondida no interior do veículo. III.
Destaca-se que, embora Israel Menezes Gomes e Tarcísio Carvalho Silva tenham anteriormente demonstrado interesse em
recorrer da sentença condenatória (respectivamente, à fl. 267 e 268), como o primeiro réu faleceu (sendo a sua punibilidade
extinta, de ofício, às fls. 296/298), apenas subsiste o apelo do segundo réu para apreciar. IV. Nas razões recursais encartadas
às fls. 299/301, Tarcísio Carvalho Silva pleiteia a sua absolvição dos dois delitos (tráfico de drogas e receptação), sob o
argumento de inexistência de provas. De forma subsidiária, pleiteia a desclassificação da conduta de tráfico de drogas (art.
33, caput, da Lei nº. 11.343/06) para porte de drogas para consumo pessoal (Art. 28, da Lei Antidrogas). V. A despeito dos
argumentos apresentados pela defesa, da precípua análise do caderno processual conclui-se que o aludido pedido
absolutório não merece guarida, pois existe lastro probatório, robusto e suficiente, para subsidiar e manter a condenação
imposta na sentença vergastada. Com efeito, a materialidade do crime de tráfico de drogas está devidamente comprovada
pelo auto de apreensão e exibição contido à fl. 22, laudo de constatação provisória de fl. 23 e pelo laudo pericial definitivo de
fls. 150 e 178, os quais atestam que a substância encontrada sendo transportada pelo Apelante tratava-se de Cannabis
Sativa, vulgarmente conhecida como maconha. Por sua vez, a materialidade do crime de receptação está comprovada pelo
auto de exibição e apreensão de fl. 22 e pelo auto de entrega de fl. 219. Igualmente, a autoria delitiva de ambos os crimes
está comprovada pelos depoimentos dos policiais que participaram do flagrante, prestados tanto em sede de inquérito
quanto em Juízo, fls. 05/07 e mídia de fl. 134, bem como pelas confissões do Apelante e dos demais corréus, perante a
autoridade policial, fls. 08/10. Destarte, tendo o manancial probatório existente nos autos demonstrado que, de fato, o
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Apelante foi preso em flagrante na direção de veículo com restrição de furto/roubo e transportando substância proscrita, a
resposta penal, enquanto medida repressiva-socializadora, se impõe. Por tal motivo, não há como acolher o pleito inicial
absolutório. VI. Do mesmo modo, merece reproche o pedido subsidiário desclassificatório. Decerto, como se não bastasse
a substância ter sido apreendida quando o Apelante e os corréus a transportavam (o que, por si só, já configura o crime de
tráfico de drogas), todos esses acusados assumiram, em sede policial, que adquiriram a referida droga para revender. Para
que não restem dúvidas, seguem os dizeres do Apelante: "Que o interrogado veio com Roberto e Israel, pela primeira vez, e
compraram os trezentos gramas de maconha por R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) nas mãos de uma pessoa
(mulher) não identificada pelo interrogado no Jorrinho, a fim de revender em Serrinha, mas foram abordados por policiais
militares no Jorro, os quais encontraram a droga (trezentas gramas de maconha) no interior do carro que não pertence ao
interrogado. (...)". (fl. 08). Ademais, importante ressaltar que não foi comprovada a alegação de que as drogas se destinavam
ao consumo pessoal do Apelante. Malgrado, é cediço que não basta à mera e genérica alegação da condição de usuário
para que se afaste, de plano, a imputação do delito de tráfico ilícito de drogas. Precedentes jurisprudenciais. Em verdade,
deve existir, no mínimo, indícios que ponham em dúvida o envolvimento do agente com o crime em questão, o que não
acontece in casu. Sendo assim, estando devidamente comprovada a materialidade e autoria delitiva para o crime de tráfico
de drogas, não há como desclassificá-lo para o delito de porte de drogas para consumo pessoal. Pelo exposto, a sentença
merece ser mantida em todos os seus termos, não só porque condenou o Apelante com supedâneo no vasto manancial
probatório, como também por ter adequadamente fixado as penas no mínimo legal, bem como reconhecido a causa de
diminuição referente ao tráfico privilegiado (art. 33, §4o, da Lei Antidrogas). VII. Apelo CONHECIDO e IMPROVIDO, na esteira
do parecer ministerial.

0000963-83.2005.8.05.0271 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Sergio de Almeida Santos
Defensor Público: Maia Gelman Amaral
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Fernanda Carolina Gomes Pataro de Queiroz
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. ESTATUTO DO DESARMAMENTO. APELANTE
CONDENADO A PENA DE DOIS ANOS DE RECLUSÃO DEVIDO AO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO
PERMITIDO. ALEGAÇÃO RECURSAL DE OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA. REPROCHE. PRAZO
PRESCRICIONAL DE QUATRO ANOS, CALCULADO EM FUNÇÃO DA PENA APLICADA. INTELIGÊNCIA DO ART. 109, V, DO CP.
ENTRE O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA E A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA DECORREU APENAS DEZ MESES. POR SEU
TURNO, RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE, POIS ULTRAPASSADO MAIS DE SETE
ANOS ENTRE A PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA E O TRÂNSITO EM JULGADO PARA A ACUSAÇÃO. DECLARAÇÃO DE EXTINÇÃO
DA PUNIBILIDADE DO APELANTE. I. Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo Réu, Sérgio de Almeida Santos, contra
sentença proferida às fls. 67/78 dos autos digitais, pelo MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Valença/BA, que
o condenou a pena de 02 (dois) anos de reclusão, em regime aberto, bem como 10 (dez) dias-multa, no valor individual de
1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos, em razão da prática do delito tipificado no art. 14 da Lei nº.
10.826/03 (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido), tendo, ao final, substituído a reprimenda privativa de liberdade por
02 (duas) restritivas de direito. II. Em suas razões recursais, encartadas às fls. 91/96 dos autos digitais, o Apelante requerer,
unicamente, que seja reconhecida a prescrição retroativa. III. Apreciando o caderno processual, verifica-se que não assiste
razão à defesa alegar a ocorrência da prescrição retroativa. Afinal, considerando que a pena privativa de liberdade imposta
ao Apelante foi de 02 (dois) anos de reclusão, a prescrição se opera em 04 (quatro) anos, nos termos do art. 109, V, do CP.
In casu, entre a data do fato (22/03/2005 - fl. 01), o recebimento da denúncia (17/06/2005 - fl. 23) e a publicação da sentença
condenatória (11/05/2006 - fl. 78), não transcorreram o interstício de 04 (quatro) anos, razão pela qual não há que se falar em
prescrição retroativa. IV. Analisando, contudo, os marcos interruptivos, infere-se que ocorreu a prescrição intercorrente. Com
efeito, o representante do Ministério Público apenas tomou ciência da sentença condenatória em 30/07/2013 (fl. 77) e, como
não manifestou interesse em recorrer, a decisão transitou em julgado para a acusação em 09/08/2013. Sendo assim, entre
a publicação da sentença (11/05/2006 - fl. 78) e o trânsito em julgado para a acusação se passaram mais de 07 (sete) anos,
isto é, período superior mencionado prazo prescricional de 04 (quatro) anos, resultante da pena concreta/aplicada. Desse
modo, deve ser reconhecida, de ofício, a prescrição intercorrente, para fins de extinguir a punibilidade do Apelante. V. Apelo
CONHECIDO e IMPROVIDO, haja vista não ter ocorrido prescrição retroativa. Por seu turno, reconhecimento, de ofício, da
prescrição intercorrente, na esteira do parecer ministerial.

0503189-23.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Jéferson Bavósa Oliveira da Luz
Defensor Público: Aldo Sandro Tanajura Sampaio
Apelado: Ministério Público
Promotor: Maria Auxiliadôra Campos Lôbo Kraychete
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RÉU CONDENADO PELO
CRIME DE FURTO SIMPLES. PEDIDO ABSOLUTÓRIO. INVIABILIDADE. JUSTA CAUSA COMPROVADA. PEDIDO DE ALTERAÇÃO
DA DOSIMETRIA DA PENA. CABIMENTO. CULPABILIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME CONSIDERADAS DESFAVORÁVEIS
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NA SENTENÇA, COM BASE EM FUNDAMENTO INIDÔNEO. SUBSISTÊNCIA APENAS DO DESVALOR DA PERSONALIDADE,


POR EXISTIREM ELEMENTOS DEMONSTRANDO QUE O APELANTE TEM A CONDUTA VOLTADA PARA O CRIME. DIMINUIÇÃO
DA PENA-BASE. MANUTENÇÃO DA FRAÇÃO DAATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA, EIS QUE ADEQUADA. INCIDÊNCIA
DA REFERIDA ATENUANTE PARA REDUZIR A PENA ATÉ O LIMITE DO MÍNIMO LEGAL. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 231 DO
STJ. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR APENAS UMA RESTRITIVA DE DIREITO. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. I. Trata-se de Recurso de Apelação
interposto pelo Réu, Jeferson Bavosa Oliveira da Luz, contra sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 13ª Vara Criminal
da Comarca de Salvador/BA, que o condenou a pena de 01 (um) ano, 01 (um) mês e 07 (sete) dias de reclusão, a ser
cumprida no regime aberto, a qual foi substituída por 02 (duas) penas restritivas de direito, bem como 11 (onze) dias-multa,
no valor unitário de 1/30 (um trinta avos) salário mínimo legal vigente à época dos fatos, em razão da prática do crime previsto
no art. 155, caput, c/c art. 65, III, "d", todos do CP (furto simples, atenuado pela confissão espontânea). II. Isto sucede porque,
segundo narra a exordial acusatória, no dia 02 de junho de 2013, por volta das 10h00min, o Apelante, mediante arrombamento
do portão e danificação de corrente, ingressou na propriedade da vítima, Leandro Ricardo dos Santos, situado na Rua São
Cristóvão, nº 14, Boca do Rio, nesta Capital, e subtraiu 01 (um) carro de mão, 02 (dois) sacos de cimento e 01 (uma)
máquina de cortar piso, conhecida por "maquita". Informa-se, ainda, que, posteriormente, tais objetos foram vendidos pelo
Apelante, com o fito de sustentar seu vício, tendo em vista ser apontado como usuário de "crack". Também por esse motivo,
o Apelante foi indicado como sendo o autor de outros vários pequenos furtos. III. Irresignado, o Apelante requer às fls. 158/
165 dos autos digitais, a sua absolvição, sob o argumento de insuficiência de provas. Subsidiariamente, sustenta que a
pena-base foi exasperada sem motivo idônea, razão pela qual requer a sua diminuição para o mínimo legal, além da
aplicação da atenuante referente a confissão espontânea, em fração maior e mais benéfica. IV. De início, ao examinar
minuciosamente o caderno processual, constata-se que os argumentos absolutórios não merecem guarida. Com efeito, ao
contrário do quanto alegado pela defesa, existem provas robustas e suficientes para consubstanciar o édito condenatório.
Afinal, a justa causa delitiva está devidamente comprovada através da certidão de ocorrência (fl. 05 dos autos digitais, a qual
elenca os objetos subtraídos, que estavam sendo transportados pelo Apelante), pela confissão (fls. 06/08 dos autos digitais),
pelas declarações da vítima (fl. 22 dos autos digitais e mídia de fl. 06 dos autos físicos) e, ainda, pelas declarações do
genitor do Apelante (fls. 15-16 dos autos digitais), informando que pagou a quantia de R$ 300,00 (trezentos reais) para
amenizar o prejuízo sofrido pela vítima em função do furto praticado por seu filho. Diante de todos esses elementos, conclui-
se que a acusação logrou êxito em comprovar o fato criminoso imputado ao Apelante, em contrapartida, a defesa não
produziu nenhuma prova convincente, sendo os argumentos apresentados nas razões recursais dissociados do manancial
probatório constante nos autos. V. Deveras, os argumentos apresentados pela defesa com o intuito absolutório, em suma,
restringem-se a comprometer a credibilidade das declarações da vítima, ao mencionar que, devido a não ter sido realizado
exame pericial nos objetos avistados em poder do Apelante, não há como saber se tais bens eram realmente de propriedade
da vítima. Malgrado, essa linha de raciocínio da defesa não é plausível, pois, ainda que não tenha sido feito exame pericial
nos objetos subtraídos, a condenação não está lastreada apenas nas declarações da vítima, mas também na própria
confissão do Apelante e nas informações prestadas pelo genitor deste. VI. Com relação ao pedido subsidiário de alteração
da dosimetria da pena, urge, primeiro, salientar que na sentença, a pena-base foi exasperada em 04 (quatro) meses e 15
(quinze) dias de reclusão, por serem consideradas desfavoráveis a culpabilidade e a personalidade do Apelante, bem como
as circunstâncias do crime. Sendo consideradas essas 03 (três) das 08 (oito) circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do
CP, a pena mínima de 01 (um) ano (prevista para o crime de furto - art. 155 do CP), foi acrescida pelo Juízo de piso em 3/8,
resultando na pena-base de 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão. VII. Analisando a fundamentação
exposta na decisão hostilizada, no entanto, percebe-se que realmente houve equívoco do julgador ao desvalorizar a
culpabilidade do Apelante e as circunstâncias do delito. Afinal, no que tange a culpabilidade, o magistrado primaveril considerou
que o Apelante premeditou o crime, embora não exista nenhum elemento (sequer indício) nesse sentido. Da mesma forma,
embora o juiz de piso tenha considerado desfavoráveis as circunstâncias do crime devido a este ter sido cometido mediante
arrombamento, não há provas suficientes que torne esse meio insofismável. Deveras, existe apenas as declarações da
vítima aduzindo que o furto ocorreu após o arrombamento do portão e o corte da corrente. Não há, no entanto, nenhum outro
elemento corroborando essa versão. Ademais, uma vez que o furto praticado por arrombamento constitui crime que deixa
vestígio, haveria necessidade de realização de perícia, para fins de comprovar esse meio supostamente utilizado pelo
Apelante e, com isso, subsidiar o agravamento de sua pena, nos termos do art. 158 do CPP. Mesmo porque, não há nos
fólios qualquer informação que justifique a não realização da perícia, sendo certo que a danificação do portão e da corrente,
se realmente tivesse ocorrido, seria de fácil constatação e registro, notadamente porque dispensa conhecimentos
aprimorados para tanto. Nesse ponto, destaca-se que foi justamente com base na ausência de prova acerca do
arrombamento, que o magistrado singular afastou a qualificadora atinente a destruição de obstáculo à subtração da coisa
(art. 155, §4º, I, do CP). Ora, se o Ilustre julgador entendeu que não haviam provas do arrombamento para justificar a
aplicação da qualificadora, pela mesma lógica, não poderia ter considerado desfavoráveis as circunstâncias do crime com
base nesse mesmo motivo (arrombamento não comprovado). Precedentes jurisprudenciais. VIII. Em contrapartida, agiu,
acertadamente, o Juízo de piso ao considerar desfavorável a personalidade do Apelante, haja vista que, não só este, como
o seu genitor, a vítima e até testemunhas (fls. 11-12 e 13-14) informaram que o Apelante costuma praticar furtos, cujo motivo
ficou evidenciado nos autos ser a venda dos objetos subtraídos, para adquirir drogas para consumo próprio. IX. Sendo
assim, em verdade, apenas deve ser considerada desfavorável 01 (uma) circunstância judicial em desfavor do Apelante,
qual seja: a sua personalidade. Logo, a pena mínima legal de 01 (um) ano tem que ser acrescida tão somente de 1/8 (um
oitavo), de modo a resultar na pena-base de 01 (um) ano, 01 (mês) e 15 (quinze) dias de reclusão. Com relação à segunda
fase da dosimetria da pena, foi devidamente reconhecida a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, "d", do CP), cuja
fração de 1/6 (um sexto) aplicada na sentença, mostra-se proporcional e razoável, motivo pelo qual merece ser mantida. A
referida atenuante, contudo, deve reduzir a pena até o limite no mínimo legal, com esteio na Súmula 231 do STJ. Desta feita,
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a pena definitiva do Apelante deve ser remanejada para o mínimo legal de 01 (um) ano de reclusão. X. Com fulcro no art. 33,
§2º, "c", do CP, deve ser mantido o regime prisional aberto. Em compensação, como houve redução da pena privativa de
liberdade, a sua substituição deve ser feita por apenas 01 (uma) restritiva de direito, com esteio no art. 44, I e §2o, do CP,
ocasião em que deve subsistir a prestação de serviço à comunidade, por ser essa medida mais eficaz para alcançar os fins
repressivos e preventivos. Por sua vez, deve ser mantida a pena pecuniária no montante de 11 (onde) dias-multas, no valor
unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época dos fatos, tendo em vista que esse arbitramento condiz
com as peculiaridades do caso. XI. Recurso de Apelação CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO.

0000180-84.2016.8.05.0181 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Edimilson Joaquim de Souza
Advogado: Ubiratan Queiroz Duarte (OAB : 10587/BA)
Apelado: Ministerio Publico
Promotor: Pollyanna Quintela Falconery
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELANTE CONDENADO PELO CRIME DE ESTUPRO
DE VULNERÁVEL, MAJORADO POR SER ASCENDENTE DA VÍTIMA E EM VIRTUDE DA CONTINUIDADE DELITIVA. PRELIMINAR
DE NULIDADE PROCESSUAL POR SUPOSTA VIOLAÇÃO AOS MANDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS. REJEIÇÃO.
ALEGAÇÃO GENÉRICA. INSTRUÇÃO PROCESSUAL REGULAR. PRELIMINAR DE NULIDADE DA DECISÃO QUE NÃO
APRECIOU AS MATÉRIAS APRESENTADAS NA RESPOSTA À ACUSAÇÃO. SUPERAÇÃO PELO ADVENTO DA SENTENÇA.
ARGUIÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. REJEIÇÃO. MOTIVAÇÃO
ADEQUADA E SUFICIENTE. MERO INCONFORMISMO DA DEFESA. PEDIDO DE MÉRITO PARA ABSOLVER O APELANTE.
IMPOSSIBILIDADE. JUSTA CAUSA COMPROVADA. PEDIDO PARA REDUZIR A PENA AO MÍNIMO LEGAL. NÃO CONHECIMENTO.
REPRIMENDA JÁ FIXADA NO MENOR PATAMAR. NÃO HOUVE EXASPERAÇÃO. PEDIDO PARA RECORRER EM LIBERDADE.
INADMISSÍVEL. PERICULOSIDADE DEMONSTRADA. APELO CONHECIDO PARCIALMENTE E IMPROVIDO. REFORMA DA
SENTENÇA, DE OFÍCIO, PARA EXTIRPAR A CONDENAÇÃO EM PENA PECUNIÁRIA. TIPO PENAL QUE NÃO COMINA TAL
REPRIMENDA. I. Trata-se de Recurso de Apelação interposto por Edimilson Joaquim de Souza, contra sentença proferida
pelo MM. Juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Nova Soure/BA, que o condenou à pena de 16 (dezesseis) anos de
reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, bem como à pena pecuniária de 20 (vinte) dias-multas, no valor unitário
de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, em razão da prática do delito tipificado no art. 217-A c/c art.
226, II, e art. 71, todos do CP (estupro de vulnerável, com pena aumentada na metade devido ao agente ser ascendente da
vítima, praticado de forma continuada). II. Isto sucede porque, segundo narra a exordial acusatória, o Apelante praticava
conjunção carnal, sexo oral e anal com sua filha de 09 (nove) anos, além de colocá-la, juntamente com a outra filha menor,
de 08 (oito) anos, para assistir a filmes pornôs. III. Inconformado com o édito condenatório, nas razões recursais de fls. 168/
314, em suma, o Apelante suscita as preliminares de nulidade processual (por suposta infringência a ampla defesa,
contraditório, processo legal e outros norteamentos constitucionais e legais), bem como nulidade da decisão que não
apreciou as matérias apresentadas na resposta à acusação e nulidade da sentença (devido a fundamentação inidônea). No
mérito, sustenta a negativa de autoria, ausência de provas para subsidiar a condenação e a necessidade de reduzir a pena
para o mínimo legal. Por fim, pleiteia o direito de recorrer em liberdade. IV. De início, ao realizar o juízo de admissibilidade
recursal, percebe-se que o apelo não merece ser conhecido na parte que pleiteia o remanejamento da pena para o mínimo
legal, pois foi justamente dessa forma que o magistrado singular sentenciou. A propósito, da leitura da sentença contida às
fls. 157/164 infere-se que o Juízo de piso manteve a pena-base no mínimo legal (devido à inexistirem circunstâncias
judiciais desfavoráveis), aumentou a reprimenda na metade, como previsto expressamente pelo art. 226, II, do CP, em
virtude do Apelante ser ascendente das vítimas, e aplicou o exasperador na fração mínima de 1/3 (um terço), em função da
continuidade delitiva. Desta feita, o julgador primaveril não se afastou dos limites mínimos previstos na legislação penal.
Portanto, o Apelante carece de interesse de agir quando pleiteia "a redução da pena ao mínimo legal". Denota-se, em
verdade, que tal pedido foi formulado na conclusão do apelo, de forma genérica e padronizada. Por esses motivos, o apelo
não merece ser conhecido nesse ponto. V. Acerca da preliminar de nulidade processual devido a violação aos norteamentos
constitucionais e legais, a mesma não merece guarida. Ressalta-se que o Apelante arguiu a preliminar de forma genérica,
isto é, sem mencionar nenhum ato processual ou decisão judicial que supostamente tenha infringido aqueles princípios
processuais. Mesmo sem fazer a devida especificação e sem se ater ao caso concreto para fins de suscitar a referida
nulidade, ao compulsar os autos na tentativa de verificar se realmente houve alguma irregularidade, não é encontrado
nenhum vício que precise ser atacado ou reconhecido por esse Egrégio Tribunal de Justiça. Ao contrário, o feito tramitou de
modo regular, obedeceu não só as disposições da Carta Magna, como também o regramento imposto pelo Código de Ritos.
Lado outro, não se pode olvidar que a norma insculpida no art. 563 do CPP preceitua que "nenhum ato será declarado nulo,
se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa". Assim, por não ter sido demonstrado o prejuízo
sofrido e por não vislumbrar nenhuma irregularidade na instrução processual, a preliminar deve ser rejeitada. VI. Do mesmo
modo, não merece acolhimento a preliminar que aduz que o magistrado de piso incorreu em erro ao não analisar as
matérias defensivas apresentadas na resposta à acusação, bem como que a sentença proferida não possui fundamentação
idônea. A propósito, novamente, a defesa fez alegações genérica, se restringindo a transcrever enunciados de artigos,
conceitos doutrinários e jurisprudências, muitas das quais inaplicáveis. Como se não bastasse, sabe-se que a eventual
ausência de apreciação das matérias contidas na resposta à acusação não é suficiente para invalidar o processo, quiçá
invalidar a decisão que promoveu o andamento da instrução processual. Com efeito, a jurisprudência dos Tribunais
Superiores é consolidada no sentido de considerar prejudicada e superada essa suposta ausência, em virtude do advento
da sentença, pois tal decisão tem o condão de apreciar a integralidade das teses defensivas e acusatórias apresentadas
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durante todo o transcurso do feito. Por seu turno, não se constata qualquer vício na sentença, haja vista que o Juízo de piso
expõe os motivos de convencimento que o levaram a condenar o Apelante. Decerto, ao contrário do quanto sustentado, o fato
do juiz a quo ter julgado procedente a acusação não quer dizer que somente houve apreciação dos argumentos e provas
ministeriais, mas que, do exame de todo o manancial probatório, entendeu-se que a justa causa foi devidamente demonstrada,
justificando a condenação. Logo, a sentença obliterada está devidamente fundamentada, atendendo, sobremaneira, a
exigência constitucional prevista no art. 93, inciso IX. Portanto, não há motivos para declarar nenhuma nulidade neste feito.
Preliminar rejeitada. VII. No mérito, não merece acolhimento o pleito absolutório. Afinal, as provas produzidas no decorrer da
persecução criminal demonstram, de modo inequívoco, que o Apelante realmente praticou os abusos sexuais contra sua
filha, à época menor de 14 (quatorze) anos, e, por isso, precisa ser responsabilizado. A propósito, a materialidade delitiva
está comprovada pelo laudo pericial de fls. 83/84, que confirma que existiam evidências de atos sexuais encontradas na
região anal da vítima. Igualmente, a autoria restou comprovada através das declarações da vítima (fls. 08-09 e mídia de fl.
127), de seu irmão (mídia de fl. 127) e das informações prestadas pela Conselheira Tutelar (mídia de fl. 127), todos
harmônicos entre si. Não é demais lembrar que, em virtude de os crimes sexuais geralmente serem praticados as escondidas,
a palavra da vítima ganha especial relevo. Precedentes jurisprudenciais. Como se não bastasse, em Juízo, o Apelante
confessou parcialmente as acusações ao assumir que assistia a filmes pornôs e, depois, puxava a vítima, sua filha, para a
sua cama e acariciava a genitália da criança. Diante desse robusto manancial probatório, a condenação deve ser mantida.
VIII. Por fim, deve ser reprochado o pedido formulado pelo Apelante para que possa recorrer em liberdade. Afinal, as
peculiaridades do caso, isto é, o modo como os abusos sexuais foram praticados (notadamente com o uso da força e de
forma reiterada), demonstram a periculosidade do Apelante, apta a manter a sua segregação cautelar. Ademais, não é só a
ordem pública que precisa ser salvaguardada, mas a própria vítima, que sendo filha do Apelante e morando na mesma
residência que ele, é suscetível de contato direito e, por isso, pode sofrer além de represália, outros atos criminosos
praticados contra si. Portanto, continuam presentes os requisitos legais insculpidos no art. 312 do CPP, que autorizam a
manutenção do cárcere. Além desses motivos concretos, destaca-se que o Apelante permaneceu preso durante toda a
instrução processual, não sendo plausível que seja libertado logo agora, que o édito condenatório está sendo confirmado
nessa segunda instância, possibilitando o início da execução provisória da pena. Destarte, pleito rejeitado. IX. De outro lado,
cumpre alterar a sentença, de ofício, para excluir a condenação imposta ao Apelante no que se refere, estritamente, a pena
pecuniária. Deveras, embora a conduta do Apelante tenha sido enquadrada nos tipos penais previstos no art. 217-A c/c art.
226, II, e art. 71, todos do CP, nenhum destes comina pena pecuniária. Nessa toada, percebendo o equívoco contido na
sentença é necessário alterá-la, de ofício, para evitar que o Apelante seja condenado de forma mais severa que a devida. X.
Apelo CONHECIDO PARCIALMENTE e IMPROVIDO, na esteira do parecer ministerial. Sentença reformada, de ofício, somente
para extirpar a pena pecuniária imposta ao Apelante.

0013575-63.2013.8.05.0080 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Welton da Silva Santana
Defensor Público: Eduardo Feldhaus
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Monia Lopes de Souza Ghignone
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RÉU CONDENADO PELO
CRIME DE ROUBO CIRCUNSTANCIADO, EM CONCURSO FORMAL. PEDIDO DE ALTERAÇÃO DA DOSIMETRIA DA PENA.
CABIMENTO PARCIAL. NECESSIDADE DE RECONHECER AS ATENUANTES DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E DA
MENORIDADE PENAL, AINDA QUE NÃO HAJA REDUÇÃO DA PENA ALÉM DO MÍNIMO LEGAL. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 231
DO STJ. PEDIDO DE COMPENSAÇÃO DAS ATENUANTES PELA CAUSA DE AUMENTO REFERENTE AO CONCURSO FORMAL.
NÃO CABIMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE SUBVERTER AS FASES DA DOSIMETRIA DA PENA. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA,
MAS COM A REPRIMENDA MANTIDA. I. Trata-se de Recurso de Apelação interposto pelo Réu, Welton da Silva Santana, contra
sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana/BA, que, às fls. 181/190, o
condenou a pena de 03 (três) ano, 06 (seis) meses e 05 (cinco) dias de reclusão, a ser cumprida no regime aberto, bem
como 08 (oito) dias-multa, no valor unitário de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo legal vigente à época dos fatos, em
razão da prática do crime previsto no art. 157, §2º, I, c/c art. 14, II, na forma do art. 70, todos do CP (tentativa de roubo
circunstanciado pelo emprego de arma, em concurso formal). II. Isto sucede porque, segundo narra a exordial acusatória, no
dia 13 de maio de 2013, por volta das 15h30min, o Apelante adentrou na Loja Cajaíba Refrigeração, situada na Av. Sampaio,
nº. 54, Cidade de Feira de Santana, anunciou assalto e exigiu a entrega do dinheiro do caixa, bem como os relógios dos
funcionários e clientes, além da chave e alarme de uma motocicleta. Informa-se, ainda, que o Apelante somente não
conseguiu alcançar o seu intento, porque foi abortado por policial militar, que o prendeu em flagrante quando tentava sair da
Loja. III. Inconformado com o édito condenatório, o Apelante requer às fls. 217/222, a reforma da dosimetria da pena, a fim de
que sejam reconhecidas e aplicadas as atenuantes da confissão espontânea e da menoridade, de modo a fixar a pena-
base abaixo do mínimo legal ou, ao menos, que elas compensem a causa de aumento referente ao concurso formal. IV. Ao
fazer a leitura da sentença hostilizada, contida às fls. 181/190, infere-se que, de fato, assiste razão parcial a defesa. Com
efeito, o Apelante confessou a prática do delito, tanto em sede policial (fl. 07) quanto judicial (fl. 158-159), e o magistrado
singular utilizou essa confissão para embasar o édito condenatório. Desse modo, o Juízo de piso deveria ter reconhecido a
circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, III, "d", do CP. Igualmente, houve equívoco ao não ser
reconhecida a atenuante da menoridade, prevista no art. 65, I, do CP, pois, no dia dos fatos (13/05/2013), o Apelante apenas
contava com 20 (vinte) anos, consoante se comprova às fls. 10, 27, 28 e 158, as quais informam que o seu nascimento
ocorreu em 24/12/1992. Logo, a dosimetria da pena deve ser alterada, para que sejam reconhecidas as referidas atenuantes.
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Malgrado, embora as atenuantes mereçam ser reconhecidas, não podem incidir para melhorar a reprimenda, haja vista que
a pena-base já foi fixada no mínimo legal de 04 (quatro) anos de reclusão. Nessa mesma linha de intelecção, a Súmula 231
do STJ assim dispõe: "A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo
legal". V. De outro lado, não merece guarida a pretensão recursal para compensar a causa de aumento do concurso formal
(art. 70 do CP) com as referidas atenuantes. Decerto, a dosimetria da pena é formada por três fases distintas e independentes
de individualização da pena. Portanto, é inviável utilizar as atenuantes (reconhecidas na segunda fase), para abater a causa
de aumento (aplicada na terceira fase), sob pena de ensejar subversão do critério trifásico. Precedentes jurisprudenciais. VI.
Recurso de Apelação CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO, na esteira do parecer ministerial.

