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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
PERNAMBUCO – CAMPUS IPOJUCA
IPOJUCA
OUTUBRO / 2010
SUMÁRIO
Operações Unitárias
Destilação e Extração
Equipamentos de Processo
Controle de Processo
INTRODUÇÃO
Noções de bombas
Esta apostila reúne os tópicos abordados no curso compacto sobre
BOMBAS HIDRÁULICAS ministrado aos bolsistas da Petroquímica de Ipojuca,
Pernambuco.
Epaminondas Pio
Agosto de 2.010.
ÍNDICE
Sumário
Introdução
Capítulo 1 – Hidrostática – 1
Capítulo 2 – Escoamento – 9
Capítulo 6 – Lubrificação – 86
Capítulo 7 – Operação – 92
Bibliografias – 108
Capítulo 1 – Hidrostática
1.1 PRESSÃO
1.1.1 - DEFINIÇÕES
1.1.2 – UNIDADES
U (F )
U ( p) = No SI ------- U(F) = 1 N; U(A) = 1 m2 -- U(p)= N/m2 -> Pa
U ( A)
Figura 1.1
1.2.1 – DEFINIÇÃO
m
ρ=
V
1.1.2 – UNIDADES
U ( m) 1 _ kg
U (ρ ) = U (ρ ) = = quilograma por metro cúbico (sem nome especial)
U (V ) 1 _ m3
1.3.1 – DEFINIÇÃO
G
γ= Como G = m.g , então γ = ρ .g
V
1.1.2 – UNIDADES
U (G ) 1_ N
U (ρ ) = U (ρ ) = = Newton por metro cúbico (sem nome especial).
U (V ) 1 _ m3
ρ
d=
ρa
A densidade de um fluido é uma grandeza adimensional e deve ser
referida a uma determinada temperatura.
1.5 – VISCOSIDADE
1.5.1 – DEFINIÇÃO
Figura 1.2
Conceito de Newton:
F v F v
proporcional =µ
A z A z
5
A constante de proporcionalidade µ é chamada de viscosidade
absoluta ou viscosldade dinâmica. Então:
F .z
µ=
A.v
1.5.2 – UNIDADE
U ( F ).U ( z ) 1N .1m N .s
U (µ ) = -> Uµ ) = 2 2
-> simplificando -> U (ν ) = 2
U ( A).U (v) 1m .1m / s m
µ
υ=
ρ
Figura 1.3
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA
Figura 1.4
p1 − p 2 = γ .z ou
1.8 – RESUMO
1.8.1 – PRESSÃO
F
p=
A
pab = pman + pat
8
1.8.2 – MASSA ESPECÍFICA
m
ρ=
V
1.8.3 – PESO ESPECÍFICO
γ=
G
γ = ρ .g
V
1.8.4 - DENSIDADE
ρ
d=
ρa
1.8.5 – VISCOSIDADE ABSOLUTA
F .z
µ=
A.v
1.8.6 – VISCOSIDADE CINEMÁTICA
µ
ν=
ρ
p1 − p 2 = γ .z
9
Capítulo 2 - Escoamento
2.1 - CLASSIFICAÇÃO DO MOVIMENTO DOS FLUIDOS
| - permanente
| - variado
D. v
Re =
υ (2.1)
11
No sistema internacional de unidades, SI, e no sistema MKfS, as
grandezas D, v e ν, são expressas em: m, m/s e m2/s, respectivamente. No sistema
inglês, essas grandezas são expressas em: pé, pé por segundo e pé quadrado por
segundo.
Repetindo, tem-se:
O regime laminar ocorre nos tubos capilares, nos filtros de areia, etc.
Na prática, predomina o regime turbulento.
Figura 2.3
2.4 VAZÃO
V
Q= (2.2)
t
m
Qm = (2.3)
t
Qm = ρ v A (2.4)
Q = v.A (2.5)
π .D 2 π .v.D 2 4.Q
Para tubos circulares, A = , então Q = , ou v = .
