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FICHAMENTO “LINGUAGEM E IDEOLOGIA” – JOSÉ LUIZ FIORIN.

Início

O autor diferencia “fala” de “discurso”. “Sintaxe discursiva” VS. “semântica


discursiva”.

“A semântica discursiva mostra uma maneira de ver o mundo de uma dada sociedade
numa determinada época”.

Capítulo “Variabilidade na invariabilidade”

“É preciso estabelecer uma diferença entre um nível profundo e um nível de superfície.


Os elementos semânticos que aparecem na superfície são variações que concretizam um
elemento semântico invariante, mais abstrato e profundo”. P 20.

Por exemplo, vários discursos que falam em liberdade. Analisando a maneira como um
elemento semântico da estrutura profunda (o tema de que se trata) se concretiza (através
da contextualização na superfície), não se corre o risco de confundir os vários sentidos.
“É importante verificar em cada um deles o que é que “liberdade” significa, isto é, como
é que ela é concretizada”. P. 21

“Cada um dos níveis não tem apenas uma semântica, tem também uma SINTAXE
própria.”

Podemos agora determinar com maior precisão o componente da linguagem em que


percebemos a determinação ideológica. Não é só o nível profundo, mas também o nível
superficial. Semântica + sintaxe dão-nos, assim, essa compreensão. = “É no nível
superficial, isto é, na concretização dos elementos da estrutura profunda, que se
revelam, com plenitude, as determinações ideológicas. Os discursos que consideram a
liberdade como “direito à diferença” ou como “não exploração da força de trabalho”
pertencem a universos ideológicos distintos”.

Resumo capítulo 12 “Trapaça discursiva”

Aqui Fiorin diferencia o discurso do texto. O texto é um suporte maleável e individual.


Tenho liberdade para dele fazer o que eu bem entender. O discurso não. Ele não é
subjetivo e individual, ele é objetivo enquanto passível de uma análise. Ele pode ser
analisado através da contextualização das suas formas discursivas, dos seus signos, que
são consolidados socialmente, refletindo os conflitos e convenções sociais. Mas o
discurso simula que é livre e individual. Simula que é do próprio enunciador, quando na
verdade não o é.

Resumo capítulo 13 “Falar ou ser falado”

Nesse capítulo, Fiorin diz que o enunciador não é livre das coerções sociais. E funciona
apenas como suporte do discurso, não como agente. Ele não fala por si só, como diz
Bakhtin que “a consciência individual não é responsável pela formação ideológica e
discursiva”. Pelo contrário, ele fala pelo seu grupo e classe social, pela sua vivência,
pelas suas convicções. Sendo assim, ele não é livre do ponto de vista cognitivo. O
agente do discurso é a CLASSE SOCIAL.

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