0008130-03.2015.8.05.0110 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Jeanderson das Silva Araújo
Advogado: Márcio José Queiroz Nunes (OAB : 22620/BA)
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: José Carlos Rosa de Freitas
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 14 DA LEI 10.826/03).
RECORRENTE SENTENCIADO À REPRIMENDA DE 02(DOIS) ANOS DE RECLUSÃO, EM REGIME ABERTO, E AO PAGAMENTO
DE 10(DEZ) DIAS-MULTA. PENA SUBSTITUÍDA POR DUAS RESTRITIVAS DE DIREITO. PLEITO DE REDUÇÃO DA
CONDENAÇÃO AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL, EM VISTA DAS ATENUANTES DA CONFISSÃO E DA MENORIDADE PENAL.
INADMISSIBILIDADE. O Juízo primevo fixou, na primeira fase de aplicação da dosimetria, a sanção basilar mínima (dois
anos de reclusão e 10(dez) dias-multa, à razão de 1/30 ( um trigésimo) do salário mínimo), porquanto não valorou,
negativamente, qualquer das circunstâncias legais insertas no art. 59 da Cártula Repressora. Na 2ª etapa, se constatou a
existência das atenuantes acima mencionadas (art. 65, incisos I e III, alínea d, do CP, respectivamente), entretanto, como a
pena-base já havia sido fixada em seu patamar mínimo, deixou-se de atenuá-la, seguindo o enunciado da Súmula 231 do
STJ. Assim, ainda que haja entendimento contrário no sentido de rejeição ao supracitado verbete sumular, é certo que tal
divergência não encontra guarida nos julgamentos dos Tribunais Pátrios, muito menos, nas Cortes Superiores, pois resta
pacificado que a incidência de atenuantes não têm o condão de minorar a pena aquém do seu mínimo legal. Na terceira e
última fase, inexistindo causas de aumento e diminuição a ser reconhecidas e valoradas, fixou-se a reprimenda definitiva
em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, a ser cumprida no regime aberto, sendo, posteriormente, por força dos
arts. 44, § 2º e 46 do CP, substituída por duas penas restritivas de direito (prestação de serviço à comunidade ou entidades
públicas e prestação pecuniária, no montante equivalente a um salário mínimo, a ser destinado a entidade de fins sociais).
Sentença objurgada escorreita, inexistindo motivos que justifiquem a sua alteração. PARECER MINISTERIAL PELO
PROVIMENTO. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0334388-81.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Reginaldo Raimundo Vergasto de Freitas Filho
Defensor Público: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. RECORRENTE CONDENADO PELA PRÁTICA DO CRIME DE RECEPTAÇÃO(ART. 180, CAPUT,
C/C O ART. 69, AMBOS DO CÓDIGO PENAL), À PENA DEFINITIVA DE 02 (DOIS) ANOS DE RECLUSÃO, SUBSTITUÍDA POR
DUAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO, ALÉM DO PAGAMENTO DE 10(DEZ) DIAS-MULTA. PLEITO DE ABSOLVIÇÃO.
ALEGAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PROVAS ACERCA DA AUTORIA DELITIVA. 1. Na espécie, o Apelante fora incurso no delito
de receptação simples, em sua forma própria, segundo doutrina abalizada, por estar conduzindo, quando do flagrante, o
veículo FORD/FIESTA, de cor preta, Placa Policial- JPS- 9138, Chassi nº 9BFZ12C258276438, RENAVAM 852676950, ano/
modelo- 2004/2005, com restrição de roubo, encontrando-se, ainda, na posse das chaves de outro automóvel, um Corsa de
cor preta, Placa Policial NYN- 6247, Chassi nº 9BGSU19FOBC205800, RENAVAM nº 282373080, ano/modelo- 2011/2011,
fruto, também, de atividade delituosa, guardado em um depósito na Baixa de Quintas, restando, portanto, inconteste a
materialidade delitiva, corroborada pelo auto de prisão em flagrante (fls. 05-06); auto de exibição e apreensão (fl. 17);
informações acerca dos Boletins de Ocorrência dos veículos FIESTA- nº 3094/13 e CORSA nº 3302/13; certidões de ocorrência
dos veículos roubados (fls. 21 e 23), bem como os depoimentos das testemunhas arroladas no Inquérito Policial de nº 108/
13 ( fls. 07- 10). 2. A prova oral produzida in folios, tanto em sede inquisitorial, quanto em Juízo, demonstra, sem hesitações,
que o Recorrente concorreu para a prática do crime que lhe é imputado. 3. Nessa toada, vê-se que os depoimentos
prestados pelos policiais militares, além de congruentes entre si, testificam a ação delituosa e sua autoria, inexistindo nos
autos elementos que conduzam à conclusão de que esses agentes teriam algum motivo para incriminar, falsamente, o
Apelante, até porque milita, em favor deles, a presunção legal de veracidade. 4. Com efeito, não remanesce dúvida quanto
a participação do Apelante no fato delituoso descrito na peça incoativa, daí a inaplicabilidade do princípio in dubio pro reo, de
modo que não há que se falar em absolvição. INSURGÊNCIA CONTRA A APLICAÇÃO DO CONCURSO MATERIAL. 5. Como
demonstrado no discorrer da lide, o Recorrente, mediante várias ações, praticou dois delitos de receptação idênticos,
porquanto fora flagrado na posse de dois veículos com restrição de roubos, consoante se depreende das certidões de
ocorrência adunadas às fls. 21 e 23 dos autos digitais, ilícitos estes confirmados pela prova oral colhida. 6. Portanto,
havendo o reconhecido concurso material, aplicam-se, cumulativamente, as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido, na forma do art. 69 do CPB, conforme consignado no ato objurgado, que, nesse ponto, também se mostra
escorreito. PARECER MINISTERIAL PELO DESPROVIMENTO DO APELO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 507

0016176-49.2017.8.05.0000 Agravo de Execução Penal


Comarca: Salvador
Agravante: Thiago Santos de Oliveira
Advogado: Ailton Silva Dantas (OAB : 46438/BA)
Agravado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Marco Aurélio Nascimento Amado
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL. AGRAVO DE EXECUÇÃO. REEDUCANDO CONDENADO
À PENA DE OITO ANOS DE RECLUSÃO DEVIDO A PRÁTICA DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL. IMPUTAÇÃO DO
REGIME SEMIABERTO NA SENTENÇA. NÃO RETORNO DA SAÍDA TEMPORÁRIA. CONFIGURAÇÃO DE FUGA. COMETIMENTO
DE FALTA GRAVE APTA A ENSEJAR A REGRESSÃO DE REGIME. PEDIDO RECURSAL PARA MANTER O REGIME SEMIABERTO.
NÃO ACOLHIMENTO. RECURSO IMPROVIDO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO QUE DETERMINOU A REGRESSÃO PARA O
REGIME FECHADO. I. Trata-se de Recurso de Agravo de Execução Penal interposto por Thiago Santos de Oliveira, contra
decisão proferida pelo MM. Juízo da Vara de Execuções Penais da Comarca de Paulo Afonso/BA, que determinou a regressão
do seu regime prisional de semiaberto para o fechado, em virtude do cometimento de falta grave. II. A partir da análise dos
autos, verifica-se que o Agravante foi condenado à pena de 08 (oito) anos de reclusão, a ser cumprida no regime inicial
semiaberto, em razão da prática do delito tipificado no art. 217-A do CP (estupro de vulnerável). Após 03 (três) meses de
cumprimento da reprimenda, foi concedido ao Agravante o direito ao trabalho externo e a saídas temporárias, devido a sua
conduta carcerária ter sido classificada como boa. Posteriormente, o magistrado de piso proferiu a decisão vergastada,
determinando a regressão do regime prisional para o fechado, devido ao fato do Agravante não ter retornado da saída
temporária na data prevista de 09/10/2015, permanecendo na situação de fuga durante o período aproximado de 09 (nove)
meses. III. Irresignado, o Agravante sustenta que não retornou ao estabelecimento prisional porque estava sofrendo ameaças
naquele lugar. Ademais, argumenta que a decisão hostilizada vai de encontro ao ordenamento jurídico, uma vez que extrapola
os limites da condenação, destacando que é a primeira falta grave que cometeu e que sempre manteve boa conduta
carcerária. Posto isto, requerer o provimento do seu recurso, para que possa voltar a cumprir a pena no regime semiaberto.
IV. Analisando atentamente o caderno processual, infere-se que o pleito do Agravante não merece guarida. Com efeito, é
inconteste que o Agravante não cumpriu com a sua obrigação de retornar ao estabelecimento prisional em 09/10/2015, após
a saída temporária. Ao contrário, o Agravante preferiu permanecer na condição irregular de foragido, situação que perdurou
o extenso período de quase 09 (nove) meses. Acerca disso, a jurisprudência é consolidada no sentido de que a fuga não se
restringe a hipótese do apenado que, utilizando de meio violento ou ardiloso, consegue evadir da penitenciária, mas
engloba também a hipótese do apenado que não retorna da saída temporária. É o caso dos autos. Desse modo, considerando
que o Agravante não retornou da saída temporária quando deveria, indubitavelmente houve o cometimento de falta grave,
nos termos do art. 50, II, da Lei nº. 7.210/84 (Lei de Execuções Penais). Sendo assim, foi acertada a decisão objurgada, haja
vista que o cometimento de falta grave enseja a regressão de regime, nos imperiosos termos do art. 118, I, da Lei de
Execuções Penais. V. Ademais, embora o Agravante alegue que não retornou à penitenciária por conta de ter sofrido ameaças
à sua vida e integridade física naquele local, tal fato não restou comprovado. Ao revés, o Agravante não apresentou nenhuma
prova plausível e razoável apta a justificar a sua conduta. Lado outro, fundamental ressaltar que acaso o Agravante realmente
estivesse sofrendo ameaças no interior do presídio, existem meios legais idôneos que ele e seu causídico poderiam ter
utilizado para informar às autoridades competentes, com o fim de salvaguardá-lo e permitir o adequado e integral cumprimento
da pena. Desta feita, não tendo o Agravante adotado nenhuma dessas medidas legais, nem colacionado prova das ameaças,
as suas alegações não são passíveis de afastar a regressão do regime prisional. VI. Em arremate, ao contrário do quanto
defendido, o mero fato do regime prisional inicial imposto na sentença ter sido o semiaberto, nada impede que o Agravante
passe a cumprir a pena no regime fechado, pois o cometimento de falta grave é suficiente para imputar ao reeducando
regime mais gravoso. Desse modo, a decisão objurgada deve ser preservada. VII. Agravo de Execução Penal CONHECIDO
e IMPROVIDO, na esteira do parecer ministerial.

0005957-44.2005.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ilton Alves Cardoso
Defensor Público: Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado: Ministerio Publico
Promotor: Raimundo Moinhos
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO PARCIAL, POR MAIORIA.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO. PLEITO DE REDUÇÃO DA PENA
APLICADA, COM AFASTAMENTO DAS VALORAÇÕES NEGATIVAS OPERADAS NA PRIMEIRA FASE DE APLICAÇÃO DA SANÇÃO.
PARCIAL PROVIMENTO. VALORAÇÃO LEGÍTIMA DA CULPABILIDADE DO AGENTE. MODUS OPERANDI QUE REVELA MAIOR
REPROVABILIDADE DA CONDUTA, QUE EXTRAPOLA OS LIMITES DO TIPO PENAL RESPECTIVO. APELANTE QUE, APÓS
EFETUAR O PRIMEIRO DISPARO DE ARMA DE FOGO, ESTANDO A VÍTIMA (QUE ERA SEU CUNHADO) JÁ CAÍDA AO CHÃO,
LOGROU, NA SEQUÊNCIA, DEFLAGRAR MAIS DOIS TIROS FATAIS, VISANDO GARANTIR, FRIAMENTE, A SUA EMPREITADA
CRIMINOSA, MESMO COM PEDIDO EM CONTRÁRIO DE UMA TESTEMUNHA PRESENCIAL. POR OUTRO LADO, DESCABIDA
A VALORAÇÃO NEGATIVA DO COMPORTAMENTE DA VÍTIMA, QUE SEGUNDO O PRÓPRIO MAGISTRADO, NÃO TEVE
QUALQUER INFLUÊNCIA NA PRÁTICA DO DELITO. CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL QUE, SEGUNDO DOUTRINA E
JURISPRUDÊNCIA MAJORITÁRIAS, JAMAIS PODE SER USADA EM DESFAVOR DO AGENTE. PENA-BASE READEQUADA.
PLEITO DE INCIDÊNCIA DA ATENUANTE DA CONFISSÃO. DESCABIMENTO. RECORRENTE QUE, A DESPEITO DE ASSUMIR
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A AUTORIA DOS DISPAROS, RELATA SITUAÇÃO FÁTICA QUE SE ENQUADRARIA EM EVENTUAL LEGÍTIMA DEFESA (OU
LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA), OBJETIVANDO EXIMIR-SE DA SUA RESPONSABILIDADE PENAL. CONFISSÃO QUALIFICADA.
IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA ATENUANTE. PRECEDENTES DO STF. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.
PENA REDUZIDA.

0001029-58.2014.8.05.0203 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Luiz Fernando Santos Vicente
Apelante: Henrique Silva Araújo
Advogado: Jocelandia Alves dos Santos Almeida (OAB : 46304/BA)
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Moisés Guarnieri dos Santos
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÕES CRIMINAIS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PLEITO DE RETIRADA DAS AGRAVANTES GENÉRICAS
POR SE CONSTITUIREM COMO QUALIFICADORAS. INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA DA DEFESA. UMA QUALIFICADORA
UTILIZADA PARA QUALIFICAR O CRIME. DEMAIS PODEM SERVIR COMO AGRAVANTES GENÉRICAS. PRECEDENTES.
APLICAÇÃO DA ATENUANTE DE CONFISSÃO ESPONTÂNEA PARA AMBOS SENTENCIADOS. PROVIMENTO. ENTENDIMENTO
DO STJ. APLICAÇÃO DA ATENUANTE DE MENORIDADE PARA O RECORRENTE LUIZ FERNANDO. SENTENCIADO MENOR
DE 21 (VINTE E UM) ANOS DE IDADE NA DATA DO FATO. PROVIMENTO. PROVIMENTO PARCIAL DOS RECURSOS PARA
REDUZIR AS REPRIMENDAS.

0501103-90.2016.8.05.0201 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Endeo Bruno Marques dos Santos
Defensor Público: Tatiana Camara A. Velho da Cunha
Apelado: Ministerio Publico
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE APLICAÇÃO DA ATENUANTE DE CONFISSÃO
ESPONTÂNEA E DE MENORIDADE. RELATOR ACOMPANHA A SÚMULA N. 231 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA SEGURANÇA JURÍDICA. REQUERIMENTO DE APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO
DE PENA PREVISTA NO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/2006. MAUS ANTECEDENTES DO APELANTE NÃO COMPROVADOS.
RECORRENTE SEM MAUS ANTECEDENTES, MAS, RÉU EM AÇÃO PENAL. ENTENDIMENTO DO STJ E DO STF PARA AFASTAR
A APLICAÇÃO DA MINORANTE. ANÁLISE DOS REQUISITOS LEGAIS E NÃO DE MÉRITO. MANUTENÇÃO DO AFASTAMENTO
REALIZADO PELO JUÍZO A QUO. DETRAÇÃO NÃO REALIZADA NA SENTENÇA MAS COMPUTADA A PENA EM CERTIDÃO
EXARADA EM MOMENTO POSTERIOR. REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DE PENA É AVALIADO NÃO APENAS PELA
QUANTIDADE DE PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. DIVERSIDADE DA DROGA E NATUREZA GRAVOSA QUE IMPEDE REFORMA
PARA REGIME MAIS BENÉFICO. TOTAL DESPROVIMENTO DO APELO.

0007732-49.2002.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ednilson Zolabarrieta
Apelante: Miracir Ferreira de Mesquita
Advogado: Eudélio Almeida de Mendonça (OAB : 5300/MS)
Advogado: Bruno Luis Baldissera (OAB : 17226BM/S)
Advogado: Jairo José de Lima (OAB : 6804/MS)
Defensor Público: José Ganem Neto
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Viviane Chiacchio Pereira Carneiro
Defensor Público: José Ganem Neto
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Improcedência. Unânime.
Ementa: EMENTA: APELAÇÕES CRIMINAIS. TRÁFICO DE DROGAS ART. 12, DA LEI Nº 6.368/76. 1) QUANTO À RECORRENTE
MIRACIR FERREIRA DE MESQUITA. CONDENAÇÃO EM PRIMEIRO GRAU. PENA DEFINITIVA FIXADA EM 03 (TRÊS) ANOS E
04 (QUATRO) MESES. TRANSCURSO DE LAPSO TEMPORAL SUPERIOR A 08 (OITO) ANOS CONTADOS DA DATA DA
PUBLICAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INTELIGÊNCIA DO ART. 107, IV, C/C ARTS. 109, IV, E 110, CAPUT, TODOS DO
CPB. RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. MÉRITO RECURSAL PREJUDICADO.
CONCLUSÃO: EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE PELO RECONHECIMENTO EX OFFICIO DA PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA. 2) QUANTO AO APELANTE EDNÍLSON ZOLABARRIETA. 2.1) ROGO PELA ABSOLVIÇÃO. NEGATIVA DE AUTORIA E
INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. IMPROCEDÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS FACE AO ROBUSTO
CONJUNTO PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. 2.2) PLEITO PELO ESTABELECIMENTO DA REPRIMENDA-BASE EM
PATAMAR MÍNIMO. ALEGADA VALORAÇÃO DA CULPABILIDADE COM BASE EM ELEMENTOS INEXISTENTES NOS AUTOS,
BEM COMO AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE E ANTECEDENTES SERIAM FAVORÁVEIS AO APELANTE. IMPROCEDÊNCIA.
JUÍZO DE VALOR CALCADO EM ELEMENTOS DO CADERNO PROCESSUAL. JUÍZO DE VALOR POSITIVO ACERCA DE
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS ISOLADAS NÃO CONDUZ, POR SI SÓ, A REPRIMENDA-BASE AO MÍNIMO. 2.3) VERIFICADA A
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OCORRÊNCIA DE BIS IN IDEM QUANDO DA VALORAÇÃO DA CULPABILIDADE E DAS CONSEQUÊNCIAS DO CRIME.


AFASTAMENTO, DE OFÍCIO, DO JUÍZO DE DESVALOR OPERADO. 2.4) AFASTADO, DE OFÍCIO, O JUÍZO REALIZADO ACERCA
DA QUANTIDADE DO PRODUTO APREENDIDO FACE À AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL NO DIPLOMA APLICADO AO CASO.
INTELIGÊNCIA DA SÚMULA Nº 501/STJ 2.5) ESTABELECIMENTO DA REPRIMENDA-BASE EM PATAMAR MÍNIMO. 2.6)
VISLUMBRADO O ADVENTO DA PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE ANTE AO NOVO PATAMAR DA SANÇÃO CORPORAL. DEMAIS
PEDIDOS PREJUDICADOS. 2.7) CONCLUSÃO: RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. AFASTADO, DE OFÍCIO, JUÍZO DE
DESVALOR ACERCA DA CULPABILIDADE, CONSEQUÊNCIAS DO CRIME E QUANTIDADE DO PRODUTO APREENDIDO.
PREJUDICIALIDADE DOS DEMAIS PEDIDOS FACE À EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EM RAZÃO DA VERIFICAÇÃO DA
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA.

0026441-13.2017.8.05.0000 Desaforamento de Julgamento


Comarca: Salvador
Requerente: Juiz de Direito de Camacã - Vara Criminal
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: DESAFORAMENTO. DIREITO PROCESSUAL PENAL. ARTIGO 427, DO CÓDEX PROCESSUAL PENAL. MODIFICAÇÃO
DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL PLEITEADA PELO JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JÚRI DA COMARCA DE CAMACÃ/BA.
FUNDAMENTAÇÃO NO INTERESSE DE ORDEM PÚBLICA. CONFIGURADO. OFÍCIO ENCAMINHADO AO MAGISTRADO, PELO
DELEGADO DE POLÍCIA, QUE APONTA A EXISTÊNCIA DE PLANO DE FUGA EM ANDAMENTO. AMEAÇA DE REPRESÁLIAS
DIRIGIDAS AOS POLICIAIS. TEMOR SOCIAL ANTE A FIGURA DO ACUSADO. FRAGILIDADE DA SEGURANÇA DO FÓRUM
LOCAL. REALIDADE DA COMARCA. PRESERVAÇÃO DOS JURADOS E SERVIDORES DA JUSTIÇA. PREJUÍZO À
IMPARCIALIDADE DOS JURADOS. DESAFORAMENTO PROVIDO.

0501329-92.2016.8.05.0105 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Caio Souza de Oliveira
Advogado: Walmiral Pacheco Marinho Neto (OAB : 31250/BA)
Apelado: Ministerio Publico
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Negado provimento - Unânime
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. APELANTE CONDENADO NOS ARTIGOS 33, CAPUT, E 35, AMBOS DA LEI Nº.
11.343/2006, A UMA PENA, EM CÚMULO MATERIAL, DE 09 (NOVE) ANOS DE RECLUSÃO, A SER CUMPRIDA EM REGIME
INICIAL FECHADO, E PAGAMENTO DE 1.349 (UM MIL TREZENTOS E QUARENTA E NOVE) DIAS-MULTA, NO VALOR DE 1/30
(UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS. PRETENSÕES RECURSAIS: 1) ABSOLVIÇÃO.
AUSÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS E INFORMATIVOS SUFICIENTES À EMBASAR À CONDENAÇÃO. INACOLHIMENTO.
AUTORIAS E MATERIALIDADES DO COMÉRCIO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DA ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO
DEVIDAMENTE COMPROVADAS. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS, PRESTADOS SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA
AMPLA DEFESA, ALIADOS ÀS CONFISSÕES DOS SENTENCIADOS (FASE INQUISITORIAL), CIRCUNSTÂNCIAS DA PRISÃO
- CODENUNCIADO JOSÉ HIGINO DE JESUS JUNIOR, CONHECIDO COMO KELY, QUE TRANSPORTAVA NO BAGAGEIRO DO
ÔNIBUS DA VIAÇÃO CAMURUJIPE (LINHA FEIRA DE SANTANA/DÁRIO MEIRA) DUAS CAIXAS DE PAPELÃO, CONTENDO
09KG (NOVE QUILOS) DE MACONHA CADA, PARA SEREM ENTREGUES AO RECORRENTE; INFORMAÇÕES DO SERVIÇO
DE INTELIGÊNCIA E DE UM INFORMANTE DA AUTORIDADE POLICIAL DE QUE O APELANTE É CONHECIDO COMO GRANDE
FORNECEDOR DE DROGAS NA CIDADE DE IPIAÚ; CONFISSÃO DO CORRÉU, AFIRMANDO TER TRAZIDO EM DUAS
OPORTUNIDADES ANTERIORES, UTILIZANDO-SE DO MESMO MODUS OPERANDI, ENTORPECENTES PARA O
SENTENCIADO CAIO SOUZA DE OLIVEIRA, TRANSPORTANDO EM UMA DESSAS OCASIÕES, 50KG (CINQUENTA QUILOS)
DE CANNABIS SATIVA -, E DEMAIS PROVAS CONTEXTUALIZADAS NOS AUTOS QUE CONVERGEM À CONDENAÇÃO DO
APELANTE NOS ARTIGOS 33, CAPUT, E 35, AMBOS DA LEI 11.343/2006. 2) APLICAÇÃO DA MINORANTE PREVISTA NO § 4º,
DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. DESCABIMENTO. RECORRENTE CONDENADO NO ART. 35 DA LEI Nº. 11.343/2006.
DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS COMPROVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.

0500015-95.2016.8.05.0078 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: José Aldo de Santana Batista
Advogado: Felisberto da Silva Filho (OAB : 25360/BA)
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO PARCIAL POR MAIORIA, NOS TERMOS DO ACÓRDÃO.
Ementa: EMENTA: 1- APELAÇÃO CRIMINAL. DELITO PREVISTO NO ARTIGO 157, § 2º, I, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÓDIGO
PENAL. APELANTE CONDENADO A UMA REPRIMENDA DE 07 (SETE) ANOS,03 (TRÊS) MESES E 15 (QUINZE) DIAS DE
RECLUSÃO, A SER CUMPRIDA EM REGIME INICIAL FECHADO, E AO PAGAMENTO DE 164 (CENTO E SESSENTA E QUATRO)
DIAS-MULTA, A TEOR DE 1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO FATO. 1) ABSOLVIÇÃO. 2-
INACOLHIMENTO. AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA PROVADAS. DECLARAÇÕES DA VÍTIMA E DEPOIMENTOS
TESTEMUNHAIS, PRODUZIDOS SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA, ALIADOS AS DEMAIS PROVAS
DOS AUTOS, QUE NÃO DEIXAM DÚVIDA ACERCA DA AUTORIA DELITIVA DO APELANTE. 2) REDUÇÃO DA PENA-BASE.
ACOLHIMENTO PARCIAL. MOTIVOS DO CRIME. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. GANHO FÁCIL JÁ PREVISTO PELO
LEGISLADOR EM ABSTRATO. DESFAVORABILIDADE DAS VETORIAIS CULPABILIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME
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DEVIDAMENTE DEMONSTRADAS NO IN FOLIO. SANÇÃO BASE AFASTADA EM 09 (NOVE) MESES. INCIDÊNCIA DA AGRAVANTE
PREVISTA NO ART. 61, II, "c", DO CODEX PENAL. OFENDIDA COLHIDA DE SURPRESA. APLICAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO
PREVISTA NO § 2º, I, DO ESTATUTO REPRESSIVO E DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO INDICADA NO ART. 14, II, DO MESMO
DIPLOMA LEGAL. SANÇÃO DEFINITIVA FIXADA EM 04 (QUATRO ANOS, 11 (ONZE) MESES E 03 (TRÊS) DIAS DE RECLUSÃO,
E PAGAMENTO DE 65 (SESSENTA E CINCO) DIAS-MULTA, NO VALOR DE 1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO
VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS. AFERIÇÃO NEGATIVA DAS MODULADORAS CULPABILIDADE E CIRCUNSTÂNCIAS DO
CRIME QUE JUSTIFICAM O CUMPRIMENTO DA PENA EM REGIME INICIAL FECHADO. INTELIGÊNCIA DO ART. 33, § 3º, DO
CPB. PRECEDENTES DO STJ E DO STF: HC 420.904/RJ, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 28/11/
2017, DJe 01/12/2017 E HC 142602 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 01/09/2017, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-207 DIVULG 12-09-2017 PUBLIC 13-09-2017. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

0504959-33.2016.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Wagner Romero Fernandes do Nascimento
Defensor Público: André Lima Cerqueira
Apelado: Ministerio Publico
Promotor: Alexandre Lamas da Costa
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO PARCIAL POR MAIORIA, NOS TERMOS DO ACÓRDÃO.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO SIMPLES E CONDUÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR EM ESTADO DE
EMBRIAGUEZ. 1 - PLEITO ABSOLUTÓRIO SUSTENTANDO A AUSÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO DO CRIME DE
PREVISTO NO ART. 306 DO CTB. IMPROCEDÊNCIA. COMPROVADA A AUTORIA E MATERIALIDADE DO DELITO. 2 - PLEITO
DE REDIMENSIONAMENTO DA DOSIMETRIA. PROCEDÊNCIA PARCIAL. CORREÇÃO DA PENA-BASE DO CRIME DE FURTO
SIMPLES. 3 - CONCLUSÃO: VOTA-SE PELO CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO, APENAS PARA
REDIMENSIONAR A PENA DO CRIME DE FURTO SIMPLES, RESTANDO MANTIDA A SENTENÇA EM SEUS DEMAIS TERMOS.

0000050-84.2016.8.05.0055 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Hugo Cesar Fidelis Teixeira de Araujo
Apelante: Jailson Marques Soares Silva
Advogado: Renan Mendes Novaes (OAB : 24580/BA)
Apelado: Bruno Feitoza Bagano
Advogado: Márcio José Queiroz Nunes (OAB : 22620/BA)
Apelado: Ministério Público do Estado da Bahia
Apelado: Jailson Marques Soares Silva
Procurador: Rômulo de Andrade Moreira
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: REJEITADA A PRELIMINAR, NO MÉRITO DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL POR MAIORIA, NOS TERMOS DO VOTO.
Ementa: EMENTA: APELAÇÕES CRIMINAIS. DELITOS PREVISTOS NO ARTIGO 157, § 2º, I E II, POR QUATRO VEZES, DO
CÓDIGO PENAL BRASILEIRO, E ART. 244-B, DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, TODOS NA FORMA DO ART.
70 DO ESTATUTO REPRESSIVO. PRETENSÕES RECURSAIS: MINISTÉRIO PÚBLICO: 1) PRELIMINAR DE
INTEMPESTIVIDADE. INACOLHIMENTO. APELANTE INTIMADO, PESSOALMENTE, DA SENTENÇA EM 17/08/2016. DEFESA
INTIMADA ATRAVÉS DO DIÁRIO DO PODER JUDICIÁRIO, DISPONIBILIZADO NO DIA 23/08/2016. RECURSO INTERPOSTO
NO DIA 25/08/2016. PREFACIAL REJEITADA. 2) CONDENAÇÃO DO APELADO BRUNO FEITOZA BAGANO NO ART. 157, § 2º,
I E II, DO CPB E ART. 244-B, NA FORMA DO ART. 69 DO CODEX PENAL. ACOLHIMENTO PARCIAL. VERSÃO ACUSATÓRIA QUE
EXSURGE DE TODO O CONJUNTO PROBATÓRIO CONTEXTUALIZADO NOS AUTOS (DECLARAÇÕES DAS VÍTIMAS,
DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS, DECLARAÇÕES DO MENOR R.S.S). DELITOS COMETIDOS NA COMPANHIA DE UM
ADOLESCENTE. INTELIGÊNCIA DA SÚMULA 500 DO STJ. CRIMES PRATICADOS COM NÍTIDA DIVISÃO DE TAREFAS,
CABENDO AO RECORRIDO FICAR NA DIREÇÃO DO VEÍCULO AUTOMOTOR, DANDO COBERTURA AO CORRÉU. APELADO
QUE CONFIRMOU EM JUÍZO QUE SE ENCONTRAVA NA COMPANHIA DO CODENUNCIADO E DO ADOLESCENTE ANTES,
DURANTE E APÓS AS PRÁTICAS DELITIVAS, SENDO ENCONTRADOS NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL OS QUATRO
CELULARES DAS VÍTIMAS, A ARMA DE FOGO UTILIZADA NA EXECUÇÃO DOS CRIMES E O CAPACETE USADO PELO
CORRÉU. APELADO CONDENADO NO ART. 157, § 2º, I E II, E ART. 244-B DO ECA, TODOS C/C ART. 70 DO CODEX PENAL.
PENA DEFINITIVA FIXADA, EM DEFINITIVO, EM EM 07 (SETE) ANOS, 09 (NOVE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO, A
SER CUMPRIDA NO REGIME INICIAL SEMIABERTO, E PAGAMENTO DE 88 (OITENTA E OITO) DIAS-MULTA, NO VALOR DE 1/
30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS. CONCESSÃO DO DIREITO DE APELAR EM
LIBERDADE, COM A IMPOSIÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NOS INCISO I, II, III, IV, V E VI, DO ART. 319 DO
CPP. 3) REVOGAÇÃO DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE CONCEDIDO AO SENTENCIADO JAILSON MARQUES
SOARES DA SILVA. INACOLHIMENTO. DECRETO PREVENTIVO DESFUNDAMENTADO. CONCESSÃO DO DIREITO DE APELAR
EM LIBERDADE CONCEDIDA PELO JUÍZO PRIMEVO NA SENTENÇA POR NÃO VISLUMBRAR A NECESSIDADE DA CUSTÓDIA.
INEXISTÊNCIA DE FATOS NOVOS. BENEFÍCIO MANTIDO. APELANTE JAILSON MARQUES SOARES DA SILVA: ABSOLVIÇÃO.
AUSÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS E INFORMATIVOS SUFICIENTES À EMBASAR À CONDENAÇÃO. DESCABIMENTO.
AUTORIAS E MATERIALIDADES DELITIVAS PROVADAS. DECLARAÇÕES DAS VÍTIMAS E DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS,
PRODUZIDOS SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA, ALIADOS AS DEMAIS PROVAS DOS AUTOS, QUE
CONVERGEM À CONDENAÇÃO. 2) REDUÇÃO, EX OFFICIO, DA PENA-BASE, RELATIVA AO CRIME DESCRITO NO ART. 157,
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§ 2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA DA MODULADORA CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME, DEVENDO
SER REDIMENSIONADO O QUANTUM ESTABELECIDO PELO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU NA SANÇÃO-BASE PARA 04
(QUATRO) ANOS, 04 (QUATRO) MESES E 15 (QUINZE) DIAS. INCIDÊNCIA DAS MAJORANTES PREVISTAS NOS INCISO I E II,
DO § 2º, DO ART. 157 DO CPB (1/3). CONCURSO FORMAL DE CRIMES (1/3 - CINCO VÍTIMAS). REPRIMENDA DEFINITIVA
FIXADA EM 07 (SETE) ANOS, 09 (NOVE) MESES E 10 (DEZ) DIAS DE RECLUSÃO, A SER CUMPRIDA NO REGIME INICIAL
SEMIABERTO, E PAGAMENTO DE 88 (OITENTA E OITO) DIAS-MULTA, NO VALOR DE 1/30 (UM TRIGÉSIMO) DO SALÁRIO
MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DOS FATOS. PRELIMINAR REJEITADA. RECURSO MINISTERIAL PARCIALMENTE PROVIDO E
APELO DEFENSIVO IMPROVIDO. EX OFFICIO, REDIMENSIONADA A PENA-BASE DO APELANTE JAILSON MARQUES SOARES
SILVA, RELATIVA AO CRIME DE ROUBO.

