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Recife, 2017.2
1.INTRODUÇÃO
2.1 Ergonomia
A ergonomia visa adaptar as ferramentas e condições de trabalho as necessidades e
particularidades do trabalhador. Tendo como consequência, a prevenção de doenças e
acidentes decorridos do trabalho, devido a melhor sinergia na relação “homem-máquina”. A
publicação que é considerada como o início dos estudos dessa área vem de 1700 pelo médico
italiano Bernardino Ramazzini, em sua publicação chamada "De Morbis Artificum".
Acontecimentos históricos trouxeram necessidades de adaptação das máquinas aos
humanos, como a revolução industrial e as grandes guerras, essas que trouxeram grandes
avanços nos estudos da ergonomia, pois os equipamentos padronizados deveriam servir aos
milhões de soldados envolvidos nos esforços de batalha.
Ignorar esses estudos, e a não aplicação das regras de ergonomia no trabalho podem
trazer várias doenças e desperdícios de produtividade. Uma das mais conhecidas doenças
laborais é a Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que são lesões causadas nos nervos e
músculos devido a movimentos repetitivos por um prolongado tempo de realização. A LER
pode causar incapacidade funcional no membro afetado, afastando o trabalhador de seu
posto de trabalho, e assim como qualquer doença laboral um trabalhador não pode ser
demitido por contrair esta lesão. Outras doenças causadas por desacordo com os bons
princípios da ergonomia são: Surdez temporária ou definitiva, doenças psicossociais, desvios
na coluna e dermatoses ocupacionais.
2.2 NR-17-Ergonomia
Em seu texto, a NR-17 delibera acerca de vários parâmetros de ergonomia, seja para
sendo organizada da seguinte forma:
Esse montante de investimentos reforça o quanto o mercado está atento e cada vez
mais direcionado aos avanços da tecnologia. Com os softwares representando ¼ dos
investimentos, naturalmente a demanda por profissionais bem qualificados para a área de
desenvolvimento também é muito grande.
E junto à demanda das empresas por soluções e também por profissionais, existem
os problemas e desafios acerca do setor. Esses desafios podem ser representados pelas
estatísticas abaixo:
Desvio
Padrão 2,09375 0,625 0,65625 0,875 0,625 0,390625
Foram utilizados os valores de média e desvio padrão, para a análise geral dos
resultados, observamos alguns pontos mais recorrentes na pesquisa, como a ergonomia da
cadeira no escritório. A rotina do trabalhador, pode acarretar sérios problemas lombares, caso
os projetos ergonômicos não sejam analisados.
3.2.2 Análise da temperatura e resultados
Nitidamente no Brasil não há mais estações bem definidas. Não bastasse o calor
típico do verão, somos presenteados com alguns fenômenos que tornam as temperaturas
ainda mais altas. Não é difícil vermos registro de temperatura na casa dos 40 graus,
principalmente na região nordeste, onde o estudo é abordado.
É óbvio que notamos características diferentes para cada tipo de trabalho, e região
geográfica abordada, as condições climáticas externas podem influenciar positivamente ou
negativamente a ergonomia dentro do ambiente de trabalho. E este risco deve ser controlado
segundo as suas características e intensidade.
os testes foram realizados durante três dias, em turnos diferentes e também nos horários de
descanso. Tendo o aparelho apontado para a mesa de trabalho, com o funcionário afastado,
Foi então obtido que as temperaturas em média do escritório variaram entre 24°C e
27°C dependendo da hora do dia e a proximidade da bancada de trabalho e as janelas, as
quais estavam irradiando um calor que em alguns momentos do dia chegaram próximo a
50°C. Um ponto importante é que uma das mesas em específico, apresentou temperaturas
próximas e superiores a 30°C durante os testes, embora não haja grande frequência na
temperatura, a observação deve ser aumentada, pois estes níveis já estão conferidos na
NR15, como destacado acima.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS