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“A semântica discursiva mostra uma maneira de ver o mundo de uma dada sociedade
numa determinada época”.
Por exemplo, vários discursos que falam em liberdade. Analisando a maneira como um
elemento semântico da estrutura profunda (o tema de que se trata) se concretiza (através
da contextualização na superfície), não se corre o risco de confundir os vários sentidos.
“É importante verificar em cada um deles o que é que “liberdade” significa, isto é, como
é que ela é concretizada”. P. 21
“Cada um dos níveis não tem apenas uma semântica, tem também uma SINTAXE
própria.”
Nesse capítulo, Fiorin diz que o enunciador não é livre das coerções sociais. E funciona
apenas como suporte do discurso, não como agente. Ele não fala por si só, como diz
Bakhtin que “a consciência individual não é responsável pela formação ideológica e
discursiva”. Pelo contrário, ele fala pelo seu grupo e classe social, pela sua vivência,
pelas suas convicções. Sendo assim, ele não é livre do ponto de vista cognitivo. O
agente do discurso é a CLASSE SOCIAL.