Vous êtes sur la page 1sur 5
ia Zz 2 z < S A historia do mundo comega na Africa No continente africano, surgiu 0 Home sapiens, ha aproximadamente 160 mil anos. Foram eles que constituiram os primeiros nticleos urbanos na Europa mediterrénica, América, Asia e Oceania. Quando se pensa em civiliza¢do, também o continente é pioneiro, sobretudo a partir do Egito faradnico POR MURYATAN SANTANA BARBOSA. interesse atual do piiblico e des Jacadémicos quanto & histéria da Africa, dos africanos e de seus descendentes & um acontecimento promissor na cultura € no pensamento social brasileiro. Em relasio a historia da ‘Affica, em particular, tal interest tem ensejado novas possbilidades de ensino, pesquisa ¢ extensio nos Ambitos acadé- rico ¢ pedagégico. ‘Uma primeira observagéo necessiriaa «sta histria € compreensio de sua am- plitude. Falar em histéia da Affica € - lar sobre a histria humana. Afinal, foil, Sus surgiu o Homo sapiens, cerca de 160 ‘il anos atria, Os verdadeiros “Adio” ¢ “Eva” eram, pois, homens e mulheres “aircanos; de faces negrbides. Os mesmos ‘“Tormmarai os primeiros niicleos urbanos na Furopa mediterranica, América, Asia (Oriente Préximo, Medio, Asia Central do Sul) e Oceania — inclusive, poranto, no Brasil, como comprova a desooberta revoluciondria do crinio de "Luzia’, em Minas Gerais, em 1975. Esse achado ‘mostra que as primeiras populagbes hu- manas no continente americana exam, negrdides, provavelmente oriundas dos anquipélagos do Pacifico. ‘Quando sc penst em civilizacio tam- _bémaa Affica foi pioncira. A importancia ‘Go continente no mundo antigo & hoje inegivel. Sobretudo a partir da ascendén- «ia cvilizatéria milenar do Egito farani- co sob as civlzagées que beravam o Me diterineo: pers, asta, hitta, cretense, helénica, hebraica e outras. Assim como influenciou interiormente a Affica, des- de © Alto Nilo ¢ abaixn, entre 0s nibios « cuxitas, na época do Império de Kush (aproximadamente 1000-0203. Traca-se de uma historia de 7 mil anos que formou a base sociocultural da raioria da cvilizagbes na Antgiidade Algo que foi consolidado com a forma- lo da cultura helenistica ¢ a construgao da célebre biblioteca de Alexandria, apés as conquistas de Alexandre, 0 Grande (656-323 aC), E dificil resumir a amplitude desse fendmeno histérico. Refere-se, primor- dialmente, & influtncia que 2 cultura a. al 1 t a Continent aficano ocupa ocento do pans. esipcia eve para a expansio das artes, das citncias empiticas(materstica, geo metria, biologia, astronomia etc), da filosofia da natureza e do pensamento religioco. Em lingua portugues, 0 leitor cencontrari uma introdusio a esta vasta hristria no segundo volume da grandiosa obra Hitria geral da Africa, excita sob coordenagio da Unesco. ‘Apés 4 mil anos de histéria, a ivi Tizagio egipcia entrou em processo de decadéncia que iia cul vas6es do iltimo milénio antes de Cristo. Foiume queda que enfraqueceu também seus vizinhos aticanos, nibios ecuxitas. [Na virada do ultimo milénio para nossa 5.5 Aes ase a ox Eben ~popilacons para Atice asta a sdariana, Salo melhor juizo, foram essas migrasdes que trouxeram a manipulacio _ So fero-¢ do iyonze para ess vasta 1 “gio ao Sul da AVfrca, Um saber essencial etiagio de instrumentos agssolas thas desenvolvidos,além de armas-mais Tetais. © Tistoriador Joseph Ki-Zerbo (Chineses, mongeis e hindus) e o Impé- rio Romano, entio em decadéncia, Da itha de Mosambique até a costs indiana, estendendo-se a0 longo do Indico, ha- Via um cireuito de