Vous êtes sur la page 1sur 10

Souza Cruz S.A.

e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Exercício findo em 31 de dezembro de 2009

Senhores Acionistas, Evolução dos volumes de exportação de fumo:


Em atendimento às disposições societárias, apresentamos o Relatório da Administração da Souza Cruz S.A.
referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Fumo (mil tons)
127,8
1) Contexto do Negócio
Mercado de Cigarros
O volume total de cigarros comercializados no mercado brasileiro em 2009, estimado em cerca de 117,3
121,0
bilhões de unidades, apresentou uma redução de 7,3% em relação a 2008 (126,5 bilhões de unidades). Essa
redução decorre principalmente dos aumentos de preços dos cigarros promovidos pelas empresas a fim de
compensar a elevação média das tributações do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), ocorrida em maio 117,1
de 2009, e do PIS/COFINS, ocorrida em julho de 2009, em 23,5% e 72,5%, respectivamente. Essa redução dos 115,0
volumes reflete a elasticidade média histórica do setor a aumentos de preços.
113,4
A forte carga tributária sobre a produção e venda de cigarros continua sendo o principal fator de incentivo à
comercialização informal do produto no Brasil. Nos últimos anos o Governo Federal vem tomando diversas
medidas de combate a essas atividades ilegais, tais como maior fiscalização, a implantação da nota fiscal
eletrônica e a adoção do Sistema de Controle e Rastreamento da Produção de Cigarros (Scorpios). 2005 2006 2007 2008 2009
Em que pese o progresso obtido pelas autoridades brasileiras, estima-se que o mercado ilegal de cigarros no
Brasil, compreendido pelo contrabando e pela comercialização sem o pagamento de todos os tributos, ainda 3) Resultados Financeiros
representa cerca de 27% do consumo brasileiro de cigarros e equivale a aproximadamente R$ 2 bilhões de
evasão de impostos federais, estaduais e municipais. Receita Líquida de Vendas
A redução da oferta de produtos contrabandeados e/ou oriundos da evasão fiscal é fundamental para reduzir A receita líquida de vendas no exercício de 2009 cresceu 9,3%, alcançando R$ 5.792,7 milhões, em decorrência
o acesso de pessoas de faixa etária inferior a 18 anos, bem como para minimizar a comercialização de do melhor desempenho das marcas de cigarro no segmento “Premium” e dos maiores preços praticados em
produtos de baixa qualidade. 2009. Além disso, no segmento de exportação de fumo, os melhores preços em dólar combinados com a
Estudo desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas revela que o preço relativo de cigarros vendidos legalmente depreciação média do real em relação a moeda americana influenciaram positivamente as receitas desse
no Brasil está entre os seis mais caros do mundo. segmento.
A Souza Cruz tem continuamente apoiado todas as iniciativas governamentais que visam a redução da Evolução da Receita Líquida de Vendas:
concorrência desleal provocada pelo não pagamento de tributos no setor, além de incentivar fortemente a
adoção de práticas de sustentabilidade tais como a campanha contra venda de cigarros a menores de 18 R$ Milhões

5.792,7
anos.

5.300,6
Mercado de Fumo
Cerca de 90% do tabaco brasileiro é produzido nos três estados da Região Sul. O Estado do Rio Grande do Sul

4.846,7
tem a maior participação, com 54% da área plantada, seguido de Santa Catarina, com 29% e Paraná com 17%.
Na safra 2008/09 foram gerados R$ 4,0 bilhões em receita para os produtores de fumo brasileiros (safra 2007/

4.241,0
2008 – R$ 3,8 bilhões). (Fonte: Anuário Brasileiro do Tabaco 2009).
Estima-se que a produção de fumo seja a fonte complementar de renda de cerca de 223 mil pequenos produtores

3.727,0
rurais nesses estados, com importante contribuição social, envolvendo direta e indiretamente mais de 2,4
milhões de pessoas no processo. (Fonte: Associação dos Fumicultores do Brasil - Afubra).
A boa produtividade e o clima favorável elevaram a safra 2008/09 para além das expectativas. A Associação dos
Fumicultores do Brasil – Afubra revelou que a produção total atingiu 793 mil toneladas o que representa um
crescimento de 10% em relação a 2008, quando foram produzidas aproximadamente 720 mil toneladas.
O Sindicato da Indústria do Fumo – SindiTabaco estima que haverá um aumento de 2% a 6% nas áreas de plantio
de fumo no Brasil para a safra 2009/10 e abrangerá uma área superior a 400 mil hectares.
O Brasil, além de ser o 2º maior produtor de tabaco do mundo, é o líder na exportação mundial do produto há
mais de 15 anos. Cerca de 85% do fumo produzido no Brasil é destinado à exportação com cerca de 675 mil
toneladas de fumo exportadas em 2009. O volume é 2,5% inferior ao do ano anterior quando os embarques
atingiram 692 mil toneladas. Por outro lado, o faturamento cresceu cerca de 11% tendo alcançado US$ 3,1
bilhões contra US$ 2,8 bilhões de 2008. (Fonte: Ministério da Agricultura). 2005 2006 2007 2008 2009

Principais clientes do fumo brasileiro (Fonte: SindiTabaco - 2008): Tributos sobre Vendas
União Européia Leste A Souza Cruz posiciona-se entre os 10 maiores contribuintes de tributos no Brasil, gerando tributos sobre vendas
América em 2009 de aproximadamente R$ 6.328,6 milhões, uma elevação de 10,1% em relação a 2008 (R$ 5.745,8 milhões).
do Norte Europa Outros Europeu
40% 12% Nos últimos cinco anos, somente os tributos sobre vendas da Souza Cruz aumentaram em mais de R$ 2 bilhões
13% e totalizaram aproximadamente R$ 26 bilhões.
Evolução dos tributos sobre as vendas:

Extremo R$ Milhões
Oriente
21%
6.328,6
2009

Àfrica
América Oriente 2008 5.745,8
Latina Médio
5% 9%
2007 5.111,3

2006 4.458,5

2) Desempenho Operacional da Companhia


Cigarros 2005 4.238,0

A Companhia manteve ao longo de 2009 ações de marketing voltadas principalmente para as marcas do segmento
“Premium”, com lançamento de marca, oferta de edições limitadas e diversificação do portfolio de marcas com o
objetivo de alavancar oportunidades no mercado. Além disso, a Souza Cruz continuou implementando diversas
iniciativas nos segmentos “Value for Money” no sentido de defender volume e market share em face à pressão Lucro Operacional
do mercado ilegal após o aumento de preços.
O lucro operacional consolidado antes do resultado financeiro foi de R$ 1.889,6 milhões, sendo 17,8%
Essas ações contribuíram para a Companhia atingir o volume de 72,8 bilhões de cigarros comercializados em superior ao registrado no ano anterior (R$ 1.603,5 milhões), e reflete principalmente:
2009, 7,4% inferior aos 78,6 bilhões vendidos no ano 2008. No entanto, esse desempenho deve ser considerado
excelente dado o crescimento no preço médio dos cigarros em cerca de 23% para compensar os aumentos de 9 Melhores preços de cigarros praticados em 2009 – aumento médio de 23% em relação a 2008 – parcialmente
impostos de aproximadamente 41%. compensados pelos aumentos do IPI e do PIS/COFINS em aproximadamente 41% e pelo menor volume de
Com isso, a participação da Companhia no mercado total alcançou 62,0%, praticamente em linha em relação a vendas;
2008 (62,1%). 9 Melhores preços praticados em dólar nas exportações de fumo em cerca de 17%;
Evolução da participação no mercado e do volume de vendas: 9 Depreciação média de 10% do real em relação ao dólar em 2009, o que impactou positivamente as receitas
com exportações de fumo;
9 Acréscimo no custo dos produtos vendidos, sobretudo em função dos aumentos nos materiais cujos preços
78,8 estão sujeitos à variação cambial e do aumento do custo do fumo adquirido nas safras de 2008 e 2009 em
78,2 78,6 aproximadamente 9%.
75,9
72,8 Lucro Líquido do Exercício
62,1 62,0
60,4 60,9 O aumento de 17,8% no lucro operacional contribuiu para que o lucro líquido consolidado atingisse o montante
59,2 de R$ 1.484,9 milhões o qual foi 18,8% superior em relação ao obtido no ano anterior.
Evolução do lucro operacional e do lucro líquido do exercício:

Lucro Operacional Lucro Líquido


1.889,6
R$ Milhões
1.603,5
1.484,9
1.309,1
1.249,6
1.101,8
1.033,6
965,9
824,1
Resultados das principais marcas em 2009:
692,7
• Dunhill/Carlton – A marca Dunhill, lançada no terceiro trimestre de 2008 no âmbito do programa-piloto intitulado
“Carlton by Dunhill”, apresentou desempenho positivo em 2009, apesar da redução do volume de vendas da
Companhia em 7,4%. A participação consolidada de Dunhill/Carlton no mercado total alcançou 7,1%, mantendo-
se em linha com o ano de 2008, demonstrando excelente resiliência ao substancial aumento de preços ocorrido
em abril de 2009.
2005 2006 2007 2008 2009
• Free – Apresentou uma performance positiva em 2009 e encerrou o ano com uma participação de 9,4% no
mercado total, em linha também com o ano de 2008. As ações ao longo do ano associadas à nova plataforma da
marca e aos lançamentos das versões “Free Fresh” e “Free Mix” contribuíram de forma significativa para essa EBITDA
performance.
O EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) atingiu
• Hollywood – A participação da marca no mercado total encerrou 2009 com 10,4%, 0,6 p.p. abaixo de 2008 em
R$ 2.033,7 milhões, apresentando um crescimento de 16,9% em relação a 2008 (R$ 1.739,5 milhões),
função da maior atratividade do comércio ilegal de cigarros, a partir do substancial aumento de preços/impostos,
principalmente como conseqüência do crescimento no lucro operacional.
e da migração parcial de consumidores para a marca Derby.
• Derby – Apesar das pressões exercidas pelo comércio ilegal de cigarros, a marca atingiu um volume de vendas Evolução do EBITDA:
de 33,3 bilhões de cigarros em 2009 com uma participação de 28,3% no mercado total, o que representou um
aumento de 0,4 p.p. em relação a 2008.
EBITDA (R$ Milhões) Margem EBITDA
• Lucky Strike – A marca se consolidou no mercado brasileiro ao longo do ano por meio do desenvolvimento de
atividades de marketing focadas no segmento “Full Flavor” e por diversas promoções oferecidas aos consumidores.
Essas ações contribuíram para a marca manter seu volume de vendas e participação no mercado nos mesmos 2.033,7
níveis de 2008.
1.739,5
• Vogue – No final de 2008 a Souza Cruz lançou em todo o território nacional a marca Vogue, considerada uma
das marcas internacionais que mais cresce globalmente, sendo comercializada em mais de 50 países. A marca 1.430,1
apresenta excelente desempenho com crescimento de cerca de 52% em seu volume de vendas quando 1.231,9
comparada a Capri, a qual substituiu, em função da ampliação de sua disponibilidade e visibilidade no mercado. 1.099,2
35%
Exportação de Fumo 33%
29% 30%
As exportações de fumo em 2009 totalizaram 113,4 mil toneladas, 11,3% inferiores àquelas realizadas em 2008 29%
(127,8 mil toneladas). O maior volume em 2008 decorreu de vendas e embarques de estoques excedentes
naquele ano e também em função de diferentes cronogramas de entrega do produto estabelecidos pelos
clientes.
Por outro lado, os melhores preços em dólar praticados em 2009 e a depreciação do real em relação ao dólar
americano, em aproximadamente 10%, impactaram positivamente as receitas de exportação de fumo da Companhia 2005 2006 2007 2008 2009
que totalizaram R$ 1.460,8 milhões (R$ 1.277,7 milhões no mesmo período de 2008).
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

Geração de Caixa Prêmio ABRASCA de Criação de Valor – A Souza Cruz recebeu o Prêmio Destaque Setorial na categoria
Alimentos, Bebidas e Fumo durante o 2º Prêmio Abrasca de Criação de Valor. A condecoração é concedida às
A geração de caixa operacional continua sendo a principal fonte de recursos da Companhia e alcançou R$ 1.615,8
empresas que obtiveram o maior índice de sustentabilidade nos resultados, controle de riscos, transparência
milhões em 2009, inferior em 1% em relação a 2008. A forte geração de caixa continuou a permitir uma agressiva
e atuação social.
política de pagamento de dividendos.
6) Negociações das Ações na Bovespa
Evolução do fluxo de caixa:
Quantidade
de ações Número de Valor Cotação Índice
R$ Milhões negociadas negócios negociado R$ BOVESPA
(Milhões) (Mil) (R$ Milhões) Fechamento Fechamento
1.615,8 2008 85,2 239,3 3.832,1 44,10 37.550
2009
2009 83,9 300,7 4.595,9 57,76 68.588
Variação % -1,4% 25,6% 19,9% 31,0% 82,7%
1.626,3
2008
Em 2009, a cotação das ações da Souza Cruz apresentou um crescimento de 31,0% em relação a 2008,
quando esses papéis se desvalorizaram em 8,5%. Essa performance contribuiu para a valorização do índice
1.132,3 BOVESPA em 82,7% no mesmo período (2008 – desvalorização de 41,2%), o que demonstra fortes sinais de
2007 recuperação após a crise financeira mundial de 2008.

Além disso, em 2009 houve crescimento de cerca de 25% no número de negócios na BOVESPA envolvendo
854,7
2006 ações da Souza Cruz.

7) Remuneração dos Acionistas


706,5
2005 Em 31 de dezembro de 2009, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no montante
de R$ 561,9 milhões com base no lucro apurado no exercício de 2009, a ser referendado pela Assembléia
Geral de Acionistas.

Assim, considerando os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 27,4 milhões declarados em dezembro de 2009
Valor Adicionado e a remuneração intermediária (JCP e dividendos) paga durante o ano de R$ 846,8 milhões, a remuneração total
dos acionistas por conta dos lucros obtidos no exercício de 2009 totalizará a R$ 1.436,1 milhões (R$ 4,697887
A Souza Cruz gerou um valor adicionado consolidado de R$ 8.840,1 milhões em 2009, 10,5% superior ao de
2008 (R$ 8.003,0 milhões), o qual representa a riqueza criada pela Companhia e suas controladas. por ação), representando 96,7% do lucro líquido consolidado do exercício de 2009.

Distribuição do valor adicionado: Os dividendos propostos e os juros sobre o capital próprio declarados serão atualizados pela taxa SELIC a
partir de 31 de dezembro de 2009 até a data dos seus respectivos pagamentos.

2009 2008 8) Instituto Souza Cruz

Financiadores Financiadores Seguindo firme sua missão de educar e formar jovens empreendedores no meio rural brasileiro, o Instituto
0,4% Colaboradores 1,0% Souza Cruz destaca suas principais iniciativas realizadas no ano de 2009:
Colaboradores
Reinvestimento 6,3% Reinvestimento
6,1%
0,6% 0,6% • O Programa Empreendedorismo do Jovem Rural (PEJR), implementado em parceria com o Centro de
Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor), formou 66 novos “Agentes de desenvolvimento rural” nos três
núcleos onde o Programa é implementado. Atualmente, estão em formação 85 jovens, incluindo a turma do
Acionistas Acionistas PEJR do território paranaense Caminhos do Tibagi, fruto da parceria entre o Instituto Souza Cruz e o Ministério
16,2% 15,0% do Desenvolvimento Agrário (MDA).