4 4 π .D 2
1
Ev = m. v 2
2 (2.7)
m. g. p
Ep =
γ (2.8)
Figura 2.4
Considere uma viagem de carro. O carro parte do ponto “1” até o ponto
“2”. No ponto “1” ele tem uma quantidade de combustível E1 (energia) no tanque e
alcança o ponto “2” com a quantidade E2. Durante o percurso houve um consumo de
combustível C12. A quantidade de combustível no ponto “2” é E2 = E1 – C12.
Figura 2.5
Figura 2.6
p1v12
H 1 = z1 + +
γ 2g
p2 v22
H 2 = z2 + +
γ 2g
p1 v12 p v2
Então, z1 + + = z2 + 2 + 2 + H f (2.9)
γ 2g γ 2g
p1 v 12 p 2 v 22
z1 + + = z2 + + =H
γ 2g γ 2g (2.10)
p1 v 12 p v2
z1 + + = z2 + 2 + 2 + H f
γ 2g γ 2g (2.9)
Figura 2.7
20
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA EQUAÇÃO DE BERNOULLI
Figura 2.8
PERDAS DE CARGAS EM TUBULAÇÃO
a) Fórmula universal
A fórmula de Darcy-Weisback é uma das mais empregadas na
indústria, pois pode ser empregada para qualquer líquido, qualquer que seja o
regime de escoamento e para tubulações de qualquer diâmetro e material.
L v2
Hf = f
D 2g em que (2.11)
21
Hf = perda de carga normal
f = coeficiente de perda de carga
L = comprimento do trecho reto da tubulação
D = diâmetro interno do tubo
v = velocidade média
g = aceleração da gravidade
4Q
v=
π.D2
L 2
H f = 0,0826. f Q
D5 (2.12)
L 2
H f = 0,0252. f Q
D5 (2.13)
b) Fórmula prática
A fórmula de Hazen-Williams é largamente utilizada para escoamentos
somente com água, tubos de qualquer material, e diâmetros entre 50 a 3500 mm.
10,64. Q1,85
J=
C1,85 . D 4 ,87 (2.15)
v2
H f = K.
2g (2.16)
Hf
Figura 2.9
VARIAÇÃO VAZÃO VERSUS PERDA DE CARGA
2.13 RESUMO
D.v
Re =
υ
Q = v. A
m.v 2
Energia cinética Ev = = de velocidade
2
m.g . p
Energia piezométrica Ep = = de pressão
γ
C12 = E1 – E2 consumo
p1 v12 p2 v22
z1 + + = z2 + + +Hf
γ 2g γ 2g
p
Altura de pressão = carga de pressão = carga piezométrica
γ
v2
Altura de velocidade = carga de velocidade = carga cinética
2g
Hf = H1 – H2
L 2 L v2
H f = 0,0826. f
D 5 H f = fou
Q . .
D 2g
25
Figura 3.1
Figura 3.3
ASSOCIAÇÃO DE MÁQUINAS
3.3.1 - DEFINIÇÃO
(- centrífugas
- cinéticas (
(- regenerativas
(- alternativas
- deslocamento positivo (
(- rotativas.
