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Introdução ....................................................................................................................... 2
Objetivo .......................................................................................................................... 3
Procedimentos................................................................................................................. 4
Conclusão ....................................................................................................................... 6
Referência ....................................................................................................................... 6
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INTRODUÇÃO
O fenômeno do magnetismo terrestre resulta do fato de que a Terra, como um todo,
comporta-se como um imã gigante. O físico e naturalista inglês William Gilbert foi o primeiro
a demonstrar essa semelhança por volta de 1600. Contudo muito antes disso a bússola já era
utilizada.
A posição dos polos magnéticos, que não correspondem aos polos geográficos, não é
constante e tem variado de forma apreciável ano após ano. Medidas precisas da variação da
posição dos polos magnéticos mostram que o campo magnético se dirige para oeste numa taxa
de 19 a 24 quilômetros por ano. Claramente o magnetismo da Terra é resultado de uma condição
dinâmica, e não de uma situação passiva, que ocorreria se o núcleo de ferro da Terra fosse
sólido e magnetizado passivamente. A teoria dínamo sugere que o núcleo de ferro é liquido
(exceto muito próximo ao centro da Terra, onde a pressão solidifica o núcleo) e que as correntes
de convecção neste núcleo líquido se comportam como fios individuais num dínamo,
estabelecendo desta forma um campo magnético de grandes proporções. A parte sólida do
núcleo também gira, porém mais lentamente que a externa. A superfície irregular da camada
externa ajuda a levantar hipótese sobre as variações irregulares do campo.
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Figura 1: Representação das linhas do campo magnético da Terra. O eixo magnético
não coincide com o eixo geográfico ou rotacional.
OBJETIVO
Aprender a medir a componente horizontal do campo magnético terrestre e obter este
valor para a cidade onde se realiza a experiência.
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𝐵⃗ 𝑆 – Campo magnético uniforme, produzido por um par de bobinas de Helmholtz. No
ponto médio entre as bobinas, o módulo de 𝐵⃗ 𝑆 é
em que 𝑅 é o raio das bobinas, 𝑁 = 130 é o número de espiras em cada bobina, 𝑥 é a metade da
distância entre as bobinas, 𝑖 é a corrente elétrica que circula nas bobinas e 𝜇0 = 1,26 𝑥 10−6
𝑇𝑚/𝐴 é a permeabilidade magnética do vácuo, que é, aproximadamente, igual à do ar.
𝐵⃗ 𝑆= (6,16x10-5)x I
MATERIAL UTILIZADO
um par de bobinas de Helmholtz,
uma bússola, um suporte para bússola
um resistor de 47 Ω,
um miliamperímetro,
uma fonte de corrente contínua.
PROCEDIMENTOS
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Figura 2: Bobinas de Helmholtz ligadas em série em um circuito elétrico com uma fonte de força eletromotriz 𝜺 e
resistência 𝑹 = 𝟒𝟕 Ω. A agulha de uma bússola colocada no ponto P orienta-se na direção da soma do campo
magnético das bobinas com o campo da Terra. Figura adaptada da referência [1].
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𝑖 (A) 23,0x10-3 53,0 x10-3 87,0 x10-3 115,0 x10-3 151,0 x10-3
𝜃 (graus) 5 10 15 20 25
𝐵⃗𝑆 (T) 1,42 x10-6 3,26 x10-6 5,36 x10-6 7,08 x10-6 9,3 x10-6
𝑡𝑔 𝜃 0,087 0,176 0,268 0,364 0,466
Tabela 1: Campo magnético BS no centro das bobinas de Helmholtz em função da corrente elétrica i que passa
por elas. 𝜽 é o ângulo entre o campo magnético total no centro das bobinas de Helmholtz e a componente horizontal
do campo magnético terrestre.
CONCLUSÃO
O experimento foi realizado com sucesso. Verificou -se que o modelo aplicado
para as bobinas utilizadas refletiu com boa exatidão o resultado esperado para o campo
magnético, com uma aparelhagem simples de laboratório. Os desvios percentuais das
medidas obtidas ocorreram por causa dos erros de paralaxe nas leituras da deflexão do
ponteiro da bússola, além de erro na variação da corrente elétrica nas bobinas, entre outros .
REFERÊNCIA
DFQ. Caderno de Atividades de Laboratório. Belo Horizonte,2017. Apostila do curso
de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.