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NOVA VERSÃO I N T E R N A C I O N A L

ATRAVÉS DA V I D A E DOS

TEMPOS BÍBLICOS
Nada sabemos a respeito de Sofonias além do que lemos em 1.1 e do que podemos deduzir do restante do livro. Era incomum alguér
traçar sua ascendência até a quarta geração, como faz o profeta. Alguns entendem que ele fez isso porque Ezequias, seu trisavô, era na
realidade o rei Ezequias de Judá. Diferentemente de Miqueias, que se concentrou no povo comum de Judá, Sofonias sentia-se à vontací
na arena política e nos círculos reais distintos.
O livro é datado do reinado de Josias, que se situa no período de 640 a 609 a.C. A referência ao “remanescente de Baal”, e ~
1.4, tem levado muitos a pensar que as iniciativas de reforma de Josias já estavam a caminho e que a maioria dos santuários a Baí
já haviam sido removidos. Outros afirmam que Sofonias alude a Deuteronômio em vários lugares (e.g., Sf 1.13 ecoa Dt 28.30; Sf 1.1T
ecoa Dt 28.29), implicando que o Livro da Lei (2Rs 22) já havia sido encontrado e lido em alta voz no tempo da escrita de Sofonias. Isst
pode ser indicação de que a profecia foi escrita no final do século VII a.C,
. , ab Btlea s obrusrM omaom

DESTINATÁRIO
Sofonias escreveu para o povo de Judá a fim de adverti-los do julgamento iminente de Deus, convencê-los a se arrepender e oferecer-lhes
esperança de restauração.

FATOS CULTURAIS E DESTAQUES


O foco da mensagem de Sofonias é o "dia do S e n h o r " , que o profeta entendia ser o julgamento de Judá (cap. 1) e posteriormente das outras
nações (cap. 2), embora também antecipasse um dia final de salvação (cap. 3). Sofonias por certo percebeu que os esforços empreendidos
na reforma de Josias não haviam penetrado muito profundamente o coração do povo. Infelizmente, o ressurgimento da fidelidade à aliança,
inspirado pela obra de Josias, fora sentenciado a ter vida curta. 0 juízo, portanto, era merecido e inevitável.

LINHA DO T E M P O

1400 A.C. 1300 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400

M inisté rio s de M iqueias e Isaías em Ju d á (ca. 7 42 -6 81 a.C.)

Exílio de Israel (722 a.C.)

M in isté rio de Naum (ca. 6 6 3 -6 1 2 a.C.)

M in isté rio de Sofonias e m Ju d á (ca. 6 4 0 -6 2 1 a.C.)

Redação do livro de S ofonias (ca. 6 3 5 -6 3 0 a.C.)

M inisté rio de Jere m ia s e m Ju d á (ca. 6 2 6 -5 8 5 a.C.)

M inisté rio de Habacuque em Ju d á (ca. 6 1 2 -5 8 8 a.C.)

Queda de Je ru salé m (586 a.C.)

ENQUANTO V O C Ê LÊ
Observe o contraste entre as imagens nítidas de horror e destruição do autor e suas palavras de conforto e esperança de restauração, com:
também ocorre em vários outros escritos proféticos do AT.
INTRODUÇÃO A SOFONIAS 1513

VOCÊ SABIA?
• Costumava-se queimar incenso nos terraços, em honra das divindades pagãs (ver is 15.3; Jr 1.16), e os reis de Judá chegaram ao
extremo de erigir altares pagãos sobre 0terraço do palácio de Jerusalém (Sf 1.5).
• Existia uma ideia pagã, muito difundida, de que a soleira da porta da casa, do templo ou de outra construção era lugar dehabitação
de espíritos (1.9).
• Nínive foi destruída em 612 a.C., e sua localização foi esquecida — até ser descoberta por arqueólogos em 1845 (2.13).

TEMAS
0 livro de Sofonias inclui os seguintes temas:
1. Julgamento. 0 tem a principal de Sofonias é 0iminente “dia do S e n h o r ” (1.7,14), que dará ocasião a um julgamento universal (1.2,3) e ao
juízo de Judá (1.4-6) e outras nações (2.4-15) em particular. 0 livro enfatiza que 0sincretismo religioso — a mistura de adoração a Deus
com a idolatria (1.4-6) — é destrutivo (1.9-13), enquanto a decisão de buscar a Deus — e a Deus somente — em humildade resulta em
salvação (2.1-3).
2. Restauração. Sofonias garante ao povo que 0julgamento será seguido de restauração. Deus purificará os seus (3.9), dará motivo de
regozijo a Jerusalém (3.14-17) e restabelecerá seu povo e a glória de Jerusalém (3.18-20).

