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A ignorância é “toda-poderosa”

João Victor Camargo

A Boa Notícia, 11 de junho de 2014

Se os brasileiros que são adeptos aos atuais movimentos, os


feministas, abortistas, liberacionistas ― entre tantos outros
que existem ― estudassem unicamente um pouco da
história e unidade que estão por detrás de suas
manifestações esquerdistas de modo solitário, talvez alguns
destes pensassem duas vezes antes de continuarem sendo
usados como massa de modelar revolucionária.

Lênin disse num de seus ditos populares as seguintes


palavras: “Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo.
As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles
não são comunistas”. Marx, por complementariedade, disse:
“As classes e raças, demasiado fracas para dominar as novas
condições de vida, devem sucumbir”, disse ainda: “Não
temos e não lhe pedimos compaixão alguma. Quando chegar
a nossa vez, não inventaremos pretextos para o terror”.
Outrossim, Karl Marx já opinava claramente que era inútil
descrever manuscrita e verbalmente como seria o
comunismo que impulsionar-se-ia, ao passo que este iria
definindo-se a si no trajeto da ação anticapitalista.

Sendo assim, é evidente que mais de duzentos milhões de


cadáveres, além da miséria e sofrimentos incessantes
criados pelos revolucionários não constituem, de facto, uma
contestação válida; o revolucionário faz sua parte: destrói.
Cambiar o destruído por algo de mais positivo ― melhor ―
não é obrigação, um dever dele, mas da própria realidade. Se,
ex ante, nem mesmo o real chega a cumprir isto prova que
ela é malvada e insensata, merece ser mais um pouco
destruída.

“Somos favoráveis ao terrorismo organizado ― isto deve ser


admitido” ― diz Lênin. Portanto, ainda ouço audaciosamente
de algumas pessoas que, ao menos, a ideologia socialista,
enquanto ideologia, é sã às pessoas?

Adicionalmente, ex positis, algo mais aconteceria, teria de


haver uma mudança extrema: o gênese de uma nova classe
proletária. Mas por que isto deve acontecer, sendo que até
esta linha do texto não foi citado nenhuma interferência
radical ― que vai à raiz ― ao trabalhador duma forma geral?

Pois bem, como o Cristianismo, o Catolicismo sobretudo, já


“dominava” o Ocidente há quase dois mil anos; o Ocidente e o
Cristianismo se fundiram, ou seja, se houve uma fusão entre
as partes, houve também uma união da ideologia cristã ao
pensamento ocidental, moldando-o. Esta fusão, porém, estava
a corromper a classe proletária. Gramsci afirmou, pois, que o
universo ocidental deveria ser primamente descristianizado
através, segundo ele, de uma “longa marcha por entre a
cultura”. Esta conclusão se deu anteriormente com Antonio
Gramsci, na Itália, posteriormente com Georg Lukacs, na
Hungria. Logo, tiveram por ultimação que o Ocidente
cristianizado era o empecilho à chegada da nova ordem
mundial comunista.

Por conseguinte, uma nova classe proletária haveria de ser


criada em meio a todos estes factos ditos, factos estes que são
concretos e básicos à argumentação que desenrolarei ― e já
estou desenrolando. No seu livro, de Gramsci, intitulado de
“Cadernos do Cárcere”, ele nos dá a sugestão de que esta nova
classe de proletários seja composta de criminosos.

Isto foi ensinado na Escola de Frankfurt. O objetivo principal


era o de traduzir o marxismo para termos culturais. A Escola
disponibilizaria as ideologias aproveitando, ou melhor,
manipulando um grupo “oprimido” para o lugar do
proletariado inútil.

Fundamentando-se nestes princípios ― citei a vocês alguns,


de muitos ―, criaram um novo conceito; para que qualquer
pessoa, segundo esta tese marxista do politicamente
correto, não seja taxada, condenada de fascista, racista, esta
não só deve estancar o julgamento (ainda que interno) moral,
como abraçar os absolutos morais novos, que foram inseridos;
é a imposição da tal uniformidade do pensamento,
comportamento, bem como da retórica questionativa, isto é
uma intimidação psicológica. A intimidação psicológica é, por
sua vez, uma arma na qual os esquerdistas usufruem sem
limites, porém é uma arma de fraca potência àqueles de
mente poderosa contra a persuasão do inimigo. Vemos, por
meio desta intimidação, que ela é usada, por exemplo, a fazer
as pessoas rejeitarem a existência de Deus, mesmo se estas
creem nEle, além de fazê-los rejeitar o conceito do espírito
humano. Vos pergunto depois desta exposição evidentemente
enxugada e espremida pela amplitude da temática, que faz a
maioria? É claro, eles preferem ficar em cima do muro, sem
opinião, servindo a dois senhores.

Hegel dizia explicitamente que existe o “trabalho do negativo”,


e os comunistas têm esta finalidade de trabalhar para o
negativo.

Ademais, é estatisticamente comprovado que onde a


esquerda, diferentemente da direita, se torna hegemonia as
taxas de criminalidade sobem e não cessam mais, ad esempio,
temos a China, Coreia do Norte, Camboja e a própria Cuba.

Eis aí o florescimento sem precedentes da amoralidade cínica,


embebida de altas doses de criminalidade galopante.
O antídoto para o terrorismo cultural é a parrésia e a luz da
verdadeira verdade.

A ignorância só é onipotente a todo ser cuja mente é


impotente.

Em síntese, não seja idiota. Muitas pessoas acham que a


palavra “idiota” é um xingamento, porém, não o é; a palavra
idiota provém do grego (ἴδιώς), quer dizer “o mesmo”.
“Idiotes” (ἴδιώτης), donde provém o nosso termo “idiota” é o
indivíduo que não enxerga nada além dele mesmo, que julga
tudo por ele mesmo, através de sua pequenez.

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