0500371-80.2016.8.05.0146 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Wanderson Rogerio Torres de Oliveira
Advogado: Patrícia Lino de Souza Sobreira (OAB : 20469/BA)
Apelado: 'Ministério Público
Promotor: Raimundo Moinhos
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO PARCIAL, POR MAIORIA NOS TERMOS DO VOTO.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, § 2º, I E III. 1 - PLEITO DE ANULAÇÃO DO JÚRI
EM RAZÃO DE SUPOSTO JULGAMENTO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO À PROVA DOS AUTOS. IMPROCEDENTE. DECISÃO
DO CONSELHO DE SENTENÇA COM ÂNCORA EM UMA DAS VERSÕES APRESENTADAS AOS JURADOS NÃO PODE SER
CONSIDERADA COMO CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. 2 - PLEITO DE READEQUAÇÃO DA DOSIMETRIA. PROCEDÊNCIA
PARCIAL. CORREÇÃO DA PENA-BASE E COMPENSAÇÃO ENTRE AGRAVANTE DO MOTIVO TORPE E ATENUANTE DA
MENORIDADE RELATIVA. 3 - CONCLUSÃO: VOTA-SE PELO CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO APELO PARA
REFORMAR A REPRIMENDA PARA 12 (DOZE) ANOS E 11 (ONZE) DIAS DE RECLUSÃO EM REGIME INICIAL FECHADO.

0001438-92.2014.8.05.0216 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Adson Góes da Paixão
Apelante: José dos Santos
Apelado: Ministério Público
Advogado: Evaldo Fernandes Campos (OAB : 423B/SE)
Promotor: Oto Almeida Oliveira Júnior
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO PARCIAL, POR MAIORIA NOS TERMOS DO VOTO.
Ementa: EMENTA: 1. APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO QUALIFICADO. CONDENAÇÃO. 2. PRELIMINAR DE NULIDADE
RECHAÇADA. ALEGAÇÃO DE QUE UMA DAS JURADAS PARTICIPOU DE OUTRO JÚRI ANTERIOR EM PERÍODO INFERIOR
A 30 (TRINTA) DIAS. ATIPICIDADE NÃO VERIFICADA. INEXISTE PREVISÃO LEGAL DE LAPSO TEMPORAL MÍNIMO PARA
ATUAÇÃO DE UM JURADO EM MAIS DE UM JÚRI POPULAR, CONTANTO QUE ESTE INTEGRE A LISTA DE JURADOS
PUBLICADA ANUALMENTE E NÃO TENHA PARTICIPADO DA LISTA DE JURADOS DO ANO ANTERIOR, COMPONDO JÚRIS
NAQUELE PERÍODO, EVITANDO-SE, ASSIM, QUE SE MANTENHA A ATUAÇÃO DOS MESMOS JURADOS POR MAIS DE UM
ANO CONSECUTIVO. INTELIGÊNCIA DO ART. 426, §4º DO CPP. DE IGUAL MODO, A SUPOSTA ATIPICIDADE, AINDA QUE
EXISTENTE, DEVERIA TER SIDO ARGUÍDA NO MOMENTO PRÓPRIO, QUAL SEJA A DA ESCOLHA DOS JURADOS NA SESSÃO
PLENÁRIA, TENDO PERMANECENDO OMISSA A DEFESA NESSA OPORTUNIDADE. 3. NO MÉRITO, SUPOSTA DECISÃO
MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. O EXAME DOS FÓLIOS REVELA EXISTIR
SUBSTRATO FÁTICO SUFICIENTE A SUBSIDIAR A DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA. SOBERANIA DOS VEREDICTOS.
HIPÓTESE DE RECURSO DE APELAÇÃO QUE SOMENTE MERECE ACOLHIDA EM CASOS EXCEPCIONAIS, QUANDO
MANIFESTA A DISSONÂNCIA DA DECISÃO COM A PROVA DOS AUTOS, NÃO SENDO O QUE OCORRE IN CASU. ARCABOUÇO
PROBATÓRIO QUE PERMITE A ESCOLHA DE MAIS DE UMA TESE JURÍDICA, CABENDO TÃO SOMENTE AO CONSELHO DE
SENTENÇA DELIBERAR A RESPEITO DE QUAL DELAS DEVE PREVALECER. 4. REFORMA DA DOSIMETRIA. PLEITO QUE
MERECE PARCIAL ACOLHIMENTO, APENAS PARA QUE SEJA READEQUADA A PENA-BASE APLICADA, CONSIDERANDO A
EXASPERAÇÃO DESPROPORCIONAL OPERADA NA SENTENÇA. 5. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. REDUÇÃO DA PENA
IMPOSTA.

0534350-51.2014.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Newton Cesar Azevedo Amorim
Defensor Público: Eduardo Camill
Apelado: Ministerio Publico
Promotor: Arx Thadeu Aragão
Promotor: Marcos Pontes
Procurador: Marilene Pereira Mota
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: PROVIMENTO, POR MAIORIA NOS TERMOS DO VOTO.
Ementa: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. ART. 157 § 2º, I, II, IV E V, DO CP. 1 - PLEITO ABSOLUTÓRIO
SUSTENTANDO A INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA PARA A CONDENAÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. AUTORIA E MATERIALIDADE
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COMPROVADAS NOS AUTOS. 2 - PLEITO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO OU ROUBO SIMPLES. IMPROCEDENTE. O
EMPREGO DA VIOLÊNCIA MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE UMA ARMA DE FOGO PARA CONSEGUIR A SUBTRAÇÃO DO VEÍCULO
AUTOMOTOR FOI COMPROVADA NOS AUTOS. 3 - PLEITO DE AFASTAMENTO DAS MAJORANTES PREVISTAS NO ART. 157,
§ 2º, I, II E NO § 3º DO CP. IMPROCEDENTE. CONCURSO DE AGENTES E EMPREGO DE ARMA DE FOGO COMPROVADOS
NOS AUTOS E IMPUTAÇÃO PREVISTA NO § 3º NÃO FOI ACOLHIDA NA SENTENÇA PELA MAGISTRADA A QUO. 4 - PEDIDO DE
APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA TENTATIVA EM SUA FRAÇÃO MÁXIMA. IMPROCEDENTE. ITER CRIMINIS
TOTALMENTE PERCORRIDO, CONSUMANDO O CRIME DE ROUBO MAJORADO. 5 - PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA
PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA. IMPROCEDENTE. COMPROVADA A CONDUTA DO APELANTE DE SUBTRAIR A
RES FURTIVA MEDIANTE O EMPREGO DE VIOLÊNCIA COM O USO DE ARMA DE FOGO. 6 - PEDIDO DE READEQUAÇÃO DA
DOSIMETRIA. PROCEDENTE EM PARTE. REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. 7 - PEDIDO PARA RECONHECER O
DIREITO DE O APELANTE RECORRER EM LIBERDADE. IMPROCEDENTE. MANUTENÇÃO DOS MOTIVOS QUE ENSEJARAM
MA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. 8 - CONCLUSÃO: VOTA-SE PELO CONHECIMENTO E PELO PROVIMENTO
PARCIAL, APENAS PARA REDIMENSIONAR A DOSIMETRIA, FIXANDO A PENA DEFINITIVA EM 07 (SETE) ANOS E 04 (QUATRO)
MESES DE RECLUSÃO, A SER CUMPRIDA, EM REGIME INICIALMENTE FECHADO, CUMULADA AO PAGAMENTO DA PENA
PECUNIÁRIA FIXADA EM 50 (CINQUENTA) DIAS-MULTA, À RAZÃO DE 1/30 (UM TRINTA AVOS) DO SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE
À ÉPOCA DO FATO.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0026171-86.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Luiz Augusto Reis de Azevedo Coutinho
Impetrante: Vanessa Pereira Valinãs Borges Carvalho
Paciente: Antônio Marcos Rocha Ribeiro
Advogado: Luiz Augusto Reis de Azevedo Coutinho (OAB : 14129/BA)
Advogado: Vanessa Pereira Valinas Borges Carvalho (OAB : 38475/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Eunápolis, 2ª Vara Criminal
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Maioria.
Ementa: HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. DIREITO PROCESSUAL PENAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. REITERAÇÃO
DAS ALEGAÇÕES DE WRIT ANTERIORMENTE INTERPOSTO. CONHECIMENTO PARCIAL. PRISÃO PREVENTIVA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NA FORMAÇÃO DA CULPA. EXCESSO DE PRAZO PARA ENCERRAMENTO DA INSTRUÇÃO
CRIMINAL. AUSÊNCIA DE COMPLEXIDADE DO FEITO. DESÍDIA DO APARELHO ESTATAL. IMPETRAÇÃO PARCIALMENTE
CONHECIDA E ORDEM CONCEDIDA. 1. Paciente preso por força de decreto temporário, em 30/03/2017, em razão das
investigações por crime de estupro de vulnerável. Posteriormente, a prisão foi prorrogada por mais 30 (trinta) dias, sendo,
em 11/05/2017, decretada a custódia preventiva do Paciente. 2. Denúncia oferecida em 03/08/2017 e resposta à acusação
apresentada em 14/09/2017, tendo o Juízo impetrado designado audiência de instrução e julgamento para 06/02/2018,
quase um ano após a prisão do Paciente. 3. É imperioso, por conseguinte, reconhecer o excesso de prazo no caso em
testilha, porquanto configurada a violação do princípio constitucional da duração razoável do processo e comprovada a
desídia do aparelho estatal, mormente ante a ausência de complexidade do feito. 4. Aplicação de medidas cautelares
diversas da prisão previstas no artigo 319, incisos I e IV, do CPP. 5. Impetração conhecida parcialmente e ordem concedida,
com imposição de medidas cautelares diversas da prisão.

0007920-20.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Valberto Matias dos Santos
Impetrante: Rosilane de Souza Gonçalves Matias
Impetrante: Thiago de Souza Pereira
Paciente: Maria Helena Conceição da Silva
Paciente: Carlos Pereira da Silva
Paciente: Jeanderson Oliveira Santos
Advogado: Valberto Matias dos Santos (OAB : 21960/BA)
Advogado: Thiago de Souza Pereira (OAB : 49970/BA)
Advogado: Rosilane de Souza Gonçalves Matias (OAB : 33852/PE)
Impetrado: Juiz de Direito de Juazeiro, Vara do Júri e Execuções Penais
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Concedida a ordem - Unânime
Ementa: EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL E PROCESSO PENAL. PACIENTES PRESOS DESDE 05.02.2016, QUANDO
FORAM FLAGRANTEADOS. CONDENADOS, COMO INCURSOS NOS CRIMES TIPIFICADOS NOS artS. 33 e 35 da Lei nº.
11.343/2006 (tráfico de drogas e associação para o tráfico), sendo a paciente Maria Helena Conceição dos Santos condenada,
ainda, pelo crime previsto no art. 180 do CP (receptação). CONFORME SENTENÇA PROFERIDA EM 16.06.2016, AOS RÉUS
Carlos Pereira da Silva e Jeanderson Oliveira Santos foi aplicada a pena de 11 (onze) anos de reclusão; e a Maria Helena
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Conceição dos Santos foi imputada a pena total de 12 (doze) anos de reclusão. APELO INTERPOSTO EM 25.07.2016 PELA
DEFESA DOS RÉUS. ÓRGÃO MINISTERIAL INTIMADO PARA APRESENTAR CONTRARRAZÕES EM 07.08.2016. INTIMAÇÃO
REPETIDA EM 19.10.2016, 13.01.2017 E 23.01.2017. INÉRCIA DO PARQUET. AUTOS ORIGINÁRIOS REMETIDOS AO TJ/BA
PARA JULGAMENTO DO APELO DEFENSIVO SEM AS CONTRARRAZÕES. ATRASO PARA A CONCLUSÃO DA AÇÃO. DELONGA
NÃO PROVOCADA PELA DEFESA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. ORDEM DE HABEAS CORPUS
CONCEDIDA. I. Trata-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido liminar, impetrado em favor dos pacientes Maria Helena
Conceição da Silva, Carlos Pereira da Silva e Jeanderson Oliveira Santos, apontando como autoridade coatora o MM. Juiz de
Direito da 1ª Vara Criminal da Comarca de Juazeiro/BA. II. Segundo expõe a exordial mandamental, os pacientes estão
sofrendo constrangimento ilegal diante do excesso de prazo para a conclusão do feito originário, pois, embora haja tramitação
prioritária em virtude deles estarem presos, "até a presente data, o órgão ministerial ainda não apresentou contrarrazões do
recurso interposto, extrapolando o prazo previsto no art. 593 e seguintes do CPP" (fl. 03). Por fim, os Impetrantes atacam o
decreto prisional aduzindo que o mesmo foi exarado sem que existissem motivos concretos para tanto. Com base nesses
argumentos, o writ foi impetrado tendo como pleito, liminar e definitivo, que os pacientes sejam postos em liberdade,
mediante a expedição do respectivo Alvará de Soltura. III. De fato, da detida análise de todos os documentos encartados nos
autos e da verificação do andamento processual do processo originário pelo Sistema E-SAJ, percebe-se que houve excesso
de prazo para o órgão ministerial apresentar as contrarrazões ao Recurso de Apelação interposto pelos Impetrantes, o que
culminou no atraso para a conclusão definitiva da ação principal e consequente constrangimento ilegal aos pacientes que
permanecem presos. Com efeito, os documentos juntados pelos Impetrantes às fls. 08/36 e as informações prestadas pelo
Juízo de piso, ora autoridade coatora, às fls. 44/45 (frente e verso), atestam que, embora o órgão ministerial de primeiro grau
tenha sido intimado para apresentar contrarrazões recursais em 07 de agosto de 2016 e, ainda, malgrado tenham sido
expedidas intimações reiterativas em 19 de outubro de 2016, 13 de janeiro de 2017 e 23 de janeiro de 2017, o Parquet
manteve-se inerte. Diante desse cenário, a autoridade coatora remeteu os autos da ação originária para esse Egrégio
Tribunal (fl. 31), onde foi constatada a ausência da aludida peça e, assim, acolhendo o pronunciamento da Douta Procuradoria
de Justiça, o feito foi convertido em diligência para que, à luz do princípio da celeridade processual, os autos fossem
encaminhados ao Parquet, a fim de que sejam ofertadas as contrarrazões (fl. 34). Assim, embora a sentença condenatória
tenha sido proferida desde 16 de junho de 2016; a defesa tenha interposto Recurso de Apelação em 20 de junho de 2016;
as razões recursais tenham sido apresentadas em 27 de julho de 2016; e o Ministério Público de 1º grau tenha sido intimado
em 07 de agosto de 2016, 19 de outubro de 2016, 13 de janeiro de 2017 e 23 de janeiro de 2017, as contrarrazões recursais
não foram apresentadas. Inevitavelmente, o não cumprimento do referido ato processual acarretou atraso para a conclusão
da ação, pois o Recurso de Apelação não pôde ser julgado. Desse modo, a situação que se encontram os pacientes é
realmente constrangedora, pois ainda estão segregados cautelarmente aguardado o término da ação originária, que, como
dito, foi atrasado por ato que eles não deram causa. IV. Convém destacar que o exame do andamento da ação originária
evidencia que a defesa sempre agiu de forma diligente e que o fato de existirem 03 (três) réus não foi motivo para justificar
qualquer embaraço ou demora na instrução, tanto que a denúncia foi recebida em 16 de março de 2016 e a sentença foi tão
logo proferida em 16 de junho de 2016, após a realização regular de todos os atos necessários. Ademais, a despeito de ser
cediço que os prazos processuais previstos no Código de Processo Penal não são peremptórios, inegável que o fato de já
ter decorrido mais de 01 (um) ano para que o órgão ministerial apresente contrarrazões infringe o princípio da razoabilidade.
Precedentes jurisprudenciais. Nessa linha intelectiva, a concessão da ordem de Habeas Corpus é imperiosa. V. Parecer da
douta Procuradoria de Justiça pelo conhecimento e concessão da ordem de habeas corpus. VI. HABEAS CORPUS
CONHECIDO e CONCEDIDO, na esteira do parecer ministerial.

0027178-16.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Antonio Augusto Graça Leal
Paciente: Marcos Antonio Oliveira dos Santos
Advogado: Antonio Augusto Graça Leal (OAB : 30580/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Feira de Santana - Núcleo de Prisão Em Flagrante
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Denegada a ordem - Unânime
Ementa: EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIMES TIPIFICADOS NOS ARTS. 33, 34
e 40, V, DA LEI Nº. 11.343/2006. 1 - ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE FUNDAMENTOS NO DECRETO PRISIONAL. DECISÃO
CALCADA EM ELEMENTOS CONCRETOS. PRESENTES OS REQUISITOS E TRÊS DOS FUNDAMENTOS DO ART. 312 DO
CPPB. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, NECESSIDADE DE ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL E CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONSTATADO. 2 - CONCLUSÃO: DENEGAÇÃO DA ORDEM.

0028727-61.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Kenia Mariella Moura de Lima
Paciente: Ricardo Rodrigues dos Santos
Advogado: Kenia Mariella Moura de Lima (OAB : 44117/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Feira de Santana - Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Unânime.
Ementa: EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. 1 - REGIME
SEMIABERTO. AUTORIZAÇÃO DE SAÍDAS TEMPORÁRIAS MEDIANTE IMPOSIÇÃO DE CONDIÇÕES AO BENEFICIÁRIO E
UTILIZAÇÃO DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA. INDISPONIBILIDADE DO EQUIPAMENTO NO ESTADO DA BAHIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. MANUTENÇÃO DAS DEMAIS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS PELA
AUTORIDADE IMPETRADA. 2 - CONCLUSÃO: ORDEM CONCEDIDA, MANTENDO-SE A MEDIDA LIMINAR DEFERIDA.
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0000203-20.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Átila de Almeida Oliveira
Paciente: Elaine Pereira de Souza
Advogado: Átila de Almeida Oliveira (OAB : 28119/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Santa Cruz Cabrália, Vara Criminal
Relator: Julio Cezar Lemos Travessa
Decisão: Recurso prejudicado. Unânime.
Ementa: EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. CRIMES CATALOGADOS
NOS ARTS. 33 E 34 DA LEI Nº. 11.343/2006 C/C ARTS. 12 E 14 DA LEI Nº. 10.826/2003. SENTENÇA PROLATADA EM 25/01/
2018. CONDENADA À PENA DE 06 (SEIS) ANOS E 08 (OITO) MESES DE RECLUSÃO, NO REGIME SEMIABERTO. PERDA DO
OBJETO DO MANDAMUS, O QUE TORNA PREJUDICADO O PRESENTE HABEAS CORPUS. PARECER DA PROCURADORIA
PELA PREJUDICIALIDADE DO WRIT. 2 - CONCLUSÃO: EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM EXAME DE MÉRITO.

0026038-44.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Antonio Cleber Alves de Almeida
Paciente: Eunice Elicia dos Santos
Advogado: Antonio Cleber Alves de Almeida (OAB : 43359/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Rio Real, Vara Criminal
Procurador: Daniel de Souza Oliveira Neto
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. DIREITO PROCESSUAL PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. ART. 33, 35, C/C ART.
40, INCISO V DA LEI Nº. 11.343/2006. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. IMPETRAÇÃO QUE VISA O
RECONHECIMENTO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL DIANTE DA ALEGADA NEGATIVA DE ACESSO AOS AUTOS PARA
OFERECIMENTO DA DEFESA PRELIMINAR. INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE INDIGITADA COATORA
REVELAM QUE INEXISTE OBSTRUÇÃO AO DIREITO DE ACESSO AOS AUTOS, DESTACANDO, PARA TANTO, A EXISTÊNCIA
DE DIVERSOS INCIDENTES PROCESSUAIS, INCLUSIVE OUTROS HABEAS CORPUS, RELATIVOS À MESMA AÇÃO PENAL
DE ORIGEM. NÃO COMPROVAÇÃO DA NEGATIVA DE ACESSO AOS AUTOS PELO IMPETRANTE. AUSÊNCIA DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. ORDEM DENEGADA.

0028175-96.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Thalita Coelho Duran
Paciente: Wellington Santos França
Advogado: Thalita Coelho Duran (OAB : 35367/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Camaçari, 2ª Vara Criminal
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. DIREITO PROCESSUAL PENAL. PACIENTE incurso nas penas do Art.33, caput, da Lei nº 11.343/
06. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA COM FUNDAMENTO NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
ALEGAÇÕES DE DESNECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR EM FACE DA INEXISTÊNCIA DE REQUISITOS
AUTORIZADORES DO ART.312 DO CPP e DA FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES PESSOAIS DO PACIENTE.
FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. Favorabilidade das condições pessoais não aptas a isoladamente impedirem o cerceamento
da liberdade. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. ORDEM DENEGADA.

0028587-27.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Publica do Estado da Bahia
Paciente: Fernando Santos da Silva
Defensor Público: Tâmires Ariel Lima Cardoso
Impetrado: Juiz de Direito da Comarca de Eunápolis - 2ª Vara Criminal
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. DIREITO PROCESSUAL PENAL. ROUBO QUALIFICADO. TRÁFICO DE DROGAS.
IMPETRAÇÃO QUE VISA O RECONHECIMENTO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO CERCEAMENTO DO DIREITO DE
LIBERDADE DO PACIENTE EM VIRTUDE DESTE SE ENCONTRAR CUSTODIADO EM ESTABELECIMENTO PENAL
INADEQUADO. PREJUDICIALIDADE DO PLEITO. INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE APONTADA COMO
COATORA REVELAM JÁ TER SIDO O PACIENTE TRANSFERIDO PARA O ESTABELECIMENTO PENAL ADEQUADO. PEDIDO
DE REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA, MEDIANTE IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS À PRISÃO, PREVISTAS
NO ART. 319 DO CPP, FRENTE À FAVORABILIDADE DAS CONDIÇÕES PESSOAIS DO PACIENTE. INACOLHIMENTO. A
PRIMARIEDADE E BONS ANTECEDENTES, POR SI SÓ, NÃO AUTORIZAM, AUTOMATICAMENTE, A CONCESSÃO DA
LIBERDADE PROVISÓRIA. PARECER MINISTERIAL PELA DENEGAÇÃO DA ORDEM. ORDEM DENEGADA.
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0028789-04.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Abdon Antonio Abbade dos Reis
Paciente: Ariosvaldo Rocha Santos Filho
Advogado: Abdon Antonio Abbade dos Reis (OAB : 8976/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Seabra - Vara Criminal
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: ausência das condições da ação. Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. PACIENTE PRESO PREVENTIVAMENTE PELA PRÁTICA DO CRIME INSERTO
NO ART. 33, DA LEI 11.343/06. REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES DA AUTORIDADE COATORA. COMUNICAÇÃO DA EXPEDIÇÃO
DE ALVARÁ DE SOLTURA EM FAVOR DO PACIENTE. PACIENTE JÁ EM LIBERDADE. PERDA DO OBJETO DO PRESENTE
WRIT. MANDAMUS PREJUDICADO.

0028803-85.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Ivan Bitencourt de Cerqueira
Impetrante: Ana Patrícia Oliveira Vasconcelos Cruz
Paciente: Ivan Soza Santos
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador, 2ª Vara da Justiça Pela Paz Em Casa
Advogado: Ivan Bitencourt de Cerqueira (OAB : 54637/BA)
Advogado: Ana Patrícia Oliveira Vasconcelos Cruz (OAB : 55981/BA)
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: ausência das condições da ação. Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. CONDUTA INSCULPIDA NO ART. 289, §1º do
CODIGO PENAL BRASILEIRO. ALEGAÇÃO DE QUE O PACIENTE ENCONTRA-SE PRESO SEM QUE EXISTAM OS REQUISITOS
DA CUSTÓDIA CAUTELAR. LIMINAR CONCESSIVA. INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA AUTORIDADE APONTADA COMO
COATORA DE QUE FOI REVOGADA A PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO. PERDA DO OBJETO. INTELIGÊNCIA DO ART. 659
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO EM RAZÃO DA PERDA DO
OBJETO.

0000256-98.2018.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Defensoria Pública do Estado da Bahia
Paciente: Ueliton Alves dos Santos
Impetrado: Juiz de Direito de Eunápolis - 2ª Vara Criminal
Defensor Público: Fábio Gonçalves Fonseca
Relator: Soraya Moradillo Pinto
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. PACIENTE PRESO EM FLAGRANTE DELITO PELA CONDUTA INSCULPIDA
NO ART. 14 DA LEI Nº. 10.826/2003. DECISÃO QUE CONCEDEU A LIBERDADE PROVISÓRIA CONDICIONADA AO PAGAMENTO
DE FIANÇA. IMPETRAÇÃO QUE VISA O RECONHECIMENTO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL NO CONDICIONAMENTO DA
LIBERDADE DO PACIENTE AO PAGAMENTO DE FIANÇA, POR SER ELE HIPOSSUFICIENTE ECONOMICAMENTE.
CONSTATAÇÃO DA HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA DIANTE DA PERMANÊNCIA DO PACIENTE EM CÁRCERE, SEM O
RECOLHIMENTO DO MONTANTE. APLICAÇÃO DO ART. 350 DO CPP. CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO A SER
SUPRIDO PELA CONCESSÃO DO WRIT. ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA.

0013834-65.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: João Daniel Jacobina de Carvalho
Impetrante: Edil Muniz Macedo Junior
Paciente: Michel Soares Reis
Advogado: João Daniel Jacobina Brandão de Carvalho (OAB : 22113/BA)
Advogado: Edil Muniz Macedo Junior (OAB : 32751/BA)
Impetrado: Juiz de Direito da Comarca de Salvador, Vara dos Feitos Relativos A Delitos Praticados Por Organização Criminosa
Relator: Jefferson Alves de Assis
Decisão: Habeas corpus (Concessão). Unânime.
Ementa: EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PACIENTE INVESTIGADO NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO
PROMETHEUS. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DE INTERCEPTAÇÕES DEFERIDAS PELA AUTORIDADE COATORA.
POSSIBILIDADE. ILEGALIDADE DAS INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS REALIZADAS NO PROCEDIMENTO CAUTELAR Nº
0312628-76.2013.8.05.0001. VIOLAÇÃO AO ART. 5º, XII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E À LEI Nº 9.296/1996. DECISÃO
CALCADA APENAS EM ELEMENTOS GENÉRICOS, SEM INDIVIDUALIZAR A SITUAÇÃO DE CADA INVESTIGADO, ADEMAIS DE
NÃO SE REFERIR EXPRESSAMENTE EM RELAÇÃO AO COACTO, QUE NÃO FAZIA PARTE DO ROL INICIAL DE INVESTIGADOS.
INFRINGÊNCIA AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ORDEM CONCEDIDA PARA DECLARAR A NULIDADE DAS
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS REFERENTES AO PACIENTE E À SUA BANCA JURÍDICA, BEM COMO EM RELAÇÃO ÀS
PROVAS COLHIDAS EM DESFAVOR DAQUELE E DO ESCRITÓRIO SERRAVALE E REIS ADVOCACIA, DECORRENTES DO
REFERIDO PROCEDIMENTO CAUTELAR, COM BASE NO ART. 157, §1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL (TEORIA DOS
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 516

FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA). PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL POR ALEGAÇÃO DE EXCESSO DE
PRAZO. POSSIBILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. PROCEDIMENTO INVESTIGATIVO QUE SE PROTRAI
POR LONGOS 05 (CINCO) ANOS, SEM CONCLUSÃO E EVENTUAL OFERECIMENTO DE DENÚNCIA CONTRA O ORA
PACIENTE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO (ART. 5º, LXXXVIII, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL). AUTORIDADE COATORA QUE, INCLUSIVE, REQUEREU, EM 11/04/2017, REMESSA, PELOS AGENTES
INVESTIGADORES, DE RELATÓRIO CONCLUSIVO DO INQUÉRITO, COM OU SEM DENÚNCIA, QUE ATÉ A PRESENTE DATA
NÃO FOI CUMPRIDO. MOROSIDADE QUE NÃO PODE SER ATRIBUÍDA AO PACIENTE. INVESTIGAÇÃO QUE NÃO PODE SE
PRORROGAR DE MODO INDEFINIDO, SOB PENA DE VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA.
ORDEM DE HABEAS CORPUS CONCEDIDA.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8001201-46.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrado: Exma. Sra. Dra. Juiza Da Vara Criminal De Muritiba/ba
Paciente: Edison Machado Gomes
Advogado: Tais Helena Ladeia Costa (OAB:0033347/BA)

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8001201-46.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: EDISON MACHADO GOMES
Advogado(s): TAIS HELENA LADEIA COSTA (OAB:0033347/BA)
IMPETRADO: EXMA. SRA. DRA. JUIZA DA VARA CRIMINAL DE MURITIBA/BA
Advogado(s):
DESPACHO
Determina-se a remessa dos autos à secretaria, a fim de que seja cumprido o despacho do ID 777515, com urgência. Após,
voltem os autos conclusos.

Atribui-se força de ofício ao presente despacho.


