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[MANUTENÇÃO VOCACIONADA A
MOTORES ELÉCTRICOS]
A manutenção como forma de preservar equipamentos, formas e custos.
Informações online e práticas por experiência. Intervenção em oficina e ferramenta
utilizada
Índice
Manutenção ............................................................................................................................. 4
Conceitos gerais:.................................................................................................................. 4
Outros meios auxiliares e de uma enorme importância, são os mapas de registo de avarias
bem como o registo de valores obtidos durante os ensaios, após a reparação de um motor
eléctrico. ............................................................................................................................. 19
Os rolamentos ........................................................................................................................ 29
Montagem mecânica....................................................................................................... 44
Montagem a quente........................................................................................................ 47
2
Formas práticas de desmontar rolamentos...................................................................... 50
Nota conclusiva....................................................................................................................... 67
Bibliografia: ............................................................................................................................ 68
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Manutenção
Conceitos gerais:
4
Tipos de manutenção
Níveis de manutenção
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5º Nível Trabalhos de renovação, de construção ou reparações importantes numa
oficina central ou por subcontratação.
Executável por equipa completa de manutenção polivalente.
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Tipos de Manutenção mais correntes. Definições práticas
Manutenção curativa
Excluindo as lubrificações, a manutenção curativa é a que se pratica sempre que
ocorre uma avaria. Nestes casos as consequências podem ser desastrosas para o
equipamento como para a produção. Para contrariar estas situações, os quadros
técnicos, organizam um plano para a manutenção preventiva.
Manutenção preventiva
Consiste em intervenções sistemáticas com o objectivo de substituir componentes,
principalmente os de maior desgaste. Este tipo de intervenções, normalmente é
planeado, com o intuito de aproximar o tempo médio de vida dos componentes com o
número de horas de trabalho. O factor médio de vida dos componentes é fornecido no
quadro de características e é emitido pelo seu fabricante. Para a periodicidade das
acções de manutenção, também deve ser tomada em linha de conta, os períodos de
férias anuais de maneira que, não afecte o plano produtivo de uma dada unidade de
produção.
Manutenção preditiva
Acção semelhante à preventiva só que, de uma maneira mais exacta e segura, auxilia-
nos na prevenção das avarias.
O seu princípio baseia-se em controlar regularmente o funcionamento de um dado
equipamento de forma a identificar o seu desgaste e prever a necessidade de uma
intervenção. Este controlo é efectuado através de inspecções, medições de níveis de
vibrações, débitos, binários dos motores, ferramentas, etc.
Este tipo de manutenção é mais económico que a preventiva porque, elimina as
substituições prematuras; o que se tornarão em gastos supérfluos. Torna-se também
mais segura porque permite prever os casos de avarias anormais que outra acção de
manutenção pode deixar passar.
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Muito mais se poderia desenvolver sobre este tema no entanto, o objectivo é dar a
conhecer de uma forma simples e sintética o modo como se pode encarar a
manutenção. Ao consolidarmos a nossa forma de encarar este tipo de acções,
conseguiremos estabelecer metas específicas tendo em conta o equilíbrio e
funcionamento de uma empresa.
Analisando estes conceitos muito embora básicos, concluímos que, uma equipa de
manutenção não é de forma alguma dispensável antes pelo contrário. Assim, tendo em
conta o parque de máquinas e a produtividade de uma unidade industrial, a
necessidade de uma equipa de manutenção será tanto maior ou menor, quanto maior
ou menor forem os factores determinantes dessa unidade industrial.
(contrariamos assim a dispensabilidade de uma equipa de manutenção)
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Política de manutenção
Informações
Definições de objectivos
Escolha de métodos
Realização
Balanço
(humano, técnico e
económico)
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- Manter o equipamento num estado pré
determinado
- Assegurar a disponibilidade do equipamento ao
Operacionalidade nível pretendido
- Tirar o rendimento máximo da máquina
- Organizar as intervenções
Objectivos
da - Garantir a máxima segurança do pessoal
Manutenção - Minorar os custos directos e indirectos das
avarias
Económico/ - Melhorar as relações com os clientes (garantir
Social prazos)
- Reduzir os stocks de peças de substituição
- Melhorar relações pessoais:
produção/manutenção
- Permitir uma produção de alta qualidade
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Alguns cuidados durante as acções de manutenção
Temos que ter o cuidado de que nenhum órgão da máquina fique sob tensão, sob
pressão hidráulica ou pneumática. Neste ponto, considero importante que só uma
pessoa da equipa de manutenção fique com acesso ao seccionador do quadro da
máquina (chave no bolso) que por norma, será o responsável pelo trabalho.
