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TEOLOGIA REFORMADA

Teologia do Pacto

Aula 04
O Pacto da Graça (2)
Moisés - Davi - Jesus
Livros para orientar seu estudo
Revisão do Pacto da Graça (1): Adão - Noé - Abraão
Queda

Pacto da Graça
1º Adão

Pacto Adâmico Pacto Noético Pacto Abraâmico

Aliança do Começo Aliança da Preservação Aliança da Promessa

Gênesis 3.15, 21 Gênesis 9.1-17 Gênesis 15 e 17

Antigo Testamento
Objetivos da Aula 04
• Apresentar o Pacto da Graça em perspectiva.
1 • Expor os Pactos Mosaico, Davídico e a Nova Aliança.

• Verificar a revelação pactual de Deus a Moisés e Davi,


2 ressaltando a relação de paixão, amizade e obediência.

• Comparar os Pactos, verificando o desenvolvimento da


3 revelação redentora e do Princípio “Emanuel”.
• Evidenciar o cumprimento dos Pactos na Nova Aliança.
O Pacto da Graça (2): Moisés - Davi - Jesus Cristo
Queda

Pacto da Graça
1º Adão

2º Adão
Pacto Mosaico Pacto Davídico Nova Aliança

Aliança da Lei Aliança do Reino Aliança da Consumação

Êxodo 24.1-8 2 Samuel 7.12-17 Lucas 22.20; Gálatas 3.13-14

Antigo Testamento Novo Testamento


O Pacto Mosaico

A quinta revelação do Pacto da Graça foi a Israel. Visto


que a entrega da Lei foi a característica principal dessa
revelação, esse Pacto pode ser chamado de O Pacto da
Lei. Nele Deus revelou que a Lei e o Pacto não são
opostos, mas andam juntos (Ex 19-20; Gl 3-4). Ele mostrou
a Israel que era a Lei que definia e estabelecia os limites
para as nossas vidas como povo pactual de Deus.
Características do Pacto Mosaico
01 – O Caráter Distintivo da Aliança Mosaica: A aliança mosaica
manifesta seu caráter distintivo como sumário externalizado da
vontade de Deus.

02 – O Lugar da Aliança da Lei na História da Redenção: Dois


aspectos da aliança mosaica podem ser acentuados no esforço de
colocar esta aliança distintiva em seu próprio cenário bíblico-teológico,
são eles:
A. A Aliança da Lei está organicamente relacionada com a totalidade dos
propósitos redentivos de Deus.
B. A Aliança da Lei está progressivamente relacionada com a totalidade dos
propósitos redentivos de Deus.
03 - A aliança mosaica vai além de todas as que a
precederam.
 Na nacionalização do povo.
 Em abrangência.
 Na capacidade de tornar o homem humilde diante de Deus.
 Em significação teológica.

04 - A aliança mosaica é menos que tudo que a sucedeu.


 O símbolo da glória do rosto de Moisés.
 O símbolo do desvanecimento da glória do rosto de Moisés.
 O símbolo do véu que cobriu o rosto de Moisés.
Moisés recebeu a revelação do Amor de Aliança
5Tendo o SENHOR descido na nuvem, ali esteve junto dele...6 E, passando o SENHOR por diante
dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em
misericórdia e fidelidade; 7 que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade,
a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado... 8 E, imediatamente, curvando-se
Moisés para a terra, o adorou; (Êxodo 34.6-7)

O que o Grande e Único Deus Yahweh revelou a Moisés nessa experiência tão
sublime e assombrosa? Não foi um só nome, mas sete nomes ou aspectos da
sua natureza (Êx 34.6,7).

É importante enfatizar que todos são necessários para conhecer a Deus. As


diversas traduções da Bíblia usam palavras diferentes para alguns, mas
apresento os sete nomes aqui com uma breve descrição para identificá-los melhor
relacionando-os com o Senhor Jesus Cristo:
 Compaixão (no hebraico, rachum): Um sentimento profundo de ternura e
preocupação despertado pela fraqueza ou pelo sofrimento de pessoas que
passam por aflição ou infortúnio, acompanhado por um desejo de aliviar sua
condição.