P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8000632-45.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Matheus Batista Lima
Impetrado: Magistrado Do Núcleo De Prisão Em Flagrante

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8000632-45.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: MATHEUS BATISTA LIMA
Advogado(s):
IMPETRADO: Magistrado do Núcleo de Prisão em Flagrante
Advogado(s):
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 517

DESPACHO

Trata-se de HABEAS CORPUS, com pedido liminar de antecipação de tutela, impetrado pela DEFENSORIA PÚBLICA DO
ESTADO DA BAHIA, em favor de MATHEUS BATISTA LIMA, contra suposto ato praticado pelo Juízo de Direito do Núcleo de
Prisão em Flagrante da Comarca de Salvador.
Os autos foram distribuídos, na data de 22/01/2018, a este Relator, tendo a secretaria, em razão das férias, no período de 12/
01 a 29/01/2018, devolvido-os à secretaria da 2ª Câmara Criminal - 1ª Turma Julgadora.
Em razão disso, os autos foram encaminhados à 2ª Desembargadora Substituta, cujo pedido liminar foi indeferido por Sua
Excelência, conforme decisão encartada no ID 667712.
Requisitadas as informações, estas foram prestadas pelo Juízo de Direito da 5ª Vara Criminal, após a distribuição dos fólios
àquele juízo.
Diante do quanto exposto, converte-se o feito em diligência e determina-se a remessa dos autos ao SECOMGE, a fim de que
proceda à retificação dos autos, fazendo constar, atualmente, como autoridade coatora o Juízo de Direito da 5ª Vara Criminal.
Após, voltem os autos conclusos.
P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
EMENTA
8000781-41.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Paciente: Erlaine Correia Da Silva
Impetrado: Juiz De Direito Da 2ª Vara Criminal Da Comarca De Paulo Afonso/ba

Ementa:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma

________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8000781-41.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Paulo Afonso/BA
Advogado(s):

ACORDÃO
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. CRIME TIPIFICADO NO ART. 33,
CAPUT, DA LEI Nº. 11.343/2006, C/C ART. 244-B DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 1 -AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. DESNECESSIDADE DA SEGREGAÇÃO CAUTELAR. PRISÃO PREVENTIVA
DECRETADA COM BASE NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE ABSTRATA DO DELITO. PACIENTE SEM
ANTECEDENTES CRIMINAIS. 2 - CONCLUSÃO: CONCESSÃO DA ORDEM.
Vistos, relatados e discutidos estes Autos de HABEAS CORPUS sob nº 0028738-90.2017.8.05.0000, tendo como Impetrante
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA e Paciente ERLAINE CORREIA DA SILVA.
Acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da 1ª Turma Julgadora, da 2ª Câmara Criminal do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, para CONCEDER A ORDEM pelos seguintes fundamentos:
Salvador, 08 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


PRESIDENTE/RELATOR

PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 518

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
EMENTA
8002058-92.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Fabio Alves Ribeiro
Advogado: Eder Ribas Ferraz De Melo (OAB:0043084/BA)
Impetrado: Vara Do Juri E Execuções Penais De Vitória Da Conquista

Ementa:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8002058-92.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: FABIO ALVES RIBEIRO
Advogado(s): EDER RIBAS FERRAZ DE MELO
IMPETRADO: VARA DO JURI E EXECUÇÕES PENAIS DE VITÓRIA DA CONQUISTA

ACORDÃO
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. DELITO TIPIFICADO NO ART. 157, CAPUT, DO
CPB. 1 - PROGRESSÃO DE REGIME SEMIABERTO PARA O ABERTO. ALEGAÇÃO DE EXCESSO PRAZAL NA TRAMITAÇÃO DA
DEMANDA CRIMINAL PARA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO PARA CUMPRIMENTO DA PENA NO REGIME MAIS BRANDO.
NECESSIDADE DE ADMISSIBILIDADE. REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS PARA DEFERIMENTO DO BENEFÍCIO.
JUÍZO A QUO NOTICIA QUE O PEDIDO ESTÁ PENDENTE DE APRECIAÇÃO. MINISTÉRIO PÚBLICO COM VISTA DOS AUTOS.
SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. NÃO CONHECIMENTO DO WRIT. 2 - CONCLUSÃO: EXTINÇÃO DA AÇÃO, SEM EXAME DE
MÉRITO.
Vistos, relatados e discutidos estes Autos de HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR sob nº 8002058-92.2018.8.05.0000,
tendo como Impetrante por MARCEL FELIPE MOITINHO TORRES e Paciente FABIO ALVES RIBEIRO.
Acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da 1ª Turma da 2ª Câmara Criminal do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, pela EXTINÇÃO DA AÇÃO, SEM EXAME DE MÉRITO, nos termos do voto do Relator.
Salvador, 08 de março de 2018.
Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA
PRESIDENTE/RELATOR
PROCURADOR(A) DE JUSTIÇA

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
EMENTA
8000387-34.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Aelson Santos De Santana
Advogado: Paulo Sergio Kalil Silva (OAB:0034768/BA)
Impetrado: 3a. Vara Criminal Da Comarca De Salvador

Ementa:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8000387-34.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: AELSON SANTOS DE SANTANA
Advogado(s): PAULO SERGIO KALIL SILVA
IMPETRADO: 3a. Vara Criminal da Comarca de Salvador

ACORDÃO
EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. CRIME TIPIFICADO NO ART. 157, §2º, I E II, DO
CPB. 1 - ALEGAÇÃO DE EXCESSO PRAZAL NA FORMAÇÃO DA CULPA. NÃO CONSTATADO. PRINCÍPIO DA RAZOÁVEL
DURAÇÃO DO PROCESSO (ART. 5º, LXXVIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA). TRAMITE REGULAR DO PROCESSO
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 519

PENAL. DOIS ACUSADOS. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA NA DATA DE 15/07/2017. DENÚNCIA
OFERECIDA E RECEBIDA, RESPECTIVAMENTE, NAS DATAS DE 31/07/2017 E 04/08/2017. PACIENTE CUSTODIADO NO
CONJUNTO PENAL DE FEIRA DE SANTANA/BA. CARTA PRECATÓRIA DISTRIBUÍDA, NA DATA DE 21/01/2018, AO JUÍZO DA 1ª
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA/BA. MANDADO DE CITAÇÃO EXPEDIDO EM 25/01/2018.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONSTATADO. 2 - CONCLUSÃO: DENEGAÇÃO DA ORDEM, COM RECOMENDAÇÃO AOS
JUÍZOS DEPRECANTE E DEPRECADO.
Vistos, relatados e discutidos estes Autos de HABEAS CORPUS sob nº 8000387-34.2018.8.05.0000, tendo como Impetrantes
PAULO SÉRGIO KALIL SILVA e GUILHERME DE MOURA LEAL VALVERDE e Paciente AELSON SANTOS DE SANTANA.

Acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da 1ª Turma Julgadora, da 2ª Câmara Criminal do


Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, para DENEGAR A ORDEM pelos seguintes fundamentos:
Salvador, 08 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8001179-85.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Robson De Souza Oliveira
Impetrado: Magistrado Do Núcleo De Prisão Em Flagrante
Impetrante: Defensoria Pública Do Estado Da Bahia

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8001179-85.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: ROBSON DE SOUZA OLIVEIRA e outros
Advogado(s):
IMPETRADO: Magistrado do Núcleo de Prisão em Flagrante
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, com pedido liminar de antecipação de tutela, impetrado pela DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA, em favor de ROBSON DE SOUZA OLIVEIRA, já qualificado na exordial, contra suposto ato
praticado pelo Juízo de Direito do Núcleo de Prisão em Flagrante da Comarca de Salvador.
Os autos foram distribuídos em 27/01/2018, durante o Plantão Judicial de 2º Grau, tendo sido concedida, parcialmente, o
pleito liminar de antecipação de tutela, sendo requisitadas as informações ao Juízo a quo.
Após a distribuição, pelo SECOMGE, na data de 30/01/2018, conforme se infere do despacho deste Relator, os autos foram
encaminhados à secretaria, a fim de que os informes fossem prestados.
Com efeito, até a presente data, não foram prestadas as informações pelo Juízo a quo.
Entretanto, em consulta ao sistema SAJ de 1º Grau, percebe-se que a demanda criminal de origem tramita na 4ª Vara
Criminal da Comarca de Salvador.
É o sucinto relatório. Decide-se.
Ad cautelam, converte-se o feito em diligência e determina-se a remessa dos autos ao SECOMGE, a fim de que retifique-se
a autuação da autoridade apontada coatora, fazendo-se constar o Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de
Salvador/BA, bem como, ato contínuo, a secretaria da 2ª Câmara Criminal - 1ª Turma Julgadora - deverá expedir ofício àquele
juízo, requisitando-lhe os informes necessários para instruir esta Ação Autônoma de Impugnação, os quais deverão ser
prestados, no prazo de 05 (cinco) dias, por meio de fax - (071) 3372-5346 ou pelo e-mail 2camaracriminal@tjba.jus.br, com
cópia para o e-mail institucional gabdes.juliotravessa@tjba.jus.br.
Em face do Princípio da eficiência, este despacho tem força de ofício, devendo a secretaria da 1ª Turma Julgadora da 2ª
Câmara Criminal deste Eg. Sodalício, certificar nos autos a data de envio da comunicação. Após, voltem os autos conclusos.
P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 520

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8000461-88.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Eduardo Mota De Macedo
Advogado: Washington Carlos Moreira De Jesus (OAB:0021944/BA)
Impetrado: Juizo Da Vara Criminal Da Comarca De Utinga
Impetrado: 1ª Vara De Execuções Penais De Salvador

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8000461-88.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
IMPETRANTE: EDUARDO MOTA DE MACEDO
Advogado(s): WASHINGTON CARLOS MOREIRA DE JESUS (OAB:0021944/BA)
IMPETRADO: JUIZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE UTINGA e outros
Advogado(s):

DESPACHO
Determina-se a remessa dos autos ao SECOMGE, a fim de que seja procedida a retificação quanto à autoridade indigitada
coatora, fazendo constar a 2ª Vara de Execuções Penais da Comarca de Salvador/BA. Após, voltem os autos conclusos.
P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DESPACHO
8004611-15.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Atila De Almeida Oliveira
Advogado: Atila De Almeida Oliveira (OAB:0028119/BA)
Impetrado: Juiz De Direito Da Vara De Execuções Penais Da Comarca De Vitória Da Conquista

Despacho:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004611-15.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
IMPETRANTE: ATILA DE ALMEIDA OLIVEIRA
Advogado(s): ATILA DE ALMEIDA OLIVEIRA (OAB:0028119/BA)
IMPETRADO: JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE VITÓRIA DA CONQUISTA
Advogado(s):
DESPACHO
Trata-se de HABEAS CORPUS, com pedido liminar de antecipação de tutela, impetrado por ÁTILA DE ALMEIDA OLIVEIRA e
ALAN ANDERSON NASCIMENTO PITOMBO, em favor de WANDERSON SANTOS AMORIM, já qualificado na exordial, contra
suposto ato praticado pelo Juízo de Direito da Vara de Execuções Penais da Comarca de Vitória da Conquista/BA.
Narram os Impetrantes que o Paciente encontrava-se custodiado na Comarca de Salvador, para cumprimento da reprimenda
imposta, no regime semiaberto, por deliberação daquele Juízo, estando, atualmente, no Conjunto Penal de Vitória da
Conquista/BA.
Alegam, também, que houve a determinação de encaminhamento dos autos da execução àquela comarca, bem como a
transferência do Paciente, em razão do Provimento nº 04/2017 da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de Justiça da
Bahia.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 521

Asseveram que, em razão da "existência de mandado prisional preventivo do ano de 2013, o sistema prisional obstou
administrativamente o prosseguimento da execução penal no regime semiaberto, encarcerando o Paciente junto com os
presos provisórios no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, havendo recusa para transferi-lo para o Presídio Nilton
Gonçalves" (sic).
Argumentam que foi protocolizado pedido de transferência junto ao Juízo a quo, sem que, até a presente data, tenha decidido
o pleito, sendo dado vista ao Ministério Público.
Por fim, sustentam que o Paciente encontra-se submetido a constrangimento ilegal, em razão do excesso prazal na tramitação
da demanda criminal, requerendo a concessão, liminarmente, da ordem para determinar ao Juízo a quo que adote providências
para que seja transferido para o Presídio Nilton Gonçalves, a fim de que seja cumprida a reprimenda no regime semiaberto.
Os autos foram distribuídos, pelo SECOMGE, na data de 12/03/2018, conforme se infere da certidão exarada.
A petição inaugural encontra-se instruída com documentos, a fim de comprovar as alegações contidas na exordial.
Feito o sucinto relatório,decide-se.
A certidão encartada no ID 807742, datada de 12/03/2018, com o seguinte teor: "Certifico que, após analisar os presentes
autos, fica ratificada a distribuição realizada mediante livre sorteio, por não ter sido localizado nos sistemas SAJ/SG e PJe ,
recurso ou ação anterior, relativo ao mesmo número cadastrado no 1º grau ou qualquer de seus apensos."
Contudo, analisando os fólios, percebe-se, nitidamente, que houve equívoco na supramencionada certidão exarada, tendo
em vista que consta Apelação nº. 000663-52.2011.8.05.0032, referente à mesma ação penal objeto da apreciação desta
Ação Autônoma de Impugnação, distribuído para a 2ª Turma Julgadora da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da
Bahia, tendo como relator o eminente Desembargador Lourival Almeida Trindade.
Consabido, o art. 160 do Regimento Interno deste Sodalício estabelece que:

"Art. 160 - A distribuição de recurso, habeas corpus ou mandado de segurança contra decisão judicial de primeiro grau torna
prevento o Relator para incidentes posteriores e para todos os demais recursos e novos habeas corpus e mandados de
segurança contra atos praticados no mesmo processo de origem, na fase de conhecimento ou de cumprimento de sentença
ou na execução, ou em processos conexos, nos termos do art. 930, parágrafo único, do Código de Processo Civil. (ALTERADO
CONFORME EMENDA REGIMENTAL N. 11/2016, DE 30 DE MARÇO DE 2016, DJe 31/03/2016)." (grifos aditados)

Ante o exposto, RECONHECE-SE a prevenção do eminente Desembargador Lourival Almeida Trindade, determinando
sejam os autos redistribuídos, com as cautelas de praxe, na forma regimental.
À Secretaria para adotar as providências necessárias.
P. R. I. Cumpra-se.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. Julio Cezar Lemos Travessa - 2ª Câmara Crime 1ª Turma
DECISÃO
8004280-33.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Paciente: Cleberson Rocha Silva
Advogado: Raveno Badaro Cotrim (OAB:0042757/BA)
Impetrado: Juiz De Direito Da Comarca De Caetité

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004280-33.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 1ª Turma
PACIENTE: CLEBERSON ROCHA SILVA
Advogado(s): RAVENO BADARO COTRIM (OAB:0042757/BA)
IMPETRADO: juiz de direito da Comarca de Caetité
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO, com pedido liminar de antecipação de tutela, impetrado por WANDERSON
PIMENTA SOUZA e RAVENO BADARÓ COTRIM, advogados regularmente inscritos na OAB/BA 42.682 e 42.757, respectivamente,
em favor de CLEBERSON ROCHA SILVA, já qualificado na exordial, contra suposto ato praticado pelo Juízo de Direito da Vara
Criminal da Comarca de Caetité.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 522

Naquele juízo tramita a Ação Penal de nº. 000050-85.2017.8.05.0036, em razão da suposta autoria das práticas delitivas
tipificadas no art. 121, §2º, II e IV, c/c art. 244-V da Lei nº. 8.069/90, na forma dos arts. 14 e 69, ambos do CPB.

Alegam os Impetrantes que o Paciente foi preso em flagrante, cuja prisão foi convertida em preventiva, sendo, posteriormente,
denunciado pelo Ministério Público do Estado da Bahia.

Asseveram que o Paciente possui condições pessoais favoráveis, a exemplo de primariedade, bons antecedentes criminais,
residência fixa, exercendo atividade laboral lícita e filho menor" (sic).

Alegam que foi protocolizado pedido de revogação da segregação cautelar, tendo sido indeferido pelo Juízo a quo.

Noutro ponto, argumentam que a decisão que decretou a segregação prévia carece de fundamentação idônea.

Por fim, sustentam que o Paciente encontra-se submetido a constrangimento ilegal, em razão do excesso prazal na tramitação
da demanda criminal, requerendo a concessão da liberdade provisória.

Os autos foram distribuídos, pelo SECOMGE, na data de 07/03/2018, conforme se infere da certidão exarada.

A petição inaugural encontra-se instruída com documentos, a fim de comprovar as alegações contidas na exordial.

Os autos foram distribuídos à Desa. Rita de Cássia Magalhães, conforme certidão do ID 788137, que, no despacho do ID 789338,
declinou da competência deste Relator, em razão da prevenção nos autos da demanda criminal anteriormente ajuizada.

Vieram os autos conclusos, após a devida redistribuição dos autos, por meio do SECOMGE, a fim de que seja apreciado o
pedido liminar de antecipação de tutela.

É o sucinto relatório. DECIDE-SE.

Ad cautelam, reserva-se a apreciar o pedido liminar de antecipação de tutela após os informes pela autoridade indigitada
coatora, que deverá prestá-los, no prazo de 05 (cinco) dias, para instruir esta Ação Autônoma de Impugnação, por meio de fax
- (071) 3372-5346 ou pelo e-mail 2camaracriminal@tjba.jus.br, com cópia para o e-mail institucional
gabdes.juliotravessa@tjba.jus.br.

Em face do Princípio da eficiência, este despacho tem força de ofício, devendo a secretaria da 1ª Turma Julgadora da 2ª
Câmara Criminal deste Eg. Sodalício, certificar nos autos a data de envio da comunicação. Após, voltem os autos conclusos.

P. R. I. Cumpra-se, imediatamente, na forma regimental deste Sodalício.

Salvador/BA, 12 de março de 2018.

Desembargador JULIO CEZAR LEMOS TRAVESSA


RELATOR

Processo nº: 0028619-32.2017.8.05.0000


Classe - Assunto: Habeas Corpus
Assunto: Direito Penal
Origem do processo: Vara Criminal da Candeias
Impetrante: Thalita Coelho Duran (OAB BA 35367)
Impetrado: Juiz de Direito da Vara Criminal da Candeias
Paciente: Deivisson Bispo Cardoso
Relator(a): Desa. Jefferson Alves de Assis
Fica intimada a Doutora Thalita Coelho Duran (OAB BA 35367), para comparecer à Secretaria da Segunda Câmara Criminal,
com o fim de corrigir a documentação contida na inicial do habeas corpus em epígrafe, conforme despacho exarado pelo
Eminente Desembargador Relator às fls. 39 dos autos. Eu, Sinésio Pereira dos Santos Júnior - secretário adjunto, publiquei.

Processo nº: 0542525-34.2014.8.05.0001


Classe - Assunto: Apelação Crime
Assunto: Homicídio Qualificado
Origem do processo: 1ª Vara do Tribunal do Juri de Salvador
Apelante: Carlos Augusto Santos Silva
Advogado: Niamey Karine Almeida Araújo (OAB 15433-BA)
Advogado: João Marcelo Ribeiro Duarte (OAB 24970-BA)
Advogado: João Carlos de Oliveira Teles (OAB 24540-BA)
Relator(a): Des. Julio Cezar Lemos Travessa
Ficam intimados os Doutores Niamey Karine Almeida Araújo (OAB 15433-BA), João Marcelo Ribeiro Duarte (OAB 24970-BA)
e João Carlos de Oliveira Teles (OAB 24540-BA), para, no prazo de lei, oferecer as razões recursais com relação ao processo
em epígrafe. Salvador, 09.03.2018. Eu, Sinésio Pereira dos Santos Júnior - secretário adjunto, publiquei.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 523

0000089-85.2005.8.05.0146 Apelação
Apelante : Alex Sandro Soares dos Santos
Def. Público : Defensoria Pública do Estado da Bahia
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Raimundo Moinhos
Vistos, etc. A fim de atender o quanto requerido pela defesa às fls. 87, encaminhe-se ao Juízo de origem e à Vara das
Execuções Penais da Comarca de Juazeiro/BA a cópia do acórdão de fls. 38/45v e a certidão da sua publicação constante de
fls. 46 em face do apelante já se encontrar em processo de execução provisória de pena, a fim de que sejam adotadas as
providências e anotações cabíveis. Após cumprida a diligência, remete-se os presentes autos à Secretaria da Seção de
Recursos, para o devido processamento do Agravo de fls. 74/86, na forma da lei processual vigente.
Publique-se.

0021778-21.2017.8.05.0000 Agravo de Execução Penal


Agravante : José Antônio Lima do Nascimento
Advogado : Jailma Ferreira dos Santos (OAB: 39850/BA)
Agravado : Ministerio Publico
Promotor : Moacir Silva do Nascimento Júnior
Trata-se de Conflito Negativo de Competência, tombado sob o nº 8003577-05.2018.8.05.0000, suscitado por esta
Desembargadora, em sede de Agravo de Execução Penal-Regressão de Regime. Tendo em vista a formalização do incidente,
nos termos da certidão de fls. 208, remeta-se os presentes autos à Secretaria da Segunda Câmara Criminal-Primeira
Turma, a fim de que seja juntada a decisão do referido conflito.

TJ/BA SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - PRIMEIRA TURMA CRIMINAL


HABEAS CORPUS Nº 0028582-05.2017.805.0000
IMPETRANTE: IVAN JEZLER COSTA JUNIOR (OAB/BA 22452) E LARISSA CARREGOSA DE CARVALHO SANTANA (OAB/BA
54872)
PACIENTE: EDMILSON DOS SANTOS
IMPETRADO: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DE FEIRA DE SANTANA
DECISÃO:
Considerando que o Advogado juntou Procuração com poderes especiais e pedido formulado pelo Paciente de próprio
punho, homologo o pedido de desistência e determino a extinção do processo sem julgamento do mérito, nos termos do art.
162, XVI do Regimento Interno desta Corte.
Diante do exposto, arquivem-se os autos, inclusive com baixa no sistema SAJ Segundo Grau.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. Carlos Roberto Santos Araújo
Relator

SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA


PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Mário Alberto Simões Hirs
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0302942-45.2013.8.05.0103 Recurso em Sentido Estrito


Recorrente : Marcos Eduardo de Jesus Gomes
Def. Público : Defensor Público
Recorrido : Ministerio Publico
I. Devolva-se os autos à Vara do Júri e Delitos de Imprensa da comarca de Ilhéus, a fim de certificar se o réu, Marcos Eduardo
de Jesus Gomes, foi devidamente intimado da Sentença de fls. 160-162. Caso o mesmo não tenha sido intimado, proceda-
se a devida intimação. II. Após, cumprida tal diligência, abra-se vista à douta Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Mário Alberto Simões Hirs

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Mário Alberto Simões Hirs
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0503956-31.2016.8.05.0150 Apelação
Apelante : Wilton Freire Bomfim Magalhães Junior
Advogado : Pablo Vinicius Dantas (OAB: 34531/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Promotor de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 524

I. Encaminhe-se oficio à 2ª Vara Crime da comarca de Lauro de Freitas, solicitando a mídia com a gravação audiovisual
contendo os depoimentos colhidos em audiência. adotando a Secretaria, se achar conveniente esse Despacho também
como Oficio. II. Reservou-se o apelante para apresentar as razões do Recurso nesta Corte, razão pela qual fica intimado por
este despacho a apresentá-las; III. Após, apresentação das razões, remetam-se os autos a Coordenadoria Especializada
em Recursos - COER (NARJCrime - NAPCrim), Órgão do Ministério Público para que se ofereça as contrarrazões do recurso;
IV. Por fim, vista à douta Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Mário Alberto Simões Hirs

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Alfredo Cerqueira da Silva
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000570-70.2016.8.05.0208 Apelação
Apelante : Josiel dos Santos da Luz
Advogado : Marcos Ramon Lopes Almeida (OAB: 47960/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Aline Curvelo Tavares de Sá
José Alfredo Cerqueira da Silva

DESPACHO Encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça. Salvador, 9 de março de 2018. Des. José Alfredo
Cerqueira da Silva Relator

Salvador, 12 de março de 2018


José Alfredo Cerqueira da Silva

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Mário Alberto Simões Hirs
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0001174-04.2017.8.05.0044 Apelação
Apelante : André Luis Nunes Junior
Advogado : Alexsandro Freitas Santos (OAB: 18193/BA)
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Maurício José Falcão Fontes
I. Intime-se pessoalmente o apelante, André Luis Nunes Junior, acerca de certidão de fl. 83, para caso queira, constituir novo
advogado para patrocinar a sua defesa; caso contrário, remetam-se os autos à Defensoria Pública para que sejam oferecidas
as razões de recurso, adotando a Secretaria, se achar conveniente, este despacho também como Ofício; II. Cumprida tal
diligência, abra-se vista ao Ministério Público para apresentar as contrarrazões; III. Por fim, à douta Procuradoria de Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Mário Alberto Simões Hirs

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Mário Alberto Simões Hirs
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0543802-17.2016.8.05.0001 Apelação
Apelante : Ronnie dos Santos
Def. Público : André G. S. Pereira
Apelado : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Juliana Varela Rodrigues de Barros
I. Face a certidão de fl. 170, certifique se a vítima, Valda Calixto Teixeira, foi devidamente intimada da Sentença de fls. 152/161,
em caso negativo, proceda-se a devida intimação. II.Após, cumprida tal diligência, abra-se vista à douta Procuradoria de
Justiça.

Salvador, 12 de março de 2018


Mário Alberto Simões Hirs
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 525

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0026485-32.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Alan Santos Freire
Paciente: Mauricio Santos Lustosa
Advogado: Alan Santos Freire (OAB : 49329/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador, 8ª Vara Criminal
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. ART. 157, § 2º, I e II, C/C O ART. 311, AMBOS DO CPB, C/C O ART 16, PARÁGRAFO ÚNICO, IV, DA
LEI 10.826/03. EXCESSO DE PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. ALEGAÇÃO PREJUDICADA. DENÚNCIA
OFERECIDA EM 17/11/17. DECRETO PRISIONAL FUNDAMENTADO, BASEADO NO MODUS OPERANDI DELITIVO.
INSUFICIÊNCIA DE OUTRAS MEDIDAS CAUTELARES. PACIENTE PRESO COM VEÍCULO COM RESTRIÇÃO DE ROUBO,
PORTANDO ARMA DE FOGO, EM COMPANHIA DE ADOLESCENTE. ACUSADO QUE CONFESSOU PERANTE AUTORIDADE
POLICIAL TER PARTICIPADO DE OUTROS ROUBOS DE VEÍCULOS. PROCESSO COM TRÂMITE REGULAR COM AUDIÊNCIA
DE INSTRUÇÃO DESIGNADA PARA O DIA 22/03/17. ORDEM DENEGADA EM HARMONIA COM O PRONUNCIAMENTO DA
PROCURADORIA DE JUSTIÇA.

0028149-98.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Sara Janaina Monteiro Kelmer de Burgos
Impetrante: Paloma Derraz de Jesus
Paciente: Neuma Crispina Vaz dos Santos
Impetrado: Juiz de Direito de Salvador 13ª Vara Criminal
Advogado: Sara Janaína Monteiro Kelmer de Burgos (OAB : 52386/BA)
Advogado: Paloma Ferraz de Jesus (OAB : 52920/BA)
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: DENEGOU-SE A ORDEM, À UNANIMIDADE.
Ementa: HABEAS CORPUS. ART. 157, § 3º, C/C O ART. 288, AMBOS DO CPB. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DETERMINADA EM
12 DE JULHO DE 2017. DECRETO SEGREGADOR APENSO À AÇÃO PENAL ORIGINÁRIA NOS AUTOS Nº 0319761-
33.2017.8.05.0001. PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA COM BASE NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA
INSTRUÇÃO CRIMINAL. PERICULOSIDADE CONCRETA EVIDENCIADA, EXISTINDO INDÍCIOS NOS AUTOS DE QUE A
PACIENTE ERA VIZINHA DA VÍTIMA, TENDO ARQUITETADO A PRÁTICA CRIMINOSA SABENDO QUE ESSA ESTARIA COM
CERTA QUANTIA EM DINHEIRO. DELITO CONFESSADO PERANTE A AUTORIDADE POLICIAL. INSUFICIÊNCIA DE OUTRAS
MEDIDAS CAUTELARES. ORDEM DENEGADA EM HARMONIA COM O PRONUNCIAMENTO DA PROCURADORIA DE JUSTIÇA.

0028801-18.2017.8.05.0000 Habeas Corpus


Comarca: Salvador
Impetrante: Jaelson da Silva Bonfim
Paciente: Jailson Dias da Silva
Paciente: Lilia Almeida dos Santos
Advogado: Jaelson da Silva Bonfim (OAB : 40098/BA)
Impetrado: Juiz de Direito de Senhor do Bonfim - 1ª Vara Criminal
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Habeas corpus (Denegação). Unânime.
Ementa: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PRISÃO
PREVENTIVA DECRETADA COM BASE NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. DECRETO PREVENTIVO CONSIDERADO
FUNDAMENTADO NO HC Nº 0022903-24.2017.8.05.0000, DENEGADO POR ESTA TURMA. EXCESSO DE PRAZO NA
FORMAÇÃO DA CULPA. INOCORRÊNCIA. TRÂMITE REGULAR. INSTRUÇÃO ENCERRADA. FEITO QUE AGUARDA JUNTADA
DE CARTA PRECATÓRIA PARA ABERTURA DO PRAZO DE ALEGAÇÕES FINAIS. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 52 DO STJ.
ORDEM DENEGADA.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA
PUBLICAÇÃO DE ACÓRDÃOS
PROCESSOS JULGADOS NA SESSÃO DE 8 de Março de 2018

0000989-39.2008.8.05.0057 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Marcos José Passos O. Santos
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 526

Apelado: José de Santana Oliveira


Advogado: Jairo Monteiro Do Nascimento (OAB : 609A/BA)
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. JÚRI. RÉU ABSOLVIDO PELA PRÁTICA DO DELITO DESCRITO NO ART. 121, § 2º, IV, DO
CÓDIGO PENAL. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. REFORMA DA SENTENÇA. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA
À PROVA DOS AUTOS. CONFIGURAÇÃO. VEREDICTO CASSADO. SUBMISSÃO DO ACUSADO A NOVO JULGAMENTO PELO
TRIBUNAL DO JÚRI. RECURSO PROVIDO. A cassação da decisão do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, quando
manifestamente contrária à prova dos autos, não viola a soberania dos veredictos.

0001497-11.2008.8.05.0113 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Andre Santos da Silva
Apelante: Marcelo Santos da Silva
Defensor Público: Livia Silva de Almeida
Apelado: Ministerio Publico
Promotor: Allan Santos Góis
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Conhecimento em Parte e Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO COM RELAÇÃO A
UM DOS ACUSADOS. VIABILIDADE. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE
DEMONSTRADAS. PENA-BASE NO MÍNIMO LEGAL. POSSIBILIDADE. APLICAÇÃO DA CONFISSÃO EXTRAJUDICIAL.
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231 DO STJ. INVIABILIDADE DE EXCLUSÃO DA MAJORANTE PELO EMPREGO
DE ARMA. DESNECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA POTENCIALIDADE LESIVA DA ARMA. AUMENTO DE PENA EM RAZÃO
DE DUAS MAJORANTES. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. REDIMENSIONAMENTO DA REPRIMENDA. ISENÇÃO DAS
CUSTAS JUDICIAIS. NÃO CONHECIMENTO. CONHECIMENTO PARCIAL DO RECURSO E, NESSA EXTENSÃO, PROVIDO EM
PARTE. 1. A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido
seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da
denúncia ou queixa. 2. Demonstradas de forma inequívoca a autoria e a materialidade delitivas dos crimes perpetrados,
impossível cogitar-se da absolvição dos Acusados, impondo-se a manutenção da condenação. 3. A fundamentação da
análise das circunstâncias previstas no art. 59 do CP, bem como das demais fases da dosimetria da pena, conduz à fixação
da pena-base no mínimo legal. 4. Fixada a pena-base no mínimo legal, resta demonstrada a inviabilidade de aplicação de
circunstâncias atenuantes, incidindo o teor da Súmula 231 do STJ, in verbis: "A incidência da circunstância atenuante não
pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal". 5. É desnecessária a apreensão e a realização de exame pericial
na arma de fogo para fins de majoração da pena nos crimes de roubo, quando houver nos autos outros elementos de prova
aptos a comprovar a sua utilização, consoante posicionamento dos Tribunais Superiores. 6. A presença de duas majorantes
no crime de roubo, por si só, não deve conduzir ao aumento superior ao mínimo permitido. 7. A matéria atinente à isenção de
custas e gratuidade da justiça está disposta no art. 12 da Lei nº 1.060/50, sendo de competência do Juízo da Vara das
Execuções Penais.

0000591-51.2016.8.05.0174 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Ednaldo Barbosa Caldas
Advogado: Marcelo Velame Branco dos Santos (OAB : 24045/BA)
Apelado: Ministério Público do estado da Bahia
Promotor: Antonio Luciano Silva Assis
Procurador: Marilene Pereira Mota
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Conhecimento em Parte e Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. PRELIMINARES REJEITADAS. CONDENAÇÃO PELOS DELITOS DE ESTUPRO E CÁRCERE
PRIVADO PARA FINS LIBIDINOSOS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS DEVIDAMENTE
COMPROVADAS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO. INVIABILIDADE. CONDUTAS AUTÔNOMAS. REDUÇÃO DA
PENA. MANUTENÇÃO DO REGIME. NEGADO O DIREITO DE O ACUSADO APELAR EM LIBERDADE. SUBSISTEM OS
FUNDAMENTOS DA DECRETAÇÃO DA PREVENTIVA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO
CONHECIDO EM PARTE E NESSA EXTENSÃO PROVIDO PARCIALMENTE. I - A concessão da isenção das custas judiciais é
matéria da competência do Juiz da Execução. II - A prova da prática de atos libidinosos independe da conclusão do laudo,
podendo ser comprovada por meio do depoimento da vítima, se em consonância com os demais elementos contidos nos
autos. III - Tratando-se de dois crimes autônomos, que não possuem necessária dependência, apenas tendo sido praticados
em um mesmo contexto fático, não há que se falar em aplicação do princípio da consunção. IV - Fixada a pena superior a 08
(oito) anos de reclusão, impõe-se a aplicação do regime fechado.

0002259-48.2014.8.05.0038 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Marciel Lisboa
Recorrido: 'Ministério Público
Promotor: Catharine Rodrigues de Oliveira Matos
Advogado: Maurílio Eufrásio da Anunciação Neto (OAB : 42189/BA)
Advogado: Ramaiana Alves Melo (OAB : 38452/BA)
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 527

Relator: Nágila Maria Sales Brito


Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. RÉU CONDENADO PELA PRÁTICA DO DELITO DESCRITO NO ART. 121, § 2º, II E IV, DO CP
(HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO FÚTIL E MEDIANTE RECURSO QUE DIFICULTE OU TORNE IMPOSSÍVEL A DEFESA
DO OFENDIDO). DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. INOCORRÊNCIA. CONJUNTO
PROBATÓRIO APTO PARA SUSTENTAR A CONDENAÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. REDUÇÃO DA
PENA-BASE PARA O MÍNIMO LEGAL. RECONHECIMENTO E NÃO APLICAÇÃO DA ATENUANTE DA MENORIDADE (ART. 65, I,
DO CP). INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231 DO STJ. DETRAÇÃO. INVIABILIDADE. AUSÊNCIA DE DADOS FIDEDIGNOS.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. I. A sentença prolatada com fundamento nas provas dos autos,
que demonstraram, com segurança, a autoria e materialidade delitivas, com acolhimento, pelo Tribunal do Júri, da tese do
cometimento do crime de homicídio qualificado por motivo fútil e mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa
do ofendido, não pode ser modificada, em razão da inexistência de antagonismo entre prova e decisão. II. A fundamentação
da análise das circunstâncias previstas no art. 59 do CP conduz à fixação da pena-base no mínimo legal. III. Fixada a pena-
base no mínimo legal, resta demonstrada a inviabilidade de aplicação da circunstância atenuante da menoridade, incidindo
o teor da Súmula 231 do STJ, in verbis: "A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mínimo legal". IV. O advogado que atuar como defensor dativo, quando inexistente ou insuficiente a Defensoria Pública no
local da prestação do serviço, faz jus aos honorários fixados pelo juiz e pagos pelo Estado (art. 22, §1º, da Lei nº 8.906/94).

