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Psicologia da Educação

Psicologia da Educação
Atividade de Portifólio

Aluno: Fabio D Christovam


RA: 8010990

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Psicologia da Educação

Atividade no Portfólio

Com base nos estudos da Unidade 2, ou seja, nas abordagens teóricas do Behaviorismo,
Psicanálise, Gestalt e Humanismo, faça um quadro ou tabela contendo uma descrição
das possibilidades e limitações de cada abordagem no contexto escolar, de forma resumida e
com suas palavras. Para tanto, pense no foco principal de cada abordagem, e nos conceitos
formulados por elas que tem relação com a aprendizagem/educação. Você poderá realizar este
quadro de acordo com o modelo abaixo, e também colocar uma capa no seu trabalho
(contendo nome da instituição, curso, nome da disciplina, nome do aluno). Lembre-se de falar
das possibilidades e limitações de todas as abordagens!
Depois de concluir o seu quadro, poste-o no Portfólio (em Word, anexando o arquivo).

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Psicologia da Educação

Tabela comparativa de contribuição e limites na das escolas de Psicologia na Educação


Escola Contribuição Limites
Behaviorismo Princípio da contiguidade (ainda do A percepção e os
Associassionismo): onde quando 2 ou mais ideias processos sensoriais são
ocorrem próximas e com certa frequência, elas desprezados nas
poderão se tornar associadas. pesquisas de Watson.
Reflexo condicionado, observado e desenvolvido por As críticas de Rogers
Pavlov, por meio do condicionamento, a partir de um foram sobre a abordagem
estímulo condicionado, pode-se evocar uma resposta simplista, sobre como o
automática involuntária eram aplicados os
Pareamento (Pavlov): uso de dois estímulos conhecimentos sobre o
pareados para se conseguir um resultado chamado de comportamento nas
reforço. instituições e na seleção
Generalização (Pavlov): comportamento aprendido de melhores indivíduos
que apresenta uma resposta condicionada e podendo para tarefas, e seu
ser reproduzida com estímulos diferentes (ex: impacto social.
experiência da salivação dos cães).
Discriminação (Pavlov): corresponde a capacidade
de responder a um estímulo, e somente a este, mesmo
que haja outros semelhantes.
Extinção (Pavlov): onde o comportamento
condicionado é extinto a partir da cessação do
estímulo.
Watson, fundador da Escola Behaviorista em 1913,
estuda os animais para a partir daí generalizar os
estudos para os comportamentos humanos. A partir de
1920, começa a estudar crianças. Propõe em sua
pesquisa que as crianças tem 3 reações básicas
quando nascem: medo, raiva e amor. Assim hábitos
poderiam ser formados a partir dessas reações.
Passa a orientar os pais a partir do
“comportamentalismo”, onde os pais deveriam
aceitar qualquer expressão do comportamento da
criança com “incondicional de afeto”. Isso trouxe
problemas onde os “limites” desse afeto
incondicional foi desprezado, onde se retratou
publicamente.
Contribuiu para tornar a Psicologia mais objetiva e
metodológica.

Neobehaviorismo (Skinner): Consequências que


podem enfraquecer ou fortalecer um comportamento.
Reforço positivo: aumento de resposta por oferta de
algo desejável ao organismo.
Reforço negativo: implica na retirada de algo
indesejável ao organismo, aumentando a
probabilidade de futura resposta.

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Em um ambiente escolar um reforço eficiente é


aquele que dá resultados corretos, ou seja o que você
espera. Assim, “quanto mais rápido for o número
correto de respostas, mais rápido esse reforço virá”.
Exemplo do professor que passa 10 exercícios e o que
passa 30.