• O Instituto Souza Cruz passou a integrar o GIFE, primeira associação da América do Sul a reunir empresas,
Governo Governo institutos e fundações que praticam investimento social privado. Como associado do GIFE, o Instituto Souza
76,7% 77,1% Cruz passa a fazer parte de uma rede com diversas vantagens e ganha mais visibilidade entre as organizações
congêneres e perante a opinião pública.
Principais Indicadores Financeiros • Realização da III Jornada Nacional do Jovem Rural, reunindo cerca de 800 jovens e educadores rurais de
Resumo dos principais indicadores financeiros consolidados da Companhia nos exercícios de 2009 e 2008: todos os estados brasileiros, para debater o tema “Trabalho e sustentabilidade do campo”, em Pernambuco.
Além de palestras, minicursos e oficinas em que eram expostas metodologias e técnicas próprias para o
2009 2008 % campo, os participantes trouxeram produtos de agricultura familiar de suas regiões para uma feira de troca e
comercialização.
Lucro líquido do exercício (R$ milhões) 1.484,9 1.249,6 19%
Lucro líquido por ação (R$) 4,86 4,09 • Na área de produção e difusão de conhecimento, o Instituto lançou o livro “Vozes e visões do campo”, um
Patrimônio líquido (R$ milhões) 1.895,4 2.128,3 -11% registro em textos e fotos do II Intercâmbio da Juventude Rural Brasileira, e a décima edição da revista Marco
Patrimônio líquido por ação (R$) 6,20 6,96 Social, cujo tema foi “Trabalho e sustentabilidade do campo”.
EBITDA (R$ milhões) 2.033,7 1.739,5 17%
9) Sustentabilidade
EBITDA por ação (R$) 6,65 5,69
Geração operacional de caixa (R$ milhões) 1.615,8 1.626,3 -1% O ano de 2009 foi marcado pela implementação da nova estratégia de Sustentabilidade da Souza Cruz, que tem
como principal diferencial a atuação da empresa em todos os componentes de sua cadeia de valor. Alinhado
4) Programa de Investimentos às mais modernas práticas de gestão da Sustentabilidade, o novo modelo torna este tema uma disciplina
Em 2009, os investimentos alcançaram R$ 189 milhões (R$ 198 milhões em 2008) e foram aplicados, transversal na empresa e o integra à sua estratégia, garantindo maior engajamento de todas as áreas de
principalmente, na modernização do parque industrial, frota de veículos e em projetos para atualização de negócio na implementação das iniciativas relacionadas às suas atividades.
processos e da plataforma de marcas. Como parte destes investimentos, destacam-se:
Ao atuar em toda a cadeia de valor, a empresa desenvolveu diversas iniciativas junto aos seus principais
• Transferência e renovação do parque gráfico para Cachoeirinha (RS) que atenderá toda a demanda interna fornecedores e clientes – os fumicultores e varejistas – para reforçar a importância do respeito às questões
da Souza Cruz; socioambientais e contribuir para a sua capacitação gerencial, visando o desenvolvimento sustentável dos
• Renovação da frota de veículos; seus negócios. São exemplos dessas iniciativas o estímulo à preservação ambiental das pequenas propriedades
de fumo e a conscientização dos varejistas quanto ao seu compromisso em coibir a venda de cigarros para
• Atualização do sistema integrado de processamento de dados SAP, com aquisição de novos módulos de menores de 18 anos.
Faturamento, Prestação de Contas, Contas a Receber e Movimentações de Estoques de Cigarros;
• Projetos relacionados às novas plataformas de marcas, notadamente Dunhill/Carlton e portfolio Free. Signatária do Pacto Global da ONU, a Souza Cruz sempre foi comprometida com a mitigação de seus impactos.
Resultado de décadas de postura ambiental responsável, a empresa quantificou suas emissões de Gases do
Esses investimentos foram distribuídos da seguinte forma: Efeito Estufa e concluiu, em 2009, que suas operações não contribuem para o aquecimento global.

Todas as ações de Sustentabilidade desenvolvidas e seus resultados demonstram que a estratégia definida
Máquinas e equipamentos Edifícios pela empresa adiciona valor ao seu negócio, além de reforçar o seu compromisso em colaborar com o
Hardware e software Veículos desenvolvimento sustentável do país.
Outros 10) Instrução CVM n° 381/03
20%
Em atendimento à Instrução CVM n° 381/03, incisos I a IV do artigo 2°, a Souza Cruz informa que o Grupo possui
outros contratos de prestação de serviços com seus Auditores Independentes cujos honorários representam
10%
menos de 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa.

11) Mensagem do Presidente

O ano de 2009 apresenta evidências claras de nosso progresso frente a estratégia “construindo nossa
sustentabilidade”. Tais evidências podem ser observadas nas diversas iniciativas promovidas nas “alavancas
40%
20% estratégicas”, Crescimento, Produtividade, Responsabilidade e Organização Vencedora, respaldados por
uma excelente capacidade competitiva e de execução.
10%
O ano foi marcado pela ampliação de ofertas e consolidação de versões em grande parte do nosso portfolio
de marcas. Destaco as ações na marca Free e a extensão do bem sucedido lançamento das marcas
5) Premiações internacionais Dunhill e Vogue, que contribuíram especialmente para qualificar o resultado dos segmentos
Como resultado da dedicação de seus colaboradores e às suas ações sustentáveis, a Souza Cruz vem sendo Premium e Internacional.
permanentemente reconhecida como uma organização de excelência no meio empresarial brasileiro e
internacional. Esse reconhecimento pode ser comprovado por meio das premiações recebidas ao longo dos As inovações em nosso portfólio, aliadas às diversas ações realizadas com os varejistas, contribuíram para
últimos anos. consolidar a nossa liderança de mercado com 62% de participação e 72,8 bilhões de cigarros comercializados.

Em 2009, a Companhia foi homenageada com 21 prêmios, que reforçam ainda mais seu compromisso com a Essa liderança de mercado é pautada por uma atuação responsável da Souza Cruz em todas as suas
sociedade e com altos padrões de qualidade, produtividade e governança corporativa. Os principais prêmios atividades. Neste sentido, vale destacar o amplo programa de conscientização implementado junto aos varejistas
recebidos pela Souza Cruz em 2009 foram: sobre a proibição de venda de cigarros para menores de 18 anos, lançado pelas entidades do setor, com total
apoio da Companhia.
Prêmio Época de Mudanças Climáticas – A Souza Cruz foi uma das 21 empresas premiadas pela revista
Época, em parceria com a PricewaterhouseCoopers. Este prêmio reconhece as empresas líderes em iniciativas Ainda no ambiente do mercado de cigarros, cabe ressaltar que o mercado ilegal continua afetando fortemente
e contribuições socioambientais. Este é o segundo ano consecutivo que a Companhia é premiada nessa indicação. a sociedade, com impactos negativos adicionais decorrentes da elevação da carga tributária.
Anuário Valor Econômico 1.000 – A Souza Cruz foi escolhida a campeã do setor de Bebidas e Fumo da nona
edição do anuário Valor 1000. Publicado pelo jornal Valor Econômico, o anuário lista as 1.000 maiores companhias A ilegalidade acaba gerando um efeito perverso à sociedade por deixar de arrecadar impostos, diminuir a
por receita líquida no país e escolhe, entre elas, a melhor de cada setor com base nos dados de balanço. Este geração de empregos e promover uma competição desleal com a indústria que cumpre com suas obrigações
é o sexto ano que a Companhia ganha este prêmio. fiscais. Além disso, o preço muito mais baixo do produto ilegal é um estímulo ao jovem e ao público de menor
poder aquisitivo a adquirir estes produtos que não observam os mínimos critérios de qualidade estabelecidos
Prêmio IstoÉ Dinheiro – A Souza Cruz ficou entre as cinco melhores empresas no setor Bebidas e Fumo do pela ANVISA.
prêmio da Revista IstoÉ Dinheiro, que audita dados das 500 melhores companhias do país. A Souza Cruz se
destacou em três dos cinco quesitos que avaliam as empresas: sustentabilidade financeira, responsabilidade Vale ressaltar que o aumento de impostos do último ano colocou o cigarro brasileiro entre os mais caros do
socioambiental e governança corporativa. mundo.
Melhores do Agronegócio – A Souza Cruz foi eleita a melhor empresa do setor de Fumo, Cigarros e No segmento fumo, obtivemos resultado positivo decorrente de uma gestão financeira eficaz em um ano de
Bebidas Alcoólicas na quinta edição do Prêmio “As Melhores do Agronegócio”. A escolha foi feita com base em crise internacional, combinada com a ampliação de ações direcionadas para o desenvolvimento sustentável
critérios técnicos e objetivos desenvolvidos conjuntamente pela revista Globo Rural, da Editora Globo, e pelo do produtor rural e sua propriedade, visando fortalecer, cada vez mais, o sistema integrado de produção.
Serasa, levando em consideração índices de desempenho, como rentabilidade, lucratividade e endividamento.
Certificado IDHO – A Souza Cruz recebeu o certificado das “100 Melhores Empresas em Indicador de No que se refere ao desenvolvimento sustentável, a Souza Cruz tem implementado uma série de ações que
demonstra sua responsabilidade na condução de seus negócios. Um exemplo disso é a publicação do nosso
Desenvolvimento Humano Organizacional (IDHO)” após pesquisa nacional concebida pela Gestão & RH Editora.
balanço de emissões de carbono que assegura que 91% de nossas emissões são neutras e o restante,
O estudo destaca as organizações que unem suas marcas a atitudes éticas, boa imagem institucional e uma
compensado por ações de preservação ambiental.
atuação socioambiental responsável. Esta foi a segunda edição deste prêmio.
Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente – O Prêmio Consumidor Moderno Em relação aos investimentos, menciono com destaque a transferência e modernização do Parque Gráfico
tem como objetivo identificar e difundir as melhores práticas em serviços ao cliente no Brasil, reconhecendo as para Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Este investimento possibilitará a geração de maior eficiência operacional
empresas que privilegiam a excelência não só no atendimento, mas também aquelas que conseguem manter a partir da sua integração logística com a fábrica e o Centro de Pesquisas naquela localidade.
altos índices de satisfação e fidelidade. Os resultados são obtidos por meio de auditoria de qualidade, verificados
pelo Instituto GFK Indicator. A Souza Cruz venceu o “X Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços Ao concluir esta mensagem, expresso a certeza de que seguiremos investindo firmemente neste país, como
ao Cliente” na categoria Indústria. Há dez anos invicta nesse prêmio, a Companhia também foi eleita a Empresa fazemos há mais de um século. Construir a nossa sustentabilidade junto com o Brasil, em um ambiente de
da Década. diálogo democrático, responsável e respeitoso, sempre será motivo de orgulho e motivação para os milhares
de integrantes da nossa cadeia produtiva e para o nosso grupo de colaboradores.
Prêmio Respeito ao Investidor Individual – Pela sexta vez consecutiva, a Souza Cruz ganhou o Prêmio
Respeito ao Investidor Individual. A política de relacionamento e comunicação da Companhia com seus Dante João Letti
investidores permitiu mais esta conquista. Presidente
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais

Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP


31 de 31 de 31 de 31 de 1º de 31 de 31 de 31 de 31 de 1º de
dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro dezembro dezembro dezembro dezembro janeiro
Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008 Nota de 2009 de 2008 de 2009 de 2008 de 2008
ATIVO CIRCULANTE: PASSIVO CIRCULANTE: (Reapresentados Nota 2.2)
Caixa e Equivalentes de Caixa (5) 1.035,3 969,3 775,8 889,3 441,1 Empréstimos e Financiamentos (11) 212,8 51,7 212,8 51,7 205,6
Contas a Receber (6) 401,1 454,4 328,4 370,1 410,5 Fornecedores 68,4 81,5 65,5 79,4 90,4
Adiantamentos 25,7 23,8 25,6 23,8 1,6 Imposto de Renda e
Estoques (7) 897,3 833,9 892,6 818,6 862,4 Contribuição Social 84,9 58,9 84,6 60,0 72,3
Tributos a Recuperar 34,4 23,1 33,2 22,3 18,0 Tributos a Recolher sobre Vendas 672,2 376,6 672,2 376,6 298,7
Remuneração dos Acionistas (15f) 30,9 36,1 30,9 36,1 32,7
Despesas e Impostos Antecipados 183,1 97,9 182,3 97,2 89,2 Salários e Encargos Sociais 195,1 173,6 195,1 173,6 137,2
Outros 7,1 6,2 7,1 6,2 5,0 Adiantamentos de Clientes 14,0 60,3 72,9 36,8 5,9
2.584,0 2.408,6 2.245,0 2.227,5 1.827,8 Outros Passivos Operacionais (12) 45,9 66,8 45,6 66,4 71,9
Outras Contas a Pagar 81,9 81,7 72,5 70,6 93,6
ATIVO NÃO CIRCULANTE: 1.406,1 987,2 1.452,1 951,2 1.008,3
Contas a Receber (6) 12,1 13,8 12,1 13,8 13,8 PASSIVO NÃO CIRCULANTE:
Sociedade Ligada (23) - - 1.081,6 1.393,0 838,8
Estoques (7) 9,5 3,3 9,5 3,3 16,4 Provisões para Contingências (13b) 147,2 141,2 134,8 129,7 105,9
Tributos a Recuperar 14,7 16,2 14,7 16,2 12,8 Outros Passivos Operacionais (12) 48,8 48,1 40,5 42,5 42,0
Imposto de Renda e Contribuição Imposto de Renda e Contribuição
Social Diferidos (20a) 177,3 177,7 170,1 171,7 178,7 Social Diferidos (20a) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Empréstimos a Receber 19,0 27,7 - - - Incentivos Fiscais (14) 310,8 296,6 100,2 51,4 -
Depósitos Judiciais (13c) 113,8 81,3 110,6 78,1 66,8 Tributos a Recolher e
Outras Contas a Pagar 8,7 12,2 8,7 12,2 25,0
Despesas Antecipadas 37,6 45,0 37,6 45,0 49,2 515,6 498,2 1.365,9 1.628,9 1.011,8
Investimentos em Sociedades PATRIMÔNIO LÍQUIDO: (15)
Controladas e Coligada (8) 12,1 4,2 1.502,7 1.584,3 1.057,5 Capital Social Realizado 854,7 625,3 854,7 625,3 625,3
Imobilizado (9) 766,4 745,8 757,0 734,3 670,5 Reservas de Capital 1,9 1,9 553,7 553,7 553,7
Intangível (10) 66,2 83,5 66,1 83,2 74,4 Reservas de Lucros 187,1 350,6 187,1 350,6 342,3
Outros 4,4 6,6 1,7 2,7 5,2 Ajustes de Avaliação Patrimonial 289,8 439,3 (48,3) 139,2 -
Lucros Acumulados - 54,4 - 54,4 54,4
1.233,1 1.205,1 2.682,1 2.732,6 2.145,3 Dividendo Adicional Proposto 561,9 656,8 561,9 656,8 377,3
1.895,4 2.128,3 2.109,1 2.380,0 1.953,0
TOTAL DO PASSIVO E
TOTAL DO ATIVO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.817,1 3.613,7 4.927,1 4.960,1 3.973,1
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA


EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
Nota 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008
RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS (16) 5.792,7 5.300,6 5.475,2 5.198,7 Lucro líquido do exercício 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1
Custo dos Produtos Vendidos (18) 2.348,7 2.287,1 2.331,0 2.277,5 Ajustes para reconciliar o lucro
LUCRO BRUTO 3.444,0 3.013,5 3.144,2 2.921,2 líquido com recursos provenientes
Despesas (Receitas) Operacionais de atividades operacionais:
Com Vendas (18) 847,5 782,8 833,7 774,7
Gerais e Administrativas (18) 750,3 709,4 745,9 705,4 Depreciações e amortizações 136,2 127,4 136,1 125,8
Outras (Receitas) Despesas, Líquidas (19) (43,4) (82,2) 1,5 (27,7)
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO Resultado de equivalência patrimonial (7,9) (8,6) (365,7) (189,0)
RESULTADO FINANCEIRO E DAS Provisão para impairment de contas a receber 9,7 (6,6) 9,7 (6,6)
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 1.889,6 1.603,5 1.563,1 1.468,8 Provisões para litígios fiscais e trabalhistas 6,0 25,1 5,1 23,8
RESULTADO FINANCEIRO (17) Provisão para ajuste ao valor de recuperação de
Receitas Financeiras 93,7 84,4 88,5 76,0 ativos (“impairment”) (2,3) 0,2 0,2 (2,2)
Despesas Financeiras (45,2) (40,8) (119,0) (122,5)
Receitas com Variações Cambiais, Líquidas 19,1 40,5 20,6 39,9 Demais provisões (0,6) (12,0) (3,2) (12,6)
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS Baixa de produtos avariados e obsoletos 22,0 13,5 22,0 13,5
Resultado de Equivalência Patrimonial (8) 7,9 8,6 365,7 189,0 Valor residual do ativo permanente baixado 3,0 0,2 3,0 0,2
LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE Juros s/empréstimos com sociedades ligadas - - 74,2 82,0
RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.965,1 1.696,2 1.918,9 1.651,2 Juros s/empréstimos em moeda nacional e estrangeira 7,3 9,3 7,3 9,3
Imposto de Renda e Contribuição Social (20b) 173,4 148,5 (111,3) 44,2
Corrente 479,6 442,5 471,1 433,3
Diferido 0,6 4,1 0,8 5,8 Variações nos ativos e passivos operacionais
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1 Contas a receber 30,8 42,6 13,1 51,7
Lucro líquido por ação (básico e diluído) Adiantamentos efetuados 14,8 (44,0) 6,8 (36,3)
do capital social no fim do exercício - R$ (24) 4,86 4,09 4,73 3,97 Estoques (91,6) 40,6 (102,2) 43,3
Tributos antecipados e a recuperar (100,9) (9,8) (100,6) (9,5)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Despesas antecipadas 11,2 (0,2) 11,3 0,4
Outros ativos 9,8 4,9 14,1 3,2
DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS Depósitos judiciais (32,4) (11,3) (32,4) (11,3)
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais Fornecedores (12,3) (18,7) (11,4) (28,4)
Adiantamento de clientes (46,2) (25,9) 36,1 30,9
Controladora - BRGAAP Impostos e contribuições a recolher, salários a
2009 % 2008 % pagar e outros 147,9 256,7 244,4 280,0
1 - RECEITAS Imposto de renda e contribuição social 26,4 (6,7) 26,2 (5,3)
Receita Bruta (Nota 16) 11.803,8 100 10.944,5 100 (42,5) 228,2 105,4 318,7
Provisão para devedores duvidosos (9,7) - 6,6 - Recursos provenientes das
Outras (Receitas)/Despesas (23,8) - 13,5 - atividades operacionais 1.615,8 1.626,3 1.441,1 1.575,0
2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
(inclui os valores dos impostos - ICMS e IPI) Atividades de investimento
Matérias-primas consumidas 1.511,8 13 1.425,5 13 Recursos obtidos na venda de ativos permanentes 1,8 1,7 1,8 1,7
Custo das mercadorias e serviços vendidos 759,6 6 806,2 7 Dividendos recebidos de controladas e aumento de
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 920,3 8 935,9 9 capital em coligada 8,0 - 12,5 11,0
(Perda) Recuperação de valores ativos 17,9 - (45,5) - Adições ao imobilizado e intangível (188,3) (198,0) (188,3) (198,0)
3 - VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2 ) 8.560,7 73 7.842,5 71
Recursos aplicados nas atividades de
4 - RETENÇÕES investimento (178,5) (196,3) (174,0) (185,3)
Depreciações e amortizações 136,1 1 125,8 1
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO ( 3 - 4 ) 8.424,6 72 7.716,7 70 Atividades de financiamento
6 - RECEBIDO DE TERCEIROS Empréstimos e financiamentos 164,3 (159,2) 155,0 (20,6)
Resultado de equivalência patrimonial 365,7 3 189,0 2 Dividendos e juros sobre o capital próprio distribuídos (1.535,6) (920,9) (1.535,6) (920,9)
Receitas financeiras 72,2 1 129,6 1 Recursos aplicados nas atividades de
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 8.862,5 76 8.035,3 73 financiamento (1.371,3) (1.080,1) (1.380,6) (941,5)
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Aumento (redução) no caixa e
Colaboradores 538,8 6 500,4 6 equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2
Governo 6.773,2 77 6.166,0 77
Financiadores 103,6 1 156,8 2 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 969,3 619,4 889,3 441,1
Acionistas 1.436,1 16 1.204,4 15 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.035,3 969,3 775,8 889,3
Reinvestimento 10,8 - 7,7 -
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 66,0 349,9 (113,5) 448,2
VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO 8.862,5 100 8.035,3 100
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONSOLIDADO - IFRS) - Em milhões de reais


Reservas de Lucros Ajuste de Dividendo
Capital Social Reserva de Capital- Manutenção de Investi- Incentivos Avaliação Lucros Adicional
Realizado Venda de Imóveis Legal Capital de Giro mentos Fiscais Patrimonial Acumulados Proposto Total
Saldos em 31 de dezembro de 2007 625,3 1,9 49,7 117,6 175,0 - 262,7 54,4 377,3 1.663,9
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior (IAS 21) - - - - - - (333,7) - - (333,7)
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 4,0 - - 4,0
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - 112,1 - - 112,1
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - 324,1 - - 324,1
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - 32,7 - - 32,7
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,5 - 0,5
Dividendos Pagos (AGO de 14/03/08) (R$ 1,234397 por ação) - - - - - - - - (377,3) (377,3)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.249,6 - 1.249,6
Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,4 (37,4) - -
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 8,3 - (8,3) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,250829 por ação) - - - - - - - (76,7) - (76,7)
Dividendo Intermediário (R$ 1,432457 por ação) - - - - - - - (437,9) - (437,9)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,108006 por ação) - - - - - - - (33,0) - (33,0)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - (656,8) 656,8 -
- - 49,7 117,6 175,0 8,3 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2008 625,3 1,9 350,6 439,3 54,4 656,8 2.128,3
Aumento de capital aprovado em AGE realizada em 19 de março de 2009 229,4 - - - (175,0) - - (54,4) - -
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior - - - - - - 376,3 - - 376,3
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira - - - - - - 10,5 - - 10,5
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - (131,5) - - (131,5)
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - (395,8) - - (395,8)
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - (46,9) - - (46,9)
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - 0,6 - 0,6
Dividendos Pagos (AGO de 19/03/09) (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - - (656,8) (656,8)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - 1.484,9 - 1.484,9
Realocação da parcela não societária do resultado do exercício - - - - - - 37,9 (37,9) - -
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - 11,5 - (11,5) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,296941 por ação) - - - - - - - (90,8) - (90,8)
Dividendo Intermediário (R$ 2,473094 por ação) - - - - - - - (756,0) - (756,0)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,089574 por ação) - - - - - - - (27,4) - (27,4)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 1,838278 por ação) - - - - - - - (561,9) 561,9 -
- - 49,7 117,6 - 19,8 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2009 854,7 1,9 187,1 289,8 - 561,9 1.895,4
2009 2008
Valor patrimonial por ação do capital social no fim do exercício - R$ 6,20 6,96
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (CONTROLADORA - BRGAAP) - Em milhões de reais

Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajustes de Dividendo


Capital Social Incentivos Venda de Manutenção de Investi- Incentivos Avaliação Lucros Adicional
Realizado Fiscais Imóveis Legal Capital de Giro mentos Fiscais Patrimonial Acumulados Proposto Total
Saldos em 1º de janeiro de 2008 (Reapresentado - Nota 2.2) 625,3 551,8 1,9 49,7 117,6 175,0 - 54,4 377,3 1.953,0
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior (IAS 21) - - - - - - - (333,7) - - (333,7)
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira (IAS 39) - - - - - - - 4,0 - - 4,0
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - - 112,1 - - 112,1
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - - 324,1 - - 324,1
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - - 32,7 - - 32,7
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - - 0,6 - 0,6
Dividendos Pagos (AGO de 14/03/08) (R$ 1,234397 por ação) - - - - - - - - - (377,3) (377,3)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - - 1.212,1 - 1.212,1
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - - 8,3 - (8,3) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,250829 por ação) - - - - - - - - (76,7) - (76,7)
Dividendo Intermediário (R$ 1,432457 por ação) - - - - - - - - (437,9) - (437,9)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,108006 por ação) - - - - - - - - (33,0) - (33,0)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - - (656,8) 656,8 -
- 551,8 1,9 49,7 117,6 175,0 8,3 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2008 (Reapresentado - Nota 2.2) 625,3 553,7 350,6 139,2 54,4 656,8 2.380,0
Aumento de capital aprovado em AGE realizada em 19 de março de 2009 229,4 - - - - (175,0) - - (54,4) - -
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em
US$ com investida no exterior (IAS 21) - - - - - - - 376,3 - - 376,3
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira (IAS 39) - - - - - - - 10,5 - - 10,5
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de
Variação Cambial sobre Empréstimos - - - - - - - (131,5) - - (131,5)
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - - - - - - - (395,8) - - (395,8)
Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de Moeda Estrangeira - - - - - - - (47,0) - - (47,0)
Reversão de Dividendos Prescritos - - - - - - - - 0,6 - 0,6
Dividendos Pagos (AGO de 19/03/09) (R$ 2,148615 por ação) - - - - - - - - - (656,8) (656,8)
Lucro Líquido do Exercício - - - - - - - - 1.447,0 - 1.447,0
Destinações do Lucro Líquido do Exercício:
Incentivos Fiscais Realizados - - - - - - 11,5 - (11,5) - -
Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,296941 por ação) - - - - - - - - (90,8) - (90,8)
Dividendo Intermediário (R$ 2,473094 por ação) - - - - - - - - (756,0) - (756,0)
Juros sobre o Capital Próprio - Complementar (R$ 0,089574 por ação) - - - - - - - - (27,4) - (27,4)
Dividendo Adicional Proposto (R$ 1,838278 por ação) - - - - - - - - (561,9) 561,9 -
- 551,8 1,9 49,7 117,6 - 19,8 - - - -
Saldos em 31 de dezembro de 2009 854,7 553,7 187,1 (48,3) - 561,9 2.109,1

2009 2008
Valor patrimonial por ação do capital social no
fim do exercício - R$ 6,90 5,64

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhões de reais


Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
2009 2008 2009 2008
Lucro líquido do exercício 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1
Outros componentes do resultado abrangente:
Variação Cambial sobre Empréstimos de Longo Prazo em US$ com investida no exterior 376,3 (333,7) 376,3 (333,7)
Variação Cambial sobre Empréstimos em Moeda Estrangeira 10,5 4,0 10,5 4,0
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre os efeitos de Variação Cambial sobre Empréstimos (131,5) 112,1 (131,5) 112,1
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior (442,7) 356,8 (442,8) 356,8
Resultado abrangente 1.297,5 1.388,8 1.259,5 1.351,3
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E DE 2008


Em milhões de reais (exceto valores por ação, ou quando indicado diferentemente)

1. Contexto operacional optou por antecipar a adoção dos pronunciamentos CPC com aplicação obrigatória prevista para as
A Souza Cruz S.A. (“Companhia” ou “Souza Cruz”), fundada em 25 de abril de 1903, conta com cerca de 7.300 demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010. Nesse sentido, a Companhia reapresentou os saldos
colaboradores diretos e 3 mil funcionários sazonais na época das safras do fumo. É um dos maiores grupos comparativos de 2008 ajustados a adoção dessas novas normas contábeis. Os pronunciamentos CPC que
empresariais do Brasil e líder absoluta no mercado de cigarros com destaque na produção e exportação de produziram impacto nestas demonstrações financeiras por conta da referida adoção antecipada foram:
fumo. Desde 1914, a Companhia é controlada pela BAT – British American Tobacco p.l.c., com sede no Reino • CPC 24 - Eventos Subsequentes e ICPC 08 - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos:
Unido, segundo maior grupo do mundo no setor de cigarros, que detém 75,3% de seu capital acionário.
O pronunciamento CPC 24 e sua correspondente interpretação técnica (ICPC 08) preveem que os dividendos
A Companhia é uma sociedade anônima de capital aberto, listada na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA). declarados após o período contábil a que se referem as demonstrações financeiras, mas antes da data de
A Companhia tem sua matriz localizada no Rio de Janeiro e duas fábricas de cigarros, em Uberlândia (MG) e em autorização de emissão dessas demonstrações, não devem ser reconhecidos como passivo ao final do
Cachoeirinha (RS), que operam de acordo com a mais avançada tecnologia de processo e preservação ambiental.
exercício, podendo ser mantidos no patrimônio líquido, em rubrica específica do tipo “Dividendo Adicional
Em Cachoeirinha, a Companhia além de possuir uma fábrica de cigarros, estabeleceu também o seu centro de Proposto”. A adoção antecipada desse pronunciamento resultou na reapresentação das demonstrações
processamento de dados (data center), a central telefônica de atendimento (call center), o Centro de Pesquisa financeiras em 31 de dezembro e em 1º de janeiro de 2008, com os saldos originalmente apresentados na
e Desenvolvimento (CPD) e mais recentemente o novo parque gráfico (DG) que foi transferido do Rio de rubrica “Remuneração dos Acionistas” no passivo circulante, nessas mesmas datas reclassificados para o
Janeiro em abril de 2009. A integração da fábrica com o CPD e o DG assegura maior eficiência operacional, patrimônio líquido na rubrica “Dividendo Adicional Proposto”, conforme segue:
integração logística da cadeia de produção e aumento de produtividade para a Companhia.
Esse parque gráfico será uma das maiores indústrias gráficas do País que, além de atender toda demanda 31 de dezembro de 2008 1º de janeiro de 2008
interna da Souza Cruz, poderá fornecer material gráfico para outras cigarreiras do Grupo BAT na América Latina. Reapre- Reclassi- Reapre- Reclassi-
A Companhia conta, ainda, com usinas de processamento de fumo nas principais regiões produtoras de Original sentado ficação Original sentado ficação
tabaco, em Santa Cruz do Sul (RS), Blumenau (SC), Rio Negro (PR) e Patos (PB). Estas unidades abrigam toda Passivo Circulante
a estrutura de assistência técnica aos produtores de fumo com mais de 250 orientadores agrícolas. Remuneração dos Acionistas 692,9 36,1 (656,8) 410,0 32,7 (377,3)
Com atuação em toda a cadeia produtiva, desde a produção de sementes, a produção agrícola de sua matéria- Patrimônio Líquido
prima - o tabaco - seu processamento, e a fabricação e distribuição dos cigarros, a Companhia atende hoje Dividendo Adicional Proposto - 656,8 656,8 - 377,3 377,3
diretamente cerca de 247 mil pontos de venda e detém 62% de participação no mercado total brasileiro, com
72,8 bilhões de unidades de cigarros comercializadas no ano de 2009. • CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis:
Na produção de tabaco, a Companhia conta com cerca de 40 mil produtores integrados que atuam em parceria, A norma introduz o conceito de resultado total abrangente, que representa o resultado do exercício agregado
com a reconhecida assistência técnica da Companhia. Além do fumo utilizado na produção de cigarros, em 2009 às movimentações no patrimônio líquido durante o exercício que não aquelas com os acionistas.
foram exportadas 113,4 mil toneladas de fumo processado para mais de 40 países nos cinco continentes. Exceto pelo mencionado acima, as políticas contábeis adotadas pela Companhia em BRGAAP foram aplicadas
A estrutura de distribuição de cigarros da Souza Cruz conta com seis Centrais Integradas de Distribuição (CID), consistentemente com as apresentadas no exercício anterior.
localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Contagem, Curitiba, Porto Alegre e Recife, além de 24 Centros de 3. Sumário das principais práticas contábeis e estimativas contábeis críticas
Distribuição e mais de 80 Postos de Abastecimento, que são locais próprios ou terceirizados estrategicamente
localizados. 3.1. Sumário das principais práticas contábeis
As práticas contábeis a seguir apresentadas são geralmente aplicáveis para as demonstrações financeiras
No coração desse sistema está a CID São Paulo, o maior e mais moderno centro de distribuição de cigarros da do consolidado (IFRS) e da controladora (BRGAAP), exceto para os itens mencionados nos itens 3.1.1. e 3.1.2
América Latina. Essa CID atende cerca de 40 mil clientes, processa 9 mil notas fiscais e movimenta 85 milhões a seguir:
de cigarros diariamente, além de centralizar a operação de vendas da maior região metropolitana do continente.
(a) Base de conversão de moeda
Outra operação importante é a presença internacional na Brascuba Cigarrillos, S.A. (Brascuba), associação
(joint-venture) entre a Companhia (por intermédio de sua controlada Yolanda Participações S.A.) e o governo (i) Moeda funcional
de Cuba, estabelecida em 1996, para a produção de cigarros. O mercado cubano representa cerca de 13 Os itens incluídos nas demonstrações financeiras são mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econômico
bilhões de unidades de cigarro por ano, dos quais aproximadamente 1,5 bilhão é comercializado pelo mercado primário no qual cada entidade atua. As demonstrações financeiras da controladora e do consolidado estão
em divisas estrangeiras, onde a Brascuba detém cerca de 96% de participação. Além do mercado interno, a apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e a moeda de apresentação da Companhia.
exportação de cigarros de fumo negro representa um enorme desafio e um grande mercado em outras partes (ii) Transações e saldos
do mundo onde este produto tem boa penetração. As transações em moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional utilizando a taxa de conversão
Em 2002, a Souza Cruz constituiu, em parceria com a Ambev, o Agrega, uma empresa de inteligência de compra na data da transação. Os ganhos e perdas oriundos dessas transações são reconhecidos no resultado do
que visa por meio de aumento de escala gerar economias na aquisição de materiais e serviços não específicos. exercício.
Desde a sua fundação, o Agrega passou a prestar serviço para outras grandes empresas do cenário nacional. (iii) Controladas
Algumas controladas, direta ou indiretamente, possuem moeda funcional diferente da controladora, como (i)
2. Apresentação das demonstrações financeiras Souza Cruz Overseas S.A., (ii) Yolanda Netherlands B.V. e (iii) Brascuba Cigarillos, S.A..
As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em As demonstrações financeiras destas controladas são convertidas para a moeda de apresentação da
10 de fevereiro de 2010. Companhia (Reais), com base nos termos apresentados no IAS 21 (CPC 02), que estabelece, entre outros
Essas demonstrações financeiras incluem: assuntos, as seguintes regras de conversão:
• Demonstrações financeiras consolidadas da Souza Cruz S.A. e suas subsidiárias preparadas de acordo com • os ativos e passivos são convertidos com base nas taxas de câmbio do final do exercício;
as normas internacionais de relatórios financeiros emitidas pelo IASB - International Accounting Standards Board • o patrimônio líquido inicial de um exercício corresponde ao patrimônio líquido final do exercício anterior
(“IFRS”). conforme convertido à época. As mutações do patrimônio inicial durante o exercício são convertidas pelas
• Demonstrações financeiras individuais da controladora Souza Cruz S.A. preparadas de acordo com as taxas em vigor nas respectivas datas de ocorrência; e
práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”). • as contas apresentadas nas demonstrações do resultado são convertidas com base na taxa de câmbio em
Existem certas diferenças entre essas demonstrações financeiras preparada em IFRS e em BRGAAP que vigor nas datas das transações ou, por razões práticas, por uma taxa média apurada para os exercícios,
estão apresentadas a seguir: desde que a diferença entre essas taxas não seja significativa.
2.1. Demonstrações financeiras consolidadas - IFRS No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas no exterior, as variações no valor do
Considerando a importância e a necessidade de que as práticas contábeis brasileiras sejam convergentes com investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta “Ajuste de avaliação
as práticas contábeis internacionais e buscando maior transparência e confiabilidade em suas informações patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia, e somente são registradas ao resultado do exercício quando o
financeiras, usando as prerrogativas constantes da Instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007, a administração investimento for vendido ou baixado para perda (IAS 21 e CPC 02). O investimento nesse contexto inclui
da Companhia passou a apresentar, a partir do exercício social de 2008, as demonstrações financeiras empréstimos entre companhias do grupo onde a liquidação não é planejada e nem é provável no futuro previsível.
consolidadas da Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas adotando o padrão contábil internacional, tendo Os mesmos procedimentos de conversão de moeda estrangeira são aplicados quando da utilização do método
como base os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board - IASB. de equivalência patrimonial para investidas com moeda funcional diferente do Real.
As políticas contábeis adotadas nas demonstrações financeiras consolidadas foram consistentes com as (b) Reconhecimento da receita
aplicadas no exercício anterior, exceto pela aplicação do IAS 1 revisado. A norma revisada introduz o conceito As receitas com vendas representam o valor justo do valor recebido ou a receber pela venda de produtos e
de resultado total abrangente (total comprehensive income), que representa as movimentações no patrimônio serviços no curso normal das atividades da Companhia e é apurada em conformidade com o regime contábil de
líquido durante o exercício que não aquelas com os acionistas. O resultado abrangente pode ser apresentado competência. A receita é apresentada líquida dos descontos incidentes sobre esta, sendo que os impostos sobre
tanto em uma demonstração única de resultados abrangentes (combinando o resultado do exercício com as vendas são reconhecidos quando as vendas são reconhecidas/contabilizadas, e os descontos sobre vendas
movimentações de patrimônio líquido que não com acionistas) quanto apresentar uma demonstração específica quando conhecidos.
de resultados abrangentes separada da de resultado do período. A Companhia optou pela apresentação de uma
demonstração específica de resultado abrangente como parte de suas demonstrações financeiras obrigatórias. A receita é reconhecida da seguinte maneira:
A reconciliação e descrição dos efeitos de transição das práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP) (i) Venda de produtos
para as normas internacionais de contabilidade (IFRS) no patrimônio líquido e no lucro líquido da Companhia As receitas de vendas de produtos são reconhecidas: (i) quando o valor das vendas é mensurável de forma
estão demonstradas na Nota 4. confiável; (ii) os custos incorridos ou que serão incorridos em respeito à transação podem ser mensurados de
maneira confiável; (iii) é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia; e (iv) os
2.2. Demonstrações financeiras da controladora - BRGAAP riscos e benefícios foram integralmente transferidos ao comprador.
As demonstrações financeiras da controladora, em 31 de dezembro de 2009, foram elaboradas e estão sendo
As vendas de cigarro e de cartões telefônicos são reconhecidas no momento da entrega e aceite da mercadoria
apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na
pelo cliente. O reconhecimento da receita de fumo ocorre em função dos termos negociados para embarque
Lei das Sociedades por Ações e nas normas definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
internacional, cuja modalidade usual é “free on board” com o reconhecimento da receita no momento que a
Conforme permitido pela Deliberação CVM n°603, de 10 de novembro de 2009, a administração da Companhia mercadoria transpassa o costado do navio.
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