• Serviços de esgoto
• Serviços de irrigação
• Serviços de drenagem
• Centrais termoelétricas
• Indústria têxtil
• Indústria petrolífera
28
• Indústria química e petroquímica
• Uso marítimo
Figura 3.4
Figura 3.5
p0 v02 p1 v12
H 0 = z0 + + H 1 = z1 + +
γ 2g γ 2g
p2 v22 p3 v32
H 2 = z2 + + e H 3 = z3 + +
γ 2g γ 2g
p0 v02 p1 v12
H 0 = z0 + + H1 = +
γ 2g γ 2g
p2 v22 v32
p3
H2 = + H 3 = z3 + +
γ 2g γ 2g
Figura 3.6
p1 v12
+
γ 2g
p2 v22
+
γ 2g
p v2 p v2
H = 2 + 2 − 1 − 1
γ 2g γ 2g
32
Figura 3.7
ALTURAS MANOMÉTRICAS
po v02 p v2
zo + + = z1 + 1 + 1 + H fS
γ 2g γ 2g
33
Arrumando a equação e verificando que z1 = 0 (figura 3.1), vem:
p1 v12 p v2
+ = z 0 + 0 + 0 − H fS
γ 2g γ 2g
p0
H s = z0 + − H fS
γ
v22
p2 p3 v32
z2 + + = z3 + + + H fd
γ 2g γ 2g
p2 v22 p3 v32
+ = z3 + + + H fd
γ 2g γ 2g
p3
H d = z3 + + H fd
γ
34
H = ( z3 − z0 ) + 3 − 2 + (H fd + H fs )
p p
γ γ
∆p
H =z+ + H f em que:
γ
z = z3 – z0
∆p p3 p0
= −
γ γ γ
Hf = Hfd - Hfs
• Abcissa → vazão
Figura 3.8
3.9 – CAVITAÇÃO
3.9.1 - CONCEITUAÇÃO
Figura 3.9
EBULIÇÃO - VAPORIZAÇÃO
Figura 3.10
Figura 3.11
Figura 3.12
Figura 3.13
Figura 3.14
Figura 3.15
VIAGEM DE CARRO
Figura 3.16
TANQUE DE COMBUSTÍVEL
Observações!
----------------------------------------------------------------
Observação!
Figura 3.17
Figura 3.18
4.2 – CLASSIFICAÇÃO
horizontal
vertical
inclinada
simples estágio
multiestágios
• Quanto à localização
submersa
não-submersa
Teremos, então:
47
a) Seções
• Mecânica – eixo
- luva do eixo
- mancais
- caixa de mancais
- sobreposta
• Suportação – pedestal
- base metálica
b) Sistemas
• De lubrificação
• Auxiliar de vedação (planos de selagem)
• De resfriamento
• De transmissão de torque – direto – acoplamento – indireto
48
4.4 – FIGURAS
4.5.1 – FUNÇÃO
4.5.2 – TIPOS
4.6 – CARCAÇA
4.6.1 – FUNÇÃO
Conclusão:
51
4.6.2 – TIPOS
TIPOS DE CARCAÇA
ATENÇÃO
Nas carcaças tipo voluta, quanto menor for a vazão, maior é o empuxo
radial que atua sobre o rotor da bomba. Veja o gráfico acima.
4.7 – EIXO
4.7.1 – FUNÇÃO
EIXO EM MOVIMENTO
LUVA DO EIXO
4.9 – VEDAÇÃO
Sistema de vedação:
a) Com gaxetas;
c)
GAXETAS
55
VEDAÇÃO HIDRODINÂMICA
4.10.1 – CONCEITO
SELO MECÂNICO
PONTOS DE VEDAÇÃO
4.10.4 – CLASSIFICAÇÃO
- simples ou múltiplas.
- deslizante ou não-deslizante.
- balanceado ou não-balanceado.
• Quanto ao fornecimento
SELOS SIMPLES
SELO CARTUCHO
62
p1.Ah = pf.Af
Ah
p f = p1.
Af
Ah
Se ≥ 1 => selo desbalanceado;
Af
Ah
Se < 1 => selo balanceado.
Af
64
4.10.6 – SELO DE SEGURANÇA
FLUIDO NA INTERFACE
PLANO 11
PLANO 14
PLANO 21
68
Plano 23 - Circulação, por meio de um anel bombeador, de líquido
retirado da caixa de selagem para injeção nas faces do selo, passando por um
resfriador.
PLANO 23
c) Líquidos sujos
PLANO 12
69
Plano 31 - Circulação de líquido bombeado retirado da descarga da
bomba para a caixa de selagem passando por um separador ciclone.
PLANO 31
PLANO 22
70
PLANO 41 - Circulação de líquido bombeado retirado da descarga da
bomba para a caixa de selagem, passando por um resfriador e um separador
ciclone.