 Misericórdia ou graça (no hebraico, chanun): Mostrar favor, inclinar ou curvar-


se em bondade; agir para conceder graça sem merecimento. Denota uma ação
realizada como resultado da primeira qualidade, que é a compaixão.

 Tardio em irar-se ou longânimo (no hebraico, duas palavras: arek – tardio ou


lento e aph – ira): Neste caso, a tradução em português corresponde bem ao
sentido original.

 Amor de aliança (no hebraico, chesed ou hesed): As versões da Bíblia em


português a traduzem como bondade, benignidade, misericórdia ou, no caso da
NVI, amor. O significado original que é muito rico e inclui vários aspectos do
amor relacionado à aliança, como bondade, lealdade e perseverança.
Fidelidade (no hebraico, emeth): Mais traduzida como verdade,
significa estabilidade, confiabilidade, certeza; é o oposto de mentira
e hipocrisia.
Perdoador (no hebraico, nasa): Esta palavra significa carregar,
levar embora, suportar. Caim disse que o castigo dele era maior do
que seria capaz de “suportar [nasa]” (Gn 4.13). Isaías profetizou
que o Messias “levaria [nasa]” sobre si o pecado de muitos (Is
53.12). Neste texto de Êxodo 34, Deus se revelou como aquele que
“carrega [perdoa]” iniquidade, transgressão e pecado, ou seja, todo
tipo de culpa.
Justo (no hebraico, nasa): Essa qualidade traz o outro lado do
sexto aspecto da natureza de Deus: ainda que perdoe os pecados,
ele também é justo para não inocentar o culpado. Em outras
palavras, seu perdão jamais anula sua justiça.
O Pacto Davídico

A sexta revelação do Pacto da Graça foi a Davi, e


poderia também ser lembrada como O Pacto do Reino.
Nele, Deus revelou especificamente a estrutura
ordenada do seu Pacto (2 Sm 7; Sl 89), bem como o lugar
único de Cristo como Cabeça e Senhor soberano do
Pacto.
Características do Pacto Davídico
01 - A Aliança Davídica centraliza-se na vinda do Reino. A aliança
serve como um pacto formalizador pelo qual o reino de Deus vem ao
povo.
02 - A Aliança Davídica revela os propósitos de Deus de redimir um
povo para si mesmo. Sob Davi, o reino chega ao apogeu. Deus
estabelece formalmente a maneira pela qual governará seu povo.
03 – A Aliança Davídica manifesta Deus como o Senhor da aliança.
Ela aponta para o trono em lugar específico. Em vez de governar de
um santuário móvel, Deus reina do Monte Sião, em Jerusalém.
04 – A Aliança Davídica indica que o Rei chegou. A arca é
triunfalmente trazida para Jerusalém. Deus mesmo associa sua realeza
com o trono de Davi.
O Cumprimento da Aliança Davídica na Cruz do Calvário

As palavras da placa (Patibulum) foram escritas em grego,


latim e hebraico. O “Patibulum” foi colocado sobre a
cabeça de Cristo na cruz, e portanto, marcou o
cumprimento das promessas feitas a Davi.
Os executores colocaram o “Patibulum” como forma de
zombaria. Contudo seu sofrimento, Cristo foi o Rei dos
Judeus, isto é, de todos os verdadeiros filhos de Abraão.
Cristo é aquele que os liberta dos seus inimigos espirituais
e adquire para eles um lugar para eles em seu reino
celestial.
hwhy

Jesus Cristo é o grande Deus EU SOU


Os judeus viram a inscrição na placa e ficaram enfurecidos, mas Pilatos
disse: O que escrevi, escrevi (Jo 19.19-22)
O Princípio “Emanuel”
No registro bíblico nós encontramos uma frase temática que permeia a doutrina da aliança que
tem sido a seguinte: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” – este tem sido
conhecido como sendo o “Princípio Emmanuel”, pois, “o coração da aliança é a declaração ‘Deus
está conosco’”(ROBERTSON,1998, p.43).