(ii) Receita financeira o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor provável de
A receita financeira é reconhecida em base “pro rata dia” com base no método da taxa de juros efetiva. recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda estimado dos ativos menos
os custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos
(c) Caixa e equivalentes de caixa de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa.
Contemplam numerários em caixa, saldos em bancos e investimentos de liquidez imediata, com prazos de
vencimento original de até três meses. Estão demonstrados ao custo acrescido das remunerações contratadas (r) Remuneração com base em ações
e reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações financeiras. A Companhia oferece a empregados e executivos planos de remuneração fixa e variável o qual possui uma
(d) Instrumentos financeiros parcela referenciada ao preço das ações do acionista controlador, não havendo, no entanto, entrega/emissão
A Companhia classifica seus ativos financeiros em função da finalidade para a qual os ativos financeiros foram de ações para liquidação. Esses valores são reconhecidos como despesa tendo como contrapartida uma
adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. provisão a pagar ao empregado. Na data do balanço, a Companhia revisa essas estimativas de benefício que
são integralmente liquidadas em dinheiro.
Empréstimos e recebíveis
Incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos (s) Informações sobre segmentos
com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, A apresentação dos segmentos operacionais da Companhia considerou (i) a classificação utilizada pelo
exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados “tomador de decisões operacionais” da Companhia quando das análises de resultado; (ii) a existência de
como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem os empréstimos a
informações financeiras desagregada para o segmento; (iii) o agrupamento de segmentos com características,
coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa. Os empréstimos
e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, com base no método da taxa de juros efetiva. riscos e retornos semelhantes entre eles; e (iv) a relevância das informações por segmento.
Valor justo Informações sobre segmentos são apresentadas de forma consolidada em consonância com a estrutura dos
segmentos de negócio, da estrutura da administração da Companhia e de relatórios internos.
Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Para os
ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Companhia estabelece o valor justo através de 3.1.1. Políticas contábeis aplicáveis somente as demonstrações financeiras consolidadas - IFRS
técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a (a) Princípios de consolidação
referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados
e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo O processo de consolidação das contas patrimoniais, do resultado e do fluxo de caixa corresponde à soma
mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela administração da própria entidade. horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas e de suas correspondentes mutações
ou variações, segundo a sua natureza, complementada pelas seguintes eliminações:
A Companhia avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de
ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável (impairment). • Das participações da controladora no capital, reservas e resultados acumulados das sociedades controladas.
• Dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo mantidos entre as sociedades,
(e) Contas a receber cujos balanços patrimoniais foram consolidados.
As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias
e serviços no decurso normal das atividades da Companhia. As contas a receber de clientes, inicialmente, • Dos efeitos decorrentes de transações realizadas entre essas sociedades, incluindo a eliminação de ganhos
reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com base no método ou perdas não realizadas.
de taxa de juros efetiva menos a provisão para impairment, se necessária. Subsidiárias
A provisão para perdas com créditos (impairment) é fundamentada em análise dos créditos pela administração,
que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação, e é constituída em montante Subsidiárias são todas as entidades controladas direta e indiretamente pela Companhia. Considera-se existir
considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber. controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto ou o poder de
determinar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade, a fim de obter benefícios de suas atividades.
(f) Estoques
Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização e o custo médio de Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, as demonstrações financeiras consolidadas compreendem as
produção ou preço médio de aquisição. As provisões para perda de estoque de baixa rotatividade ou obsoletos, informações contábeis da Souza Cruz S.A. (controladora) e as das seguintes subsidiárias:
ou aquelas constituídas para ajustar ao valor de mercado são contabilizadas quando consideradas necessárias Controladas % de participação no capital total
pela Administração.
Diretas
(g) Outros ativos circulantes e não circulantes Yolanda Participações S.A. 100%
Os tributos a recuperar encontram-se demonstrados pelos seus respectivos valores de recuperação e estão Souza Cruz Trading S.A. 100%
compostos substancialmente por: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre compra
de ativo imobilizado para as unidades fabris, com realização em até 4 anos, diferencial de alíquota de ICMS Indiretas
entre os estados, imposto de renda e contribuição social a recuperar e Finsocial a restituir. Yolanda Netherlands B.V. 100%
As despesas antecipadas representam principalmente contratos de locação de espaço e outras despesas Souza Cruz Overseas S.A. 100%
inerentes às operações da Companhia.
Empresa coligada
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos, as variações nas taxas de câmbio e as variações monetárias auferidos. Empresas coligadas são aquelas em que a Companhia possui influência significativa, mas não exerce o
(h) Imobilizado controle sobre as políticas operacionais e financeiras. Influência significativa é geralmente obtida quando o
Demonstrado ao custo combinado com os seguintes aspectos: Grupo detém entre 20% e 50% das ações com direito a voto. A Companhia reconhece as movimentações
nesses investimentos com base no método de equivalência patrimonial.
• Depreciação de bens do imobilizado, calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na Nota 9,
que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens, com exceção dos terrenos que não são Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, a Companhia possuía apenas uma empresa coligada - Agrega
depreciados. Inteligência em Compras Ltda. (Nota 8).
• Perda para valor recuperável dos ativos (impairment), quando aplicável. O valor residual dos itens do Empresa controlada em conjunto
imobilizado é baixado imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor
recuperável. São aquelas entidades cujas atividades são controladas em conjunto pela Companhia e por um ou mais sócios,
mediante acordos contratuais ou estatutários. Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, a Companhia possuía
Custos subsequentes ao do reconhecimento inicial são incorporados ao valor residual do imobilizado ou
uma controlada em conjunto - Brascuba Cigarillos, S.A. (Nota 1).
reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados
a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído De acordo com o IAS 31, as demonstrações financeiras da controlada em conjunto, Brascuba Cigarillos, S.A.
é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos. foram consolidadas proporcionalmente, com base na participação da Companhia nesta investida. Os componentes
Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada de ativo e passivo, as receitas e gastos das sociedades com controle compartilhado são somados às posições
exercício. contábeis consolidadas, na proporção da participação do investidor em seu capital social.
(i) Intangível (b) Subvenções fiscais para investimento
É avaliado ao custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, As subvenções fiscais para investimento, destinadas à aquisição de ativo imobilizado, vêm sendo diferidas e
quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos de software e licenças de uso, os quais são amortizados reconhecidas na demonstração do resultado do exercício com base no saldo acumulado dessas subvenções,
levando em conta uma vida útil estimada de 5 anos. à medida que as despesas de depreciação do respectivo ativo são reconhecidas no resultado do exercício.
(j) Empréstimos e financiamentos
3.1.2. Políticas contábeis aplicáveis somente às demonstrações financeiras da Controladora –
Empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, líquido dos custos de transação
incorridos. Subsequentemente, são mensurados ao custo amortizado com base no método da taxa de juros BRGAAP
efetiva. (a) Investimentos
Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e Referem-se a participação em sociedade controlada e coligada avaliada pelo método da equivalência patrimonial.
atualização monetária ou cambial incorridos. As práticas contábeis adotadas pela sociedade coligada são uniformes às adotadas pela Companhia.
Empréstimos e financiamentos são classificados no passivo circulante exceto, quando aplicável, pelas parcelas (b) Demonstração do valor adicionado
que podem incondicionalmente ser liquidadas após 12 meses da data de encerramento do balanço das A Companhia elaborou a demonstração do valor adicionado conforme o disposto no Pronunciamento Técnico
demonstrações financeiras. CPC 09.
(k) Provisões para contingências (c) Subvenções fiscais para investimento
As provisões para contingências tributárias, trabalhistas e outras são constituídas com base na expectativa Conforme estabelecido nos pronunciamentos CPC 07 e CPC 13, o saldo da reserva de capital de doações e
de perda provável nas respectivas ações em andamento, manifestada pelos consultores jurídicos internos e subvenções para investimento, existente em 31 de dezembro de 2007, foi mantido nessa conta e será utilizado
externos da Companhia (Nota 13). de acordo com as disposições contidas na legislação societária brasileira.
(l) Outros passivos circulante e não circulante As subvenções fiscais para investimento destinadas à aquisição de ativo imobilizado, geradas durante os
Outros passivos são, incialmente, reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurado pelo custo exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, vêm sendo diferidas e reconhecidas na demonstração
amortizado com base no método de taxa de juros efetiva. do resultado do exercício da controladora à medida que as despesas de depreciação do respectivo ativo é
(m) Transações com partes relacionadas reconhecida ao resultado.
Os contratos de mútuos entre a Companhia e empresas ligadas são atualizados pela taxa média ponderada de Todavia, para fins de atendimento às práticas contábeis adotadas no Brasil e a fim de que o valor da subvenção
captação no mercado acrescida de variação cambial no caso das empresas no exterior. A Companhia não não seja distribuído aos sócios, a parcela reconhecida no resultado é reclassificada da conta de lucros
possui responsabilidade por avais a suas sociedades coligadas. As operações são realizadas a valores, acumulados para a reserva de lucros de incentivos fiscais.
prazos e condições de mercado sempre que observáveis operações similares.
3.2. Estimativas contábeis críticas
(n) Imposto de renda e contribuição social Práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (a) importantes para demonstrar a condição financeira
A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais e os resultados quanto que (b) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da
tributárias vigentes nas jurisdições onde a Companhia atua, na data de apresentação das demonstrações administração, frequentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre
financeiras. Periodicamente a administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que questões inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a
estão sujeitas a interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de
possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos.
renda e contribuição social conforme as bases tributárias.
As seguintes estimativas foram consideradas de maior complexidade quando da preparação dessas
Imposto de renda e contribuição social diferidos são registrados, em sua totalidade, sobre as diferenças demonstrações financeiras:
geradas entre ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e seus correspondentes valores apresentados
nas demonstrações financeiras. São calculados com base nas alíquotas e legislação vigente na data de a) Vida útil dos ativos de longa vida – A depreciação e amortização dos ativos de longa vida considera a melhor
preparação dessas demonstrações e aplicáveis ou quando o respectivo imposto de renda e contribuição estimativa da administração sobre a utilização dos ativos ao longo de suas operações. Mudanças no cenário
social forem realizados. econômico e/ou no mercado consumidor podem requerer a revisão dessas estimativas de vida útil.
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja b) Plano de pensão – O valor atual do plano de pensão depende de uma série de fatores que são determinados
provável a existência de base tributável para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas, como, por exemplo, taxa de desconto, e
prejuízos fiscais compensados (Nota 20). outras, que estão divulgadas na Nota 22. A mudança em uma dessas estimativas poderia afetar os resultados
(o) Plano de pensão apresentados.
Os custos com planos de pensão são registrados com base em modelos atuariais em consonância com os (c) Contingências – As contingências são analisadas pela administração em conjunto com seus assessores
requerimentos estabelecidos no CPC 33 e no IAS 19, aplicados respectivamente nas demonstrações financeiras jurídicos. A Companhia considera em suas análises fatores como hierarquia das Leis, jurisprudências disponíveis,
da controladora e consolidadas.
decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico. Essas avaliações envolvem
(i) Plano de benefício definido julgamentos da administração.
O passivo relacionado aos planos de pensão de benefício definido utiliza modelos com atribuição que geralmente
desdobra eventos individuais ao longo da vida estimada dos funcionários no plano. A política da Companhia é Na preparação das demonstrações financeiras, a Companhia adotou estimativas e premissas derivadas de
de financiar seus planos de aposentadoria com base em recomendações atuariais e em consonância com a experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes sob certas
legislação e os regulamentos de imposto de renda aplicáveis. circunstâncias.
As receitas ou despesas líquidas de aposentadoria são calculadas utilizando-se as premissas do início de Os resultados reais, baseados em julgamentos, foram semelhantes aos estimados sob variáveis, premissas
cada exercício fiscal. Essas premissas são definidas ao final do exercício fiscal anterior e incluem as taxas de ou condições diferentes.
retorno de longo prazo e esperadas nos ativos do plano, taxas de desconto e aumentos de taxas salariais.
Um conjunto de taxas históricas reais, taxas esperadas e dados externos é utilizado pela Companhia para 3.3. Normas, alterações e interpretações de normas
determinar as premissas usadas nos modelos atuariais. Quando os cálculos resultam em benefícios para a (a) Novos pronunciamentos, alterações e interpretações do IFRS
Companhia, o reconhecimento do ativo fica limitado ao total líquido de qualquer serviço passado não reconhecido
e ao valor presente de qualquer reembolso do plano ou reduções das contribuições futuras do plano. (i) Vigentes em 2009, sem impacto relevante para a Companhia
A Companhia utiliza-se do “corridor approach” para reconhecimento de ganhos e perdas atuariais no resultado IAS 23 - Custos de empréstimos - Exclui a opção de reconhecer os custos de empréstimos em despesa
do exercício, onde a parcela dos ganhos/perdas atuariais, a ser acrescida como receita ou despesa, é o valor quando incorridos e requer que uma entidade capitalize os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à
dos ganhos/perdas não reconhecidos que exceder, em cada exercício, ao maior dos seguintes limites: aquisição, construção ou à produção de um ativo qualificável como parte dos custos desse ativo.
(i) 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e IFRS 8 - Segmentos operacionais– Este pronunciamento define segmento operacional como componente de
(ii) 10% do valor justo dos ativos do plano. uma entidade sobre a qual informações financeiras segregadas são disponibilizadas e avaliadas pelo
A parcela que exceder os limites será amortizada anualmente, dividindo-se o seu montante pelo tempo médio responsável pelo gerenciamento do negócio em suas decisões de como alocar recursos e avaliar sua
remanescente de trabalho estimado para os participantes ativos do plano. performance. Adotada antecipadamente pela Companhia desde as demonstrações financeiras de 2008.
(ii) Plano de contribuição definida IAS 27 (revisada) – Demonstrações financeiras consolidadas e individuais - A norma alterada requer que os
Para os planos de contribuição definida, a Companhia paga contribuições em bases compulsórias, contratuais efeitos de todas as operações com participações em subsidiárias sejam registrados no patrimônio líquido
ou voluntárias. Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Companhia não tem obrigações relativas a enquanto ainda existir uma relação de controle.
pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custos periódicos líquidos do exercício
em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal. IFRIC 16 – Hedge de investimento líquido em operações no exterior - Determina especificamente que apenas o
risco das diferenças entre as moedas funcionais da controladora e da subsidiária podem ser objeto de
(p) Distribuição de dividendos operações de hedge. Determina também que o instrumento de hedge de um investimento líquido pode ser
O estatuto da Companhia e a legislação societária prevêem que, no mínimo, 25% do lucro líquido anual ajustado detido por qualquer empresa do grupo, salvo a própria operação estrangeira.
seja distribuído como dividendos. Portanto, a Companhia registra provisão, no encerramento de cada exercício
social, no montante do dividendo mínimo obrigatório que ainda não tenha sido distribuído, caso este limite não Melhorias às IFRS (2008) - As Melhorias às IFRS são um conjunto de pequenas alterações nas normas
tenha sido atingido pelas remunerações intermediárias. Os dividendos superiores a esse limite são destaca- existentes.
dos em conta específica no patrimônio líquido denominada “Dividendo Adicional Proposto”. IFRS 2 (revisada) – Pagamentos com ações – Condições de aquisição e pagamento
(q) Provisão para recuperação dos ativos de vida longa (ii) Vigentes em períodos subseqüentes a 1 de janeiro de 2010
Ativos que têm vida útil indefinida e não sujeitos à amortização têm sua recuperação testada anualmente, Alguns novos procedimentos contábeis e interpretações do IFRIC foram publicados e têm a sua adoção
enquanto que os ativos sujeitos à depreciação ou amortização têm seu valor de recuperação revisados pela
administração sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que seus valores contábeis obrigatória para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2010, ou após essa data. Todavia não houve adoção
não poderão ser recuperados. antecipada dessas normas e alterações das normas por parte da Companhia.
Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível recuperação com base nos fluxos futuros de caixa (b) Novos pronunciamentos, alterações e interpretações BRGAAP
projetados descontados durante a vida remanescente estimada dos ativos, conforme o surgimento de novos Conforme descrito na Nota 2.2, a Companhia antecipou a adoção dos novos pronunciamentos CPC que
acontecimentos ou circunstâncias. Nesse caso, as perdas são reconhecidas com base no montante pelo qual estarão em vigor para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010.
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