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Motivar a prevenção é trabalhar com segurança
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Plano de Manutenção preventiva a motores eléctricos
Tipo de avaria
Órgão do motor
Mecânica Eléctrica
Veio / Rotor Desalinhamento/desequilíbrio Correntes parasitas
Folgas
Chumaceiras Rolamentos degradados
Lubrificação deficiente
Pontos de alta
Rotor resistência
Em gaiola de Barras e anéis de topo
esquilo fendidos ou partidos
Degradação do
Estátor isolamento.
Deficiente alimentação
Qualidade do entre ferro
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Os sintomas originados por este tipo de anomalias podem-se manifestar das seguintes
formas:
a) Ruído,
b) Vibrações,
c) Temperatura excessiva,
d) Anomalias na tensão de alimentação,
e) Passagem de corrente nas chumaceiras.
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Anomalias na tensão de alimentação – directamente ligado a contactos imperfeitos
dos órgãos de comando, contactores ou comutadores. Maus contactos nos
pontos de ligação e o desequilíbrio da tensão de alimentação da rede.
Passagem de corrente nas chumaceiras – é pouco comum abordar esta questão como
fazendo parte dos problemas que poderão afectar o bom funcionamento de
um motor, devemos contudo olhar como uma questão séria porque além da
segurança de pessoas, afecta directamente os rolamentos.
Existem diversas causas possíveis para a criação de correntes nos veios de um
motor eléctrico como sejam electromagnéticas ou electrostáticas. Estas
correntes ao atravessarem as chumaceiras, provocam danos nas superfícies
maquinadas, por descargas eléctricas. Um tipo de motor susceptível à
ocorrência deste tipo de anomalia, são os alimentados por variadores de
velocidade (conversores de frequência). Este parâmetro pode ser medido
colocando no veio do motor uma escova de contacto e com um aparelho de
medida, multímetro por exemplo, medir a tensão entre esta escova e o ponto
de ligação à terra. Se utilizarmos um voltímetro terá de ter uma escala
adequada á tensão máxima da rede e, se for um multímetro, teremos que ter
o cuidado de seleccionar a escala de leitura de tensão V (Volt).
Para tornar eficaz e menos onerosa uma acção de manutenção preventiva, e tendo em
observância as directrizes da manutenção preditiva de efectuar análises ao longo do
ciclo de trabalho, poderemos com bastante eficácia determinar os órgãos a substituir
ou componentes a beneficiar, com o auxílio de alguns aparelhos de análise que estão
ao nosso dispor muito embora com um nível de acessibilidade muito limitado devido
aos seus custos.
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Mala multi-funções
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Na minha oficina, ao meu dispor, possuo:
Multímetro analógico/digital
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Termómetro digital,
Conta rotações, digital com 3 gamas de leitura: rpm – rotações por minuto, m/mn –
metros por minuto, ft/mn - pés por minuto (velocidades periféricas e lineares).
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Autoscope – captador direccional de vibrações ou ruídos com varetas direccionais.
As fichas apresentadas nas páginas seguintes são os meios de registo utilizados pelo
autor, com a finalidade de criar um histórico de cada equipamento ou motor, além dos
valores para comparação aquando uma ocorrência após reparação
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Nesta ficha são anotadas as intervenções e as anotações mais importantes. A partir
destes registos pode-se antever os intervalos de manutenção e os pontos mais críticos.
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Ficha de Registo de características de um dado motor com bobinagem simples e os
valores obtidos durante os ensaios.
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Ficha de registo para motores com mais que um enrolamento para associação externa
com a finalidade de se obterem diferentes velocidades.
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Terminado o desenvolvimento e análise dos factores a considerar como determinantes
de cálculo de MTBF - tempo médio de bom funcionamento de um motor eléctrico,
poderemos então programar um plano de manutenção preventiva.
