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Arle Marcos Bila

Belinda Tomás Mungoi Tamele

Eulália Daniel Matusse

Helfas Samuel Cumbane

Patrício Joaquim Nhabangue

Sílvia Manuel Vilanculos Zacarias

PLANIFICAÇÃO CURRICULAR

Licenciatura em Ensino Básico

Universidade Pedagógica

Gaza

2018
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Arle Marcos Bila

Belinda Tomás Mungoi Tamele

Eulália Daniel Matusse

Helfas Samuel Cumbane

Patrício Joaquim Nhabangue

Sílvia Manuel Vilanculos Zacarias

Licenciatura em Ensino Básico com habilitações em supervisão e inspeção na escola básica

Trabalho de investigação sobre “Planificação


Curricular”, a ser apresentado ao Departamento de
Ciências de Educação e Psicologia, na Universidade
Pedagógica, Delegação de Gaza, para efeitos de
avaliação em grupo.

Sob orientação do dra.Isabel

Universidade Pedagógica

Gaza

2018
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Índice

0.Introdução .................................................................................................................................... 4

0.1.Objectivos do trabalho .......................................................................................................... 5

0.1.1.Geral ............................................................................................................................... 5

0.1.2.Especificos ..................................................................................................................... 5

0.2.Metodologia .......................................................................................................................... 5

1.Referencial teórico ....................................................................................................................... 6

1.1.Evolução da planificação curricular...................................................................................... 7

1.1.1.Teoria tradicional ........................................................................................................... 7

1.1.2.Teoria critica .................................................................................................................. 7

1.1.3.Teoria pós-crista............................................................................................................. 8

1.1.4.Quadro resumo da trajectória histórica da planificação curriculares por teoria ............ 8

1.2.Características de uma boa planificação curricular .............................................................. 8

1.3.Importância da Planificação curricular ................................................................................. 9

2.Conclusão................................................................................................................................... 11

3.Referencias bibliográficas .......................................................................................................... 12


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0.Introdução

O trabalho tem como “Planificação Curricular”, onde serão abordados vários subtemas a saber:
Importância sua evolução. Este trabalho visa trazer uma compreensão sobre “Planificação
curricular”. De forma específica vamos definir alguns conceitos chaves, a Planificação, Currículo
e Planificação curricular, caracterizar uma boa planificação, indicar aspectos a ter em conta na
planificação curricular, também vamos detalhar outros aspectos importantes alusivos ao tema.

O trabalho está organizado em quatro partes, nomeadamente a introdução, onde de forma objectiva
apresentaremos o que pretendemos investigar, a parte de apresentação responsável confrontação
de teorias e resumo da matéria em estudo, a conclusão, onde de forma mais sintética traremos as
ideias inessenciais da nossa investigação e referências bibliográficas, para alistamento das obras
usadas na produção do trabalho.

Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas interpretações sólidas e fundamentadas por
diferentes autores de destaque que, debruçaram-se sobre o tema em alusão e, também recorremos
a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses de
doutoramento.
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0.1.Objectivos do trabalho

0.1.1.Geral

 Analisar a planificação curricular

0.1.2.Especificos

 Identificar aspectos a ter em conta na planificação curricular;


 Explicar a evolução da planificar curricular;
 Definir alguns conceitos chaves.

0.2.Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
recorremos a pesquisa bibliográfica que consistiu nas interpretações sólidas e fundamentadas por
diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre o tema em alusão e também recorremos a
pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses de
doutoramento.
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1.Referencial teórico

No nosso dia-a-dia é muito frequente ouvir-se falar currículo, currículo antigo, no nosso currículo
não havia este tipo de educação, os planificadores actuais não fazem bem as coisas, tudo é diferente
neste currículo. Precisamos, perceber que cada currículo é um currículo, para haver uma boa
planificação curricular é que já houve outra, a planificação curricular está em constante alteração
pois, isso deve-se a mudança social, económica, política e cultural.

Em todos os sectores de actividades humanas, fala-se muito de planificação.

Planificação

Segundo Franco (1997:39), “planificação é uma exigência que, dia a dia, se impõe em todas
actividades humanas”.

Segundo Libaneo (1982:221), “planificação é um meio para se programar as acções docentes,


mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação”.