SUMÁRIO
I. Introdução: anúncio do julgamento universal (1.1-3)
II. 0 “dia do S e n h o r” virá sobre Judá e sobre as nações (1.4-18)
III. O julgamento das nações (2.1— 3.8)
IV. A promessa de redenção (3.9-20)
1514 S O F O N I AS 1. 1

1 Palavra do S e n h o r que veio a Sofonias, filho de Cuchi, neto de Gedalias, bisneto de Amarias e
trineto de Ezequias, durante 0 reinado de Josias,3 filho de Amom, rei de Judá:
1.1 »2Rs22.1
2Cr 3 4 1 __ 3525

A Destruição Vindoura
2 “Destruirei0 todas as coisas
na face da terra”;b
palavra do S e n h o r .
3 “Destruirei tanto os homens quanto os animais; 1.3 ‘ Jr 4.25;
d0 s 4.3
destruirei as aves do céuc e os peixes do mar
e os que causam tropeço junto com os ímpios6.
Farei isso quando eu ceifar o homem
da face da terra”,d
declara 0 Sen h o r.

O Castigo de Judá
4 “E stenderei a m ãoe contra Judá 1.4 e jr 6.12;
'Mq 5.13; 90s 105
e contra todos os habitantes de Jerusalém .
Elim inarei deste lugar 0 rem anescente de Baal/
os nomes dos m inistros idólatras e dos sacerdotes,f
5 aqueles que no alto dos terraços
adoram o exército de estrelas
e aqueles que se p ro stram ju ran d o pelo Senhor
e tam bém p o r Moloque;*1
6 aqueles que se desviam e deixam de seguir' 0 S en h o r, 1.6 >ls 1.4; J r 2.13:
ils 9.13; ><0s7.7
não 0 buscam) nem 0 consultam.k
7 Calem-se1 diante do Soberano, 0 S e n h o r , 1.7 'Hc 2.20;
Zc2.13; -W. 14;
pois 0 dia do S e n h o r ™ está próxim o. Is 13.6; nls 34.6;
O S e n h o r preparou um sacrifício;" J r 46.10

consagrou seus convidados.


8 No dia do sacrifício do Senhor 1.8 o|S 24.21;
pJr 39.6
castigarei0 os líderes e os filhos do reiP
e todos os que estão vestidos
com roupas estrangeiras.
9 Naquele dia, castigarei todos os que evitam pisar 1.9 ^Am 3.10
a soleira dos ídolosc
e que enchem 0 templo de seus deusesd
com violência e engano.?

0 1 .2 O u Tornarei a destruir.
b 1 . 3 O u os ím pios terão apenas m ontões d e destroços.
< 1 .9 Ver ISm 5.5.
d 1 .9 O u de seu senhor.