centenas de cidades aque em diferentes fases respondiam por grande absorco de trocas com as soci dades afianas. ‘A partir do século V, quando pasou por crise social, a ivilizagio axumita foi reapropriada pelo Reino Etiope. Tod:~ via, sua caracteristca hbvida tradicional foi abandonada com a adosio do cistia~ rismo, que havia chegado a regio volta do século TV. Apés a decadércia de ‘Axum, a histria da A fica, em expedal do norte e nordeste,esteve diretamente ligada ripida expansio islimica no con -tinent a partir do final do século VIL YA velocsiade desta expansio € mar cante, Em apenas 50 anos os mugulma- ‘ns (orgindros ou converts) haviam dominado todo 0 norte da Africa, de Alexandria até Cartago. Entrtanto, de- vido is gueris internas pelo controle do legado de Maomé osisimicos nio man- ts andrimo, dt de Canin, data do comega do sku siveram a unidade original. Na Botte, trés impérios foram resultado des- traz esta hipétese no seu conhecido livro divisa com o mar Vermelho. © surgi- se conflita interislimica: fatimida CXIp %— Histiria da Africa negra (1979) rmento de Axum esteve historicamente . “almorividas (XM) e almbadas OUD. > Talvez por essa razto, em_diversos_ ligado a sua localizagio privilegiada, ".“Umacaracterizagio destesimpérios pode Ja _mitos de origem dos povos da Africa proxima aos antigos mticeos urbanos ° ser encontrada em Breve histéria da Afri- to “astral e da ocidental se observa a se-_ cuxumitas, egipcios ¢ rabes. Devido cz, de Roland OlivereJ. D. Fage. ot “Gaecla ao grande ancestral comum, 3s trocas cuurais que tal proximidade A importincia desses impérios mu- a 7a conbesrdor_de_pedet_da propiciava, a formagio étnica e cultural gulmanos no esté apenas em sua cen- s “mretanigia”guerreiro ou agdcultor. Na dos axumiaas tinha um caréterhibrido, _tralidade na regio subsaarianae egipcia, xb \“jreama época vé-se também a ocupasdo Sua populasdo. era.majoritariamente mas também por sua rlevincia na ea da itha de Madagascar. Essa ocupasio, negréide. Sua cura, entretanto, tinha subsaariana. Em particular, nos reinos porém, nao foi realizada primciamea’earaeriste emits; embora tanafor_cimpltiow afcanoe da Afca sudanea te pelos africanos, mas pelos aborigines madas. Sabe-se da presenga de tradigées “(noroeste), a partir do século X, como — indonésios, na virada do ultimo milénio. como a circuncisio € a excisio infantil, yana, Mali, Songai, Kanem-Bornw._ Paxerometclaitanbim onpaia alm do mspeto mabe dv cams de Tri «Hats No Aes om nae powos afticanos, formando —origem judaica. fagio do mundo a ra culture popolasi hivias, Uma Durant os scuos IIT aV, a cvliza-“eonsoldaca de ctadose eins dni Visto introdutéria aessahistoriasingular ¢fo de Axum adquiiu cardter imperial, “cos durante a época medieval. Seu papel a eae a nea cea vs em ria basta los estades actuales (1972), de da regio noroeste da Attica (em parti- — Tal influéncia se explica, em grande Pierre Bertaux. cular Meroé, antiga capital de Kush) e parte, pelo aumento da escala do merea- Outro fato que vern sendo recupera- da Aribia meridional. Essa expansio de do internacional por via terrestre ot ma- do em relagio a Africa & a histéria da Axum permitivthe assumir 0 contzo- sitima (oceano Indico e Pacifico), entre _-Sivilizagto de Axum, entre os séculosIe Ie de vastas terras cultivadas até o mar _ os séculos Xe XIV. Era um comércio em ''d.C. Tal cilizagio era localizada no Vermelho, Por este poder, ocupot posi- que os europeus tinham papel socundé- codeste da Africa, aual Exidpia lste e fo intermedidria no comércio maritimo rio, iante da expansio dos impérios mu- norte), Somalia, Sudio e Eritréas fizia do Indico, entre os impérios do Oriente _ulmano, chinés e mongol. TREEGSR TRE SR ES TES AFRICA NO MUNDO E impossivel resumir a riqueca da his- téria desses reinos e impérios aficanos esta época em poucas linhas. Geralmen- te formados antes da chegada dos mie sgulmanos a regio, suas riquezas estavam asociadas 20 comecio com estes baseado ‘no forecimento do marfim, catitse, 50- bretudo, our E pelo controle dessa rota do ouro na regio subsaariana qué muitos estes reinos ¢ impérios foram construs- dos e destraides no periodo de dominio mugulmano, entre os séculos Xe XV. ‘Além do comércio, tais sociedades viviam da pesca, agriculturae prodgio artistica. Em especial, os haugis ¢ ioru- bis, que eram hdbesartesis ¢ tintuzezos sua arte era apreciada no golfo de Benin, na Africa ocidental. A vida urbana esava ‘geralmente associada & capital dos reinos, com a rorada dos soberanos, a adminis- ‘agi e uma praga publica para ocomé- Go. Com excego das haugis, os campo- neses ficavam fora dos nileos urban, Eram civilizagdee que possufam cu- ura propria e estruturas dstintas, com ia religiosa diferenciada. Pos- suiam um vasto pamtefo de dvindades relacionadas &s forcas da natureza € aos antigos fundadores do reino, Os iors, ‘em particulas, tinham um complexo ¢ sofisticado sistema cultural, baseado na hhierarquia e nas influéncias reeiprocas de suas principaiscidades If, Benin ¢ Oi. livro jé citado de Joseph Ki-Zerbo (0979) ¢imporcane fonte de informasio sobre a Africa sudanesa na época. ‘Durante épaca medieval Aificaviu ise Soa pl sw _daineses;_duas cvilizagies relevantes em ‘saa regiéo central: o império de Mano. “Huotapa ¢ 0 reino da Congo. O império de Monomocapa ocupava uma vasta rea entre o atual Zimbdbue, Africa do Sul, Malavi e Mogambique. Sua origem eseé associada 3 chegada dos xonas a regio, aque teriam colonizado as populases lo- «ais. Do séeulo XII 20 XV, construiram centros utbanos consideriveis do qual as sta, 80 do Lio dos Matos, colocadojunto: surathas de pedras ainda existentes sto provas vivas, em particular a AcrOpole e is mamas Ego teveascendncia sabre a Aca Congo ¢ Zaire. T ‘de uma confedera se, em verdade, cidades. a amuralha do "Grande Zimbabue’. Cria~ ——~O reno do Caago foi um impavtante dores de gado, os monomotapas era também habeis comerciantes, estabele- cendo trocas com os mupulmanos ¢ mer cadores chineses pelo porto de Sofa, controlado pelos primeitos ‘A costa oriental da Ain entre os sé culos XL e X2X foi um importante centro e comérco martimo ene afrcanos, frabes e chineses. Sabe-se que exstiam dlezenas de cidades para este fim nesta costa, desde Mogambique até a E pia. Entre elas, Quiléa, Pac, Mogadi- Afsica, central, vé-e também 0 surgimenta-do- _chamado reino do Congo durante 0 sé- culo XIV, ocupundo uma area ena “atual Angola, Replica Democritca do Durante o século XVI, por interesse dos portugueses, outro poder local, o reino de Angola, se constitui como porta de saida para o trafico icleo urbano da regido. Estima-se que quando os portugueses chegaram com Diego Ca, em 1482, sua populagio che- gava 20s milhées de habitantes. Possuit uma estrutura politice descentralizada, tendo por base as chefias das adeias 0 soberano, intiulado Manicongo. Essa estrutura social fo significativa- mente alterada com a chegada dos portu- gueses. Apis instaurasio do Regimen- to