Na base dos conceitos acima, percebe-se Planificação como a primeira etapa obrigatória da
actividade de docente. Constitui a previsão e o programa dos trabalhos escolares para o curso ou
para uma unidade ou para parte da unidade.

Currículo

O currículo é a representação da cultura no quotidiano escolar, o modo pelo qual se seleccionam,


classificam, distribuem e avaliam conhecimentos no espaço das instituições escolares, um modo
pelo qual a cultura é representada e reproduzida no quotidiano das instituições escolares (Pedra,
1999).

Planificação curricular/ currículo


É a previsão dos diversos componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo do curso,
com a definição dos objectivos gerais e a previsão dos conteúdos programáticos de cada
componente.
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1.1.Evolução da planificação curricular

Para Gandin citado por Gama et all (1995), a planificação curricular foi uma realidade que sempre
acompanhou a trajectória histórica da humanidade. O homem sempre pensou suas acções, embora
não soubesse que deste modo estaria planificando. Ele pensa sobre o que fez, o que deixou de
fazer, sobre o que está fazendo e o que pretende fazer no futuro; ele usa sua razão, sempre imagina
o que pretende fazer, ou seja, suas acções. Mas, a trajectória histórica da planificação curricular
esta inserida nas teorias do currículo, é na base das teorias de currículo que se perce-be como ela
era feita, que aspectos tinha de responder (Qual o conhecimento que deve ser ensinado? O que os
alunos devem saber? Que conhecimento é importante para ser considerada parte do currículo).

Abaixo temos as teorias de currículo e os propósitos que a planificação curricular tinha em cada
uma delas:

1.1.1.Teoria tradicional

A teoria tradicional surgiu nos Estados Unidos com o objectivo de preparar o aluno para aquisição
de habilidades intelectuais através de práticas de memorização e tem como base a tendência
conservadora, baseada nos princípios de Taylor, que igualava o sistema educacional ao modelo
organizacional e administrativo das empresas. O conhecimento é concebido como algo estático e
objectivo, e o professor cumpre o papel de transmiti-lo. O aluno, por sua vez, é visto como um
receptor passivo desse conteúdo transformado em objectos de ensino que são os saberes
privilegiados pelo contexto sociocultural da classe dominante, ignorando se a cultura dos grupos
minoritários. Resumindo, o currículo aparece como um conjunto de objectivos específicos,
procedimentos e métodos para a obtenção de resultados que deverão poder ser medidos.

1.1.2.Teoria critica

A teoria crítica afirma que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações
de poder, o foco desloca-se para as questões de ideologia, saber e poder, que se julga ser
disseminadas pela escola, enfatiza-se também que se deve trabalhar a teoria dialógica, contrária à
manipulação das classes menos favorecidas pelas “culturas”, através dos meios de comunicação.
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A população em si precisa ser conduzida ao diálogo, canal este de libertação da harmoniosa


opressão imperante.

Nesse sentido, o currículo é um local onde activamente se produzem criam significados sociais.

1.1.3.Teoria pós-crista

Por último, a visão pós-crítica de currículo vem ampliar e modificar alguns conceitos da
perspectiva crítica, valorizando assim o multiculturalismo com destaque pela diversidade das
manifestações culturais do mundo actual. A valorização do multiculturalismo funciona como
estratégia política que tenta minimizar conflitos e desigualdades sociais relacionando-os a
diferenças culturais, que, por sua vez, estão ligadas historicamente à distribuição desigual da
riqueza e do poder político em todas as sociedades modernas ( PARASKEVA, 2006).

Esta teoria, enfatiza competências e habilidades, e rejeita-se o currículo linear, sequencial, estático
e sistematizado em troca de um currículo marcado pela indeterminação e incerteza, visto que o
“significado é cultural e socialmente produzido” (Silva, 2007).