1.1 Sofonias profetizou durante o reinado do rei Josias (640-609 a.C.). Embora fosse proibida, a adoração ao Sol, à Lua e às estrelas foi comum
Era, portanto, contemporâneo de Jeremias e Naum e talvez de Habacu- em Judá durante boa parte da história subsequente da monarquia (ver
que. Sua profecia tem como data mais provável o período inicial do 2Rs 17.16; 2 1 .3,5; 23.4-5).
reinado de Josias, antes das reformas promovidas por esse rei. O profe­ O deus M oloque, cujos rituais às vezes envolviam o sacrifício de
ta era provavelmente aparentado dos reis de Judá: Amarias e o rei Manas- crianças (ver “Sacrifício humano no antigo Oriente Médio”, em Lv 20),
sés eram irmãos; Gedalias e o rei Amom eram primos; Cuchi e o rei Josias era adorado pelos amonitas. Embora a adoração a Moloque fosse proibi­
eram primos em segundo grau; Sofonias era primo em terceiro grau dos da aos israelitas (ver Lv 18.21; 20.1-5), Salomão erigiu um altar a Molo­
reis Jeoacaz, Jeoaquim e Zacarias. Assim, o profeta pertencia à família do que no monte das Oliveiras (lR s 11.7), e Manassés estabeleceu rituais
palácio, para o qual sua mensagem parece estar dirigida (e.g., v. 8). Seu a Moloque no vale de Ben-Hinom (ver 2 C r 3 3 .6 ; Jr 7 .3 1 ; 32.35).
trabalho principal, à semelhança de seus contemporâneos Naum e (tal­ 1.8 As “roupas estrangeiras” denotam o vestir-se conforme o estilo babi-
vez) Habacuque, parece estar concentrado no início do reinado de Josias, lônico, egípcio ou assírio (ver “Antigas roupas e joias israelitas”, em Is 3).
antes das profecias mais importantes de outro contemporâneo: Jeremias. 1.9 Existia uma ideia pagã, muito difundida, de que a soleira da porta
1.5 Costumava-se queimar incenso nos terraços, em honra das divinda­ da casa, do templo ou de outra construção era lugar de habitação de
des pagãs (ver Is 15.3; J r 1.16), e os reis de Judá chegaram ao extremo espíritos. Essa crença desenvolveu-se na época de Samuel, quando en­
de erigir altares pagãos sobre o terraço do palácio de Jerusalém (ver 2Rs contraram o deus filisteu Dagom quebrado e deitado na soleira de seu
23.12). A Epopéia d e K srta, texto ugarítico do século X IV a.C. (ver “A templo, depois que os fílisteus colocaram a arca da aliança ao lado do
E popéia d e K irta \ em Jó 1), descreve uma prática semelhante: “Vá para ídolo (ver ISm 5.1-5).
o topo de uma torre, sente-se no topo do muro [...] honre a Baal com seu
sacrifício [...]. Então desça [...] dos telhados”.
SOFONIAS 2.1 1515

1.10 >2& 33.14 10 “Naquele dia”, declara o S e n h o r ,


“haverá gritos perto da porta dos Peixes/
lamentos no novo distrito
e estrondos nas colinas.
1.11 *Tg 5.1; 11 Lamentem-se,s vocês que moram na cidade baixa0;
*0s 9.6
todos os seus comerciantes serão completamente destruídos,
todos os que negociam com prata serão arruinados.1
1.12 «Am 6.1; 12Nessa época vasculharei Jerusalém com lamparinas
> Jr4 8.1 1;"C z8.1 2
e castigarei os complacentes,11
que são como vinho envelhecido
deixado com os seus resíduos,v
que pensam: ‘O S e n h o r nada fará,"'
nem bem nem mal’.
1.13 M r 15.13; 13A riqueza deles será saqueada,x
»Dt 28.30,39;
A m 5 .1 1 ;M q 6 .1 5 suas casas serão demolidas.
Embora construam novas casas,
nelas não morarão;
plantarão vinhas,
mas o vinho não beberão.)'

O Grande Dia do Senhor


1 .1 4 < v .7 ;J l1 .1 5 ; 14 “O grande dia do S e n h o r 2
aEz 7.7
está próximo;3 está próximo e logo vem.
Ouçam! O dia do S e n h o r será amargo;
até os guerreiros gritarão.
1.15 bls 22.5; 15 Aquele dia será um dia de ira,
Jl 2.2
dia de aflição e angústia,
dia de sofrimento e ruína,
dia de trevas e escuridão,
dia de nuvens e negridão,b
1.16 cJ r 4.19; 16 dia de toques de trombeta
dfS 2.15
e gritos de guerrac
contra as cidades fortificadas
e contra as torres elevadas.d
1.17 ”ls 59.10; 17 Trarei aflição aos homens;
« 1 79.3; sJr 9.22
andarão como se fossem cegos,e
porque pecaram contra o S e n h o r .
O sangue deles será derramadof
como poeira, e suas entranhas como lixo.í
1.18 hEz 7.19; 18Nem a sua prata nem o seu ouro
V. 2,3; Sf 3.8;
IGn 6.7 poderão livrá-los
no dia da ira do S e n h o r .*1
No fogo do seu zelo
o mundo inteiro será consumido,*
pois ele dará fim repentino
a todos os que vivem na terraj ”