de 1512, 0 Congo se transformou em poder intermedirio de Portugal na costa cocidentalafticana. Foi de Ii, em 1532, que 05 portugueses enviaram 0s prizas ros afficanos escravizados para Sa0 Vi cente, Bras Durante 0 século XVI, por interesse dos portugueses, outro poder local 0 ein _-no de Angola, se constitui como porta de saida para o 1fico. Pela ao destes dois polos, veio grande parte dos afrcanoses- cravizados para o Brasil durante os sécu- Jos XVI, XVI eXVIIL Eram de origem A ue ioantu, Uma ampla comanidade étnica, definida por sua identidade lingétstca ¢ cultural com diversos povos distintos da costa leste e oeste da Africa central, ‘Apés gio colonizadora dos portu- _gucses, outras nagées curopéias entre 0s séeulos XVI ¢ XVII construiram fortes 230 longo do litoral afficano. Sobretudo na chamada costa do Ouro (desde entio, costa dos Escravos), noroeste da Avfica Eram holandeses,ingleses,franceses¢¢s- ppanhéis. Tratava-se de ura luta pelo aces- 0 8 maior riqueza africana: pessoas. Um comércn escravsta dealt poder ucrativo. Evidentemente, como referide, 0 tri- fico de escravos jf existia no continente antes da chegada dos europeus, no século XV, Segundo estimativas, foi um comér- cio que excravizou cerca de 5 milhées de africanos, Niimero grande, mas que néo se aproxima, segundo célculos atuais, dos cerca de 15 milhoes de pessoas envolvidas no trifico modema, desde o século XV. ‘Ademais, 0 tréfico ocidental tinha ama alta taxa de mortalidade. Estima~ ¢ que ela tenha sido de 8096. Ou seja, para cada pessoa viva que chegava cativa colonia, hava cinco mortas no processo de escravizagto (captura, prsio e tans Obelsco de Axum port), Se tais dados estiverem corretos, se conelsi que 0 trfico acarretou, pelo menos, 75 milhées de mons. Teata-se do maior genocidio da histéria humana, Dois estudos que tratam do assunto de uma perspectiva histbrica S404 excraui~ dio na Arka: wma hiseéria de suas transe rmagées (2002), de Paul Lovejoy, e De decarelé a Africa (1982), dde Walker Rodney. © interesse dos europeus, defendido militarmnente, desestabilizou acapacidade dos reinosafricanos para existcem como centros de organizagao social. Desde en- to, sua exsténcia estva clacionada 4 sua funcionalidade como poderintermedirio no srifico escravista. Em particolas, na capcura de novos eseravos ¢ na destnuigo dos povos e sociedades que se opunham a ral stuagio, Surgidos durante os sécu- ‘cima Europa su Jos XVII e XVII, os reinos de Abomé haiti tiveram papel Fundamental par ‘a difusio eo aumento dacs “Ge exeravos a costa dos Eseraves. Cann pare da scuulsdo priv, essencial para 0. I do capitals “io, No poracaso, muitos dosindustriais ingleses eram ligados a0 trio escra iliac que vive ra aul Elia entre os século eV diretamente, como escravagistas, ou das companhias comercias, Por ous lado, com o tréfico, a diés- pore africanalevou a formacao dos povas -americanos, resultantes de sua inte- irasio forsada como mio-de-obraescra- va. Desde entio, vse 0 surgimento do povo afio-braileiro, afro-estadunidense ete. enquanto sinteses locas da popula 20 negra afficanos eseus descendentes) Trata-se, pos, de fusdes e sinteses sin- ulares desse vato ¢ complexo universo cultural das etnias afrcanas. Ao longo do século XIX, depois da proibicio gradativa do wifico escravista, a Africa passou por um periodo de “des- coberta? por parte das nagées enropéis. Foi uma época em que os missionfrios ¢ expedicionérios tiveram papel funda~ ‘meatal na sycigio € no recolhimento