Seguindo os preceitos da manutenção preditiva com a observação do equipamento em
curtos intervalos de tempo e seus registos, utilizando os meios de análise ou de
diagnóstico que dispomos, conseguiremos determinar quais os componentes a
substituir ou a beneficiar com elevado grau de certeza e assim elaborar uma lista de
peças estritamente necessárias para sua substituição, tornando os custos de uma
normal acção de manutenção preventiva muito mais baixos, substituindo-se só os
componentes que demonstrem desgaste e não na generalidade, tais como os
rolamentos, beneficiação de veios e caixas de rolamentos, beneficiação ou não do
isolamento etc.
Todo o conjunto de operações se tornam, por ventura, desnecessárias se formos
persistentes na observação e registos dos valores obtidos.
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Correctiva: quanto maior a ocorrência, maior o custo, - relação proporcional.
Preventiva: quanto maior a ocorrência menor o custo, a partir do momento que se
estabelece um nível de stock de peças a substituir e determina o tempo
de intervenção.
Preditiva: inicialmente, um custo elevado por questões de investimentos. Neste tipo
de manutenção a tendência é: - quanto maior a ocorrência, menor é o
custo.
A acção interventiva é no momento e no ponto referenciado devido às
observações efectuadas ao longo do período de trabalho normal.
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- Manutenção preditiva é mais objectiva, aplica-se a órgãos específicos o que baixa a
relação custo/tempo de intervenção.
- Manutenção correctiva tem menos expressão porque é o tipo de manutenção que
ocorre no instante das avarias não sendo do tipo programada. No entanto, mesmo
tendo menor expressão, torna-se relevante porque, quanto maior for o nível de
qualidade nos actos de manutenção preventiva ou preditiva, menor é o índice de
avarias.
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Análise a um quadro eléctrico
Perante o estado degradado deste quadro que no momento que foi fotografado se
encontrava em fase de restauro por o motor que comandava apresentar variações de
velocidade, desequilíbrio de intensidades de corrente, perda de rendimento e
aquecimento, foi decidido que seria objecto de restauro urgente.
Foram analisados os contactores e observou-se que num contactor do arranque
estrela - triângulo que comanda o motor, o desgaste dos contactos não era
homogéneo o que significa a existência de maus contactos provocando queda de
tensão no motor.
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Contactos em
mau estado
Eixo Eixo
a-a’ b-b’
l-a.b
l-a’.b’
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Neste caso (exemplo), tínhamos uma árvore de transmissão com dois veios mandados,
acrescentamos um terceiro, aumentamos à carga do motor tornando-o
subdimensionado. Há logo á partida uma perda de rendimento o que pode
garantidamente elevar a temperatura e, se as protecções não estiverem bem
calibradas, o isolamento dos enrolamentos (bobinas) perde qualidade podendo
mesmo ter que ser rebobinado o motor. Neste caso a perda de isolamento provocará
um curto-circuito.
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Os rolamentos
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No mercado existem vários tipos de rolamentos e normalmente estão relacionados
com a sua utilização. Poderão ser de esferas ou agulhas; simples, vedados ou
blindados.
Podemos considerar como os de mais vasta aplicação no campo dos motores
eléctricos, os rolamentos de esferas quer sejam abertos ou blindados. As suas
aplicações diferem do tipo e potência do motor, bem como da velocidade de
funcionamento e do IP – grau de isolamento ambiente.
Será de considerar desde já, que nos motores que normalmente dispomos nos
equipamentos de médio porte, com os quais mais lidamos nas pequenas e médias
empresas, são equipados com rolamentos blindados; ou vedados. E nas grandes
indústrias, rolamentos sem blindagens aplicados em caixas com canais destinados à
lubrificação destes.
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Tipos de rolamentos de esferas
Rolamento Blindado
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Nos exemplos dados, o primeiro dígito é ó identificador do tipo de rolamento. Os
seguintes relacionam-se com diâmetros e construção.
No caso mais vulgar que será o qual nos propusemos abordar, os rolamentos de
esferas, ainda teremos mais duas características que são fundamentais para o
reconhecimento do mesmo. Existem três formas de fabrico dos rolamentos de esferas;
esferas simples, blindados e vedados.
Como referenciar?
- Adicionando ao grupo de dígitos que definem o tipo e diâmetro, o designativo de
blindado ou vedado e se, só de um dos lados ou de ambos. Pegando então na
referência de exemplo caracterizemos um rolamento blindado dos dois lados; 6206
2ZR. Se for vedado dos dois lados será; 6206 2RSR.