0393881-86.2013.8.05.0001 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Leonardo de Oliveira Machado
Advogado: Niamey Karine Almeida Araujo (OAB : 15433/BA)
Advogado: Vinício dos Santos Vilas Bôas (OAB : 26508/BA)
Apelado: Ministério Público
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Provimento em Parte. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGO 16, PARAGRÁFO ÚNICO, IV, DA LEI Nº 10.826/03. AUTORIA E MATERIALIDADE
DEVIDAMENTE DEMONSTRADAS. REFORMA DA DOSIMETRIA DA PENA. REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE PARA
AFASTAR A VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS REFERENTES À CULPABILIDADE E À CONDUTA
SOCIAL. APLICAÇÃO DA CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE DA MENORIDADE E DA CONFISSÃO (ART. 65, I e III, "d", DO CP).
INVIABILIDADE. PENA-BASE FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 231 DO STJ. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. 1. Não há nos autos elementos aptos a embasar a valoração negativa das circunstâncias judiciais da culpabilidade
e da personalidade do agente, cabendo, assim, a redução das penas-base ao mínimo legal. 2. Fixada a pena-base no
mínimo legal, resta demonstrada a inviabilidade de aplicação das circunstâncias atenuantes da menoridade e da confissão
espontânea, incidindo o teor da Súmula 231 do STJ, in verbis: "A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à
redução da pena abaixo do mínimo legal".

0333792-58.2017.8.05.0001 Recurso em Sentido Estrito


Comarca: Salvador
Recorrente: Gilmara Sena das Meces da Silva
Advogado: Vivaldo Do Amaral Adães (OAB : 13540/BA)
Advogado: Mateus Cardoso Coutinho (OAB : 24952/BA)
Recorrido: Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor: Antonio Luciano Silva Assis
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ART. 121, § 2º, I, III E IV E ART. 121, § 2º, I, III E IV C/C O ART. 14, II, TODOS DO CP.
MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA DELITIVA DEMONSTRADOS. DÚVIDAS DEVERÃO SER AVALIADAS PELO TRIBUNAL
DO JÚRI. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO DESPROVIDO. I - Preenchidos os requisitos
exigidos para a decisão de pronúncia, quais sejam, a prova da materialidade delitiva e os indícios suficientes da autoria, é
impositiva a pronúncia do acusado.

0502378-49.2016.8.05.0274 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Esdras dos Santos Barbosa
Apelante: Romario Pereira da Silva
Advogado: Sara Carvalho Pedreira (OAB : 41594/BA)
Apelado: Ministerio Publico da Bahia
Promotor: Beneval Santos Mutim
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Não-Provimento. Unânime.
Ementa: ROUBO. ARTIGO 157, § 2º, I E II, DO CP. RECURSO DOS DOIS ACUSADOS. EXCLUSÃO DO CONCURSO FORMAL.
IMPOSSIBILIDADE. RECURSOS CONHECIDOS E DESPROVIDOS. Em que pese ter havido apenas uma ação, os Acusados
subtraíram bens de 02 (duas) pessoas em suas respectivas posses, atingindo, portanto, a esfera patrimonial de pessoas
distintas, o que evidencia o instituto do concurso formal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 528

0000973-62.2005.8.05.0228 Apelação
Comarca: Salvador
Apelante: Joanito Ribeiro dos Santos
Apelado: Ministerio Publico
Defensor Público: Fernanda Oliveira
Promotor: Cleide Ramos Reis
Relator: Nágila Maria Sales Brito
Decisão: Conhecimento em Parte e Não-Provimento. Unânime.
Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ART. 12 DA LEI N° 6.368/76. IMPOSSBILIDADE DE
ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO. COMPROVADA A MERCANCIA. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. SUPRESSÃO
DE INSTÂNCIA. JUÍZO DA EXECUÇÃO PENAL. REDUÇÃO DA PENA DE MULTA DE OFÍCIO. RECURSO CONHECIDO EM
PARTE E, NESSA EXTENSÃO, DESPROVIDO. I - A forma em que foi encontrada a droga, bem como as ações do Acusado
autorizam a concluir pela ocorrência do tráfico ilícito de drogas, não sendo possível, portanto, a absolvição, nem a
desclassificação para uso. II - A matéria atinente à isenção de custas e gratuidade da justiça está disposta no art. 12 da Lei
nº 1.060/50, sendo de competência do Juízo da Vara das Execuções Penais.

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva - 2ª Câmara Crime 2ª Turma
DECISÃO
8004492-54.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Defensoria Publica Do Estado Da Bahia
Impetrado: Exmo. Sr. Dr. Juiz De Direito Da 1ª Vara Criminal

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
Processo: HABEAS CORPUS n. 8004492-54.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 2ª Turma
IMPETRANTE: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DA BAHIA
Defensor(a): Paloma Souza Macedo Galvão
IMPETRADO: MM. Juiz de Direito da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca de Lauro de Freitas
Paciente(s): Valmir Alves
DECISÃO
Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, neste ato
representada pela Defensora Pública Paloma Souza Macedo Galvão, em favor do paciente Valmir Alves, apontando como
Autoridade Coatora a MM. Juíza de Direito da Vara do Júri e Execuções Penais da Comarca de Lauro de Freitas.
Da análise da inicial e dos documentos acostados, pode-se inferir que o Paciente foi preso em flagrante delito, em razão da
suposta prática do crime disposto no artigo 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal.
Nesta senda, a Impetrante informa que o Requerente alegou, em sede de audiência de custódia, que havia sofrido violência
física por parte dos policiais militares responsáveis pela sua prisão, tendo a Magistrada a quo convertido o flagrante do
mesmo em preventiva nesta oportunidade.
Assevera que o Paciente não foi submetido a exame de corpo de delito para comprovar as alegações feitas por ele, de modo
que a prisão em flagrante do mesmo é manifestamente ilegal, não devendo a mesma ter sido homologada pela Autoridade
indigitada, nem tão pouco ter sido convertida em preventiva.
Ademais, esclarece que o decreto preventivo in casu está desfundamentado, ante a inexistência dos requisitos presentes
no artigo 312 do Código de Processo Penal, que, por sua vez, amparam a decretação da mencionada constrição, sendo a
mesma, portanto, desnecessária.
Aduz que a motivação utilizada pela Juíza em questão, de que o Paciente responde a outras ações penais, não merece
prosperar.
Salienta que o acusado não representa um risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
Assegura que o Requerente possui família constituída e residência fixa no distrito da culpa.
Nesse ínterim, invoca o Pacto de São José da Costa Rica, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, doutrina e
jurisprudência pátria, os artigos 5º, incisos LIV e LV e 93, inciso IX, da Constituição Federal, além dos artigos 282, 310 e 313
do Código de Processo Penal, para justificar a ilegalidade presente na segregação do Paciente.
Observa, ainda, existir o comprovado fummus boni iuris, bem como o periculum in mora.
Por fim, a Impetrante pleiteia a concessão de habeas corpus, "in limine", expedindo-se o competente Alvará de Soltura.
Requer que sejam requisitadas informações à Autoridade Coatora.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 529

Reclama, de forma subsidiária, que a prisão preventiva do acusado seja revogada, com a aplicação de medidas cautelares
diversas da prisão, conforme o artigo 319 do Código de Processo Penal.
Pede que no mérito a ordem seja concedida em definitivo.
Demanda a intimação pessoal da representante da Defensoria Pública.
À inicial foram colacionados documentos.
É breve o relatório. Passo a decidir.
No que tange a alegação ventilada pela Impetrante, de que a prisão em flagrante do Paciente seria manifestamente ilegal,
infere-se que tal afirmativa não merece prosperar, de modo que, uma vez que o flagrante foi convertido em prisão preventiva,
os supostos vícios inerentes à ele foram sanados, restando o pedido a quo prejudicado, ante a superveniência de outro ato
coator.
Dessa forma, percebe-se claramente que a superveniência de novo ato constritor, sendo ele a decretação de prisão preventiva,
como ocorre no presente caso, torna prejudicada a presente ação de Habeas Corpus, no que concerne a este pedido, nos
termos do artigo 659 do Código de Processo Penal.
"Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido".
Ante o exposto, e com fulcro no art. 659 do CPP, julgo prejudicado o referido pedido.
Em se tratando da alegação feita pela Impetrante, de que a Magistrada indigitada não fundamentou de forma idônea o
decreto preventivo do Paciente, incorrendo em manifesto constrangimento ilegal, é possível verificar que os fundamentos do
presente pedido não se mostram aptos a autorizar o deferimento da medida requerida. Isto porque a liminar em Habeas
Corpus é medida de natureza excepcional para os casos em que a urgência, necessidade e relevância da medida se
mostram evidenciadas de forma indiscutível na própria impetração e nos elementos de prova que a acompanham.
Ocorre que, ao exame atento do conjunto fático probatório acostado aos autos, observa-se que não se encontram presentes
os requisitos essenciais ao deferimento da liminar ora pleiteada.
Entrementes, a natureza dos fatos ora apresentados demonstra a necessidade de colher informações da Autoridade apontada
como Coatora.
Assim, no limite da apreciação do pedido liminar, ausentes os seus requisitos legais, INDEFIRO tal pedido.
Requisitem-se informações à autoridade indigitada coatora, no prazo de 05 (cinco) dias, que poderão ser enviadas através
de fax - (071) 3372-5346 ou email 2camaracriminal@tjba.Jus.br. Prestadas tais informações e juntadas, encaminhem-se,
imediatamente, os autos à Procuradoria de Justiça.Decorrido o prazo, sem a prestação das informações requisitadas,
certifique-se e remetam-se os autos, de logo, à Procuradoria de Justiça (art. 1º, § 2º, do Dec-Lei nº 552/69 c/c o art. 269 do
RITJ-BA).Serve a presente, por cópia, como ofício, devendo a Secretaria da Câmara certificar nos autos a data de envio da
comunicação.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador/BA, 9 de março de 2018.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva - 2ª Câmara Crime 2ª Turma
Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Des. João Bôsco de Oliveira Seixas - 2ª Câmara Crime 2ª Turma
DECISÃO
8003383-05.2018.8.05.0000 Habeas Corpus
Jurisdição: Tribunal De Justiça
Impetrante: Luana Bacry Luna Paradis
Impetrado: Juizo Criminal Da Comarca De Senhor Do Bonfim

Decisão:

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
Segunda Câmara Criminal 2ª Turma
________________________________________
HABEAS CORPUS n. 8003383-05.2018.8.05.0000
Órgão Julgador: Segunda Câmara Criminal 2ª Turma
IMPETRANTE: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA
PACIENTE: TIAGO HENRIQUE DOS SANTOS
IMPETRADO: JUIZO CRIMINAL DA COMARCA DE SENHOR DO BONFIM
Advogado(s):
DECISÃO
Trata-se de habeas corpus, com pedido liminar, impetrado pela DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DA BAHIA em favor de
TIAGO HENRIQUE DOS SANTOS, privado da sua liberdade de ir e vir, em decorrência de Prisão Preventiva decretada pelo MM
Juiz de Direito da Vara Crime da Comarca de Senhor do Bonfim, autoridade apontada coatora.
Consta do pronunciamento ministerial de primeiro grau:
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"1. O Delegado de Polícia em exercício no município de Senhor do Bonfim informa a Vossa Excelência a prisão em flagrante
de Tiago Henrique dos Santos, eis que, no dia 12 de fevereiro de 2018, por volta das quatorze horas, o referido infrator
lançara grave ameaça contra a sua companheira Jaqueline Gomes da Silva, além de tê-la afetado com ofensas verbais e
destruição de objetos da casa, incorrendo, pois, na prática, dentre outros, do crime tipificado no art. 147, caput, do Código
Penal.
1.
1. Extrai-se dos autos que, no dia supracitado, nos limites da cidade de Senhor do Bonfim, Tiago Henrique dos Santos
chegou ao imóvel onde residia com a Srª Jaqueline Gomes da Silva e, inconformado com a iminente separação do casal,
rasgou o sofá; danificou um armário; e, ainda, de posse de uma chave de fenda, após saber que a referida ofendida acionara
a Polícia Militar diante da conduta mais exaltada ali externada, disse-lhe, em tom ameaçador, que a 'sua alma iria para o
Satanás'.
2. Em virtude do chamado, agentes policiais compareceram ao local e lograram verificar o efetivo quadro de violência
doméstica originalmente relatado, encontrando o agressor, inclusive, na posse da chave de fenda. Desta forma, foi-lhe dada
voz de prisão em flagrante, apresentando-se o caso à competente autoridade policial que, no exercício de sua regular
atribuição, ratificou o ato".
Em suas razões, noticia que o paciente foi denunciado pela suposta prática das condutas previstas nos arts. 140, 147 e 163
todos do CPB, c/c art. 7º, I, II, IV e V da Lei 11.340/06, ocorrido em 12 de fevereiro de 2018.
Assevera que a autoridade judicial decidiu pela concessão da liberdade provisória cumulada com a aplicação de medidas
cautelares, dentre elas a fiança, arbitrada no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), mencionando que o paciente não possui
condições de arcar com o valor estipulado e estaria, por conseguinte, submetido a constrangimento ilegal, mormente em se
tratando de paciente primário, sem antecedentes criminais e com resid~encia fixa no distrito da culpa.
Invoca a aplicação da "norma contida nos arts. 325 e 350 do Código de Processo Penal, que determina a concessão da
isenção da fiança na hipótese do paciente ser pobre", ressaltando que tal fato torna imperiosa a dispensa da fiança arbitrada
que, em seu entender, se revela desnecessária.
Pede a soltura liminar e, ao final, a concessão da ordem de habeas corpus, tornada definitiva a liminar pretendida.
Juntou documentos que achou necessários.
É o Relatório.
Cediço é que a concessão de liminar em processo de habeas corpus é medida excepcional, somente admissível quando
inequivocamente demonstrada a ilegalidade do ato impugnado e evidenciados o periculum in mora, entendido como a
efetiva possibilidade de lesão grave, de difícil ou impossível reparação, e o fumus boni iuris, ou seja, a plausibilidade do
direito subjetivo postulado.
Outrossim, a concessão de liminar só é possível se o alegado constrangimento ilegal for manifesto e perceptível ao primeiro
contato dos autos. Não diviso tal situação no caso em exame.
Nesse contexto, considero prudente preservar ao Colegiado o pronunciamento definitivo acerca do mérito, no momento
apropriado.
Ausentes, como na hipótese, tais requisitos, resta sem respaldo o pedido de provisão liminar.
Diante disto, não se cuidando de situação justificadora da concessão in limine do pedido, INDEFIRO o pleito de antecipação
da tutela.
Determino ainda que:
1. Requisitem-se as informações ao MM Juiz de Direito da Vara Crime de Senhor do Bonfim, que poderão ser enviadas
através de fax - (71) 3372-5346 ou pelo e-mail 2camaracriminal@tjba.Jus.br, adotando a Secretaria, se achar conveniente,
está decisão, também, como ofício;
2. Após, remetam-se os autos à douta Procuradoria de Justiça.
P.I.
Salvador/BA, 8 de março de 2018.

Des. Mario Alberto Simões Hirs - 2ª Câmara Crime 2ª Turma


Relator

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA
José Alfredo Cerqueira da Silva
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS

0000176-63.2016.8.05.0014 Apelação
Apelante : Cipriano Bernardo de Jesus
Advogado : Narciso Queiroz de Lima (OAB: 18165/BA)
Apelante : Sandson Santos Carvalho
Advogado : Alberto Carvalho Silva (OAB: 20591/BA)
Apelado : Ministerio Publico
Promotor : Severina Patrícia Fernandes
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DESPACHO
Ao exame dos autos, verifica-se que o Juízo de origem expediu a Carta Precatória de fl. 413, com a finalidade de intimação
dos Réus acerca da sentença condenatória. Ocorre que os autos chegaram ao Tribunal sem notícia do seu cumprimento.
Dessa forma, converto o julgamento em diligência para determinar o retorno dos autos à origem, objetivando a juntada da
referida Carta Precatória, devidamente cumprida. Atendida a diligência, encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de
Justiça. Publique-se.

0000293-60.2016.8.05.0206 Recurso em Sentido Estrito


Recorrente : Jorge Pimentel de França
Advogado : Thiago da Cruz Silva (OAB: 34556/BA)
Recorrido : Ministério Público do Estado da Bahia
Promotor : Gilber Santos de Oliveira
José Alfredo Cerqueira da Silva

DESPACHO
Considerando que a defesa do Réu Jorge Pimentel de França interpôs recurso de Apelação à fl. 825, contra a sentença de
fls. 822/824, remeta-se o processo ao Secomge para que os autos sejam autuados como Recurso de Apelação. Ademais,
examinando os autos, verifica-se, através da Certidão de fl. 837-v, que a Defesa não apresentou as razões dos recurso,
apesar de haver a devida intimação do Advogado para a prática do referido ato processual. A doutrina e a jurisprudência têm
se manifestado no sentido de interpretar o artigo 601 do Código de Processo Penal, de modo a possibilitar que, em não
sendo apresentadas as razões de apelação pelo patrono constituído, seja o Réu intimado para substituí-lo ou, havendo
indiferença do acusado, lhe seja, para tal ato, nomeado defensor público ou dativo pelo Magistrado. Desta forma, converto
o julgamento em diligência e determino o retorno dos autos ao Juízo de origem, objetivando a intimação do Réu para que
constitua novo advogado e, caso não se manifeste, seja para tal ato nomeado Defensor Público ou Dativo. Apresentadas as
razões recursais, intime-se o Ministério Público de Primeiro Grau para ofertar as contrarrazões. Retornando os autos ao
Tribunal de Justiça com a diligência cumprida, encaminhem-se à douta Procuradoria de Justiça.

Salvador - BA, 8 de março de 2018.

Des. José Alfredo Cerqueira da Silva


Relator

0302971-36.2014.8.05.0079 Apelação
Apelante : Clemente da Silva Guimarães Neto
Def. Público : Defensoria Publica do Estado da Bahia
Apelado : Ministerio Publico
José Alfredo Cerqueira da Silva

DESPACHO
Encaminhem-se os autos à douta Procuradoria de Justiça.
Salvador, 12 de março de 2018.
Des. José Alfredo Cerqueira da Silva
Relator

0544547-65.2014.8.05.0001 Apelação
Apelante : Jose Carlos Santos de Souza
Apelante : Ruan Costa Santos
Def. Público : André G. S. Pereira
Apelado : Ministerio Publico
José Alfredo Cerqueira da Silva

DESPACHO

Tendo sido constatado, nos fólios eletrônicos da execução provisória em trâmite no sistema SAJ, a existência de certidão de
óbito do apelante Ruan Costa Santos, junte-se o referido documento (anexo) aos autos deste apelo e, em seguida, os
encaminhem à douta Procuradoria de Justiça, em observância ao quanto disposto no art. 62 do CPP. Publique-se.

Salvador - BA, 9 de março de 2018.

Des. José Alfredo Cerqueira da Silva


Relator
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AMAB - ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA BAHIA


ATO DA DIRETORIA Nº. 001/2018

O Diretor da ESCOLA DE MAGISTRADOS DA BAHIA - EMAB, no uso de uma das suas atribuições legais e considerando, que
na forma prevista no Art. 16, VII do estatuto da entidade.

Resolve:

Designar, o Juiz de Direito Alberto Raimundo Gomes dos Santos para o cargo de Coordenador Financeiro.

Salvador, 05 de março de 2018.

Desembargador Nilson Soares Castelo Branco


Diretor-Geral

ATO DA DIRETORIA Nº. 002/2018

O Diretor da ESCOLA DE MAGISTRADOS DA BAHIA - EMAB, no uso de uma das suas atribuições legais e considerando, que
na forma prevista no Art. 16, VII do estatuto da entidade.

Resolve:

Designar, o Juiz de Direito Sadraque Oliveira Rios para o cargo de Coordenador Geral.

Salvador, 05 de março de 2018.

Desembargador Nilson Soares Castelo Branco


Diretor-Geral

MINISTÉRIO PÚBLICO
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
SECRETARIA GERAL

ATO Nº 110/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto
no § 1º, do artigo 268, da Lei Complementar nº 11/1996, com a redação dada pela Lei Complementar nº. 31/2008 e tendo em
vista o quanto se comprova através do expediente protocolizado sob o nº 003.0.6707/2018, oriundo da Promotoria de Justiça
Regional de Porto Seguro, resolve homologar a escolha das Promotoras de Justiça Lair Faria de Azevedo e Michelle Roberta
Souto como Coordenadora e Suplente, respectivamente, da Promotoria de Justiça Regional de Porto Seguro, durante o
período de 05/03/2018 a 05/03/2019.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

EDITAL Nº 0062/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, considerando o Ato
Normativo Conjunto nº 001/2014, publicado no DJE de 13/10/2014 e tendo em vista o quanto se comprova no expediente
protocolizado sob nº 003.0.31214/2017, com anuência da Corregedoria-Geral do Ministério Público, resolve consignar o
prazo de 10 (dez) dias, contados a partir do dia imediato ao da publicação deste edital, para que os Promotores de Justiça
da Capital formalizem, querendo, pedidos para auxiliar na 7ª Promotoria de Justiça Criminal - 3º Promotor de Justiça, com
atuação na 2ª Vara de Execuções Penais da Capital (Regime Fechado) da Capital.

1. Havendo mais de uma inscrição, serão observados, sequencialmente, os seguintes critérios de preferência: a) similitude
das atribuições atualmente exercidas com as do pretendido auxílio; b) antiguidade na entrância; c) antiguidade na carreira.

2. Para efetuar a inscrição, o candidato deverá enviar requerimento dirigido à Procuradora-Geral de Justiça, apresentando
declaração de regularidade dos serviços na Promotoria de Justiça em que atua e compromisso de conciliar as suas
atribuições com as do auxílio.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 533

3. Não será admitida a inscrição de candidato que contar com o auxílio de outro membro no exercício de suas atribuições
originais.

4. O encaminhamento de requerimento por e-mail somente será aceito se originado de correio eletrônico institucional
(domínio mpba.mp.br), dentro do horário e prazo estabelecidos neste edital.

5. Serão considerados tempestivos os requerimentos protocolizados na sede deste Ministério Público até 19 horas do
último dia do prazo para inscrição.

6. Será indeferida a inscrição que não estiver em conformidade com o estabelecido neste edital.

7. Os casos omissos serão deliberados pela Procuradoria-Geral de Justiça.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

PAUTA 004/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve convocar os
Excelentíssimos Senhores Membros do Conselho Superior do Ministério Público para Sessão Ordinária, a ser realizada no
próximo dia 20 de março de 2018, terça-feira, à partir das 14:00 horas, na Sala das Sessões - Sede do Ministério Público do
Estado da Bahia, situada à 5ª Avenida, nº 750 - Centro Administrativo da Bahia - CAB, nesta Capital, para apreciação da
seguinte ordem do dia:

1. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ORDINÁRIO Nº 003.0.5440/2017. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA


RILDO MENDES DE CARVALHO. RELATORA: CONSELHEIRA MARGARETH PINHEIRO DE SOUZA. REVISORA: CONSELHEIRA
SILVANA OLIVEIRA ALMEIDA. ADVOGADO: DR. MANOEL PINTO;

2. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.6062/2018. ASSUNTO: RELATÓRIO DE NÃO CONFIRMAÇÃO NA CARREIRA


- RECEBIMENTO, DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO DOS ARTS. 105 A 107 DA LEI COMPLEMENTAR 11/1996. INTERESSADO:
PROMOTOR DE JUSTIÇA MÁRCIO BELLAZZI DE OLIVEIRA.

3. RELATÓRIOS DE CONFIRMAÇÃO NA CARREIRA: RECEBIMENTO, DISTRIBUIÇÃO E APLICAÇÃO DO ART. 112 E SEGUINTES


DO REGIMENTO INTERNO DO CSMP.

3.1. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.2009/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA FÁBIO NUNES BASTOS
LEAL GUIMARÃES.
3.2. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.2769/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA FRANCISCO DE
FREITAS JÚNIOR.
3.3. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.4353/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA JAIR ANTÔNIO SILVA
DE LIMA.
3.4. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.2767/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA AVÍNER ROCHA
SANTOS
3.5. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.4785/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA MARCOS DAVID
GASPAR BEZERRA.
3.6. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 003.0.2772/2018. INTERESSADO: PROMOTOR DE JUSTIÇA JOÃO PAULO DE
CARVALHO COSTA.

4. PROCEDIMENTO MINISTERIAL Nº 003.0.9061/2017, APENSO Nº 003.0.6016/2018. ASSUNTO: APRESENTAÇÃO DE


FREQUÊNCIA ÀS AULAS DE MESTRADO. INTERESSADA: PROMOTORA DE JUSTIÇA ANA PATRÍCIA VIEIRA CHAVES DE
MELO. RELATOR: CONSELHEIRO NIVALDO DOS SANTOS AQUINO.

5. RELATORIA DE PROCEDIMENTOS:

RELATOR: EXMO. SR. DR. PROCURADOR DE JUSTIÇA JOSÉ CUPERTINO AGUIAR CUNHA:
5.1. Inquérito Civil nº 003.0.251188/2012, do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos e das Pessoas
com Deficiência - GEIDEF;
5.2. Inquérito Civil nº 702.0.216178/2013, da 2ª Promotoria de Justiça de Paripiranga;
5.3. Inquérito Civil nº 644.9.33960/2017, da 8ª Promotoria de Justiça de Vitória da Conquista;
5.4. Inquérito Civil nº 596.0.32589/2015, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.5. Inquérito Civil nº 598.0.192525/2011, da 5ª Promotoria de Justiça de Juazeiro.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 534

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA CLEONICE DE SOUZA LIMA:


5.6. Procedimento ministerial nº 013.9.221230/2017, da Promotoria de Justiça de Antas;
5.7. Procedimento ministerial nº 003.0.13824/2016, da 13ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude;
5.8. Inquérito Civil nº 167.0.59681/2016, da Promotoria de Justiça Regional Especializada em Meio Ambiente com Sede em
Mata de São João;
5.9. Procedimento ministerial nº 167.0.188535/2016, da 2ª Promotoria de Justiça Mata de São João;
5.10. Procedimento ministerial nº 598.0.50894/2015, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.11. Procedimento ministerial nº 598.0.125237/2016, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.12. Procedimento ministerial nº 598.9.110382/2017, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.13. Procedimento ministerial nº 600.0.113753/2012, da 1ª Promotoria de Justiça de Santo Antônio de Jesus;
5.14. Inquérito Civil nº 699.0.57287/2015, da Promotoria de Justiça Regional Especializada em Meio Ambiente do Médio
Paraguaçu, com Sede em Itaberaba;
5.15. Inquérito Civil nº 692.0.101036/2012, da 1ª Promotoria de Justiça de Guanambi;
5.16. Inquérito Civil nº 708.0.148548/2015, da 6ª Promotoria de Justiça de Teixeira de Freitas;
5.17. Procedimento ministerial nº 696.0.148087/2013, da 3ª Promotoria de Justiça de Candeias;
5.18. Procedimento ministerial nº 003.9.182835/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da
Moralidade Administrativa - GEPAM.

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA MARIA DAS GRAÇAS SOUZA E SILVA:
5.19. Inquérito Civil nº 591.0.16907/2015, da 5ª Promotoria de Jusitça de Lauro de Freitas;
5.20. Inquérito Civil nº 003.9.6565/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa - GEPAM;
5.21. Procedimento Ministerial nº 003.0.126520/2008, do Nucléo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural -
NUDEPHAC;
5.22. Inquérito Civil nº 003.0.117662/2013, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa - GEPAM;
5.23. Procedimento Ministerial nº 003.0.21395/2011, da 1ª Promotoria de Justiça de Barreiras;
5.24. Procedimento Ministerial nº 003.0.196905/2015, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da
Moralidade Administrativa - GEPAM;
5.25. Inquérito Civil nº 003.0.128520/2013, da 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.26. Procedimento Ministerial nº 036.0.88584/2013, da Promotoria de Justiça de Caculé;
5.27. Procedimento Ministerial nº 696.9.128684/2017, da 3ª Promotoria de Justiça de Candeias;
5.28. Inquérito Civil nº 001.9.266852/2017, da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus;
5.29. Procedimento Ministerial nº 003.9.156934/2017, da 3ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.30. Inquérito Civil nº 709.0.59540/2015, da 4ª Promotoria de Justiça de Simões Filho.

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA NATALINA MARIA SANTANA BAHIA:
5.31. Inquérito Civil nº 590.0.122629/2014, da 7ª Promotoria de Justiça de Camaçari;
5.32. Inquérito Civil nº 003.0.121849/2016, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa - GEPAM;
5.33. Inquérito Civil nº 003.9.11321/2017, da 2ª Promotoria de Justiça de Camaçari;
5.34. Inquérito Civil nº 003.9.11321/2017, da 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.35. Inquérito Civil nº 001.9.266338/2017, da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus;
5.36. Inquérito Civil nº 001.9.255602/2017, da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus;
5.37. Inquérito Civil nº 003.0.40260/2009, da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente com sede em Teixeira
de Freitas;
5.38. Inquérito Civil nº 003.0.31821/2009, da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente com sede em Teixeira
de Freitas;
5.39. Inquérito Civil nº 598.0.32698/2013, da 3ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.40. Inquérito Civil nº 699.0.21197/2015, da Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente com sede em Itaberaba;
5.41. Procedimento Ministerial nº 003.0.587464/2008, da 5ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude;
5.42. Inquérito Civil nº 003.0.36279/2009, da 6ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente;
5.43. Inquérito Civil nº 596.0.154929/2012, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.44. Procedimento Ministerial nº 596.0.221315/2014, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.45. Procedimento Ministerial nº 598.1.32299/2005, da 11ª Promotoria de Justiça de Juazeiro.

RELATOR: EXMO. SR. DR. PROCURADOR DE JUSTIÇA PAULO MARCELO DE SANTANA COSTA:
5.46. Recurso Administrativo nº 003.9.30384/2018, apenso Procedimento Ministerial nº 003.9.222929/2017, do Grupo de
Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa - GEPAM;
5.47. Procedimento Ministerial nº 003.0.130857/2016, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.48. Inquérito Civil nº 003.0.180015/2010, da 3ª Promotoria de Justiça de Seabra;
5.49. Procedimento Ministerial nº 719.0.8498/2009, da 2ª Promotoria de Justiça de Seabra;
5.50. Procedimento Ministerial nº 167.0.101049/2016, da 2ª Promotoria de Justiça de Mata de São João;
5.51. Inquérito Civil nº 242.9.198454/2017, da Promotoria de Justiça de Retirolândia;
5.52. Inquérito Civil nº 003.0.192124/2016, do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde - GESAU;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 535

5.53. Inquérito Civil nº 681.0.91703/2013, da 1ª Promotoria de Justiça de Euclides da Cunha;


5.54. Inquérito Civil nº 003.0.5251/2011, da 5ª Promotoria de Justiça de Senhor do Bonfim;
5.55. Inquérito Civil nº 701.9.157732/2017, da 5ª Promotoria de Justiça de Itapetinga;
5.56. Procedimento Ministerial nº 708.0.9705/2014, da 6ª Promotoria de Justiça de Teixeira de Freitas.