2 Reúna-seke ajunte-se,
2.1 *2Cr 20.4;
Jl 1.14; iJr 3.3;
6.15 nação sem pudor,1

1.11 O u m oram no lugar on d e se f a z argam assa.

1.10 A porta dos Peixes estava localizada no muro ao norte de Jerusalém, 1.1 2 Tempos depois, o povo tentou escapar dos babilônios escondendo-
no canto noroeste. Jerusalém era bastante vulnerável aos ataques vindos -se nas casas, ruas, esgotos e sepulcros.
do norte (ver nota em Ne 2.13). A expressão “como vinho envelhecido” refere-se ao processo de vinifi-
O “novo distrito”, também chamado “segundo distrito” (ver Ne 11.9), caçáo (ver “O lagar”, em Is 63). O melhor vinho envelhecia nos depósi­
era provavelmente um subúrbio a oeste da área de templo. tos, engrossando e refrescando no fundo de um recipiente. A implicação
1.11 A “cidade baixa” pode ter sido uma área no vale do Tiropeáo, ao é que o povo era complacente, indiferente e insensível às advertências
sul do monte Moriá. proféticas: eles se assemelhavam ao vinho grosso e pegajoso.
1516 SOFONIAS 2.2

2 antes que chegue o tem po determinado 2.2 " Is 17.13;


0 s 1 3 :3 ;» L m 4 .r
e aquele dia passe com o a palha,m
antes que venha sobre vocês a ira impetuosa» do Sen h o r ,
antes que o dia da ira do Sen h o r os alcance.
3 Busquem0 o Sen h o r , todos vocês, os humildes da terra, 2.3 °Am 5.6;
PSI 45.4;
vocês que fazem o que ele ordena. Am 5.14,15;
Busquem a justiça, busquem a humildade;P « 1 57.1

talvez vocês tenham abrigoi


no dia da ira do Sen h o r .

O Castigo da Filístia
4 Gazar será abandonada, 2 .4 'Am 1.6,7,8;
Zc 9.5-7
e Ascalom ficará arruinada.
Ao meio-dia Asdode será banida,
e Ecrom será desarraigada.
5 Ai de vocês que vivem junto ao mar, 2 .5 'Ez 25.16;
*Am 3.1 ; uls 14.30
nação dos queretitas;s
a palavra do Sen h or está contra você,1
ó Canaã, terra dos filisteus.

“Eu a destruirei,
e não sobrará ninguém.”"

6 Essa terra junto ao mar, onde habitam os queretitas,


será morada de pastores e curral de ovelhas.v
7 Pertencerá ao remanescente da tribo de Judá. 2.7 «S1126.4;
Ali encontrarão pastagem; Jr 32.44

e, ao entardecer, eles se deitarão


nas casas de Ascalom.
O Sen h o r , o seu Deus, cuidará deles,
e lhes restaurará a sortea.w

O Castigo de Moabe e de Amom


8 “Ouvi os insultos31de Moabe 2.8 *Jr 48.27;
»Ez25.3
e as zombarias dos amonitas,
que insultaram? o meu povo
e fizeram ameaças contra o seu território.
9 Por isso, juro pela minha vida”, 2.9 "Is 15.1— 16.1
4; Jr 48.1-47;
declara o Sen h o r dos Exércitos, « 2 9 .2 3 ;
o Deus de Israel, bJ r 49.1 -6;
EZ25.1-7;
“Moabe2 se tornará como Sodomaa «Is 11.14;
«Am 2.1-3
e os amonitasbcomo Gomorra:
um lugar tomado por ervas daninhas
e poços de sá, uma desolação perpétua.

“ 2 . 7 O u trará d e volta seus cativos.

2 .2 Sobre a expressão “como a palha”, ver nota em SI 1.4. Canaã quer dizer “terra de púrpura” (como Fenícia, nome grego da
2.4 Gaza, Ascalom, Asdode e Ecrom eram quatro das cinco principais ci­ mesma região), assim chamada por ser a principal produtora e exporta­
dades filisteias (ver “Arqueologia da Filístia”, em Jz 13), todas localizadas dora de púrpura, tinta muito apreciada pela realeza antiga. Muito tempo
a oeste de Judá, “junto ao mar” (v. 6). Gate, a quinta cidade principal, depois, o território passou a ser chamado Palestina, depois dos filisteus
talvez já estivesse em poder de Uzias (ver 2C r 26.6). A Filístia foi destruí­ (ver “Canaã”, em Js 12; “Fenícia”, em lR s 5; “Arqueologia da Filístia”,
da por Nabucodonosor (ver “Nabucodonosor”, em 2Rs 24). em Jz 13).
2.5 Caftor é o lugar de origem dos filisteus (Am 9.7). Jeremias (Jr 47.4) 2.8 Os moabitas e amonitas eram povos que viviam a leste de Judá (ver
diz que esse lugar era uma ilha. Existem várias teorias sobre o assunto, “Moabe”, em D t 29, e “Amom”, em Jz 10). Embora “primos” de Israel,
porém a mais aceita é que os filisteus são originários da ilha de Creta, no por meio de Ló, sobrinho de Abraão (Gn 19.30-38), eram inimigos de
Mediterrâneo. H á evidências de conexões antigas entre Creta e à Filístia Israel desde longo (Nm 22.1-6; Jz 3.12-14; 11.12-33; Ez 25.2-7).
(aqui e em Ez 25.16; a Septtiaginta transforma os queretitas em “creten- 2.9 Sodoma e Gomorra, havia muito tempo, tomaram-se um provérbio
ses”, indicando a convicção de que eles vinham de Creta), e os filisteus pela sua maldade e pelo juízo divino sobre o pecado (ver “A destruição
são chamados “queretitas”. E possível que Caftor abrangesse Creta e as de Sodoma e Gomorra”, em G n 19).
ilhas vizinhas, entre elas Chipre e Rodes.
SOFONIAS 3.4 1517

