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.˙. Resenha Thiago Gonçalves Rebêlo .˙.

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HALL, Stuart. A Identidade cultural na Pós- Modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, 7 ed. RJ: DP&A,2002.

O objetivo da Identidade cultural na Pós-Modernidade consistiu no exame de argumentos sobre a identidade do


conhecimento na modernidade investigando a existência da ‘crise de identidade’, sua tendência e implicações. Este
estudo justifica-se com a premissa de que as identidades estão passando por mudanças, isto é, as bases das antigas
identidades estão sendo enfraquecidas fracionando o sujeito moderno que antes era visto como sendo um sujeito
uno. Neste processo, utilizaram-se tanto o método de abordagem hipotético-dedutivo quanto o dialético,
primeiramente porque se declara que as identidades modernas estão sendo deslocadas1, por isso tal afirmação foi
testada como hipótese por meio de raciocínios ancorados na teoria social, em segundo lugar, do ponto de vista
sociológico aprofundou-se o estudo do fenômeno da identidade cultural que acontece nas sociedades. Em relação
aos métodos de procedimento adotou-se tanto o histórico quanto o comparativo. Por conseguinte, aplicou-se a
técnica de observação direta intensiva do tipo sistemática em razão da percepção do aspecto das identidades que
nos cercam, bem como, dos exames de fatos decorrentes do fenômeno ‘crise de identidade’ por meio de um prévio
planejamento das ações desta pesquisa.
A definição do termo identidade é complicada possuindo literatura e estudos escassos, consequentemente é
diminuta tal compreensão no âmbito da ciência social. Então, as ideias de identidade são classificadas e
simplificadas como sendo: Sujeito do Iluminismo; Sujeito Sociológico e Sujeito Pós-Moderno. Uma vez que, as
sociedades modernas estão em mudança acelerada e constante percebe-se que a convivência deste modo implica
numa forma de vida planejada. Outro ponto relevante é a mudança na modernidade tardia, neste caso, a
‘globalização’ e sua consequente influência na identidade cultural. Daí segue-se a definição de sociedade moderna
que são comunidades sujeitas a mudanças constantes e abruptas. Uma dessas mudanças chamada de
‘desalojamento do sistema social’ consiste na alteração da forma de espaço-tempo. Neste sentido, destacamos o
‘deslocamento’ que é o alicerce desprendido e substituído pro uma ‘pluralidade de centros de poder’. Por
conseguinte percebemos que as sociedades modernas não têm centro basilar. Ou seja, a sociedade não é uma
porção organizada e homogênea porque está sendo continuamente assolada por mudanças advindas de seu
exterior. Embora essa ideia de constante mudança de identidade seja intensa também há aspectos positivos a serem
considerados. Então, segue-se daí a definição de inúmeros termos/vocábulos que apoiam as conclusões e análises.
Vemos assim, um desenho se formar com respeito às identidades, ora uma ora outra. O segundo capítulo teve a
finalidade de construir por etapas a visão singular do ‘sujeito humano’, para isso, adotou-se a meta conceitual das
‘ideias mutantes’ do ser humano de maneira discursiva que antes eram vistas como únicas. O terceiro capítulo
volta à atenção para o quesito da adaptação cultural do ‘sujeito fragmentado’ objetivando compreender o que
acontece com a identidade do conhecimento na atualidade que chega tarde. No quarto capítulo, que trata da
globalização procura-se o fator que desloca as identidades culturais nacionais no fim do século XX. Por fim, o
quinto capítulo é direcionado para saber se está ocorrendo uma uniformização destas identidades nacionais isto se
dá através da classificação em três modalidades que são: a tendência de homogeneização global; a geometria do
poder na qual afirma que a globalização é distribuída de modo diferente pelo mundo, e pela homogeneização
cultural onde se faz uma crítica analisando suas implicações.

1
Segundo Stuart Hall a perda do sentido de si é equivalente ao deslocamento ou descentração do indivíduo.

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