Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ANTROPOLÓGICA
De acordo com a descrição
bíblica, dois atos de Deus
constituíram a criação do homem:
1) a formação do homem do pó da
terra; 2) o sopro da vida no seu
nariz, fazendo dele uma alma
vivente:
PÓ + FÔLEGO (SOPRO) DE VIDA
= ALMA VIVENTE (NEPHESH
HAIYAH).
“Soprou em seus narizes o fôlego da
vida; e o homem foi feito alma
vivente”. A união do fôlego da
vida com o barro inanimado tornou o
homem uma alma viva, uma
personalidade responsável, capaz de
compreender e apreciar a Deus,
pensar, querer, amar. Logo, o certo é
dizer que o homem é uma alma
vivente, e não que o homem tem
(possui) uma alma viva (imortal,
como dizem alguns).
O fôlego de vida concedido ao
homem é o mesmo fôlego de vida
dado aos animais.
A mesma palavra usada para o
homem em Gênesis 2:7 é usada para
os animais em Gênesis 7:15,21,22.
Logo, podemos concluir que o
fôlego de vida dado aos homens e
animais é a vida proveniente de
Deus, o princípio de vida.
Pode-se perguntar: que efeito teve
nos animais o “fôlego de vida” em
seu nariz?
No caso do homem, declara-nos a
Bíblia, ele foi feito “alma vivente”.
Em que se tornaram os animais?
As Escrituras são claras sobre isto
também. Assim como o homem foi
feito alma vivente, também o foram
os animais.
As palavras hebraicas
correspondentes a “alma vivente”
são “nephesh haiyah” e são usadas
quatro vezes no primeiro capítulo de
Gênesis para descrever as formas
inferiores de animais (Gn 1:20, 21,
24, 30). Estas palavras também
ocorrem em Gênesis 2:19;
9:10,12,15,16; Lv 11:46. Em algumas
versões lê-se “criatura vivente” em
lugar de “alma vivente”, mas a
expressão original é a mesma usada
para o homem em Gênesis 2:7.
Estudo das Palavras “Espírito” e
“Alma”
I Problema