Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Paul vidal de La blache , Otto schuter e sobretudo Paul Sauer, que por meio Commented [D2]: Organizar termos. Ex: Contribuições de
geógrafos clássicos, como: (fulano, siclano, ETC).
de seus estudos definiu a geografia cultural, apesar de haver estudos similares, Commented [D3]: Que apesar de estudos similares aos
como o dos geógrafos alemães e franceses e com Sauer no inicio do século seus, definiu a geografia cultural....
Commented [D4]: Quais geógrafos?? Precisa citá-los!
XX, em especial na escola de Berley nos Estados Unidos que a mesma é
denominada. O que não significa dizer que os geógrafos supracitados não Commented [D5]: Denominada de????
Com Ratzel por exemplo, o termo cultura é introduzido pela primeira vez na
geografia alemã, através da sua obra antropogeografia edifica a base
conceitual da geografia humana, e com a mesma obra passa a ser considerado
o grande apostolo do ambientalismo. Segundo claval (2007), [...] A geografia Commented [D7]: Verificar normas da ABNT, verificar
modelo de TCC do seu curso!
concebida por ele atribui um lugar importante aos fatos da cultura, onde a
mesma é analisada sob os aspectos materiais, como um conjunto de artefatos
utilizados pelos homens em relação com o espaço.
numa visão cultural, tal abordagem se desenvolvia de acordo com a analise Commented [D11]: Mudar termo.... Ex: essa;
Como foi falado anteriormente, é nos Estados Unidos que a dimensão cultural, Commented [D12]: Mudar para: Como descrito
anteriormente!
obtém maior expressividade através de Sauer, que junto de seus discípulos
fundamentou a geografia no historicismo, dando ênfase a crença e a
diversidade cultural, valorizando o passado em detrimento com o presente,
assim como contingência e compreensão. Segundo Corrêa e Rosendah(2010), Commented [D13]: Veja se vc consegue colocar o
número da página!
seus estudos focalizavam especialmente nas sociedades tradicionais, pouco
Commented [D14]: Mudar termo com urgência!!! A não
reportando-se as sociedades urbana-industriais. ser que eles mesmos falem dessa maneira!
Outro campo de criticas era o conceito de cultura adotado por Sauer, onde era
admitida como uma entidade supra- orgânica, com suas próprias leis, pairando
sobre os indivíduos considerados como mensageiros da cultura sem
autonomia. A cultura era assim concebida como algo exterior aos indivíduos de
um dado grupo social, sua internalização se faz por mecanismo de
condicionamentos, gerados de hábitos, entendidos como cultura. Nesta
perspectiva, os processos de mudança se realizariam por meio das forças
externas e não em função de contradições( Correa e Rosendah apud
Duncan2010).
Porém, essa visão de cultura supra- orgânica não se sustentou por muito
tempo, pois com as mudanças epistemológicas dentro e fora da geografia e até
mesmo a própria dinâmica do mundo contemporâneo, tornou-se insuficiente.
,
O LUGAR COMO CATEGORIA DE ANALISE DA GEOGRAFIA
O lugar possui uma localização no espaço, contém o local, mas vai muito
além dele. Para Susanne Langer, o lugar é culturalmente definido, já o local é
uma qualidade incidental do lugar, definida pela cartografia (Relph, 1976).
Fred Lukermann acredita que um lugar não é só o onde de alguma coisa, mas
é o local somado a tudo que está implícito como o aspecto essencial da base
fenomenológica da geografia (apud Relph, 1976).
E com essa acepção deixa-se claro que a ideia de lugar não pode está apenas
ligado a local, pois envolve tudo o que contido nele. No que se refere ao interesse
pelo mesmo como categoria de analise geográfica, só veio se concretizar de forma
significativa com o advento das correntes humanística e critica, a partir da década de
1970. Apesar de ambas terem posturas teóricas metodológicas diferentes, tem em
comum a oposição ao positivismo. Na qual fazem critica a ciência logica cuja
centralização é o objetivismo fundamentado apenas nos conceitos baseados na
matemática e estatística, deixando de lado os aspectos sociais (Rodrigues, 2015).
Segundo Ferreira apud Relph ( 2015), o lugar é definido como centro profundo
da existência humana, cujo a essência estaria na intencionalidade
grandemente não- autoconsciente, o significado básico do lugar portanto não
provém de sua localização, função ou comunidade que ocupa ou de
experiências mudanas nem superficiais, mas sim da identidade dos lugares em
função das experiências subjetivas e das aparências.
Nessa acepção Tuan, também parte da experiência para definir o lugar, onde
mostra que o mesmo ganha interpretação a partir da medida que o
conhecemos e damos significado seja residente dele ou não o que vai o torna-
lo como tal é a nossa familiaridade com ele.
De acordo com Rodrigues (2015), Relph afirma que o interesse pelo conceito
de lugar foi motivado, pela erosão da paisagem. Fenômeno ocorrido em 1950,
que trouxe rápidas mudanças ao mundo, sobretudo com o advento dos
projetos de arquitetura moderna sem ligação nenhuma com as histórias locais.
E com o progresso técnico e o surgimento das grandes multinacionais, criou-se
paisagens sem lugares, resultando assim em perdas de diversidade e
identidades geográficas.