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Prof. Esp. Carlos Edgar Penaranda Llanos
Orientador
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Prof. Dr. Warley Augusto Pereira Prof. Esp. Ronaldo Lourenço Ferreira
1º membro da banca 2º membro da banca
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Prof. Ms. Giancarllo Ribeiro Vasconcelos
Diretor da Faculdade de Engenharia Mecânica
AGRADECIMENTOS
Neste momento, expresso meus sinceros agradecimentos a todos que de certa forma direta ou
indiretamente colaboraram para realização deste trabalho. Dentre esses, há alguns a quem
faço meus agradecimentos especiais:
Ao meu orientador Carlos Edgar por acreditar no sucesso deste trabalho;
Aos meus amigos de engenharia que sempre estiveram próximo me incentivando e apoiando;
Ao engenheiro mecânico César Granzzotto, por suas dicas onde proporcionou grandes
conhecimentos para realização do trabalho;
A todos os docentes que muito contribuíram com conhecimento, incentivo e amizade no
decorrer do curso.
v
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
ABSTRACT
Currently the search for excellence in manufacturing processes, production quality and
reduced costs makes companies seek new methods of inspection and maintenance more
efficient. Thus, one method that has revolutionized predictive maintenance is to
thermographic analysis, as a method of maintaining expensive and have a broad scope, and is
very effective and have the advantage of being executed during the production process.
Thermography is an excellent tool for predictive maintenance in the business industrial,
which detects defects in its early stages and prevent unplanned downtime, increasing safety
on inspections and increasing the time between maintenance shutdowns and thereby
increasing reliability and reducing process costs.
KEYWORDS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 11
1.1 Objetivo .............................................................................................................................. 11
1.2 Estrutura do trabalho ......................................................................................................... 11
2. MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 12
2.1 Conceito de manutenção ..................................................................................................... 12
2.2 Confiabilidade da manutenção ........................................................................................... 16
3. TERMOGRAFIA ................................................................................................................. 19
3.1 Histórico da termografia ..................................................................................................... 19
3.2 Técnica preditiva ................................................................................................................ 21
3.3 Dispositivo termográfico infravermelho ............................................................................ 21
3.4 Considerações finais ........................................................................................................... 26
4. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 28
11
1. INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
O presente trabalho tem por objetivo apresentar conceitos de uma técnica preditiva que
se utiliza de radiação infravermelha, que é conhecida como termografia, onde aliada como
ferramenta de manutenção utilizada na indústria.
2. MANUTENÇÃO
No panorama da gestão da manutenção, a ação preditiva surge como uma forma mais
apurada de programar intervenções nos equipamentos. Incide no acompanhamento do
desempenho da máquina/equipamento através da avaliação de indicadores para a definição do
momento exato da intervenção de manutenção.
O termo manutenção está relacionado diretamente com sua própria definição que é
manter os equipamentos, instalações e instrumentos operando o mais possível das condições
iniciais do seu projeto.
Para Souza (2009), os objetivos básicos da manutenção estão sempre relacionados
com a produção e operação e para a que a manutenção exerça as suas atividades com
eficiência, confiabilidade, eficácia e com baixos custos, é necessário que sejam estabelecidas
diretrizes associadas aos seus objetivos.
Para Slack et al. (2002), a manutenção é o termo utilizado para abordar a forma pela
qual as organizações tentam evitar falhas, cuidando de suas instalações físicas, onde o autor
enfatiza que a manutenção é uma parte importante da maioria das atividades de produção, e
afirma ainda que, em algumas operações as atividades de manutenção serão responsáveis por
parte significativa do tempo e da atenção da gerência de produção.
Filho (2000) apresenta em sua obra algumas definições importantes:
A Confiabilidade, definida em função da taxa de falha (λ), pode ser escrita em uma
expressão exponencial da seguinte forma:
(1)
C(t) = e-λt
transporte seguro;
substituição de componentes de predeterminado tempo de uso;
redundância (equipamento reserva);
melhoria de projeto;
projeto robusto;
diminuição no numero de componentes;
melhoria de técnicas de produção;
FMEA;
melhoria de qualidade.
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3. TERMOGRAFIA
ao Brasil o primeiro termovisor, sendo que, nessa época, as câmeras térmicas eram enormes,
pesadas e precisavam de nitrogênio líquido para o resfriamento do detector (Santos et all,
2005).
