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BOMBAS E VENTURI
1. INTRODUÇÃO
Bomba centrífugas são largamente utilizadas em industrias. Elas transformam
energia elétrica em energia mecânica para rotor da bomba , que é transferida o
líquido, com o fim de transporte ao longo de dutos.
Essas bombas podem ser caracterizadas por curvas que levam em conta, por
exemplo, a carga e potência na medida que são registradas vazões diferentes.
Através desse estudo, é possível avaliar a adequação de uma bomba a determinado
projeto. Além disso, caso seja requerido, é possível estudar a possibilidade do uso
de mais de uma bomba, seja em série ou em paralelo. A primeira configuração
promoverá uma carga maior; já a segunda, uma vazão maior, comparada a uma
bomba individual somente.
O fluido utilizado foi a água, e a equação de Bernoulli (Equação 1) abaixo foi
necessária para o cálculo e desenvolvimento dos gráficos das curvas características
de cada bomba.
[1]
Onde:
pi = pressão, em Pa
ρ = massa específica do fluido, kg/m³
Vi = velocidade do fluido, em m/s
g = gravidade, 9,81 m/s²
zi = altura, em metros
A vazão em um tubo de venturi se relaciona com a queda de pressão através
da seguinte equação:
𝑄 = 𝑘√∆𝑃 [2]
Sendo assim, realizando uma regressão linear onde a vazão é x e a raiz da
queda de pressão é y com os dados coletados no experimento, é possível
determinar k.
2 OBJETIVOS
2.1 Geral: Estudar os diferentes tipos de associação de bombas e seus
requisitos e aplicações, bem como obter as curvas características para bombas
usadas individualmente, em série e em paralelo.
2.2 Específicos:
a) Obter a curva característica para uma bomba centrífuga individual, variando-se a
rotação do rotor, que causará mudanças na vazão, registrando-se, assim, as
pressões manométricas e vacuométricas.
b) Obter a curva característica para uma bomba centrífuga individual, variando-se a
abertura da linha de recalque, que causará mudanças na vazão, registrando-se,
assim, as pressões manométricas e vacuométricas.
c) Obter curvas características para um sistema de bombas centrífugas em série e
em paralelo, variando-se a rotação do rotor, que causará mudanças na vazão,
registrando-se, assim, as pressões manométricas e vacuométricas.
d) Construir curvas características das bombas em série e em paralelo através dos
dados experimentais das configurações individuais.
e) Comparar as curvas características para cada situação utilizada nesse
experimento.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Obtenção das curvas características
Variando-se a frequência de rotação das bombas foi possível varia-se
leituras as pressões na sucção e no recalque, bem como a vazão de água.
Baseando-se, então, nesses dados, foi construído o gráfico presente na Figuras 2 e
3. Observa-se que quanto maior a vazão de água, maior será a carga obtida e
quanto maior a rotação da bomba, maior a vazão.
Carga x Vazão
4,5
3,5
CARGA (M)
2,5
1,5
4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50
VAZÃO (M³/H)
Figura 1. Curva experimental – Curva Carga x Vazão para bomba individual, alterando-se a
rotação da bomba.
Vazão x Rotação
2200
2000
ROTAÇÃO (RPM)
1800
1600
1400
1200
1000
4,00 4,50 5,00 5,50 6,00 6,50 7,00 7,50
VAZÃO (M³/H)
10
8
CARGA (M)
0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00
VAZÃO (M³/H)
Figura 2. Curva para bombas em série calculada através da curva experimental da bomba
individual.
4
CARGA (M)
0
-2 0 2 4 6 8 10 12
VAZÃO (M³/H)
Figura 3. Curva para bombas em paralelo calculada através da curva experimental da bomba
individual.
Vazão x estrangulamento
7
5
ROTAÇÃO (RPM)
0
4,5 24,5 44,5 64,5 84,5 104,5 124,5
VAZÃO (%)
Vazão x estrangulamento
12
10
8
VAZÃO (RPM)
0
4,5 24,5 44,5 64,5 84,5 104,5
ESTRANGULAMENTO (%)
5
4
3
2
1
0
4,5 24,5 44,5 64,5 84,5 104,5
ESTRANGULAMENTO (%)
Vazão x Carga
10,5
9,5
8,5
7,5
CARGA (M)
6,5
5,5
4,5
3,5
2,5
1,5
1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
VAZÃO (M³/H)
Vazão x Carga
6
4
Carga (m)
0
1,50 3,50 5,50 7,50 9,50 11,50 13,50
Vazão (m³/h)
Figura 10. Curva experimental Carga x Vazão para a o sistema em paralelo com 1665
rpm.
Vazão x Carga
601,5
501,5
401,5
Carga (m)
301,5
201,5
101,5
1,5
4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00
Vazão (m³/h)
Figura 11. Curva experimental Carga x Vazão para a o sistema em paralelo com 1165,5
rpm.
Observou-se um comportamento não esperado, pois em um dos casos, a
perda de carga aumentou, conforme o aumento de vazão, como se esperava, mas
em outro, a perda de carga diminuiu a medida que a vazão aumentava.
Isso provavelmente ocorreu porque a rotações menores, a perda de carga devido ao
estrangulamento passa a ser mais sensível que a perda de carga devido ao atrito e
mudanças bruscas de direção.
3.3 Tubo de Venturi
6,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
Raiz quadrada da queda de pressão (bar1/2)
0,04
0,02
0,00
Erro
1 2 3 4 5 6 7
-0,02
-0,04
-0,06
-0,08
Vazão (m3/h)
5 CONCLUSÃO
Observou-se que a medida que se aumenta a vazão, tem-se maior perda de
carga, por outro lado. Da mesma forma, a medida que se aumenta o
estrangulamento, se tem maior perda de carga, e esse efeito se torna mais com
evidente para baixas vazões, tornando a perda de carga menor a medida que se
aumenta a vazão, para vazões muito baixas.
6 REFERÊNCIAS
FOGLER, H. S. – Elementos de Engenharia das Reações Químicas – Rio de
Janeiro, 1999.
FOUST, A. S. et al. – Princípios das Operações Unitárias – Rio de Janeiro, 1982.
FOX, R. W. Introdução à Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2001.