4. Reconciliação das demonstrações financeiras consolidadas (IFRS) e da controladora (BRGAAP) 7. Estoques


A reconciliação do patrimônio líquido e dos resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
2008 está demonstrada como segue:
2009 2008 2009 2008
Lucro líquido
Patrimônio líquido do exercício Circulante
2009 2008 2009 2008 Produtos Acabados 517,7 497,0 513,2 482,1
Produtos em Elaboração 3,1 2,8 3,1 2,8
Controladora (BRGAAP) 2.109,1 2.380,0 1.447,0 1.212,1 Matérias-Primas 260,6 226,9 260,4 226,5
Produtos de Revenda 89,9 73,6 89,9 73,6
Resultados não realizados nas transações Materiais Diversos 26,0 33,6 26,0 33,6
entre a controladora e suas controladas - (2,0) 2,0 (2,0) 897,3 833,9 892,6 818,6
Incentivos Fiscais (a) (210,6) (245,2) 34,6 36,7 Não Circulante - Matéria-Prima (fumo) 9,5 3,3 9,5 3,3
Movimentações em Outros Ativos (3,1) (4,5) 1,3 2,8
Consolidado (IFRS) 1.895,4 2.128,3 1.484,9 1.249,6 8. Investimentos em sociedades controladas e coligada
Descrição das diferenças entre as práticas contábeis e respectivos ajustes (a) Composição do saldo
As principais diferenças entre IFRS e BRGAAP que afetaram as demonstrações financeiras consolidadas da Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
Companhia podem ser assim descritas: Subsidiárias 2009 2008 2009 2008
Souza Cruz Trading S.A. - - 24,2 23,7
Incentivos fiscais Yolanda Participações S.A. e subsidiárias - - 1.466,4 1.556,4
De acordo com IFRS, incentivos fiscais recebidos pela Companhia se enquadram no conceito de receita
diferida, conforme determinado pelo IAS 20 e deve ser reconhecido no resultado de acordo com a depreciação
dos bens do ativo imobilizado que o geraram. Coligada
Agrega Inteligência em Compras Ltda. 12,1 4,2 12,1 4,2
Conforme mencionado na Nota 14, a Souza Cruz possui incentivo fiscal de ICMS (FUNDOPEM) concedido pelo
Estado do Rio Grande do Sul. Esses incentivos, de acordo com a norma brasileira de contabilidade anterior, eram 12,1 4,2 1.502,7 1.584,3
contabilizados diretamente no patrimônio liquido da Companhia, como Reserva de Capital até 31 de dezembro de
2007. Com o advento do CPC 07, ocorreu a equiparação prospectivamente do tratamento contábil das práticas (b) Movimentação do saldo de investimento
contábeis brasileiras com as normas internacionais de contabilidade a partir de 1º de janeiro de 2008.
Para fins de IFRS, a administração da Companhia reclassificou o montante de incentivos fiscais correspondentes Sociedades Controladas e Coligada Controladas Coligada
ao valor residual (parcela ainda não depreciada) dos bens que foram base de geração dos incentivos em 31 de Yolanda
dezembro de 2007, que se encontrava registrado no patrimônio líquido, para o passivo não circulante. Para fins de Partici- Agrega
práticas contábeis brasileiras a adoção foi prospectiva para incentivos recebidos a partir de 1º de janeiro de 2008. paçoes S.A. Inteligência
A diferença entre as parcelas realizadas apuradas separadamente para fins de BRGAAP e de IFRS é ajustada Souza Cruz e sociedades em Compras
como “Realocação da parcela não societária do resultado do exercício” na conta “Ajustes de Avaliação Trading S.A. controladas Ltda. Total
Patrimonial” no patrimônio líquido. Principais Informações
5. Caixa e equivalentes de caixa Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
Quantidade de ações ordinárias/
2009 2008 2009 2008
Caixa e Bancos 140,8 138,0 131,0 125,4 quotas possuídas:
Aplicações em “time deposit” 217,0 33,4 - - em 31 de dezembro de 2008 1 111.405 55.000 -
Operações compromissadas 201,8 545,5 169,6 516,8 em 31 de dezembro de 2009 1 111.405 55.000 -
Certificados de Depósitos Bancários - CDB 475,7 252,4 475,2 247,1
1.035,3 969,3 775,8 889,3 Percentual de participação no
Do saldo consolidado de caixa e equivalentes de caixa, R$ 226,8 (2008 - R$ 38,6) referem-se a recursos capital social:
mantidos em dólares norte-americanos. Os depósitos bancários de curto prazo são aplicados em títulos de em 31 de dezembro de 2008 100,00 % 100,00 % 50,00 % -
liquidez imediata de instituições financeiras que possuem classificação externa de crédito considerada de em 31 de dezembro de 2009 100,00 % 100,00 % 50,00 % -
primeira linha pelas agências de avaliação de riscos.
Patrimônio líquido:
6. Contas a receber em 31 de dezembro de 2008 23,7 1.556,4 8,4 -
(a) Composição do saldo Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP em 31 de dezembro de 2009 24,2 1.466,4 24,2 -
2009 2008 2009 2008
Circulante Lucro líquido do exercício:
Clientes 421,8 441,1 358,6 362,6 em 31 de dezembro de 2008 1,2 179,2 17,3 -
Contas a Receber de Agricultores 42,3 51,7 42,3 51,7 em 31 de dezembro de 2009 0,5 357,3 15,8 -
Provisão para Impairment (94,3) (84,6) (94,3) (84,6)
Outras 31,3 46,2 21,8 40,4
401,1 454,4 328,4 370,1 Movimentação dos investimentos
Não Circulante - Contas a Receber de Agricultores 12,1 13,8 12,1 13,8
Saldos em 31 de dezembro de 2007 22,6 1.031,3 3,6 1.057,5
Parcela do saldo a receber de clientes mantido
em dólar do Estados Unidos 154,8 228,8 94,8 154,5
Ajustes de Avaliação Patrimonial apropriados
(b) Idade do saldo de contas a receber de clientes e de agricultores diretamente no Patrimônio Líquido:
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - 324,1 - 324,1
2009 2008 2009 2008 Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de
A vencer 429,2 459,2 366,0 380,7 Moeda Estrangeira - 32,7 - 32,7
Vencidos até 180 dias 40,7 41,8 40,7 41,8 Resultado de equivalência patrimonial 1,1 179,3 8,6 189,0
Vencidos há mais de 180 dias 6,3 5,6 6,3 5,6 Dividendos - (11,0) (8,0) (19,0)
476,2 506,6 413,0 428,1
Saldos em 31 de dezembro de 2008 23,7 1.556,4 4,2 1.584,3
As contas a receber de agricultores constituem-se basicamente de: (i) fornecimento de insumos agrícolas
para o plantio e colheita do fumo e (ii) investimentos para construção de estufas e galpões para cura e
secagem do fumo pelo produtor. Ajustes de Avaliação Patrimonial apropriados
diretamente no Patrimônio Líquido:
(c) Movimentações na provisão para impairment de contas a receber
Variação Cambial sobre Investimentos no Exterior - (395,8) - (395,8)
Saldos em 31 de dezembro de 2007 91,3 Ganhos e Perdas Resultantes de Conversão de
Adições 57,0
Baixas (63,7) Moeda Estrangeira - (47,0) - (47,0)
Resultado de equivalência patrimonial 0,5 357,3 7,9 365,7
Saldos em 31 de dezembro de 2008 84,6
Adições 34,1 Dividendos - (4,5) - (4,5)
Baixas (24,4)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 24,2 1.466,4 12,1 1.502,7
Saldos em 31 de dezembro de 2009 94,3

9. Imobilizado

(a) Saldos Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Taxas anuais de depreciação


2009 2008 2009 2008 %
Terrenos e Cercas 38,7 38,8 38,7 38,8 -
Edifícios 267,3 219,0 267,3 219,0 4
Máquinas e Equipamentos 264,1 208,6 251,2 192,5 10-25
Veículos 54,1 56,9 54,1 56,9 20
Imobilizado em Andamento 72,4 157,7 72,4 157,7 -
Equipamentos de Processamento de Dados 37,7 28,2 37,7 28,2 20
Móveis e Utensílios 13,1 11,3 13,0 11,4 10
Outros Imobilizados 19,0 25,3 22,6 29,8 -
766,4 745,8 757,0 734,3 -

(b) Síntese da movimentação do ativo imobilizado consolidado - IFRS


Equipamentos de
Terrenos/ Máquinas e Imobilizado em Processamento Móveis e Outros
Custo do imobilizado bruto Cercas Edifícios Equipamentos Veículos Andamento de Dados Utensílios Imobilizados Total

Saldos em 31/12/2007 39,7 364,7 1.094,8 101,0 112,8 87,7 30,8 40,4 1.871,9
Adições 0,2 1,2 10,9 25,1 142,3 7,0 1,6 0,7 189,0
Transferências - 5,2 48,7 16,6 (97,4) 8,9 2,5 4,6 (10,9)
Baixas - - 5,0 3,2 - 1,2 0,2 0,5 10,1
Impairment - - 2,1 - - - - - 2,1
Efeito do Câmbio - - 6,8 - - - - - 6,8
Saldos em 31/12/2008 39,9 371,1 1.158,3 139,5 157,7 102,4 34,7 45,2 2.048,8
Adições - 11,9 50,8 15,9 74,5 12,2 1,5 1,9 168,7
Transferências - 56,4 68,3 1,7 (159,8) 12,1 2,4 (10,8) (29,7)
Baixas - 6,8 64,3 3,7 - 13,2 5,4 0,9 94,3
Impairment - - 0,4 - - - - - 0,4
Efeito do Câmbio - - (7,1) - - - - - (7,1)
Saldos em 31/12/2009 39,9 432,6 1.206,4 153,4 72,4 113,5 33,2 35,4 2.086,8
Depreciação acumulada
Saldos em 31/12/2007 1,0 136,5 895,1 67,8 - 59,4 21,8 14,2 1.195,8
Adições 0,1 15,6 50,0 17,6 - 16,0 1,8 5,9 107,0
Transferências - - 7,0 - - - - - 7,0
Baixas - - 4,9 2,8 - 1,2 0,2 0,2 9,3
Efeito do Câmbio - - 2,5 - - - - - 2,5
Saldos em 31/12/2008 1,1 152,1 949,7 82,6 - 74,2 23,4 19,9 1.303,0
Adições 0,1 17,0 57,1 20,6 - 14,8 2,0 5,5 117,1
Transferências - (0,2) (0,4) (0,4) - (0,1) - (8,7) (9,8)
Baixas - 3,6 61,3 3,5 - 13,1 5,3 0,3 87,1
Efeito do Câmbio - - (2,8) - - - - - (2,8)
Saldos em 31/12/2009 1,2 165,3 942,3 99,3 - 75,8 20,1 16,4 1.320,4
Imobilizado líquido
Saldos em 31/12/2007 38,7 228,2 199,7 33,2 112,8 28,3 9,0 26,2 676,1
Saldos em 31/12/2008 38,8 219,0 208,6 56,9 157,7 28,2 11,3 25,3 745,8
Saldos em 31/12/2009 38,7 267,3 264,1 54,1 72,4 37,7 13,1 19,0 766,4

(c) Depreciação
A depreciação do ativo imobilizado foi distribuída nas seguintes contas:
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
2009 2008 2009 2008
Custo dos Produtos Vendidos 46,9 40,8 46,9 40,8
Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas 63,4 63,5 63,4 61,9
110,3 104,3 110,3 102,7
Estoques 4,6 4,0 4,6 4,0
114,9 108,3 114,9 106,7
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

10. Intangível (i) Consolidado - IFRS


De acordo com o IAS 20, os valores referentes a subsídios do Governo não devem ser registrados no patrimônio
(a) Composição Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP líquido e estabelece sua contabilização em conta do passivo, com apropriação para o resultado baseado na
2009 2008 2009 2008 realização do correspondente ativo incentivado. Durante o exercício de 2009, R$ 60,2 (2008 - R$ 59,7) relativos à
Programas de Software-Licenças de Uso 222,8 226,4 218,1 220,3 parcela não realizada foram registrados na conta “Incentivos Fiscais” no passivo não circulante e R$ 46,1 (2008 -
Amortização Acumulada (156,6) (142,9) (152,0) (137,1) R$ 45,0) relativos à parcela realizada foram registrados na conta “Outras (Receitas) Despesas, Líquidas” no
66,2 83,5 66,1 83,2 resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. Os incentivos fiscais ainda não realizados, no montante
de R$ 310,8 (2008 - R$ 296,6) foram registrados na conta “Incentivos Fiscais” no passivo não circulante.
(b) Movimentações - consolidado - IFRS
(ii) Controladora - BRGAAP
2008 Saldos Transfe- Efeito Saldos De acordo com o CPC 07 e o CPC 13, as subvenções para investimentos destinadas à aquisição de ativo
em 2007 Adições rências Baixas Impairment Câmbio em 2008 imobilizado geradas a partir do início do exercício de 2008, devem ter sua contabilização em conta do passivo,
com apropriação para o resultado baseado na realização do correspondente ativo incentivado. Durante o
Custo do intangível 198,6 9,0 17,4 - - 1,4 226,4 exercício de 2009, R$ 60,2 (2008 - R$ 59,7) relativos à parcela não realizada foram registrados na conta
Amortização acumulada (122,5) (19,1) - - - (1,3) (142,9) “Incentivos Fiscais” no passivo não circulante e R$ 11,5 (2008 - R$ 8,3) relativos à parcela realizada foram
registrados na conta “Outras (Receitas) Despesas, Líquidas” no resultado do exercício findo em 31 de
dezembro de 2009. O saldo de R$ 499,4 relativo a incentivos fiscais gerados em exercícios anteriores foi
Intangível líquido 76,1 (10,1) 17,4 - - 0,1 83,5
mantido no patrimônio líquido na conta “Reserva de Capital - Incentivos Fiscais”.