Desde a década de 70 até os nossos dias, rápidos avanços na tecnologia foram
observados. Detectores de resfriamento criogênico evoluíram para os resfriados eletricamente
e, em seguida, para detectores sem resfriamento. Os sistemas de varredura óptico/mecânicos
foram supridos pela tecnologia de Focal Plane Array (FPA) e o peso que nos anos 70 chegava
próximo dos 40 kg, diminuiu para menos de 1kg. As leituras de temperatura passaram a ser
mostradas diretamente no monitor da câmera e a sensibilidade térmica aumentou
espantosamente. Atualmente, as câmeras térmicas são portáteis, podem ser acopladas ao
computador e possuem softwares para análise das imagens, facilitando, ainda mais, a
aplicação da termografia em vários sistemas industriais. A Figura 2 mostra a evolução dos
termovisores, onde (a) detector resfriado a nitrogênio líquido, sistema de varredura
óptico/mecânico, peso total de 37 kg – (b) detector resfriado eletricamente, sistema de
varredura óptico/mecânico, peso de 6,1 kg – (c) detector não resfriado, FPA (Focal Plane
Array), peso de 2,7 kg – (d) Detector não resfriado, FPA (Focal Plane Array), peso de 2,0 kg.
(d)
(d) (d)
(d)
No Brasil foi criada no ano de 2005 uma norma para estabelecer procedimentos de
inspeção dentro do Organismo de Normalização Setorial (ONS 58) credenciado pela ABNT, a
comissão de estudos CE 58:000.11, responsável pela elaboração das normas Brasileiras de
termografia.
O calor detectado por uma câmera termográfica pode ser quantificado ou medido de
forma muito concisa, não apenas monitorar o comportamento térmico, mas também
identificar e avaliar a gravidade dos problemas de aquecimentos. Inovações recentes tais
como, tecnologia de detectores, imagem visual integrada, funcionalidade automática e
desenvolvimento de software, oferecem soluções mais produtivas para inspeções
termográficas.
A câmera termográfica é o fundamental instrumento de uma inspeção termográfica,
que através dela a radiação infravermelha emitida pelo objeto é detectada e convertida em
imagem visível e em leituras de temperatura. A Figura 4 ilustra a detecção.
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Todos os sistemas geram energia térmica durante a operação normal, o que permite a
geração térmica infravermelho, onde se pode avaliar a condição de funcionamento. Esse calor
excessivo pode ser gerado por fricção, refrigeração ou outro problema. Para dispositivos
mecânicos, uma quantidade excessiva de atrito pode ser causada pelo desgaste,
desalinhamento ou em condições de lubrificação indevida. Estas aplicações mecânicas, a
termografia infravermelha é mais útil para localizar uma área problemática e indicar qual a
causa raiz do superaquecimento. O calor é geralmente produzido dentro de um componente
que não é visível diretamente para a câmera. Esse calor deve realizar-se através do material e
se apresentar como um padrão sobre a superfície do objeto para que a câmera infravermelha
possa detectar isso conforme mostra a Figura 5.
Fonte: Instronic
Figura 5 – Termograma de acoplamento e mancais
alterações térmicas que podem comprometer não só o componente, mas todos os sistemas
envolvidos e processos dependentes.
A detecção termográfica de um componente elétrico defeituoso baseia-se na
identificação de uma anomalia térmica no sistema, que na maioria dos casos essa anomalia é
uma elevação de sua temperatura em função de um aumento anormal de sua resistência
ôhmica. Dessa forma, um componente defeituoso se apresenta como um ponto quente em
comparação com o ambiente ou outros componentes similares em bom estado.
Os componentes mais frequentemente inspecionados são: conectores, chaves
seccionadoras, barramentos, fusíveis, grampos, disjuntores, bancos de capacitores,
transformadores de corrente e de potência, etc, conforme mostra as Figuras 6 e 7.
Fonte: Fluke
Figura 6 – Termogramas de disjuntores e conectores
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Fonte: Fluke
Figura 7 – Termogramas de muflas, barramentos e transformador de corrente
inspecionadas devem ser rigorosamente observadas. Um cuidado especial deve ser tomado
quando existe a necessidade de abertura de painéis e a aproximação de equipamentos
energizados, situações em que o termografista expõe o executante ao risco.
REFERÊNCIAS
EPPERLY, R.A.; HEBERTEIN, G.E.; EADS, L.G. A tool for reliability and safety: predict
and prevent equipment failures with thermography. IEEE IAS 44th Annual Petroleum
and Chemical Industry Conference, 1997,
SILVA, C. C.; MARTINS, A.B. A nova teoria sobre luz e cores de Isaac Newton. Revista
Brasileira de Ensino de Física. Vol 18 nº 4. USP – Universidade de São Paulo, 1996.
SOUZA, V. C. Organização e gerência da manutenção. 3.ed. São Paulo: All Print, 2009.
SIQUEIRA, I. P. Manutenção centrada na confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2004, 408p.
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SOUZA, V. C. Organização e gerência da manutenção. 3.ed. São Paulo: All Print, 2009.