Neo-neobehavioristas (Bandura):
Reforço vicário: a aprendizagem ocorre por meio da
observação do comportamento das outras pessoas
como das consequências desses comportamentos.
Assim o indivíduo antecipa o comportamento
adequado a partir da avaliação dos comportamentos
seguintes.
Autoeficácia: a percepção que o indivíduo faz de sua
“autoestima” e eficácia em enfrentar os problemas da
vida. Assim, pessoas que tem um índice de
autoeficácia elevado conseguem melhores respostas
frente a situações de estresse, e tem melhores
motivação e persistência para alcançar objetivos.
Na autoeficácia em grupos, mostram que os grupos
que desenvolvem níveis coletivos de eficácia
influenciam o desempenho de diversas tarefas.

Gestalt Trabalha com a percepção humana, que não é só as


capacidades sensoriais, mas algo que está além delas.
Surge em 1910. Seus expoentes: Max Wertheimer,
Koffka e Köhler.
O cérebro é dinâmico e funciona com todos os seus
elementos ao mesmo tempo e como um todo.
Princípios de organização da percepção:
Proximidade: as partes mais próximas são percebidas
primeiro e juntas.
Continuidade: tende a conectar os elementos de
modo que eles pareçam contínuos.
Semelhança: tudo que é semelhante é visto junto
formando um grupo.
Preenchimento: há a tendência de preencher lacunas
para formar uma figura completa.
Simplicidade: “nossa percepção tende a buscar os
elementos sempre de maneira simétrica”.
Figura-fundo: tende a organizar o objeto do fundo do
qual ele surge.
Psicanálise A psicanálise procura entender o inconsciente Os Humanistas criticaram
humano, o psiquismo na sua dimensão mais profunda. à Psicanálise, pois não
A vida psíquica não se resume aos fatores conscientes concordavam com a
mas também a uma dimensão inconsciente. Tem como forma ortodoxa de ela ver

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referencial um método interpretativo “buscando um o homem movido por


significado oculto”, que é expresso pelo “impulsos animalescos”.
comportamento, sonhos ou ainda atos falhos. A
psicanálise pode contribuir para o entendimento das
novas formas de sofrimento psíquico.
Na Psicanálise a mente é organizada da seguinte
forma e compreende:
Inconsciente: refere-se aos “conteúdos reprimidos da
mente e não tem acesso aos outro níveis”.
Pré-consciente: localizam-se os conteúdos acessíveis
à consciência, como a memória, que não estão
acessíveis na consciência em determinado momento,
mas que em outro podem estar.
Consciente: “localizam-se as informações do mundo
exterior e as da própria pessoa, tendo como destaques
os fenômenos da percepção, da atenção e do
raciocínio.”
Além disso, são conceitos importantes na Psicanálise:
Id: O id é o reservatório da energia psíquica. Um
conjunto dos impulsos instintivos inatos, que
motivam as relações do indivíduo com o mundo e que
funciona pelo princípio da busca do prazer, a
satisfação imediata das necessidades, sem
questionamento à realidade física, social ou moral.
“Ao nascer, o indivíduo é puro id, porém, mediante o
contato com a realidade, o ego vai sendo formado.”
Ego: “O ego é regido pelo princípio da realidade,
que, com o princípio do prazer, é responsável pelo
funcionamento psíquico. Apresenta como principais
funções a regulação e o equilíbrio entre tais
princípios, uma vez que altera o princípio do prazer
imediato de satisfação, conforme as condições
objetivas da realidade. Sendo comparáveis ao
consciente, a percepção, a memória, o pensamento e
os sentimentos caracterizam-se, também, como
funções básicas do ego”.
Super-ego: é o componente social da personalidade.
Decide se as funções do ego estão certas ou erradas, e
garante que uma pessoa possa atuar em harmonia com
os padrões sociais vigentes.

Mecanismos de defesa: que são mecanismos que


protegem o aparelho psíquico com a exclusão de
conteúdos dolorosos ou indesejáveis.
Recalque: o indivíduo não percebe uma parte da
realidade que é “suprimida”. É como se este "não
ouvisse" ou "não visse" o que ocorre.
Formação reativa: “o indivíduo adota uma postura

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oposta ao desejo, e o que aparece visa a esconder do


próprio indivíduo suas verdadeiras motivações, para
preservá-lo de uma descoberta sobre si mesmo que
poderia ser muito dolorosa. Por exemplo, para muitas
mães, admitir raiva dos filhos seria muito doloroso, de
maneira que, em vez disso, adotam a superproteção”.
Regressão: “o indivíduo retorna às etapas anteriores
de seu desenvolvimento. Por exemplo, a criança que
volta a fazer xixi na cama, em função de determinado
acontecimento”.
Projeção: “a pessoa projeta algo de si no mundo
externo e não percebe que o que foi projetado é
indesejável para si. A projeção é muito comum no
nosso dia a dia”.
Racionalização: “a pessoa põe a razão a serviço do
irracional, ou seja, há a construção de uma
argumentação intelectual convincente e aceitável, que
tem por função justificar os conteúdos dolorosos da
realidade”.

Para a Psicanálise as ações do homem na sociedade


são determinadas em sua maioria por ações
inconsciente.
Vínculo: contribuição de Freud para Educação. Para
isso é preciso entender:
Transferência: acontece em todo relacionamento
humano e pode ser positiva ou negativa, sendo que
nossos sentimentos podem ser resumidos em
expressões de amor e ódio. Na educação a
transferência é a expressão do amor do aluno pelo
professor, nas manifestações indiretas de colaboração,
gostar, confiar em seu discernimento, entre outros.
“De acordo com Lepre (2003), na relação professor-
aluno, a transferência é produzida quando o desejo de
saber do aluno se liga a um elemento particular, que é
a pessoa do professor.” Podendo essa relação ser
positiva ou negativa. O professor é o depositário de
algo que pertence ao aluno e que este transfere para o
professor. Pode ser admiração ou uma algo que ele
não goste. E fundamental refletir sobre os vínculos
afetivos dessa relação.
Contratransferência: é a reação inconsciente do
professor em relação a seus alunos. Por exemplo um
professor pode se afastar de determinados alunos ou
se aproximar de outros.
Humanismo Pelo humanismo somos todos iguais. Seu expoente
foi Carl Rogers, cuja abordagem está centrada no
cliente, criando um ambiente propício e saudável no

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qual o cliente consiga fazer mudanças internas.


Apesar de nascer no contexto clínico, passou para a
Educação.
Rogers preocupou-se com as melhores condições de
humanização dentro do contexto escolar, enfatizando
uma abordagem significativa em situações
problemáticas. Esteja em que nível estiver o aluno
tem que entrar em contato com problemas
importantes de sua vida aprendendo a resolvê-los.
Do ponto de vista da sala de aula cabe ao professor
criar um ambiente que estimule o aluno a aprender.
A posição do professor é de fundamental importância
e a transparência da relação com relação a emoção é
importante também externando o que gosta ou não de
forma autêntica.
“O Humanismo prega a liberdade de pensamento,
estabelecendo uma aprendizagem que se volte à
originalidade, à criatividade, à autonomia, ao buscar a
autoiniciativa na aquisição dos conhecimentos, isto é,
na aprendizagem.”
Não há assim uma “forma de bolo” do que ensinar e
de como ensinar. Cada um de acordo com sua
personalidade vai desenvolver isso. A habilidade
básica é compreender-se e compreender os outros.
O professor é um facilitador da aprendizagem do
aluno aceitando sua expressão como ele é,
compreendendo-o empaticamente e construindo um
clima favorável para aprendizagem. Neste contexto a
relação professor-aluno é mais importante do que os
métodos em si.

Paulo Freire foi um expoente da abordagem


humanista e também sociocultural.

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Referências:

CAMPOS, Juliane Aparecida de Paula Perez - Psicologia da educação – Batatais,SP :


Claretiano, 2013.

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