O remanescente do meu povo os saqueará;c


os sobreviventes da minha nação herdarão a terra deles.d”

2 .1 0 'Is 16.6; 10É isso que eles receberão como recompensa pelo seu orgulho,'
U r 48.27
por insultarem5e ridicularizarem 0 povo do Senh or dos Exércitos.
2.11 Ojl 2.11; 110 Sen h or será terríveis contra eles
hSf 1.4; *Sf 3.9
quando destruir todos os deuseshda terra.
As nações de todo 0 mundo 0 adorarão,'
cada uma em sua própria terra.

O Castigo da Etiópia
2.12IIS 18.1; 20.4; 12 “Vocês também, ó etíopes,“i
»Jr 46.10
serão mortos pela minha espada.k”

O Castigo da Assíria
2.13 'Na 1.1; 13 Ele estenderá a mão contra 0 norte
mMq 5.6
e destruirá a Assíria,
deixando Nínive1totalmente em ruínas,
tão seca como o deserto.™
14No meio dela se deitarão rebanhos
e todo tipo de animais selvagens.
Até a coruja-do-desertone 0 mocho
se empoleirarão no topo de suas colunas.
Seus gritos ecoarão pelas janelas.
Haverá entulho nas entradas,
e as vigas de cedro ficarão expostas.
2.15 »ls 32.9; 15Essa é a cidade que exultava,0
Pis 47.8;
lEz 28.2;
<Na3.19 vivendo despreocupadas
e dizia para si mesma:
“Eu, e mais ninguém!”?
Que ruínas sobraram!
Uma toca de animais selvagens!
Todos os que passam por ela zombam1
e sacodem os punhos.

O Futuro de Jerusalém
Ai da cidade rebelde,s
3
3.1 »Jr 6.6;
£z23.30
impura e opressora!1
3.2 «Jr 22.21; 2 Não ouve" ninguém,
«Jr 7.28;
«SI 73.28; J r 5.3 e não aceita correção.v
Não confia no Sen h o r ,
não se aproxima" do seu Deus.
3 No meio dela os seus líderes
são leões que rugem.
Seus juizes são lobos vespertinos1
que nada deixam
para a manhã seguinte.
3 .4 v jr 9.4; 4 Seus profetas são irresponsáveis,
€ z 22.26
são homens traiçoeiros.)1
Seus sacerdotes profanam 0 santuário
e fazem violência à lei.z
a Hebraico: cuxitas.

2 .1 3 -1 5 Nabopolassar foi o primeiro governante do Império Neobabi- Ne 2.13), depois de marchar pelo lado oeste, ao longo do Eufrates, em
lônico (626-605 a.C.). Aliando-se com os medos e os citas, conquistou vez de atravessar o deserto da Arábia. Nínive foi destruída em 61 2 a.C.,
o Império Assírio, destruindo Nínive em 612 a.C., conforme a profecia e sua localização foi esquecida — até ser descoberta por arqueólogos em
de N a 2.1— 3.9 e S f 2.13-15. 1845 (ver nota em Na 3.19).
2 .1 3 Embora Nínive (ver “Nínive”, em Na 1) ficasse a leste de Judá, os 2 .1 5 Esse versículo prevê a destruição iminente de Nínive.
exércitos assírios normalmente invadiam Canaã pelo norte (ver nota em
1518 SOFONIAS 3.5

