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NOSTALGIA DO NÃO VIVIDO

Giorgio de Chirico e uma espécie de nostalgia do não vivido - parece que cheguei sempre
tarde demais e perdi algo muito importante que acabou de acontecer quando vejo as coisas
dele - uma sombra fugidia anuncia isso..
Acho que quando há uma sombra em movimento sem perceber o que ela é nem o que a
está a gerar [porque não vemos “o que” está a gerar, só vemos a sombra dele - Um
insecto? uma máquina? grande? pequeno? longe? perto? uma amálgama de corpos?]
surge uma urgência na interacção com essa sombra.

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