15. Patrimônio líquido


2009 Saldos Transfe- Efeito Saldos
em 2008 Adições rências Baixas Impairment Câmbio em 2009 (a) Capital social
O Capital Social é composto de 305.690.100 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, assim distribuídas
em 31 de dezembro:
Custo do intangível 226,4 21,7 10,4 33,6 (0,6) (1,5) 222,8
Amortização acumulada (142,9) (19,1) - (3,9) - 1,5 (156,6)
2009 2008
Intangível líquido 83,5 2,6 10,4 29,7 (0,6) - 66,2 Quantidade Quantidade
de ações % de ações %

11. Empréstimos e financiamentos Controle Acionário: 230.076.378 75,3% 230.076.378 75,3%


Circulante Encargos 2009 2008 British-American Tobacco Company (Nederland) B.V. 230.076.378 75,3% 230.076.378 75,3%
Moeda Nacional Acionistas Minoritários: 75.613.722 24,7% 75.613.722 24,7%
Capital de Giro Taxas de mercado 21,2 18,5 Domiciliados no Exterior 43.846.594 14,3% 39.354.133 12,9%
Moeda estrangeira Pessoas Físicas 23.767.381 7,8% 23.154.684 7,6%
Adiantamentos de contratos de câmbio (ACC) 0,65% a.a. (2008 - 3,03% a.a.) Fundos de Pensão 3.372.489 1,0% 7.672.595 2,4%
US$ 110,1 milhões (2008 - US$ 14,2 milhões) + variação cambial 191,6 33,2 Pessoas Jurídicas 4.627.258 1,5% 5.432.310 1,8%
212,8 51,7
305.690.100 100% 305.690.100 100,0%
Não Circulante - controladora BRGAAP
Financiamento para exportação de fumo captado Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 19 de março de 2009, foi aprovado aumento de R$ 229,4 no
da Yolanda Netherlands B.V. (controlada indireta) 6,57% a.a. (2008 - 7,2% a.a.) capital social, sem emissão de novas ações, mediante capitalização de:
US$ 621,2 milhões - (2008 - US$ 596,1 milhões) + variação cambial 1.081,6 1.393,0
• “Lucros Acumulados” relativos ao exercício social de 1995, no valor de R$ 54,4; e
• “Reserva para Investimentos” no valor de R$ 175,0, constituída nos seguintes exercícios sociais:
Instituição financeira: Vencimento 2009 2008
Banco Unibanco S.A. Até 1 ano - 8,3 – 1985: R$ 6,0
Banco Bradesco S.A. Até 1 ano 40,1 - – 1991: R$ 1,5
HSBC Bank Brasil S.A. Até 1 ano 19,0 2,2 – 1992: R$ 49,6
Banco Bradesco S.A. 1 —- 3 meses - 25,0 – 1994: R$ 117,9
Banco Citibank S/A Até 1 ano 8,7 -
Banco do Brasil S.A. Até 1 ano 99,2 3,0 (b) Reservas
Banco do Brasil S.A. 1 —- 3 meses 30,2 - (i) Reserva legal
Banco Itaú BBA S.A. Até 30 dias - 8,2
Banco Itaú BBA S.A. Até 1 ano 15,6 5,0 Constituída com 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. A Companhia poderá deixar de
212,8 51,7 constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de
capital, exceder a 30% do capital social, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações.
Os adiantamentos de contrato de câmbio têm como garantia os contratos de exportação. Os empréstimos para
capital de giro são para suprir necessidades temporárias de caixa e têm como garantia cédula de crédito bancário. (ii) Reserva estatutária para manutenção de capital de giro
12. Outros passivos operacionais Constituída com a finalidade de assegurar a disponibilidade de recursos próprios para o desenvolvimento dos
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP negócios sociais e a manutenção dos estoques da Companhia, assim como possibilitar a compra de safras
Circulante 2009 2008 2009 2008 futuras de fumo. O estatuto da Companhia determina que essa reserva pode ser constituída em valor de até 30%
Comissões e Serviços 13,5 37,3 13,2 36,8 do lucro líquido do exercício e o seu saldo não poderá exceder a 80% do capital social.
Diversos Gastos Operacionais 21,3 15,6 21,3 15,7
(iii) Reserva estatutária para investimentos
Custo de Reestruturação 11,1 13,9 11,1 13,9
45,9 66,8 45,6 66,4 Constituída com a finalidade de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de
Não Circulante - Honorários Advocatícios 48,8 48,1 40,5 42,5 investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado
na Assembléia Geral em observância ao Artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.
(iv) Reserva de incentivos fiscais (de lucros)
13. Contingências e depósitos judiciais
A Companhia é parte envolvida em processos tributários, trabalhistas, cíveis e de outras naturezas, cujas A administração da Companhia propôs, ad referendum da Assembléia Geral de Acionistas, a apropriação do
discussões se encontram em andamento nas esferas administrativa e judicial. valor dos incentivos fiscais para investimentos realizados no resultado do exercício findo em 31 de dezembro
de 2009, no montante de R$ 11,5 (2008 – R$ 8,3), à conta de “Reserva de incentivos fiscais” no patrimônio
O risco de perda associado a cada processo é avaliado periodicamente pela administração em conjunto com líquido (Nota 14).
seus consultores jurídicos internos e externos e leva em consideração: (i) histórico de perda envolvendo
discussões similares; (ii) entendimentos dos tribunais superiores relacionados a matérias de mesma natureza; (c) Remuneração dos acionistas
(iii) doutrina e jurisprudência aplicável a cada disputa. Com base nessa avaliação, a Companhia constitui provisão De acordo com as disposições estatutárias da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório é de 25% do lucro
para contingência para aqueles processos cuja avaliação de risco é considerada como provável de perda. líquido do exercício, ajustado na forma da lei societária.
(a) Composição Em 31 de dezembro de 2009, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no montante
Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia e suas controladas possuíam a seguinte posição de processos de R$ 561,9 (2008 – R$ 656,8) com base no lucro apurado no exercício de 2009, a ser referendado pela
administrativos e judiciais: Assembleia Geral de Acionistas, o qual foi transferido para a reserva “Dividendo Adicional Proposto”, conforme
disposto na Deliberação CVM nº 601/2009. Esses dividendos serão reconhecidos no passivo quando houver
Risco de perda aprovação em 2010.
Provável Possível Total
Tributárias: Assim, considerando os juros sobre o capital próprio (JCP) de R$ 27,4 declarados em dezembro de 2009 e a
• Taxa ANVISA de inspeção sanitária (i) 40,8 - 40,8 remuneração intermediária (JCP e dividendos) paga durante o ano de R$ 846,8, a remuneração total dos
• IPI sobre cigarros sinistrados (ii) - 35,6 35,6 acionistas por conta dos lucros obtidos no exercício de 2009 totalizará a R$ 1.436,1 (R$ 4,697887 por ação),
• Demais ações 30,5 89,8 120,3 representando 96,7% do lucro líquido consolidado do exercício de 2009.
71,3 125,4 196,7 Os dividendos propostos e os juros sobre o capital próprio declarados serão atualizados pela taxa SELIC a partir
de 31 de dezembro de 2009 até a data dos seus respectivos pagamentos.
Cíveis: 1,0 28,7 29,7
2009 2008
Trabalhistas: 74,9 84,1 159,0 R$ Milhões R$ por ação R$ Milhões R$ por ação

Total 147,2 238,2 385,4 Lucro líquido do exercício (controladora) 1.447,0 4,73 1.212,1 3,97
Realização de Incentivos Fiscais (11,5) (0,03) (8,3) (0,03)
Comentários sobre os principais processos envolvendo a Companhia e suas controladas (valores Reversão de Dividendos Prescritos 0,6 - 0,6 -
individuais acima de R$ 30 milhões):
(i) Taxa ANVISA de inspeção sanitária Base de cálculo dos dividendos 1.436,1 4,70 1.204,4 3,94
A Companhia, suportada por mandado de segurança, vem depositando judicialmente os valores cobrados pela Juros sobre o capital próprio - intermediários 90,8 0,296941 76,7 0,250829
ANVISA a título da taxa de inspeção sanitária exigida no registro e renovação de produtos. Por entender que as Dividendo intermediário 756,0 2,473094 437,9 1,432457
possibilidades de perda nessa discussão são prováveis, esses valores são periodicamente provisionados e Juros sobre o capital próprio - complementar 27,4 0,089574 33,0 0,108006
corrigidos pela administração. Dividendo proposto - complementar 561,9 1,838278 656,8 2,148615
(ii) IPI sobre cigarros sinistrados 1.436,1 4,697887 1.204,4 3,939907
As autoridades fiscais autuaram a Companhia pelo não recolhimento do IPI sobre cigarros roubados. A administração Porcentagem sobre o lucro líquido do
entende que esse tributo não é devido considerando que a entrega efetiva das mercadorias aos clientes não exercício consolidado 96,7% 96,4%
ocorreu e, portanto, não se configurou o evento econômico, pressuposto para a tributação.
Nessa linha, recentemente foram concedidas 2 decisões favoráveis à tese defendida pela Souza Cruz que se 16. Receita Líquida das Vendas
baseia no fato de que o fato gerador para fins tributários deveria ser associado à materialização do evento A receita líquida das vendas para o exercício possui a seguinte composição:
econômico, o qual não ocorre no caso de sinistros com mercadorias. Considerando que as possibilidades de
perda nessas discussões são consideradas possíveis, a Companhia não mantém provisão para contingência Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
desses valores. 2009 2008 2009 2008

(b) Responsabilidade pelo fato do produto Receita bruta de vendas 12.121,3 11.046,4 11.803,8 10.944,5
Em 31 de dezembro de 2009, havia 317 processos (2008 – 313 processos) dessa natureza em andamento. De Tributos incidentes sobre vendas (6.328,6) (5.745,8) (6.328,6) (5.745,8)
acordo com opiniões dos consultores jurídicos internos e externos da Companhia, não existem ações que
justifiquem provisão referente à responsabilidade pelo fato do produto. Receita líquida das vendas 5.792,7 5.300,6 5.475,2 5.198,7

Foram proferidas pelo Judiciário brasileiro 280 decisões definitivas (2008 – 233), todas favoráveis aos argumentos 17. Resultado financeiro
de defesa da Companhia. O resultado financeiro pode ser demonstrado como segue:

(c) Provisões para contingências Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP


A movimentação das provisões para contingências consolidadas pode ser resumida como segue: 2009 2008 2009 2008
Receitas Financeiras
Tributárias Cíveis Trabalhistas Total Rendimentos sobre Aplicações Financeiras 73,5 60,6 69,1 53,2
Juros e Variações Monetárias sobre Contas a Receber 15,2 19,1 15,2 19,0
Saldos em 31 de dezembro de 2007 55,7 2,1 58,4 116,2 Juros e Variações Monetárias sobre Impostos a Recuperar 0,7 0,6 0,7 0,5
Adições e reversões 12,0 - 20,2 32,2 Outras Receitas Financeiras 4,3 4,1 3,5 3,3
Baixas por pagamento (0,1) (0,9) (6,2) (7,2) 93,7 84,4 88,5 76,0
Variações Cambiais sobre Passivos
Saldos em 31 de dezembro de 2008 67,6 1,2 72,4 141,2 Adiantamentos sobre Cambiais Entregues (ACE) 7,0 (7,8) 7,0 (7,8)
Adições e reversões 9,6 1,0 7,3 17,9 Fornecedores e Outras Contas a Pagar 11,4 (9,1) 11,3 (9,1)
Baixas por pagamento (5,9) (1,2) (4,8) (11,9) Adiantamentos de Clientes no Exterior 18,5 3,2 18,6 3,2
36,9 (13,7) 36,9 (13,7)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 71,3 1,0 74,9 147,2 Despesas Financeiras
Juros sobre Empréstimos com Investida no Exterior - - (74,2) (82,0)
(d) Depósitos judiciais
A posição consolidada de depósitos judiciais relacionados por natureza pode ser resumida como segue: Juros SELIC sobre Dividendos e Juros sobre o
Capital Próprio a Pagar (29,2) (23,9) (29,2) (23,9)
Tributárias Cíveis Trabalhistas Total Juros sobre Empréstimos baseados na
Resolução nº 2.770 do BACEN - (1,0) - (1,0)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 59,2 6,3 15,8 81,3
Juros sobre Empréstimos em Moeda Nacional (6,0) (5,3) (6,0) (5,3)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 76,9 9,2 27,7 113,8 Juros sobre Adiantamentos de Contrato de Câmbio e
Adiantamentos sobre Cambiais entregues (ACC/ACE) (1,3) (3,0) (1,3) (3,0)
14. Incentivos fiscais Outras Despesas Financeiras (8,7) (7,6) (8,3) (7,3)
Concedidos em 1997 com base no programa estadual de incentivos fiscais do ICMS - Fundo Operação (45,2) (40,8) (119,0) (122,5)
Empresa (FUNDOPEM) do Estado do Rio Grande do Sul, para construção da fábrica de cigarros na cidade de Variações Cambiais sobre Ativos
Cachoeirinha, município da região metropolitana de Porto Alegre e da Usina de Processamento de Fumo na
Contas a Receber no Exterior (17,3) 37,4 (16,4) 37,4
cidade de Santa Cruz do Sul, benefícios esses que terminaram em junho de 2005.
Em agosto de 2005, o Programa foi estendido para contemplar a transferência para Cachoeirinha do Centro de Contas Correntes com Companhias do Grupo Controlador (6,7) 11,3 (6,7) 11,3
Pesquisas e Desenvolvimento (CPD) e do Departamento Gráfico (DG), sediados no Rio de Janeiro àquela Outras Variações Cambiais 6,2 5,5 6,8 4,9
época, além da construção de nova linha de processamento de talos de folhas de fumo na cidade de Santa (17,8) 54,2 (16,3) 53,6
Cruz do Sul. 67,6 84,1 (9,9) (6,6)
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