5No meio dela está o S e n h o r , 3.5 <Dt 32.4

que é justo e jamais comete injustiça.3


A cada manhã ele ministra a sua justiça,
e a cada novo dia ele não falha,
mas o injusto não se envergonha
da sua injustiça.
6“Eliminei nações; 3.6 «Lv 26.31
suas fortificações estão devastadas.
Deixei desertas as suas ruas.
Suas cidades estão destruídas;b
ninguém foi deixado; ninguém!
7Eu disse à cidade:
Com certeza você me temerá
e aceitará correção!
Pois, então, a sua habitação
não seria eliminada,
nem cairiam sobre ela todos os meus castigos.
Mas eles ainda estavam ávidos
por fazer todo tipo de maldade.c
8Por isso, esperemdpor mim”, 3.8 "SI 27.14;
'Jl 3 .2 ;® 1.18
declara o S e n h o r ,
“no dia em que eu me levantar
para testemunhar.
Decidi ajuntar as nações,e
reunir os reinos
e derramar a minha ira sobre eles,
toda a minha impetuosa indignação.
O mundo inteiro será consumidof
pelo fogo da minha zelosa ira.
9“Então purificarei os lábios dos povos, 3.9 «Sf 2.11;
«1819.18
para que todos eles invoquems o nome do S e n h o r
e o sirvamhde comum acordo.
i° Desde além dos rios da Etiópia1 3.10 iSI 68.31;
Jls 60.7
os meus adoradores,
o meu povo disperso,
me trarão ofertas.)
11Naquele dia, vocês não serão envergonhadosk 3.11 Ul 2.26,27
pelos seus atos de rebelião,
porque retirarei desta cidade
os que se regozijam em seu orgulho.
Nunca mais vocês serão altivos
no meu santo monte.
12Mas deixarei no meio da cidade os mansos1e humildes, 3.12'Is 14.32;
“ Na 1.7
que se refugiarãomno nome do S e n h o r .
13O remanescente" de Israel 3.13 nls 10.21;
Mq 4.7; »S1119.3;
não cometerá injustiças;0eles não mentirão,p pAp 14.5;
<]Ez 34.15; Sf 2.7;
nem se achará engano em suas bocas. í z 34.25-28
Eles se alimentarão e descansarão,1!
sem que ninguém os amedronte.1”
14Cante, ó cidade0de Sião;s 3.14 sZc 2.10;
% 12.6
exulte,1ó Israel!
3 . 1 4 Hebraico:/i//ií!.

3 .1 0 Para mais informações sobre a Etiópia (Cuxe), ver nota em Is 18.1; 3.1 1 “Meu santo monte” é o monte Sião, local do templo de Jerusalém
ver também “Cuxe”, em S f 3. Nesse contexto, representa a região mais (ver “Zafom, Olimpo, Sinai e Sião: o monte de Deus”, em Sl 48).
distante imaginável, e a implicação é que até quem estivesse muito longe
seria restabelecido.
SOFONIAS 3.15 1519