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA MARILENE PEREIRA MOTA:


5.57. Inquérito Civil nº 054.0.204780/2011, da Promotoria de Justiça de Cândido Sales;
5.58. Procedimento Ministerial nº 307.0.174987/2007, da Promotoria de Justiça de Serra Preta;
5.59. Inquérito Civil nº 003.0.39039/2016, do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos e das Pessoas
com Deficiência - GEIDEF;
5.60. Procedimento Ministerial nº 069.9.101915/2017, da Promotoria de Justiça de Catu;
5.61. Recurso Administrativo nº 003.9.186180/2017, da 16ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.62. Inquérito Civil nº 597.0.210324/2015, da Promotoria de Justiça Regional Ambiental com sede em Valença;
5.63. Inquérito Civil nº 042.0.125667/2015, da Promotoria de Justiça de Camamu;
5.64. Procedimento Administrativo nº 003.0.239183/2014, do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos
e das Pessoas com Deficiência - GEIDEF;
5.65. Inquérito Civil nº 003.9.112674/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação - GEDUC;
5.66. Inquérito Civil nº 001.9.215579/2017, da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus;
5.67. Procedimento Ministerial nº 699.0.230906/2013, da 2ª Promotoria de Justiça de Itaberaba;
5.68. Procedimento Ministerial nº 015.0.101111/2012, da Promotoria de Justiça de Araci;
5.69. Inquérito Civil nº 597.0.162155/2016, da 3ª Promotoria de Justiça de Valença;
5.70. Inquérito Civil nº 712.0.4838/2013, da 4ª Promotoria de Justiça de Serrinha;
5.71. Inquérito Civil nº 681.0.244870/2013, da 1ª Promotoria de Justiça de Euclides da Cunha;
5.72. Inquérito Civil nº 590.0.250769/2013, da 7ª Promotoria de Justiça de Camaçari;
5.73. Inquérito Civil nº 600.0.200786/2010, da 1ª Promotoria de Justiça de Santo Antônio de Jesus;
5.74. Inquérito Civil nº 696.0.180787/2013, da 3ª Promotoria de Justiça de Candeias;
5.75. Procedimento Ministerial nº 007.9.9461/2017, da 1ª Promotoria de Justiça de Amargosa;
5.76. Procedimento Ministerial nº 003.9.48318/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Publico e da
Moralidade Administrativa - GEPAM;
5.77. Inquérito Civil nº 003.9.88397/2017, da 3ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.78. Inquérito Civil nº 003.9.88372/2017, da 3ª Promotoria de Jusitça do Consumidor;
5.79. Procedimento Ministerial nº 003.0.9149/2016, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da
Moralidade Administrativa - GEPAM;
5.80. Procedimento Ministerial nº 608.9.185813/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.81. Procedimento Ministerial nº 608.9.186366/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.82. Procedimento Ministerial nº 608.9.186382/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.83. Procedimento Ministerial nº 608.9.185799/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.84. Procedimento Ministerial nº 608.9.186358/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.85. Procedimento Ministerial nº 608.9.185987/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.86. Procedimento Ministerial nº 608.9.186375/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.87. Procedimento Ministerial nº 608.9.185888/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.88. Procedimento Ministerial nº 608.9.185730/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.89. Procedimento Ministerial nº 608.9.185968/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.90. Procedimento Ministerial nº 608.9.186022/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.91. Procedimento Ministerial nº 608.9.186290/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.92. Procedimento Ministerial nº 608.9.186236/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.93. Procedimento Ministerial nº 608.9.185743/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.94. Procedimento Ministerial nº 608.9.186081/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.95. Procedimento Ministerial nº 608.9.186160/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.96. Procedimento Ministerial nº 608.9.185710/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.97. Procedimento Ministerial nº 608.9.186356/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.98. Procedimento Ministerial nº 608.9.186265/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.99. Procedimento Ministerial nº 608.9.186067/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.100. Procedimento Ministerial nº 608.9.186104/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.101. Procedimento Ministerial nº 608.9.185840/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.102. Procedimento Ministerial nº 608.9.185861/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.103. Procedimento Ministerial nº 608.9.186132/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.104. Procedimento Ministerial nº 608.9.186031/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.105. Procedimento Ministerial nº 608.9.186311/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.106. Procedimento Ministerial nº 608.9.186250/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.107. Procedimento Ministerial nº 608.9.186195/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.108. Procedimento Ministerial nº 608.9.185912/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.109. Procedimento Ministerial nº 608.9.186119/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.110. Procedimento Ministerial nº 608.9.186330/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.111. Procedimento Ministerial nº 608.9.186351/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 536

5.112. Procedimento Ministerial nº 608.9.186343/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;


5.113. Procedimento Ministerial nº 608.9.186013/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.114. Procedimento Ministerial nº 608.9.185779/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.115. Procedimento Ministerial nº 608.9.186299/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.116. Procedimento Ministerial nº 608.9.186362/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.117. Procedimento Ministerial nº 608.9.186145/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.118. Procedimento Ministerial nº 608.9.185678/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.119. Procedimento Ministerial nº 608.9.185872/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.120. Procedimento Ministerial nº 608.9.186347/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.121. Procedimento Ministerial nº 608.9.186051/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.122. Procedimento Ministerial nº 608.9.186272/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.123. Procedimento Ministerial nº 608.9.186094/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.124. Procedimento Ministerial nº 608.9.185761/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.125. Procedimento Ministerial nº 608.9.185827/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.126. Procedimento Ministerial nº 608.9.186369/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.127. Procedimento Ministerial nº 608.9.185944/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.128. Procedimento Ministerial nº 608.9.186302/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.129. Procedimento Ministerial nº 608.9.185931/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.130. Procedimento Ministerial nº 608.9.186258/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.131. Procedimento Ministerial nº 608.9.186215/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jequié;
5.132. Procedimento Ministerial nº 330.9.112719/2017, da Promotoria de Justiça de Teofilândia;
5.133. Inquérito Civil nº 001.9.215182/2017, da 11ª Promotoria de Justiça de Ilhéus;
5.134. Inquérito Civil nº 720.9.15447/2017, da 3ª Promotoria de Justiça de Riachão do Jacuípe;
5.135. Inquérito Civil nº 003.0.152858/2008, da Promotoria de Justiça Regional Ambiental com sede em Teixeira de Freitas;
5.136. Procedimento Ministerial nº 075.9.56216/2017, da Promotoria de Justiça de Chorrochó;
5.137. Procedimento Ministerial nº 003.0.245230/2015, da 3ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude;
5.138. Inquérito Civil nº 709.0.216719/2010, da 4ª Promotoria de Justiça de Simões Filho;
5.139. Procedimento Ministerial nº 003.1.93966/2006, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Direito dos Idosos e das
Pessoas com Deficiência - GEIDEF;
5.140. Procedimento Ministerial nº 003.0.133911/2014, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da
Moralidade Administrativa - GEPAM;
5.141. Inquérito Civil nº 003.0.262163/2016, da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.142. Inquérito Civil nº 680.0.208123/2016, da Promotoria de Justiça de Castro Alves;
5.143. Procedimento Ministerial nº 003.0.11067/2012, do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos e
das Pessoas com Deficiência - GEIDEF;
5.144. Procedimento Ministerial nº 075.9.59837/2017, da Promotoria de Justiça de Chorrochó;
5.145. Inquérito Civil nº 066.0.59923/2013, da Promotoria de Justiça de Casa Nova.

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA MARGARETH PINHEIRO DE SOUZA:


5.146. Procedimento Ministerial nº 013.9.221092/2017, da Promotoria de Justiça de Antas;
5.147. Inquérito Civil nº 692.1.50129/2004, da 1ª Promotoria de Justiça de Guanambi;
5.148. Inquérito Civil nº 598.0.106954/2013, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.149. Procedimento Ministerial nº 598.9.100888/2017, da 12ª Promotoria de Justiça de Juazeiro;
5.150. Inquérito Civil nº 003.9.234518/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa - GEPAM;
5.151. Inquérito Civil nº 646.0.185756/2015, da 3ª Promotoria de Justiça de Itabuna;
5.152. Procedimento Ministerial nº 035.9.247744/2017, da Promotoria de Justiça de Cachoeira;
5.153. Inquérito Civil nº 003.0.16037/2016, da 4ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.154. Procedimento Ministerial nº 596.0.83546/2016, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.155. Inquérito Civil nº 600.0.94005/2015, da 1ª Promotoria de Justiça de Santo Antônio de Jesus;
5.156. Inquérito Civil nº 597.0.9556/2015, da 4ª Promotoria de Justiça de Valença.

RELATOR: EXMO. SR. DR. PROCURADOR DE JUSTIÇA NIVALDO DOS SANTOS AQUINO:
5.157. Inquérito Civil nº 003.0.165564/2016, da 2ª Promotoria de Justiça do Consumidor;
5.158. Procedimento Ministerial nº 600.0.189901/2012, da 2ª Promotoria de Justiça de Santo Antônio de Jesus;
5.159. Inquérito Civil nº 252.0.195068/2009, da 3ª Promotoria de Justiça de Seabra;
5.160. Inquérito Civil nº 600.0.84955/2012, da 1ª Promotoria de Justiça de Santo Antônio de Jesus;
5.161. Inquérito Civil nº 596.0.220097/2012, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.162. Inquérito Civil nº 003.9.84112/2017, do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde - GESAU;
5.163. Inquérito Civil nº 709.0.244950/2015, da 4ª Promotoria de Justiça de Simões Filho;
5.164. Inquérito Civil nº 702.9.108731/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jacobina;
5.165. Inquérito Civil nº 003.0.131087/2008, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa - GEPAM;
5.166. Inquérito Civil nº 167.0.169006/2011, da 2ª Promotoria de Justiça de Mata de São João;
5.167. Inquérito Civil nº 596.0.50108/2015, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.168. Procedimento Ministerial nº 307.0.17089/2008, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana.

RELATORA: EXMA. SRA. DRA. PROCURADORA DE JUSTIÇA SILVANA OLIVEIRA ALMEIDA:


5.169. Inquérito Civil nº 003.0.209052/2011, da 21ª Promotoria de Justiça de Feira de Santana;
5.170. Procedimento Ministerial nº 705.0.225712/2015, da 2ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso;
5.171. Inquérito Civil nº 702.9.106207/2017, da 4ª Promotoria de Justiça de Jacobina;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 537

5.172. Inquérito Civil nº 003.9.66623/2017, da 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor;


5.173. Procedimento Ministerial nº 705.0.153859/2014, da 2ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso;
5.174. Procedimento Ministerial nº 708.0.227621/2016, da 5ª Promotoria de Justiça de Teixeira;
5.175. Procedimento Ministerial nº 003.0.6991/2016, da 5ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente;
5.176. Inquérito Civil nº 708.0.158972/2010, da 6ª Promotoria de Justiça de Teixeira de Freitas.

6. O QUE OCORRER.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, em 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça Em Exercício
Presidente do Conselho Superior do Ministério Público
em Exercício

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONVOCAÇÃO Nº. 004/2018

A PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA EM EXERCÍCIO, no uso de


suas atribuições legais e com fundamento no art. 12, I, "c", do seu Regimento Interno, resolve CONVOCAR a Excelentíssima
Senhora Conselheira Suplente ELZA MARIA DE SOUZA, para Sessão Ordinária, a ser realizada no próximo dia 20 de março
de 2018, terça-feira, à partir das 14:00 horas, na Sala das Sessões, Sede do Ministério Público do Estado da Bahia, situada
à 5ª Avenida, nº 750 - Centro Administrativo da Bahia - CAB, nesta Capital, a fim de apreciar o Processo Administrativo
Disciplinar Ordinário nº 003.0.5440/2017, de interesse do Promotor de Justiça Rildo Mendes de Carvalho, Relatora: Conselheira
Margareth Pinheiro de Souza. Revisora: Conselheira Silvana Oliveira Almeida. Advogado: Dr. Manoel Pinto.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, em 12 de março de 2018.

SARA MANDRAMORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça
Presidente do Conselho Superior do Ministério Público
em exercício

PORTARIA Nº 0365/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve designar os
Promotores de Justiça, abaixo relacionados, para exercerem as funções do Ministério Público substituindo na Coordenação,
na forma a seguir, sem prejuízo de suas atribuições.
PROMOTOR DE
CENTRO DE APOIO OPERACIONAL PERÍODO
JUSTIÇA SUBSTITUTO
Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF
Valmiro Santos Macedo 12 a 16/03/2018
Centro de Apoio Operacional Criminal – CAOCRIM
Centro de Apoio Operacional de Segurança Pública -
Cristina Seixas Graça 12 a 16/03/2018
CEOSP

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0366/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob o nº 003.0.6772/2018, oriundo da Promotoria de Justiça Regional de Vitória da
Conquista, resolve designar o Promotor de Justiça Anderson Freitas de Cerqueira, titular da Promotoria de Justiça
Especializada em Combate à Sonegação Fiscal, de âmbito regional, com sede em Vitória da Conquista, para atuar nos
autos nº 0000033-73.2018.805.0024, em trâmite na Promotoria de Justiça de Belo Campo.

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 538

PORTARIA Nº 0367/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6771/2018, oriundo da Promotoria de Justiça Regional de Jacobina,
resolve alterar a escala de substituição para os afastamentos e impedimentos dos Promotores de Justiça das Promotorias
de Justiça do interior do Estado, da seguinte forma:

PROMOTORIA DE
1º SUBSTITUTO 2º SUBSTITUTO 3º SUBSTITUTO
JUSTIÇA
Promotoria de Justiça 3ª Promotoria de Promotoria de Promotoria de Justiça
de Mundo Novo Justiça de Jacobina Justiça de Piritiba de Miguel Calmon

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0368/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6770/2018, oriundo da Promotoria de Justiça Regional de Itabuna,
resolve designar o Promotor de Justiça Leonardo de Almeida Bitencourt, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Paulo Afonso,
para atuar na Sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Paulo Afonso, no dia 14/03/2018, a partir das 9h, referente à Ação
Penal nº 0000904-97.2012.805.0191.

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0369/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6769/2018, oriundo do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas e de Investigações Criminais - GAECO, resolve designar os Promotores de Justiça integrantes do
GAECO, para, em conjunto com o Promotor de Justiça Maurício José Falcão Fontes, atuarem no Procedimento Investigatório
Criminal IDEA nº 696.9.8486/2018, em trâmite na 2ª Promotoria de Justiça de Candeias.

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0370/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6768/2018, oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Ribeira do
Pombal, resolve revogar, a Portaria nº 290/2018, publicada no DJE do dia 02/03/2018, referente à designação da Promotora
de Justiça Nívia Carvalho Andrade Rodrigues, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Ribeira do Pombal, para exercer as
funções do Ministério Público auxiliando na 4ª Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital.

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 539

PORTARIA Nº 0371/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve revogar, a pedido,
à designação do Promotor de Justiça Fabrício Rabelo Patury para suplência do Conselho Deliberativo do Fundo de
Modernização do Ministério Público do Estado da Bahia - FMMP/BA, constante da Portaria nº 702/2017, publicada no DJE de
10/05/2017.

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 372/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade
de uma atuação especializada na área da Criança e do Adolescente com designação específica de Promotor de Justiça
Plantonista, em conformidade com o Ato Normativo nº 011/2014, Capítulo II, art. 3º, inciso VI, parágrafos 2º e 3º do referido Ato,
possibilitando a realização da oitiva do adolescente infrator, no horário das 10:00 às 13:00 horas, sem prejuízo da adoção
das medidas cabíveis no restante do período de plantão, cujo atendimento ocorrerá em local disponibilizado pela FUNDAC,
para onde deverá ser encaminhado o adolescente e respectivo Boletim de Ocorrência, resolve alterar, para conhecimento
público, especialmente dos senhores Advogados, Defensores Públicos e Magistrados, a escala do Plantão Judiciário na
área da Criança e Adolescente, mantendo-se os demais designados constantes da Portaria nº 2015/2017, publicada no DJE
de 19/12/2017, da seguinte forma:

DIAS Horário PROMOTOR DE JUSTIÇA SUPLENTE


24/03 08 às 18hs Livia Muricy Torres Ana Carla Fonseca Lago Neves
01/04 08 às 18hs Luscínia de Almeida e Queiroz Cintia Crusoé Guanaes Gomes Soares

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0373/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve designar o
Promotor de Justiça Marcos Pontes de Souza, titular da 2ª Promotoria de Justiça Criminal - 2º Promotor de Justiça da Capital,
para atuar junto ao Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça Adjunta para Assuntos Jurídicos, no período de 13 a 31/03/
2018, sem prejuízo de suas atribuições.

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0374/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais, resolve designar a
Promotora de Justiça Márcia Regina Ribeiro Teixeira para substituir a Promotora de Justiça Cristina Seixas Graça na
Coordenação do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente e Urbanismo - CEAMA, no período de 19 a 23/03/2018, sem
prejuízo de suas atribuições.

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 540

PORTARIA Nº 0375/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6825/2018, oriundo da Promotoria de Justiça Regional de Itabuna,
resolve designar o Promotor de Justiça Rafael Lima Pithon, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Itabuna, para exercer as
funções do Ministério Público substituindo na 2ª Promotoria de Justiça de Ibicaraí, no período de 15 a 27/03/2018, sem
prejuízo de suas atribuições.

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0376/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6824/2018, oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Família - 2º
Promotor de Justiça da Capital, resolve designar o Promotor de Justiça Adilson de Oliveira, titular da 1ª Promotoria de Justiça
de Família - 2º Promotor de Justiça da Capital, para exercer as funções do Ministério Público substituindo na 1ª Promotoria
de Justiça de Família - 6º Promotor de Justiça da Capital, no período de 12 a 21/03/2018, sem prejuízo de suas atribuições.

Eu, Paulo Gomes Junior, Secretário-Geral do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0377/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o quanto
se comprova no expediente protocolizado sob nº 003.0.6823/2018, oriundo da Promotoria de Justiça Regional de Feira de
Santana, resolve publicar, para conhecimento público, especialmente dos senhores Advogados, Defensores Públicos e
Magistrados, a alteração da escala do Plantão Judiciário da Promotoria de Justiça Regional de Feira de Santana, na forma
seguinte, mantendo-se os demais designados da Portaria nº 1597/2017, publicada no DJE do dia 23/10/2017:

PERÍODO PROMOTOR(A) DE JUSTIÇA


08h do dia 29/03 às 08h do dia 30/03/2018 Márcia Morais dos Santos Vaz

Eu, Artur Ferrari de Almeida, Secretário-Geral Adjunto do Ministério Público, subscrevi.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício

PORTARIA Nº 0378/2018

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições, e com fundamento no art. 127,
§2º da Constituição Federal e no art. 136 da Constituição do Estado da Bahia, bem como no art. 8º da Lei Complementar
Federal nº101, de 04 de maio de 2000.

RESOLVE

Art. 1º Publicar o Cronograma de Execução Mensal de Desembolso - Orçamento 2018, na forma do anexo único.

Art. 2º Os efeitos desta Portaria retroagem a 01 de janeiro de 2018.

GABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, 12 de março de 2018.

SARA MANDRA MORAES RUSCIOLELLI SOUZA


Procuradora-Geral de Justiça em exercício
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 541

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA


CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO MENSAL DE DESEMBOLSO
ORÇAMENTO 2018

(em R$1,00)

MINISTÉRIO PÚBLICO Fonte Orçamento Atual Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Total do Órgão 563.037.881 94.752.000 50.633.000 46.567.000 47.277.881 46.567.000 47.207.000 46.567.000 46.567.000 53.567.000 50.567.000 24.257.000 8.509.000

Próprias do Tesouro 100 560.461.000 93.900.000 50.539.000 46.539.000 46.539.000 46.539.000 46.539.000 46.539.000 46.539.000 53.539.000 50.539.000 24.229.000 8.481.000

113 2.506.000 852.000 94.000 28.000 668.000 28.000 668.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000
Outras do Tesouro
126 70.881 0 0 0 70.881 0 0 0 0 0 0 0 0

Superintendência - 40.101 538.932.000 91.863.000 48.519.000 44.519.000 44.519.000 44.519.000 44.519.000 44.519.000 44.519.000 51.519.000 48.519.000 23.573.000 7.825.000

Total Ações Manutenção / Outras


222.276.000 21.740.000 20.773.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 21.763.000 20.773.000 12.853.000 7.656.000
Ações

Próprias do Tesouro 222.276.000 21.740.000 20.773.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 19.453.000 21.763.000 20.773.000 12.853.000 7.656.000

Pessoal Folha Servidor 100 131.399.000 14.166.000 13.200.000 11.880.000 11.880.000 11.880.000 11.880.000 11.880.000 11.880.000 14.190.000 13.200.000 5.280.000 83.000

Custeio 100 90.877.000 7.574.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000 7.573.000

Total Ações Finalísticas 316.656.000 70.123.000 27.746.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 29.756.000 27.746.000 10.720.000 169.000

Próprias do Tesouro 316.656.000 70.123.000 27.746.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 25.066.000 29.756.000 27.746.000 10.720.000 169.000

Atividade Finalística de Pessoal Membro 100 307.184.000 69.165.000 26.800.000 24.120.000 24.120.000 24.120.000 24.120.000 24.120.000 24.120.000 28.810.000 26.800.000 10.720.000 169.000

Atividade Finalística de Custeio 100 1.430.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000 143.000

Projeto e Atividades Finalísticas 100 8.042.000 815.000 803.000 803.000 803.000 803.000 803.000 803.000 803.000 803.000 803.000

Fundo de Modernização - 40.601 24.105.881 2.889.000 2.114.000 2.048.000 2.758.881 2.048.000 2.688.000 2.048.000 2.048.000 2.048.000 2.048.000 684.000 684.000

Total Ações Finalísticas 24.105.881 2.889.000 2.114.000 2.048.000 2.758.881 2.048.000 2.688.000 2.048.000 2.048.000 2.048.000 2.048.000 684.000 684.000

Próprias do Tesouro 21.529.000 2.037.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 2.020.000 656.000 656.000

Custeio 100 7.880.000 664.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000 656.000

Projeto e Atividades Finalísticas 100 13.649.000 1.373.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000 1.364.000

Outras do Tesouro 2.576.881 852.000 94.000 28.000 738.881 28.000 668.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000

113 2.506.000 852.000 94.000 28.000 668.000 28.000 668.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000 28.000
Projeto e Atividades Finalísticas
126 70.881 70.881

PROCESSOS DEFERIDOS PELA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA:

AIRTON OLIVEIRA SOUZA, Promotor(a) de Justiça da Capital. Transferência de férias com base no art. 166 da Lei
Complementar nº 11/1996, relativas ao 2º período de 2018, de 29/06 a 08/07/2018, para gozo fracionado de 04 a 13/07/2018.
SIGA nº 65567.1/2018
ANA LUIZA MENEZES ALVES MATUI, Promotor(a) de Justiça da Capital. Autorização de ausência da Promotoria de Justiça no
período de 08 e 09/03/2018 por interesse particular. SIGA nº 31037.7/2018.
CAROLINA BEZERRA ALVES GOMES SILVA, Promotor(a) de Justiça de Vitória da Conquista. Autorização de ausência da
Promotoria de Justiça no dia 20/02/2018 e no período de 19 a 21/03/2018 por interesse particular. SIGA nºs 30969.7/2018 e
31035.7/2018.
CECILIA CARVALHO MARINS DOURADO, Promotor(a) de Justiça de Candeias. Autorização de ausência da Promotoria de
Justiça nos dias 22 e 23/03/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça do interior do
Estado da Bahia, na forma do Ato Normativo nº015/2016. SIGA nº 5547.8/2018.
CINTIA CRUSOÉ GUANAES GOMES SOARES, Promotor(a) de Justiça da Capital. Autorização de ausência da Promotoria de
Justiça no dia 15/03/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça da capital do Estado da
Bahia, na forma do Ato Normativo nº 011/2014. SIGA nº 5594.8/2018.
DANIELE CHAGAS RODRIGUES BRUNO, Promotor(a) de Justiça de Guanambi. Transferência de férias com base no art.
166 da Lei Complementar nº 11/1996, relativas ao 2º período de 2018, de 02 a 21/05/2018, ficando o novo período de gozo
aguardando confirmação em 2019. SIGA nº 65570.1/2018.
FERNANDO ANTÔNIO MADUREIRA LUCENA, Promotor(a) de Justiça da Capital. Autorização de ausência da Promotoria de
Justiça no dia 27/04/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça da capital do Estado da
Bahia, na forma do Ato Normativo nº 011/2014. SIGA nº 5593.8/2018.
FERNANDO ANTÔNIO MADUREIRA LUCENA, Promotor(a) de Justiça da Capital. Autorização de ausência da Promotoria de
Justiça no período de 25 e 26/04/2018 por interesse particular. SIGA nº 31049.7/2018.
FERNANDO ANTÔNIO MADUREIRA LUCENA, Promotor(a) de Justiça da Capital.. Transferência de férias com base no art.
166 da Lei Complementar nº 11/1996, relativas ao 2º período de 2018, de 02 a 21/05/2018, ficando o novo período de gozo
aguardando confirmação em 2019. SIGA nº 65572.1/2018.
GRACE INAURA DA ANUNCIAÇÃO MELO, Promotor(a) de Justiça de Conceição do Coité. Defiro na forma do pedido. SIGA nº
3232.4/2018.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 542

HERON JOSÉ DE SANTANA GORDILHO, Promotor(a) de Justiça da Capital. Defiro na forma do pedido. SIGA nº 3228.4/2018.
IGOR CLOVIS SILVA MIRANDA, Promotor(a) de Justiça de Jaguarari. Autorização de ausência da Promotoria de Justiça no dia
12/03/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça do interior do Estado da Bahia, na
forma do Ato Normativo nº015/2016. SIGA nº 5592.8/2018.
JAIR ANTONIO SILVA DE LIMA, Promotor(a) de Justiça de Itiúba. Autorização de ausência da Promotoria de Justiça no dia 13/
03/2018 para participar da segunda fase do processo seletivo para o mestrado SIGA nº31048.7/2018.
JOSÉ PEREIRA DE OLIVEIRA, Promotor(a) de Justiça da Capital. Autorização de ausência da Promotoria de Justiça no dia 09/
04/2018 por interesse particular. SIGA nº 31038.7/2018.
LARA VASCONCELOS CRUZ LEONE, Promotor(a) de Justiça de Rio Real. Autorização de ausência da Promotoria de Justiça
no dia 12/03/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça do interior do Estado da Bahia,
na forma do Ato Normativo nº015/2016. SIGA nº 5591.8/2018.
LUCIANO MEDEIROS ALVES DA SILVA, Promotor(a) de Justiça de Riachão do Jacuípe. Autorização de ausência da Promotoria
de Justiça nos dias 27 e 28/03/2018, em razão de folga compensatória do plantão das Promotorias de Justiça do interior do
Estado da Bahia, na forma do Ato Normativo nº015/2016. SIGA nº 5591.8/2018.
MARIA DAS GRAÇAS POLLI, Promotor(a) de Justiça da Capital. Férias remanescentes, relativas ao 1º período de 2018, para
gozo no dia 15/03/2018. SIGA nº 65569.1/2018.
MAURÍCIO JOSÉ FALCÃO FONTES, Promotor(a) de Justiça de Candeias. Transferência de férias com base no art. 166 da Lei
Complementar nº 11/1996, relativas ao 1º período de 2018, de 19/03 a 28/03/2018, para gozo fracionado de 10 a 19/09/2018.
SIGA nº 65573.1/2018.
MOACIR SILVA DO NASCIMENTO JÚNIOR, Promotor(a) de Justiça de Paulo Afonso. Autorização de ausência da Promotoria
de Justiça no período de 14 a 16/03/2018 para participar como representante do MP, da Caravana Nordeste II e da reunião
com o CAODH, CAOCA e o GEDHDIS. SIGA nº 31051.7/2018.
THIAGO PRETTI PEDREIRA, Promotor(a) de Justiça de Planalto. Inclusão do seu filho como dependente para fins
previdenciário e imposto de renda, bem como o pagamento do auxilio natalidade. SIMP nº 003.0.6593/2018.

ARQUIVAMENTOS:

Protocolo nº 003.9.140649/2017
Interessados: Waldir Viana Ribeiro Júnior e o Secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da
Bahia
Assunto: Suposto ato de improbidade administrativa

Protocolo nº 003.9.157231/2017
Interessados: Ministério Público do Estado da Bahia e o Estado da Bahia
Assunto: Suposto ato de improbidade administrativa

INQUÉRITOS CIVIS / PROCEDIMENTOS:

ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS

Inquérito Civil IDEA nº 600.9.41005/2018


Área: Consumidor
Objeto: apurar a possível comercialização de medicamento sem registro da Anvisa praticada pela EMPRESA NATULAB
LABORATÓRIO S.A., localizada à Rua H, Nº 02, Galpão III, Urbis II, Santo Antônio de Jesus/BA.
Data de Instauração: 12/03/2018
Investigada: EMPRESA NATULAB LABORATÓRIO S.A
Representante: ANVISA

ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MACAÚBAS

Portaria Nº 94/2017
INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL - IDEA Nº 003.9.96983/2017
Área: Fazenda pública
Assunto: Improbidade Administrativa - danos ao erário público
Fundamento Legal: Art. 10, XI da Lei 8.429/92
Objeto: apurar supostas irregularidades na aplicação de recursos públicos oriundos de convênio do município de Boquira
com o estado de Bahia através da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia
Interessado: O município de Boquira
Representado: EDMILSON ROCHA DE OLIVEIRA (Ex-gestor)
Data da Instauração: 16 de outubro de 2017
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 543

ORIGEM: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE LAURO DE FREITAS

Área: Cidadania
Subárea - Defesa do Direito à Saúde
Classe: Procedimento Administrativo
Número: IDEA 591.9.23811/2018
Objeto: Garantir à paciente interessada o acesso à assistência médica como direito indisponível à saúde
Data de Instauração: 21/02/2018
Interessada: RITA ROCHA COUTO DA SILVA

ORIGEM: GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE DEFESA DA SAÚDE - GESAU

Promotoria: 46ª Promotoria de Justiça de Assistência


IDEA n° 003.0.91349/2017
Área: Cidadania
Sub-área: Saúde
Portaria nº 10/2018
Objeto: Apurar a notícia de suposta não renovação de contrato com laboratório de análises clínicas, para coleta de material
e realização de exame de anatomia patológica, no Hospital Geral Roberto Santos.
Tipo de ato: Instauração de Inquérito Civil
Data da Instauração: 01/03/2018

Promotoria: 7ª Promotoria de Justiça de Cidadania em substituição à 17ª PJ


IDEA n° 003.0.267182/2016
Área: Cidadania
Sub-área: Saúde
Portaria nº 09/2017
Objeto: Apurar as irregularidades apontadas pelo Relatório de Auditoria n 2490 na Clínica de Oftalmodiagnóstico LTDA-
Oftalmodiagnose Hospital de Olhos, especificamente descritas na respectiva portaria.
Tipo de ato: Prorrogação de prazo de conclusão de Inquérito Civil
Data da Prorrogação: 02/03/2018
Prazo de Conclusão: 02/03/2019

ORIGEM: 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DO CONSUMIDOR DA CAPITAL

Área: CONSUMIDOR
INQUÉRITO CIVIL nº 003.9.34702/2018- 4ª PJC
Objeto: Nos termos da Lei nº 8.078/1990 e da Lei nº 7.347/1985, resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE
INQUÉRITO CIVIL, para apurar se o Comércio Informal, existente na Colina F, situada em frente a Instituição Educacional
UNIME, em Patamares, nesta Capital, tem gerado sérios prejuízos para os moradores, conforme demanda apresentada
pela comunidade local

Interessado(a): A SOCIEDADE
Investigado(s): COMÉRCIO INFORMAL.

Área: CONSUMIDOR
INQUÉRITO CIVIL nº 003.9.32722/2018- 4ª PJC
Objeto: Nos termos da Lei nº 8.078/1990 e da Lei nº 7.347/1985, resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE
INQUÉRITO CIVIL, para apurar se a empresa TOTALCRED SERVIÇOS DE COBRANÇA LTDA, pessoa jurídica de direito
privado inscrita no CNPJ/MF mediante o número 06.017.377/0001-30, sediada na Avenida Marechal Floriano Peixoto, n. 170,
6o andar, CJ 605, Curitiba, Paraná, CEP 80.020-090, estabelece cobranças arbitrárias em desfavor do Condomínio São
Judas Tadeu, gerando prejuízos para os consumidores moradores.