Então, para mesma referência, tendo em conta o modo de fabrico teremos então:
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O sufixo ZR quer dizer que o rolamento possui uma blindagem metálica para
retenção da massa lubrificante, um anel metálico.
O sufixo RSR quer dizer que o rolamento possui uma vedação em borracha, retendo
assim a massa lubrificante.
Estes tipos de rolamentos são os mais indicados para motores eléctricos mas falta
distinguir o porquê da blindagem e da vedação. Para uma indústria onde se não
fabrique produtos corrosivos ou não se situe em zonas marítimas por exemplo, o
normal á a aplicação dos rolamentos blindados pois como já foi referido, estes
possuem um anel metálico como blindagem e como assim, mais sujeitos á corrosão
enquanto os rolamentos vedados, como possuem uma vedação de borracha são mais
resistentes ao fenómeno da corrosão.
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Em regime normal e dentro das características de construção, a temperatura
suportada pelos rolamentos sem que se danifiquem causando perda de rendimento ou
mesmo “gripando” por falta de lubrificação ou perda de viscosidade a massa
lubrificante, pode variar entre 70º C e 120º C.
Para outro tipo de rolamentos cuja referência é composta com os sufixos S1, S2, s3 e
S4, as temperaturas máximas de serviço são respectivamente; 200ºC, 250ºC, 300ºC e
350ºC.
Limites de rotação
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Com a visualização destas duas tabelas de referências de rolamentos sublinhando
justamente a referência de exemplo, permite-nos adquirir conhecimentos sobre
constituição e características para a selecção de rolamentos a substituir.
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Exemplo de ferramentas adequadas á substituição de rolamentos
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Chave de luneta
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Como substituir rolamentos
Substituição em oficina
Permite um nível de execução excelente, pois dispomos dos meios mais adequados.
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O método de substituição com ferramentas manuais ou hidráulicas, apenas diferem
entre eles por serem impulsionados por uma central hidráulica, minimizando o esforço
e diminuindo o tempo de execução.
As demonstrações de procedimentos descritas neste manual, serão transcrições do
site de um dos maiores fabricantes do mundo de rolamentos.
Esta transcrição tem a intenção de levar o formando à consulta dos manuais online,
para procura de características, procedimentos, bem como toda uma vasta gama de
informações importantes para o exercício da nossa actividade profissional.
http://www.skf.com/portal/skf/home
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Desmontagem de rolamentos
Ajuste ao eixo
Precauções
Procedimento de desmontagem
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As recomendações abaixo, baseiam-se apenas nas dimensões. O ajuste real entre os
componentes também tem que ser tido em consideração uma vez que este determina
a força de desmontagem necessária. A corrosão dos componentes e outras condições
que provocam deterioração podem exigir forças de desmontagem maiores do que as
dadas pelos ajustes.
Sempre que possível, deixe a saca/extractor
engatar no anel interno ou num componente
adjacente (por exemplo, um anel de labirinto, etc.)
depois retire o rolamento com uma força
constante até o furo do rolamento se afastar
completamente de todo o comprimento do assento cilíndrico.
O saca/extractor de rolamentos, deve ser centrado com precisão durante a
desmontagem pois, caso contrário, é fácil danificar o ponto central do veio. Podem
utilizar-se sacas de centragem automática para evitar esse perigo.
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Ajuste à caixa
Procedimento de desmontagem
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Ajuste sobre o eixo e caixa
Procedimento de desmontagem
O melhor método é permitir que o rolamento seja pressionado para fora da caixa com
o eixo.
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Em alternativa, os parafusos de cabeça da caixa
do rolamento podem ser utilizados com
vantagem. Utilize uma placa especial justaposta
às faces laterais do rolamento de forma, a que
o rolamento acompanhe o eixo quando este for
pressionado para fora da caixa.
Montagem mecânica
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A precisão dimensional e de forma de todos os
componentes que estarão em contacto
Com o rolamento deve ser verificada.
Procedimento de montagem
Ajuste ao eixo
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Aplique a força de montagem sobre o anel interno com a
ferramenta adequada.
Ajuste na caixa
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Leve o rolamento para a posição correcta.
Prenda o dispositivo de fixação.
Montagem a quente
Ajuste na caixa.