Aliança Abraâmica Aliança Mosaica Aliança Davídica


Gn.15.18 Êx 24.8; Dt 5.2 2 Cr 21.7; Sl 89.3
Gênesis 17.7 Êxodo 6.7; 19.5-6 2 Sm 7. 3, 9, 14 e 19
Nova Aliança: Hb 11.11, 16b. Levítico 11.45 Nova Aliança: Rm 1. 3-4
Deuteronômio 29.13
Nova Aliança: João 1.14

Este tema unifica os pactos desde Adão até Cristo. Deus se faz conhecido nesta relação
pactual como o Deus das gerações. O Senhor de todas as coisas tem sido revelado nas Escrituras
como o “nosso Deus” que nos transforma em “sua possessão” ou em seu “peculiar”. Aqui
entendemos porque Deus lida com as famílias!
A Nova Aliança
A sétima revelação do Pacto da Graça veio através do Senhor
Jesus Cristo. É chamada de Nova Aliança, pois apresenta a
realidade que os tipos e sombras apontavam (Hb 8).

É também chamada de Pacto da Consumação, pois unifica os


vários filamentos da promessa de aliança através da história.
Aponta para a bendita consumação de todas as coisas quando a
plenitude da presença de Deus estará com os homens; Ele habitará
com eles e estará com eles como o Seu Deus e eles serão o Seu
povo (Ap 21.3).
Esta aliança suplanta as ministrações das alianças anteriores. Traz,
ao mesmo tempo, o pleno cumprimento, a essência das várias
alianças vividas por Israel ao longo da história. A palavra
consumação caracteriza perfeitamente a substância desta aliança.

O âmago desse cumprimento consumador acha-se em uma única


pessoa. Como cumpridora de todas as promessas messiânicas, ela
atinge em si mesma a essência do seguinte princípio da aliança: “Eu
serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo”. Portanto, essa
pessoa pode ser vista como o Cristo que consuma a aliança.

A Nova Aliança, em sentido de promessa e cumprimento, centraliza-


se na profecia feita por Jeremias 31.31-34.
A Nova Aliança em Jeremias 31.31-34
“31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova
aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32
Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia
em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do
Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não
obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR. 33
Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel,
depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes
imprimirei as minhas leis, também no coração lhas
inscreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo,
nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR,
porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior
deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades
e dos seus pecados jamais me lembrarei.” Nova Aliança
Todas as Alianças Integradas
“24 O meu servo Davi reinará sobre eles; todos
eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos,
guardarão os meus estatutos e os observarão. 25
Habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, na
qual vossos pais habitaram; habitarão nela, eles e
seus filhos e os filhos de seus filhos, para
sempre; e Davi, meu servo, será seu príncipe
eternamente. 26 Farei com eles aliança de paz;
será aliança perpétua. Estabelecê-los-ei, e os
multiplicarei, e porei o meu santuário no meio
deles, para sempre. 27 O meu tabernáculo estará
com eles; Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. 28 As nações saberão que eu sou o SENHOR
que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver
para sempre no meio deles. ” (Ezequiel 37.24-26)
Conclusão
Deus em Cristo entrou em aliança com os pecadores e precisamos de fato
mobilizar as nossas Igrejas para que cada pessoa saiba o que isso significa para
nós. A vida orientada pela relação pactual tem implicações profundas e práticas:

1. A certeza que apenas Deus vem ao encontro do homem por meio de um pacto.

2. Este pacto envolve vida e morte – vida para aqueles que obedecem as
estipulações pactuais e morte aos rebeldes que não vivem para Sua glória.

3. Que o Pacto indica a incapacidade do homem de se relacionar com o Deus


criador.

4. A necessidade de um mediador pactual é pressuposta pela doutrina da


Aliança.

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