Interessado(a): ANDRÉA PRATES DE OLIVEIRA


Investigado(s): TOTALCRED SERVIÇOS DE COBRANÇA LTDA.

ORIGEM: 6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE IRECÊ

IDEA Nº 698.9.154683/2017
ORIGEM: 6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE IRECÊ
PROMOTORA DE JUSTIÇA: EDNA MÁRCIA SOUZA BARRETO DE OLIVEIRA
ÁREA: MORALIDADE ADMINISTRATIVA
OBJETO: APURAR IRREGULARIDADES APONTADAS PELO SR EDSON JORGE FEITOSA ROCHA, OCORRIDAS EM 2013,
2014, 2015 E 2016 E PRATICADAS PELO EX-PREFEITO DE PRESIDENTE DUTRA, O SR ROBERTO CARLOS ALVES DE
SOUZA, RELATIVA A SUPOSTO DESVIO E DESTINAÇÃO INDEVIDA DE VERBAS PÚBLICAS, ENVOLVENDO A CONTRATAÇÃO
DE PRESTADORES DE SERVIÇO EDMÁRIO OLIVEIRA MACHADO E LUCAS MACIEL GAMA, SEM O CORRESPONDENTE
PROCESSO LICITATÓRIO.
DATA DE INSTAURAÇÃO DO PPIC: 05 DE MARÇO DE 2018
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 544

ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA


DE ENTRE RIOS/BA
Área: DIREITO ADMINISTRATIVO
Assunto: IMPROBIDADE
SIMP Nº 114.9.203332/2017
Objeto: Omissão do dever de prestar contas relativamente ao convênio nº 29/2016, celebrado pela Companhia de
Desenvolvimento e Ação Regional - CAR com a Associação Quilombola da fazenda Porteiras.
Origem: Notícia de Fato nº 114.9.203332/2017
Data de Instauração: 16 de março de 2018
Investigado: A apurar
Interessado: Ronaldo de Sousa Rocha

ORIGEM: 08ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ILHÉUS


Portaria 005-03/2018
ÁREA: Improbidade Administrativa
Inquérito Civil nº 1.9.39419/2018
Objeto: denúncia de utilização de veículos oficiais para satisfação de interesse estritamente particular, escusos ao serviço
público.
Fundamento legal: art.23,I e 84, IV da CF, e art.8º,caput, da Lei Federal nº 12.846/2013
Data de Instauração:07/03/2018
Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia
Investigado: Ana Isabel Araújo de Santana e outros

Portaria 006-03/2018
ÁREA: Improbidade Administrativa
Inquérito Civil nº 1.9.39407/2018
Objeto: notícia de fato da não enrega de fardamentos e EPI's a todos os agentes de trânsito do município de Ilhéus, com
suposta irregularidades do pregão nº 040/2014.
Fundamento legal: art.23,I e 84, IV da CF, e art.8º,caput, da Lei Federal nº 12.846/2013
Data de Instauração: 06/03/2018
Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia
Investigado: Município de Ilhéus

ORIGEM: 6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE SALVADOR


Tipo do ato: Prorrogação de Inquérito Civil
IDEA nº: 003.9.43807/2017
Área: Cidadania
Subárea: Saúde
Objeto: Adoção de medidas que visem proporcionar melhoria ao adequado tratamento de saúde de crianças e adolescentes
portadores de microcefalia no município de Salvador
Prazo de Conclusão: 11/03/2019

ORIGEM: PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL AMBIENTAL DE JEQUIÉ - BAHIA


Área: Meio Ambiente
Procedimento de Investigação Preliminar n.º 01/2018, IDEA Nº 043.9.29895/2017
Objeto: Apurar denúncia de suposto despejo irregular de lixo na Fazenda Rainha por parte da Prefeitura de Dário Meira.
Data da Conversão: 1º de março de 2018.
Representante: Thiana Matias Biondo
Representado: Município de Dário Meira-BA (Prefeitura Municipal).

ORIGEM: PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE DO ALTO PARAGUAÇU, COM SEDE
EM LENÇÓIS.

Comunicação de Prorrogação de Prazo de Conclusão do Inquérito Civil nº 152.0.93163/2015

O Excelentíssimo Doutor Augusto César Carvalho de Matos, Promotor de Justiça, considerando o que dispõe o art. 20 da
Resolução nº 006/2009, com as alterações introduzidas pelo art. 1º da Resolução nº 001/2013, do Órgão Especial do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, COMUNICA aos interessados, especialmente
as Prefeituras de Abaíra e Piatã, que foi PRORROGADO, por mais 1 (um) ano, o prazo de conclusão do Inquérito Civil em
epígrafe, em trâmite nesta Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente, de âmbito regional, com sede em
Lençóis-BA, instaurado para apurar a ocorrência de danos ambientais decorrentes da construção da estrada que liga o
município de Abaíra à Piatã, passando pelos rios da "Àgua Suja" e a Cachoeira da Michelânia, sem observância de
recomendações técnicas do uso do solo, o licenciamento do referido empreendimento e a recuperação das áreas nele
degradadas.
Lençóis, 09 de Março de 2018.
Augusto César Carvalho de Matos
PROMOTOR DE JUSTIÇA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 545

EDITAL 04/2018

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE BARREIRAS, por intermédio do Promotor de Justiça que este subscreve, no
uso de atribuições legais, com fundamento no artigo 21, §3º da Resolução nº 006/2009 do Egrégio Colégio de Procuradores
de Justiça da Bahia, vem por meio deste Edital, a todos quantos possa interessar COMUNICAR a prorrogação do prazo de
conclusão do INQUÉRITO CIVIL nº 593.0.191416/2016, pelo prazo de 01(um) ano, para melhor elucidar a apuração da
adequação do Centro de Hemodiálise e Hemoterapia Ltda - Clínica UNISANG, às exigências contidas no relatório técnico
realizado pela Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia - DIVISA, e apurar as comunicações de
irregularidades realizadas pela EMBASA/SA e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Barreiras, para adoção de eventuais
medidas cabíveis, nos termo da legislação aplicável.

Barreiras/BA, 08 de março de 2018.

ANDRÉ GARCIA DE JESUS


Promotor de Justiça

EDITAL 15

A 11ª Promotoria de Justiça de Juazeiro com atuação na área de Cidadania, por intermédio da Promotora de Justiça que
abaixo subscreve, no uso de suas atribuições legais, atendendo ao comando do art 9º da RESOLUÇÃO nº 23/2007, do
Egrégio Conselho Nacional do Ministério Público, COMUNICA A PRORROGAÇÃO DE PRAZO, por um ano, a contar desta
data, do Inquérito Civil IDEA 598.0.241071/2014 considerando que ainda restam diligências a serem realizadas.

Juazeiro, 12de março de 2018

Rita de Cássia Rodrigues Caxias de Souza


Promotora de Justiça

NOTIFICAÇÃO

O Ministério Público do Estado da Bahia, por intermédio de sua Promotora de Justiça que esta subscreve, no uso das suas
atribuições, especificamente a estabelecida pelos artigos 10 da Res. CNMP 23/2007 e 26, §3º, da Resolução nº 006/2009 do
Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, NOTIFICA ao Senhor Thiago Alves Brito o
ARQUIVAMENTO do Procedimento Ministerial SIMP 598.154179/2017.
Ressalte-se que os interessados poderão apresentar razões escritas ou documentos, no prazo de dez dias.

Juazeiro/BA,12 de março de 2018

RITA DE CÁSSIA RODRIGUES CAXIAS DE SOUZA


Promotora de Justiça
Edinacy Gonzalez

PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE, DE ÂMBITO REGIONAL, COM SEDE EM GUANAMBI.

COMUNICAÇÃO DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL:

Nº DO PPIC: 692.9.39804/2018
DATA: 05/03/2018
INTERESSADOS: Município de Érico Cardoso
OBJETO: PROCEDER AO LEVANTAMENTO PRELIMINAR DE INFORMAÇÕES RELATIVOS À OCORRÊNCIA DE DANOS
AMBIENTAIS AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DO IMÓVEL DENOMINADO CAPELA NOSSA SENHORA DO CARMO, LOCALIZADO
NA COMUNIDADE DE MORRO DO FOGO, NO MUNICÍPIO DE ÉRICO CARDOSO/BA.

Guanambi-Ba, 09/03/2018

Jailson Trindade Neves


Promotor de Justiça

EDITAL N.º 004/2018


INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL
IDEA: 702.0.105434/2009
DATA: 07/03/2018
ORIGEM: 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE JACOBINA/BA
ÁREA: CIDADANIA - DEFESA DA MORALIDADE ADMINISTRATIVA
MUNICÍPIO: JACOBINA/BA
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 546

ASSUNTO: Apurar supostas irregularidades no Pregão Presencial n.º 001/2009, realizado pelo município de Jacobina, cuja
empresa contratada foi a HILA Transportes Ltda., por meio do Contrato de Prestação de Serviços n.º 070/2009, bem como
ilicitudes relativas à edição de sucessivos termos aditivos ao referido contrato.
INVESTIGADOS: VALDICE CASTRO VIEIRA DA SILVA (EX-PREFEITA).
HILA TRANSPORTES LTDA.
INTERESSADO: MUNICÍPIO DE JACOBINA/BA.

EDITAL N° 01/2018

A Promotoria de Justiça de Itajuípe/BA, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, atendendo ao comando do art. 20, da Resolução 06/2003 do MP/BA, COMUNICA aos interessados a
PRORROGAÇÃO do prazo de conclusão pelo período de 90 (noventa) dias, do Procedimento Investigatório Criminal IDEA n°
046.9.126724/2017, considerando que ainda restam diligências a serem realizadas.

Itajuípe, 12 de março de 2018.

Cinthia Portela Lopes


Promotora de Justiça Substituta

EDITAL N° 02/2018

A Promotoria de Justiça de Itajuípe/BA, por intermédio da Promotora de Justiça que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, atendendo ao comando do art. 20, da Resolução 06/2003 do MP/BA, COMUNICA aos interessados a
PRORROGAÇÃO do prazo de conclusão pelo período de 90 (noventa) dias, do Procedimento Investigatório Criminal IDEA n°
046.9.259683/2017, considerando que ainda restam diligências a serem realizadas.

Itajuípe, 12 de março de 2018.

Cinthia Portela Lopes


Promotora de Justiça Substituta

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO
PORTARIA Nº 006/2018

IDEA Nº. 593.9.40631/2018

ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARREIRAS/BA


Área: Cidadania
Subárea: Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa
Objeto: Apurar pagamento ilegal da quantia de RS 1.000.000,00 (um milhão de reais), pelo Município de Barreiras, em favor
da pessoa jurídica Advocacia Wanderley Gomes Advogados Associados, como primeira parcela de um negócio jurídico
contestado em juízo pelo próprio ente público municipal e cuja validade foi impugnada pelo Ministério Público do Estado da
Bahia, e dá outras providências.
Interessados: João Barbosa de Souza Sobrinho, Prefeito do Município de Barreira, e a pessoa jurídica Advocacia Wanderley
Gomes Advogados Associados.
Data de Instauração: 12.03.2018

CONVERSÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL


PORTARIA Nº 008/2018
SIMP Nº. 593.0.211062/2016
ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARREIRAS/BA

Área: Cidadania
Subárea: Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa
A 1ª Promotoria de Justiça de Barreiras, por intermédio do Promotor de Justiça Titular, que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, atendendo ao comando do art. 2º, §7º, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério
Público e 21, § 4º da Resolução nº 006, de 06 de julho de 2009, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público
do Estado da Bahia, comunica aos interessados a CONVERSÃO do Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, para
prosseguir apurando irregularidades na execução do contrato decorrente do pregão Presencial n. 031/2016, promovido pela
Câmara Municipal de Barreiras, e dá outras providências.

Interessados: Carlos Tito Marques Cordeiro, ex- Presidente da Câmara Municipal de Barreiras, Vanderley Oliveira Brito e a
pessoa jurídica Vanderley Oliveira Brito.
Barreiras, 12/03/2018
André Luis Silva Fetal
Promotor de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 547

Área: CONSUMIDOR
INQUÉRITO CIVIL nº 003.9.34702/2018- 4ª PJC
Objeto: Nos termos da Lei nº 8.078/1990 e da Lei nº 7.347/1985, resolve instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE
INQUÉRITO CIVIL, para apurar se o Comércio Informal, existente na Colina F, situada em frente a Instituição Educacional
UNIME, em Patamares, nesta Capital, tem gerado sérios prejuízos para os moradores, conforme demanda apresentada
pela comunidade local

Interessado(a): A SOCIEDADE
Investigado(s): COMÉRCIO INFORMAL.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL AMBIENTAL DE JEQUIÉ

EDITAL Nº 01/2018

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL AMBIENTAL DE JEQUIÉ-BA, no uso de suas atribuições legais, nos temos do art.
10, § 1º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 26, § 1º da Resolução nº 06/2009,
do Órgão Especial do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça do Estado da Bahia, comunica, aos interessados,
inclusive, para efeito de eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos, o arquivamento do Inquérito
Civil nº 02/2007, tombado no IDEA sob nº 163.9.21664/2017, instaurado a fim de apurar a existência de Plano Municipal de
Gestão de resíduos sólidos no Município de Maracás-BA.

Jequié, 12 de março de 2018.

MAURICIO FOLTZ CAVALCANTI


Promotor de Justiça

COMUNICAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE INQUÉRITO CIVIL

PROCEDIMENTO IDEA Nº 075.0.191602/2013


O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas
atribuições legais, com fulcro no art. 20 da Resolução nº 06/2009 do Ministério Público do Estado da Bahia, considerando a
necessidade de prosseguimento das apurações e a expiração do prazo regulamentar de conclusão do feito, vem por meio
deste Edital, comunicar a todos quantos possa interessar, a prorrogação pelo prazo de 1 (um) ano do Inquérito Civil tombado
sob o nº IDEA: 075.0.191602/2013, o qual tem como objetivo apurar o funcionamento do CMDCA em Chorrochó e adotar
providências para uma melhor política em prol da infância e juventude neste Município.

Chorrochó, 12 der março de 2018

Marcos David Gaspar Bezerra


Promotor de Justiça

ORIGEM: PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE COM SEDE EM MATA DE SÃO JOÃO/BA

Procedimento Administrativo - IDEA nº 167.9.41230/2018


Objeto: acompanhar cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a Município de Mata de São João,
Consórcio 2 Santa Helena/RPH, RPH Engenharia Ltda, Santa Helena S/A Incorporações e Construções, Condomínio Vivendas
do Farol e o Ministério Público do Estado da Bahia, no bojo dos autos do Inquérito Civil nº 167.0.67995/2013.
Data de Instauração: 12/03/2018
Interessados: Município de Mata de São João, Consórcio 2 Santa Helena/RPH, RPH Engenharia Ltda, Santa Helena S/A
Incorporações e Construções, Condomínio Vivendas do Farol.

EDITAL DE ARQUIVAMENTO IDEA Nº 698.0.64542/2013

A 6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA REGIONAL DE IRECÊ, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art.10, § 1º, da
Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 26, § 2º, da Resolução nº 006/2009 do Órgão
Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia, COMUNICA aos interessados, em
especial a Prefeitura Municipal de Irecê e ao Ex-Prefeito José Carlos Dourado das Virgens, que foi arquivado o Procedimento
IDEA Nº 698.0.64542/2013, cujo objeto era, "apurar supostas irregularidades referente ao Edital nº 01/2010 para seleção
temporária de servidores públicos, através de regime especial de direito administrativo (REDA), tendo em vista a vigência do
Concurso Público nº 01/2006"; podendo quaisquer interessados, co-legitimados ou não, apresentar razões escritas ou
juntar documentos, que serão colacionados aos autos, para apreciação, até que seja homologada ou rejeitada a promoção
de arquivamento pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Irecê, 12 de março de 2018.

EDNA MÁRCIA SOUZA BARRETO DE OLIVEIRA


Promotora de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 548

SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE CATU/BA

EDITAL Nº 01/2018

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por intermédio da Promotora de Justiça, Dra. Márcia Munique Andrade de
Oliveira, Titular da 2ª Promotoria de Justiça de Catu/BA, em conformidade com o disposto no art. 10, da Resolução CNMP n.
23/2007, bem como no art. 26, da Resolução n. 06/2009, do E. Colégio de Procuradores de Justiça do Estado da Bahia, faz
saber a todos os interessados, que do presente EDITAL tiverem conhecimento, que foi promovido o ARQUIVAMENTO do
INQUÉRITO CIVIL n. 069.0.140622/2010, o qual foi instaurado visando à apuração de representação formulada que noticiou
a ocorrência de poluição e possíveis danos causados pela empresa GEOMASTER MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA.

Catu/BA, 12 de março de 2018.

Márcia Munique Andrade de Oliveira


Promotora de justiça

EDITAL DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE INQUÉRITO CIVIL

A 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE ITABUNA, por intermédio do órgão de execução abaixo assinado, no uso
de atribuições legais, com fulcro no art. 2º, §§ 6º e 7º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,
vem por meio deste Edital, a todos quantos possa interessar, comunicar a prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito
Civil abaixo relacionado, por mais 01 (um) ano, dada a necessidade de continuidade das investigações.

Inquérito Civil nº: 646.0.53249/2013

Itabuna/BA 12 de maio de 2018.

INOCÊNCIO DE CARVALHO SANTANA


Promotor de Justiça

EDITAL Nº 011/18
COMUNICAÇÃO DE ARQUIVAMENTO

A 5ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE TEIXEIRA DE FREITAS, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo
subscreve, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no art. 5º da Resolução de nº 006/2009 do
Órgão Especial do Ministério Público do Estado da Bahia, INFORMA a quem interessar sobre o ARQUIVAMENTO da Notícia
de Fato com IDEA nº 708.9.4921/2018 que tem por objeto investigar suposta irregularidade no trâmite do Procedimento
Administrativo nº 441/2017 do município de Teixeira de Freitas.

Teixeira de Freitas, 21 de fevereiro de 2018

GEORGE ELIAS GONÇALVES PEREIRA


Promotor de Justiça

CONVERSÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL

PORTARIA Nº 007/2018
SIMP Nº. 593.9.79367/2017
ORIGEM: 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARREIRAS/BA

Área: Cidadania
Subárea: Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa
A 1ª Promotoria de Justiça de Barreiras, por intermédio do Promotor de Justiça Titular, que abaixo subscreve, no uso de suas
atribuições legais, atendendo ao comando do art. 2º, §7º, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério
Público e 21, § 4º da Resolução nº 006, de 06 de julho de 2009, do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público
do Estado da Bahia, comunica aos interessados a CONVERSÃO do Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, para
prosseguir apurando a contratação da Coco Assessoria Contábil S/S Ltda., por inexigibilidade de licitação supostamente
ilegal, para a prestação do serviço de contabilidade pública para o Município de Cristópolis, em suposto desacordo com a
Lei Federal n. 8.666/93, e dá outras providências.

Interessados: Município de Cristópolis, o seu prefeito, Gilson Nascimento de Souza Sobrinho e a Coco Assessoria Contábil
S/S Ltda.

Barreiras, 12/03/2018

André Luis Silva Fetal


Promotor de Justiça
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 549

EDITAL DE ARQUIVAMENTO

O Promotor de Justiça em substituição na Comarca de Livramento de Nossa Senhora/BA, com fundamento no art. 10, §§ 1º e 3º,
da Resolução CNMP nº 23/2007, COMUNICA, por meio deste Edital, a quem possa interessar, inclusive para efeito de, no prazo
de 10 (dez) dias, eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos para remessa ao Conselho Superior do
Ministério Público, que foi ARQUIVADO o Procedimento Preparatório n° 703.9.107325/2017, o qual apurou a ausência de publicidade
quanto à relação dos servidores contratados temporariamente pelo Município de Livramento de Nossa Senhora.

Livramento de Nossa Senhora, 12 de março de 2018.

Millen Castro Medeiros de Moura


Promotor de Justiça em substituição

EDITAL DE ARQUIVAMENTO

O Promotor de Justiça em substituição na Comarca de Livramento de Nossa Senhora/BA, com fundamento no art. 10, §§ 1º
e 3º, da Resolução CNMP nº 23/2007, COMUNICA, por meio deste Edital, a quem possa interessar, inclusive para efeito de,
no prazo de 10 (dez) dias, eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos para remessa ao Conselho
Superior do Ministério Público, que foi ARQUIVADO o Procedimento Preparatório n° 703.9.186743/2017, o qual apurou a
ausência de inscrição do Hospital Municipal de Rio de Contas no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia -
CREMEB, bem como a ausência de responsável técnico pela unidade.

Livramento de Nossa Senhora, 12 de março de 2018.

Millen Castro Medeiros de Moura


Promotor de Justiça em substituição

1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA


PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 703.9.166741.2017
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO

Trata-se de procedimento preparatório para inquérito civil instaurado por este Promotor de Justiça em 10 de agosto de 2017,
com base em representação de dois servidores públicos e um cidadão que solicitou sigilo, para apurar se todos os técnicos
em radiologia atuantes no sistema de saúde pública do Município de Livramento de Nossa Senhora seriam concursados,
possuiriam registro no respectivo conselho e estariam usando os equipamentos de segurança devidos, bem como atuando
dentro da carga horária.
Requisitada documentação ao Secretário Municipal de Saúde e ao Chefe do Setor de Pessoal, constatou-se a existência de
um técnico em radiologia contratado temporariamente, apesar da vigência de concurso com aprovados para esse cargo. Do
cotejo entre a Lei Municipal que criou os cargos de técnico em radiologia e a legislação federal pertinente, constatei
dissonância quanto à carga horária desses profissionais (40 horas em vez das devidas 24). Em visita ao Hospital e à UPA,
solicitada por esta Promotoria de Justiça, o Conselho Municipal de Saúde averiguou que, por um período, Daniela Aparecida
Martins da Silva, que seria estagiária e não teria registro no Conselho Regional de Técnicos em Radiologia, teria atuado
como profissional, na unidade de pronto atendimento enquanto os demais estariam regulares quanto ao registro; ademais,
verificaram que estes estariam trabalhando sem o dosímetro individual, equipamento de proteção obrigatório.
Em 21 de setembro de 2017, o Prefeito nomeou o próximo técnico em radiologia concursado para substituir o contratado (fl.
38). Os dosímetros individuais foram adquiridos pela Secretaria de Saúde em 20 de outubro de 2017 (fl. 32) em quantidade
suficiente a atender a todos os técnicos. A estagiária foi exonerada assim que instaurado o procedimento, conforme a visita
do Conselho Municipal de Saúde (fls. 15 e 28). Em reunião com esse colegiado e o Secretário Municipal de Saúde,
recomendamos a instauração de procedimento administrativo para averiguar a responsabilidade funcional pelo desvio de
função da estagiária (fl. 29).
Em reunião com o Prefeito, o Conselho e o Secretário de Saúde, firmou-se o termo de ajustamento de conduta de fl. 39,
quando o gestor se comprometeu a corrigir a legislação municipal para adequá-la à Lei Federal n° 7.394/1985 quanto à
carga horária e ao adicional de insalubridade dos técnicos em radiologia, bem como a criação de mais cargos dessa
espécie para suprir as necessidades do sistema de saúde.
Como as questões apontadas na portaria foram resolvidas administrativamente, seja durante o trâmite deste expediente,
seja pelo compromisso de ajustamento de conduta, alcançou-se o objetivo desta investigação. Deve, pois, este procedimento
ser arquivado, nos termos do art. 9º, caput, da Lei nº 7.347/85 e, em obediência ao § 1º do mesmo artigo, remetemo-lo ao
Conselho Superior do Ministério Público - CSMP, com nossas homenagens aos Procuradores de Justiça que o compõem,
para os fins do § 3º daquele dispositivo legal.
Enviem-se, pelo e-mail, este pronunciamento e o termo de ajustamento de conduta ao CESAU. Comunique-se o arquivamento
ao Prefeito, ao Conselho Municipal de Saúde e aos subscritores das representações, dando-lhes ciência da possibilidade
de recurso ao CSMP. Afixe-se esta peça no mural da Promotoria de Justiça. Publique-se o TAC e este pronunciamento no
Diário Oficial. Extraia-se cópia do TAC para instauração de procedimento administrativo de fiscalização.

Livramento de Nossa Senhora, 15 de fevereiro de 2018.

Millen Castro M. de Moura


Promotor de Justiça em substituição
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 550

1a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA - BA

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Aos 21 de novembro de 2017, no Gabinete do Ministério Público de Livramento de Nossa Senhora (BA), presente o Promotor
de Justiça desta Comarca, Millen Castro Medeiros de Moura, compareceu José Ricardo Assunção Ribeiro, Prefeito de
Livramento de Nossa Senhora, acompanhado pelo Assessor Jurídico, Adailton Ferreira Sobrinho, portador da OAB n° 52588-
BA pelo Secretário Municipal de Saúde, Gerardo Azevedo Júnior, e pela Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Christiane
da Silva Lessa Cézar, e pelos Conselheiros Patrícia Cavalcante Miranda do Amaral, Zulmar Isabela Dourado Correia e
Lourivaldo Silva Ribeiro, quando, nos autos do Procedimento Preparatório para Inquérito Civil n° 703.9.85456/2017, firmaram
o seguinte termo de ajustamento de conduta:

Cláusula Primeira - O Prefeito de Livramento de Nossa Senhora encaminhará, dentro de 30 (trinta) dias, à Câmara de
Vereadores projeto de lei que adeque a lei municipal que criou os cargos de técnico em radiologia, à Lei Federal n° 7.394/
1985, quanto à carga horária (24 horas, conforme art. 14) e ao adicional de insalubridade (art. 16).

Parágrafo Único - Tendo em vista que, com a redução da carga horária, far-se-á necessário aumentar o quantitativo de
técnicos em radiologia para atender à demanda da rede municipal de saúde, na Unidade de Pronto Atendimento, e como o
profissional que hoje atende ao Hospital Municipal é cedido provisoriamente pela rede estadual de saúde, o Prefeito incluirá,
no projeto de lei previsto no caput, a criação de mais duas vagas dessa categoria para preenchimento em 30 dias após a
aprovação da lei e uma para cadastro de reserva.

Cláusula Segunda- O descumprimento de qualquer das obrigações acima acarretará multa de 05 (cinco) salários mínimos,
índice que servirá de correção, a ser paga pessoalmente pelo Prefeito deste Município e revertida ao Fundo Municipal dos
Direitos Difusos a ser indicado pelo Ministério Público. Constatado o descumprimento citado na cláusula anterior, o Ministério
Público notificará o compromitente para apresentar justificativa em cinco dias. Não sendo esta aceita, será executado
judicialmente este compromisso, tanto no que se refere à multa quanto ao cumprimento específico da obrigação.

Nada mais havendo, encerro este termo de ajustamento de conduta, assinado por mim, Promotor de Justiça, pelo Prefeito,
pelo advogado e pelos demais presentes.

1a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA - BA


TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Aos 18 de setembro de 2017, no Gabinete do Ministério Público de Livramento de Nossa Senhora (BA), presente o Promotor
de Justiça desta Comarca, Millen Castro Medeiros de Moura, compareceu José Ricardo Assunção Ribeiro, Prefeito de
Livramento de Nossa Senhora, acompanhado pelo Assessor Jurídico, Antônio Marcelo Cruz Brito, portador da OAB n° 14451-
BA, e pelo Controlador Geral, Jânio Soares Lima,que, nos autos do Procedimento Preparatório para Inquérito Civil n°
703.9.107325/2017, firmaram o seguinte termo de ajustamento de conduta:

Cláusula Primeira - O Poder Executivo do Município de Livramento de Nossa Senhora determinará que, a partir de setembro
de 2017, seja publicada, até o dia 05 do mês seguinte, na sua página eletrônica oficial em tópico com destaque, ou na parte
respectiva do site do Tribunal de Contas dos Municípios, a relação dos servidores públicos contratados temporariamente,
com os respectivos nomes, cargos, matrículas, remunerações e lotações.

Parágrafo Primeiro - No mesmo tópico, constará um link para a página eletrônica do Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado da Bahia para acesso a todos os tipos de servidores: www.tcm.ba.gov.br/portal-da-cidadania/pessoal.

Parágrafo Segundo - Dentro de 60 dias, serão lançadas as informações, nos termos do caput, relativas aos servidores
públicos contratados temporariamente quanto aos meses de janeiro a julho de 2017.

Parágrafo Terceiro - Constará, na relação dos servidores contratados temporariamente, a observação para os casos de
substituição temporária em decorrência de afastamento dos efetivos (licenças legais).

Cláusula Segunda - O Poder Executivo do Município de Livramento de Nossa Senhora realizará, dentro de trinta dias,
processo de seleção simplificada emergencial com vigência de seis meses, por meio de análise curricular com critérios
objetivos, para substituição dos atuais contratados temporários que atuam nos programas sociais provisórios subsidiados
com recursos federais cujos cargos não tenham aprovados no procedimento seletivo vigente: CREAS, NASF, SAMU e UPA.

Parágrafo Primeiro - Além disso, o edital contemplará cargos efetivos para os quais não há mais aprovados no concurso
público em vigência, como enfermeiro do CAPS, técnico em enfermagem, médicos, auxiliar de saúde bucal, psicólogo e
protesista dentário.

Parágrafo Segundo - O edital do processo seletivo emergencial será encaminhado ao Ministério Público, dentro de 15 dias,
para averiguação quanto ao seu conteúdo, em especial com relação aos cargos disponibilizados e os critérios de seleção.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 551

Cláusula Terceira - O Poder Executivo do Município de Livramento de Nossa Senhora dispensará, até 30 de outubro de 2017,
todos os servidores temporários que não tenham sido contratados mediante processo de seleção pública.

Parágrafo Único - Serão convocados, em cinco dias, os aprovados remanescentes para o cargo de agente de combates a
endemias, três psicólogos e oito enfermeiros de Programa de Saúde da Família, estes hoje ocupados por comissionados
Coordenadores de PSF.

Cláusula Quarta - O Poder Executivo do Município de Livramento de Nossa Senhora lançará edital, dentro de 3 (três) meses,
para processo seletivo por meio de provas e títulos, com vigência de dois anos, para suprimento dos cargos temporários
necessários a atuarem em programas provisórios, os quais substituirão os contratados citados na cláusula segunda.

Parágrafo Único - No mesmo período, ocorrerá concurso público para os cargos efetivos necessários que não tenham
aprovados no que se encontra em vigência.

Cláusula Quinta - O descumprimento de qualquer das cláusulas acima acarretará multa diária de 05 (cinco) salários
mínimos, índice que servirá de correção, a ser paga pelo Prefeito deste Município e revertida ao Fundo Municipal dos Direitos
Difusos a ser indicado pelo Ministério Público.

Cláusula Sexta - Constatado o descumprimento citado na cláusula anterior, o Ministério Público notificará o compromitente
para apresentar justificativa em cinco dias. Não sendo esta aceita, será executado judicialmente este termo de ajustamento
de conduta, tanto no que se refere à multa quanto ao cumprimento específico da obrigação.

Nada mais havendo, encerro este termo de ajustamento de conduta, assinado por mim, Promotor de Justiça, pelo Prefeito,
pelo advogado e pelos demais presentes.