1.1.4.Quadro resumo da trajectória histórica da planificação curriculares por teoria

TEORIAS TRADICIONAIS TEORIAS CRÍTICAS TEORIAS PÓS-CRÍTICAS


Ensino Ideologia Identidade
Aprendizagem Representação cultural e social Subjectividade
Avaliação Poder Discurso
Didáctica Classe social Saber-poder
Organização Capitalismo Cultura
Eficiência Relações sociais de produção Género/etnia sexualidade
Objectivos Emancipação e libertação Multiculturalismo

1.2.Características de uma boa planificação curricular

O processo de planificação curricular deve ser racional, isto é, eficaz nas decisões, produtivo na
operação e efectivo nos resultados. Isso implica que toda planificação curricular deve significar
uma optimização de meios em vista de alvos valiosos para o indivíduo e a sociedade, ou seja,
deve ter as dimensões de eficácia (quanto às decisões) e eficiência (quanto às acções). "Eficácia e
eficiência são duas dimensões indispensáveis ao modelo de um programa educacional válido. No
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trocadilho inteligente de Peter Drucker, não basta fazer certo as coisas; é preciso "fazer as coisas
certas".

O processo de planificação curricular deve ser

a) Cibernético, isto é, ter no fluxo de informações oriundas da avaliação, a fonte privilegiada


do próprio controle de qualidade. As informações fornecidas pela avaliação devem funcionar,
pois, em realidade, como "retro-informação" ao planejador. " "Cibernética é o estudo de
diferentes sistemas, de qualquer natureza, susceptíveis de receber, guardar e explorar
informações e de usá-las com a finalidade de controle e ajustamento"
b) O processo de planificação curricular deve ser testado através de avaliação ou pesquisa, em
seus mais variados tipos. Isso nos permite entender o planificação curricular como parte de
um processo mais amplo de planificação para a inovação, centrado em "investigação e
desenvolvimento".
c) Deve ter como principal enfoque o processo como uma sequência racional de fases, através
das quais uma inovação é inventada ou descoberta, desenvolvida, produzida e difundida entre
os usuários"

NB: Só com o respeito a todos esses pressupostos é que se pode esperar que a planificação
curricular reúna as verdadeiras características de uma inovação educacional: seja duradoura,
alcance uma elevada taxa de utilização e adopte uma forma parecida com a forma original com
que foi projectado.

1.3.Importância da Planificação curricular

A planificação tem relevância pois:

 Evita a rotina e a improvisação dentro do processo educativo;


 Garante a economia de tempo e energia (racionalização do processo educacional);
 Possibilita a organização do trabalho didáctico;
 Permite integrar a coordenação da acção docente à problemática do contexto social em que o
seu público alvo está inserido, visando, sobretudo com essa integração, um maior rendimento
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escolar, pois facilitará e muito aos alunos, verem conteúdos que falem sobre a realidade que
eles vivenciam;
 A proposta geral das experiências de aprendizagem que serão oferecidas pelas Escolas
incorporados nos diversos componentes curriculares, sendo que a proposta curricular pode ter
como referência os seguintes elementos: fundamentos da disciplina, área de estudo, desafios
pedagógicos, encaminhamento, proposta de conteúdos, processos de avaliação.”
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2.Conclusão

O planificar foi uma realidade que sempre acompanhou a trajectória histórica da humanidade. O
homem sempre pensou suas acções, embora não soubesse que deste modo estaria planificando.
Ele pensa sobre o que fez, o que deixou de fazer, sobre o que está fazendo e o que pretende fazer
no futuro; ele usa sua razão, sempre imagina o que pretende fazer, ou seja, suas acções.

A planificação está presente em nosso dia-a-dia, mesmo que implícito, como o caso da pessoa que,
ao levantar-se pela manhã, pensa no seu dia, no que vai acontecer ao longo dele. Como não se tem
certeza do que realmente irá acontecer no passar dessas vinte e quatro horas, a pessoa obriga-se a
pesar, prever, imaginar e tomar decisões, contudo, ela sempre espera tomar as decisões mais
acertadas, para que sua acção alcance os objectivos esperados, mesmo não tendo consciência de
que está realizando uma planificação, esta pessoa está fazendo o uso do acto de planificar.
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3.Referencias bibliográficas

 GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo, ed. Loyola. 1985.
 LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica. São Paulo. Editora Cortez. 1994.
 MENDES. A. D, Um Modelo de Panejamento Curricular: Natureza, Pressupostos e Formas de
Execução, Brasília, 1979.
 PARASKEVA, J. Currículo e Multiculturalismo. Lisboa: Edições Pedago, 2006.
 VASCONCELLOS, Celso dos S: Panejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projecto
Político-Pedagógico Ladermos Libertad-1. 7º Ed. São Paulo, 2000.

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