18. Despesas por natureza b) Controladora - BRGAAP


O detalhamento do resultado por natureza pode ser assim resumido em 31 de dezembro: Exportação Outros Não Total do
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Cigarros de Fumo Negócios Alocados Grupo
2009 2008 2009 2008 RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS 3.645,9 1.174,6 654,6 - 5.475,1
Matéria-prima e materiais 2.043,0 2.028,7 2.025,4 2.007,1 Custo dos Produtos Vendidos 734,4 1.022,7 574,0 - 2.331,1
Salários, encargos e benefícios 665,6 611,2 660,7 611,2 LUCRO BRUTO 2.911,5 151,9 80,6 - 3.144,0
Despesas com marketing 341,5 328,7 337,8 328,7 Despesas (Receitas)
Serviços de terceiros 288,0 262,4 285,1 262,4 Operacionais - Líquidas 1.399,0 166,8 15,2 - 1.581,0
Depreciação e amortização 135,9 125,4 135,5 125,4
Manutenção e materiais diversos 136,9 121,4 136,6 121,4 LUCRO OPERACIONAL 1.512,5 (14,9) 65,4 - 1.563,0
Energia, água e comunicação 58,7 55,1 58,7 55,1 Resultado Financeiro - - - (9,8) (9,8)
Despesas com viagens 46,1 54,6 46,1 54,6 Resultado de Equivalência Patrimonial - - 365,7 - 365,7
Fretes, armazenagens, aduanas e outras 47,1 48,2 46,6 48,2 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE
Perda com créditos a agricultores e clientes 46,2 67,2 46,2 67,2 RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - - - 1.918,9
Contingências fiscais e trabalhistas 26,8 42,2 26,1 42,2 Imposto de Renda e Contribuição Social - - - 471,9 471,9
Aluguéis 25,9 24,2 25,8 24,2
Seguros e sinistros 18,6 16,2 18,6 16,2 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - 1.447,0
Contribuições a fundação - FASC 12,4 11,7 12,4 11,7
Impostos (CPMF e outros) 14,3 14,2 14,2 14,2
Doações e patrocínios (Lei Rouanet, Fundo da Os resultados dos segmentos em 2008 são os seguintes:
criança e outros) 15,6 14,0 15,6 14,0 a) Consolidado - IFRS
Despesas bancárias 10,8 7,3 10,8 7,3
(Reversão)/provisão para perdas nos estoques 1,1 (57,8) 1,1 (57,8) Exportação Outros Não Total do
Outras despesas 12,0 4,4 7,3 4,3 Cigarros de Fumo Negócios Alocados Grupo
3.946,5 3.779,3 3.910,6 3.757,6 RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS 3.302,4 1.277,7 720,5 - 5.300,6
Classificadas como: Custo dos Produtos Vendidos 668,7 990,6 627,8 - 2.287,1
Custo dos produtos vendidos 2.348,7 2.287,1 2.331,0 2.277,5
Despesas com vendas 847,5 782,8 833,7 774,7 LUCRO BRUTO 2.633,7 287,1 92,7 - 3.013,5
Despesas gerais e administrativas 750,3 709,4 745,9 705,4 Despesas (Receitas) Operacionais -
3.946,5 3.779,3 3.910,6 3.757,6 Líquidas 1.290,9 93,4 25,7 - 1.410,0
LUCRO OPERACIONAL 1.342,8 193,7 67,0 - 1.603,5
As despesas com salários e benefícios incluem R$ 7,2 (2008 – R$ 10,8) relativos ao programa de incentivo a Resultado Financeiro - - - 84,1 84,1
empregados e diretores na forma de remuneração variável conforme Nota 3.1(r). Resultado de Equivalência Patrimonial - - 8,6 - 8,6
Reclassificação de saldos contábeis RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE
Para melhor comparabilidade e análise das demonstrações dos resultados, as provisões para impairment do RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - - - 1.696,2
contas a receber que em 2008 (R$ 60,7 - consolidado e controladora) estavam classificadas na rubrica Imposto de Renda e Contribuição Social - - - 446,6 446,6
“Despesas Gerais e Administrativas” foram reclassificadas para a rubrica “Despesas com Vendas” no compa- LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - 1.249,6
rativo com 2009.
b) Controladora - BRGAAP
19. Outras (receitas) despesas, líquidas
A composição da linha de “Outras (Receitas) Despesas, Líquidas”, apresentada na demonstração do resultado Exportação Outros Não Total do
em 31 de dezembro, pode ser assim resumida: Cigarros de Fumo Negócios Alocados Grupo
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP
2009 2008 2009 2008 RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS 3.302,3 1.201,0 695,3 - 5.198,6
Receitas Operacionais por: Custo dos Produtos Vendidos 668,8 989,8 618,9 - 2.277,5
Incentivos Fiscais (Nota 14) 46,1 45,0 11,5 8,3
LUCRO BRUTO 2.633,5 211,2 76,4 - 2.921,1
Recuperação de Custos de Estocagem e
Despesas (Receitas)
Carregamento de Estoques 8,7 15,3 - - Operacionais - Líquidas 1.298,2 138,3 15,9 - 1.452,4
Recuperação de Créditos do Contas a Receber 8,5 7,0 8,5 7,0
Doações Recebidas em Mercadorias 0,3 2,4 0,3 2,4 LUCRO OPERACIONAL 1.335,3 72,9 60,5 - 1.468,7
Vendas de Sucatas, Materiais e Lenha 1,8 2,6 1,8 2,6 Resultado Financeiro - - - (6,5) (6,5)
Recuperação de Impostos e Seguros 7,2 5,8 6,2 5,8 Resultado de Equivalência Patrimonial - - 189,0 - 189,0
Outras 2,8 7,5 1,7 4,7
75,4 85,6 30,0 30,8 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE
Despesas Operacionais por: RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - - - 1.651,2
Baixa de Bens do Ativo Imobilizado 29,5 1,5 29,5 1,5 Imposto de Renda e Contribuição Social - - - 439,1 439,1
PIS e COFINS sobre Outras Receitas Operacionais 0,7 1,2 0,7 1,2
Outras 1,8 0,7 1,3 0,4 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - 1.212,1
32,0 3,4 31,5 3,1
43,4 82,2 (1,5) 27,7 22. Plano de suplementação de aposentadoria (FASC)
A Fundação Albino Souza Cruz, da qual a Companhia é a única patrocinadora, é uma entidade fechada de
Em 2009, foi reconhecida na rubrica “Outras Receitas Operacionais, Líquidas” uma baixa no montante de R$ 30,1 previdência complementar, sem fins lucrativos e de personalidade jurídica própria, tendo por objetivo principal
a título de impairment de ativo intangível referente a uma plataforma de sistema de marketing e distribuição. Esta a suplementação da aposentadoria dos seus colaboradores, através dos planos de Benefício Definido (BD) e
baixa foi suportada por estudos, análises e laudo técnico que atestaram a descontinuidade desta plataforma. de Contribuição Definida (CD). Os valores relacionados com os planos de benefícios foram apurados em
avaliação atuarial anual, conduzida pelos atuários independentes em 31 de dezembro de 2009 e de 2008.
20. Imposto de renda e contribuição social
(a) Composição dos tributos diferidos – Consolidado (IFRS) Principais premissas atuariais utilizadas e outras informações relevantes do plano de Benefício Definido (BD):
Os saldos de ativos e passivos diferidos da Companhia e suas controladas apresentam-se como segue:
Premissas atuariais adotadas nos cálculos 2009 2008
Ativo Passivo Hipóteses econômicas:
Diferenças temporárias geradas por: 2009 2008 2009 2008 Taxa de desconto nonimal para a obrigação atuarial 10,25% 10,25%
Provisões para contingências 80,7 79,0 - - Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano 9,77% 12,49%
Índice estimado de aumento nominal dos salários 9,20% 8,15%
Provisão para perdas em ativos 44,4 40,2 - -
Índice estimado de aumento nominal dos benefícios 5,00% 5,00%
Provisão para participações no resultado 29,2 27,1 - - Taxa estimada de inflação no longo prazo 5,00% 5,00%
Provisões para diversas dívidas 4,8 3,5 - -
Hipóteses demográficas:
Provisão para benefícios trabalhistas 7,6 8,1 - - Tábua biométrica de mortalidade geral AT 83 AT 83
Provisão para custos com reestruturação 3,8 5,4 - - Tábua biométrica de entrada em invalidez 50% * Mercer Disability
Outras 6,8 14,4 0,1 0,1 Tábua biométrica de mortalidade de inválidos IAPB57
177,3 177,7 0,1 0,1 Probabilidade de ingresso em aposentadoria 3% por ano a partir da primeira
elegibilidade à aposentadoria e
Os ativos e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social, decorrentes de diferenças temporárias, 100% aos 58 anos de idade
são reconhecidos levando-se em consideração a realização provável desses tributos, a partir de projeções
Os investimentos do plano de benefício definido são bem diversificados, de forma que o fracasso de um único
de resultados futuros elaboradas com base em premissas internas e em cenários econômicos futuros que
investimento não tenha impacto relevante no nível geral dos ativos do plano. A Administração avalia que a
podem, portanto, sofrer alterações.
Apesar das normas contábeis estabelecerem que uma Companhia que diferencie circulante e não circulante rentabilidade combinada é suficiente para cumprir com as metas atuariais do plano.
não deve classificar os ativos e passivos fiscais diferidos como ativos e passivos circulantes, existe um Categorias de ativos investidos 2009 2008
montante de R$ 89,0 (2008 - R$ 90,6), classificado como ativo fiscal diferido não circulante que, de acordo com Renda variável 10,00% 6,15%
a expectativa da administração, será realizado durante o ano de 2010. O saldo remanescente será realizado Renda fixa 89,50% 93,42%
no período de até 5 anos. Imóveis 0,50% 0,42%
(b) Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social
Os valores de imposto de renda (alíquota de 25%) e contribuição social (alíquota de 9%), demonstrados no Consolidado - Plano de Benefício Definido
resultado, apresentam a seguinte reconciliação em seus valores à alíquota nominal combinada: 2009 2008
Reconciliação do valor das obrigações atuariais
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP Valor das obrigações no início do ano 543,6 512,9
2009 2008 2009 2008 Custo do serviço corrente bruto 2,8 2,0
Lucro antes da tributação 1.965,1 1.696,2 1.918,9 1.651,2 Juros sobre obrigação atuarial 53,6 50,6
Juros sobre o Capital Próprio (118,2) (109,7) (118,2) (109,7) (Ganho)/perda atuarial (3,5) 17,2
Resultado de Investimentos em Controladas e Coligada (363,6) (186,1) (365,7) (189,0) Benefícios pagos (39,1) (39,1)
Adições sobre preços de transferência 12,2 7,6 12,2 7,6 Valor das obrigações calculadas no final do ano 557,4 543,6
Inovação Tecnológica - Lei 11.196/2005 (39,3) (47,7) (39,3) (47,7) Reconciliação do valor justo dos ativos
Realização de Incentivos Fiscais (46,1) (45,0) (11,5) (8,3) Valor justo dos ativos no início do ano 519,0 531,7
Itens permanentes, líquidos 2,3 (1,8) (8,5) (12,6) Rendimento esperado no ano 62,3 65,2
Lucro tributável 1.412,4 1.313,5 1.387,9 1.291,5 Ganho/(perda) atuariais nos ativos do plano 34,3 (38,8)
Alíquota combinada do imposto de renda e da Benefícios pagos (39,1) (39,1)
contribuição social - % 34% 34% 34% 34% Valor justo dos ativos no final do ano 576,5 519,0
Imposto de renda e contribuição social no resultado 480,2 446,6 471,9 439,1 Conciliação dos valores reconhecidos no balanço
Valor presente das obrigações atuariais 557,4 543,6
Alíquota efetiva 24,4% 26,3% 24,6% 26,6% Valor justo dos ativos do plano 576,5 519,0
Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas Déficit / (Superávit) para planos cobertos (19,1) 24,6
do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, Ganhos / (Perdas) atuariais não reconhecidos (43,6) (43,6)
incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da Companhia e Efeito do limite do valor total a ser contabilizado 19,1 -
o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais
Passivo / (Ativo) líquido passível de contabilização (43,6) (19,0)
não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia.
21. Informações por segmento de negócio
Saldo contabilizado em 31 de dezembro - -
A administração definiu os segmentos operacionais do grupo, com base nos relatórios utilizados para sua
tomada de decisão estratégica nos negócios. Esses segmentos são: O ativo não foi reconhecido pela Companhia, pois não é permitida a
compensação ou redução efetiva de suas contribuições no futuro.
• Fabricação e venda de cigarros atendendo diretamente a cerca de 246 mil pontos-de-venda de varejos e
atacados no país. Componentes da despesa/(receita) do plano
• Operações de exportação de fumo para mais de 50 países nos cinco continentes. Valores reconhecidos no demonstrativo de resultados do exercício
Custo do serviço corrente 2,8 2,0
A administração efetua sua análise sobre o negócio sob o ponto de vista de comercialização dos produtos da Juros sobre as obrigações atuariais 53,6 50,6
Companhia. Cigarros são vendidos integralmente no Brasil e fumo exclusivamente no exterior. A segregação Rendimento esperado dos ativos do plano (62,3) (65,2)
geográfica é natural pelo tipo de negócio. Amortização de (ganhos) ou perdas atuariais (37,8) -
A Companhia também possui outros pequenos negócios representados por vendas de fumo desfiado, papéis Efeito do limite do valor total a ser contabilizado 19,1 -
para cigarros, distribuição de cartões telefônicos e prestação de serviços de pesquisas e de infra-estrutura Total da despesa no exercício (24,6) (12,6)
de informática. Separadamente, nenhum desses negócios constitui um segmento. Controladora - Plano de Benefício Definido
Os ativos e passivos por segmento de negócio não estão sendo apresentados, uma vez que não são objeto
de análise para tomada de decisão estratégica por parte da administração. Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço de:
2009 2008
Os resultados dos segmentos em 2009 são os seguintes: Valor presente das obrigações atuariais
a) Consolidado - IFRS a) Assistidos 459,1 446,2
b) Ativos 98,3 97,4
Exportação Outros Não Total do Total 557,4 543,6
Cigarros de Fumo Negócios Alocados Grupo
Valor presente das obrigações atuariais 557,4 543,6
RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS 3.646,0 1.460,8 685,9 - 5.792,7
Valor justo dos ativos do plano
Custo dos Produtos Vendidos 733,0 1.029,4 586,3 - 2.348,7
a) Valor antes do ajuste (576,6) (519,0)
b) Ajuste para limitar o valor total a ser contabilizado 34,9 18,5
LUCRO BRUTO 2.913,0 431,4 99,6 - 3.444,0 Valor líquido do ativo (541,7) (500,5)
Despesas (Receitas) Operacionais - Ajustes por diferimentos permitidos
Líquidas 1.396,3 130,2 27,9 - 1.554,4 a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos 15,7 53,5
Total 15,7 53,5
LUCRO OPERACIONAL 1.516,7 301,2 71,7 - 1.889,6 Passivo / (Ativo) atuarial líquido total a ser provisionado
Resultado Financeiro - - - 67,6 67,6 a) Valor antes do ajuste (34,9) (29,0)
Resultado de Equivalência Patrimonial - - 7,9 - 7,9 b) Limite para o ativo a ser contabilizado - (10,5)
c) Ajuste para limitar o valor total a ser contabilizado 34,9 18,5
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE Valor líquido a ser contabilizado - (10,5)
RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - - - 1.965,1
Imposto de Renda e Contribuição Social - - - 480,2 480,2 Saldo contabilizado em 31 de dezembro - -
O ativo não foi reconhecido pela Companhia, pois não é permitida a
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - - - - 1.484,9 compensação ou redução efetiva de suas contribuições no futuro.
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