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Ajuste sobre o eixo
Pode utilizar um forno eléctrico, colocando o rolamento sobre suportes, para que o ar
possa fluir livremente em torno do rolamento.
O rolamento é fechado (blindado/vedado) os lados e tem lubrificação vitalícia. Não o
aqueça a uma temperatura superior a 80ºC.
A montagem a quente só deve ser utilizada se outros métodos não forem
convenientes.
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Empurre o rolamento ao longo do eixo até ao encosto segurando-o
até arrefecer.
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Formas práticas de desmontar rolamentos
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Formas práticas de montar rolamentos em eixos
Imagem E – Limpar e lubrificar com óleo fino o eixo onde se vai montar o rolamento.
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Imagem H – Mau procedimento. Deve-se Imagem I – Na existência de um furo
fazer o esforço no anel interior. roscado no do eixo, poderá ser
aproveitada para dividir o esforço sem
danificar o rolamento.
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Imagem K – com as devidas precauções, aplicar o rolamento no eixo.
Imagem L – Para aplicar um rolamento em caixa, poderemos aquecer a caixa com uma
lâmpada incandescente de forma a elevar a temperatura acima da
temperatura ambiente.
Estes são os exemplos mais práticos para substituição de rolamentos nas nossas
oficinas.
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Reparação de um motor em oficina
Moto redutor de duas velocidades com freio e ventilador para ventilação forçada.
Queixas:
-Disparo de disjuntor térmico, aquecimento excessivo, perda de rendimento e ruído de
arrasto na zona do freio.
Causas prováveis:
-Freio avariado dificultando o arranque e funcionamento, rolamentos danificados ou
redutor com engrenagens defeituosas.
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Verificações a fazer:
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3º - Utilizar ferramenta mecânica para proceder à sua desmontagem;
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5º - Foi detectado problema no veio do motor provocado pelo mau funcionamento do
freio. Foram solicitados os serviços de uma oficina mecânica para reparar o veio com
enchimento por electroerosão e maquinado para retomar a medida original.
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Medição da intensidade de corrente consumida por fase.
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Detecção de ruídos estranhos por auscultação
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7º - Desacoplamento do redutor para desmontagem do motor
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Marcação de pontos para coincidência
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8º- Análise por observação do estado do isolamento dos enrolamentos.
Coloração carregada
provocada por aquecimento
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Anilha de
compensação
Retirar o rotor para observação da gaiola de esquilo e entre ferro com a intenção de
procurar fissuras. Qualquer fissura pode originar quebra no campo magnético
induzido.
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Momento de actuação na tampa do motor onde o rolamento é fixo (ponto de ataque
do eixo) para se efectuarem análises ao rolamento e a caixa.
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Foram retirados os rolamentos e substituídos, pois tinham segundo os anteriores
registos, mais de 4000 horas de funcionamento.
Seguiram-se uma série de benfeitorias além das previstas tais como beneficiação das
ligações nas pontas dos enrolamentos na caixa de ligações, limpeza geral e pintura.
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O freio foi da mesma forma beneficiado e substituído os componentes defeituosos que
provocaram o mau funcionamento do motor.
Montado e ensaiado o motor, foram registados todos os valores obtidos e anexados ao
processo historial do equipamento onde está montado o motor.
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Por um princípio, os itens basilares na elaboração de um plano de manutenção
preventiva, são determinados pelo fabricante do equipamento em questão. A gestão e
programação dos intervalos de tempo para essas acções, bem como stock de peças
suplentes e recursos humanos. Será da inteira responsabilidade do gabinete de
manutenção, a planificação das acções de manutenção, tendo em conta todo os
conteúdos aqui tratados.
Não há normas rígidas para estas acções. Existem sim, planos orientadores e softwares
que, com as informações de acções de observação e intervenções do tipo de
manutenção curativa nos equipamentos que, comparado com os dados fornecidos
pelo fabricante do equipamento, determinam com mais ou menos rigor o
espaçamento de tempo e os pontos mais críticos e com prioridade de actuação.
Nota conclusiva
Junho2009
José Augusto Quaresma dos Santos
Formador/Certificado nº EDF 534552/2010 DN
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Bibliografia:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/rolamentos.htm
http://www.skf.com/portal/skf/home/products?maincatalogue=1&newlink=first&lang
=en
http://www.skf.com/mount/
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