1a PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA - BA

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA

Ao primeiro dia do mês de novembro de 2017, no Gabinete do Ministério Público de Livramento de Nossa Senhora (BA), em
reunião relativa aoInquérito Civil n° 003.9.43815/2017, instaurado com base no Termo de Ocorrência n° 00641-14 do Tribunal
de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, que reconheceu irregularidades no pagamento de diárias pela Câmara de
Vereadores de Livramento de Nossa Senhora entre os anos de 2011 e 2012, presentes o Promotor de Justiça atuante nesta
Comarca, Millen Castro Medeirosde Moura, o atual Presidente da Câmara de Vereadores desta cidade, Aparecido Lima da
Silva, o Presidente do Poder Legislativo Municipal na época dos fatos, Lafaiete Nunes Dourado, os Vereadores e servidores
públicos, discriminados no Anexo I, beneficiários das diárias, todos acompanhados dos Advogados Marcos Vinícius Lima
Aguiar, portador da OAB 37206-BA, firmou-se o seguinte termo de ajustamento de conduta:

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público, conforme art. 129 da Constituição da República, "promover o
inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses
difusos e coletivos" e de "exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade,
sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas";

CONSIDERANDO que "os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de
sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo" consoante art. 5º, § 6º, da Lei
nº 7.347, de 24 de julho de 1985;

CONSIDERANDO que a Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP n° 179, de 26 de julho de 2017, em
seu art. 1º, § 2º, estabelece: "É cabível o compromisso de ajustamento de conduta nas hipóteses configuradoras de
improbidade administrativa, sem prejuízo do ressarcimento ao erário e da aplicação de uma ou algumas das sanções
previstas em lei, de acordo com a conduta ou o ato praticado";

CONSIDERANDO que o compromisso de ajustamento de conduta se mostra como útil e eficiente instrumento de redução
da litigiosidade e da judicialização por meio da autocomposição dos conflitos e controvérsias que envolvem direitos de cuja
defesa é incumbido o Ministério Público e, por consequência, contribui decisivamente para rápida solução de situações que
envolvem o interesse público, inclusive na recuperação do patrimônio público;

CONSIDERANDO que tramita, nesta Promotoria de Justiça, o Inquérito Civil n° 003.9.43815/2017, relacionado com
irregularidades no pagamento de diárias pela Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora entre os anos de
2011 e 2012, período em que era Presidente Lafaiete Nunes Dourado;

CONSIDERANDO que, no biênio de 2011 a 2012, eram Vereadores e servidores do Legislativo Municipal as pessoas
discriminadas no Anexo I, todos beneficiários de diárias concedidas naqueles anos;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 552

CONSIDERANDO que o Tribunal de Contas dos Municípios reconheceu que, no período supramencionado, houve concessão
de diárias com desrespeito aos princípios da razoabilidade e da economicidade e ocorreram pagamentos sem a apresentação
das comprovações necessárias;

CONSIDERANDO que os Vereadores e servidores supracitados, embora declarem terem agido de boa fé ao perceberem as
diárias, porque entendiam que seria correto o procedimento adotado à época, reconhecem o dever objetivo de ressarcir ao
erário quanto aos valores estabelecidos como equivocados pelo Tribunal de Contas dos Municípios;

CONSIDERANDO que, no panorama apresentado nos autos, apesar da ilegalidade verificada na comprovação deficitária
das diárias concedidas aos referidos agentes públicos, não se colheram elementos de convicção suficientes a indicar que
agiram com dolo ou culpa em grau necessário à caracterização de um ato de improbidade administrativa, mas remanesce
o dever de ressarcir aos cofres públicos os valores reconhecidos irregulares pelo TCM-BA;

CONSIDERANDO que o Presidente da Câmara de Vereadores da época, em decorrência do descumprimento dos princípios
da razoabilidade e economicidade na concessão das diárias e do prejuízo sofrido pelo erário disso decorrente, propõe-se
a quitar a multa estabelecida pelo Tribunal de Contas dos Municípios, a assumir a posição de corresponsável quanto ao
ressarcimento pelos demais compromitentes deste instrumento, bem como a pagar uma multa civil correspondente a 50%
da remuneração de um Vereador atualmente, ou seja, R$ 3,800,00, conforme art. 12, III, da Lei n° 8.429/1992;

CONSIDERANDO que o eventual ajuizamento de uma ação civil pública (cumulada ou não com uma ação por ato de
improbidade administrativa) possui o risco da demora inerente a processos judiciais dessa natureza, o que gera insegurança
para os envolvidos e atraso na recuperação do patrimônio público;

CONSIDERANDO que, no quadro apresentado, a melhor forma de atender ao interesse público se dará pela pronta
regularização da situação, com o ressarcimento ao erário pela forma administrativa e a aplicação de uma sanção mais leve
ao gestor da época;

CONSIDERANDO que, após diversas reuniões, constataram-se situações específicas que demandam soluções diversas
quanto à forma e aos prazos de pagamento;

CONSIDERANDO que a celebração desse termo de ajustamento de conduta baseia-se na declaração dos compromitentes
quanto à boa fé relacionada à concessão das diárias e seu descumprimento poderá gerar a judicialização da questão,
inclusive a discussão sobre os motivos da comprovação deficitária dos valores;

CONSIDERANDO que a Resolução do CNMP n° 179, de 26 de julho de 2017, em seu art. 1º, § 1º, estabelece que a
negociação, no termo de ajustamento de conduta, poderá referir-se "à especificação das obrigações adequadas e
necessárias, em especial o modo, tempo e lugar de cumprimento, bem como à mitigação, à compensação e à indenização
dos danos que não possam ser recuperados"

DOS BENEFICIÁRIOS DAS DIÁRIAS E RESPECTIVOS VALORES ATUALIZADOS - Anexo I


DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO - Anexos II e III
DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS
Do ressarcimento em até seis meses

Cláusula Primeira - Os Vereadores, ex-Vereadores, servidores públicos e ex-servidores públicos discriminados no Anexo II
comprometem-se a pagar os seus respectivos valores constantes na referida tabela, corrigidos monetariamente até a data
da quitação, em seis parcelas mensais vencíveis no dia 15, a partir de dezembro de 2017 até maio de 2018, por meio de
Documento de Arrecadação Municipal - DAM, nos termos da Resolução n° 1.125/2015. Mensalmente, cópia dos comprovantes
será entregue a esta Promotoria de Justiça no dia 16 de cada mês.

Parágrafo único - No caso do ex-Presidente da Câmara de Vereadores, sua obrigação deverá ser cumprida em guias
separadas, ou seja, a multa aplicada pelo TCM em uma, o ressarcimento em outra e a multa civil nos termos do art. 12, III,
da Lei n° 8.429/1992, equivalente a metade da remuneração do cargo de Vereador (R$ 3.800,00), será depositada na conta-
corrente do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Livramento de Nossa Senhora (BA).

Do ressarcimento por meio de Desconto no Subsídio até 15.12.2017

Cláusula Segunda - Os Vereadores e os servidores públicos discriminados no Anexo II, por ainda estarem no exercício da
legislatura ou ocupando cargos na Câmara de Vereadores, dispõem-se a efetuar o ressarcimento mediante desconto em
sua folha, na forma descrita naquela tabela e, para isso, autorizam o Presidente do Poder Legislativo a determinar as
providências administrativas necessárias para que se proceda à transferência à Fazenda Pública Municipal.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 553

Do eventual falecimento do compromitente

Cláusula Terceira - Os compromitentes estão cientes de que, caso a restituição não seja integralmente efetuada até o
falecimento dos signatários, o valor remanescente constituirá dívida líquida e poderá ser diretamente executada do espólio
dos devedores, servindo o presente acordo, também para tal propósito, como título executivo.

Parágrafo único - Caso algum dos atuais Vereadores e servidores públicos citados no Anexo II deixe de apresentar o DAM
mensalmente ao Ministério Público, fica este, autorizado por aqueles a oficiar ao Presidente da Câmara de Vereadores para
que proceda ao desconto da dívida integral na remuneração ou subsídio que percebem.
Da eventual perda de vínculo com a Câmara de Vereadores

Cláusula Quarta - Caso qualquer dos relacionados na cláusula segunda deixe de exercer o mandato parlamentar ou de ser
servidor público do Legislativo Municipal antes do pagamento integral do débito e nas hipóteses da cláusula terceira, fica a
Câmara de Vereadores autorizada a cobrar todo o montante remanescente de eventuais verbas que pertencerem ao referido
agente público e eventual débito que ainda permaneça deverá ser quitado em 60 dias de sua saída ou, no caso de óbito,
comunicado ao Ministério Público e à Fazenda Pública Municipal.

Das obrigações do atual Presidente da Câmara de Vereadores

Cláusula Quinta - O atual Presidente da Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora compromete-se a determinar
as providências administrativas para o desconto em folha e repasse ao Tesouro Municipal quanto aos Vereadores citados
na cláusula segunda, na forma ali descrita; além disso, adotará as providências descritas na cláusula quarta nas hipóteses
ali descritas e informará ao Ministério Público qualquer intercorrência que não esteja prevista neste instrumento, bem como
comunicará a quitação integral de cada caso, à medida que for ocorrendo.

Cláusula Sexta - O atual Presidente da Câmara de Vereadores de Livramento de Nossa Senhora compromete-se a, dentro
de 60 dias, editar ato normativo sobre procedimentos de concessão e prestação de contas das diárias para evitar que
situações similares à investigada nestes autos ocorram e, para isso, previrá limite mensal de diárias, quilometragem que
impeça ou permita o pagamento de diária integral, formas de comprovação do período de deslocamento, quando este
ocorrer em data diversa do evento principal que determinou a indenização, e prazo para prestação de contas.

Das consequências da inadimplência

Cláusula Sétima - A inadimplência das obrigações previstas nas cláusulas primeira, segunda, terceira e quarta, além das
correções e juros previstos no art. 1º da Resolução n° 1.125/2005 do TCM, implicará multa sancionatória de 20% (vinte por
cento) do débito integral aqui reconhecido, a ser destinada para o Fundo dos Direitos Difusos a ser indicado pelo Ministério
Público, que poderá ser executada judicialmente em conjunto com o valor remanescente atualizado.

Cláusula Oitava- O descumprimento das obrigações assumidas nas cláusulas quinta e sexta acarretará multa de R$
5.000,00 (cinco mil reais), a ser paga pelo Presidente da Câmara de Vereadores e revertida ao Fundo dos Direitos Difusos
a ser indicado pelo Ministério Público.

Cláusula Nona - Constatado o descumprimento citado na cláusula anterior, o Ministério Público notificará o compromitente
para apresentar justificativa em cinco dias. Não sendo esta aceita, será executado judicialmente este termo de ajustamento
de conduta, tanto no que se refere à multa quanto ao cumprimento específico da obrigação.

Cláusula Décima - Este acordo será submetido à homologação pelo Conselho Superior do Ministério Público do Estado da
Bahia e, caso esta não ocorra, esta Promotoria de Justiça adotará outras medidas judiciais e extrajudiciais para a tutela dos
interesses aqui tratados, especialmente (mas não exclusivamente) as tendentes ao ressarcimento do dano e à cessação
das irregularidades apuradas.

Nada mais havendo, encerro o presente termo, que vai assinado por mim, Promotor de Justiça, pelos compromitentes e por
seus advogados.

EDITAL N.º 021/2018

Inquérito Civil nº 89/2016

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE COM SEDE NA COMARCA DE VALENÇA/BA, através do
seu Promotor de Justiça 2º Substituto, Bel. Oto Almeida Oliveira Júnior, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art.
10, §1º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 26, §1º e §4º, da Resolução n.º 006/
2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público da Bahia, COMUNICA ao senhor
FRANCISCO RAMOS DA SILVA, ao INEMA, ao MUNICÍPIO DE JAGUARIPE e aos demais interessados, a decisão pela
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, do Inquérito Civil nº 089/2016, IDEA Nº 597.0.130846/2015 que apura possível supressão
indevida de vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica na região da Jaqueira, Município de Jaguaripe/BA, em virtude de
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 554

celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o posterior encaminhamento dos autos ao Conselho Superior
do Ministério Público e arquivamento. No ensejo, ficam os interessados cientes de que, nos termos do art. 26 § 5º, da
Resolução n. 06/2009, do Conselho Superior do Ministério Público, "até que seja homologada ou rejeitada a promoção de
arquivamento, pelo Conselho Superior do Ministério Público, poderão as associações civis legitimadas ou quaisquer
interessados, co-legitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos,
para apreciação, nos termos do art. 9º, § 2º, da Lei nº 7.347/85."

Valença, 12 de março de 2018

Oto Almeida Oliveira Júnior


Promotor de Justiça - 2º Substituto

EDITAL Nº 022/2018

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE COM SEDE NA COMARCA DE VALENÇA/BA,
através do Promotor de Justiça que este subscreve, Bel. Oto Almeida Oliveira Júnior, no uso de suas atribuições legais, com
fundamento na Constituição Federal, art. 129, III e no art. 77, §1º, da LC 11/96; art. 26, I, da Lei 8.625/93 e art. 9º, parágrafo
único, da Resolução nº 023/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, resolve PRORROGAR por um ano, o prazo do
Inquérito Civil nº 597.0.249049/2016, que apura possíveis danos ao meio ambiente decorrentes de implantação de posto de
combustíveis em local vizinho à Escola Emerlinda Martins, no Município de Taperoá/BA, para que se ultimem providências
para a sua conclusão.

Valença/BA, 12 de março de 2018.

Oto Almeida Oliveira Júnior


Promotor de Justiça - 2º Substituto

EDITAL N.º 021/2018


Inquérito Civil nº 89/2016

A PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA EM MEIO AMBIENTE COM SEDE NA COMARCA DE VALENÇA/BA, através do
seu Promotor de Justiça 2º Substituto, Bel. Oto Almeida Oliveira Júnior, no uso de suas atribuições legais, nos termos do art.
10, §1º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, e do art. 26, §1º e §4º, da Resolução n.º 006/
2009 do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público da Bahia, COMUNICA ao senhor
FRANCISCO RAMOS DA SILVA, ao INEMA, ao MUNICÍPIO DE JAGUARIPE e aos demais interessados, a decisão pela
PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO, do Inquérito Civil nº 089/2016, IDEA Nº 597.0.130846/2015 que apura possível supressão
indevida de vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica na região da Jaqueira, Município de Jaguaripe/BA, em virtude de
celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o posterior encaminhamento dos autos ao Conselho Superior
do Ministério Público e arquivamento. No ensejo, ficam os interessados cientes de que, nos termos do art. 26 § 5º, da
Resolução n. 06/2009, do Conselho Superior do Ministério Público, "até que seja homologada ou rejeitada a promoção de
arquivamento, pelo Conselho Superior do Ministério Público, poderão as associações civis legitimadas ou quaisquer
interessados, co-legitimados ou não, apresentar razões escritas ou juntar documentos, que serão colacionados aos autos,
para apreciação, nos termos do art. 9º, § 2º, da Lei nº 7.347/85."

Valença, 12 de março de 2018

Oto Almeida Oliveira Júnior


Promotor de Justiça - 2º Substituto

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA


PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MARAGOGIPE

RECOMENDAÇÃO N.° 05/2018

(Republicado por ter havido incorreções)

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, por meio da REPRESENTANTE que ao final subscreve, com fulcro nas
atribuições que lhe conferem o art. 129, III da Constituição Federal; art. 27, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.625/93; 75,
inciso IV, da Lei Complementar Estadual nº 11/96; 158 da Resolução CNMP 023/2007 e 43 da Resolução CNMP 006/2009,
e

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do patrimônio público, da moralidade, da
legalidade e da eficiência administrativa, nos termos dos artigos 127,caput, e 129, III, da Constituição da República (CR/88);
artigo 25, IV, "a" e "b", da Lei Federal n.° 8.625/93;
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 555

CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a impessoalidade,
a moralidade, publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37, caput, da CR/88;

CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 37, II, dispõe que "a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia, em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração";

CONSIDERANDO que o texto constitucional, no seu art. 37, V dispõe que "os cargos em comissão, a serem preenchidos por
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
direção, chefia e assessoramento";

CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas carreiras
públicas somente se dê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais hipóteses
são exceções a esta regra e devem sempre ser interpretadas restritivamente;

CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em comissão,
afinal, suas atribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercitadas independentemente de um excepcional
vínculo de confiança com o chéfe do Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário é imprescindível
para o preenchimento dos cargos comissionados, justamente porque são "de livre nomeação e exoneração" por parte da
autoridade competente;

CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador
Municipal, decorre do fato de as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnica e afetas à defesa
dos interesses jurídicos do ente municipal;

CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios estabelecidos
na Constituição da República e na Constituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da SIMETRIA;

CONSIDERANDO que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e Procuradorias dos Estados deve se dar por
meio de concurso público, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República;

CONSIDERANDO que a Constituição do Estado da Bahia disciplina, em seu artigo 142, que "As carreiras de Procurador, a
organização e o funcionamento da Procuradoria Geral do Estado serão disciplinados em Lei Complementar, dependendo o
ingresso na carreira de classificação em concurso público de provas e títulos, com participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as suas fases."

CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao regramento
e principiologia constitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e Distrito Federal têm
suas procuradorias formatadas a partir da regra do concurso público, conclui-se que os municípios brasileiros devem
seguir a mesma lógica;

CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 4261) a Lei Complementar Estadual que
criara cargos de provimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta:

CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE

INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO H DA LEI COMPLEMENTAR 500, DE 10 DE MARÇO DE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA.


ERRO MATERIAL NA FORMULAÇÃO DO PEDIDO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO PARCIAL REJEITADA. MÉRITO.
CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE ASSESSORAMENTO JURÍDICO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO
DIRETA. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Conhece-se integralmente da ação direta de inconstitucionalidade se, da leitura do
inteiro teor da petição inicial, se infere que o pedido contém manifesto erro material quanto à indicação da norma impugnada.
2. A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados
em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da
necessária qualificação técnica e independência funcional desses especiais agentes públicos. 3. É inconstitucional norma
estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no
âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4. Ação que se julga procedente. (ADI4261, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal
Pleno, julgado em 02/08/2010, DJe-154 DIVULG 19-08-2010 PUBLIC 20-082010 EMENT VOL-02411-02 PP-00321 RT v. 99,
n. 901, 2010, p. 132-135 LEXSTF v. 32, n. 381, 2010, p. 8893);

CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu no
mesmo sentido, declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para Procurador
do Município, haja vista o mesmo possuir atribuições de natureza eminentemente técnicas.
TJBA – DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO – Nº 2.099 - Disponibilização: terça-feira, 13 de março de 2018 Cad 1 / Página 556

CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO-PROCURADOR DO MUNICÍPIO-ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA EMINENTEMENTE


TÉCNICAS - AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM A AUTORIDADE NOMEANTE-VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA SIMETRIA - INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E II E 173, § 2°, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO
GROSSO CONFIGURADA -NECESSIDADE DE PROVIMENTO DOS CARGOS POR INTERMÉDIO DE CONCURSO PÚBLICO
- MODULAÇÃO NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA -NECESSIDADE DE PRESERVAR A VALIDADE
JURÍDICA DOS ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS
COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL-PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o
preenchimento de vagas de Procurador Municipal configura verdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato
Grosso, na medida em que possibilitam o acesso a cargos públicos sem a prévia aprovação em concurso público, com
base em exceção constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte de seus ocupantes, de
atribuições eminentemente técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e a
autoridade nomeante. Tendo em vista que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar
por meio de concurso público, como exigem os arts. 131 e 132 da Carta Política Federal e 111da Constituição de Mato
Grosso, os cargos de advogado público municipal igualmente devem ser providos da mesma forma, observando, assim, o
princípio da simetria para os entes municipais albergados no art. 173, § 2°, da Constituição Estadual que, frise-se, também
encontra amparo no art. 29 da Carta da República. Por razões de segurança jurídica e com fulcro no art. 27 da Lei n. 9.868/
99, deve ser aplicado efeito ex nunc à decisão, que estaria então dotada de eficácia plena a partir do trânsito em julgado
desta proclamação decisória, a fim de preservar a validade jurídica de todos os atos praticados pelos ocupantes de cargos
comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças.

CONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma diretriz única
para que haja respeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em defesa da
advocacia pública. Dentre elas, a Súmula n° 1, assim vazada:

Súmula 1-O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal,
constitui atividade exclusiva dos advogados públicos efetivos a teor, dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de 1988.

CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de n° 17, de 2012, que objetiva
alterar a redação do art. 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira
de procurador (para fins de representação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso público com a participação
da OAB em todas as suas fases, garantida a estabilidade dos procuradores após três anos de efetivo exercício, mediante
avaliação de desempenho.

CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos cargos
mediante concurso público, em face do retromencionado princípio da simetria.

CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os cargos
tenham sido criados mediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem efetivamente
trazer dentre as suas atribuições aquelas previstas no inciso V do artigo 37 da ConstituiçãoFederal, além de ter natureza
provisória e exigir confiança política. A legalidade formal não sana a ilegalidade material existente (Processo 238250.
Acórdão n. 60/2007-Pleno);

CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos casos
em que as atribuições reais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição Federal e
que a autorização constitucional para o provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se em exceção,
que comporta interpretação restrita, não podendo servir de instituto para burlar a regra constitucional, substituindo cargos
efetivos, e sim apenas para as atribuições que efetivamente apresentem a natureza descrita na Constituição.

RESOLVE :

RECOMENDAR a Sra. VERA LÚCIA MARIA DOS SANTOS, Prefeita da cidade de Maragogipe/BA, , que:

a) no prazo máximo de 30 (trinta dias) do recebimento desta, seja remetido projeto de lei à Câmara Municipal criando a
Procuradoria Geral do Município e a extinção de eventuais cargos, em comissão, de procuradores/assistentes jurídicos ou
congênere, com a consequente criação de cargos de provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou de provas
e títulos, de Procurador Municipal;

b) no prazo de 90 (noventa) dias após a aprovação da lei de que trata a alínea anterior, seja concluído o processo licitatório
de contratação da empresa para a realização do respectivo concurso público;
c) findo o processo licitatório, seja realizado, o concurso público para provimento do cargo de Procurador do Município, cuja
conclusão e homologação não poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias;
d) imediatamente após a homologaçãodo resultado do concurso público para provimento do cargo de Procurador Municipal,
proceda à imediata exoneração dos contratados e ocupantes de cargos comissionados que exerçam a mencionada função
no âmbito do Executivo de Maragogipe/BA;
e) seja remetida à Promotoria de Justiça de Maragogipe/BA:
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I - no prazo de 10 (dez) dias úteis, informação sobre as providências na espécie, em especial o encaminhamento de
cronograma para cumprimento das etapas previstas nas alíneas "a", "b", "c" e "d";
II - ao final do prazo de 30 (trinta) dias de que trata a alínea "a", o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal e, quando
aprovada, cópia da lei;
III - decorridos 30 (trinta) dias após a aprovação do projeto de lei, informações sobre o andamento do processo licitatório
para contratação da empresa;
IV - ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea "b", cópia do termo de adjudicação da licitação e do contrato
celebrado com a empresa vencedora do certame para realização do concurso público;
V - decorridos 30 (trinta) dias da contratação da empresa, informações sobre o andamento do concurso público;
VI - ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea "c", cópia do seu resultado, termos de nomeação e posse do
(s) procurador (es) municipal (is) e atos de exoneração dos ocupantes dos cargos comissionados.
O não cumprimento da presente RECOMENDAÇÃO ensejará a tomada das medidas judiciais cabíveis, inclusive as tendentes
à responsabilização das autoridades omissas.

Registre-se a presente no SIGA e no livro próprio.

Publique-se, e, após, encaminhe cópia da presente RECOMENDAÇÃO à PREFEITA MUNICIPAL e ao PRESIDENTE DA


CÂMARA DE VEREADORES.
Afixe-se cópia no átrio da Promotoria, para conhecimento geral.

Cumpra-se.

Maragogipe/BA, 09 de março de 2018.

Neide Reimão Reis


Promotora de Justiça

ORIGEM: PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL ESPECIALIZADA DE MEIO AMBIENTE COM SEDE EM VITÓRIA DA
CONQUISTA/BA

EDITAL DE PRORROGAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

Área de atuação: MEIO AMBIENTE


Finalidade do Edital: Comunicar aos interessados a prorrogação de procedimento administrativo instaurado para acompanhar
o cumprimento do termo de ajustamento de conduta firmado em inquérito civil, considerando os prazos acordados para
satisfação das obrigações, com fundamento no artigo 11º, da Resolução nº 174 de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional
do Ministério Público.
SIMP/IDEA: 644.0.190765/2014
Interessado: Alcides Martins de Oliveira
Objeto: TAC firmado no procedimento preparatório 003.0.121412/2013
Data e local da Prorrogação: Vitória da Conquista, 12/03/2018
Promotor(a) de Justiça: Karina Gomes Cherubini

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MARAGOGIPE

Área: Improbidade Administrativa


Procedimento Investigatório Criminal
IDEA nº. 165.9.40071/2018
Portaria n. 001/2018
Objeto: Sigiloso, nos termos do art. 16, "caput" da Resolução n° 181/2017 -
CNMP
Vítima: A Sociedade
Data da Instauração: 09 de Março de 2018.

CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL


ADESÃO DE VOLUNTÁRIOS

NOME LOTAÇÃO VIGÊNCIA DO TERMO


CLARA IGLESIAS PIMENTEL GARCIA GEDEM 12/03/2018 - 11/03/2019
ANA LUIZA REIS DOS SANTOS PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE 12/03/2018 - 11/03/2019
GABRIELA CARVALHO KANITZ 5ª PROMOTORIA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE 12/03/2018 - 11/03/2019
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SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA


GABINETE

PORTARIA Nº 055/2018

O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas


atribuições legais e, considerando o expediente nº 003.0.6171/2018, RESOLVE prorrogar, por mais 30 (trinta) dias, o prazo
da Comissão de Sindicância, instituída pela Portaria nº 007/2018, publicada no Diário da Justiça Eletrônico em 19 de janeiro
de 2018, para conclusão dos trabalhos

Superintendência de Gestão Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 09 de março de 2018.

Frederico Welington Silveira Soares


Superintendente de Gestão Administrativa

RESUMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MENSAGEIRO MOTORIZADO - CONTRATO Nº 019/2018- SGA


Processo: 003.0.4876/2018 - Dispensa nº 13/2018-DA.
Parecer jurídico: 737/2013.
Partes: Ministério Público do Estado da Bahia e Ronald Barbosa dos Santos.
Objeto: Prestação de serviços de mensageiro motorizado para a Promotoria de Justiça Regional de Laje/BA.
Regime de execução: Empreitada por preço global.
Valor mensal: R$ 400,00 (quatrocentos reais).
Valor global estimado: R$ 4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais).
Dotação orçamentária: Unidade Orçamentária/Gestora 40.101/0003 - Ação (P/A/OE) 2000 - Região 9900 - Destinação de
Recursos 100 - Natureza de Despesa 33.90.36.
Forma de Pagamento: ordem bancária para crédito em conta corrente do Contratado.
Prazo de vigência: 12 (doze) meses, a começar em 01 de março de 2018 e a terminar em 28 de fevereiro de 2019.

PORTARIA Nº 57/2018

O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas


atribuições legais,

RESOLVE

Designar as servidoras Aline Gonçalves de Araújo, matrícula 353.008, e Crystiane Regina Silva dos Santos, matrícula
352.096, para exercerem as atribuições de fiscal e suplente, respectivamente, do contrato nº 019/2018-SGA, relativo à
prestação de serviços de mensageiro motorizado para a Promotoria de Justiça de Laje.

Superintendência de Gestão Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 12 de março de 2018.

Frederico Welington Silveira Soares


Superintendente de Gestão Administrativa

RESUMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA - CONTRATO Nº 29/2018- SGA


Processo: 598.0.4905/2018 - Dispensa nº 01/2018-PJR Juazeiro.
Parecer jurídico: 737/2013.
Partes: Ministério Público do Estado da Bahia e Empresa Angelo Raphael de Souza Santana-ME, CNPJ nº 13.558.441/
0001-55.
Objeto: Prestação de serviços de vigilância, por meio de sistema eletrônico de monitoramento, na Promotoria de Justiça
Regional de Juazeiro/BA.
Regime de execução: Empreitada por preço global.
Valor mensal: R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais).
Valor global estimado: R$ 5.580,00 (cinco mil quinhentos e oitenta reais).
Dotação orçamentária: Unidade Orçamentária/Gestora 40.101/0026 - Ação (P/A/OE) 7342 - Região 9900 - Destinação de
Recursos 100 - Natureza de Despesa 33.90.39.
Forma de Pagamento: ordem bancária para crédito em conta corrente do Contratado.
Prazo de vigência: 12 (doze) meses, a começar em 15 de março de 2018 e a terminar em 14 de março de 2019.
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PORTARIA Nº 58/2018

O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas


atribuições legais,

RESOLVE

Designar as servidoras Natali Rabêlo de Lima, matrícula 351.903, e Rosilene de Santana Timóteo, matrícula 352.242, para
exercerem as atribuições de fiscal e suplente, respectivamente, do contrato nº 029/2018-SGA, relativo à prestação de
serviços de vigilância, por sistema eletrônico de monitoramento na Promotoria de Justiça Regional de Juazeiro.

Superintendência de Gestão Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 12 de março de 2018.

Frederico Welington Silveira Soares


Superintendente de Gestão Administrativa

RESUMO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - CONTRATO Nº 15/2018- SGA


Processo: 003.0.28809/2017 - Pregão Eletrônico 86/2017.
Parecer jurídico: 105/2018.
Partes: Ministério Público do Estado da Bahia e Empresa Editora Gráfica Mota e Reder Ltda.-ME, CNPJ nº 02.893308/0001-39.
Objeto: Prestação de serviços gráficos offset.
Regime de execução: Empreitada por preço unitário.
Valor global estimado: R$ 120.977,00 (cento e vinte mil novecentos e setenta e sete reais).
Dotação orçamentária: Unidades Orçamentárias/Gestora 40.101/0006/0005/0009/0010/0011/0014/0015/0017/0018/0019/
0029/0038 - Ação (P/A/OE) 4756/3594/4780/4765/4770/2626/4741/7828/4732/4735/4736/4737/7359/6269/4753/4758/2050/
7347 - Destinação de Recursos 100- Região 9900 - Natureza de Despesa 33.90.32/33.90.30.
Forma de Pagamento: ordem bancária para crédito em conta corrente do Contratado.
Prazo de vigência: 12 (doze) meses, a contar da data da publicação do sue resumo no Diário Eletrônico da Justiça.

PORTARIA Nº 56/2018

O SUPERINTENDENTE DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas


atribuições legais,

RESOLVE

Designar as servidoras Daniela Cairo Santos de Freitas, matrícula 352.686, e Ellen Orellana Filgueira, matrícula 353.148,
para exercerem as atribuições de fiscal e suplente, respectivamente, do contrato nº 015/2018-SGA, relativo à prestação de
serviços gráficos offset.

Superintendência de Gestão Administrativa do Ministério Público do Estado da Bahia, 12 de março de 2018.

Frederico Welington Silveira Soares


Superintendente de Gestão Administrativa

COMISSÃO DE LICITAÇÃO
AVISO DE LICITAÇÃO (reabertura de prazo)
PREGÃO ELETRÔNICO Nº 06/2018 - UASG 926302 - Objeto: Contratação de empresa especializada para Prestação de Serviços
de Conservação e Limpeza na Capital e Interior do Estado da Bahia nas dependências do MPBA, conforme as especificações
constantes no edital e seus anexos. Envio de Propostas: a partir de 13/03/2018, 08h. Abertura de propostas: 26/03/2018 às 09:30
(Hrs de Brasília/DF), site: www.comprasgovernamentais.gov.br. Obs.: Edital disponível: www.mpba.mp.br, menu: Serviços, Licitações.
Informações: Coordenação de Licitação, tel.71 3103-0112. Salvador/Ba, 12/03/2018. Alvaro Medeiros Filho - Pregoeiro Oficial.

OAB - ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO BAHIA


Edital n° 009/2018 - Suspensão Preventiva - O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE ÉTICA E DISCIPLINA DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL, SEÇÃO DA BAHIA, no uso de suas atribuições e cumprindo decisão proferida pelo Pleno do Tribunal
de Ética e Disciplina desta Seccional, reunido em Sessão Especial realizada no dia 12/03/2018, torna público para conhecimento
das autoridades judiciárias e de terceiros, que nos autos dos Processos n° 134/2018, foi aplicada aos advogados GABRIEL DE
MENESES REZENDE OAB-BA 44.891, JOÃO DE JESUS MARTINS OAB-BA 12.089, GILDO LOPES PORTO JÚNIOR OAB-BA
21.351, OTTO VINICIUS OLIVEIRA LOPES OAB-BA 54.951 e LUCIANO BANDEIRA PONTES, OAB-BA 22.291, a medida de
SUSPENSÃO PREVENTIVA do exercício da advocacia, pelo prazo de 90 (noventa) dias, nos termos do art. 70, § 3° do Estatuto
da Advocacia e da OAB. Ficam os mencionados advogados intimados para que procedam à imediata entrega, na Secretaria do
Tribunal de Ética e Disciplina, dos documentos de identificação, nos termos da decisão. Publique-se, cumpra-se e registre-se.
Salvador, 12 de Março de 2018 - Waldir Santos - Presidente Tribunal de Ética e Disciplina - OAB/BA.

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