2009 2008 administração. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de
Prazos para reconhecimento a partir de 31/12 (em anos) avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização
Ganhos ou perdas atuariais não reconhecidos 3,0 3,2 mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes
Movimentação do passivo (ativo) atuarial líquido que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias
Passivo / (ativo) no início do ano reconhecido no balanço após o ajuste para estimativas pode ter um efeito não material nos valores de realização estimados.
para limitar o valor a ser reconhecido (10,5) (6,3) A administração da Companhia revisou os principais instrumentos financeiros ativos e passivos em 31 de
Reversão do ajuste 18,5 10,0 dezembro de 2009 e de 2008, bem como os critérios para a sua valorização, avaliação, classificação e os
riscos a eles relacionados, os quais estão descritos a seguir:
Passivo / (ativo) atuarial líquido no início do ano (29,0) (16,3)
Despesa (receita) reconhecida na demonstração do resultado do ano (5,9) (12,7) (a) Instrumentos financeiros por categoria:
Passivo / (ativo) atuarial líquido no final do ano (34,9) (29,0) (i) Empréstimos e recebíveis
Ajuste para limitar o valor a ser reconhecido 34,9 18,5 São classificados como empréstimos e recebíveis os valores de caixa e equivalentes de caixa, contas
Passivo / (ativo) atuarial líquido a ser reconhecido no final do ano após o ajuste - (10,5) receber, empréstimos a coligadas e outros ativos circulante, cujos valores contabilizados aproximam-se dos
de realização. Quanto ao preço do produto, a Companhia considera que não existem riscos inerentes, uma vez
Reconciliação do valor justo dos ativos que não vêm apresentando volatilidade nos mercados nos quais a Companhia opera.
Valor justo dos ativos no início do ano 519,0 531,7
Benefícios pagos no ano 39,1 39,1 (ii) Outros passivos financeiros
Rendimento efetivo dos ativos no ano 96,7 26,4 São classificados neste grupo os empréstimos e financiamentos, os saldos mantidos com fornecedores e
outros passivos circulantes. Os empréstimos estão sujeitos a juros com taxas correntes de mercado e à
Valor justo dos ativos no final do ano 576,6 519,0 variação cambial, conforme descrito na Nota 11.
Reconciliação do valor presente das obrigações (b) Estimativa do valor justo
Valor das obrigações no início do ano 543,6 512,9 Pressupõe que a provisão de contas a receber de clientes,e contas a pagar aos fornecedores pelo valor
Custo do serviço corrente bruto (com juros) 2,8 2,0 contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos
Juros sobre obrigação atuarial 53,7 50,6 financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros
Benefícios pagos no ano 39,1 39,1 pela taxa de juros vigentes no mercado, para instrumentos financeiros similares. A Companhia utilizou os
Alteração das hipóteses 7,3 3,5 preços cotados em mercados ativos para instrumentos idênticos quando da avaliação dos valores justos
Obrigações - (G)/P (10,7) 13,7 utilizados.
Valor das obrigações calculadas no final do ano 557,6 543,6 As análises do valor justo dos instrumentos financeiros para fins de divulgação são semelhantes aos valores
Cálculo dos (ganhos) / perdas contábeis.
Valor (ganho) / perda no início do ano 53,5 (2,6) (c) Gerenciamento de riscos de instrumentos financeiros
(Ganho) / perda nas obrigações atuariais (3,4) 17,2
(Ganho) / perda nos ativos do plano (34,4) 38,9 Uma das principais responsabilidades da administração da Companhia é o gerenciamento, dentro de uma
política global, das exposições aos riscos de taxa de juros, taxa de câmbio, crédito e liquidez. Neste contexto,
(Ganho) / perda no final do ano 15,7 53,5 a Companhia mantém operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados por meio de
Cálculo do corredor (% do maior entre o patrimônio e o valor da obrigação) 57,7 54,4 estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposições aos mesmos.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia efetuou contribuições em favor da Fundação, a • Risco de taxa de juros
título de contribuições, custos de pensões, amortização do passivo atuarial e despesas administrativas o O objetivo da política de gerenciamento do risco de taxa de juros da Companhia é o de minimizar as possibilidades
montante de R$ 12,4 (2008 - R$ 11,7). de perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a
Não são esperadas contribuições para o plano de benefício definido para o exercício a findar em 31 de empréstimos captados no mercado.
dezembro de 2010. Para o gerenciamento do risco de taxa de juros, a Companhia adota a estratégia de diversificação de instrumentos
23. Transações e saldos com partes relacionadas financeiros lastreado em taxas fixas e variáveis.
I - Consolidado - IFRS A Companhia e suas controladas monitoram continuamente as taxas de juros de mercado com objetivo de
A Companhia e suas controladas possuem transações comerciais com Companhias interligadas ao grupo avaliar a eventual necessidade de contratação de operações para se proteger contra o risco de volatilidade
controlador no exterior, representadas por exportação de produtos e serviços, adiantamentos recebidos por dessas taxas e adotam política conservadora de captação e aplicação de seus recursos financeiros.
conta de exportação de fumo e despesas com serviços de apoio técnico especializado. Todas as operações são A variação de 1 ponto percentual nas taxas de juros resultaria em um aumento ou redução no resultado
realizadas a valores, prazos e condições de mercado, quando existentes. Os montantes dessas transações e financeiro de cerca de R$ 10,3.
saldos em 31 de dezembro são os seguintes: • Risco de taxa de câmbio
2009 2008 Parcela significativa das operações da Companhia é realizada no mercado internacional, sobretudo as
Contas a receber (pagar) - líquidas 36,6 13,1 exportações de fumo. A Companhia também está exposta ao risco de taxa de câmbio na conversão de balanço
da moeda funcional das subsidiárias domiciliadas no exterior para Reais, a moeda de reporte da Companhia.
Receitas 1.086,2 766,2
Com isso, sua estrutura patrimonial está exposta principalmente nas rubricas de caixa, contas a receber,
Despesas e Custos 72,1 42,5
fornecedores, empréstimos e contas de resultado operacional, preponderantemente denominadas em dólares
II - Controladora - BRGAAP dos Estados Unidos.
Sociedades controladas e coligada Para reduzir esse risco, além do monitoramento permanente do mercado de câmbio pela sua administração a
Despesas Companhia contrata, quando julga necessário, derivativos financeiros para compensar esses eventuais
Receitas e Custos Direitos Obrigações impactos. Adicionalmente, a Companhia protege seu investimento líquido em subsidiárias no exterior com a
2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 contratação de empréstimo em moeda estrangeira de forma a evitar a volatilidade de seu resultado financeiro,
Souza Cruz Trading S. A. - 0,1 - 0,2 reduzindo a exposição à variação cambial. Não há operações de derivativos financeiros em aberto em 31 de
Yolanda Participações S.A. 883,0 861,6 790,5 703,8 1,5 25,0 70,2 35,0 dezembro de 2009 e de 2008.
Yolanda Netherlands B.V. - As normas contábeis requerem que seja apresentado uma análise sensitiva que mostre os impactos decorrente
controlada indireta - - 74,2 82,0 - - 1.081,6 1.393,0 de variações hipotéticas nas taxas de câmbios sobre itens de ativos e passivos em moeda estrangeira. A
Agrega Inteligência em Compras Ltda. - - - - - 8,0 - - análise de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou de redução de 10%
883,0 861,7 864,7 786,0 1,5 33,0 1.151,8 1.428,0 entre o real e o dólar dos Estados Unidos sobre aqueles itens em aberto na data das demonstrações financeiras
consolidadas.
Direitos: Contas a receber da controlada indireta Souza Cruz Overseas, decorrentes das exportações de fumo. Uma variação de 10% do Real em relação ao dólar dos Estados Unidos resultaria em um aumento ou redução
Obrigações: Adiantamento recebido da Souza Cruz Overseas (controlada indireta) por conta de compra futura de de cerca de R$ 24,2 no Patrimônio Líquido da Companhia.
fumo e financiamento para exportação de fumo captado da Yolanda Netherlands B.V. (controlada indireta) à taxa de • Risco de crédito
juros de 6,8% a.a., com vencimentos entre 2010 e 2014. Essas obrigações estão indexadas ao dólar dos Estados A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta
Unidos. Apesar dos vencimentos contratuais, a Companhia considera esses financiamentos como permanente e as a se sujeitar no curso de seus negócios.
variações cambiais decorrentes são apresentadas nas demonstrações dos resultados abrangentes. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes e agricultores, assim como o
Receitas/Custos/Despesas: Transações comerciais representadas por vendas de produtos, serviços, acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de posição, são procedimentos
variações cambiais sobre adiantamentos recebidos/contas a receber da controlada indireta Souza Cruz adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Companhia não
Overseas e variação cambial e encargos sobre financiamento para exportação de fumo com sua controlada possui concentração de risco de crédito de clientes e o rating de crédito é revisto regularmente. Quanto ao
indireta Yolanda Netherlands B.V.. risco de crédito associado às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza operações em instituições
Em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, a Companhia não possuía responsabilidade por avais a suas sociedades com baixo risco de crédito avaliadas por agências independentes de rating, além de manter limites financeiros
controladas. de operações individualizados por instituição financeira.
Todas as operações são realizadas a valores, prazos e condições de mercado sempre que observarem • Risco de liquidez
operações similares. A política de gerenciamento de risco de liquidez implica em manter um nível seguro de disponibilidade de caixa
III - Remuneração do pessoal-chave da administração e acessos a recursos imediatos. Dessa forma, a Companhia somente possui aplicações com vencimentos
Em 2009, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Direção e o Conselho de inferiores a 90 dias e com liquidez imediata, cujos montantes são suficientes para fazer face a uma eventual
Administração da Companhia, totalizou R$ 14,9 (2008 – R$ 20,4) e inclui salários, honorários e benefícios exigibilidade imediata dos saldos de fornecedores que tem vencimento de menos de 1 ano, das garantias
variáveis (bônus executivo). concedidas aos fumicultores e de empréstimos e financiamentos, cujo cronograma de vencimento está
apresentado na Nota 11. Os demais passivos financeiros da Companhia apresentam vencimento com período
24. Lucro líquido por ação inferior a 1 ano.
O lucro por ação é computado pela razão do lucro líquido do exercício atribuídos aos acionistas da Companhia
pela quantidade média ponderada das ações em circulação no mesmo exercício, conforme requerido pelo IAS (d) Gestão de capital
33 (“Earning per Share”). Em 2009, não houve emissão de novas ações para circulação aos acionistas, nem Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade
ações potencialmente diluíveis. de suas operações, para oferecer retorno aos seus acionistas e garantia às demais partes interessadas,
Consolidado - IFRS Controladora - BRGAAP além de manter uma adequada estrutura de capital.
2009 2008 2009 2008 A Companhia utiliza capital de terceiro substancialmente para financiar parte do seu capital circulante e utiliza
capital próprio para a realização de investimentos de longo prazo. A distribuição de dividendos é também parte
Lucro líquido do exercício 1.484,9 1.249,6 1.447,0 1.212,1 relevante da estratégia de gestão de capital, tendo a Companhia nos últimos 3 exercícios destinado seus
Quantidade de ações em circulação (milhares) 305.690,1 305.690,1 305.690,1 305.690,1 excedentes de caixa aos seus acionistas.
Lucro líquido por ação (básico e diluído) 27. Cobertura de Seguros - Consolidado
ao final do exercício - R$ 4,86 4,09 4,73 3,97 A Companhia desenvolve um programa de gerenciamento com o objetivo de limitar riscos, contratando coberturas
compatíveis com seu porte e com a dimensão de suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes
25. Garantias prestadas e outras responsabilidades considerados adequados pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua
A Companhia tem compromissos com os bancos, na forma de avais aos agricultores, provenientes de operações atividade, a dispersão geográfica de suas dependências, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação
de crédito rural, no valor total de R$ 257,3 em 31 de dezembro de 2009 (2008 - R$ 249,8), vencíveis até o ano de de consultores especializados.
2015 (2008 - até 2014), as quais serão quitadas pelos agricultores através de fornecimento de fumo.
As coberturas de seguros contratadas em 31 de dezembro podem ser demonstradas como segue:
Para a determinação do valor justo dos avais que a Companhia estima honrar decorrente desses compromissos
bancários, a Companhia mantém provisão para impairment classificada como redutora dos créditos a receber Importâncias seguradas (US$ milhões)
desses mesmos agricultores (Nota 6). Ramos 2009 2008
Incêndio de bens do imobilizado 1.431,2 1.302,1
26. Instrumentos financeiros
Responsabilidade civil 0,1 0,1
A Companhia e suas controladas avaliaram seus principais ativos e passivos em relação aos valores de
mercado/realização, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação estabelecidas pela Avarias nos estoques 912,4 771,9

DIRETORIA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DANTE JOÃO LETTI LUIS CLAUDIO RAPPARINI SOARES MARK MARTIJN COBBEN DANTE JOÃO LETTI LUIS CLAUDIO RAPPARINI SOARES
Presidente Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Presidente Vice-Presidente Membro
ANTONIO FRANCISCO LIMA DE REZENDE DIMAR PAULO FROZZA
Diretor Diretor CARLOS GERALDO LANGONI CÉLIO DE OLIVEIRA BORJA LUIZ FELIPE PALMEIRA LAMPREIA
Membro Membro Membro
ALEX GUIMARÃES BARBOSA FERNANDO LUIZ MENDES PINHEIRO
Diretor Diretor
RUDOLF HOHN ISRAEL VAINBOIM JOÃO PEDRO GOUVÊA VIEIRA FILHO
FERNANDO CHAGAS DE ARAÚJO TEIXEIRA JORGE ARAYA REMAGNI
Membro Membro Membro
Diretor Diretor

CONSELHO FISCAL CONTADOR RESPONSÁVEL


ANTONIO DUARTE CARVALHO DE CASTRO HUMBERTO CASAGRANDE NETO JAIME LUIZ KALSING ANDRÉ LUIZ DE SOUZA PORTUGAL
Membro Membro Membro
CRC-MG-076038/O-1 S-RJ

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Administradores e Acionistas em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e o resultado consolidado das operações, as mutações do patrimônio
Souza Cruz S.A. líquido consolidado, os resultados abrangentes consolidados e os fluxos de caixa consolidados desses exercícios,
de acordo com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB - International Accounting Standards
1. Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da Souza Cruz S.A. e suas controladas (“Consolidado”) Board (“IFRS”).
em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e os balanços patrimoniais da Souza Cruz S.A. (“Controladora”) em 31 de 4. Somos de parecer, também, que as demonstrações financeiras da Companhia (“Controladora”) apresentam
dezembro de 2009 e de 2008 e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, das mutações adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia em 31 de
do patrimônio líquido, dos resultados abrangentes e dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido, os resultados
dezembro de 2009 e de 2008, e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio abrangentes, os fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações referentes aos exercícios findos
líquido, dos resultados abrangentes, dos fluxos de caixa e dos valores adicionados da Companhia (“Controladora”) nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, elaborados sob a responsabilidade de sua 5. Conforme mencionado na Nota 2.2, nos termos da Deliberação CVM nº 603/2009, a administração da Companhia
administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. optou por antecipar a adoção dos novos CPCs emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) no
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais decorrer de 2009, com aplicação obrigatória prevista para as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de
requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das 2010. Por essa razão, as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2008
demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam: apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas.
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas
contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2010
registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das
estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação
das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam adequadamente, Auditores Independentes João César de Oliveira Lima Júnior
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia (“Consolidado”) CRC 2SP000160/O-5 “F” RJ Contador CRC 1RJ077431/O-8
Souza Cruz S.A. e
Souza Cruz S.A. e Sociedades Controladas
CNPJ 33.009.911/0001-39
NIRE 33.300.136.860

PARECER DO CONSELHO FISCAL PARECER DO COMITÊ DE AUDITORIA

O Conselho Fiscal da Souza Cruz S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, dando cumprimento Recomendação ao Conselho de Administração
ao que dispõe o artigo 163, da Lei 6.404/76 e suas posteriores alterações, examinou o relatório da administração,
O Comitê de Auditoria da Souza Cruz, reunido em 9 de fevereiro de 2010, aprovou a seguinte declaração para o
as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e a proposta de distribuição de
Conselho de Administração:
dividendos, por conta do lucro líquido do exercício findo nessa data.
“O Comitê de Auditoria, com base nos trabalhos realizados ao longo do exercício de 2009 e nas apresentações e
Com base nos documentos examinados, nos esclarecimentos prestados por representantes da administração esclarecimentos que recebeu da administração da Souza Cruz, assegura que a empresa adota as melhores
da Companhia e no parecer sem ressalvas emitido pelos auditores independentes PricewaterhouseCoopers, práticas contábeis e de controles internos, reconhecidos, inclusive, pela auditoria externa, PricewaterhouseCoopers.
opinam por unanimidade que os mencionados documentos refletem adequadamente a situação patrimonial, a
posição financeira e as atividades da Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 e estão em Examinados os resultados referentes ao exercício de 2009, a luz dos preceitos referidos, o Comitê recomenda
condições de serem submetidos à apreciação da Assembleia Geral de Acionistas. ao Conselho de Administração manifestação favorável sobre esses resultados, para que sejam posteriormente
encaminhados à AGO - Assembleia Geral Ordinária para a devida aprovação.”
Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2010

ANTONIO DUARTE CARVALHO DE CASTRO HUMBERTO CASAGRANDE NETO JAIME LUIZ KALSING RUDOLF HOHN
Membro Membro Membro Presidente Comitê de Auditoria NELSON LAKS EIZIRIK JOSÉ ALFREDO LAMY ADIR PEREIRA KEDDI

Vous aimerez peut-être aussi