de informagbes sobre o interior do continen- te, praticamente desconhecid, pelos eu- ropens até avirada dos séculos XIX eX. nova cortida & Aftica foi q Conferncia {te Ban em 188485, Remind oy principais paises europeus na époea, essa conferéncia tragou os limites terrtociais aque formavam a maioria das nagdesalti- canas atuais. Foi uma demarcagio sem rnenhum respeito as fronteiras nanisais € sociais que maveavam os diferentes po- +08 afticanos. Apes esta conteréncia é que de fio fala-se na Era Colonial da histérin da A rics. Entre 1885-1914, os curnpsusse— apoderaram de 9/10 do teritrio afi “Toi um peiodo em que tive pac pel central seis paises curopeus, detento res da maior parte das novascolénias no continente: Inglaterra, Franga, Portugal, Belgica Itiliae Alemanha. Em particu- lar, 0s dois primeios citados. (Os primeiros decénios do século XX marcaram uma transformagio dos pla- os coloniais para a Affica.Inicislmen- te, com o apoio de alguns intelectuais europeus progressstas, como Pablo Pr- 3860, se iniciou uma seagio anti-racist ‘contra colonialismo. Para estes, 2 “pri- ‘itividade” da Africa representaria uma visio de mundo alternativa, Talvez, uma fonte de criatividade © originalidade perdides pel expansio da racionalidade instrumental no Ocidente. O.pessimis- smo europeu quanto & Primeira Guerra ‘Mundial contribuiu para nova onda de elativizagio quanto 20 papel do Oci- lente nos metos intelectunis. Por outro lado, vé-se o surgimenso _ dos intelectusis afticanos seus dese “Gentes na didspora, que comesam a sen “OFS co-participes da mesma comunidac ede interesses 1 Toa contra. o xacsmo “e.0colonialismo, Desde W. Eda Bais. considerado “pai” do pan-afficanismo, sao vros 0 remos pra rei esta tunidade: race, emia, pow, espirto, co “Tonidade ec: O importante Bi sua per” pein da oe commu deo Jeu an vero simbélcocontemporinen fo que Paul Gilroy intirula modernidade negra em su obra Adc mere maderidade tiple oni (2001) Moiads por exes dois ovimentos anaes e peo deseneadeamen ds guecras mundiais, aorganizanio africana contra 0 coloniafismo tem um salto quar Testor eniequerras, Nese cores, SMe + Africanos vieram antes, Walter Neves. Fapesp, + Breve histéria da Aftica, Roland Oliver e 1D. Fage. $4 da Costa Cultura negra e dominagio, Wilson N, Barbosa. Unisinos. + Histéria da Africa negra, Joseph Ki-Zerbo. Publicacées Europa-América, Historia e culturas ilustradas da Africa e sua didspora brasileira. Kabenguele ‘Munanga, C. Moura eR. Peteira, Ministério da Cultura Histéria geral da Africa: a Africa antiga. G. Mokhtar. Atica/Unesco. ‘eve papel fundamental a inteleet de africana formada nas igrejas, escolas “e acaldades da padpria metr6pole, na ‘Aiierou necangeie Eseleto aso “de virios Tideres dos movimentos de des- colonizagio, a partir da década de 40, como Seke Touré, Kwame N’Krumah, Frantz Fanon, Jomo Kenyatta, J Nyerese, Agostinho Neto, Patrice La Tmumba.e outros. io pensadoreseatvis- ‘as infelizmente ainda pouco conhecidos do piblico brasileiro. Na Africa, os movimentos de desco— “Seu phjetive primeiro foi inalmente cangadoraindepenciéneia nacional. Mui tas foram as formas e tendéncias de tal fendmeno. Desde a negociasio pacifica até as revolugbes armadas. ‘Restam, entretant, imitmeros proble~ mas as jovens nagbes afficenas. Tais pro- ‘amas ndo sto tio diftrentes do que o de outros paises subdesenvolvidos, apenas mais agravados: economia estagnada, ‘miséria social, corupsao politica et,

Vous aimerez peut-être aussi