SOFONIAS 3 A Cuxe bíblica (Etiópia) localiza- Contudo, os núbios absorveram totalmente com 0 propósito de restaurar as antigas
-se ao sul do Egito. A maioria das referências a cultura egípcia. tradições faraônicas e ampliar os recintos
ao termo "Cuxe" provavelmente se refere à Os cuxitas (etíopes) são mencionados do templo em Carnaque, perto de Tebas.4
baixa e à alta Núbia, região diretamente ao várias vezes no AT. Números 12.1 relata que 0 exército da Núbia também seguiu para
sul do Egito, cujo limite
norte é a primeira ca­
tarata do Nilo e limite
sul á sexta catarata. 0
nome às vezes pode se
referir a algumas partes
da África ao sul do Egito,
mas Cuxe não se encai­
xa na Etiópia moderna.
Fontes antigas con­
firmam que Cuxe era
uma terra de grande
riqueza. Na realidade, 0
nome Núbia é egípcio,
talvez derivado da pa­
lavra nub ("ouro"). As
listas comerciais egípcias
registram os minerais
preciosos e outros
artigos de luxo trans­
portados para 0 norte a
partir de Cuxe, ao longo
das rotas de comércio
do Nilo. Entre esses ar­
tigos estavam 0 ouro, a
prata, os cosméticos, 0
bálsamo, 0 olíbano (es­ Visão do Nilo, da ilha de Kitchener, na região de Assuã, no alto Egito
Foto: © Todd Bolen/Bible Palaces.com
pécie de incenso) e a mirra.
Os produtos de animais exóticos, como ovos Moisés tinha uma esposa cuxita (etíope); 0 norte do Egito e enfrentou os assírios.
de avestruz, chifres de rinoceronte e peles de em 2Samuei 18.21-31, somos informados Shebitku conteve a expansão de Senaqueri-
panteras também eram encontrados em Cuxe de que no exército de Davi existia um men­ be em Elteque (na planície costeira de Israel),
ou por meio dessa nação. Jó 28.19 menciona sageiro cuxita; em 2Crônicas 14.9, "0 etíope em 701 a.C.
Cuxe como uma fonte de topázios. Zerá" luta contra Asa, de Judá. Embora as forças núbias/egípcias fossem
A Núbia e 0 Egito estavam sempre em Da perspectiva bíblica, entretanto, 0po­ um poder com 0qual se podia contar, Isaías
guerra um contra 0 outro. Na maioria das der cuxita ou núbio mais significativo está re­ advertiu Judá sobre 0risco de depositar neles
ocasiões, 0 Egito se saía vitorioso, especial­ presentado na XXV Dinastia egípcia (ca. 780- sua esperança como forma de se proteger da
mente quando 0 poder egípcio estava no 656 a.C.). Sob a liderança dos faraós núbios Assíria (Is 20.3-6). De fato, a Núbia não de­
auge, na época dos faraós1 do Reino Novo.2 Piye (Piankhi), Shabaka, Shebitku e Tarhaqa morou a cair diante dos assírios. Tiraca, em­
Entretanto, os núbios às vezes conseguiam (Tiraca, mencionado na Bíblia; ver 2Rs 19.9), bora fosse um governante enérgico e capaz,
avançar Egito adentro, como durante 0 0Egito e a Núbia unificados tornaram-se po­ foi derrotado e rechaçado por Esar-Hadom,
Segundo Período Interm ediário. Quan­ derosos e prósperos. da Assíria, que capturou Mênfis em 671 a.C.5
do os hicsos governaram 0 baixo Egito Shabaka, por exemplo, levou a cabo uma Depois disso, 0 poder da Núbia no Egito en­
(norte), os núbios adentraram pelo sul.3 extensa campanha de reconstrução no Egito, trou em colapso.

'Ver “ Divisões da história do Egito antigo', em Ex 11. 2Ver 0 Glossário na p. 2080 para as definições das palavras em negrito. 3Ver"0s hicsos e 0 Antigo Testamento",
emÊx18. 4Ver"Tebas",emE230. sver “Mênfis", em Jr 46.
1520 SOFONIAS 3.15

Alegre-se, regozije-se de todo o coração,


ó cidade de Jerusalém!
15 O S e n h o r anulou a sentença contra você, 3.15 “ Ez 3 7 .2 6 - 2
ele fez retroceder os seus inimigos. ■Is 54.14

O S e n h o r , o Rei de Israel, está em seu meio;u


nunca mais você temerávperigo algum.
16Naquele dia, dirão a Jerusalém: 3.16 »J6 4.3;
Is 35.3,4; Hb
“Não tema, ó Sião; 12.12
não deixe suas mãos enfraquecerem.w
17 0 S e n h o r , o seu Deus, está em seu meio, 3.17 «Is 63.1;
poderoso para salvar.31 «Is 62.4

Ele se regozijará? em você;


com o seu amor a renovará»,
ele se regozijará em você
com brados de alegria”.
18“Eu ajuntarei os que choram pelas festas fixas, 3 .1 9 'Ez 34.16:
os que se afastaram de vocês, Mq 4.6;% 60.16

para que isso não mais


pese como vergonha para vocês.
19Nessa época, agirei
contra todos os que oprimiram vocês;
salvarei os aleijados
e ajuntarei os dispersos.2
Darei a eles louvor3e honra
em todas as terras
onde foram envergonhados.
20Naquele tempo, eu ajuntarei vocês; 3.20 bJr 29.14:
Ez 37.12; "Is 5 6 *
naquele tempo, os trareibpara casa. 66.22; i j l 3.1
Eu darei a vocês honrace louvor
entre todos os povos da terra,
quando eu restaurar a sua sorteM
diante dos seus próprios olhos”,
diz o S e n h o r.

a 3 .1 7 Ou a tranqüilizará.
b 3 .2 0 Ou eu os trouxer de volta.

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