PLANO 41
71
4.10.9.2 – Principais planos de selagem para selos duplos úmidos
4.11 – MANCAIS
4.11.1 – FUNÇÃO
4.11.2 TIPOS
. Deslizamento (hidrodinâmico)
. Rolamento
a) Radial b) Axial
MANCAIS DE DESLIZAMENTO
4.12 – ACOPLAMENTO
4.12.1 – FUNÇÃO
4.12.2 – TIPOS
a) Mecânicos;
- Rígidos;
b) Hidráulicos;
c) Magnéticos;
79
De discos flexíveis
ACOPLAMENTOS FLEXÍVEIS
80
5.2 – PARÂMETROS
• Engrenagens externas
• Engrenagens internas
• Lóbulos
• Palhetas
• Cavidades progressivas
• Parafusos
• Pistões axiais
• Pistão circunferencial
• Peristálticas
BOMBA DE LÓBULOS
BOMBA DE PARAFUSOS
BOMBA PERISTÁLTICA
86
5.6 – CURVA CARACTERÍSTICA
Capítulo 6 – Lubrificação
6.1 – DEFINIÇÃO
lLubrificar é interpor um fluido adequado entre duas superfícies em
movimento relativo para impedir o contato direto entre elas.
O fluido é chamado de lubrificante.
a) Reservatório de óleo;
b) Fonte supridora de ar comprimido seco;
c) Bomba de acionamento pneumático;
d) Console computadorizado gerador de névoa de óleo;
e) Rede tubular primária de escoamento da névoa gerada no
console;
f) Rede tubular secundária de distribuição de névoa;
g) Distribuidores;
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h) Reclassificadores;
i) Ramificações tubulares dos reclassificadores até os pontos de
lubrificação;
j) Coletores da névoa condensada no cárter das peças lubrificadas
(omissos na figura);
k) Sistema de recuperação e purificação de óleo (também omisso
na figura)
a) Diagrama de blocos
b) Circuito de óleo
Capítulo 7 – Operação
7.1 – ABRANGÊNCIA
Não se opera uma bomba sozinha. Por isso, o operador deve efetuar
manobras na instalação e realizar tarefas na bomba e no acionador, observando
uma seqüência adequada.
7.2 – ESCORVA
7.2.1 – CONCEITO
a) Bomba afogada
O projeto para esses casos prevê que a linha de respiro, com válvula,
esteja interligada com um ponto de um equipamento da planta que funcione com
pressão negativa.
7.3 – PARTIDA
[ - Inspeção inicial;
95
[ - Manobras preparatórias;
[ - Escorva da bomba;
[ - Partida do acionador;
a) - Inspeções iniciais
- Segurança
- Sistema de lubrificação
> da bomba
Observação!
d) Partida do acionador
f) Ajustes finais
- Ajustar a vazão;
- Verificar vibração;
a) Variáveis de processo
b) Variáveis de mecânica
- Ruído estranho.
ATENÇÃO
– Redução da eficiência.
– Aumento da vibração.
Efeito provocado na
Local da Tipo de
Pressão de Observações
manobra atuação Vazão
descarga
Abertura da
válvula de Diminui Aumenta Verificar eficiência e potência
descarga
Válvula da linha
Não operar a bomba com
de descarga Fechamento
vazão menor que 20% da
parcial da válvula Aumenta Diminui
vazão no ponto de melhor
de descarga
eficiência
7.10 – PARADA
ATENÇÃO
Observação!
• Falha na escorva;
b) Problemas na bomba
• Rotação baixíssima;
• .Falha na escorva;
• Válvula de pé subdimensionada;
b) Problemas na bomba
A perda de sucção logo após a partida da bomba ocorre por causa de:
• Falha na escorva;
b) Problemas na bomba
• Rotação baixa;
• Desalinhamento;
• Mancais gastos.
• Desalinhamento;
• Eixo empenado;
• Fundação não-rígida;
• Cavitação;
• Recirculação.
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• Cavitação ou recirculação;
• Peças soltas.
• Materiais inadequados;
• Vibração excessiva;